“O Barquinho” Jardim de Infância, Lda Projecto Educativo 2015/2016

Transcrição

“O Barquinho” Jardim de Infância, Lda Projecto Educativo 2015/2016
“O Barquinho”
Jardim de Infância, Lda
Projecto Educativo
2015/2016
Índice
Introdução .................................................................................................................................................... 1
1 – História da Instituição ............................................................................................................................. 3
1.1 – Finalidades Educativas e Objectivos Gerais da Instituição ............................................................. 3
2 – Contexto Interno .................................................................................... Erro! Marcador não definido.4
2.1 – A Instituição (Planta) ....................................................................................................................... 4
2.2 –Pessoal Discente (Número de Alunos por Nível de Ensino) ............................................................. 5
2.3 – Pessoal Docente e Pessoal Auxiliar ................................................................................................. 5
2.4 – Horários .......................................................................................................................................... 6
2.5 – Caracterização da População Escolar 2015 / 2016 ......................................................................... 7
2.5.1 – Corpo Discente .......................................................................... Erro! Marcador não definido.
2.5.1.1 – Número de Alunos por Nível de Ensino ............................ Erro! Marcador não definido.
2.5.1.2 – Género das Crianças ........................................................................................................ 7
2.5.2 – Caracterização das Famílias .................................................................................................... 8
2.5.2.1 – Nível Sócio-Económico das Famílias (Habilitações Académicas dos Pais das Crianças) .. 8
2.5.2.2 – Tipo de Habitação............................................................................................................ 8
2.5.2.3 – Frateria (Número de Irmãos)........................................................................................... 9
2.6 – Natureza Jurídica ............................................................................................................................ 9
3 – Caracterização do Meio Envolvente ......................................................... Erro! Marcador não definido.
3.1 –Enquadramento Populacional ....................................................................................................... 17
4 –Princípios Orientadores da Prática ........................................................................................................ 18
4.1 – Pedagogia de Projeto .................................................................................................................... 21
4.1.1 – Objectivos da Pedagogia de Projeto .................................................................................... 21
4.1.2 – Programação e Planificação da Pedagogia de Projeto ......................................................... 21
4.1.3 – Planificação do Trabalho Pedagógico ................................................................................... 22
4.1.3.1 –Planificação dos Projetos ............................................................................................... 24
4.1.3.2 –Planificação das Atividades ............................................................................................ 24
5 –Inventariação de Recursos..................................................................................................................... 26
6 –Contexto externo ................................................................................................................................... 31
6.1 –Regulamento Interno para o Ano Letivo 2015/ 2016 .................................................................... 31
6.1.1- Regulamento Interno da Creche e Jardim de Infância ……………………………………………………………..30
6.1.2- Regulamento Interno da Sala de Estudo ………………………………………………………………………………..35
6.2 –Calendarização para o Ano Letivo 2015 / 2016 ............................................................................. 39
6.3 –Preçário para o Ano Letivo 2015 / 2016 ........................................................................................ 40
6.3.1 –Preçário da Creche e Jardim de Infância para o Ano Letivo 2015 / 2016 …………………………………….40
6.3.2 –Preçário da Sala de Estudo para o Ano Letivo 2015 / 2016 …………………………………………………………41
7 –Avaliação do Projeto. .............................................................................................................................43
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Introdução
O Jardim de Infância é um espaço educativo, organizado em função da criança e adequado às atividades que nele se desenvolvem.
É um local onde a criança convive com outras crianças, onde realiza atividades variadas, sozinha e
em grupo, fazendo aprendizagens importantes, partilhando e trocando saberes, desenvolvendo um
espírito democrático para melhor aprender o mundo que a rodeia.
Este espaço (Jardim de Infância) heterogéneo e plural, envolta de um conjunto de ações organizadas onde grande parte das crianças percorrem uma das etapas mais decisivas da sua infância.
No plano teórico, a relação que o jardim vem mantendo com alguns grupos sociais têm sido objeto de reflexão de alguns autores.
Na verdade, algumas perspetivas apontam tal relação como um importante fator de influência do
processo socioeducativo das crianças.
A participação das famílias no Jardim de Infância encontra-se consagrada no atual processo de
reforma educativa como um direito.
A aprovação da lei de bases do sistema educativo, pretende reforçar a participação dos pais,
família, da comunidade no jardim. Esta participação é encarada como imprescindível quando se pretende que o jardim não desempenhe apenas a função de transmissão de conhecimentos, mas o desenvolvimento das crianças em todos os domínios.
A lógica dos direitos da criança, privilegia, no processo educativo, o desenvolvimento de todas as
suas vertentes e capacidades de uma forma integral. Deste modo, o Jardim não é assumido prioritariamente como um espaço institucional de transmissão de saberes, mas sim como um local que procura a
realização e formação de processos na criança que desenvolvam todas as suas dimensões.
Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos e os principais interessados
no seu bem-estar.
Estes constituem o pilar fundamental na vida da criança, como tal, não podem abdicar do direito
que se lhes assiste de participar ativamente na vida dos seus filhos. Detendo uma posição privilegiada,
no sentido em que conhecem as necessidades e particularidades dos seus educandos, acreditamos que
os pais devem aliar-se á escola. Por outro lado poderá ganhar com a participação dos pais na escola,
uma vez que, conhecendo as especialidades do seu meio local envolvente, terá a possibilidade de
melhor adaptar as suas práticas á população que serve.
O diálogo entre pais e educadores, permite conhecer e compreender melhor a criança.
A troca de informação e o encontro no dia a dia são indispensáveis para a articulação entre Jardim-de-infância e a família.
Num clima de relação aberta, pais e educadores constituem um espaço de confiança, condição
essencial para uma ação educativa participada.
A colaboração dos pais no processo educativo é certamente uma proposta aliciante.
Para as educadoras, participar significa estar implicado em todo o processo de construção das
práticas educativas, desde a definição dos objetivos à avaliação dos resultados. É importante que os pais
possuam uma da administração e gestão dos assuntos internos à instituição escolar, bem como, na
organização, planificação e elaboração das atividades a implementar nesta instituição.
É fundamental, por isso, implicar a participação das famílias a vários níveis, para que estes sintam
o projeto como seu, minimizando os riscos de inoperância latentes numa atitude de desconhecimento.
O mesmo deverá decorrer em contexto educativo, ou seja, a contribuição participativa da população
interessada (pais, comunidade), na elaboração e construção do projeto educativo, diminuindo a probabilidade deste incorrer em práticas desajustadas as particularidades da população que serve. A colaboração entre estes diferentes intervenientes rentabilizando saberes e recursos, é um pólo fundamental
na construção de uma escola atenta às especificidades das suas crianças.
Claro está que a participação dos diferentes grupos de famílias no Jardim proporciona vários
benefícios no desenvolvimento da criança bem como no aperfeiçoamento de uma sociedade mais
democrática.
Sendo a escola e a família os principais agentes de socialização da criança, é importante que estas
duas instituições ajam em conformidade na vida desta.
O Jardim de Infância, tem o dever de encontrar estratégias que motivem e sensibilizem as famílias para a vida educativa das crianças.
É nossa intenção ao realizar este projeto educativo, melhorar a interação entre educador e grupos, havendo assim um maior empenho e produtividade na realização do projeto.
1
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos
pais no processo educativo dos seus educandos, assim como a sua colaboração e participação no Jardim
de Infância, através de atividades e incentivo.
De acordo com a nossa vivência como educadores, observamos que a colaboração e participação
dos pais nos Jardins de Infância se revela essencial para o desenvolvimento do trabalho por parte do
Jardim de Infância, para a melhoria da qualidade de aprendizagem e para o aumento do aproveitamento
das crianças, assim como, numa análise mais geral, para o desenvolvimento uma sociedade democrática
e participativa.
Este projeto nasce para que se produza uma maior riqueza e inovação de ações e para que se
coloque em evidência, valores comuns, capazes de dar novas e diversificadas respostas às exigências das
crianças, ao trabalho proposto pelos educadores e à sua relação com a comunidade. É importante
salientar que se existir uma interação entre educadores, crianças e famílias o trabalho realizado irá mais
de encontro aos interesses das crianças.
Tornar este projeto num processo coletivo, dinâmico e prático favorecendo a interação, criando
um ambiente favorável à aprendizagem.
Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, ação educativa deve proporcionar a formação de
um ser livre, autónomo, responsável, solidário, possuidor das capacidades para o trabalho e a vida activa para a utilização construtiva dos tempos livres.
O objetivo da Educação Pré-Escolar é, o desenvolvimento global da personalidade da criança e os
pontos de referência são de ordem psicológica:
 Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de
vida numa determinada sociedade, com valores e culturas;
 Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens, de informação de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
 Despertar a curiosidade e pensamento crítico;
 Permitir ao exterior para proporcionar momentos educativos intencionais;
2
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
1 – História da Instituição
Em Dezembro de 1997 foi construída, em Leça da Palmeira, uma nova instituição particular de
apoio social (Creche / Jardim de Infância) denominada “O Barquinho, Jardim de Infância. Lda”.
Com a implementação deste projeto estamos a contribuir para a criação de postos de trabalho,
bem como a melhoria da qualidade de vida da população local, nomeadamente a de Leça da Palmeira
que tão carenciada está deste tipo de estabelecimento.
Quanto ao edifício, para além de reunir as condições necessárias para ser adaptada às exigências
da atividade, encontra-se bem localizado, próximo de um complexo habitacional, “Cooperativas Lar do
Trabalhador e Cohaemato” e junto à escola “C+S” – EB 2, 3 de Leça da Palmeira pelo que a procura por
parte das famílias é elevada, contribuindo para o sucesso do projecto.
Em Setembro de 2002, “O Barquinho”, tendo em conta as necessidades das famílias frequentadoras da instituição, criou uma nova valência: Sala de Estudo.
Este novo espaço situa-se igualmente na freguesia de Leça da Palmeira, num local privilegiado,
quer pela sua proximidade à casa – mãe, que pela sua situação geográfica, central na localidade.
1.1 – Finalidades Educativas, Objetivos Gerais, Visão e Missão da Instituição
Objetivo Geral

“Promover o desenvolvimento global e harmonioso da criança, reconhecendo as suas
aptidões e experiências e procurando o máximo rendimento do seu potencial, no conhecimento de si
próprio e na descoberta do outro”;
Objetivos Específicos

Ajudar as crianças a crescer de forma autónoma e solidária;

Proporcionar às crianças oportunidades de desenvolvimento em diferentes níveis:
cognitivo, afetivo, moral e físico (sensorial e motor);

Fornecer às crianças os instrumentos mais necessários às aprendizagens futuras – a
curiosidade e a pesquisa;

Integrar as aprendizagens no background cultural de cada criança e a sua família e criar
as condições para que a mesma aceda a novas aprendizagens;

Fomentar uma contínua colaboração entre a escola e a família;

Inserir a escola na comunidade envolvente, alargando as suas relações através dos
amigos do Jardim de Infância (familiares da criança, pessoas da comunidade que gostariam de ocupar os
seus tempos livres e cujo trabalho pode ser precioso auxiliar) e do estabelecimento de contactos interinstitucionais (parcerias);

Utilizar todos os recursos humanos e materiais disponibilizados e disponibilizáveis
pelos diferentes parceiros educativos: educadores, Pais / famílias, crianças;

Promover a formação contínua da equipa educativa;
Visão

promoção de fatores essenciais para o crescimento efetivo de todos os seus clientes.
Tendo em conta que é essencial reconhecer as suas aptidões e experiências, procurando o máximo
rendimento do seu potencial humano, no conhecimento de si próprio e na descoberta do outro.
Acreditamos atingir assim o desenvolvimento global e harmonioso da criança.
Missão
 facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar, colaborar com
a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo,
 assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades especificas de cada criança;
 prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco assegurando o encaminhamento mais adequado;
 promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.
3
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
2.- Contexto Interno
2.1 – A Instituição (Planta)
Figura 1 – Planta do rés-do-chão
Figura 2 – Planta do 1º Andar
4
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
2.2 – Pessoal Discente (Número de Alunos por Nível de Ensino)
Creche
Bebés
1 Ano
2 Anos
5
4
5
Jardim de Infância
3 / 4 Anos
20
5 Anos
Sala de Estudo
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4º Ano
5º Ano
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
10
5
5
6
16
3
9
2
1
2.3 – Pessoal Docente e Pessoal Auxiliar
Creche
Bebés
1 Educador
1 Auxiliar
1 Educador
1 Auxiliar
1 Educador
1 Auxiliar
1 Ano
2 Anos
Jardim de Infância
3 / 4 / 5 Anos
1 Educador
1 Auxiliar
1 Professora de Ensino Integrado
Sala de Estudo
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4º Ano
5º Ano
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
4 Professores
1 Monitora Especializada
1 Auxiliar
5
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Atividades Curriculares
1 Professor de Dança
1 Professor de Ginástica
1 Professor de Inglês
1 Professor de Xadrez
Atividades Extra Curriculares
1 Professor de Música
2 Professor de Natação
1 Professor de Karaté
1 Professor de Dança
Cozinha
1 Cozinheira
2.4 – Horários
Tempo não Letivo
1º Tempo Letivo
Almoço
Descanso
2º Tempo Letivo
Lanche
Saída
Prolongamento
Encerramento
Creche
8.00
9.30
11.30
13.00
14.30
15.30
17.30
17.30 – 19.30
19.30
Jardim de Infância
8.00
9.30
12.30
______
14.30
16.30
17.30
17.30 – 19.30
19.30
Sala de Estudo
8.00
9.30
12.00
______
14.30
16.00
19.30
______
19.30
6
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
2.5 – Organigrama d´O Barquinho
DIRETORA PEDAGÓGICA/ TÉCNICA:
ANA SOFIA SOBERANO
COZINHA:
SERVIÇOS
ADMINISTRATIVOS:
ANTÓNIO FERNANDES
LAURA OLIVEIRA
LIMPEZA:
ANA PAULA VIEIRA;
ARMINDA FREITAS;
TRANSPORTES:
ISABEL QUEIRÓS;
ISABEL QUEIRÓS;
CONCEIÇÃO COMPLETO
CRECHE:
EDUCADORA DE INFÂNCIA:
CLARA MARQUES;
SALA DE ESTUDO:
JARDIM DE INFÂNCIA:
PROFESSORES:
EDUCADORA DE INFÂNCIA:
ANA REIS;
TERESA SILVA
BRUNO ROCHA;
JOANA FERREIRA;
AUXILIAR DE AÇÃO
EDUCATIVA:
VIGILANTE:
ARMINDA FREITAS
ANA PAULA VIEIRA
VIGILANTES:
ISABEL QUEIRÓS;
SARA MARQUES
MARINA PEREIRA
MONITORA
ESPECIALIZADA:
CONCEIÇÃO COMPLETO
SARA MARQUES
7
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
2.5.1.2 – Género das Crianças
35
30
25
20
Rapaz
15
Rapariga
10
5
0
Creche
Jardim de
Infância
Sala de
Estudo
2.5.2 – Caracterização das Famílias
2.5.2.1 – Nível Socioeconómico das Famílias (Habilitações Académicas dos Pais das Crianças)
70
60
50
40
Nível Superior
30
Nível Secundário
20
Nível Básico
10
0
Creche
Jardim de
Infância
Sala de
Estudo
8
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
2.5.2.2 – Tipo de Habitação
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Moradia / Vivenda
Apartamento
Habitação Social
Creche
Jardim de
Infância
Sala de
Estudo
2.5.2.3 – Frateria (Número de Irmãos)
35
30
25
20
0 Irmãos
15
1 Irmão
10
2 ou + Irmãos
5
0
Creche
Jardim de
Infância
Sala de
Estudo
2.6 – Natureza Jurídica
Sociedade comercial por quotas, constituída por escritura pública de 13/08/97, publicada na III
Série do Diário da República nº 256/97 de 05/11/97, matriculada na Conservatória do Registo Comercial
sob o número 8755.
3 – Caraterização do Meio Envolvente
9
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Figura 3 – Mapa do Concelho de Matosinhos
Figura 4 – Mapa da Freguesia de Leça de Palmeira e sua localização em relação ao Concelho de
Matosinho
Leça da Palmeira: Uma Terra de Contrastes
In O Primeiro de Janeiro, 14 de Agosto de 1999
Falar de Leça, é falar das suas praias e dos seus encantos que o mar, apesar da ação dos humanos, nunca regateou.
É falar da praia e da marginal, que o arquiteto Siza Vieira
está a recuperar, com o respeito pelo passado, que o muito
talento e a paixão à sua terra inspiram. Da Marina de Leixões,
onde atracam em cada dia, dezenas de barcos e centenas de
forasteiros, que não perdem a gastronomia leceira, nos seus
restaurantes e marisqueiras. Tal como o fazem milhares de
visitantes que a Exponor traz para dentro do espaço de Leça. É
dizer como vale a pena ir até à velha e medieval igreja paroquial, cuja vetustez, as diversas intervenções modernas não
conseguem esconder de todo. É de admirar, na capela-mor, um
retábulo de talha, dourada pelo pintor Manuel Ribeiro, a magnífica escultura policromada de calcário que fez o cinzel de
Diogo Pires, o Velho, a Capela do Sr. dos Passos enriquecida
com a preciosa talha Joanina, obra com que os entalhadores Manuel da Costa Andrade e Manuel José se
aprimoraram para seguir o risco de Francisco do Couto Azevedo.
É ver como a Universidade de Coimbra que mandou construir este templo de três naves, em
1790, escolheu um espaço agradável, logo abaixo da Capela de Sant’Ana. D. João III, tinha dado o
padroado de S. Miguel da Palmeira à universidade em 1543. A comunidade recebeu a nova igreja e cui-
10
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
dou bem dela, com bom senso e bom gosto, fazendo muitas obras à sua custa, mas sempre “por devoção e não por obrigação” como mandou escrever numa placa. É ver como tudo isto está bem guardado
por uma bela imagem que o mesmo escultor António de Figueiredo, modelou para modelar S. Miguel e
ao mesmo tempo guardar a igreja e o seu povo. Ele está lá, com o seu perfil correto de arcanjo, cabelo
de poeta dos céus, de corpo vigoroso que o manto ondulado não esconde, nem às asas viageiras da
mensagem.
Mas tem a espada apontada contra todos os males e não só os de Lúcifer, caído a seus pés, parece culpado.
É ir por cantos e recantos, alguns ainda históricos com ruas estreitas e nomes a condizer com a
vida de outrora, até a Capela da Boa Nova, ou à de Santa Catarina. É dar-se conta como ainda resistem
belas casas oitocentistas na Rua Direita. Como a não perderam por completo tons populares das portas
e janelas, os cantos e recantos de algumas ruas. Da Rua Fresca, da Rua do Vareiro e do Moinho. Ou
daquela que se chama dos Dois Amigos, para memória de Nobre e de Alberto de Oliveira. Ou aquelas
que envolvem o Castelo e o Largo a que sempre teve direito e cuja centralidade comunitária ainda por lá
se respira. É encontrar aqui e ali, uma esplêndida vivenda do século passado. “Eram casas de viver”,
explica-nos uma senhora. Casas de viver... De viver e conviver eram também as que se aconchegavam
logo ali, à Capelinha de Santa Catarina, onde o rapazio festejava o São Gonçalo com fogueiras de “achas
e pinhas” ateadas junto à cruz de pedra que até guiava os pescadores pela barra dentro.
É ir daí até à praia pela Rua das Fuzelhas ou pela do Moinho de Vento, antes com o seu casario
apertado que o viver de outrora não dava para mais. O mar sente-se no ar que respira. É o mesmo ar
que inspira poetas, escritores, e namorados sonhadores. É fácil imaginar, quanto sentir silencioso observaram aquelas guaritas de vigia daquele castelo. Corre-lhe aos pés toda a praia acompanhada por uma
excelente varanda de ver o mar. Mais adiante fica o farol. E vem à memória os naufrágios ás dezenas.
Por isso o mandaram fazer sinais de “farolar”, que chegassem até lá bem longe mesmo por entre
nevoeiros... Que rasgassem o negrume perigoso das noites deste cabo do mundo. Deste 1927 que está
ali para isso. Para isso e para regalar a quem quiser ir lá cima, ver a paisagem mais abrangente destas
terras entre Porto e Maia. Vale bem a pena ir até lá cima.
Compensa e abre a vontade para uma pausa que tanto se pode fazer ali junto à piscina das
marés, toda aberta para o mar, quase escondida, por entre os penedos e a paisagem, tal é o harmonioso
resultado que Siza Vieira lhe conseguiu dar.
É um discurso arquitetónico em que nada fala
mais alto. Onde os espaços
dialogam de mãos dadas uns
com os outros e com a paisagem. Tal como o Salão de
Chá, outro irrecusável convite à pausa e reconhecimento
do talento do mestre arquitetónico de Matosinhos.
Refeitos, é ir até à
Capelinha da Boa Nova, mas
antes parar naquele descampado desolado e só,
onde nem de propósito,
puseram na memória de
António Nobre. Uma placa, à
berma da estrada, lembra-o
cansado, a despedir-se do
mundo. O conjunto arquitetónico em bronze de Irene
Vilar, fica um pouco acima e
fica bem, mas a pedir mais
cuidado e arranjo. Daí à capela no sítio do antigo Convento de São Clemente das Penhas, é já lembrar os
banhos privados e escondidos, que só os próprios ou o São João da capela conheciam.
11
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
De regresso, qualquer rua serve para lembrar as mulheres de Leça quando corriam até ao povoado a dar a boa nova da chegada de mais um barco do Brasil. A Rua do Corpo Santo, por exemplo, já que
por ela se vai até ao Jardim Doutor Domingos De Oliveira, (um lecense tão bom como pessoa, como
médico e como político, que bem merece o bronze com que Teixeira Lopes o recorda) onde em jeito de
miradouro sobre o mar, se construiu a Capela do Corpo Santo, em 1557. Diz a memória do povo que
aqui havia outrora uma coluna em granito, alta, e que era lá em cima que se “penduravam à noite, três
luzes, uma branca, uma verde e outra vermelha, ao mesmo tempo a representarem a Santíssima Trindade e a servirem de referência a quem andava no mar”.
Talvez por isso, tenha sido aqui que os tripulantes da nau Nossa Senhora da Conceição em viagem
entre Lisboa e Porto e já desesperados e perdidos de encontro aos penedos de Leixões, mandaram
construir esta Capela ao Corpo Santo (que é o do Mártir São Pedro Gonçalves...). Pelo menos deixaram
lá uma preciosa miniatura da sua nau, miraculosamente salva de afundar-se. Aqui vinha o povo fazer a
festa e vinham os rapazes em malandrice “urtigar e alfinetar” as pernas às raparigas entretidas em suas
devoções, ou a aguardar o “pão do fastio” que aqui se vendia pela Pascoela. Era um pão capaz de tirar
qualquer enjoo, fosse ele de mareante, fosse o das mulheres grávidas.
Daqui até ao centro de Leça é um instante. Um instante que de novo à igreja ou um pouco mais
acima, por uma escadaria de granito até à altaneira capela de Sant’Ana, onde Camilo se punha pelas
tardes de inspiração, a escrever as suas “Duas Horas de Leitura” e a “Cavar em Ruínas”.
Estes são apenas alguns exemplos daquilo que se pode apreciar em Leça.
Para além dos elementos históricos e arquitetónicos, em Leça da Palmeira, segundo dados estatísticos referentes ao ano de 1998, conta-se ainda com os Serviços que serão apresentados, seguidamente em forma de quadros que se servirão da seguinte legenda:
Simbologia utilizada:
Nº - Número de Ocorrências do Serviço
E – Existência ou não Existência do Serviço
D - Distância ao Serviço em km
(V) – Existe o Serviço
(-) – Não Existe o Serviço / Valor Nulo
(A) - Ambulante
0
3
0
3
0
3
0
3
0
3
1
1
1
0
6
Repartição de Finanças
Cartório Notarial
Conservatória do Registo Civil
Conservatória do Registo Predial
SERVIÇOS E COMÉRCIO
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
Conservatória do Registo Comercial
Tribunal
Posto Policial (PSP, GNR)
Corporação de Bombeiros
Agência Bancária
Serviço Multibanco
12
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
N
D
0
3
1
1
0
3
7
6
7
0
3
1
6
0
6
2
9
9
6
6
4
6
9
9
4
2
2
5
4
0
3
1
-
Agência de Seguros
Agência Imobiliária
Agência de viagens
Agência de Aluguer de Automóveis e outros
Veículos
Escola de Condução
Escritório de Advocacia
Gabinete de Contabilidade
Gabinete de Projectos de Construção Civil
Reparação de Veículos de Duas Rodas
Reparação de Automóveis Ligeiros
Hipermercado
Supermercado
Minimercado/Mercearia
Padaria
Pastelaria
Talho/Charcutaria
Peixaria
Frutaria
Estabelecimento de bebidas
Restaurante
Loja de Vestuário
Loja de Calçado
Loja de Artigos de Desporto
Loja de Móveis
Loja de Electrodomésticos
Loja de Artigos Fotográficos/Fotógrafo
Loja de Equipamento Informático
13
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
N
D
N
D
N
D
N
D
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
5
5
1
1
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
Livraria/Papelaria
Pão fresco
Carne
Produtos de Charcutaria
Peixe Fresco
Produtos de Pastelaria
Lacticínios
Fruta
Flores
Artigos de Vestuário
Artigos de Calçado
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
E
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
Artigos de Viagem
Artigos Desportivos
Artigos de caça e pesca
Relógio e artigos de ourivesaria
Livros Escolares
Livros Não Escolares
Artigos de Papelaria
Fotocópias
Jornal Diário
Electrodomésticos
Rádio, Tv., Hi-Fi
Cd’s
Artigos Fotográficos
Artigos Cinematográficos
Material de Construção
Material Eléctrico
Artigos de Iluminação
Louças e Utilitários Domésticos
Quadros e Molduras
Móveis
Gás de Garrafa
Produtos de Cosmética
Produtos de Limpeza
Adubos e sementes
Alfaias e Máquinas Agrícolas
Tabaco
Contabilidade
Advocacia
Mediação de Seguros
Serviços Veterinários
Mediação Imobiliária
Refeições ao Domicílio
Stand de Automóveis
Oculista
Ourivesaria/Relojoaria
14
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
V
Rede de Distribuição Domiciliária de Água
E
V
Abastecimento de Água Tratada
E
V
Rede de Saneamento
E
V
Tratamento de Águas Residuais
E
V
Recolha de Lixo
V
E
V
Carreira de Transportes Públicos (5 ou mais
dias por semana)
Praça de Taxis
E
V
Rede de Transportes Urbanos
E
-
Estação ou Apeadeiro
N
1
Estação ou Posto de Correios
E
V
N
9
Distribuição Domiciliária de Correio (5 dias por
semana)
Posto de Telefone Público
Hospital Geral
Hospital Especializado
Centro de Saúde sem Internato
Centro de Saúde com Internato
Extensão de Centro de Saúde
Hospital/Clínica
Posto de Enfermagem
Farmácia
Serviço de Análises Clínicas
Consultório Médico
SAÚDE E SEGURANÇA SOCIAL
N 0
D 6
N 0
D N 1
D N 0
D N 0
D N 0
D 13
N 4
D N 3
D N 4
D N 9
D N 4
D N 2
D N 2
D N 1
D -
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
E
ÁGUA, GÀS, SANEAMENTO E RESÍDUOS
E
Consultório Médico com Serviço Pediátrico
Creche
Jardim de Infância
Centro de Dia
15
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Educação Pré-Escolar Pública
Educação Pré-Escolar Privada
Ensino Básico Público 1º Ciclo
Ensino Básico Público 2º Ciclo
Ensino Básico Público 3º Ciclo
Ensino Básico Mediatizado
Ensino Básico Privado 1º Ciclo
Ensino Básico Privado 2º Ciclo
Ensino Básico Privado 3º Ciclo
Ensino Secundário Público
Ensino Secundário Privado
Escola Profissional
Ensino Superior Público
Ensino Superior Privado
1 Piscina Coberta ou Descoberta
N
4 Pavilhão Desportivo Polivalente
N
2 Grande Campo de Jogos (>90x45m)
N
1 Pequeno Campo de Jogos (excluindo Ténis)
N
7 Campo de Ténis
N
1 Circuito de Manutenção
PÓLOS DE ATRAÇÃO TURÍSTICA
Sala de Jogo
Local de Interesse Paisagístico
Local de Peregrinação
Praia Marítima ou Fluvial
Marina, Porto de Recreio
Exposição, Mostra e Feira Especializada
Parque de Diversão ou Lazer
Monumento, Lugar Histórico e Arquitectónico
Actividade de Caça ou Pesca
Estância Termal
DESPORTO
N
E E V
E E V
E V
E V
E V
E V
E V
E -
ENSINO
N 3
D N 5
D N 4
D N 1
D N 2
D N 0
D N 1
D N 0
D N 0
D N 1
D N 0
D 13
N 1
D N 0
D N 0
D -
16
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
E
E
E
E
E
E
V
V
V
V
Artesanato Local
Festa Popular, Religiosa, etc.
Feira
Local de Diversão Nocturna
Instalação de Talassoterapia
Gastronomia
Biblioteca Aberta ao Público
Salão de Festas
Escola de Música, Dança e Outras Artes
Associação Desportiva, Clube
Imprensa Local
Rádio Local
N
1 Hotel
N
0 Hotel – Apartamento
N
0 Pensão
N
0 Pousada ou Estalagem
N
0 Parque de Campismo
N
0 Turismo no Espaço Rural
ALOJAMENTO TURÍSTICO
V
V
-
CULTURA E
LAZER
E
E
E
E
E
E
3.1 –Enquadramento Populacional
Leça da Palmeira é uma das dez freguesias do concelho de Matosinhos, que conta, segundo a
recolha de dados feita pelo Instituto Nacional de Estatística, a partir do Censos 2001, as seguintes caraterísticas populacionais:
17
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
4 – Princípios Orientadores da Prática
Segundo o conceito de Froebel:
“Pré-escola é um ambiente especial, deliberadamente criado para oferecer condições ótimas que
propiciem o desenvolvimento máximo da criança antes dos 6 anos e sua integração social”.
Como Jardim de Infância, Froebel compreendia uma classe de 3 a 6 anos de idade, e sua metodologia se assentava sobre a linguagem oral-afetiva e as técnicas de brinquedo, actividades lúdicas, passando das actividades mais simples, para as mais complexas.
Com Froebel nasceu a conceção de educar crianças, com menos de 7 anos, num ambiente criado
para tal.
O Jardim de Infância de Froebel, foi concebido para estimular o desenvolvimento da criança que
não tinha idade para frequentar a escola comum e, talvez, por este motivo, conviveu sem choques.
Muitas ideias de Froebel ainda se mantêm, pois os seus princípios permanecem actuais:
a)
Visão de potencialidade: se o meio ambiente se proporcionar, a criança tem potencialidade de desabrochar;
b)
Visão de escola como meio ambiente especial: a escola é criada como ambiente especial para oferecer condições necessárias às crianças;
c)
Currículo por atividades: atividades planificadas com a preocupação do crescimento da
criança;
18
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
d)
Papel do professor como estimulador: o adulto é que orienta a criança para alcançar a
sua autonomia e liberdade, mas também, aquele que protege quando necessário;
e)
Linguagem oral-afetiva: visão da forma correta de linguagem entre professor / aluno,
como a base oral-afetiva;
f)
Princípios de organização do currículo: aspetos importantes na elaboração de currículos;
g)
Material concreto: utilização de material concreto em lugar de aulas;
h)
Atividade lúdica: oferecimento pela escola de jogos e brinquedos para efetuar as suas
aprendizagens;
i)
Brinquedos cantados: introdução de canções infantis e brinquedos cantados;
j)
História: conceção de história como educação;
k)
O professor deve aprender observando crianças: a observação das crianças por parte
do professor é essencial na sua formação;
l)
Papel das artes, ciências e literatura: como sendo os mais valiosos recursos de ensino
de que pode lançar mão um professor;
m)
Importância da filosofia: para determinar os fins da Educação;
n)
Conhecimento da criança: visão da criança como um ser essencialmente motor, que
tem de agir para aprender;
o)
Importância da experiência da criança: o significado da experiência é que conta;
p)
Aprendizagem como modificação da conduta: conceção de aprendizagem como modificação de conduta que se opera dentro do indivíduo, através da sua própria experiência;
q)
Civismo como educação: consciência cívica, saber viver em sociedade;
r)
Memória versus experiência: visão de que a memória faz parte da aprendizagem, no
que toca a sua retenção, mas não a provoca nem a alcança. O que a obtém é a própria
experiência do indivíduo sobre o objeto;
s)
Natureza como meio de Educação: ter contacto com a natureza como forma de Educação;
t)
Atividades do currículo pré-escolar: a música, a dança, o desenho, a pintura, a modelagem, fazem parte do currículo do Jardim de Infância;
u)
Papel da professora pré-escolar;
Como profissionais, privilegiamos os objetivos a médio / longo prazo em todas as áreas de desenvolvimento da criança. Estes objetivos são elaborados com base nas caraterísticas de desenvolvimento
de cada faixa etária, e são postos em prática mediante os interesses das crianças.
Temos como principal preocupação desenvolver as potencialidades de cada criança de uma forma global, através de um ambiente que estimule a sua criatividade e espontaneidade.
19
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Os objetivos referenciados anteriormente são divididos em objetivos gerais e específicos, são flexíveis e estão distribuídos por cinco áreas de desenvolvimento:
 Física e psicomotora;
 Acuidade Sensorial;
 Maturidade Emocional;
 Resposta aos sentimentos e Linguagem;
 Social;
Estas são, na sua essência, aquelas que Piaget defende com a sua teoria sobre o desenvolvimento
do pensamento da criança, que está dividido em 3 categorias:
 Conhecimento físico (que para Piaget provém dos objetos);
 Conhecimento social (que é inerente á cultura e a todas as formas de transmissão);
 Conhecimento lógico-matemático (que provém da reflexão sobre a coordenação das
ações e dos objetos);
A posição de Piaget é uma síntese do empirismo e do racionalismo, mas predomina uma preocupação racionalista.
Os empiristas afirmavam que o conhecimento vem primeiro de uma informação sensorial, transmitida do exterior para o interior do indivíduo, através dos sentidos. Consideram o indivíduo como uma
massa virgem sobre o qual se iria trabalhar.
Os racionalistas rejeitavam a informação sensorial, como fonte fundamental da verdade. Defendiam que a razão pura é o meio de atingir a verdade. Os racionalistas defendiam que os sentidos nos
enganam de variadas maneiras através de ilusões preceptivas, não podendo deste modo se confiar na
informação sensorial para enriquecermos o conhecimento. Apoiavam as suas informações na certeza e
clareza do conhecimento matemático.
Piaget é um integracionista relativista, crê na construção do conhecimento pela interacção da
experiência e da razão, indissociáveis uma da outra.
O ponto de vista empirista conduz-nos a que se ponha a tónica sobre aquilo que é exterior á
criança.
O ponto de vista integracionista de Piaget leva-nos, a pôr a tónica sobre o que é interior na criança. Os métodos pedagógicos que reflitam este ponto de vista utilizam os meios indiretos, para encorajar
a criança a desenvolver por si própria o seu raciocínio.
Piaget reconhece fontes de conhecimento, tanto interiores como exteriores. O conhecimento de
objetos e pessoas têm fontes principalmente externas ao indivíduo. O conhecimento lógico-matemático
tem raiz em fontes principalmente internas. Piaget faz a distinção entre estes dois conhecimentos (físico
e lógico-matemático). O físico é apreendido através dos objetos do mundo externo. As crianças para
descobrirem as propriedades físicas de um objeto interagem com eles, através do seu manuseamento
descobrindo deste modo as propriedades dos objetos. Logo que a criança tem conhecimento das propriedades físicas dos objetos por intermédio dos seus sentidos, o conhecimento físico é, em parte um
conhecimento empírico.
Sendo os objetos a fonte do conhecimento físico, “sujeito” é a fonte do conhecimento lógicomatemático. As estruturas logico-matemáticas são construídas pela atividade da criança. O conhecimento físico não é construído fora de um quadro lógico-matemático. Nenhum facto do mundo pode ser lido
sem intermediário de um quadro e relações, classificações, edições ou inumaremos.
Na concepção empirista do conhecimento, os objetos e os fatos são concebidos com estímulos
que tocam o indivíduo a partir do exterior.
Para Piaget o estímulo não se torna estímulo, se não quando o indivíduo age sobre ele, e se acomoda a ele, assimilando-o aos seus conhecimentos interiores, isto é, o estímulo age sobre o indivíduo,
mas o indivíduo também age sobre o estímulo.
Devido a esta interação, o mesmo estímulo não provocará a mesma sensação numa criança de 1
mês, 6 meses, 1 ano, 4 anos.
Piaget, definiu quatro estádios fundamentais do desenvolvimento cognitivo, e é com estes princípios orientadores que se rege o nosso trabalho.
Os quatro estádios definidos por Piaget são:
 Sensório-motor: 0 - 2 anos
 Intuitivo ou pré-operatório: 2 - 7 anos
20
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda


Operações concretas: 7 – 11 anos
Operações formais: 11 – 16 anos
É tendo em conta estes diferentes estádios e suas características muito particulares que orientamos e adaptamos a nossa prática pedagógica, de forma a melhor satisfazer os diferentes grupos de
crianças abrangidos pela instituição.
4.1 – Pedagogia de Projeto
Como Educadoras, para que o nosso trabalho não surja de uma forma desorganizada e sem
método, temos como base a metodologia de “O trabalho de Projeto”.
O trabalho de projeto consiste na abordagem de um determinando tema, na maioria das vezes
surge das vivências que as crianças têm de um determinado assunto, sendo trabalhado no Jardim de
Infância através de atividades orientadas e livres, tendo em conta as áreas de desenvolvimento.
O trabalho de projeto poderá durar dias ou semanas dependendo da idade e do interesse que as
crianças demonstram pelo tema em si.
A abordagem do projeto passa por duas fases:

1ª fase: consiste em incorporar os projectos no currículo da educação pré-escolar, onde
o educador pode propor um tema que pense ser necessário trabalhar com o grupo e
onde o tempo disponibilizado pode ser maior ou menor, mediante os jardins de infância
onde vai decorrer o projeto;

2ª fase: consiste naquilo que o educador ensina e na forma como a criança aprende,
existindo assim uma relação ensino / aprendizagem. Nesta fase, o papel do educador é
bastante importante na forma como as crianças vão interagir com as pessoas, objetos e
o ambiente.
4.1.1 – Objetivos da Pedagogia de Projeto
Um currículo adequado do ponto de vista do desenvolvimento, centra-se em objectivos intelectuais, ou seja, que envolvem a mente das crianças de uma forma aprofundada tendo em conta o meio
onde as crianças se encontram inseridos e as experiências que têm.
Então, os objetivos são:

Melhorar a compreensão dos alunos em relação ao mundo que os rodeia e a fortalecer a
sua vontade de continuarem a aprender;

Outro objetivo está relacionado com a abordagem do projeto e que os adultos e crianças
compreendam que a escola é vida, a vida na escola deverá variar as exigências de concentração, esforço e envolvimento;

As crianças sintam o grupo como sendo uma comunidade, ou seja, que contribuam para
a vida do grupo, trabalhando em cooperação;

Os professores considerem o seu trabalho como um desafio;
4.1.2 – Programação e Planificação da Pedagogia de Projeto
Ao surgir um projeto, normalmente, a professora deverá planeá-lo previamente. Se, em caso
excecional, surgir de uma forma inesperada, devido a acontecimentos ou vivências das crianças, não
haverá tempo para que isso possa ser feito, mas caso o tempo se estenda, terá que ser realizado.
21
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Os projetos também podem ser seleccionados pela própria escola, sendo estes imprescindíveis
para o desenvolvimento dos grupos. Algumas delas escolhem projetos que são vividos por todos os
grupos, com uma profundidade que variará com as características do mesmo.
Para iniciar um projeto tem de haver um levantamento de ideias relacionadas com o tema a
abordar.
Depende da experiência do professor, ele já sabe que recursos tem ao seu dispor. Quando a
experiência é menor, a dificuldade á maior para dispor desses recursos, por isso, alguns deles têm usado
um método que se chama “brainstorming”, que consiste num levantamento de ideias.
Neste conjunto de ideias sobre o tema, ficamos a saber os conhecimentos que o grupo tem sobre
o assunto, desta forma, facilitará o trabalho de pesquisa.
Como trabalhar, aproveitando as ideias que são lançadas sobre o tema?
Para iniciar o tema de projecto, este tem de ser do conhecimento de todos. Sendo assim, os elementos do grupo vão dizendo palavras que tenham a ver com o tema. Estas palavras são escritas em
etiquetas. Para depois coordenar estas palavras / ideias, dever-se-à atribuir um título, que será escrito
em etiquetas de cor.
Seria aconselhável que o grupo de professores também desenvolvessem o mesmo trabalho, pois,
entre ele poderão surgir ideias novas, que poderão enriquecer o projeto.
As ideias lançadas, deverão ser, no final, registadas num papel de forma esquematizada, de forma
a permitir uma leitura rápida e perceptível.
A melhor forma de abordagem, será colocar no centro da folha o tema do projeto. Deste sairão
linhas de onde irradiam os títulos que foram colocados nas etiquetas de cor e por fim, destas sairão as
restantes ideias.
Desta forma, haverá uma acumulação de ideias, mas que nem todas serão aproveitadas no projeto, pois nem todas são adequadas como área de investigação por parte das crianças.
Depois de lançadas e registadas as ideias ou tópicos sobre o tema dado, os tópicos são seleccionados dependendo da idade das crianças.
Quanto às crianças pequenas, os tópicos seleccionados são os mais específicos. Em relação às
crianças mais crescidas, sendo elas capazes de inter-relacionar alguns tópicos, resumindo assim num só,
em que irá abranger vários outros, sendo este o mais amplo.
A partir do conjunto de ideias lançadas sobre um tema, pode-se pegar numa destas ideias e transforma-la em tema, de forma a que se faça o mesmo processo anterior.
Um outro método que facilitará o trabalho, é organizar as ideias / tópicos de uma forma hierárquica, de modo específico para o geral. Os tópicos específicos são adequados às crianças mais pequenas,
sendo abordados em pouco tempo.
O tema do projeto pode dar origem a várias vias de conversação, dando assim oportunidade de
refletirem qual a ideia ou tópico que mais lhes convém para o seu trabalho de projeto.
Algumas escolas não têm facilidade em explorarem o mundo exterior, o que dificulta o contacto
do grupo com esse mundo. Mas para que esse contacto não seja absoluto, estas poderão explorar a sua
própria escola, usando os meios que têm.
No planeamento de um projeto, além de se ter em conta a seleção das ideias sugeridas pelo grupo, também são muito importantes as atividades que o grupo pode realizar, em relação ao tema a
desenvolver, as capacidades que se podem desenvolver, sendo capazes de as aplicar correctamente. O
fácil acesso a recursos é ainda um critério muito importante, durante todo o ano.
4.1.3 – Planificação do Trabalho Pedagógico
A intencionalidade do nosso trabalho é caracterizada pelo tipo de intervenção que se realiza junto das crianças. Esta, deverá realizar-se em função de várias etapas que estão ligadas entre si, sucedendo-se deste modo umas às outras. Esta intencionalidade pressupõe:
Observar:
A observação de cada criança e do grupo permite conhecer melhor as suas capacidades, interesses e dificuldades.
Com a recolha de informação sobre o contexto familiar e o meio em que as crianças vivem
obtém-se um conhecimento profundo de cada uma das crianças e suas características.
22
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Esta observação contínua é feita com base nos produtos das crianças e nas suas diferentes formas
de registo.
A observação vai ajudar-nos a desenvolver uma intervenção pedagógica de acordo com as necessidades reais das crianças como grupo e como ser individual.
Planear:
A planificação do nosso trabalho é feita de acordo com o grupo proporcionando um ambiente
estimulante para cada uma das crianças que o compõe, oferecendo-lhes deste modo aprendizagens
significativas e diversificadas, contribuindo para uma maior igualdade de oportunidades.
Ao proceder à planificação somos obrigados a refletir sobre a intencionalidade do projeto e sua
adequação ao grupo. Assim sendo, os elementos constituintes da planificação deverão prever:
 A elaboração de uma listagem dos momentos de aprendizagem, materiais e recurso
humanos necessários à concretização do projeto;
 A articulação das diferentes áreas de conteúdos e a previsão de alterações aos mesmos
em função dos interesses demonstrados pelo grupo;
 A promoção de situações de aprendizagem estimulantes e desafiadoras, que permitam à
criança adquirir conhecimentos que por si só não conseguiriam obter;
 A participação das crianças na planificação, de modo a conhecer de uma forma mais
directa quais os seus interesses.
Agir:
A concretização efectiva do projeto seguir-se-á à fase de planificação, tendo em conta que
todas as intencionalidades educativas podem ser adaptadas ao longo do projeto, de forma a satisfazer
os seus interesses.
A integração de participações de todos os sujeitos do projeto (crianças, educadores, auxiliares
de educação, famílias e comunidade em geral) permitirá aumentar o valor e sucesso do projeto.
Avaliar:
A avaliação do projeto realizado consiste num ponto de paragem no qual toda a comunidade
escolar reflete no sucesso ou insucesso do mesmo, sendo o objetivo desta fase a melhoria contínua de
futuros trabalhos a realizar. A avaliação é o suporte para uma nova planificação.
Comunicar:
O processo de se dar a conhecer todo o trabalho que se está a realizar a todas as pessoas
envolvidas no projeto é entendido, segundo as Orientações Curriculares, por comunicação. A comunicação dinamiza a participação dos intervenientes, entre os quais deve-se salientar a importância das
famílias, uma vez que é através delas que o educador fica a conhecer melhor a criança bem como o
contexto que influencia a sua educação.
Articular:
É importante que cada projeto não seja visto como um conjunto de aprendizagens isoladas.
Com a metodologia de Trabalho de Projeto, pretende-se dotar as crianças da capacidade de articular
entre si os conhecimentos adquiridos na vivência de diferentes temas ao longo da sua vida préescolar.
Cabe-nos ainda, como educadoras, promover a continuidade educativa e acompanhar a transição da criança para a escolaridade obrigatória.
23
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
4.1.3.1 – Planificação dos Projetos
Tema: Título que se dá ao projeto
Duração do projeto: Tempo que o educador prevê para a realização do projeto
Data de início: Dia em que o educador inicia ao projeto
Como surgiu?
Neste ponto, o educador vai explicar, como surgiu o projeto que pretende realizar com o seu grupo
O que penso explorar?
Aqui, o educador, através de uma pesquisa sobre o tema, vai realizar uma listagem de todos os
aspetos que acha pertinente abordar com o grupo. O educador deverá ter em conta a faixa etária
e os interesses do grupo
Primeira abordagem
A primeira abordagem consiste na primeira conversa que o educador e as crianças têm sobre o
tema escolhido por todos. É durante esta conversa que as crianças vão exprimir quais os aspetos
que gostariam de explorar, definindo-se tarefas e atividades a realizar.
Como vamos explorar?
Este ponto é a síntese dos interesses manifestados por ambas as partes (educador e crianças).
Neste ponto deverão ficar registadas as tarefas de cada um, material necessário para a construção de um canto e elaboração de algumas atividades. Deverá ainda ficar registado neste espaço
as atividades livres, orientadas e semi-orientadas, bem como outros acontecimentos relacionados
com o projeto
Como atingir?
Neste espaço, o educador, deverá registar os objetivos gerais e específicos que propõe a atingir,
relacionando-os com cada uma das áreas de conteúdos
Avaliação
Este ponto deverá ser registado no final do projeto. Aqui, o educador irá realizar uma reflexão
qualitativa do trabalho realizado, bem como apontar alguns aspetos alvos de melhoramento em
projetos futuros
4.1.3.2 – Planificação das Atividades
Data: Dia em que se irá realizar a atividade
Tipo de atividade: Tipo da atividade que irá ser realizada
Título da atividade: Nome que se irá dar à atividade
Grupo: Faixa etária a que se dirige
Número de crianças: Total de crianças que irão realizar a atividade
Local: Espaço físico onde se irá realizar a atividade
Material: Listagem de material necessário para a realização da atividade
Objetivos: Grupo de objetivos retirados da planificação de projetos que o educador se propõe a
atingir com esta actividade
24
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Estratégia: Neste espaço, o educador irá descrever como orientará a atividade, não se esquecendo de mencionar a motivação, desenvolvimento e conclusão da atividade
25
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
5 – Inventariação de Recursos
Esta inventariação será feita tendo em conta os diferentes espaços educativos de “O Barquinho” ,
bem como as diversas áreas presentes nestas a partir da sala de 2 anos. Assim sendo, temos:
Berçário














































Camas;
Material das Camas (lençóis, resguardos, edredão, cobertores);
Caixas de Música;
Placards Decorativos;
Bebés
Espreguiçadeiras;
Cadeiras Altas de Comer;
Tapete de Atividades;
Ginásios;
Roda de Atividades;
Almofadas;
Brinquedos: Peluches, bonecos de “chiar”, rocas, jogos de encaixe, chaves, telefones, cubos de
borracha;
Banca de Mudas;
Banheira com Água Corrente;
Cesto com produtos de toilette;
Copa de Leite;
Balde do Lixo;
Placards Decorativos;
Mobiles;
Quadro das Chupetas;
Quadro dos Pentes;
Cabides;
1 Ano
Mesa de Expressão Plástica;
Casinha (de grande porte);
Banca de Mudas;
Colchão;
Almofadas;
Lagartas;
Sofás;
Livros;
Jogos de Encaixe;
Bonecas;
Puzzles;
Carros;
Casinhas de Atividades;
Balde do Lixo;
Placard Decorativo;
Placard dos Trabalhos das Crianças;
Quadro da Educadora;
Pista;
Comboios;
Rocas;
Torres;
Cubos;
Quadro das Chupetas;
Quadro dos Pentes;
Cabides;
26
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

Gravador / Cassetes;
Sala 2 Anos










Cancioneiro;
Quadro dos Aniversários;
Quadro da Educadora;
Placard Decorativo;
Quadro das Chupetas;
Quadro dos Pentes;
Quadro das Presenças;
Mobiles;
Cabides;
Balde do Lixo;
Canto da Garagem



Pista;
Carros de vários tamanhos;
Sinais de Trânsito;
Canto da Cozinha
































Fogão;
Lava Louça;
Mesa;
Cadeiras;
Tábua de passar a ferro;
Cadeira do bebé;
Material de Cozinha: tachos, panelas, pratos, copos, talheres, biberão, guardanapos, colher de
pau, toalha de mesa, panos de louça, pegas;
Placard Decorativo;
Canto do Quarto
Cama e seus Acessórios (lençóis, edredão, almofada, colchão);
Boneca e respectivas roupas e brinquedos;
Canto das Coisas Bonitas
1 Livro em Tecido;
1 Jogo em Esponja;
1 Quadro;
2 Bonecos de Pano;
1 Suporte Forrado;
Canto da Expressão Plástica
Mesa;
Cadeiras;
Lápis de Cor;
Lápis de Cera;
Tintas;
Folhas;
Pincéis;
Capas dos Trabalhos;
Placard dos Trabalhos;
Cola;
Material para colar;
Plasticina;
Canto da Biblioteca
Estante;
Livros de diferentes tamanhos e em diferentes materiais;
Fantoches;
Almofadas;
Espelho;
Canto dos Jogos e Construções
27
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda








Puzzle;
Jogo de Encaixe;
Jogo de Sobreposição;
Loto;
Legos;
Peças de Madeira
Cubos;
Peças de encaixe;










Quadro dos Aniversários;
Quadro da Educadora;
Placard Decorativo;
Quadro dos Pentes;
Quadro das Presenças;
Cancioneiro;
Placard dos Trabalhos;
Mobiles;
Cabides;
Balde do Lixo;







Canto da Biblioteca
Estante para livros;
Livros de diferentes temas;
Cesto para fantoches;
Bancos com almofadas;
Jornais;
Revistas;
Ficheiros de Imagens (transporte, cores, figuras geométricas);
Canto da Casinha das Bonecas
Jardim de Infância
Cozinha:
 Mesa;
 Fogão;
 Armário;
 Banca;
 Material: frascos, garrafas (de água, refrigerantes, óleo, iogurtes), embalagens (cereais, leite,
manteiga), caixa de ovos, pratos de plástico, copos de plástico, talheres de plástico, base para
talheres, tachos, cafeteira, fruta e legumes de plástico, toalha, guardanapos, avental, pegas,
tabuleiro, escorredor de louça, balde do lixo;
Quarto:




Cama;
Guarda - vestidos;
Mesinha de Cabeceira;
Material: roupa de bebé, babete, barrete, fralda, camisola, vestido, calças, meias, lençóis,
coberta, almofada, xaile, despertador, dois bonecos);
Sala de Estar:
 Sofá;
 Mesa;
 Televisão;
 Móvel;
 Lareira;

Canto de Jesus
Plano Horizontal: Placa de Madeira com pedrinhas, conchas, taça com flores, almofadas, vela,
folhas de papel;
28
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda































Plano Vertical: placa forrada a serapilheira e tecido, imagens de Jesus e das passagens a trabalhar;
Canto dos Jogos
Caixas;
Almofadas;
Jogos: encaixe, justaposição, sobreposição, sequência lógica, dominó, puzzle, associação, loto;
Canto das Construções
Cestos;
Legos de tamanho médio / grande;
Material de Desperdício: rolhas de cortiça, rolos de papel, caixas de fósforos, caixas de iogurte;
Blocos lógicos tamanho médio / grandes;
Material de Encaixe;
Caixas de diferentes tamanhos;
Canto da Garagem
Maquete com diferentes espaços: estradas, espaços verdes, lagos, etc;
Casas, edifícios, hospital, aeroporto, etc, construídas pelas crianças;
Imagem;
Carros de diferentes tamanhos;
Canto da Expressão Plástica
2 Mesas;
8 Cadeiras;
Armário de Apoio;
2 Estantes para Exposição do Material;
Material: folhas de papel branco, papel de revista / jornal, papel crepe, papel de cenário, papel
de lustro, papel de seda, cartolina, lápis de cor, lápis de cera, esferográficas, marcadores de
bico fino, marcadores de bico grosso, tintas, giz branco, giz de cor plasticina, lã, tecido, tesouras, borracha, afia, pincéis, cola, fita cola, escovas de roupa, X-acto, furador, conta-gotas,
carimbos de rolo, escovas de dentes, esponjas, algodão, corda, paus, ramos, massa, arroz, palitos, caricas, botões, paus de gelado, sementes, pedras, conchas, areia, legumes, fruta, verniz,
recipientes para tinta, aventais e manguitos;
Sala de Estudo
Placards Decorativos;
Quadro dos Aniversários;
Quadro dos Pentes;
Cabides;
Televisão;
Vídeo;
Leitor de CD’s;
Sala de Estudo
Mesas;
Cadeiras;
Quadro;
Giz;
Sala Polivalente
Computadores;
Biblioteca:
 Dicionários;
 Enciclopédias;
 Livros de Histórias Tradicionais;
 Fantoches;
 Almofadas;
Expressão Plástica:
 Mesas;
29
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda




Jogos:



Cadeiras;
Tintas;
Pincéis;
Folhas;
Lotos;
Puzzles;
Jogos de Encaixe;
Ginásio







Baliza;
Cesto de Basquetebol;
Matrecos;
Dardos;
Bowling;
Jogo de Futebol;
Bolas;
30
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
6 – Contexto externo
6.1 – Regulamento Interno
6.1.1 – Regulamento Interno da Creche e Jardim de Infância para o Ano Letivo 2015/ 2016
1- VISÃO / MISSÃO:
O jardim de infância “O Barquinho” tem por visão a promoção de fatores essenciais para o crescimento efetivo de todos os seus clientes. Tendo em conta que é essencial reconhecer as suas aptidões
e experiências, procurando o máximo rendimento do seu potencial humano, no conhecimento de si
próprio e na descoberta do outro. Acreditamos atingir assim o desenvolvimento global e harmonioso da
criança.
O jardim de infância “O Barquinho” tem por missão facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar, colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em
todo o processo evolutivo, assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades especificas de cada criança, prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco assegurando o encaminhamento mais adequado e promover a articulação com
outros serviços existentes na comunidade.
Para este efeito dispõe de um corpo de pessoal qualificado, empenhado na atualização dos critérios educativos, tendo em conta o momento histórico que se vive e os sinais dos tempos, indicadores do
futuro.
1.1- VALORES
O jardim de infância “O Barquinho” orienta-se por estes valores primordiais: compromisso,
confiança, conhecimento, partilha, felicidade, sensibilidade, excelência, profissionalismo,
solidariedade e cumplicidade.
2- CONDIÇÕES DE ADMISSÃO:
2.1 A inscrição implica, por parte dos encarregados de educação, uma aceitação das normas regulamentares de funcionamento da instituição, bem como do seu regulamento interno e do contrato de
prestação de serviços.
2.2 Para efeitos de admissão, o encarregado de educação/ representante legal deverá candidatarse através do preenchimento de uma ficha de pré-inscrição.
2.3 As inscrições podem ser realizadas ao longo do ano desde que existam vagas.
2.4 No caso de a lotação se encontrar esgotada, a admissão de novas crianças será feita por
ordem de registo em lista de espera.
2.5 São critérios de admissão:
a) As crianças que tenham frequentado O Barquinho no ano anterior, têm prioridade na admissão.
b) As crianças irmãs dos alunos de O Barquinho terão prioridade sobre a lista de espera.
c) Os filhos dos colaboradores na Instituição têm prioridade na admissão.
3- INSCRIÇÃO:
3.1 Podem ser inscritos:
a) Na creche: crianças com idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos;
b) No jardim de infância: as crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos;
c) Na sala de estudo: as crianças que frequentem o 1ºciclo e 2º ciclo do ensino básico;
3.2 Para efeito de matrícula deverão os pais preencher a ficha de inscrição em vigor.
4- RENOVAÇÃO DE INSCRIÇÃO:
4.1 A renovação da inscrição será feita com a mensalidade do mês de maio, esta será atualizada
anualmente e comunicada aos pais com a devida antecedência.
31
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
4.2 Ultrapassado o último dia fixado para a concretização da renovação de inscrição, os encarregados da educação que não a tenham realizado ficarão sujeitas às condições de ordem geral no que
respeita às inscrições.
5- ADMISSÃO:
5.1 Após a candidatura, a mesma é analisada pela direção.
5.2 A admissão será comunicada e será marcada reunião com a educadora responsável pela sala
que a criança irá ingressar.
5.3 Deverão ainda apresentar fotocópias dos seguintes documentos:
a) Boletim de nascimento/ B.I./ Cartão do Cidadão da criança;
b) Documentos de identificação dos pais (B.I. e Cartão Contribuinte/ Cartão do Cidadão);
5.4 Deverão trazer o boletim de vacinas, para que seja confirmada a sua atualização.
5.5 Deverão entregar 4 fotografias tipo passe.
6- ACOLHIMENTO DE NOVOS CLIENTES:
6.1 Após a admissão e realização de contrato de serviços procede-se com a família ao acolhimento inicial.
6.2 É realizada uma reunião entre a família e a educadora para preenchimento da ficha de avaliação de diagnóstico e esclarecimento sobre o funcionamento e dinâmica da sala e da escola.
6.3 É estabelecido com a família o processo de adaptação da criança.
7- PROCESSO INDIVIDUAL DOS CLIENTES:
7.1 É elaborado com todos os clientes um processo individual do qual consta, para além da identificação pessoal, elementos sobre a sua situação social, necessidades específicas bem como outros elementos relevantes.
7.2 O processo individual da criança é composto por duas partes: processo administrativo e o
processo individual / pedagógico/ curricular.
8- LISTA DE ESPERA:
8.1 Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vaga, os encarregados de educação serão notificados a fim de informar sobre o seu interesse em permanecer em lista de espera.
8.2 A lista de espera será criada por ordem de pré-inscrição. Sempre que surjam vagas e respeitando o critério de ordem de pré inscrição, será avisado o encarregado de educação.
9- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
9.1 O Barquinho está aberto de segunda a sexta-feira das 8.00 às 19.30 horas, com a exceção do
mês de agosto, no qual o encerramento se realiza às 18.30 horas.
9.2 Durante o ano, O Barquinho encerra:
a) Pelo natal: De 23 a 31 de dezembro;
b) Pela páscoa: 5ª e 6ª feira santa e 2ª feira de páscoa;
c) Pelo carnaval: 2ª e 3ª feira de carnaval;
d) Feriado de S. João;
e) Dia do passeio escolar;
f) Dias feriados nacionais;
9.3 Sempre que as crianças faltem ao jardim de infância, os pais deverão avisar O Barquinho, até
às 9:30.
9.4 As crianças deverão chegar ao Jardim de infância até às 9.30 horas a fim de permitir que o
começo das atividades não seja prejudicado.
9.5 No caso de não ser possível cumprir o horário de entrada, o encarregado de educação deverá
avisar o jardim de infância de modo a poder ser garantida a entrada e o almoço.
32
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
9.6 Será considerado prolongamento a partir das 17.30 horas. As crianças poderão permanecer
até às 19.30 horas mediante o pagamento suplementar de prolongamento mensal ou diário (sendo o
pagamento deste último realizado no próprio dia em que se usufruiu o serviço).
9.7 Tendo em conta que O Barquinho encerra às 19.30 horas, a permanência extraordinária após
este horário implica o pagamento de 5 euros.
9.8 A receção e entrega das crianças são momentos determinantes para a forma como se processa a sua estadia na instituição. Para tal, os pais deverão estar disponíveis para uma troca de impressões
diária, transmitindo factos que possam ter reflexos no comportamento da criança.
9.9 A criança será entregue apenas às pessoas autorizadas na ficha de inscrição da mesma. É
obrigatória a assinatura do registo de entrada e de saída.
9.10 Todas as educadoras estão disponíveis para a marcação de reuniões individuais com os
encarregados de educação, no horário que convier a ambas as partes.
10- REFEIÇÕES:
10.1 A alimentação fornecida às crianças está de acordo com as ementas da responsabilidade da
direção e cuidadosamente elaboradas por nutricionistas.
10.2 As ementas serão afixadas semanalmente no hall da instituição, bem como disponíveis na
área reservada do site institucional.
10.3 São fornecidas duas refeições (almoço e lanche), sendo que as crianças com prolongamento
usufruirão ainda de um suplemento alimentar à tarde.
10.4 Sempre que as crianças necessitem de fazer dieta, O Barquinho terá que ser informado até
às 9.30 horas.
10.5 No caso de restrições alimentares (alergias, intolerâncias ou opção familiar) os encarregados
de educação devem providenciar o fornecimento dos bens alimentares e responsabilizar-se pela administração dos mesmos. Neste caso, não haverá lugar a qualquer tipo de reembolso ou acerto de mensalidade.
10.6 No caso das crianças que não consomem o leite de vaca, o leite deverá ser fornecido pelos
encarregados de educação.
10.7 Relembram-se os encarregados de educação que, sempre que as crianças festejem o seu
aniversário no Barquinho, não deverão optar por trazer bolos ricos em creme, ou oferecer “guloseimas”
uma vez que nestas faixas etárias se deverá evitar uma dieta rica em açúcar.
11- MENSALIDADES/ PAGAMENTOS (ver anexo 1):
11.1 O pagamento da mensalidade terá de ser efetuado entre os dias 1 e 8 do mês a que diz respeito e é devida 12 meses por ano.
11.2 No caso de incumprimento, a mensalidade sofrerá um agravamento de 25%.
11.3 A falta de pagamento até ao dia 15 do mês a que diz respeito implicará imediatamente a
suspensão da frequência.
11.4 Sempre que as crianças se ausentem do Barquinho por um período de férias igual ou superior a 15 dias ininterruptos, terão um desconto proporcional no valor da alimentação. Este
desconto só será realizado com aviso prévio e no instante do pagamento do mês a que se
refere.
11.5 No caso da frequência por irmãos, poderá ocorrer uma redução de 20% sobre a Educação.
11.6 A mensalidade referente ao mês de agosto será paga em dois momentos:
 Em janeiro: valor referente à educação;
 Em agosto: valor referente à alimentação, obedecendo ao descrito em 11.4;
11.7 O valor da mensalidade estará sujeito a uma atualização anual. Os encarregados de educação serão informados atempadamente desta alteração.
11.8 Os pagamentos podem ser efetuados por cheque, transferência bancária ou em numerário.
Sendo que, no caso transferência bancária os pais deverão entregar o comprovativo da mesma, no caso
de pagamento em numerário deverão assinar o modelo existente em O Barquinho.
11.9 Em caso de desistência, é obrigatório o encarregado de educação comunicar o facto com 30
dias de antecedência, a fim de a vaga ser ocupada. A desistência da frequência do Barquinho não dá
direito a qualquer reembolso das prestações já liquidadas.
11.10 A mensalidade engloba:
33
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
a) Frequência com o horário das 8.00 às 17.30 horas, sendo o horário de orientação pedagógica das 9.30 às 17.00 horas;
b) A alimentação (almoço e lanche);
c) O seguro de acidentes pessoais /escolar.
11.11 A mensalidade não engloba:
a) Fraldas descartáveis;
b) Leite, papas ou farinhas lácteas prescritas pelo pediatra;
c) Atividades de carater facultativo (visitas de estudo, teatro, passeios, colonia balnear,
etc.);
12- BATAS / UNIFORMES:
12.1 N`O Barquinho será obrigatório o uso da bata durante as horas de frequência, devendo esta,
ser adquirida nesta instituição, segundo o modelo em vigor.
12.2 Também será obrigatório o uso de fato de treino nas aulas de movimento, nas atividades
extras e nas saídas ao exterior.
13- SAÚDE:
13.1 Em caso de doença na instituição, os pais ou encarregados de educação serão de imediato
contactados, de forma a serem tomadas as devidas medidas.
13.2 Em caso de doença a criança não pode permanecer no jardim de infância. Os encarregados
de educação serão contactados para lhes dar a conhecer o estado de saúde do educando. A partir desse
momento, o estado de saúde da criança será da responsabilidade dos encarregados de educação.
13.3 Todos os medicamentos que deverão ser administrados na instituição, terão de ser devidamente identificados e autorizados na ficha de autorização de medicação, com o nome da criança, dosagem e respetivo horário de toma, caso contrário, não nos responsabilizaremos pela mesma.
13.4 Quando se verificar interrupção justificada, igual ou superior a 30 dias de frequência, a mensalidade do mês seguinte terá uma redução no valor respetivo à alimentação.
13.5 Em caso de acidente serão prestados, no Barquinho jardim de infância, os primeiros socorros
pela equipa educativa. Em caso de necessidade e de uma intervenção mais especializada, a criança será
transportada pela direção a uma unidade hospitalar e acionado o seguro escolar. Os encarregados de
educação serão contactados para tomar conhecimento da situação e acompanhar.
14- FÉRIAS:
14.1 Todas as crianças deverão interromper a frequência para férias por um período de quinze
dias ininterruptos compreendidos entre 1 de maio e 30 de setembro.
14.2 Reserva-se ainda o direito de encerramento, caso ocorra uma urgente intervenção sanitária
que se será comunicada aos pais com a devida antecedência.
15- DIREITOS DOS CLIENTES:
15.1 Devem conhecer e aceitar cumprir o regulamento interno da escola;
15.2 Apresentar sugestões com o objetivo de melhorar o funcionamento da instituição;
15.3 Usufruir de apoio e sigilo na resolução de problemas, relativamente a qualquer situação pessoal;
15.4 Ser tratado com respeito e educação por qualquer membro da instituição;
15.5 Ser informado e participar, com responsabilidade e interesse, nas atividades propostas;
16- DEVERES DOS CLIENTES:
16.1 Devem cumprir o estipulado no regulamento interno;
16.2 Proceder ao pagamento da mensalidade até ao dia 8 de cada mês de acordo com o preçário
em vigor e mencionado no contrato celebrado com O Barquinho jardim de infância;
34
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
16.3 Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever da assiduidade e pontualidade do seu educando;
16.4 Avisar O Barquinho sempre que houver alteração dos dados da ficha de inscrição (morada,
contactos, etc.)
16.5 Dar a conhecer qualquer alteração familiar e, em caso de aplicabilidade, apresentar ao Barquinho acordos judiciais que dessa situação resultem.
16.6 Identificar devidamente todo o vestuário e material que a criança traga para O Barquinho;
17- DIREITOS DO BARQUINHO:
17.1 Permitir o acesso às instalações, quando devidamente solicitado.
17.2 Impedir o acesso de pessoas ao Barquinho que ponham em causa a integridade física e
moral das crianças e equipa educativa;
17.3 No caso de famílias mono parentais em que as responsabilidades parentais não estejam
reguladas, ou dele não seja dado conhecimento por escrito, O Barquinho não poderá impedir que a
criança saia da mesma com qualquer dos progenitores.
18- DEVERES DO BARQUINHO:
18.1 Fazer cumprir o presente regulamento;
18.2 Fazer cumprir o contrato de prestação de serviços;
19- OUTRAS CONSIDERAÇÕES:
19.1 O Barquinho não se responsabilizará por quaisquer danos ou perdas de brinquedos ou valores trazidos pelas crianças.
19.2 O Barquinho proporciona às suas crianças um período de colónia balnear, com a duração de
3 semanas. Esta atividade é considerada extra pelo que o valor a pagar deverá ser efetuado com a mensalidade de julho. É obrigatório o uso de uniforme adequado (fato de treino, t-shirt e calção / saia do
Barquinho) que será adquirido no Barquinho.
19.3 O Barquinho tem à disposição algumas atividades extra curriculares. Para que as crianças
usufruam das mesmas, os encarregados de educação deverão inscrevê-las através do preenchimento da
ficha de inscrição das atividades extra curriculares, bem como efetuar o pagamento das mesmas junto
com a mensalidade. Será da responsabilidade dos encarregados de educação a aquisição de todo o
material necessário para a prática da mesma.
20- CERTIFICAÇÕES:
20.1 Concluído processo de implementação haccp, ao abrigo do regulamento (CE) nº 852/2004 de
29 de abril, relativo à higiene e segurança dos géneros alimentícios e do decreto-lei nº 113/2006 de 12
de junho;
20.2 Motorista com certificado de capacidade profissional para condução de veículo de transporte coletivo de crianças emitido pela direção geral de transportes terrestres e fluviais, com frequência de
curso de formação inicial de motoristas de transportes coletivo de crianças;
20.3 Veículo para transporte coletivo de crianças licenciado nos termos do nº 1 e 2 do art.5º da
lei nº 13/2006, de 17 de abril, emitido pelo instituto da mobilidade e dos transportes terrestres, ip;
20.4 Existência de “purificador de ar defender” – classificado como equipamento médico para a
prevenção de doenças respiratórias;
Qualquer dúvida ou esclarecimento complementar à interpretação deste regulamento deve ser
solicitado junto da Direção.
Este regulamento entra em vigor a dia 1 de Setembro de 2014 e terá validade anual, sendo renovado caso não exista informação em contrário.
35
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
6.1.2 – Regulamento Interno da Sala de Estudo para o Ano Letivo 2015/ 2016
1- VISÃO / MISSÃO:
O jardim de infância “O Barquinho” tem por visão a promoção de fatores essenciais para o crescimento efetivo de todos os seus clientes. Tendo em conta que é essencial reconhecer as suas aptidões
e experiências, procurando o máximo rendimento do seu potencial humano, no conhecimento de si
próprio e na descoberta do outro. Acreditamos atingir assim o desenvolvimento global e harmonioso da
criança.
O jardim de infância “O Barquinho” tem por missão facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar, colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em
todo o processo evolutivo, assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades especificas de cada criança, prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco assegurando o encaminhamento mais adequado e promover a articulação com
outros serviços existentes na comunidade.
Para este efeito dispõe de um corpo de pessoal qualificado, empenhado na atualização dos critérios educativos, tendo em conta o momento histórico que se vive e os sinais dos tempos, indicadores do
futuro.
1.2- VALORES
O jardim de infância “O Barquinho” orienta-se por estes valores primordiais: compromisso,
confiança, conhecimento, partilha, felicidade, sensibilidade, excelência, profissionalismo,
solidariedade e cumplicidade.
2- CONDIÇÕES DE ADMISSÃO:
2.1 A inscrição implica, por parte dos encarregados de educação, uma aceitação das normas regulamentares de funcionamento da instituição, bem como do seu regulamento interno.
2.2 Para efeitos de admissão, o encarregado de educação/ representante legal deverá candidatarse através do preenchimento de uma ficha de pré-inscrição.
2.3 As inscrições podem ser realizadas ao longo do ano desde que existam vagas.
2.4 No caso de a lotação se encontrar esgotada, a admissão de novas crianças será feita por
ordem de registo em lista de espera.
2.5 São critérios de admissão:
a) As crianças que tenham frequentado O Barquinho no ano anterior, têm prioridade na admissão.
b) As crianças irmãs dos alunos de O Barquinho terão prioridade sobre a lista de espera.
c) Os filhos dos colaboradores na Instituição têm prioridade na admissão.
2.6 Serão admitidas as crianças que estejam a frequentar o 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico.
3- INSCRIÇÃO:
3.1 Podem ser inscritos:
d) Na creche: crianças com idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos;
e) No jardim de infância: as crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos;
f) Na sala de estudo: as crianças que frequentem o 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico;
3.2 Para efeito de matrícula deverão os pais preencher a ficha de inscrição em vigor.
4- RENOVAÇÃO DE INSCRIÇÃO:
4.1 A renovação da inscrição será feita com a mensalidade do mês de maio, esta será atualizada
anualmente e comunicada aos pais com a devida antecedência.
4.2 Ultrapassado o último dia fixado para a concretização da renovação de inscrição, os encarregados da educação que não a tenham realizado ficarão sujeitas às condições de ordem geral no que
respeita às inscrições.
36
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
5- ADMISSÃO:
5.1 Após a candidatura, a mesma é analisada pela direção.
5.2 A admissão será comunicada e será marcada reunião com a diretora.
5.3 Deverão ainda apresentar fotocópias dos seguintes documentos:
c) Boletim de nascimento/ B.I./ Cartão do Cidadão da criança;
d) Documentos de identificação dos pais (B.I. e Cartão Contribuinte/ Cartão do Cidadão);
5.4 Deverão trazer o boletim de vacinas, para que seja confirmada a sua atualização.
5.5 Deverão entregar 3 fotografias tipo passe.
6- ACOLHIMENTO DE NOVOS CLIENTES:
6.1 Após a admissão e realização de contrato de serviços procede-se com a família ao acolhimento inicial.
6.2 É realizada uma reunião entre a família e a direção para esclarecimento sobre o funcionamento e dinâmica da sala de estudo.
6.3 É estabelecido com a família o processo de adaptação da criança.
7- PROCESSO INDIVIDUAL DOS CLIENTES:
7.1 É elaborado com todos os clientes um processo individual do qual consta, para além da identificação pessoal, elementos sobre a sua situação social, necessidades específicas bem como outros elementos relevantes.
7.2 O processo individual da criança é composto por duas partes: processo administrativo e o
processo individual / pedagógico/ curricular.
8- LISTA DE ESPERA:
8.1 Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vaga, os encarregados de educação serão notificados a fim de informar sobre o seu interesse em permanecer em lista de espera.
8.2 A lista de espera será criada por ordem de pré-inscrição. Sempre que surjam vagas e respeitando o critério de ordem de pré inscrição, será avisado o encarregado de educação.
9- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
9.1 O Barquinho está aberto de segunda a sexta-feira das 8.00 às 19.30 horas, com a exceção do
mês de agosto, no qual o encerramento se realiza às 18.30 horas. Os horários de orientação Pedagógica
são os seguintes:
a) Horário escolar de Manhã: Das 9.30 às 12.00 horas;
b) Horário escolar de Tarde: Das 14.30 às 17.30 horas;
c) Horário escolar Normal: Das 17.45 às 19.00 horas;
9.2 Durante o ano, O Barquinho encerra:
g) Pelo natal: De 23 a 31 de dezembro;
h) Pela páscoa: 5ª e 6ª feira santa e 2ª feira de páscoa;
i) Pelo carnaval: 2ª e 3ª feira de carnaval;
j) Feriado de S. João;
k) Dia do passeio escolar;
l) Dias feriados nacionais;
9.3 Sempre que as crianças faltem à sala de estudo, os pais deverão avisar O Barquinho, até às
9:30.
9.4 Tendo em conta que O Barquinho encerra às 19.30 horas, a permanência extraordinária após
este horário implica o pagamento de 5 euros.
9.5 A receção e entrega das crianças são momentos determinantes para a forma como se processa a sua estadia na instituição. Para tal, os pais deverão estar disponíveis para uma troca de impressões
diária, transmitindo factos que possam ter reflexos no comportamento da criança.
9.6 A criança será entregue apenas às pessoas autorizadas na ficha de inscrição da mesma.
37
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
9.7 Todas as professoras estão disponíveis para a marcação de reuniões individuais com os encarregados de educação, no horário que convier a ambas as partes.
10- REFEIÇÕES:
10.1 A alimentação fornecida às crianças está de acordo com as ementas da responsabilidade da
direção e cuidadosamente elaboradas por nutricionistas.
10.2 As ementas serão afixadas semanalmente no hall da instituição, bem como disponíveis na
área reservada do site institucional.
10.3 São fornecidas duas refeições (almoço e lanche).
10.4 Sempre que as crianças necessitem de fazer dieta, O Barquinho terá que ser informado até
às 9.30 horas.
10.5 No caso de restrições alimentares (alergias, intolerâncias ou opção familiar) os encarregados
de educação devem providenciar o fornecimento dos bens alimentares e responsabilizar-se pela administração dos mesmos. Neste caso, não haverá lugar a qualquer tipo de reembolso ou acerto de mensalidade.
10.6 No caso das crianças que não consomem o leite de vaca, o leite deverá ser fornecido pelos
encarregados de educação.
10.7 Relembram-se os encarregados de educação que, sempre que as crianças festejem o seu
aniversário no Barquinho, não deverão optar por trazer bolos ricos em creme, ou oferecer “guloseimas”
uma vez que nestas faixas etárias se deverá evitar uma dieta rica em açúcar.
11- MENSALIDADES/ PAGAMENTOS (ver anexo 1):
11.1 O pagamento da mensalidade terá de ser efetuado entre os dias 1 e 8 do mês a que diz respeito e é devida 12 meses por ano.
11.2 No caso de incumprimento, a mensalidade sofrerá um agravamento de 25%.
11.3 A falta de pagamento até ao dia 15 do mês a que diz respeito implicará imediatamente a
suspensão da frequência.
11.4 Sempre que as crianças se ausentem do Barquinho por um período de férias igual ou superior a 15 dias ininterruptos, terão um desconto proporcional no valor da alimentação. Este desconto só
será realizado com aviso prévio e no instante do pagamento do mês a que se refere.
11.5 No caso da frequência por irmãos, poderá ocorrer uma redução de 20% sobre a Educação.
11.6 A mensalidade referente ao mês de agosto será paga em dois momentos:
 Em janeiro: valor referente à educação;
 Em agosto: valor referente à alimentação, obedecendo ao descrito em 11.4;
11.7 O valor da mensalidade estará sujeito a uma atualização anual. Os encarregados de educação serão informados atempadamente desta alteração.
11.8 Os pagamentos podem ser efetuados por cheque, transferência bancária ou em numerário.
Sendo que, no caso transferência bancária os pais deverão entregar o comprovativo da mesma, no caso
de pagamento em numerário deverão assinar o modelo existente em O Barquinho.
11.9 Em caso de desistência, é obrigatório o encarregado de educação comunicar o facto com 30
dias de antecedência, a fim de a vaga ser ocupada. A desistência da frequência do Barquinho não dá
direito a qualquer reembolso das prestações já liquidadas.
11.10 A mensalidade engloba:
d) Frequência com o horário das 8.00 às 19.30 horas;
e) A alimentação (almoço e lanche);
f) O seguro de acidentes pessoal /escolar.
11.11 A mensalidade não engloba:
d) Atividades de carater facultativo (equipamentos, visitas de estudo, teatro, passeios,
colonia balnear, etc.);
12- UNIFORMES:
12.1 É obrigatório o uso de equipamento do Barquinho nas atividades extras e nas saídas ao exterior.
38
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
13- SAÚDE:
13.1 Em caso de doença na instituição, os pais ou encarregados de educação serão de imediato
contactados, de forma a serem tomadas as devidas medidas.
13.2 Em caso de doença a criança não pode permanecer na sala de estudo. Os encarregados de
educação serão contactados para lhes dar a conhecer o estado de saúde do educando. A partir desse
momento, o estado de saúde da criança será da responsabilidade dos encarregados de educação.
13.3 Todos os medicamentos que deverão ser administrados na instituição, terão de ser devidamente identificados e autorizados na ficha de autorização de medicação, com o nome da criança, dosagem e respetivo horário de toma, caso contrário, não nos responsabilizaremos pela mesma.
13.4 Quando se verificar interrupção justificada, igual ou superior a 30 dias de frequência, a mensalidade do mês seguinte terá uma redução no valor respetivo à alimentação.
13.5 Em caso de acidente serão prestados, no Barquinho sala de estudo, os primeiros socorros
pela equipa educativa. Em caso de necessidade de uma intervenção mais especializada, a criança será
transportada pela direção a uma unidade hospitalar e será acionado o seguro escolar. Os encarregados
de educação serão contactados para tomar conhecimento da situação e acompanhar.
14- FÉRIAS:
14.1 Todas as crianças deverão interromper a frequência para férias por um período de quinze
dias ininterruptos compreendidos entre 1 de maio e 30 de setembro.
14.2 Reserva-se ainda o direito de encerramento, caso ocorra uma urgente intervenção sanitária
que se será comunicada aos pais com a devida antecedência.
15- DIREITOS DOS CLIENTES:
15.1 Devem conhecer e aceitar cumprir o regulamento interno da escola;
15.2 Apresentar sugestões com o objetivo de melhorar o funcionamento da instituição;
15.3 Usufruir de apoio e sigilo na resolução de problemas, relativamente a qualquer situação pessoal;
15.4 Ser tratado com respeito e educação por qualquer membro da instituição;
15.5 Ser informado e participar, com responsabilidade e interesse, nas atividades propostas;
16- DEVERES DOS CLIENTES:
16.1 Devem cumprir o estipulado no regulamento interno;
16.2 Proceder ao pagamento da mensalidade até ao dia 8 de cada mês de acordo com o preçário
em vigor;
16.3 Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever da assiduidade e pontualidade do seu educando;
16.4 Avisar O Barquinho sempre que houver alteração dos dados da ficha de inscrição (morada,
contactos, etc.)
16.5 Dar a conhecer qualquer alteração familiar e, em caso de aplicabilidade, apresentar ao Barquinho acordos judiciais que dessa situação resultem.
16.6 Identificar devidamente todo o vestuário e material que a criança traga para O Barquinho;
17- DIREITOS DO BARQUINHO:
17.1 Permitir o acesso às instalações, quando devidamente solicitado.
17.2 Impedir o acesso de pessoas ao Barquinho que ponham em causa a integridade física e
moral das crianças e equipa educativa;
17.3 No caso de famílias mono parentais em que as responsabilidades parentais não estejam
reguladas, ou dele não seja dado conhecimento por escrito, O Barquinho não poderá impedir que a
criança saia da mesma com qualquer dos progenitores.
39
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
18- DEVERES DO BARQUINHO:
18.1 Fazer cumprir o presente regulamento;
18.2 Fazer cumprir o contrato de prestação de serviços;
19- OUTRAS CONSIDERAÇÕES:
19.1 O Barquinho não se responsabilizará por quaisquer danos ou perdas de brinquedos ou valores trazidos pelas crianças.
19.2 O Barquinho proporciona às suas crianças um período de colónia balnear, com a duração de
3 semanas. Esta atividade é considerada extra pelo que o valor a pagar deverá ser efetuado com a mensalidade de julho. É obrigatório o uso de uniforme adequado (fato de treino, t-shirt e calção / saia do
Barquinho) que será adquirido no Barquinho.
19.3 O Barquinho tem à disposição algumas atividades extra curriculares. Para que as crianças
usufruam das mesmas, os encarregados de educação deverão inscrevê-las através do preenchimento da
ficha de inscrição das atividades extra curriculares, bem como efetuar o pagamento das mesmas junto
com a mensalidade. Será da responsabilidade dos encarregados de educação a aquisição de todo o
material necessário para a prática da mesma.
20- CERTIFICAÇÕES:
20.1 Concluído processo de implementação haccp, ao abrigo do regulamento (CE) nº 852/2004 de
29 de abril, relativo à higiene e segurança dos géneros alimentícios e do decreto-lei nº 113/2006 de 12
de junho;
20.2 Motorista com certificado de capacidade profissional para condução de veículo de transporte coletivo de crianças emitido pela direção geral de transportes terrestres e fluviais, com frequência de
curso de formação inicial de motoristas de transportes coletivo de crianças;
20.3 Veículo para transporte coletivo de crianças licenciado nos termos do nº 1 e 2 do art.5º da
lei nº 13/2006, de 17 de abril, emitido pelo instituto da mobilidade e dos transportes terrestres, ip;
20.4 Existência de “purificador de ar defender” – classificado como equipamento médico para a
prevenção de doenças respiratórias;
Qualquer dúvida ou esclarecimento complementar à interpretação deste regulamento deve ser
solicitado junto da Direção.
Este regulamento entra em vigor a dia 1 de Setembro de 2014 e terá validade anual, sendo renovado caso não exista informação em contrário.
6.2 – Calendarização para o Ano Letivo 2015 /2016
A calendarização surge e é facultada aos pais após a formulação do Plano Anual de Atividades (doc. em
anexo 2)d`O Barquinho Jardim de Infância. Tal é desenhado mediante a temática do Projeto Curricular
de Escola e mediante as temáticas que a equipa docente quer ver trabalhada em cada sala com o seu
grupo.
40
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Mês do Ano
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Eventos
23 – Festa do outono
ALIMENTAÇÃO NOS OUTROS PAÍSES
16 - Dia mundial da alimentação
30 - Onda Rosa
DIREITOS DAS CRIANÇAS
11 – Festa de S. Martinho: magusto
20 – Dia dos direitos internacionais da criança
- Dia nacional do pijama
NATAL NO MUNDO
2-Festa de aniversário de “O Barquinho”
20 – Festa de natal
21 - Celebração de natal
23 a 1 – Férias de natal
ESCOLAS NO MUNDO E BANDEIRAS
4 – Festa do inverno
6 - Dia de reis
MÚSICAS NO MUNDO
5- Festa de carnaval
8 e 9 – Férias de carnaval
HABITAÇÃO NO MUNDO
14 a 18 - semana da leitura
19 – Festa do dia do pai
21 – Festa da primavera
23 – Celebração da páscoa
24 a 28 - Férias da páscoa
TRAJES TRADICIONAIS
DIFERENTES FAMÍLIAS NO MUNDO
7 - Festa do dia da mãe
16 - Festa mundial da família
AMIGOS POR TODO O MUNDO
30 de maio a 3 de junho–Semana da criança
18/ 19- Fim de semana / convívio
21 – Festa do verão/ Passeio de final de ano
27 de junho a 15 de julho – Colónia balnear
6.3 – Preçário para o Ano Letivo de 2015/ 2016
6.3.1. – Preçário da Creche e Jardim de Infância para o Ano Letivo 2015/ 2016
INSCRIÇÃO…………………………………………………….…..150 €
RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA…………..………………...125 €
MENSALIDADES
EDUCAÇÃO…………………………………………………..…...195 €
EDUCAÇÃO 20%...…………….…………………………..…..156 €
ALIMENTAÇÃO……………………………………………….…..80 €
PROLONGAMENTO MENSAL 1 …………………………...30 €
PROLONGAMENTO MENSAL 2..…………………………..15 €
PROLONGAMENTO DIÁRIO…………………………......2,50 €
41
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES
NATAÇÃO……………………………………………………….....25 €
KARATÉ……………………………………………………..……....25 €
DANÇA………………………………………………………….......25 €
MÚSICA……………………………………………………............25 €
UNIFORMES
BATAS………………………………………………………..….....25 €
FATO DE TREINO………………………………………...….....25 €
T-SHIRT………………………………………………………...….....5 €
CALÇÃO / SAIA- CALÇÃO……………………………..….....10 €
EXTRAS
COLÓNIA BALNEAR…………………………………..……... 90 €
6.3.2. – Preçário da Sala de Estudo para o Ano Letivo 2015/ 2016
INSCRIÇÃO………………………………………………….…..150 €
RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA…………..….………...125 €
MENSALIDADES
EDUCAÇÃO 1……………………………………………….. 115 €
EDUCAÇÃO 2...…………….…………….….……………….130 €
ALIMENTAÇÃO……………………………….……………… 80 €
ALMOÇO DIÁRIO…………………………….……………….. 3 €
LANCHE MENSAL……………………….…………………... 20 €
LANCHE DIÁRIO…………………………………….…..….. 1,5 €
TRANSPORTE 1º CICLO MANHÃ MENSAL.………. 20 €
TRANSPORTE 1º CICLO MANHÃ DIÁRIIO…………. 2,5 €
TRANSPORTE 2º CICLO ………………………..……....... 20 €
ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES
NATAÇÃO…………………………………………………….....25 €
KARATÉ…………………………………………………………....25 €
DANÇA……………………………………………………….......25 €
UNIFORMES
BATAS………………………………………………………..….....25 €
FATO DE TREINO………………………………………..….....25 €
T-SHIRT……………………………………………………...….....5 €
CALÇÃO / SAIA- CALÇÃO……………………………..….....10 €
EXTRAS
COLÓNIA BALNEAR…………………………………..……... 90 €
7 – Avaliação do Projeto
Para realizar a avaliação do projeto, construímos uma ficha de avaliação onde os vários intervenientes (educadoras, pais e familiares) avaliam este trabalho, verificando e constatando os pontos do
sucesso bem como os futuros alvos de melhoramento.
7.1 – Ficha de Avaliação do Projeto
Nome da educadora: Identificação das Educadoras participantes no projeto;
42
O Barquinho, Jardim de Infância, Lda
Data de início: Dia em que entra em vigor o projeto;
Data de apresentação dos resultados do projeto: Dia em que são apresentados os resultados do projeto aos intervenientes;
Data de avaliação do projeto: Dia em que decorre a avaliação do projeto;
Equipa Pedagógica:
Disponibilidade: Verificação da disponibilidade da equipa para a concretização do projeto;
Dificuldades sentidas: Apresentação das dificuldades sentidas no cumprimento das orientações do
projeto;
Atitudes gerais: Adequação das atitudes da equipa ao previsto no projeto;
As atividades previstas: Verificação da realização do calendário previsto;
Disponibilidade de material: Verificação se material disponibilizado foi adequado e em número suficiente para as atividades propostas;
Objectivos: Adequação dos objetivos ao trabalho efetuado;
Alterações: Verificação da necessidade de alterações ao projeto, bem como a identificação e justificação
das mesmas;
Reuniões: Execução das reuniões previstas;
Participação das Crianças: Participação das crianças nas vivências do projeto;
Aprendizagens: Apresentação das aprendizagens realizadas pelos grupos;
Pais e familiares:
Participação dos pais e familiares: Participação dos pais e familiares nas vivências do projeto;
Comportamentos e reacções: Registo dos comportamentos e reacções às propostas feitas no Projeto;
Participação dos pais e familiares: Verificação do tipo de participação que tiveram os pais e familiares;
Disponibilidade: Verificação da disponibilidade dos pais e familiares para a participação no projeto;
Sugestões: Apresentação de sugestões por parte dos pais e familiares no sentido de melhorar o projeto;
Observações: Espaço reservado para que todos os intervenientes possam deixar observações a ter em
conta na elaboração de um futuro projeto;
43

Documentos relacionados