Ipueiras - Proares
Transcrição
Ipueiras - Proares
PROGRAMA DE APOIO ÀS REFORMAS SOCIAIS DO CEARÀ PROARES FASE II PLANO PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE IPUEIRAS – CEARÁ 2009 1 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL SECRETÁRIA DE ESTADO DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL REPRESENTAÇÃO DO BID NO BRASIL 2 GOVERNADOR DO ESTADO Cid Ferreira Gomes VICE-GOVERNADOR DO ESTADO Francisco José Pinheiro SECRETÁRIA DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Fátima Catunda Rocha Moreira de Andrade SECRETÁRIO DA CULTURA Francisco Auto Filho SECRETÁRIO DO ESPORTE Ferruccio Petri Feitosa SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO Silvana Maria Parente Neiva Santos COORDENADOR GERAL DO PROARES Roberto Luiz Lima Rodrigues PREFEITO MUNICIPAL Raimundo Melo Sampaio SECRETÁRIO MUNICIPAL DE AÇÃO SOCIAL E TRABALHO Antonio Mourão Neto SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ESPORTE E CULTURA José Cristovão Ferreira Dantas SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Antonia Marlúbia Melo Sampaio SECRETÁRIO DE SAÚDE Antonio Melo Sampaio 3 COMITÊ DE ELABORAÇÃO Antonio Mourão Neto Coordenador Municipal do PROARES Erivelto Silva Oliveira Secretário Adjunto de Ação Social e Trabalho Anete Morel Gonzaga Maria de Lourdes Pitombeira Técnicas do PROARES/STDS COMITÊ MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO PARTICIPATIVO - Antonio Melo Sampaio – Representante da Secretaria de Saúde - Antonio Lisboa Lima - Representante da Secretaria de Desenvolvimento Agrário - José Egberto Morais - Representante da Secretaria de Obras - José Cristóvão Ferreira Dantas - Representante do Esporte, Cultura e Juventude - Manoel Aragão Catunda - Representante do Executivo Municipal - Luiz Carlos Félix Pessoa - Representante do CMAS - Raimundo Nonato Bezerra Moreira - Representante do Legislativo Municipal - Dejanira Bezerra dos Santos - Representante do Conselho Tutelar - Carlos Luiz Pereira de Araújo - Representante do Comércio - José Moreira Soares - Representante da Federação das Entidades Comunitárias 4 APRESENTAÇÃO O presente projeto vem propor a implantação do Plano Participativo Municipal – PPM, do Programa de Apoio às Reformas Sociais – PROARES II, no Município de Ipueiras-CE, referente ao exercício 2009, sendo fruto de um processo participativo intersetorial relacionando a realidade da população local, às necessidades sociais e o potencial do município. Os Equipamentos definidos em oficinas participativas vêm oferecer à sociedade e familiares suporte de um modelo de socialização onde o eixo é a relação sustentada pelo respeito aos direitos e a cidadania. O PROARES se coloca como objeto de prioridade na atenção à prática esportiva e à convivência social, sobrecarregado pela demanda contida na família e na escola, além de priorizar o atendimento juntamente com as famílias referenciadas pelo Centro de Referência da Assistência Social de nosso município. A oportunidade de implantar esse serviço nos mobilizou no sentido de propor e viabilizar o PROARES na cidade de Ipueiras. Serviço este, de caráter público, não excludente e necessário para a complementação da rede sócio-assistencial do município. A opção para esta modalidade de assistência vem de encontro à realidade e demanda local de atendimento, onde ainda ressaltamos a necessidade premente de um serviço onde possamos oferecer alternativas a mais para a construção de uma rede assistencial padrão na cidade de Ipueiras. Por fim, todos os equipamentos aqui apresentados, na modalidade esportiva e na modalidade assistencial referenciada pelo CRAS, traz a expectativa de crescimento social e humanitário em áreas onde se fazem necessárias as ações apontadas neste projeto. Raimundo Melo Sampaio Prefeito Municipal de Ipueiras 5 SUMÁRIO Notas Metodológicas 8 1. Panorama do Município 8 2.1 Aspectos demográficos 8 2.2 Aspectos Socioeconômicos 8 2.3 Aspectos Básicos de Assistência e Desenvolvimento Social 9 2.4 Aspectos Básicos da Saúde 9 2.5 Aspectos Básicos da Educação 10 2. Diagnóstico da Situação de Crianças, Adolescentes e Jovens 12 3. Plano de Ação 16 4. Custos Previstos no Plano 19 5. Acompanhamento do Plano 21 6. Cronograma de Implantação do PPM 23 7. Anexos 24 Anexo 1: Matriz de Indicadores – Panorama Municipal 24 Anexo 2: Estratégia de Ação 28 Anexo 3: Ficha Técnica dos Componentes 30 Anexo 4: Formulários detalhados de Custos 33 Anexo5: Relatório Participativo das Oficinas 44 Anexo 6: Mapa do Município com as Áreas de Risco 51 Anexo 7: Mapa do Município com as Localizações dos Equipamentos 8. Glosário de Fontes 52 53 6 NOTAS METODOLÓGICAS O leitor deste PPM deve estar atento para os diferentes anos de referência dos indicadores incluídos no texto. Sempre que possível, foram utilizados os dados mais recentes. Contudo, há indicadores que possuem atualização apenas decenal – como aqueles relativos ao saneamento básico e a escolaridade da população – que dependem do Censo Populacional realizado pelo IBGE. Nesses casos, os dados são de 2000. Os dados populacionais, por sua vez, beneficiaram-se da Contagem da População, levantamento censitário intermediário do IBGE, são de 2007. Contudo, todos os indicadores relativos a taxas per capita tiveram a população ajustada para o ano de referência da variável específica – assim, os dados sobre o PIB per capita são de 2006 (inclusive populacionais), dados sobre gasto em saúde por habitante são de 2007 etc. Entende-se que as pequenas discrepâncias nesses dados sejam menores que os benefícios trazidos pela riqueza analítica permitida pela multiplicidade de indicadores utilizada para caracterizar a situação demográfica, econômica e social do município. Cumpre observar, por fim, que para a estimativa do número de domicílios utilizou-se a taxa de 3,4 moradores/domicílio calculada pelo IBGE para a Região Nordeste em 2007. 1. PANORAMA DO MUNICÍPIO 1.1 Aspectos Demográficos Localizado na região noroste do Estado do Ceará, o município de Ipueiras possui, segundo o IBGE, 38.002 habitantes, dos quais, cerca de 49,5% são homens e 50,5% mulheres. Os dados mostram também que a maior parte da população vive na zona rural, aproximadamente a 52,1%. No que diz respeito à população infanto-juvenil, são 19.303 residentes entre 0 e 24 anos de idade, pouco mais de 50% do total, o que impõe um perfil eminentemente jovem à população, sendo 7.448 (38,6%) na faixa etária de 0 a 9 anos, 4.715 (24,4%) entre 10 e 14 anos, 4.208 (21,8%) entre 15 e 19 e 2.932 (15,2%) entre 20 e 24 anos. 1.2 Aspectos Socioeconômicos O PIB de Ipueiras, para o ano de 2006, atingiu R$ 97.221 mil, o que equivale a R$ 2.399 per capita, inferior aos resultados verificados para o Estado e para o Brasil, que correspondem, respectivamente a R$ 5.636 e R$ 12.688 per capita. O setor de serviços, seguindo a tendência nacional, apresentou a maior participação no conjunto da economia municipal, com um valor adicionado, a preços correntes, da ordem de R$ 65.271 mil (67,0%). Na seqüência, vem a agropecuária com R$ 19.802 mil (20,6%), indústria com R$ 8.762 mil (9,3%) e impostos R$ 3.386 mil (3,1%). 7 Quanto à situação econômica das famílias, do total de 10.937, cerca de 7.966 (72,8%), de acordo com dados do CadÚnico do Governo Federal, possuem renda familiar per capita de até ½ salário mínimo. Destas, aproximadamente 7.039 com renda familiar per capita inferior a R$ 120,00. Em relação ao perfil educacional, segundo dados do Censo Demográfico de 2000 do IBGE, cerca de 4.584 (46,9%) chefes de domicílios possuíam à época menos de um ano de escolaridade, 8.067 (82,6%) com quatro ou menos anos de escolaridade. Relevante ainda observar que 6.146 (56,2%) domicílios possuem pelo menos uma pessoa com 16 anos ou mais e com menos de 4 anos de escolaridade desocupada. Observando-se os dados de renda e escolaridade, descritos nos dois últimos parágrafos, é fácil entender o baixo IDH de Ipueiras e por decorrência as posições em que se encontra tanto no ranking do Estado como no do país. O índice, segundo o PNUD, é 0,617 para 2000, que o coloca em 122º lugar entre os municípios do Ceará e 4.351º entre os municípios do Brasil. 1.3 Aspectos Básicos de Assistência e Desenvolvimento Social O município de Ipueiras encontra-se em nível de gestão básica, possuindo o Fundo Municipal de Assistência Social um orçamento em 2008 de R$ 897.160,73, dos quais R$ 225.400,00, pouco mais de 25,1%, de transferências Federais, R$ 8.400,00 de transferências do Estado e R$ 663.360,73 de transferências municipais, tendo sido executados 852.302,69, aproximadamente 95% do montante total. Ipueiras possui 1 CRAS com 5.000 famílias referenciadas e com capacidade de atendimento ano de 1.000. Os recursos repassados anualmente para execução das atividades giram em torno de R$ 108 mil. Quanto aos dados de atendimentos e recursos anuais, são 5.000 beneficiários atendidas no Programa de Proteção Social Básica, perfazendo um montante anual de R$ 204.216,00, e 346 beneficiários no Programa de Proteção Social Especial de Média Complexidade, somando R$115.200,00 anuais, Além desses, são 6.437 famílias beneficiadas com o Bolsa Família, o que equivale, considerando o valor médio de R$ 87,35, R$ 6.747.263,40 anuais. 1.4 Aspectos Básicos de Saúde Tomando como referência as informações do DATASUS para o ano de 2007, o total de despesas com saúde no município corresponde a R$ 5.381.493,02 – sendo R$ 2.647.837,48 (49,2%) com recursos próprios do orçamento municipal e R$ 2.733.655,54 (50,8%) com recursos repassados pelo SUS – o que equivale a uma despesa anual por habitante da ordem R$ 141,61. Como parâmetro de comparação para este último dado, as despesas de saúde verificadas para o Ceará, Região Nordeste e Brasil, relativo ao 8 ano de 2006, corresponderam, respectivamente, a R$ 251,92, R$ 256,03 e R$ 361,51, ou seja foram superiores as despesas do município . No que diz respeito à infra-estrutura, Ipueiras conta com 23 unidades de saúde, sendo 1 hospital, 4 postos de saúde, 1 centro de saúde, 1 ambulatório, 7 unidades de Saúde da Família e 9 consultórios médico/odontológico. São 1,36 leitos/1.000 hab., proporção inferior às verificadas para o Estado e para o País, que registram 3,3 leitos/1.000 hab. e 2,5 leitos/1.000 hab., respectivamente. Os procedimentos ambulatoriais concentram-se na atenção básica (75,0%) e atenção especializada (25,0%). Não há procedimentos de assistência de alta complexidade, o que impõe a necessidade de se procurar municípios de maior porte que dispõem desses serviços. Há, pelos dados da DATASUS, em 2007 o Programa de Agentes Comunitários de Saúde com uma cobertura da população de 41,8%. Da mesma forma, 55,2% da população estão cobertas pelo Programa Saúde da Família, enquanto os dados verificados para o Ceará (67,6%) apresentam uma cobertura superior e para o Brasil (47,0%) revelam uma cobertura inferior. A proporção médicos/habitantes de Ipueiras registra 0,3 médicos/1000 hab., bem inferior ao observado para o Estado, que possui 3,6 médicos/1.000 hab., e para o Brasil, que conta com 3,3 médicos/1000 hab. Em relação ao saneamento básico, segundo dados do Censo Demográfico 2000 do IBGE, cerca de 30,6% dos domicílios possuem acesso à água por meio de rede geral, 32,5% através de poço ou nascente e 36,8% por outra forma, provavelmente de açudes ou olhos d’água. Para o mesmo período, o Brasil possuía 75,8% dos domicílios com acesso a rede geral de água, o Ceará com 59,1% e a Região Nordeste 64,6%. Os dados mostram, também, que apenas 4,6% das residências têm rede geral de esgoto, enquanto 54,9% afirmaram não possuir instalações sanitárias. Entre esses dois extremos, verificam-se 38,6% dos domicílios com fossa rudimentar. Ou seja, a cobertura da rede de esgoto de Ipueiras é significativamente inferior à observada para o Ceará (20,4%) e para o Brasil (44,4%). 1.5 Aspectos Básicos de Educação De acordo com dados da Secretaria de Educação Básica -SEDUC em 2007, Ipueiras dispõe de uma rede de ensino com 88 escolas , na sua maior parte 84 (95,4%) municipais, 21 situadas na área urbana e 63 na zona rural. Estas são, essencialmente, de educação infantil e ensino fundamental, como é possível perceber pelos dados de matrícula a seguir. 9 Segundo a SEDUC, de um total de 12.552 matrículas iniciais no ano de 2007, 1.719, aproximadamente 13,7%, referem-se à educação infantil. O ensino fundamental concentra, 9.217 (73,4%), sendo 5.084 em anos iniciais (1ª a 5ª séries) e 4.133 nos anos finais (6ª a 9ª séries) e o ensino médio com 1.616 (12,8%) matrículas. Relevante notar que a maior parte das matrículas (53,5%) encontram-se em escolas da zona urbana. De acordo com informações do INEP 2007, as médias de alunos por turma, observadas nos anos iniciais do ensino fundamental, são 26,2 e 21,6, respectivamente para escolas urbanas e rurais. Para os últimos anos do ensino fundamental essa média é de 33,1 e 31,3 para escolas urbanas e rurais respectivamente. Como ficou claro, os maiores problemas de Ipueiras dizem respeito ao alto percentual de famílias percebendo até ½ salário mínimo, poucas possibilidades de geração de trabalho e renda, e aos baixos níveis de renda disponível às famílias. Associado a isto, existe uma insuficiente infra-estrutura de saneamento básico, baixa cobertura do Programa Saúde da Família, bem como baixa relação médicos/habitantes. Outro agravante são os níveis de escolarização precários, como cerca de 39,21 % da população com 25 ou mais anos de idade analfabetas, segundo os dados do Censo Demográfico de 2000. 10 2. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS Apresentam-se aqui alguns indicadores relativos à população infanto-juvenil de Ipueiras. A idéia é destacar, na análise que segue, os aspectos que mais geram situações de risco ao público em questão. Por isso, não se pretende uma análise exaustiva, e sim pontual e que tenha como função subsidiar a tomada de decisões, por ocasião da oficina participativa, no sentido de se definir quais as ações mais apropriadas a serem executadas com os recursos do PROARES II. Na medida do necessário, serão utilizados dados da análise da seção sobre o Panorama Municipal acima. 2.1 População Infanto-Juvenil População Infanto-Juvenil por Faixa-Etária Menos de Sexo 1 ano 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 289 1.433 2.145 2.331 2.157 Homens 269 1.322 1.991 2.384 2.051 Mulheres 557 2.755 4.136 4.715 4.208 Total Fonte: IBGE, Contagem da População, 2007 20 a 24 1.487 1.445 2.932 A população infanto-juvenil corresponde em 2007, a 19.303 residentes, pouco mais de 50,7% do total dos habitantes de Ipueiras. As faixas etárias com maior participação são as de 10 a 14 anos e de 15 a 19, respectivamente 24,4%, 21,8% do total de pessoas entre 0 e 24 anos de idade, somando, aproximadamente, 46,2%. Isso demonstra um perfil etário visivelmente jovem no município, o que exige uma atenção especial do poder público em termos de programas específicos para a juventude, como corroborarão os indicadores abaixo. Ficou relativamente explícita na seção sobre Panorama Municipal a situação de vulnerabilidade econômica e social a que está exposta grande parte da população de Ipueiras. Cerca de 72,8% das famílias possuem renda familiar per capita igual ou inferior a ½ salário mínimo. Como agravante, ao observar o PIB per capita municipal, bem como a estrutura econômica e a baixa participação, no produto do município, de setores da economia potencialmente geradores de trabalho, notam-se que as possibilidades locais de geração de trabalho e ampliação da renda são baixas. Da mesma forma verificase uma estrutura relativamente insuficiente de saúde e saneamento básico. Esse panorama geral de Ipueiras leva, em boa medida, ao surgimento de problemas específicos relacionados à população infanto-juvenil, como será explicitado adiante. 11 2.2 Violação de direitos Indicadores Trabalho infantil Nº de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica Nº de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual Nº de adolescentes e jovens respondendo medidas sócio-educativas Estimativa do número de crianças e adolescentes nas ruas Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho Município 649 7 14 12 117 Da Tabela 2.2, o que mais salta aos olhos é o dado relativo a trabalho infantil com 649 crianças de Ipueiras com 14 ou menos anos de idade realizam algum tipo de trabalho. Quanto aos demais indicadores, mesmo não significativo em termos percentuais, muito embora não menos preocupante, 117 crianças e adolescentes estão nas ruas, 7 sofreram algum tipo de violência doméstica, 12 estão respondendo medidas sócio-educativas e 14 sofreram alguma forma de exploração sexual. 2.3 Análise da Situação de Saúde da População Infanto-Juvenil 2008 Indicadores Mortalidade Infantil (por 1.000 nascidos vivos) Desnutrição de 1 – 12 meses. Desnutrição de 12– 24 meses. Gravidez na adolescência (09 a 16 anos). Cobertura vacinal (TETRA) Número de casos de DST / AIDS Crianças Adolescentes Jovens Fonte: SESA - SIAB,SINASC,SINAN Município 32,7 3,5 6,3 2,8 120,3 - Como mostrado na seção Panorama Municipal, Ipueiras conta com uma estrutura de saúde insuficiente para o atendimento de sua população. A baixa cobertura do Programa Saúde da Família, 55,2% de cobertura, pode, em alguma medida, explicar uma taxa de mortalidade infantil (32,7) superior a verificada para o estado (16,3 óbitos por 1.000 nascidos vivos) .O nível de gasto per capita, bem como a relação leitos habitantes e médicos/habitantes são baixos para os padrões estadual, como ficou explicitado na seção anterior. Quanto à cobertura da vacina Tetravalente, o indicador mostra uma boa cobertura, 120,3%. No entanto, são os dados de desnutrição que mais chamam atenção, principalmente na faixa etária de 12 a 24 meses, sendo cerca de 6,3% das crianças nessa idade estão desnutridas. 12 2.4 Análise da Situação Educacional de Crianças, Adolescentes e Jovens Indicadores Nº de Matrículas Creches Pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio Fonte: SEDUC, 2007 Município 12.552 507 1.212 9.217 1.616 Indicadores Taxa de Aprovação Ensino Fundamental anos iniciais Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio Taxa de Reprovação Ensino Fundamental anos iniciais Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio Taxa de Abandono Ensino Fundamental anos iniciais Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio Fonte: SEDUC, 2007 Município Ceará 78,10 71,20 82,10 76,90 81,40 76,70 18,60 20,50 9,70 15,90 11,50 8,60 3,30 8,30 8,20 7,20 7,10 14,70 Como comentado na seção anterior, segundo dados da SEDUC de 2007 as matrículas do ensino médio representam 12,9% do total. Além disso, as matrículas do ensino fundamental concentram-se na área urbana. No que diz respeito às taxas de aprovação, reprovação e abandono, observa-se que o desempenho de parte desses indicadores, exceção feita à taxa de abandono, é muito semelhante entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental. A discrepância maior, fica por conta do abandono escolar. A média para a segunda etapa é 251,5%, maior do que para os primeiros anos. Além disso, os resultados, na sua maioria, são melhores quando comparados aos observados para o Estado. A exceção fica por conta das taxas de reprovação. Para os anos iniciais e finais do ensino fundamental, e médio Ipueiras apresenta, respectivamente, 18,60; 20,50 e 9,70 resultados maiores aos verificados para o Ceará. 13 ANALFABETISMO Indicadores Porcentual de crianças de 7 a 14 anos analfabetas Porcentual de crianças de 10 a 14 anos analfabetas Porcentual de adolescentes de 15 a 17 anos analfabetas Porcentual de pessoas de 25 ou mais anos analfabetas Fonte: PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano - 2000 % 19,10 9,74 18,26 39,21 Do conjunto de indicadores educacionais, são, sem dúvida, os dados de analfabetismo na população infanto-juvenil que menos chamam a atenção. Segundo dados do PNUD de 2000, 39,21% das pessoas de 25 anos ou mais são analfabetas e cerca de 19,10 % de crianças de 7 a 14 não foram alfabetizadas. Como foi possível observar, um dos grandes problemas do município de Ipueiras diz respeito aos baixos padrões de renda, às poucas oportunidades de geração de trabalho, a violência, desestrutura familiar, etc. Um dos fatores geradores e, principalmente, mantenedores disso, bem como de outros problemas elencados acima diz respeito ao baixo grau de escolaridade da população. Não se quer dizer com isso, que o combate às taxas de rendimento escolar e a elevação nos padrões educacionais dos habitantes de Ipueiras será suficiente para a eliminação do quadro de vulnerabilidade em que se encontram as famílias, mesmo porque há fatores externos que fogem à governabilidade da prefeitura, mas são fundamentais para a diminuição de sua magnitude. Somam-se a isso outros problemas trazidos à tona pela leitura dos indicadores acima: alto analfabetismo, taxas de reprovação, desnutrição de crianças, violência doméstica, desestrutura familiar etc. Programas e ações de orientação às famílias mais pobres também são necessárias, além de melhoria na infraestrutura de saneamento básico e educacional, principalmente no que diz respeito à criação de maior número de vagas no ensino médio, bem como ações de reforço escolar que visem à diminuição das taxas de reprovação e cuidados com alunos mais propícios a abandonarem a escola. Ações deverão ser tomadas para melhorar, o baixo desempenho educacional e fatores relacionados à família, como violência doméstica e desestruturação familiar. Além disso, iniciativas de combate e erradicação do trabalho infantil, acesso a atividades de lazer e esporte, bem como acompanhamento e orientação que visem redução de gravidez na adolescência, uso de droga, também são importantes. 14 3. PLANO DE AÇÃO 3.1 Identificação dos Problemas no Município Quadro 3.1 Matriz dos Problemas no Município Situação de Risco Causas da Situação de Risco Soluções - Ocupar jovens com lazer e esportes; 1. Drogas/Alcolismo 2. Desestrutura familiar - Falta de formação social; - Incentivo do traficante; - Falta de ocupação; - Desestrutura familiar. - Falta de educação familiar; - Dificuldade financeira; - Migração(ausência do pai) - Projetos de conscientização da família; - Inserir jovens em projetos sociais e religiosos; - Punição para traficantes; - Quadras esportivas. - Maior participação dos pais; - Geração de emprego e renda; - Mais capacitação; - Fortalecimento da agricultura familiar; - 3. Ociosidade/Falta de lazer 4. Violência 5. Exploração Sexual - Falta de estrutura/ equipamentos sociais; - Falta de oportunidades de trabalho, cultura e lazer - Desestrutura familiar; - Uso de drogas; - Falta de educação religiosa; - Ociosidade/falta de lazer; - Desemprego - Impunidade; - Desestruturação familiar. - - Construção de quadras esportivas; - Qualificação profissional; - Equipamentos de lazer/esporte; - Geração de oportunidades de ocupação e renda. - - Acesso a atividades socioeducativas; - Implantação de projetos que oportunizem o 1ºemprego; - Concepção de cultura de paz nas famílias - - Apoio e fortalecimento das ações do CRAS; - Criminalização dos agressores. 15 3.2 Mapeamento dos Problemas no Município Quadro 3.2 Mapeamento da Situação de Risco e Priorização de Ações Situação de Risco Área de Risco Ação / Equipamento PROARES Quadra Poliesportiva Priorização Vila Nova - Sede - Drogas/Alcolismo - Vila Nova- Sede; - Desestrutura familiar - Distrito Livramento; Distrito de Livramento - Ociosidade/Falta de lazer - Distrito Nova Fátima; Distrito de Nova Fátima - Violência - Distrito Eng. João Tomé- Charito Distrito de Charito - Sede Sede Exploração Sexual Padrão I Quadra Poliesportiva Padrão I Quadra Poliesportiva Padrão I Quadra Poliesportiva Padrão I Reforma do CRAS 3.3 Metas do Plano Quadro 3.3 Metas do Plano Área Esporte Esporte Discrição da Meta Construir, equipar Quadra Poliesportiva Padrão I Construir, equipar Quadra Poliesportiva Padrão I Esporte Esporte Construir, equipar Quadra Poliesportiva Padrão I Construir, equipar Quadra Poliesportiva Padrão I Assistência Social Reformar, equipar e treinamento inicial do CRAS 16 3.4 Responsáveis pelas ações a serem implantadas no município Quadro 3.5 Detalhamento dos responsáveis pelas ações a serem implantadas no município Responsabilidades Ação STDS Município Outros Quadra Poliesportiva Padrão I - Quadra Poliesportiva Padrão I Repasse e Quadra Poliesportiva Padrão I fiscalização dos Execução das metas e recursos alocados Quadra Poliesportiva Padrão I - manutenção - Reforma do CRAS 4. CUSTOS PREVISTOS DO PLANO Quadro 4.1 Custo Consolidado de Implantação das Ações Item Ação Custo de Implantação do PPM (R$) Custo de Operação e Manutenção (R$) 1 Quadra Poliesportiva- Padrão I 371.570,31 2 Quadra Poliesportiva- Padrão I 371.570,31 60.253,14 3 Quadra Poliesportiva- Padrão I 371.570,31 60.253,14 4 Quadra Poliesportiva- Padrão I 371.570,31 60.253,14 5 Reforma do CRAS 197.290,03 198.173,59 Total 1.683.571,27 439.186,15 60.253,14 Quadro 4.2 Valor do PPM por Fonte de Recursos 17 Fonte de Financiamento Montante (R$) % 505.071,38 1.178.499,89 1.683.571,27 30,0 70,0 100,0 Municipio BID/Estado Total Quadro 4.3 Valores Excedentes do PPM por Fonte de Recursos PPM BID R$ 1.178.499,89 Município R$ 505.071,38 Valor Total R$ 1.683.571,27 Valor Proposto PPM Valor Excedente PPM 1.120.000,00 58.499,89 480.000,00 25.071,38 1.600.000,00 83.571,27 Quadro 4.4 Custos de Operação e Manutenção Custo de Operação e Manutenção (R$) Ação Pessoal Manutenção Outros 1 30.132,00 11.370,00 18.751,14 60.253,14 2 3 4 5 30.132,00 30.132,00 30.132,00 97.752,00 11.370,00 18.751,14 11.370,00 18.751,14 11.370,00 18.751,14 39.590,52 60.831,07 60.253,14 60.253,14 60.253,14 198.173,59 Total 218.272,00 85.070,52 439.178,15 135.835,63 Total (R$) Partida Orçamentária Secretaria responsável Outros Secretaria Municipal de Esporte e Cultura Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho 18 5. ACOMPANHAMENTO DO PLANO No âmbito do PROARES, monitoramento é “um meio para obter informações através de medições sistemáticas durante um ciclo de projeto, com o propósito de analisar periodicamente as mudanças, tendências e resultados e subsidiar a avaliação de desempenho/eficácia e a tomada de decisão sobre ajustes e correções que sejam decisivas para o alcance dos objetivos” Para tanto, os indicadores são padronizados, assim como a freqüência de coleta de dados é previamente estabelecida possibilitando a análise de informações atualizadas que possam ser úteis para fins de planejamento e ajuste das ações. No caso de Ipueiras o monitoramento do PPM ficará sob a responsabilidade de uma equipe formada por representantes das secretarias envolvidas na sua execução, que assumirão a tarefa de coletar as informações. Os registros contínuos e sistemáticos possibilitarão a análise da implantação do Plano, do ponto de vista do processo e da qualidade das ações. É desse processo de monitoramento, da qualidade dos indicadores e da utilização das informações produzidas que dependerá o resultado da avaliação. A avaliação por sua vez, diferentemente do monitoramento, ocorre de forma mais episódica, geralmente ao final de cada fase e/ou após o encerramento do projeto as informações geradas pelo monitoramento são utilizadas durante a avaliação, porém a avaliação extrapola essa dimensão de trabalhar com indicadores pré selecionados e agrega outras informações , de caráter qualitativo e quantitativo mais abrangentes, de modo a mensurar a eficácia de suas estratégias, a coerência entre atividades e objetivos, a pertinência, o custo benefício e finalmente a efetividade ou o impacto da ação. No âmbito do PROARES a avaliação é considerada um importante instrumento de gestão da política pública e a continuidade da parceria entre o Governo do Estado do Ceará, o Banco Interamenricano de Desenvolvimento- BID e as Prefeituras Municipais, através do PROARES II deve-se em grande parte aos resultados positivos da avaliação do PROARES I. 4.1 INDICADORES Os indicadores utilizados pelo PROARES são previamente selecionados a partir dos componentes que constituem a cesta de projetos que são disponiblizados para os municípios. 19 Os componentes a serem implantados em Ipueiras, são Quadras poliesportivas e Fortalecimento do SUAS através de reforma do CRAS . Desse modo os indicadores a serem acompanhados no processo de monitoramento, e posteriormente utilizados na avaliação do PPM são os seguintes: Quadra Poliesportiva Indicadores de Produto Nº. de instalações construídas ou reformadas; Nº. de crianças, adolescentes e jovens atendidos; Nº. de profissionais capacitados; Fortalecimento do SUAS / CRAS INDICADORES DE PRODUTO Nº de famílias atendidas; Nº de famílias referendadas; Nº de profissionais capacitados. 20 6. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PPM ITENS MÊS - MUNICIPIO DE IPUEIRAS A. Planejamento 1 Identificação da demanda Diagnóstico do Município (linha de base) Elaboração do PPM Monitoramento e Avaliação B. 04 Quadras Poliesportivas – Padrão I 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16 17 17 18 18 19 19 20 20 21 21 22 22 23 23 24 24 Licitação das obras Execução das obras Cadastro Inauguração C. REFORMA DO CRAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Licitação da obra Execução da obra Capacitação das equipes Cadastro das famílias Inauguração 21 ANEXO 1 MATRIZ DE INDICADORES (PANORAMA DO MUNICÍPIO) 1. Aspectos Sócio-Demográficos Tabela 1.1 População do Município, Segundo Faixa Etária, Sexo e Localização Faixa Etária Menos de 1 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 59 60 e mais Total Rural Urbano População total por sexo Homens Mulheres Total 557 288 269 2.755 1.433 1.322 4.136 2.145 1.991 4.715 2.331 2.384 4.208 2.157 2.051 2.932 1.487 1.445 2.472 1.204 1.268 2.224 1.148 1.076 2.055 978 1.077 2.141 1.059 1.082 1.800 864 936 3.263 1.562 1.701 4.744 2.156 2.588 38.002 18.812 19.190 9.972 9.825 19.797 8.840 9.365 18.205 Fonte IBGE- Contagem da população 2007 2. Aspectos Econômicos Os indicadores constam do Perfil Básico Municipal de Ipueiras do IPECE (Encarte 1). 3. Finanças Públicas Municipais Os indicadores constam do Perfil Básico Municipal de Ipueiras do IPECE (Encarte 1). 4. Aspectos Sociais Tabela 4.1 Situação do Fundo Municipal de Assistência Social Lei de Criação Regulamentação Recursos Alocados em 2007 (R$) Federal Estadual Municipal 438 225.400,00 Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho 8.400,00 663.360,73 22 Tabela 4.2 População Vulnerável 2008 Indicadores Município Número % Famílias cadastradas no CadÚnico 8.432 77,1 Famílias que recebem Bolsa Família 6.437 58,8 Família no qual há uma pessoa com 16 anos ou mais desocupada com 4 ou menos anos de estudo 6.146 56,2 Família no qual há uma pessoa com 4 a 14 anos que não estude 58 0,51 Família na qual há uma pessoa com 10 a 15 anos que trabalhe 52 0,39 331 3,0 Família com renda familiar per capita inferior a meio SM, com uma pessoa com deficiência Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho Tipo BPC Benefícios Eventuais Transferência de Renda PETI Nível Básica Especial Média Complexidade Alta Complexidade Tabela 4.3 Benefícios Transferidos à População Vulnerável 2008 Nº de Recursos Beneficiários Financeiros(R$) 248 1.235.040,00 375 42.351,50 6.437 7.415.424,00 346 115.200,00 Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho Tabela 4.4 Atendimentos por Nível de Proteção Social 2008 Nº de Recursos Beneficiários Financeiros(R$) 204.216,00 5.000 115.200,00 346 115.200,00 346 Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho 23 Tabela 4.5 Rede de Entidades Sociais 2008 ÁREA Sede Sede Sede e Cinturão Verde NOME DA ENTIDADE Pastoral da Criança Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação da 3ª idade PROGRAMA OU PROJETOS PARCERIAS NOME Programa para Jovens Agricultura Familiar META 300 400 MDA-DASPMI Projeto para idosos 60 ASEF- PMI Igreja FONTE RECURSOSS Doação Governo Federal, Estadual, Municipal ASEF-PMI Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho Tabela 4.6 Conselhos Municipais 2008 LEI DE CRIAÇÃO 432/95 10 FUNCIONAMENTO (dia / hora) - 348/93 10 - 643/08 12 - Conselho Municipal do Trabalho 458/98 8 - Conselho Municipal da Habitação 642/08 8 Conselho Municipal de Saúde 324/93 16 ... 21 CONSELHOS MUNICIPAIS Conselho Municipal da Assistência Social Conselho Municipal dos Direitos à Criança e ao Adolescente Conselho Municipal dos Direitos do Idoso Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável CONSE LHEIROS Fonte: Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho 5. Aspectos Básicos de Saúde Os indicadores constam do Perfil Básico Municipal de Ipueiras do IPECE (Encarte 1) e no Caderno de Informações de Saúde de Ipueiras do DATASUS (Encarte 2). 6. Aspectos Básicos de Educação Os indicadores constam do Perfil Básico Municipal de Ipueiras do IPECE (Encarte 1) e nos Indicadores Demográficos e Educacionais de Ipueiras do INEP (Encarte 3). 24 7. Aspectos Básicos de Cultura Tabela 7.1 Equipamentos de Cultura 2008 Equipamentos Culturais Centro cultural implantado Biblioteca Implantada Teatro implantado Cinema implantado Anfiteatro implantado Outros (citar) Número de eventos culturais Secretaria Municipal de Esporte e Cultura Quantidade 1 34 8. Aspectos Básicos de Esporte Tabela 8.1 Equipamentos de Esporte 2008 Equipamentos Esportivos Nº de quadras e/ou ginásios poliesportivos existentes Clubes e agremiações existentes Grupos de artes marciais, natação, hipismo, dentre outros Conselho ou Comitê de esporte existente Número de eventos esportivos realizados Fonte: Secretaria Municipal de Esporte e Cultura Quantidade 8 9 1 8 25 ANEXO 2 ESTRATÉGIA DE AÇÃO As estratégias de ação foram definidas com base nos princípios de descentralização administrativa, intersetorialidade nas áreas da educação, cultura, saúde e assistência social, participação da sociedade, estabelecimento de parcerias e sustentabilidade para obtenção de resultados permanentes no processo de desenvolvimento do PPM, complementando-se com as diretrizes estabelecidas pelo PROARES e Prefeitura Municipal, através das Secretarias envolvidas. A gestão estratégica do presente Plano, em nível local, ficará sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho, integrada e articulada com as Secretarias da Saúde, Educação e Cultura e do Esporte. Coerente com os princípios acima citados, a implementação do PPM reger-se-á pelas seguintes estratégias de ação: Efetivação de ações articuladas entre as diversas políticas setoriais (saúde, educação, cultura e assistência social); Promoção de ações integradas e convergentes entre os níveis dos governos estaduais, municipais e organizações da sociedade civil para atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Participação da sociedade civil organizada na formulação, acompanhamento e avaliação do Plano; Revitalização da rede pública prestadora de serviços sociais; Desenvolvimento da capacidade gestora do município, capacitando gestores, conselheiros e profissionais da área e outros atores sociais; Estímulo às ações que contribuam à integração familiar e comunitária, identidade pessoal e convivência social do grupo infanto-juvenil atendido; Fomento a estudos e pesquisas para a produção de informações que subsidiem a formulação de documentos que retratem a situação da criança, do adolescente e jovem no município; Utilização de indicadores para a montagem do sistema de monitoramento e avaliação do PPM. A partir da Oficina de Planejamento Participativo realizada no município, na qual estiveram presentes representantes de vários segmentos da comunidade local foram identificados e priorizadas as ações que integram o presente plano tendo como base: o mapeamento das áreas de risco, os indicadores sociais e a capacidade financeira e os recursos previstos pelo PROARES, de acordo com o convênio Estado/Município – BID, para o município, com foco na população de 0 a 24 anos. 26 Na oficina estiveram presentes representantes das instituições e da sociedade civil organizada, ressaltando a participação dos conselhos municipais, com destaque para os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, Tutelar e da Assistência Social, além dos técnicos do CRAS e da Secretaria de Assistência Social. A tônica do Plano Participativo do Município será a intersetorialidade entre as secretarias e a participação da sociedade civil organizada desde o início, com a realização de oficina participativa. Por ocasião do desenvolvimento das ações, a rede pública de atendimento deve ser mapeada e devidamente utilizada, deve haver um processo de capacitação sistemática da equipe de profissionais, visando a melhoria da qualidade no atendimento 27 ANEXO 3 FICHA TÉCNICA DOS COMPONTES COMPONENTE OBJETIVOS ALCANCE CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO ETAPAS ATIVIDADES PRINCIPAIS FORMA DE GESTÃO RECURSOS FINANCEIROS REQUERIDOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES DE PRODUTO IMPACTO CENTRO DE ESPORTE Fomentar o desenvolvimento da prática esportiva de qualidade junto a crianças, adolescentes e jovens fortalecendo sua cidadania e inclusão social. Oportunizar a formação de conceitos e hábitos saudáveis junto a população atendida; Contribuir com o desenvolvimento físico, intelectual e social da população atendida; Identificar e encaminhar os jovens talentos na área esportiva para entidades formadoras de atletas; Fortalecer os vínculos familiares e comunitários; Incluir as pessoas com deficiência em atividades esportivas. Localização do equipamento em território vulnerável com público mínimo de 500 pessoas na faixa etária de 6 a 25 anos; Terreno registrado, com escritura pública averbada e matrícula atualizada; Escolha de pelo menos 2 módulos do Projeto Padrão 01. Identificação da demanda; 02. Diagnóstico do Município, da localidade e linha de base; 03. PPM’s elaborado; 04. Convênio assinado; 05. Licitação da obra; 06. Execução da obra; 07. Licitação dos equipamentos; 08. Aquisição dos equipamentos; 09. Capacitação das equipes; 10. Cadastro das famílias e matrícula das crianças, adolescentes e jovens; 11. Inauguração; 12. Operacionalização, Monitoramento e Avaliação. Atividades esportivas como meio de inclusão; Atividades lúdicas; Atividades de promoção à saúde; Atividades de ação sócias educativa e complementares à atividade escolar. Gestão Municipal, com supervisão técnica da Secretaria do Esporte e STDS; Parceria com ONG’s e Setor Privado. Os recursos requeridos no período da implantação para o componente têm origem na parceria BID/ESTADO/PREFEITURA. Ampliação da prática e da oferta de modalidades esportivas; Melhoria da qualidade do atendimento; Melhor interação com a Comunidade. Nº de instalações construídas ou reformadas; Nº de Centros implantados e mantidos; Nº de crianças, adolescentes e jovens atendidos; Nº de profissionais capacitados; Nº de parcerias realizadas. Aguardando a construção da linha de base 28 COMPONENTE FORTALECIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DA ASSISTENCIA SOCIAL – SUAS Investir no processo de implantação do Sistema Único de Assistência Social, colaborando para o fortalecimento dos Centros de Referência de Assistência Social, a fim de garantir a promoção das seguranças de convívio familiar e comunitário, de renda, de acolhida, de autonomia e de sobrevivência junto às famílias em situação de vulnerabilidade social com vistas a fortalecer os vínculos familiares e comunitários e prevenir a violação de direitos no território. Articulação e integração da rede de proteção social governamental e não governamental no território; Garantia das seguranças preconizadas pela PNAS no território; Conhecimento do território e identificação de situação de vulnerabilidade social e de riscos pessoal e social (abusos, violência, negligência, abandono trabalho infantil, discriminação e outros). OBJETIVO ALCANCE - CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO FORMA DE GESTÃO O critério de implantação do CRAS no município de acordo com a NOBSUAS/2005 estipula o número mínimo de CRAS de acordo com o porte do município. Definindo ainda um número máximo de famílias nele referenciadas: Pequeno Porte I - Município de até 20.000 habitantes – mínimo de 1 CRAS para até 2.500 famílias referenciadas com capacidade de atendimento 500 famílias/ano . Pequeno Porte II – município de 20.001 a 50.000 habitantes / de 5.000 a 10.000 famílias, mínimo de 1 CRAS para até 3.500 famílias referenciadas com capacidade de atendimento de até 750 famílias/ano. Médio Porte – município de 50.001 a 100.000 habitantes / de 10.000 a 25.000 famílias – mínimo de 2 CRAS, cada um para 5.000 famílias referenciadas com capacidade de atendimento de 1.000 famílias /ano Grande Porte – município de 100.001 a 900.000 habitante/ de 25.000a 250.000 famílias mínimode 4 CRAS cada um para até 5.000 famílias referenciadas com capacidade de atendimento de 1.000 famílias /ano Metrópole – município de mais 900.000 habitantes mais de 250.000 famílias mínimo de 8 CRAS para um para 5.000 famílias referenciadas com capacidade de atendimento até 1.000 famílias/ano. O Município declara ainda a capacidade de manutenção e funcionamento adequada através de destinação de recursos orçamentários através do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS. Gestão Municipal; Parcerias com entidades não-governamentais no planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações; Parceira com os Conselhos Setoriais; 29 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 1. Assessoramento na realização do diagnóstico da realidade local – Identificação dos indicadores para definição da linha de base da realidade local; - Mapeamento da rede de prestação de serviços; - Construção do mapa de vulnerabilidade social do município; 2. Investimentos físicos estruturais – Reforma das instalações físicas da unidade, quando funcionando em prédio publico localizado em área de vulnerabilidade social; - Equipamento do CRAS: aquisição de mobiliário, equipamento de informática, materiais permanentes necessários para funcionamento adequado da unidade; - Aquisição de veículos para deslocamento da equipe técnica para deslocamento no território. 3. Fortalecimento dos Recursos Humanos RECURSOS FINANCEIROS ADQUIRIDOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS ESPERADOS Viabilizar a realização de um processo de capacitação da equipe do CRAS, gestores municipais, órgãos de controle social e demais parceiro nos seguintes temas: Capacitação Inicial do CRAS; Capacitação Continuada; Oferta e operacionalização dos benefícios, programas de transferência de rendas e demais serviços e projetos da Proteção Básica; Estratégias de Intersetorialidade para potencializar o trabalho em rede; Financiamento da Política de Assistência Social; Vigilância Social; Monitoramento e avaliação dos serviços. Os recursos requeridos para implantação do componente têm origem na parceria BID / ESTADO / PREFEITURA; Os recursos para manutenção e operacionalização têm origem e responsabilidade da UNIÃO / PREFEITURA / ESTADO. Ampliação do acesso da população em situação de vulnerabilidade aos serviços sócioassistenciais; Prevenção às situações de risco social referenciado pelo CRAS; Ampliação de espaços e oportunidades de sociabilidade; Resolutividade sobre a ocorrência de situações de vulnerabilidade social; Equipe técnica capacitada; 01 CRAS por município fortalecido; 01 Mapa do Território elaborado (Vulnerabilidade e Potencialidades); Ações de capacitação realizadas; Até 1000 famílias atendidas / ano; Unidade adequada ao funcionamento. 30 ANEXO 4 FORMULÁRIOS DE DETALHAMENTO DE CUSTOS QUADRA COM UM LANCE DE ARQUIBANCADA (Distrito de Livramento) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS QUADRO RESUMO DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS CUSTO R$ 1,00 ITENS A. Obra, Instalações e Reformas 1. Construção Quadra poli-esportiva com um lance de arquibancada 2. Instalações e reformas SUB TOTAL (A) % do TOTAL 368.739,31 0,00 368.739,31 99,24 0,00 99,24 SUB TOTAL(B) 0,00 2.831,00 2.831,00 0,00 0,70 0,76 SUB TOTAL(C) 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL GERAL (A+B+C) 371.570,31 100,00 B. Equipamentos e Material Permanente 1. Equipamentos 2. Material esportivo C. Treinamento Inicial 1. Treinamento Inicial TOTAL DE RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO BID/ESTADO 260.099,22 MUNICÍPIO 111.471,09 D. CUSTO OPERACIONAL Os custos manutenção e reposição do material esportivo serão de responsabilidade do município TOTAL GERAL (implantação + operação ano I) 60.253,14 431.823,45 Per Capita Ano de Implantação Per Capita Ano de Operação Per Capita Mês de Operação 743,14 120,51 10,04 Obs: a equipe gestora da quadra pertence a uma escola, ou pólo de atendimento ou um equipamento social similar. 31 QUADRA POLIESPORTIVA (Distrito de Livramento) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS PLANILHA DE CUSTOS DE OPERAÇÃO ESPECIFICAÇÃO CUSTOS R$ 1,00 1. MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MENSAL COELCE CAGECE Material esportivo Material de expediente ANUAL CUSTO PER CAPITA (R$) MENSAL ANUAL 2.400,00 1.200,00 7.770,00 0,00 11.370,00 0,40 0,20 1,30 0,00 4,80 2,40 15,54 0,00 1.1 - SUB TOTAL 200,00 100,00 647,50 0,00 947,50 0,00 5.580,00 5.580,00 5.580,00 13.392,00 30.132,00 0,00 0,93 0,93 0,93 2,23 0,00 11,16 11,16 11,16 26,78 2.1 - SUB TOTAL 0,00 465,00 465,00 465,00 1.116,00 2.511,00 3. OUTROS CUSTOS Encargos Sociais sobre emprego formal (62,23%)* 3.1 - SUB TOTAL 1.562,60 18.751,14 3,13 37,50 1.562,60 18.751,14 TOTAL DOS CUSTOS 5.021,10 60.253,14 10,04 120,51 2. PESSOAL Coordenador (1) Orientador Esportivo (1) Monitor (1) Serviços Gerais (1) Vigia (2) * Memória de Cálculo INSS Seguro de Acidente de Trabalho - SAT Salário Educação FGTS Aviso Prévio Trabalhado 13º Salário Férias 1/3 Férias FGTS reflexo sobre verbas rescisórias FGTS % 20,00 3,00 2,50 8,00 2,27 8,33 8,33 2,78 1,85 5,17 32 QUADRA COM UM LANCE DE ARQUIBANCADA (Distrito de Nova Fátima) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS QUADRO RESUMO DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS CUSTO R$ 1,00 ITENS A. Obra, Instalações e Reformas 1. Construção Quadra poli-esportiva com um lance de arquibancada 2. Instalações e reformas SUB TOTAL (A) % do TOTAL 368.739,31 0,00 368.739,31 99,24 0,00 99,24 SUB TOTAL(B) 0,00 2.831,00 2.831,00 0,00 0,76 0,76 SUB TOTAL(C) 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL GERAL (A+B+C) 371.570,31 100,00 B. Equipamentos e Material Permanente 1. Equipamentos 2. Material esportivo C. Treinamento Inicial 1. Treinamento Inicial TOTAL DE RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO BID/ESTADO 260.099,22 MUNICÍPIO 111.471,09 D. CUSTO OPERACIONAL Os custos manutenção e reposição do material esportivo serão de responsabilidade do município TOTAL GERAL (implantação + operação ano I) 60.253,14 431.823,45 Per Capita Ano de Implantação Per Capita Ano de Operação Per Capita Mês de Operação 743,14 120,51 10,04 Obs: a equipe gestora da quadra pertence a uma escola, ou pólo de atendimento ou um equipamento social similar. 33 QUADRA POLIESPORTIVA (Distrito de Nova Fátima) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS PLANILHA DE CUSTOS DE OPERAÇÃO ESPECIFICAÇÃO CUSTOS R$ 1,00 1. MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MENSAL COELCE CAGECE Material esportivo Material de expediente ANUAL CUSTO PER CAPITA (R$) MENSAL ANUAL 2.400,00 1.200,00 7.770,00 0,00 11.370,00 0,40 0,20 1,30 0,00 4,80 2,40 15,54 0,00 1.1 - SUB TOTAL 200,00 100,00 647,50 0,00 947,50 0,00 5.580,00 5.580,00 5.580,00 13.392,00 30.132,00 0,00 0,93 0,93 0,93 2,23 0,00 11,16 11,16 11,16 26,78 2.1 - SUB TOTAL 0,00 465,00 465,00 465,00 1.116,00 2.511,00 3. OUTROS CUSTOS Encargos Sociais sobre emprego formal (62,23%)* 3.1 - SUB TOTAL 1.562,60 18.751,14 3,13 37,50 1.562,60 18.751,14 TOTAL DOS CUSTOS 5.021,10 60.253,14 10,04 120,51 2. PESSOAL Coordenador (1) Orientador Esportivo (1) Monitor (1) Serviços Gerais (1) Vigia (2) * Memória de Cálculo INSS Seguro de Acidente de Trabalho - SAT Salário Educação FGTS Aviso Prévio Trabalhado 13º Salário Férias 1/3 Férias FGTS reflexo sobre verbas rescisórias FGTS % 20,00 3,00 2,50 8,00 2,27 8,33 8,33 2,78 1,85 5,17 34 QUADRA COM UM LANCE DE ARQUIBANCADA (Distrito Eng João Tomé - Charito) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS QUADRO RESUMO DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS CUSTO R$ 1,00 ITENS A. Obra, Instalações e Reformas 1. Construção Quadra poli-esportiva com um lance de arquibancada 2. Instalações e reformas SUB TOTAL (A) % do TOTAL 368.739,31 0,00 368.739,31 99,24 0,00 99,24 SUB TOTAL(B) 0,00 2.831,00 2.831,00 0,00 0,76 0,76 SUB TOTAL(C) 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL GERAL (A+B+C) 371.570,31 100,00 B. Equipamentos e Material Permanente 1. Equipamentos 2. Material esportivo C. Treinamento Inicial 1. Treinamento Inicial TOTAL DE RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO BID/ESTADO 260.099,22 MUNICÍPIO 111.471,09 D. CUSTO OPERACIONAL Os custos manutenção e reposição do material esportivo serão de responsabilidade do município TOTAL GERAL (implantação + operação ano I) 60.253,14 431.823,45 Per Capita Ano de Implantação Per Capita Ano de Operação Per Capita Mês de Operação 743,14 120,51 10,04 Obs: a equipe gestora da quadra pertence a uma escola, ou polo de atendimento ou um equipamento social similar. 35 QUADRA POLIESPORTIVA (Distrito Eng João Tomé - Charito) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS PLANILHA DE CUSTOS DE OPERAÇÃO ESPECIFICAÇÃO CUSTOS R$ 1,00 1. MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MENSAL COELCE CAGECE Material esportivo Material de expediente ANUAL CUSTO PER CAPITA (R$) MENSAL ANUAL 2.400,00 1.200,00 7.770,00 0,00 11.370,00 0,40 0,20 1,30 0,00 4,80 2,40 15,54 0,00 1.1 - SUB TOTAL 200,00 100,00 647,50 0,00 947,50 0,00 5.580,00 5.580,00 5.580,00 13.392,00 30.132,00 0,00 0,93 0,93 0,93 2,23 0,00 11,16 11,16 11,16 26,78 2.1 - SUB TOTAL 0,00 465,00 465,00 465,00 1.116,00 2.511,00 3. OUTROS CUSTOS Encargos Sociais sobre emprego formal (62,23%)* 3.1 - SUB TOTAL 1.562,60 18.751,14 3,13 37,50 1.562,60 18.751,14 TOTAL DOS CUSTOS 5.021,10 60.253,14 10,04 120,51 2. PESSOAL Coordenador (1) Orientador Esportivo (1) Monitor (1) Serviços Gerais (1) Vigia (2) * Memória de Cálculo INSS Seguro de Acidente de Trabalho - SAT Salário Educação FGTS Aviso Prévio Trabalhado 13º Salário Férias 1/3 Férias FGTS reflexo sobre verbas rescisórias FGTS % 20,00 3,00 2,50 8,00 2,27 8,33 8,33 2,78 1,85 5,17 36 QUADRA COM UM LANCE DE ARQUIBANCADA (Distrito Sede – Bairro Vila Nova) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS QUADRO RESUMO DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS CUSTO R$ 1,00 ITENS A. Obra, Instalações e Reformas 1. Construção Quadra poli-esportiva com um lance de arquibancada 2. Instalações e reformas SUB TOTAL (A) % do TOTAL 368.739,31 0,00 368.739,31 99,24 0,00 99,24 SUB TOTAL(B) 0,00 2.831,00 2.831,00 0,00 0,76 0,76 SUB TOTAL(C) 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL GERAL (A+B+C) 371.570,31 100,00 B. Equipamentos e Material Permanente 1. Equipamentos 2. Material esportivo C. Treinamento Inicial 1. Treinamento Inicial TOTAL DE RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO BID/ESTADO 260.099,22 MUNICÍPIO 111.471,09 D. CUSTO OPERACIONAL Os custos manutenção e reposição do material esportivo serão de responsabilidade do município TOTAL GERAL (implantação + operação ano I) 60.253,14 431.823,45 Per Capita Ano de Implantação Per Capita Ano de Operação Per Capita Mês de Operação 743,14 120,51 10,04 Obs: a equipe gestora da quadra pertence a uma escola, ou polo de atendimento ou um equipamento social similar. 37 QUADRA POLIESPORTIVA (Distrito Sede – Bairro Vila Nova) PADRÃO I - META PARA 500 PESSOAS PLANILHA DE CUSTOS DE OPERAÇÃO ESPECIFICAÇÃO CUSTOS R$ 1,00 1. MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MENSAL COELCE CAGECE Material esportivo Material de expediente ANUAL CUSTO PER CAPITA (R$) MENSAL ANUAL 2.400,00 1.200,00 7.770,00 0,00 11.370,00 0,40 0,20 1,30 0,00 4,80 2,40 15,54 0,00 1.1 - SUB TOTAL 200,00 100,00 647,50 0,00 947,50 0,00 5.580,00 5.580,00 5.580,00 13.392,00 30.132,00 0,00 0,93 0,93 0,93 2,23 0,00 11,16 11,16 11,16 26,78 2.1 - SUB TOTAL 0,00 465,00 465,00 465,00 1.116,00 2.511,00 3. OUTROS CUSTOS Encargos Sociais sobre emprego formal (62,23%)* 3.1 - SUB TOTAL 1.562,60 18.751,14 3,13 37,50 1.562,60 18.751,14 TOTAL DOS CUSTOS 5.021,10 60.253,14 10,04 120,51 2. PESSOAL Coordenador (1) Orientador Esportivo (1) Monitor (1) Serviços Gerais (1) Vigia (2) * Memória de Cálculo INSS Seguro de Acidente de Trabalho - SAT Salário Educação FGTS Aviso Prévio Trabalhado 13º Salário Férias 1/3 Férias FGTS reflexo sobre verbas rescisórias FGTS % 20,00 3,00 2,50 8,00 2,27 8,33 8,33 2,78 1,85 5,17 38 QUADRO I MATERIAL ESPORTIVO ESPECIFICAÇÃO Coletes Corda ( ¼ polegada ) Bambolês Bola de Borracha ( Dente de Leite ) Bola de Voleibol Bola de Basquete Bola de Futsal Bola de Handbol Rede de futsal/handebol Rede de Futebol Rede de Vôlei Sarrafo de Basquete TOTAL / IMPLANTAÇÃO 3 REPOSIÇÕES - PM UNID QTD Unid. Metro Unid Unid Unid Unid Unid Unid Par Par Unid Par 100 20 100 50 5 5 5 5 2 1 1 2 UNIT VALOR ( R$ ) TOTAL 7,00 3,80 4,00 8,00 50,00 35,00 80,00 40,00 45,00 70,00 50,00 10,00 700,00 76,00 400,00 400,00 250,00 175,00 400,00 200,00 90,00 70,00 50,00 20,00 2.831,00 8.493,00 8.493,0 Obs.: Os quadros de pessoal e material esportivo são de responsabilidade da Prefeitura Municipal (Deverá haver reposição de material 3 vezes ao ano) Total para 04 quadras 4 x 2.590,00 = R$ 10.360,00 39 CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL-CRAS PADRÃO I - META PARA - 1000 FAMÍLIAS AO / ANO QUADRO RESUMO DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS CUSTO R$ 1,00 ITENS A.Obra, Instalações e Reformas 1. CRAS 2. Instalações e reformas % do TOTAL SUB TOTAL (A) 0,00 163.026,78 163.026,78 0,00 82,63 82,63 B.Equipamentos e Material Permanente 1. Equipamentos / Eletrodomésticos 2. Móveis SUB TOTAL(B) 14.875,00 14.145,00 29.020,00 7,54 7,17 14,71 SUB TOTAL(C) 5.243,25 5.243,25 2,66 2,66 TOTAL GERAL (A+B+C) 197.290,03 100,00 C.Implantação 1.Treinamento inicial BID/ESTADO MUNICÍPIO FONTES DE RECURSOS 138.103,02 59.187,01 D.CUSTO OPERACIONAL Os custos de operação serão de responsabilidade do município 198.173,59 TOTAL GERAL (Operação e Implantação ano 1) 395.463,62 Per Capita Ano de Implantação Per Capita Ano de Operação Per Capita Mês de Operação 197,29 198,17 16,51 40 CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS META PARA 1000 FAMÍLIAS ANO ESPECIFICAÇÕES ADEQUADAS AO PADRÃO I QUADRO I EQUIPAMENTOS E ELETRODOMÉSTICOS ESPECIFICAÇÃO VALOR ( R$ ) UNITARIO TOTAL UNID. QTD Um 2 1.800,00 3.600,0 DVD Ventilador de Parede Ventilador de pé Extintor de Incêndio classe A Caixa Amplificadora PSR 800 watts Microsistem Microfone profissional com fio Uma Um Um Um Um Um Um Um Um Um Um Um 1 2 1 1 1 1 5 3 1 1 1 1 400,00 180,00 2.400,00 700,00 500,00 99,00 240,00 130,00 245,00 500,00 179,00 42,00 400,0 360,0 2.400,0 700,0 500,0 99,0 1.200,0 390,0 245,0 500,0 179,0 42,0 Bebedouro elétrico inox com 02 torneiras Um 1 1.850,00 Geladeira 324 L na cor branca ( Duplex ) Fogão industrial c/ 4 bocas e forno (cromado) Liqüidificador industrial (capacidade 6 litros) Botijão de gás 13 k Total Uma Um Um Um 1 1 1 2 1.040,00 450,00 750,00 85,00 Computador Pentium IV – 3.0 GHZ c/Gravadora de DVD Memoria 512Mb Impressora Multifuncional Môdulo Isolador Data Show Televisor 29” Som 3 x 1 c/ 5 CD’s – 1400 watts e 2 caixas de som 1.850,0 1.040,0 450,0 750,0 170,0 14.875,0 QUADRO II - MÓVEIS ESPECIFICAÇÃO Arquivo de aço c/3 gavetas e chaves Estantes vazadas de aço c/ 6 prateleiras Armário de aço c/ 2 portas, prateleiras e chaves Quadro Flanelógrafo 1,20 x 0,80 cm Birô c/ 2 gavetas e chaves Cadeira tipo secretária Cadeira para digitador Mesa para computador Mesa para impressora UNID. QTD Um Uma Um Um Uma Uma Uma Uma Uma 2 6 4 1 4 4 2 2 1 VALOR UNITÁRIO 180,00 580,00 410,00 198,00 400,00 119,00 198,00 131,00 97,00 Em R$ 1,00 SUB TOTAL 360,00 3.480,00 1.640,00 198,00 1.600,00 476,00 396,00 262,00 97,00 41 Rack para TV , Vídeo e Som Cadeira em polipropileno branca sem braço Cadeira em madeira lei tampa fórmica (0,40 x 0,40 x 0,40) Quadro branco (2,0 x 1,5) Cavalete para álbum seriado Mesa madeira lei tampa fórmica branca (1,00 x 0,80 x 0,70) Cadeira adulto tipo Secretária com rodinhas Armário p/ cozinha suspenso 4 portas Mesa madeira redonda 1,50 x 1,50 para reunião Total Um Uma Uma Um Um Uma Um Um Um 1 100 4 1 1 1 1 1 1 280,00 35,00 69,00 260,00 190,00 180,00 100,00 450,00 400,00 280,00 3.500,00 276,00 260,00 190,00 180,00 100,00 450,00 400,00 14.145,00 SERVIÇOS DE TREINAMENTO INICIAL QUADRO I - INSTRUTORIA Em R$ 1,00 ESPECIFICAÇÃO 1. Pessoal Instrutoria (4 módulos) Subtotal 1 2. Material de Consumo Balão (Bola de sogra com 50 unidade) Caneta esferográfica azul com 50 unidades Caneta hidracor com 12 unidades Cartolina CD gravável Cola Branca com 40g Cola Colorida com 4 unidades Crachás Fita gomada Papel madeira Papel Ofício (A4) Papel para flip shart Pasta elástica Tesoura sem ponta, com cabo de plástico e ponta inox (médio) Reprodução de material didático (100 folhas x R$0,10) subtotal 2 3. Outros Serviços Alimentação (Almoço e Lanches) 20 x 20,00 x 5 Subtotal 3 TOTAL UNID. QTD VALOR UNITARIO SUB TOTAL und 40 50,00 2.000,00 2.000,00 Pacote Cx Estojo Folha Unid Tubo Estojo Unid Rolo Folha Resma Folha Unid 5 1 2 10 20 3 2 20 1 20 1 15 20 2,90 30,00 12,90 0,60 1,50 1,45 3,90 1,20 6,90 0,45 14,90 1,00 2,00 14,50 30,00 25,80 6,00 30,00 4,35 7,80 24,00 6,90 9,00 14,90 15,00 40,00 Unid 10 1,50 15,00 und 100 10,00 1.000,00 1.243,25 1 100 20,00 2.000,00 2.000,00 5.243,25 42 PLANILHA DE CUSTOS DE OPERAÇÃO ESPECIFICAÇÃO 1.MANUTENÇAO E SERVIÇOS MENSAL COELCE CAGECE TELEFONE Higiene pessoal e limpeza Alimentação Material didático/expediente Gás Reparos / Consertos 1.1 - SUB TOTAL 2. PESSOAL Coordenador(a) geral (1) Agente Administrativo (1) Serviços gerais (1) Vigia (2) Psicologo (1) Assistente Social (2) Técnico da Área Sócio-assistencial (1) 2.1 - SUB TOTAL 3. OUTROS CUSTOS Encargos Sociais sobre emprego formal (62,23%)* 3.1 - SUB TOTAL TOTAL DOS CUSTOS * Memória de Cálculo INSS Seguro de Acidente de Trabalho - SAT Salário Educação FGTS Aviso Prévio Trabalhado 13º Salário Férias 1/3 Férias FGTS reflexo sobre verbas rescisórias FGTS CUSTOS R$ 1,00 ANUAL 125,00 112,00 200,00 119,47 2.160,00 492,74 70,00 20,00 1.500,00 1.344,00 2.400,00 1.433,64 25.920,00 5.912,88 840,00 240,00 3.299,21 39.590,52 1.300,00 465,00 465,00 1.116,00 1.200,00 2.400,00 1.200,00 15.600,00 5.580,00 5.580,00 13.392,00 14.400,00 28.800,00 14.400,00 8.146,00 97.752,00 5.069,26 5.069,26 16.514,47 CUSTO PER CAPITA (R$) MENSAL ANUAL 0,13 0,11 0,20 0,12 2,16 0,49 0,07 0,02 1,50 1,34 2,40 1,43 25,92 5,91 0,84 0,24 1,30 0,47 0,47 1,12 1,20 2,40 1,20 15,60 5,58 5,58 13,39 14,40 28,80 14,40 60.831,07 60.831,07 5,07 60,83 198.173,59 16,51 198,17 % 20,00 3,00 2,50 8,00 2,27 8,33 8,33 2,78 1,85 5,17 43 ANEXO 5 RELATÓRIO DA OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO PARTICIPATIVO MUNICIPAL DE IPUEIRAS Dia: 17/03/2009 - Hora: 08:30 às 16:00 hs Local: Câmara Municipal de Ipueiras 01. Abertura do evento A abertura oficial do evento foi feito pelo Secretário de Ação Social e Trabalho, Sr. Antonio de Mourão Neto que agradeceu a presença de todos e salientou a participação de todos no processo de elaboração das propostas para o PROARES no município. Também falou do processo de adesão do município no PROARES e disse que o Prefeito se comprometeu em disponibilizar a contrapartida para que o Programa pudesse ser implementado. Reafirmou a intenção da prefeitura em cumprir com as todas as fases que o programa exige e salientou a importância da participação de vários setores da sociedade naquele momento em que seriam definidos os componentes que fariam parte do Programa no Município. 02. Apresentação dos participantes e levantamento de expectativas. Facilitadoras : Anete Morel Gonzaga e Maria de Lourdes Pitombeira. Os membros do Comitê Participativo Municipal, bem como todos os presentes foram convidados a fazerem uma breve apresentação, cada um (a) falou o seu nome, qual instituição e/ou entidade estavam representando na Oficina. As expectativas sobre o evento giraram em torno de temáticas como: melhoria da qualidade de vida de crianças, principalmente, adolescentes e jovens, e de espaços de lazer e esporte para jovens. Lista dos participantes e suas expectativas Nª 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. Nome Rita Maria Sampaio Maria Oneide Araujo Jardenice Vieira Djanira Bezerra dos Santos Maria do Socorro Ferreira Antonio Felissimo de Jesus Bruna Menezes Bezerra Simonia Rodrigues Carvalho Antonio Raimundo Souza Pedro José de Oliveira José Valdir da Silva Maria de Fátima Antonio Aldo Soares Fábio Bezerra do Nascimento Lista de Participantes Instituição Conselho de Educação Secretaria de Infraestrutura Camelô Conselho Tutelar Representante do PETI Associação moradores Tucuns Representante do CRAS Repres. do Distrito de Charito Repres. do Distrito de América Repres. do Distrito de Caneca Professora Distrito de América Fundação cultural Repres. Distrito de Nova Fátima Repres. Distrito de Nova Fátima Expectativas Sucesso no resultado do Programa Todos tenham participação Qualidade de vida das crianças e jovens Tirar a juventude das drogas Melhor qualidade de vida da juventude Espaço de discussão Melhorar a vida da juventude Nosso distrito seja beneficiado Desenvolvimento para nosso distrito Tirar crianças das ruas Melhor condições de vida dos jovens Melhor vida das crianças Melhorar vida das crianças e jovens Melhorar condições de vida dos jovens 44 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. Ailton Sampaio da Costa Francisco de Souza Antonio Carlos Antonio Mourão Neto Erivelton Silva Oliveira Antonio Alves Neto Michael Anderson Lisboa Lima Marcos Bezerra farias Antonio Melo Sampaio José Egberto Morais Luiz Carlos Felix Carlos Luiz Pereira Alcindo Medeiros Lima Francisco Daniel Francisco Evandro de Souza Antonio Aragão Catunda Marcos Bezerra José Cristovão Ferreira José Moreira Soares Tereza Ferreira de Morais José Moreira Soares Rita Romilda Carvalho Mazin – Francisco Irismar Maria Janete Costa Nelito Aragão Francisco Alves Oliveira José Cleuton de Araujo José Moreira Maria do Socorro Lima Judite Martins Moreira Ismael Matias da Silva José Jucelino de Araujo Raimundo Nonato Moreira Daniele Carvalho de Souza Magnólia Soares Menezes Juliana Couto Antonio Martins Fernandes Eliane Bezerra de Souza Francisco Rodrigues Belo Francisca de Souza Jose Rodrigues Sindicato trabalhadores Rurais Rep. dos portadores deficiência Vereador de Gásea Secretaria de Ação Social Secretaria Adjunto Ação Social Secretaria de Educação Bolsa Família Secretaria Desenv. Agrário Vereador Secretaria de Saúde Secretaria de Obras CMAS Comércio Rep. do esporte Rep. Distrito de Livramento Rep. Federação Associações Imprensa Presidente da Câmara Secretaria do esporte Rep. do CRAS Rep. Distrito Nova Fátima Rep. Distrito America Centro de Educação Infantil Rep. Distrito Livramento Rep. Arte e educação Funcionário Público Fundação Theoita Fotográfo Pres. Fesemis Grêmio Estudantil Professora Rep. Distrito de Charito Assessor de imprensa Vereador Coord. Bolsa Família Assistente Social Psicóloga Trabalhador Rural Associação produtores Charito Vice presidente da Fesemis Coordenadora Pro Jovem Adm. da Rodoviária Melhor qualidade de vida Venha projetos para atender beneficiários Venha melhorar a nossa população Apresentar bons resultados Boa conscientização Contribuir p/ melhor qualidade de vida Traga projeto que dê certo Criar novas ideias Projeto de grande importância Solução junto a juventude Solução para jovens Realizar obras sociais Concretização dos Projetos Criação de projetos na área do esporte Que o Projeto seja próximo Esclarecimentos do Programa Melhor qualidade de vida público alvo Traga melhoria para população Aços para crianças e adolescentes Resgate a cidadania da criança e jovem Sair projeto para nosso distrito Sair projeto para nosso distrito Priorizar CEI para o municipio Que venha quadra Trabalhar nossa juventude Projetos bons Melhoria qualidade de vida Ter projetos para jovens Melhoria para jovens Esporte para jovens Lazer e esporte para jovens Tirar jovens das ruas Melhor qualidade de vida p/ jovens Melhoria de vida p/ jovens Famílias bem atendidas Jovens com esporte e lazer Favorecer as famílias Que seja bom Tirar jovens das ruas Melhores projetos Jovens com atividades Melhorias 03. Apresentação dos objetivos e didática da oficina. Expositor: Anete Morel Gonzaga. A apresentação dos objetivos e didática da Oficina Participativa de elaboração do Plano Participativo Municipal de Ipueiras foi realizada após a apresentação dos participantes. Inicialmente foi ressaltada a participação de todos na oficina, condição para que o PROARES II seja implementado no Município. 45 A apresentação foi pautada na agenda da Oficina, e que seria de extrema importância a participação de todos no decorrer de todo o trabalho. Foi apresentada a metodologia que seria utilizada, no caso a METAPLAN, com a participação de todos utilizando targetas e pincéis. 04. Apresentação do PROARES e do PPM Expositor: Anete Morel Gonzaga. Durante a apresentação foram esclarecidos todos os detalhes como componentes, valor, condições e forma de desenvolvimento do Programa. O público pôde tirar suas dúvidas de várias questões sobre os objetivos do Programa a sua implementação, a participação do Município e do Estado e qual seria o impacto do Programa na melhoria das condições de vida das crianças, adolescente e jovens e das famílias do Município de Ipueiras. 05. Breve contextualização da situação das crianças, adolescentes e jovens do município. Expositor: Secretário de Ação Social e Trabalho – Raimundo Mourão Neto e Secretario Adjunto de Ação Social e Trabalho – Erivelto Silva Oliveira Foram apresentados dados e análise da situação das crianças, adolescentes e jovens em seus diversos aspectos, tais como: saúde, educação, distribuição por faixa etária, família, informações do Conselho Tutelar, utilizando como recurso didático o data-show, a apresentação se desenvolveu com a atenção de todos. 06. Levantamento dos problemas. Chuva de Idéias A técnica “Chuva de Idéias” foi realizada por meio do método Metaplan de visualização de tarjetas. Os participantes foram orientados a se dividirem em duplas para que pudesse a partir da pergunta orientadora abrir o debate para elencar vários problemas que atingem diretamente as crianças, os adolescentes e os jovens do município e suas famílias. A pergunta orientadora foi escrita em papel madeira e ficou exposta para que a qualquer momento os grupos pudessem recorrer a ela, em caso de dúvidas quanto ao foco da questão. Pergunta orientadora: Quais os problemas que colocam em situação de risco pessoal e social as crianças, adolescentes e jovens do município e que são capazes de impedir seu pleno desenvolvimento? Por freqüência, as situações de risco levantadas pelos participantes foram as seguintes: Painel 01. Chuva de Ideias 46 Os números apresentados informam quantidade de vezes que o problema foi levantado. 10 07 15 12 08 Chuva de idéias Drogas/Alcolismo Desestrutura Familiar Ociosidade e Falta de Lazer Violência Exploração Sexual 07. Análise de problemas e propostas de soluções. Logo após o levantamento das principais aspectos de vulnerabilidade das crianças e adolescentes fomentou-se na platéia a avaliação de todas as situações de risco aludidas, de modo que aqueles que de fato eram problemas. Foi orientado aos grupos para preenchimento da Matriz Analítica (painel 02), a fim de que realizassem uma análise aprofundada dos problemas: elaborado o problema principal, identificando suas causas e as prováveis soluções fossem eleitos como foco orientador das etapas seguintes da oficina. Painel 02. Matriz Analítica Situação Causas da Situação de Risco de Risco 1. Drogas/Alcolismo 2. Desestrutura familiar - 3. Ociosidade/Falta de lazer 4. Violência 5. Exploração Sexual - Falta de formação social Incentivo do traficante Falta de ocupação Desestrutura familiar. Falta de educação familiar; Dificuldade financeira; Migração(ausência do pai) Soluções - Ocupar jovens com lazer e esportes; Projetos de conscientização da família; Inserir jovens em projetos sociais e religiosos; Punição para traficantes; Quadras esportivas. - Maior participação dos pais; Geração de emprego e renda; Mais capacitação; Fortalecimento da agricultura familiar; Falta de estrutura/ equipamentos sociais; Falta de oportunidades de trabalho, cultura e lazer - Desestrutura familiar; Uso de drogas; Falta de educação religiosa; Ociosidade/falta de lazer; Desemprego - Impunidade; Desestruturação familiar. Construção de quadras esportivas; Qualificação profissional; Equipamentos de lazer/esporte; Geração de oportunidades de ocupação e renda. - Acesso a atividades socioeducativas; - Implantação de projetos que oportunizem o 1ºemprego; - Concepção de cultura de paz nas famílias - Apoio e fortalecimento das ações do CRAS; - Criminalização dos agressores. 47 08. Mapeamento das situações de risco. Identificação das situações de risco no mapa geográfico do município por área de vulnerabilidade Nesta fase os/as participantes da oficina identificaram no mapa onde estes problemas ocorrem com maior freqüência. Ao mapear a incidência das situações de risco no município, houve um consenso quatro problemas:o uso de drogas/álcool, a desestrutura familiar, a ociosidade/falta de lazer, a violência e a exploração sexual, dão-se não somente na sede, mas também nas demais distritos.(Anexo 06) 09. Localização dos componentes do PROARES a partir das áreas mapeadas. Após o mapeamento do grau de incidência dos problemas em Ipueiras, elegeu-se, como prioridades para a implementação dos componentes do PROARES os distritos de Livramento, Nova Fátima, Eng. João Tomé (Charito) e a sede do município de acordo com os participantes. Assim, de acordo com os dados sobre as crianças e adolescentes do Município e as situações de riscos apresentadas tornou-se consenso na plenária que deveriam ser construídas Quadras Poliesportivas – padrão I nos distritos de Livramento, Nova Fátima, Eng. João Tomé (Charito) e no bairro Vila Nova (sede) e a reforma do CRAS na sede do Município. Painel 03. Localização dos componentes Situação de Risco priorizadas Área de Risco 1. Drogas/Alcolismo - Bela Vista – Sede; Vila Nova- Sede; Praça do Cristo – Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé (Charito) 2. Desestrutura familiar - Sede Distritos 3. Ociosidade/Falta de lazer - Vila Nova- Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé (Charito) Bela Vista – Sede; Priorização 2 3 1 3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 Componente do PROARES - Quadra Poliesportiva Padrão I - Reforma do CRAS - Quadra Poliesportiva padrão I; Capacitação profissional para jovens 48 - Distrito de Gásea Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé (Charito) Sede 1 3 3 3 3 5. Exploração Sexual - Vila Nova- Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé (Charito) 3 3 3 3 4. Violência - Quadra Poliesportiva Padrão I - Quadra Poliesportiva Padrão I 10. Definição de formas de acompanhamento pela comunidade Foi apresentada a forma de participação do Coordenador Municipal do PROARES e do Comitê Municipal de Planejamento e Acompanhamento Participativo, (escolhido em oficina realizada no Município em ___/___/___ ) desde o início de execução das ações do Programa e durante os cinco anos de vigência, com o acompanhamento de todas as etapas do Programa. Na oportunidade foi informado que o Prefeito Municipal de Ipueiras deveria publicar uma Portaria onde contivesse os nomes dos integrantes do Comitê Municipal de Planejamento e Acompanhamento Participativo do PROARES e enviado à Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP do PROARES II. 11. Avaliação da Oficina de Planejamento. A avaliação da oficina se deu de forma bem descontraída, com os participantes escrevendo nas targetas suas impressões, tanto negativas quanto positivas sobre a mesma. Aspectos Positivos Aspectos Negativos Ótimo ( 2) Ausência de alguns seguimentos (1) Positivo (3) Recursos pequenos (1) Esclarcedor/Educativo/produtivo (4) Pouco descanso para o almoço (1) Coordenação/Organização (6) Cansativo (1) Participativo (5) Linguagem clara/objetivo (2) Democrático (6) Interativo/Produtivo (2) Parabéns (5) Grande vitória (1) Sonho realizado (1) 49 12. Encerramento A oficina foi finalizada, tendo sido salientada mais uma vez, a importância da participação da população nas decisões acerca das políticas implementadas, especialmente no processo de construção do PROARES II no Município de Ipueiras. Visita as áreas de risco priorizadas Dia 18/03/2009 A visita às áreas de riscos priorizadas foi realizada no dia seguinte após a oficina . A equipe do PROARES foi acompanhada pelo Secretário Adjunto da Ação Social Sr. Erivelto, membros do Comitê Participativo Municipal e pelo Secretário de Obras Sr. No bairro Vila Nova na sede do Município, a quadra será construída em área próxima da escola de Ensino Fundamental. Por ser uma localidade muito próxima do centro da cidade é muito povoada e irá abranger outros bairros próximos. No distrito de Eng. João Tomé (Charito) o espaço escolhido para construção da quadra fica as margens da rodovia nos limites de duas Escolas de Ensino Fundamental. O local atende a grande população alvo do Programa. Em Livramento foi visitado o espaço para construção de quadra. O terreno fica próximo a equipamentos sociais como escola e centro de educação infantil. Também foi verificada a quadra do Distrito de Nova Fátima, incluída para a construção da quadra. É um espaço onde já existe um equipamento social e está dentro de condições favoráveis à construção. 50 ANEXO 6 MAPA DO MUNICÍPIO COM AS ÁREAS DE RISCO IDENTIFICADAS E PRIORIZADAS , SITUAÇÃO DE RISCO DROGA E ALCOLISMO: Bela Vista – Sede; Vila Nova- Sede; Praça do Cristo – Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé(Charito) DESESTRUTURA FAMILIAR: Sede e distritos OCIOSIDADE/FALTA DE LAZER: Bela Vista – Sede; Vila Nova- Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé(Charito) VIOLÊNCIA: Vila Nova- Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé(Charito) Distrito de Gázea EXPLORAÇÃO SEXUAL: Vila Nova- Sede; Distrito Livramento; Distrito Nova Fátima; Distrito Eng. João Tomé(Charito) 51 ANEXO 7 MAPA DO MUNICÍPIO COM A LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES DO PROARES 1 – QUADRA POLIESPORTIVA PADRÃO I - Distrito de Livramento 2 - QUADRA POLIESPORTIVA PADRÃO I - Distrito de Nova Fátima 3 - QUADRA POLIESPORTIVA PADRÃO I - Distrito Eng. João Tomé(Charito) 4 - QUADRA POLIESPORTIVA PADRÃO I - Bairro Vila Nova - Sede 5 – REFORMA DO CRAS - Sede 52 GLOSÁRIO DE FONTES INFORMAÇÕES Alunos por turma Analfabetismo Beneficiários da Proteção Social Bolsa Família Casos de DSR/AIDS Chefes de domicílios por anos de estudo Cobertura vacinal Coeficiente de GINI Conselhos Municipais Desnutrição Despesas com saúde Equipamentos de Cultura Equipamentos de Esporte Equipamentos de Saúde Escolas Famílias com renda até ½ S.M. Famílias com renda inferior a R$120,00 Fundo Municipal de Assistência Social Gravidez na Adolescência Indicadores Educacionais Índice de Desenvolvimento Humano Informações sobre CRAS Matriculas Escolares Mortalidade Infantil População Procedimentos ambulatoriais Produto Interno Bruto Programa Agentes Comunitários e Saúde da família Rede de Entidades Sociais Saneamento Básico Transferência de Benefícios Violação dos Direitos FONTES INEP / 2007 PNUD / Atlas do Desenvolvimento Humano /2000 Secretaria Municipal de Assistência Social /2008 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 Secretaria Estadual de Saúde- SINAN / 2008 IBGE / SIDRA / 2000 DATASUS / 2007 IBGE / cidades /2007 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 Secretaria Estadual de Saúde- SIAB/ 2008 DATASUS / 2007 Secretaria Municipal de Cultura / 2008 Secretaria Municipal de Esportes / 2008 Secretaria Municipal de Saúde / 2007 Secretaria da Educação Básica / 2007 MDS /CadÚnico / 2008 MDS / CadÚnico / 2008 Secretaria Municipal de Assistência Social /2008 Secretaria Estadual de Saúde- SINASC/ 2008 Secretaria da Educação Básica /2007 PNUD /Atlas do Desenvolvimento Humano / 2000 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 Secretaria da Educação Básica / 2007 Secretaria Estadual de Saúde- INASC/ 2007 IBGE / Contagem da população / 2007 DATASUS / 2007 IBGE / cidades / 2007 DATASUS / 2007 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 DATASUS / 2000 Secretaria Municipal de Assistência Social /2008 Secretaria Municipal de Assistência Social/ 2008 53