memorial descritivo

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memorial descritivo
DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ
DEPARTAMENTO DE PROJETOS
MEMORIAL DESCRITIVO
REPAVIMENTAÇÃO EM PAVIMENTOS COM PEDRA
IRREGULAR, PARALELEPÍPEDO, BLOCOS DE CONCRETO E CBUQ.
2015
APRESENTAÇÃO
Trata o presente memorial do projeto de repavimentação de ruas onde o DAEB efetua
concertos nas redes de água e esgoto, que podem ser em pavimentadas em pedra irregular,
paralelepípedo, blocos de concreto e asfalto na cidade de Bagé-RS.
1 – CONDIÇÕES GERAIS
1.1 – A área total do presente edital é de até 18.000m²/ano com uma estimativa mensal
de 1500m²/mês.
1.2 – Deverá ser utilizada areia regular e a limpeza final de entulhos a encargo da
CONTRATADA.
1.3 – Conforme levantamento da Secretaria da Coordenação e Planejamento
(SCOPLAN), a pavimentação da cidade é composta aproximadamente de 70% de pavimento
de pedra irregular, 10% paralelepípedo, 10% bloco de concreto e 10% de asfalto. Podendo ser
executadas projeções (percentuais) diferentes conforme necessidade do DAEB.
1.4 – Será exigido que a empresa tenha a disposição da obra os seguintes
equipamentos pelo menos um caminhão e uma retro escavadeira.
1.5 - Os serviços de reconstituição de pavimentação do leito da via pública e/ou
passeios, deverá refazer as condições originais do pavimento sem prejuízo do transito pela via,
sendo composta da seguinte etapa:
1.6 - CONTRATADA (NIVELAMENTO, CALÇAMENTO E LIMPEZA FINAL)
 Preparação e Nivelamento (o nivelamento consiste em retirada do material
sobressalente e a preparação da cancha com areia irregular) da Cancha com
camada de no máximo 30cm e no mínimo 20 cm de areia regular de
calçamento;
 Assentamento de pedras irregulares, paralelepípedos ou bloquetos de
concreto, conforme a necessidade, sob camada nivelada de areia;
 Apiloamento das pedras de calçamento e rejunte com areia regular;
 Remoção de restos e entulhos do trecho, bem como, limpeza final;
 As sobras de material como pedras e aterro deverão ser dispostos em local
definido pelo DAEB.
 A execução deverá ser de no mínimo 50 a 80m² por dia, conforme necessidade
do Departamento.
 O início do serviço deverá ser de no máximo 24hs após a Ordem de serviço.
 A areia utilizada deverá ter licenciamento ambiental quanto a sua procedência.
1.7 – A CONTRATADA fica obrigada a utilizar a totalidade do calçamento removido
para efetuar a repavimentação. Em caso de perdas a CONTRATANTE, após a análise da
fiscalização, eventualmente poderá fornecer o material, quais sejam: pedra irregular,
paralelepípedo ou blocos de concreto, para execução do serviço.
A eventual limpeza das pedras que serão reutilizadas do local do conserto será feita
pela contratada e correrá as suas custas.
1.8 - Caso a reposição do pavimento apresente defeito, o reparo deverá ser feito com
urgência, em até 48 (quarenta e oito) horas após a solicitação da fiscalização; não sendo
atendida esta exigência a fiscalização reterá a fatura correspondente até a normalização da
irregularidade.
1.9 - As características das pavimentações deverão seguir rigorosamente as condições
estabelecidas pelo Departamento as quais são:
 Dimensão máxima para as juntas de paralelepípedos = 1,5 cm;


Os elementos da camada de rolamento, deverão ser assentados de modo a
ficar 1 cm acima da camada remanescente, e receber compactação até atingir
o nível da seção transversal existente;
Não serão aceitos trabalhos onde, após liberado o trânsito por 10 dias,
apresentarem recalques ou deformações superiores a 1 cm;
1.10 – Pavimento de Asfalto (CBUQ)
1.10.1 – Limpeza e Varrição
A limpeza consiste na remoção dos agregados soltos e outras substâncias que possam
comprometer a aderência, com utilização de vassourão para uma perfeita limpeza na área de
aplicação.
1.10.2 - PINTURA DE LIGAÇÃO:
Consiste na aplicação de uma pintura de material betuminoso sobre a superfície do
buraco, aplicado com trincha, antes da execução do revestimento betuminoso, objetivando
promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. Esta pintura de ligação
será de asfalto RM 1C na taxa de 1.2 l/m². A pintura de ligação deverá estar de acordo com a
Especificação DAER-ES-P 13/91.
1.10.3 - TAPA BURACO EM CBUQ:
O buraco deverá ser repavimentado com pedra irregular e após a pintura da área de
aplicação, será aplicada manualmente 6 cm de massa asfáltica aquecida, com auxílio de pás e
enxadas com espessura necessária para nivelamento com o pavimento existente. Após será
rolado com o rolo liso vibratório (tanden), se buracos isolados, e tanden de pneus se forem
contínuos para um perfeito acabamento do pavimento recuperado com aquele existente, em
tantas passadas quantas forem necessárias.
O controle do tráfego, bem como a liberação para passagem de veículos será
realizado pela Empresa executante dos serviços.
1.10.4 - TRANSPORTE DA MISTURA:
Os caminhões tipo basculantes para o transporte do concreto asfáltico, deverão ter
caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo
parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.
Observação: A medição do transporte da mistura betuminosa será realizada após a
execução do serviço de pavimentação asfáltica e mediante a apresentação da nota fiscal de
compra, devendo constar à distância de transporte da empresa fornecedora até o local de
utilização.
1.10.5 – MATERIAIS
Agregados:
Os agregados para o concreto asfáltico serão constituídos de uma mistura de agregado
graúdo, agregado miúdo e, quando necessário "filler". Os agregados graúdo e miúdo podem
ser pedra britada, seixo rolado britado ou outro material indicado por projeto. O agregado
graúdo é o material que fica retido na peneira nº 4 e o agregado miúdo é o material que passa
na peneira nº 4. Esses agregados devem estar limpos e isentos de materiais decompostos,
matéria orgânica e devem ser constituídos de fragmentos sãos e duráveis, isentos de
substâncias deletérias.
Ligante asfáltico:
O ligante a ser utilizado para a composição da massa no atendimento as
especificações de projeto será ao CAP 50-70, quando submetido ao ensaio Marshal deve
atingir 5,9 % da massa total.
Agregado Graúdo:
O agregado graúdo consistirá de material do qual, no mínimo 90% em peso devem ser
partículas tendo, pelo menos, duas faces britadas.
Agregado Miúdo:
O agregado miúdo pode ser areia, pó de pedra ou mistura de ambos. O mesmo
consistirá de material contendo, no mínimo, 70% em peso de partículas com, pelo menos, duas
faces britadas na fração que passa na peneira nº 4 e fica retida na nº 8.
Mistura:
A mistura de agregados para o concreto asfáltico deve estar de acordo com a FAIXA
“A” do DAER (esp. 16/91), e o peso específico será 2,4 T/m3.
Mistura Asfáltica:
A mistura asfáltica consistirá em uma mistura uniforme de agregados, "filler" (quando
necessário) e cimento asfáltico, de maneira a satisfazer aos requisitos a seguir especificados:
a) a mistura para concreto asfáltico deve ser projetada pelo Método Marshall, pelo
Método do Estabilômetro ou outro método definido pelo projetista;
b) as misturas para concreto asfáltico não devem apresentar variações na
granulometria maiores do que as especificadas no projeto. O teor de cimento asfáltico,
igualmente fornecido pelo projeto, poderá variar de até ± 0,3;
c) quando ensaiada pelo Método Marshall, da Resistência ao Fluxo Plástico das
Misturas Betuminosas (ASTM D-1559) ou pelo Estabilômetro, Método de Ensaio DAER nº 304,
a mistura deverá satisfazer aos requisitos indicados abaixo:
A granolometria de projeto da massa asfáltica deverá ser enquadrada na faixa “A”, para
CBUQ, de acordo com a especificação do DAER (ESP 16/91).
A temperatura para a compactação da massa asfáltica na pista deverá ser de 150º
(cento e cinquenta graus), sendo indispensável a utilização de termômetro adequado durante a
compactação na pista, para fins de fiscalização.
1.11 - Como critério fica estabelecido que a medição da área de repavimentação para
todos os casos, será a medição da área superficial do buraco, junto ao pavimento.
1.12 - Meio - Fio:
Deverá ser executado a limpeza e nivelamento da base e assentado os meios-fios
onde não tem no local e o realinhamento dos existentes.
Os meios-fio deverão ser assentados devidamente alinhados, nivelados e compactados
de forma que fique um “espelho” de 10 cm acima do nível do pavimento, e logo após
rejuntados com argamassa de cimento e areia e no traço de 1:3.
1.13 – PV
Os PV’s que apresentarem desnível em relação ao pavimento deverão ser
readequados de maneira que os mesmos fiquem alinhados ao pavimento, sendo reaproveitada
a tampa de concreto quando possível. Quando necessário a tampa de concreto que fixa o
tampão de ferro deverá ser refeita, no entanto, esta determinação partirá da fiscalização que
também determinará quais PV’s deverão ser readequados.
1.14 - Na recomposição de Paralelepípedos, Pedra irregular, Bloquetos ou Asfalto, a
medição e o pagamento serão pôr área (m²) de pavimentação reconstituída, assim como a
recomposição de meio fio será por metro linear (m) e a reconstituição dos PV’s serão por
unidade (un.), estando incluído no preço unitário ferramentas, equipamentos, transporte, areia
regular, a diluição dos custos fixos e toda a mão de obra necessária à execução dos serviços.
1.15 - A remoção compreende o carregamento, pôr meios manuais ou mecânicos, a
limpeza, o transporte e a descarga nos locais de bota-fora escolhidos pela contratante e
previamente aprovados pela fiscalização.
CABE RESSALTAR QUE EM LOCAIS COM PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA, A
RECOMPOSIÇÃO CONSISTIRÁ EM REPAVIMENTAR O BURACO COM PEDRA
IRREGULAR, SEGUINDO OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS ANTERIORMENTE, PARA
SÓ ENTÃO PROCEDER A REPAVIMENTAÇÃO COM MASSA ASFÁLTICA. NESTES
CASOS, SERÁ PAGO A REPAVMENTAÇÃO COM PEDRA IRREGULAR E TAMBÉM A
REPAVIMENTAÇÃO COM CBUQ.
Esse procedimento se justifica, na medida em que existe na cidade apenas uma
empresa que fornece CBUQ, e a mesma produz CBUQ apenas quando há demanda suficiente
para cobrir os custos da usina, o que não tem ocorrido com frequência em nossa cidade.

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