Untitled - Real Vida Seguros

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Untitled - Real Vida Seguros
ÓRGÃOS SOCIAIS
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RELATÓRIO DE GESTÃO
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1. A ECONOMIA
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1.1. Economia Portuguesa
1.1.1. A Economia
1.1.2. O Mercado Segurador
1.1.3. O Mercado de Capitais
1.1.3.1. O Mercado Cambial
1.1.3.2. O Mercado Monetário
1.1.3.3. O Mercado de Obrigações
1.1.3.4. O Mercado de Acções
1.2. Economia Mundial
2. A REAL VIDA EM 2006
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89
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90
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2.2.3. Desenvolvimento de Recursos Humanos
2.2.4. Acção Social
2.3. Projectos Desenvolvidos em 2006
2.4. Posicionamento e Imagem
2.4.1. Promoção
2.4.2. Eventos a Destacar
2.4.3. Obras de remodelação
2.5. Análise Financeira
2.5.1. Resultado Antes de Imposto,
Resultados Líquidos e Return on Equity (R.O.E.)
2.5.2. Despesas Gerais
2.5.3. Investimentos
2.5.4. Garantias Financeiras
2.5.5. Aplicação de Resultados
Relatório
e Contas 2006
100
101
101
102
102
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3. PERSPECTIVAS 2007
2.1. Produção
2.1.1. Crescimento da Produção
2.1.2. Quota de Mercado
2.1.3. N.º de Apólices e N.º de Clientes
2.1.4. Estrutura da Carteira
2.1.5. Rentabilidade dos Produtos
2.2. Recursos Humanos
2.2.1. Quadro de Pessoal
2.2.2. Outros dados relevantes
97
98
98
99
99
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100
100
93
93
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94
95
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96
96
96
3.1. Economia
3.2. A Real Vida Seguros em 2007
102
102
103
4. DÍVIDAS À SEGURANÇA SOCIAL E AO ESTADO
104
5. OBJECTIVOS E POLÍTICAS DA SOCIEDADE
EM MATÉRIA DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS
104
Real Vida Seguros, S.A.
…84…
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
105
7. ACÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
106
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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Balanço
Contas de Ganhos e Perdas
Anexo ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas
em 31 de Dezembro de 2006
Anexo às Demonstrações Financeiras
119
140
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
154
Relatório
e Contas 2006
108
114
Real Vida Seguros, S.A.
…85…
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Dr. Luís Telles de Abreu
Secretário: Dr. Armando José Fonseca Pinto
FISCAL ÚNICO
Suplente:
J. Monteiro & Associados, SROC
Representada pelo Dr. José Manuel Carlos Monteiro
Dr. Salvador Figueiredo Vás e Lima
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Eng. Fernando Soares Ferreira
Vogais:
Dr. João Manuel Lapa Pereira
Eng. Afonso José Hierro Lopes
RESSEGURADORES REAL SEGUROS
HANNOVER RUCK
MUNICH RE
SECURA
NACIONAL RE
CONVERIUM
MCR
PARTNER RE
RÉVIOS RE
SCOR
AUDITORES REAL SEGUROS
BDO BINDER & Co.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
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Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
1. A ECONOMIA
1.1. Economia Portuguesa
1.1.1. A Economia
Após o fraco crescimento registado em 2005 (0,4%), o Produto Interno Bruto (PIB)
cresceu 1,2% em 2006.
Neste enquadramento, a recuperação da actividade económica em 2006 foi
determinada por uma evolução muito favorável do comércio externo e, em particular,
por um forte crescimento das exportações. O crescimento em 2006 foi caracterizado por
um reduzido contributo da procura interna (+0.1 p.p.), reflectindo a forte queda do
investimento e a desaceleração do consumo privado, enquanto o contributo das
exportações líquidas terá registado valores ligeiramente acima de +1 p.p., em
resultado de um crescimento significativo das exportações a par da evolução
moderada das importações. O crescimento das exportações de bens e serviços foi,
em 2006, de 9,3%. Ao longo dos últimos dez anos, o peso das importações e das
exportações no PIB aumentou cerca de 4 e 3 pontos percentuais, respectivamente.
No que diz respeito às necessidades de financiamento da economia portuguesa,
medidas pelo saldo conjunto das balanças corrente e de capital, estas reduziram-se a
7,6% do PIB em 2006.
Os preços, medidos pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC),
registaram um crescimento de cerca de 3% em 2006 (2,1% em 2005). Esta evolução
Relatório
e Contas 2006
resulta de uma redução significativa do défice da balança de bens e serviços, que mais
do que compensa o aumento do défice da balança de rendimentos. A balança de bens
e serviços registou uma ligeira melhoria em 2006, concluindo o ano com um défice de
7,6% do PIB, contra um défice de 8,6% registado em 2005. Esta melhoria resultou
exclusivamente do comportamento da balança de bens e serviços não energéticos, uma
vez que as trocas energéticas contribuíram para alguma deterioração da balança
devido ao significativo aumento do preço do petróleo que foi observado ao longo do
ano transacto.
No ano de 2006 assistiu-se a um importante aumento no défice da balança de
rendimentos. Esta evolução decorreu da progressiva deterioração da posição de
investimento internacional da economia portuguesa ao longo dos últimos anos que se
agravou com o aumento de taxas de juro.
Quanto ao conjunto das balanças de transferências correntes e de capital, espera-se um
valor estimado de 2,9% do PIB em 2006.
A taxa de juro de curto prazo (taxa de juro do mercado monetário para operações a três
meses) registou um valor médio de 3,1% em 2006. Em relação à taxa de juro de longo
prazo o valor médio anual foi de 3,9%.
O consumo privado desacelerou de 1,7% em 2005 para 1,2% em 2006, registando, ao
contrário do que se tem verificado nos anos mais recentes, um crescimento médio anual
em linha com o PIB, e inferior ao observado na área do euro.
Real Vida Seguros, S.A.
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A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou uma queda de 3,1% em 2006, após
uma redução de 2,6% em 2005. Desde 2002, a queda acumulada na FBCF ascende a cerca
de 19%, implicando uma contínua e acentuada redução do peso do investimento no PIB.
Estrutura do Mercado Vida
O investimento empresarial registou uma queda de 1,5% neste ano.
Em 2006, as decisões de investimento das empresas foram afectadas pela incerteza
relativamente à evolução futura da procura, em particular devido ao impacto de
algumas medidas de contenção orçamental necessárias à correcção do défice público,
e aos efeitos da crescente concorrência internacional por parte de alguns países com
custos unitários de produção muito baixos, que constituiu um factor adicional de
incerteza sobre a evolução da procura externa.
1.1.2. O Mercado Segurador
Depois de um crescimento exponencial de cerca de 50% em 2005, o volume de prémios
do mercado segurador Vida diminuiu, em 2006, 5,6%. O volume total de prémios deste
ramo ultrapassou 8.500 milhões de euros. O principal contributo para esta retracção
deve-se ao segmento de Produtos de Capitalização, que registou uma diminuição de
15,5%. Este sub-ramo representa cerca de 60% do mercado Vida nacional, com pouco
mais de 5.000 milhões de euros.
O maior crescimento verificou-se nas Operações de Capitalização, que evoluíram 28,7%.
Os Produtos de Poupança/Reforma cresceram 14,2%, aumentando o seu peso na
Carteira, sendo responsáveis por cerca de 23% dos prémios. Em 2006, este segmento
foi responsável por cerca de 1.900 milhões de euros.
Relatório
e Contas 2006
1.1.3. O Mercado de Capitais
1.1.3.1. O Mercado Cambial
O mercado cambial, em 2006, caracterizou-se por uma valorização do euro face ao dólar
de 11,4%. Assim, no final do ano o euro cotou-se em 1,3199 USD. O EUR ultrapassou,
desta forma, a barreira psicológica dos 1,3 USD. O estreitamento do diferencial ao nível
dos juros nestes dois continentes mantém-se como principal determinante do mercado.
A evolução desta situação tem condicionado a volatilidade e tendência do câmbio.
Este último crescimento foi similar ao ocorrido no EUR/JPY onde o euro se valorizou
12,7%, passando a valer 157,17 JPY.
Real Vida Seguros, S.A.
…90…
A moeda japonesa também perdeu terreno para o USD, uma vez que este último se
valorizou face ao primeiro em 1,1%, passando um USD a valer 119,07 JPY.
O EUR desvalorizou 2% face à GBP. Assim, 1 EUR passou a valer 0,67388 GBP.
1.1.3.2. O Mercado Monetário
No mercado monetário, realce para a subida das taxas de juro no Japão (25pb), que
passaram para 0,25%. Este foi o primeiro aumento nos últimos 10 anos. A economia
japonesa deu sinais de retoma em 2006, e o aumento das taxas de juro funcionou como
tampão à tendência inflacionista da economia nipónica.
Na Europa, o BCE aumentou a taxa de juro em 125 pb durante o ano 2006, fixando-se
nos 3,5%. Registaram-se, assim, 5 aumentos de 25 pb (Março, Junho, Agosto, Outubro e
Dezembro). Por indicação do BCE a tendência de crescimento deste indicador mantem-se,
de modo a assegurar a estabilidade dos preços.
Nos Estados Unidos da América, o ano fechou com a taxa de juro nos 5,25%. Em 2006
assistimos a 3 subidas de 25 pb deste indicador. O ciclo de subida das taxas terminou
em Junho de 2006, quando a taxa dos fed-funds atingiu os 5,25% já referidos. Segundo
esta autoridade, a política monetária mantem-se no sentido de subida, uma vez que se
mantêm também os riscos inflacionistas.
Em 2006, o Banco de Inglaterra aumentou a sua taxa de referência em 50 pb, fechando
ao ano nos 5%. Prevê-se que os aumentos desta taxa não se fiquem por aqui, uma vez
que a taxa de inflação continua consideravelmente acima dos objectivos do Banco
Central e existem em simultâneo pressões inflacionistas.
Relatório
e Contas 2006
1.1.3.3. O Mercado de Obrigações
Em 2006 distinguem-se claramente dois períodos no mercado de dívida pública nos
EUA e na Europa. O primeiro semestre foi um período de queda do mercado, com as
yields na generalidade dos prazos a aumentarem; no segundo semestre reverteram-se
parte das perdas e as yields recuaram. O ponto de viragem deu-se com as alterações
de politica monetária, nomeadamente nos EUA, com a interrupção do ciclo de subida
das taxas de juro e a perspectiva de desaceleração económica. Na Europa, o BCE
prosseguiu com o seu processo de normalização das taxas de referência, mas no
capítulo das taxas longas o mercado deixou-se dominar pelo efeito de contágio dos
EUA.
O BCE subiu as taxas de juro várias vezes em 2006, mas este movimento não foi
completamente incorporado na curva das taxas de juro: nos prazos mais curtos
registou-se um aumento de cerca de 80 p.b.; nos prazos mais longos essa subida ficou-se
pelos 40 p.b.; no último trimestre do ano observou-se mesmo uma queda das yields
para estes prazos, a que correspondeu uma queda da inclinação da curva de taxas de
juro. A explicação mais plausível é a influência do mercado do US TREASURIES também
no que diz respeito aos prémios a exigir pelas maturidades mais longas: as respectivas
inclinações das curvas de taxas de juro estão agora muito mais próximas.
1.1.3.4. O Mercado de Acções
Em Portugal, o PSI-20 valorizou 29,9%, atingindo os 11.197,59 pontos no final do ano.
Este facto é relevante na medida em que se trata do quarto ano consecutivo de
valorização deste indicador, depois das perdas registadas em 2002. A volatilidade
anualizada foi superior à registada no ano anterior (9,17% em 2006 contra 8,27% em
Real Vida Seguros, S.A.
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2005). O volume de transacções diminuiu 2,4% em 2006, ascendendo a 196.017,7 milhões
de euros.
No restante, o ano de 2006 caracterizou-se por ganhos nas principais praças mundiais.
Assim, os principais índices norte-americanos registaram uma valorização bastante
superior à registada em 2005. O S&P500 evoluiu positivamente em 13,6%, o NDX100
cresceu 6,8% e o DOW JONES valorizou 16,3%. Estas valorizações apresentam
significativos riscos de correcção, pois o cenário implícito poderá vir a revelar-se
excessivamente optimista.
condicionantes fortemente negativas: duplicação do preço do petróleo, aumento das
taxas de juro do dólar; catástrofes naturais; riscos geopolíticos. Este crescimento foi
impulsionado pelo rápido crescimento que se verificou nas economias emergentes e pelas
boas perspectivas das economias de países desenvolvidos, nomeadamente da zona euro.
O comércio transfronteiriço ultrapassou os 30% do PIB mundial.
Na Europa, para além da evolução de 31,8% do IBEX 35, também o EUROSTOXX
conheceu uma valorização de 15,1%, consolidando-se a tese de que este crescimento
decorre de alterações estruturais e não meramente cíclicas.
A economia americana cresceu cerca de 2% em 2006. Este facto reflecte um novo
abrandamento (3,5% em 2005, 4,2% em 2004). O sector imobiliário foi um dos maiores
responsáveis por este abrandamento. O ajuste monetário operado na economia dos
EUA foi um dos factos mais relevantes da economia mundial em 2006. O ano fechou
com a taxa de juro nos 5,25%.
Quanto aos restantes índices, realce para o NIKKEI que, após conhecer um dos maiores
crescimentos em 2005 (40,24%), registou em 2006 um abrandamento, valorizando
apenas 6,9%.
Na Europa, o forte crescimento do PIB em 2006 (cerca de 2,6%) foi sustentado pelo
crescimento acima do esperado da Alemanha e da França. A taxa de desemprego na
zona euro diminuiu, impulsionando o optimismo dos consumidores.
Referência, ainda, para o CAC 40 com evolução de 17,5% e o DAX 30 que cresceu 22%.
A economia nipónica cresceu 2,7%, impulsionada pelo consumo interno. Este facto
denota uma mudança de configuração, uma vez que, historicamente, as exportações e
os investimentos governamentais têm sido os motores do desenvolvimento no Japão.
O Bank of Japan aumentou a taxa de juro em 25pb, precisamente para controlar o
impulso inflacionista derivado do crescimento da economia.
1.2. Economia Mundial
A economia mundial conheceu, em 2006, um novo crescimento. Segundo estimativas
do FMI, o PIB mundial cresceu 5,1%, valor este superior ao registado no ano anterior
(em 2005 foi de 4,9%). Isto perfaz o terceiro ano com evolução positiva. Esta performance
constitui um sinal de robustez, uma vez que neste triénio surgiram um conjunto de
Relatório
e Contas 2006
As economias emergentes registaram um desempenho favorável, tendo crescido
firmemente. Entre os factores decisivos estão: boas condições de financiamento,
Real Vida Seguros, S.A.
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crescimento das exportações, melhoria da procura interna e boas condições políticas.
O FMI estima que o crescimento nestes países tenha atingido, em 2006, 7,3%. Na China,
a economia desenvolveu-se acima dos 10%.
2. A REAL VIDA EM 2006
2.1. Produção
2.1.1. Crescimento da Produção
A produção do ramo Vida da Real Vida Seguros, S.A. ultrapassou os 136 milhões de
euros em 2006. Assistiu-se, assim, a uma diminuição do volume de prémios deste ramo,
a exemplo do que aconteceu na generalidade do mercado.
A maior descida registou-se nos Produtos de Capitalização, com uma quebra de 44,7%.
Em contraponto, o ramo de Produtos de Poupança Reforma cresceu acima da média de
mercado, o que perfaz um ganho de quota neste segmento. De facto, perante um
aumento de 14% do mercado, respondeu a companhia com um crescimento de 27%
dos prémios de PPR/E.
2004
2006
Peso
Cresc.
Peso
Cresc.
Peso
Cresc.
8%
2,4%
7%
13,4%
10%
-2,7%
Produtos de Capitalização
74%
17,6%
67%
6,2%
PPR/E
18%
22,3%
25%
61,1%
100%
17,0%
100%
16,7%
Risco e Rendas
Total Vida
Relatório
e Contas 2006
2005
Real Vida Seguros, S.A.
49% -44,7%
41%
24,6%
100% -24,2%
…93…
Volume de Prémios Vida
Milhões €
Quota de Mercado (Vida)
2.1.2. Quota de Mercado
A quota de mercado da Real Vida Seguros, S.A., foi, em 2006, de 1,57%.
2.1.3. N.º de Apólices e N.º de Clientes
Este retrocesso está intimamente ligado à diminuição do volume de prémios deste
ramo, que se verificou, de uma forma generalizada, em todo o mercado.
O número de apólices em vigor em 2006 ultrapassou as 100.000 unidades. Este facto
reflecte um aumento (8,72%) superior ao registado em 2005 (4,31%).
2004
Quant.
Total Vida
Relatório
e Contas 2006
Cresc.
88.290 16,69%
Real Vida Seguros, S.A.
2005
Quant.
Cresc.
92.091 4,31%
2006
Quant.
Cresc.
100.120 8,72%
…94…
N.º de Apólices em Vigor
N.º Clientes
O número de clientes da companhia, em 2006, ultrapassou os 77.000. Este aumento
(4,73%) foi superior ao registado no ano transacto (2,98%).
2.1.4. Estrutura da Carteira
2004
Total Vida
2005
2006
Quant.
Cresc.
Quant.
Cresc.
Quant.
Cresc.
71.679
11,05%
73.818
2,98%
77.311
4,73%
A estrutura da Carteira Vida da companhia sofreu ligeiras alterações face a 2005.
Assim, o maior segmento continua a ser o dos Produtos de Capitalização, que são
responsáveis por cerca de metade do volume de prémios. Em 2005, este segmento
representava 67% do total, sendo que este ano passou para 49%.
Os Produto de Poupança Reforma ganharam preponderância na Carteira, representando,
em 2006, 41% da mesma (em 2005 este valor era de 25%).
Por fim, os Produtos de Risco e Rendas passaram a representar 10% do total de prémios
deste ramo.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…95…
Ramos Vida
2.2. Recursos Humanos
2.2.1. Quadro de Pessoal
O quadro de pessoal da Real Vida aumentou cerca de 6% em 2006. Este aumento
repartiu-se pela Área Operacional e pela Área de Mercados.
A Área Operacional absorveu 3 funcionários e a Área de Mercados admitiu apenas um
colaborador.
2005
2.1.5. Rentabilidade dos Produtos
Quant.
N.º Colaboradores
A rentabilidade dos produtos financeiros cifrou-se, em 2006, nos 3,8%, o que representa
um aumento face ao ano anterior.
Também o segmento PPR conheceu uma valorização neste último ano, passando para
os 4,25% de rentabilidade.
2002
2003
2004
2005
2006
PPR
4,5%
4,6%
4,1%
4,05%
4,25%
Investimento REAL
4,5%
4,6%
4,1%
3,65%
3,80%
Ouro REAL
4,5%
4,6%
4,1%
3,65%
3,80%
Relatório
e Contas 2006
2006
%
69
Área Operacional
Área Técnica
Área Mercados
Crescimento Total
Quant.
%
72
27
39,71%
30
41,67%
7
10,29%
7
9,72%
35
50,00%
35
48,61%
1,29%
5,88%
2.2.2. Outros Dados Relevantes
Este ano, o número de colaboradores com formação superior (+8%) e secundária
(+10%) aumentou em detrimento dos de menor formação.
Real Vida Seguros, S.A.
…96…
O segmento de funcionários com formação superior aumentou a sua preponderância
no total, passando a representar cerca de 39% do total. Isto comprova o empenho da
companhia na qualidade dos seus funcionários.
2005
Quant.
O número de estagiários foi idêntico ao registado em 2005 (107 estagiários). A aposta
nos jovens manteve-se, assim, inalterada face ao ano transacto.
2006
%
Quant.
%
Superior
26
38,24%
28
38,89%
Secundário
30
44,12%
33
45,83%
Outro
13
17,65%
11
15,28%
Total
69
100,00%
72
100,00%
Formação Académica
Também ao nível da formação se registaram desenvolvimentos significativos,
nomeadamente no aumento do número de participantes (mais 6%) em formações
internas e externas. Houve, inclusive, um crescimento de 73% de formações em horário
pós-laboral e 97% em formações externas avulsas.
2.2.3. Desenvolvimento de Recursos Humanos
Neste último ano, a empresa continuou a apostar no desenvolvimento de projectos que
potenciem a capacidade dos colaboradores. Destes, realce para os seguintes:
• Novo sistema de Gestão Integrada de Recursos Humanos – pretende-se, assim,
eliminar tarefas administrativas sem valor acrescentado, disponibilizar informação
útil a todos os colaboradores de forma simples, agradável e transparente;
• Revisão do modelo do MIDA – clarificação do modelo, acompanhamento intensivo
da sua utilização;
• Efectuação e acompanhamento de diversos estudos, nomeadamente – “Estudo
Salarial do sector segurador”, “Gestão por Missões”, “Estudo Melhores Empresas para
Trabalhar”.
A idade média dos colaboradores era, em 2006, de 36.66 anos, claramente inferior à
média de mercado.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…97…
2.2.4. Acção Social
A acção social continua a ser uma das apostas estratégicas da companhia. Assim, neste
âmbito, destaque para as campanhas do Não ao Tabagismo, Exercício Físico, Doação de
Sangue.
A par destas, mantiveram-se as que já se haviam iniciado em 2005 relacionadas com
Ambiente, Saúde, Família, Solidariedade e Inovação, onde se cultivam e incentivam as
boas práticas em cada uma destas temáticas.
Realce, ainda, para as ofertas à Instituição ABRAÇO, de produtos de higiene pessoal,
têxteis para o lar e ainda um contributo financeiro.
2.3. Projectos Desenvolvidos em 2006
Em 2006 foram desenvolvidos diversos projectos no âmbito dos sistemas de
informação, norteados pela maior proximidade de clientes, internos e externos, e pelos
ganhos de produtividade daí decorrentes.
Destaque para os seguintes:
• Projecto Saúde – depois do lançamento, em 2005, do seguro de saúde “Saúde
Real”, foi este ano concluída a interligação com a Advancecare, e desenvolvido o
novo módulo para apólices de grupo;
• Novos simuladores – desenvolvimento e implementação de novos simuladores
disponíveis na Internet (SRV e Futuro Real);
Relatório
e Contas 2006
• ColorGest – desenvolvimento de nova segmentação do mercado de mediadores e
novos indicadores financeiros/comerciais nesta aplicação de Balanced Scorecard;
• Datawarehouse – inclusão de novas variáveis de análise relacionadas com
coberturas, tipos de seguro e estatística Real OnLine. Foi também desenvolvida
nova ligação à estrutura do BPN com base no cliente e gestor de conta;
• Controlo de anulações – módulo de controlo semanal de anulações, com envio de
mensagens de controlo;
• E-mail / SMS – sistema de envio automático de e-mail e SMS. O novo sistema de
envio automático de SMS está enquadrado na possibilidade de interacção com o
sistema Real OnLine para a gravação de Coberturas Provisórias;
• Cross-Selling com o grupo BPN – programa para venda nas delegações BPN
(incluindo o seguro de Saúde e Protecção Oral);
• GisDoc Vida – aplicação que permite a gravação de propostas de seguros novos e
reforços, para seguros financeiros e de risco, individuais e de grupo, com gestão de
exames, análise de risco e circuito de aceitação;
• Novo Simulador do Ramo Vida.
Também ao nível das tecnologias foram realizadas as seguintes implementações/
/melhorias:
Real Vida Seguros, S.A.
…98…
• Segurança – projecto de segurança da rede; controlo de SPAM; solução de Disaster
Recovery;
• Fax electrónico;
• Actualização tecnológica de todo o ‘parque’ de PC’s;
• Telefonia IP;
• Solução de mobilidade – PDA’s com ligação aos sistemas da Real.
• Intranet – manutenção deste meio de comunicação interno da companhia, com
actualizações permanentes de informações/documentos relativos a produtos,
campanhas, concursos de produção, bem como actualização diária de notícias de
imprensa;
• Real OnLine – foi desenvolvido o novo Kit Agente Real. Este kit, distribuído pelos
agentes Real OnLine, potencia o acesso à aplicação, na medida em que disponibiliza
aos utilizadores informações adicionais sobre a utilização da aplicação e o acesso
à mesma;
2.4. Posicionamento e Imagem
2.4.1. Promoção
A promoção da marca Real Vida Seguros foi, em 2006, uma das apostas estratégicas da
companhia. Assim, os investimentos na notoriedade da marca e produtos via publicidade,
foram efectuados nos meios TV, aerial e cabo, Rádio, OutMedia, Imprensa e Internet.
• Publicidade no meio TV – a companhia criou e desenvolveu peças de comunicação
(para a SIC) associadas ao Mundial de Futebol assentes no apoio à selecção nacional.
Neste contexto, a Real Seguros patrocinou as edições do Jornal de Desporto no
canal SIC Noticias;
• Publicidade na Rádio – a Real Seguros patrocinou a TSF na produção de uma série
de programas relacionados com a Prevenção Rodoviária;
Destaque para os seguintes:
• Site Real Seguros – o site da companhia sofreu um novo upgrade com novo design
e funcionalidades, permitindo uma navegação mais eficiente e apelativa, bem
como um acesso mais intuitivo à informação para clientes. A mais-valia desta
remodelação é facilmente comprovada pelo número de visitas ao site, que mais do
que dobrou os registados em 2005;
Relatório
e Contas 2006
• Publicidade na Imprensa – foram utilizados diversos meios da imprensa escrita
para a publicidade institucional e de produtos em diversas publicações suportando
as principais campanhas da Real Seguros;
• OutMedia – foram efectuadas diversas campanhas de OutMedia utilizando os
suportes “Mupis” e “Outdoor 8x3” em vagas que garantiram uma cobertura nacional.
Real Vida Seguros, S.A.
…99…
2.4.2. Eventos a Destacar
Em 2006 foram encetadas diversas iniciativas com o intuito de aproximar o
relacionamento entre clientes internos e externos. Destaque para os seguintes:
• Reunião Geral das Companhias – este encontro realizou-se na Exponor e foi
subordinado aos seguintes temas: “Estratégia com Atitude”, “Apresentação e análise
dos principais indicadores de Gestão” e “Cliente no centro das atenções”. Realce, ainda,
para a intervenção do convidado especial – Dr. Daniel Bessa – sobre o tema “Inovação”;
• Festa de Natal Real Seguros – este evento teve lugar na Quinta de São Salvador, em
Vila Nova de Gaia, e contou com a presença de mais de 400 colaboradores;
2.4.3. Obras de Remodelação
Neste último ano a Real levou a cabo um conjunto de obras de remodelação e
melhoramento das instalações da companhia, na sede e em diversas delegações.
Dentre estas, realce para a mudança de instalações das Delegações de Loures e Évora.
Estes desenvolvimentos permitiram melhorias assinaláveis nas condições de trabalho
dos colaboradores e na imagem da empresa.
2.5. Análise Financeira
• Grande Viagem de Incentivo à Rede de Distribuição – este ano o destino foi o
Emirado do Dubai, com cerca de 75 participantes que puderam desfrutar de um
vasto conjunto de actividades;
• 1.º Summer Festival Real Seguros – este evento realizou-se no Estádio Cidade de
Coimbra e contou com a presença de 600 participantes. Foram desenvolvidas diversas
actividades, das quais destacamos: 1.ª Taça de Futebol Real Seguros; O Espaço Lounge
para momentos de descontracção, com Tatuagens Henna e Maquilhagens; O Espaço
Activo que contou com diversos jogos tradicionais. Antes do jantar de churrasco foi
sorteada uma viagem ao Brasil, que deu o mote à actuação da cantora Daniela
Mercury. Finalizámos este nosso dia com um espectáculo de fogo-de-artifício;
2.5.1. Resultado Antes de Imposto, Resultados Líquidos e Return on Equity
(R.O.E)
O resultado líquido da companhia conheceu em 2006 um crescimento notável, de cerca
de 200%, ultrapassando os 2 milhões de euros.
O Resultado Antes de Imposto foi de € 2.977.085.
A rentabilidade dos capitais quase triplicou face a 2005, cifrando-se nos 12,56%.
• Passeio Todo-o-Terreno Real Seguros – a 5.ª edição deste evento contou com a
presença de 40 participantes e realizou-se no Funchal.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…100…
2004
2005
2006
Resultado Antes de Imposto
803.317
1.018.558
2.977.085
Resultado Líquido
597.084
707.177
2.107.751
R.O.E.
3,90%
4,5%
12,56%
2.5.3. Investimentos
O volume total de investimentos diminuiu ligeiramente face ao ano transacto (-2,2%).
O segmento da Divida Pública reduziu substancialmente, tendo este ano passado a
representar menos de 1% do total de investimentos da companhia.
2.5.2. Despesas Gerais
As despesas gerais da companhia registaram um crescimento residual de 0,32%.
Realce para a diminuição dos Custos com Pessoal (-34%), que diminuíram mais do que
o volume de prémios. Daqui se deduz que o prémio médio por trabalhador conheceu,
este ano, novo aumento.
No restante, aumentaram as Despesas de Administração e diminui em 23% o volume
de Impostos.
2004
Euros
2005
Var.
Euros
2006
Var.
Euros
Var.
Custos c/ Pessoal
4.704.503
-7,64%
4.668.953 -0,76%
3.071.223 -34,22%
Despesas de Administração
3.264.278 -11,33%
3.785.294 15,96%
5.435.927 43,61%
109.659 -3,76%
84.169 -23,24%
Impostos
Total
Relatório
e Contas 2006
113.947
0,21%
8.082.728
-9,06%
8.563.906
5,95%
8.591.319
As obrigações continuam a representar a maior “fatia” da carteira, sendo que neste
último ano aumentaram 4,62%.
As acções e unidades de participação aumentaram consideravelmente (+44%) e, por
consequência, aumentaram também o seu peso no total dos investimentos da Real
Vida.
Os Depósitos a prazo diminuíram consideravelmente (-34%).
Os Empréstimos passaram a ter uma representação residual na carteira, representando
agora menos de 1%. Em contraponto, os Imóveis ultrapassaram os 3 milhões de euros
e já são responsáveis por mais de 1% da carteira.
0,32%
Real Vida Seguros, S.A.
…101…
2004
Euros
%
9.573.612
4,01%
83.558.255
35,00%
Dívida Pública
Obrigações Diversas
2005
Euros
2006
%
Euros
%
26.406.361
8,68%
2.195.745
0,74%
138.296.658
45,47%
144.690.368
48,64%
3. PERSPECTIVAS 2007
3.1. Economia
Acções e Unidades
de Participação
69.886.503
29,27%
85.406.212
28,08%
123.239.265
41,43%
Dep. a Prazo e Outros
57.460.534
24,07%
35.460.602
11,66%
23.312.347
7,84%
Empréstimos
15.644.496
6,55%
15.794.865
5,19%
967.130
0,33%
2.623.119
1,10%
2.783.112
0,92%
3.055.825
1,03%
Imóveis
Em 2007, a economia global deverá continuar a expandir-se, impulsionada pela
Europa e pelos países emergentes. A inflação manter-se-á controlada, beneficiando do
arrefecimento da procura e do comportamento mais moderado do preço do petróleo.
2.5.4. Garantias Financeiras
O investimento manter-se-á como um dos principais motores do crescimento mundial.
A liquidez continuará a nortear a evolução dos mercados financeiros, estando esta
relacionada com o crescimento das economias asiáticas e com a evolução do preço do
petróleo.
As responsabilidades dos clientes da Real Vida Seguros encontram-se à data de 31/12/2006
devidamente representadas, sendo a margem de solvência de 117,08%.
Os spreads mantêm-se baixos. Globalmente, a aversão ao risco permanece em baixa, a
oferta é limitada face à procura e o excesso de liquidez global prolongar-se-á.
2.5.5. Aplicação de Resultados
Em 2006, os principais índices bolsistas valorizaram-se, esperando-se o mesmo
comportamento ao longo de 2007.
Total
238.746.519 100,00%
304.147.810 100,00%
297.460.680 100,00%
Novos desafios esperam a actividade seguradora, dos quais destacamos a Solvência II.
Com o intuito de maior reforço da situação financeira e dos seus capitais próprios, e nos
termos da alínea f) do n.º 5 do art.º 66 do Código das Sociedades, propõe-se que o
resultado do exercício, no montante de € 2.107.750, tenha a seguinte aplicação:
• Reserva Legal € 210.775
• Outras Reservas € 1.896.975
Relatório
e Contas 2006
Nos EUA, o crescimento económico deverá abrandar. No entanto, a apreciação do euro
face ao dólar tenderá a perder fulgor.
Espera-se uma desaceleração da economia nipónica, fruto do abrandamento da
procura externa, da diminuição do investimento empresarial e dos efeitos da passagem
para uma politica monetária normalizada.
Real Vida Seguros, S.A.
…102…
O BCE continuará a subir a sua taxa directora. As economias da zona Euro abrandarão
o ritmo de crescimento por influência do aumento das taxas de juro, euro forte e
politicas fiscais mais restritivas. Esperam-se, no entanto, acréscimos no emprego, maior
competitividade externa e saúde financeira do sector empresarial.
No Reino Unido, o crescimento deverá ser idêntico ao registado em 2006, com
evoluções favoráveis do investimento e do consumo. A inflação deverá desacelerar
moderadamente.
As perspectivas para a evolução da economia portuguesa apontam para uma
aceleração gradual da actividade económica, num contexto de alguma correcção dos
desequilíbrios macroeconómicos internos e de um crescimento moderado dos preços no
consumidor.
Ao nível das famílias é de referir que o nível de endividamento em percentagem do
rendimento disponível tem registado um aumento continuado, o que tenderá a limitar
o crescimento, quer das despesas do consumo privado, quer do investimento em
habitação.
3.2. A Real Vida Seguros em 2007
Em 2007, o mercado segurador de Vida deverá apresentar alguma volatilidade na linha
do que se tem verificado em anos anteriores.
A Real Vida deverá prosseguir com o desenvolvimento das suas redes de distribuição,
sobretudo o canal bancário, cuja rede se encontra ainda muito longe de índices de
maturidade apreciáveis.
Os produtos de risco merecerão também um enfoque especial, havendo uma firme
determinação no sentido de aumentar o seu peso na carteira.
Atenta à realidade de um mercado cada vez mais exigente, a Real Vida dará
continuidade à consolidação de vários projectos em curso, com vista à racionalização
dos recursos disponíveis incrementando os seus índices de qualidade, sobretudo ao
nível do serviço a prestar aos seus clientes.
Em Portugal, 2007 será um ano de consolidação das contas públicas. As exportações
manter-se-ão como principal motor de expansão da actividade económica. O consumo
privado permanecerá constrangido pelo elevado nível de endividamento, mas será
suportado pela melhoria do mercado de emprego. A acentuada contenção do
investimento público configura como essencial o regresso de algum optimismo ao
sector empresarial privado.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…103…
4. DIVIDAS À SEGURANÇA SOCIAL E AO ESTADO
Nos termos do disposto no art.º 2.º do Decreto-Lei 534/80 de 7 de Novembro e do art.º
21.º do Decreto-Lei 411/91 de 17 de Outubro, indica-se que à data de 31/12/2006 não
existiam quaisquer dívidas ao Sector Público Estatal, cujo pagamento esteja em mora,
nem dívidas à Segurança Social.
5. OBJECTIVOS E POLÍTICAS DA SOCIEDADE EM MATÉRIA DE GESTÃO
DOS RISCOS FINANCEIROS
Os investimentos da Real Vida têm em conta o tipo de operações que a empresa realiza
por forma a garantir critérios de rendibilidade, liquidez e segurança, assegurando a
observância dos princípios de diversificação e dispersão dos riscos.
A política de investimentos consubstancia-se na aquisição de activos mobiliários em
várias moedas de grandes empresas internacionais preferencialmente em bolsa de
valores ou em mercados regulamentados. Os investimentos são geridos pelo BPN
Gestão de Activos de acordo com o perfil de risco moderado e critérios de prudência
que privilegiam um equilíbrio entre a rendibilidade, segurança e liquidez.
A companhia utiliza produtos derivados desde que estes contribuam para reduzir os
riscos de investimentos nos activos e permitam uma gestão eficaz da carteira, tendo em
conta as responsabilidades inerentes.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…104…
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
O Conselho de Administração entende ser seu dever expressar o seu reconhecimento e
agradecimento às seguintes entidades:
O Conselho de Administração
Fernando Soares Ferreira (Presidente)
• Ao Grupo BPN, pelo apoio e confiança que tem demonstrado;
João Manuel da Lapa Pereira (Vogal)
• Aos nossos Mediadores e Clientes, pela preferência com que continuam a distinguir-nos;
Afonso José Hierro Lopes (Vogal)
• Ao Instituto de Seguros de Portugal e à Associação Portuguesa de Seguradores, e
Resseguradores, pela atenção com que acompanham o desenvolvimento da Sociedade;
• Aos membros da Assembleia Geral e ao Conselho Fiscal, aos Revisores Oficiais de
Contas e Auditores, ao Actuário Independente, pela disponibilidade que sempre
demonstraram e pelo diálogo constante e construtivo que sempre mantiveram com
o Conselho de Administração;
• A todos os Colaboradores, pelo seu empenhamento e dedicação.
Porto, 31 de Janeiro de 2007
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…105…
7. ACÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
De acordo com o n.º 5 do art.º 447.º do Código das Sociedades Comerciais, nenhuma
das pessoas abrangidas pelos números 1 e 2 do mesmo artigo detinha acções da Real
Vida Seguros, S.A.
Participação de Accionistas
De acordo com o n.º 4 do art.º 448 do Código das Sociedades, informa-se que a
BPN – SGPS, S.A. detém 100% acções da Real Vida Seguros, S.A.
O Conselho de Administração
Fernando Soares Ferreira (Presidente)
João Manuel da Lapa Pereira (Vogal)
Afonso José Hierro Lopes (Vogal)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…106…
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
Balanço da Real Vida Seguros, S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
EXERCÍCIO – 31/12/2006
ACTIVO
Activo Bruto
Amortizações
Exercício anterior
Activo Líquido
e Provisões
Imobilizações incorpóreas
31/12/2005
Activo Líquido
94.982,48
56.988,78
37.993,70
50.532,82
3.055.825,00
0,00
3.055.825,00
2.783.111,66
2.253.601,00
2.253.601,00
1.905.658,53
802.224,00
802.224,00
877.453,13
0,00
0,00
0,00
2.700,00
2.700,00
0,00
Investimentos
Terrenos e edifícios
De serviço próprio
De rendimento
Imobilizações em curso e adiantamentos por conta
Investimentos em empresas do grupo e associadas
2.700,00
0,00
Partes de capital em empresas do grupo
0,00
0,00
Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo
0,00
0,00
0,00
2.700,00
2.700,00
2.700,00
0,00
0,00
0,00
294.887.510,54
294.887.510,54
273.666.421,34
Partes de capital em empresas associadas
Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas
Outros investimentos financeiros
Acções, outros títulos de rendim. variavel e unidades
de participação em fundos de investimento
99.425.249,61
99.425.249,61
57.963.590,87
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
146.886.112,69
146.886.112,69
164.703.019,96
Empréstimos hipotecários
511.757,29
511.757,29
15.318.015,79
Outros empréstimos
455.372,74
455.372,74
476.848,72
47.609.018,21
47.609.018,21
35.204.946,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Depósitos em instituições de crédito
Outros
Depósitos junto de empresas cedentes
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…108…
Balanço da Real Vida Seguros, S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
(continuação)
EXERCÍCIO – 31/12/2006
ACTIVO
Activo Bruto
Amortizações
Exercício anterior
Activo Líquido
e Provisões
31/12/2005
Activo Líquido
Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco
de investimento é suportado pelo tomador de seguro
Provisões técnicas de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos
24.597.462,60
5.804.704,05
0,00
24.597.462,60
27.695.576,84
5.804.704,05
8.369.060,60
0,00
0,00
0,00
Provisão matemática do ramo vida
3.106.275,68
3.106.275,68
5.237.636,44
Provisão para sinistros
2.698.428,37
2.698.428,37
3.131.424,16
Provisão para participação nos resultados
0,00
0,00
0,00
Outras provisões técnicas
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro
Devedores
27.397.896,64
1.170.122,39
26.227.774,25
8.482.565,89
Empresas do grupo
0,00
0,00
0,00
0,00
Empresas participadas e participantes
0,00
0,00
0,00
0,00
2.638.512,88
366.425,87
2.272.087,01
2.165.145,67
Empresas do grupo
0,00
0,00
0,00
0,00
Empresas participadas e participantes
0,00
0,00
0,00
0,00
1.253.067,30
0,00
1.253.067,30
752.850,43
0,00
0,00
Empresas do grupo
0,00
0,00
0,00
0,00
Empresas participadas e participantes
0,00
0,00
0,00
0,00
23.506.316,46
803.696,52
22.702.619,94
5.564.569,79
0,00
0,00
Por operações de seguro directo
Outros devedores
Por operações de resseguro
Outros devedores
Por outras operações
Outros devedores
Subscritores de capital
0,00
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…109…
Balanço da Real Vida Seguros, S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
(continuação)
EXERCÍCIO – 31/12/2006
ACTIVO
Activo Bruto
Amortizações
Exercício anterior
Activo Líquido
e Provisões
Outros elementos do activo
Imobilizações corpóreas e existênciais
Depósitos bancários e caixa
Outros
Acréscimos e diferimentos
Juros a receber
Outros acréscimos e diferimentos
Total do Activo
Relatório
e Contas 2006
38.453.442,61
486.705,66
757.347,06
486.705,66
31/12/2005
Activo Líquido
37.966.736,95
51.648.849,28
270.641,40
264.731,42
37.696.095,55
37.696.095,55
51.384.117,86
0,00
0,00
0,00
2.097.098,94
2.877.247,96
1.839.980,50
1.839.980,50
2.370.880,09
257.118,44
257.118,44
506.367,87
394.677.806,03
375.576.066,39
2.097.098,94
396.391.622,86
0,00
1.713.816,83
Real Vida Seguros, S.A.
…110…
Balanço da Real Vida Seguros, S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
EXERCÍCIO
Exercício anterior
31/12/2006
31/12/2005
Capital próprio
18.531.688,72
16.463.013,31
Capital
PASSIVO
15.000.000,00
15.000.000,00
Prémios de emissão
0,00
0,00
Reservas de reavaliação
0,00
0,00
886.002,81
925.078,01
0,00
0,00
430.964,03
360.246,03
Reavaliação regulamentar
Reavaliação legal
Reservas
Reserva legal
Reserva estatutária
0,00
0,00
3.860.601,91
3.224.142,87
Resultados transitados
-3.753.630,64
-3.753.630,64
Resultado do exercício
2.107.750,61
707.177,04
0,00
0,00
41.332,37
41.332,37
340.027.017,94
312.448.940,33
Outras reservas
Passivos subordinados
Fundo para dotações futuras
Provisões técnicas
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida
0,00
0,00
333.521.636,58
303.487.944,78
Provisão para sinistros
6.130.342,14
8.768.716,22
De acidentes de trabalho
De vida
0,00
0,00
De outros ramos
0,00
0,00
375.039,22
192.279,33
Provisão para desvios de sinistralidade
0,00
0,00
Outras provisões técnicas
0,00
0,00
Provisão para participação nos resultados
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…111…
Balanço da Real Vida Seguros, S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
(continuação)
EXERCÍCIO
Exercício anterior
31/12/2006
31/12/2005
24.597.462,60
27.695.576,84
0,00
0,00
Provisões para pensões
0,00
0,00
Provisões para impostos
0,00
0,00
Outras provisões
0,00
0,00
0,00
0,00
9.820.370,04
18.204.208,53
Empresas do grupo
0,00
0,00
Empresas participadas e participantes
0,00
0,00
1.207.879,43
642.199,60
Empresas do grupo
0,00
0,00
Empresas participadas e participantes
0,00
0,00
645.217,72
129.245,94
PASSIVO
Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro
Provisões para outros riscos e encargos
Depósitos recebidos de resseguradores
Credores
Por operações de seguro directo
Outros credores
Por operações de resseguro
Outros credores
Empréstimos bancários
Empresas do grupo
0,00
0,00
Empresas participadas e participantes
0,00
0,00
Outros credores
0,00
0,00
1.214.588,86
564.404,82
0,00
0,00
Estado e outros entes públicos
Credores diversos
Empresas do grupo
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…112…
Balanço da Real Vida Seguros, S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
(continuação)
PASSIVO
Empresas participadas e participantes
EXERCÍCIO
Exercício anterior
31/12/2006
31/12/2005
0,00
0,00
Outros credores
6.752.684,03
16.868.358,17
Acréscimos e diferimentos
1.659.934,36
722.995,01
394.677.806,03
375.576.066,39
Total do Passivo
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…113…
Conta de Ganhos e Perdas da Real Vida Seguros. S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
CONTA DE GANHOS E PERDAS
DEZEMBRO 2006
DEZEMBRO 2005
(com Imputação)
(com Imputação)
Conta Técnica do Seguro de Vida
Prémios líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos
135.696.613,98
Prémios de resseguro cedido
-6.875.174,46
179.083.637,48
128.821.439,52
-6.804.828,42
172.278.809,06
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas do grupo
0,00
Outros
0,00
0,00
0,00
0,00
10.529.163,07
7.058.988,90
0,00
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo
Outros
0,00
10.529.163,07
0,00
7.058.988,90
Ganhos provenientes da alienação de investimentos
Relativos a empresas do grupo
Outros
Mais-valias não realizadas de investimentos
Outros proveitos técnicos. líquidos de resseguro
Proveitos técnicos
0,00
72.300.662,09
0,00
72.300.662,09
82.829.825,16
9.643.992,18
9.643.992,18
16.702.981,08
3.303.885,89
26.124.476,93
861.523,95
203.355,73
215.816.674,52
215.309.622,80
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…114…
Conta de Ganhos e Perdas da Real Vida Seguros. S.A. a 31 de Dezembro de 2006
(continuação)
Euros
CONTA DE GANHOS E PERDAS
DEZEMBRO 2006
DEZEMBRO 2005
(com Imputação)
(com Imputação)
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
110.455.330,73
-2.162.988,10
109.409.927,31
108.292.342,63
-1.532.829,27
107.877.098,04
Provisão para sinistros (variação )
Montantes brutos
Parte dos resseguradoes
-2.638.373,99
448.208,97
1.379.697,26
-2.190.165,02
106.102.177,61
-634.989,16
744.708,10
108.621.806,14
Outras provisões técnicas. líquidas de resseguro (variação)
Provisão matemática do ramo vida líquida de resseguro
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
Outras provisões técnicas. líquidas de resseguro
27.962.782,01
2.131.360,76
104.567.971,06
30.094.142,77
-3.098.114,24
Participação nos resultados. líquida de resseguro
907.525,21
26.996.028,53
105.475.496,27
-38.797.345,93
2.253.669,68
66.678.150,34
1.106.143,54
Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição
Custos de aquisição diferidos (variação )
Custos administrativos
8.080.318,79
7.726.839,88
0,00
0,00
1.293.503,10
1.573.499,49
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…115…
Conta de Ganhos e Perdas da Real Vida Seguros. S.A. a 31 de Dezembro de 2006
(continuação)
CONTA DE GANHOS E PERDAS
Comissões e participação nos resultados de resseguro
Euros
DEZEMBRO 2006
DEZEMBRO 2005
(com Imputação)
(com Imputação)
-3.485.277,33
5.888.544,57
-3.304.444,81
5.995.894,56
Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos
Perdas provenientes da alienação de investimentos
Menos-valias não realizadas de investimentos
Outros custos técnicos. líquidos de resseguro
Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras
Custos técnicos
Resultado da conta técnica do seguro de vida
Relatório
e Contas 2006
1.859.341,04
65.290.413,06
1.319.929,96
67.149.754,10
2.896.347,20
4.216.277,16
4.335.873,29
28.368.249,89
10.416,58
8.467,17
0,00
-74.195,98
212.736.464,36
214.920.792,82
3.080.210,16
388.829,98
Real Vida Seguros, S.A.
…116…
Conta de Ganhos e Perdas da Real Vida Seguros. S.A. a 31 de Dezembro de 2006
Euros
CONTA DE GANHOS E PERDAS
DEZEMBRO 2006
DEZEMBRO 2005
(com Imputação)
(com Imputação)
Conta não Técnica
Resultado da conta técnica do seguro não vida
Resultado da conta técnica do seguro vida
3.080.210,16
388.829,98
Resultado da conta técnica
3.080.210,16
388.829,98
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas de grupo
0,00
Outros
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
62.189,26
62.189,26
43.800,77
43.800,77
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas de grupo
Outros
0,00
0,00
Ganhos provenientes da alienação de investimento
Relativos a empresas do grupo
Outros
62.189,26
43.800,77
Mais-valias não realizadas de investimentos
Outros proveitos
Proveitos não Técnicos
11.299,87
4.229,58
73.489,13
48.030,35
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…117…
Conta de Ganhos e Perdas da Real Vida Seguros. S.A. a 31 de Dezembro de 2006
(continuação)
CONTA DE GANHOS E PERDAS
Euros
DEZEMBRO 2006
DEZEMBRO 2005
(com Imputação)
(com Imputação)
Custos com investimentos
Custos de gestão de investimentos
Perdas provenientes da alienação de investimentos
Menos-valias não realizadas de investimentos
Outros custos. incluindo provisões
Custos não Técnicos
Resultado da actividade corrente
Proveitos e ganhos extraordinários
Custos e perdas extraordinários
Resultado extraordinário
Dotação ou utilização de Reserva de Reavaliação Regul,
Recuperação de mais e menos-valias realizadas de invest,
Resultado antes de Impostos
Imposto sobre o rendimento do exercício
Resultado líquido do exercício
Relatório
e Contas 2006
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
220.136,28
102.160,94
220.136,28
102.160,94
2.933.563,01
334.699,39
101.718,86
628.741,15
97.270,28
111.967,97
4.448,58
516.773,18
39.074,19
167.085,51
0,00
0,00
2.977.085,78
1.018.558,08
869.335,17
311.381,04
2.107.750,61
707.177,04
Real Vida Seguros, S.A.
…118…
Nota introdutória
A Real Vida Seguros, S.A., é uma sociedade privada, constituída em 1989, tendo iniciado
a sua actividade em Janeiro de 1990, com o objectivo do exercício da actividade
seguradora “Vida”, nas modalidades previstas no diploma legal que rege esta
actividade.
Em 1999, a Real Vida Seguros, S.A. alterou a designação social para BPN Seguros de
Vida, S.A., passando a ser detida pelo BPN – Banco Português de Negócios, numa
posição de maioria qualificada.
1. Valores comparativos
Os valores do exercício de 2006 são comparáveis em todos os aspectos significativos
com os valores registados na coluna correspondente de 2005.
3. Critérios de valorimetria
3.1. Apresentação
Integrada num grupo financeiro dinâmico – o Grupo do Banco Português de Negócios
– tem vindo a assegurar, ao longo destes anos, a gestão articulada de diferentes
modelos de distribuição – bancassurance, canal directo e agentes.
No último trimestre de 2003 foi realizada escritura pública, alterando-se a designação
da BPN Seguros de Vida, S.A. para Real Vida Seguros, S.A., com o objectivo de agrupar
as duas Seguradoras do universo BPN numa única marca – “Real Seguros”.
As notas às contas incluídas no Anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de
Contas para as Empresas de Seguros (PCES), sendo de referir que os números não
indicados não têm aplicação, por inexistência de valores, de situações a reportar ou
porque não são relevantes.
As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir dos livros e registos
contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para
Empresas de Seguros, e de acordo com as normas e princípios contabilísticos
estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
Pela faculdade prevista na Norma 5/2005-R, de 18 de Março, do Instituto de Seguros
de Portugal (ISP), a Real Vida Seguros optou por não adoptar as Normas Internacionais
de Contabilidade nesta fase.
A Companhia não preparou a Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos ou a
Demonstração de Fluxos de Caixa, dado que estas informações financeiras não são
exigidas pelo ISP.
Os valores são expressos em euros.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…119…
3.2. Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos
Os principais critérios e princípios contabilísticos adoptados na preparação das
demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
a) Investimentos
i) Terrenos e edifícios
Os imóveis são contabilizados ao respectivo custo de aquisição ao valor de
mercado determinado com base na última avaliação de cada terreno e de cada
edifício, efectuada nos últimos cinco anos, de acordo com os métodos reconhecidos
pelo ISP ou ao seu custo de aquisição nos casos em que a aquisição dos terrenos
ou dos edifícios decorreu nos últimos seis meses (ver Nota 37).
i) com base numa apreciação prudente do seu valor provável de realização,
não podendo exceder os seguintes valores:
• acções e quotas: ao valor que proporcionalmente lhes corresponde nos
capitais próprios da empresa, de acordo com o último balanço aprovado,
ou outro critério mais ajustado nas circunstâncias, tendo em consideração,
nomeadamente, o decorrente de aumento de capital;
• obrigações: valor de aquisição, quando emitidas durante o exercício, e
valor nominal, se emitidas em exercícios anteriores;
• unidades de participação em fundos de investimento: valor patrimonial
à data do balanço;
De acordo com as normas em vigor, os imóveis não são amortizados.
• títulos de participação: valor nominal.
ii) Investimentos Financeiros
a) Valorimetria
Os títulos de rendimento variável e de rendimento fixo para os quais existam
cotações na Bolsa de Valores são valorizados pelo seu valor de mercado (ver
Nota 22A).
Quando não cotados ou quando não tenham efectuado cotação nos últimos
90 dias, são avaliados:
Relatório
e Contas 2006
ii) ao justo valor, determinado com base em modelos de avaliação
universalmente aceites nos mercados financeiros, de acordo com a Norma
23/2003-R, do ISP.
b) Mais e menos-valias não realizadas
As mais e menos-valias não realizadas, resultantes de diferenças apuradas
entre o valor contabilístico e o correspondente valor apurado segundo o
critério valorimétrico acima referido, são registadas do seguinte modo:
Real Vida Seguros, S.A.
…120…
• De títulos a representar provisões técnicas do seguro de vida com
participação nos resultados
As mais-valias são contabilizadas na conta técnica em “Mais-valias não
realizadas de investimentos” e as menos-valias são incluídas na conta
técnica em “Menos-valias não realizadas de investimentos”.
A diferença, entre as mais e menos-valias, se positiva, é transferida para
a subconta relativa à respectiva carteira de investimentos de “Fundo para
dotações futuras”; se negativa, a diferença poderá ser compensada pela
utilização do saldo da conta “Fundo para dotações futuras” afecta à
respectiva carteira, até à sua concorrência.
O “Fundo para dotações futuras” pode ser utilizado para outros fins, de
acordo com as seguintes condições:
– Apenas poderão ser retirados os montantes, para efeitos de cálculo da
participação nos resultados, quando cada uma das subcontas do “Fundo
para dotações futuras” não for, antes dessa retirada, e não resultar após
a mesma, inferior a 5% do valor da respectiva carteira de investimentos.
– Serão retirados os montantes necessários para que o saldo de cada uma
das subcontas do “Fundo para dotações futuras” não seja superior a
25% do valor da respectiva carteira de investimentos.
• De títulos a representar provisões técnicas do seguro de vida sem
participação nos resultados
Relatório
e Contas 2006
As mais-valias são contabilizadas na conta técnica em “Mais-valias não
realizadas de investimentos” e as menos-valias são incluídas na conta
técnica em “Menos-valias não realizadas de investimentos”.
Se a diferença entre as mais e menos-valias for positiva, é transferida para
a conta “Reserva de reavaliação regulamentar”; se negativa, a diferença
poderá ser compensada pela utilização do saldo da conta “Reserva de
reavaliação regulamentar”, até à sua concorrência.
• De títulos não afectos a provisões técnicas ou livres
As mais-valias são contabilizadas na conta não técnica em “Mais-valias
não realizadas de investimentos” e as menos-valias são incluídas na
conta não técnica em “Menos-valias não realizadas de investimentos”.
Se a diferença entre as mais e menos-valias for positiva, é transferida para
a conta “Reserva de reavaliação regulamentar”; se negativa, a diferença
poderá ser compensada pela utilização do saldo da conta “Reserva de
reavaliação regulamentar”, até à sua concorrência.
A “Reserva de reavaliação regulamentar” apenas pode ser utilizada para
os fins e de acordo com a ordem de prioridades que a seguir se indicam:
1.º Compensação de menos-valias não realizadas de investimentos;
Real Vida Seguros, S.A.
…121…
2.º Cobertura de prejuízos acumulados até ao fim do exercício em que foi
constituída;
Rubricas
3.º Registo de mais-valias realizadas de investimentos na rubrica da
conta não técnica “Recuperação de mais e menos-valias realizadas
de investimentos”.
c) Mais e menos-valias efectivas
As mais e menos-valias efectivas são reconhecidas como resultado no exercício
em que ocorrem.
Taxas (%)
Imobilizações Incorpóreas
Equipamento administrativo
20,00
de 6,25 a 12,50
Máquinas e ferramentas
de 10,00 a 20,00
Equipamento informático
de 12,50 a 33,33
Instalações interiores
de 5,00 a 12,50
Material de transporte
25,00
Equipamento hospitalar
de 12,5 a 33,33
Outro equipamento
de 6,25 a 12,50
d) Rendimentos
c) Provisões
Exceptuando os rendimentos das acções que são contabilizados na altura do
recebimento dos dividendos atribuídos, todos os outros obedecem ao princípio
da especialização do exercício.
b) Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas
As Imobilizações (corpóreas e incorpóreas) estão valorizadas ao seu custo de
aquisição entendido como o preço de compra acrescido dos gastos acessórios
suportados até à sua entrada em funcionamento.
As amortizações e reintegrações são calculadas pelo método das quotas constantes
com base nas seguintes taxas:
Relatório
e Contas 2006
i) Provisão matemática
As provisões matemáticas têm como objectivo registar o valor actual das
responsabilidades futuras da Companhia, relativamente às apólices emitidas,
sendo calculadas mediante a aplicação de tabelas e fórmulas actuariais,
enquadradas no normativo do ISP.
ii) Provisão para sinistros
A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com
sinistros ainda não regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados
no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue:
Real Vida Seguros, S.A.
…122…
a) A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da
consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data, e
b) Pela provisão genérica de 1% do valor dos custos com sinistros do exercício,
exceptuando vencimentos e resgates de forma a fazer face à responsabilidade
com sinistros declarados após o fecho do exercício.
iii) Provisão matemática para o resseguro cedido
A provisão matemática para o resseguro cedido é determinada aplicando os
critérios acima descritos para o seguro directo, considerando as percentagens de
cessão bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
iv) Ajustamentos de recibos por cobrar
O ajustamento de recibos por cobrar tem por objectivo ajustar o montante dos
prémios em cobrança para o seu valor estimado de realização.
Este ajustamento é calculado com base na probabilidade de cobrança de recibos
de prémios de seguros de risco por cobrar no final do exercício e em conformidade
com os critérios estabelecidos pela Norma n.º 13/2000-R do ISP. O valor do
ajustamento é apresentado no balanço a deduzir à rubrica “Devedores por
operações de seguro directo” (ver Nota 26).
Esta provisão tem por objectivo ajustar o montante de elementos do activo em
cobrança para o seu valor estimado de realização. É calculada com base na
aplicação do princípio contabilístico da prudência e de acordo com a Norma
30/1995-R do ISP.
O seu saldo é apresentado no balanço a deduzir à rubrica de “Devedores –
Outros devedores” (ver Nota 26).
vi) Provisão para participação nos resultados
A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos
segurados ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos
resultados, ainda não distribuídos.
d) Especialização dos exercícios
Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que respeitam,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.
As comissões de mediação, que correspondem às remunerações contratualmente
atribuídas aos mediadores pela angariação de Prémios de seguro são registadas
como custos no momento da transacção ou renovação das respectivas apólices.
v) Provisão para créditos de cobrança duvidosa
A Companhia difere os custos de aquisição com exames médicos relativos a
seguros de vida tradicionais, por um período de 4 anos. A 31 de Dezembro, a
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…123…
Companhia apresentava na rubrica de “Custos diferidos” um montante de € 239.077
(2005: € 469.057) de custos incorridos com exames médicos.
Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data
do processamento ou renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados
aquando da participação, a Companhia realiza no final de cada exercício determinadas
especializações de custos e proveitos que afectam, para além da rubrica de “Acréscimos
e diferimentos”, as contas de provisões técnicas, nomeadamente, a provisão para
sinistros, com a inclusão da provisão para sinistros ocorridos e ainda não declarados.
e) Responsabilidade por férias e subsídio de férias
Incluída na rubrica de acréscimos e diferimentos do passivo, a responsabilidade por
férias e subsídio de férias corresponde a 2 meses de remunerações e encargos. O
seu cálculo é baseado no valores do respectivo exercício, e destinam-se a reconhecer
as responsabilidades legais existentes no final de 2006 perante os empregados,
pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.
f) Responsabilidade por pensões complementares de reforma
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de
seguros, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados,
admitidos até Junho de 1995 na actividade seguradora, complementos de pensões
de reforma por velhice e por invalidez.
A Companhia constituiu em 2003 um Fundo de Pensões que se destina a cobrir
estas responsabilidades.
Relatório
e Contas 2006
As contribuições para o Fundo são estabelecidas de acordo com o estudo técnico-actuarial e financeiro e com a política prosseguida pela Real Vida Seguros, S.A. de
cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas.
Anualmente, é ainda calculado o excesso ou insuficiência do Fundo em relação às
responsabilidades projectadas com os serviços passados que resulta directamente
da variação entre os pressupostos actuariais utilizados. Se o resultado desta análise
corresponder a uma insuficiência, este montante será também financiado pela
Companhia e considerado como custo do exercício (ver nota 19).
g) Operações cambiais a prazo
Em 31 de Dezembro de 2006, a Companhia tem posições em aberto de operações
de futuros padronizados, efectuadas para cobertura de risco de câmbio de activos
detidos expressos em moeda estrangeira (ver Nota 45.2).
A diferença entre a taxa de câmbio contratada e a vigente em 31 de Dezembro de
2006, encontra-se registada na conta técnica do seguro Não Vida, em “Mais/Menos-Valias Não Realizadas de Investimentos”.
h) Imposto sobre o rendimento
A empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (IRC) à taxa normal de 25%, acrescida da Derrama à taxa máxima de
10%, conduzindo a uma taxa de imposto agregada máxima de 27,5% (ver Nota 20).
Real Vida Seguros, S.A.
…124…
O imposto sobre o rendimento é determinado com base em declarações de autoliquidação elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes. Estas declarações
ficam sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um
período de quatro anos (cinco para a Segurança Social, sendo que para as
quotizações e contribuições relativas a exercícios anteriores a 2001 o prazo era de
dez anos), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso
inspecções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das
circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
6. Informação Relativa a Empresas do Grupo e Associadas
A Real Vida Seguros, S.A., é detentora de participação qualificada na seguinte empresa:
Participação
Empresa
Sociedade Clínica da Prelada
A Administração Fiscal procedeu à inspecção dos exercícios de 2001 a 2003. As
declarações fiscais de 2004 e 2005 poderão ainda ser sujeitas a revisão. A empresa
entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das
autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo
nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2006.
O conceito de impostos diferidos, resultante das diferenças temporárias entre os
resultados contabilísticos e os fiscalmente aceites para efeitos de tributação em
IRC, não é adoptado pela Companhia aquando da apresentação anual das contas.
Quota
Custo
%
1
122.205
49%
Valor de Balanço
0
Alameda Dr. António Macedo, 85/7
4200 Porto
As contas da Real Vida Seguros, S.A., são incluídas na consolidação do Banco Português
de Negócios, S.A. - Av. de França, 680 – Porto.
4. Operações em moeda estrangeira
Os valores de activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos
para euros utilizando o último câmbio de referência fixado pelo Banco de Portugal.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…125…
7. Número médio de trabalhadores ao serviço no exercício, ventilado
por categorias profissionais
8. Custos com Pessoal
Categorias
2005
2006
Directores
3
3
Rubricas
Quadros superiores
3
3
Remunerações
Chefias comerciais
4
4
23
24
Chefias de Serviços Centrais
3
2
Técnicos
9
9
22
27
67
72
Comerciais
Administrativos
Dos órgãos sociais
Do pessoal
Encargos sobre remunerações
2006
134.493
259.466
3.005.963
2.172.297
359.949
398.767
0
0
52.057
70.000
Custos com pensões
Pensões e respectivos encargos
Prémios e contribuições para pensões
Relatório
e Contas 2006
2005
Real Vida Seguros, S.A.
…126…
10. Imobilizações Incorpóreas
Rubricas
Despesas de constituição e instalação
2005
2006
17. Dívidas a terceiros com duração superior a 5 anos
163
163
0
0
10.607
10.607
0
0
Custos com aumento do capital social
3.460
3.460
Registo de marcas
8.301
8.301
68.140
72.452
90.671
94.982
Amortizações acumuladas
40.138
56.989
Valor Liquido
50.533
37.994
Despesas de investigação e desenvolvimento
Despesas em edifícios arrendados
Trespasses
Software
À excepção das provisões matemáticas não existem valores a pagar que terão uma
duração residual superior a 5 anos.
19. Compromissos financeiros relevantes que não figuram no balanço
A Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados pensões de
reforma por velhice e por invalidez, nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo
de Trabalho (CCT) do Sector Segurador (ver 3.2 alínea f)).
Em 31 de Dezembro de 2006, o número de participantes abrangidos pelo plano de
benefícios era o seguinte:
12. Dívidas de cobrança duvidosa
2005
2006
41
41
0
0
41
41
Participantes abrangidos:
O valor das dívidas de cobrança duvidosa é de € 973.776, assim discriminadas:
Pessoal no activo
Reformados
2005
2006
Outros devedores:
Por operações de seguro directo
145.254
141.946
Por outras operações
831.986
831.830
977.240
973.776
Relatório
e Contas 2006
A responsabilidade assumida pela Real Vida Seguros, S.A., baseada no cálculo do valor
actuarial para o pagamento de pensões de reforma, em 31 de Dezembro de 2006, era
de € 309.207 (2004: € 241.985).
Real Vida Seguros, S.A.
…127…
As responsabilidades por pensões de reforma foram calculadas tendo por base o valor
actual dos salários projectados do pessoal no activo e a tábua de mortalidade TV 88/90
e a tábua EVK 80 para a invalidez, de acordo com os seguintes pressupostos:
Responsabilidades a 31/12/06
Rubricas
2005
2006
Taxa prevista de rendimento do Fundo
4,50%
4,00%
Taxa prevista de evolução salarial
3,25%
3,25%
Taxa de crescimento de Pensões
2,50%
2,50%
Taxa de rendimento de Pensões
4,00%
3,50%
Em 30 de Dezembro de 2003, a Real Vida Seguros, S.A., constituiu um Fundo de Pensões
(ver nota 30). À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do Fundo era de € 337.479,
cuja variação no exercício foi a seguinte:
Saldo a 31/12/2005
9.980
(custos)/proveitos
4.593
Saldo a 31/12/2006
70.000
337.479
As avaliações actuariais das responsabilidades com complementos de reforma são
efectuadas anualmente, sendo a última efectuada com data referência a 31 de
Dezembro de 2006. Nesta data, as responsabilidades estavam totalmente cobertas:
Relatório
e Contas 2006
Cobertura:
Fundo de Pensões
337.479
Excesso/(insuficiência) de cobertura
28.273
20. Carga fiscal
Os impostos sobre lucros foram calculados de acordo com os critérios definidos em 3.2 g),
sendo em 31 de Dezembro de 2006 de € 311.381. Nesta data a Companhia não tem
qualquer prejuízo fiscal por utilizar.
252.907
Rendimento
Contribuições
309.207
Exercício
Imposto Estimado
Valor pago
2003
23.385
405.604
2004
206.233
177.210
2005
311.381
261.910
2006
869.335
199.660
Valor a pagar
669.676
O valor pago em 2006 refere-se ao pagamento por conta e a retenções na fonte
efectuadas
Real Vida Seguros, S.A.
…128…
21. Locação Financeira
Rubricas
2005
2006
22A. Avaliação de determinados instrumentos ao justo valor
Investimentos
Tipo de instrumento financeiro
Terrenos e edifícios
De Rendimento
0
0
Imobilizações em curso
Adiantamentos – Imob. Corpóreas
0
0
Participações em empresas do grupo e associadas
Valor Balanço
Justo Valor
2.700
2.700
Acções e outros títulos de rendimento variável
123.236.565
123.236.565
Títulos de rendimento fixo
146.886.113
146.886.113
270.125.378
270.125.378
Instrumentos derivados
Imobilizações Corpóreas
Máquinas e Ferramentas
0
1.893
Equipamento Informático
0
0
Amortizações Acumuladas
0
379
Total
Diferença entre o valor de balanço e o justo valor
0
22. Títulos e Participações
Outros devedores e credores
Credores por operações de leasing
Relatório
e Contas 2006
Os títulos e participações encontram-se discriminados no anexo 1.
0
2.017
Real Vida Seguros, S.A.
…129…
23. Imobilizações e Investimentos
Variações ocorridas nas rubricas de imobilizações corpóreas e incorpóreas (anexo 2) durante o ano 2006
Saldo Inicial
RUBRICAS
Aumentos
Valor Bruto
Amortizações
Aquisições
68.303
20.672
4.312
Transferências
Reavaliações
Alienações
e abates
Amortizações do exercício
Reforço
Regularizações
Saldo Final
(valor líquido)
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de constituição e instalação
Despesas de investigação e desenvolvimento
0
15.706
36.237
Despesas em edifícios arrendados
0
Trespasses
Outras imobilizações incorpóreas
0
22.368
19.467
1.145
1.756
Imobilizações em curso
0
Adiantamentos por conta
0
sub-total
90.671
40.139
4.312
0
0
0
16.851
0
37.993
Equipamento administrativo
205.420
121.749
478
13.957
Máquinas e ferramentas
11.856
10.768
1.893
929
2.052
Equipamento informático
290.229
223.562
2.849
23.877
45.639
Instalações interiores
10.064
6.275
518
3.272
40.542
10.134
30.408
31.890
22.328
119.078
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Material de transporte
70.193
Equipamento hospitalar
Outras imobilizações corpóreas
0
162.125
52.609
Imobilizações em curso
0
Adiantamentos por conta
0
sub-total
679.695
414.963
77.653
0
0
0
71.743
0
270.642
Total
770.366
455.102
81.964
0
0
0
88.593
0
308.635
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…130…
Variação ocorrida na rubrica Terrenos e Edifícios (anexo 3) durante o ano 2006.
Aquisições
Reavaliações
Valor de
Saldo Inicial
Valor de
e
e diminuições
Valor de
Valor de
Valor de
Valor de
Valor de
aquisição
balanço
beneficiações
de valor
aquisição
balanço
aquisição
balanço
aquisição
balanço
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9) = (1)+(3)+(5)-(7)
(10)=(2)+(3)+(4)+(6)-(8)
0
0
2.134.657
1.905.659
419.539
-71.596
2.554.196
2.253.601
0
0
927.715
877.453
-75.229
927.715
802.224
Imobilizações em curso
0
0
Adiantamentos por conta
0
0
3.481.911
3.055.825
RUBRICAS
Transferências (*)
Alienações
Saldo Final
Valor de
De serviço próprio
Terrenos
Edifícios
De rendimento
Terrenos
Edifícios
Total
3.062.372
2.783.112
419.539
-146.826
0
0
0
0
Nota: (*) As saídas são inscritas com valor negativo
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…131…
Variação ocorrida na rubrica Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas e
Outros Investimentos Financeiros, excepto Títulos (anexo 4), durante o ano 2006.
Rubricas
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Diminuições
Alienações ou
Saldo inicial
Aumentos
de valor
reembolsos
Saldo final
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
2.700
2.700
Empréstimos a empresas do grupo
Empréstimos a empresas associadas
Outros investimentos financeiros
Empréstimos hipotecários
Outros empréstimos
15.318.016
14.806.259
511.757
476.849
21.476
455.373
383.516.804
22.526.200
398.344.539
23.496.030
Empréstimos sobre apólices
Empréstimos sobre títulos
...
...
Depósitos em instituições de crédito
35.204.946
370.838.058
51.002.510
370.838.058
Outros
...
Depósitos junto de empresas cedentes
Total
Relatório
e Contas 2006
0
Real Vida Seguros, S.A.
…132…
24. Reavaliação do Activo
26. Provisões Diversas
Os movimentos relativos a reavaliações dos activos foram os seguintes:
Rubricas
Imob. Corp.
Investimentos
Rubrica
Reserva de Reavaliação
Início do Exercício
Saldo
Inicial
Total
925.078
925.078
Aumentos
813.158
813.158
Diminuições
852.233
852.233
Fim do exercício
886.003
886.003
Aumentos
Reduções
Saldo
Final
Por operações de seguro directo
Provisões para recibos por cobrar
Provisões p/ cred. cobrança duvidosa
98.572
139.524
137.495
238.096
9.165
128.330
Por outras operações
Custos Históricos
Reavaliações
Valores Contabilísticos Reavaliados
21.170.899
21.170.899
1.195.150
1.195.150
22.366.049
22.366.049
Provisões p/ cred. cob. duvidosa – Outros
783.246
20.451
1.019.313
159.974
803.697
20.529,44
1.170.122
25. Reserva de Reavaliação
Na rubrica Reserva de reavaliação são contabilizadas as reavaliações legais e as
regulamentares da actividade seguradora. As mais e menos-valias fiscais a apurar
aquando da venda dos investimentos, de acordo com o art. 43.º da CIRC, resultam da
diferença entre o valor da aquisição e o valor de venda. As reavaliações regulamentares
são efectuadas de acordo com os critérios de valorimetria dos investimentos e do seu
cálculo resultam mais-valias potenciais não realizadas, contabilizadas em rubricas
específicas do Plano, não constituindo os montantes apurados matéria tributável em
sede de IRC, conforme a alínea b) do art.º 21.º do CIRC.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…133…
28. Demonstração de Resultados extraordinários
2005
2006
29. Proporção em que o imposto sobre os lucros incide sobre os
resultados correntes e sobre os resultados extraordinários
Custos e Perdas
Donativos
1.000
0
Mecenato
0
0
Despesas confidenciais
0
0
Perdas em imob. corpóreas
17.786
0
Ofertas a clientes
41.487
32.960
0
0
Multas e penalidades
1.129
475
Quotizações diversas
1.222
0
47.026
63.620
2.319
215
Dívidas incobráveis
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros custos e perdas extraordinários
Proveitos e ganhos
Restituição de impostos
Recuperação de dívidas
Reduções de amortizações e provisões
9.165
8.032
0
Correcções relativas a exercícios anteriores
430.685
32.929
Outros proveitos e ganhos extraordinários
169.495
59.625
516.773
4.449
Resultado extraordinário
Relatório
e Contas 2006
Resultado corrente
100%
Resultado extraordinário
0%
30. Fundos de Pensões
A identificação e o valor dos Fundos de Pensões geridos pela Companhia a 31 de
Dezembro findo são:
Fundos de Pensões
2005
2006
Real PPA
809.650
821.888
Grupo BPN
64.594.028
78.672.096
Grupo REAL
2.098.052
2.397.475
472.067
542.003
67.973.796
82.433.462
Grupo Raposeira
20.529
Ganhos em imobilizações corpóreas
Percentagem
Total
Real Vida Seguros, S.A.
…134…
33. Provisões técnicas
Rubricas
2005
2006
Provisão Matemática
De Seguro Directo
De Resseguro Cedido
333.521.637
303.487.945
3.106.276
5.237.636
Vida
Provisão para Sinistros
De Seguro Directo
6.130.342
8.768.716
De Resseguro Cedido
2.698.428
3.131.424
Provisão para Participação nos Resultados
De Seguro Directo
375.039
192.279
De Resseguro Cedido
Total
Ramos/Grupos de Ramos
334.222.314
304.079.880
34. Provisão para Sinistros
Desenvolvimento da Provisão para Sinistros relativo a exercícios anteriores e seus
reajustamentos (anexo 5).
Custos com
Provisão para
sinistros*
sinistros
montantes pagos
em 31/12/N-1
no exercício
(1)
(2)
8.768.716
2.243.765
Provisão para
sinistros*
em 31/12/N Reajustamentos
(3)
(3)+(2)-(1)
3.768.173
-2.756.778
Não Vida
Acidentes e Doença
0
Incêndio e Outros Danos
0
Automóvel
Responsabilidade Civil
0
Outras Coberturas
0
Marítimo, Aéreo e Transportes
0
Responsabilidade Civil Geral
0
Crédito e Caução
0
Protecção Jurídica
0
Assistência
0
Diversos
0
Total
Total Geral
0
0
0
0
8.768.716
2.243.765
3.768.173
-2.756.778
Notas: *Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…135…
35. Reajustamentos da provisão para sinistros ocorridos em exercícios
anteriores
38. Pressupostos considerados no cálculo da provisão matemática
Os reajustamentos da provisão para sinistros ocorridos em anos anteriores resultam da
gestão corrente da função gestão de sinistros.
36. Valorimetria de Investimentos
As provisões matemáticas referentes ao ramo vida têm como objectivo registar o valor
actual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente às apólices emitidas
e são calculadas mediante tabelas e formulas actuariais plenamente enquadradas no
normativo do ISP.
Os investimentos encontram-se valorizados de acordo com o critério definido na nota
3.2 alínea a) do presente anexo.
Para os seguros em caso de vida considerou-se a tábua de mortalidade PF 60/64 e a
taxa técnica de 3%.
37. Terrenos e Edifícios
Para os seguros em caso de morte e mistos considerou-se a tábua de mortalidade PM
60/64 e a taxa técnica de 3%.
O método utilizado para a determinação do valor actual dos edifícios foi o do valor de
mercado apurado à data das avaliações (ver nota 3.2 a) i)).
As avaliações foram efectuadas por peritos independentes com base na Norma
n.º 16/1999-R, de 29 de Dezembro, do ISP.
Exercicío da última
avaliação
Valor de
Aquisição
Valor de
Balanço
2003
2.014.967
1.690.236
2005
545.792
612.126
2006
921.152
753.463
Relatório
e Contas 2006
Nos seguros de tipo financeiro foi utilizada a taxa técnica de 4% para os contratos
subscritos até 30 de Junho de 1999, 2,5% para os subscritos até Setembro de 2000,
3,5% para os subscritos até Outubro de 2003 e 3% posteriormente a essa data.
No caso de rendas vitalícias foi utilizada a tábua TV 73/77 e a taxa técnica de 3%.
Existem ainda provisões matemáticas referentes à modalidade Capital Real, cujos
valores foram calculados com base na taxa técnica 5,5%, 5% e 4%.
Real Vida Seguros, S.A.
…136…
41. Relato por segmentos
O relato por segmento de negócio é analisado como segue e inclui os montantes de
seguro directo e resseguro aceite.
42. Prémios Brutos emitidos de seguro directo – Ramo Vida
Ramo Vida
Rubrica
2005
2006
179.083.637
135.703.614
6.804.828
6.875.174
179.083.637
135.703.614
Resultado dos Investimentos
10.242.931
14.648.084
Custos com sinistros brutos
110.789.625
107.816.957
9.300.339
9.373.822
388.830
3.080.210
Prémios brutos emitidos
Prémios de resseguro cedido
Prémios brutos adquiridos
Custos de exploração brutos
Resultado Técnico
Activos Afectos à Representação das Prov. Técnicas
347.371.298
372.786.066
Provisões Técnicas
340.144.517
364.624.481
Prémios Brutos emitidos de seguro directo
135.696.614
Relativos a contratos individuais
111.424.234
Relativos a contratos de grupo
24.272.380
Periódicos
20.879.486
Não periódicos
114.817.128
De Contratos sem participação nos resultados
126.670.548
De Contratos com participação nos resultados
9.019.066
135.696.614
135.696.614
De Contratos em que o risco de investimento é
Os prémios brutos emitidos, no total de € 135.703.614, são provenientes de contratos
celebrados em Portugal.
suportado pelo tomador de seguro
7.000
135.696.614
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
Saldo de resseguro
Relatório
e Contas 2006
-6.875.174
Real Vida Seguros, S.A.
…137…
43. Comissões
O total de comissões processado no exercício foi de € 1.612.002 (2005: € 1.377.503).
Rubricas
Terrenos e edifícios
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Outros investimentos financeiros
Depósitos junto de empresas cedentes
Participação nos
Resultados
Atribuída
Distribuída
Seguros de Grupo
44. Afectação de Investimentos
Rubricas
Provisões Matemáticas
2005
2006
Seguro de Vida
(contas 20, 21 e 240)
Livres
(conta 23)
3.055.825
0
2.700
0
319.044.501
440.472
0
0
322.103.026
440.472
Tar
1.135.840
1.273.398
38.947
0
Financeiros
2.039.012
1.641.715
1.439
1.322
Financeiros
146.674.089
132.784.139
711.585
750.284
PPR
126.944.955
169.975.538
1.432.676
1.239.923
17.136.994
18.961.740
64.463
64.416
293.930.889
324.636.530
2.249.109
2.055.945
Seguros Individuais
Ouro Real
Total
45. Outras informações
45.1. Provisão matemática e provisão para participação nos resultados
atribuída e distribuída
Em cumprimento do Ponto 45 da Norma n.º 16/95 de 12 de Setembro, apresentam-se
os valores constantes nas rubricas de provisões matemáticas e para participação nos
resultados, como segue:
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…138…
45.2. Operações cambiais a prazo
A Companhia tem à data operações cambiais a prazo contratadas (Futuros), efectuadas
para cobertura de risco de câmbio de activos expressos em moeda estrangeira.
Os montantes contabilizados no exercício referente a estas operações repartem-se
pelas seguintes rubricas:
2006
Activo
Passivo
Perdas
2006
Ganhos
Menos ou Mais-Valias não Realizadas
em Investimentos
Perdas ou Ganhos realizados em Investimentos
80.618
294.653
61.374.590
54.522.163
Res. Reavaliaç. Reg. ou
Fundo para dotações Futuras
0
Conta Margem – Futuros Acréscimos
e deferimentos
2.895.882
Porto, 2006-01-16
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…139…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS
1.1. - Nacionais
1.1.1. - Partes de capital em empresas do grupo
...
sub-total
1.1.2. - Obrigações de empresas do grupo
...
sub-total
1.1.3. - Outros títulos de empresas do grupo
...
sub-total
1.1.4. - Partes de capital em empresas associadas
BPN SERVIÇOS-AC
...
sub-total
1.1.5. - Obrigações de empresas associadas
...
sub-total
1.1.6. - Outros títulos de empresas associadas
...
sub-total
sub-total
1.2. - Estrangeiras
1.2.1. - Partes de capital em empresas do grupo
...
sub-total
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
2,7%
Valor de balanço
unitário
Total
2.700,00
2.700,00
0
2.700,00
2.700,00
0
2.700,00
2.700,00
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…140…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
Valor de balanço
unitário
Total
1.2.2. - Obrigações de empresas do grupo
...
sub-total
1.2.3. - Outros títulos de empresas do grupo
...
sub-total
1.2.4. - Partes de capital em empresas associadas
...
sub-total
0,00
0,00
0,00
2.700,00
0,00
2.700,00
1.2.5. - Obrigações de empresas associadas
...
sub-total
1.2.6. - Outros títulos de empresas associadas
...
sub-total
sub-total
total
0
0
2. - OUTROS TÍTULOS
2.1. - Nacionais
2.1.1. - Títulos de rendimento fixo
2.1.1.1. - De dívida pública
...
sub-total
2.1.1.2. - De outros emissores públicos
...
sub-total
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…141…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
unitário
Total
94.720
375.868
1
434.797
2.009.066
107.612
1.156.525
4.178.589
4.178.589
79.569,11
374.539,91
0,00
435.271,72
2.010.404,48
106.892,60
1.156.865,60
4.163.543,42
4.163.543,42
86,50
99,43
0,00
100,13
100,28
97,09
100,31
81.932,94
373.740,56
0,00
435.344,84
2.014.691,36
104.484,26
1.160.150,71
4.170.344,67
4.170.344,67
20.000
164.311
19.097
407.940
187.150
98.935
103.655
103.031
913.679
237.330
12.418
19.097
18.976
25.462
9.548
24.189
131.481,45
887.279,40
64.488,44
1.131.687,83
1.104.037,82
1.301.943,73
931.371,96
610.715,35
3.426.945,62
1.584.161,73
57.900,85
61.903,36
311.987,27
112.322,96
60.691,41
52.158,48
0,00
5,40
4,06
2,80
5,91
13,62
9,45
6,29
3,84
6,94
4,68
2,68
17,00
5,14
5,50
2,40
99,76
887.279,40
77.533,82
1.142.232,00
1.106.056,50
1.347.494,70
979.539,75
648.064,99
3.508.527,36
1.647.070,20
58.116,24
51.179,96
322.592,00
130.874,68
52.514,00
58.053,60
DESIGNAÇÃO
2.1.1.3. - De outros emissores
BRISA 0 05/29/08
BRISA 4 1/2 12/05/16
Bescl Perp. Sub. 97
MUNDI 0 02/04/11
PTCL 0 03/29/10
REFER 4 1/4 12/21
SEMAPL 0 04/20/16
sub-total
sub-total
2.1.2. - Títulos de rendimento variável
2.1.2.1. - Acções
Clinica Particular do Porto
Centro Hospitalar de S. Francisco
Altri SGPS SA
B.C.P.-nom.e Port.reg.
B.P.I.-sgps-nom.port.reg.
B.e.s.c.l.-nom.port.reg
BRISA AUTO-ESTRADAS-PRIV SHR
Cimpor-cim Port Sgps-nom
Electricidade de Portugal SA
GALP ENERGIA SGPS SA-B SHRS
Impresa SGPS
Inapa-inv.part.gest.
JERONIMO MARTINS
Mota - Engil SGPS SA
Novabase SGPS
PORTUCEL EMPRESA PRODUTORE
Valor de balanço
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…142…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Portugal Telecom
Pt Multimedia
Semapa-Sociedade de investimento e Gestão
Sonae Industria SGPS SA/NEW
Sonae SGPS SA
Sonaecom - SGPS SA
...
sub-total
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
81.250
33.313
23.552
26.499
420.616
31.191
795.279,76
324.865,93
195.875,51
182.617,46
618.726,90
160.038
2.981.239
14.108.481,37
1.108.783
6.111
1.015
6.536
29.239
395.657
52.183
43.072
9.090
2.790
6.166
1.848
261.682
216.427
107.157
420.037
6.459.104,49
6.541.432,56
106.149,61
6.931.700,56
3.094.699,62
2.397.483,59
5.272.627,72
4.558.805,09
962.099,23
300.234,69
6.738.021,21
1.962.375,19
1.308.411,00
1.308.411,00
652.243,16
2.111.407,34
Valor de balanço
unitário
9,84
9,76
8,84
7,50
1,51
5,02
Total
799.500,00
325.134,88
208.199,68
198.742,50
635.130,16
156.578,82
14.340.515,00
2.1.2.2. - Títulos de participação
...
sub-total
2.1.2.3. - Unidades de participação em fundos de investimento
F.BPN Imonegócios
F.BPN Imoglobal
F.BPN Imoreal
F.BPN Imoglobal
F.BPN Imoreal
F.BPN Imonegócios
F.BPN Imoreal
F.BPN Imoreal
F.BPN Imoreal
F.BPN Imomarinas
F.BPN Imoglobal
F.BPN Imoglobal
Bpn - Acções Europa
Bpn - Acções Global
Bpn - Optimização
Bpn - Taxa Fixa Euro
6,53
1.121,19
114,46
1.121,19
114,46
6,53
114,46
114,46
114,46
107,56
1.121,19
1.121,19
5,35
6,44
6,28
5,14
7.238.135,42
6.851.563,37
116.175,58
7.328.067,12
3.346.657,93
2.582.848,90
5.972.798,34
4.929.965,13
1.040.429,58
300.094,35
6.913.228,56
2.071.950,43
1.401.229,69
1.393.661,69
673.116,72
2.160.251,09
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…143…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Bpn - Valorização
Bpn Gestão de Activos Valorização Patrimonial
...
sub-total
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
Valor de balanço
unitário
6,90
5.261,05
Total
99.419
1.955
654.204,00
10.061.067,75
686.276,44
10.285.356,46
2.769.167
61.420.477,81
65.291.806,80
5.750.406
9.928.995
75.528.959,18
79.692.502,60
79.632.321,80
83.802.666,47
869.333
433.854
906.117,90
338.598,96
1.303.187
1.244.716,86
1.001.752
993.974,71
1.001.752
993.974,71
1.248.279
217.519
857.807
6.314.807
3.157.403
440.488
1.255.830,96
217.265,08
892.423,25
6.317.165,87
3.155.595,58
438.559,69
2.1.2.4. - Outros
...
sub-total
sub-total
total
2.2. - Estrangeiros
2.2.1. - Títulos de rendimento fixo
2.2.1.1. - De dívida pública
BRAZIL 11 08/17/40
UKRAIN 6.58 11/21/16
...
sub-total
2.2.1.2. - De outros emissores públicos
PAREX 5 5/8 05/11
...
sub-total
2.2.1.3. - De outros emissores
ANZ 0 12/15/53
ARL6 2005-EULR C3E
Allegro 30-Abr-10
Altiom Moderato Delta 1 BBVA EMTN
Altiom Vivace Delta 1 BBVA EMTN
BACR 0 03/20/07
100,72
75,38
875.603,84
327.054,11
1.202.657,95
99,14
993.086,85
993.086,85
100,07
99,50
102,39
100,25
99,68
99,69
1.249.121,5900
216.431,4500
878.308,5800
6.330.594,0500
3.147.299,3100
439.134,6700
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…144…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
BACR 0 06/20/07
BACR 0 06/20/07 2
BANIF 0 12/29/49
BANIF 0 12/30/15
BANIF float 12/29/2049
BANITL 0 06/29/49
BANVER 0 06/15/16
BANVER 0 09/28/14
BAVB 0 07/29/49
BAVB 0 12/29/49
BBVASM 0 10/24/16
BBVASM 4.952 09/20/49
BCPN 0 12/21/16
BPIN 0 08/29/49
BTAS 6 1/4 09/27/11
BVA 0 12/29/49
Beta 03/15-08
Beta 03/15-10
CAGALI 0 09/12/16
CAJACM 0 11/29/49
CANOVA 0 03/29/49
CASFIR 0 06/21/12
CAZAR 0 10/29/49
CENTAURI
CENTAURI 0 09/09/14
CLASS 0 06/19/10
CRLOG Var 49-09
CXGD 0 06/29/49
1.631.751
837.277
987.142
1.104.983
1.318.719
879.348
1.072.701
614.431
1.952.309
1.737.888
70.000
444.819
493.684
1.178.881
1.085.707
1.230.550
3.766.993
3.766.993
487.197
820.161
1.676.245
617.810
276.251
3.747.197
3.701.698
2.500.000
1.074.556
1.844.203
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
unitário
Valor de balanço
1.618.147,57
829.040,68
1.021.722,63
1.104.983,00
1.318.719,00
879.350,58
1.071.216,19
616.004,92
2.005.098,33
1.790.288,00
70.000,38
444.975,15
493.234,76
1.236.662,17
1.093.910,80
1.230.550,00
3.767.008,78
3.767.011,00
487.192,65
820.187,19
1.685.642,70
646.949,74
276.368,30
3.747.311,99
3.701.955,73
2.500.000,00
1.080.791,84
1.858.149,15
98,93
99,08
103,50
100,00
100,08
99,98
99,96
100,05
101,30
102,10
100,13
99,38
99,95
103,50
101,05
100,45
100,00
100,00
100,00
100,10
100,65
104,66
100,40
100,00
100,00
138,30
100,50
100,77
Total
1.614.329,5100
829.579,3100
1.021.692,0300
1.104.983,0000
1.319.708,0500
879.145,7600
1.072.314,8100
614.756,6400
1.977.689,0400
1.774.383,6400
70.087,5000
442.038,8900
493.437,1500
1.220.141,8900
1.097.106,9400
1.236.025,9600
3.766.993,0000
3.766.993,0000
487.197,0000
820.981,1700
1.687.140,6000
646.627,7500
277.346,3400
3.747.197,0000
3.701.698,0000
3.457.500,0000
1.079.928,8400
1.858.495,5600
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…145…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
CXGD 0 09/29/49
DB 0 02/03/07
DB 0 02/26/08
DB 0 11/25/07
DCX 0 01/26/09
DCX 0 03/16/10
DRSDNR 0 04/05/07
ESF 0 12/29/49
FINANS 0 09/29/15
Fortis 0 04/29/49
GLBIR 0 10/21/14
GS 0 02/04/13
HBOS 0 03/29/49
INTNED 0 01/20/07
INTNED 0 09/28/09
ITAUEU 0 12/22/15
JYBC 0 04/19/16
KAUP 0 06/30/14
KKB 5 1/8 03/23/11
LLE 08/22/07 - S037
LPTY 4 1/2 11/08/16
MDMBK 9 3/4 07/21/11
MILANO 0 06/29/15
MONTPI 0 02/28/13
NAB 0 09/29/49
NATGRE 0 07/29/49
Natl Invester BK NIBCAP5 12/30/08
ODB 6 7/8 10/04/07
625.938
824.942
1.451.244
2.217.503
1.091.364
494.230
1.408.990
715.716
1.021.231
840.794
175.796
20.000
1.323.887
824.942
1.269.721
1.659.698
1.371.185
778.514
650.932
7.725.690
176.095
1.304.176
10.000
2.224.651
961.738
1.607.167
69.278
1.650.321
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
unitário
Valor de balanço
628.944,07
821.022,85
1.033.198,57
2.107.242,71
1.089.924,23
493.467,54
1.389.444,67
730.546,31
1.038.023,94
860.261,09
175.279,00
19.962,56
1.335.173,40
821.806,36
1.095.821,57
1.657.213,18
1.366.691,00
782.104,71
645.633,87
8.265.777,19
175.713,07
1.079.108,97
10.030,86
2.255.888,49
967.638,53
1.704.481,53
62.259,17
1.723.382,81
100,45
99,81
95,60
94,71
99,93
99,92
98,90
101,75
101,60
101,88
99,25
100,08
100,78
99,91
85,93
99,91
99,50
99,93
99,05
107,03
99,51
79,35
100,25
101,00
100,83
106,10
100,00
101,25
Total
628.754,7300
823.388,5700
1.387.439,9500
2.100.125,1900
1.090.621,8700
493.859,3100
1.393.478,8000
728.240,6000
1.037.570,6800
856.558,9200
174.477,5600
20.015,1000
1.334.147,1300
824.226,3800
1.091.053,1200
1.658.287,2500
1.364.329,1300
777.937,8900
644.748,1500
8.268.620,5700
175.223,3500
1.034.824,5500
10.025,0000
2.246.975,3600
969.710,8100
1.705.204,2000
69.278,0000
1.670.950,0500
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…146…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
OTPHB 5 7/8 11/29/49
PARKLAND EN 15-12-08
PENED 0 06/21/49
REV 08/26/09 - S20
REV 08/26/09 - S6
RIFP 4 5/8 12/06/13
RUSB 6.825 09/16/09
RUSCF 1 A1
SANTCF 0 09/28/16
SIBAC 8.3 11/16/11
SPAROG 0 02/10/14
Sherlock Ltd Series 51
TITIM 0 12/06/12
TPEIR 0 07/20/16
UBS 0 04/26/13
VIVFP 0 10/03/11
VOD 0 09/05/13
VW 0 03/14/16
ZELA 0 08/15/16
ATFBP 8 1/2 05/04/07
BCOBBM 7 1/2 11/21/09
BCOPAN 8 1/2 02/24/09
BTAS 0 11/23/08
CMCLZ 0 02/01/11
CVRD 6 7/8 11/21/36
DGSL 1X PS
DRSDNR 7.95 05/28/09
EMBRA 6 3/8 01/24/17
1.213.302
76.418
987.957
2.644.389
1.321.472
778.365
911.402
953.488
94.780
780.016
731.614
1.084.081
435.109
778.514
444.987
877.524
583.767
860.267
954.626
854.721
216.941
704.284
2.627.496
1.426.326
650.567
1.512.595
646.776
325.846
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
unitário
Valor de balanço
1.206.156,51
76.418,36
988.165,43
2.644.819,86
1.322.268,96
774.650,23
915.438,81
953.604,22
94.694,67
800.331,10
734.456,02
774.766,03
435.008,94
782.129,96
461.829,52
877.501,37
583.496,76
860.117,38
954.626,00
718.512,49
169.635,40
582.608,24
2.177.612,56
1.163.949,59
501.134,42
798.208,45
533.767,63
257.424,57
98,72
100,00
100,20
100,62
101,42
98,77
100,39
100,32
100,00
102,78
100,17
81,71
99,04
100,29
105,41
100,01
100,48
99,76
100,00
76,17
77,60
76,50
76,40
78,30
74,74
58,47
76,69
76,73
Total
1.197.723,5600
76.418,0000
989.932,9100
2.660.911,1400
1.340.248,7700
768.826,1500
914.992,9200
956.539,1400
94.780,0000
801.700,4300
732.879,7100
885.802,5900
430.923,2600
780.771,7000
469.060,8100
877.633,7200
586.569,0900
858.243,6600
954.626,0000
651.067,6700
168.347,5400
538.774,6100
2.007.530,6300
1.116.855,4900
486.263,0200
884.356,0800
496.008,9400
250.013,2100
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…147…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
GAZPRU 6.212 11/22/16
GS 0 03/22/16
IRKUT 8 1/4 04/10/09
K2 Corp 01/15/11
KKB 8 5/8 07/27/16
KZGOLD 9 3/8 11/06/13
MDMBK 7 1/2 12/07/07
MIRAX 9.7 02/27/08
NURBAN 9 3/8 10/11
OSIRIS 0 01/15/2010
RBS 0 09/29/49
RESID 0 06/06/08
RMBS 2006-1 A
RUSB 7.8 09/28/07
RUSSAG 6.97 09/21/16
SAGPL 8 3/8 10/09
STABAN 0 07/10/15
SUEK8 5/8 10/24/08
TAGA 2006-1X B
TEMIR 9 11/24/11
TITIM 0 02/01/11
TMKRU 8 1/2 09/29/09
UBS 0 06/22/11
UKRSIB 7 3/4 12/11
WHITE PINE 12/31/13
WHITE PINE 12/31/14
ALFDEB 0 05/29/07
1.084.643
1.250.372
1.073.103
5.583.237
1.628.929
1.085.182
861.723
792.401
881.468
307.713
1.323.755
431.838
1.291.622
616.310
1.291.622
651.960
1.336.780
1.304.125
1.303.687
1.295.676
217.353
867.881
3.657.509
2.044.213
3.068.012
818.063
1.177.976
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
unitário
Valor de balanço
844.182,47
1.019.392,97
881.739,84
4.537.859,89
1.337.702,93
855.220,02
711.638,74
660.238,85
691.374,10
241.041,50
1.100.552,99
351.683,76
887.824,84
505.939,11
1.041.290,48
512.962,76
1.108.911,92
1.038.664,35
1.039.215,82
998.859,28
178.937,22
698.327,58
3.068.548,16
1.587.003,78
2.520.867,09
663.094,71
876.093,30
76,26
76,34
77,83
75,93
80,01
77,64
76,46
76,03
75,80
75,93
76,35
71,56
66,81
75,99
78,40
75,72
76,69
76,93
75,93
77,29
75,76
78,62
83,81
78,00
75,93
75,93
70,97
Total
827.112,3600
954.536,0700
835.178,9000
4.239.359,9200
1.303.328,7400
842.519,8200
658.887,6900
602.423,31
668.128,64
233.646,90
1.010.657,30
309.041,24
862.904,45
468.316,03
1.012.614,00
493.672,83
1.025.169,17
1.003.304,86
989.891,41
1.001.468,00
164.665,11
682.311,28
3.065.420,23
1.594.470,61
2.329.545,95
621.156,40
836.011,00
...
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…148…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
sub-total
sub-total
2.2.2. - Títulos de rendimento variável
2.2.2.1. - Acções
ADIDAS-Salomon AG
Abn Amro Holding Nv
Asml Holding NV
Axa
Banco Bilbao & Vizcaya Argentaria
Banco Santander Central Hisp
Bnp Paribas
Carrefour SA
Clariant Ag-reg
Deutsche Post Ag
Enel Spa
Eni Spa
Finmeccanica Spa
France Telecom
GAMESA - Corp Tecnologica SA
Henkel Kgaa-vorzug
INBEV
Ing Groep N.V..
Jazztel PLC
Lafarge SA
Lvmh Moet Hennessy Loui V SA
Metro Ag
Nokia Oyj - A Shs
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
150.376.322
152.681.261
140.877.857,85
143.116.549,42
2.164
4.755
10.122
7.957
7.256
12.858
2.409
1.273
4.201
3.883
15.468
8.391
4.456
3.309
12.731
636
1.018
4.342
63.649
891
955
1.783
4.201
86.436,39
115.333,47
195.798,45
243.976,38
136.378,86
180.714,05
201.863,93
59.976,16
43.272,28
83.348,51
121.782,33
205.776,86
83.548,55
68.080,97
259.600,18
66.911,60
50.318,39
148.692,14
29.959,85
94.897,15
72.305,84
86.934,28
65.203,64
Valor de balanço
unitário
Total
140.520.023,22
142.715.768,02
37,73
24,35
18,84
30,67
18,24
14,14
82,65
45,94
11,36
22,84
7,82
25,48
20,54
20,95
20,85
111,48
49,94
33,59
0,62
112,70
79,95
48,31
15,48
81.647,72
115.784,25
190.698,48
244.041,19
132.349,44
181.812,12
199.103,85
58.481,62
47.711,92
88.687,72
120.882,48
213.802,68
91.526,24
69.323,55
265.441,35
70.901,28
50.838,92
145.847,78
39.462,38
100.415,70
76.352,25
86.136,73
65.031,48
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…149…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Publicis Groupe
Royal Dutch Shell Plc-A Shs
Sanofi Sa
Sanpaolo IMI Spa
Siemens Ag-REG
Stora Enso Oyj-r Shs
Suez SA
Telecom Italia SPA
Total Fina Elf SA
Vivendi Universal SA
Astrazeneca Plc
Bp Plc
Cadbury Schweppes
Glaxosmithkline Plc
Hbos Plc
Rio Tinto Plc
Royal Bank Of Scotland Group
Vodafone Group Plc
3M CO
ALCOA INC
American International Group
Amgen Inc
Analog Devices
Anheuser - Bush Cos Inc
Apollo Group Inc-CL A
Applied Materials Inc
Autonation Inc.
Avis Budget Group Inc
2.101
5.983
2.195
4.329
2.037
6.683
2.483
44.940
4.673
2.807
2.273
21.821
7.384
6.805
6.556
2.164
5.410
135.677
3.183
2.546
4.392
4.264
2.546
2.546
1.909
18.332
3.819
3.057
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
unitário
Valor de balanço
63.441,76
163.373,66
163.250,73
70.843,32
150.526,04
84.566,30
94.004,72
107.155,11
252.622,93
83.683,09
87.223,72
202.156,88
60.625,99
140.112,72
90.288,37
81.783,61
141.711,98
251.157,50
191.282,03
59.140
241.534
248.742
63.075
98.033
51.898
278.768
59.480
51.005
31,95
26,72
69,95
17,60
75,14
12,00
39,23
2,29
54,65
29,61
40,86
8,45
8,14
20,01
16,86
40,48
29,68
2,11
59,17
22,79
54,41
51,87
24,96
37,36
29,59
14,01
16,19
16,47
Total
67.126,95
159.865,76
153.540,25
76.190,40
153.060,18
80.196,00
97.408,09
102.912,60
255.379,45
83.115,27
92.883,29
184.414,26
60.094,64
136.201,33
110.519,62
87.591,25
160.567,87
285.901,65
188.345,63
58.014,77
238.975,47
221.164,65
63.543,68
95.112,54
56.487,28
256.815,04
61.823,13
50.346,50
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…150…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Bank Of America Corp
Bausch & Lomb Inc
Best Buy Co Inc.
Boston Scientific Corp
Brunswick Corp
Caterpillar Inc
Chico's Fas Inc
Citigroup Inc
Coca-Cola Enterprises
Coca-cola Company
Dell Computer Corp
Dow Chemical
Eli Lilly & Co
Exxon Mobil Corporation
Ford Motor Company
Fresh del Monte Produce Inc.
Gannett Co
General Electric Co
Health Net Inc
Home Depot Inc
Honeywell International Inc
Hot Topic Inc
Intel Corp
International Paper Co
L-3 Communications Holdings
Medco Health Solutions Inc
Medimmune Inc
Medtronic Inc
7.002
1.909
4.455
8.276
2.546
1.463
1.591
9.039
3.820
7.320
5.666
5.156
6.429
6.875
12.732
3.882
1.909
21.835
1.909
11.841
2.737
3.183
28.326
3.183
955
1.591
2.228
3.628
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
297.154
74.581
188.835
129.959
61.837
68.242
25.478
375.637
62.815
270.032
117.227
176.244
281.033
390.277
78.459
44.100
83.558
630.614
63.719
378.118
92.717
26.793
480.980
82.834
57.268
64.034
50.810
163.704
Valor de balanço
unitário
40,54
39,53
37,35
13,04
24,22
46,57
15,71
42,29
15,50
36,64
19,05
30,33
39,56
58,19
5,70
11,32
45,91
28,25
36,95
30,49
34,35
10,13
15,38
25,89
62,10
40,58
24,58
40,63
Total
283.854,80
75.461,30
166.394,42
107.958,76
61.668,50
68.128,93
24.994,56
382.287,25
59.228,84
268.177,68
107.942,28
156.363,42
254.328,69
400.023,72
72.602,37
43.948,86
87.637,15
616.917,49
70.532,98
361.074,09
94.018,13
32.240,86
435.536,42
82.414,83
59.301,36
64.558,13
54.761,09
147.406,42
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…151…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Motorola Inc
Newmont Mining Corp Hldg Co
Pacific Sunwear of Calif
Pepsico Inc
Pfizer Inc
Qualcomm Inc
Radioshack Corp
Smithfield Foods Inc
Sprint Nextel Corp
Symantec Corp
Texas Instruments Inc
Tyco International Ltd
United Parcel Service - Cl B
Unitedhealth Group Inc
Viacom Inc-Cl B
Wachovia Corp
Wal-mart Stores Inc
Walgreen Co
Wyndham Worldwide Corp-W/I
Yahoo! Inc
Ericsson Lm-b Shs
Skf Ab- b SHS
Adecco SA-Reg
Nestle SA-Registered
Novartis Ag-reg Shs
Roche Holding Ag - Genusss
Syngenta AG
Ubs AG-Registered
13.050
3.502
2.228
3.500
11.967
8.593
3.502
2.546
23.235
9.548
7.003
7.830
1.590
8.276
3.183
8.275
9.230
3.502
2.673
5.410
27.180
8.401
1.400
251
2.737
955
509
2.483
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
211.972
140.238
33.427
168.474
259.402
260.332
50.164
53.128
370.207
164.631
158.402
175.232
91.000
369.669
105.468
359.687
346.077
116.474
65.598
147.770
84.584
113.789
66.894
69.048
130.221
135.227
68.242
122.388
Valor de balanço
unitário
15,61
34,28
14,87
47,49
19,67
28,69
12,74
19,48
14,34
15,83
21,87
23,08
56,93
40,80
31,15
43,24
35,06
34,84
24,31
19,39
3,06
13,99
51,81
269,46
43,72
135,98
141,08
46,08
Total
203.726,65
120.057,16
33.123,94
166.230,07
235.341,93
246.567,54
44.619,24
49.605,43
333.264,34
151.158,54
153.140,76
180.738,03
90.522,54
337.638,20
99.163,63
357.829,34
323.645,71
122.024,88
64.988,21
104.913,74
83.129,83
117.553,05
72.530,96
67.635,18
119.655,38
129.857,17
71.809,28
114.422,91
...
(continua)
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…152…
Anexo 1 – Inventário de Títulos e Participações Financeiras
(continuação)
Euros
Quantidade
DESIGNAÇÃO
sub-total
Montante do
% do valor
Preço médio
Valor total
valor nominal
nominal
de aquisição
de aquisição
Valor de balanço
unitário
Total
845.668
15.587.402,95
15.208.535,65
19.968
18.203
19.843
2.291
1.018
3.309
509
961.527
655.588
100.962
6.949
101.566
3.280
1.998.727
2.437.483
2.470.933
150.832
87.974
633.563
56.021
961.527
655.588
15.171.593
579.487,10
2.653.211,50
331.848,08
1.895.012
28.188.787,88
28.395.867,16
155.421.942
165.350.937
186.892.740,25
266.587.942,85
186.320.170,83
270.125.537,30
2.2.2.2. - Títulos de participação
...
sub-total
2.2.2.3. - Unidades de participação em fundos de investimento
ALLIANZ RCM EUROPE EQ GR-AT (€)
Altiom Moderato Euro Fund - Class A
Altiom Vivace Euro Fund - Class E
DIT - INDUSTRIEWERTE
DIT - ROHSTOFFONDS
DWS EUROPAISCHE AKTIEN TYP 0
FORTIS L FUND-EQ UTIL WD-CC
German Real Estate Fund
Gottex Abi Fund Limited Class Eur
JPMF INV-GLBL BOND-C
A2CT2 SYSTEMATIC FUNDS, SPC
DIT - US EQUITY FUND C USD
GED EASTERN FUND II, FCR
...
sub-total
103,71
135,72
124,73
75,14
107,00
219,69
132,53
1,00
1,00
150,58
80,04
25,70
96,77
2.070.881,28
2.470.459,98
2.474.994,50
172.145,74
108.926,00
726.954,21
67.457,77
961.527,00
655.588,00
15.202.857,96
556.183,83
2.610.485,29
317.405,60
2.2.2.4. - Outros
...
sub-total
total
3. - TOTAL GERAL
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…153…
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…155…
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…156…
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…157…
Relatório
e Contas 2006
Real Vida Seguros, S.A.
…158…
Real Seguros, S.A.
Real Vida Seguros, S.A.
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