O Trovador - WordPress.com
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O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Editorial O ano está a chegar ao fim. Muita coisa mudou na nossa escola. O edifício está irreconhecível. Tudo diferente. Pavilhões novos, novos espaços a que todos tiveram que se adaptar. No início parecia tudo tão difícil! Agora, a pouco e pouco vamos vivendo as novas rotinas e dando novos passos em cada espaço recuperado. Nem tudo correu como gostaríamos mas todos fizemos o nosso melhor! O Jornal avançou. Não tanto quanto gostaríamos. Queremos mais gente a participar, alunos, professores e Encarregados de Educação e mesmo membros da comunidade local. Nunca se perde a esperança! Até para o ano e boas férias! COMEMORAÇÕES E EXPOSIÇÕES Foram muitas as comemorações neste 3º Período: Dia do Livro, do Editor e da Censura, Semana Europeia, Semana da saúde, Semana da Francofonia e muitas outras. Aqui podes encontrar algumas imagens! Depois do plágio temos novo logótipo da autoria de Joana Ribeiro BOAS FÉRIAS! 1 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária undária D. Dinis Dini – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Dia Internacional do Livro - Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor – 23 de Abril Faro em caracteres acteres hebraicos no ano de 1487. Sacramental" é um verdadeiro depositário da forma de viver do homem medieval em todos os períodos da sua vida e em todos os momentos do ano, abarcando temas como a alimentação, as relações familiares, as relações sociais, a relação com Deus e o sagrado, o trabalho, o descanso, a saúde, a doença e a sexualidade, o que O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge faz dele um documento indispensável para o estudo da sociedade medieval. A primeira edição foi impressa em Chaves em 1488 e foi o primeiro livro impresso em língua portuguesa. Prelo Manual Carta de FORAL asssinada por D. Denis, Rey de Portugal Em Portugal, a imprensa foi introduzida no tempo do rei D. João II. O primeiro livro impresso em território nacional foi o Pentateuco, impresso em Prensa para montar caracteres de impressão 2 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Primeiro número do PRIMEIRO PERIÓDICO PORTUGUÊS. A Gazeta é considerada a primeira publicação "que reúne as três condições indispensáveis para que uma publicação posse ser considerada jornal: periodicidade, encadeamento e conteúdo específico, diverso do do livro ou do panfleto" [Dic.Hist.Port., 246]. O Lápis Azul poucas foram as oportunidades de ver o que se perdeu. A exposição “O Lápis Azul: A Censura do Estado Novo”, mostra uma pequena parte desse espólio. Mas ilustra o grande alcance da actuação censória que vigorou 48 anos, desde o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 aos regimes de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. Livro electrónico, o futuro? Pedaços de um Portugal censurado Foi o símbolo de uma época. O “lápis azul” riscou notícias, fados, peças de teatro e livros, apagou anúncios publicitários, caricaturas e pinturas de parede. Sendo proibida qualquer referência ao material censurado, A transferência de textos do suporte papel 3 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 para os suportes digitais obedece a processos conhecidos. A fórmula mais laboriosa exige que uma pessoa (ou grupo de pessoas) copie, teclando, o texto linha a linha. É evidente que este processo, para além de ser moroso, é economicamente insustentável e recorda (mutatis mutandis) os copistas da era pre-Guttenberg, nos conventos medievais. surgiram no mercado alguns aparelhos destinados a albergar quantidades enormes de livros electrónicos. Nas férias aproveita para ler… seja o que for, mas lê! Para transferir textos para o suporte digital recorre-se habitualmente a um scanner que "fotografa", folha a folha, a imagem do texto. Esta imagem é submetida a um programa O.C.R. (acrónimo de "optical caracter reader"), que procede ao reconhecimento da fotografia do texto, transformando-a em caracteres ASCII. A acuidade deste reconhecimento de caracteres é vital para a celeridade do processo da passagem do estado analógico ao estado digital. Todavia, é necessário proceder a mais de uma revisão do texto, com intervenção da inteligência e atenção humanas, dado que a automatização do processo raramente atinge os 100% de eficácia. 11 avril Journée de la Francophonie Uma vez convertida em bits a obra pode adoptar os formatos de e-livro julgados convenientes. Existem várias normas, quase todas incompatíveis entre si e nos últimos dois anos FRANCOPHONIE – 23 de Abril 4 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 5 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 LEMBRAR ABRIL Também foi possível uma pequena exposição para lembrar Abril. Para o ano será melhor! A Litografia “ Libertação” e a Revolução de Abril “ (...) Começa por ser uma matéria informe, inanimada, presa que vai subindo, animando-se progressivamente numa ascensão de formas cada vez mais nítidas, mais individualizadas mais libertas, até que se soltam num voo de pássaros...” O autor desta litografia, o artista gráfico holandês M. C. Escher é conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis, o preenchimento regular do plano e explorações de padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Esta litografia, criada também em Abril, mas de 1955, poderá ser uma boa homenagem à Revolução de Abril, no que se refere à sua cronologia e ao que ela representou para os Portugueses. Aqui fica a homenagem proposta pelo Departamento das Ciências Matemáticas. Fontes: Páginas Electrónicas – www.mcescher.com e www.clubematesccb.no.sap.pt O ACROSSTHEBIBLE Reprodução da Litografia “Libertação” de M. C. Escher (1955) Sobre a Litografia “Libertação” foi dito o seguinte: O Projecto ATB - AcrossTheBible tem como alvos centrais: a cooperação entre instituições educativas diferentes, a promoção da educação para os valores, a articulação dos processos cognitivo e emocional, a comunicação em inglês suportada por meios tecnológicos, o incentivo à criatividade e a maior conhecimento da identidade cultural, a consciência da dimensão europeia. O projecto ATB possui duas vertentes, 6 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 vertentes essas que se podem conhecer em plataformas online, onde os trabalhos são publicados: * a vertente portuguesa que reúne trabalho consubstanciado usualmente numa aula de 90 minutos, com turma de um professor de inglês ou de estudo acompanhado/ formação cívica/área de projecto/religião/artes... Nestes 5 anos de trabalho, desde 2003/2004, colaboraram em Portugal cerca de 30 instituições de ensino portuguesas, sobretudo da zona de Lisboa e arredores. Têm participado alunos de escolas Secundárias, Primárias, Básicas, Colégios, ATL... tendo o D.Dinis sido a escola pioneira do projecto em Portugal, por o rei D.Dinis ter sido o primeiro português a traduzir textos da Bíblia para a nossa língua. * a vertente europeia ( no biénio 2003/2004-2004/2005 coordenada pela Dinamarca, país de origem do projecto) adquiriu desde Outubro de 2005 o formato eTwinning, de geminação electrónica entre escolas europeias, estando o trabalho a ser orientado em regime de parceria. Tendo sido as escolas fundadoras a de Portugal e a da Alemanha, o trabalho tem incluído também uma escola romena, 4 polacas, uma grega, uma eslovaca, etc.Esta colaboração dura já há cerca de 3 anos para a maioria dos países envolvidos. Os produtos são publicados online. Os alunos têm não só produzido variadíssimos trabalhos em formato folha A4, mas também desenvolvido outros tipos de trabalho como pesquisa ou outros de índole prática, como é o caso da criação de Bible Gardens nas diferentes escolas, o que já conquistou à escola alemã um prémio nacional pela capacidade de resposta em concurso intitulado Escola e Natureza. Um dos aspectos que tem caracterizado esta parceria tem sido a troca de galhardetes entre as escolas parceiras por correio ou nas conferências anuais. Todas as escolas têm recebido um pouco de cada pais e, no caso do D.Dinis, faz já parte do nosso património eTwinning, por exemplo, um poster da autoria de aluna alemã da nossa escola parceira, Peter Petersen Schule, que foi entregue formalmente ao Presidente do Conselho Executivo em reunião do Conselho Pedagógico, no ano passado. 7 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 passo identificou o AcrossTheBible across Europe como um projecto exemplificativo de Boas Práticas e Inovação. O AcrossTheBible across Europe, para além de pelo segundo ano consecutivo se manter no top nacional dos melhores projectos eTwinning, foi distinguido com o Selo de Qualidade eTwinning em 2006 em Portugal e Alemanha e, posteriormente, noutros países onde existem escolas ATB Europa: Polónia, Estónia, Roménia...O projecto tem assim, também, o Selo de Qualidade europeu. Notícia no espaço eTwinning da Equipa CRIE http://www.crie.minedu.pt/index.php?action=view&id=170 &date_id=246&module=calendarmodul e&src=%40random45f6c604df5ef§ ion=9 As notícias no blog da conferência anual eTwinning: http://blog.eun.org/etwinningconference 2008/ O blog do ATB Portugal, onde são publicados trabalhos feitos pelas escolas portuguesas: http://acrossthebibleportugal.blogspot.c om/ A revista electrónica do ATB Europa, um dos locais onde são publicados trabalhos dos alunos das escolas ATB dos vários países envolvidos: http://www2.edu.fi/magazinefactory/m agazines/ATBibleEu/index.php?str=40 No ano passado fomos convidados pelo CRIE a estar presentes com o projecto na Conferência anual eTwinning em Bruxelas e este ano estivemos também presentes na conferência anual em Bucareste, onde conhecemos pessoalmente a nossa parceira Romena e o Ministro da Educação romeno, já que, no seu discurso de abertura, a dado 8 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Executivo. No final do 2º Período teve lugar a Final da sexta edição do Concurso Páscoa: O Elo + Forte, organizado pelo Núcleo de Expressões da escola. Houve simulações em dias anteriores a fim de os alunos se irem habituando às Provas. Participaram duas equipas constituídas por Alunos do Básico (7º B) e do Secundário (10º H1). As provas incluíram mímica, respostas a perguntas, reconhecimento de títulos de quadros inspirados em textos do Novo e Antigo Testamentos. o júri integrou representante dos Professores, dos Alunos e a ex-Presidente do Conselho O Programa iniciou-se com o Grupo Coral do Núcleo de Expressões que cantaram Oh When the Saints, He's got the whole World in His Hands, Oh Happy Day, tendo-se seguido a actuação do Grupo de Dança da Damião de Góis. Distribuídos os prémios e os certificados, seguiu-se o habitual lanche-convívio. Parabéns às 2 Equipas e a todos os participantes, aos que trataram do som e aos que vieram assistir. Obrigada à Damião de Góis pela boa colaboração na nossa festa. Provavelmente alguns dos alunos presentes virão um dia a ser nossos alunos também. 9 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 RONDA SA SOPA Já há vários anos que pequenos grupos de alunos desta escola colaboram com a equipa do Exército de Salvação na ronda da sopa. Esta actividade decorre às 3ªs e 5ªs feiras à noite, em locais de Lisboa onde se concentram os semsemabrigo. “Esta experiência foi para mim muito importante, fezfez-me ver o mundo de outra forma e encarar a vida com outros olhos, de certo modo dei mais valor à minha própria vida por ter ter percebido a realidade em que vivemos. Patrícia Martins, nº8 AE2-1 NOTÍCIAS DO CLUBE EUROPEU O logótipo do Clube Europeu da nossa escola foi um plágio. Como tal o júri reuniu novamente e escolheu um outro da autora, Joana Ribeiro Este logótipo é composto por um círculo que é uma opção estética, as 12 estrelas designa um símbolo de perfeição, plenitude e unidade, o número de estrelas não tem nada a ver com o número de EstadosMembros. O círculo de estrelas amarelas representa a solidariedade e a harmonia entre os povos da Europa. Utilizei as seguintes palavras Clube Europeu, porque estava definido no regulamento do concurso a sua utilização no design do logotipo. E por último utilizei como elemento representativo da Escola o nome da mesma (Escola Secundária D. Dinis). Os tipos de fontes que utilizei foram: - Clube Europeu, Lucida Fax, Regular - No nome da Escola, Tahoma, Bold. Neste trabalho era obrigatório a utilização de três cores, eu utilizei o amarelo, o azulescuro e um azul mais claro. Utilizei o amarelo pois assemelha-se ao Sol. Esta cor tem uma atmosfera de resplendor e brilho. O amarelo é compreensivo e inspirador, esta cor corresponde ao conhecimento e à sabedoria. Utilizei dois tons de azul, o azul assinala a entrada nos domínios mais profundos do espírito. A serenidade desta cor traz consigo paz e confiança. O RGB utilizado foi: - Amarelo R: 246 G: 235 B: 22 - Azul-escuro R: 42 G: 55 B: 129 -Azul-Claro R: 126 G: 171 B: 208 A vencedora Joana Catarina Rodrigues Ribeiro 12º M1 Memória Descritiva O PequenoPequeno-almoço Europeu O Pequeno-almoço Europeu decorreu a propósito do dia 9 de Maio que foi o dia 10 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 da União Europeia e teve lugar entre os dias 5 e 9 de Maio. Foi uma actividade que envolveu alunos de vários níveis etários bem como a colaboração de professores nomeadamente a Isabel Nunes, Paula Serra Elsa Figueiredo. Em cada dia houve oportunidade de se comer menus típicos de cada país acompanhado de música típica. E cada grupo responsável pelo dia “do seu país” elaborou cuidadosamente cartazes alusivos ao evento. Dia 6/05/08 – Portugal Dia 5/05/08 – Espanha 11 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Dia 7/05/08 – Inglaterra Dia 9/05/08 – Alemanha dia 8/05/08 – França Visita a Bruxelas No passado dia 15 de Maio realizou-se uma visita a Bruxelas, Bélgica, de três dias. Esta visita foi oferecida a 7 alunos, 6 deles do quadro de excelência na 12 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 categoria Ouro, Adriana Monteiro, Ana Catarina Fonseca 12ºC1, Conceição Silva, Hugo Santos 12ºC1, João Melão, e Neuza Silva 12ºC1 e à aluna Joana Ribeiro no 12ºM1 como prémio por ter ganho o Concurso do Logótipo do Clube Europeu da Escola. A acompanhar este alunos foram a Prof. Rosário César e o Prof. José Guerreiro e a D. Ema (representante da Junta de Freguesia de Marvila). Às 7h 40m embarcaram rumo a Bruxelas... passados 2h20m estavam eles em terreno belga. Já e Bruxelas juntaram-se a um grupo de portugueses que rondava as 50 pessoas, dirigiram-se todos de autocarro para o Hotel Husa President Park, onde deixaram as suas malas e voltaram para o autocarro que os levou ao Parlamento Europeu. Foi aí que almoçaram, na cantina do PE. Ao fim do almoço foram para um auditório, onde a Deputada Ana Gomes, falou das suas funções, de algumas experiências que teve desde que estava no Parlamento, em seguida respondeu as perguntas do grupo que estava presente, que foram baseadas no Terrorismo em Portugal, num Exército Militar Europeu, etc., depois da conferência a aluna Joana Ribeiro, em nome do Clube Europeu entregou uma camisola alusiva a Escola e ao Clube Europeu e uma medalha. Viram um pouco do PE e aproveitaram para tirar fotografias. Depois de saírem do PE dirigiram-se para o Hotel, foram de comboio. Já no Hotel aproveitaram para descansar. 13 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Às 19h30m estavam todos na recepção para irem de metro até ao restaurante onde iriam jantar com a Deputada Ana Gomes o que não aconteceu devido ao facto de estar doente. O jantar correu normalmente, o grupo fez filmagens, tirou fotos, foi uma noite muito divertida, no regresso voltaram como foram de metro. A Neuza e a Catarina estavam “eléctricas, pois cantavam, riam, estavam a adorar a visita, o Hugo acompanhava a brincadeira delas, os restantes estavam cansados da viagem, só pensavam e chegar ao Hotel e dormir, precisavam de descanso. Chegaram ao Hotel por volta da meianoite. E foi assim o Primeiro Dia. Às 7h 30m o despertador toca, pois o pequeno-almoço era servido às 8h, e lá estavam os 10 a tomarem um grande e reforçado pequeno-almoço, pois a manhã ia ser grande. Juntaram-se na recepção o grupo de portugueses para irem visitar as cidades de Gent e Bruges. A cidade de Gent foi uma visita rápida, tempo para ver uns monumentos e beber um café bem quente pois o dia estava frio. Às 11h 30m seguiram para Bruges onde iriam estar até as 17h 30m. Quando chegaram avisaram um casal recém-casado, a D. Ema perguntou se podiam tirar uma foto com o casal, eles disseram que sim, depois a D. Ema deulhe o número de Portugal para que eles possam enviar a fotografia. Depois deste episódio engraçado foram ver umas lojas, em seguida foram andar de barco, e foi aí que ficaram a conhecer a beleza de Bruges. Depois foram andando até que decidiram ir almoçar uns para um lado outros para outro, no fim encontraram-se todos para continuarem a ver a cidade. Foram fazer umas compras, desde recordações a lembranças. E as 17h 30m o autocarro partiu em direcção a Bruxelas, ao Hotel. Na chegada ao Hotel combinaram ir jantar à Grand Place. Foram a pé aproveitando o bom tempo e admirando a cidade. Jantaram por lá, no fim resolveram ir comprar chocolates, pois no dia seguinte podiam não ter tempo. Por volta das 23h regressaram ao Hotel, foram a pé apreciando a noite de Bruxelas, vendo ruas iluminadas e edifícios, apesar de estar a chover. Chegaram ao Hotel à meia-noite. E foi assim o Segundo Dia. No Terceiro e último Dia acordaram e foram tomar o pequeno-almoço às 8h, depois voltaram aos quartos preparando as malas pois tinham que deixar os quartos até ao 12h. Às 10h saíram do Hotel e foram em direcção a Estação do Metro, mas por ter havido uma ameaça de bomba não puderam ir, então foram até à estação mais próxima e aí apanharam o metro. Foram até a Mini Europe, onde se encontram os edifícios mais importantes da Europa, nomeadamente os de Portugal, com o Castelo de Guimarães, a Torre de Belém, o Oceanário e a Ribeirinha do Porto. 14 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Joana Ribeiro Voltaram para o centro de Bruxelas, aí almoçaram e fizeram as últimas compras, mas ainda tiveram tempo para ver o Menino a fazer xixi e as Galerias da Rainha. Às 15h foram andando para o Hotel pois o autocarro estava à espera para os levar para o aeroporto. Depois do check-in feito, às 19h 30m estavam a embarcar e passado 2h 30m estavam em solo português. E foi assim uma visita diferente, gratificante e inesquecível para quem foi. SEMANA DE PROJECTOS Exposição de Trabalhos Vista Geral É bom ver a escola animada e colorida! É bom ver que todos trabalharam muito! 15 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Muito responsável e eficiente a Maria João Conhecem esta senhora? Que seria dos professores sem ela… sempre a rir… sempre bembem-disposta! Sempre jovem! Semana de Projectos – 9ºC D.Laurentina ó i ó ai… Há pessoas sem as quais a escola não funcionaria…. Antiga sala de convívio Os segredos que esta mulher sabe… passampassam-lhe pela mão todos os testes e fotocópias…. Este espaço já era… Em Setembro verás as novidades! 16 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 SEJA ONDE FOR QUEREMOS QUE TENHAS UMA VIDA SAUDÁVEL!! Ano Europeu do Diálogo Intercultural Desde 1983 que a União Europeia procura, todos os anos, sensibilizar e chamar a atenção dos cidadãos europeus e dos governos nacionais para um tema de acção. 2008 foi escolhido, pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE, como Ano Europeu do Diálogo Intercultural (AEDI). 11ºD1 – Manhã desportiva E a propósito, propósito, onde andariam andariam estas meninas num certo sábado à noite? No lema da UE estão espelhadas todas as nossas diferenças e semelhanças enquanto cidadãos de um espaço comum, com histórias partilhadas e identidades dinâmicas em constante mutação, enriquecidas pelo constante diálogo com os que nos procuram nos nossos países e com aqueles com quem nos cruzamos lá fora. O Ano do Diálogo Intercultural é um convite feito a todos a fim de participarem activamente nos eventos propostos pelo país e pela Europa, a fim de nos consciencializarmos, racional e emocionalmente, que o diálogo intercultural é uma forma de apaziguarmos os nossos receios face ao desconhecido e de tecermos redes para nos aproximarmos no respeito e na aceitação mútua. 17 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária undária D. Dinis Dini – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Neste âmbito o lema escolhido para o Ano foi "Juntos na Diversidade". O RADICAL Suplemento de Matemática – N.º 3 Mais informações disponíveis nos documentos e sites seguintes: Decisão n.º 1983/2006/CE do Parlamento Europeu e do Conselho Consel Resolução do Conselho Ministros n.º 92/2007 de Site europeu do AEDI: www.dialogue2008.eu Página das Estratégias Nacionais:http://ec.europa.eu/cult http://ec.europa.eu/cult ure/eac/dialogue/strategies_en.ht ml No dia-a-dia dia usamos os números mas raramente pensamos como foi a sua origem e como foram as primeiras formas de contagem. Para conhecer a origem dos números é necessário estudar um pouco a história humana e entender os motivos ivos que levaram à sua criação. criação Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois o que necessitavam m para a sua sobrevivência era retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou c com o desenvolvimento das actividades humanas, nas, quando o homem deixou de ser pescador e colector ctor de alimentos e fixou-se ao solo. O homem começou a plantar, produzir alimentos, construir casas, protecções, ções, fortificações e domesticar animais, usando os mesmos para obter a lã e o leite, tornando-se tornando criador de animais domésticos, o que trouxe profundas modificações na vida humana. S A agricultura passou então a exigir o conhecimento do tempo, das estações do ano e das fases da Lua e assim começaram a surgir as primeiras formas de calendário. No pastoreio, o pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. 18 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 de algumas civilizações como a egípcia, a babilônica e outras, os primeiros nove números inteiros eram anotados pela repetição de traços verticais. Pela manhã, ele soltava os seus animais e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, perdido do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo animal ao rebanho. Assim eles tinham a correspondência um a um, onde cada animal correspondia a uma pedrinha que era armazenada em um saco. No caso das pedrinhas, cada animal que saía para o pasto de manhã correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de couro. No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa, onde, para cada animal que regressava, era retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse alguma pedra, é porque faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era só acrescentar mais uma pedra. A palavra que usamos hoje, cálculo, deriva da palavra latina calculus, que significa pedrinha. A correspondência unidade a unidade não era feita somente com pedras, mas eram usados também nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação Com o passar do tempo, as quantidades foram representadas por expressões, gestos, palavras e símbolos, sendo que cada povo tinha a sua maneira de representação. No começo da história da escrita Depois este método foi mudado, devido à dificuldade de se contar mais do que quatro termos. No princípio, os sistemas de numeração não facilitavam os cálculos, logo, um dos instrumentos utilizados para facilitar os cálculos foi o ábaco muito usado por diversas civilizações orientais e ocidentais. No Japão, o ábaco é chamado de soroban e na China de suánpan, que significa bandeja de calcular. O ábaco é uma moldura rectangular com fileiras de arame, cada fileira representa uma classe decimal 19 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 diferente, nas quais correm pequenas bolas. Um dos sistemas de numeração mais antigos que se tem notícia é o egípcio. É um sistema de numeração de base dez e era composto pelos seguintes símbolos numéricos. contem 4 ângulos, etc. … o 0 (zero) que significava o nada IIII IIII IIII IIII IIII IIII I II III IIII I II III IIII I Indo12 3 4 5 6 7 8 9 Nosso sistema de numeração (Sistema Arábico) surgiu na Ásia, há muitos não tinha ângulos. séculos no Vale do rio Indo, onde hoje é o Paquistão. O primeiro número inventado foi o 1 e ele significava o homem e a sua unicidade, o segundo número 2, significava a mulher da família, a dualidade e o número 3 (três) significava muitos, multidão. Cada algarismo tinha um nome: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 e t s d cat pañ sa as na k r a vi ur ca pta ta va a i t 10 100 1.000 10.000 100.000 = = = = = Adaptação de dois trabalhos apresentados nas páginas electrónicas WWW. Fortunecity.com e http://pensalogoexiste.blogspot.com Matematiquices dasa sata sahasra ayuta laksa Algures entre 780 dc e 840 dc um génio de seu nome Abu Musa al-Khwarizmi concebeu as figuras de 0 a 9 que hoje conhecemos como números arábicos. Ele moldou as figuras de tal forma que cada uma apresentasse o número correspondente de ângulos. Sendo assim o numero 1 contem 1 ângulo, o 2 contem dois ângulos, o 3 três contem 3 ângulos, o 4 20 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Neste Instituto os alunos e os professores acompanhantes (Isabel Simões Nunes, Bruno Batista e Carolina Guerreiro) foram recebidos pelo Dr. Alberto Pina que os encaminhou para o Salão Nobre. No referido salão o Dr. Alberto Pina efectuou uma palestra sobre a evolução histórica do INE, a sua missão, as fases de um estudo estatístico e os procedimentos para consultar com sucesso a página electrónica do Instituto. Na consulta da página electrónica foram dados muitos exemplos relativamente aos dados e informações estatísticas disponíveis, dando-se especial destaque ao Projecto ALEA (Acção Local de Estatística Aplicada) que foi criado com o propósito de proporcionar instrumentos relacionados com a compreensão, a utilização e o ensino da Estatística, destinados aos alunos e professores do ensino secundário. Fonte: http:// matematiquices.pt.vu// Aqui fica o WWW.alea.pt endereço electrónico – Visita de estudo ao Instituto Nacional de Estatística JORNAL DE PAREDE "O Radical” No âmbito da disciplina de Matemática, relativamente ao tema/módulo da Estatística, nos dias 28 de Fevereiro e 1 de Março as turmas 10º A1 e 10º C1, respectivamente, efectuaram uma visita de Estudo ao Instituto Nacional de Estatística (INE). 21 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária undária D. Dinis Dini – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 2 – Bento e o maratonista nasceram no Norte. 3 – Bento passou o dia do seu 21.º aniversário na Madeira. 4 – O especialista dos 5.000 metros nunca foi à Madeira. 5 – A irmã do maratonista namora na o Artur. 6 – O especialista dos 3.000 metros obstáculos esteve nos jogos Olímpicos com o Bento e o Daniel. A nova edição do Jornal de Parede " O Radical" " - nº 3 está disponível onível no Pavilhão Central, junto às salas da Secretaria. Solução do Problema. Artur ….. Especialista dos 5.000 metros Bento ….. Especialista dos 10.000 metros Carlos ….. Especialista dos 3.000 metros me (Nesta edição temos como destaque um trabalho efectuado ectuado pela aluna Andreia Filipa da Professora Leonor Rino, relatórios e fotografias da visita de estudo ao Instituto Nacional de Estatística, anedotas e muito mais, …) Daniel ….. Maratonista DESAFIOS MATEMÁTICOS MATEMÁ DIVERTIDOS 1 - Mexe em três palitos para Vem espreitar formar oito triângulos: PROBLEMA A RESOLVER – Jornal de Parede « O radical » n.º 2 2 - Quantos tijolos são necessários para acabar uma casa sabendo que cada tijolo tem 50cm de lado? Qual a especialidade ecialidade de cada um? Quatro corredores de fundo, Artur, Bento, Carlos e Daniel são especialistas, não necessariamente por esta ordem, da Maratona, dos 10.000 metros, dos 5.000 metros e dos 3.000 metros obstáculos. Sabe- se que: 1 – Artur e o especialista ista dos 3.000 metros obstáculos correm pelo mesmo clube. S C Fi 3 - Um camponês tem 5 montes de e palha num campo. Noutro campo tem 4 montes de palha. Se os ajuntar ao pé da sua casa, com quantos montes de palha fica? 22 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária undária D. Dinis Dini – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 4 –Antes do Monte Evereste ter sido descoberto, qual era o monte mais alto do mundo? 5 - O senhor e a senhora Silva Si têm seis filhas e cada filha tem um irmão. Quantas pessoas constituem a família Silva? 6 O 6 - Corrige a equação abaixo com c apenas um traço: 5 + 5 + 5 = 550 7 7- Tira 2 maçãs de 3 maçãs. C Com quantas ficas? O Ano Internacional do Planeta Terra decorre entre 2007 e 2009 e tem o apoio institucional da Organização ção das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e da União Internacional das Ciências Geológicas (IUGS). Em Portugal, o Comité Nacional encontraencontra se sediado na Comissão Nacional da UNESCO Respostas: 12 – É necessário o último tijolo 3 – Se os juntar fica com um único monte de palha. 4 - Mesmo antes de ter sido descoberto escoberto o Monte Evereste era o mais alto. 5 - Todas as filhas têm obviamente o mesmo irmão pelo que a família Silva tem 9 pessoas. pessoas 67 - Fica apenas com as duas que tirou. tirou Comemoramos também o Centenário do Padre António Vieira O planeta Terra está contaminado! O ar, a terra e a água estão poluídos. Se todos nós fizermos um esforço, podemos melhorar a situação 23 O Trovador … no castelo de D. Dinis Jornal da Escola Secundária D. Dinis – Lisboa – nº 3 – Abril a Junho de 2008 Não deites lixo para o chão; Separa o lixo: o cartão e o papel no ecoponto azul, o plástico e o metal no amarelo e no verde o vidro; Usa papel Cuida da terra! reciclado em vez de papel original; FERNANDO FERNANDO PESSOA Evita usar pratos e copos de plástico, é preferível usares de 120 anos vidro (duram mais tempo); Em vez de usares usa guardanapos de pano (os guardanapos de papel, de papel não são recicláveis Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar." Bernardo Soares/F.Pessoa. Ficha Técnica Jornal da responsabilidade do 5º Departamento (Português/Francês) da Escola Secundária D. Dinis, sob a coordenação e organização da Prof. Luísa Lopes. Inclui suplemento de Matemática “O Radical” Colaboraram neste número os professores: Isabel Nunes (Departamento de Matemática), Teresa Fernandes (Inglês /Alemão), Rosário César (Geografia); alunos: Joana Ribeiro, 12ºM1, Patrícia Martins, nº8 AE2-1 - Departamento das Ciências Matemáticas 24