Mês de Maio de 2016
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Mês de Maio de 2016
Edição No 175 - MAIO.2016 - Ano X Distribuição Gratuita 2 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) PALAVRA DE DEUS Atos dos Apóstolos 2,1-11 1.Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2.De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. 3.Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4.Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. 5.Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. 6.Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7.Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? 8.Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9.Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, 10.a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, 11.judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus! Avisos Retiro com Pe. Markus dias 16 e 17 de MAIO na Châmi SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 Vinde, Espírito Criador! (VENI CREATOR SPIRITUS) Ó vinde, Espírito Criador, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor, do Deus excelso o dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar. Sois doador dos sete dons, e sois poder na mão do Pai, por ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamais. A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor. Nosso inimigo repeli, e concedei-nos vossa paz; se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás. Ao Pai e ao Filho Salvador por vós possamos conhecer. Que procedeis do seu amor fazei-nos sempre firmes crer. Glória seja dada ao Pai, e ao Filho que da morte ressuscitou, e ao Espírito Paráclito, pelos séculos dos séculos. Amém. S.O.S. Canção Nova de Curitiba Por motivo de roubo de maquinário a rádio Canção Nova AM1370 está fora do ar e precisa de ajuda financeira para compra de novo equipamento para poder voltar a evangelizar por rádio. Divulgamos abaixo a conta corrente para eventuais doações espontâneas. Deus recompense. Banco Bradesco; Agência 2978-5, conta corrente 4977-8. CNPJ: 76.492.123/0001-59 - Rádio Independência do Paraná. A Aparição de Nossa Senhora em Dong Lu na China No término do século XIX eclodiu a famosa rebelião dos Boxers cujos milicianos eram praticantes das artes marciais e revoltosos contra os cristãos e a cultura ocidental. Em abril de 1900, com cerca de dez mil homens, os boxers resolveram atacar de improviso o pequeno e pobre povoado de Dong Lu, no qual habitavam cerca de mil cristãos. Os católicos imploraram a proteção da Santíssima Virgem Maria e repentinamente apareceu no céu uma belíssima Senhora, vista por milhares de pessoas. Os rebeldes atiraram contra ela, mas nada conseguiram. Apareceu então um cavaleiro de fogo (talvez o arcanjo Miguel) que pôs os inimigos em fuga em meio a grande pânico. Em agradecimento a Maria foi cons- Expediente Utilidade Pública em Curitiba, Lei 7035; de Almirante Tamandaré, Lei 969 e Estadual do Paraná, Lei 11.937 CNPJ 78.897.808/0001-00 Horário da Secretaria: 2ª,4ª e 6ªfeira das 8h30 às 12h30, 3ªfeira 11h30 às 15h30 e 5ªfeira 12h30 às 16h30 Fone da Secretaria: (41) 3657-4285 Coordenador Geral: Jacira Alves Marinho Borges Jornalista: Alexsandra Carla de Souza Godri - Mtb 5947 Diagramação: Aldemir Batista (41) 3657-2864 / 9983-3933 Tiragem: 1 mil exemplares Sede da Âmi: Avenida Vereador Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré - PR E-mail: [email protected] destruído por bombardeio japonês durante a segunda guerra mundial e reconstruído em 1992, tornando-se um grande centro de peregrinação apesar da repressão comunista. Durante uma missa em 23 de maio de 1995 celebrada por 4 bispos e numerosos sacerdotes, milhares de fiéis estavam presentes e muitos disseram ter visto fenômenos extraordinários e novas aparições. No dia seguinte a polícia barrou os peregrinos e em 1996 o santuário foi outra vez destruído pelo regime comunista chinês. Peçamos a Nossa Senhora pela liberdade religiosa na China e em todos os países do mundo. A festa de Nossa Senhora da China é comemorada na véspera do segundo domingo de maio. truída uma igreja no local que depois foi decretada santuário pelo papa Pio XI. Foi Com informações de http:// www.miraclehunter.com/marian_apparitions Grupo de Oração Atendimento de Oração Atendimento de Oração na Châmi Maria Mãe da Igreja Toda terça-feira, das 8h às 17h Quintas feiras às 19h30 Igreja Santo Estanislau Rua Emiliano Perneta,463 - Centro Curitiba - Informação: 3657-4285 Grupo de Oração Bodas de Caná Segundas feiras às 20h Paróquia São João Batista Precursor Rua Imbronisio, 100 Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349 (Paróquia) - 3657-4285 (Âmi) Av. Vereador Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande Almirante Tamandaré Começa dia 2 de fevereiro de 2016 Faça parte da nossa família Seja um evangelizador conosco. Entre em contato. F: (41)3657-4285 ou pelo e-mail [email protected] Deixe seu pedido de oração (41)3657-4285 - [email protected] “... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Aparição do Anjo de Portugal Antes das aparições de Nossa Senhora em Fátima, o anjo de Portugal apareceu três vezes aos pastorzinhos. Na terceira aparição deu a sagrada comunhão à Lúcia, Jacinta e Francisco, conforme relato da própria irmã Lúcia: (O anjo apareceu) “trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração: – SANTÍSSIMA TRINDADE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, ADORO-VOS PROFUNDAMENTE E OFEREÇO-VOS O PRECIOSÍSSIMO CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE JESUS CRISTO, PRESENTE EM TODOS OS SACRÁRIOS DA TERRA, EM REPARAÇÃO DOS ULTRAJES, SACRILÉGIOS E INDIFERENÇAS COM QUE ELE MESMO É OFENDIDO. E PELOS MÉRITOS INFINITOS DO SEU SANTÍSSIMO CORAÇÃO E DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA, PEÇO-VOS A CONVERSÃO DOS POBRES PECADORES. Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo: – TOMAI E BEBEI O CORPO E O SANGUE DE JESUS CRISTO HORRIVELMENTE ULTRAJADO PELOS HOMENS INGRATOS. REPARAI OS SEUS CRIMES E CONSOLAI O VOSSO DEUS. De novo se prostrou em terra e repetiu conosco mais três vezes a mesma oração. – Santíssima Trindade... etc.” Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 170-171 (IV Memória). Novo Milagre Eucarístico na Polônia FOTO: DIOCESE DE LEGNICA Imagens e história (em polonês) do milagre eucarístico na paróquia de Saint Jack O Bispo de Legnica (Polônia), Dom Zbigniew Kiernikowski, aprovou no dia 17 de abril a veneração de uma hóstia que sangra, a qual “tem as características distintivas de um milagre eucarístico”. No Natal de 2013, uma hóstia consagrada caiu no chão na paróquia polonesa de Saint Jack, recordou o Bispo em um comunicado, e depois de ser recolhida foi colocada em um recipiente com água. Pouco depois, apareceram manchas vermelhas na Eucaristia. Dom Stefan Cichy, então Bispo de Legnica, criou uma comissão para analisar a hóstia. Em fevereiro de 2014, um pequeno fragmento foi colocado sobre um corporal e passou por provas de vários institutos. O comunicado médico final do Departamento de Medicina Forense analisou que “na imagem histopatológica, encontrou que os fragmentos contêm partes fragmentadas do músculo estriado transversal. É mais semelhante ao músculo do coração”. As provas também determi- naram que o tecido era de origem humana e acharam que apresentava sinais de sofrimento. Dom Kiernikowski indicou que em janeiro deste ano apresentou este caso à Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. Em abril, de acordo com as recomendações da Santa Sé, o Prelado pediu ao pároco da paróquia de Saint Jack, Andrzej Ziombrze, para “preparar um lugar adequado para as Relíquias, de tal forma que os fiéis pudessem venerálas”. Fonte: www.acidigital.com Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 3 AMoris Laetitia Eis um pequenino trecho da exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia (A alegria do amor) do papa Francisco: TU E A TUA ESPOSA 9. Cruzemos então o limiar desta casa serena, com a sua família sentada ao redor da mesa em dia de festa. No centro, encontramos o casal formado pelo pai e a mãe com toda a sua história de amor. Neles se realiza aquele desígnio primordial que o próprio Cristo evoca com decisão: «Não lestes que o Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher?» (Mt 19, 4). E retoma o mandato do livro do Génesis: «Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne» (Gn 2, 24). 10. Aqueles dois primeiros capítulos grandiosos do Génesis oferecem-nos a representação do casal humano na sua realidade fundamental. Naquele trecho inicial da Bíblia, sobressaem algumas afirmações decisivas. A primeira, citada sinteticamente por Jesus, declara: «Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher» (1, 27). Surpreendentemente, a «imagem de Deus» tem como paralelo explicativo precisamente o casal «homem e mulher». Quererá isto significar que o próprio Deus é sexuado ou tem a seu lado uma companheira divina, como acreditavam algumas religiões antigas? Não, obviamente! Sabemos com quanta clareza a Bíblia rejeitou como idolátricas tais crenças, generalizadas entre os cananeus da Terra Santa. Preserva-se a transcendência de Deus, mas, uma vez que é ao mesmo tempo o Criador, a fecundidade do casal humano é «imagem» viva e efi- caz, sinal visível do ato criador. 11. O casal que ama e gera a vida é a verdadeira «escultura» viva (não a de pedra ou de ouro, que o Decálogo proíbe), capaz de manifestar Deus criador e salvador. Por isso, o amor fecundo chega a ser o símbolo das realidades íntimas de Deus (cf. Gn 1, 28; 9, 7; 17, 2-5.16; 28, 3; 35, 11; 48, 3-4). Devido a isso a narrativa do Génesis, atendo-se à chamada «tradição sacerdotal», aparece permeada por várias sequências genealógicas (cf. Gn 4, 17-22.25-26; 5; 10; 11, 10-32; 25, 1-4.12-17.19-26; 36): de facto, a capacidade que o casal humano tem de gerar é o caminho por onde se desenrola a história da salvação. Sob esta luz, a relação fecunda do casal torna-se uma imagem para descobrir e descrever o mistério de Deus, fundamental na visão cristã da Trindade que, em Deus, contempla o Pai, o Filho e o Espírito de amor. O Deus Trindade é comunhão de amor; e a família, o seu reflexo vivente. A propósito, são elucidativas estas palavras de São João Paulo II: «O nosso Deus, no seu mistério mais íntimo, não é solidão, mas uma família, dado que tem em Si mesmo paternidade, filiação e a essência da família, que é o amor. Este amor, na família divina, é o Espírito Santo».[6] Concluindo, a família não é alheia à própria essência divina.[7] Este aspecto trinitário do casal encontra uma nova representação na teologia paulina, quando o Apóstolo relaciona o casal com o «mistério» da união entre Cristo e a Igreja (cf. Ef 5, 21-33). Fonte: www.vatican.va QUER RECEBER NOSSO INFORMATIVO PELO CORREIO? LIGUE PARA (41) 3657-4285 4 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 Beata Imelda Lambertini: A menina que morreu de felicidade Terminou a Missa, passou-se longo tempo, mas a pequena religiosa não fazia o menor movimento, e ninguém se atrevia a perturbar aquela paz beatífica, aquele êxtase em que ela se encontrava, convertida num tabernáculo vivo de Deus. Michelle Víccola Em sua gloriosa trajetória, a Igreja, Esposa Mística de Cristo, tem suscitado incontáveis falanges de santos, e assim continuará até a consumação dos séculos. Percorrendo o magnífico firmamento constituído pelos heróis e heroínas que gravaram na História a indelével marca de sua santidade, nos encantamos ao ver um São Tomás de Aquino, cujos ensinamentos iluminaram seu tempo e os séculos posteriores; Santa Zita, humilde empregada doméstica durante quase meio século; Santa Teresa de Ávila que, inflamada de amor, deu novo vigor à vida monástica; já em nossos dias, São Pio de Pietrelcina, o grande apóstolo do confessionário. E, maravilhados, nos perguntamos: será a santidade privilégio de algumas grandes almas como essas? Claro que não! Todos nós, sem exceção, a ela somos chamados. Os santos canonizados nos servem de exemplo, como quem diz: “Se eu pude, com a graça de Deus, alcançar a perfeição, por que não poderá também você?” A tocante história da Beata Imelda nos mostra de modo especial como a santidade é um dom gratuito de Deus, e este a ela nos chama em qualquer idade. CONSAGRADA A NOSSA SENHORA NO PRÓPRIO DIA DO NASCIMENTO Essa angelical menina nasceu no ano de 1322 em Bolonha (Itália). Seu pai, Egano Lambertini, pertencia à alta nobreza e desempenhou cargos importantes como o de governador de Bréscia e o de embaixador na República de Veneza. A par de grande habilidade, prudência e valor militar, distinguiu-se também por sua profunda fé e amor aos po- bres. Sua mãe, Castora, da nobre família Galuzzi, rogava com ardorosa fé a Nossa Senhora a graça de ter ao menos um filho. Após rezar inúmeras vezes o Rosário nessa intenção, obteve por fim o favor pelo qual tanto ansiava: o nascimento de uma bela menina! Assim que os olhos de sua filha abriram-se para este mundo, Castora tomou-a nos braços e ofereceu-a à Santíssima Virgem: “Ó Senhora, uma filha mais bela Vós não podíeis terme dado! Eu Vo-la ofereço, tomai-a por inteiro”. A Virgem Maria aceitou com agrado esse oferecimento. A pequena Imelda cresceu em idade e virtude sob os cuidados de sua piedosa mãe que lhe dispensou uma esmerada formação religiosa. As recreações próprias à infância não a atraíam. Do que ela gostava mesmo era conversar sobre Deus e as coisas sobrenaturais. Passava longas horas ajoelhada diante de um pequeno altar que ela mesma adornava e floria. A voz de Deus não tardou a inspirar- lhe no fundo da alma o desejo de abandonar o mundo e consagrar-se totalmente ao seu serviço. MONJA EXEMPLAR, COM APENAS DEZ ANOS! Naquela época era comum a admissão de crianças em conventos, seja por vontade própria, seja por iniciativa da família. Assim, aos oito anos de idade, Imelda Lambertini foi admitida como oblata no mosteiro dominicano de Santa Maria Madalena di Val di Pietra, onde se preparava para ingressar no noviciado. Dois anos depois, numa singela cerimônia íntima, teve a felicidade de receber o hábito de São Domingos. Bem sabia a santa menina que esse inapreciável dom lhe pedia, em contrapartida, um redobramento de fervor. Tomando aquele ato com profunda seriedade, Imelda tornou-se modelo para todas as irmãs. Só pelo fato de vê-la passar com alegria, modéstia e humildade, as religiosas sentiam-se confirmadas em sua vocação. O que ela mais amava era Jesus Sacramentado. Sua alma inocente exultava de gozo ao considerar que no sacrário estava presente aquele mesmo Jesus nascido da Virgem Maria, que em Belém fora colocado numa manjedoura, e por amor a nós fora crucificado e morto, mas triunfante ressuscitara ao terceiro dia! A monja-menina passava horas junto ao sacrário. Apenas surgia uma oportunidade, lá estava ela imóvel, com os olhos fixos no tabernáculo, a fisionomia iluminada por uma O Corpo da Beata Imelda Lambertini permanece incorrupto na Capela de São Sigismundo, em Bolonha intensa claridade. As religiosas se admiravam do fervor e piedade de sua infantil companheira e, maravilhadas, concluíram que sobre aquela alma pairava um especial desígnio da Providência. E EU, QUANDO PODEREI COMUNGAR? Sempre que a comunidade reunia-se na capela para a Missa conventual, Imelda contemplava, extasiada, todas aquelas que se aproximavam da mesa eucarística para a Comunhão. Surgia-lhe interiormente esta interrogação: “Como se pode continuar vivendo nesta terra após ter recebido o próprio Deus? Meu Jesus, quando poderei também eu ter a alegria de Vos receber?” Naquele tempo, não era permitido às crianças comungar, mas nem por isso era menos ardoroso seu desejo de receber a Eucaristia. Encontrando- se com o confessor ou com a Madre Superiora, repetia sempre a mesma pergunta: - Quando poderei comungar? Mostrava-se obediente e resignada ante a resposta invariável de que era preciso “esperar ainda um ano”, mas suspirava cada vez mais pelo raiar do dia que seria para ela, sem qualquer dúvida, o dia mais feliz de sua vida, o da Primeira Comunhão. MORREU DE FELICIDADE... Na madrugada de 12 de maio de 1333, véspera da festa da Ascensão do Senhor, os sinos tocaram alegremente, chamando as religiosas para o cântico do Ofício Divino. Acabada a salmódia, o sacerdote iniciou a celebração da Santa Missa. Na hora da Comunhão, de joelhos no fundo da igreja, Imelda acompanhava com ardorosos desejos a movimentação das monjas que recebiam a sagrada Hóstia e retornavam recolhidas a seus lugares. De seu coração brotou a mais ardente súplica: - Meu Jesus, dizem-me que, pelo fato de ser criança, não posso ainda comungar... Mas Vós mesmo dissestes: “Deixai vir a Mim os pequeninos”. Eis que Vos peço, Senhor: vinde a mim! Jesus, em seu terno amor aos inocentes e humildes de coração, não resistiu a esse apelo: uma Hóstia destacou- se do cibório, elevou-se no ar e, traçando um rastro luminoso por onde passava, foi pousar sobre a cabeça de Imelda! O ministro de Deus, vendo nesse prodigioso fato uma clara manifestação da vontade divina, tomou a Hóstia e deu-lhe a Comunhão. Ela fechou os olhos, in- clinou suavemente a cabeça e permaneceu absorta num profundo recolhimento. Terminou a Missa, passou-se longo tempo, mas a pequena religiosa não fazia o menor movimento, e ninguém se atrevia a perturbar aquela paz beatífica, aquele êxtase em que ela se encontrava, convertida num tabernáculo vivo de Deus. Por fim, a Madre Superiora tomou a decisão de chamá-la, e qual não foi a surpresa de todos ao verificar que a menina não respondia... Imelda estava morta, seu coração não resistira a tanta felicidade! *** Em 1826 o Papa Leão XII confirmou e estendeu para toda a Igreja o culto que havia séculos se prestava a ela em Bolonha. E São Pio X a proclamou, em 1908, padroeira das crianças que vão fazer a Primeira Comunhão. Seu corpo virginal permanece incorrupto e pode ser venerado na capela de São Sigismundo, em Bolonha. Sua memória litúrgica é celebrada no dia 12 de maio. Beati mortui qui in Domino moriuntur (Bemaventurados os que morrem no Senhor) (Bem-aventurados os que morrem no Senhor). Ó Beata Imelda, morrestes no Senhor! Concedei a nós, peregrinos nesta terra, que vosso luminoso exemplo de amor faça nascer em nossos corações uma fome eucarística inextinguível e que, saciados com o Pão dos Anjos, possamos um dia cantar eternamente convosco a glória de Jesus que morreu por nós na Cruz e Se fez nosso alimento espiritual até a consumação dos séculos . (Revista Arautos do Evangelho, Maio/ 2006,n. 53, p. 24-25) http://www.arautos.org/ “... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 5 Uma das Siervas del Hogar de la Madre se salvou de morrer no terremoto do Equador porque, ao sentir o sismo, correu para resgatar o Santíssimo Sacramento na capela de sua comunidade. Estela Morales é espanhola e tem 40 anos. É a superiora da comunidade das Siervas del Hogar de la Madre na localidade equatoriana de Playa Prieta a 200 quilômetros de Guayaquil. No dia do terremoto, ela e outras 10 religiosas ficaram soterradas sob os escombros da comunidade, localizada no segundo andar do colégio que administram. Quando as outras comunidades na Espanha, Itália e Estados Unidos souberam desta situação, começaram a rezar ante o Santíssimo continuamente. Os vizinhos resgataram a irmã irlandesa Thérese Ryan e logo ouviram entre os escombros a voz da Irmã Estela, que sofreu uma fratura no pé, contusões e alguns ferimentos. “Ao sentir o impacto do tremor, a Irmã Estela saiu correndo para a capela a fim de resgatar o Foto: Siervas del Hogar de la Madre Religiosa resgatou o Santíssimo de terremoto no Equador e sobreviveu Parte superior do formulário Irmã Estela Morales Santíssimo Sacramento”, relata a página das religiosas. “Quando já tinha o Senhor nas suas mãos, tudo desabou ao seu redor, caiu até o andar inferior. Ela pensou em resgatar o Senhor antes que a sua própria vida e o Senhor a resgatou, estamos seguras disto”, prossegue o relato. Os voluntários, indica o texto, “escutavam também Irmã Merly, Guadalupe e Mercedes. Foi muito difícil chegar até elas. Elas se animavam entre si rezando e cantando ao Senhor, sobretudo quando se sentiam sufocadas pela falta de oxigênio”. Caiu um muro em cima da cabeça da Irmã Merly Alcybar, causando-lhe uma forte contusão, enquanto Guadalupe e Mercedes sofreram golpes leves. No terremoto faleceram a Irmã Clare Crockett, irlandesa de 33 anos, as candidatas equatorianas Jazmina, Mayra, María Augusta e Valeria, assim como a residente Catalina de apenas 21 anos. As Siervas informaram que seu fundador, o sacerdote espanhol Rafael Alonso Reymundo, viajará ao Equador com outros membros da comunidade para presidir os funerais. O Pe. José Xavier Martins, pá- roco de Nossa Senhora de Loreto em Guayaquil, explicou ao Grupo ACI que as Siervas trabalhavam há 8 anos na escola e estavam preparando o início do ano escolar. Tinham mais de 500 alunos. “Todas elas, além do trabalho no colégio, realizavam diariamente um importante trabalho humanitário e de evangelização, que se tinham multiplicado nos dias precedentes ao sismo, por causa das fortes inundações que haviam já devastado a região, deixando inúmeros famílias em uma situação de total desproteção”, indica a página das religiosas. O terremoto do sábado, 16 de abril, causou a morte de aproximadamente 350 pessoas, 2.527 feridos e graves danos materiais, conforme anunciou a Secretaria de Gestão de Riscos. Foi o maior sismo registrado no Equador desde 1979. Para colaborar com as religiosas pode ingressar em: http:// www.hogardelamadre.org/es/ quienes-somos/ayudanos Fonte: www.acidigital.com Amados Benedito e Maria Angélica: É festa!!! Este simpático casal faz parte da comunidade ÂMI desde a sua fundação e nos mandou seu testemunho: “Comemoraram - Bodas de Prata 04/04/1981 Com a Benção Apostólica do Papa João Paulo II. Bodas de Ouro 04/04/2006 Com a Benção Apostólica do Papa Bento XVI. Bodas de Diamante 04/04/ 2016 Com a Benção Apostólica do Papa Francisco. Nestes 60 anos de fidelidade conjugal, nasceram 9 filhos. 1 Filho falecido 4 Filhos – 4 Noras 4Filhas – 4 Genros 10 Netas Aud Contab Assessoria Empresarial Ltda & SCA Contabilidade R: Nilo Peçanha, 3371 F: 3253 3844 / 352 0416 / 99929552 Curitiba - PR e-mail: [email protected] 6 Netos 1 Bisneto 3 Bisnetas 2 Noras – Netas 1 Genro – Neto Todos filhos casados com fidelidade no único casamento. Por todas estas graças e be- nefícios que Deus nos tem dado só temos que louvar e agradecer todos os dias, pelos milagres da vida de cada um. SEJA UM COLABORADOR NA EVANGELIZAÇÃO DA COMUNIDADE ÂMI!!! AJUDE NA CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EVANGELIZAÇÃO ELIUD JOSÉ BORGES!!! Agência: Caixa Ec. Fed. 0377 Op:003 c/c 1475-9 (Conta Corrente) Agência: Caixa Ec. Fed. 0377 Op:013 c/p 115219-2 (Conta Poupança) Agradecer pelo Espírito Santo que nos mantem unidos no amor de Deus, pela manifestação de carinho e amor de todos os amigos e familiares. A grande Ação de Graças que foi a Santa missa celebrada pelo Pe. Mauro Zandoná em comemoração a esta data. Como chegar a 60 anos de casamento? A resposta é simples. Amar a Deus, de todo coração. Ser paciente e sempre perdoar. Humildemente, saber pedir perdão. Com mansidão, a paz cultivar. Em Deus, tudo confiar. Com Maria na direção. Em neles, tudo esperar. Esse é o caminho, nada será em vão.” QUER RECEBER NOSSO INFORMATIVO PELO CORREIO? LIGUE PARA (41) 3657-4285 6 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 A SANTA MISSA – Testemunho de Catalina Rivas (parte III) Imprimatur de Mons. José Oscar Barahona C., Bispo de San Vicente (El Salvador, CA) Chegou o momento final do Prefácio e quando a assembléia dizia: ”Santo, Santo, Santo”, imediatamente tudo o que estava atrás dos celebrantes desapareceu. Do lado esquerdo do senhor Arcebispo para trás, em forma diagonal, apareceram milhares de Anjos, pequenos, Anjos grandes, Anjos com asas imensas, Anjos com asas pequenas, Anjos sem asas, como os anteriores; todos vestidos com umas túnicas como as albas brancas dos sacerdotes ou dos coroinhas. Todos se ajoelhavam com as mãos unidas em oração e em reverência inclinavam a cabeça. Escutava-se uma música maravilhosa, como se fossem numerosíssimos coros com vozes diferentes e todos diziam em uníssono com o povo: Santo, Santo, Santo… Havia chegado o momento da Consagração, o momento do mais maravilhoso Milagre... Do lado direito do Arcebispo para trás, também em forma diagonal, uma multidão de pessoas vestia túnicas em tons pastel: rosa, verde, azul, lilás, amarelo; enfim, de diferentes cores suaves. Seus rostos também eram luminosos, cheios de alegria, pareciam ter todos a mesma idade. Podia-se ver (e não consigo dizer como) que havia pessoas de diferentes idades, mas todos se assemelhavam nos rostos, sem rugas, felizes. Todos também se ajoelhavam no canto de ”Santo, Santo, Santo, é o Senhor...” Disse Nossa Senhora: ”São todos os Santos e Bem-aventurados do céu, e entre eles também estão os vossos antepassados que já gozam da Presença de Deus”. Então eu A vi. Ali justamente à direita do senhor Arcebispo... um passo atrás do celebrante, estava um pouco suspensa acima do solo, ajoelhada sobre tecidos muito finos, transparentes mas luminosos, como água cristalina, a Santíssima Virgem, com as mãos unidas, olhando atenta e respeitosamente para o celebrante. Falava-me dali, mas silenciosamente, diretamente ao coração, sem olhar para mim. “Chama a tua atenção o fato de Me ver um pouco atrás do Monsenhor, não é verdade? Assim deve ser... Com todo o amor que Me tem o Meu Filho, não Me deu a dignidade que dá a um sacerdote de poder trazêLo em Minhas mãos diariamente, como o fazem as mãos sacerdotais. Por isso sinto tão profundo respeito por um sacerdote e por todo o milagre que Deus realiza através dele, que Me obriga a ajoelhar-Me aqui.” Deus meu, quanta dignidade, quanta graça derrama o Senhor sobre as almas sacerdotais e nem nós, talvez nem muitos deles estão conscientes disso! Diante do altar, começaram a sair umas sombras de pessoas de cor cinza que levantavam as mãos para cima. Disse a Virgem Santíssima: ”São as almas benditas do Purgatório que estão à espera das vossas orações para se refrescarem. Não deixeis de rezar por elas. Pedem por vós, mas não podem pedir por elas mesmas, sois vós quem deveis pedir por elas para ajudá-las a sair para encontrarem-se com Deus e Dele gozar eternamente”. “Vê, aqui estou o tempo todo... As pessoas fazem peregrinações e procuram os lugares de Minhas aparições, e é bom por todas as graças que ali recebem, mas em nenhuma aparição, em nenhum lugar estou mais tempo presente do que na Santa Missa. Ao pé do Altar onde se celebra a Eucaristia, sempre ireis encontrar-Me; ao pé do Sacrário permaneço com os Anjos, porque estou sempre com Ele”. Ver esse rosto formoso da Mãe naquele momento do “Santo”, igual a todos eles, com o rosto resplandescente, com as mãos juntas à espera daquele milagre que se repete continuamente, era estar no próprio céu. E pen- sar que há gente, pessoas que ficam nesse momento distraídas, falando... Com pesar digo que há muitos homens, mais do que mulheres, que de pé cruzam os braços como se rendessem homenagem ao Senhor de pé, de igual para igual. Disse a Virgem: ”Diz ao ser humano, que nunca um homem é mais homem do que quando dobra os joelhos diante de Deus”. O celebrante disse as palavras da ”Consagração”. Era uma pessoa de estatura normal, mas imediatamente começou a crescer, a ficar cheio de luz, uma luz sobrenatural entre branca e dourada o envolvia e se fazia muito forte no rosto, de modo que não podia ver seus traços. Quando elevava a hóstia vi suas mãos e elas tinham umas marcas no dorso, das quais saía muita luz. Era Jesus!... Era Ele que com Seu Corpo envolvia o do celebrante como se rodeasse amorosamente as mãos do senhor Arcebispo. Nesse momento a Hóstia começou a crescer e crescer, enorme, e nela, o Rosto maravilhoso de Jesus olhando para Seu povo. Por instinto quis baixar a cabeça e Nossa Senhora disse: ”Não baixes os olhos, levanta-os, contempla-O, cruza olhares com Ele e repete a oração de Fátima: Senhor, eu creio, adoro, espero e Vos amo, peço-Vos perdão por aqueles que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Perdão e Misericórdia... Agora diz a Ele o quanto O amas, rende homenagem ao Rei dos reis”. Como disse, parecia que a enorme Hóstia olhava somente para mim, mas soube que assim contemplava cada pessoa, cheio de amor... Logo abaixei a cabeça até ter a testa no chão, como faziam todos os Anjos e bem-aventurados do Céu. Por uma fração de segundo talvez, pensei o que era aquilo, que Jesus tomava o corpo do celebrante e ao mesmo tempo estava na Hóstia que, quando o celebrante baixava, tornava-se novamente pequena. Eu tinha as faces cheias de lágrimas, não podia sair de meu assombro. Imediatamente o Monsenhor disse as palavras da consagração do vinho e, junto com suas palavras, começaram uns relâmpagos no céu e ao fundo. A igreja não tinha teto nem paredes, estava tudo escuro, somente aquela luz brilhante no Altar. Logo vi, suspenso no ar, Jesus crucificado, da cabeça até a cintura. A haste transversal da cruz estava sustida por umas mãos grandes, fortes. Do meio daquele resplendor se desprendeu uma luzinha como de uma pomba muito pequena e muito brilhante; velozmente, deu uma volta em toda a igreja e foi pousar no ombro esquerdo do senhor Arcebispo que continuava sendo Jesus, porque eu podia distinguir Seus cabelos e Suas chagas luminosas, Seu corpo grande, mas não via Seu Rosto. Acima, Jesus crucificado estava com o rosto caído sobre o ombro direito. Eu podia contemplar o rosto e os braços machucados e descarnados. Do lado direito tinha uma ferida no peito e saía aos borbotões, para a esquerda sangue e à direita penso que água, mas muito brilhante; eram mais jorros de luz que se iam dirigindo para os fiéis, movendo-se à direita e à esquerda. Espantava-me a quantidade de sangue que fluía para dentro do Cálice! Pensei que iria transbordar e manchar todo o Altar, mas não caiu uma só gota! Nesse momento, disse a Virgem: ”Este é o milagre dos milagres; já te repeti, para o Senhor não existe tempo nem distância e, no momento da consagração, toda a assembléia é transportada ao pé do Calvário no instante da crucificação de Jesus”. Alguém pode imaginar isso? Nossos olhos não podem ver, mas estamos todos lá, no momento em que O estão crucificando e Ele está pedindo perdão ao Pai, não somente por aqueles que O matam, mas por cada um de nossos pecados: ”Pai, perdoai-os, não sabem o que fazem!” A partir daquele dia, não me importa se me tomam por louca, mas peço a todos que se ajoelhem, que tratem de viver com o coração e toda a sensibilidade de que são capazes, aquele privilégio que o Senhor nos concede. Quando íamos rezar o Pai Nosso, o Senhor falou pela primeira vez durante a celebração, e disse: ”Espero, quero que rezes com a maior profundidade que sejas capaz, e que neste momento, tragas a tua memória a pessoa ou as pessoas que mais mal te hajam feito durante tua vida, para que as abraces junto a teu peito e lhes digas de todo coração: ”Em Nome de Jesus eu te perdôo e te desejo a paz. Em Nome de Jesus te peço perdão e desejo minha paz.” Se essa pessoa merecer a paz, recebê-la-á e lhe fará muito bem; se essa pessoa não for capaz de se abrir para a paz, essa paz voltara ao teu coração. Mas não quero que recebas e dês a paz a outras pessoas quando não fores capaz de perdoar e sentir essa paz primeiro em teu coração.” “Cuidado com o que fazeis” – continuou o Senhor - ”Vós repetis no no Pai Nosso: perdoai-nos assim como perdoamos a quem nos têm ofendido. Se vós sois capazes de perdoar e não esquecer, como alguns dizem, estais condicionando o perdão de Deus. Estais dizendo: perdoa-me somente como eu sou capaz de perdoar, e não mais que isso.” Não sei como explicar minha dor, ao compreender o quanto podemos ferir ao Senhor e quanto podemos ferir a nós mesmos com tantos rancores, sentimentos maus e coisas feias que nascem dos complexos e das susceptibilidades. Perdoei, perdoei de coração e pedi perdão a todos o sque me haviam machucado al- “... Unidos de Coração...” (At 2,46) guma vez, para sentir a paz do Senhor. O celebrante dizia: “...dai-nos a paz e a unidade”... e então: “a paz do Senhor esteja convosco...” Imediatamente vi que entre algumas pessoas que se abraçavam (não todas), aparecia uma luz muito intensa; soube que era Jesus e praticamente me atirei para abraçar a pessoa que estava ao meu lado. Pude sentir verdadeiramente o abraço do Senhor nessa luz, era Ele que me abraçava para me dar Sua paz, porque nesse momento eu havia sido capaz de perdoar e de tirar de meu coração toda dor que sentia contra outras pessoas. É isso o que Jesus quer, compartilhar esse momento de alegria abraçandonos para desejar-nos Sua Paz. Chegou o momento da comunhão dos celebrantes e voltei a notar a presença de todos os sacerdotes junto ao Monsenhor. Quando ele comungava, disse a Virgem: “Este é o momento de pedir pelo celebrante e por todos os sacerdotes que o acompanham; repete Comigo: Senhor, bendizei-os, santificai-os, ajudai-os, purificai-os, amai-os, cuidai e sustentai-os com Vosso Amor... Lembrai de todos os sacerdotes do mundo, rezai por todas as almas consagradas...” Queridos irmãos, esse é o momento em que devemos pedir porque eles são Igreja, como também somos nós os leigos. Muitas vezes os leigos exigimos muito dos sacerdotes, mas somos incapazes de rezar por eles, de entender que são pessoas humanas, de compreender e avaliar a solidão que muitas vezes pode rodear um sacerdote. Devemos compreender que os sacerdotes são pessoas como nós e que precisam de compreensão, cuidado, que precisam de afeto, atenção de nossa parte, porque estão dando suas vidas por cada um de nós, como Jesus, consagrando-se a Ele. O Senhor quer que as pessoas do rebanho que Deus lhe recomendou, reze e ajude na santificação de seu Pastor. Algum dia, quando estivermos do outro lado, compreenderemos a maravilha que o Senhor fez ao nos dar sacerdotes que nos ajudem a salvar nossas almas. As pessoas começaram a sair dos bancos para ir comungar. Havia chegado o grande momento do encontro, da ”Comunhão”; SITE: www.comunidadeami.com.br o Senhor me disse: ”Espera um momento, quero que observes algo...” por um impulso interior levantei os olhos até a pessoa que ia receber a comunhão na língua, das mãos do sacerdote. Devo esclarecer que esta pessoa era uma das senhoras de nosso grupo que na noite anterior não tinha conseguido se confessar e o fez naquela manhã, antes da Santa Missa. Quando o sacerdote colocava a Sagrada Forma sobre sua língua, como um flash de luz, aquela luz muito dourada-branca atravessou essa pessoa pelas costas primeiro e foi pelos lados nas costas, nos ombros e na cabeça. Disse o Senhor: “É assim que Me comprazo em abraçar uma alma que vem com o coração limpo para Me receber” O tom da voz de Jesus era de uma pessoa feliz. Eu estava atônita vendo essa amiga voltar para seu assento rodeada de luz, abraçada pelo Senhor, e pensei na maravilha que perdemos tantas vezes por ir com nossas pequenas ou grandes faltas receber Jesus, quando deve ser uma festa. Muitas vezes dizemos que não há sacerdotes para confessar-se a todo momento, e o problema está em outro lado: o problema está em nossa facilidade para voltar a cair no mal. Por outro lado, assim como nos esforçamos para encontrar um salão de beleza ou os senhores um barbeiro quando temos uma festa, temos que nos esforçar também em procurar um sacerdote quando precisamos que tire todas essas coisas sujas de nós, mas não ter a desfaçatez de receber a Jesus em qualquer momento com o coração cheio de coisas feias. Quando me dirigia para receber a comunhão, Jesus repetia: ”A última ceia foi o momento de maior intimidade com os Meus. Nessa hora do amor, instaurei o que diante dos olhos dos homens poderia ser a maior loucura: fazer-me prisioneiro do Amor. Instaurei a Eucaristia. Quis permanecer convosco até a consumação dos séculos, porque Meu Amor não podia suportar que ficassem órfãos aqueles a quem amava mais do que a Minha vida...” Recebi aquela Hóstia, que tinha um sabor diferente, era uma mistura de sangue e incenso que me inundou inteira. Sentia tanto amor que me corriam as lágrimas sem poder detê-las... Quando cheguei ao meu ban- co, ao ajoelhar-me disse o Senhor: ”Escuta...” E num instante comecei a escutar dentro de mim as orações de uma senhora que estava sentada à minha frente e que acabava de comungar. O que ela dizia sem abrir a boca era mais ou menos assim: “Senhor, lembra-te que estamos no final do mês e que não tenho dinheiro para pagar o aluguel, a mensalidade do automóvel, a escola das crianças, tens que fazer algo para me ajudar... Por favor, faz com que meu marido deixe de bber tanto, não posso suportar mais suas bebedeiras e meu filho menor vai perder o ano outra vez se não o ajudares, ele tem provas nesta semana....... E não te esqueças da vizinha que precisa se mudar de casa, que se mude de uma vez porque eu não a agüento... etc., etc. “ Logo o senhor Arcebispo disse: ”Oremos” e obviamente toda a assembléia se pôs de pé para a oração final. Jesus disse em um tom triste: ”Percebeste? Nem uma só vez Me disse que Me ama, nem uma só vez agradeceu o dom que lhe fiz de baixar Minha Divindade até sua pobre humanidade, para elevála até Mim. Nem uma só vez disse: obrigada, Senhor. Foi uma ladainha de pedidos... e assim são quase todos os que vêm Me receber.” “Morri por amor e estou ressuscitado. Por amor espero a cada um de vós e por amor permaneco convosco..., mas vós não percebeis que preciso de vosso amor. Lembrai que sou o Mendigo do Amor nesta hora sublime para a alma.” Percebeis que Ele, o Amor, está pedindo nosso amor e não o damos? E mais, evitamos ir a esse encontro com o Amor dos Amores, com o único amor que se dá em permanente oblação. Quando o celebrante ia dar a bênção, a Santíssima Virgem disse: ”Atenção, cuidado... Vós fazeis um rabisco em lugar do sinal da Cruz. Lembra que esta bênção pode ser a última que recebes em tua vida, das mãos de um sacerdote. Tu não sabes se, saindo daqui, vais morrer ou não, e não sabes se terás a oportunidade de que outro sacerdote te dê uma bênçãos. Essas mãos consagradas estão te dando a bênção em Nome da Santíssima Trindade, portanto, faz o sinal da Cruz com respeito e como se fosse o último de tua vida.” Fonte: http:// grandecruzada.leiame.net/ Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 7 Escada Milagrosa A inexplicável distração de um arquiteto do século XIX criou um problema “insolúvel”, do qual resultou uma admirável obra de arte que encanta as almas abertas para o maravilhoso e até hoje deixa perplexos os mais competentes especialistas. Na prodigiosa escada cujas fotos o leitor pode apreciar nesta página, tudo é harmônico e deslumbrante. Ocupando um mínimo de espaço, ela eleva-se elegantemente em caracol, fazendo duas voltas de 360 graus. Sua história, tão surpreendente quanto encantadora, justifica por inteiro o nome que lhe foi dado pela devoção popular: Escada Milagrosa. Em 1853, as “Irmãs de Loreto” fundaram na cidade de Santa Fé, Estados Unidos, a Escola de Nossa Senhora da Luz (Loreto), para educação de meninas. O estabelecimento prosperou e, anos depois, as freiras decidiram construir uma capela dedicada à sua Padroeira. E optaram pelo estilo gótico, à imitação da famosa Sainte Chapelle, de Paris. Somente quando estava concluída a obra, em 1878, as boas religiosas deramse conta de um monumental descuido do arquiteto: não havia escada de acesso ao coro, situado a cerca de dez metros de altura!... E a construção de uma escada comum, não apenas deformaria o estilo, mas reduziria de modo inaceitável o espaço útil do pequeno templo. Como resolver o problema? Foram consultados arquitetos, carpinteiros e outros profissionais. Todos afirmaram categoricamente que a única “solução” era usar uma escada portátil. Mas as freiras queriam uma igreja bela, digna da Rainha de todas as belezas. E se a técnica humana era incapaz de resolver o problema, “para Deus nada é impossível”, como nos ensina o Divino Mestre. Cheias de fé, iniciaram uma novena a São José. Afinal de contas - argumentavam elas - ele é um carpinteiro inigualável e deve empenhar-se para que uma igreja dedicada à sua Esposa santíssima seja em tudo perfeita como Ela! Justamente no último dia da novena, apresentou-se um carpinteiro à procura de trabalho. Chegou montado num jumento, trazendo na mão sua caixa de ferramentas. Foi logo contratado para executar a obra consi- derada impossível. Trabalhou com diligência e discrição durante cerca de seis meses. Certo dia as freiras verificaram, deslumbradas, que estava construída uma esplêndida escada em forma de caracol. Para resolver um mero problema funcional, o discreto e eficiente artífice havia adornado a pequena capela com uma autêntica jóia de madeira. Onde estava ele? Ninguém sabia. Havia desaparecido sem se despedir de pessoa alguma. Não recebeu pagamento nem sequer um simples agradecimento pelo serviço prestado. Procuraram-no inutilmente, inclusive por meio de um anúncio publicado no jornal da cidade. Por outro lado, um exame meticuloso da escada causava em todos enorme admiração. Sua magnífica estrutura, a elegância com que ela se eleva, além de vários detalhes da construção, deixam perplexos os especialistas até o dia de hoje. Por exemplo, ela faz duas voltas completas de 360 graus sem nenhum apoio colateral e é toda feita de encaixes, sem utilização de um único prego. Algumas de suas peças são de um tipo de madeira inexistente na região. Em vista das circunstâncias em que foi feita a novena a São José, a inexplicável perfeição da obra, sob o ponto de vista humano, e o misterioso desaparecimento do artista, as freiras não tiveram dúvida em tirar a conclusão: o próprio esposo castíssimo da Virgem Maria viera realizar, em homenagem a Ela, aquilo que a técnica humana considerava impossível. E lá está até hoje, maravilhando todas as almas capazes de ver e amar a beleza, a Escada Milagrosa da capela de Nossa Senhora de Loreto, na cidade norte-americana de Santa Fé. http://www.arautos.org/ especial/19853/A-Escada-Milagrosade-Santa-Fe—EUA-.html QUER RECEBER NOSSO INFORMATIVO PELO CORREIO? LIGUE PARA (41) 3657-4285 8 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - MAIO.2016 Feliz Dia das Mães! Em homenagem às mães falecidas e a tantas mães vivas capazes de dar a vida por seus filhos, publicamos abaixo artigo da comunidade shalom (comshalom.org): Santa Mamãe, rogai por nós Diante da canonização de Gianna Beretta, algumas pessoas me abordaram perguntando como os quatro filhos de Santa Gianna rezavam para ela. Será que diriam: “Santa Mamãe, rogai por nós!”? Claro que achei engraçadíssimo, mas logo depois, fiquei a meditar como deve ser fantástico ter uma mãe canonizada ainda com os filhos em vida. Foi com este pensamento no coração que deparei com a seguinte carta de Gianna, já grávida de dez semanas e sabedora de seu câncer no útero, a seus três “tesouros”, como ela e seu esposo chamavam seus filhos e um ao outro. Na carta, um de seus primeiros testemunhos de fé, de coragem, de caridade, de respeito à vida que não lhe pertence: “Meus caríssimos tesouros, Papai lhes levará milhões de grandes beijões; desejaria muito ir com ele, mas tenho de ficar de cama, pois estou um pouco dodói. Comportem-se bem, obedeçam a Mariuccia e a Savina. Pierluigi, que é o mais velho, brinque com suas duas irmãzinhas sem implicar. Mariolina, que é “a maior”, seja boa e complacente com Lauretta. Trago vocês no coração e penso em vocês a cada momento. Rezem uma Ave Maria por mim, assim Nossa Senhorinha me fará ficar boa logo e poderei retornar a Courmayeur para abraçar vocês e ficarmos sempre juntos. Com todo afeto, beijos e abraços, Mamãe” “Que crianças de sorte estes Pierluigi, Maria e Laura!”, dize- mos hoje. “Terem uma mãe tão afetuosa e, além de tudo, santa, canonizada!” É verdade! No entanto, não consigo deixar de pensar o que diríamos se víssemos no jornal uma manchete assim: “MÃE DECIDE NÃO INTERROMPER A GRAVIDEZ APESAR DE CÂNCER UTERINO”. E, abaixo, a reportagem: “Apesar de ser médica e conhecedora do risco de morte em levar adiante uma gravidez apenas iniciada diante de um quadro de câncer uterino, a Dra. Gianna Beretta Molla insiste em não interromper a gestação de seu quarto filho. Entrevistados, seus médicos se isentam de toda a responsabilidade sobre a vida da paciente, que fizeram assinar termo de responsabilidade, etc…” Será que, diante de tal manchete, nossa expressão: “crianças de sorte” não seria substituída por “Que mulher irresponsável! Deixar sem mãe quatro crianças! Tem que pensar nos filhos! No marido!” É muito possível que esta segunda exclamação aflorasse, impensada, aos nossos lábios ou corações acostumados com o superficial, viciados na mania de cuidar de tudo, de ter tudo sob o nosso próprio controle, inclusive a nossa vida e a dos outros, ainda que sejam “apenas” embriões. No entanto, felizmente, ainda tem gente com têmpera de santo, como o casal que me procurou um dia após a canonização* de Gianna. Humildes e sofridos, esperaram a tarde inteira na recepção. Queriam oração. Ela está com câncer e no terceiro mês de gravidez, como Gianna. Como ela, foi aconselhada pelos médicos a abortar, palavra escondida ANIVERSARIANTES MAIO.2016 pelos profissionais sob o eufemismo de “interromper a gravidez”. Felizmente, como a santa, ela e seu esposo optaram pela vida, pela verdade, pela santidade. Enfrentaram os médicos e decidiram levar a termo a gravidez, mesmo tendo pouco tempo de caminhada, mesmo tendo sido evangelizados há pouco, mesmo ainda conhecendo pouco, a nível de informação, a doutrina e a moral. Friso “a nível de informação” porque, a nível de coração, os dois “dão quinal” em muito teólogo moral com seus muitos anos de estudos. A mãezinha, na conversa, disse que não tinha forças, que não tinha fé. Contei-lhe, então, como sempre dá certo tomar emprestada a fé de Maria. Enquanto orávamos, observava os dois reunirem todas as suas forças e toda a sua fé diante do sacrário, olhava o ventre ainda pouco crescido da mãezinha, a testa franzida do papai e, entregando-os a Gianna, pensava em nossa imensa responsabilidade de anunciar a verdade do Evangelho e formar segundo o que pensa Jesus, mantendo-nos firmes diante do que diz o mundo. Pensava, sobretudo, o quanto era feliz aquela criança e o quanto é provável que, como Gianna Emmanuella, a caçula dos Molla, ela diga, com toda razão, desde já: “Santo papai, santa mamãe, rogai por mim, rogai por nós!” *Texto publicado por ocasião da canonização de Santa Gianna pelo Papa João Paulo II, em 16 de maio de 2004 Maria Emmir Oquendo Nogueira Cofundadora da Comunidade Católica Shalom A TODOS OS ANIVERSARIANTES DESEJAMOS MUITA, PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!! Gema S. Maestrelli .....................................................01 Clemayr Pereira da Luz ...............................................02 Jorge Estanislau Haiduk .............................................05 Rosa Maria Marenda ..................................................07 SidneyRoberto Kanayama ...........................................07 Ilivir Paulin .................................................................13 Francisco Graciano Machado .....................................15 Germano Robson Trierwailer ......................................21 José de Moura Bento ..................................................25 Maria Aparecida Barião Polli ......................................26 Marilene Oliveira .......................................................29 Ivan Fadel Filho ..........................................................30