Nº33 Abr.2014 - Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga

Transcrição

Nº33 Abr.2014 - Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga
jornal
Escolar
| Abril de 2014
| Número 33
A semana da leitura
Págs. 03-05
DestaqueS
Nesta
Edição
Visitas de estudo
Págs. 2/3
Oficina de Expressão
Dramática - Uma
aposta (ganha) na
educação artística dos
jovens
Págs. 6/7
Ofereça um sapato,
receba um sorriso!
Pág. 8
Taizé - Uma viagem
inesquecível
Pág. 9
O escritor João Manuel Ribeiro na sessão de autógrafos
“História do
Rei Livro e da
Princesa Palavra”
Lançamento do livro infantil da professora
Elisa Sá Costa, docente do nosso Agrupamento
Pág. 02
Parabéns Matemática
Pág. 11
Sabia que...?
Pág. 12
E muito mais...
Conceição Dinis Tomé, vencedora
do Prémio Literário Maria Rosa
Colaço 2012, na categoria de
Literatura Juvenil, com a obra “O
Caderno do Avô Heinrich”, esteve
na escola no dia 10 de março.
Abril 2014 | página 2
Jornal Escolar
“História do rei Livro e da princesa Palavra”
“História do Rei Livro e da Princesa Palavra” é o mais recente livro infantil com cunho severense, não fosse o texto da professora Elisa Sá Costa, docente na Escola Básica e Secundária
de Sever do Vouga, com ilustração de Ana Fonseca.
O livro, apresentado no passado dia 7 de março na Escola Básica de Sever do Vouga, resulta
do gosto pela literatura infantil, cimentado com o nascimento da filha da autora, a quem é
dirigido e dedicado, como sublinhou Elisa Sá Costa. “Há muito muito tempo, lá numa terra
distante, vivia a princesa Palavra, guardada por um gigante”, assim começa a história, uma
história centrada no livro e na palavra.
“Para quem valoriza a leitura, o título desta obra é delicioso e muito sugestivo, este é um
livro de experiências promovidas, muito pela maternidade”, afirmou a diretora do Agrupamento Rosário Tavares, sublinhando o “grande orgulho nas pessoas que aqui trabalham”. O
vereador da cultura corroborou a satisfação e orgulho nestas atividades e iniciativas a decorrer no concelho, afirmando “devemos estar contentes e honrados”.
Presente também na sessão de lançamento, esteve a docente da Universidade de Aveiro
Ana Margarida Ramos, especialista em literatura infanto-juvenil, amiga de longa data da autora da obra, que destacou a criatividade e a adequabilidade do livro ao público-alvo. O livro
apresenta-se sob em forma de rima, no entanto, “sem perder a narrativa é fácil de decorar
e de oralizar”. A docente sublinhou a importância da literatura e da leitura na formação dos
indivíduos destacando que é uma “experiência decisiva” e que neste campo “a escola e a
biblioteca escolar têm um papel inalienável”.
Elisa Sá Costa, motivada pela maternidade, pela filha, que diz ter aprovado o livro, redescobriu o mundo da literatura infantil, procurou uma forma divertida de alimentar e fomentar
o gosto pela leitura e eis que surge o livro. A autora referiu ainda que serviu de impulso o
trabalho que desenvolveu na orientação de aptidão profissional sobre literatura infantil em
contexto pré-escolar no Curso de Técnico de Apoio à Infância.
Elisa Sá Costa apresentou também o site de participação e interação
com os leitores: reinodaleitura.weebly.com
Autora foi surpreendida pelos alunos do
Jardim de Infância de Sever do Vouga e
pelos seus alunos que cantaram os versos
do seu livro, os mais velhos em inglês,
disciplina de Elisa Sá Costa leciona,
momento musical ensaiado por Paula
Gomes, da Jobra.
Visita de Estudo a Itália (Milão e Bergamo)
Nos passados dias 6 a 9, do corrente mês, os alunos da
escola Básica e Secundária de Sever do Vouga, do curso de
Línguas e Humanidades e do 11º ano do curso de Ciências
Socioeconómicas, viajaram, juntamente com os professores
João Albuquerque, Isabel Bastos, Ana Carla Dias e João Resende, até à Itália, nomeadamente, às cidades de Milão e
Bergamo.
Objetivando o crescimento cultural, histórico, artístico e
linguístico dos alunos, os mesmos procederam à visita do
coração da cidade de “Milano” (Duomo, Galleria Vittorio
Emanuele II, Teatro Alla Scalla), Castelo Sforzesco (imponente castelo do século XV), Santa Maria Delle Grazie (igreja e
convento dominicano), Pirellone (famoso arranha-céus de
Milão), Pinacoteca di Brera (museu de arte italiana), San Siro
(estádio do AC Milan e Inter de Milão), Quadrilatero Della
Moda (conjunto de ruas esplendorosamente revestidas das
mais sonantes marcas da moda mundial) e, por fim, à cidade medieval de Bergamo (Città Alta).
Num conjunto de quatro dias cansativos, mas carregados
de emoção, os alunos passaram momentos inesquecíveis
criando laços, físicos e humanos, com a cidade em si e com
todo o grupo, de alunos e professores, associados a esta
memorável experiência, que, apesar de para muitos esta
não ter sido a primeira visita de estudo ao estrangeiro, no
âmbito do mesmo projeto, acabou por ser igualmente elucidativa e única.
É com saudade de uma das maiores capitais internacionais
de design moderno e industrial e, ao mesmo tempo, um
grande centro artístico de remotos séculos, que a iremos
para sempre relembrar, com desejo de um dia poder voltar.
A iniciativa só foi possível com o empenho de todo o grupo participante, da disponibilidade a apoio demonstrados
pela Direção da Escola e pela imprescindível colaboração da
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola
bem como da Câmara Municipal de Sever do Vouga que assegurou o transporte entre a Escola e a Estação da CP de
Beatriz Soares e Inês Castro, 12.º ano
Aveiro.
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Semana da Leitura 2014
Na semana que decorreu de 17 a 21 de março, teve lugar
a Semana da Leitura, atividade proposta a todas as escolas
do país no âmbito do Plano Nacional de Leitura, cujo tema
era “Junta-te à Festa”, festeja a leitura e a língua portuguesa.
No nosso Agrupamento foi uma semana rica em atividades promotoras da leitura.
Projeto SOBE – atividade sobre saúde oral, desenvolvida nas escolas básicas de Pessegueiro do Vouga e Rocas em
parceria com o Centro de Saúde.
10 minutos para ler...uma vida para aprender – todos os dias da semana, o primeiro tempo da manhã foi iniciado com 10 minutos de leitura pelo professor e/ou alunos
em voz alta. Disponibilizou-se um livro por turma, lido ao
longo da semana.
A Biblioteca sai à rua… – atividade livre e da responsabilidade de cada professor, durante todos os dias da semana.
Os professores que aderiram a esta atividade requisitaram
na biblioteca vários livros (romance, contos poesia, de ciência, geografia, história…) e levaram os alunos para o exterior
da sala de aula (pátios interiores da escola, bar, refeitório,
sala polivalente …) para fazerem as leituras informalmente.
Concurso de verbos - atividade realizada no dia 18 de
março, envolvendo os alunos do 6.º ano.
Encontro com o escritor João Manuel Ribeiro – todos
os alunos do 4.º ano do Agrupamento estiveram presentes
no auditório da escola sede do agrupamento no dia 20 de
março. Este encontro foi preparado ao longo do segundo período e implicou a leitura de uma obra deste autor por todas
as turmas envolvidas: A casa Grande, Sopa de Letras e A casa
do João. Cada turma preparou uma atividade com base na
obra lida: perguntas ao autor, recriação de poemas, interpretação e encenação da mensagem das obras, atividade de ex-
pressão plástica. O encontro, muito agradável e motivador,
graças à capacidade comunicativa revelada por João Manuel
Ribeiro, terminou com uma sessão de autógrafos.
Prof. Licínio Cardoso
Alunos do 8.º ano saíram em visita de estudo
Castelo e Convento de Cristo em Tomar, barragem de Castelo de Bode,
Castelo de Almourol e Constância
No âmbito dos conteúdos programáticos da disciplina de
História, as turmas A, B, C, D, E, F e G do 8.º ano de escolaridade tiveram oportunidade de visitar, no passado dia 7
de março, o Castelo e Convento de Cristo, em Tomar, a Barragem de Castelo de Bode, o Castelo de Almourol e a “vila
poema” de Constância.
Com a saída da escola marcada para as 7.30h, os 136 alunos e 9 professores (Mário Silva, João Albuquerque, Fátima
Marques, Élia Plácido, Fátima Rodrigues, Celeste Pires, Zita
Figueiredo, Valentim Lopes e Dina Tinoco) dividiram-se pe-
los três autocarros contratados, rumando de imediato em
direção a Tomar.
Chegado à antiga sede da Ordem dos Templários, o grupo
foi recebido por um elemento do Serviço de Educação e Animação do Convento de Cristo que introduziu a visita, apresentando resumidamente os conteúdos históricos, artísticos
e simbólicos do monumento, classificado pela UNESCO, em
1983, como Património da Humanidade. Concluída a apresentação, alunos e professores, divididos em dois grupos,
puderam então partir à descoberta de algumas das mais
ricas e preciosas joias da arquitetura portuguesa: Castelo
Templário, Charola, Igreja Manuelina, Janela do Capítulo,
Claustro Principal, Dormitório, Refeitório, Cozinha e Claustro
da Micha. Na segunda parte da visita, todos foram convidados a interagir numa animação histórica sob a temática da
Ordem do Templo e da fundação do Castelo dos Templários,
participando na cerimónia de investidura de sete novos cavaleiros, “recrutados”, à semelhança das belas donzelas que
os acompanharam, entre os nossos jovens alunos.
Depois do almoço, que decorreu no fantástico Parque do
Mouchão, um verdadeiro oásis verde situado no coração da
cidade, o grupo seguiu em direção à Barragem de Castelo
de Bode, na bacia do rio Zêzere, utilizada para abastecimento de água, designadamente a Lisboa, produção de energia
elétrica, defesa contra as cheias e atividades recreativas.
Após uma curta paragem nesta albufeira, a visita continuou rumo ao Castelo de Almourol. Erguido numa pequena ilha que já era habitada no tempo da ocupação romana
da península, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo
da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada “Linha do Tejo”. Constitui um dos
exemplos mais representativos da arquitetura militar da
época, evocando simultaneamente os primórdios do reino
de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe
reforça a aura de mistério e romantismo.
De Almourol a “comitiva” partiu com destino à sua última
paragem: Constância, também conhecida como “vila poema”, por causa da sua ligação a grandes figuras das letras
do nosso país como Luís de Camões, Vasco de Lima Couto e
Alexandre O’Neill, entre outros.
Concluída a visita, estamos certos, até pelo elevado grau
de satisfação que a mesma obteve junto de discentes e docentes, que a mesma terá contribuído para o alargamento
dos horizontes culturais e cívicos de todos os que nela participaram.
Prof. Mário Silva
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Semana da leitura
A Palavra
Concurso de verbos
No dia 18 de março decorreu na Escola Básica e Secundária
de Sever do Vouga a 2.ª fase do “Concurso de Verbos”. Esta
atividade, integrada na “Semana da Leitura” do Agrupamento de Escolas, reuniu na sala dos grandes grupos todas as
turmas do 6.º ano, cada uma com os alunos selecionados
na 1.ª fase, constituindo desse modo 7 equipas, de 4 elementos, cada uma com o seu porta-voz, que tinham que responder dentro do tempo limite às questões colocadas pelas
cinco docentes de Português deste ano de escolaridade. Estiveram também presentes, entre outros, os alunos do 9.º D
que apoiaram as professoras na dinamização do concurso:
na abertura, com a leitura de um poema alusivo; na cronometragem do tempo concedido a cada equipa/questão e no
tocar do bombo para separar cada questão/cada resposta.
Uma após outra foram-se sucedendo as rondas. As pro-
fessoras Paula Bastos, Margarida Coelho, Celeste Pires,
Cristina Figueiredo e Helena Nogueira iam colocando as
questões relativas a este relevante conteúdo gramatical
de tão grande complexidade que, habitualmente, deixa
os alunos com os cabelos em pé. Não foi o caso, apesar
das dificuldades experimentadas pelas equipas a concurso,
e também pelos colegas solidários que faziam claque no
meio do público. Os concorrentes estavam bem preparados e motivados. Ninguém queria fazer má figura. E assim,
cada equipa lá foi respondendo às 5 questões de verbos
portugueses e a duas de “English verbs “. Enquanto isso,
as docentes Fátima Rodrigues e Élia Bastos, sempre muito
atentas, registaram os triunfos de cada grupo e, no final,
revelaram as três equipas premiadas: em 2.º lugar e em
ex aequo, as turmas A e B e em primeiro a turma G, com
a equipa constituída pelos alunos: Dinis Fernandes Henriques, Hugo Daniel Gonçalves, Laura Daniela Fernandes Pereira e Rita Portela Marques.
Afinal, a gramática e os verbos também podem fazer uma
festa! Conjugamos, convivemos e crescemos!
Prof.ª Ana Silveira
Semana da leitura
Dia da poesia na EB1 de Pessegueiro
Trabalhos desenvolvidos em articulação com a disciplina de
expressão artística
O Jarro
Vi um jarro
Jasmim
Sonho ou realidade?
Lá no meu jardim,
Eu vi um jasmim.
Estava a renascer
Era tão bonito,
Que à brisa do vento,
Dava um saltito.
De cor branca
Com caule verde,
Tinha um belo contraste
E no meio,
Tinha uma haste.
Lá no meu jardim
Eu vi um jasmim.
Olhei para ele,
E ele olhou para mim.
Peguei em lápis e papel,
Pintei-o com pastel
E… ficou assim.
Rita Ribeiro Silva
Branco como a neve
Ia pô-lo num vaso de barro
Mas decidi
Deixá-lo no canteiro
Ao pé da porta
Da entrada da escola.
Assim,
Todas as crianças
Podem mirá-lo.
Mas não estava satisfeito.
Queria o jarro
Junto a meu peito.
Percebi,
Que não dava muito jeito.
Estou contente
A cantar
E aparece uma árvore
A saltar.
Fiquei furioso.
Ralhei com ela.
Mas,
Do lado dela
Acabei por ficar.
Sentir a primavera
De longe já sinto
a primavera a chegar.
Nas árvores renascem
folhas de verde tenro,
e flores de encantar.
De longe já sinto
a primavera a chegar.
Os pássaros chilreiam
há alegria no ar.
De longe já sinto
a primavera a chegar.
Mas porquê?
Ah!
Já sei!
Só fui eu
Que sonhei.
Os campos já estão
Cobertos de verde.
Fiz dele um poema
De um desenho ilustrado
Pu-lo nesta folha de papel,
Já posso tê-lo
Sempre a meu lado.
Pensei numa árvore
Que estava a saltar
Mas era impossível!
Eu só estava a sonhar.
Nas ruas, os meninos
brincam sem parar.
Dizem à primavera
que não demore a chegar.
Gabriel, 4.º ano
Diogo
De longe já sinto
a primavera a chegar.
Lara, 4.º ano
A palavra é o mecanismo evolutivo mais importante para
a criação do mundo como o conhecemos. Sem palavras
não seria possível falar em sociedade. Não só porque tal
não existiria mas até mesmo porque não existiria palavra
para identificar o conceito, ou até palavras que o explicassem.
O dom da fala é então um bem indispensável à humanidade. Seria de esperar que o soubéssemos usar corretamente. Infelizmente não é bem assim.
Observa-se hoje, talvez mais que em qualquer altura, um
mau uso da palavra. É evidente, e quase constante, a ameaça ao bom uso da ferramenta que nos permite distinguir
alhos de bugalhos numa conversa. Não apenas do ponto de
vista técnico, gramatical. Mas mesmo como arma de arremesso às opiniões contrárias.
Retórica à parte, porque seria bom ouvi-la, todos os dias
somos bombardeados com discursos mais ou menos políticos das nossas classes governativas como atitude solidária
para a autoconsciencialização do votante. Temos de votar
neste ou naquele porque eles dizem que será melhor para
nós. Aí, seria realmente recomendável o tal racionamento
da palavra, usada apenas em extraordinária necessidade
para evitar o seu estupro e mutilação.
Mas o que nuns sítios se apresenta em demasia também
noutros se verifica em escassez.
Intercalando à diária discussão (se é que tal nome se
pode utilizar) política, vemos também as globais ameaças à
paz em países tão próximos como Tunísia ou Ucrânia, e até
Turquia, Irão, Síria, alargando o horizonte. Nestes casos o
conflito é, se não sempre, muito geralmente, pelo extremo
contrário ao nosso caso. Aqui é racionado (ou até proibido)
o dom da palavra, criando situações de perigo para as vidas
humanas.
Não deixa de ser curioso… pensar que a palavra sozinha é
causa e, ou, solução de tantos problemas. Talvez assim possamos realmente concluir que se o excesso de uns completasse a escassez de outros o nosso mundo seria mais justo.
José Almeida, 12.ºA
Comemoração
do dia mundial
da poesia
No dia 21 de março, dia mundial da poesia, os assistentes operacionais da nossa escola (mais conhecidos com ‘os
funcionários’), no primeiro bloco da manhã, percorreram
as salas (um por sala) e declamaram um poema à sua escolha. Os alunos ficaram surpreendidos com a iniciativa e conheceram outras qualidades e competências deste corpo
de profissionais. Os próprios sentiram-se motivados pelo
desafio lançado e manifestaram vontade em aderir a outras iniciativas do género.
Prof. Lícino Cardoso
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1.º CEB Talhadas
Semana da leitura
Criatividade dos alunos da EB1 de Paradela
Alunos foram desafiados a escrever um texto livre,
depois de ao longo de uma semana terem lido, quase todos os dias, pelo menos um capítulo do livro
“As aventuras de Pinóquio”.
A minha boneca
A minha boneca
não é careca,
eu gosto muito dela.
Ela cheira a canela,
é fofinha
e engraçadinha.
É amarela,
da cor da chinela.
É vermelha,
da cor da telha.
É cor-de-rosa
e faz prosa.
É verde, laranja e branca,
da cor da banca.
A minha boneca
não é careca
e chama-se Rebeca.
O meu amigo
A paixão
Eu tenho um amigo
que está comigo
e tem um coraçãozinho
de vidrinho.
A paixão é um sentimento
Que não se encontra no parlamento
Mas sim num casamento
Ao som do vento.
Ó meu amigo,
estou sozinho,
vem ter comigo
e traz-me um docinho.
Camila 3º ano
Paixão é amizade
E uma lealdade .
Lealdade não é
Maldade.
A paixão não vem por um foguetão
Mas sim do coração
Que não é saltitão
Pois não é um balão.
Guilherme 4º ano
Clara 4º ano
A semana da leitura em Dornelas
A EB de Dornelas, no dia 21 de março, festejou a semana
da leitura com uma tertúlia literária em que os alunos do 4º
ano fizeram a leitura duma historia para os restantes colegas.
Seguiu-se um pequeno lanche convívio onde lhes foi servido um chocolate quente acompanhado de uns bolinhos.
Nos restantes dias da semana houve lugar para 15 minutos
de leitura em voz alta. Profs.Susana Rocha e Elisabete Marques
És muito amoroso
E quando sorris,
Parece que viajas
Até Paris.
Gosto muito de ti!
Quando estou doente,
Tu tratas de mim
E eu fico contente.
Sempre me apoiaste…
E quando eu precisava
Sempre lá estavas,
Até quando acordava.
Adoro quando brincas comigo!
Adoro quando és amoroso,
Estou com dificuldades,
Gosto de ti como és.
Afinal… até consigo!
Quando estou contigo,
Fazes-me cócegas nos pés.
Sempre me trataste bem
E quando tinha más notas,
Davas-me sempre um cem!
Alunos do 11.ºA recriaram momentos marcantes
Quadros vivos d’ Os Maias
No dia 21 de março, pelas 10:30h da manhã, na biblioteca
do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, decorreu a
atividade: Quadros Vivos d’ Os Maias, realizada pela turma
do 11º A, no âmbito da disciplina de Português.
Esta atividade consistiu na recriação de alguns momentos
marcantes da obra de Eça de Queirós.
O primeiro quadro retratou uma parte da vida de Pedro
da Maia, filho do patriarca e viúvo Afonso da Maia. Pedro
conhece a felicidade ao apaixonar-se por Maria Monforte,
mas um incidente irá alterar a vida do casal. Maria Monforte encanta-se por Tancredo e resolve fugir com ele, levando
apenas a filha Maria Eduarda e deixa Carlos Eduardo com
o pai. Pedro regressa à casa paterna, mas não aguenta o
sofrimento e suicida-se.
Sabemos que o espaço social na obra tem uma importância relevante, já que comporta uma função crítica. De
facto, é nos ambientes (jantares, chás, soirés, bailes, espetáculos) que o narrador apresenta a sociedade por ele
criticada – nomeadamente, as classes dirigentes, a alta
aristocracia e a burguesia. Assim, o segundo e o terceiro quadros consistiram em pequenas adaptações do baile
de máscaras em casa dos Cohen e do jantar em casa dos
Gouvarinho.
No último quadro, Carlos da Maia declara a sua verdadeira paixão a Maria Eduarda. Por ela dispõe-se a renunciar a
preconceitos e a colocar o amor em primeiro lugar.
O público, constituído pelas várias turmas do 11º ano e
por uma turma do 12º ano e uma do 9º ano, teve deste
Poema para o
meu pai
modo a oportunidade de reviver o ambiente do século XIX
de uma forma criativa.
Alguns testemunhos:
Sandro, n.º14 - 11ºD
“Gostei de todos os momentos, os figurinos e os cenários
estavam muito bem concebidos, assim como a apresentação da atividade.”
Leonardo, n.º12 - 11ºB
“Todos os alunos representaram muito bem, todos conseguiram entrar na personagem, foi um espetáculo muito
bem conseguido.”
Jaime Bastos, Lucas Gonçalves, Maria Marques, Tatiana Rodrigues, 11.ºA
Tens boa alma
Dizes-me sempre
Para ter calma.
És tão queridinho!
Hoje, ao jantar, vou dar-te
um beijinho.
Sabes como sou…
E, se triste estou,
Consolas-me…
E eu contigo vou.
Daqui a muitos anos…
Quando estiveres no céu,
Vou buscar-te para aqui
Enrolado no meu véu…
Joana Arede, 4.º ano – T1TAL
Abril 2014 | página 6
Jornal Escolar
Oficina de Expressão Dramática
Uma aposta (ganha) na educação
Apostando na promoção de uma formação integral dos
jovens do concelho, o Agrupamento de Escolas de Sever
do Vouga (AESV), no âmbito da oferta de componentes
curriculares complementares (nos termos do art.º 12.º do
Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho), criou a disciplina
de Oficina de Expressão Dramática (OED), que funciona
semestralmente nos 5.os, 6.os, 7.os e 8.os anos de escolaridade, 90 minutos por semana. As turmas estão divididas
Capuchinho dos tempos modernos
(Os perigos da Internet)
5.º A
Niassa Oliveira
Jona’s face
(O preguiçoso)
5.º C
Niassa Oliveira
em dois turnos que se revezam, por conseguinte, no decorrer do ano letivo, e com a atividade Ludoteca.
Tendo terminado o semestre para os alunos que frequentaram o 1.º turno, é tempo de apresentar à comunidade
educativa os projetos que os seus jovens desenvolveram
com a ajuda dos seus professores de OED (e não só, já que
este é um projeto que muito apela à interdisciplinaridade)
e o público a que os dirigiram, pois alguns são destinados
aos mais pequeninos, pelo que algumas turmas foram visitar as crianças da educação pré-escolar.
Com esta divulgação, pretendemos não só dar a conhecer a grande qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos
alunos, mas também informar que, no final do ano letivo,
toda a comunidade educativa poderá assistir quer a estes
projetos quer aos que estão agora a ser desenvolvidos (pelos alunos do 2.º turno), na Semana de Teatro.
Uma adolescente conhece Ricardo, um “amigo” que a convida para a festa
do seu aniversário. Entusiasmada a menina mente aos pais para ir a casa
deste desconhecido. As coisas não correm como ela imaginara e resta-lhe
a ajuda da avó, uma velhinha desconfiada e radical que desmascara os “lobos maus”.
Adaptação do conto tradicional: Uma viúva beneficiária do rendimento mínimo vive com o filho João que
não quer estudar, nem trabalhar, passando o dia no
Facebook. Saturada, a mãe obriga-o a procurar uma
ocupação. Depois de várias experiências, João vai trabalhar para uma cooperativa de mirtilos e recebe um
burro para cuidar e o ajudar. A falta de habilidade do
jovem desperta a atenção da filha do Presidente que
acaba por se apaixonar por ele.
“O Ganso de ouro”
5.º D
Cristina Figueiredo
Uma sala de aula Neste texto dramático, redigido pelos
alunos, descreve-se o ambiente de uma
sala de aula, com alunos indisciplinados
5.º B
Margarida Coelho e curiosos. No final, a professora salva-os de uma bruxa terrível e os alunos
apercebem-se de que a escola é um
espaço agradável, importante e seguro.
Adaptação do conto dos irmãos Grimm à dramaturgia (o João
Pateta auxilia um idoso e como recompensa encontra um ganso de ouro, que lhe vai trazer a possibilidade de casar com uma
princesa).
Teve como ponto de partida o filme “Os smurfs”
e na nossa peça incluímos algumas das personagens do filme: uma repórter, um pintor, um rei, um
génio, um resmungão, um cozinheiro muito de6.º B
Zita Figueiredo sastrado, entre outras. Contudo os nossos atores
não apareciam todos de azul, a cada um foi atribuída uma cor diferente e falava da sua simbologia,
criando, desta forma, um cenário muito colorido.
No final, o público (meninos do jardim de infância) era convidado a cantar connosco a música “Há
uma cor em cada criança, para pintar o arco-íris da
esperança”.
A aldeia das
cores
Hoje é
Importante
Vencer o
preconceito (HIV)
6.º A
Niassa Oliveira
Inserido nas comemorações do dia mundial de luta contra a SIDA,
no âmbito do PES, para esclarecer alguns preconceitos, ideias erradas sobre o assunto. Vera, uma jovem seropositiva, depara-se com
algumas reações discriminatórias: não ser cumprimentada; não poder conviver com os amigos num café; não poder partilhar o copo
do sumo… Felizmente, o Sr. Joaquim, dono do café, e os verdadeiros
amigos impõem-se, não a deixam desanimar e lembram que o tabaco
é um “perigo” mais ameaçador. No fim da peça os presentes são convidados a interpretar alguns acrósticos, criados pelos alunos, a partir
da palavra “SIDA”.
Circo Parvalháli Apresentou-se uma diverti“Os músicos de
Bremen”
6.º C
Cristina Figueiredo
Adaptação do conto dos irmãos
Grimm, mas respeitando o texto original (os animais viajam juntos para
Bremen, fugindo dos maus tratos
dos donos; encontram uma quadrilha que conseguem enganar, ficando
com o fruto dos roubos e com a casa
que aqueles ocupavam, onde vivem
felizes).
“Um Final Feliz”
6.º D
Paula Bastos
Um Final Feliz é uma história de amor
entre uma princesa e um príncipe. Estas personagens passam por alguns
obstáculos no seio familiar até poderem viver em liberdade o seu amor.
Este enredo pretende também levar à
reflexão e à mudança de hábitos acerca
da sida e está inserido nas comemorações do dia mundial de luta contra a
sida, no âmbito do PES.
6.º E
Helena Briga
da e incomum companhia de
circo, em que as feras fogem
do domador cruel, o Mágico
Pancrágico faz truques espantosos que ninguém consegue ver e em que tudo o
que podia correr mal corre.
Abril 2014 | página 7
Jornal Escolar
artística dos jovens do concelho!
Jornal das Coisas
7.º A
Mª João Surrador
Jornal Sol da
Meia-Noite
7.º B
Mª João Surrador
Divertida simulação de um programa de televisão com várias rubricas: informação
(notícias de caráter geral e desportivas); reportagens no exterior em direto; entrevistas no estúdio; comentador da informação apresentada; meteorologia.
Divertida simulação de um programa de televisão com várias
rubricas: informação (notícias de
caráter geral e desportivas); reportagens no exterior em direto;
entrevistas no estúdio; comentador da informação apresentada;
meteorologia.
Educação sexual – uma
aula prática
8.º A
Céu Bastos
“The Walking Dead”
8.º B
Paula Bastos
8.º D TV
8.º D
Augusta Graça
A nova história
da Carochinha
7.º C
Helena Briga
“Cinderela do
século XXI”
6.º F
Cristina Figueiredo
Uma divertida revisitação a este
conto tradicional, na era do facebook e dos smartphones, em que
os diversos candidatos ao casamento com a gótica Carochinha
são personagens de variadas histórias infantis.
No decorrer de (o que seria apenas, para os alunos, mais) uma aula de Ciências Naturais, esta sobre educação sexual, mais propriamente infeções
sexualmente transmissíveis (IST), os alunos são confrontados com algo
que os faz dar a atenção realmente devida à aula... afinal não é só aos
outros que acontece!
The WalKing Dead conta a história de um grupo de humanos que são confrontados por um
grupo de zombies ameaçador, capaz de provocar o terror e pânico naqueles que consideram ser
os seus adversários. No entanto, os humanos através da música e da poesia de Fernando Pessoa
mostram que o querer e a simplicidade da vida têm um poder enorme, aniquilando dessa forma
as forças do mal.
Esta peça enquadra-se numa proposta da equipa PES, no âmbito do dia mundial de luta
contra a sida. Assim, este grupo preparou uma peça que foi representada ainda em dezembro e que pretendia sensibilizar os alunos de outras turmas do 8.º ano para a problemática
da sida. A peça consiste num telejornal onde aparecem várias notícias relacionadas com o
Pai Natal, os votos de boas festas do nosso presidente da república e, finalmente, a mais
importante, sobre a SIDA. Esta última notícia é constituída por uma entrevista de rua filmada nos espaços exteriores, na escola, onde participaram os alunos do outro turno; uma
entrevista ao professor Rui Miranda, filmada à porta da sua sala de aula; e, em direto no
telejornal, uma entrevista a um médico especialista em infecciologia que explica como é
que a doença se pode transmitir e como é que ela não se transmite. É de referir que o texto
da entrevista foi feito após um trabalho de pesquisa feito pelos alunos e foi revisto pelo
professor Rui Miranda para que não haja qualquer erro científico na informação passada
aos espetadores.
Branca de neve e
os sete anões
7.º E
José A. Rodrigues
A história do João
com Sal
7.º D
Helena Briga
Família Rica e
Família Pobre
8.º C
Élia Plácido
Julgamento de
celebridades
8.º F
Luísa Ribeiro
“Uma história de
todos os dias”
8.º E
Ana Silveira
O Zezito é um “miúdo básico” como tantos outros, que anda na escola, tem amigos e uma
namoradita. Um dia, conhece a droga e os problemas começam a surgir. Apesar do apoio dos
seus pares e dos pais, acaba por morrer, depois de uma overdose. Tanta coisa que ficou por
experimentar! Mais vale repensar as nossas experiências do dia a dia e continuar a viver!...
Adaptação do conto “Cinderela”, sendo a história comum ao texto original
no seu enredo, tendo, todavia, aspetos da realidade atual.
Os alunos adaptaram ao esqueleto da tradicional história da Branca de neve e os
sete anões alguns”adereços”
modernos (roupas, texto,
carros).
Um cruzamento atualizado de dois contos tradicionais: “Frei João Sem Cuidados” e o “Sal e a água”,
com a presença das grandiosas figuras públicas Jerónimo Latins e Fernando
Mentes.
Os destinos de duas famílias cruzam-se em diferentes situações do
dia a dia (na escola, entre os filhos)
e nas relações extraconjugais, entre
os pais. A crise, de uns, e o desafogo financeiro, de outros, gera situações de desigualdade e de bullying
que conduzem ao riso, mas, sobretudo, à reflexão sobre os diferentes
caminhos da vida e sobre tudo o
que chega à escola.
O Capuchinho Vermelho e o Porquinho Cícero vão a julgamento,
acusados de terem cometido “sérios” crimes: desobediência e preguiça.
Apurados os factos, percebe-se
que, afinal, não foram eles a falhar,
mas os que tinham responsabilidade sobre eles.
Os docentes de OED do AESV
Jornal Escolar
Abril 2014 | página 8
Esclarecer, sensibilizar, prevenir
e combater
Tráfico humano
Atualmente, o tráfico humano, é uma das atividades ilegais que mais se tem difundindo, em todo o mundo, e é
uma forma de violação dos direitos humanos, praticado
por “agentes” que oferecem empregos com alta remuneração ludibriando pessoas que procuram melhores condições de vida, sonhando com um futuro melhor. Este é um
problema que afeta todas as sociedades em que as pessoas
são “utilizadas” segundo as suas características e levadas
voluntariamente e/ou involuntariamente, para serem usadas para vários fins, nomeadamente exploração laboral, sexual e tráfico de órgãos. Considerando que ignorar esta calamidade social permite a sua expansão, a Equipa PES, em
parceria com a Equipa de Saúde Escolar e a Fundação Edite
Costa Matos – Mão Amiga, tomou a iniciativa de dinamizar
sessões de esclarecimento para os alunos do ensino secundário, como meio de prevenção, sensibilização e combate
ao tráfico humano, alertando-os para as pessoas em situação de tráfico, as características dos possíveis aliciadores,
os indícios de tráfico e medidas a tomar de modo a evitá-lo.
Estas sessões decorreram no passado dia 30 de Janeiro,
na sala dos grandes grupos, tendo as mesmas sido consideradas importantes e do agrado dos participantes.
Equipa PES
Ofereça um sapato,
receba um sorriso!
A Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga participou pelo terceiro
ano consecutivo
na campanha de
solidariedade de
amplitude nacional
promovida
pela
BotaMinuto, que
decorreu este ano desde o dia 21 de janeiro até ao final de
fevereiro, detendo como slogan: “ Ofereça um sapato, receba
um sorriso!”.
Esta iniciativa teve como objetivo recolher sapatos usados, de adulto ou criança, que serão posteriormente doados às instituições protocoladas com esta ação, mas também desenvolver competências sociais.
Num mundo tão desigual e com uma atroz injustiça na
distribuição de riqueza, um muito obrigada a todos aqueles
que puderam participar, partilhar e contribuir na construção de um mundo mais solidário e melhor.
Prof.ª Paula Bastos
Crónica
O moço de forcados – 5
O ECRÃ GLOBAL tem os dedos
apontados para nós
Crescemos com a informação global - um
valor absoluto de verdade, que seria a
priori o reflexo de uma face universal da realidade, mesmo quando
parece querer suplantar a ficção.
Afirmam alguns que “a realidade já não
é o que era” e que, hoje, não passa de um
“jogo de espelhos gigantes”, mas quebrados,
que mesmo apontados ao que realmente “se passa”, acaba
por fragmentar ou distorcer todos os detalhes da tal “realidade”. Serve este raciocínio meramente preambular para,
no contexto das constantes remodelações tecnológicas na
comunicação, nos garantir ao menos o equilíbrio da nossa
perceção, na expetativa de cidadãos que pretendem continuar vivendo com alguma “liberdade natural”, no sistema
político-social que é a “democracia”.
Mesmo na ilusão, há que seguir alguma ordem. Em nome
da sobrevivência. Individual.
Bombardeiam-nos diariamente com a validade das ofertas predadoras dos operadores de televisão/telefone/internet, na sua quase inelutável sanha em fazerem-nos soçobrar perante “tantas evidências de iluminação”, no caso
de aderirmos à proposta irrecusável que avançam. Já nem
se põe em causa a necessidade de se usar a rede mundial
para efeitos de trabalho e correio (conquanto eventual-
mente escrutinada - ou “não” - pelos donos dos meios), ou
até mesmo a fidelidade ao meio fixo para falar à distância.
A questão levanta-se sobretudo pela incoerência na oferta
dos canais televisivos à disposição – ignorando a regra de
ouro da qualidade sobre a quantidade, os “agentes da nova
renascença televisiva” garantem-nos basicamente uma feia
fragmentação do que em tempos se chamava “a caixinha
de imagens” ou “ a janela para o mundo”, uma definição
que nos parecia desafiar para a ação.
Admita-se desde já que estes conceitos há muito se tornaram obsoletos e defuntos; a desmesurada multiplicidade
de escolhas parece convidar-nos ao ócio, numa altura em
que o “negócio” mais urge. O tempo de permanência fora
de casa da grande maioria da população ativa parece ser o
mais pesado argumento para laconicamente fechar a porta na cara dos “inocentes” vendedores que só “fazem-o-que-tem-que-ser”. Parece tácita a velha tática que atesta
“cada um tem o que quer e ninguém é obrigado a ter”; no
entanto, atrás dela esconde-se o imperativo social do impulso gregário, o de não querer ficar para trás ou isolado
na escolha de um serviço de “comunicação”. Só que cada
vez mais a esmagadora diversidade de oferta de conteúdos
condiciona mais ainda a passividade do recetor.
Perante os nossos olhos desfilam canais agremiados a
mega companhias, que se desdobram em formatos e te-
máticas afins, canais de documentação que só pecam pela
sua permeabilidade ao fácil e gratuito (veja-se por exemplo
o caso de certos canais de temas históricos, cada vez mais
rendidos ao espalhafato labrego), ou ainda os que defendem a chamada informação 24/7 com unhas e dentes mas
depois apenas debitam horas a fio de doutrinação ideológica e clubística.
A lógica de mercado destruiu a beleza e a nobreza da
televisão – é outro chavão alegadamente esgotado, mas
estamos chegados ao limite do lixo mais maquilhado de
luxo; o meio já não é a mensagem, porque desta já quase nada resta. A efabulação do conceito “serviço público”,
não é mais que um subterfúgio para perpetuar a reprodução social através da manipulação/doutrinação/alienação
“culturais” (entre aspas porque o termo perdeu significado
na Nova Ordem). No dia em que esta começou, o mundo
inteiro estava de olhos pregados nos ecrãs – era um espetáculo atroz que parecia perfeitamente encenado, só que o
encenador tinha a assinatura esborratada.
Nós não somos obrigados a “ter”, a “ver”, a “ser”. Para
além disso, há gente ocupada em nos limitar as hipóteses
de o “fazer”. Qual é o problema? Qual é a pressa? A pressa
é a de resistir. Para muitos é demasiado tarde – e tão atualizados que estão que nem sabem!...
Prof. João Carlos Silva
Jornal Escolar
Abril 2014 | página 9
Duas dezenas de alunos severenses entre quase 2000 de todo o mundo
Taizé - uma viagem inesquecível
Na semana de 1 a 9 de março, na interrupção do carnaval, viajaram de autocarro 20 alunos do ensino secundário da nossa escola até Taizé, na França, com os professores António
Nogueira e Ir. Fátima Santos, associando-se a mais 4 escolas da diocese de Aveiro (José Estevão, Mário Sacramento, Jaime Magalhães e Colégio de Calvão), perfazendo um total de
cerca de 140 pessoas, entre alunos e professores, que se foram juntar aos quase 2000 jovens de todo o mundo, que se encontravam nessa semana em Taizé.
Taizé é uma comunidade ecuménica que reúne, de semana a semana e ao longo de todo o ano, milhares de jovens de todas as confissões religiosas. A própria comunidade, formada
por aproximadamente 80 frades, é composta por irmãos de várias confissões religiosas, concretizando o sonho do fundador, o irmão Roger: “Viver todos os dias a reconciliação entre
os cristãos”. É este o desafio de cada irmão, mais jovem ou menos jovem, que pisa este local.
O irmão Roger nasceu na Suíça em 1915, numa família protestante. Aos 25 anos viaja de bicicleta até França, encontrando resposta para as suas questões interiores na família que
o acolhe em Taizé (aldeia que dá o nome à comunidade), “se quiser ficar connosco é bem-vindo, porque estamos muito sozinhos!” O irmão Roger acolhe esta proposta como vontade
de Deus. Nasce assim durante a segunda guerra mundial a comunidade ecuménica – Taizé.
Ficam aqui os testemunhos de alguns alunos que quiseram partilhar com todos a sua experiência.
Profs. António Nogueira e Ir. Fátima Santos
Testemunhos da minha viagem a Taizé
Taizé é único! É uma comunidade que não nos fascina
logo à primeira impressão. Apenas no segundo ou terceiro dia é que comecei a perceber o espírito desta comunidade. As condições não foram as melhores, porém
conseguimos viver bem daquela forma mais básica.
A total privacidade e comodidade não entram na mala,
apenas levei os erros e problemas da vida para trazer
uma calma comigo mesmo que não é conseguida em
mais lado nenhum.
Da manhã à noite, é disfrutado cada minuto e cada segundo. As Orações são os momentos mais emocionantes do
dia, chorando, toda a mágoa e todo o rancor são libertados.
Não consigo mesmo encontrar palavras para definir o que
senti na despedida, todos à minha volta deitavam lágrimas
de saudade do que para trás iria ficar. Todos nós no dia da
partida de Taizé sabíamos que estávamos naquele momento, a acordar de um sonho que um dia tínhamos vivido e
que era altura de regressar a casa e voltar à normalidade…
Gustavo Oliveira Sá 10º ano
Em Taizé vivemos múltiplas experiências e mudámos completamente a nossa rotina, desde ter de acordar às 06:30
de Portugal para irmos para uma oração e almoçarmos e
jantarmos mais cedo do que estávamos habituados; a termos de carregar o telemóvel ao ar livre, porque não tínhamos tomadas dentro dos quartos ou deixá-lo a carregar à
vista de todos cá fora.
Taizé é um mundo completamente à parte, ao qual toda a
gente devia de ter oportunidade de ir, pois é uma experiência enriquecedora para qualquer pessoa. Lá mudamos
completamente a maneira de como vemos e encaramos o
mundo e as situações do nosso dia a dia.
Para além de termos feito amigos novos, de termos tido
contacto com diferentes línguas e pessoas incríveis, descobrimo-nos ainda mais uns aos outros e sobretudo a nós
mesmos. Taizé ensinou-nos a dar sem estar à espera dum
receber, a confiar no que nos rodeia, a saber divertirmo-nos sem estarmos dependentes duma tecnologia e a
apreciar cada vez mais os minutos dos nossos dias.
Hoje, posso afirmar que ir a Taizé foi uma das melhores
opções da minha vida, nunca pensei vir a gostar tanto de
algo tão diferente e tão puro como Taizé é.
Inês Filipe Rocha, 10º ano
“Amor…Alegria…e Paz. Estamos em
Taizé.” Esta mensagem foi passada
durante a última oração em que estive presente e para mim e para todos os corajosos que embarcaram
nesta aventura define perfeitamente
o que passámos, no entanto, para os
demais vou tentar definir o que é Taizé, sabendo que nunca conseguirei
responder a essa questão correctamente.
Taizé é silêncio. Poderá assustar muita gente ficar em silêncio. Eu confesso que inicialmente foi muito constrangedor, mas agora não consigo
pensar em nada mais reconfortante.
Visitar o lago do silêncio é uma experiência avassaladora que eu aconselho a qualquer pessoa. Lá aprendi que precisamos de reflectir, afastar-nos do frenesim
que é a vida quotidiana e encontrar-nos, encontrar o nosso verdadeiro eu.
Taizé é simplicidade. Nesta viagem, consegui perceber que dava demasiada importância a coisas perfeitamente dispensáveis. Não tive acesso à internet, dormia num saco-cama, reduzi as comunicações por telemóvel e apenas era utilizada
uma colher nas refeições. Talvez seja chocante ou impensável para algumas pessoas viver nestas condições, mas a verdade é que não senti a falta de nenhum desses “luxos”. Percebi que o mais importante são as pessoas: a família, os amigos
e até os desconhecidos que vemos todos os dias.
Taizé é amizade. Não há melhor forma para conhecer pessoas novas do que visitar este local. Conversei com franceses,
italianos, belgas e muitos portugueses de outras regiões. Enquanto que no nosso dia-a-dia passamos por desconhecidos
e decidimos ignorá-los, em Taizé cumprimenta-se toda a gente, não importa a língua. Entra-se no espírito e dá-se “abraços grátis” sem medo.
Taizé é união. Compartilharam-se muitos momentos de alegria, mas como o espaço de reflexão que é, também existiram
momentos difíceis. Muitas lágrimas foram derramadas nas orações, mas nunca foram sozinhas. Um mero desconhecido,
um amigo, estava sempre lá alguém para nos acompanhar nos momentos mais difíceis e dar o calor de um abraço. Somos
um. Criou-se uma união forte como nunca tinha visto. Um episódio que demonstra mesmo isto foi o momento final que
passámos em Taizé quando um grupo de jovens formou um cordão humano para impedir os autocarros de abandonarem
o recinto. Taizé é para sempre, abandonámos o espaço fisicamente, mas o nosso coração ficou lá.
Ao escrever estas palavras tenho o coração apertado, as saudades crescem a cada dia que passa e estou cada vez mais
confiante que foi a melhor experiência da minha vida. Posso dizer com toda a certeza que as pessoas que entraram naquele autocarro nº4, em Aveiro, no dia 1 de Março, não são as mesmas que saíram no mesmo local 8 dias passados. Saiu um
grupo, uma força, em que cada um dos indivíduos descobriu algo sobre si próprio, reflectindo-se nos laços que criou com
os demais. Somos pessoas mudadas. Bem se dizia que “Taizé é uma nova vida, para sempre.” Só quem foi é que percebe.
Taizé é música em todo o lado.
Taizé é beber o chá quente com amigos.
Taizé é aprender sobre si mesmo.
Taizé és tu. Sou eu. Somos nós.´
Daniela Morence, 12ºA
Jornal Escolar
Abril 2014 | página 10
Sobre o filme...
Capitães de abril
Um povo oprimido por uma ditadura militar que renegava aos seus direitos de expressão, liberdade, … Um povo
que não podia exprimir os seus sentimentos de contestação contra a política … Um povo que vivia amedrontado
por órgãos de tortura como a PIDE… Um povo português
sedento de liberdade, igualdade, justiça.
Foi com o golpe de estado de 1974, retratado no filme
“Capitães de abril”, que foi possível a restauração dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos e um regime
democrático.
No dia 25 de abril de 1974, as forças armadas puseram
em causa as estruturas opressivas do Estado Novo de Marcelo Caetano, e lançaram a base para a reposição de um
regime democrático.
Contudo, para se usufruir de tudo que hoje está ao nosso dispor: eleições livres, formação de partidos políticos e
sindicatos, liberdade de expressão,…, foi necessária uma
força humana conjunta, que contra tudo e todos, lutou
para acabar com a opressão. Foi através da conjugação dos
militares com a voz do povo, que a revolução dos cravos foi
possível, onde o uso da força dos engenhos de guerra era
o último recurso.
A democracia em Portugal renasce, jovem e saudável,
cheia de ideias, rumo a um Portugal sem a guerra do Ultramar, com o desejo de se integrar em instituições democráticas internacionais, com o objectivo de tornar a saúde e a
educação gratuitos para todos,…
Assim, com a força do povo unido foi possível que o poder
volta-se para “a rua”.
Todavia, é de sublinhar que o povo português não brilha
por ser dos povos mais organizados, e como o poder democrático teria de estar reunido em alguém, o povo necessitou
de ser organizado no sentido de reunir-se para criarem-se
partidos livres com o alvo de levar Portugal a “bom porto”.
O filme expõe a realidade do dia 25 de abril, com 24 horas
turbulentas onde a força de vontade falou mais alto.
Como tal, foi este dia o alicerce para a construção do que
hoje usufruímos: liberdade de expressão e informação, liberdade de consciência, de religião e de culto, direito de
sufrágio, soberania e legalidade…
O fim da censura, nascimento da liberdade. Todavia passados 40 anos e reconhecendo incomparáveis melhorias
nas condições de vida, constatamos que vivemos ainda na
procura de um mundo mais justo onde reine uma verdadeira democracia.
Andreia Bastos, 12º TC3
AEC’s
Pancake Race - uma corrida e um lanche
Pelo segundo ano consecutivo realizou-se em algumas escolas primárias do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga a divertida corrida da panqueca. Nesta atividade os alunos
puderam participar na corrida e posteriormente saborear um lanche partilhado onde não faltou as panquecas servidas com açúcar e sumo de limão, como manda a tradição inglesa.
Profª. Luísa Henriques
No dia 28 de fevereiro, na AEC de inglês comemoramos a corrida das panquecas. Participaram o 1º ano, o 2º ano, o 3º ano e o 4º
ano. Fizemos uma linha no chão. Primeiro foi
o 4º ano e o 3º ano a correr, depois o 2º ano e
seguidamente o 1º ano. Depois comemos panquecas acompanhadas com limão e açúcar e
bebemos sumo que alguns alunos trouxeram.
Todos nós gostámos muito porque foi muito
divertido.
Ana Rita Marques 4º ano, Inês Pinto 4º ano e
Marta Macedo 4º ano – E.B. de Pessegueiro do Vouga
No dia 26 de fevereiro na aula de Inglês, fizemos uma corrida de panquecas tradicional
da Inglaterra. Fomos distribuídos por anos e
a Mrs Luísa tirou-nos fotografias. A Mrs Luísa
trouxe panquecas para a corrida que foi muito
divertida. No final a professora Elizabete e a
D. Manuela fizeram panquecas para todos. A
Beatriz também trouxe algumas de casa. Adoramos este dia, assim como, as aulas de Inglês.
Sara Portela 3º ano, Bia Machado 3º ano,
Dinis Ventura 3º ano, Catarina Carvalheira 3º ano e
Rodrigo Tavares 4º ano – E.B. Dornelas
Nas atividades de inglês, no dia 27 de fevereiro,
nós fizemos uma corrida de panquecas. Essa corrida
estava muito bem organizada, os meninos participaram por anos: o primeiro ano a concorrer foi o 4º
ano, de seguida o 3º ano, depois o 2º ano e por fim o
1º ano. Foi muito fixe!
No final fizemos um lanche partilhado. Tínhamos
na mesa panquecas, bolachas e sumo. As panquecas
foram servidas com sumo de limão e açúcar. Esta tarde foi espantosa, foi uma tarde mágica!
Ana Gomes 3º ano, João Cardoso 3º ano e
Jéssica Marques 4º ano – E.B. da Vala – Silva Escura
Jornal Escolar
Abril 2014 | página 11
1.º CEB
Parabéns Matemática
Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Prá menina Matemática
Uma salva de palmas!
No passado dia 14 de março, os alunos do 1.º CEB comemoraram o Dia da Matemática, realizando várias tarefas de exploração de conceitos, numa perspetiva lúdica e de ligação às outras áreas disciplinares.
Sob a égide “Divertir e Aprender”, as várias turmas envolveram-se em atividades que passaram pela visualização de um vídeo sobre “A história dos números”; leitura e exploração do livro “O rapaz que tinha zero a
Matemática”, da autora Luísa Ducla Soares; a “Lenda do Tangran”; “Mat-escrita criativa”, truques de magia e
vários jogos matemáticos, em contexto de sala de aula, e em articulação com a disciplina de Expressão/Educação Físico-Motora.
As experiências vividas pelos alunos são evidentes nos testemunhos escritos e fotográficos recolhidos:
“Catorze de março chama-se o dia da matemática por causa do pi, que é igual a 3,14 e
é 14/03. Todos os alunos da escola fizeram jogos: A Macaca, As Tabuadas, O Tangram e O
Jogo do 24. Nós festejamos o dia da matemática porque a matemática é muito importante. Está em quase tudo o que fazemos, mesmo sem nós repararmos.
A matemática é a minha disciplina preferida e por isso fiz uma pesquisa: a matemática
é a ciência do raciocínio lógico e abstracto, esta ciência estuda quantidades, medicina,
física, química, biologia e ciência sociais.
Nesta pesquisa também aprendi que pi é igual a um número muito grande: 3,1415926
535897932384626433832795028841971693993751058209749445923…e muito, muito
mais!”
Leonor Silva, 2.º ano, Escola da Senhorinha
“Os alunos da EB1 de Dornelas comemoraram o «Dia da Matemática» com a visualização do filme: «O rapaz que tinha zero a matemática», passando depois à observação
dos vários exemplos de ilusões óticas que nos foram enviadas e que tanto os fascinaram. Em seguida colocaram à prova alguns conhecimentos nesta área com a realização
de uma ficha. Finalmente, no recreio houve lugar para um jogo divertido «Caçadores de
números». Foi um dia em grande.”
Alunos das turmas de Dornelas
“…
Sem Matemática afinal
Era uma grande confusão!
Comprávamos “uns palmos” de sal
E até “uns passos” de pão.”
Excerto de um texto elaborado pelos alunos dos 3.º e 4.º anos da turma da Vala
Parabéns Matemática, parabéns aos alunos e respetivos professores pela participação e interesse demonstrado!
Graça Rocha – Subcoordenadora Disciplinar de Matemática do 1CEB
Jornal Escolar
Abril 2014 | página 12
1.º CEB Pessegueiro do Vouga
Carnaval à moda antiga
Este ano brincou-se ao Carnaval de uma forma um pouco
diferente em Pessegueiro do Vouga. Foi testada a criatividade
e originalidade dos alunos e dos seus progenitores. Tendo em
conta os objetivos elencados no Projeto “Brincar à Moda Antiga” que envolve todas as escolas do 1º ciclo do Agrupamento
de Escolas de Sever do Vouga, apelou-se à recuperação de trajes e assessórios antigos, numa tentativa de contrariar o consumismo exagerado e dispendioso a que se assiste todos os
anos. Nem por sombras o cortejo ficou mais pobre, sem trajes
comprados. Antes pelo contrário, alunos e pais esmeraram-
-se nos disfarces e o resultado foi
um desfile repleto de originalidade
e diversidade e muito engraçado.
Os alunos, e quem assistiu ao desfile, divertiram-se e constataram que
afinal o antigo pode virar moderno
e tornar-se muito útil e engraçado.
Profs. Cláudia Silva,
Lourdes Almeida, Ana Correia
Peça da Associação Cultural Útero apresentada na escola em 10 sessões
“Maria, Maria”
À semelhança do ano letivo passado, a Associação Cultural Útero invadiu a Escola Básica e Secundária de Sever
do Vouga durante uma semana – de 17 a 21 de fevereiro
– para inquietar as consciências juvenis através da apresentação de uma nova criação: ”Maria, Maria”.
A peça centra-se na figura de uma adolescente de 14
anos, protagonizada por Catarina Félix, que vive a maior
parte do tempo fechada no seu quarto, comunicando para
o exterior com recurso à tecnologia – Internet, telemóvel.
Deste modo, e através de várias linguagens estéticas, aborda as temáticas tão caras aos adolescentes: a amizade, a
comunicação com os outros, o crescimento e o corpo em
mudança, o amor… e até o papel do ser humano no mundo.
Em 10 sessões durante os 5 dias úteis desta semana, repetiu-se o espetáculo para proporcionar uma nova experiência estética a todos os alunos da disciplina de Oferta de
Escola – Oficina de Expressão Dramática – do 5.º ano ao
8.º. Apesar de toda a interação com o público durante o
espetáculo, no final de cada um houve ainda tempo para as
questões, para a reflexão e para o debate.
Esta atividade foi novamente possível graças ao envolvimento financeiro do Centro das Artes e do Espetáculo de
Sever do Vouga que, na figura da sua diretora, tal como o
diretor do Útero e como os docentes da disciplina de OED,
acredita que só uma educação que valorize a sensibilidade
e a expressão artística formará homens e mulheres mais
Prof.ª Ana Silveira
íntegros e tolerantes.
Sabia que...?
... o Agrupamento elabora relatórios
dos resultados dos alunos desde o pré-escolar até ao 12.º ano e que estes se encontram publicados na página web do Agrupamento para consulta
pública.
... a partir da segunda quinzena de abril, as crianças
que completem 3 anos até 31 de dezembro de 2014,
devem ser inscritas na escola sede do Agrupamento
para frequentarem o ensino pré-escolar no ano letivo
2014/2015.
... a partir da segunda quinzena de abril, as crianças
que completem 6 anos até 31 de dezembro de 2014, devem ser matriculadas na escola sede do Agrupamento
para frequentarem o 1.º ano do ensino básico no ano
letivo 2014/2015.
... quando um aluno tira a senha para almoçar, no caso
de não almoçar, terá de repor o valor da refeição não
comida? (alunos de escalão A- 1,68€; alunos de escalão
B – 0,95€; restantes alunos -0,22€) |correção|
Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, suplemento distribuído com o jornal Terras do Vouga N.º 33, abril 2014
Colaboradores deste número: Ana Correia, Ana Gomes, Ana Silveira, Ana Marques, Andreia Bastos, António Nogueira, Beatriz Gomes, Bia Machado, Camila,
Catarina Carvalheira, Clara, Cláudia Silva, Daniela Morence, Dinis Ventura, Diogo, Fátima Santos, Gabriel, Graça Rocha, Gustavo Sá, Guilherme, Inês Castro, Inês
Pinto, Inês Rocha, Jaime Bastos, Jéssica Marques, Joana Arede, João C. Silva, João Cardoso, José Almeida, Lara, Leonor Silva, Licínio Cardoso, Lucas Gonçalves,
Luísa Henriques, Lourdes Almeida, Maria Marques, Mário Silva, Marta Macedo, Paula Bastos, Rita Silva, Rodrigo Tavares, Sara Portela, Tatiana Rodrigues.
Responsável por edição: Licínio Cardoso | Contacto: [email protected]
Diretora: Rosário Tavares

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