relatório de atividades e contas

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relatório de atividades e contas
Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2015
Versão do Documento:
01
Elaborado:
G.A.F. e P.D.I.
Aprovado:
Direção (Ata n.º 193)
Assembleia Geral (Ata n.º 83)
Comunicado:
Assembleia Geral (Ata n.º 83)
Disseminado:
Entidades Reguladoras / Intranet / Serviços Administrativos
Entrada em vigor a partir de:
01
04
2016
em:
em:
em:
em:
em:
em:
Revisão em:
Rua 9 de Dezembro, n.º 99 - Monte S. Jorge - 4820-161 FAFE
Tel.: 253 490 830 - Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]
28
31
31
FEV
MAR
MAR
MAR
MAI
2016
2016
2016
2016
2016
FEV
2017
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ........................................................................................... 3
2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL .................................................................. 6
3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................ 7
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................................... 9
5. APRECIAÇÃO GERAL DOS RESULTADOS .......................................................................... 10
6. OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ..................................................... 21
7. ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS E DESVIOS (De acordo com o planeamento
dos Objetivos Estratégicos) ................................................................................................. 33
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL .................................................... 35
9. RECURSOS MOBILIZADOS ................................................................................................ 37
9.1. Recursos Humanos ................................................................................................... 37
9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores .................................................. 38
9.3. Equipamentos e Recursos Materiais ........................................................................ 42
10. ACORDOS E PROTOCOLOS ............................................................................................. 45
11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ........................................................... 46
12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ........................................................................................ 47
13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO ............................................................... 48
14. SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................... 51
15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO .............................................................................. 53
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF
A CERCIFAF é uma Cooperativa de Solidariedade Social, com sede no Concelho de Fafe, fundada
em 25-10-1978, Instituição de Utilidade Pública desde 15-12-1987, Sem Fins Lucrativos.
É associada da FENACERCI - Federação Nacional das Cooperativas de Educação e Reabilitação, da
FORMEM - Federação Portuguesa de Centros de Formação Profissional e Emprego de Pessoas
com Deficiência e da APQ- Associação Portuguesa para a Qualidade.
Missão
Prestar serviços às Pessoas com Deficiência e Incapacidade e suas famílias, que acrescentem
valor, mobilizando uma rede integrada de recursos para a satisfação das suas necessidades e
expectativas.
Visão
Ser uma Organização de Excelência em Portugal na promoção dos Direitos e da Qualidade de Vida
das Pessoas com Deficiência e Incapacidade, em estreita ligação com a Comunidade.
Valores
Profissionalismo
Ancoragem no rigor, competência, e empenho nos objetivos da organização.
Comprometimento
Assente numa clara demonstração de disponibilidade e envolvimento nos objetivos e resultados
da Organização.
Cooperação
Promoção da solidariedade e da responsabilidade social, numa cultura de parceria, partilha e
entreajuda, entre todos os agentes da Comunidade.
Integridade
Atitude de transparência, coerência e carácter permanente.
Respeito
Aceitação da diferença no respeito pelos direitos dos Clientes.
Inovação
Envolvimento ativo na melhoria contínua da Organização, sustentado numa cultura de
criatividade.
3
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
ESTRUTURAS TÉCNICAS

(SIP) Serviço de Intervenção Precoce - (Equipa Local de Intervenção 5)

(CER) Centro de Educação e Reabilitação

(CRI) Centro de Recursos para a Inclusão

(CAO) Centro de Atividades Ocupacionais

(CFE) Centro de Formação e Emprego

(CRL) Centro de Recursos Local

(CEP) Enclave de emprego protegido

(UR) Unidades Residenciais
SERVIÇOS

(DCC) Desporto, Cultura, Cidadania

Psicologia, Terapias, Ação Social e Saúde

Gestão Técnica e Administrativa

Alimentação, Transportes e serviços de Apoio
TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO
Intervém na região do Médio Ave (Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) e Alto Tâmega
(Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto) numa população que ronda os 130
mil habitantes. O território apresenta elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas
qualificações e preocupantes indicadores de precariedade social. Estes fatores regionais afetam
em maior grau as Pessoas com Deficiências e Incapacidades (PCDI).
CONCELHOS:
Fafe
Cabeceiras de Basto
Celorico de Basto
Mondim de Basto
Póvoa de Lanhoso
Vieira do Minho
TOTAL
ÁREA
POPULAÇÃO (*)
219,09 km²
240,88 km²
181,10 km²
171,87 km²
131,99 km²
218,05 km²
1 162,98 km²
50 633
16 710
20 098
7 493
21 886
12 997
129 817
(*) Censos (2011)
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
DESTINATÁRIOS DOS SERVIÇOS

Crianças, jovens e adultos, com diversidade funcional e necessidades de apoio e
intervenções especializadas em variadas dimensões: educação, reabilitação, formação,
emprego, ocupação, participação social e inclusão.

Famílias, Empregadores e Pessoas em risco de exclusão social.
5
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2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL
As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
Exmos membros dos Órgãos Sociais,
Exmos Associados, Cooperadores e Colaboradores da CERCIFAF
Os últimos anos têm sido marcados por dificuldades de variada ordem, com destaque,
nomeadamente, para o arranque tardio de alguns programas e medidas, assim como a demora na
aprovação de candidaturas e meios financeiros, situações que têm interferência direta tanto ao
nível do planeamento das intervenções como nos meios financeiros disponíveis. Naturalmente
que, para quem tem de gerir responsabilidades numa Organização como a CERCIFAF estas
situações tornam-se ainda mais constrangedoras porque ficamos na dependência da informação e
da aprovação pelas Entidades Reguladoras e Governo Nacional.
Em todo o caso, apesar dos constrangimentos sentidos, no ano de 2015 conseguimos manter um
nível de funcionamento normalizado, como se demonstra na execução anual dos serviços, apesar
da CERCIFAF, como tantas outras Organizações, terem atravessado momentos bem difíceis e de
grande incerteza.
Numa síntese breve sobre as atividades realizadas, diremos que:

Foram mantidos os serviços de educação e formação, da atividade ocupacional, das
medidas de emprego apoiado, de residência e alojamento dos Clientes;

Continuamos a garantir a qualidade necessária nas intervenções e no acompanhamento
das problemáticas das pessoas, em apoio às necessidades dos clientes e das famílias;

Mantivemos os níveis de participação e colaboração com as estruturas da comunidade,
vincando a posição da CERCIFAF nos diferentes eixos de ligação e articulação com os
diferentes organismos públicos e privados.
Para além disso, conseguimos já a renovação da Certificação de Qualidade dos Serviços,
recebendo no início do ano a aprovação pelo sistema de Certificação EQUASS, e obtivemos
também a Certificação pela DGERT, renovando as acreditações anteriores, situação que nos
permite continuar a operar como Entidade Formadora Certificada.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS
Neste Relatório são apresentados resultados respeitantes às diversas ações e intervenções que
traduzem mais um ano de atividade e gestão.
A execução mais detalhada das atividades e o balanceamento crítico dos resultados constam de
um conjunto de relatórios parcelares que poderão e deverão ser analisados pelos interessados
das respetivas Unidades/Serviços.
Dada a sua relevância para a análise dos resultados, destacamos os seguintes:
1.
Relatório de Execução e Avaliação do CFE (Formação Profissional, Aprendizagens,
Certificação, Empregos);
2.
Relatório de Execução do Centro de Recursos (Medidas de Apoio ao Emprego);
3.
Relatório de Execução do Centro de Emprego Protegido (Enclave de Serviços);
4.
Relatório de Execução e Avaliação do Desempenho Organizacional (Quadros
comparativos);
5.
Relatório de Avaliação da Satisfação (Clientes, Colaboradores, Empregadores, Famílias,
Entidades Reguladoras e Financiadoras);
6.
Relatório de Avaliação da Participação dos Clientes;
7.
Relatório de Avaliação da Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores;
8.
Relatório de Avaliação do Desempenho Profissional;
9.
Relatório do Valor Acrescentado das Parcerias;
10.
Relatório de Sugestões / Reclamações;
11.
Relatório de Inovação e Melhoria Contínua.
Os dados e resultados que constam destes documentos parcelares, constituem a principal fonte
de informação para a elaboração do Relatório de Atividades de 2015.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
5. APRECIAÇÃO GERAL DOS RESULTADOS
SERVIÇOS PRESTADOS AOS CLIENTES
 Nos serviços prestados no âmbito do SIP - Serviço de Intervenção Precoce, no ano de 2015 a
Equipa Local de Intervenção (ELI 5) continua a ultrapassar as previsões de atendimento e
intervenção. No corrente ano, só foi possível assegurar as necessidades deste serviço com o
apoio extraordinário da Autarquia de Fafe, pondo em evidência as necessidades de rever os
Acordos com a Segurança Social, não só para o suporte de custos de execução técnica deste
serviço como para deslocações. De notar que, mesmo com apoio extraordinário, este serviço
não é suportável do ponto de vista financeiro, pondo em risco a sua continuidade.
 Relativamente ao CR - Centro de Recursos, continua a verificar-se uma execução aquém do
esperado, sendo que os encaminhamentos efetuados pelos Centros de Emprego, nas
diferentes medidas, ficaram abaixo do previsto. As mudanças que se verificaram na legislação,
augura melhores perspetivas para 2016.
 Nos apoios prestados pelo CFE - Centro de Formação e Emprego, estes mantiveram-se muito
próximos da execução planeada, tanto ao nível da formação inicial como na formação
contínua, salientando-se a conclusão de vários cursos, tendo sido certificados 12 formandos/as
com dupla certificação e 5 com certificação profissional e 10 com certificação contínua.
 NA valência CAO - Centro de Atividades Ocupacionais, continua a verificar-se uma taxa de
ocupação de 100% em ambas as estruturas, tendo sido solicitado aumento de capacidade para
o CAO de Fornelos em função das condições físicas e técnicas, de modo a criar novas
admissões e satisfazer lista de espera.
 Nas UR - Unidades Residenciais, observa-se uma ocupação de 100% no Lar Residencial e Lar
de Apoio. A criação do SAVI-Serviço de Apoio à Vida Independente é cada vez mais urgente
porque permitiria estruturar os serviços de apoio residencial numa lógica de fluxo entre as
respostas institucionais e as respostas na comunidade (não-institucionais).
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
DESEMPENHO ORGANIZACIONAL
 Eficácia e Execução - No conjunto dos indicadores observa-se uma tendência de diminuição de
cerca de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior, baixando de 74,5% para 64,6%,
com desvios em relação ao PA fundamentalmente derivados da não realização de ações com
implicação em investimentos ou por razões de previsão difícil.
 Inserção socioprofissional - Notando-se ainda uma certa retração do mercado de emprego, as
oportunidades que têm vindo a gerar-se, dão sinais de melhoria neste indicador. Globalmente,
pode afirmar-se uma tendência de maior abertura, melhor acolhimento e melhores resultados
no campo da empregabilidade, não obstante as manifestas dificuldades das empresas.
 Satisfação - O conjunto dos indicadores de satisfação evidenciam uma tendência de
estabilização, sendo mais crítico o resultado da satisfação dos Colaboradores, registando uma
descida significativa de 75,2 % para 64,6 %. Nos restantes grupos, mantêm-se os valores
elevados de satisfação, apesar de ligeiras oscilações.
 Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores - Com menor intensidade que nos anos
anteriores, em 2015 foram envolvidos/as em formação 46 colaboradores/as, frequentando
147 horas de formação, especialmente colaboradores com funções específicas, com cargas
horárias de menor duração. A maioria das ações foram realizadas com recurso a Entidades
externas.
ACTIVIDADES EM DESTAQUE - ANO 2015
Ao longo do ano 2015, são de assinalar como relevantes, quer pelas dinâmicas de envolvimento
criadas quer pelos impactes gerados na comunidade, as atividades seguintes:
CAO - CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS

A participação no Concurso dos presépios de Natal com materiais reciclados, promovido
pelos responsáveis do Parque Natural do Alvão, no qual o CAO da CERCIFAF obteve o 1º
Prémio num trabalho bastante inovador realizado com cápsulas de café, prémio que foi
entregue no Centro Escolar de Mondim de Basto.
11
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015

O Roteiro de Visitas semanal dos utentes de Fornelos em saídas para locais diversos da
comunidade, para promoção da inclusão, conhecimento e convívio.

O ‘Cantar das Janeiras’, prática que vem sendo já tradicional na animação da comunidade
através da música e canções recriadas.

O ‘Cantar dos Reis’ através do qual foi adquirido um importante aparelho de Eletroterapia,
destinado à área das Terapias.

As atividades no âmbito do Teatro BUS, com os Espetáculos ‘Basta’ apresentados pelo grupo
Azul Diferente e em parceria com a ARRIVA e a Secção de Programas Especiais da GNR de
Guimarães, onde se conjuga a novidade da apresentação com a inovação da mensagem.

Celebração do Dia da Árvore com caminhadas e atividades alusivas ao ambiente e natureza e
a participação especialmente do Grupo dos Apanha-Pedrinhas nas múltiplas Caminhadas e
Rotas de Pedestrianismo em que participaram.

A interessante ideia concretizada na ‘Boneca de Trapos’ ainda bem patente na nossa anfitriã
colocada na entrada sul, com a frase: ‘Olá eu sou a Magui!’.

A partilha em convívio intergeracional dos utentes CAO com os utentes do Lar de Idosos da
Associação Cultural e Recreativa de Fornelos para viver uma tarde diferente (interessante
pela demonstração de solidariedade e animação).

A presença da SPE da GNR de Guimarães, num programa de atividades de grande impacto
sobre a prevenção, demonstrando o seu trabalho de especialidade com Cães e Motos,
alertando especialmente sobre os ‘Perigos da Internet’.

A participação do GEDRAC no Dia Mundial da Dança, promovida pela CERCIMARANTE, e no
Festival da Alegria, em Braga, promovido pela Segurança Social.
CFE - CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO

A realização no início do ano de uma reunião para receber e dar e boas-vindas aos novos
Formandos, prática muito interessante de acolhimento, informação e integração dos novos
candidatos.

A celebração do Dia internacional da Mulher e as sessões de apresentação criadas no âmbito
da Violência doméstica e violência no namoro, com exibição de vídeos alusivos.

A realização do Desfile de Moda, onde se evidencia o trabalho realizado nas ações
formativas, a qualidade de execução em Alta Costura, a apresentação dos modelos e o
trabalho conjunto das equipas para o desenvolvimento desta atividade, onde não faltou
comunicação, teatro, musicalidade e expressão.
12
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015

A visita de estudo dos formandos ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, alargando o
conhecimento dos formandos/as sobre atividades e profissionais com funções menos
conhecidas e sobre os impactos desta atividade transportadora na economia mundial.

A participação no XII Encontro de Formandos, organizado pela FORMEM e realizado em
Guimarães, onde a presença das nossas formandas Ana Flávia Teixeira, Marisa Melo e do
Henrique Lobo, foi acompanhada pela formadora Cristina Mota, espaço de participação que
se tem revelado interessante na perspetiva da formação e convívio entre formandos de
diferentes organizações.

A eleição e tomada de posse dos novos elementos da Associação de Formandos, que tem
agora como presidente o Formando José Carlos Afonso Magalhães, que já está a realizar
Formação em Contexto de Trabalho.
LAR RESIDENCIAL

A receção de cerca de 100 crianças do Grupo de Catequese de Fafe - Centro do Sagrado
Coração de Jesus, organizando uma tarde cheia de vida e plena de atividades inclusivas.

A participação dos residentes do Lar residencial e Lar de Apoio, no Arraial Minhoto, realizado
pela JF Fornelos.

Destaque especialmente para o aumento da participação dos residentes nas atividades e
Eventos organizadas e desenvolvidos na CERCIFAF.
DESPORTO ADAPTADO

A realização em Braga dos Campeonatos nacionais de Pista Coberta, promovidos pela ANDDI,
no qual participaram mais de 20 equipas com cerca de uma centena de atletas, destacando,
entre outras, a participação dos nossos atletas João Machado, Luís Gonçalves e Jennifer
Nogueira.

A participação vencedora destes nossos atletas (João, Jennifer e Luís) nos Campeonatos
Nacionais de Atletismo, realizado no Luso.

A realização em Fafe do 1º Campeonato Europeu de Andebol, que contou com a participação
de vários países e em que a seleção nacional se sagrou campeã.

A realização em Fafe do 8º Meeting Cidade de Fafe, com a participação de muitos atletas da
CERCIFAF.
13
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
EVENTOS E PROJETOS DIVERSOS

A realização da II Marcha Noturna do Pirilampo Mágico, com grande brilhantismo e elevada
participação.

A renovação do traje e instrumentos do Grupo de Bombos da CERCIFAF, através do apoio
num projeto apoiado pela FENACERCI, melhorando a imagem e as condições de
apresentação deste Grupo.

A estruturação da Rede Ágora (Rede Desportiva Local) relevando o apoio do IPDJ através do
contrato-programa com apoio para as atividades de desporto inclusivo realizadas em
parceria com várias coletividades.

A eleição dos corpos sociais da CERCIFAF, assegurando um novo mandato de gestão.

A apresentação de candidatura junto da DGERT, para a obtenção de Certificação como
Entidade Formadora (já aprovada).

A elaboração de candidatura à renovação de Qualidade EQUASS (também já aprovada).

As visitas de professores turcos no âmbito do Programa Erasmus, sendo um registo de
partilha e conhecimento da realidade europeia, abrindo caminhos a parcerias futuras.

A participação dos nossos técnicos do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) nas Jornadas
técnicas sobre a ‘Escola da Diversidade’, realizadas com o Agrupamento de Escolas
Montelongo, sendo um registo de partilha de práticas e experiências fundamentais para a
melhoria dos saberes e aprendizagens.

A participação prestigiante dos nossos técnicos e responsáveis do CRI, na elaboração dos
trabalhos sobre ‘Boas Práticas’ neste domínio, a convite do CRPG.

As atividades no âmbito sobre ‘Eficiência Energética’, realizadas em parceria com o CRPG,
cujo projeto visa a sensibilização dos clientes, colaboradores, famílias e a sociedade, para
boas práticas no uso energético, ações que têm tido forte adesão e impacto neste domínio.

A visita dos jovens do Programa Escolhas, que participam no projeto InOut (Sol do Ave) para
conhecer as atividades da CERCIFAF e partilhar informação.

A participação da CERCIFAF no X Encontro Nacional das Cooperativas de Solidariedade Social,
em 2015 realizado em Braga, durante 2 dias de trabalho bastante profícuos ao nível da
construção e debate de ideias entre os técnicos e dirigentes de âmbito nacional.

A celebração do Dia Internacional das PCDI, em Fafe, promovido pelo GTCDI, de que a
CERCIFAF faz parte, com um Programa de atividades muito rico pelo envolvimento de
diversas entidades locais e muito participado.
14
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015

A Ceia de Natal recriada num espaço e ambiente diferente, trazendo algo de inovador a esta
celebração com os colaboradores da nossa Organização.
Sendo um retrato sintético que aqui se deixa, o conjunto de atividades destacadas evidencia a
construção sinérgica do nosso lema de ‘ligação à Comunidade’, bem revelador das dinâmicas de
participação e envolvimento das diversas Equipas das Unidades e Serviços da CERCIFAF ao longo
de todo o ano 2015.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Quadro comparativo - Por ano e tipologia de resposta nas Unidades/Serviços)
Indicadores
ANO 2013
ANO 2015
ANO 2014
Obs
Previsão
Execução
Desvios
Previsão
Execução
Desvios
Previsão
Execução
Desvios
65
149
+ 84
80
158
+ 7,5
65
158
+ 93
1
1
-
0
0
-
3
3
-
Encaminhados pela DGEST
186
197
+ 11
194
194
-
232
232
-
Aprovados pela DGEST
Nº Formandos - Formação Inicial
58
58
-
58
61
+ 5,17
50
55
+5
Nº Formandos - Projeto Piloto
10
10
-
10
10
-
0
0
-
Nº Formandos - Formação Contínua
20
10
- 10
10
10
-
10
10
-
IAOP /IAOQE
30
29
-1
30
21
- 30,0
34
34
-
Dados dependentes do IEFP
Apoio à Colocação (AC)
25
14
- 11
26
23
- 11,54
43
19
- 24
Idem
Apoio Pós-Colocação (APC)
36
29
-7
34
16
- 52,94
33
18
- 15
Idem
Enclave - Emprego Protegido
12
10
-2
13
11
- 15,38
12
12
-
Realizado
Apoio Ocupacional (direto)
75
75
-
75
75
-
75
75
-
De acordo com Protocolo com S.
Social
Atividades Socialmente Úteis (externas)
14
18
+4
12
12
-
15
20
+5
Lar Residencial
20
20
-
20
20
-
20
20
-
De acordo com Protocolo com S.
Social
Residência Autónoma
8
8
-
8
8
-
8
8
-
Idem
560
628
+ 68
580
629
+ 49
600
664
+ 64
Previsões ultrapassadas
SIP - SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE
Nº de Clientes atendidos
Dif entre Protocolo (65) e interv
CERCIFAF
CER - EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nº de Alunos
CRI - CENTRO DE RECURSOS INCLUSÃO
Nº de Alunos apoiados
CFE - CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO
Deixou de existir este projeto
CR - CENTRO DE RECURSOS
CAO - CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS
UR - UNIDADES RESIDENCIAIS
TOTAIS
16
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Clientes Apoiados por Unidade/Serviço - 2015
0
50
100
SIP/ELI 5 - Crianças apoiadas
CER - Alunos propostos ME
250
3
232
CFE - Formandos: F. Inicial
55
10
CR - IAOQE
34
CR - AC
19
CR - APC
18
Enclave
12
CAO - Centros A Ocup.
75
CAO - ASU (Externas)
20
Lar Residencial
Residência Autónoma
200
158
CRI - Alunos apoiados
CFE - Formandos: F. Contínua
150
20
8
Previsão
Realização
17
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS - últimos 5 anos)
Realizado
(2011)
Realizado
(2012)
Realizado
(2013)
Realizado
(2014)
Realizado
(2015)
Tendência
Taxa de execução dos Objetivos do Plano
Atividades
88,25 %
94,00 %
61,80 %
74,5 %
64,6 %

Taxa de aprovação das Candidaturas apresentadas
100,00 %
88,46 %
100,00 %
97,2 %
100,0 %

Taxa de concretização do Plano de Melhoria
69,23 %
90,90 %
92,2 %
89,4 %
(…)
n.d.
Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes)
63,40 %
68,70 %
72,5 %
75,6 %
68,31 %

Valores relativos às Unidades CAO e UR’s
Reclamações
12
7
2
7
7
=
Sugestões
5
4
3
7
2

Reclamações sobretudo com incidência nos serviços de
Limpeza e Alimentação.
3,7 dias
3,09 dias
5,06 dias
6 dias
2,0 dias

Respostas dadas e tratadas quase em cima do dia.
Protocolos - FORM. CONT. TRABALHO
19
13
24
21
21
=
Parcerias - APOIO À COLOCAÇÃO
11
12
16
20
19

Contratos - ESTÁGIOS DE INSERÇÃO
n.a.
3
5
8
11

Contratos - EMPREGO APOIADO (externos)
1
4
2
-
1

Protocolos - ATIV. SOC. ÚTEIS
19
13
17
12
20

Satisfação dos Clientes
92,50 %
86,00 %
88,00 %
88,4 %
87,2 %

Satisfação dos Colaboradores
78,46 %
65,70 %
68,20 %
75,2 %
70 %

Satisfação das Partes Interessadas
90,20 %
-
-
-
-
-
Satisfação das Famílias
-
84,50 %
82,00 %
86,0 %
84,8 %

Satisfação dos Empregadores
-
83,00 %
-
84,2 %
-
n.d.
79,40 %
95,60 %
96,30 %
97,7 %
96,8 %

Indicadores
Obs. (2015)
INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO
Tempo médio de resposta às
Sugestões/Reclamações
Ainda não apurados
INDICADORES DE INSERÇÃO SOCIOPROFISSIONAL
Dados acumulados que permanecem em ASU em 2015
INDICADORES DE SATISFAÇÃO
Satisfação dos Reguladores e Financiadores
Este item foi eliminado, sendo substituído com a
análise separada das Famílias e Empregadores.
Está em execução apuramento dos dados de satisfação
das Empresas.
18
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Indicadores
Realizado
(2011)
Realizado
(2012)
Realizado
(2013)
Realizado
(2014)
Realizado
(2015)
Tendência
Obs. (2015)

Dados bastante inferiores ao realizado em anos
anteriores.
Os desvios devem-se sobretudo ao facto de se ter
optado por frequência específica de formação no
exterior ou em ações de natureza estratégica de mais
curta duração.
INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES
Total de ações assistidas (diversificação temática)
18
20
64
49
10
Total de participantes/colaboradores
141
109
151
46
46
Volume de horas assistidas
2450
1320,5
3432
1082
137
Média de Horas por participante
17,37
12,1
22,7
14,05
2,97
Média de horas assistidas /Colaborador
Taxa de execução do Plano FormaçãoColaboradores
31,8
16,9
44,5
23,21
1,71
181,80 %
107,10 %
160,20 %
123,79 %
51,1 %
INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (Nas atividades e serviços da Organização)
Participação de Clientes na revisão de serviços
186
152
148
185
153

Participação de Estagiários e Voluntários
n.a.
n.a.
8
17
5

Inovação por Sugestões/Reclamações dos Clientes
Inovação por Sugestões/Reclamações dos
Colaboradores
3
0
0
0
-
-
2
3
1
0
1

Parcerias Estratégicas realizadas
2
4
3
4
2

Respeitante à ocupação em atividades a realizar no
Polidesportivo
Participações relevantes no projeto GAL do Ave, com a
Sol do Ave, e no CQEP de BASTO, com a Mútua de
Basto.
OUTROS INDICADORES OPERACIONAIS (Fornecimento de Serviços)
Acidentes em contexto laboral - Colaboradores
3
3
4
6
4

Acidentes em contexto laboral - Clientes
1
3
1
1
0

762,050
803,580
701,250
688,589
876,022

Fornecimento de Lenha (toneladas)
Apesar da diminuição, observa-se ainda uma taxa de
pequena sinistralidade elevada.
Acentuada retoma nas vendas deste setor.
Legenda:
n.d. – Dados não disponíveis.
19
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
20
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
6. OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 1- Gestão Financeira.
Ind.1 Acompanhar os balanços trimestrais e execução semestral, com
apresentação de Mapas à Direção.
Ind.2 Analisar atrasos de pagamentos pelas entidades financiadoras e providenciar
decisões de liquidação.
Dimensão Estratégica - I
Garantir as condições de
Sustentabilidade da
Organização
Objetivo 2 - Gestão Económica
Ind.1 Retomar propostas para apoio ao Serviço de Apoio à vida Independente.
Ind.2 Potenciar receitas do Polidesportivo de Ar Livre, nomeadamente através do
projeto “Ágora” – Rede Desportiva Local.
Ind.3 Acompanhar evolução do projeto para aprovação ao BPI Capacitar.
Ind.4 Apresentar propostas para implementação de novos serviços e
investimentos sustentáveis, sobre as ideias apresentadas no Workshop “Inovação
e Sustentabilidade”.
Ind.5 Elaborar candidaturas e projetos para co-financiamento, na linha de
investimentos em inovação e sustentabilidade, eficiência energética,
requalificação de espaços e outros.
Resultados
alcançados
%
1. Totalmente cumprido
100 %
2. Totalmente cumprido
100 %
Grau de
Cumprimento
100 %
1. Aguarda candidatura ao
POISE
2. Totalmente cumprido
3. Não aprovado
4. Apresentadas 3 propostas
5. Elaborado projeto e
orçamentação
0%
100 %
0%
100 %
60 %
100 %
21
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Resultados
alcançados
Objetivo 3 - Gestão dos Espaços e dos Setores produtivos
Ind.1 Potenciar a cedência contratualizada de espaços para formação.
Ind.2 Implementar proposta de ocupação do Polidesportivo e equipamentos de
ginástica pelos colaboradores.
Ind.3 Melhorar a capacidade operacional do Enclave de Lenha e aumentar
rentabilidade do sector.
Ind.4 Rentabilizar Lavandaria e aumentar receitas.
1. Ocupadas 3 salas
2. Não realizado
3. Melhorias conseguidas mas
sem conseguir níveis de
rentabilização.
4. Mantém volume de
trabalho.
%
100 %
0%
50 %
Dimensão Estratégica – II
(UNIDADES/SERVIÇOS)
Reforçar os níveis de
Competitividade, Qualidade
e Inovação dos Serviços.
1. Não concretizado por falta
de soluções viáveis.
2. Totalmente conseguido
3. Apresentada e aprovada
50 %
50 %
TOTAL
Objetivo 1 - Implementar novos serviços de apoio aos clientes e reforçar serviços
existentes
Ind.1 Perspetivar a criação de serviços de saúde a preços solidários, destinados às
famílias e pessoas mais carenciadas, analisando a possibilidade de Parcerias e
Convenções com o M. da Saúde.
Ind.2 Implementar o Plano da Rede Desportiva Local (Rede Àgora).
Ind.3 Apresentar candidatura para a criação de um (SAAS) Serviço de Atendimento
e Acompanhamento Social com ligação à Segurança Social.
Ind.4 Reforçar o Enclave de lenha, a capacidade produtiva e comercial produzida e
fornecida pela CERCIFAF.
Ind.5 Concluir implementação SAPA-Sistema Atribuição de Produtos de Apoio, às
PCDI.
Ind.6 Diversificar oferta formativa do CFE através de novos cursos/áreas de
formação.
Grau de
Cumprimento
70 %
0%
100 %
100 %
66,6 %
4. Conseguido Parcialmente
50 %
5. Parcialmente concluído
50 %
6. Totalmente conseguido
100 %
22
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 2 - Melhorar a qualidade dos equipamentos e imagem dos espaços
institucionais.
Ind.1 Concluir as melhorias nos espaços exteriores da Sede.
Ind.2 Reparar piso sintético do Polidesportivo de Ar Livre.
Ind.3 Requalificar o espaço do Piso 1 do Polidesportivo.
Ind.4 Requalificar espaços da ex-sala de tecelagem.
Ind.5 Requalificar os espaços do Ginásio interior, (recinto, paredes, tetos,
bastidores, acústica, iluminação).
Ind.6 Melhorar acessos nas entradas do CAO de Fornelos.
Ind.7Aumentar empedrado na faixa do Ginásio do CAO de Fornelos e colocação de
estufa no espaço verde.
Ind.8 Colocar sinalética pública para a SEDE, CAO de Fornelos e Residência.
Objetivo 3 - Reforçar equipamentos produtivos e de transporte
Ind.1 Adquirir viatura ligeira para apoio às deslocações de técnicos de vários
serviços.
Ind.2 Adquirir trator para apoio às atividades do Enclave de Lenha.
Objetivo 4 - Reforçar Normas de Segurança e Saúde no Trabalho.
Ind.1 Realizar simulacro de evacuação.
Ind.2 Instituir Comissões de Segurança e Saúde.
Ind.3 Rever documentos e comunicar alterações.
Ind.4 Rever medidas de Autoproteção.
Resultados
alcançados
%
1. Aguarda projeto
2. Reparação efetuada
3. Requalificado
4. Aguarda projeto
5. Aguarda projeto
0%
100 %
100 %
0%
0%
6. Acessos melhorados
7. Não realizado
100 %
0%
8. Não realizado
1. Adquiridas 3 viaturas
2. Não adquirido
Objetivo agendado para 2016,
incluindo todas as normas e
documentação e medidas a
implementar.
Grau de
Cumprimento
37,5 %
0%
100 %
0%
50 %
0%
0%
23
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Resultados
alcançados
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 5 - Certificação Técnica e Competências da Organização.
Ind.1 Elaborar o processo de renovação da Certificação a apresentar à DGERT.
Ind.2 Preparar candidatura à renovação da Certificação da Qualidade EQUASS em
2015.
Ind.3 Continuar auditoria Interna ao Serviços.
Ind.4 Elaborar Carteira de Serviços e Competências da Organização, elencando os
serviços disponíveis, descrição dos objetivos e funcionamento, equipa técnica,
modo de gestão, financiamento, contactos.
Objetivo 6 - Recursos Humanos
Ind.1 Analisar e rever grupos profissionais, carreiras, categorias, retribuições, etc…
Ind.2 Recolher e atualizar dados na Base de Dados de Recursos Humanos.
Ind.3 Elaborar síntese sobre os recursos humanos ao serviço, por idades, género,
habilitação, tempo de serviço, tipo de contrato e outros dados.
Ind.4 Avaliar necessidades de RH e alterações funcionais.
Objetivo 7 - Clientes
Ind.1 Criar o “Manual do Cliente”, Publicar e disponibilizar.
Ind.2 Auscultar expectativas e necessidades de participação dos Clientes.
Ind.3 Avaliar satisfação dos Clientes.
Ind.4 Construir um Plano de Atividades para a Sala da Cidadania, com apoio da
Associação dos Alunos.
1. Elaborado e aprovado
2. Elaborada e aprovada
%
Grau de
Cumprimento
100 %
100 %
62,5%
3. Parcialmente conseguido
4. Não realizado
50 %
0%
Não revistos
Parcialmente realizado
Não realizado
0%
50 %
0%
Realizado
100 %
1. Não realizado
2. Totalmente realizado
3. Totalmente realizado
4. Totalmente realizado
0%
100 %
100 %
100 %
37,5 %
75 %
24
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 8 - Colaboradores
Ind.1 Analisar melhorias na Avaliação do Desempenho e aferir a eficácia dos
instrumentos e objetivos definidos.
Ind.2 Analisar possibilidades de incluir objetivos individuais.
Ind.3 Organizar grupos de voluntários para a Campanha do Pirilampo Mágico.
Ind.4 Criar e Organizar o Grupo Coral da CERCIFAF.
Ind.5 Criar e Organizar o Clube das Artes bem como os modos e procedimentos de
participação.
Ind.6 Incentivar a participação em dinâmicas de Convívio e Discussão temática.
Objetivo 9 - CFE - Centro de Formação e Emprego
Ind.1 Avaliar o projeto-piloto, reportar o desenvolvimento, resultados e impactes
da formação para a Inclusão.
Ind.2 Analisar os processos e procedimentos Técnico-pedagógicos da Formação e
Implementar as medidas de melhoria adequadas ao trabalho em equipa.
Ind.3 Realizar o V Seminário de Formandos e Ex-formandos da CERCIFAF.
Ind.4 Realizar o X Encontro de Empresários – 2015, assinalando os 37 anos da
Instituição, fazendo coincidir com o “Dia da CERCIFAF” com ações e atividades
abertas à Comunidade.
Ind.5 Manter atualizados os Mapas e Resultados da formação.
Ind.6 Avaliar o desempenho da equipa formativa, atualização de competências
para a formação, articulação técnica e comprometimento institucional.
Ind.7 Aumentar a empregabilidade e a qualidade do emprego dos formandos e
avaliar impactes na formação com recurso à aplicação de inquéritos aos
empregadores.
Resultados
alcançados
1 e 2. Objetivos a concretizar
em 2016 para implementação
de novas medidas.
3. Totalmente realizado
4. Não realizado
5. Não realizado
6. Não realizado
%
0%
100 %
0%
0%
16,6 %
0%
1. Totalmente realizado
0%
2. Totalmente realizado
0%
3. Passou para 2016
4. Passou para 2016
Grau de
Cumprimento
100 %
0%
28,5 %
5. Não realizado
6. Parcialmente realizado
7. Melhorias conseguidas sem
aplicação de inquéritos
0%
0%
50 %
50 %
25
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 10 - CAO - Centro de Atividades Ocupacionais
Ind.1 Avaliar condições de funcionalidade dos serviços terapêuticos e necessidades
de revisão dos apoios.
Ind.2 Reforçar a articulação entre o CAO de Fornelos e a Sede.
Ind.3 Acompanhar os ajustamentos efetuados nas equipas, inovação introduzida
nas atividades e impactes nas aprendizagens e bem-estar dos Utentes/Clientes.
Ind.4 Participar na Organização da II Marcha do Pirilampo Mágico.
Ind.5 Organizar III Arraial dos Santos Populares.
Objetivo 11 - CRI - Centro de Recursos para a Inclusão (ME)
Ind.1 Avaliar resultados, eficácia e qualidade dos serviços prestados,
sustentabilidade financeira e efetuar relatório-Síntese.
Ind.2 Realizar ações de sensibilização destinadas aos docentes dos Agrup. de Cab.
Basto, Celorico de Basto e Carlos Teixeira, centradas na Terapia Ocupacional como
estratégia e metodologia para os alunos com CEI - Currículo Educativo Individual.
Objetivo 12 - CR - Centro de Recursos Local (IEFP)
Ind.1 Rever o modelo e a estratégia operacional, no sentido de aumentar a
eficiência técnica e melhoria de gestão nas ações com candidatos e na articulação
com o IEFP.
Ind.2 Avaliar mudanças e resultados.
Objetivo 13 - SIP / Equipa Local de Intervenção
Ind.1 Acompanhar a qualidade das intervenções, indicadores de cobertura,
resultados, satisfação dos pais, perspetivas de desenvolvimento e sustentabilidade
do serviço.
Ind.2 Reforçar a Equipa Técnica de Intervenção no âmbito da ELI 5.
Resultados
alcançados
%
1. Parcialmente realizado
50 %
2. Parcialmente realizado
3. Totalmente conseguido
100 %
100 %
4. Totalmente conseguido
5. Totalmente conseguido
100 %
100 %
1. Parcialmente conseguido
Grau de
Cumprimento
90 %
50 %
75 %
2. Totalmente realizado
1. Revistos procedimentos e
articulação melhorada
2. Autoavaliação efetuada
tendo sido renovada a
credenciação do CR
1. Parcialmente realizado
100 %
100 %
100 %
100 %
50 %
75 %
2. Reforçada c/+ 1 técnica
100 %
26
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 14 - Lar Residencial
Ind.1 Analisar o cumprimento das Normas Éticas e a satisfação dos Clientes e
famílias ao nível das condições de alojamento e participação na comunidade.
Ind.2 Criar comprometimentos de participação dos Colaboradores e dirigentes nos
eventos promovidos pelos responsáveis das Unidades de Residência.
Ind.3 Implementar medidas de capacitação da Equipa para administrar SOS aos
utentes.
Objetivo 15 - Lar de Apoio e Vida Independente
Ind.1 Acompanhar os impactes locais e na comunidade, corrigindo impactes
negativos.
Ind.2Aumentar estratégias para implementação do modelo para a Vida
Independente.
Ind.3 Apoiar soluções de melhoria na qualidade de vida dos residentes e eventuais
soluções de vida independente.
Resultados
alcançados
1. Totalmente realizado
2. Parcialmente cumprido
%
100 %
50 %
3. Totalmente realizado
100 %
1. Totalmente realizado
100 %
2. Definidas estratégias
100 %
3. Aguarda Candidatura POISE
Dimensão Estratégica – III
Inovar as medidas e meios
de comunicação e divulgação
1. Totalmente revista
2. Uso bem otimizado
3. Implementado a cerca de
4. Parcialmente conseguido
5. Não colocada questão à
Autarquia
83,3 %
66,6 %
0%
TOTAL
Objetivo 1 - Consolidar a comunicação interna/externa
Ind.1 Rever e atualizar informação sobre os serviços destinados à comunidade.
Ind.2 Dinamizar o uso de informação através dos painéis eletrónicos da Cidade.
Ind.3 Potenciar o uso da comunicação interna por via eletrónica.
Ind.4 Disponibilizar mais informação aos associados, nomeadamente sobre
benefícios, parcerias e participação nas atividades da CERCIFAF.
Ind.5 Melhorar a sinalética de informação e orientação na cidade relativa à
CERCIFAF.
Grau de
Cumprimento
100 %
100 %
90 %
50 %
64,5%
68,0 %
0%
27
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Objetivos Estratégicos
Objetivos / Indicadores - 2015
Objetivo 2 - Promover os Serviços da CERCIFAF
Ind.1 Estruturar a oferta de Serviços da Organização com vista à divulgação e
atualização da Webpage institucional.
Ind.2 Sistematizar notícias para o Boletim Informativo e manter a regularidade
mensal da Newsletter para comunicação e meios de difusão.
Ind.3 Editar publicação sobre a oferta de serviços.
Objetivo 3 - Difundir Eventos com impacto social
Ind.1 Acompanhar e difundir informação sobre as ações e atividades realizadas no
âmbito da Rede Desportiva Local.
Ind.2 Difundir a Marcha do Pirilampo Mágico.
Ind.3 Difundir o Arraial dos Santos Populares.
Ind.4 Difundir o Encontro de Empresários.
Ind.5 Difundir o Encontro de Formandos e Ex-Formandos.
Resultados
alcançados
1. Estruturada e divulgada
2. Conseguido, mas carece de
rigor no cumprimento
3. A realizar em 2016
%
Grau de
Cumprimento
100 %
50 %
50,0 %
0%
1. Realizados e difundidos
relatórios
2. Difusão bem efetuada
3. Difundida com Cartazes
4. Não realizado
5. Não realizado
100 %
100 %
100 %
0%
0%
TOTAL
TOTAL
Objetivos
Indicadores
Grau de cumprimento
3
21
86
64,60 %
60,0 %
59,3 %
28
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
ANÁLISE GRÁFICA
1. Grau de cumprimento dos objetivos, por Dimensão Estratégica
Grau de Cumprimento dos Objetivos
52%
54%
56%
58%
62%
64%
66%
68%
70%
70%
Dimensão Estratégica I
64,50%
Dimensão Estratégica II
Dimensão Estratégica III
60%
59,30%
29
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
2. Grau de cumprimento dos objetivos, de acordo com os indicadores de realização
Dimensão Estratégica I
Garantir as condições de Sustentabilidade da Organização
Objectivo 3 - Gestão dos Espaços e dos Setores produtivos
Objectivo 2 -Gestão Económica
Objectivo 1- Gestão Financeira
50%
83,30%
87,50%
30
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Dimensão Estratégica II
Reforçar os níveis de Competitividade, Qualidade e Inovação dos Serviços
(Unidades/Serviços)
66,6%
Obj1 - Implementar novos serviços de apoio aos clientes e reforçar serviços existentes
37,5%
Obj 2 - Melhorar a qualidade dos equipamentos e imagem dos espaços institucionais
50,0%
Obj 3 - Reforçar equipamentos produtivos e de transporte
Obj 4 - Reforçar Normas de Segurança e Saúde no Trabalho.
0,0%
62,5%
Obj 5 - Certificação Técnica e Competências da Organização.
37,5%
Obj 6 - Recursos Humanos
75,0%
Obj 7 - Clientes
Obj 8 - Colaboradores
Obj 9 - CFE – Centro de Formação e Emprego
16,6%
28,5%
90,0%
Obj 10 - CAO – Centro de Atividades Ocupacionais
75,0%
Obj 11 - CRI-Centro de Recursos para a Inclusão (ME)
100,0%
Obj 12 - CR- Centro de Recursos Local (IEFP)
75,0%
Obj 13 - SIP/Equipa Local de Intervenção
83,3%
Obj 14 - Lar Residencial
Obj 15 - Lar de Apoio e Vida Independente
66,6%
31
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Dimensão Estratégica III
Inovar as medidas e meios de comunicação e divulgação
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
60%
Objetivo 1 - Consolidar a comunicação interna/externa
50%
Objetivo 2 - Promover os Serviços da CERCIFAF
68%
Objetivo 3 - Difundir Eventos com impacto social
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
32
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
7. ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS E DESVIOS (De acordo com o planeamento dos Objetivos Estratégicos)
Dimensão Estratégica I
Garantir as condições de
Sustentabilidade da Organização
Dimensão Estratégica II
Reforçar os níveis de
Competitividade, Qualidade,
Diversidade e Inovação dos Serviços
Neste eixo, o cumprimento dos 3 grandes objetivos previstos foi de 70%, conseguindo-se um equilíbrio financeiro positivo,
ainda que muito ligeiro, denotando a necessidade de receitas complementares para equilibrar os custos operacionais.
Nesta Dimensão Estratégica, os desvios com maior relevo tiveram origem:
1) Na não aprovação (ainda) do projeto para apoio à Vida Independente (SAVI) pela Segurança Social;
2) Pela não aprovação (ainda que esperada) do projeto apresentado ao BPI Capacitar;
3) Pela não concretização das medidas previstas de cedência do Polidesportivo aos Colaboradores, embora não tenham sido
apresentados planos de ocupação e propostas de agenda com atividades a realizar;
4) Deve-se ainda ao facto de se ter concluído pelo não investimento no Enclave de lenha, tendo sido ponderada a sua redução
e/ou extinção, por força das enormes exigências ambientais, de licenciamento e alterações sociais ao nível do consumo de
energias caloríficas obtidas através de resíduos sólidos, fatores que, em conjunto com as necessidades de investimento,
pesaram nas decisões tomadas.
No conjunto dos 15 objetivos deste eixo, essencialmente focados na qualidade e competitividade dos serviços, atingimos um
grau de execução de 64,5%, sendo concretizadas muitas das mais importantes ações e atividades previstas. No entanto, a
menor execução fica a dever-se à não concretização total de algumas ações pelo facto de se ter decidido a sua concretização
em 2016.
Sobre os desvios nesta Estratégia, cumpre-nos sublinhar que:
1) Os objetivos mais importantes relacionados com o reforço e melhoria dos Serviços e com os objetivos previstos nas diversas
Unidades, foram totalmente concretizados, acentuando-se a garantia da prestação e continuidade das ações com os Clientes;
2) O objetivo relacionado com as Normas de Segurança foi o mais prejudicado, por força da decisão tomada de realização dos
Simulacros de Evacuação em 2016;
3) No respeitante às ações previstas com os Colaboradores, também se verificou não ser exequível a realização das ações
previstas, relegando-se a execução das medidas para o ano seguinte;
4) Os desenvolvimentos previstos na área da formação profissional também ficaram aquém dos objetivos previstos, assim como
a melhoria dos espaços e equipamentos, sendo estas medidas afetadas pelo atraso verificado nos programas e candidaturas aos
33
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
programas de financiamento, estando já em previsão para serem concretizadas também em 2016;
5) Nos restantes aspetos, a execução pode considerar-se normal, tendo-se conseguido as Certificações de Qualidade e da
DGERT, assim como uma participação elevada dos clientes em múltiplas ações e a realização muito positiva de eventos de
natureza organizacional com forte impacto na esfera da comunidade.
Dimensão Estratégica III
Inovar as medidas e meios de
comunicação e divulgação
No eixo relacionado com a informação, comunicação e divulgação, a execução no conjunto dos 3 objetivos ficou-se pelos
59,3% de execução, não obstante se terem concretizado elevadas melhorias a este nível. Contudo, a Estratégia delineada
ficou prejudicada essencialmente por:
1) Não ter sido ainda possível elaborara e editar a brochura prevista de forma a promover adequadamente os serviços da
CERCIFAF;
2) Pelo facto de não se terem concretizado as medidas sobre sinalética externa, por haver alguma dependência das decisões
sobre a autorização e apoio técnico da Autarquia de Fafe, equacionando-se a melhor forma colocação e implementação desta
sinalética na cidade;
3) Também pelo facto de não se ter concretizado o Encontro de Empresários nem o Encontro de Formandos, conforme o
planeado, decidindo-se que seriam ambos realizados no ano de 2016 para aumentar o impacte destas ações e por haver
possibilidades de apoio por parte do INR.
Em todo o caso, ainda que a percentagem de concretização tenha sido baixa, as medidas de melhoria relacionadas com a
comunicação interna foram significativamente reforçadas; o uso dos painéis eletrónicos tem sido uma constante na divulgação
(mas que exige cuidados e elaboração dos lettring’s e multimédia); a estruturação da informação e a regularidade do Boletim
Informativo também atingiram níveis muito positivos neste domínio.
34
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Em 2015, salientam-se as medidas de inovação e melhoria implementadas conforme o quadro
que se apresenta:
Domínios da
Inovação
I&D
Organizacional
 Melhoria na articulação das parcerias e com os parceiros;
 Melhoria da rede de transportes, com aquisição de 2
novas viaturas ligeiras;
 Melhorias implementadas em vários pontos das
instalações e espaços físicos.
Clientes
Divulgação dos
Serviços e Produtos
Relação com o
exterior
Funcionamento
interno
 Agendamento atempado das salas e equipamentos
necessários aos serviços;
 Melhoria na programação das atividades e saídas;
 Articulação criteriosa com as famílias.
Organização e
funcionamento
 Reforço da divulgação através de painel eletrónico;
 Elaboração de folhetos para divulgação pública;
 Maior eficiência na divulgação através dos meios
eletrónicos e digitais (facebook, site institucional, correio
eletrónico);
 Melhor uso das parcerias para divulgar e partilhar
informação e eventos.
 Melhorias introduzidas na Campanha do Pirilampo
Mágico, com a criação do stand alusivo ao tema.
Comunidade

Novos Serviços
Incidência
Elaborada candidatura destinada à criação da RLIS, sendo
implementado o projeto em 2016, visando prestar novos
serviços à comunidade fafense e aos cidadãos mais
carenciados.
Imagem
Institucional
 Definidas e iniciadas melhorias ao nível da imagem do
edifício (pinturas, requalificação do exterior, painel de
entrada…)
 Efetuadas melhorias em espaços frontais da Sede;
 Efetuadas melhorias nas coberturas de entrada principal.
Documentação
 Renovada Certificação de Qualidade EQUASS;
 Renovada Certificação pela DGERT, obtendo-se
Certificação em AEF fundamentais.
 Revista a informação e documentação institucional,
atualizando-se procedimentos internos e mecanismos de
aferição.
Comunidade
Espaços
Institucionais
Organizacional
35
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Parcerias
 Reforço e consolidação das atividades realizadas pela
Rede Ágora (Rede Desportiva Local), consolidando
práticas de vida saudáveis e atividades diversificadas para
diferentes grupos etários.
 Elaborada parceria estratégica com Sol do Ave, no âmbito
do apoio às comunidades rurais;
 Elaborada parceria de serviços e benefícios aos Clientes,
com a IELD Saúde, visando melhorias no apoio às
consultas e atendimento dos Clientes;
 Elaboração de Parceria Estratégica com a Mútua de
Basto/Norte, no âmbito dos apoios à Qualificação de
adultos;
 Elaborada parceria com o Consórcio criado para as
dimensões de intervenção no âmbito do projeto
“Escolhas”.
Problemáticas
Sociais dos
diferentes
Concelhos de
abrangência
36
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
9. RECURSOS MOBILIZADOS
9.1. Recursos Humanos
Profissionais ao serviço da CERCIFAF em Dezembro de 2015
Estrutura de R. H.
N.º de Colaboradores
Efetivos
A Termo
Colaboradores
78
67
14
Prestadores de Serviços
5
-
-
Destacados
1
-
-
Estagiários
1
-
-
Voluntários (Externos)
2
-
-
ASU (RSI)
2
-
-
OBS
Inclui técnicos do CRI
3 Formadores Externos
1 Médico
1 Psiquiatra
Professora dos Quadros
do ME - Educação
Especial
Estágio Profissional
Protocolo com a
Segurança Social
Para a execução das atividades e serviços, em Dezembro de 2015 a CERCIFAF manteve 81
colaboradores, entre os efetivos e contratados a termo, sendo que estes últimos asseguram
projetos e atividades de duração limitada, sujeita a candidaturas que têm de ser aprovadas para
necessidades eventuais em cada ano.
Os prestadores de serviços são, como se refere, situações decorrentes da limitação temporal de
projetos e enquadramento tipificado pela legislação (caso dos formadores externos), havendo
ainda a prestação de serviços médicos (medicina geral) e serviço especializado de psiquiatria.
De registar ainda a participação nas atividades de 1 estagiária na área de política social (1); 2
pessoas beneficiárias do RSI, enquadradas pela medida de Atividades Socialmente úteis (ASU) e 2
voluntárias que prestam apoio social e de socialização de jovens.
37
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores
Como antes se referiu, no ano de 2015 a formação dos colaboradores incidiu sobretudo em áreas
e funções específicas com opção por ações de curta duração.
O recurso a entidades externas e as necessidades intrínsecas da organização foram a principal
causa de menor execução.
Assim,
AÇÕES INTERNAS
PLANEAMENTO DA FORMAÇÃO
CONTÍNUA (Colaboradores)
PLANO
(Previsão)
REALIZAÇÃO
Tx
cumprimento
Nº Ações
4
10
250 %
Nº de Colaboradores
52
46
88,4 %
Volume de Horas
268
137
51,1 %
Execução financeira
n.d.
n.d.
OBS
Os desvios devemse à não realização
de 1 ação - Língua
Gestual - para 12
colaboradores, por
indisponibilidade
de formador/a
adequada.
Legenda:
n.d. - Dados não disponíveis.
De acordo com as informações recolhidas, no quadro seguinte são indicadas as ações realizadas e
assistidas pelos colaboradores da CERCIFAF.
38
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Nome
Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores - Ano 2015
Ação
Horas de formação
Valdemar Antunes Novais
"Motivação e Burnout"
2
Ana Cristina Teixeira da Silva Guimarães Mota
"Motivação e Burnout"
2
Carla Adília Rocha Fernandes
"Motivação e Burnout"
2
Carla Susana Meireles Von D Castro Teixeira
"Motivação e Burnout"
2
Emanuel Carvalho Pereira
"Motivação e Burnout"
2
Estefânia Rodrigues Barroso
"Motivação e Burnout"
2
Ivone Patrícia Ramos Carvalho Cunha
"Motivação e Burnout"
2
Manuel Mendes Cunha
"Motivação e Burnout"
2
Olga Maria da Silva Alves
"Motivação e Burnout"
2
Maria Adília Cunha Ferreira
"Motivação e Burnout"
2
Rui Ricardo Martins Pinto Araújo
"Motivação e Burnout"
2
Rui Manuel Carvalho Brites
"Motivação e Burnout"
2
Gualter Manuel Pereira Machado
"Motivação e Burnout"
2
Maria Isabel de Oliveira Castro
"Motivação e Burnout"
2
Teresa Raquel Sousa Neves
"Motivação e Burnout"
2
João Manuel da Costa Soares
"Motivação e Burnout"
2
Aurora Gonçalves
"Motivação e Burnout"
2
Constança Maria Mota Oliveira
"Motivação e Burnout"
2
Damião Monteiro Sampaio
"Motivação e Burnout"
2
Ana Paula Alves da Silva Pereira
"Motivação e Burnout"
2
Cidália Maria Martins Marinho
"Motivação e Burnout"
2
Armando Lopes da Costa
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
39
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Nome
Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores - Ano 2015
Ação
Horas de formação
Carla Adília Rocha Fernandes
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Carla Susana Meireles Von D Castro Teixeira
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Emanuel Carvalho Pereira
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Estefânia Rodrigues Barroso
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Ivone Patrícia Ramos Carvalho Cunha
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
José Luís Gomes Alves Ribeiro
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
José Manuel Gonçalves Pereira Fernandes Pinto
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Manuel Mendes Cunha
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Maria da Graça Castro de Carvalho Nogueira
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Maria Joaquina Gomes de Oliveira Roque
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Olga Maria da Silva Alves
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Rogério Manuel Teixeira Timóteo
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Rui Ricardo Martins Pinto Araújo
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Rui Manuel Teixeira Rodrigues
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Sara Cláudia da Cruz Ferreira
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Maria das Dores de Magalhães Teixeira
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Miguel Rodrigues Lopes
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
João Manuel da Costa Soares
"Medidas de Autoproteção e Extintores"
1,5
Ana Maria Mota Oliveira
1º Cong Conceito de Bobath em Pediatria – da evidência à Prática Clínica
14
Ana Patrícia Magalhães
1º Encontro Nacional de CRI
15
Anita Costa
1º Encontro Nacional de CRI
15
Anita Costa
Aprendizagem da Leitura e da Escrita
21
40
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores - Ano 2015
Ação
Horas de formação
Anita Costa
Ética e Deontologia Profissional do Psicólogo
15
Maria Joaquina Gomes de Oliveira Roque
Dificuldades Intectuais e Envelhecimento: Riscos e Desafios
7
Sandra Maria Fernandes Martins
SNIPI
21
Sílvia Assunção Rodrigues Novais
Legislação Laboral no contexto do Processamento salarial
28
Sílvia Assunção Rodrigues Novais
Alterações aos Fundos de Compensação Salarial
1
Nome
Total de Horas Realizadas
Nº de Colaboradores Envolvidos
137
46
41
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
9.3. Equipamentos e Recursos Materiais
Recursos Físicos e Logísticos
Os recursos mobilizados para as diversas intervenções, e que fazem parte do património da
CERCIFAF, estiveram em permanente utilização ao longo do ano, destacando-se os seguintes:
Espaços de Formação Profissional (Equipados com Meios Oficinais, equipamentos,
máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho); Sala de Informática e TIC; salas de
hotelaria e restauração; multimédia, recursos formativos e pedagógicos, entre outros;

Espaços de desenvolvimento de Atividades Ocupacionais (2 edifícios);

Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação;

Espaço de Residência (Unidade residencial e 2 apartamentos de residência autónoma);

Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para práticas de
Desporto e Desporto adaptado);

Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;

Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica;

Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar, fot.
Digital…) e Sala de Rádio (com comunicação interna);

Espaços de Gestão Técnica (Qualidade, gestão operacional, outras);

Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística;

Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da Fala, Fisioterapia, Terapia
Ocupacional) Serviço Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico,
equipamentos e ferramentas de gestão organizativa e atividades especializadas;

Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física, treino de
Boccia, expressões, atividades de movimento e dramatização;

Espaços de Direção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de gestão e
comunicação.

Transportes, Alimentação, Comunicação e Outros

Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte Adaptado,
destinado a assegurar a frequência de atividades pelos diversos clientes, provenientes dos
vários concelhos do âmbito geográfico de intervenção institucional;

Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;

Espaço Internet (dispondo de 8 computadores acessíveis, todos com ligação à internet);
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015

Canoagem (em Barragem local).
Tecnologias de formação/informação e comunicação
Bem servida de redes de informação e comunicação internas, a CERCIFAF dispõe de:
 websites e plataformas de Internet
Website da CERCIFAF - http://www.cercifaf.pt.
O Site institucional contém um espaço restrito destinado à comunicação e informação
com os colaboradores;
Facebook Institucional - http://facebook.com/cercifaf
Google+ - http://plus.google.com/+CERCIFAFCRL
Youtube - http://www.youtube.com /CERCIFAFCRL
 Boletim “CERCIFAF informativo” trimestral
 Rede Intranet
Espaço de partilha de informação em rede para fluidez de acesso, difusão e transferência
de informação interna.
 Parque informático e recursos multimédia (recursos variados)
Outras tecnologias específicas
Sala de Snoezelen: estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento;
expressão corporal e dramática.
Ajudas técnicas
Para o trabalho de educação e reabilitação de pessoas com necessidades educativas especiais, a
instituição dispõe de:

Uma equipa técnica indicada para avaliação e prescrição de produtos de apoio;

Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de
comunicação alternativa;
43
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015

Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e
reabilitação;

Ecrãs tácteis;

Comutadores e outros switches;

Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;

Robot Roamer e software associado.
9.4. Garantias para o desenvolvimento dos serviços

Certificação de Qualidade EQUASS - European Quality Assurance in Social Services,
sendo considerada como uma Organização de referência neste domínio de prestação
de serviços sociais;

Certificação pela DGERT, para o desenvolvimento de ações de Formação Profissional;

Credenciação pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando 6
Mega Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico
de Basto, Mondim de Basto, Vieira do Minho);

Credenciação pelo IEFP como Centro de Recursos, para apoio ao emprego das
pessoas com deficiência nos Centros de Emprego do Médio Ave (Serviço de Emprego
de Fafe) e Alto Tâmega (Serviço de Emprego de Basto);

Procedimentos de contratação pública;

Proteção de dados e imagem;

Acessibilidade a todos os edifícios e espaços, nos termos da legislação em vigor;

Transportes de acordo com as exigências relativamente às viaturas, credenciação dos
motoristas e Transporte Coletivo de Crianças;

Equipamentos para condições de banho assistido;

Condições de segurança e sinalética interna (portas de corta-fogo, saídas de
emergência, sinalética de segurança, etc…);

Atendimento
médico
de
Medicina
do
Trabalho
(semanal)
e
Psiquiatria
(quinzenalmente).
44
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
10. ACORDOS E PROTOCOLOS
Para a prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e incapacidades, a CERCIFAF
possui acordos e protocolos com várias entidades públicas e provadas, a saber:
 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
No âmbito da Educação Especial e atividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos
para a Inclusão (CRI), para apoio aos alunos com NEE de carácter permanente de 6
Mega Agrupamentos de Escolas, em 5 Concelhos da região.
 IEFP - INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Para o desenvolvimento de medidas de Formação/Emprego, Emprego Apoiado e
Centro de Recursos, nos termos do Decreto-Lei n.º 290/2009 de 12 de Outubro,
regulamentadas pelo Desp 8376-B_2015, de 30 de Julho.
 SEGURANÇA SOCIAL
Para o funcionamento de Atividades Ocupacionais em 2 Centros;
Para a medida de Intervenção Precoce (no âmbito do SNIPI com a ELI 5 - Equipa Local
de Intervenção)
Para o funcionamento dos serviços de Residência (Lar Residencial e Residência
Autónoma).
 AUTARQUIAS LOCAIS
De Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Vieira do Minho,
para apoio ao transporte dos clientes/utentes, desenvolvimento de serviços e
implementação de ações de promoção do emprego e da empregabilidade.
 EMPREGADORES ENTIDADES LOCAIS
De múltiplos sectores e ramos de atividade, em todos os concelhos da área de
abrangência, no âmbito da formação e emprego de pessoas com deficiência e
incapacidades, para emprego, oportunidades de trabalho e formação em contexto de
trabalho.
 ENTIDADES E COLECTIVIDADES LOCAIS
Sobretudo em parcerias de trabalho conjunto, redes sociais e projetos de intervenção
sobre problemáticas específicas, desenvolvimento e inovação, partilha de recursos e
investigação, atividades de desporto, cultura, ocupação de tempos livres, benefícios
aos clientes e colaboradores, entre outras.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS
As garantias de continuidade de serviços decorrem das observações que apontam para que,
institucionalmente, e cada vez com mais especificidade, as respostas sejam orientadas para as
necessidades objetivas e para a múltipla satisfação dos direitos das PCDI e respetivas famílias. Por
outro lado, são atestadas pelos indicadores positivos de satisfação das Entidades Reguladoras e
Financiadoras, que garantem a viabilidade técnica e financeira e comprovam a justeza das
medidas apoiadas.
No Quadro de Programação 2020, serão abertas linhas inovadoras de resposta com novos
serviços, para os quais algumas candidaturas foram já apresentadas, outras estão em reflexão e
construção. Tais são os casos de serviços que visam:
1. Apoiar a Vida Independente, através de uma nova geração de políticas que permitam
aumentar as capacidades de resposta das Unidades Residenciais, criando fluxo e fluidez
entre as estruturas, tornando-as flexíveis e mais ajustadas às situações dos residentes e às
necessidades de lugares em residência;
2. Apoiar as famílias mais carenciadas e vulneráveis, combatendo a exclusão social e o risco
de exclusão, através de serviços apropriados e articulados na Comunidade;
3. Requalificar os espaços e instalações, garantindo a segurança, sustentabilidade e
qualidade das estruturas físicas e a sua modernização no âmbito dos serviços a prestar e
ao nível da eficiência energética.
No curto e médio prazo, estes eixos de desenvolvimento estratégico permitirão assegurar a
qualidade futura das instalações e dos recursos da Organização, abrindo novos espaços de
intervenção alinhados com os princípios da CERCIFAF na sua Ligação aos problemas da
Comunidade.
46
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES
De modo geral, o sistema revela que há aspetos críticos com maior persistência e prevalência em
reclamações (caso dos serviços de alimentação) e que, particularmente as sugestões,
acompanham o pulsar da organização. Também em 2015 se confirma que o modo de
comunicação faz-se através do canal interno e não pelos meios eletrónicos ou pelo sistema formal
(reclamação oficial).
SUGESTÕES
RECLAMAÇÕES
COM PROVIMENTO
SEM PROVIMENTO
2
7
7
0
TIPO
SUGESTÕES
RECLAMAÇÕES
Clientes
1
5
Colaboradores
1
2
Familiar
0
0
Total
2
7
Prazo médio de resposta /reclamações
2 dias
Natureza das Reclamações e Sugestões
Reclamações
-
5 Clientes reclamaram do fornecimento e alimentação no refeitório.
-
2 Colaboradores/as reclamaram das condições de salubridade, higiene e limpeza dos
espaços.
Sugestões
-
1 Cliente sugeriu a pintura da “escola”.
-
1 Colaborador sugeriu alterações relacionadas com o modelo e horários de limpeza dos
espaços físicos (salas e outros).
47
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO
Indicadores de Qualidade:
Os contributos gerados nos domínios que se indicam foram, em 2015, muito significativos do
ponto de vista da qualidade transversal que se pretende ver estendida em todas as ações e
atividades da Organização. Os focos de incidência (Clientes, Colaboradores e Gestão) evidenciam
as preocupações centrais donde devem emergir os indicadores de eficiência e melhoria.
Incidência
Domínios
Contributos
Participação e
desenvolvimento
de ações
Envolvimento e participação no planeamento de atividades
complementares de formação, na avaliação da qualidade e
satisfação, dando sugestões e fazendo reclamações.
Ações realizadas na “Sala da Cidadania”, no âmbito do Desporto
Adaptado e relacionadas com a Eficiência Energética.
Eleição dos representantes dos Clientes (Associação de alunos).
Construção do PI
Implementação de medidas de melhoria nos domínios da formação
e do emprego, nomeadamente sobre temáticas e atividades
práticas a desenvolver nas dinâmicas de grupo e visitas de estudo.
Formação
Bom nível de resultados relativos à certificação académica e
profissional.
Boa informação sobre os estágios realizados em Contexto de
Trabalho.
Melhoria dos resultados ao nível do emprego.
Lar Residencial
Múltiplas participações em atividades externas (Cantar dos Reis,
Janeiras, convívio e aprendizagem social) fora da residência.
Aumento das relações com pessoas da comunidade, geradoras de
situações de ‘apadrinhamento’.
No contexto de Vida Autónoma, os residentes participam mais e
melhor nas atividades comuns.
CAO
Múltiplos convites e propostas de Participação em ações da
comunidade, através dos diversos grupos organizados (música,
dramatização, caminheiros, bombos, desporto adaptado, etc…).
Inclusão e participação em atividades organizadas por outras
entidades, com outros grupos.
Implementação de projetos novos e novas temáticas, para a
relação com a comunidade escolar, em parceria com outras
entidades, de que são exemplo o Teatro BUS.
Clientes
48
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Orientação e
Supervisão de
Estagiários
Colaboradores
Melhoria
Contínua
Cooperação
Produção de
Documentação
Gestão
Organizacional
Comunicação
interna e externa
Parcerias e
Protocolos
Definição de áreas de aplicação prática de competências.
Potenciação de intervenções e serviços a prestar.
Acompanhamento do desempenho dos estagiários.
Trabalho em Equipa e Motivação.
Inovação nas atividades e serviços.
Planeamento, programação, avaliação.
Com os problemas das famílias.
Participação em Eventos Institucionais e externos.
Participação na Campanha do Pirilampo Mágico.
Demonstração de qualidade nas Visitas Técnicas.
Revisão das Funções e Responsabilidades de Gestão.
Revisão e atualização de documentos da Organização.
Formatação e referenciação de todos os documentos.
Inovação na imagem e conteúdos do site institucional.
Produção de informação estruturada.
Controlo da Informação e dos fluxos de comunicação.
Revisão de processos e procedimentos.
Reformulação de formulários e instruções de trabalho.
De apoio à prestação de serviços.
De apoio à formação e emprego.
De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras.
De benefícios para os Clientes, Colaboradores e Famílias.
De participação estratégica em projetos com impacto social.
Indicadores de Satisfação:
ANO DE 2015
RESULTADOS
DESVIOS
SATISFAÇÃO
GRUPOS
INQUIRIDOS
PREVISTO
CLIENTES
>85 %
87,2 %
+ 2,2
COLABORADORES
>75 %
70,0 %
- 5,0
EMPREGADORES
>80 %
n.d.
FAMÍLIAS
>80 %
84,8 %
OBS
+ 4,8
>85 %
ENTIDADES
REGULADORAS E
FINANCIADORAS
“Conforme
esperado”
“Acima… ou muito
acima do esperado”
“Abaixo do
esperado”
29,2 %
Soma dos Valores Positivos: 96,8 %
67,6 %
Nada a registar
49
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Análise dos resultados
Após análise dos resultados da satisfação em 2015, é legítimo concluir o seguinte:

O nível de satisfação dos clientes baixou 1,2 em comparação com o ano anterior, contudo
mantem-se nos valores previstos (>85 %).

Relativamente aos colaboradores, o grau de satisfação regista uma descida considerável,
teve um desvio de -5 que os 75 previstos.

Mantém-se o nível de satisfação das famílias, contudo verifica-se um grau de satisfação
inferior em 1,2 relativamente ao ano anterior.

Finalmente, quanto às entidades reguladoras e financiadoras, os valores de satisfação
apurados permitem uma interpretação positiva nos diversos indicadores de desempenho
da organização. Assim, no conjunto dos 13 indicadores de desempenho, as respostas no
nível de satisfação “Conforme o esperado”, subiram de 25,5 (em 2014) para 29,2 em 2015.
As respostas “Acima… ou muito acima do esperado”, baixaram de 72,2 para 67,6. Em
conjunto, a soma nestes 3 parâmetros sofreu uma descida de 0,9, passou de 97,7 para
96,8, contudo no ano de 2015 não se verificaram respostas negativas.
Medidas de melhoria
Da observação e análise interpretativa dos dados e resultados pode inferir-se que há necessidade
de:
1. Insistir no aumento da amostra de dados sobre a Satisfação dos Colaboradores, refinando
os meios para recolher mais questionários, implementando mecanismos céleres e fiáveis
de recolha e confidencialidade das respostas, para apurar as variáveis mais críticas e
indicar soluções de melhoria;
2. Implementar mecanismos eficazes de avaliação da satisfação junto dos empregadores,
para, em tempo útil e adequadamente, serem tratados os dados;
3. Comprometer todos os coordenadores e responsáveis de serviços no sentido da
colaboração nos processos de apuramento de dados e resultados nas Unidades/Serviços.
50
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
14. SUMÁRIO EXECUTIVO
Ponderando todos os fatores e ocorrências, o ano 2015 evidenciou as dificuldades a que sempre
temos assistido nos anos de transição de quadro comunitário de apoio, gerando atrasos e
incertezas no âmbito do funcionamento dos serviços, na programação e planeamento das ações,
nos constrangimentos ao investimento e nos financiamentos.
Não obstante todas as condicionantes, o funcionamento normal foi assegurado ainda que nos
obrigasse a gerir as diversas componentes do trabalho em cima dos acontecimentos.
Num Balanço global sobre a realização do Plano de Atividades previsto para 2015, os resultados
obtidos dão-nos a confiança necessária para afirmar que, num ano rodeado de incertezas,
conseguimos que fosse desenvolvido sem sobressaltos e gerido de modo equilibrado. Todavia, se
o que foi bem feito merece elogio o que de menos bom ainda persiste deverá ser observado e
foco de alguma preocupação com melhorias a introduzir, nomeadamente:

No âmbito da reestruturação de setores específicos (como o fornecimento de lenha,
lavandaria, requalificação de espaços) os quais evidenciam a tomada de decisão acerca
da sua funcionalidade e sustentabilidade futura;

Ao nível dos equipamentos deslocalizados (Residências e CAO de Fornelos)
nomeadamente sobre a presença e participação, dos colaboradores e responsáveis, no
quotidiano dos profissionais que ali trabalham e dos serviços que são prestados, mas
também no sentido de manter estas estruturas modernas e qualificadas, interna e
externamente;

Na dimensão operacional, ao nível da monitorização e avaliação dos principais
indicadores que têm impacto nos resultados, de tal modo que a gestão de cada Unidade
e Serviço autoavalie a sua execução e dela gere reporte para a organização;

Na área dos Recursos Humanos, com prioridade sobre a avaliação do desempenho dos
profissionais, na reclassificação e valorização dos profissionais, nos índices de motivação
no trabalho das equipas.
51
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
Para todos estes núcleos problemáticos estamos seguros que a Organização será capaz de
desenhar propostas e encontrar medidas de eficácia.
Nos documentos que em seguida se apresentam, poderão ser analisadas as Contas e o Balanço
institucional do exercício 2015.
52
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO
(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)
Ano de 2015
53
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
54
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
55
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
56
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2015
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