Jornal Escolar - Agrupamento de Escolas de Redondo

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Jornal Escolar - Agrupamento de Escolas de Redondo
(H)ORA LIVRE
Jornal
Escolar
Preço: 1 palavra
nº 6 Junho 2011
Artigos e Opiniões A Ciência na Escola e as Redes Sociais A Honra como valor, a Excelência como ideal ... pela Professora Teresa Oliveira → p. 2
Ciência A Matemática… e as redes sociais A Professora Daniela Brandão sobre como os matemáticos estão por toda a parte → p. 3 Ciência na Escola Os mais novos e a Ciência → pp. 4 e 5 Problematizando e Jogo do 24 Os nossos vencedores → p. 5 Ano Internacional da Química A Professora Eduarda Andrade fala‐nos dos bem sucedidos Cafés Científicos → p. 6 Tabela Periódica: história e concurso Editorial Caros leitores! Chegado ao fim o Ano Lectivo 2010‐2011 devíamos aten‐
der mais a estas palavras: Honra e Excelência. Há muitas vezes a tendência para colocar a Excelência num pedestal – Excelência a qualquer preço, a qualquer cus‐
to – relegando a Honra para segundo plano, negligenciando‐
a, esquecendo‐a. A Excelência é mais fácil de inculcar e de medir. Os indiví‐
duos respondem a incentivos. Alcançar melhores notas pas‐
sa por ser um sinal de Excelência. O significado da Honra é mais difícil de determinar uma vez que não é quantificável. Implementámos este Ano Lectivo um Quadro de Honra e Excelência e ao fazê‐lo tivemos em mente que Honra e Exce‐
lência são: 1º ‐ Complementares. Nenhuma substitui a outra; 2º ‐ Igualmente valiosas; 3º ‐ Fundamentais. Se bem que a Honra sem Excelência seja insuficiente, uma vez que parece não se projectar para diante e para o futuro; 4º ‐ Bens públicos, isto é, bens a pôr ao serviço do bem comum. Na bússola de valores que elegemos se vai trilhando o caminho que nos pode levar ao porto do bem comum. Pelo Professor Luís Curado e Alunos intervenientes → p. 7 Visitas de Estudo e Saídas de Campo Energia, Desporto, Profissões, Automóveis e Ecomuseu... Mundos a descobrir... → pp. 8 a 11 Artes e Letras Entrevista e Spelling Contest… Saborear das palavras... → p. 11 Escola Alerta Prevenção… Saúde e Violência em meio escolar Talentos à vista → pp. 12 a 14 Nós acreditamos nos ODM... Uma Geração Perdida? → p. 13 Escola Viva Área de Projecto Trabalhos de Alunos sobre Os medos e as In­
seguranças dos Jovens na Adolescência; Segu­
rança Informática; RidingEnergy; Sexualida­
de: Conceito versus Preconceito → pp. 14 e 15 Estimar o Ambiente e a Natureza Consciência ecológica → p. 16 E.B. 2/3 e Secundária Doutor Hernâni Cidade
2 * (H)ORA LIVRE A Ciência na Escola e as Redes Sociais
Pela Professora Teresa
A ciência é uma área do conhecimento que permite descobrir me‐
lhor o mundo que nos rodeia. É uma das mais fantásticas actividades humanas e tem de ser aberta, comunicada na sociedade em geral, a começar pela Escola, pois sem esta a ciência não poderia prosseguir. Os Professores e os Alu‐
nos podem apresentar a ciência ao vivo, divul‐
gando‐a em diferentes meios/espaços, como a‐
conteceu com os projec‐
tos Viva a Ciência, Con­
curso de Tabelas Perió­
dicas, Ciência na Escola. O aprender faz‐se com a cabeça mas começa por vezes com as mãos. Para aprender, ou apre‐
ender, o mundo, é ne‐
cessário, agarrá‐lo, a‐
pertá‐lo ou abaná‐lo. Os livros são essenciais, vá‐
rios tipos de livros para vários públicos, tal co‐
mo os jornais lidos pe‐
los mesmos, cuja oferta é prestada pela nossa Biblioteca escolar onde se realizaram palestras, debates e foram apre‐
sentados trabalhos so‐
bre a ciência. Oliveira
As Universidades têm um papel fulcral na di‐
vulgação da ciência pois podem apoiar os Professores e Alunos, como aconteceu com os trabalhos de projecto da turma 12ºA, não esquecendo as temáti‐
cas no âmbito da Quí‐
mica, divulgadas no rogar fenómenos e si‐
tuações virtualmente. É na realidade um exce‐
lente instrumento de trabalho para todos os Professores e Alunos, para a apresentação de trabalhos e a exposição de conteúdos progra‐
máticos, filmes científi‐
cos, simulações interac‐
Centro Cultural de Redondo no contexto do projecto Cafés Cien­
tíficos, em comemora‐
ção do ano Internacio‐
nal da Química. Tal como aconteceu nas visitas de estudo à Univ. de Évora, no âmbito das ciências. São uma mais valia pa‐
ra o despertar da curio‐
sidade e abertura de horizontes aos Alunos. O computador permi‐
te obter modos diferen‐
tes de observar e inter‐
tivas... Neste momen‐
to as Tecnologias de Informação e Comuni‐
cação (TIC) surgem como uma nova lingua‐
gem. Utilizadas como espaços virtuais de a‐
prendizagem e ensino de ciências, surgem não para substituir as co‐
municações tradicio‐
nais mas para as com‐
plementar. A internet é um meio poderoso que está a ser explorado. Alguns Professores na Escola desenvolvem in‐
teressantes trabalhos neste domínio. Os tra‐
balhos de pesquisa na internet são uma revo‐
lução no acesso à infor‐
mação científica. Com as redes sociais de comunicação (como o facebook e o twitter) os muros da Escola são derrubados. As redes sociais, são meios de ligação entre pessoas na internet, permitindo partilhar informação/
experiências/conheci‐ mentos. Os Alunos têm desen‐
volvido uma curiosida‐
de natural pelas redes sociais, que deve ser estimulada e orientada para que haja comuni‐
cação e enriquecimento do saber de uma forma saudável. Talvez seja preciso definir um novo tipo de amigo, não o que co‐
nhecemos da nossa Es‐
cola ou rua, mas o vir‐
tual. Poderá estabele‐
cer‐se assim uma liga‐
ção pela qual se divul‐
guem as nossas activi‐
dades escolares, inte‐
resses, descobertas e dúvidas… PÁGINA
(H)ORA LIV
R E * 33 Ciência
“Os matemáticos estão por toda a parte, todos os dias, mas quase não nos damos conta disso. Pura e simplesmente não nos ocorre que o nosso gestor bancário possa ter um curso de Matemática, ou que as pessoas que inventam ou fabricam DVD e apare‐
lhos de MP3 têm um número enorme de emprega‐
dos matemáticos, ou que a tecnologia que transmi‐
te aquelas imagens deslumbrantes da lua de Júpi‐
ter depende imenso da matemática. Sabemos que o nosso médico tirou um curso de Medicina, e que o nosso advogado ti‐
rou um curso em Direito, porque essas são profissões espe‐
cíficas e bem defini‐
das. Mas não encon‐
tramos placas em edifícios a anuncia‐
rem que lá dentro há licenciados em Mate‐
mática. Perguntamo‐nos se os matemáticos es‐
tão todos fechados em Universidades, ou se alguns deles fazem trabalho rela‐
cionado com a vida real. A nossa vida é como um pequeno barco a flutuar num vasto oceano de matemática. A nossa sociedade consome imensa matemática, mas tudo isso ocorre por trás das cenas. A razão óbvia: é aí que a matemática deve estar. Quando conduzimos um carro, não nos queremos preocu‐
par com todas as coisas mecânicas complicadas que o fazem funcionar; queremos entrar lá dentro e conduzi‐lo. Queremos que o sistema de navega‐
ção do carro nos dê indicações sem termos de fazer todos os cálculos matemáticos. Queremos que o telefone funcione sem termos de compreender processamento de sinais e programas de correcção de erros. Alguns de nós, no entanto, precisam de saber como fazer matemática, ou nenhuma destas mara‐
vilhas funcionará. Seria óptimo se o resto das pes‐
soas tivesse consciência do quão fortemente dependemos da matemática nas nossas vidas diá‐
rias; o problema em relegar a matemática tão lá para longe, atrás do palco, é que muitas pessoas não fazem ideia de que ela lá está. Não fazem ideia que a utilizam diariamente ou até hora a hora ou permanentemente naquilo que tanto está em voga hoje em dia na nossa socieda‐
de… as redes sociais. Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e A Matemática…
e as redes sociais
Pela Professora Daniela
Brandão
objectivos comuns. Uma das características funda‐
mentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizon‐
tais e não hierárquicos entre os participantes. A estrutura das redes sociais, caracteriza‐se princi‐
palmente pelas relações entre os actores sociais. Estas relações têm uma densidade variável, a distância que separa os actores pode ser maior ou menor, e alguns actores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenó‐
meno é explicado por alguns teóricos, que apontam a existência de laços fortes e fracos, e a de buracos estrutu‐
rais onde se encontram os actores que não podem comunicar entre si a não ser por inter‐
médio de um terceiro. Exemplo de um diagrama de uma rede social.
(O nó com maior grau de centralidade de intermediação
situa-se no centro do aglomerado)
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4
* ( H )4O R A L I V R E Ciência
Curiosidades e desafios matemáticos...
O Arco Íris
Quando um matemático vê um arco‐íris, não vê só um arco‐íris, não vê só as gotas de chuva na luz do sol. Vê a geometria do arco‐
íris. Quando a luz percorre o interior de uma gota de chuva, a forma esférica da gota faz com que a luz emirja muito bem focada segundo uma direcção específica. Cada gota emite um cone brilhante de luz, ou melhor, cada cor da luz forma o seu próprio cone, e o ângulo do cone é ligeiramente diferente para cada cor. Quando olhamos para um arco‐íris, os nossos olhos detectam apenas os cones que vêm das gotas de chuva que estão alinhadas segundo uma dada direcção e, para cada cor, essas direcções formam um círculo no céu. Por isso vemos uma série de círculos concêntricos, um para cada cor. O arco‐íris que tu vês e o arco‐íris que eu vejo são criados por gotas de chuva diferentes. Os nossos olhos estão em sítios diferentes, por isso detectamos cones diferentes, produzidos por gotas diferentes. Os arco­íris são pessoais. A Quinta do Sr. José
Numa quinta normal, se uma galinha põe um ovo por dia, então podes calcular facilmente quantos ovos põem sete galinhas numa semana, não podes? Uma galinha põe sete ovos numa semana, portanto sete galinhas põem sete vezes o mesmo – o que dá 49 ovos por semana. Mas na quinta do Sr. José as coisas são um bocado diferentes, porque uma galinha e meia põe um ovo e meio num dia e meio (isto é muito esquisito!) e então, quantos ovos poriam sete galinhas numa semana e meia? Decomposição
de figuras
A figura superior foi decomposta em dois triângulos (verde e a­
marelo) e dois poli‐
gonos (vermelho e cinzento). Qual é o motivo da falta de uma qua‐
dricula na figura inferior? Ciência na Escola
Pela Professora Teresa
Oliveira
A actividade Ciência na Escola, foi uma iniciativa dos grupos disciplinares de Física e Química e Biologia e Geologia e foi realizada pelos Alunos da turma 10ºA e orientada pelos professores Luís Queiroga e Teresa Oli‐
veira. A actividade visou incentivar o gosto para a prática da ciência, visualizando e experimentando algumas actividades propostas nessa área. A actividade teve como destinatários os alunos do 1º ano do 1º Ciclo e 6º ano do 2º Ciclo e decorreu no dia 16 de Junho de manhã, nos laboratórios AC e AC1. A Ciência na Escola recebeu a amável visita de vários funcionárias do Agrupamento, assim como de algumas encarregadas de educação e Professores. Os Alunos do 10ºA, prepararam as actividades experimentais divi‐ PÁGINA
(H)ORA LIV
R E * 55 Ciência
XVI Concurso Regional Problematizando
Pelos Alunos Catalin
Marinescu e Manuel Cabaço
No passado dia 25 de Maio o campeão de resolução de problemas matemáticos, Daniel Bibes nº 7 do 8º B, foi representar a Escola na final do XVI Problematizando. Dois Alunos da turma voluntariaram‐se para efectuarem uma breve reportagem do evento e, por isso, acompanharam o Aluno e a Professora Alda Torrado, docente responsável pela saída até Reguengos de Monsaraz. Chegados à Escola Conde de Monsaraz, dirigiram‐se à sala dos responsáveis pela organização do Problematizando. A prova começou às 15h10 e durou 45 minutos. Alguns dos alunos participantes, entrevistados à saída das provas, classificaram o grau de dificuldade da prova com um 4, numa escala de 0 a 5. Também afirmaram que tiveram muitas dificuldades no segundo problema, baseado num exercício de lógica matemática. O representante da Escola e a Professora no caminho de regres‐
so discutiram os vários problemas da prova. A participação do Daniel foi considera‐
da muito positiva uma vez que o Aluno representou a Escola com convicção e von‐
tade de alcançar um bom resultado. Ainda não foram conhecidos os resultados Jogo do 24
No dia 15 de Junho realizou‐se a final do campeonato do Jogo do 24. O jogo consiste em ganhar o máximo de pontos por ser o primeiro a chegar ao resultado 24, utilizando os 4 algarismos da carta uma só vez. Nesta final participaram Alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico. Ganhou o 1º prémio o Aluno Joel Mataloto do 6º A; o 2º prémio, Daniel Bailote do 6º D; o 3º prémio, o Aluno Bruno do Carmo do 6º A; e a Aluna Diana Manzyuk do 6º A ganhou o 4º prémio. Era objectivo central desta actividade, incutir um maior envolvimento dos Alunos na disciplina de Matemáti‐
ca e estimular o desenvolvimento de técnicas de cálculo mental e consolidação do conceito das operações arit‐
méticas e respectivas propriedades. → dindo‐se em dois grupos. Na recepção aos Alunos do 1ºano e 6ºano foi‐lhes dado a conhecer as regras de segurança a cumprir nos laboratórios. Após realizarem várias experiências, no final, foi entregue a cada Aluno e Pro‐
fessor um Certificado de Participação. PÁGINA
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* ( H )6O R A L I V R E Ciência
Ano Internacional da Química
Pela Professora Eduarda
Andrade
No âmbito da disciplina de Química, e com intuito de comemorar o Ano Internacional da Química, os alunos do 12ºA, dinamizaram durante o 2º período, pequenas tertú‐
lias no Café Concerto, do Centro Cultural de Redondo, apresentando trabalhos em diferentes temáticas, a que se deram o nome de “Cafés Científicos”. As temáticas apresen‐
tadas foram: “A Química no dia­a­dia”;” A Química dos plás­
ticos”;” A Química do Chocolate”; “A Química do Amoníaco” e “A Química dos Medicamentos”. Este evento, de carácter pioneiro, teve como principal objectivo, colocar os alunos junto de um público mais alar‐
gado, que não fosse apenas o escolar, contribuindo para a expressão oral e pública de ideias e adquirindo uma melhoria das suas competências de literacia e metodolo‐
gia científica. Este evento contou com a presença de membros da comunidade científica, Universidade de Évora e de pes‐
soas qualificadas nas temáticas apresentadas e de respon‐
sáveis pela cultura e educação do município de Redondo. Desta iniciativa resultou um manifesto e exemplar bene‐
fício social e comunitário, dentro e fora da Escola. De salientar que as sessões decorreram com uma composta audiência, tendo sido feito o levantamento da apreciação global dos eventos e classificados como excelentes. Estes alunos foram propostos para o Quadro de Honra e Excelência, na categoria de “Participação e Iniciativa”. PÁGINA
(H)ORA LIV
R E * 77 Ciência
A Tabela Periódica - resumo histórico
Pelo Professor
Luís Curado
A Tabela Periódica é a forma mais coerente de organização dos elementos químicos onde são observados as semelhanças entre suas propriedades físicas e químicas. Ao longo dos tempos vários cientistas tentaram organizar os elementos conhecidos e até mesmo prever a existência de outros. John Dalton: Químico Inglês que primeiramente, baseado em evidências experimentais, retomou a ideia dos filósofos gregos propondo o primeiro mode­
lo atómico científico preparando uma lista de elementos químicos pelas massas atómicas. J. W. Dobereiner: Cientista Alemão, em grande parte autodidacta, registou que certos elemen‐
tos tinham uma progressão nos valores de suas massas lançando uma ideia conhecida como "lei das tríades", por agrupar os elementos de três em três com base em certas semelhanças. Na épo‐
ca sua ideia foi rejeitada por colegas devido a ser limitada a poucos elementos até então conhecidos. Alexander Chancoutois: Cientista Francês que lançou a ideia do "parafuso telúrico" que consistia numa superfície cilíndrica com linhas inclinadas em 45º e distribuía ao longo das linhas os elemen‐
tos por ordem crescente de massas atómicas. John Newlands: Químico Inglês que lançou uma ideia conhecida por "lei das oitavas" que distribuía os elementos em ordem cres‐
cente de massas atómicas onde havia repetição de sete em sete grupos, como na escala musical. Demitri Ivanovitch Mendeleev: Químico Russo que laçou a ideia da "lei periódica dos elementos", sendo a base da classificação moderna. Organizava os ele‐
mentos por ordem crescente de massas atómi‐
cas formando oito colunas denominadas gru‐
pos e doze fileiras horizontais denominadas períodos. Henry Moseley: Cientista Inglês que estabe‐
leceu o conceito da "carga nuclear (número atómico)" como sendo a ver‐
dadeira identidade de um elemento químico. Com este novo conceito aconteceram organiza‐
ções na tabela periódica ficando mais parecida com a actual tabela dos elementos químicos. 2º Concurso
de Tabelas
Periódicas
Pelos Alunos e
Professores intervenientes
No seguimento do 1.º Concurso, rea‐
lizado no ano lectivo transacto, o gru‐
po de Física e Química do Agrupamen‐
to organizou o 2.º Concurso de Tabelas Periódicas. Os alunos mostraram‐se bastante interessados e motivados em partici‐
par, de novo, nesta 2.ª edição. Partici‐
param 7 turmas – 9.ºs anos (turmas A, B, C e D), 10.º A, 11.º A e 11.ºC – incen‐
tivadas pela Professora Teresa Oliveira e Professor Luís Curado. Os alunos de cada turma organiza‐
ram‐se em grupo, empenharam‐se bas‐
tante e construíram 21 tabelas expos‐
tas de 2 a 8 de Junho de 2011 na sala Elect.2. Todas as turmas da escola, acompanhadas pelos professores, após visitarem a exposição votaram na Tabela Periódica da sua preferência. Os professores e funcionários da escola também manifestaram, através de voto, a sua preferência. Após o dia 8 de Junho foi conhecido o resultado final do 2.º Concurso das Tabelas Periódi‐
cas. Às 5 primeiras tabelas, à semelhança do ano anterior, foram atribuídos prémios. 8 * (H)ORA LIVRE Visitas de Estudo/Saídas de Campo
À Central Termoeléctrica de Sines
Pelos Alunos e Professores participantes
No passado dia 30 de Novembro de 2010, as turmas do 9.º D e 11.º C, Curso de Educação e Formação de Electrici‐
dade de Instalações e Curso Profissional de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, respectiva‐
mente, realizaram uma saída de campo à Central Termoe‐
léctrica de Sines.. Ficámos a saber que a Central situada a 6 km a sudeste do porto de Sines é o centro produtor de energia eléctrica de maior potência instalada em todo o país. Fornece cerca de 20 a 25 % de toda a energia eléctrica produzida. É uma central termoeléctrica convencional que utiliza como combustível fóssil o carvão betuminoso. A sua localização, próximo de um porto de águas pro‐
fundas, permite o abastecimento de combustível por mar. Além disso, é bombeada água do mar para arrefecer o vapor após passagem pelas turbinas. O abastecimento de carvão é feito a partir do cais mine‐
raleiro do porto de Sines, por tapete transportador até ao parque de carvão que tem capacidade para 1,5 milhões de toneladas, o que equivale a 5 meses de funcionamento da central a plena carga. O carvão é transportado para os moinhos onde é triturado e pulverizado. Misturado com ar, é queimado nos queimadores. Por questões ambien‐
tais e económicas, as cinzas volantes são retidas em des‐
poeiradores, no circuito ar‐fumos, evitando a sua saída pela chaminé. Estas cinzas são vendidas a cimenteiras. Após a explicação, por parte do engenheiro responsável, visitamos as instalações da central, colocando capacete e protectores auriculares. Percorremos diversos locais enquanto nos era explicado o funcionamento de cada eta‐
pa da produção de electricidade. De seguida fizemos uma visita guiada de autocarro por toda a extensão da central. Agradecemos a oportunidade de nos poder‐
mos familiarizar com uma central termoeléc‐
trica. Foram atingidos todos os objectivos pro‐
postos na realização da saída de campo. A mes‐
ma decorreu muito bem e sem incidentes. Esta saída de campo foi proposta pelos Pro‐
fessores Nazaré Canhoto, Ernesto Morgado e Luís Curado e realizada no âmbito das discipli‐
nas de I.E.I.C., I.E.F.M., I.I.T.E.D., F.Q., do Curso de Educação e Formação de Electricidade de Instalações, S.H.T. e S.O.E. do Curso Profissio‐
nal de Técnico de Higiene e Segurança no Tra‐
balho e Ambiente, respectivamente. À Academia de Alcochete, Estádio de
Alvalade Séc. XXI, e Museu do Sporting
Pelos Alunos Marco
Jeremias, Pedro Rosado e Tiago Caeiro
No dia 14 de Dezembro realizámos, 9.º D e 11.º C, uma saída de campo à Academia de Alcochete, Estádio de Alvala‐
de e Museu do Sporting. Fomos acompanhados pelos Professores Luís Curado, Nazaré Canhoto e Ernesto Morgado e pela D.ª Carla, funcio‐
nária da Biblioteca da nossa escola. Tivemos como objectivo saber como é a vida e formação dos jogadores na Academia, e analisar as condições de segu‐
rança e higiene e os planos de emergência na Academia e Estádio. Tudo isto de acordo com a disciplina de Segurança e Higiene no Trabalho. Na Academia conhecemos o espaço usado para formação dos jogadores, e analisámos a segurança existen‐
te, que tinha planos de emergência bem elaborados e em locais visíveis. No Estádio de Alvalade visitámos os balneários dos jogadores, a sala de aquecimento antes dos jogos, esti‐
vemos ao pé da relva e no camarote presidencial. A terminar a visita fomos visitar o museu do Sporting. Tal como na Academia o Estádio apresentava as condições exigidas a nível de segurança e higiene no tra‐
balho. Nesta saída de campo pudemos pôr em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas, em relação a saídas de emergência, planos de emergência, sinalizações... PÁGINA
(H)ORA LIV
R E * 99 Visitas de Estudo/Saídas de Campo
Ao Campeonato Europeu das Profissões
Pelos Alunos e Professores participantes
No dia 9 de Dezembro de 2010, as turmas do 9.º D, 10.º B e 11.º C, Curso de Educação e Formação de Electricidade de Instalações, Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamento Informático e Curso Profissional de Técnico de Higiene e Seguran‐
ça no Trabalho e Ambiente, respectivamente, realizaram uma saída de campo ao Cam­
peonato Europeu das Profis­
sões ­ Euroskills 2010. A iniciativa decorreu entre 9 e 12 de Dezembro de 2010 na FIL, Parque das Nações, com a organização do Insti‐
tuto do Emprego e Forma‐
ção Profissional e do Euro­
pean Skills Promotion Orga­
nization Cerca de 500 jovens oriun‐
dos de 26 países demonstra‐
ram as suas capacidades em mais de 50 profissões, tentando mostrar que são os melhores no seu ofí‐
cio! Os jovens em competição no Euroskills, com idades entre os 17 e os 25 anos, foram selecciona‐
dos em provas e campeonatos realizados nos seus países e encontram‐se em formação ou estão já integrados na vida activa. As profissões em competição estavam distribuídas por seis grupos: artes criativas e moda; produção, engenharia e tecnologia; transportes e logística; tecnologias da informação e comunicação; constru‐
ção civil e obras públicas; e serviços pessoais e à comunidade. Mais do que uma competição, este evento demonstra a importância da qualificação pro‐
fissional e das competências adquiridas. Para além de vermos de perto o desempenho profis‐
sional dos concorrentes, ficámos a saber um pouco mais sobre as actividades presentes, conhecer as áreas de trabalho mais procuradas pelas empresas nacionais e explorar o ensino e formação profissional desenvolvidos nou‐
tros países europeus. O evento incluiu exposições, workshops, seminários, encon‐
tros e múltiplas actividades ligadas com a orientação profis‐
sional, profissões, conhecimen‐
to e ciência. Agradecemos a oportunidade de nos podermos familiarizar com uma feira das profissões. E, depois, lá seguimos em direcção ao Redondo onde chegámos por volta das 19.30h. Foram atingidos todos os objectivos propostos na rea‐
lização da saída de campo. A mesma decorreu muito bem e sem incidentes. A referida saída de campo foi proposta pelos profes‐
sores Nazaré Canhoto, Ernesto Morgado, Luís Curado e Ana Paula Jeremias e realizada no âmbito das discipli‐
nas de I.E.I.C., I.E.F.M., I.I.T.E.D., F.Q., do Curso de Edu‐
cação e Formação de Electricidade de Instalações, Elec‐
trónica Fundamental do Curso Profissional de Técnico de equipamentos Informáticos, S.H.T. e S.O.E. do Curso Profissional de Técnico de Higiene e Segurança no Tra‐
balho e Ambiente, respectivamente. À Caixa Futebol Campus e Estádio da Luz
Pelos Alunos e Professores participantes
Realizámos no dia 16 de Março de 2011 uma saída de campo à Caixa Futebol Campus e Estádio da Luz. Esti‐
veram envolvidas as disciplinas de Matemática, IEIC ,IIETE e IEFM, Electrónica Fundamental, Segurança e Higiene no Trabalho e Saúde Ocupacional e Ergonomia e as turmas do 9.º D, 10.º B e 11.º C. Participaram os Professores Alda Torrado, Ernesto Morgado, Luís Curado e Nazaré Canhoto. Alunos e Professores tiveram oportunidade de visitar a sala de imprensa, os balneários, o campo de aqueci‐
mento, percorrer as bancadas e descer até ao relvado. No que se refere à postura evidenciada pelos Alunos durante a visita de estudo, não se registou qualquer pro‐
blema de maior. Bem pelo contrário, há que valorizar e elogiar o seu ópti‐
mo comportamento, o respeito pelas regras elementares de conduta e pelas instruções que cumpriram durante a visita, o convívio saudável com os Professores num ambiente diferente do existente no dia‐a‐dia escolar e um sentido de responsabili‐
dade exemplar. PÁGINA
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0 * ( H10
)ORA LIVRE Visitas de Estudo/Saídas de Campo
À Volkswagen Autoeuropa
Pelos Alunos e Professores participantes
No dia 31 de Março de 2011, as turmas do 9ºD e 11ºC, Curso de Educação e Formação de Electricidade de Instalações, Curso Profissional de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, respectivamente, realizaram uma saída de campo á Volkswagen Autoeuropa. A Volkswagen Autoeuropa é uma das fábricas de produção automóvel do Grupo Volkswagen de origem ale‐
mã. Inserida na região de Palmela, iniciou a sua produção efectiva em 1995. Representa o maior investimento estrangeiro até hoje feito em Portugal, tendo um impacto muito positivo na economia portuguesa, sobretudo ao nível das exportações. Ao longo de quatro anos construíram uma das melhores e mais modernas unidades de produção de automóveis da Europa, com uma área total que ronda os 2 milhões de metros quadrados, incluindo o Parque Industrial onde se fixaram alguns dos fornecedores mais importantes. A construção e o equipamento das diversas secções da fábrica são feitos de acordo com padrões europeus em matéria de segu‐
rança e protecção do ambiente. A fábrica divide‐se em quatro áreas principais de produção de alta tecnologia: prensagem, construção de carroçarias, pintura e linha de montagem. Não apresentamos qualquer registo fotográfico, pois não nos foi permitido registar imagens dentro das ins‐
talações da Volkswagen Autoeuropa. Agradecemos a oportunidade de visita a uma das maiores empresas nacionais, mostrando extremo interesse para os nossos alunos no que diz respeito á tecnologia de ponta ali existente, e aos padrões europeus, em matéria de segurança e protecção do ambiente. Foram atingidos todos os objectivos pro‐
postos na realização da saída de campo, não sendo alvo de registo qualquer tipo de incidentes. Esta saída de campo foi proposta pelos Professores Nazaré Canhoto, Ernesto Morgado, Luís Curado e Ana Paula Jeremias, e realizada no âmbito das disci‐
plinas de I.E.I.C., I.E.F.M, I.I.E.T.E., F.Q., do Curso de Educação e Formação de Electricidade de Instala‐
ções, S.H.T. e S.O.E. do Curso Profissional de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente. Ao Pavilhão do Conhecimento
e ao Estádio da Luz
Pelo Aluno Rui
Saraiva
No dia de regresso após a Páscoa, 26 de Abril, as turmas de sexto ano C e D foram em visita de estudo ao Estádio da Luz e ao Pavilhão do Conhe‐
cimento em Lisboa. No Estádio da Luz visitámos o Museu com as taças do Clube e passeamos pelos balneários, bancadas e fomos mesmo até ao relvado … sem pisar claro… vimos ao longe as duas Águias do Clube. No Pavilhão do Conhecimento visitámos a exposição …Sexo? E então?... e Crime no Museu. Também visitámos a exposição permanente onde fizemos várias experiências… uma bolha de sabão gigante, uma cama de pregos, uma bicicle‐
ta voadora… Quando chegou a hora de partir… nenhum Alu‐
no tinha vontade de regressar à Escola… mas teve que ser ! Foi muito divertida a nossa visita de estudo… ( H ) O R A L IPÁGINA
V R E * 11
11 Visitas de Estudo/Saídas de Campo
Ao ECOMUSEU de Redondo
Pelos Alunos e Professores participantes
Nos passados dias 4, 20 e 27 de Maio as turmas do quinto A, B e C, respectivamente, realizaram uma saída de campo em parceria com o ECOMUSEU de Redondo. Foi uma actividade acompanhada pela Profes‐
sora de Ciências da Natureza que foi sensibilizando os Alunos para a preservação do ambiente, da fauna e da flora que nos rodeia! Aqui ficam algumas opiniões dos Alunos que participaram. “Eu gostei muito de apanhar insectos e descobrir coisas sobre eles. Aprendi muita coisa!” Rui P. , 5º A “A saída de campo foi muito fixe. Adorei a ribeira, apanhar escorpiões de água e alfaiates com as redes.” Miguel Pitó, 5º A “Eu adorei a saída de campo. O que mais gostei foi de apanhar insec‐
tos com uma rede e depois libertá‐los!” Madalena Raposinho, 5º B “Adorei quando andei atrás das borboletas e consegui apanhar qua‐
tro com a rede!” Gonçalo Mourinho, 5º B “Gostei muito de fazer os batimentos e usar a rede de água para apanhar os insec‐
tos e um girino. Gostei da aventura!” Inês Letras, 5º C “Adorei a saída de campo, apanhámos aranhas, borbole‐
tas, gafanhotos, formigas e até um girino. Foi o máximo, gostava de voltar lá outra A Turma 5º C
vez!” Madalena Almeida, 5º C A Turma 5º A
A Turma 5º B
Artes e Letras
Entrevista ao
Senhor Verão
Pela Aluna Madalena
Almeida
M ­ Bom dia Sr. Verão. Como está ? V ­ Cheio de calor como sempre. M ­ Bem, como está a chegar o Verão, o que está a pensar fazer ? V ­ Estou a pensar em que tenho de ir vestir o fato de banho e ir para a minha piscina. M ­ Que maravilha !!! Diga‐me que vai dar bom tempo e muito calor este Verão! V ­ Claro que vou, mas não posso abu‐
sar. Também preciso de descanso. M ­ O que é preciso é calor. Agora diga‐
me por que é que o seu nome é Verão? V ­ Também não sei muito bem, mas acho que foram os Deuses que me deram este nome. M ­ Bem tenho de ir, tchau ! V ­ Adeus. 2º Spelling Contest
Pelos Alunos e Professores Participantes
Realizou‐se, no dia 16 de Junho, o 2º Spelling Contest. Às 14h30, teve lugar a final do concurso e contou com a par‐
ticipação do 4º, 5º, 7º e 8º ano. Todos os Alunos tiveram uma excelente prestação e os vencedores foram: 4º Ano (Patrícia Veríssimo e Gabriel Michnea); 5º Ano (Bárbara Patrício; Madalena Almeida; e Nuno Curado); 7º Ano (Eduardo Vicente; Marco Morais; Paulo Candeias; João Mendes; Bruno Salvador; Neeltje Merkens; e Miguel Santos) Parabéns aos Alunos e Pro‐
fessores que dinamizaram es‐
ta actividade nas suas turmas! PÁGINA
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2 * ( H12
)ORA LIVRE Escola Alerta
Prevenção da Violência em meio escolar
Pela Professora Paula
Ribeiro
No âmbito do Projecto de Educação para a Saúde, durante o presente ano lectivo, algumas das acções efectuadas visa‐
ram a Prevenção da Violência em meio escolar. As mesmas tiveram como objectivos específicos a sensibilização para as várias formas de violência, a detecção de indicadores de ris‐
co e a promoção de estratégias de prevenção e gestão de acções de violência, junto dos vários elementos da comuni‐
dade educativa. Como elementos fundamentais no funcionamento da Esco‐
la, os Auxiliares de Educação fazem parte integrante deste projecto, e com os quais se pretendem trabalhar estratégias adequadas, fornecendo aos mesmos algumas tácticas de defesa e comportamento/reacção perante situações neces‐
sárias de intervenção imediata. Neste sentido, no dia 14 de Abril, realizou‐se uma sessão que contou, além da interven‐
ção dos Agentes Batista e Correia, da SPE DTER Évora – Núcleo Escola Segura, e das Psicólogas Margarida Marques e Sara Santos do CSPA, com a colaboração do Agente do Corpo de Intervenção da GNR, Nuno Vilaranda, que desenvolveu com grande sucesso ensinamentos sobre a aplicação de estratégias práticas de intervenção em situações de violên‐
cia física entre Alunos. Da avaliação efectuada pelos diversos destinatários, esta foi uma iniciativa considerada como uma mais‐valia para a implementação de um bem‐estar geral junto de todos os intervenientes, ficando o desejo de novas acções do género. Rastreio
Pela Professora Paula
ribeiro
No dia 19 de Maio, foi realizado na Escola um rastreio relativamente a um conjunto de parâmetros físicos (peso, altura, IMC, Glicemia, Colesterol, Tensão Arterial, Pulsa‐
ção), organizado pelo Projecto PES em colaboração com elementos do Centro de Saúde de Redondo – Enfermeira Fernanda Louro e Alunos estagiários do Curso de Enfer‐
magem. A adesão foi enorme. Entre Alunos dos 8º ao 12º anos de escolaridade, pessoal docente e não‐docente, foram realizados 150 rastreios, revelando grande interes‐
se em saber mais sobre o estado da sua saúde. Este rastreio tem como objectivo fundamental fazer o despiste de casos que apresentem valores anómalos. Assim, por um lado, a partir da caracterização da popula‐
ção escolar podem ser definidas actividades de prevenção e, por outro lado, podem ser identificados os casos indivi‐
duais em que já se verificam problemas de saúde, permi‐
tindo deste modo uma atempada intervenção por parte dos técnicos de saúde e de educação, na resolução de tais problemas. O Projecto PES agradece aos que participaram no ras‐
treio, permitindo que esta fosse uma actividade de gran‐
de sucesso. Não esquecer Um corpo bem cuidado, é um corpo feliz! ( H ) O R A L I VPÁGINA
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3 Escola Alerta
Dia Mundial do Ambiente
Pela Professora Rosália
Caia
Comemorou‐se no dia 5 de Junho o Dia Mundial do Ambiente. Os Alunos do 5º A estão muito atentos aos problemas do ambiente e sobretudo querem alertar os mais novos para os problemas de que o nosso Planeta está a sofrer! O Ricardo Carola, o Luís Rebola e o Luís Piteira alertam‐nos para a poluição dos solos, dos rios e do ar.; a Margarida Fanica, a Filipa Grazina e o André Milho alertam‐nos para a desflorestação, os incêndios florestais a morte de animais e destruição dos seus habitats; a Cláudia Lucas, a Georgiana Toma e a Francisca avisam‐nos que o Homem ao estar a poluir o ambiente esta a prejudicar todo o Planeta. Estes Alunos propõem algumas soluções e conselhos. Aqui ficam alguns para pensarmos um pouco nisso! ‐ Devemos reciclar separando os lixos; ‐ Devemos utilizar energias renováveis (eólica, solar…); ‐ Devemos poupar água (podes fechar a torneira quando estas a lavar os dentes…); ‐ Devemos andar mais a pé e de bicicleta; ‐ Devemos tratar bem os animais e as plantas. Nós acreditamos nos ODM
Pela Professora Paula
Ribeiro
O Roteiro 3456 é um projecto da Associação para o Planeamento da Família apoiado pelo IPAD e UNFPA em parceria com o Conselho Nacional da Juventude e Associação das Nações Unidas­Portugal, que tem como principal objectivo alertar para a necessidade de cada cidadão e cidadã intervir na concretização dos 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (sobretudo os 3, 4, 5, e 6). Sendo um compromisso a cumprir até 2015 e assinado por 189 países, os ODM representam um esforço e responsabilidade con‐
juntos para a mobilização de vontades, iniciativas e mudanças na escola, comunidade e país. Que se pretende com o Roteiro 3456? Cumprir estes ODM: ODM 3 ‐ Promover a igualdade de género e o empoderamento das mulhe­
res: eliminar as disparidades com base no género no ensino básico e secundário, se possível, até 2005 e em todos os níveis de ensino até 2015; ODM 4 ‐ Reduzir a mortalidade infantil: reduzir em 2/3 a taxa de mortalidade em crianças até aos 5 anos de idade; ODM 5 ‐ Melhorar a saúde materna: reduzir em ¾ a taxa de mortalidade materna; alcançar o acesso universal aos cuidados de saúde repro‐
dutiva; ODM 6 ‐ Combater o VIH/SIDA, malária e outras doen­
ças: parar e inverter a propagação VIH/SIDA; Neste contexto surgiu no início do presente ano lectivo o desafio, colocado pela instituição responsável, a APF – Dra Natália Oliveira, de algumas turmas do ensino secundário da nossa Escola participarem na pro‐
moção e sensibilização do nosso compromisso. Foram efectuadas várias acções de esclarecimento/
sensibilização para os Alunos e Professores, onde reflectiram sobre as questões relativas aos ODM, com des‐
taque para os que incidem sobre a Educação e Saúde em Direitos Sexuais e Reprodutivos. Daqui, surge a apresentação do excelente trabalho realizado pelos alunos da turma do 11º A e professores Luís Aires, Bernardete Amorim Luís Curado e Elísio Gala, o vídeo Geração Perdida?, cuja apresentação à comunidade se realizou no Workshop dos ODM na Escola, dia 26 de Abril e que se encontra publicado no site do Gabinete do Adolescente (página do Agrupamento). Com este trabalho os jovens intervenientes mos‐
traram que esta geração é crucial na informação, sensibilização e mobilização em torno dos ODM. Os ODM não são apenas metas quantitativas. São desafios urgentes de concretizar. São valores e princípios que importa incutir na sociedade e transmitir às gerações seguintes – solidariedade, tolerância, igualdade, liberdade, responsabilidade comum e respeito ambiental. 1PÁGINA
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ORA LIVRE Escola Viva
Os Medos e as Inseguranças dos Jovens na
Adolescência;
Segurança Informática; RidingEnergy;
Sexualidade: Conceito versus Preconceito
Pelos Alunos do 12ºAno-Área
de Projecto
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, os Alu‐
nos do 12º A, durante o ano lectivo desenvolveram trabalhos de elevada qualidade, evidenciando capaci‐
dades e competências para estruturar um bom traba‐
lho de projecto, baseado em técnicas de investigação procurando reflectir sobre a sua construção, aplica‐
ção, tratamento de dados e formas de divulgação. Os alunos revelaram empenho, motivação, dedicação e muito interesse pelas temáticas escolhidas, concreti‐
zando com bastante sucesso os projectos delineados no início do 1º período. duração de 90 minutos, para além da sensibilização dos participantes para o tema a explorar ‐ drogas e álcool ‐ contou com a participação de um elemento da IDT (Instituição da Droga e Toxicodependência) e a colaboração do projecto PES, Promoção e Educação para a Saúde. A apresentação do projecto final decorreu no passa‐
do dia 18 de Maio, na Biblioteca da Escola Doutor Hernâni Cidade, tendo como público‐alvo todos os professores do conselho de turma e os alunos do ensino secundário. Projecto ­ Os Medos e as Inseguranças dos Jovens na Adolescência No âmbito deste projecto desenvolvido por Ana Rita Duque, Ana Lopes e Ana Mariano, foram estudados os comportamentos dos jovens na Escola e na sociedade, os cuidados que têm com a imagem, principais pro‐
blemas associados ao consumo de álcool, drogas e tabaco, violência psicológica e física, à qual os adoles‐
centes poderão estar expostos. Projecto ­ Segurança Informática O projecto desenvolvido por Diogo Barradas e Dio‐
go Amélio foi apresentado no passado dia 20 de Maio, na Biblioteca da Escola, tendo os oradores realizado uma sessão de esclarecimento e de sensibilização para a questão da segurança informática. Este projecto consistiu em dar a conhecer os peri‐
gos que podem surgir a quem usufrui da internet, tais como: Vírus, Trojan Horses, worms, botnets, entre outros que, constituem graves ameaças à privacidade individual, sendo por isso fulcral alertar para a exis‐
tência e prevenção dos mesmos. Pretendeu‐se igual‐
mente desmistificar a função de cada um, apresentan‐
do soluções válidas para o seu combate. Foi realizado um workshop no dia 10 de Maio no auditório do Centro Cultural de Redondo, dirigida a alunos do 3º ciclo do Ensino Básico. Nesta sessão com Outro assunto em debate foi a questão da segurança em redes wireless, muito divulgada e de utilização generalizada. A maioria das redes já utiliza algum tipo de protocolo de protecção, seja através do uso da encriptação WEP ou WPA, sendo que, actualmente, o protocolo WEP tem vindo a ser substituído pelo WPA, uma vez que o primeiro pode ser facilmente iludido, com o uso das ferramentas apropriadas. Contudo, este meio ainda prolifera como veículo de segurança em muitas localizações, transmitindo uma ideia de falsa segurança e tranquilidade. (H)ORA LIVRE * 15 Escola Viva
Através do projecto desenvolvido, demonstraram que a encriptação WEP está completamente obsoleta e que, havendo possibilidades, se deverá obter uma encriptação via WPA. Projecto ­ RidingEnergy O projecto desenvolvido por Beatriz Azaruja, Diogo Galhofo e Sara Bilro foi apresentado no passado dia 8 de Junho no auditório do Centro Cultural de Redondo, tendo como público‐alvo Professores do Conselho de Turma, Alunos do 9º ano e do Ensino Secundário. Contou ainda com a presença do Senhor Vereador da Cultura e do Senhor Presidente da Junta de Fre‐
guesia (Patrocinadores do projecto) e com o Profes‐
sor Doutor Mouhaydine Tlemçani, Docente do Depar‐
tamento de Física da Universidade de Évora. A sessão de apresentação visou sensibilizar os par‐
ticipantes para o tema, nomeadamente quanto à importância de utilizar as energias renováveis. Durante toda a fase de desenvolvimento do projec‐
to, os Alunos contaram com o apoio do Professor Mouhaydine da Universidade de Évora, tendo o tra‐
balho consistido na produção de um sistema (bicicleta de spinning + gerador de corrente contínua + termoacumulador, com sensor de temperatura e um conversor analógico) de modo a que a energia dispendida pelo utente da bicicleta seja convertida em energia térmica, com o intuito de aquecer uma massa de água contida num recipiente termicamente isolado (termoacumulador). A energia potencial química presente no indivíduo é transferida para a bicicleta de spinning e convertida em energia mecânica. O gerador, ligado à bicicleta, transforma a energia mecânica em energia eléctrica que será transferida para uma resistência incorpora‐
da no termoacumulador e posteriormente convertida em energia térmica, possibilitando o aquecimento da água existente no termoacumulador. Durante a sessão foi possível quantificar a energia transferida pelo utilizador em kcal para o termoacu‐
mulador, recorrendo ao programa MATLAB instalado no computador, pedalando 15 min, com três voluntá‐
rios do público. Com este projecto provou‐se que é perfeitamente aplicável este conceito em ginásios, com vista ao aproveitamento do trabalho dispendido pelos utentes durante as sessões de spinning. Projecto ­ Sexualidade: Conceito versus Precon­
ceito No âmbito do projecto desenvolvido por Rita Ramos, Bruno Mendes e Ricardo Grasina, a apresen‐
tação do projecto final decorreu no passado dia 5 de Maio no auditório do Centro Cultural de Redondo, tendo sido realizado um workshop dirigido a Alunos do 9º ano do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Nesta sessão com duração de 90 minutos, para além da sensibilização dos participantes para a temática (Orientação sexual e identidade de género, discrimi‐
nação e igualdade, dúvidas e mitos sobre a homosse‐
xualidade…), cumpriu‐se com alguns dos objectivos do Projecto de Educação Sexual (Projecto PES). Contou‐se ainda com a participação e esclarecimen‐
to de dois voluntários da Instituição LGBT (Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Simpatizantes). A sessão foi abrilhantada com uma plateia muito interessada na temática, tendo havido grande interac‐
ção entre todos os intervenientes, abordando‐se questões pertinentes e de grande interesse para os jovens. 1PÁGINA
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ORA LIVRE Escola Viva
Distribuição de Lâmpadas Economizadoras
em Escolas Secundárias
Pelo Professor Luís
Curado
No âmbito do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética que se encontra a promover a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras, realizou‐se na Escola Básica 2,3 e Secundária Doutor Hernâni Cidade uma Campanha de troca de lâmpadas. A referida actividade foi proposta e dinamizada pelo professor Luís Curado e realizada no âmbito das disciplinas de F.Q.A e S.H.T. As turmas do 11.º A e 11.º C, dos Curso de Ciências e Tecnologias e Curso Pro‐
fissional de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, respecti‐
vamente, promoveram no dia 18 de Janeiro a actividade Distribuição de Lâmpa­
das Economizadoras em Escolas Secundárias. Houve uma prévia preparação para a actividade. Consistiu em: ‐ Elaboração de placares com informação; ‐ Incorporar informação do dia/hora da actividade nos cartazes disponibilizados; ‐ Afixação dos cartazes; ‐ Informação acerca da actividade. A actividade decorreu no dia 18 de Janeiro de 2011, das 15.00 às 16.30h, junto à Biblioteca da Escola. Os alunos dos 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário desta Escola, bem como os Professores e Funcioná‐
rios, que participaram nesta actividade, trouxeram de casa, na tarde desse dia, lâmpadas incandescentes, que puderam trocar por lâmpadas economizadoras. De salientar a participação de um importante nú‐
mero de Encarregados de Educação que se desloca‐
ram à Escola para poderem participar na actividade. Esta actividade teve uma grande receptividade por parte de toda a comunidade escolar A actividade foi um sucesso e todos gostaram de participar, foi notada aprendizagem e satisfação das duas turmas. Os seus objectivos foram cumpridos. Concurso O Meu Animal de Estimação
Pela Professora Rosália
Caia
No passado dia 8 de Junho, como já vem sendo hábito, realizou‐se no pátio da Escola o já famoso concurso O Meu Animal de Estimação, organizado pelas Docentes do Grupo de Matemática e Ciências da Natureza. Muitos foram os concorrentes, e vários foram os animais que vieram até à Escola. Participaram cinco categorias: cães, gatos, aves, répteis e roedores. Foi uma actividade em que também os pais colaboraram e até alguns vieram ver o desfile dos participantes. Agradecemos também ao júri pela sua partici‐
pação. Esperamos que para o ano consigamos mais concorrentes! AGRADECIMENTOS Agradecemos à Junta de Freguesia de Redondo a comparticipação financeira para o Jornal Escolar e a todos os colaboradores e às Funcionárias da nossa Biblioteca o apoio prestado! COORDENAÇÃO e EDIÇÃO Bernardete Amorim, Rosália Caia e Elísio Gala 

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