Relatório de Avaliação Interna Ano letivo 2014/15
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Relatório de Avaliação Interna Ano letivo 2014/15
Relatório de Avaliação Interna Ano letivo 2014/15 Equipa de Avaliação Interna (Janeiro 2016) 2 Índice I. Índice ……………………………………………………………………………………… 2 II. Introdução ………..……………………………………………………………………… 4 III. Projeto educativo de escola ……………………………………………………..…….. 5 1. Missão ……………………………………………………………………………… 5 2. Objetivos específicos ………………………………………………………………… 5 2.1. Dimensão curricular/pedagógica ………………………………………………. 8 2.1.1. Promover um ensino pautado pela qualidade e a exigência …………………… 8 2.1.2. Promover a articulação de conteúdos e saberes nas diferentes disciplinas ….…. 2.1.3. Prosseguir o investimento nos cursos de iniciação como aposta válida numa“base da pirâmide” cada vez mais consistente, assentando-se o cumprimento da EMCN em alicerces progressivamente mais firmes …………. 2.1.4. Meta-avaliação: optimizar a avaliação interna da EMCN ……………..………. 2.1.5. Afirmar extra-muros a EMCN e os seus alunos, como escola de referência na formação de jovens músicos ……………………………………………………. 2.1.6. Incentivar a difusão e partilha de materiais didáticos e práticas que contribuam para a autonomia dos alunos e para a cooperação entre pares ………………….. 44 44 44 45 47 2.1.7. Promover a qualificação dos professores ao longo da sua vida profissional ….. 47 2.1.8. Orientar os alunos para o prosseguimento do estudo da música ou para outra área, quando esta não é a sua opção……………….……………………………. 48 2.1.9. Sensibilizar a comunidade envolvente para a música, de modo a atrair mais jovens à escola …………………………………………………………………. 48 2.2. Dimensão organizacional ……………………………………………………….. 49 2.2.1. Reforçar a participação da comunidade escolar na vida da instituição ………… 49 2.2.2. Melhorar os canais de circulação da informação ………………………………. 50 2.2.3. Garantir a plena integração de novos professores e alunos na EMCN …………. 50 2.2.4. Qualificar o pessoal não docente ………………………………………………. 50 2.2.5. Articular o funcionamento das disciplinas de formação geral e vocacional …… 51 3 2.3. Dimensão física e material ……………………………..……………………….. 52 2.3.1. Preservar o património da EMCN ……………..……………………………….. 52 2.3.2. Apetrechar a escola com equipamentos informáticos, áudio e vídeo………..…. 52 2.3.3. Adequar progressivamente o espaço físico da escola (sede e pólos) às necessidades educativas ………………………………………………………… 52 2.4. Relação escola/comunidade …………………………..………………………… 53 2.4.1. Intervir ativamente na vida cultural e musical da cidade de Lisboa, da sua área metropolitana e do país …………………………………………………………. 53 2.4.2. Reforçar parcerias e protocolos ……………………………………………….. 54 IV. Conclusão ……………………………………………………………………..………… 55 V. Anexos ……………………………………………………………………………………. 56 1. Observatório EMCN 2014/15 ……………………………………………………….. 56 2. Orquestra Geração …………………………………………………………………… 65 4 Introdução Este Relatório de Avaliação, tendo como referência principal o cumprimento dos objetivos fixados no Projeto Educativo da Escola (PEE) definido para o quadriénio 2013-2016, destina-se a avaliar, em função dos resultados obtidos, o conjunto da atividade desenvolvida pelos diferentes agentes da comunidade educativa da Escola de Música do Conservatório Nacional (EMCN) durante o ano letivo de 2014/15 em articulação com os recursos aí existentes e disponíveis. Para proceder a uma avaliação o mais objetiva possível a Equipa de Avaliação Interna utilizou informações recolhidas da seguinte forma: - Dados administrativos sobre o número de alunos inscritos, sua distribuição por disciplinas, níveis de ensino e respetivo aproveitamento interno e externo. - Dados sobre os alunos obtidos através do Observatório da EMCN quanto à obtenção de prémios, sucesso na admissão ao ensino superior, grupos profissionais e semiprofissionais ou, ainda, de outras distinções a nível académico que de alguma forma possam ser consideradas fruto da aprendizagem obtida na EMCN. - Relatórios fornecidos pelos diferentes departamentos e responsáveis por setores específicos da escola paralelos à atividade letiva tais como pela Biblioteca, Produção e Orquestra Geração. - Observação contínua, por parte de um membro da Equipa de Avaliação, dos assuntos tratados no Conselho Pedagógico. - Listagem de projetos levados à prática durante o ano letivo pelos diferentes departamentos da escola. - Constatação direta, por parte dos elementos que constituem a equipa de avaliação, e recolha de sensibilidades junto dos representantes da comunidade escolar de situações que, negativa ou positivamente, afetaram a vida escolar durante o ano letivo. A concluir esta introdução gostaríamos de referir que a Equipa de Avaliação Interna atual, reconhecendo a qualidade e o mérito do trabalho realizado pela anterior Equipa de Avaliação, optou por tomar os relatórios elaborados como ponto de partida e de referência, seguindo a mesma metodologia e os mesmos princípios orientadores. De igual modo faz questão de assinalar que todos os comentários expressos no presente documento apenas vinculam os seus autores. !5 Projeto educativo de escola 1. Missão “Qualificar os alunos através de uma sólida formação nas suas múltiplas vertentes, humanística, científica, histórica, ética, ecológica, estética, artística e musical, capacitando-os para uma opção profissional como músicos” – eis a Missão da EMCN, nos termos em que continua inscrita no seu Projeto Educativo. De entre os indicadores, consideradas as especificidades inerentes ao ensino especializado da Música e, em particular, à realidade deste Conservatório, destacam-se por se reportarem ao âmago da Missão da EMCN: a) nos indicadores internos: análise do aproveitamento obtido internamente pelos alunos da EMCN nas diversas disciplinas do ensino geral e vocacional em que estiveram matriculados, nomeadamente os resultados da avaliação contínua e das provas de avaliação; b) nos indicadores externos: análise das classificações obtidas nos exames nacionais (área académica) e dos resultados musicais extra-muros dos alunos da EMCN, recolhidos através do Observatório, procurando-se aferir o impacto prático e efetivo da formação interna e da preparação do corpo discente, em especial no meio musical de referência onde se deverão inserir. Serão considerados pelo Observatório os seguintes indicadores externos na área da música: • admissões no ensino superior; • prémios obtidos em concursos; • ingresso ou colaboração com agrupamentos profissionais; • ingresso em orquestras juvenis. 2. Objetivos específicos O PEE (2013-16) estabelece objetivos específicos a alcançar na prossecução do cumprimento da Missão da EMCN, propõe estratégias concretas para o efeito e ainda diversos indicadores para uma mais precisa monitorização e aferição do cumprimento das referidas metas. São estes elementos referenciais, nomeadamente a tabela constante do PEE (2.8), que guiam a análise que se segue. Iniciações: Distribuição de alunos Sede Lisboa Polos Amadora Loures Seixal 54 122 61 Total de Iniciações nos Polos 140 Total Iniciações 262 25 !6 Básico, Complementar e Profissional Curso Regime Básico Secundário Nº de alunos Sub-totais Integrado 175 Articulado 51 Supletivo 160 Integrado 96 Articulado 2 Supletivo 185 Profissional 22 386 283 22 Número de alunos por regime Iniciações Integrado Articulado Supletivo Profissional 262 271 53 345 22 Distribuição dos alunos por regime Integrado 28% Supletivo 36% Articulado 6% Profissional 2% Iniciações 27% Total 953 !7 Distribuição das iniciações Seixal 10% Loures 23% Lisboa (Sede) 47% Amadora 21% Distribuição de alunos por curso Profissional 3,2% Secundário Supletivo 26,8% Secundário Articulado 0,3% Secundário Integrado 13,9% Básico Integrado 25,3% Básico Articulado 7,4% Básico Supletivo 23,2% !8 2.1. Dimensão curricular / pedagógica 2.1.1. Promover um ensino pautado pela qualidade e a exigência a) Formação vocacional Iniciações Sede: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias Nº Alunos MB MB % B B% S S% NS NS % Anul Anul % Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % Alaúde 4 1 25,0% 1 25,0% 1 25,0% 0 0,0% 0 0,0% 3 75,0% 1 25,0% Clarinete 3 3 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 3 100,0% 0 0,0% Contrabaixo 2 2 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 2 100,0% 0 0,0% Cravo 1 0 0,0% 1 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 100,0% 0 0,0% Fagote 1 1 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 100,0% 0 0,0% Fl bisel 7 5 71,4% 2 28,6% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 7 100,0% 0 0,0% Fl transversal 1 1 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 100,0% 0 0,0% Guit. Portuguesa 4 0 0,0% 1 25,0% 2 50,0% 0 0,0% 0 0,0% 3 75,0% 1 25,0% Harpa 5 1 20,0% 2 40,0% 2 40,0% 0 0,0% 0 0,0% 5 100,0% 0 0,0% Oboé 3 1 33,3% 2 66,7% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 3 100,0% 0 0,0% Órgão 4 0 0,0% 3 75,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 25,0% 3 75,0% 0 0,0% Percussão 7 1 14,3% 1 14,3% 5 71,4% 0 0,0% 0 0,0% 7 100,0% 0 0,0% Piano 31 8 25,8% 13 41,9% 7 22,6% 0 0,0% 3 9,7% 28 90,3% 3 9,7% Saxofone 3 0 0,0% 1 33,3% 2 66,7% 0 0,0% 0 0,0% 3 100,0% 0 0,0% Trompa 2 2 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 2 100,0% 0 0,0% Trompete 6 1 16,7% 3 50,0% 2 33,3% 0 0,0% 0 0,0% 6 100,0% 0 0,0% Tuba 1 1 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 100,0% 0 0,0% Viola dedilhada 9 0 0,0% 2 22,2% 4 44,4% 2 22,2% 1 11,1% 6 66,7% 3 33,3% Violeta 5 0 0,0% 3 60,0% 2 40,0% 0 0,0% 0 0,0% 5 100,0% 0 0,0% Violino 16 6 37,5% 5 31,3% 3 18,8% 1 6,3% 0 0,0% 14 87,5% 1 6,3% Violoncelo 7 3 42,9% 2 28,6% 2 28,6% 0 0,0% 0 0,0% 7 100,0% 0 0,0% Ateliê Musical 119 16 13,4% 85 71,4% 10 8,4% 1 0,8% 5 4,2% 111 93,3% 8 6,7% Ini. Musical 119 17 14,3% 75 63,0% 20 16,8% 1 0,8% 5 4,2% 112 94,1% 7 5,9% Disciplina Bás !9 Iniciações Sede: Médias de avaliação Instrumentos MB % B% S% NS % 42,2% 30,6% 21,0% 1,4% Anul % 2,2% Aprovações % Reprovações % 93,8% 4,7% Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % 13,9% 67,2% 12,6% 0,8% Anul % 4,2% Aprovações % Reprovações % 93,7% 6,3% Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % 39,8% 33,8% 20,3% 1,3% Anul % 2,4% Aprovações % Reprovações % 93,8% 4,9% Os números e percentagens apresentados nas tabelas e gráficos que ilustram este relatório são indicadores rigorosos, no entanto, a sua análise deve ter em conta alguns fatores que podem causar pequenas discrepâncias nalguns resultados. Sobre a designação de “reprovado” (não transição de grau) existem diferentes situações constantes da base de dados que a equipa de avaliação usou: verificam-se casos em que alunos que anularam a matrícula são considerados reprovados e casos em que isso não acontece. A título de exemplo vejam-se os seguintes casos retirados das duas tabelas acima: • Em Órgão estão registados 4 alunos, 3 com avaliação Bom e 1 com matrícula anulada. O resultado apresentado é de 3 alunos aprovados (75%), 0 alunos reprovados (0%). Neste caso o aluno que anulou a matrícula não reprovou. • O Piano tem 31 alunos, 28 aprovados (90,3%), 3 reprovados (9,7%). Os 3 alunos reprovados não têm avaliação NS mas têm matrícula anulada. Ao contrário do aluno de Órgão estes 3 alunos reprovaram entrando na percentagem de reprovações. • Na Viola dedilhada, com 9 alunos, 6 foram aprovados, 2 reprovaram com NS e 1 anulou a matrícula. O número de alunos reprovados é 3 incluindo os 2 alunos com avaliação NS e o aluno com anulação de matrícula. Para além das diferenças verificadas nas anulações, existem pequenas diferenças causadas pelos arredondamentos às décimas das percentagens, as reprovações por faltas, que não estão contabilizadas, e as mudanças de instrumento no decurso do ano letivo. • Por exemplo, a Guitarra Portuguesa regista 4 alunos, 3 aprovados e 1 reprovado. As percentagens estão certas: 75% aprovados, 25% reprovados mas não há anulações nem avaliações NS. O aluno reprovado, não tendo anulado nem reprovado por avaliação negativa, deverá ter reprovado por faltas. !10 • Noutro exemplo, Violino, existem 16 alunos, 14 aprovados e 1 reprovado com avaliação NS. Uma vez que não há anulações constatamos que falta 1 aluno. As percentagens de aprovações e reprovações estão certas para o universo dos 16 alunos mas não dão 100% (87,5%+6,3%= 93,8%). Neste caso poderá ter havido uma mudança de instrumento. Vemos por estes casos que as percentagens não podem ter uma leitura linear, havendo vários fatores que contribuem para uma aparente falha nas percentagens finais e globais. Iniciações Sede: Médias de avaliação nos Instrumentos 100,0% 93,8% 75,0% 50,0% 42,2% 30,6% 25,0% 21,0% ! 0,0% MB B S 1,4% 2,2% NS Anulações 4,7% Aprovações Reprovações Iniciações Sede: Médias de avaliação a Ateliê e Iniciação musical 100,0% 93,7% 75,0% 67,2% 50,0% 25,0% ! 0,0% 13,9% MB B 12,6% 0,8% 4,2% S NS Anulações 6,3% Aprovações Reprovações Iniciações Sede: Médias de avaliação nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical 100,0% 93,8% 75,0% 50,0% 39,8% 25,0% 33,8% ! 20,3% 0,0% MB B S 1,3% 2,4% NS Anulações 4,9% Aprovações Reprovações !11 Iniciações Sede: Distribuição de alunos por instrumento 4 Alaúde 3 Clarinete 2 Contrabaixo Cravo 1 Fagote 1 7 Fl bisel 1 Fl transversal 4 Guit. Portuguesa 5 Harpa 3 Oboé 4 Órgão 7 Percussão 31 Piano 3 Saxofone 2 Trompa 6 Trompete 1 Tuba 9 Viola dedilhada 5 Violeta 16 Violino 7 ! Violoncelo 0 2 4 6 8 10 12 14 16 17 19 21 23 25 27 29 31 !12 Iniciações Amadora: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias Disciplina Bás Nº Alunos Anul % Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % 4 57,14% 3 42,86% 0,00% 4 100,00% 0 0,00% 1 9,09% 9 81,82% 2 18,18% 0,00% 0 0,00% 17 100,00% 0 0,00% 1 6,67% 0 0,00% 12 80,00% 3 20,00% 5,56% 1 1,85% 2 3,70% 46 85,19% 8 14,81% 24,07% 1 1,85% 4 7,41% 46 85,19% 8 14,81% Nº Alunos MB MB % B B% S S% NS NS % Anul Clarinete 7 2 28,57% 1 14,29% 1 14,29% 0 0,00% 3 42,86% Fl transversal 4 0 0,00% 4 100,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 Piano 11 0 0,00% 4 36,36% 5 45,45% 0 0,00% Violino 17 0 0,00% 11 64,71% 6 35,29% 0 Violoncelo 15 5 33,33% 4 26,67% 3 20,00% Ateliê Musical 54 8 14,81% 35 64,81% 3 Ini. Musical 54 4 7,41% 29 53,70% 13 Iniciações Amadora: Médias gerais Instrumentos MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 12,4% 48,4% 23,0% 1,3% 10,4% 83,8% 16,2% Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 11,11% 59,26% 14,81% 1,85% 5,56% 85,19% 14,81% Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 12,02% 51,51% 20,67% 1,48% 9,01% 84,19% 15,81% !13 Iniciações Amadora: Médias de avaliação nos Instrumentos 100,0% 83,8% 75,0% 50,0% 48,4% 25,0% 23,0% 12,4% 0,0% MB B S 1,3% 10,4% NS Anulações 16,2% Aprovações Reprovações Iniciações Amadora: Médias de avaliação a Ateliê e Iniciação musical 100,00% 85,19% 75,00% 59,26% 50,00% 25,00% 0,00% 14,81% 11,11% MB B S 1,85% 5,56% NS Anulações 14,81% Aprovações Reprovações Iniciações Amadora: Médias de avaliação nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical 100,00% 84,19% 75,00% 50,00% 51,51% 25,00% 20,67% 0,00% 12,02% MB B S 1,48% 9,01% NS Anulações 15,81% Aprovações Reprovações 1! 4 Iniciações Amadora: Distribuição de alunos por instrumento Clarinete 7 4 Fl transversal Piano 11 17 Violino 15 Violoncelo 0 2 3 5 7 9 10 12 14 15 17 !15 Iniciações Loures: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias Nº Alunos MB MB % B B% S S% NS NS % Anul Anul % Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % Fl bisel 7 6 85,7% 1 14,3% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 7 100,0% 0 0,0% Percussão 2 2 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 2 100,0% 0 0,0% Piano 15 2 13,3% 4 26,7% 6 40,0% 1 6,7% 1 6,7% 12 80,0% 3 20,0% Viola dedilhada 5 0 0,0% 4 80,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 4 80,0% 1 20,0% Violeta 4 0 0,0% 2 50,0% 2 50,0% 0 0,0% 0 0,0% 4 100,0% 0 0,0% Violino 18 6 33,3% 8 44,4% 3 16,7% 0 0,0% 0 0,0% 18 100,0% 0 0,0% Violoncelo 10 2 20,0% 4 40,0% 2 20,0% 0 0,0% 2 20,0% 8 80,0% 2 20,0% Ateliê Musical 60 12 20,0% 43 71,7% 2 3,3% 0 0,0% 2 3,3% 57 95,0% 3 5,0% Ini. Musical 60 4 6,7% 36 60,0% 16 26,7% 0 0,0% 3 5,0% 56 93,3% 4 6,7% Disciplina Bás Iniciações Loures: Médias gerais Instrumentos MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 36,1% 36,5% 18,1% 1,0% 3,8% 91,4% 8,6% Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 13,3% 65,8% 15,0% 0,0% 4,2% 94,2% 5,8% Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 31,0% 43,0% 17,4% 0,7% 3,9% 92,0% 8,0% !16 Iniciações Loures: Médias nos Instrumentos 100,0% 91,4% 75,0% 50,0% 25,0% 36,1% 36,5% 18,1% 0,0% MB B S 1,0% 3,8% NS Anulações 8,6% Aprovações Reprovações Iniciações Loures: Médias a Ateliê e Iniciação musical 100,0% 94,2% 75,0% 65,8% 50,0% 25,0% 0,0% 15,0% 13,3% MB B S 0,0% 4,2% NS Anulações 5,8% Aprovações Reprovações Iniciações Loures: Médias nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical 100,0% 92,0% 75,0% 50,0% 43,0% 25,0% 31,0% 17,4% 0,0% MB B S 0,7% 3,9% NS Anulações 8,0% Aprovações Reprovações !17 Iniciações Loures: Distribuição de alunos por instrumento Fl bisel 7 Percussão 2 Piano 15 5 Viola dedilhada 4 Violeta 18 Violino 10 Violoncelo 0 3 5 8 10 13 15 18 !18 Iniciações Seixal: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias Nº Alunos MB MB % B B% S S% NS NS % Anul Anul % Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % Clarinete 1 1 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 100,0% 0 0,0% Contrabaixo 5 2 40,0% 2 40,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 20,0% 4 80,0% 1 20,0% Fl transversal 4 0 0,0% 4 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 4 100,0% 0 0,0% Oboé 2 1 50,0% 1 50,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 2 100,0% 0 0,0% Saxofone 4 0 0,0% 2 50,0% 1 25,0% 0 0,0% 1 25,0% 3 75,0% 1 25,0% Trompa 4 1 25,0% 0 0,0% 1 25,0% 0 0,0% 0 0,0% 2 50,0% 2 50,0% Trompete 3 0 0,0% 1 33,3% 1 33,3% 0 0,0% 1 33,3% 2 66,7% 1 33,3% Tuba 2 1 50,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 50,0% 1 50,0% Ateliê Musical 23 4 17,4% 15 65,2% 0 0,0% 0 0,0% 5 21,7% 19 82,6% 4 17,4% Ini. Musical 23 6 26,1% 9 39,1% 2 8,7% 0 0,0% 5 21,7% 17 73,9% 6 26,1% Disciplina Bás Iniciações Seixal: Médias gerais Instrumentos MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 33,1% 34,2% 10,4% 0,0% 9,8% 77,7% 22,3% Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 21,7% 52,2% 4,3% 0,0% 21,7% 78,3% 21,7% Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical MB % B% S% NS % Anul % Aprovações % Reprovações % 30,8% 37,8% 9,2% 0,0% 12,2% 77,8% 22,2% !19 Iniciações Seixal: Médias nos Instrumentos 100,0% 75,0% 77,7% 50,0% 25,0% 33,1% 34,2% 22,3% 0,0% MB B 10,4% 0,0% 9,8% S NS Anulações Aprovações Reprovações Iniciações Seixal: Médias a Ateliê e Iniciação musical 100,0% 75,0% 78,3% 50,0% 52,2% 25,0% 21,7% 0,0% MB 21,7% B 4,3% 0,0% S NS Anulações 21,7% Aprovações Reprovações Iniciações Seixal: Médias nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical 100,0% 75,0% 77,8% 50,0% 25,0% 30,8% 37,8% 22,2% 0,0% MB B 9,2% 0,0% 12,2% S NS Anulações Aprovações Reprovações !20 Iniciações Seixal: Distribuição de alunos por instrumento Clarinete 1 Contrabaixo 5 Fl transversal 4 2 Oboé Saxofone 4 Trompa 4 3 Trompete 2 Tuba 0 1 2 3 4 5 Observando as tabelas e gráficos referentes às iniciações na sede e nos polos verificamos que em conformidade com os dados do relatório anterior, o núcleo principal continua a ser a Sede com 122 alunos distribuídos por 21 instrumentos, a Amadora com 54 alunos distribuídos por 5 instrumentos, Loures com 61 alunos distribuídos por 7 instrumentos e Seixal com 25 alunos distribuídos por 8 instrumentos. Quer na Amadora, quer em Loures, as classes de Violino, Piano e Violoncelo continuam a ser as que têm um número mais significativo de alunos (10 ou mais). Constata-se que na Sede, com um universo muito maior de alunos, a média de sucesso é de 93,79% nos instrumentos e 93,70% nas disciplinas de Ateliê e Iniciação Musical, na Amadora, de 83,79% nos instrumentos e 85,19% em Ateliê e Iniciação Musical, em Loures, de 91,43% nos instrumentos e 94,17% em Ateliê e Iniciação Musical, e no Seixal, com menos de metade dos alunos do que nos polos precedentes, estando-se no seu segundo ano de existência, a média de sucesso é de 77,71% nos instrumentos e 78,26% em Ateliê e Iniciação Musical. !21 Básico Integrado e Supletivo: Número de alunos por instrumento e médias Foram analisados um total de 335 alunos, 175 no regime Básico Integrado e 160 no Básico Supletivo, distribuídos por 23 instrumentos. Básico Integrado Categoria Instrumentos Aulas em turma Básico Supletivo Disciplina Número de alunos Média de avalição Número de alunos Média de avalição Acordeão 1 3 2 4 Alaúde 0 - 0 - Clarinete 13 4 4 3 Contrabaixo 4 3 3 4 Cravo 5 3 5 3 Fagote 2 4 0 - FL bisel 2 4 11 4 FL transversal 10 4 13 4 Guit. Portuguesa 2 3 4 3 Harpa 5 3 2 4 Oboé 4 5 1 3 Orgão 6 4 1 3 Percussão 6 4 5 3 Piano 30 4 39 3 Saxofone 3 4 5 4 Trombone 1 4 2 4 Trompa 6 4 0 - Trompete 9 4 1 3 Tuba 4 4 1 4 Viola dedilhada 9 4 19 3 Violeta 5 4 3 5 Violino 29 4 17 4 Violoncelo 19 4 22 3 Ateliê Musical 69 5 60 4 Formação Musical 165 4 154 3 Orquestra e Coro 111 4 89 4 !22 Totais Básico Integrado Básico Supletivo Número de alunos Média de avalição Número de alunos Média de avalição 175 3,9 160 3,6 A média global das disciplinas nos dois regimes regista diferenças: média de 3,9 no regime integrado e média de 3,6 no regime supletivo. Em relação ao ano letivo anterior verifica-se uma subida no integrado, anteriormente com a média de 3,8, mantendo-se no supletivo exatamente a mesma média de 3,6. Número de alunos e distribuição Básico Integrado 175 160 Básico Supletivo 150 155 160 165 170 175 Médias de avaliação Básico Integrado 3,9 3,6 Básico Supletivo 0,0 0,7 1,3 2,0 2,6 3,3 3,9 !23 Básico Integrado e Supletivo: Distribuição de alunos por instrumento Acordeão 1 Alaúde 0 0 2 13 Clarinete 4 4 Contrabaixo 3 5 5 Cravo 2 Fagote 0 2 FL bisel 11 10 FL transversal 13 2 Guit. Portuguesa 4 5 Harpa 2 4 Oboé 1 6 Orgão 1 6 Percussão 5 30 Piano 39 3 Saxofone 5 1 Trombone 2 6 Trompa 0 9 Trompete 1 Tuba 1 4 9 Viola dedilhada 19 5 Violeta 3 29 Violino 17 19 Violoncelo 22 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 Básico Integrado Básico Supletivo De registar a grande desproporção entre o número de alunos a frequentar os 2 regimes em Clarinete, Flauta de bisel, Oboé, Órgão, Trompa, Trompete, Tuba e Viola dedilhada. !24 Básico Integrado e Supletivo: Distribuição de médias por instrumento 3 Acordeão 4 Alaúde 4 Clarinete 3 3 Contrabaixo 4 3 3 Cravo Fagote 4 FL bisel 4 4 4 4 FL transversal 3 3 3 Guit. Portuguesa Harpa 4 5 Oboé 3 4 Orgão 3 4 Percussão 3 4 Piano 3 4 4 4 4 4 Saxofone Trombone Trompa 4 Trompete 3 4 4 4 Tuba Viola dedilhada 3 4 Violeta 5 4 4 4 Violino Violoncelo 3 5 Atelier Musical 4 4 Formação Musical 3 4 4 Orquestra e Coro 0 1 2 Básico Integrado Básico Supletivo 3 4 5 !25 Básico Integrado e Supletivo: Aprovações e Reprovações Integrado Disciplinas Básico Supletivo Nº Alunos Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % Nº Alunos Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % F. Musical 165 154 93,3% 9 5,5% 154 124 80,5% 30 19,5% Coro 44 39 88,6% 2 4,5% 69 59 85,5% 10 14,5% Orquestra 62 58 93,5% 0 0,0% 19 19 100,0% 0 0,0% Música de Câmara 9 9 0,0% 3 3 100,0% 0 0,0% Acordeão 1 1 100,0% 0 0,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Canto 0 0 0,0% 0 0,0% 2 1 50,0% 1 50,0% Clarinete 13 13 100,0% 0 0,0% 4 4 100,0% 0 0,0% Contrabaixo 4 4 100,0% 0 0,0% 3 3 100,0% 0 0,0% Cravo 5 5 100,0% 0 0,0% 5 4 80,0% 1 20,0% Fagote 2 2 100,0% 0 0,0% 0 0 0,0% 0 0,0% Fl bisel 2 2 100,0% 0 0,0% 11 10 90,9% 1 9,1% Fl transversal 10 8 80,0% 2 20,0% 13 10 76,9% 3 23,1% Guit. Portuguesa 2 1 50,0% 1 50,0% 4 3 75,0% 1 25,0% Harpa 5 4 80,0% 1 20,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Oboé 4 4 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Órgão 6 6 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Percussão 6 5 83,3% 1 16,7% 5 2 40,0% 3 60,0% Piano 30 28 93,3% 2 6,7% 39 27 69,2% 12 30,8% Saxofone 3 3 100,0% 0 0,0% 5 4 80,0% 1 20,0% Trombone 1 1 100,0% 0 0,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Trompa 6 5 83,3% 1 16,7% 0 0 0,0% 0 0,0% Trompete 9 8 88,9% 1 11,1% 1 1 100,0% 0 0,0% Tuba 4 4 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Viola dedilhada 9 9 100,0% 0 0,0% 19 15 78,9% 4 21,1% Violeta 5 5 100,0% 0 0,0% 3 2 66,7% 1 33,3% Violino 29 29 100,0% 0 0,0% 17 16 94,1% 1 5,9% Violoncelo 19 19 100,0% 0 0,0% 22 17 77,3% 5 22,7% 100,0% 0 !26 Básico: Percentagem de Aprovações e Reprovações Integrado Supletivo Aprovações Reprovações Aprovações Reprovações 81,1% 5,0% 71,5% 11,8% No ensino básico nota-se uma maior percentagem de sucesso dos alunos do regime integrado. Existem 81% de aprovações no regime integrado contra 71,5% no supletivo e 5% de reprovações no integrado contra 11,8% no supletivo. Os resultados dos alunos em regime integrado são bons, com um número de aprovações superior a 80% em Formação Musical, Coro, Orquestra, Música de Câmara e todos os instrumentos com exceção de Guitarra Portuguesa, instrumento onde o número de alunos (apenas 2) acaba por poder contribuir para uma percentagem significativamente mais baixa de aprovações. Os alunos do regime supletivo obtêm resultados um pouco inferiores no número de aprovações. Os casos mais notórios são a Percussão, onde o número de aprovações passa de 83,3% no integrado para 40% no supletivo, o Piano, de 93,3% para 69,2%, a Viola dedilhada, de 100% para 78,9%, a Violeta, de 100% para 66,7% e o Violoncelo, de 100% para 77,3%. De salientar que a Guitarra Portuguesa, com mais alunos em regime supletivo, obtém neste regime resultados significativamente melhores. Pelas razões já referidas anteriormente (pág. 9 e 10) relembramos que a soma de aprovações e reprovações pode não dar um universo de 100%. Básico Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações e Reprovações Básico Integrado: Aprovações Básico Integrado: Reprovações 81,1% 5,0% 71,5% Básico Supletivo: Aprovações Básico Supletivo: Reprovações 11,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% !27 Básico Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações 93% F. Musical 81% 89% 86% Coro 94% Orquestra 100% Música de Câmara 100% 100% Acordeão 100% 100% Canto 0% 50% Clarinete 100% 100% Contrabaixo 100% 100% 100% Cravo Fagote 80% 100% 0% 100% Fl bisel 91% 80% 77% Fl transversal 50% Guit. Portuguesa 75% 80% Harpa 100% Oboé 100% 100% Órgão 100% 100% 83% Percussão 40% 93% Piano 69% 100% Saxofone 80% 100% 100% Trombone Trompa 83% 0% 89% Trompete 100% 100% 100% Tuba 100% Viola dedilhada 79% 100% Violeta 67% 100% Violino 94% 100% Violoncelo 77% ! 0% 25% 50% Integrado Supletivo 75% 100% !28 Básico Integrado e Supletivo: Percentagem de Reprovações 5% F. Musical 19% 5% Coro 14% Orquestra 0% 0% Música de Câmara 0% 0% Acordeão 0% 0% Canto 0% 50% Clarinete 0% 0% Contrabaixo 0% 0% Cravo 0% Fagote 0% 0% Fl bisel 0% 20% 9% 20% Fl transversal 23% 50% Guit. Portuguesa Harpa 25% 20% 0% Oboé 0% 0% Órgão 0% 0% 17% Percussão 60% 7% Piano Saxofone 31% 0% 20% Trombone 0% 0% Trompa 0% Trompete 0% Tuba 0% 0% Viola dedilhada Violeta Violino Violoncelo 17% 11% 0% 21% 0% 33% 0% 6% 0% 23% ! 0% 20% 40% Integrado Supletivo 60% !29 Secundário Integrado e Supletivo: Número de alunos por instrumento e médias Categoria Instrumentos Aulas em turma Disciplinas Integrado Supletivo Nº Alunos Média Nº Alunos Média Acordeão 0 - 1 14 Alaúde 0 - 0 - Canto 17 14 107 14 Clarinete 4 11 3 14 Contrabaixo 3 14 1 18 Composição 7 16 2 18 Cravo 0 - 0 - Fagote 3 16 1 12 Fl bisel 0 - 3 18 Fl transversal 2 16 7 10 Guit. Portuguesa 0 - 1 - Harpa 1 20 2 14 Oboé 2 16 2 11 Órgão 2 13 2 17 Percussão 1 18 3 14 Piano 11 14 19 14 Saxofone 5 14 2 0 Trombone 3 14 1 14 Trompa 2 13 1 12 Trompete 5 13 1 14 Tuba 1 8 0 - Viola dedilhada 3 17 6 9 Violeta 1 14 2 15 Violino 13 14 9 11 Violoncelo 10 15 9 15 F. Musical 72 13 80 15 F. Musical/Canto 5 14 60 14 Coro 27 16 97 16 Orquestra 56 16 22 16 Música de Câmara 70 16 39 15 Música Antiga 17 16 23 16 !30 Totais Secundário Integrado Secundário Supletivo Número de alunos Média de avalição Número de alunos Média de avalição 96 14,6 185 14,2 Número de alunos e distribuição Secundário Integrado 96 185 Secundário Supletivo 0 46 93 139 185 Médias de avaliação Secundário Integrado 14,6 14,2 Secundário Supletivo 0 5 10 15 !31 Secundário Integrado e Supletivo: Distribuição de alunos por instrumento Acordeão 0 1 Alaúde 0 0 17 Canto 107 4 3 Clarinete 3 1 Contrabaixo 7 Composição 2 Cravo 0 0 Fagote 3 1 Fl bisel 0 3 2 Fl transversal 7 Guit. Portuguesa 0 1 Harpa 1 2 Oboé 2 2 Órgão 2 2 Percussão 1 3 11 Piano 19 5 Saxofone 2 Trombone 3 1 Trompa 2 1 Trompete 1 Tuba 1 0 5 3 Viola dedilhada 6 1 2 Violeta 13 Violino 9 10 9 Violoncelo 0 9 18 27 36 45 54 Integrado Supletivo 62 71 80 89 98 107 !32 Secundário Integrado e Supletivo: Distribuição de médias por instrumento Acordeão 14 Alaúde 14 14 Canto 11 Clarinete 14 14 Contrabaixo 18 16 Composição 18 Cravo 16 Fagote 12 Fl bisel 18 16 Fl transversal 10 Guit. Portuguesa 20 Harpa 14 16 Oboé 11 13 Órgão 17 18 Percussão 14 14 14 14 Piano Saxofone 0 14 14 Trombone 13 Trompa 12 13 Trompete 14 8 Tuba Viola dedilhada 17 9 14 Violeta Violino 15 14 11 15 15 Violoncelo 13 F. Musical 15 14 F. Musical/Canto 14 16 Coro 16 16 16 16 15 16 16 Orquestra Música de Câmara Música Antiga 0 2 3 5 7 8 10 Integrado Supletivo 12 13 15 17 18 20 !33 Secundário Integrado e Supletivo: Aprovações e Reprovações Integrado Disciplinas Supletivo Nº Alunos Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % Nº Alunos Nº Alunos Aprovados Aprovações % Nº Alunos Reprovados Reprovações % F. Musical 72 71 98,6% 1 1,4% 80 66 82,5% 14 17,5% F. Musical/ Canto 5 5 100,0% 0 0,0% 60 42 70,0% 18 30,0% Coro 27 24 88,9% 1 3,7% 97 75 77,3% 18 18,6% Orquestra 56 56 100,0% 0 0,0% 22 21 95,5% 1 4,5% Música de Câmara 70 68 97,1% 1 1,4% 39 33 84,6% 6 15,4% Música Antiga 17 16 94,1% 0 0,0% 23 21 91,3% 0 0,0% Acordeão 0 0 0,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Alaúde 0 0 0,0% 0 0,0% 0 0 0,0% 0 0,0% Canto 17 12 70,6% 3 17,6% 107 51 47,7% 33 30,8% Clarinete 4 4 100,0% 0 0,0% 3 3 100,0% 0 0,0% Contrabaixo 3 3 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Composição 7 7 100,0% 0 0,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Cravo 0 0 0,0% 0 0,0% 0 0 0,0% 0 0,0% Fagote 3 3 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Fl bisel 0 0 0,0% 0 0,0% 3 3 100,0% 0 0,0% Fl transversal 2 2 100,0% 0 0,0% 7 2 28,6% 4 57,1% Guit. Portuguesa 0 0 0,0% 0 0,0% 1 0 0,0% 1 100,0% Harpa 1 1 100,0% 0 0,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Oboé 2 2 100,0% 0 0,0% 2 1 50,0% 1 50,0% Órgão 2 2 100,0% 0 0,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Percussão 1 1 100,0% 0 0,0% 3 3 100,0% 0 0,0% Piano 11 8 72,7% 1 9,1% 19 14 73,7% 0 0,0% Saxofone 5 4 80,0% 1 20,0% 2 0 0,0% 2 100,0% Trombone 3 3 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Trompa 2 2 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Trompete 5 5 100,0% 0 0,0% 1 1 100,0% 0 0,0% Tuba 1 0 0,0% 1 100,0% 0 0 0,0% 0 0,0% Viola dedilhada 3 3 100,0% 0 0,0% 6 3 50,0% 3 50,0% Violeta 1 1 100,0% 0 0,0% 2 2 100,0% 0 0,0% Violino 13 11 84,6% 1 7,7% 9 6 66,7% 3 33,3% Violoncelo 10 9 90,0% 1 10,0% 9 7 77,8% 2 22,2% !34 Secundário: Percentagem de Aprovações e Reprovações Integrado Supletivo Aprovações Reprovações Aprovações Reprovações 91,4% 7,5% 78,4% 18,9% Sendo as médias de avaliação nos dois regimes muito semelhantes, verifica-se uma percentagem muito maior de reprovações no supletivo. Provavelmente devido a anulações de matrícula e reprovações por faltas estes dados merecem, em nosso entender, uma reflexão particular. Secundário Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações e Reprovações Secundário Integrado: Aprovações Secundário Integrado: Reprovações 91,4% 7,5% Secundário Supletivo: Aprovações 78,4% 18,9% Secundário Supletivo: Reprovações 0,0% 25,0% 50,0% 75,0% 100,0% !35 Secundário Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações 99% F. Musical 83% 100% F. Musical/Canto 70% 89% Coro 77% 100% 95% 97% Orquestra Música de Câmara 85% 94% 91% Música Antiga Acordeão 0% Alaúde 0% 0% 100% 71% Canto 48% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Clarinete Contrabaixo Composição Cravo 0% 0% 100% 100% Fagote Fl bisel 0% 100% 100% Fl transversal Guit. Portuguesa 29% 0% 0% 100% 100% 100% Harpa Oboé 50% 100% 100% 100% 100% Órgão Percussão 73% 74% Piano Saxofone 80% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Trombone Trompa Trompete Tuba 0% 0% 100% Viola dedilhada 50% 100% 100% Violeta 85% Violino 67% Violoncelo 78% 0,0% 25,0% 50,0% Integrado Supletivo 75,0% 90% 100,0% !36 Secundário Integrado e Supletivo: Percentagem Reprovações F. Musical 1,4% F. Musical/Canto 0,0% Coro 3,7% Orquestra 0,0% 4,5% 1,4% Música de Câmara Música Antiga Acordeão Alaúde 17,5% 30,0% 18,6% 15,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 17,6% Canto Clarinete Contrabaixo Composição Cravo Fagote Fl bisel Fl transversal 30,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 57,1% Guit. Portuguesa 0,0% Harpa 0,0% 0,0% 0,0% Oboé Órgão Percussão Piano 100,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 20,0% Saxofone Trombone Trompa Trompete Tuba Viola dedilhada Violeta Violino 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 7,7% 33,3% 10,0% Violoncelo 0,0% 22,2% 25,0% 50,0% Integrado Supletivo 75,0% 100,0% !37 Analisando os dados contidos nas tabelas, começamos por constatar e referir que o número de alunos do secundário a frequentar a escola em regime integrado aumentou significativamente o que, não sendo um dado positivo só por si, aponta no entanto para a existência de um maior número de alunos a fazer uma opção por música. Este facto implica para a EMCN uma enorme responsabilidade na formação destes jovens e na oferta de condições para que eles possam evoluir de forma a saírem da escola com uma grande maturidade e solidez musical. As médias obtidas no regime integrado e supletivo estão muito próximas (respectivamente 14,6 e 14,2) tornando-se difícil estabelecer comparações entre um e outro regime e retirar conclusões. Em muitos instrumentos o universo de alunos em cada regime é muito diferente o que torna a comparação pouco fiável. Note-se que a diferença de médias pode não ser significativa se a contextualizarmos nos respectivos universos de alunos: no integrado temos 96 alunos com uma média global de 14,6, no supletivo temos quase o dobro de alunos, 185, com média de 14,2. Acresce ainda que as condições de estudo não são iguais para os dois regimes. Por um lado os alunos do integrado têm o dobro do tempo de aula de instrumento, por outro a carga letiva dos alunos do supletivo é, em nosso entender, excessiva, podendo levar à desistência ou constituir motivo para a anulação de matrícula ou reprovação por faltas. Como já referimos, estes dados merecem, em nossa opinião, uma reflexão. Tendo em conta todos estes fatores e uma observação das médias por instrumento, torna-se mais ou menos evidente que a diferença de médias referida pode não corresponder à situação real e concreta dos alunos e dos regimes. Podemos verificar alguns resultados que tornam esta situação clara: • • • • • • Canto - 17 alunos integrados, 107 supletivos - média igual de 14, num e noutro regime; Piano - 11 integrados, 19 supletivos - média igual de 14, num e noutro regime; Violoncelo - 10 integrados, 9 supletivos - média igual de 15, num e noutro regime; Clarinete - 4 integrados, 3 supletivos - médias respectivas de 11 e 14; Flauta de bisel - 3 alunos no supletivo com média de 18, sem alunos no integrado; Órgão - 2 alunos no integrado, 2 no supletivo - médias de 13 e 17 respetivamente; Existem também situações inversas ou mais inconclusivas: • • • • • Viola dedilhada - 3 alunos no integrado com média de 17, 6 no supletivo com 9; Oboé - 2 alunos integrados com 16, 2 supletivos com 11; Fagote - 3 integrados com 16, 1 supletivo com 12; Violino - 13 integrados com 14, 9 supletivos com 11; Harpa - 1 integrado com 20, 2 supletivos com 14; Sem fazer uma análise exaustiva de todos os resultados parece-nos que, com os exemplos apontados e os constrangimentos referidos, temos situações talvez muito semelhantes nos dois regimes de frequência apesar das condições de estudo serem diferentes. !38 Orquestra Geração No ano letivo de 2014/2015 a Orquestra Geração completou o seu 8º ano de funcionamento, integrando diretamente 13 núcleos e dando apoio ao desenvolvimento e à gestão de mais 3 núcleos e 1 projeto associado, num total de 912 alunos. As escolas onde intervém são maioritariamente TEIP (Territórios Escolares de Intervenção Prioritária), marcadas pelo insucesso escolar e o abandono precoce, sendo o objetivo primeiro do projeto contribuir para a melhoria da atitude dos alunos face à escola. Neste aspeto os resultados positivos do projeto são notados pelos diretores das escolas e reconhecidos num estudo elaborado pela Universidade de Lisboa em 2012. Embora esse não seja o objetivo principal do projeto, 19 alunos que iniciaram o seu contacto com a música através da Orquestra Geração encontram-se a frequentar o ensino especializado da música na EMCN e na Escola Profissional da Metropolitana, e 2 alunas encontram-se no ensino superior, ANSO e Real Conservatório de Haia. !39 b) Formação geral A ação da EMCN tem vindo a refletir-se na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O empenho e estabilidade do corpo docente e não docente, a experiência profissional, o investimento na formação contínua são fatores determinantes no sucesso educativo. Os professores têm subjacente à sua atuação a criação de oportunidades de sucesso para todos os alunos. Os docentes mobilizam-se no diagnóstico das dificuldades de caráter transitório, apoiando-os e encaminhando-os para soluções pedagógicas favorecedoras do sucesso escolar. Ao longo do ano 2014/15 os resultados escolares dos alunos mantiveram-se em níveis que traduzem sucesso. Análise dos resultados: • • • 6º ano e 9º ano – nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; 11º ano – nas disciplinas de Filosofia (714) e Inglês (550); 12º ano – na disciplina de Português (639). Percentagem de aprovações 2014/2015 Português EMCN Nacional Classificação Interna/ Classificação no Exame/ Nacional CIF EXAME ------ Provas finais do 6ºAno 100% 74,0 % 60,0% Provas finais do 9ºAno 95,8% 67,0% 58,0% 2014/2015 Matemática EMCN Nacional Classificação Interna/Classificação no Exame/ Nacional CIF EXAME ------ Provas finais 6ºAno 88,9% 68,0% 51,0% Provas finais 9ºAno 95,8% 63,0% 48,0% !40 Médias do Ensino Básico (alunos internos) No 6º e 9º anos de escolaridade, as tabelas anteriores ilustram a CIF (classificação interna) e a classificação no exame a nível da EMCN em comparação com os resultados obtidos a nível nacional. Esta comparação é feita com os resultados positivos, ou seja, quem obteve nível 3, 4, e 5 dos 36 alunos admitidos a exame no 6º ano e dos 24 alunos admitidos a exame no 9º ano. Comparando os ciclos do ensino básico desde 2012/2013, percebe-se que os resultados obtidos pelos alunos no 9º ano não tenham a excelência que se verifica no 6º ano, apesar de continuarem a ser significativamente superiores aos resultados a nível nacional. Como tem sido referido nos relatórios anteriores, trata-se do final de um ciclo com maior exigência, quer em termos de dificuldade de conteúdos programáticos, quer em termos de ritmo de estudo. Nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática, principalmente no final do terceiro ciclo nota-se uma maior discrepância, entre a classificação interna e os resultados no Exame Nacional. Algumas das razões para essa acentuada discrepância são consequência das constantes alterações ao programa das disciplinas, aos conteúdos programáticos, às metas e ao formato dos exames nacionais. Estes fatores acabam por ter impacto no rendimento escolar dos alunos, e importa que os professores continuem a trabalhar para que os alunos possam, por um lado aproveitar as vantagens que a Escola proporciona e, por outro lado, consigam ultrapassar os obstáculos com que se deparam. Estes resultados dão-nos a indicação de que estão a ser feitas boas opções pedagógicas na EMCN mas que mantendo critérios de maior exigência e qualidade ainda poderão ser melhorados. 2014/2015 11º Ano de Escolaridade EMCN Nacional Disciplina Código CIF EXAME ------ Filosofia 714 10,9 10,8 10,8 Inglês 550 9,9 10,5 9,9 2014/2015 12º Ano de Escolaridade EMCN Nacional Disciplina Código CIF EXAME ------ Português 639 9,9 10,9 11,0 2014/2015 Alunos Autopropostos EMCN Nacional Disciplina Código CIF EXAME ------ Português 639 ------ 8,0 11,0 Filosofia 714 ------ 8,3 10,8 Inglês 550 ------ 11,8 9,9 !41 Médias do Ensino Secundário (alunos internos) No 12º ano é difícil definir com rigor a população de alunos que realizam o Exame Nacional. Os cursos de proveniência são diversos, assim como as diversas situações em que os alunos se encontram (transferências ou mudanças de curso com equivalências, etc.). Comparando os resultados de Português (639) com os resultados de 2013/2014, percebe-se uma descida de aproximadamente 2 valores nos alunos autopropostos, uma vez que estes não necessitam da nota para conclusão do curso, o que não se verifica nos alunos que provêm do ensino artístico especializado e cujo programa é o avaliado pelo exame nacional. Regista-se também uma ligeira melhoria nas disciplinas sujeitas a exame nacional nos resultados da CE - (classificação no Exame Nacional), de aproximadamente 1 valor em relação á CIF (classificação interna final), diferença essa que pode ser devida aos diferentes critérios e instrumentos de avaliação que se utilizam ao longo do ano na classificação interna e que vão muito para além dos testes de avaliação sumativa. Mais uma vez se recorda que o número reduzido de alunos em causa provoca grandes discrepâncias em termos percentuais, principalmente quando comparados com os resultados a nível nacional. Em síntese: Número total de alunos que foram a exame em 2014/2015 • • • 6º ano: 36 alunos 9º ano: 24 alunos Ensino Secundário: 128 alunos distribuídos por: Português (639) – 43 alunos, Filosofia (714) – 34 alunos e Inglês (550) – 51 alunos. Como orientação estratégica nos diferentes ciclos de ensino e de acordo com os resultados podemos ter em atenção: Objetivos • Continuar a melhorar os resultados académicos. • Proporcionar oportunidades de aprendizagem de qualidade. Critérios de análise • Taxas de sucesso: • 2º e 3º Ciclo - 6º e 9º ano; • Ensino Secundário: • Resultados da avaliação externa: - Exame Nacional Metas Reduzir a diferença entre a classificação interna e a classificação de exame no Ensino Básico. Continuar a situar os resultados dos exames acima da média nacional entre 10% e 15 % no Ensino Básico e entre 1 e 2 valores no Ensino Secundário. !42 Aulas de Apoio na Formação Geral Foram entregues os relatórios relativos a aulas de apoio abrangendo um universo de 41 alunos, dos quais 34 são do ensino básico e 7 alunos são do ensino secundário. Ano Disciplina Nº de alunos Resultados 6º Matemática 9 5 alunos obtiveram resultados positivos 6º Português 4 Apreciação dos resultados muito positiva 6º História Geog. Portugal 6 4 alunos obtiveram resultados positivos 7º Matemática 9 9 alunos obtiveram resultados positivos 8º Inglês 6 3 alunos com uma evolução fraca 10º Inglês 2 2 alunos com uma evolução fraca 3º Prof. Inglês 2 1 aluno com alguma evolução 10º Filosofia 2 Apreciação negativa – falta de assiduidade 11º Filosofia 1 Apreciação negativa – falta de assiduidade O balanço das aulas de apoio é em geral positivo, constatando-se que os casos de insucesso se devem, provavelmente, à falta de interesse dos alunos como demonstra a sua fraca assiduidade. A EMCN implementa uma cultura de inclusão e procura respostas ajustadas, envolvendo todos os agentes educativos. A escola mobiliza os serviços especializados para dar uma resposta adequada aos alunos com necessidades educativas, numa ação concertada entre os professores do apoio, os outros docentes, os diretores de turma, os pais e encarregados de educação de forma adequada e diversificada às diferentes necessidades de apoio educativo. De acordo com os resultados apresentados podemos sintetizar que as aulas de apoio são uma ferramenta útil para alguns alunos em que se verifique um contexto pedagógico que assim o justifique, e por um período de tempo definido, refletindo-se na melhoria das suas aprendizagens e dos seus resultados nos respetivos percursos escolares. !43 Análise dos resultados do teste “PET – Preliminary English Test” Introdução O teste “Preliminary English Test” (PET) é um teste de língua inglesa concebido por Cambridge English Assessment, tendo como referência o Quadro Europeu Comum de Referência (QECR). Este, establece níveis de proficiência linguística, sendo que o teste PET abrange um espetro de certificação entre os níveis A1 – utilizador elementar e B1 – utilizador independente. É desenvolvido para aplicação em contexto escolar, permitindo comprovar que o aluno é capaz de usar a língua inglesa em situações do dia-a-dia, de forma elementar. Aplicação do teste e sua caracterização O PET permite avaliar quatro domínios de proficiência linguística: Reading & Writing (compreensão da leitura e expressão escrita), Listening (compreensão da oralidade) e Speaking (produção oral). Tem uma função diagnóstica pois permite conhecer o nível de desempenho dos alunos no final de ensino básico, tanto à escala nacional como em cada estabelecimento de ensino A escala de classificação é de 0 a 100 pontos, que traduz em níveis de proficiência, conforme se reproduz nas tabelas abaixo: Resultados por nível de proficiência de acordo com o QECR EMCN A1 A2 B1 B2 -------- 22,7 59,1 18,2 B 2 Utilizador independente que é capaz de comunicar sobre assuntos do quotidiano B 1 Utilizador elementar que é capaz de usar linguagem simples para comunicar sobre assuntos do quotidiano A 2 Utilizador elementar que é capaz de usar linguagem simples, com ajuda A 1 Utilizador que ainda não atingiu o nível A 1 O teste foi aplicado no ano letivo 2014/2015, com caráter obrigatório, aos alunos do 9º ano, podendo os alunos do 6º ao 12º ano também realizá-lo. Na EMCN, só 22 dos 25 alunos inscritos, que se encontravam a frequentar o 9.º ano se apresentaram a todas as componentes do teste, dos quais um aluno faltou e dois dos alunos não realizaram uma parte do referido teste. !44 2.1.2. Promover a articulação de conteúdos e saberes nas diferentes disciplinas Sendo a EMCN um estabelecimento de ensino onde se ministra o ensino integrado da Música e, por sua vez, sendo a Música uma arte em que o encontro de saberes de outras áreas de expressão artística, cultural e científica, se verifica com mais evidência, é natural que essa articulação de conteúdos ocorra no dia-a-dia da escola de uma forma praticamente natural e espontânea. Para reforço da motivação e empenho dos alunos, têm-se instituído práticas de valorização dos seus currículos, levando-os a participar em projetos e atividades em que a preocupação dos professores em realçar e promover o cruzamento entre as várias disciplinas das áreas vocacional e académica, está sempre presente. Foram disto exemplo as exposições de trabalhos dos alunos nas áreas de Educação Visual e Língua Portuguesa, várias apresentações teóricas com recurso a contextualizações históricas nas Provas de Aptidão Artística (PAA) bem como as ações de formação e projetos de realização coletiva executados pelas classes de conjunto. Neste domínio têm tido um papel fundamental as disciplinas de História da Música, Expressão Dramática e Acústica na sua abordagem às áreas da Filosofia, Religião, Ciência, Dança, Artes Plásticas, entre outras, indissociáveis da produção musical através dos tempos. 2.1.3. Prosseguir o investimento nos cursos de iniciação como aposta válida numa “base da pirâmide” cada vez mais consistente, assentando-se o cumprimento da EMCN em alicerces progressivamente mais firmes Como é mencionado nos relatórios anteriores, a aposta nas Iniciações tem uma razão de ser qualitativa muito importante que se revela ano após ano na solidez de formação dos nossos alunos e que representa uma opção estratégica da escola que julgamos muito positiva e reveladora de uma visão de longo prazo. Reconhecendo o esforço de clarificação realizado nas admissões à Iniciação, pensamos, no entanto, que os critérios de admissão não são ainda suficientemente claros e atempadamente divulgados por toda a comunidade interessada nas provas: docentes, candidatos e encarregados de educação. 2.1.4. Meta-avaliação: optimizar a avaliação interna da EMCN Como consta do PEE a avaliação interna da EMCN deve constituir um documento de reflexão da comunidade escolar, em particular dos departamentos e dos órgãos da EMCN. Os resultados apresentados e as questões e recomendações constantes do relatório devem ser tidos em conta no processo decisório e no planeamento de toda a actividade da EMCN. Só deste modo a avaliação ganha significado e tem utilidade prática. Sendo esta meta da maior importância para a avaliação da qualidade do ensino ministrado na EMCN, seria, nesse sentido, da maior utilidade para o trabalho a realizar pela Equipa de Avaliação Interna a criação de regras na organização e sistematização de todos os dados que, após análise adequada, poderão vir a servir de indicadores fiáveis dos níveis de cumprimento dos objetivos a alcançar traçados pelo PEE. Assim, se para além dos resultados do aproveitamento escolar obtidos pelos alunos, outras informações (por ex. ocorrências do foro disciplinar entre a população escolar, “ecos” de louvor ou de censura, dirigidos à escola por parte de pais ou outras entidades, projetos realizados pelos diferentes departamentos e o seu enquadramento no PEE, dados administrativos de vária natureza, etc.) fossem devidamente recolhidas e de consulta simples, haveria uma enorme economia de tempo e de trabalho para quem está encarregado das tarefas da avaliação interna. !45 Ainda a este propósito, se a plataforma informática recém-criada, GARE, pode vir a dar um contributo valioso em todo o processo de otimização da avaliação interna, impõe-se ainda, na nossa opinião, uma reflexão, talvez por parte do Conselho Pedagógico e Direção, sobre o perfil apetências, competências e disponibilidades - a ter futuramente em conta na designação dos elementos da Equipa de Avaliação Interna. 2.1.5. Afirmar extra-muros a EMCN e os seus alunos, como escola de referência na formação de jovens músicos Observatório EMCN 2014/15 O Observatório reúne alguns dados que, embora circunscritos a um reduzido número de alunos da EMCN, resultam de uma avaliação externa e de atividades em que os nossos alunos estão em prova com alunos de outras escolas do ensino vocacional de música. Prémios, Admissões ao Ensino Superior e Ingressos em Orquestras e Grupos Ano Letivo Alunos e grupos premiados Prémios obtidos Instrumentos representados em concursos Admissões ao ensino superior Ingresso em orquestras juvenis Ingresso em agrupamentos profissionais 2014/15 46 53 13 27 12 2 2013/14 65 87 20 19 22 3 2012/13 52 59 21 12 28 1 2011/12 31 40 18 15 21 1 Conforme podemos constatar, comparativamente com os anos letivos de 2013/14 e 2012/13, houve em 2014/15 um número menor de alunos premiados em concursos. Este facto poderá ser explicado, pelo menos parcialmente, pelo menor número de instrumentos representados (o número passou de 20 e 21 para 13), e também pelo facto de alguns concursos não se terem realizado este ano letivo. É de notar no entanto que, comparativamente com 2011/12, os números são francamente positivos: em 2011/12, 31 alunos distribuídos por 18 instrumentos obtiveram 40 prémios, em 2014/15, 46 alunos distribuídos por 13 instrumentos obtiveram 53 prémios. Relacionando o número de alunos e o número de instrumentos representados também podemos dizer que os resultados comparativos de 2014/15 e 2012/13 são bons: em 2012/13, 52 alunos distribuídos por 21 instrumentos obtiveram 59 prémios, em 2014/15, 46 alunos distribuídos por 13 instrumentos obtiveram 53 prémios. Salientamos ainda o aumento muito significativo de admissões ao ensino superior, facto que consideramos relevante. !46 Número de Prémios por Instrumento Instrumento Prémios Acordeão 2 Canto 7 Clarinete 3 Flauta Transversal 4 Guitarra 7 Harpa 2 Piano 8 Saxofone 2 Trompete 2 Violeta 1 Violino 8 Violoncelo 1 Música de Câmara 6 Admissões a Escolas de Ensino Superior Curso Admissões Observações Canto 3 duas no estrangeiro Clarinete 2 Fagote 2 Flauta Transversal 1 Formação Musical 1 Harpa 1 Órgão 1 Piano 2 Trombone 1 Trompete 2 Violeta 1 no estrangeiro Violino 7 quatro no estrangeiro Violoncelo 3 todas no estrangeiro no estrangeiro Esta tabela clarifica a informação dada na tabela anterior. De salientar que, das 27 admissões ao ensino superior, 11 foram feitas em conceituadas escolas no estrangeiro. Queremos também referir a participação de uma delegação de 22 alunos e 3 professores da Orquestra Geração que representou Portugal no Encontro Sistema Europa 2015 em Milão (reunião de países europeus que desenvolvem projetos baseados no El Sistema), e na Expo de Milão, tendo !47 realizado concertos no “Il Teatro degli Arcimboldi” e no “Scala”, neste caso com a Orquestra Juvenil de Caracas, tendo 8 alunos da Orquestra Geração sido selecionados para esta apresentação. De referir ainda os prémios obtidos na área de formação geral, nomeadamente no Concurso Canguru Matemático 2015 (6 alunos premiados) e nas XXXIII Olímpiadas Portuguesas de Matemática (2 alunos) 2.1.6. Incentivar a difusão e partilha de materiais didáticos e práticas que contribuam para a autonomia dos alunos e para a cooperação entre pares Neste domínio, há que realçar o papel desempenhado pelo Blogue do Conservatório, espaço onde é possível encontrar muita informação sobre a generalidade da vida escolar e, também, através da colaboração de professores e alunos, recorrer a muitas formas de apoio à atividade letiva como o que se verifica, por ex., nas disciplinas de Análise e Técnicas de Composição, Formação Musical e Ateliê Musical ou História da Música. A Biblioteca, com um acervo importante, regularmente enriquecido e atualizado, de partituras, livros, revistas e registos audiovisuais é também, apesar dos condicionalismos impostos pela falta de espaços e gestão das salas da EMCN, um local privilegiado para estudo, pesquisa de materiais didáticos e realização de trabalhos escolares. Apesar das limitações orçamentais é de sublinhar o esforço da Direção na compra e manutenção dos instrumentos (muitos disponibilizados a alunos cuja capacidade financeira não lhes permite a aquisição) e equipamentos informáticos e disponibilização durante a maior parte do horário letivo dum serviço de reprografia. Como incentivo à autonomia dos alunos e cooperação entre pares os objetivos são amplamente cumpridos com a realização de trabalhos de grupo, audições, projetos das classes de conjunto e participação em Masterclasses ou ações de formação como, por exemplo, se verificou este ano com uma cumplicidade assinalável entre professores e alunos no caso da formação em Direção de Orquestra. 2.1.7. Promover a qualificação dos professores ao longo da sua vida profissional À semelhança do que tem vindo a ocorrer nos últimos anos, o Ministério da Educação não tem promovido ações de formação gratuitas tendo os docentes de recorrer, de acordo com os seus interesses e disponibilidades horárias, a ações não financiadas promovidas por entidades privadas. No entanto, graças à cooperação e boa vontade existente entre o Centro de Formação Calvet de Magalhães, Direção e “professores-formadores” (M.ª José Borges e Isabel Gonzaga) da EMCN, foi mais uma vez possível, sobretudo aos professores do ensino vocacional da Música, frequentar em condições muito favoráveis (custo, localização na escola e horário) ações que suscitaram grande interesse e nível de adesão (cerca de 40 professores no total) como foi o caso de “Em torno da família Bach II”, “Le bourgeois gentilhomme: Menuets I-II e “Formação em Direção de Orquestra” pelo maestro Adriano Martinolli D’Arcy. De referir também que na Orquestra Geração foram realizadas 11 ações de formação destinadas aos docentes do projeto. !48 2.1.8. Orientar os alunos para o prosseguimento do estudo da música ou para outra área, quando esta não é a sua opção Apesar da EMCN não ter tido, como seria desejável, durante este ano letivo, por razões que transcendem o âmbito das suas competências, nenhum psicólogo à disposição dos alunos para o seu aconselhamento quanto à orientação profissional, a taxa de sucesso na admissão a instituições de ensino superior e agrupamentos profissionais na área da Música demonstram a eficácia de toda a estrutura escolar e o cuidado, competência e bom senso que os docentes do ensino vocacional têm revelado na orientação e formação dos seus alunos. Quanto aos alunos, ainda que, certamente, bem aconselhados pelos professores da formação geral, que optaram pelo prosseguimento de estudos noutras áreas, na referida ausência de técnicos habilitados para os ajudar na orientação profissional, foram, eventualmente, privados dum complemento importante para a tomada de decisões na escolha do seu percurso académico. 2.1.9. Sensibilizar a comunidade envolvente para a música, de modo a atrair mais jovens à escola A participação de alunos, atuais e antigos, bem como a de professores, da EMCN em numerosos eventos, diversificados quanto ao género de intervenção e de agrupamento, contexto e locais da área metropolitana de Lisboa (escolas, museus, espaços públicos, comunicação social, etc.) em que se realizaram constitui uma verdadeira embaixada do trabalho que se pratica na instituição e explica o elevado número de candidatos à frequência da escola nos diferentes instrumentos e níveis de ensino e que se apresenta às respetivas provas de admissão. !49 2.2. Dimensão Organizacional 2.2.1. Reforçar a participação da comunidade escolar na vida da instituição Neste ano letivo foi particularmente importante a forma como a toda comunidade escolar se uniu na defesa da dignidade das condições de trabalho que se devem observar em qualquer estabelecimento de ensino. Tendo a escola vivido momentos muito difíceis devido ao atraso na colocação de professores e, posteriormente, devido às graves infiltrações que atingiram elevado número de salas de aula, ficando a escola na iminência de fechar por falta de segurança, foi notável a forma como toda a população escolar e os seus órgãos representativos se mobilizaram numa colaboração sem precedentes exigindo ao Ministério da Educação, primeiro, uma aceleração no processo de colocação de professores e, mais tarde, uma intervenção urgente com a realização de obras de emergência no edifício. Através de variadas formas de ação bem sucedidas foi assim possível defender e assegurar, nas duas ocasiões, ainda que parcialmente e com bastantes prejuízos para o aproveitamento dos alunos, a continuidade das aulas. A prática da EMCN é a de incentivar os alunos a participarem, quer individual, quer coletivamente, nas diferentes dimensões da vida escolar e comunitária. O número reduzido (apenas um) de registos de ocorrências de situações conflituosas e procedimentos disciplinares prova que a maioria dos alunos conhece e cumpre as regras de funcionamento. Existe um bom relacionamento entre alunos, professores e assistentes técnicos e operacionais, contribuindo para uma elevada satisfação de todos em relação ao ambiente educativo. De um modo geral, os alunos têm um comportamento disciplinado, gostam da escola e sentem-se seguros sendo mesmo de louvar as iniciativas em que se têm envolvido através da sua Associação de Estudantes promovendo o convívio e aprofundando vínculos à instituição. Há, no entanto, espaço para melhorar. Os pais e encarregados de educação, não abdicando de intervenções críticas a algumas situações pontuais que também nos chegaram da parte da respetiva associação – pondo em causa a qualidade e serviço da cantina, mostrando desacordo com a aplicação de algumas medidas referentes à atividade letiva e manifestando dificuldades no diálogo com a Direção - sublinham a qualidade do ensino ministrado quer a nível académico quer a nível artístico, associando-lhe uma imagem de rigor, exigência e profissionalismo da maior parte do pessoal docente. Relevam, ainda, a disponibilidade dos diretores de turma e a boa ligação que estes estabelecem com as famílias. Pensamos também que o envolvimento de toda a comunidade escolar nas atividades promovidas pela EMCN pode melhorar se todos participarem na elaboração do próprio PAA. Cremos que o PAA pode e deve ser um instrumento de extrema importância para a vida escolar em todos os domínios: desde logo na organização do ano letivo, na definição e seleção de atividades adequadas e que visem em primeiro lugar a formação do aluno, no maior envolvimento dos responsáveis das diferentes áreas abrangidas e da comunidade escolar em geral, numa interdisciplinaridade que resulte de uma efetiva concertação entre todos os envolvidos, na possibilidade de dar a conhecer formalmente aos encarregados de educação, no ato de inscrição, as atividades em que os seus educandos estejam envolvidos por forma a que não possa haver lugar à invocação futura do seu desconhecimento e em evitar períodos de excessiva sobrecarga para alunos e professores condicionantes de aulas e audições, etc. !50 2.2.2. Melhorar os canais de circulação da informação Dada a sobrecarga de trabalho administrativo e a consequente escassez de tempo para contactos pessoais formais ou informais, o correio electrónico tem-se revelado um meio bastante eficaz de transmissão de informação e de diálogo entre os diversos elementos da comunidade educativa. A nível dos departamentos, das direções de turma, dos encarregados de educação, da Direção, o correio electrónico tem facilitado a troca de informações, a marcação de reuniões, etc., ultrapassando as questões de disponibilidade de tempo e de espaço. O facto do correio eletrónico se ter tornado um bom meio de comunicação leva-nos no entanto a alertar para o facto de não dever ser utilizado abusivamente mas tão só para informação realmente relevante. O sítio da escola na internet e o já referido blogue têm desempenhado, também, um papel de relevo na disponibilização de informações úteis sobre procedimentos administrativos, prazos, concursos e realização de atividades. Finalmente, a também anteriormente referida recém-criada plataforma GARE pode vir a constituir-se como uma valiosa ferramenta na organização de atividades letivas e respetivas áreas de apoio. Para além de facilitar a troca de informação entre professores e ter variadas aplicações na realização de projetos e gestão de salas funciona inclusivamente como base de dados. 2.2.3. Garantir a plena integração de novos professores e alunos na EMCN De referir que a EMCN sofre desde há muitos anos (décadas) uma grande instabilidade no seu corpo docente, alargada mais recentemente à parte académica com a inclusão do regime integrado. Neste ponto, como em muitos outros, reconhecemos e destacamos o papel da Direcção na luta pela estabilização do corpo docente, empenhando-se na defesa dos professores numa perspetiva de serviço e de melhoria da qualidade do ensino prestado na escola. Tem existido uma melhoria na integração e acolhimento de novos alunos e professores através de uma recepção e de um acompanhamento mais efetivo. A planificação da recepção aos novos alunos está implementada e tem vindo a ser realizada e melhorada ano após ano com a coordenação de Diretores de Turma, Tutores e Direção. Por outro lado o apoio dispensado aos novos professores também é realizado pelos Departamentos, respetivos Coordenadores e Direção. 2.2.4. Qualificar o pessoal não docente A qualificação do pessoal não docente revela-se uma necessidade e um objetivo difícil de alcançar devido ao estatuto (ou ausência de estatuto) que tem vindo a ser atribuído a estes funcionários. Não sendo um grupo estável ao nível da sua permanência na escola, a sua formação torna-se em geral inglória pois quando se começam a integrar têm, muitas vezes, de abandonar o serviço por falta de vínculos contratuais. Tendo a escola necessidades muito específicas quanto ao recrutamento de técnicos operacionais, seria desejável que a contratação do pessoal não docente pudesse resultar de uma seleção adequada e que, depois de confirmadas as suas qualificações e a qualidade do serviço prestado, fosse assegurada a sua permanência na escola. !51 Também neste ponto, e apesar dos esforços da Direcção, não se verificaram resultados no ano em causa. Ao longo de todo o ano letivo o serviço prestado na escola foi em grande parte assegurado por funcionários enviados pelo Centro de Emprego: oito funcionários auxiliares e três na secretaria, sempre atribuídos de forma irregular e parcial com todas as consequências daí resultantes. 2.2.5. Articular o funcionamento das disciplinas de formação geral e vocacional Conforme aponta o PEE torna-se absolutamente necessário melhorar ano após ano os horários dos alunos. Tem sido feito um esforço para a concretização deste objetivo que importa prosseguir. Também o problema da enorme concentração de testes, provas e audições que por vezes se verifica, perturba o normal funcionamento da escola e prejudica o aproveitamento dos alunos, importa resolver. Da mesma forma existe uma frequente sobreposição de atividades, no tempo e/ou no espaço. Este problema, embora complexo, deve ser resolvido para benefício de alunos e da escola. Para a sua resolução poderá contribuir a nova plataforma informática desde que usada de forma mais generalizada e abrangente. Outro dos aspetos que tem vindo a perturbar fortemente a articulação entre disciplinas de departamentos diferentes, com reflexos negativos no trabalho de tutores, diretores de turma e até no funcionamento dos serviços administrativos e que foi várias vezes alvo de críticas tanto no Conselho Pedagógico como nos relatórios enviados à Equipa de Avaliação Interna por responsáveis de alguns departamentos, prende-se com a falta de cumprimento por parte de alguns professores de regras básicas quanto a procedimentos administrativos - preenchimento de documentos, termos de exames, comunicação de faltas, entrega de listas de alunos, lançamentos de notas, atrasos e faltas a reuniões - e falta de transmissão de informação de professores a tutores e diretores de turma sobre a atividade letiva de alunos quando esta se justifica (marcação de audições, participação em atividades, falta de aproveitamento, absentismo, etc.). Nesse sentido, aqui fica mais uma nota de sensibilização dirigida a todos os colegas para que cumpram as regras estabelecidas e reforcem os meios de colaboração entre si na certeza de que cada um verá o seu trabalho mais facilitado e rentabilizado. !52 2.3. Dimensão física e material 2.3.1. Preservar o património da EMCN Para além do trabalho dos colegas que exercem as funções de coordenação do inventário, manutenção, utilização e empréstimo de instrumentos, foi feito, ao longo deste ano lectivo, um inventário completo e integral do património mobiliário da EMCN. Este inventário está a ser trabalhado de forma a poder ser usado, analisado e estudado. Para que a preservação seja possível revela-se necessário continuar a sensibilizar a comunidade educativa para a importância de cuidar do nosso espaço, dos bens mobiliários que a escola tem, dos equipamentos, dos instrumentos musicais, enfim, de tudo o que usamos no nosso dia-a-dia de escola. Um pequeno contributo para a eficácia na preservação deste património, aumentando a segurança na escola e dissuadindo o roubo, foi a instalação de um sistema de videovigilância que permite controlar as saídas e entradas no edifício. 2.3.2. Apetrechar a escola com equipamentos informáticos, áudio e vídeo Com o enorme progresso resultante da cobertura de internet em quase toda a escola, importava agora levar a rede às salas onde ainda não chega e modernizar alguns equipamentos informáticos que se encontram em avançado estado de degradação, sobretudo aqueles usados por alunos e professores que são também os que sofrem um maior desgaste devido a uma utilização mais intensa e mais coletiva. De referir que não existe uma sala de informática para os alunos, facto que os encarregados de educação também denunciam como negativo. 2.3.3. Adequar progressivamente o espaço físico da escola (sede e polos) às necessidades educativas O espaço físico da EMCN é um dos gravíssimos problemas que a escola enfrenta e que este ano se sentiu com uma particular acuidade devido ao elevado número de salas que tiveram de ser encerrados por falta de condições de segurança. A falta de adequação do espaço às necessidades educativas é por demais evidente comprometendo fortemente o estudo e o sucesso dos alunos num tipo de ensino muito exigente e que deve ter por objetivo a formação de músicos altamente qualificados. Se pensarmos que é necessário destinar espaços na escola para o estudo individual dos alunos de instrumentos que devido ao seu preço e dimensões (harpa, cravo, órgão, percussão) são quase inacessíveis à maioria das famílias, e de outros instrumentos (metais, acordeão) que pela sua forte sonoridade não podem ser estudados em casa, e que é igualmente necessário disponibilizar mais espaços para fazer face ao aumento de atividades, ensaios, recitais e audições, deparamos com um problema na gestão de salas de difícil resolução que tem merecido um grande esforço de reflexão, discussão e análise mas que permanece sem solução à vista. Uma situação concreta bastante referida por muitos colegas e relatórios diz respeito à localização da Sala de Professores que, pela sua inacessibilidade, deixou de facto de ser uma sala de encontro e convívio entre colegas onde os professores vão com frequência. Acresce ainda o enorme transtorno que isso implica para o levantamento dos livros das turmas da formação geral agravado com os procedimentos de recolha e entrega das chaves das salas de aula. !53 Como tem vindo a ser dito há vários anos, os alunos não dispõem de espaços adequados para estar, tomam as refeições à porta da reprografia, num local que deveria ser mais reservado, para estar e estudar. Neste ponto as queixas são inúmeras e relacionadas com a urgência em efectuar obras de adaptação do edifício ao acesso de pessoas com mobilidade reduzida bem como com a falta de um auditório, laboratórios, ginásios, salas para reposição de aulas e apoios, espaços de recreio e lazer para alunos, espaço e serviços de cantina, biblioteca com horários e equipamentos pouco adequados, ausência de um bar e de um monta-cargas, equipamentos insuficientes na formação geral, etc. Também neste ponto temos de reconhecer o enorme esforço e empenho da Direcção em equacionar e arranjar soluções para os problemas no imediato mas também em pensar e encontrar soluções para o futuro chamando a atenção das entidades responsáveis para este problema. Julgamos que é urgente fazer uma reflexão sobre este tema de forma a que exista uma opinião da escola sobre qual a solução que pretendemos e que no fundo está relacionada com a escola que queremos. 2.4. Relação escola/comunidade 2.4.1. Intervir ativamente na vida cultural e musical da cidade de Lisboa, da sua área metropolitana e do país Plano Anual de Atividades Uma primeira constatação acerca do PAA 2014/15 é a enorme diferença quantitativa entre as atividades aí propostas (um número relativamente reduzido) e as atividades efetivamente realizadas (um número incomparavelmente superior). Se bem que não é possível nem desejável fazer antecipadamente uma listagem exaustiva das atividades a realizar ao longo do ano letivo, pensamos que seria de grande utilidade reforçar a planificação e a existência de uma grande seletividade em relação às mesmas para que, alunos, encarregados de educação e professores, pudessem planear devidamente o seu trabalho. Importa, em nosso entender, realizar uma reflexão séria sobre este ponto que parece, de resto, já transparecer no PAA relativo a 2014/15 quando enuncia “Este ano letivo pretende-se um critério mais cuidado no desenvolvimento de atividades, nomeadamente aquelas que nos forem solicitadas do exterior…”. Na sua generalidade o PAA 2014/2015 foi cumprido, sendo que, como referido, na lista geral de atividades o seu peso é muito diminuto. Salientamos as atividades em torno das comemorações dos 180 anos do Conservatório Nacional, diversas masterclasses, estágios e concertos das orquestras, espetáculos dos polos, das iniciações, de música antiga, de diversos grupos de música de câmara e grupos vocais. A EMCN intervém com bastante regularidade na vida cultural e musical de Lisboa. Prova disso são os inúmeros concertos e espetáculos, dados ao longo do ano, em diversos espaços e em colaboração com as mais diversas entidades. A título de exemplo podemos mencionar: o Rotary Club Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa, a Junta de Freguesia da Misericórdia e a Junta de Santa Catarina, a !54 Igreja de São Roque/Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Igreja de Santa Catarina, o CCB, a Biblioteca Nacional, o Teatro Nacional de São Carlos, a Livraria Barata e a Chiado Editora, a iniciativa “Bairro Alto 501 Anos”/Associação de Comerciantes do Bairro Alto, o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu do Combatente/Liga dos Combatentes, o Cinema São Jorge, o Liceu Passos Manuel, a Escola Secundária Padre António Vieira, a Universidade Católica, etc. De mencionar também os espetáculos dos polos, dentro da área metropolitana de Lisboa, fazendo a ligação às respetivas comunidades. Já fora da área metropolitana de Lisboa mencionamos ainda a apresentação de óperas em Albergaria e Coimbra e o estágio da orquestra de sopros em Vouzela com a colaboração da Câmara Municipal de Vouzela. Reforçando a ligação ao próprio bairro, lembramos a temporada de concertos “Le Foyer”, organizada pela EMCN em colaboração com a AAEMCN, apresentando propostas musicais muito diversificadas e trazendo desse modo um público muito diverso ao espaço de Conservatório e afirmando a escola como um espaço cultural aberto à cidade. De referir ainda o elevado número de atividades levadas a cabo pela Orquestra Geração com o envolvimento das respetivas comunidades. Neste projeto, parte fundamental da metodologia são as apresentações das orquestras, quer nas comunidades escolares e locais, quer no exterior. Foram realizados um total de 90 apresentações e concertos, 11 estágios, encontros entre Pais e Filhos e assistência a concertos e ensaios. Entre os concertos de maior relevância destacam-se: as apresentações da Orquestra Juvenil Geração, formação com cerca de 120 alunos, na Casa da Música; a Gala da OG no S. Luís; os concertos de encerramento do VIII Estágio de Verão que, este ano, tiveram lugar na Aula Magna (níveis Iniciação, Pré-Infantil e Infantil, reunindo um total de 630 crianças) e no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian (nível Juvenil, 120 crianças mais a apresentação do GeraJazz, 20 alunos). De salientar que, tanto na Fundação Calouste Gulbenkian (cerca de 1000 pessoas) como na Aula Magna (1600 pessoas), a maioria do público pertencia às comunidades de onde provêm as crianças. 2.4.2. Reforçar parcerias e protocolos Para o desenvolvimento da sua atividade, a EMCN prosseguiu a colaboração com as mais diversas instituições e entidades e manteve, ao longo deste ano letivo, todos os protocolos celebrados. !55 Conclusão Pelo exposto neste relatório, fazendo um balanço final à atividade global da EMCN durante o ano letivo de 2014/15, podemos concluir que, sendo positivos os resultados obtidos pelos alunos, quer a nível da formação geral quer ao nível da formação vocacional, havendo um clima de cordialidade entre todos os agentes educativos e registando-se, na generalidade, um cumprimento bastante satisfatório dos procedimentos administrativos, a escola teve um bom desempenho dentro dos condicionalismos a que está sujeita devido às restrições do seu espaço físico. Estas restrições, que impedem a concretização de projetos essenciais à modernização e dignificação do ensino que aqui se pratica, associadas à falta de compreensão por parte da tutela das especificidades do ensino artístico, têm suscitado à Direção da escola frequentes apelos dirigidos aos docentes e encarregados de educação para que façam uma reflexão e debate profundos que os levem, em conjunto, a definir linhas claras quanto ao modelo de ensino e orientação pedagógica a seguir no futuro. Subscrevendo inteiramente estes apelos da Direcção, a Equipa de Avaliação reconhece a necessidade urgente de os levar à prática mediante a sua concretização em propostas realistas e bem fundamentadas que depois de uma boa divulgação deverão ser apresentadas à tutela. A terminar este relatório, a Equipa de Avaliação gostaria de manifestar o seu apreço e reconhecimento à Direcção, que apesar de muitas adversidades se mantém intransigente (por vezes de forma excessivamente apaixonada, mas, por isso mesmo, justificável…) na defesa dos interesses dos alunos e da comunidade escolar, e a todos aqueles que, pelo seu trabalho, empenho e dedicação, muitas vezes excedendo largamente as suas obrigações, têm contribuído para a manutenção e dignificação de um ensino público de qualidade. A Equipa de Avaliação Interna António Duarte Carlos Duarte Joaquim Fernandes Miguel Leiria Pereira !56 Anexo I Observatório EMCN 2014/2015 1. Alunos premiados em concursos Acordeão Aluno Prémio Professor João Alexandre 1º Prémio, Categoria C, Concurso Folefest 2015. Miguel Ferreira Apurado para a final no Concurso jovem.com, categoria B. Não participou na final por se encontrar doente. Paulo Jorge Ferreira Canto Aluno(a) Ana Sofia Ventura Margarida Paulino Pinheiro Prémio 2º Prémio no Concurso de Canto do Fundão 2015. Aba-award 2015 (Austrian Barok Academy Summer Course, em Gmunden). O prémio dá lugar a um recital em Viena em 2016. Nível Professor(a) Escalão intermédio - André Henriques 2º Prémio no Concurso de Almada. Aluno finalista Beatriz Miranda 1º Prémio, categoria A, no VIII Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais. - Cecília Rodrigues 1º Prémio no Concurso de Canto de Almada. - Mariana Fernandes Menção Honrosa no Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais de Música, categoria A. 12º ano, integrado Maria Vidal Menção Honrosa no Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais de Música, categoria A. 12º ano, integrado Ana Paula Russo António Wagner Diniz Manuela de Sá Rute Dutra !57 Clarinete Aluno Prémio Nível Professor(a) Nuno Pelágio 2º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte. 2ª categoria (11 aos 13 anos). 6º ano, 2º grau Odete Martins 2º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte. 3ª categoria (14 aos 16 anos). Aluna do 9ºano, 5º grau Safir Eizner 3º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte. 2ª categoria (11 aos 13 anos). 5º ano, 1º grau Luís Gomes Flauta Transversal Aluna Prémio Nível Professor(a) Inês Sacadura 1º Prémio, categoria D no Concurso de Flauta da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha). 12º ano, regime integrado Solange Silva Joana Branco 3º Prémio no Concurso Jovem.Com Escalão B, 3º grau Mariana Preto 3º Prémio ex-aequo no Concurso Jovem.Com Escalão C, 5º grau Matilde Grilo 1º Prémio, Categoria A no Concurso de Flauta da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha). João Pereira Coutinho 1º grau Guitarra Aluno Francisco Almeida Luís Prémio 1º Prémio ex-aequo no Concurso Internacional Cidade de Almada 2015 Nível IV, 7º grau 2º Prémio no XIX Festival Internacional de Guitarra de Coria, Espanha. Categoria junior, 7º grau Francisco Moz Carrapa 2º Prémio ex-aequo no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada. 1º Prémio ex-aequo no 16º Concurso Internacional de Música Cidade do Fundão. Guilherme Raminhos Nível Eurico Pereira Nível III, 6º grau Nível IV, 6º grau 1º Prémio ex-aequo no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada. Nível IV, 6º grau integrado 1º Prémio ex-aequo no 16º Concurso Internacional de Música Cidade do Fundão. Nível IV, 6º grau integrado 1º Prémio no I Festival Internacional de Guitarra de Amarante. Professor Escalão dos 16 anos, 6º grau integrado Júlio Guerreiro !58 Harpa Aluna Prémio Nível Inês Cavalheiro 1º Prémio no II Concurso de Harpa da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha. 8º grau Leonor Rodrigues 1º Prémio no II Concurso de Harpa da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha. 2º grau Professor(a) Ana Castanhito Piano Aluno(a) Alexandre Sá Pessoa Francisco Costa Martim Vilas Lage Tomás António Costa Ladeira Bryant Jorge Gustavo de Araújo Prémio 1º Prémio, e 2º Prémio Global, no Concurso Czerny. 1º Prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão. 1º prémio ex-aequo, no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada 2º Prémio ex-aequo no Concurso Jovem.Com Nível Professora Escalão D Daniela Ignazzito Nível C Ana Valente Nível I, 1º grau Escalão A, 1º grau 3º Prémio no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada. Nível II, 2º grau 1º Prémio no Concurso Cidade de Almada. Nível elementar Patrícia Lisava Menção Honrosa no Concurso Cidade de Almada Sara de Oliveira 3º Prémio no Concurso Cidade de Almada nível 1 Inês Várzea Olga Vacilei Nível elementar Saxofone Aluno(a) Prémio Nível Ana Catarina Custódio 3º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte. 2º grau, supletivo Luís Banu Silva 3º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte. 5º grau, integrado Professor Hélder Alves !59 Trompete Aluna Prémio Francisca Fernandes Pedro Lopes 2º Prémio no Concurso Internacional de Trompete da Póvoa de Varzim. Nível Professor Categoria A, Iniciação 4 Daniel Louro 7º grau Filipe Coelho 1º Prémio, categoria B, no Concurso Internacional de Trompete da Póvoa de Varzim. Violeta Aluna Prémio Cátia Santos 1º Prémio no Concurso Nacional de Paços de Brandão. Nível Professora Finalista, curso profissional Isabel Pimentel Violino Aluno(a) Prémio Alma Balacz Nível 1º Prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão. - Diploma no Concurso Internacional de Tallin. - 2º Prémio ex-aequo no Concurso Jovem.com. Ian Palazov Menção Honrosa no Concurso Paços Premium em Paços de Brandão. 1º prémio no Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa Luís Cunha Anne Victorino d’Almeida 2º grau 2º Prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão. Francisco Esteves Professor(a) Categoria até 14 anos, 3º grau integrado Categoria infantil (11/14 anos), 3º grau integrado Mafalda Galante 3º Prémio no Concurso Paços Premium em Paços de Brandão categoria até 15 anos, 6º grau integrado Salvador Bastos 3º Prémio no XVI Concurso Internacional Cidade do Fundão. - Vasco Sequeira Menção Honrosa no I Concurso Nacional Vasco Barbosa. - Pedro Lopes Raquel Cravino Violoncelo Aluno Idil Dogan Prémio 3º Prémio ex-aequo no Concurso jovem.Com Nível Professor escalão C, 6º grau Andrzej Michalczyk !60 Música de Câmara Grupo Alunos Duo Million Nuno Suárez: Violino Francisco Luís: Guitarra Ensemble Pictórico - - Inês Rasquinho Musaico - Quarteto Werther Lucas Freitas - violino Miguel Sobrinho - viola Maria Nabeiro - violoncelo Tiago Rosário - piano Spirito Trio Prémio Nível Professor(a) 3º Prémio no Prémio Jovens Músicos 2015 nível médio, 7º grau integrado Júlio Guerreiro Finalista no Prémio Jovens Músicos 2015 categoria de Música Barroca, nível superior Helena Raposo - Manuela de Sá categoria de Música Sacra Tiago Marques categoria júnior Profª Ana Tomasik Categoria F, nível médio Paulo Jorge Ferreira Chegou à final do Concurso Jovens Músicos em música de câmara. Medalha de Ouro I no 4º Festival Coral de Verão em Belém com 80,00 pontos. 3º Prémio no IV Concurso Internacional de Música de Câmara Cidade de Alcobaça (2º Prémio não foi atribuído) Mariana Preto - flauta transversal Inês Pinhão - violino 1º Prémio,, Concurso Folefest 2015 João Alexandre - acordeão !61 2. Alunos admitidos em escolas de ensino superior de música Aluno(a) Curso na EMCN Professor(a) Entrou na Escola Superior de Música de Lisboa. - João Vasco Tiago Rosário Entrou na ESMAE, Porto. - Ana Valente Maria Moura Entrou na ESML. - António Duarte Andres Feliu Após realização de uma prova de acesso foi admitido na classe do Prof. Xavier le Marechal no Conservatoire Jean Philippe Rameau em Paris. - Aceite na Guildhall, Londres. - Pedro Costa Beatriz Miranda Escola em que foi admitido - Ana Paula Russo Entrou para o Curso Superior de Harpa no Royal College of Music em Londres. - Ana Castanhito Aprovada nas provas de admissão à Escola Superior de Educação. - Ingressou em Outubro de 2014 na Escola Superior de Música de Lisboa. - Aprovado nas provas de admissão à Universidade de Aveiro - Cristina Repas Gonçalves Entrou na ESMAE. Inês Cavalheiro Alexandra Simões João Vieira Afonso Gageiro Apto na prova de admissão à ESML. 3º ano do curso profissional João Almeida Apto na prova de admissão à ESML. 3º ano do curso profissional Inês Sacadura Admitida na Escola Superior de Música de Lisboa, na Academia Nacional Superior de Orquestra e na Escola Superior de Artes Aplicadas. Paulo Freire André Gonçalves Diogo Santos João Castelo Branco Manuela de Sá Arlindo Santos Ismael Santos Daniel Louro - Solange Silva Admitido na Escola Superior de Música de Lisboa. 3º ano profissional Rui Martins Admitido na Escola Superior de Música de Lisboa. 12º ano integrado Entrou na ESML no curso de Direcção Coral e Formação Musical. - - !62 Aluno(a) Escola em que foi admitido Cátia Santos Admitida no Real Conservatório de Haia, Holanda, para fazer a licenciatura. Lucas Freitas Entrou na Guildhall, Londres. Sara Canha Professor(a) Isabel Pimentel Entrou em Braga e ESML. Anne Victorino Miguel Erlich Entrou em Castelo Branco na Escola Superior de Artes Aplicadas. Joana Weffort Entrou em Castelo Branco na Escola Superior de Artes Aplicadas. Louisa Rocha Aceite para fazer a licenciatura no Koninklijk Conservatorium em Haia (Holanda) e, no Pole Superior Paris BoulogneBillancourt (França), foi aprovada com sucesso na parte instrumental (1ªfase). Mariana Pina Frequentou este ano letivo o Conservatório Saint Germain-En Laye em França, onde entrou com distinção. Cristina Dimitrova Mariana Taipa Beatriz Raimundo Maria Nabeiro Admitida na Wells School em regime de internato com bolsa “músico especial”, paga na totalidade em Inglaterra. Vai estudar com a prestigiada violinista Karin Leishman. Pedro Lopes Raquel Cravino Entrou na Hochschule de Colónia, Alemanha. Entrou no Conservatório Superior de Genebra, Suíça. Catherine Strynckx Entrou na Royal Academy em Haia, Holanda. 3. Alunos admitidos (ou que colaboraram) em agrupamentos profissionais Aluno Agrupamento profissional Curso na EMCN Professor(a) Diogo Nascimento Banda do Exército - Ismael Santos Paulo Freire Banda Sinfónica do Exército 3º ano profissional Rui Martins !63 4. Alunos admitidos em orquestras juvenis Aluno(a) Orquestras Juvenis Curso na EMCN Afonso Gageiro Orquestra Sinfónica Juvenil - Isalcino Sousa Orquestra Sinfónica Juvenil - João Pinto Orquestra Sinfónica Juvenil - Guilherme da Cruz Jovem Orquestra Portuguesa - José Coutinho Leoni Asamoah Jovem Orquestra Portuguesa - José Machado Orchestre des Jeunes de la Méditerranée; chefe de naipe dos 2os violinos da OJ.COM. 3º ano do curso profissional Jovem Orquestra Portuguesa (digressão à Alemanha) 6º grau integrado Maria Beatriz Costa Jovem Orquestra Portuguesa - Sara Llano Laurens Asamoah Jovem Orquestra Portuguesa - Andrzej Michalczyk Pedro Massarrão Jovem Orquestra Portuguesa - Luís Sá Pessoa Catarina Rodrigues Jovem Orquestra Portuguesa - André Ferreira Nuno Coroado Jovem Orquestra Portuguesa - Miguel Leiria Pereira Louisa Rocha Mafalda Galante Professor(a) Ismael Santos Pedro Lopes !64 5. Prémios na área de formação geral Concurso Canguru Matemático 2015 Categoria escolar (26 231 participantes) Aluno(a) Turma Classificação Carlota Lopes 5º A 6º lugar João Pires 6º A 13º lugar Miguel Perdigão 6º B 15º lugar Nuno Pelágio 6º B 4º lugar Categoria Benjamin (14 063 participantes) Aluno(a) Turma Classificação Francisco Esteves 7º B 10º lugar Categoria Cadete (4943 participantes) Aluno(a) Turma Classificação Nuno Gonçalves 9º A 13º lugar XXXIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática Participaram na 1.ª eliminatória 44 alunos sendo selecionados para a 2.ª eliminatória 2 alunos Aluno Turma Nuno Pelágio 6º B Alexandre Sá Pessoa 8º B !65 ANEXO II ORQUESTRA GERAÇÃO Relatório de atividades e balanço relativo ao ano letivo 2014/2015 da Orquestra Geração No ano letivo 2014/2015 a Orquestra Geração, sob a responsabilidade pedagógica da EMCN e a gestão da Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal, completou o seu 8º ano desenvolvimento, integrando directamente 13 núcleos e dando apoio ao desenvolvimento e à gestão a mais 3 núcleos e 1 projeto associado num total de 912 alunos, a saber: Na Área Metropolitana de Lisboa (com contratação de professores pela EMCN) • Amadora - Agrupamento Miguel Torga, Agrupamento Almeida Garrett e Agrupamento Pedro d’Orey da Cunha, 198 alunos; • Loures - Apelação, Mário de Sá Carneiro e Bartolomeu Dias, 140 alunos; • Oeiras - Amélia Vieira Luís em Carnaxide/Portela, 62 alunos; • Sintra - Mestre Domingos Saraiva em Algueirão/Mem-Martins, 68 alunos; • Lisboa - Alexandre Herculano, Arquitecto Ribeiro Telles e Bairro do Armador, 115 alunos; • Sesimbra - Boa Água na Quinta do Conde – Sesimbra, 61 alunos; Na Área Metropolitana de Lisboa (sem contratação de professores pela EMCN) • Lisboa - Escola Gil Vicente, Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do programa BIP/ZIP Lisboa 201, 30 alunos; • Vila Franca de Xira - Agrupamento de Vialonga (com coordenação e contratação pelo próprio agrupamento), 140 alunos; Em Coimbra (com contratação de professores pelo Conservatório de Coimbra e apoio à coordenação pela EMCN e apoio à gestão pela AOSJSP), 60 alunos; Em Gondomar (com contratação de professores pela “Associação 3 por 4” e apoio à coordenação pela EMCN e apoio à gestão pela AOSJSP), 30 alunos. A estes núcleos junta-se ainda o projeto associado em Amarante, com 60 alunos, que tem o apoio da Fundação EDP (o apoio ao desenvolvimento do programa é feito pela OG Lisboa e participam no estágio de Verão). As escolas onde intervimos são maioritariamente TEIP (Territórios Escolares de Intervenção Prioritária), marcadas pelo insucesso escolar e o abandono precoce, sendo o objetivo primeiro do projeto contribuir para a melhoria da atitude dos alunos face à escola, a diminuição do absentismo, através do trabalho em orquestra, baseado no Sistema Venezuelano de Orquestras Infantis e Juvenis. Nos alunos que frequentam a orquestra, alguns dos quais entre os mais problemáticos das escolas quer ao nível do comportamento quer ao nível dos resultados escolares, é notada uma melhoria, relatada pelos diretores das escolas, ao nível da atitude em sala de aula, na auto estima, na aquisição de hábitos de trabalho mais regulares e maior responsabilidade. Estes aspetos já foram também demonstrados no estudo de avaliação realizado pela Universidade de Lisboa em 2012, sendo que está em fase de acabamento um outro estudo pela mesma entidade, analisando desta vez o percurso académico dos alunos que frequentam a orquestra. Está também em fase de finalização um estudo realizado pela Escola Superior de Educação do Porto e o projeto é ainda caso de análise de um !66 trabalho de pós-doutoramento que compara o El Sistema (Venezuela), o projeto Neojibá (Brasil, também inspirado no El Sistema) e o projeto Geração. Parte fundamental da metodologia são as apresentações das orquestras, quer nas comunidades escolares e locais quer no exterior, tendo sido realizados um total de 90 apresentações e concertos, 11 estágios, encontros entre Pais e Filhos (interação musical); assistência a concertos e ensaios (Orquestra Metropolitana de Lisboa; Orquestra Juvenil de Caracas, com ensaio “side by side” com alunos da Orquestra Juvenil Geração). Os alunos estão agregados em 4 níveis de orquestra dentro de cada núcleo (Iniciação, Pré-Infantil, Infantil e Juvenil), realizando-se também encontros, estágios e concertos que agregam todos os alunos de um mesmo nível. Entre os concertos de maior relevância destacam-se as apresentações da Orquestra Juvenil Geração, formação com cerca de 120 alunos, nomeadamente na casa da Música (Porto) na terça-feira de Carnaval, na Gala da OG no S. Luís em Maio e ainda nos concertos de encerramento do VIII Estágio de Verão, que este ano tiveram lugar na Aula Magna (níveis Iniciação, Pré-Infantil e Infantil, tendo reunido um total de 630 crianças) e no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian (nível Juvenil, 120 crianças mais a apresentação do GeraJazz – 20 alunos), em Julho, tendo sido interpretadas somente obras sinfónicas originais bem como arranjos de música caboverdeana e cigana. De referir que tanto na Fundação Calouste Gulbenkian (cerca de 1000 pessoas) como na Aula Magna (1600 pessoas) a maioria do público pertencia às comunidades de onde provêm as crianças, comunidades que tradicionalmente estão completamente arredadas da música sinfónica, sem hábitos de fruição de concertos, sendo que este paradigma está a ser contrariado pela ação da Orquestra Geração, demonstrando que a música orquestral é para todos. Em desenvolvimento encontram-se igualmente as Orquestras Municipais • OMGA (Orquestra Municipal Geração da Amadora, 90 alunos, que integra os alunos mais avançados dos 3 núcleos em funcionamento no concelho), que realizou uma “tournée” por Coimbra, Amarante Gondomar e Famalicão e se apresentou nas comemorações dos 30 anos da adesão à Comunidade Europeia, nos Jerónimos e na apresentação do Programa 20/20, na Fundação Champalimaud por convite do comissário Carlos Moedas, entre outras; • OMGBNL (Orquestra Municipal Geração Bora Nessa Loures, 35 alunos, que integra os alunos mais avançados dos 3 núcleos em funcionamento no concelho); • OIGA (Orquestra Intermunicipal Geração do Atlântico, reunindo os alunos mais avançados de Sesimbra, Sintra e Oeiras); • OJMGL (Orquestra Jovem Municipal Geração de Lisboa), sendo que todas se apresentaram ainda nos respetivos concelhos e no Festival das Orquestra Municipais, em Junho no S. Luís. A formação de Orquestra de Sopros – GeraSopros apresentou-se também nos Dias da Música (CCB, palco ao ar livre) e no Cinema S. Jorge. !67 De referir ainda uma delegação de 22 alunos e 3 professores da OG que representou Portugal no Encontro Sistema Europa 2015 em Milão (reunião de países europeus que desenvolvem projetos baseados no El Sistema), entre os dias 21 e 30 de Agosto e na Expo de Milão, tendo realizado concertos no “Il Teatro degli Arcimboldi” e no “Scala”, neste caso com a Orquestra Juvenil de Caracas, tendo sido selecionados 8 dos nossos alunos para esta apresentação (cada delegação teve no máximo 30% dos seus participantes presentes neste concerto). Embora esse não seja o objetivo principal do projeto de referir que 19 alunos que iniciaram o seu contacto com a música através da Orquestra Geração se encontram a frequentar o ensino especializado da música – na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola Profissional da Metropolitana e 2 alunas encontram-se no ensino superior – ANSO e Real Conservatório de Haia. Nas admissões para o ensino especializado 15/16, nível secundário, foram admitidos mais 6 alunos e para o nível básico 3 (sendo que uma delas não se concretizou em virtude da Metropolitana não ter tido autorização para abrir o nível básico profissional), sendo que no próximo ano letivo o número de alunos a frequentar o ensino especializado da música será de 27. Foram também realizadas 11 ações de formação destinadas aos docentes do projeto. As atividades podem ser consultadas no documento em anexo, havendo igualmente registo no site do projeto (www.orquestra.geracao.aml.pt).
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