Concordância - Portal Santa Teresa

Transcrição

Concordância - Portal Santa Teresa
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Cesgranrio 91) CINZAS DA INQUISIÇÃO
1
Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história européia, que tendo durado do século XII ao
século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo. se prestássemos muita atenção, íamos ouvir falar de um certo
Antônio José - o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de
teatro.
2
Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São
Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país,
por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do
Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem freqüentar as discussões universitárias o que foi um
dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar
os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.
.......................................................................................
3
Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história de instituições e países. Ao
contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos
uma cultura que finge viver fora da história.
4
Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se
neste ano (l987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em
nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para
rever a "república" decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de
pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de
comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: "Libertem de novo os
escravos", "proclamem de novo a República".
5
Fazer história é fazer falar o passado e o presente criando ecos para o futuro.
6
História é o anti-silêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustrações. Para o pesquisador, o
silêncio da história oficial é um¢ silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os
feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares
apenas de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como num vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E
emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi
queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na
Sibéria. De nada adiantou aquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse
com ele.
7
A história recomeça com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.
(Affonso R. de Sant'Anna. A RAIZ QUADRADA DO ABSURDO. Rio de Janeiro, Rocco, 1989, p. 196-198.)
1. Assinale a opção em que a indicação entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) Os amigos .... procuraram para dar-lhe os parabéns. (a)
b) Seria conveniente que ele se referisse .... recomendações do chefe. (às)
c) Ele disse que .... anos vem escrevendo suas memórias. (há)
d) Ela nunca chegou .... gritar com o filho. (a)
e) Ele criou problemas todas .... vezes em que veio aqui. (às)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufpe 96) "Grande foi a sensação do beijo; Capitu ergueu-se, rápida, eu recuei até a parede com uma espécie de vertigem,
sem fala, os olhos escuros.
Quando eles me clarearam, vi que Capitu tinha os seus no chão. Não me atrevi a dizer nada; ainda que quisesse, faltava-me
língua. Preso, atordoado, não achava gesto nem ímpeto que me descolasse da parede e me atirasse a ela com mil palavras
cálidas e mimosas."
("Dom Casmurro", Machado de Assis)
Na(s) questão (ões) adiante escreva nos parêntesses (V) se a afirmação for verdadeira ou (F) se for falsa.
2. Em "Quando eles me clarearam..." (Texto), a concordância verbal atende à norma padrão, o mesmo acontecendo em:
( ) O beijo, o suspiro, tudo se tornou motivo de enlevo para o par.
( ) Haverão sempre amuos entre enamorados.
( ) Encontra-se pares enamorados no salão de danças.
( ) O casal, no jardim de mansão, trocavam palavras cálidas e mimosas.
( ) Bastava um gesto, um ímpeto, para que ela me perdoasse.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Vunesp 94)
PRA QUE MENTIR?
(Vadico e Noel Rosa)
Pra que mentir
Se tu ainda não tens
Esse dom de saber iludir.
Pra quê? Pra que mentir,
Se não há necessidade
De me trair?
Pra que mentir
Se tu ainda não tens
A malícia de toda mulher?
Pra que mentir, se eu sei
Que gostas de outro
Que te diz que não te quer?
Pra que mentir tanto assim
Se tu sabes que eu sei
Que tu não gostas de mim?
Se tu sabes que eu te quero
Apesar de ser traído
Pelo teu ódio sincero
Ou por teu amor fingido?
in.Noel - Songbook (Produzido por Almir Chediak)
CD Luminar Discos, 1991.
DOM DE ILUDIR
(Caetano Veloso)
Não me venha falar na malícia
de toda mulher,
Cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é.
Não me olhe como se a polícia
andasse atrás de mim.
Cale a boca, e não cale na boca
notícia ruim.
Você sabe explicar
você sabe entender, tudo bem.
Você está, você é, você faz,
você quer, você tem.
Você diz a verdade, a verdade
é seu dom de iludir.
Como pode querer que a mulher
vá viver sem mentir.
in MEU NOME É GAL, CD 836 841-2,
PolyGram, 1988.
3. Os autores se utilizam de pronomes e flexões verbais diferentes ao transmitirem os pensamentos expressos por seus
respectivos personagens. Pergunta-se:
a) quais são os personagens emissores e receptores em ambos os textos;
b) quais as pessoas gramaticais através das quais cada interlocutor se dirige a seu receptor.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Vunesp 98) As questões seguintes se baseiam nos parágrafos iniciais do romance IRACEMA, de José de Alencar (18291877), na letra da guarânia ÍNDIA, escrita em Língua Portuguesa pelo cantor, poeta e dramaturgo popular José Fortuna
(1923-1983) e na letra de A ÍNDIA E O TRAFICANTE, realizada pelo escritor Contemporâneo Luiz Carlos Góes.
IRACEMA
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
lracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu
talhe de palmeira
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira
tribo, da grande nação Tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as
primeiras águas.
(...)
Iracema saiu do banho: o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva.
Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho
próximo, o canto agreste.
ALENCAR, José de, IRACEMA. São Paulo: Saraiva, 1956, p. 13.
ÍNDIA
J. A. Flores/M. O. Guerrero/José Fortuna
Índia, seus cabelos nos ombros caídos,
Negros como a noite que não tem luar;
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar.
Índia da pele morena,
Sua boca pequena
Eu quero beijar.
Índia, sangue tupi,
Tem o cheiro da flor;
Vem, que eu quero lhe dar,
Todo o meu grande amor.
Quando eu for embora para bem distante,
E chegar a hora de dizer-lhe adeus,
Fica nos meus braços só mais um instante,
Deixa os meus lábios se unirem aos seus.
Índia, levarei saudade
Da felicidade
Que você me deu.
Índia, a sua imagem,
Sempre comigo vai;
Dentro do meu coração,
Flor do meu Paraguai!
in: Sucessos Inesquecíveis de Cascatinha e Ihana. LP 0.34.405.432, Phonodisc, 1987.
A ÍNDIA E O TRAFICANTE
Eduardo Dusek / Luiz Carlos Góes
Noite malandra, um luar de espelho,
No meio da terra a índia colhe o brilho,
Som de suor, cheirada musical,
Palmeira que se verga em meio ao vendaval.
Sentia macia floresta,
Bolívia, montanha, seresta ...
Índia guajira já colheu sua noite
Volta para a tribo meio injuriada,
Uma figueira numa encruzilhada
Felina, um olho de paixão danada,
Era Leão, famoso traficante,
Um outdoor, bandido elegante,
Que a levou para um apart-hotel
Que tem em Cuiabá.
Índia, na estrada, largou a tribo
Comprou um vestido, aprendeu a atirar,
Índia virada, alucinada pelo cara-pálida do Pantanal,
Índia guajira e o traficante
Loucos de amor, trocavam o seu mel,
Era um amor tipo 45,
E tiroteios rasgando o vestido,
Em quartos de motel.
Explode o amor, adiós para o pudor,
Guajira e o traficante passam a escancarar,
Rolam papéis, nos bares, nos bordéis,
Os dois de Bonnie and Clyde, assunto dos cordéis,
Maíra, pivete, amazônia,
Esqueceu Tupã, a sem-vergonha ...
Dentro de um Cessna, bebendo champagne
Leão e seu bando a fazem sua chefona,
Índia fichada, retrata falada,
A loto esperada pelos federais,
Mas ela gosta de fotografia
E vira capa dos jornais do dia,
Enquanto espera uma tonelada da pura alegria.
Índia, sujeira, foi dedurada
Por um sertanista que era amigo seu,
Índia traída - "mim tô passada" Ela lamentava num mal português,
A índia, deu um ganho, num Landau negro,
Chapa oficial, que era da Funai,
Passou batido pela fronteira,
Uma rajada de metralhadora...
Morta no Paraguai!
Dusek na Sua. LP 829218-1, PolyGram, 1986.
4. De acordo com a gramática normativa, a guarânia índia apresentaria "erros" de concordância verbal. Revelando forte
presença do registro informal da linguagem e sua espontaneidade, formas de tratamento em segunda e terceira pessoas se
mesclam no mesmo contexto, com vistas a um efeito estilístico de aproximação entre as personagens.' Tomando como
modelo a concordância estabelecida na primeira estrofe, releia cuidadosamente o texto e, a seguir,
a) identifique os versos que configurariam "erros" de concordância verbal, na terceira estrofe;
b) rescreva os mesmos versos identificados no item e, de acordo com o que estabelece a gramática normativa.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufscar 2001)
O trocano ribombou, derramando longe pela amplidão dos vales e pelos ecos das montanhas a pocema do
triunfo.
Os tacapes, vibrados pela mão pujante dos guerreiros, bateram nos largos escudos retinindo.
Mas a voz possante da multidão dos guerreiros cobriu o imenso rumor, clamando:
- Tu és Ubirajara, o senhor da lança, o vencedor de Pojucã, o maior guerreiro da nação tocantim.
(...)
Quando parou o estrondo da festa e cessou o canto dos guerreiros, avançou Camacã, o grande chefe dos araguaias.
(...)
Assim falou o ancião:
- Ubirajara, senhor da lança, é tempo de empunhares o grande arco da nação araguaia, que deve estar na mão do
mais possante. CAMACÃ O CONQUISTOU NO DIA EM QUE ESCOLHEU POR ESPOSA JAÇANÃ, A VIRGEM DOS
OLHOS DE FOGO, EM CUJO SEIO TE GEROU SEU PRIMEIRO SANGUE. AINDA HOJE, APESAR DA VELHICE
QUE LHE MIRROU O CORPO, NENHUM GUERREIRO OUSARIA DISPUTAR O GRANDE ARCO AO VELHO
CHEFE, que não sofresse logo o castigo de sua audácia. Mas Tupã ordena que o ancião se curve para a terra, até desabar
como o tronco carcomido, e que o mancebo se eleve para o céu como a árvore altaneira. Camacã revive em ti, a glória de ser
o maior guerreiro cresce com a glória de ter gerado um guerreiro ainda maior do que ele.
(ALENCAR, José de. "Ubirajara". 8. ed. São Paulo: Ática, 1984, p.31-2.)
Vocabulário.
- pocema: canto selvagem, clamor.
5. No texto de Alencar, registra-se o discurso do índio.
a) Na fala do chefe Camacã, vê-se que ele se projeta numa terceira pessoa, como se falasse de um outro. Reescreva o trecho
destacado em maiúsculo no texto, passando-o para a primeira pessoa.
b) Atualmente, nota-se cada vez mais um emprego reduzido do pronome "cujo". Que forma gramatical tem substituído esse
pronome? Reescreva o trecho "a virgem dos olhos de fogo, em cujo seio te gerou seu primeiro sangue", substituindo "cujo"
por essa forma gramatical.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Faap 97) AS POMBAS
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sangüínea e fresca a madrugada
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais, de novo, elas, serenas
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam
E eles aos corações não voltam mais...
(Raimundo Correia)
6. "E ELES aos corações não voltam mais". Eles é um pronome no lugar de:
a) corações
b) sonhos
c) pombas
d) pombais
e) asas
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Faap 96)
OLHOS DE RESSACA
Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele
lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia
vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns
instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e
caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que
estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momentos
houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e
abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.
(Machado de Assis)
7. "Momento houve em que..."
Com MOMENTO no plural poderíamos escrever corretamente assim:
a) momentos houveram
b) momentos houve
c) momentos existiu
d) momentos ia existir
e) momentos iam haver
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Cesgranrio 93) O POETA COME AMENDOIM - TEXTO I
Noites pesadas de cheiros e calores amontoados...
Foi o sol que por todo o sítio imenso do Brasil
Andou marcando de moreno os brasileiros.
Estou pensando nos tempos de antes de eu nascer...
A noite era pra descansar. As gargalhadas brancas dos mulatos...
Silêncio! O Imperador medita os seus versinhos.
Os Caramurus conspiram à sombra das mangueiras ovais.
Só o murmurejo dos cre'm-deus-padre irmanava os
[ homens de meu país...
Duma feita os canhamboras perceberam que não tinha
[mais escravos,
Por causa disso muita virgem-do-rosáriõ se perdeu...
Porém o desastre verdadeiro foi embonecar esta República temporã.
A gente inda não sabia se governar...
Progredir, progredimos um tiquinho
Que o progresso também é uma fatalidade...
Será o que Nosso Senhor quiser!...
Estou com desejos de desastres...
Com desejos do Amazonas e dos ventos muriçocas
Se encostando na canjerana dos batentes...
Tenho desejos de violas e solidões sem sentido...
Tenho desejos de gemer e de morrer...
Brasil...
Mastigado na gostosura quente do amendoim...
Falado numa língua curumim
De palavras incertas num remeleixo melado melancólico...
Saem lentas frescas trituradas pelos meus dentes bons...
Molham meus beiços que dão beijos alastrados
E depois semitoam sem malícia as rezas bem nascidas...
Brasil amado não porque seja minha pátria,
Pátria é acaso de migrações e do pão-nosso onde Deus der...
Brasil que eu amo porque é o ritmo no meu braço aventuroso,
O gosto dos meus descansos,
O balanço das minhas cantigas amores e danças.
Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito engraçada,
Porque é o meu sentimento pachorrento,
Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de dormir.
(Mário de Andrade. POESIAS COMPLETAS. S.P.: Martins, 1996. p. 109-110)
TEXTO II
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições
respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o
conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si
mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de
parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade
estragada.
(Rui Barbosa. Texto reproduzido em ROSSIGNOLI, Walter. "Português: teoria e prática". 2. ed. São Paulo: Ática, 1992. p.
19)
8. "Noites pesadas de CHEIROS e CALORES amontoados..." (Texto I, verso 1). Aponte a opção em que, substituídos os
substantivos em destaque, fica INCORRETA a concordância de amontoado:
a) nuvens e brisas amontoadas.
b) odores e brisas amontoadas.
c) nuvens e morros amontoados.
d) morros e nuvens amontoados.
e) brisas e odores amontoadas.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Fuvest 92)
LXXII
Uma Reforma Dramática
Nem eu, nem tu, nem qualquer outra pessoa desta história poderia responder mais, tão certo é que o destino, como
todos os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho. Eles chegam a seu tempo, até que o pano cai, apagam-se
as luzes, e os espectadores vão dormir. Nesse gênero há porventura alguma coisa que reformar, e eu proporia, como ensaio,
que as peças começassem pelo fim. Otelo mataria a si e a Desdêmona no primeiro ato, os três seguintes seriam dados à ação
lenta e decrescente do ciúme, e o último ficaria só com as cenas iniciais da ameaça dos turcos, as explicações de Otelo e
Desdêmona, e o bom conselho do fino Iago: "Mete dinheiro na bolsa." Desta maneira o espectador, por um, acharia no
teatro a charada habitual que os periódicos lhe dão, porque os últimos atos explicariam o desfecho do primeiro, espécie de
conceito, e, por outro lado, ia para a cama com uma boa impressão de ternura e de amor:
CXXXV
Otelo
Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas
o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, - um simples lenço! - e aqui dou
matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço
bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são
precisos os próprios lençóis, alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas. Tais eram as idéias que me iam passando
pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia. Nos intervalos não me
levantava da cadeira; não queria expor-me a encontrar algum conhecido. As senhoras ficavam quase todas nos camarotes,
enquanto os homens iam fumar. Então eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse
agora no cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato mostrou-me que
não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a
morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público.
(Machado de Assis, "Dom Casmurro")
9. Este é o segundo período do capítulo LXXII: "Eles chegam a seu tempo, até que o pano cai, apagam-se as luzes, e os
espectadores vão dormir. "
a) O pronome pessoal do caso reto da terceira pessoa do plural que inicia a frase retoma que termos da frase anterior?
b) Explique por que esse pronome está no masculino plural.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufpe 2001) ABRASILEIRAMENTO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL DOS PRIMEIROS TEMPOS
A AMA NEGRA fez muitas vezes com as palavras o mesmo que com a comida: machucou-as, tirou-lhes as espinhas, os
ossos, as durezas, só deixando para a boca do menino branco as sílabas moles. Daí esse português de menino que no Norte
do Brasil, principalmente, é uma das falas mais doces deste mundo. Sem RR nem SS; as sílabas finais moles; palavras que
só faltam desmanchar-se na boca da gente. A linguagem infantil brasileira, e mesmo a portuguesa, tem um sabor quase
africano: cacá, pipi, bumbum, nenen, tatá, Iili (...)
Esse amolecimento se deu em grande parte pela ação da ama negra junto à criança; do escravo preto junto ao filho do
senhor branco. E não só a língua infantil se abrandou desse jeito, mas a linguagem em geral, a fala séria, solene, da gente,
toda ela sofreu no Brasil, ao contacto do senhor com o escravo, um amolecimento de resultados às vezes deliciosos para o
ouvido. Efeitos semelhantes aos que sofreram o inglês e o francês noutras partes da América, sob a mesma influência do
africano e do clima quente.
(Freyre, Gilberto. CASA-GRANDE & SENZALA, 9ヘ ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 1958).
10. Assinale a alternativa em que a norma de concordância, verbal e nominal, foi inteiramente respeitada.
a) A rejeição à idéia de inferioridade ou de submissão leva boa parte das pessoas que se preocupam com a questão dos
empréstimos lingüísticos a exigirem um posicionamento das autoridades.
b) Se, em um país, existe, realmente, fatores de diferenciação que interfere na língua, existe também elementos de
unificação com o objetivo de preservá-la.
c) O interesse do Brasil, como o de Portugal, é de que hajam resistências naturais aos modismos e aos empréstimos
linguísticos.
d) Aos termos regionais faltam força para atravessarem as fronteiras dos locais em que são empregados.
e) O número de termos regionais cresceram bastantes, mas, por não haverem sido bem aceitos, não se incorporaram à língua
nacional.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uerj 97) TEXTO I
SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT
..................................................................
Foi ele neste campo o mestre e o guia
De uma raça de heróis em cujas veias
Fervia com o sangue o amor da Pátria!
Aqui, por sobre as fronteiras inimigas
Passando como um raio
Que ao mesmo tempo espalha luz e morte,
Os servos fulminando,
Sua espada de bravo a um bravo povo
Aqui viu esse povo
..................................................................
(RABELO, Laurindo. POESIAS COMPLETAS. Rio de Janeiro, INL, 1963.)
TEXTO II
OS SERTÕES
1
Preso o jagunço válido e capaz de agüentar o peso da espingarda, não havia malbaratar-se um segundo em consulta
inútil. Degolava-se; estripava-se. Um ou outro comandante se dava o trabalho de um gesto expressivo. Era uma redundância
capaz de surpreender.
2
Dispensava-a o soldado atreito à tarefa.
3
Esta era, como vimos, simples. Enlear ao pescoço da vítima uma tira de couro, num cabresto ou numa ponta de
chiqueirador; impeli-la por diante, atravessar entre as barracas, sem que ninguém se surpreendesse; e sem temer que se
escapasse a presa, porque ao mínimo sinal de resistência ou fuga um puxão para trás faria que o laço se antecipasse à faca e
o estrangulamento à degola. Avançar até à primeira covanca profunda, o que era um requinte de formalismo; e, ali
chegados, esfaqueá-la. Nesse momento, conforme o humor dos carrascos, surgiam ligeiras variantes. Como se sabia, o
supremo pavor dos sertanejos era morrer a ferro frio, não pelo temor da morte senão pelas suas conseqüências, porque
acreditavam que, por tal forma, não se lhes salvaria a alma.
4
(...) Pronto. Sobre a tragédia anônima, obscura, desenrolando-se no cenário pobre e tristonho das encostas eriçadas
de cactos e pedras, cascalhavam rinchavelhadas lúgubres, e os matadores volviam para o acampamento. Nem lhes inquiriam
pelos incidentes da empresa. O fato descambara lastimavelmente à vulgaridade completa. Os próprios jagunços, ao serem
prisioneiros, conheciam a sorte que os aguardava. Sabia-se no arraial daquele processo sumaríssimo e isto, em grande parte,
contribuiu para a resistência doida que patentearam. Render-se-iam, certo, atenuando os estragos e o aspecto odioso da
campanha, a outros adversários. Diante dos que lá estavam, porém, lutariam até à morte.
(CUNHA, Euclides da. OS SERTÕES. Rio de Janeiro, Ediouro, s/d.)
VOCABULÁRIO:
malbaratar-se = desperdiçar
atreito = acostumado
rinchavelhadas = gargalhadas
TEXTO III
CANÇÃO DO SOLDADO
Eu sou a guarda da pátria.
Sou amado pela pátria.
Mas não correspondo não.
Tenho um rabicho febril
Pela bandeira auriverde.
Se as cores desta bandeira
Não fossem tão bonitinhas
Eu não teria coragem.
O meu kaki é bem feitinho;
No alto do meu bonet
A glória se empoleirou,
Não há meio de sair.
Eu quero paz e mais paz.
Quero acertar na centena,
Me espalhar no carnaval.
Não quero fazer exercício,
Senão o estrangeiro pensa
Que a gente está ameaçando,
Declara guerra ao Brasil.
Quero paz a vida inteira,
A guerra produz a dor,
Dor de barriga e outras mais.
Quero paz e quero amor.
Chega dia de parada
Já estou caindo de sono
No fim de duzentos metros:
Fico olhando pras mulatas,
Esqueci, saí da linha,
Felizmente não faz mal,
O major também saiu.
Se algum dia a pátria amada
Precisar de meus serviços,
Trepo lá em cima do morro
Carregando os meus valores
- A minha boa espingarda
E um vidro de parati
Ou me escondo na floresta;
O estrangeiro não descobre,
Desanimou, foi-se embora.
E a paz reinou outra vez
Em nosso gentil Brasil
Que Deus tenha sempre em paz.
(MENDES, Murilo. POESIA COMPLETA & PROSA. Rio de Janeiro, Nova Aguiar, 1994.)
11. Observe o emprego dos verbos CONHECER e AGUARDAR no trecho:
"Os próprios jagunços conheciam a sorte que os aguardava." (4° parágrafo)
Reescreva duas vezes (ambas integralmente) o período anterior, fazendo, em cada uma das modificações pedidas, apenas as
adaptações necessárias.
a) Transponha a oração principal para a voz passiva.
b) Substitua o verbo AGUARDAR pela expressão ESTAR RESERVADO.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES.
(Uelondrina 97) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
12. As delegações .......... que .......... participar dos jogos chegarão amanhã.
a) latinas-americanas - vêem
b) latinas-americanas - vem
c) latino-americanas - vêm
d) latinos-americanas - vêm
e) latinos-americanas - vem
13. O almoxarifado estava bem .......... de peças para reposição, quando .......... aquela catástrofe.
a) provisto - sobreveio
b) provisto - sobreviu
c) provindo - sobreveio
d) provido - sobreviu
e) provido - sobreveio
14. Naquela prova só .......... questões muito .......... .
a) havia - difícil de resolver
b) havia - difícil de resolverem
c) havia - difíceis de resolver
d) haviam - difíceis de resolver
e) haviam - difícil de resolverem
15. É bom que se .......... os convites ainda hoje, embora .......... acrescentar alguns nomes à lista.
a) enviem - seja preciso
b) enviem - sejam precisos
c) enviem - sejam preciso
d) envie - seja preciso
e) envie - sejam precisos
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Vunesp 92)
Solitário em seu mesmo quarto a vista da luz no candieyro porfia o poeta pensamentear exemplos de seu
amor na barboleta.
Ó tu do meu amor fiel traslado
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois se à força do ardor perdes a vida,
A violência do fogo me há prostrado.
Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo, que exalou, morro abrasado.
Ambos de firme anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.
Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo, que amas,
Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.
(Gregório de Matos, Obra Poética. Ed. de James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. V.1, p. 425)
As Mariposa
Adoniran Barbosa
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda, dispois si senta
Em cima do prato da lâmpida pra discansá.
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas as noites, só pra mi beijá.
- Boa noite, lâmpida!
- Boa noite, mariposa!
- Pelmita-me oscular-lhe as alfácias?
- Pois não, mas rápido porque daqui a pouco eles mi apaga.
(em Demônios da Garoa - Trem das onze, Chantecler, CMG - 2294-2, 1964)
16. A norma culta é uma variedade especial da língua que corresponde ao modo de falar das camadas mais prestigiadas
socialmente. É essa modalidade que vem descrita nas gramáticas. O texto de Adoniran Barbosa reproduz a fala popular e foi
composto na língua certa do povo/porque ele é que fala gostoso o português do Brasil (Manuel Bandeira, "Evocação do
Recife"). Desconsiderando as diferenças de pronúncia, aponte um uso típico da fala popular que Adoniran Barbosa emprega
em seu poema.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufv 99)
Amor ao Saber
1
Que me dêem uma boa razão para que os jovens se apaixonem pela Ciência. Para isto seria necessário que os
cientistas fossem também contadores de estórias, inventores de mitos, presenças mágicas em torno das quais se ajuntassem
crianças e adolescentes, à semelhança do "flautista de Hamelin", feiticeiro que tocava sua flauta encantada e os meninos o
seguiam...
2
Todo início contém um evento mágico, um encontro de amor, um deslumbramento no olhar... É aí que nascem as
grandes paixões, a dedicação às causas, a disciplina que põe asas na imaginação e faz os corpos voarem. Olho para os
nossos estudantes, e não me parece que seja este o seu caso. E eles me dizem que os mitos não puderam ser ouvidos. O
ruído da guerra e o barulho das moedas era forte demais. Quanto à flauta, parece que estava desafinada. O mais provável é
que o flautista se tivesse esquecido da melodia...
3
Não, não se espantem. Mitos e magia não são coisas de mundos defuntos. E os mais lúcidos sabem disto, porque
não se esqueceram de sonhar. Em 1932, Freud escreveu uma carta a Einstein que fazia uma estranha pergunta/afirmação:
"Não será verdade que toda Ciência contém, em seus fundamentos, uma mitologia?" Dirão os senhores que não pode ser
assim. Que mitologia é coisa da fantasia, de falsa consciência, de cabeça desregulada. Já a Ciência é fala de gente séria, pés
no chão, olhos nas coisas, imaginação escrava da observação...
4
Pode ser. Mas muita gente pensa diferente. Primeiro amar, depois conhecer. Conhecer para poder amar. Porque, se
se ama, os olhos e os pensamentos envolvem o objeto, como se fossem mãos, para colhê-lo. Pensamento a serviço do corpo,
Ciência como genitais do desejo, para penetrar no objeto, para se dar ao objeto, para experimentar união, para o gozo.
Lembram-se de Nietzche? Pensamento, pequena razão, instrumento e brinquedo da grande razão, o corpo.
5
Sei que tais pensamentos são insólitos. E me perguntarão onde foi que os aprendi. Direi baixinho, por medo de
anátema, que foi na leitura de minha Bíblia, coisa que ainda faço, hábitos de outrora. E naquele mundo estranho e de cabeça
para baixo, como Pinóquio às avessas ou nas inversões do espelho das aventuras de Alice, conhecimento não é coisa de
cabeça e nem de pensamento. É coisa do corpo inteiro, dos rins, do coração, dos genitais. E diz lá, numa candura que
tomamos por eufemismo, que "Adão conheceu sua mulher. E ela concebeu e pariu um filho". Conhecimento é coisa erótica,
que engravida. Mas é preciso que o desejo faça o corpo se mover para o amor. Caso contrário, permanecem os olhos,
impotentes e inúteis... Para conhecer é preciso primeiro amar.
6
E é esta a pergunta que estou fazendo: que mágico, dentre nós, será capaz de conduzir o fogo do amor pela
Ciência? Que estórias contamos para explicar a nossa dedicação? Que mitos celebramos que mostrem aos jovens o futuro
que desejamos?
7
Ah! É isto. Parece que as utopias se foram. Ciência e cientistas já não sabem mais falar sobre esperanças. Só lhes
resta mergulhar nos detalhes do projeto de pesquisa, financiamentos, organização - porque as visões que despertam o amor e
os símbolos que fazem sonhar desapareceram no ar, como bolhas de sabão. Especialistas que conhecem cada vez mais, de
cada vez menos têm medo de falar sobre mundos que só existem no desejo.
8
Claro que não foi sempre assim. Houve tempo em que o cientista era ser alado, imaginação selvagem, que
explicava às crianças e aos jovens os gestos de suas mãos e os movimentos do seu pensamento, apontando para um novo
mundo que se anunciava no horizonte. Terra sem males, a natureza a serviço dos homens, o fim da dor, a expansão da
compreensão, o domínio da justiça. Claro, o saber iria tornar os homens mais tolerantes. Compreenderiam o absurdo da
violência. Deixariam de lado o instrumento de tortura pela persuasão suave do ensino. Os campos ficariam mais gordos e
perfumados. As máquinas libertariam os corpos para o brinquedo e o amor. E os exércitos progressivamente seriam
desativados, porque mais vale o saber que o poder. As espadas seriam transformadas em arados e as lanças em podadeiras.
Realização do sonho do profeta Isaías, de harmonia entre bichos, coisas e pessoas.
9
Interessante. Estes eram mitos que diziam de amor, harmonia, felicidade, estas coisas que fazem bem à vida e
invocam sorrisos. Quem não se alistaria como sacerdote de tão bela esperança?
10
Foram-se os mitos do amor.
11
Restaram os mitos do poder.
12
As guerras entre os mundos, os holocaustos nucleares, os super-heróis de cara feia, punhos cerrados e poder
imbatível. Ah! Quem poderia pensar num deles jogando bolinha de gude, ou soprando bolhas de sabão, ou fazendo amor?
Certamente que bolas, bolhas e corpos se estraçalhariam ante o impacto do poder. Não é por acidente que isto aconteceu. É
que a Ciência, de realizadora do desejo, se metamorfoseou em aliada da espada e do dinheiro. Os cientistas protestarão, é
claro, lavando suas mãos de sangue ou de lucro. E com razão. Mas, este não é o problema. É que a Ciência é coisa cara
demais e o desejo pobre demais. E, na vida real, as princesas caras não se casam com plebeus sem dinheiro. A Ciência
mudou de lugar. E, com isto, mudaram-se também os mitos.
13
Que estórias contaremos para fazer nossas crianças e nossos jovens amar o futuro que a Ciência lhes oferece?
14
Falaremos sobre o fascínio das usinas nucleares?
15
Quem sabe os levaremos a visitar Cubatão. Protestarão de novo, dizendo que não é Ciência. Como não? Cubatão
não será filha, ainda que bastarda, da Química, da Física, da Tecnologia, em seu casamento com a Política e a Economia?
16
Poderemos fazer um passeio de barco no Tietê. Sei que não foi intenção da Ciência, sei que não foi planejado pelos
cientistas. Mas ele é um sinal, aperitivo, amostra, do mundo do futuro. De fato, o futuro será chocante. Só que não da forma
como Toffler pensa.
17
Parece que só nos resta o recurso ao embuste e à mentira, dos mitos da Terceira Onda. Mas como levar a sério um
mito sorridente que não chora ante a ameaça da guerra? "Se um cego guiar outro cego, cairão ambos na cova..."
18
Que me dêem uma boa razão para que os jovens se apaixonem pela Ciência. Sem isto, a parafernália educacional
permanecerá flácida e impotente. Porque sem uma grande paixão não existe conhecimento.
(ALVES, Rubem. "Estórias de quem gosta de ensinar", o fim dos vestibulares. São Paulo: Ars Poética, 1995. p.9599)
17. Seguindo as gramáticas tradicionais, diríamos ter havido um ERRO de concordância VERBO-NOMINAL em:
a) "É aí que nascem as grandes paixões, a dedicação às causas, a disciplina que põe asas na imaginação e faz os corpos
voarem." (par.2)
b) "Porque, se se ama, os olhos e os pensamentos envolvem o objeto..." (par.4)
c) "O ruído da guerra e o barulho das moedas era forte demais." (par.2)
d) "Só lhes resta mergulhar nos detalhes do projeto de pesquisa, financiamentos, organização - porque as visões que
despertam o amor e os símbolos que fazem sonhar desapareceram no ar, como bolhas de sabão." (par.7)
e) "Que estórias contaremos para fazer nossas crianças e nossos jovens amar o futuro que a Ciência lhes oferece?" (par.13)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufc 96) UM CÃO, APENAS
01
Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim - plantas em flor de cada lado;
borboletas incertas; salpicos de luz no granito -, eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da
cal do pórtico, um cãozinho triste interrompe o seu sono, levanta a cabeça e fita-me. É um triste cãozinho doente, com todo
o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pêlo; o olhar dorido e profundo, com esse lustro de lágrima que há nos olhos
das pessoas muito idosas. Com um grande esforço acaba de levantar-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto.
Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu não devia ter chegado. Já que lhe faltavam tantas
coisas, que ao menos dormisse: também os animais devem esquecer, enquanto dormem...
02
Ele, porém, levantava-se e olhava-me. Levantava-se com a dificuldade dos enfermos graves: acomodando as patas
da frente, o resto do corpo, sempre com os olhos em mim, como à espera de uma palavra ou de um gesto. Mas eu não o
queria vexar nem oprimir. Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse, que receitasse,
encaminhá-lo para um tratamento... Mas tudo é longe, meu Deus, tudo é tão longe. E era preciso passar. E ele estava na
minha frente inábil, como envergonhado de se achar tão sujo e doente, com o envelhecido olhar numa espécie de súplica.
03
Até o fim da vida guardarei seu olhar no meu coração. Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade de nem
sempre poder socorrer, neste complexo mundo dos homens.
04
Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho,
como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado,
as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu
para o lado esquerdo, desapareceu.
05
Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no
entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance; talvez tivesse fome
e sede; e eu nada fiz por ele; amei-o, apenas, com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir,
assim humilhado, e tão digno, no entanto, como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que
não era seu.
06
Depois pensei que nós todos somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa, e a
escada que descemos, e a dignidade final da solidão.
(MEIRELES, Cecília. ILUSÕES DO MUNDO: CRÔNICAS. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 16-17)
18. Leia as frases a seguir atentando para a concordância verbal e resolva os quesitos que se seguem:
a) Assinale C ou E conforme estejam certas ou erradas as frases
1. ( ) Muitos de vós sereis como este cãozinho.
2. ( ) E como este, há muitos cãezinhos andrajosos no mundo.
3. ( ) Dali até a casa do cãozinho é duzentos metros.
4. ( ) Não fui eu quem socorreu o cãozinho.
5. ( ) Qual de nós poderemos socorrer o cão?
b) Justifique sua resposta ao item 4.
c) Escolha UMA dentre as quatro restantes e justifique sua resposta. Indique o item escolhido.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Fgv 99)
Meu amigo Marcos
O generoso e divertido companheiro de crônicas
Conheci Marcos Rey há mais de vinte anos, quando sonhava tornar-me escritor. Certa vez confessei esse desejo à
atriz Célia Helena, que deixou sua marca no teatro paulista. Tempos depois, ela me convidou para tentar adaptar um livro
para teatro. Era O RAPTO DO GAROTO DE OURO, de Marcos. Passei noites me torturando sobre as teclas. Célia marcou
um encontro entre mim e ele, pois a montagem dependia da aprovação do autor. Quando adolescente, eu ficara fascinado
com MEMÓRIAS DE UM GIGOLÔ, seu livro mais conhecido. Nunca tinha visto um escritor de perto. Imaginava uma
figura pomposa, em cima de um pedestal. Meu coração quase saiu pela boca quando apertei a campainha. Fui recebido por
Palma, sua mulher. Um homem gordinho e simpático entrou na sala. Na época, já sofria de uma doença que lhe dificultava o
movimento das mãos e dos pés. Cumprimentou-me. Sorriu. Estava tão nervoso que nem consegui dizer "boa-tarde".
Gaguejei. Mas ele me tratou com o respeito que se dedica a um colega. Propôs mudanças no texto. Orientou-me.
Principalmente, acreditou em mim. A peça permaneceu em cartaz dois anos. Muito do que sou hoje devo ao carinho com
que me recebeu naquele dia.
(WALCYR CARRASCO, PÁG. 98 - VEJA SP, 14 DE ABRIL, 1999.)
19. Frase de referência: Conheci Marcos Rey há mais de vinte anos, quando sonhava tornar-me escritor.
Transcreva essa frase, mas substitua o verbo HAVER pelo verbo FAZER.
20. Conheci Marcos Rey há mais de vinte anos, quando sonhava tornar-me escritor.
Observando o sentido da frase a seguir, preencha o espaço com o verbo HAVER.
Frase de referência: Conhecia Marcos Rey ____________ mais de vinte anos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Pucsp 2000) Ethos - ética em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para,
moldando-A ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e
construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para SI.
Ético significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma morada saudável:
materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.
Na ética há o permanente e o mutável. O permanente é a necessidade do ser humano de ter uma moradia: uma maloca
indígena, uma casa no campo e um apartamento na cidade. TODOS estão envolvidos com a ética, porque todos buscam uma
morada permanente.
O mutável é o estilo com que cada grupo constrói sua morada. É sempre diferente: rústico, colonial, moderno, de palha, de
pedra... Embora diferente e mutável, o estilo está a serviço do permanente: a necessidade de ter casa. A casa, nos seus mais
diferentes estilos, deverá ser habitável.
(BOFF, Leonardo. In A ÁGUIA E A GALINHA. Petrópolis: Vozes, 1997, pp.90-91.)
21. Observando aspectos de pontuação, concordância e colocação pronominal, podemos afirmar que:
I. na oração "A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez", há um uso inadequado no que
diz respeito à pontuação, uma vez que se usou a vírgula entre o sujeito A ÉTICA e o verbo ser (É).
II. na oração "Na ética há o permanente e o mutável", há um ERRO de concordância, uma vez que o sujeito "o permanente e
o mutável" é composto, logo o verbo haver (HÁ) deveria estar na terceira pessoa do plural.
III. na oração "moldando-a ao seu jeito", o pronome pessoal do caso oblíquo átono "a" está enclítico ao verbo no gerúndio,
em início de oração, de acordo com a norma culta.
Assinale:
a) se I e II estão corretas.
b) se todas estão incorretas.
c) se apenas III está correta.
d) se I e III estão corretas.
e) se apenas II está correta.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Faap 97)
Os gatos
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu ele, como ao
gato, a graça ondulosa e o assopro, o ronrom e a garra, a língua espinhosa. Fê-lo nervoso e ágil, refletido e preguiçoso;
artista até ao requinte, sarcasta até a tortura, e para os amigos bom rapaz, desconfiado para os indiferentes, e terrível com
agressores e adversários... .
Desde que o nosso tempo englobou os homens em três categorias de brutos, o burro, o cão e o gato - isto é, o
animal de trabalho, o animal de ataque, e o animal de humor e fantasia - por que não escolheremos nós o travesti do último?
É o que se quadra mais ao nosso tipo, e aquele que melhor nos livrará da escravidão do asno, e das dentadas famintas do
cachorro.
Razão por que nos acharás aqui, leitor, miando um pouco, arranhando sempre e não temendo nunca.
Fialho de Almeida
22. "... e fez O CRÍTICO à semelhança do gato.". Com pronome no lugar da palavra em maiúsculo:
a) e lhe fez à semelhança do gato
b) e fez-lhe à semelhança do gato
c) e te fez à semelhança do gato
d) e fez-o à semelhança do gato
e) e fê-lo à semelhança do gato
23. (Ufc 2001) Marque a alternativa que preenche corretamente todas as lacunas do quadro abaixo.
a) (1) com que; (2) estava receosa; (3) se animava.
b) (1) o qual; (2) não estava atenta; (3) se importava.
c) (1) de que; (2) começava a enxergar; (3) se deparava;
d) (1) que; (2) se mostrava interessada; (3) manifestava receio.
e) (1) ao qual; (2) começava a pressentir; (3) mostrava fascinação.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Ufc 2001) 1
Inquieta, olhou em torno. Os ramos se balançavam, as sombras vacilavam no chão. Um pardal ciscava na
terra. E de repente, com mal-estar, pareceu-lhe ter caído numa emboscada. Fazia-se no Jardim um trabalho secreto do qual
ela começava a se aperceber.
2
Nas árvores as frutas eram pretas, doces como mel. Havia no chão caroços secos cheios de circunvoluções, como
pequenos cérebros apodrecidos. O banco estava manchado de sucos roxos. Com suavidade intensa rumorejavam as águas.
No tronco da árvore pregavam-se as luxuosas patas de uma aranha. A crueza do mundo era tranqüila. O assassinato era
profundo. E a morte não era o que pensávamos.
3
Ao mesmo tempo que imaginário - era um mundo de se comer com os dentes, um mundo de volumosas dálias e
tulipas. Os troncos eram percorridos por parasitas folhudas, o abraço era macio, colado. Como a repulsa que precedesse uma
entrega - era fascinante, a mulher tinha nojo, e era fascinante.
4
As árvores estavam carregadas, o mundo era tão rico que apodrecia. Quando Ana pensou que havia crianças e
homens grandes com fome, a náusea subiu-lhe à garganta, como se ela estivesse grávida e abandonada. A moral do Jardim
era outra. Agora que o cego a guiara até ele, estremecia nos primeiros passos de um mundo faiscante, sombrio, onde
vitórias-régias boiavam monstruosas. As pequenas flores espalhadas na relva não lhe pareciam amarelas ou rosadas, mas cor
de mau ouro e escarlates. A decomposição era profunda, perfumada... Mas todas as pesadas coisas, ela via com a cabeça
rodeada por um enxame de insetos enviados pela vida mais fina do mundo. A brisa se insinuava entre as flores. Ana mais
adivinhava que sentia o seu cheiro adocicado... O Jardim era tão bonito que ela teve medo do Inferno.
5
Era quase noite agora e tudo parecia cheio, pesado, um esquilo voou na sombra. Sob os pés a terra estava fofa, Ana
aspirava-a com delícia. Era fascinante, e ela sentia nojo.
(LISPECTOR, Clarice. "Laços de Família". Rio de Janeiro: Sabiá, 1973, p.24-25)
24. Marque V ou F, conforme seja verdadeira ou falsa a explicação para o feminino da forma em destaque na frase "Os
troncos eram percorridos por parasitas FOLHUDAS, o abraço era macio, colado". (par.3)
(
(
(
) subentende-se o substantivo feminino plantas.
) parasita é um substantivo comum de dois gêneros.
) na frase anterior, há palavras femininas, "dálias e tulipas".
A seqüência correta se encontra na alternativa:
a) V - F - F
b) V - V - F
c) V - F - V
d) F - V - V
e) V - V - V
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Ufsc 96) Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a soma dos itens corretos.
25. Leia com atenção as frases e assinale as proposições que estão CORRETAS quanto à norma culta de língua.
01. As pessoas de que mais precisamos são aquelas de quem mais podemos confiar.
02. O policial que mora à Rua Mariana Delamare tem um comportamento passível à críticas.
04. O chefe dos ladrões atira-se, com algemas e tudo o mais, às águas do rio Itajaí-Açu, preferindo a morte à prisão.
08. Não devem haver na escola de samba mais do que cem homens e mulheres brancos; dez por cento deles mora no centro
da cidade.
16. Maria Celestina, o lar, a sociedade e seus códigos, nada me importava.
32. Constituindo como parte da classe pensante, não importa que o público universitário sejam tão inexperientes, mas são
aprendizes.
Soma (
)
26. Observe as palavras em maiúsculo e assinale as proposições CORRETAS quanto à flexão.
01. Usava camisa e calças VERDE-LIMÃO.
02. Sou testemunha de que eles falaram BASTANTES coisas injustas.
04. É PROIBIDA a presença de estranhos.
08. Mandarei fazer os CARTÕEZINHOS numa pequena gráfica do inteiror.
16. Jânio Quadros proibiu o uso de LANÇAS-PERFUMES no Brasil.
32. Todos já sabiam o resultado, MENAS as duas irmãs de Rodolfo.
Soma (
)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Puccamp 97)
Tribalização
O continente africano, que tantas vezes e por tanto tempo já foi o espelho sombrio e espoliado dos progressos da
civilização ocidental, infelizmente continua sujeito a um processo que, no limite, resume-se a uma implosão civilizatória.
Se os tempos são de globalização, o espelho de horrores africano coloca-nos diante da antítese mais extrema, a da
tribalização. Chegam-se ao fim do século 20 com o mais velho continente mergulhado em conflitos étnicos, miséria,
endemias e estagnação econômica.
A situação tornou-se agora extremamente grave, e entre Zaire e Ruanda parece inevitável uma guerra aberta. Tudo
sob o olhar distante e pouco interessado das grandes potências ocidentais. A própria ONU admite não ter acesso a 600 mil
refugiados hutus no leste do Zaire e pediu fotos de satélite para identificar onde eles estariam. Segundo a comissária da
União Européia, 1 milhão de pessoas podem morrer. Seria patético, se não fosse absolutamente trágico.
A responsabilidade do Ocidente é inegável. Basta lembrar o antigo nome do Zaire, Congo Belga, para tomar
consciência do passado colonialista que em muitos casos criou divisões geopolíticas e unidades de governo pouco ou nada
coerentes com tradições tribais, étnicas ou mesmo territoriais.
Infelizmente, uma parte relativamente grande da mídia e dos governantes dos países "civilizados" retrata os
conflitos como puramente tribais, como se o genocídio africano não tivesse começado faz alguns séculos, sob o comando de
potências colonialistas.
Mais, parece evidente que a "tribalização", ou seja, a predominância de fatores locais, étnicos e de disputa
territorial, nada mais é que o resultado de uma situação de estagnação e fome epidêmica em que boa parte do continente
continua mergulhada em decorrência de seus sistemas econômicos, totalmente marginalizados da globalização.
Lamentavelmente, a dívida em vidas, riqueza e cultura do Ocidente com a África tende apenas a crescer.
(Adaptado da Folha de São Paulo, 31/10/96, 1-2.)
27. A única frase em que a concordância verbal está INCORRETA é:
a) O espelho de horrores africano coloca-nos diante da antítese mais extrema, a da tribalização.
b) ...boa parte do continente continua mergulhada numa situação de estagnação e fome epidêmica.
c) ...faz alguns séculos...
d) Chegam-se ao fim do século 20 com o mais que velho continente mergulhado em conflitos étnicos, miséria, endemias e
estagnação econômica.
e) ...a "tribalização", ou seja, a predominância de fatores locais, étnicos e de disputa territorial nada mais é...
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Fatec 98)
No dia seguinte, 3 de março, entreguei pela manhã os originais a dona Jeni, datilógrafa. Ao meio-dia uma
parenta me visitou - e este caso insignificante exerceu grande influência na minha vida, talvez haja desviado o curso dela.
Essa pessoa indiscreta deu-me conselhos e aludiu a crimes vários praticados por mim. Agradeci e pedi-lhe que me
denunciasse, caso ainda não tivesse feito. A criatura respondeu-me com quatro pedras na mão e retirou-se. Minha mulher
deu razão a ela e conseguiu arrastar-me a um dos acessos de desespero que ultimamente se amiudavam. Como era possível
trabalhar em semelhante inferno? Nesse ponto surgiu Luccarini. Entrou sem pedir licença, atarantando, cochichou
rapidamente que iam prender-me e era urgente afastar-me de casa, recebeu um abraço e saiu.
Ótimo. Num instante decidi-me. Não me arredaria, esperaria tranqüilo que me viessem buscar. Se quisesse andar
alguns metros, chegaria à praia, esconder-me-ia por detrás de uma duna, lá ficaria em segurança. Se me resolvesse a tomar o
bonde, iria até o fim da linha, saltaria em Bebedouro, passaria o resto do dia a percorrer aqueles lugares que examinei para
escrever o antepenúltimo capítulo do romance. Não valia a pena. Entrei na sala de jantar, abri uma garrafa de aguardente,
sentei-me à mesa, bebi alguns cálices, a monologar, a dar vazão à raiva que me assaltara. Propriamente não era monólogo:
minha mulher replicava com estridência. Escapava-me a significação da réplica, mas a voz aguda me endoidecia, furava-me
os ouvidos. Não conheço pior tortura que ouvir gritos. Devia existir uma razão econômica para esse desconchavo: as minhas
finanças equilibravam-se com dificuldade, evitávamos reuniões, festas, passeios. De fato as privações não me inquietavam.
Minha mulher, porém, sentia-se lesada, o que me fazia perder os estribos. De repente um ciúme insensato. A incongruência
me arrancava a palavra dura:
- Que estupidez!
Naquele momento a idéia da prisão dava-me quase prazer: via ali um princípio de liberdade. Eximira-me do
parecer, do ofício, da estampilha, dos horríveis cumprimentos ao deputado e ao senador; iria escapar a outras maçadas,
gotas espessas, amargas, corrosivas. Na verdade suponho que me revelei covarde e egoísta: várias crianças exigiam
sustento, a minha obrigação era permanecer junto a elas, arranjar-lhes por qualquer meio o indispensável. Desculpava-me
afirmando que isto se havia tornado impossível. Que diabo ia fazer, perseguido, a rolar de um canto para outro, em sustos,
mudando o nome, a barba longa, a reduzir-me, a endividar-me? Se a vida comum era ruim, essa que Luccarini me oferecera
num sussurro, a tremura e a humilhação constante, dava engulhos. Além disso eu estava curioso de saber a argüição que
armariam contra mim. Bebendo aguardente, imaginava a cara de um juiz, entretinha-me num longo diálogo, e saía-me
perfeitamente, como sucede em todas as conversas interiores que arquiteto. Uma compensação: nas exteriores sempre me
dou mal. Com franqueza, desejei que na acusação houvesse algum fundamento. E não vejam nisso bazófia ou mentiras: na
situação em que me achava justifica-se a insensatez. A cadeia era o único lugar que me proporcionaria o mínimo de
tranqüilidade necessária para corrigir o livro. O meu protagonista se enleara nesta obsessão: escrever um romance além das
grades úmidas pretas. Convenci-me de que isto seria fácil: enquanto os homens de roupa zebrada compusessem botões de
punho e caixinhas de tartaruga, eu ficaria longas horas em silêncio, a consultar dicionários, riscando linhas, metendo
entrelinhas nos papéis datilografados por dona Jeni. Deixar-me-iam ficar até concluir a minha tarefa? Afinal a minha
pretensão não era tão absurda como parece. Indivíduos tímidos, preguiçosos, inquietos, de vontade fraca habituam-se ao
cárcere. Eu, que não gosto de andar, nunca vejo a paisagem, passo horas fabricando miudezas, embrenhando-me em
caraminholas, por que não haveria de acostumar-me também?
(Graciliano Ramos, MEMÓRIAS DO CÁRCERE)
28. Assinale a alternativa em que, mesmo posta no plural a expressão grifada, mantém-se o verbo no singular.
a) ... ESTE CASO INSIGNIFICANTE (...) talvez haja desviado o curso dela.
b) Escapava-me A SIGNIFICAÇÃO DA RÉPLICA.
c) O MEU PROTAGONISTA enleara-se nesta obsessão.
d) Devia existir UMA RAZÃO ECONÔMICA ...
e) ... que na acusação houvesse ALGUM FUNDAMENTO.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Pucsp 99)
A expressão "deletar um arquivo de computador" não é mais jargão de quem lida com informática. O
termo já se tornou uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil.
Ele faz parte de um conjunto de cerca de 6.000 novas palavras incluídas na recente edição do "Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa", lançando pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Além de reconhecidas, as novas
palavras passam a ter uma grafia oficial definida.
Agora são aceitas expressões como "deletar um arquivo", "assistir a uma teleconferência" e até "tomar suco de
acerola", frutinha comum no mercado, mas rara nos dicionários.
Também foram incluídos "Internet", "intranet", "scanear", "mouse", "teleducação" e "acessar", entre outros já de
uso corrente. Eles se somam às 400 mil palavras da primeira edição do vocabulário, de 1982.
Diferentemente de um dicionário, que explica o significado de um termo, um vocabulário apenas relaciona
palavras. Seu objetivo é consolidar a grafia delas (o modo como são escritas), classificá-las segundo o gênero (masculino
ou feminino) e categoria morfológica (substantivo, adjetivo etc). É também um instrumento normatizador oficial, por ser da
Academia. (...)
Mas, para um termo ser aceito como uma palavra, não basta que ele seja usado por um grupo de pessoas. Além da
difusão, é preciso que ele substitua outro em determinada área. É o caso de "deletar", explica Antônio José Chediak,
coordenador da equipe que fez o vocabulário.
O mesmo não ocorre com "printar". "Em português, existe a palavra imprimir. Julgamos que o uso de "printar" não
é amplo o suficiente para incorporá-lo como palavra nova", diz Arnaldo Niskier, presidente da Academia Brasileira de
Letras.
A diferença entre os dois casos é explicada por um limite: a manutenção da identidade de uma língua. "É preciso
estar aberto à globalização, evitando exageros."
(FOLHA DE S. PAULO, 10/09/98)
29. "Além da difusão, é preciso QUE ELE SUBSTITUA OUTRO EM DETERMINADA ÁREA."
No excerto anterior, a oração em destaque poderia sofrer alteração com o uso de um substantivo.
I - Além da difusão, é preciso a substituição de outro em determinada área.
II - Além da difusão, é preciso substituição de outro em determinada área.
III - Além da difusão, é precisa a substituição de outro em determinada área.
De acordo com as regras de concordância do padrão culto da língua, mantendo o mesmo valor semântico, pode-se afirmar
que, apenas,
a) I está correto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I e II estão corretos.
e) I e III estão corretos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Faap 96)
"UMA VELA PARA DARIO"
Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até
parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva,
e descansou no chão o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios,
mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.
Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode
pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe
retiraram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu do canto da boca.
Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não pudesse ver. Os moradores da rua conversavam
de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentarase na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva
ou cachimbo ao lado dele.
Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi
estacionado na esquina. Já tinha introduzido no carro metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na
viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os
sapatos e o alfinete de pérola na gravata.
(Dalton Trevisan)
30. Observe:
Cada pessoa que chegava, se punha na ponta dos pés. ESTAVAM CURIOSOS.
Este desvio de concordância que se assinala, chama-se silepse:
a) de pessoa apenas
b) de número apenas
c) de gênero apenas
d) de número e gênero
e) de pessoa e gênero
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Fgv 2001) Leia atentamente o texto seguinte.
1
Religiosamente, pela manhã, ele dava milho na mão para a galinha cega. As bicadas tontas, de violentas, faziam
doer a palma da mão calosa. E ele sorria. Depois a conduzia ao poço, onde ela bebia com os pés dentro da água. A sensação
direta da água nos pés lhe anunciava que era hora de matar a sede; curvava o pescoço rapidamente, mas nem sempre apenas
o bico atingia a água: muita vez, no furor da sede longamente guardada, toda a cabeça mergulhava no líquido, e ela a
sacudia, assim molhada, no ar. Gotas inúmeras se espargiam nas mãos e no rosto do carroceiro agachado junto do poço.
Aquela água era como uma bênção para ele. Como água benta, com que um Deus misericordioso e acessível aspergisse
todas as dores animais. Bênção, água benta, ou coisa parecida: uma impressão de doloroso triunfo, de sofredora vitória
sobre a desgraça inexplicável, injustificável, na carícia dos pingos de água, que não enxugava e lhe secavam lentamente na
pele. Impressão, aliás, algo confusa, sem requintes psicológicos e sem literatura.
2
Depois de satisfeita a sede, ele a colocava no pequeno cercado de tela separado do terreiro (as outras galinhas
martirizavam muito a branquinha) que construíra especialmente para ela. De tardinha dava-lhe outra vez milho e água e
deixava a pobre cega num poleiro solitário, dentro do cercado.
3
Porque o bico e as unhas não mais catassem e ciscassem, puseram-se a crescer. A galinha ia adquirindo um aspecto
irrisório de rapace, ironia do destino, o bico recurvo, as unhas aduncas. E tal crescimento já lhe atrapalhava os passos, lhe
impedia de comer e beber. Ele notou essa miséria e, de vez em quando, com a tesoura, aparava o excesso de substância
córnea no serzinho desgraçado e querido.
4
Entretanto, a galinha já se sentia de novo quase feliz. Tinha delidas lembranças da claridade sumida. No terreiro
plano ela podia ir e vir à vontade até topar a tela de arame, e abrigar-se do sol debaixo do seu poleiro solitário. Ainda tinha
liberdade - o pouco de liberdade necessário à sua cegueira. E milho. Não compreendia nem procurava compreender aquilo.
Tinham soprado a lâmpada e acabou-se. Quem tinha soprado não era da conta dela. Mas o que lhe doía fundamente era já
não poder ver o galo de plumas bonitas. E não sentir mais o galo perturbá-la com o seu có-có-có malicioso. O ingrato.
(João Alphonsus - Galinha Cega. Em MORICONI, Italo, "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século". São
Paulo: Objetiva, 2000.)
31. Por que ENXUGAVA (par.1) está no singular e SECAVAM (par.1) está no plural?
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ita 99) O tempo do pescador é medido pelos ciclos da natureza, pelo decorrer dos dias e noites no ambiente marítimo e pelo
comportamento das espécies. Na pesca tradicional os róis, sob a orientação dos capitães e mestres de pesca, dividem tarefas
através do tempo de trabalho por eles estipulado. O senso de liberdade, ¢tão caro aos homens do mar, está muito ligado à
autonomia sobre o tempo, £podendo-se mesmo dizer que decorre dela.
Quando os pescadores são incorporados à pesca empresarial, a autoridade do mestre, que lhe é conferida pelo conhecimento
que detém e pela tradição, ¤vê-se substituída pelas ordens dos patrões e dissolvida pela interferência do pessoal de terra no
trabalho dos embarcados.
(Maldonado, S.C. PESCADORES DO MAR. São Paulo: Ática, 1986.)
32. Assinale a opção cuja frase apresenta a palavra "caro(a)" com o mesmo sentido expresso em "...tão caro aos homens do
mar..."(ref.1):
a) No próximo verão, faremos uma viagem à Austrália, mesmo sendo cara.
b) Ele pagou tão caro pela decisão que tomou!
c) Exercer a profissão saiu-lhe caro.
d) Roubaram-lhe a jóia tão cara a ela.
e) Ganhar o concurso literário custou-lhe tão caro!
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Faap 97)
"Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado
em busca do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é
provável que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá o título ao livro, e por que antes um que outro, questão prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso,
ri-te! É a mesma cousa. O Cruzeiro, que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não
discernir os risos e as lágrimas dos homens."
Machado de Assis
33. "Se tens riso, ri-te." No plural, respeitando a pessoa:
a) se tem riso, ria-se
b) se tendes riso, ride-vos
c) se temos riso, riamo-nos
d) se têm riso, riam-se
e) se têem riso, riam-se
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufsc 99)
TEXTO: O banco da língua
"És a um só tempo esplendor e sepultura"! - disse o bardo Olavo Bilac da "Última Flor do Lácio", talvez já
prenunciando a gradual deterioração da língua portuguesa, em constante mutação etimológica.
Quem fala, faz a língua. Eis um truísmo levado ao pé da letra pelos jovens desta era cibernética, que levam uma
existência muito mais oral do que escritural. Antigamente, para comunicar-se com um primo no oeste do Estado, o jovem
era obrigado a escrever uma carta. Hoje, disca pelo celular - e bate um papo recheado de gírias e abreviaturas.
Quem não ama a sua língua? A dita língua "mãe" é o verdadeiro DNA da alma nacional. A religião, os costumes, o
folclore, as tradições, tudo pode ser subvertido por uma revolução, ou pela dominação do mais forte. A linguagem, não. A
língua é um distintivo vocal que nenhuma tirania pode revogar. Os galeses cultivam a sua, vertente derivada do Celta, com
um zelo tal que, em pleno Reino Unido, os filmes de televisão em Cardiff e região exibem legenda no dialeto gaélico. Os
bascos, todos sabemos, valem-se até do terrorismo para preservar e manter a "língua-mãe".
A língua materna deveria ser, portanto, essa conjunção carnal entre a pátria e a sua expressão oral e escrita. Há
patriotas que matam e morrem por esses valores. O brasileiro parece ser uma despreocupada exceção. Vibra pela pátria só
quando Ronaldinho penetra na meia-lua, na antesala (sic) de um gol.
Nosso Português parece tão "esbarrondado", como gostam de denunciar os d'além-mar, referindo-se ao "dialeto
brasileiro, falho, rasgado e desmoronado", que as autoridades educacionais deveriam criar uma espécie de "Banco da
Palavra", uma agência fortemente reguladora como o Banco Central.
Não é o Banco Central o "guardião da moeda"? Pois é: estamos urgentemente necessitados de um guardião para a
nossa língua. (...) Linguagens populares e jargões, além de um autêntico festival de anglicismos, estão "dialetizando" o
Português brasileiro. Experimentem ler os nomes de lojas e lanchonetes em algum Shopping Center: o que mais se vê são os
genitivos saxônicos, estilo McDonald's, Bob's, Ric's, Sac's - e por aí afora. (...)
O "Banco" de preservação do Português poderia valorizar e depurar o seu ensino nas escolas de primeiro e segundo
graus. As autoridades francesas, por exemplo, lançaram programas de resistência ao tropel do Inglês, que assume a
categoria de um novo Esperanto - uma língua quase universal. Loja com nome estrangeiro paga mais imposto...
Português e Espanhol são ambas línguas românticas, neolatinas, derivadas do romance, o dialeto da Península
Ibérica depois da dominação de Roma. Mas nossas semelhanças param por aí: enquanto a língua de Cervantes é sempre
cultivada como um patrimônio nacional, a de Camões é bela, sim, mas pouco a querem os seus próprios jovens locutores e
escritores.
Sérgio da Costa Ramos, "Diário
Catarinense", 23/08/98, p. 55.
VOCABULÁRIO:
bardo - 1 Poeta heróico ou lírico entre os celtas e gálios. 2 Trovador.
truísmo - 1 Verdade evidente, que está a entrar pelos olhos de toda a gente. 2 Evidência, verdade banal, trivialidade.
34. Considerando as proposições abaixo, assinale a(s) VERDADEIRA(S).
01. Na frase "O brasileiro parece ser uma despreocupada exceção", a palavra DESPREOCUPADA é formada pelo processo
de composição.
02. Com relação à divisão silábica, as palavras SU - BLI - ME e SUB - RO - GAR estão corretas.
04. A frase a seguir não apresenta erro quanto à concordância nominal: ELA PARECIA MEIO DESANIMADA.
08. Em "Deveria ser adotado um outro procedimento que, ressalte-SE já era esperado por todos", o pronome SE está
empregado corretamente.
16. Quanto à pontuação, a frase a seguir, do 3Ž parágrafo do texto, está correta: "(...) Os galeses cultivam a sua, vertente
derivada do Celta, com um zelo tal que, em pleno Reino Unido, os filmes de televisão (...)."
32. Na frase "Estes livros importados custam muito CARO", o vocábulo CARO funciona como advérbio.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES.
(Uelondrina 95) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
35. Vossa Senhoria me ..... a submissão ou a demissão; fico com ....., para servir à minha dignidade, e não ao .....
autoritarismo.
a) propusestes - aquela - seu
b) propusestes - esta - vosso
c) propôs - aquela - vosso
d) propôs - esta - seu
e) propusestes - aquela - vosso
36. Deixe ..... o poder de decisão e verá que não ..... decepcionaremos.
a) conosco mesmo - o
b) com nós mesmos - lhe
c) com nós mesmos - o
d) conosco mesmo - lhe
e) conosco mesmos - o
37. ..... instruções ..... à realização dos próximos vestibulares.
a) Devem haver - referentes
b) Deve haver - referente
c) Devem haver - referente
d) Deve haver - referentes
e) Deve haverem - referentes
38. Tomar medidas tão violentas me .....; creio que melhor ..... com toda a diplomacia.
a) parecem imprudentes - seria negociarmos
b) parece imprudente - seríamos negociar
c) parece imprudente - seria negociarmos
d) parecem imprudentes - seríamos negociar
e) parece imprudente - seríamos negociarmos
39. ..... muitos anos que não vejo bonecas iguais às que se ..... antigamente e que não ..... mais.
a) Faz - fabricavam - existem
b) Fazem - fabricava - existem
c) Fazem - fabricava - existe
d) Faz - fabricavam - existe
e) Fazem - fabricavam - existem
40. Convém ............ ........... .
a) aconselhá-lo - o estudo
b) aconselhar-lhe - para o estudo
c) aconselhá-lo - estudar
d) aconselhar-lhe - que estude
e) aconselhar-lhe - ao estudo
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Puccamp 99) Ação à distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, triunfo das massas, Holocausto: através
das metáforas e das realidades que marcaram esses cem últimos anos, aparece a verdadeira doença do progresso...
O século que chega ao fim é o que presenciou o Holocausto, Hiroshima, os regimes dos Grandes Irmãos e dos
Pequenos Pais, os massacres do Camboja e assim por diante. Não é um balanço tranquilizador. Mas o horror desses
acontecimentos não reside apenas na quantidade, que, certamente, é assustadora.
Nosso século é o da aceleração tecnológica e científica, que se operou e continua a se operar em ritmos antes
inconcebíveis. Foram necessários milhares de anos para passar do barco a remo à caravela ou da energia eólica ao motor de
explosão; e em algumas décadas se passou do dirigível ao avião, da hélice ao turborreator e daí ao foguete interplanetário.
Em algumas dezenas de anos, assistiu-se ao triunfo das teorias revolucionárias de Einstein e a seu questionamento. O custo
dessa aceleração da descoberta é a hiperespecialização. Estamos em via de viver a tragédia dos saberes separados: quanto
mais os separamos, tanto mais fácil submeter a ciência aos cálculos do poder. Esse fenômeno está intimamente ligado ao
fato de ter sido neste século que os homens colocaram mais diretamente em questão a sobrevivência do planeta. Um
excelente químico pode imaginar um excelente desodorante, mas não possui mais o saber que lhe permitiria dar-se conta de
que seu produto irá provocar um buraco na camada de ozônio.
O equivalente tecnológico da separação dos saberes foi a linha de montagem. Nesta, cada um conhece apenas uma
fase do trabalho. Privado da satisfação de ver o produto acabado, cada um é também liberado de qualquer responsabilidade.
Poderia produzir venenos, sem que o soubesse - e isso ocorre com freqüência. Mas a linha de montagem permite também
fabricar aspirina em quantidade para o mundo todo. E rápido. Tudo se passa num ritmo acelerado, desconhecido dos séculos
anteriores. Sem essa aceleração, o Muro de Berlim poderia ter durado milênios, como a Grande Muralha da China. É bom
que tudo se tenha resolvido no espaço de trinta anos, mas pagamos o preço dessa rapidez. Poderíamos destruir o planeta
num dia.
Nosso século foi o da comunicação instantânea, presenciou o triunfo da ação à distância. Hoje, aperta-se um botão
e entra-se em comunicação com Pequim. Aperta-se um botão e um país inteiro explode. Aperta-se um botão e um foguete é
lançado a Marte. A ação à distância salva numerosas vidas, mas irresponsabiliza o crime.
Ciência, tecnologia, comunicação, ação à distância, princípio da linha de montagem: tudo isso tornou possível o
Holocausto. A perseguição racial e o genocídio não foram uma invenção de nosso século; herdamos do passado o hábito de
brandir a ameaça de um complô judeu para desviar o descontentamento dos explorados. Mas o que torna tão terrível o
genocídio nazista é que foi rápido, tecnologicamente eficaz e buscou o consenso servindo-se das comunicações de massa e
do prestígio da ciência.
Foi fácil fazer passar por ciência uma teoria pseudocientífica porque, num regime de separação dos saberes, o
químico que aplicava os gases asfixiantes não julgava necessário ter opiniões sobre a antropologia física. O Holocausto foi
possível porque se podia aceitá-lo e justificá-lo sem ver seus resultados. Além de um número, afinal restrito, de pessoas
responsáveis e de executantes diretos (sádicos e loucos), milhões de outros puderam colaborar à distância, realizando cada
qual um gesto que nada tinha de aterrador.
Assim, este século soube fazer do melhor de si o pior de si. Tudo o que aconteceu de terrível a seguir não foi se não
repetição, sem grande inovação.
O século do triunfo tecnológico foi também o da descoberta da fragilidade. Um moinho de vento podia ser
reparado, mas o sistema do computador não tem defesa diante da má intenção de um garoto precoce. O século está
estressado porque não sabe de quem se deve defender, nem como: somos demasiado poderosos para poder evitar nossos
inimigos. Encontramos o meio de eliminar a sujeira, mas não o de eliminar os resíduos. Porque a sujeira nascia da
indigência, que podia ser reduzida, ao passo que os resíduos (inclusive os radioativos) nascem do bem-estar que ninguém
quer mais perder. Eis porque nosso século foi o da angústia e da utopia de curá-la.
Espaço, tempo, informação, crime, castigo, arrependimento, absolvição, indignação, esquecimento, descoberta,
crítica, nascimento, vida mais longa, morte... tudo em altíssima velocidade. A um ritmo de STRESS. Nosso século é o do
enfarte.
(Adaptado de Umberto Eco, Rápida Utopia. VEJA, 25 anos, Reflexões para o futuro. São Paulo, 1993).
41. A frase em que a concordância verbal respeita a norma culta é:
a) Não basta, para entendermos o século XX, referências às conquistas tecnológicas e científicas.
b) Foi herdado do passado muitos traços dos comportamentos atuais, inclusive o que permitiu, neste século, a perseguição
aos judeus.
c) Quanto mais separados os saberes, mais se fortalecerá, com toda certeza, os que estão no poder.
d) Colocam-se em questão, neste século, aspectos importantes acerca da sobrevivência do planeta.
e) Decorre do bem-estar - de que ninguém mais quer abrir mão - vários dos problemas que hoje atingem a humanidade.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uerj 2000) (...) publicou-se há dias o recenseamento do Império, do qual se colige que 70% da nossa população não sabem
ler.
1
Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às
vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para
frases; o algarismo não tem frases, nem retórica.
2
Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país, dirá:
3
- Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o
futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a
representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas.
Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a
todos os direitos.
4
A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:
5
- A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem
letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles; é não saber o que ele vale,
o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que
respiram: sem saber porque nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A Constituição é para eles
uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.
6
Replico eu:
7
- Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...
8
-As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve
dizer: "consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação"; mas - "consultar os 30%, representantes dos 30%,
poderes dos 30%". A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na
Câmara: "Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem..." dirá uma coisa extremamente sensata.
9
E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os
nossos discursos, e ele tem o recenseamento.
(ASSIS, Machado de. "Obra Completa". Rio de Janeiro: Nova Aquilar, vol. 111, 1969.)
42. Observe a concordância verbal nos trechos abaixo:
70% da nossa população não sabem ler
9% não lêem letra de mão (par.5)
70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram (par.5)
os 30% nos ouvem (par.8)
Sobre o assunto, assim se expressa Evanildo Bechara:
"Nas linguagens modernas em que entram expressões numéricas de porcentagem, a tendência é fazer concordar o verbo
com o termo preposicionado que especifica referência numérica."
(BECHARA, Evanildo. "Moderna gramática português". Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.)
Considerando essa lição gramatical, pode-se concluir que também estaria adequada a seguinte construção:
a) 70% do nossa população não sabe ler
b) 9% não lê letra de mão
c) 70% dos cidadãos vota do mesmo modo que respira
d) os 30% nos ouve
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Faap 96) SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinícius de Morais)
43. "De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama"
Com a palavra VENTO no plural escreveríamos obrigatoriamente assim:
a) De repente da calma fez-se os ventos / Que dos olhos defizeram a última chama
b) De repente da calma fizeram-se os ventos / Que dos olhos desfez a última chama
c) De repente da calma fizeram-se os ventos / Que dos olhos desfizeram a última chama
d) De repente da calma fez-se os ventos / Que dos olhos desfez a última chama
e) De repente da calma fazem-se os ventos / Que dos olhos desfaz a última chama
44. "Fez-se de triste "o" que se fez amante".
Com a palavra entre aspas no plural, escreveríamos obrigatoriamente assim:
a) Fizeram-se de tristes os que se fizeram amantes
b) Fizeram-se de triste os que se fez amante
c) Fez-se de triste os que se fizeram amantes
d) Fez-se de triste os que se fez amante
e) Fez-se de tristes os que se fizeram amantes
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufrs 97)
¢Apesar de não termos ilusões quanto ao caráter das nossas elites, existia uma certa resistência a essa
espécie de niilismo a que o Brasil nos leva. £Os escândalos na área financeira estão acabando até com isso. ¤Fica cada vez
mais difícil espantar os burgueses. ¥Os burgueses não se espantam com mais nada. ¦Alguns talvez se surpreendam quando
ouvem um filho pequeno ou um neto repetindo uma letra dos Mamonas, mas nestes casos o espanto é divertido, ou pelo
menos resignado. §A necessidade de se ser absolutamente claro sobre que tipos de atividade sexual causam AIDS e como
fazer para preveni-la acabou com qualquer preocupação da imprensa e da propaganda com o pundonor (grande palavra)
alheio, embora ainda façam alguns rodeios. ¨A linguagem ficou mais leve, ficamos menos hipócritas. ©Burgueses epatáveis
ainda existem, mas o acúmulo de agressões a seus ouvidos e pruridos os insensibilizou e hoje, se reagem, não é em público.
(VERÍSSIMO, L. F. CONLUIO. Porto Alegre: Extra Classe, junho/julho de 1996. p.3).
45. Observe as seguintes afirmações sobre concordância.
I - Caso a palavra ALGUNS no 5Ž período fosse substituída por ALGUÉM, apenas dois verbos deveriam sofrer ajustes para
fins de concordância.
II - Caso tivéssemos O BURGUÊS ao invés de BURGUESES no 8Ž período, quatro outras palavras deveriam sofrer ajustes
para fins de concordância.
III - Caso a seqüência, da IMPRENSA e da PROPAGANDA (6Ž período) fosse substituída por da MÍDIA, o verbo
FAÇAM (6Ž período) deveria sofrer ajuste para fins de concordância.
Quais estão corretas?
a) Apenas I
b) Apenas I e II
c) Apenas I e III
d) Apenas II e III
e) I, II e III
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES.
(Uelondrina 98) Assinale, a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
46. ......desse jeito, as salas e os quartos do Educandário......... muito mal........a comitiva do Governador.
a) Desarrumados - deixarão - impressionada
b) Desarrumados - deixarão - impressionados
c) Desarrumadas - deixará - impressionados
d) Desarrumado - deixarão - impressionada
e) Desarrumado - deixará - impressionada
47. Não se.........quantos automóveis.........haver na capital em 2010; o que.........os urbanistas é que o planejamento viário
deve começar hoje.
a) sabem - deverão - sabem
b) sabe - deverá - sabem
c) sabe - deverá - sabe
d) sabe - deverão - sabem
e) sabem - deverá - sabe
48. ........de quatro meses aquela seca, em que nenhum dos agricultores........colher sequer um terço do que
se........imaginado.
a) Foram - conseguiu - haviam
b) Foi - conseguiram - haviam
c) Foi - conseguiu - haviam
d) Foram - conseguiram - havia
e) Foi - conseguiu - havia
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Puccamp 95)
A questão da descriminalização das drogas se presta a freqüentes simplificações de caráter maniqueísta,
que acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga
que está mais em evidência.
Vários aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lícitas, como medicamentos, inalação de
solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecem a devida atenção. A sociedade parece ser pouco sensível, por
exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a primeira causa de internação da população adulta masculina em
hospitais psiquiátricos. Recente estudo epidemiológico realizado em São Paulo apontou que 8% a 10% da população adulta
apresentavam problemas de abuso ou dependência de álcool. Por outro lado, a comunidade mostra-se extremamente
sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, heroína, etc.
Dois grupos mantêm acalorada discussão. O primeiro acredita que somente penalizando traficantes e usuários
pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos.
Essa corrente atingiu o seu maior momento logo após o movimento militar de 1964. Seus representantes acreditam,
por exemplo, que "no fim da linha" usuários fazem sempre um pequeno comércio, o que, no fundo, os igualaria aos
traficantes, dificultando o papel da Justiça. Como solução, apontam, com freqüência, para os reconhecidamente muito
dependentes, programas extensos a serem desenvolvidos em fazendas de recuperação, transformando o tratamento em um
programa agrário.
Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca uma solução nas regras do mercado. Seus integrantes acreditam que,
liberando e taxando essas drogas através de impostos, poderiam neutralizar seu comércio, seu uso e seu abuso. As
experiências dessa natureza em curso em outros países não apresentam resultados animadores.
Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos. O usuário eventual não
necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e, para isso, a
descriminalização do usuário é fundamental, pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e o produtor devem ser
penalizados. Quanto ao argumento de que usuários vendem parte do produto: é fruto de desconhecimento de como se dão as
relações e as trocas entre eles.
Duplamente penalizados, pela doença (dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhores projetos, que
cuidem não só dos aspectos legais, mas também dos aspectos de saúde que são inerentes ao problema.
(Adaptado de Marcos P. T. Ferraz, Folha de São Paulo)
49. Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos.
A concordância do verbo com o sujeito na frase anterior justifica-se pela mesma razão que determina a concordância verbal
em:
a) A sociedade parece ser pouco sensível, por exemplo, aos problemas do alcoolismo.
b) Vários aspectos relacionados ao problema não merecem a devida atenção.
c) Por outro lado, a comunidade mostras-se extremamente sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha,
cocaína, heroína, etc.
d) Discute-se muito sobre a questão da descriminalização das drogas.
e) Em recente estudo epidemiológico realizado em São Paulo, apontou-se esse alto índice de dependentes de álcool.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Cesgranrio 91) A S. PAULO
1
Terra da liberdade!
2 Pátria de heróis e berço de guerreiros,
3 Tu és o louro mais brilhante e puro,
4 O mais belo florão dos Brasileiros!
5
6
7
8
Foi no teu solo, em borbotões de sangue
Que a fronte ergueram destemidos bravos,
Gritando altivos ao quebrar dos ferros:
Antes a morte que um viver de escravos!
9 Foi nos teus campos de mimosas flores,
10 À voz das aves, ao soprar do norte,
11 Que um rei potente às multidões curvadas
12 Bradou soberbo - Independência ou morte!
13 Foi de teu seio que surgiu, sublime,
14 Trindade eterna de heroísmo e glória,
15 Cujas estátuas, - cada vez mais belas,
16 Dormem nos templos da Brasília história!
17 Eu te saúdo, ó majestosa plaga,
18 Filha dileta, - estrela da nação,
19 Que em brios santos carregaste os cílios
20 À voz cruenta de feroz Bretão!
21 Pejaste os ares de sagrados cantos,
22 Ergueste os braços e sorriste à guerra,
23 Mostrando ousada ao murmurar das turbas
24 Bandeira imensa da Cabrália terra!
25 Eia! - Caminha o Partenon da glória
26 Te guarda o louro que premia os bravos!
27 Voa ao combate repetindo a lenda:
28 - Morrer mil vezes que viver escravos!
(Fagundes Varela, O ESTANDARTE AURIVERDE. ln:___. POESIAS COMPLETAS. São Paulo, Edição Saraiva, 1956, p.
85-86.)
50. Assinale a opção em que a concordância nominal indicada entre parênteses NÃO é aceita pela NORMA CULTA:
a) Aprecio a cultura e a história .......... . (européia)
b) Procure sempre comprar jornais e revistas .......... . (brasileiros)
c) Esses meninos estão com os pés e as mãos .......... . (sujas)
d) Encontrei ........... as cadeiras e o sofá. (reformadas)
e) Essa professora contou-nos .......... lendas e contos. (antigos)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Fuvest 89)
Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros,
lança as suas folhas além do muro - e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto.
Tinha visto centenas de milharais - mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão,
numa esquina de rua - não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão
e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas - mas na glória de seu crescimento, tal
como o vi em uma noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento - e em outra madrugada
parecia um galo cantando.
Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho
pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical,
beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma
coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um
medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.
Dezembro, 1945. (Rubem Braga)
51. "Mas aquele pendão..."
Suponha que o início desse período seja: "Mas aqueles...". Reescreva o período, fazendo apenas as alterações que se
tornarem gramaticalmente necessárias.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufmt 96) SE NÃO HOUVESSE montanhas!
Se não houvesse paredes!
Se o sonho tecesse malhas
e os braços colhessem rêdes!
Se a noite e o dia passassem
como nuvens, sem cadeias,
e os instantes da memória
fossem vento nas areias!
Se não houvesse saudade,
solidão nem despedida...
Se a vida inteira não fôsse, além de breve, perdida!
Eu tinha um cavalo de asas,
que morreu sem ter pascigo.
E em labirintos se movem
os fantasmas que persigo.
(Canções - Cecília Meireles)
Na(s) questão(ões) a seguir assinale nos parênteses (V) se for verdadeiro e (F) se for falso.
52. Julgue os itens.
(
(
(
) Trocando o verbo haver (v. 1) pelo verbo existir, ficaria: Se não existisse montanhas.
) O sujeito do verbo haver no segundo verso é paredes.
) As formas verbais houvesse (v. 1) e tinha (v. 13) estão no mesmo tempo, mas não no mesmo modo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufmt 96) Na(s) questão(ões) a seguir julgue os itens e escreva nos parênteses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.
53. De acordo com o texto
1
É um monte de artistas chegando, suado, cansado, feliz, com vários quadros debaixo dos braços. Nos rostos, a
grande expectativa quanto aos prêmios futuros. Esculturas espalhadas por salões e corredores. O corre-corre demonstra que
o Palácio da Instrução (Secretaria de Cultura e Turismo de Mato Grosso) acha-se em plena efervescência, às vésperas de
começar o XV Salão Jovem Arte Mato-Grossense.
(...)
2
Criado em 1975, o Salão Jovem Arte Mato-Grossense - SJAM, é o maior evento das artes plásticas do Estado. Este
ano, pela primeira vez, desde a separação de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul volta a participar. Além dos artistas da
capital, estarão participando artistas de diversas cidades do interior.
("D.C. Ilustrado" - 02/11/95)
Julgue os itens.
( ) "Corre-corre" é uma palavra composta por parassíntese.
( ) Em "esculturas espalhadas por salões e corredores" (parágrafo 1), há elipse de um verbo.
( ) Os adjetivos suado, cansado, feliz (parágrafo 1) estão no singular porque a concordância é ideológica.
( ) A crase em "às vésperas de " (parágrafo 1) justifica-se por se tratar de uma locução adverbial formada por uma palavra
feminina.
( ) No segundo parágrafo o adjetivo "grande" está empregado no grau superlativo relativo.
( ) A presença de um adjunto adverbial de lugar justifica o uso da vírgula no último período do texto.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Cesgranrio 98) Texto: "As Sem -Razões do Amor"
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
54. O amor __________ intensidade falo já se apagou na minha lembrança.
A opção que preenche corretamente a lacuna é:
a) da qual.
b) do qual.
c) cuja.
d) de cuja a.
e) de cuja.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufpr 95) Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.
55. No edital de uma sala de aula, havia o seguinte aviso:
"A visita ao Tribunal de Contas será realizada dia 31/05/94, às 14 horas. Será assistida uma seção e também será visitada as
demais divisões da instituição. Informe-se com o seu representante".
O texto apresenta problemas de organização, de língua e de grafia. Em que alternativa(s) o texto foi reescrito
adequadamente.
01) No dia 31/05/94, às 14 horas, será realizada uma visita ao Tribunal de Contas, onde será assistida uma seção e também
serão visitadas as demais divisões da instituição. Informe-se com o seu representante.
02) A visita ao Tribunal de Contas será realizada dia 31/05/94, às 14 horas. Na oportunidade, os visitantes assistirão a uma
sessão e poderão visitar as demais divisões da instituição. Informe-se com o seu representante.
04) A visita ao Tribunal de Contas será realizada dia 31/05/94, às 14 horas. Os visitantes assistirão a uma sessão e também
será visitada as divisões da instituição. Informe-se com o seu representante.
08) Dia 31/05/94, às 14 horas, uma visita ao Tribunal de Contas será realizada, onde será assistida uma seção e também
visitar-se-á as divisões da instituição. Informe-se com o seu representante.
16) No dia 31/05/94, às 14 horas, será realizada uma visita ao Tribunal de Contas. Além de assistirem a uma sessão, os
visitantes poderão visitar as divisões da instituição. Informe-se com o seu representante.
32) A visita ao Tribunal de Contas será realizada no dia 31/05/94, às 14 horas. Na ocasião, uma seção será assistida e as
demais divisões da instituição será visitada. Informe-se com o seu representante.
Soma = ( )
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(G1) Pipoca
A origem exata da pipoca é desconhecida. O que se sabe é que, muito antes de Colombo descobrir a América, os índios do
Norte do continente já comiam pipoca. Eles começaram a fazer pipoca com a espiga inteira colocada num espeto e levada
ao fogo. Depois, passaram a jogar os grãos soltos diretamente em fogo baixo. Havia um terceiro método, mais sofisticado,
que consistia em cozinhar a pipoca numa panela de barro cheia de areia quente. O resultado é sempre o mesmo: os grãos de
milho explodem. Isso acontece porque o grão contém água em seu interior. A explosão da pipoca portanto nada mais é que a
expansão do vapor de água dentro do grão.
(Revista Super Interessante)
56. Reescreva as orações a seguir, passando-as para o plural.
a) A origem exata é desconhecida.
b) O resultado é o mesmo. O grão de milho explode.
c) A pipoca era feita com a espiga inteira.
d) O índio antigo comia pipoca.
e) Você gosta de pipoca?
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uff 2000) Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha
1
Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços. E alguns, que
andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha; outros
traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de cores, a saber,
metade deles da sua própria cor , e metade de tintura preta, a modos de azulada; e outros quartejados de escaques. Ali
andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e
suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tínhamos nenhuma
vergonha.
2
Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até a outra ponta que contra o norte vem, de
que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao
longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito cheia
de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda praia parma, muito chã e muito formosa.
3
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de
metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre Douro
e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
4
Águas são muitas: infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem
das águas que tem.
(Carta de Pero Vaz de Caminha in: PEREIRA, Paulo Roberto (org.) "Os três únicos testemunhos do descobrimento
do Brasil". Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, p.39-40.)
Vocabulário:
1- "espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha": associação de imagem, com a tampa de um vasilhame de couro,
para transportar água ou vinho, que recebia o nome de "espelho" por ser feita de madeira polida.
2- "tintura preta, a modos de azulada": é uma tintura feita com o sumo do fruto jenipapo.
3- "escaques": quadrados de cores alternadas como os do tabuleiro de xadrez.
4- "parma": lisa como a palma da mão.
5- "chã": terreno plano, planície.
57. A concordância (nominal e verbal) é um dos fatores que garantem a coesão e a coerência de um texto.
Assinale a opção que apresenta sublinhado o elemento anteriormente expresso com o qual concorda o particípio VISTA no
seguinte trecho:
"Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande," (par.3)
a) "Esta TERRA, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos" (par.2)
b) "até a outra PONTA que contra o norte vem," (par.2)
c) "que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por COSTA." (par.2)
d) "e a terra por cima toda CHÃ e muito cheia de grandes arvoredos." (par.2)
e) "Tem, ao longo do MAR, nalgumas partes, grandes barreiras," (par.2)
58. (Ufscar 2001) TECNOLOGIA
Hackers invadem a rede de computadores da Microsoft
27-out-2000.
Direção da maior empresa de softwares do mundo descobriram que invasores tiveram acesso aos códigos produzidos pela
companhia e chamam o FBI para ajudar nas investigações.
(Veja online - "Notícias Diárias".)
No trecho reproduzido, incorre-se num erro gramatical, por conta
a) da concordância do verbo "descobriram"
b) do emprego de artigo em "aos códigos".
c) da apassivação do verbo "produzidos".
d) da regência do verbo "chamam".
e) do complemento do verbo "tiveram".
59. (Ufscar 2001)
(QUINO. "Toda Mafalda" São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 264.)
Para que um ato de comunicação obtenha sucesso, é muito importante que haja um conhecimento comum, partilhado entre
as pessoas. A graça nos quadrinhos apresentados reside no fato de haver informações não partilhadas entre as personagens.
a) Considerando todas as informações da história, explicite o que a personagem Susanita quis dizer, com sua frase no quarto
quadrinho, e o que a personagem Manolito entendeu.
b) Percebe-se, no quarto quadrinho, uma oscilação no emprego de pessoas gramaticais. Reescreva a frase da personagem,
utilizando uma única pessoa gramatical.
60. (G1) Complete com a, à, às, as, há os espaços:
a) O evento é aberto ________ pessoas interessadas.
b) Chegou ________ dias.
c) Pôs-se ________ caminhar.
d) Minhas idéias são semelhantes ________ suas.
e) Cheguei ________ cidade pontualmente ________ uma hora.
f) Andava ________ procura de pessoas.
g) Retornou ________ terra natal .
h) Alexandre caminhava ________ passo lento.
i) Falou muito ________ respeito do naufrágio.
j) Recorreu ________ família e ________ ela se apegou muito.
l) Chegou ________ Colômbia ________ alguns dias.
61. (G1) Complete com a, à, às, as, há.
a) Nós enviamos cartões____ várias pessoas.
b) Assistimos____ peça dramática.
c) ______três meses Alexandre viajou para a Colômbia.
d) _____partir da próxima entrevista, dará declarações comprometedoras.
e) Estava nervoso. Dali____ três dias sairia do hospital.
f) _____repórteres no hospital.
62. (G1) Complete com há, a, à. Dentro dos parênteses, numere:
(1) noção temporal (passado)
(2) haver = existir
(3) noção espacial
(4) noção temporal (futuro)
(5) crase
(
(
(
(
(
(
) __________ poucos minutos ele estava aqui.
) Refiro-me ___________ maior de suas irmãs.
) Não __________ o menor perigo!
) De hoje __________ duas semanas, o navio chega.
) Estávamos __________ três quilômetros da cidade.
) Do Rio __________ São Paulo é uma longa viagem.
63. (G1) Complete com há, a, à. Dentro dos parênteses, numere:
(1) noção temporal (passado)
(2) haver = existir
(3) noção espacial
(4) noção temporal (futuro)
(5) crase
(
(
(
(
(
(
) Esse cachorro não come __________ três dias.
) Ela não sai de casa __________ muito tempo.
) Isso aconteceu __________ muitos e muitos anos.
) Nada __________ contra você.
) As encomendas virão daqui __________ uns dois meses.
) Ontem __________ tarde, escrevemos muito.
64. (G1 etfsp 96) Assinalar a alternativa que completa corretamente as lacunas em:
"..... duas horas estamos ..... espera de sermos apresentados ..... quele escritor".
a) a, à, a;
b) há, à, a;
c) há, à, à;
d) a, há, a;
e) há, a, a.
65. (Ufc 96) Marque as alternativas em que a frase está inteiramente correta quanto à concordância nominal.
01. É necessário a conservação daquelas lembranças para que ele se sinta vivo.
02. Por mais que tentem mudar seus hábitos, os filhos são tais quais os pais.
04. As crianças estavam meio alvoroçadas no domingo.
08. Ágil e delicada, na tarde de domingo, as mãos maternas tocavam piano.
Soma (
)
66. (Uece 96) Está certa a concordância verbal de:
a) DEIXARAM DE HAVER conflitos amorosos entre eles.
b) A maioria das pessoas AMAM inconscientemente.
c) Honduras FICAM na América Central.
d) Qual deles NAMORAM mais?
67. (Fgv 96) (Correção gramatical: ortografia, regência, concordância etc.):
Reescreva o texto a seguir, corrigindo-o no que for necessário, levando em consideração as normas do padrão culto da
linguagem.
Entregou-se ao professor os relatórios de estágio que precisávamos para a obtenção dos créditos finais e, agora, ficaremos a
espera dos resultados cujos os números serão divulgados em breve pela secretaria.
68. (Fuvest 97) A única frase inteiramente de acordo com as normas gramaticais do padrão culto é:
a) A secretária pretende evitar que novos mandados de segurança ou liminares contra o decreto sejam expedidas.
b) O CONTRU interditou várias dependências do prédio, inclusive o Salão Azul, cujo o madeiramento do forro foi atacado
por cupins.
c) O ministro da Agricultura da Inglaterra declarou que por hora não há motivo para sacrificar os animais.
d) A poucos dias da eleição, os candidatos enfrentam agora uma verdadeira maratona.
e) "Posso vencê-las, mesmo que usem drogas, pois não é isso que as tornarão invencíveis", declarou a nadadora.
69. (Fuvest 97) "A casa que papai alugara não ficava na praia exatamente, mas numa das ruas que a ela davam e onde uns
operários trabalhavam diariamente no alinhamento de um dos canais que carreavam o enxurro da cidade para o mar do
golfo."
[Mário de Andrade]
No período anterior, o segmento "que a ela davam e onde" pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido original do
período, por
a) "para a cuja iam, nas quais"
b) "que lhe conduziam, aonde"
c) "à qual cortavam, em cuja rua"
d) "nela terminavam, às quais"
e) "que nela desembocavam, rua em que"
70. (Ufv 96) "Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil." As gramáticas diriam que esta flexão
verbal está correta porque o sujeito é composto:
a) de diferentes pessoas gramaticais.
b) constituído de palavras mais ou menos sinônimas.
c) posposto ao verbo.
d) ligado por preposição.
e) oracional.
71. (Ufv 96) "Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se deixa acariciar sem vontade de virar sorvete ou
lagartixa e quem ama sem alegria."
O primeiro verbo no singular se justifica porque:
a) é oração sem sujeito.
b) o sujeito está oculto.
c) "ter" está empregado no sentido de "haver".
d) o sujeito, ainda que composto, é oracional.
e) o sujeito é "quem".
72. (Mackenzie 96) Aponte a alternativa que apresenta uma perfeita correção gramatical da frase indicada.
I - Em virtude dele estar doente, não foi a festa, nem assistiu a missa.
II - Agora, sentado entre eu e nossa mãe, diz-nos, que carreira tu aspiras na vida?
III - Esqueceu-me o nome dele, mas nunca esqueci dele.
IV - Com aquele prejuizo geral, ouvia-se lamentos excecivos.
V - Fizeram reinvidicações a diretoria e a sessão de peças.
a) I - Em virtude dele estar doente, não foi à festa e não assistiu a missa.
b) II - Agora, sentado entre mim e nossa mãe, diz-nos, que carreira tu aspiras na vida?
c) III - Esqueceu-me o nome dele, mas nunca me esqueci dele.
d) IV - Com aquele prejuízo geral, ouvia-se lamentos excessivos.
e) V - Fizeram reinvidações à diretoria e à seção de peças.
73. (Mackenzie 96) Aponte, entre as frases a seguir, aquela que se manteve gramaticalmente correta, após alterações feitas.
a) "Quaisquer medidas que visem a impedir a concentração dos meios de comunicação nas mãos de um grupo são
obviamente imprescindíveis."
b) "O item de maior relevância e que é apontado como de maior influência no recrudecimento da violência é a desigualdade
social."
c) "A feiura da infância do pais é conseqüência de anos de descaso."
d) "De um lado os dados de desemprego, férias coletivas, falências e concordaras ainda assustam e revelam com nitidez, que
praticamente seis meses de aperto monetário fizeram efeito."
e) "No Japão, pela primeira vez neste século, acontece quebras de instituições financeiras primeiro uma cooperativa de
crédito e depois um banco de médio porte."
74. (Mackenzie 96) I - Não te molestaram, portanto cale a boca.
II - Foi encontrado há seis anos atrás.
III - Vimos, agora, trazer-lhe nosso apoio.
IV - Os homens de bem, nada reclamaram.
V - Permitiu-se a alguns luxos.
Quanto à correção gramatical das frases anteriores, afirma-se que:
a) todas estão corretas, com exceção da III.
b) todas estão incorretas, com exceção da III.
c) todas estão corretas, com exceção da II.
d) todas estão incorretas, com exceção da V.
e) todas estão corretas, com exceção da V.
75. (Mackenzie 96) I - Os brasileiros somos todos eternos sonhadores.
II - Muito obrigadas! - disseram as moças.
III - Sr. Deputado, V. Exヘ está enganado.
IV - A pobre senhora ficou meia confusa.
V - São muito estudiosos os alunos e as alunas deste curso.
Há uma concordância inaceitável de acordo com a gramática normativa:
a) em I e II.
b) em II, III e V.
c) apenas em II.
d) apenas em III.
e) apenas em IV.
76. (Mackenzie 96) I - Antes de responder a ela, é interessante que ele averigúe como as criadas enxaguam a roupa.
II - Ele preveu a seca e, sem hesitações, proveu a casa de mantimentos.
III - O único recurso que os professores dispõem é o gis.
IV - Não se elogia os traidores, cuja honestidade sempre tivemos de duvidar.
V - Extravagante, vestido à Raul Seixas, ele aparecia na primeira página do jornal que mandou para mim ler.
Apresentam o mesmo número de transgressões gramaticais as frases:
a) I, II e IV;
b) I, II e III;
c) I, IV e V;
d) II e III;
e) II e IV.
77. (Mackenzie 96) Assinale a alternativa totalmente correta, quanto às normas gramaticais.
a) Volte à escola, o professor quer falar consigo, ele diz que você não foi aprovado por causa que não estudou.
b) Ele nunca restitue o que me pede emprestado.
c) Se essa empreitada lhe convir, não receie nada, embora tenha havido tantos mal-entendidos.
d) Seria ótimo que eles revissem a reportagem, pois os parágrafos parecem camisas-de-forças das idéias.
e) Lembremo-nos do aborígine, que fez uma barganha conosco, você sabe por quê.
78. (Mackenzie 96) Assinale a alternativa totalmente correta, quanto às normas gramaticais.
a) O confronto acarretou em danos irrecuperáveis para todos nós.
b) Referimo-nos a esta certidão, não aquela.
c) A opinião dele sempre conflitua com a nossa.
d) Quando se reza com fé, é melhor permanecer a só.
e) Segundo as leis que estavam vigendo, não havia crime.
79. (Mackenzie 96) I - O problema do menor abandonado precisa ser resolvido séria e urgentemente, por que é uma
imoralidade.
II - O negro "Pelé" tomava conta de carros, na Rua Maria Antônia, a mais de 30 anos.
III - Os anos 60 e 70 são considerados mágicos, porque neles se sonhava com a liberdade e lutava-se por ideais.
Assinale:
a) se apenas I não contém erros.
b) se apenas II não contém erros.
c) se apenas III não contém erros.
d) se todas contêm erros.
e) se nenhuma contém erros.
80. (Mackenzie 96) Assinale a alternativa que preenche com exatidão as lacunas:
Não poderia tratá-lo ______ com amabilidade, pois, ______ fosse ele, não poderia analisar comparativamente as idéias
______ destas teorias, ______ de elaborar meu trabalho.
a) senão - se não - a fins - afim
b) se não - senão - afins - a fim
c) senão - se não - afins - a fim
d) se não - senão - a fins - afim
e) senão - senão - afins - a fim
81. (Mackenzie 96) Assinale a alternativa totalmente correta.
a) Como eu previ, está na hora dele regressar.
b) Permite-se ao luxo de só usar calças azul-marinho.
c) Os beija-flores exibiam riscos amarelo-ouro nas asas.
d) Não vamos dispender recursos, dê o prêmio a que canta melhor.
e) Vou pôr e repôr tudo, como eu quiser.
82. (Mackenzie 96) I - pseudos-intelectuais são hipócritas e imorais.
II - Seguem anexo a esta carta os documentos solicitados.
III - No campeonato de vôlei do colégio, todas as meninas estavam meio desanimadas.
Em relação aos períodos acima, assinale:
a) se apenas I estiver correta
b) se apenas II estiver correta.
c) se apenas III estiver correta.
d) se todas estiverem corretas.
e) se apenas I e II estiverem corretas.
83. (Mackenzie 96) Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta para preencher as lacunas.
______ estivesse adoentado, compareceu a todas as reuniões, ______ não pôde prestar grande colaboração, ______ estava
sem energia ______ participar dos debates.
a) todavia - porque - mas - a fim de
b) mesmo que - pois - mas - para
c) ainda que - logo - embora - para
d) embora - mas - pois - para
e) apesar de que - pois - porque - para
84. (Pucsp 97) O período "Verdade é que se lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão ..." apresenta regência
verbal que obedece ao padrão culto da língua.
Escolha, entre as alternativas a seguir, aquela que, também, é aceita pelo padrão culto da língua.
a) Verdade é que lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
b) Verdade é que lembrava que D. Maria podia com muito justa razão...
c) Verdade é que se lhe lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
d) Verdade é que lhe lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
e) Verdade é que o lembrava que D. Maria podia com muito justa razão...
85. (Uelondrina 95) O período a seguir apresenta quatro segmentos em maiúsculo, que podem estar corretos ou conter UM
erro. Assinale, a letra correspondente ao segmento INCORRETO. Se não houver erro, assinale a alternativa e).
A FIM DE recomeçar a estudar, a menina retornou À escola ONDE deixara PREOCUPADOS professor e colegas.
a) A FIM DE
b) À
c) ONDE
d) PREOCUPADOS
e) SEM ERRO
86. (Uelondrina 95) Essa questão apresenta cinco propostas diferentes de redação. Assinale, a letra que corresponde à
melhor redação, considerando correção e clareza.
a) Lições que incentivem e entusiasmem a juventude é possível ser extraído da contribuição valiosa de velhos e sábios
mestres naqueles ensinamentos.
b) Daqueles ensinamentos se extrai, de velhos e sábios mestres, contribuição valiosa para a juventude que neles se
incentivam e entusiasmam.
c) É incentivo e entusiasmo para a juventude aqueles ensinamentos de velhos e sábios mestres, lições de valiosa
contribuição.
d) São lições de incentivo e entusiasmo a juventude aqueles ensinamentos que significa contribuição valiosa de velhos e
sábios mestres.
e) Tenta-se extrair daqueles ensinamentos, contribuição valiosa de velhos e sábios mestres, lições que incentivem e
entusiasmem a juventude.
87. (Fuvest 94) "A Polícia Federal investiga os suspeitos de terem ajudado na fuga para o Paraguai e a Argentina. A polícia
desses países não puderam prendê-los porque o governo brasileiro não fez o pedido formal de captura."
(Adaptado de "O Estado de São Paulo", 22/08/93)
a) No segundo período, há uma infração às normas de concordância. Reescreva-o de maneira correta.
b) Indique a causa provável dessa infração.
88. (Ita 95) Indique a alternativa em que há erro gramatical:
a) Os estudantes estamos sempre atentos a reformas.
b) Nós fomos o cabeça da revolta.
c) Tu o dissestes, redargüiu ele.
d) Caro Diretor, sois o timoneiro necessário a esta empresa.
e) Vossa Excelência fique avisado de que o caso é grave.
89. (Ita 95) Indique a alternativa em que há erro gramatical:
a) Sei por que razões ele se indispõe comigo.
b) Ele saiu porque estava aqui há muito tempo?
c) Não agüenta mais isso porquê... por que é demais?
d) Foi a mais de dois quilômetros que o avisei.
e) Além de ser mau sujeito, é mal humorado.
90. (Ita 95) Indique a alternativa em que há erro gramatical:
a) Àquelas daria a atenção devida?
b) Nem a traças nem a cupins conheço a solução.
c) Havia duas moças, você deu importância à de cá mas não a de lá.
d) Àquela prefiro esta.
e) Dobre à esquina, à direita, e você estará junto à Machado de Assis, bela praça.
91. (Unicamp 91) Apesar de consideradas erradas, construções como "No segundo turno nós conversa", "A gente fomos",
"Subiu os preços" obedecem a regras de concordância sistemáticas, características principalmente de dialetos de pouco
prestígio social.
O trecho a seguir, extraído de um editorial de jornal (portanto, representativo da modalidade culta) contém uma construção
que é de fato um erro de concordância.
"Pode-se argumentar, é certo, que eram previsíveis os percalços que enfrentariam qualquer programa de
estabilização (...) necessário no Brasil."
(Folha de São Paulo, 07.11.90)
a) Transcreva o trecho em que ocorre um erro de concordância.
b) Lendo atentamente o texto, você descobrirá que existe uma explicação para esse erro. Qual é?
c) Reescreva o trecho de forma a adequá-lo à modalidade escrita culta.
92. (Unicamp 95) Ao ler o texto a seguir, alguns leitores podem ter a impressão de que o verbo "achar" está flexionado
equivocadamente:
ERA DO TERROR
Assessores de Itamar filosofam que governo justo é aquele que entra do lado do mais fraco. Como consideram a
inflação resultado de conflito na distribuição de renda, apregoam cadeia para quem acham que "abusa" nos preços.
(Painel, "Folha de S. Paulo", 11.03.94)
a) a quem o jornal atribui a opinião de que quem abusa nos preços deve ir para a cadeia?
b) do ponto de vista sintático, o que produz a sensação de que há um erro de concordância?
c) explique por que não há erro algum.
93. (Fuvest 91) Qual a frase com erro de concordância?
a) Para o grego antigo a origem de tudo se deu com o caos.
b) Do caos, massa informe, nasceu a terra, ordenadora e mãe de todos os seres.
c) Com a terra tem-se assim o chão, a firmeza de que o homem precisava para seu equilíbrio.
d) Ela mesma cria um ser semelhante que a protege: o céu.
e) Do céu estrelado, em amplexo com a terra, é que nascerá todos os seres viventes.
94. (Unicamp 93)
Sem comentários
Do delegado regional do Ministério da Educação no Rio, Antônio Carlos Reboredo, ao ler ontem um discurso de
agradecimento ao seu chefe, o ministro Eraldo Tinoco: "Os convênios assinados traduz (sic) (*) os esforços... "
(PAINEL, "Folha de S. Paulo", 12/09/92)
O título da nota acima, "sem comentários", é, na verdade, um comentário que expressa o ponto de vista do jornal, motivado
por um problema gramatical no discurso lido por A. C. Reboredo.
(*) sic. palavra latina que significa "assim"; no caso, é usada pelo jornal com o sentido de "exatamente desta forma".
a) Que problema gramatical provocou o comentário do jornal?
b) Explicite o comentário que está sugerido, neste caso específico, pela expressão "sem comentários".
95. (Fuvest 96) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
Dessa forma, ........... estimular as obras do metrô, uma solução não poluente, .......... eficácia supera a de outras modalidades
de transporte.
a) impõem-se - da qual a
d) impõe-se - que a
b) impõe-se - cuja
e) impõe-se - a qual a
c) impõem-se - cuja
96. (Cesgranrio 95) Assinale a opção em que a concordância verbal CONTRARIA a norma culta da língua.
a) Não se assistia a tais espetáculos por aqui.
b) Podem-se respeitar essas convenções.
c) Pode-se perdoar aos exilados.
d) Há de se fazer muitas alterações.
e) Não se trata de problemas graves.
97. (Cesgranrio 95) Assinale a única opção gramaticalmente correta.
a) Os caminhos porque passamos eram sombrios.
b) Assististe ao espetáculo? Assisti-lhe.
c) Volte, que o país está-lhe ordenando.
d) Refiro-me à opinião dele e não a dela.
e) Eis os países à que fizemos restrições.
98. (Cesgranrio 94) Assinale a opção em que o emprego do pronome pessoal NÃO obedece à norma culta da língua.
a) A imagem do país para si mesmo é satisfatória.
b) Levou consigo as mágoas da nação.
c) Vim falar consigo sobre as violências recentes.
d) Para mim, violar as leis é inadmissível.
e) Resolvemos discutir as questões para eu não ficar alheio às dificuldades dos fatos.
99. (Cesgranrio 94) "Torna-se_________, para o povo brasileiro, a percepção de que um estudo profundo se faz preciso,
haja________os índices altos da criminalidade no país."
A opção que completa corretamente as lacunas é:
a) necessário / vistos
b) necessária / visto
c) necessária / visto
d) necessário / vista
e) necessária / vista
100. (Ufes 96) A palavra ou expressão destacada está adequada no texto, logo NÃO se deve
a) substituir "conterrâneo" por "contemporâneo", no texto:
"Flor do Lácio I. Garçonete do Bistrô Sanduíche Voador, em Porto Alegre, Ana Paula ouve Dimas, que tenta impressioná-la
com novidades vocabulares: 'A idade do cara? Ele deve ser meu CONTERRÂNEO, ter a mesma idade que eu'."
(Revista CARTA - Agosto/95)
b) substituir "convêm" por "convém", no texto:
"Empresas não têm ideologia, fazem o que lhes
CONVÊM."
(EXAME - Agosto/95)
c) substituir "alheia" por "alheios", no texto:
"Jovem argelino é enviado para uma cidade no interior da França para terminar o colegial. ALHEIA aos acontecimentos
políticos que sacodem seu país, os habitantes começam a tomar conhecimento das coisas através dos escândalos e
revelações do rapaz."
(A TRIBUNA - 10-09-95)
d) substituir "respondê-las" por "responder a elas", no texto:
"As questões 06 e 07 referem-se ao texto 'Cantigas para não morrer' de Ferreira Gullar.
Leia-o atentamente para respondê-LAS."
(CADERNO DO VESTIBULAR - Publicação da Folha Dirigida)
e) substituir "Haja vista" por "Haja visto", no texto:
"(...) HAJA VISTA que, constantemente, ouvimos
no campus reclamações dos colegas quanto aos professores que 'dão aula' e 'cobram a matéria'. Esses são considerados uns
'monstros'. Por outro lado, aqueles que aprovam todo mundo são 'gente fina'(...)."
(JB 28-07-89 Jorgemaar Félix)
101. (Fatec 95) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.
a) Devem haver outras razões para ele ter desistido.
b) Foi então que começou a chegar um pessoal estranho.
c) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe recursos.
d) Não se admitirá exceções.
e) Basta-lhe dois ou três dias para resolver isso.
102. (Fatec 96) Dentre as frases a seguir, todas extraídas de anúncios publicitários, assinale aquela redigida de acordo com a
norma culta.
a) "Nada exaspera mais um povo, do que um governo que lhe diga o que ler, dizer, comer, beber e vestir."
b) "Lembre do que está atrás do seu banco."
c) "Qualquer que seja a sua preferência, no momento de pagar, use o cartão exclusivo das Olimpíadas."
d) "A distância faz o coração bater de saudade. Uma ligação faz ele disparar."
e) "Conquiste o corpo que você sempre sonhou."
103. (Fatec 96) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase, na seqüência.
Regina estava _____ indecisa quanto _____ mandar _____ faturas _____ ___notas fiscais e se _____ folha bastaria para o
bilhete.
a) meia; à; as; anexo; às; meia.
b) meia; à; as; anexas; as; meia.
c) meio; a; às; anexo; às; meio.
d) meia; a; às; anexo; as; meio.
e) meio; a; as; anexas; às; meia.
104. (Fei 95) Assinalar a alternativa na qual o pronome pessoal está empregado de forma incorreta:
a) Estava aqui porque o mandaram visitar esta firma.
b) Lembrei-lhe de que devia comparecer ao julgamento.
c) Mandamos-lhe a encomenda pelo correio.
d) Por esta vez, perdôo-lhe a ausência.
e) Acuso-o de ambição desmedida.
105. (Fei 95) Assinalar a alternativa em que a concordância verbal está incorreta:
a) Crianças, jovens, adultos, ninguém ficou imune aos seus encantos.
b) Mais de mil pessoas compareceram ao comício.
c) Não só a educação mas também a saúde precisa de muita atenção do governo.
d) Bastam dois toques para sabermos que você chegou.
e) Boa parte das pessoas está preocupada com o futuro.
106. (Ime 96) Nas frases a seguir há erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.
a) "Por que os namorados preferem andar só, detestando as companhias?"
b) "Seu preparo e honestidade rara fizeram dele um funcionário invejado."
107. (Ime 96) Nas frases a seguir há erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.
a) "Enviamos anexo os dados solicitados por V. Sa. e nos colocamos à vossa inteira disposição para qualquer outros
pedidos."
b) "O diretor havia aceito a tarefa de reformar a escola."
108. (Ime 96) Nas frases a seguir há erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.
a) "Esta é uma tarefa para mim fazer sozinho, não admito que se reparta as responsabilidades entre eu e outra pessoa."
b) "Ele tomou as decisões as mais oportunas."
109. (Ime 96) Nas frases a seguir há erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.
a) Quantos sonhos haviam naquela ingenua cabecinha...
b) Cheguei a dois dias e voltarei daqui há quatro meses.
110. (Ufpe 96)
A LÍNGUA ENVERGONHADA
(Adaptação)
"Antigamente (e, na década da onda nostálgica, o advérbio aqui não deve soar mal), havia um certo interesse natural e provocado pelo sistema de ensino - em conhecer, ao menos por alto, os mestres do idioma vigente no País.
(...)
Escrevendo, estamo-nos expondo à crítica implacável dos que sabem e oferecendo um exemplo aos que sabem
menos do que nós. Daí a responsabilidade - mais do que isso, o dever - de escrever corretamente."
(Lago Burnett)
Observe que, na coluna 1, são apresentados fragmentos do texto que atendem à norma-padrão, no que se refere à:
1. CONCORDÂNCIA VERBAL
("... havia um certo interesse ...")
2. COLOCAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO
("... estamo-nos expondo ...")
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
("... os mestres do idioma vigente ...")
4. REGÊNCIA
("... estamo-nos expondo à crítica ...")
5. ACENTUAÇÃO
("... e, na década da onda nostálgica ...")
Na coluna 2, identifique a RAZÃO dos desvios gramaticais. Feito isto, estabeleça a correspondência:
(
(
(
(
(
) Apenas exijo mais amor e menas compreensão.
) O presidente não encontra-se, no momento
) Quando pensamos que ninguém nos vê, somos nós que não vêmos.
) O seminário começa de duas horas.
) Não pode existir muitas pressões sobre nós.
A seqüência correta é:
a) 2, 3, 1, 4 e 5;
b) 1, 2, 5, 4 e 3;
c) 3, 2, 5, 4 e 1;
d) 1, 2, 3, 4 e 5;
e) 2, 4, 5, 3 e 1.
111. (Ufpe 96) Para o preenchimento das lacunas, observe os termos 1 e 2, nos parênteses:
1. _____ dois minutos para o final do jogo.
(1. Falta / 2. Faltam).
2. Não _____ jogos, porque o campo estava alagado.
(1. houve / 2. houveram).
3. - Você quer bem aos seus colegas?
- Sim, eu _____ quero bem.
(1. os / 2. lhes).
4. - Luís, observe que todos estão _____ .
(1. alerta / 2. alertas).
5. Chegou tarde _____ casa dos amigos.
(1. na / 2. à).
A seqüência correta é:
a) 1, 1, 2, 1 e 1;
b) 2, 1, 2, 1 e 2;
c) 1, 1, 2, 1 e 2;
d) 1, 2, 2, 1 e 2;
e) 2, 1, 1, 2 e 1.
112. (Ufpe 96) OBSERVE:
"Transmitem-se, nos meios de comunicação de massa, uma quantidade tão grande de informações, que é impossível
apreender..."
No fragmento anterior há erro de:
a) Concordância Verbal;
b) Regência Nominal;
c) Pontuação;
d) Regência Verbal;
e) Concordância Nominal.
113. (Puccamp 95) A alternativa que contém forma verbal INADEQUADA à norma culta é:
a) Vai fazer dois meses que não nos vemos.
b) Chegam de besteiras, pensem em coisas sérias!
c) Choveu três dias sem parar um minuto.
d) Nessa cidade, faz frio e calor no mesmo dia.
e) Pelo que nos consta, há duas páginas ilegíveis.
114. (Puccamp 95) A única frase em que NÃO há erro de concordância verbal é:
a) Será que não foi suficiente, neste tempo todo, as provas de fidelidade que lhes demos?
b) Acredito que faltará, ao que tudo indica, acomodações para mais de um terço dos convidados.
c) Se tiver de ser decidido, no último instante, as questões ainda não discutidas, não me responsabilizo mais pelo projeto.
d) Houvessem sido mais explícitos com relação às normas gerais, os coordenadores de programa teriam evitado alguns
abusos.
e) É da maioria dos estudantes que depende, pelo que nos falaram os professores, as alterações do calendário escolar.
115. (Puccamp 95) A alternativa gramaticalmente correta é:
a) Há poucos quarteirões daqui, o policial chegou à avistar o fugitivo, mas não foi capaz de alcançá-lo.
b) A dias estão à seu inteiro dispor, mas você não se decide!
c) Daqui a poucos dias veremos se o que sugerimos a ela poderá levar a questão a bom termo.
d) Fixado a parede externa do hotel, o pequeno bilhete comunicava à todos os possíveis hóspedes o encerramento das
atividades devido a greve dos funcionários.
e) O ator, dirigindo-se a responsável pelo espetáculo, comentou que há dias estava a sua procura; pensou que teria que fazer
o mesmo durante toda à semana seguinte.
116. (Puccamp 95) A frase em que a concordância está correta é:
a) O Grupo Ornitorrinco, em sua última montagem - aliás, excepcionalmente bem cuidada -, ilustram a tendência à mistura
de linguagens, sobre a qual a crítica especializada tanto tem chamado a atenção.
b) O pessoal do "Fora do Sério", grupo teatral de Ribeirão Preto, promove seu último espetáculo, e está dando de presente
dez ingressos aos leitores de um jornal paulistano que primeiro entrarem em contato com a redação.
c) O último censo mostrou que a classe social menos privilegiada economicamente tiveram significativa piora na qualidade
de vida nos dois últimos anos.
d) A criançada veio para conhecer a exposição de animais recém-chegados ao zoológico, mas acabaram por visitar todas as
instalações.
e) A família urbana parece ter mudado, nos últimos tempos, seus hábitos de lazer, pois são vistos constantemente
participando de passeios ciclísticos pela cidade ou de caminhadas por parques e regiões especialmente arborizadas.
117. (Puccamp 95) O mau emprego das formas negativas acarreta incoerência de sentido à seguinte frase:
a) Ninguém poderia afirmar que nada o afastaria da campanha, uma vez que no último pleito ele se negou a ir até o fim.
b) Ele se negou a comparecer, não obstante haver desinteresse dele pela cerimônia.
c) Não, não creio possa jamais atendê-lo, apesar de o desejar.
d) Nunca vi alguém com a sua tenacidade, indesmentível até mesmo por seus inimigos
e) Entre as alternativas que me apresenta, nem uma nem outra escolherei jamais.
118. (Uelondrina 94) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
Peço a V. Exò que ...... o atraso do encaminhamento de ...... pedido, o que só ontem ...... foi apresentado.
a) desculpeis - vosso - vos
b) desculpe - vosso - lhe
c) desculpeis - seu - vos
d) desculpe - seu - lhe
e) desculpe - vosso - vos
119. (Uelondrina 94) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
...... de ...... os textos produzidos pelos alunos.
a) Haverão - ser analisados
b) Haverão - serem analisado
c) Haverá - ser analisado
d) Haverá - serem analisados
e) Haverá - ser analisados
120. (Uelondrina 94) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
Agrada-nos ...... merecedor de prêmios ...... valor é inestimável.
a) ver-lhe - de cujo
b) vê-lo - cujo o
c) ver-lhe - em cujo
d) vê-lo - cujo
e) vê-lo - em cujo
121. (Uelondrina 96) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.
Se ainda não leu ...... livro que estou folheando e ...... autor é meu conhecido, faça-...... e não se arrependerá.
a) esse - que o - o
b) esse - cujo - lhe
c) este - cujo - lhe
d) este - cujo - o
e) este - que o - lhe
122. (Uelondrina 96) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.
...... dentre nós pode sinceramente ...... o ato que cometeu ...... ocasião, em que ainda era tão jovem?
a) Quais - recriminar-lhe - nesta
b) Qual - recriminá-lo - naquela
c) Quais - recriminar-lhe - nessa
d) Qual - recriminá-lo - nessa
e) Qual - recriminar-lhe - naquela
123. (Uelondrina 96) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.
As bandeiras ...... agitavam-se, na comemoração pelos ...... conquistados.
a) alviverdes - troféis
b) alviverde - troféus
c) alvis-verdes - troféus
d) alviverdes - troféus
e) alviverde - troféis
124. (Uelondrina 96) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.
......, realmente, aquelas peças com defeito; os fabricantes ...... .
a) É caro - haverão de trocá-los
b) É caro - haverá de trocá-las
c) São caras - haverá de trocá-lo
d) São caras - haverá de trocá-las
e) São caras - haverão de trocá-las
125. (Uelondrina 96) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.
...... com muito rigor as propostas dos servidores; acredito que muita coisa, logo mais, será ...... .
a) Foram repensadas - mudado
b) Foi repensado - mudada
c) Foram repensadas - mudada
d) Foi repensado - mudado
e) Foi repensadas - mudada
126. (Uelondrina 96) O período a seguir apresenta quatro segmentos entre aspas, que podem estar corretos ou conter UM
erro.
Assinale a letra correspondente ao segmento incorreto. Se não houver erro, assinale a alternativa (e).
Nesse caso, "trata-se" (a) de questões "mal" (b) resolvidas, e ele está "a" (c) par disso, mas não "quis" (d) admitir o fato.
"Sem erro" (e).
127. (G1) Una as orações de cada item seguinte numa única oração. Atente para a concordância nominal:
a) O imperador almejava o poder temporal. O imperador almejava também o poder espiritual.
b) É um especialista na língua francesa. É também especialista na língua hebraica.
128. (G1) Complete as frases seguintes com a forma apropriada do verbo entre parênteses:
a) _________________ várias coisas inesperadas na tarde de ontem. (acontecer)
b) Ainda ________________ bons motivos para você viajar. (deve existir)
c) Você e seus amigos ________________ das reuniões da classe. (dever participar)
d) Ainda __________________ surpresas nesse campeonato. (poder ocorrer)
129. (G1) Explique a diferença de significado que se podem perceber entre as frases de cada um dos pares seguintes:
a) Grande número de pessoas participou do ato público.
Grande número de pessoas participaram do ato público.
b) Mais de um atleta feriu-se durante a partida
Mais de um atleta feriram-se durante a partida.
130. (G1) Complete as frases seguintes com a forma apropriada do determinante entre parênteses:
a) É um especialista em língua e literatura _____________________. (francês)
b) Havia ______________________ livros e revistas sobre a mesa. (bastante)
c) São _____________________ o talento e a habilidade desse músico. (famoso)
d) Favor enviar ______________________ os documentos solicitados. (anexo)
e) Muito ____________________, agradeceu a moça, com um sorriso sem graça nos lábios. Acho que é hora de eu
____________________ tomar uma atitude. (obrigado, próprio)
131. (G1) Explique por que as frases de cada par seguinte têm "comportamento" diferentes quanto a concordância nominal:
a) Comida é bom.
Uma comida sem gordura é boa à saúde.
b) É proibido entrada.
É proibida a entrada de estranhos.
132. (G1) Complete as frases seguintes com a forma apropriada do verbo entre parênteses:
a) Os Lusíadas __________ indispensáveis a qualquer biblioteca. (ser)
b) Cerca de dezesseis alunos _______________ à recuperação. (faltar)
c) Você, seu amigo e eu _______________ bem cedo. (partir)
d) Não ____________________ muitas fazendas aqui. (dever existir)
e) _______________ grandes festas neste salão no século passado. (acontecer)
133. (G1) Passe para o plural os termos destacados em cada uma das frases seguintes e faça as mudanças necessárias em
cada caso:
a) Aceitou-se A PROPOSTA DE GREVE.
b) A polícia federal acredita que deva ter ocorrido UM ACIDENTE GRANDE durante o feriado.
134. (G1) Complete as frases seguintes com a forma apropriada do verbo ser:
a) Os responsáveis __________ nós. Nós __________ a equipe de futebol da escola.
b) Agora __________ seis horas da manhã.
c) Hoje __________ dia 24 de agosto.
135. (G1) Leia atentamente as duas frases seguintes e responda: é possível apontar alguma diferença de sentido entre elas?
Explique.
a) Voltaram, à tarde, o menino e o pai dele.
b) Voltou, à tarde, o menino e o pai dele.
136. (G1) Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Aqui não choveu fazem dois anos.
b) ( ) Vossa senhoria agiste bem.
c) ( ) Os Andes é a maior Cordilheira da América do Sul.
d) ( ) A multidão aplaudiu emocionada a apresentação.
e) ( ) Deveriam haver mais aulas.
137. (G1) Observe a concordância verbal nas frases a seguir e assinale a alternativa correta:
I- Qual de nós contaremos a verdade?
II- Dois terços dos coveiros receberam aumento salarial.
III- No relógio da escola bateu onze horas, então saímos para o pátio.
IV- Não devem haver muitas áreas verdes neste bairro.
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) Somente a frase I está correta.
) Somente a frase II está correta.
) As frases I e II estão corretas.
) As frases II e III estão corretas.
) As frases III e IV estão corretas.
138. (G1) Assinale a alternativa em que não há erro de concordância:
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) Aceita-se jornais velhos.
) Era quatro horas da manhã, quando fomos dormir.
) Desde ontem, aconteceu muitos fatos importantes.
) Neste estabelecimento, consertam-se televisores.
) O pessoal chegaram muito tarde.
139. (G1) Passe os sujeitos simples das orações para sujeitos compostos:
a) Uma pomba voava sozinha à mercê de um gavião.
b) As andorinhas mais velhas enfileiravam-se nas cornijas.
140. (G1) Corrija os erros de concordância nominal das frases a seguir:
a) Os meus olhos permaneciam embaçados pela névoa.
b) Aflita, a jornalista e a modelo esperavam o show começar.
141. (G1) Corrija os erros de concordância verbal das frases a seguir:
a) Vive em São Paulo imigrantes italianos e japoneses.
b) A turma daquela escola participaram da excursão.
142. (G1) Assinale a letra correspondente à alternativa que completa adequadamente as lacunas dos períodos a seguir:
Não ____ queriam próximo ____ menores porque sabiam que ele poderia _____ a castigos.
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) lhe - aos - submeter-lhes
) o - com os - submeter-lhes
) lhe - pelos - submetê-los
) o - aos - submetê-los
) o - pelos - submetê-los
143. (G1) Reescreva as frases seguintes, substituindo o que estiver em destaque pelo verbo indicado entre parênteses. Faça
as alterações necessárias, sem modificação do sentido da frase:
a) TESTEMUNHEI o crime e posso reconhecer o criminoso. (assistir)
b) Pôs a cabeça para fora e SORVEU o ar puro da manhã. (aspirar)
c) DESEJAVA ARDENTEMENTE o ar fresco da manhã, pois sentia-se mal naquele cubículo. (aspirar)
d) TRANSGREDIR a lei é ato passível de punição. (desobedecer)
e) ELA TEVE DIFICULDADES EM chegar aqui. (custar)
144. (G1) Reescreva as frases seguintes, substituindo o que estiver em destaque pelo verbo indicado entre parênteses. Faça
as alterações necessárias, sem modificar o sentido da frase:
a) DESEJAVA ARDENTEMENTE o ar fresco da manhã, pois sentia-se mal naquele momento. (aspirar)
b) Em poucos segundos ele chegou e SOCORREU a vítima. (assistir)
145. (G1 etfsp 93) Assinalar a alternativa incorreta quanto ao emprego dos verbos impessoais:
a) FAZ cinco anos que não saio de férias.
b) HÁ algumas semanas estou planejando uma viagem.
c) Segundo a previsão HAVERÁ ventos fortes e muita chuva no sul do país.
d) À tarde deve HAVER uma parada militar em comemoração à data cívica.
e) FAZEM dez dias que ela ficou de me dar notícias sobre o concurso.
146. (G1 etfsp 92) Assinalar a alternativa em que há ERRO de concordância:
a) Haviam decorrido três dias desde sua partida:
b) Haviam convidados demais na festa
c) Tu e ele ficareis no mesmo quarto.
d) Ouviam-se perfeitamente os sons dos seus passos no corredor.
e) No sino da capela já haviam soado as doze badaladas da meia noite.
147. (G1 etfsp 96) Assinalar a alternativa que está INCORRETA quanto à concordância verbal:
a) Havia índios desconhecidos na região.
b) Existem indícios de que já tinham visto homens brancos.
c) Passaram-se vários anos desde a última expedição.
d) Mesmo fora dessa área haverão índios?
e) Não se encontraram vestígios de índios.
148. (G1 etfsp 96) Assinalar a forma correta do plural de "O cristão vê, no cesto, apenas um peixinho e um pãozinho".
a) Os cristãos vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãezinhos.
b) Os cristões vêm nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãezinhos.
c) Os cristãos vêm nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
d) Os cristãos vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
e) Os cristães vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
149. (G1) Complete convenientemente com as palavras entre parênteses:
1) Muito __________, disse a mulher. (obrigado)
2) Os alunos __________ leram suas redações. (mesmo)
3) __________ ao processo estão as cópias dos relatórios. (anexo)
4) Os vigias mantinham-se __________ . (alerta)
5) Ela estava _______ desconfiada. (meio)
150. (G1) Complete convenientemente com as palavras entre parênteses:
1) Essa água é _______ . (bom)
2) Pimenta é _______ para tempero. (bom)
3) A entrada é __________ . (proibido)
4) Entrada é __________ . (proibido)
5) Era meio-dia e _______ . (meio)
151. (G1) Complete com a forma verbal correta:
1) ________ duas semanas que não a vejo. (faz/fazem)
2) ________ outros programas interessantes. (existe/existem)
3) ________ haver questões difíceis. (deve/devem)
4) ________ existir questões difíceis. (deve/devem)
5) ________ fazer dois anos que eles partiram. (deve/devem)
152. (Cesgranrio 92) Assinale a opção em que a NORMA CULTA admite SÓ UMA concordância verbal:
a) A maioria dos jovens_______ acompanhando pelos jornais as notícias sobre a Croácia. (vem/vêm)
b) Naquela guerra entre quadrilhas,_______ um dos chefes e alguns moradores das proximidades. (morreu/morreram)
c) Fui eu quem_______ um manifesto contra as irregularidades dessa repartição. (encabeçou/encabecei)
d) _______ haver campanhas educativas sobre o trânsito de nossa cidade. (Deveria/Deveriam)
e) Quantos de nós_______ realmente dispostos a ajudar o próximo? (estarão/estaremos)
153. (Cesgranrio 92) Qual a única concordância nominal indicada entre parênteses ACEITA pela norma culta?
a) Essa entidade beneficente está aceitando qualquer tipo de roupa usada e até de óculos_______ (velho)
b) Esses diretores não costumam aceitar nossas reivindicações, _______ que sejam elas. (qualquer)
c) Pode-se ver do alto daquele prédio as bandeiras_______ (brasileira e portuguesa)
d) _______reclamações foram feitas sobre o descaso das autoridades. (Bastante)
e) Veio_______ ao requerimento a planta da casa a ser reformada. (anexo)
154. (Cesgranrio 92) Assinale a opção em que a indicação entre parênteses completa CORRETAMENTE a lacuna das
frases, de acordo com as recomendações da norma culta:
a) Muitas foram as transformações_______ passou a Medicina nas últimas décadas, (porque)
b) Quase ninguém sabia_______ os prêmios seriam guardados. (aonde)
c) Deixaram a maior parte da tarefa para_______ fazer sozinho. (mim)
d) Apresentaram-me aquele diretor antipático_______ eu não estava disposto a conversar. (que)
e) Choveu muito na tarde_______ meus pais retornaram ao Brasil. (em que)
155. (Fatec 97) Assinale a alternativa em que a substituição do(s) termo(s) em destaque(s), na frase I, pelo pronome da frase
II está correta.
a) I - Deixe A MOÇA decidir com calma.
II - Deixe ela decidir com calma.
b) I - Entende que não há nada entre FULANO e os envolvidos no escândalo dos precatórios.
II - Entende que não há nada entre eu e os envolvidos no escândalo dos precatórios.
c) I - Espero, até que façam O CANDIDATO entrar na sala.
II - Espero, até que façam ele entrar na sala.
d) I - O homem, igual A SI mesmo.
II - Eu, igual a mim mesmo.
e) I - Poderá escolher outros dois técnicos para assessorar A DEPUTADA.
II - Poderá escolher outros dois técnicos para lhe assessorar.
156. (Mackenzie 97) I - Todos estavam meios cansados, porque já era meio-dia e meia e fazia muito calor.
II - Fazem trinta anos que nos conhecemos.
III - Nenhum dos presentes à festa souberam dizer se houveram tiros dentro ou fora da casa, durante o assalto.
Quanto à concordância nominal e verbal, assinale:
a) se apenas I está correta.
b) se apenas II e III estão corretas.
c) se todas estão corretas.
d) se apenas II está correta.
e) se todas estão incorretas.
157. (Mackenzie 97) I - Quando ele vir para cá e ver que os convidados ainda não chegaram, ficará desapontado.
II - Ele não interviu na discussão, porque era amigo de ambos.
III - Quando o governo propor reformas, o Congresso deverá ponderar muito antes de votá-las.
Quanto aos períodos anteriores, assinale:
a) se apenas I está correta.
b) se todas estão incorretas.
c) se apenas II está correta.
d) se apenas III está correta.
e) se todas estão corretas.
158. (Mackenzie 97) I - Ouve-se ao longe gritos estranhos, você sabe por quê?
II - Não vi e não gostei do filme.
III - Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores..
IV - Ele disse que a sua consciência não o permitia repôr e compôr tudo.
V - Os Estados Unidos caracteriza-se por excelente tecnologia.
Em relação à GRAMÁTICA, assinale a alternativa correta sobre as frases anteriores.
a) Todas apresentam erros de concordância.
b) Apenas a I e a V apresentam erros de concordância.
c) Todas estão grafadas corretamente quanto à acentuação.
d) Apenas a II não apresenta erro de nenhuma espécie.
e) Apenas a IV apresenta erro de regência verbal.
159. (Fei 97) Assinale a alternativa em que haja erro de concordância:
a) Terminadas as aulas, os alunos viajaram.
b) Esta maçã está meia podre.
c) É meio-dia e meia.
d) Dinheiro, benefícios pessoais, chantagens, nada podia corrompê-lo.
e) Ajudaram no trabalho amigos e parentes.
160. (Ita 98) Assinale a opção que preenche correta e respectivamente as lacunas.
Quando os dirigentes __________ às funcionárias que se __________ das cervejinhas e que _________ seus passatempos e
diversões ________, muitas delas não se _________; pegaram seus pertences e retiraram-se.
a) proporam - abstessem - revessem - preferidas - contiveram
b) propuseram - abstivessem - revissem - preferidos - conteram
c) proporam - abstenham - revejam - preferidas - conteram
d) proporem - abstenhem - revejam - preferidos - contêm
e) propuseram - abstivessem - revissem - preferidos - contiveram
161. (Ita 98) Assinale a opção que preenche correta e respectivamente as lacunas.
Embora ________ muitos candidates, _________ que _______ poucas aprovações, visto que apenas 1 % deles _________
adequadamente.
a) haja - prevêem-se - deva haver - preparam-se
b) sejam - prevê-se - hajam - prepararam-se
c) haja - prevê-se - ocorrerão - se preparou
d) concorram - prevêem-se - haja - se preparou
e) se tratem - prevê-se - ocorram - se preparou
162. (Pucmg 97) Algumas construções do português, apesar de descritas pelas gramáticas tradicionais, não são sempre
utilizadas pelos falantes.
I. Esqueceram-me meus primeiros anos em Belo Horizonte.
II. Custa-me crer que ela pense dessa forma.
III. Fazem três anos que não nos vemos.
a) Todos os períodos são exemplos da afirmativa anterior.
b) Nenhum dos períodos é exemplo da afirmativa anterior.
c) Somente os períodos I e II são exemplos da afirmativa anterior.
d) Somente os períodos I e III são exemplos da afirmativa anterior.
e) Somente os períodos II e III são exemplos da afirmativa anterior.
163. (Pucmg 97) Leia, com atenção, o trecho a seguir, retirado da NOVA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS
CONTEMPORÂNEO (2. Ed.), de Celso Cunha e Lindley Cintra:
"Enquanto o sujeito de que participa a expressão 'menos de dois' leva o verdadeiro plural, o sujeito formado pelas
expressões 'mais de um' ou 'mais que um', seguidas de substantivo, deixa o verbo de regra no singular. [...] Emprega-se,
porém o verbo no plural quando tais expressões vêm repetidas, ou quando nelas haja idéia de reciprocidade."
Só NÃO está de acordo com a exposição dos gramáticos acima a opção:
a) Mais de um paciente da clínica psiquiátrica se agrediram após a medicação.
b) Mais de um presidiário se matou durante a rebelião. Subiu, portanto, o número de suicídios no presídio.
c) Mais de um convidado se abraçaram durante a cerimônia de homenagem ao bispo.
d) Mais de uma mulher se insinuou para o galã da peça apresentada ontem, à noite.
e) Mais de um candidato se queixaram à Comissão Organizadora de Vestibular.
164. (Pucmg 97) Observe o que expõem Celso Cunha e Lindley Cintra no trecho adiante, transcrito da 2. ed. da NOVA
GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO. Após isso, leia as frases que o seguem.
"Também o verbo que tem mais de um sujeito pode concordar com o sujeito mais próximo:
a) quando os sujeitos vêm depois dele: [...] b) quando os sujeitos são sinônimos ou quase sinônimos: [...] c) quando há uma
enumeração gradativa: [...] d) quando os sujeitos são interpretados como se constituíssem em conjunto uma qualidade, uma
atitude: [...]."
I. Na cama, encontrava-se o corpo de PC e o de sua namorada.
II. A essas alturas, já estava o dinheiro e as jóias num banco suíço.
III. O zelo e o cuidado da mãe não foram capazes de impedir a desgraça de toda a família.
IV. No acidente, morreram o motorista, o trocador e dois passageiros.
V. O bebê, o irmão mais velho, os pais e também a empregada sofreu complicações gastrointestinais depois da festa.
Estão de acordo com a exposição de Cunha e Cintra:
a) todas as frases.
b) apenas I, II, III e IV.
c) apenas II, III, IV e V.
d) apenas I, II e IV.
e) apenas I, II e V.
165. (Ita 97) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto a seguir:
"Todas as amigas estavam _______________ ansiosas _______________ ler os jornais, pois foram informadas de que as
críticas foram ______________ indulgentes ______________ rapaz, o qual, embora tivesse mais aptidão _______________
ciências exatas, demonstrava uma certa propensão _______________ arte."
a) meio - para - bastante - para com o - para - para a
b) muito - em - bastante - com o - nas - em
c) bastante - por - meias - ao - a - à
d) meias - para - muito - pelo - em - por
e) bem - por - meio - para o - pelas - na
166. (Puccamp 97) A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:
a) As ferramentas que julgo necessárias para você consertar o motor, ei-las nesta caixa; deixo anexa, para seu próprio
controle, uma relação delas.
b) É realmente louvável os esforços que vocês empreenderam para nos ajudar, portanto, qualquer que sejam os resultados,
agradecemos muito.
c) Questões político-econômicas envolvem amplo debate, logo não considere inaceitáveis algumas indefinições referentes a
esses pontos.
d) Muitas pesquisas recentes tornaram superadas algumas afirmações sobre a língua e a literatura portuguesas.
e) Passadas cerca de duas semanas, foram conhecidos os resultados do concurso que premiou o artista mais destacado do
carnaval e de outras folias cariocas.
167. (Puccamp 97) A frase que apresenta erro de concordância verbal é:
a) Os voluntários formaram um verdadeiro exército, que, naquele momento trágico, agia tão eficazmente como se tivesse
sido treinado longamente para a tarefa.
b) Essas alterações nas regras de preenchimentos dos formulários criaram uma multidão que se acotovelava no saguão do
Ministério à espera de maiores esclarecimentos.
c) O líder da região se manifestava de maneira lúcida e equilibrada, dirigindo-se ao povo sofrido que, naquele momento,
ouvia atento e esperançoso.
d) A notícia de que a prova seria adiada a pedido dos alunos agradou a classe toda, que se sentiram prestigiados pela atenção
do professor.
e) Alguns aspectos relacionados à saúde pública dependem diretamente das medidas do governo, que por isso, e por todos
os meios, devia agir com mais rapidez e eficiência.
168. (Mackenzie 97) Assinale a única alternativa INCORRETA quanto à concordância verbal.
a) A causa da tristeza de Maria eram as ausências dele.
b) Se não houvessem cometido muitos erros no passado, hoje não haveria tantos problemas.
c) Nossos costumes provêm , em parte, da África.
d) Se não existissem motoristas irresponsáveis, deveriam haver menos acidentes fatais.
e) Quem de nós, na próxima reunião do Conselho Administrativo, apresentará as propostas?
169. (Puccamp 99) A frase em que a concordância está de acordo com o padrão culto escrito é:
a) o povo daquela cidade ribeirinha, diante da previsão de enchente, mobilizaram-se no sentido de reforçar os diques recémconstruídos.
b) A principal associação que temos neste bairro também defendem a abertura das escolas no fim-de-semana para o lazer
das crianças.
c) Não sei como aquela gente é tão receptiva, vivendo numa região tão inóspita e carente de qualquer apoio estatal.
d) O grupo escolhido para apresentar o projeto foram tão bem sucedidos que o técnico aprovou o início dos trabalhos.
e) Com relação àquele minúsculo exército que lhe destruíram as roseiras em poucas horas, nada havia a fazer senão admirar
sua organização.
170. (Uelondrina 99) A única frase cuja construção está inteiramente correta é:
a) A teoria que ele nos expôs não tem o menor fundamento.
b) Foram inesquecíveis os dias que conheci Ouro Preto.
c) Enfim consegui acabar o livro que tanto me dediquei.
d) Ele é o tipo de pessoa que quase ninguém concorda.
e) O cargo que ele tomou posse em breve será extinto.
171. (Uelondrina 99) Está adequadamente flexionada a forma em destaque na frase:
a) Ele não deixou SATISFEITO nem a crítica, nem o público.
b) Todos achamos DIFÍCEIS, nas provas de Física e Matemática, a resolução das questões finais.
c) O sofá e a banqueta ganharam outro aspecto depois de CONSERTADO.
d) A culpa deles aparecia como que INSCRITAS em suas feições, denunciando-os.
e) Ele considerou INÚTEIS, na atual circunstância, as medidas que ela sugeria.
172. (Uelondrina 99) A concordância verbal está plenamente respeitada na frase:
a) Nem mesmo um vestígio dos livros que lhe emprestamos há dez dias foram encontrados.
b) Entre todas as obras expostas, impressionou-nos mais a que vocês trouxeram.
c) Ainda não havia chegado nem os tios, nem os primos, quando a festa começou.
d) Se fôssemos para levar em conta tudo o que ela diz, ficaríamos ofendidos o tempo todo.
e) Acho que qualquer uma dessas roupas poderiam me servir.
173. (Uelondrina 99) Assinale a frase CORRETA.
a) Caso ele sabe onde está a pasta, faça a correção do documento.
b) Contanto que ele vá conosco, a hora não importa.
c) Receio que a coordenadora não traria o rascunho do documento.
d) Em caso de dúvida, que se submetem os produtos a teste de qualidade.
e) Gostaria que nos recebesse para que apresentamos nosso projeto.
174. (Ufes 99) O texto que OBEDECE às regras de concordância verbal é
a)
"Com a alta dos juros, o saldo devedor dos financiamentos habitacionais deverão aumentar cerca de 6% caso a TR
permaneça elevada por seis meses. Isso significa que uma dívida de R$62.867 aumentará para R$66.432 no período de
dozes meses."
O GLOBO - 13/9/98
b)
"Dos dois mil eleitores de todo o país consultados pelo Ibope entre 6 e 10 de agosto, 22% disseram que costumam
assistir ao programa até o fim e 30 %, algumas partes. Mas 33% desligam a TV e 9% mudam para o canal a cabo ou para o
vídeo. Os maiores índices dos que assistem a todo o programa estão entre os de menor grau de instrução..."
A GAZETA - 16/7/98
c)
A utilização competente destes instrumentos processuais têm permitido que o judiciário, principalmente nos casos
de vícios presumíveis nos editais de venda e transferência de controle das empresas estatais para empresas privadas,
decidam (pre)liminarmente pela suspensão dos editais ou de cláusulas específicas."
O GLOBO - 26/7/98
d)
"O Ministério da Saúde lançou ontem, no Rio, o Programa de Combate ao Câncer de Colo Uterino, que pretende
atingir pelo menos 4 milhões de mulheres este ano. Entre as metas do programa estão a redução de incidência da doença e
do número de óbitos motivados principalmente pela falta de um diagnóstico precoce."
O ESTADO DE MINAS - 1/8/98
e)
"A redução das alíquotas do IPI vinha sendo pleiteada pelas montadoras desde novembro passado, quando foram
elevadas em cinco pontos, dentro do pacote de ajuste fiscal do governo. Na época havia estimativas de que o aumento do IPI
dos carros, em cinco pontos percentuais, e das bebidas, em dez pontos, proporcionariam uma arrecadação extra de R$800
milhões neste ano."
O ESTADO DE MINAS - 1/8/98
175. (Ufsc 99) Analise as três frases a seguir:
a) Olhar é, ao mesmo tempo, sair de si e trazer o mundo para dentro de si. (Marilena Chauí)
b) Criança, não verás país nenhum como este. (Olavo Bilac)
c) Antes de os relógios existirem, todos tinham tempo. Hoje, todos têm relógios. (Eno T. Wanke)
Com relação a essas três frases, é CORRETO afirmar:
01. A frase "b" não apresenta erro de concordância verbal.
02. Tendo em vista a norma culta da língua portuguesa, a frase "c" deve ser reescrita assim: Antes dos relógios existirem,
todos tinham tempo. Hoje, todos têm relógios.
04. Na frase "b" os vocábulos VERÁS e PAÍS obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
08. As três frases têm, em comum, erros de pontuação.
16. Os verbos da frase "a" são chamados de verbos regulares.
32. A palavra CRIANÇA, na frase "b", exerce a função sintática de vocativo.
176. (Fuvest 2001) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma
culta é:
a) A lista brasileira de sítios arqueológicos, uma vez aceita pela Unesco, aumenta as chances de preservação e sustentação
por meio do ecoturismo.
b) Nenhum dos parlamentares que vinham defendendo o colega nos últimos dias inscreveram-se para falar durante os
trabalhos de ontem.
c) Segundo a assessoria, o problema do atraso foi resolvido em pouco mais de uma hora, e quem faria conexão para outros
Estados foram alojados em hotéis de Campinas.
d) Eles aprendem a andar com a bengala longa, o equipamento que os auxilia a ir e vir de onde estiver para onde entender.
e) Mas foram nas montagens do Kirov que ele conquistou fama, especialmente na cena "Reino das Sombras", o ponto alto
desse trabalho.
177. (Fgv 2001) Entre as formas A, AS, À, ÀS, HÁ, HÃO, FAZ, FAZEM, escolha as que completam corretamente a frase
abaixo.
________ seis meses fomos ________ Bahia. Chegamos ________ cidade de Salvador sábado, ________
dezesseis horas. Domingo, dirigimo-nos ________ Itabuna, que fica ________ 454 quilômetros da capital. Nestas férias,
pretendemos ir ________ Curitiba, ________ Florianópolis e ________ capital do Rio Grande do Sul.
178. (Ime 96) Nas frases a seguir há erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.
a) "Tome esse chope o quanto antes para que a gente possamos conhecer a Baía de Guanabara, que todos falam mil
maravilhas."
b) "Todos visamos o exito dessa missão; porisso é que se obedeçam, a risca, as ordens superiores."
179. (G1) Assinale a letra correspondente à alternativa que completa adequadamente as lacunas dos períodos a seguir:
Quanto a amigos, prefiro João ____ Paulo, _____ quem sinto ____ simpatia.
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) a - por - menos
) do que - por - menos
) a - para - mensal
) do que - com - mensal
) do que - para - menos
180. (Pucmg 97) Assinale a alternativa em que a sentença destacada (formulada segundo regras do português oral) tenha
sido reestruturada de acordo com a norma escrita culta.
"Pra falar a verdade, falta multas qualidade na mulher que eu casei com ela."
a) Na verdade, faltam muitas qualidades na mulher com quem me casei.
b) Para falar a verdade, falta muitas qualidades na mulher que eu me casei.
c) Na verdade, falta muita qualidade na mulher que eu casei.
d) Para falar a verdade, falta muitas qualidades na mulher com a qual eu casei.
e) Pra falar a verdade, faltam muitas qualidade com cuja mulher eu me casei.
181. (Ime 96) Nas frases a seguir há erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.
a) "A polícia não interviu a tempo de evitar o roubo."
b) "Havia bastante razões para confiarmos no teu amigo."
182. (Uelondrina 94) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
...... sendo ...... ao diretor os documentos ...... à inscrição para o concurso.
a) Estão - entregues - relativo
b) Está - entregues - relativos
c) Está - entregue - relativo
d) Estão - entregues - relativos
e) Estão - entregue - relativos
183. (Mackenzie 97) A - Fazem anos que, do Nordeste, provém trabalhadores mal-sucedidos.
B - A professora ficou meia preocupada, porque ele enviou anexo as certidões.
C - Explique porque eu sempre magoo as pessoas as quais mais gosto.
D - Para nós, é bom a vida neste lugar, principalmente quando ficamos a só.
E - Já vão fazer três semanas que eles não vem a escola.
Assinale a alternativa correta em relação ao total de erros de cada frase anterior
a) A - 2; B - 2; C - 1; D - 3; E - 3
b) A - 3; B - 1; C - 1; D - 2; E - 1
c) A - 3; B - 2; C - 3; D - 2; E - 3
d) A - 2; B - 2; C - 4; D - 3; E - 1
e) A - 4; B - 0; C - 2; D - 3; E - 2
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Cesgranrio 91) 1 Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome,
comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os
filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos - e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
2
Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de
fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
3
- Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
4
Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando
bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos
azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na
presença dos brancos e julgava-se cabra.
5
Olhou em torno, com receio de que, fora. os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a,
murmurando:
6
- Você é um bicho, Fabiano.
7
Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades.
8
Chegara naquela situação medonha - e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
9
- Um bicho, Fabiano.
(Graciliano Ramos, VIDAS SECAS. Rio de Janeiro, Martins Editora, 1960, p. 20-21)
184. Assinale a concordância verbal ERRADA:
a) Já é uma hora da tarde e ele ainda não chegou.
b) Fazia três anos que ele viajara para Belém.
c) Na reunião só havia cinco representantes do Sindicato.
d) Deve existir pelo menos mais três documentos guardados.
e) Qual dos três cientistas ganhará o prêmio este ano?
185. Assinale a opção em que a indicação entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) Esse foi o lugar .......... ele chegara com dificuldade. (aonde)
b) Esse foi o lugar ........... ele se estabelecera com a família. (onde)
c) Foi essa a situação .......... ele encontrara. (que)
d) Muitos foram os problemas ........... ele passara antes de chegar ali. (por que)
e) Poucos eram os recursos ........... ele podia dispor. (que)
GABARITO
1. [E]
2. V F F F V
3. a) "Pra que mentir?": emissor- o homem; receptor- a mulher.
"Dom de iludir?": emissor- a mulher; receptor- o homem.
b) "Pra que mentir?": 2ヘ pessoa (tu)
"Dom de iludir": 3ヘ pessoa (você).
4. a) Nos versos 13, 14, 15 e 18 percebe-se uma falta de uniformidade no uso do tratamento de 3ヘ pessoa gramatical nas
formas pronominais "LHE", "SEUS" e "VOCÊ" e no uso do imperativo em 2ヘ pessoa: "FICA" e "DEIXA", considerada
erro de concordância.
b) Correto na 3ヘ pessoa
"E chegar a hora de dizer-LHE adeus,
FIQUE nos meus braços só mais um instante,
DEIXE os meus lábios se unirem aos SEUS.
..............................................................................
Que VOCÊ me deu."
Correto na 2ヘ pessoa
"E chegar a hora de dizer-TE adeus,
FICA nos meus braços só mais um instante,
DEIXA os meus lábios se unirem aos TEUS.
..............................................................................
Que TU me deste."
5. a) Eu, Camacã, conquistei-o no dia em que escolhi por esposa Jaçanã, a viagem dos olhos de fogo, em cujo seio te gerou
meu primeiro sangue. Ainda hoje, apesar da velhice que me merrou o corpo, nenhum guerreiro ousaria despitar o grande
arco de mim, o velho chefe.
b) "Cujo" tem sido substituído por "o qual / do qual". A frase ficaria: "a viagem dos olhos de fogo, no seio a qual te gerou
seu primeiro sangue".
6. [B]
7. [B]
8. [E]
9. a) Peripécias e desfechos.
b) Plural + singular = pronome pessoal no plural
Feminino + masculino = pronome pessoal no masculino.
10. [A]
11. a) A sorte que os aguardava era conhecida pelos próprios jagunços.
b) Os próprios jagunços conheciam a sorte que lhes estava reservada.
12. [C]
13. [E]
14. [C]
15. [A]
16. "As mariposa (...) fica"
17. [C]
18. a) RESPOSTA
1. ( C ) Muitos de vós sereis como este cãozinho.
2. ( C ) E como este, há muitos cãezinhos andrajosos no mundo.
3. ( E ) Dali até a casa do cãozinho é duzentos metros.
4. ( C ) Não fui eu quem socorreu o cãozinho.
5. ( E ) Qual de nós poderemos socorrer o cão?
b) O verbo fica na 3ヘ pessoa do singular quando o pronome QUEM é o sujeito.
c) Item 3: expressando distância, o verbo SER concorda com o predicado.
19. Conheci Marcos Rey FAZ mais de vinte anos, quando sonhava tornar-me escritor.
20. Conhecia Marcos Rey havia mais de vinte anos.
21. [C]
22. [E]
23. [B]
24. [A]
25. 04 + 16 = 20
26. 01 + 02 + 04 + 08 = 15
27. [D]
28. [E]
29. [B]
30. [D]
31. O verbo concorda com o sujeito em pessoa e número. O sujeito de "enxergava" está elíptico (ele) e tem como referente
um nome singular (o dono da galinha). O sujeito de "secavam" é o pronome relativo que, cujo referente é "pingos de água"
(plural).
32. [D]
33. [B]
34. F F V V V V
35. [D]
36. [C]
37. [D]
38. [C]
39. [A]
40. [D]
41. [D]
42. [A]
43. [C]
44. [A]
45. [E]
46. [A]
47. [B]
48. [E]
49. [E]
50. [E]
51. Mas aqueles pendões firmes, verticais, beijados pelo vento do mar, vieram enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma
força e uma alegria que fazem bem.
52. F F V
53. F V F V V F
54. [E]
55. 02 + 16 = 18
56. a) As origens exatas são desconhecidas.
b) Os resultados são os mesmos. Os grãos de milho explodem.
c) As pipocas eram feitas com as espigas inteiras.
d) Os índios antigos comiam pipocas.
e) Vocês gostam de pipoca?
57. [A]
58. [A]
59. a) Susanita afirma ser a nota zero muito para Manolito, logo a professora só poderia estar louca. Manolito interpreta a
fala de Susanita como um ato de solidariedade, pois conforta-se com a fala dela.
b) - na 2ヘ pessoa: "Imagina só, te dar zero! Tua professora está louca!"
- na 3ヘ pessoa: "Imagine só, lhe dar zero! Sua professora está louca!"
60. a) O evento é aberto A /ÀS pessoas interessadas.
b) Chegou HÁ dias.
c) Pôs-se A caminhar.
d) Minhas idéias são semelhantes ÀS suas.
e) Cheguei À cidade pontualmente À uma hora.
f) Andava À procura de pessoas.
g) Retornou À terra natal .
h) Alexandre caminhava A passo lento.
i) Falou muito A respeito do naufrágio.
j) Recorreu À família e A ela se apegou muito.
l) Chegou À Colômbia HÁ alguns dias.
61. a) a
b) à
c) Há
d) A
e) A
f) Há
62. ( 1 ) HÁ poucos minutos ele estava aqui.
( 5 ) Refiro-me À maior de suas irmãs.
( 2 ) Não HÁ o menor perigo!
( 4 ) De hoje A duas semanas, o navio chega.
( 3 ) Estávamos A três quilômetros da cidade.
( 3 ) Do Rio A São Paulo é uma longa viagem.
63. ( 1 ) Esse cachorro não come HÁ três dias.
( 1 ) Ela não sai de casa HÁ muito tempo.
( 1 ) Isso aconteceu HÁ muitos e muitos anos.
( 2 ) Nada HÁ contra você.
( 4 ) As encomendas virão daqui A uns dois meses.
( 5 ) Ontem À tarde, escrevemos muito.
64. [C]
65. 04
66. [B]
67. Entregaram-se ao professor os relatórios de estágio de que precisávamos para a obtenção dos créditos finais e, desde
então, ficamos à espera dos resultados que serão divulgados em breve pela secretária.
68. [D]
69. [E]
70. [B]
71. [D]
72. [C]
73. [A]
74. [B]
75. [E]
76. [A]
77. [E]
78. [E]
79. [C]
80. [C]
81. [C]
82. [C]
83. [D]
84. [B]
85. [E]
86. [E]
87. a) A polícia desses países não pôde prendê-los porque o governo brasileiro não fez o pedido formal de captura.
b) Contaminação pelo plural de "desses países".
88. [C]
89. [E]
90. [E]
91. a) "... os percalços que enfrentariam qualquer programa de estabilização..."
b) O autor fez a concordância com o pronome QUE ao invés de fazê-la com o sujeito QUALQUER PROGRAMA DE
ESTABILIZAÇÃO.
c) ... os percalços que ENFRETARIA qualquer programa de estabilização...
92. a) Aos assessores de Itamar.
b) A proximidade entre QUEM e ACHAM, que produz a sensação de que o pronome é o sujeito do verbo.
c) ACHAM concorda com o sujeito assessores de Itamar.
93. [E]
94. a) O erro de concordância em "Os convênios assinados traduz".
b) Está sugerido que um representante do Ministério da Educação não poderia cometer um deslize desses.
95. [E]
96. [D]
97. [C]
98. [C]
99. [E]
100. [C]
101. [B]
102. [C]
103. [E]
104. [B]
105. [C]
106. a) "Por que os namorados preferem andar SÓS, detestando as companhias?"
só - adjetivo ligado a namorados.
b) "Seu preparo e honestidade rara fizeram dele um FUNCIONÁRIO invejado.
funcionário - paroxítona terminada em ditongo.
107. a) Enviamos EM ANEXO os dados solicitados por V. Sa. e COLOCAMO-NOS à SUA inteira disposição para
QUAISQUER outros pedidos.
b) O diretor havia ACEITADO a tarefa de reformar a escola.
108. a) Esta é uma tarefa para EU fazer sozinho, não admito que se REPARTAM as responsabilidades entre MIM e outra
pessoa.
b) Ele tomou decisões as mais oportunas.
109. a) Quantos sonhos HAVIA naquela INGÊNUA cabecinha...
b) Cheguei HÁ dois dias e voltarei daqui A quatro meses.
110. [C]
111. [B]
112. [C]
113. [B]
114. [D]
115. [C]
116. [B]
117. [B]
118. [D]
119. [A]
120. [D]
121. [D]
122. [E]
123. [D]
124. [E]
125. [C]
126. [E]
127. a) O imperador almejava o poder temporal e o espiritual.
b) É um especialista nas línguas francesa e hebraica.
128. a) ACONTECERAM várias coisas inesperadas na tarde de ontem.
b) Ainda DEVEM EXISTIR bons motivos para você viajar.
c) Você e seus amigos DEVEM PARTICIPAR das reuniões da classe.
d) Ainda PODEM OCORRER surpresas nesse campeonato.
129. a) Com o verbo no plural destaca-se a idéia de conjunto.
b) Com o verbo no plural há a idéia de reciprocidade.
130. a) É um especialista em língua e literatura FRANCESA/FRANCESAS.
b) Havia BASTANTES livros e revistas sobre a mesa.
c) São FAMOSOS o talento e a habilidade desse músico.
d) Favor enviar ANEXOS os documentos solicitados.
e) Muito OBRIGADA, agradeceu a moça, com um sorriso sem graça nos lábios. Acho que é hora de eu PRÓPRIA tomar
uma atitude.
131. a) No primeiro caso, o sujeito não está determinado por artigo e a expressão "é bom" fica invariável. A presença do
artigo na segunda frase faz a expressão ficar variável.
b) A mesma explicação do item anterior.
132. a) são
b) faltaram
c) partiremos
d) devem existir
e) Aconteceram
133. a) Aceitaram-se as propostas de greve.
b) A polícia federal acredita que devam ter ocorrido grandes acidentes durante o feriado.
134. a) Os responsáveis SOMOS nós. Nós SOMOS a equipe de futebol da escola.
b) Agora SÃO seis horas da manhã.
c) Hoje É dia 24 de agosto.
135. Não há diferença de sentido entre as frases, somente na conjugação e na regência verbal.
136. [D]
137. [B]
138. [D]
139. a) Uma pomba e um pardal voavam sozinhos à mercê de um gavião.
b) As andorinhas mais velhas e os pardais enfileiravam-se nas cornijas.
140. a) Frase correta.
b) Aflitas, a jornalista e a modelo esperavam o show começar.
141. a) Vivem em São Paulo imigrantes italianos e japoneses.
b) A turma daquela escola participou da excursão.
142. [D]
143. a) ASSISTI ao crime e posso reconhecer o criminoso.
b) Pôs a cabeça para fora e ASPIROU o ar puro da manhã.
c) ASPIRAVA ARDENTEMENTE o ar fresco da manhã, pois sentia-se mal naquele cubículo.
d) DESOBEDECER à lei é ato passível de punição.
e) ELA CUSTOU PARA chegar aqui.
144. a) ASPIRAVA ARDENTEMENTE o ar fresco da manhã, pois sentia-se mal naquele momento.
b) Em poucos segundos ele chegou e ASSISTIU À a vítima.
145. [E]
146. [B]
147. [D]
148. [A]
149. 1) obrigada
2) mesmos
3) anexas
4) alerta
5) meio
150. 1) boa
2) bom
3) proibida
4) proibido
5) meia
151. 1) Faz
2) Existem
3) Deve
4) Devem
5) Deve
152. [D]
153. [C]
154. [E]
155. [D]
156. [E]
157. [B]
158. [B]
159. [B]
160. [E]
161. [C]
162. [C]
163. [E]
164. [B]
165. [A]
166. [B]
167. [D]
168. [D]
169. [C]
170. [A]
171. [E]
172. [B]
173. [B]
174. [B]
175. V F F F F V
176. [A]
177. Há seis meses fomos à Bahia. Chegamos à cidade de Salvador sábado, às dezesseis horas. Domingo, dirigimo-nos a
Itabuna, que fica a 454 quilômetros da capital. Nestas férias, pretendemos ir a Curitiba, a Florianópolis e à capital do Rio
Grande do Sul.
178. a) Tome esse chope o quanto antes para que NÓS possamos conhecer a Baía de Guanabara, DE que todos falam
maravilhas.
b) Todos nós visamos AO êxito dessa missão; POR ISSO é que DEVEMOS OBEDECER, à risca, ÀS ordens superiores.
179. [A]
180. [A]
181. a) A polícia não INTERVEIO a tempo de evitar o roubo.
b) Havia BASTANTES razões para confiarmos no teu amigo.
182. [D]
183. [C]
184. [D]
185. [E]
RESUMO
Número das questões:
documento
banco
fixo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
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26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
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66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
20220
9011
8045
23874
36788
20380
9634
11845
1647
37202
27958
24138
24139
24142
24143
1686
31060
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32082
32083
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20338
37187
37185
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84
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87
88
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91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
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108
109
110
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116
117
118
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127
128
129
130
131
132
133
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138
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149
150
151
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153
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155
156
157
158
159
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9095
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802
803
804
1267
1293
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1907
3625
3701
3702
7508
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7552
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13149
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13227
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13269
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14048
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12084
12088
17974
17975
17976
20255
20256
20261
20271
20441
20446
20458
20523
23907
9090
9095
9671
9672
9676
9678
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804
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23908
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