Modelo Sinopse Rádio

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Modelo Sinopse Rádio
SINOPSE DE RÁDIO
Rádio Planeta FM
03/05/10
VEREADORES CITADOS :
*Alexandre da Farmácia(01,03,04) *Dulce Rita(04) *Macedo Bastos(03,04) *vereadores do PT(05)
*Wagner Balieiro(05,06,08)
*Cristiano Ferreira*(03,04,05,08,10) *Tampão(10,11)
*Walter Hayashi(03,04,05,06,07,08,09,10,12)
* Antonio Leite faz comentário sobre a festa do Novo Horizonte. Diz que o evento foi um sucesso, destacando a
organização a cargo da própria comunidade e a presença do vereador Alexandre da Farmácia..
*José Carlos de Sousa, do Sindicato dos Condutores comparece ao programa para justificar a atitude da entidade, que
semana passada encaminhou ao Ministério Público pedido de investigação sobre irregularidade na licitação para o lote 1
dos transportes. O sindicalista explica que baseou sua solicitação em carta anônima, totalmente cifrada e postada
na cidade de Lins. Explica que depois de receber a correspondência, decidiu comprar um exemplar do jornal em que
ela foi publicada(também de Lins). Na referida publicação, conferiu que a denúncia cifrada, de favorecimento à
empresa Saenz Penna, era a mesma.
*José Carlos argumenta que encaminhou o pedido de investigação orientado pelos advogados do sindicato, mas
ressalta que em nenhum momento acusou o prefeito ou o secretário . Embora a denúncia era de que há carta
marcada na licitação. “Achamos que uma denúncia dessas tem que ser apurada. Queremos uma concorrência bem
feita, sem direcionamento”.
* O sindicalista reclama das respostas de Eduardo Cury à atitude do sindicato. “O homem parece de cristal. Fica
nervoso com tudo.” O prefeito afirmou que agindo assim o sindicato parece querer “melar” a licitação. José Carlos
Critica afirmações de Cury em outra emissora de rádio, “porque é preciso pensar antes do que se fala ao microfone”.
Lembra que Antonio Leite também já havia denunciado favorecimento na licitação para o outro lote dos
transportes. “Oito meses ele já dizia aqui no programa que a Maringá e a Júlio Simões venceriam. Por causa disso até
ameaçaram tirar o Leite do ar na campanha eleitoral por causa disso. Agora ameaçam entrar na Justiça contra o
sindicato . Nós estamos tranquilos, porque fizemos o que deveríamos e não voltamos atrás. A denúncia tem que ser
investigada. Se a carta for mentirosa, o autor tem que ser punido. Se for verdadeira, a licitação tem que ser
suspensa”.
*José Carlos afirma ainda que tomará medidas judiciais cabíveis contra Eduardo Cury por causa das críticas que
ele fez ao sindicato.
*Antonio Leite desqualifica a denúncia que, na opinião do sindicalista, merece investigação do MP. “Ora, é uma
carta anônima!”. Na opinião do radialista, não é difícil forjar uma denúncia como essa. “Basta publicar cartas
cifradas em dois ou três jornais diferentes, em cada um afirmando que essa ou aquela empresa participantes do
certame será favorecida. Assim até eu adivinho. E promotor nenhum vai descobrir os autores. Porque papel aceita
tudo. O jornal vai dizer que não sabe quem mandou publicar e pronto. “ Acrescenta que “é bobagem você brigar com
o prefeito e vice versa por causa de um “embrulhatório” desses feito por não se sabe quem”.
*José Carlos chama a carta anônima cifrada de “documento” e insiste que “não poderíamos receber e ficar quietos.
Tomamos a atitude correta, pedindo que autoridades investiguem”. Ressalta que “em nenhum momento o sindicato
tentou prejudicar a licitação de São José” .
*Ainda para reforçar a defesa a atitude do sindicato, José Carlos informa que em enquete realizada pelo “O Vale”,
mais de 60% dos internautas responderam que concordam com a interferência da entidade na licitação de ônibus.
Ressalva, contudo, que “não fizemos interferência. Nós só pedimos a investigação”.
*Jamilton, da SAB do Novo Horizonte comparece ao programa. Faz balanço positivo da Festa do Trabalhador ,
agradece a todos os colaboradores. Destaca a presença de secretários municipais e do presidente da Câmara,
Alexandre da Farmácia, “ que serviu a macarronada junto com o prefeito Eduardo Cury”.
*Antonio Leite comenta que “o Walter Hayashi também esteve lá. Mas o Cury não serviu macarrão para ele. Porque o
vereador não entrou na fila. Aliás, com aquela touca e vestimenta , o Cury estava mais com cara de cirurgião que
de garçom”.
*Jamilton acrescenta que “o Alexandre acompanhou tudo desde o preparado da macarronada e depois ajudou a
serviu. O pessoal gosta muito dele e foi bastante cumprimentado pelas pessoas da fila”. O radialista lembra que o
deputado Emanuel Fernandes também compareceu. O líder comunitário resume: ”Foi mesmo uma grande festa”.
*Leite comenta que “outro que esteve por lá foi o Cristiano , acompanhado por sua mamãe. Aliás, ele até já fez uma
mensagem para o Dia das Mães”. E manda tocar a gravação feita pelo vereador.
*Jamilton volta a agradece a presença de secretários, frisando que “nunca tantos tinham ido à nossa festa antes.” Leite
comenta que “o Felício estava até dando autógrafo”. Jamilton diz que também esteve lá o secretário Claude Mary e
o presidente da Urbam, Alfredo de Freitas. Leite lembra que “o Bastos também passou pela festa.”
*Walter Hayashi cumprimenta a comunidade do Novo Horizonte. Comenta que “fazer a festa na escola Dorival
Monteiro deu certo. Porque tem uma quadra coberta grande e toda infraestrutura necessária . O Jamilton está de
parabéns. A organização foi exemplar e pode servir de modelo para a Festa do Mineiro. Ao invés de um único dia
de festa do calendário oficial, a SAB pode ficar a cargo dos demais dias “.
*O vereador aproveita para reclamar uma vez mais do afastamento da SAB de Santana da organização da
Festa do Mineiro. Esse ano o evento ficou a cargo da Fundação Cultural e foi realizada no Parque da Cidade. Walter
salienta que ainda não entende “por que a Prefeitura não deixou a SAB participar”.
*Leite concorda. Acha que “poderiam ter usado uma escola em Santana também”.
*Jamilton comenta que “o Rafael , presidente da SAB de Santana, esteve com a gente na nossa festa e mostramos a
ele um pouco da estrutura. Considero importante que a SAB esteja presente, que a comunidade participe. “ Leite
reitera críticas à realização da Festa do Mineiro no Parque d a Cidade. “Ali não dá certo. Só dá bebedeira e a
rapaziada pegando as meninas”. Também volta a cobrar da vereadora Dulce Rita o que foi feito do projeto dela
que proíbe atividades noturnas no parque.
*Antonio Leite pergunta sobre a Festa do Nordestino. Jamilton responde que e ela deve ser realizada no mesmo local
que a do 1° de Maio. O radialista quer saber se o evento já constará do calendário oficial do município. O líder
comunitário acredita que “esse ano ainda não, mas o Alexandre está se empenhando nesse sentido.” Leite sugere
que as atrações sejam cantores de ritmos nordestinos.
*Jamilton informa que a festa deve ocorrer em novembro. Leite observa que “daí já terá passado a eleição. Já terão
vencido o Cristiano, Alexandre, Emanuel, Carlinhos, Bastos, Quico, Itamar Coppio.
*Maria Helena, moradora da Rua Guidoval, no 31 de Março liga para reclamar de terreno cheio de mato atrás
do distrito policial. Acredita que trata-se de área pública e reclama que há quadro meses a comunidade reclama por
causa de ratos, etc. Leite chama atenção da SSM para que a limpeza do terreno seja feita o quanto antes.
*Ambientalistas participam do programa Planeta Verde(Lincoln Delgado, Jefferson, Flávio Mourão,Fernando
Delgado). Voltam a falar sobre a nova lei de zoneamento.
*Lincoln repete argumentos sobre a necessidade de uma discussão mais ampla da lei e destaca reuniões realizadas
pela Comissão de Planejamento da Câmara, comandadas por Cristiano Ferreira. Reitera críticas a deficiências da
lei , desejando que “iniciativas como essa da Câmara podem minimizar”.
*Flavio Mourão acha que a lei tem vícios de origem e os esforços que podem ser feitos agora não vão conseguir
corrigir, apenas minimizar. Repete que a lei foi desfigurada nos últimos 14 anos pelo Legislativo” de modo
irresponsável, porque ele não tem noção e não se cercou de consultoria técnica. Só se concentrou na questão política.
Agora vemos a história se repetindo em conversinhas paralelas, como em 97. Não se discute o bem da cidade. É uma
coisa da época do governo do Emanuel, que parece ter ficado como uma verdade”.
*Lincoln Delgado destaca que vereadores do PT protocolaram questionamentos sobre a lei. “O Wagner Balieiro
cobrou que não há compatibilização do sistema viário e a nova lei. Também faltaram definições sobre imóveis
que teriam preferência de compra pela Prefeitura. É a questão do direito da preempção.
*Walter Hayashi ressalta que em 97 a atual lei de zoneamento entrou em vigor. “A preocupação dos técnicos foi
adensar o centro expandido. Erros foram cometidos, com certeza. No Aquarius, por exemplo, o coeficiente chegou a
ser 4.5, muito elevado para cidades do porte da nossa. Ao longo desse tempo foram surgindo problemas pontuais e
de certa forma quem resolve é a Câmara”.
* O vereador defende muitas das alterações como as melhores alternativas para a cidade. “Muitas delas foram boas
para a cidade. Podem ter havido erros”.
*Sobre a nova lei, observa que “um dos erros cometidos foi enviar o projeto em rito de urgência. Mas essa questão
de prazos sempre pode ser rediscutida. O fato é que a Câmara abriu suas portas para receber sugestões de todos os
segmentos da cidade. Amanhã teremos reunião com a AELO. A preocupação do Wagner , citada aqui, também está
sendo analisada”.
*Lincoln argumenta que a Câmara tem prazos a cumprir e eles são curtos”. Walter explica que “no rito especial as
emendas individuais têm prazo de 15 dias úteis. O vereador tem até o dia 7 para fazer isso”.
*Ambientalista comenta que em 97 a lei era muito mais restritiva. Responsabiliza as modificações feitas pela
Câmara “por todo tipo de adensamento ocorrido na cidade”. Acrescenta que o Legislativo não respeita o que está
na lei. “Essas coisas deveriam passar pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano. Deveria haver uma obrigação moral
e ética de submeter qualquer mudança na lei a esse órgão, que simplesmente foi ignorado. Tanto pelo Executivo
quanto pelo Legislativo. Isso gerou essa festa que aconteceu em São José. Hoje o adensamento em quase toda
cidade é de coeficiente 2 e 3. A Câmara inclusive tem assento no Conselho e nem pode argumentar
desconhecimento.”
*Fernando Delgado considera que “hoje a grande responsabilidade sobre a lei de zoneamento hoje caiu nas costas da
Câmara . Ela tem que entender esse momento histórico”. Repete críticas à Prefeitura “por sentar em cima da papelada
e não construir essa lei junto com a sociedade. O poder público não pode ser inimigo do povo, ficar de um lado e o
povo do outro.”
*Walter Hayashi volta a defender modificações que a Câmara fez na lei. “ Faltava infraestrutura por exemplo e
havia necessidade de adensar mais no centro. A realidade da cidade era essa em 97. Depois que a cidade foi
melhorando tivemos de fazer modificações”.
*Flávio Mourão repete críticas à Prefeitura e diz que a cidade hoje está pior do que em 97. “ Hoje a Secretaria de
Transportes proíbe guia rebaixada e não se pode estacionar em lugar nenhum porque não existe um plano de
transporte. Então é uma falácia dizerem que melhorou. A lei foi transformada em balcão de negócios”.
*Fernando Delgado discorda do arquiteto. “Defendo a Câmara nessa questão. Se passaram 13 anos e a cidade
pressionou os vereadores. Temos um planejamento zero, o município não se tocou e a Câmara tomou a iniciativa de
rever “. Aproveita para repetir manifestação de antipatia pela ex-secretária de Planejamento, Eliane Pinheiro:
“Também, com a secretária que tínhamos antes, Deus que me perdoe”.
*O ex-vereador comenta que “colocaram restrições para privilegiar o automóvel. Tem rua que a restrição é tanta
que eu diria que só é possível construir uma parede”.
* Ambientalistas prosseguem críticas às mudanças pontuais na lei de zoneamento.
*Fernando Delgado observa que a nova lei não é de todo ruim, privilegiando respeito ao meio
ambiente, por exemplo. Mas destaca que há também aspectos escandalosos. Sugere um programa exclusivo para
que essas questões pontuais sejam abordadas . Cita como exemplo de absurdo “as avenidas onde os recuos são tão
grandes , para favorecer os automóveis, que os lojistas não poderão mais ampliar seus estabelecimentos.” Lembra
que “deveriam pensar mais o transporte público”
*Walter Hayashi diz que “de fato há um privilégio ao automóvel em detrimento do pedestre. Aliás, é o que acontece
na maioria das cidades”. Lincoln cita Curitiba como exemplo do contrário, com investimentos em transporte público,
ciclovias, etc. Defende que a Câmara promova discussões sobre o assunto.
*Walter lembra que não faz parte da Comissão de Planejamento da Câmara. “Não sei se vocês erraram no convite,
mas o presidente é o Cristiano”. Lincoln informa que o vereador já esteve no programa, assim como Wagner Balieiro.
“Tentamos ouvir o máximo de vereadores possível para ver que lei será produzida após as emendas”.
*O vereador explica que o prazo para emendas individuais vence no dia 7. O de emendas coletivas, com 11
assinaturas, é indeterminado. Podem ser protocoladas até na hora da votação. “Defendo emenda coletiva, após ouvir e
discutir com toda a sociedade. Acho que temos de colocar uma meta para antes do recesso. Se não der, estende-se” .
O vereador também considera que a lei de zoneamento deveria continuar sendo tema do programa Planeta Verde.
Jefferson informa que os ambientalistas discutirão outros temas. “Já tivemos o zoneamento em quatro programas e
agora aguardaremos um mês pelos resultados”.
* Os ambientalistas seguem colocando seus pontos de vista sobre como deve ser o zoneamento da cidade , reiterando
críticas ao projeto apresentado pela Prefeitura e cobrando responsabilidades à Câmara.
*Lincoln cita opiniões emitidas no programa pelos empresários da construção civil, Oliveira Roxo e Marcondes
Cesar sobre a nova lei. Diz que eles reclamaram de restrições quanto ao número de pavimentos de prédios.
*Walter Hayashi afirma que “concordo com eles. De repetente não é certo colocar regras definitivas,
estabelecendo um limite de quatro andares, por exemplo, num lugar onde pode ser feito oito,dez andares. Essa questão
de gabarito de andares é bem vista em locais como a orla do Banhado, por causa da paisagem. Também em lugares
onde há problema de ventilação. Por outro lado, há lugares onde nem com regra rígida dá para construir mais
prédios.”
*Wagner , do Bairro dos Freitas, reclama que só existe esgoto na região até a quarta travessa e no restante o
despejo é feito em córrego que, segundo ele, vai para o Rio Buquira. Protesta ainda contra construção de
residências e estabelecimentos comerciais às margens do rio, na altura da Vila Candida. Acha que há omissão do
poder público. Também aproveita para reclamar de falta de ônibus na região norte, aos finais de semana.
*Antonio Leite indaga há quanto tempo comprou o terreno onde mora e de quem. Wagner responde que há nove
anos, de Osório Leite. O radialista comenta que “ a lei de zoneamento tem que funcionar . Se isso acontecesse, você
não estaria morando aí sem infraestrutura. O problema é que naquele tempo os prefeitos fechavam os olhos, nem
tinha ambientalistas”.
*Walter Hayashi informa que na nova lei de zoneamento o Bairro dos Freitas é considerado zona rural. O morador
protesta, argumentando que “aqui já tem 10 mil habitantes”. Lincoln critica a Prefeitura “por tratar como área rural
bairros com características urbanas. Isso é uma aberração”.
*Fernando Delgado reclama que “a periferia da cidade é uma Bangladesh” chamando atenção, principalmente, para a
falta de atenção do poder público à região norte.
*Walter Hayashi fala sobre a dificuldade de fiscalizar e impedir o surgimento de loteamentos irregulares( em áreas
de preservação, etc) . “Além de fiscalizar, é necessário um trabalho educativo. Até porque não temos fiscais em
número suficiente. Agora será feito concurso para mais 50 fiscais, que ainda considero insuficientes”. Fernando
Delgado diz que sempre defendeu fiscalização preventiva e não “para multar”. “Porque não existe a fiscalização
educativa, há a desumanidade de dezenas de processos de demolição de casas que o cidadão ergueu com sacrifício”.
Repete que agora a Secretaria do Meio Ambiente tem dois fiscais e que nenhuma administração investiu nisso.
*Antonio Leite critica o fato de o Pinheirinho aparecer na nova lei como “zona industrial”. Walter comenta que “estão
pedindo a transformação em ZEIS”.
*O radialista volta a criticar a não colocação de bairros como o Freitas no perímetro urbano. “Então tem que
tirar o ônibus de lá, do Costinha, do Santo Ivo. Isso é uma brincadeira”
*Delgado comenta que “na região leste, só a parte não regularizada é maior do que muitas cidades. Como podem
planejar dessa maneira? Por que não consultam órgãos técnicos conceituados?”
*Walter Hayashi observa que foram registradas várias audiências públicas nos bairros para discutir o zoneamento. Na
opinião dele, “o modelo está errado” . Conta que nas audiências em que compareceu notou a presença das mesmas
pessoas. “É gente que foi num bairro e nos outros também. Então isso não tem eficácia. Inclusive porque a população
não está ligada no assunto que é muito técnico. “
*Paulo Grou liga ao programa para repetir críticas que fez ao projeto em programa da semana passada. O membro
do CMDU também reitera considerações sobre a importância do Plano Diretor para a cidade . Walter repete que
quem quiser apresentar emendas pontuais tem até o dia 7 . Já a emenda coletiva, explica Walter, “é justamente o
que a Comissão de Planejamento, comandada pelo Cristiano , vai fazer. Vamos apresentar em forma de emenda ou de
substitutivo.” Grou elogia Cristiano Ferreira, diz que ele tem comandado a comissão muito bem.
*Tampão liga para também reiterar críticas ao projeto porque o Jaguari é outro bairro que, conforme o projeto, ficou
fora do perímetro urbano. Reclama que “são 22 núcleos populacionais que ficaram de fora. “ Destaca que, por outro
lado, a região da Vargem Grande, onde estão o Luso-Brasileiro e condomínios, se tornaram zona urbana. Parabeniza
uma vez mais o Planeta Verde por alertar a respeito das distorções da nova lei. Acrescenta que “se a Via Norte não
tiver sequência, da ponte da Rhodia, Telespark, Vila Sinhá , saindo na SP-50 , na altura do Boa Vista, não terá
qualquer valia para a região norte. Porque não vai desafogar o trânsito na região”.
*Fernando Delgado dá razão ao vereador. Como empreendedor imobiliário, conta que quando lançou o Altos da Vila
Paiva, a Prefeitura impôs como condição para aprovação uma área destinada a uma avenida.” Essa via sai do Boa
Vista, passando por trás e saindo no Geraldo Miranda. É o que o Tampão
reivindica, porque ela viria desde a SP50, acolhendo todos os bairros.”
*Tampão repete que “não vai adiantar de nada Via Norte , se isso não acontecer. Colocar a Alziro Lebrão como
mão única é retrocesso. Assim como a Rui Barbosa, no Alto da Ponte. Mão única em avenida é retrocesso. É preciso
medidas que ajudem inclusive o turismo em direção a Monteiro Lobato”.
* O vereador diz que não se conforma que seu bairro, o Jaguari, esteja classificado como área rural na nova lei de
zoneamento. “Eu estou com vergonha. Somos 22 bairros que deveriam ser ZEIS, isso sim. Vamos trabalhar dentro
da lei, junto à Promotoria. Não queremos fazer nada contra a lei. Mas o fato é que temos quase 15 mil pessoas
morando nesses locais. Então, como vamos fazer?”
*Paulo Grou comenta que até as audiências do projeto de lei foram muito rápidas. “Eram quatro audiências num
dia”. Lincoln ressalta que “nem haveria necessidade de tantas audiências de diagnóstico, se o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano funcionasse, assim como o Instituto de Planejamento Urbano.” Grou assegura que o CMDU
nunca quis substituir a Câmara. “A lei diz que nós podemos propor, sugerir, opinar. Não queremos substituir poder
constituído. O fato é que, após o lançamento, só houve uma reunião conosco.”
*Lincoln comenta que empresários se preocupam porque a lei federal permite lotes de 125m2 e São José adota lotes até
155 m2. “A nova lei define um lote mínimo de 200 m2. Isso ocasionaria um salto no valor , de R$25 mil para R$55
mil. A intenção da Prefeitura é melhorar a permeabilização do solo, mas vejo isso como um pouco de ilusão. Porque o
Esplanada tem áreas de 400 m2 totalmente cimentadas.”
*Walter Hayashi reitera que “embora a idéia seja votar o projeto antes do recesso de julho. Mas se isso não for
possível , deixaremos para depois. Existe a meta, mas se não der, vamos discutir. Queremos que o projeto vá a
votação bem discutido e com acordos que contemplem toda a cidade.”
*Fernando Delgado afirma que “essa sua afirmação, de que realmente haverá o debate, nos traz tranquilidade.”
Vera Nascimento