Determinação de Locais Apropriados para Instalação de Programas
Transcrição
Determinação de Locais Apropriados para Instalação de Programas
RICARDO JOSE GOUVEIA CARNEIRO DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS PARA INSTALAÇÃO DE PROGRAMAS DE INCLUSÃO DIGITAL NA ZONA URBANA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO - RO Porto Velho 2008 RICARDO JOSE GOUVEIA CARNEIRO DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS PARA INSTALAÇÃO DE PROGRAMAS DE INCLUSÃO DIGITAL NA ZONA URBANA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO - RO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte das atividades para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação do Instituto Luterano de Porto Velho - RO. Orientador: MSc. Luis Fernando Bueno Porto Velho 2008 FICHA CATALOGRÁFICA Carneiro, Ricardo José Gouveia Determinação de locais apropriados para instalação de programas de inclusão digital na zona urbana do município de Porto Velho/Ricardo José Ricardo. Porto Velho: ULBRA, 2008. 57 p. 1. Geoprocessamento. 2. Inclusão Digital. 3. Exclusão Social. 4.Exclusão Digital. 5. Conhecimento. CDD: 303.48 CDU: 330.341.1(81) Ficha catalográfica elaborada por Sandra de Fátima Virginio da Silva CRB-RO/298 FICHA DE APROVAÇÃO Porto Velho, _____/_____/_____. Aluno: Ricardo José Gouveia Carneiro. Título: Determinação de Locais Apropriados para Instalação de Programas de Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho - RO. __________________________________ MSc. Luis Fernando Bueno Professor Orientador __________________________________ Professor Avaliador 1 __________________________________ Professor Avaliador 2 DEDICATÓRIA Dedico aos meus Pais, pelo Amor e Carinho que se dedicaram. Aos meus Irmãos, Tios e Primos pela paciência e compreensão. E aos Colegas, que sempre os lembrarei e agradecerei pelos anos de amizade. AGRADECIMENTO Agradeço a todos Professores que souberam transmitir seus conhecimentos e em especial ao Prof. Luis Fernando Bueno, que sempre me ajudou e esteve do meu lado. RESUMO O presente trabalho visa mostrar aspectos relevantes ao tema proposto. Identificando as Unidades de Inclusão Digital e Laboratórios de Informática existentes, além de estabelecer critérios para novas Unidades de Inclusão Digital, usando conceitos voltados às tecnologias de Geoprocessamento, Inclusão e Exclusão Digital, dando uma visão aos resultados obtidos e realizando uma contribuição aos órgãos governamentais, entidades privadas e principalmente, para a população que carece desse conhecimento. Por meio da aplicação das técnicas de análise espacial, foi possivel visualisar a má distribuição dos Laboratórios de Informática e Unidades de Inclusão Digital, além de mostrar, com base nos critérios propostos, os Locais Apropriados para Instalação de Programas de Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho - RO. Palavras-chave: Geoprocessamento; Inclusão Digital; Exclusão Social; Exclusão Digital; Conhecimento. ABSTRACT This paper aims to show aspects relevant to the theme. Identifying the units of Digital Inclusion and laboratories Informatics existing, and establish criteria for new Units of Digital Inclusion, using concepts aimed at technology of Geoprocessing, Digital Inclusion and exclusion, giving an insight to results and making a contribution to the bodies governmental, private and primarily to the people it lacks such knowledge. By applying the techniques of spatial analysis, it was possible to visualize the poor distribution of laboratories and Information Technology Units of Digital Inclusion, as well as show, based on the proposed criteria, the appropriate venues for Installation Program of Digital Inclusion in the Urban Area City of Porto Velho RO. Keywords: Geoprocessing; Digital Inclusion, Social Exclusion; Digital Exclusion; Knowledge. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Planeta Terra sendo representada em um Mapa ............................ 16 Figura 2: Tipos de Escalas ............................................................................... 17 Figura 3: Latitude e Longitude ......................................................................... 19 Figura 4: Desafios para a Inclusão Digital ....................................................... 23 Figura 5: Mapa de Exclusão Digital no Brasil ................................................. 32 Figura 6: Localização espacial da área estudada ........................................... 33 Figura 7: Bairros aonde possuem Unidades de Inclusão Digital .................. 40 Figura 8: Renda Média das Famílias ................................................................ 41 Figura 9: Bairros aonde possuem Laboratórios de Informática ................... 42 Figura 10: Locais Apropriados conforme Critérios ........................................ 43 Figura 11: Bairros com Laboratórios de Informática Desativados ............... 44 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Descrição da tabela “telecentros_pv” ............................................. 34 Tabela 2: Descrição da tabela “lab_informatica_pv” ..................................... 35 Tabela 3: Descrição da tabela “renda_familia_bairro” ................................... 35 Tabela 4: Descrição da base cartográfica ....................................................... 36 Tabela 5: Tabela “lab_informatica_pv” ............................................................ 49 Tabela 6: Tabela “renda_familia_bairro” ......................................................... 52 Tabela 7: Tabela “telecentros_pv” ................................................................... 53 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BDG - Banco de Dados Geográficos FGV - Fundação Getúlio Vargas IBGE - Instituto Brasileiro de Geografica e Estatística LIE - Laboratório de Inclusão Educacional INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ONID - Observatório Nacional de Inclusão Digital SEDUC - Secretaria de Estado de Educação SEDAM - Secretaria de Estado do Meio Ambiente SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados SGBDE - Sistema Gerenciador de Bando de Dados Espaciais SIG - Sistema de Informação Geográfica SIPAM - Sistema de Proteção da Amazônia UID - Unidade de Inclusão Digital SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14 1. CONCEITOS BÁSICOS DE GEOINFORMAÇÃO ........................................... 15 1.1 Conceitos Básicos de Cartografia .......................................................... 15 1.1.1 Projeções .......................................................................................... 16 1.1.2 Escalas .............................................................................................. 17 1.1.3 Coordenadas ..................................................................................... 18 1.1.4 Cartografia Digital ............................................................................. 20 1.2 Conceitos Básicos de Geoprocessamento ............................................ 20 1.2.1 Sistema de Informação Geográfica ................................................. 21 1.2.2 Análise Espacial ............................................................................... 21 1.2.3 Dados Espaciais ............................................................................... 22 1.2.3.1 Eventos ou Padrões Pontuais ................................................. 22 1.2.3.2 Áreas com Contagens Agregadas .......................................... 22 1.2.3.3 Superfícies Contínuas ............................................................. 23 2. INCLUSÃO E EXCLUSÃO DIGITAL .............................................................. 23 2.1 Alfabetização Digital ................................................................................ 24 2.2 Unidades de Inclusão Digital .................................................................. 25 2.3 Programas de Inclusão Digital do Governo ............................................ 26 2.4 Inclusão Digital nas Escolas ................................................................... 30 2.5 Exclusão Digital ....................................................................................... 31 3. METODOLOGIA .............................................................................................. 32 3.1 Métodos .................................................................................................... 32 3.1.1 Área de Estudo ................................................................................. 32 3.2 Materiais ................................................................................................... 34 3.2.1 Base de Dados .................................................................................. 34 3.3.2 Ferramentas Utilizadas .................................................................... 36 4. DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS ........................................... 37 4.1 Critérios para Instalação de Unidades de Inclusão Digital .................. 38 4.2 Aplicação dos critérios estabelecidos para Porto Velho - RO ............. 39 4.2.1 Unidades de Inclusão Digital por Bairro ......................................... 39 4.2.2 Renda Média das Famílias por Bairro ............................................. 40 4.2.3 Laboratórios de Informática por Bairro .......................................... 41 4.2.4 Locais Apropriados para Instalação de Novas UID ....................... 42 4.2.5 Laboratórios de Informática Desativados por Bairro .................... 43 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 45 ANEXO ................................................................................................................ 49 GLOSSÁRIO ....................................................................................................... 55 14 INTRODUÇÃO A Inclusão Digital hoje é um tema de muito interesse no contexto da Educação, a qual vem se propagando de uma grande maneira, se comparado com décadas passadas. Em uma sociedade globalizada, onde a tecnologia alcançou um avanço até então nunca visto, emerge natural e conseqüentemente a necessidade de lidar, com alguma familiaridade, com as principais ferramentas tecnológicas disponíveis. A formação da cidadania requer, entre outras coisas, o atendimento às demandas emergentes da evolução social. Silveira (2003) analisa que muitos dos dirigentes públicos e empresariais ainda acham que o uso do computador só é importante para a profissionalização da população. Com isso, identificamos que atualmente, não existe em nenhum órgão público o controle eficaz dos Programas e Unidades que existem. Se, atendem a demanda da população, e a inexistência de critérios que identifiquem locais mais apropriados para instalações de inclusão digital, trazendo benefícios somente para uma determinada parcela da população. Por esta razão, e com o auxílio das técnicas de análise espacial dos dados de Programas de Inclusão Digital, buscamos responder a seguinte questão: Quais os locais mais apropriados para instalação de Unidades de Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho? O objetivo geral deste trabalho é a determinação de locais mais apropriados para instalação de unidades de inclusão digital na zona urbana do município de Porto Velho. Além de levantar os programas de inclusão digital existentes, identificar a existência e a situação atual dos laboratórios de informática disponíveis nas escolas públicas, e relacionar os critérios para determinar os melhores locais para futuras instalações de unidades de inclusão digital. É de se notar o desconhecimento da população, do Governo e de Instituições Privadas, a partir de pesquisas bibliográficas e pesquisa em campo, das Unidades de Inclusão Digital existentes na Zona Urbana do Município de Porto Velho e em todo o Brasil. A má distribuição e inexistência 15 de critérios estabelecidos pelo Governo ou Órgãos responsáveis para futuras instalações de Unidades de Inclusão Digital, vem acarretando uma falta de atendimento adequado à população. Este trabalho está dividido em quatro capítulos. No capítulo 1, encontram-se os conceitos básicos de geoinformação dando ênfase à cartografia, geoprocessamento, análise espacial e dados espaciais. O capítulo 2 explana sobre conceitos de inclusão digital e exclusão digital. No capítulo 3, é abordado à metodologia adotada, bem como os dados utilizados. Por fim, no capítulo 4 são apresentados os resultados obtidos ao tema proposto. 1 CONCEITOS BÁSICOS DE GEOINFORMAÇÃO 1.1 Conceitos Básicos de Cartografia A Cartografia pode ser definida como uma ciência que estuda a elaboração de mapas em suas diversas finalidades, desde estudos mais simples aos mais complexos. Segundo a International Cartographic Association, a Cartografia também pode ser definida como “a arte, ciência e tecnologia de elaboração de mapas em conjunto com o seu estudo como documentos científicos e trabalhos de arte” (ICA, 1973, apud D’ARCO, 2004). Para Timbó (2001) a Cartografia destaca-se [...] como uma das antigas de que se tem conhecimento, pode-se dizer que ela teve origem na mais remota antiguidade, quando o homem primitivo já sentia necessidade de registrar o espaço em sua volta a fim de marcar os lugares mais importantes para a sua sobrevivência. Ao registrar nas paredes das cavernas os locais onde havia abundância de água e alimentos, situações de perigo, redutos de outras tribos, etc., utilizando-se de instrumentos rudimentares, o homem primitivo estaria desenvolvendo um trabalho de cartografia na sua forma mais primitiva. Nos dias atuais, a Cartografia está presente em diversos meios e abrange praticamente todas as áreas que lidam com os recursos geográficos, desde pequenos mapas, que encontramos nas ferramentas do famoso 16 “Google” e GPS (Sistema de Posicionamento Global), até programas para exploração espacial da NASA (Agência Espacial Norte Americana). 1.1.1 Projeções A projeção cartográfica é uma necessidade imposta, devido à impossibilidade de transformar uma superfície esferoidal (Planeta Terra) em uma superfície plana (Mapa), sem provocar deformações. Timbó (2001) afirma que um sistema de projeção cartográfica é uma transformação matemática executada sobre os pontos da superfície curva terrestre, de forma a representá-los sobre uma superfície plana provocando o mínimo de deformações. Como podemos notar na Figura 1, logo abaixo. Figura 1: Planeta Terra sendo representada em um Mapa. FONTE: Ferreira, p. 23. Existem diferentes projeções cartográficas, pois há uma variedade de modos de projetar um plano os objetos geográficos que caracterizam a superfície terrestre. Assim, Timbó (2001) define cada projeção e suas características particulares, tais como: • Eqüidistantes - mantém as distâncias lineares (a partir de um centro), mas apresentam distorções nas áreas e nas formas. • Equivalentes - apresentam formas distorcidas, mas as áreas mantêm o mesmo valor da área real (as formas ficam prejudicadas). • Conformes - procuram manter os ângulos, conservando assim as formas terrestres (mas apresentam distorções nas áreas). 17 E, D’Alge (2001) classifica os tipos de superfície de projeção adotada, como: • Planas ou Azimutal • Cilíndrica • Cônica • Poliédricas 1.1.2 Escalas Conforme D’Arco (2004), as escalas são relações entre o tamanho de elementos representados em um mapa e o tamanho correspondente medido sobre a superfície da Terra. Já Silva (1999), define que é o mecanismo de transformar distâncias reais na superfície da terra em distâncias compatíveis com os tamanhos de um determinado mapa Conforme Figura 2, existem 3 (três) tipos de escalas: • Escala gráfica • Escala nominal ou equivalente • Escala numérica Figura 2: Tipos de Escalas FONTE: UFES, p. 17. Para o IBGE (1998), a Escala Numérica indica a relação entre os comprimentos de uma linha na carta e o correspondente comprimento no terreno, na forma de fração com unidade para numerador. 18 Onde: E – escala N – denominador da escala d – distância medida na carta D – distância real (no terreno) A Escala Gráfica, nada mais é do que a representação gráfica de várias distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada. É constituída de uma escala primária, que é um segmento à direita da referência zero. O segmento à esquerda é denominada como Talão ou escala de fracionamento, ao qual é dividido em sub-múltiplos da unidade escolhida graduadas da direita para a esquerda. Para a construção da Escala Gráfica, faz-se necessário o emprego da escala numérica. Quanto maior a escala mais detalhada é a carta geográfica. Conforme D’Arco (2004), a Escala Nominal ou Equivalente é representada nominalmente, ou seja, por extenso, por uma igualdade entre o valor representado no mapa e sua correspondência no terreno. 1.1.3 Coordenadas Através da interseção das coordenadas, podemos identificar a localidade de um determinado ponto sobre a superfície terrestre. Desta forma, D’Arco (2004) relaciona as coordenadas como grandezas lineares ou angulares que indicam a posição ocupada por um ponto em um sistema de referência. 19 Em modelo esférico os meridianos são círculos máximos cujos planos contêm o eixo de rotação ou eixo dos pólos. Já num modelo elipsoidal, os meridianos são elipses definidas pelas interseções, com o elipsóide, dos planos que contêm o eixo de rotação. O IBGE (1998) define o conceito de meridiano, como sendo círculos máximos que, em conseqüência, cortam a superfície terrestre em duas partes iguais de pólo a pólo. O meridiano de origem é o de Greenwich (0º). Ao leste de Greenwich os meridianos são medidos em valores crescentes até +180º, ao oeste suas medidas decrescem até -180º. D’Alge (2001) diz que o conceito de paralelo, tanto no modelo esférico quando no modelo elipsoidal, pode ser definido como círculos cujo plano é perpendicular aos eixos dos pólos. O Equador é o paralelo que divide a Terra em dois hemisférios (Norte e Sul). Partindo do equador em direção aos pólos, têm-se vários planos paralelos ao equador, cujos tamanhos vão diminuindo até que se reduzam os pontos nos pólos Norte (+90°) e Sul (-90°). Figura 3: Latitude e Longitude FONTE: http://www.geographyalltheway.com/year7_geography/maps_atlases /imagesetc/latitudelongitude.jpg. 20 1.1.4 Cartografia Digital A Cartografia Digital deve ser encarada como uma mudança de processos e conceitos, a qual permitirá a melhor utilização dos mapas. Sobre isso, Taylor (1991 apud FILHO, 2000), afirma que a Cartografia Digital (CD) deve ser vista não apenas como um processo de automação de métodos manuais, mais sim como um meio para se buscar ou explorar novas maneiras de lidar com dados espaciais. Já Filho (2000) diz que a Cartografia Digital pode ser compreendida como um conjunto de ferramentas, incluindo programas e equipamentos, orientados para a conversão para o meio digital, armazenamento e visualização dos dados espaciais. Taylor (1991 apud FILHO, 2000) relaciona algumas funções desejadas para um sistema de Cartografia Digital, tais como: • Entrada de dados, edição e manipulação; • Operações básicas de desenhos; • Visualização de Diagramas; • Visualização de feições pontuais e lineares; • Programa de desenho de contorno ou isolinhas; • Suporte para projeções cartográficas, incluindo transformações de coordenadas e medidas de distância entre dois pontos, considerando a curvatura da Terra; • Facilidade para cópias em papel; • Cálculo de área e perímetro; entre outras. 1.2 Conceitos Básicos de Geoprocessamento De uma forma contextualizada, Machado (2005) afirma que o geoprocessamento pode ser definido como um conjunto de tecnologias voltadas à coleta e tratamento de informações espaciais para um objetivo específico. Assim, as atividades que envolvem o geoprocessamento são executadas por sistemas específicos para cada aplicação. 21 Já D’Alge (2001), geoprocessamento [...] representa a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais, fornecidas pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), para tratar os processos que ocorrem no espaço [...] Para a melhor compreensão de geoprocessamento é necessário conhecer alguns conceitos, tais como: Cartografia, Cartografia Digital, SIG, Análise Espacial, Dados Espaciais e etc. 1.2.1 Sistemas de Informação Geográfica Smith (1987, apud Teles, 2001) identifica o SIG como ferramentas computacionais que permitem realizar análises complexas, integrando dados de diversas fontes e indexando-os espacialmente. Já Davis e Fonseca (2001) destacam que o SIG é um software, uma tecnologia que, utilizando recursos de computação gráfica e processamento digital de imagens, associa informações geográficas a banco de dados convencionais. Teles (2001) diz que os tipos de dados são referenciados geograficamente e associados às imagens ou mapas para compor planos de informação. Cada plano individualmente pode registrar espacialmente informações sobre uma variável, por exemplo: o número de habitantes das cidades, curvas de altitude, índices de produção agrícola, mapas de vegetação, etc. A própria imagem ou mapa passa a ser um plano de informação. Os Sistemas de Informação Geográfica estão em plena mudança, hoje temos a disponibilização de mapas geocodificados em ambiente Web. Com isso, é possivel o acesso à tais recursos em qualquer lugar do planeta, basta a utilização de um browser. 1.2.2 Análise Espacial A análise espacial nos permite descrever e visualizar as distribuições de dados espaciais. 22 Carvalho (1998, apud Teles 2001), define que Análise Espacial é o estudo quantitativo de fenômenos que são localizados no espaço. Utiliza-se a expressão análise de dados espaciais em oposição à análise de dados em geral, quando as técnicas utilizadas consideram explicitamente a localização espacial. Segundo Bailey (1994, apud Cruz e Campos, 2004), define que Análise Espacial é como uma ferramenta, que possibilita manipular dados espaciais de diferentes formas e extrair conhecimento adicional como resposta. 1.2.3 Dados Espaciais Conforme Borges (2002), Dados Espaciais pode ser qualquer tipo de dado que descreva fenômenos aos quais esteja associada alguma dimensão espacial. Os dados espacialmente referenciados ou georreferenciados são dados espaciais em que a dimensão espacial está associada à sua localização na superfície da terra, num determinado instante ou período de tempo. 1.2.3.1 Eventos ou Padrões Pontuais Carvalho. et al. (2004) definem os eventos ou padrões pontuais como fenômenos expressos através de ocorrências identificadas pelos pontos localizados no espaço. O foco principal é o estudo da localização espaciais das ocorrências, com a finalidade de analisar essa distribuição espacial e verificar se existe relação de espaço entre os pontos. Referindo-se aos estudos de Inclusão Digital, por exemplo, é possível verificar a relação dos programas com as características socioeconôminas. (CÂMARA; MONTEIRO; DRUCK; CARVALHO; 2004). 1.2.3.2 Áreas com Contagens Agregadas Segundo Carvalho. et al. (2004), tratam-se de dados associados a levantamentos populacionais, e que se referem aos indivíduos localizados nos pontos específicos de um determinado espaço. 23 1.2.3.3 Superfícieis Contínuas Carvalho. et al. (2004) definem que as superfíceis contínuas estão “estimadas a partir de um conjunto de amostras de campo, que podem estar regularmente ou irregularmente distribuídas”. Segundo os próprios autores, esse tipo de dado é resultado de pesquisas realizadas dos recursos naturais, que incluem diversos tipos de mapas, como: topográficos, ecológicos, geológicos, fitogrográficos e pedológicos. 2 INCLUSÃO E EXCLUSÃO DIGITAL A Inclusão Digital pode ser definida como a democratização da sociedade para a Tecnologia da Informação. Pacheco (2006) aponta os maiores desafios para Inclusão Digital e destaca a necessidade de se expandir as possibilidades de acesso a esta ferramenta, permitindo usufruir de diversos benefícios, para um número cada vez maior de pessoas. A Figura 4, abaixo, mostra as três ações mais frequentes para o favorecimento da inclusão digital. Figura 4: Desafios da Inclusão Digital FONTE: SILVINO, p. 15. 24 Atualmente o mundo vive sob a Tecnologia da Informação e, se anteriormente era um privilégio ter conhecimento básico de Computador, hoje é fundamental. Porém, com o aumento desordenado da sociedade, a falta de prioridades na educação e baixo investimento influênciam o aumento da Exclusão Digital. Cruz (2004, apud Gasparotto, 2006) enfatiza que [..] a Inclusão Digital e o combate à exclusão social e econômica estão intimamente ligados em uma sociedade onde cada vez mais o conhecimento é considerado riqueza e poder [..] 2.1 Alfabetização Digital Com o forte crescimento demográfico e os baixos incentivos para a Inclusão Digital, os analfabetos digitais tendem a crescer cada vez mais e de uma forma desordenada. Na Obra de Vallejo1, Àngel Prats (2005) destaca que o sujeito digitalmente afalbetizado deverá: • Saber ler a tecnologia e os meios audiovisuais; • Saber escrever e comunicar-se digitalmente; • Conhecer oportunidades, limites e ameaças que aportam o uso das tecnologias digitais. Em um sentido convergente, Marquès Graells2 enfatiza que o sujeito alfabetizado digitalmente deverá se apropriar: • do conhecimento básico do sistema informático: elementos de hardware, tipos de software, rede; • da gestão básica do equipamento: administração de arquivos e pastas, antivírus; • do uso do processador de textos: corretores; 1 VALLEJO, Antonio Pantoja. et al. Sociedade da Informação, Educação Digital e Inclusão. Florianópolis: Insular, 2008. 2 Idem, ibidem. 25 • da navegação na Internet: busca e seleção da informação, telegestão; • do uso do correio eletrônico; • da criação, captura e tratamento de imagem digital; • da elaboração de documentos multimídia: apresentações, páginas web; • do conhecimento básico das bases de dados. A pessoa alfabetizada conhecerá e saberá utilizar convenientemente ferramentas de usuários como os índices, esquemas, gráficos, sistemas de ajuda e de busca que lhe facilitem a navegação, assim como ferramentas mais concretas tais como dicionários, calculadoras, porta papéis para anotações, tabelas de dados que contribuam com os primeiros a facilitar a compreensão da informação e aprendizagem (GRAELLS, 2000). Baggio (2005, apud Gasparetto, 2006) alerta que [..] o analfabetismo digital afeta a capacidade de aprendizado e a disseminação e que isso traz conseqüências em todos os campos da vida do indivíduo [..] Conforme o exposto, existem diversos autores com visões diferentes sobre a Alfabetização Digital. Porém, podemos notar uma coisa em comum. cada pessoa Alfabetizada Digitalmente deve ter o conhecimento básico da informática e utilizá-la para o seu benefício, seja no seu dia-a-dia ou para entretenimento. 2.2 Unidades de Inclusão Digital Silveira (2003) destaca que podem ser consideradas Unidades de Inclusão Digital (UID): • Bibliotecas informatizadas e conectadas à rede; • Laboratórios escolares de informática conectados à Internet; • Salas de aula informatizadas e conectadas; • Telecentros; 26 • Quiosques (em geral, com um número pequeno de computadores conectados); • Totens ou orelhões de Internet. Existem diversas UID apoiadas e patrocinadas pelos Governos e outras, em menor quantidade, são apoiadas por Empresas sem nenhum vínculo com os Governos. Com a implementação de políticas públicas e insentivos do setor público e privado, o número de Unidades de Inclusão Digital e de Programas de Inclusão Digital, vêm aumentando a cada ano. 2.3 Programas de Inclusão Digital do Governo O Governo Federal, Estadual e Municipal apóia e executa ações de Inclusão Digital por meio de diversos programas. De acordo com o Portal de Inclusão Digital3, os programas são: • Casa Brasil A Implantação de espaços multifuncionais de conhecimento e cidadania em comunidades de baixo IDH, por meio de parcerias com instituições locais. Cada unidade de Casa Brasil abriga um telecentro, com uso de software livre, e pelo menos mais dois outros módulos, que podem ser uma biblioteca popular, um auditório, um estúdio multimídia, uma oficina de produção de rádio, um laboratório de popularização da ciência ou uma oficina de manutenção de equipamentos de informática, e um espaço para atividades comunitárias, além de um módulo de inclusão bancária nas localidades onde for possível. • Centros de Inclusão Digital O Programa constitui-se em um instrumento de promoção da inclusão social, cuja responsabilidade é da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (SECIS) e tem como objetivo proporcionar à 3 Disponível em: <http://www.inclusaodigital.gov.br> 27 população menos favorecida o acesso às tecnologias de informação, capacitando-a na prática das técnicas computacionais, voltadas tanto para o aperfeiçoamento da qualidade profissional quanto para a melhoria do ensino. • Computador para Todos Voltado para a classe C, permite à indústria e ao varejo a oferta de computador e acesso à Internet a preços subsidiados, e com linha de financiamento específica, além da isenção de impostos PIS/COFINS. Computadores de até R$1.200,00 (mil e duzentos reais) que obedeçam à configuração mínima podem ser parcelados em prestações de R$50,00 (cinqüenta reais). • Centros Vocacionais Tecnológicos Os Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) são unidades de ensino e de profissionalização, voltados para a difusão do acesso ao conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos práticos na área de serviços técnicos, além da transferência de conhecimentos tecnológicos na área de processo produtivo. Os CVTs estão direcionados para a capacitação tecnológica da população, como uma unidade de formação profissional básica, de experimentação científica, de investigação da realidade e prestação de serviços especializados, levando-se em conta a vocação da região onde se insere, promovendo a melhoria dos processos. • Gesac O Gesac, Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão, garante conexão via satélite à Internet a escolas, telecentros, ONGs, comunidades distantes e bases militares fronteiriças, além de oferecer serviços como conta de e-mail, hospedagem de páginas e capacitação de agentes multiplicadores locais. 28 • Kits Telecentros A doação de kits telecentros para prefeituras brasileiras é uma iniciativa do Programa de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações. Quase 5 mil prefeituras já estão cadastradas para o recebimento de equipamentos de informática e mobiliários, que proporcionarão a montagem de espaços de acesso gratuito à população, onde serão realizadas atividades, por meio do uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), que promovam a inclusão digital e social. • Maré - Telecentros de Pesca Implantação de telecentros em comunidades de pescadores, fornecendo equipamentos, conexão via Gesac, formação e manutenção de agentes locais para monitoria e uso de software livre. • Observatório Nacional de Inclusão Digital Aglutina informações sobre todos os programas de inclusão digital do governo federal no portal, com notícias, links, eventos e materiais de referência. Telecentros de todo o país - espaços sem fins lucrativos com conexão à internet, acesso livre à comunidade e capacitação - estão sendo cadastrados. • Pontos de Cultura O Programa Cultura Viva apóia iniciativas culturais locais/populares e tem como ação prioritária o Ponto de Cultura que articula as demais ações do Programa. A ação Cultura Digital permite a implantação de equipamentos e formação de agentes locais para produção e intercâmbio de vídeo, áudio, fotografia e multimídia digital com uso de software livre, e conexão à Internet. • Programa Estação Digital Sempre com o apoio de um parceiro local, sendo a maioria organizações não governamentais, a iniciativa busca aproximar o computador da vida 29 de estudantes, donas-de-casa, trabalhadores, populações tradicionais e cooperativas, economizando tempo e dinheiro, criando novas perspectivas e melhorando a qualidade de vida da população. • ProInfo O programa funciona de forma descentralizada, sendo que em cada Unidade da Federação existe uma Coordenação Estadual do ProInfo, cuja atribuição principal é a de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública, além de articular as atividades desenvolvidas sob sua jurisdição, em especial as ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs). • Projeto Computadores para Inclusão Implantação de um sistema nacional de recondicionamento de computadores usados, doados pelas iniciativas públicas e privadas, recondicionados por jovens de baixa renda em formação profissionalizante, e distribuídos a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o território nacional. • Quiosque Cidadão Equipamentos municipais, foram com destinados computadores a equipar bibliotecas proporcionando a públicas redução das desigualdades sociais através da inclusão digital. Os municípios atendidos são considerados estratégicos por ter um baixo índice de desenvolvimento humano (IDH). • Serpro Cidadão Espaço Serpro Cidadão destina-se ao treinamento gratuito de pessoas que queiram conhecer as facilidades da Internet para a obtenção de serviços e informações do Governo para a sociedade. Dentre suas ações de inclusão digital estão à instalação de Telecentros que é realizada em parceria com a comunidade local, prefeituras e instituições da sociedade civil. 30 • Telecentros Banco do Brasil O Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil é uma ação que se alinha com a política de responsabilidade sócio-ambiental da empresa e começou com o processo de modernização de seu parque tecnológico, com a doação dos equipamentos substituídos para comunidades carentes, visando à implantação de Telecentros Comunitários. • Telecentros de Informação e Negócios Apoio à implantação de telecentros e salas de informática em associações empresariais, prefeituras, entidades sem fins lucrativos e instituições do terceiro setor, entre outras. Articula doação de equipamentos, apóia sua implantação junto aos projetos cadastrados, e disponibiliza conteúdos voltados a estes públicos por meio de portal na web. • Projeto Um Computador Por Aluno O Projeto Um Computador Por Aluno (UCA) tem a finalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas. 2.4 Inclusão Digital nas Escolas A melhor maneira para a Inclusão Digital ao longo prazo, é investir e incentivar os alunos de escolas a terem acesso às Tecnologias desde cedo. Conforme pesquisa realizada pelo Censo Escolar (2001, INEP), os Estados que mais investem na Inclusão Digital desde cedo são: o Amapá (43,67%), Tocantins (41,84%) e o Maranhão (32,71%). A mesma pesquisa revelou que a correlação entre o desempenho escolar é o acesso aos computadores é positiva em todas as faixas em questão e é maior na faixa que compreende os alunos de 13 a 18 anos, que freqüentam a 8ª série. 31 A pesquisa ainda revela que os Estados de São Paulo (49,7%), Paraná (37,2%) e o Rio de Janeiro (34,4%), possuem laboratórios de informática no nível fundamental. Os laboratórios são uma das ferramentas de Inclusão Digital, permitindo o acesso dos alunos desde cedo ao “Mundo Virtual” e despertando o interesse e imaginação. 2.5 Exclusão Digital A exclusão digital é representada pelo grande número de pessoas sem acesso às mais diversas tecnologias de informação, à internet e sem acesso aos serviços que ela proporciona. Para conceituarmos a exclusão digital, faz-se necessário uma breve análise da exclusão social. Carneiro e Costa (2003) citam que a exclusão social é um produto do mundo contemporâneo e com isso a baixa renda passa a ser um dentre vários elementos de um conjunto, e as condições que potencializam situações de risco e vulnerabilidades: isolamento, a falta de oportunidades de relacionamento, de intervenção, de vocalização. Conforme Sorj e Guedes (2003), a pobreza e a falta de oportunidades são alguns dos elementos para o aumento da exclusão digital e social. Nesta comparação, insere-se a afirmativa de Filho (2003) quando diz que: [..] A exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo que a exclusão digital aprofunda a exclusão sócio-econômica [..] Partindo das afirmações de Filho (2003), deduz-se que a exclusão digital está diretamente ligada à inexistência de um sistema educacional adequado, de um contexto social e econômico condizente aos direitos da cidadania. Surgindo mais uma barreira sócio-econômica entre indivíduos, famílias, empresas e regiões geográficas, a qual decorre da desigualdade quanto ao acesso e uso das tecnologias da informação e comunicação. 32 Segundo pesquisa da FGV/IBGE, em 2003, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV, 2003), mais de 149 milhões de brasileiros não têm acesso à Tecnologia, O que pode ser observado, analisando a Figura 5, que apresenta a proporção de Excluídos Digitalmente. Figura 5: Mapa de Exclusão Digital no Brasil FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/images/chdia/n881a.gif. 3 METODOLOGIA Neste capítulo, são descritas os procedimentos metodológicos, materiais e as técnicas utilizadas para realizar a análise espacial dos dados de Inclusão Digital em Porto Velho. 3.1 Métodos 3.1.1 Área de Estudo A área de estudo é a zona urbana do Município de Porto Velho, Rondônia, Brasil. O perímetro urbano é composto por 68 bairros. 33 Conforme a Figura 6, tem-se uma percepção visual da base cartográfica do perímetro urbano. Figura 6: Localização espacial da área estudada FONTE: Prefeitura Municipal de Porto Velho através do SIPAM 34 3.2 Materiais 3.2.1 Base de Dados As principais origens dos dados desta monografia, foram do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEDAM), para dados cartográficos digitais, da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), Banco do Brasil, BrasilTelecom e Governo Federal, para dados de Inclusão Digital e do Instituto Brasileiro de Geografica e Estatística4 (IBGE) para dados censitários. Na Tabela 1, apresentamos a estrutura da tabela “telecentros_pv”, onde estão todos os telecentros, identificados de Porto Velho através do Observatório Nacional de Inclusão Digital e do IBICT, juntamente com suas coordenadas. Tabela 1 Descrição da tabela “telecentros_pv” Coluna Descrição Estado Estado onde está localizado o Telecentro Municipio Município onde está localizado o Telecentro Telecentro Nome do Telecentro Endereco Endereço do Telecentro Bairro Bairro do Telecentro Latitude Latitude do Telecentro Longitude Longitude do Telecentro Na Tabela 2, apresentamos a estrutura da tabela “lab_informatica_pv”, onde estão as escolas públicas municipais e estaduais que existem os laboratórios de informática, fornecidos pela Secretaria de Estado de Educação. 4 IBGE, Censo Demográfico 2000. 35 Tabela 2 Descrição da tabela “lab_informatica_pv” Coluna Descrição Estado Estado onde está localizado o laboratório de informática Municipio Município onde está localizado o laboratório de informática Escola Nome da Escola Programa Programa em que a escola participa Endereço Endereço da escola Num Número da escola Bairro Bairro da escola N_Maq Quantidade de máquinas Situacao Situação atual do laboratório Latitude Latitude do laboratório Longitude Longitude do laboratório Na Tabela 3, apresentamos a estrutura da tabela “renda_familia_bairro”, onde estão todos os dados do rendimento médio das pessoas com redimento, responsáveis pelos domicílio particulares permanentes por bairro, obtidos pelo IBGE. Tabela 3 Descrição da tabela “rendimento_familia_bairro” Coluna Descrição Estado Estado onde está localizado o Bairro Municipio Município onde está localizado o Bairro Bairros Relação dos Bairros Rendimento Valor do rendimento médio 36 mensal das pessoas com rendimento, responsáveis pelos domicílios particulares (R$) Na Tabela 4 encontra-se uma breve descrição sobre a base cartográfica. Tabela 4 Descrição da base cartográfica Feição Nome Descrição Fonte Escala Projeção DATUM Polígono Bairros Polígonos dos SIPAM 1:15000 LatLong SAD69 limites dos bairros da zona urbana de Porto Velho 3.2.2 Ferramentas Utilizadas As atividades de Geoprocessamento foram realizadas no TerraView 3.2.0, sendo um software capaz de manipular dados vetoriais (pontos, linhas e polígonos) e matriciais (grades e imagens). Além de possuir diversas funções de consulta e análise, e de ser um software de distribuição livre. Conforme INPE5, o TerraView possui o seguinte modelo de dados: • Banco de Dados O Banco de Dados utilizado é um Gerenciador de Banco de Dados (SGDB), onde estão armazenados neste Banco os dados descritivos (tabelas de atributos) e os dados geográficos (pontos, linhas, polígonos, grades ou imagem). • Plano de Informação (PI) O Plano de Informação é a camada de dados com informações geográficas (geometria e atributos). Cada plano de informação 5 Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/docs.php?body=DataModel> 37 armazena os parâmetros de projeção cartográfica no qual foi criado. Pode ser utilizado por diferentes vistas (em diferentes projeções) associados a diferentes temas. • Vistas Vistas são mapas interativos, que nos permitem mostrar, consultar e analisar todos os dados geográficos. Uma vista contém um conjunto de temas e cada tema é apresentado na tela de visualização em função dos parâmetros cartográficos definidos para a vista. • Temas Temas são definidos para exibir o conteúdo de um PI que está no banco ativo. Um tema mostra um PI na projeção cartográfica da vista a qual está associado. Um mesmo PI pode ser apresentado por diferentes temas na mesma vista. Para o armazenamento de dados geográficos, foi utilizado o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) PostgreSQL Chama-nos a atenção, os recursos presentes nas mais recentes versões do PostgreSQL, tais como: • Sub-consultas; • Integridade Referencial; • Conexões SSL; • Diversas ferramentas de replicação; Extensões para dados geoespaciais, indexação de textos, xml e várias outras. 4 DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS PARA INCLUSÃO DIGITAL Este capítulo enfatizará todos os resultados obtidos através de diversos procedimentos adotados e identificados no capítulo 3. 38 4.1 Critérios para Instalação de Unidades de Inclusão Digital Conforme pesquisas bibliográficas e de campos, destacamos os esforços por parte de órgãos públicos e privados que visam diminuir a exclusão digital no Brasil, mas não houve a identificação de critérios diretamente relacionais à instalação de novas Unidades de Inclusão Digital. Com a necessidade de se criar critérios que estabeleçam os lugares mais apropriados para instalação de novas Unidades de Inclusão Digital, e baseando-se nessas premissas, propomos que os critérios devem ser: • Ausência de Unidades de Inclusão Digital; • Baixa renda das famílias; • Ausência de Laboratórios de Informática. No primeiro critério, destacamos a ausência de unidades de inclusão digital no bairro ou região. Em um bairro ou região que não possua um incentivo de inclusão digital, é fundamental à instalação de novas unidades. A grande preocupação em oferecer o acesso às Unidades de Inclusão Digital é a de promover a inclusão digital das camadas menos favorecidas de nossa sociedade, motivando o surgimento e desenvolvimento de projetos de inclusão digital por todo o mundo. Assim, a ausência destas unidades, associadas a mais dois critérios que serão discutidos, torna o local prioritário para novas instalações, dando oportunidade aos seus moradores de serem incluídos digitalmente e conseqüentemente, socialmente. No segundo critério, enfatizamos o que diversos autores, defendem, dentre eles Sorj e Guedes (2003), e Nardelli (2003), que a exclusão digital está associada a exclusão social e afirmam ainda que agrava o quadro de desiquilíbrio da distribuição de renda e de educação do País. A exclusão social pode ser considerado como uma falta de acesso às oportunidades oferecidas pela sociedade e seus membros. Para Pochmann (2003), a exclusão social, impossibilita o acesso a alguns direitos sociais básicos, que em decorrência, leva os grupos nessa situação à condição de sub-cidadãos: sem direitos, sem consumo e sem ferramentas para superar essa condição. 39 Denota-se que “baixa renda” são bairros com o valor médio mensal das pessoas com rendimento, responsáveis pelos domicílios, inferior ao Salário Mínimo vigente (R$415,00), levando em consideração o Censo Demográfico de 2000, realizado pelo IBGE e do Critério de Classificação Econômica Brasil, realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2003). No terceiro e último critério, analisamos a ausência de Laboratórios de Informática das Escolas Públicas, no bairro ou região. Assim como as Unidades de Inclusão Digital, os laboratórios são instrumentos de grande importância para a Inclusão Digital. A ausência destes laboratórios, pode ser um identificador da exclusão digital. Silveira (2003) afirma que são de grande importância a implantação de laboratórios de informática em todas as escolas e conectá-las à rede informacional. Não somente incluindo ao mundo digital pelas crianças e adolescentes escolarizados, mas os adultos e os demais adolescentes, que estão fora da escola. Os critérios foram estabelecidos de acordo com as dificuldades encontradas pela população excluída socialmente e digitalmente, além da má distribuição das Unidades de Inclusão Digital e dos Laboratórios de Informática já existentes em nossa cidade. 4.2 Aplicação dos critérios estabelecidos para Porto Velho - RO A aplicação de análise espacial por meio do SIG TerraView em conformidade com os materiais e métodos adotados no Capítulo 3, tiveram como resultado diversos mapas temáticos, que serão apresentados neste tópico. 4.2.1 Unidades de Inclusão Digital por Bairro O levantamento de Unidades de Inclusão Digital em Porto Velho, tendo como resultado, alguns bairros de nosso município, conforme Figura 7: 40 Figura 7: Bairros aonde possuem Unidades de Inclusão Digital O mapa foi elaborado a partir da tabela “telecentros_pv”, conectando-se como tabela externa e posteriormente realizando uma consulta por atributo, onde aponta os bairros que possuem as Unidades de Inclusão Digital. É de se notar a quantidade de bairros que possuem UID. De 68 bairros da zona urbana de Porto Velho, constatamos somente 12 bairros (cor verde). 4.2.2 Renda Média das Famílias por Bairro Conforme dados do Censo Demográfico de 2000 e baseando-se nos Critérios de Classificação Econômica Brasil, identificamos os bairros com a renda média mensal de seus moradores. Observa-se que bairros com baixo índice de rendimento, são bairros mais afastados do centro. 41 Figura 9: Renda Média das Famílias Este mapa temático foi elaborado conforme tópico anterior, a partir da tabela “renda_familia_bairro”, constando somente a edição da legenda. Como o último censo demográfico foi realizado no ano de 2000, alguns bairros foram integrados ou foram criados de 2000 a 2008. Por isso, não existe um levantamento sobre a renda desses bairros. Para que esses bairros não fiquem de fora ou que dados não sejam consistentes, foi realizada uma análise junto aos moradores e constatado que todos que não possuem dados são de baixa renda. Visto que todos estão localizados longe do centro e a grande população é carente. 4.2.3 Laboratórios de Informática por Bairro Podemos notar na Figura 8, que de 68 bairros de Porto Velho, somente 35 possuem os Laboratórios de Informática. 42 Figura 8: Bairros aonde possuem Laboratórios de Informática A elaboração do mapa, foi a partir da tabela “lab_informatica_pv”, conectando-se como tabela externa e posteriormente realizando uma consulta por atributo, onde aponta os bairros que possuem os Laboratórios de Informática das Escolas Públicas. A grande parte dos bairros atendida pelos Laboratórios de Informática nas Escolas da rede pública do Estado está concentrada na parte central de nossa cidade. Deixando de lado bairros com maiores índices de inclusão social e conseqüentemente, inclusão digital. 4.2.4 Locais Apropriados para Instalação de Novas UID A união dos critérios proposto e utilizando a análise espacial, mostra os bairros com as diversas prioridades para a instalação de novas UID. A descrição para a legenda e a quantidade de critérios atendidos para instalação de novas Unidades de Inclusão Digital é: • De 0.0 a 0.9 - Nenhum critério; • De 1.0 a 1.9 - Um critério; • De 2.0 a 2.9 - Dois critérios; 43 • De 3.0 a 3.9 - Três critérios. Sendo que de 3.0 a 3.9, são locais que estão dentro dos critérios estabelecidos e que necessitam de investimentos para inclusão digital. Observa-se que 12 bairros estão dentro dos critérios estabelecidos e necessitam de apoio à Inclusão Digital. São locais mais afastados do centro da cidade, onde possuí uma elevada Exclusão Social. Figura 10: Locais Apropriados conforme Critérios 4.2.5 Laboratórios de Informática Desativados por Bairro Levando em consideração somente os bairros que possuem pelo menos um laboratório de informática, constatamos e destacamos os laboratórios desativados. Em uma das visitas realizadas na SEDUC, conseguimos diversas informações das situações de cada laboratório de informática na cidade. Apesar das dificuldades obtidas, a atual Secretária Estadual de Educação, professora Marli Cahulla, afirmou aos funcionários, que priorizará a inclusão 44 digital para os alunos, aumentando assim suas áreas de conhecimento e dando mais oportunidades de acesso as novas tecnologias. Os bairros com a cor verde são bairros que estão ativados, assim, os de amarelo claro, são bairros que possuem laboratórios, mas dentre as diversas dificuldades (falta de estrutura, computadores defasados, falta de equipe e etc), estão desativados. Figura 11: Bairros com Laboratórios de Informática Desativados CONCLUSÃO Os modos de combate a Exclusão Digital e seus efeitos são questões que vêm sendo debatidas há anos, desde a disseminação da Tecnologia da Informação. O conceito de Exclusão e Inclusão Digital é amplo, diversos autores têm pensamentos diferentes. Entre as várias definições para Exclusão Digital, pode-se destacar o falta de acesso aos recursos tecnológicos, sendo uma relação de causa-efeito da exclusão social, como defendido neste trabalho. 45 As ferramentas para Inclusão Digital são amplas, deste um pequeno telecentro a laboratórios de informáticas, mas que atendem a população, não os privando da informação. Encontraram-se, algumas dificuldades no decorrer do projeto, o que foram contornado. Dentre essas dificuldades, destacam-se: as coordenadas de todas as Unidades de Inclusão Digital e dos Laboratórios de Informática, além da situação real desses Laboratórios. As informações estão totalmente espalhadas, principalmente das UID. Pois como discutido nos itens a cima, não existe um local específico para consulta, somente alguns Portais e Instituições com poucos dados. O presente trabalho teve a intenção de contribuir para aspectos relevantes à determinação de Locais Apropriados para Instalação de Unidades de Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho - RO. Entende-se que todos devem ter acesso à Inclusão Digital, e um dos fatores é aproximar cada vez mais Inclusão Digital à população. Assim, conclui-se que este trabalho alcançou seus objetivos, levantando os programas de Inclusão Digital, identificando a importância de critérios para determinar locais de futuras instalações e de controle eficaz de unidades de Inclusão Digital e laboratórios de informática existentes. O benefício da Inclusão Digital é coletivo e a melhoria da qualidade de vida é sensível de modo imediato no dia a dia. Em uma empresa com alfabetização digital, os processos são realizados de maneira ágil, fácil e de alta confiabilidade. São vantagens que se refletem em cadeia para o próprio país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORGES, Karla Albuquerque de Vasconcelos. Modelagem de Dados Geográficos: Curso de Especialização em Geoprocessamento. Minas Gerais: 2002. Disponível em: <http://www.cgp.igc.ufmg.br/centrorecursos/apostilas/Modelagem%20de%20da dos%20geografico.PDF>. Acessado em: 10 de Maio de 2008. CAMARA, Gilberto. et al. Anatomia de sistemas de geográficas. São José dos Campos: INPE, 1996. informações 46 CAMPOS, Marcelo Vitor Amaral. Análise Exploratória Espacial dos Casos de Malária: O Caso Porto Velho. Monografia (Graduação em Sistemas de Informação), Instituto Luterano de Ensuno Superior de Porto Velho Universidade Luterana do Brasil, 2007. CARNEIRO, Carla Bronzo Ladeira; COSTA, Bruno Lazarotti Diniz. Exclusões Sociais e Políticas Públicas: algumas reflexões a partir das experiências descritas no programa de gestão pública e cidadania. São Paulo: 2003. Disponível em: <http://inovando.fgvsp.br/conteudo/documentos/cadernos_gestaopublica/CAD %2028.pdf> CARVALHO, Gilberto. et al. Análise Espacial e Geoprocessamento. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/cap1-intro.pdf>. Acessado em: 23 de Maio de 2008. CRUZ, Isolina; CAMPOS, Vânia Barcellos Gouvêa. Sistemas de Informações Geográficas Aplicadas à Análise Espacial em Transportes, Meio Ambiente e Ocupação do Solo. Rio de Janeiro: 2004. Disponível em: < http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/vania/pubs/(15)SIG-AE2.pdf>. Acessado em: 15 de Outubro de 2008. DAVIS, Clodoveu; FONSECA, Frederico. Introdução aos Sistemas de Informação Geográficos. Minas Gerais: 2001. Disponível em: <http://www.cgp.igc.ufmg.br/centrorecursos/apostilas/introducao%20aos%20SI G.pdf>. Acessado em: 15 de Maio de 2008. D’ALGE, Júlio César Lima. Cartografia para Geoprocessamento. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6-cartografia.pdf>. Acessado em: 15 de Maio de 2008. D’ARCO, Enzo. Cartografia: Fundamentos Básicos. Taubaté: 2004. Disponível em: <http://www.agro.unitau.br/sensor_remoto/cartografia_enzo.pdf>. Acessado em: 10 de Março de 2008. DRUCK, Suzana. et al. Técnicas de Apresentação de Dados em Geoprocessamento. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/teses/lauro>. Acessado em: 12 de Março de 2008. FERREIRA, Manual Eduardo. Superfície de Referência e Projeções Cartográficas. Goiás: 2005. Disponível em: <http://www.lapig.iesa.ufg.br/ siadgoias/tutoriais/projecoes-pad.pdf>. Acessado em: 02 de Outubro de 2008. FILHO, Britaldo Silveira Soares. Cartografia Assistida por Computador: Conceitos e Métodos. Minas Gerais: 2000. Disponível em: <http://www.geologia.ufpr.br/graduacao/cartografiadigital/cartoassistida.pdf>. Acessado em: 23 de Abril de 2008. FILHO, Antônio Mendes da Silva. Os três pilares da inclusão digital. Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/024/24amsf.htm>. Acessado em: 15 de Outubro de 2008. 47 FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação. 14 ed. Porto Alegre: Editora Brasul, 2006. GANEM, Maria. Para acabar com a exclusão digital. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3702>. Acessado em: 20 de Abril de 2008. GASPARETTO, Neiva Aparecida. Modelo de Inclusão Digital para Organizações: uma prática de responsabilidade social. Florianópolis: 2006. Disponível em: <http://tede.ufsc.br/teses/PEPS5112.pdf>. Acessado em: 03 de Outubro de 2008. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. IBICT. Inclusão Digital. Disponível em: <http://inclusao.ibict.br>. Acessado em: 20 de Outubro de 2008. IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: 1998. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/cartografia/nocoes_basicas_cartografia.pd f>. Acessado em: 10 de Maio de 2008. MACHADO, Maria Márcia Magela. Projeto em Geoprocessamento: Aplicação em ambiente ArcView. Disponível em: <http://www.cgp.igc.ufmg.br/centrorecursos/apostilas/Apostila%20ProjetoGeo% 202005.pdf>. Acessado em: 03 de Maio de 2008. NARDELLI, Eduardo Sampaio. Exclusão Digital: o desafio da cidadania na era da tecnologia da informação. Disponível em: <http://cumincades.scix.net/data/works/att/sigradi2003_130.content.pdf>. Acessado em: 11 de Outubro de 2008. PACHECO, Gustavo Buzzatti. Introdução à Informação com Software Livre. Rio Grande do Sul: 2006. Disponível em: <http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/referencias/arquivos/outros/docume ntos-gerais-referncias/manual_capacitacaol_instrutores.pdf>. Acessado em: 23 de Abril de 2008. PESQUISA, Associação Brasileira de Empresas de. Critério de Classificação Econômica Brasil. São Paulo: 2003. Disponível em: <http://www.abep.org/codigosguias/ABEP_CCEB.pdf>. Acessado em: 22 de Outubro de 2008. POCHMANN, Marcio. A exclusão social no Brasil. São Paulo: 2003. Disponível em: <http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/economia/xv_cbe/ 001.pdf>. Acessado em: 25 de Outubro de 2008. PORTAL, Inclusão Digital. Inclusão Digital. Disponível em: <http://www.inclusaodigital.gov.br>. Acessado em: 03 de Março de 2008. 48 RAMOS, Frederico Romam. Análise Espacial de Estruturas Intra-Urbanas: O Caso de São Paulo. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/teses/fred/>. Acessado em: 01 de Maio de 2008. SILVA, Jorge Xavier da e ZIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento e Análise Ambiental: Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. SILVA, Roosewelt Lins. Software Livre no Combate à Exclusão Digital: por uma política voltada às bibliotecas públicas. Disponível em: <http://www.rautu.unicamp.br/nou-rau/softwarelivre/document/?down=139>. Acessado em: 20 de Maio de 2008. SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. et al. Software Livre e Inclusão Digital. São Paulo: Corand Editura do Brasil, 2003. SILVINO, Alexandre Magno Dias. Ergonomia Cognitiva e Exclusão Digital: a Competência como elemento de (re)Concepção de Interfaces Gráficas. Disponível em: <http://www.unb.br/ip/labergo/sitenovo/imgprod/Alexandre MagnoCompetenciaElemento.pdf>. Acessado em: 14 de Outubro de 2008. SORJ, Bernardo; GUEDES, Luís Eduardo. Exlusão digital: problemas conceituais, evidências empíricas e políticas públicas. Disponível em: <http://www.bernardosorj.com/pdf/exclusaodigital_problemasconceituais.PDF>. Acessado em: 14 de Maio de 2008. VALLEJO, Antonio Pantoja. et al. Sociedade da Informação, Educação Digital e Inclusão. Florianópolis: Insular, 2008. VARGAS, Fundação Getúlio. Mapa da Exclusão Digital. Disponível em: <http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/SUM%C1RIO.pdf>. Acessado em: 02 de Março de 2008. TELES, Mônica Maria Ferreira. Análise Espacial em Sistemas de Informação Geográfica. Disponível em: <http://www.de.ufpb.br/~ronei/monica/Relatorio_Monica_pibic_2001.pdf>. Acessado em: 06 de Maio de 2008. TIMBÓ, Marcos A. Elementos de Cartografia. Disponível em: <http://capela.csr.ufmg.br/geoprocessamento/centrorecursos/apostilas/cartome nsura.pdf>. Acessado em: 02 de Maio de 2008. 49 ANEXO Tabelas do Banco de Dados Tabela 5 Tabela “lab_informatica_pv” ESTADO RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA MUNICIPIO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO ESCOLA ASSOCIAÇAO PESTALOZZI DE PORTO VELHO CENE ABNAEL MACHADO DE LIMA EEEB PROF JOAO BENTO DA COSTA EEEF 21 DE ABRIL EEEF BELA VISTA EEEF BOM JESUS EEEF FRANKLIN ROOSEVELT EEEF MARIA CARMOSINA PINHEIRO EEEF MARIANA EEEF NOSSA SENHORA DAS GRACAS EEEF PE MARIO CASTAGNA EEEF PROF ELOISA BENTES RAMOS EEEF PROF ROBERTO DUARTE PIRES EEEF SAMARITANA EEEF SANTA MARCELINA EEEF SEBASTIANA LIMA DE OLIVEIRA EEEFM 4 DE JANEIRO EEEFM BARAO DO SOLIMOES EEEFM BRASILIA EEEFM CAP CLAUDIO MANOEL DA COSTA EEEFM D. PEDRO I EEEFM DR OSVALDO PIANA EEEFM DUQUE DE CAXIAS EEEFM ESTUDO E TRABALHO EEEFM GENERAL OSORIO EEEFM GETULIO VARGAS EEEFM GOV ARAUJO LIMA EEEFM GOV JESUS BURLAMAQUI HOSANNAH EEEFM GOV PETRONIO BARCELOS EEEFM JOHN KENNEDY EEEFM JOSE OTINO DE FREITAS EEEFM JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA EEEFM MAJOR GUAPINDAIA EEEFM MANAUS EEEFM MARCOS DE BARROS FREIRE EEEFM MARECHAL CASTELO BRANCO EEEFM MURILO BRAGA EEEFM PRES TANCREDO NEVES EEEFM PROF EDUARDO LIMA E SILVA EEEFM PROF FLORA CALHEIROS COTRIN EEEFM PROF ORLANDO FREIRE EEEFM RIO BRANCO 50 RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA RONDÔNIA PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO PORTO VELHO EEEFM RISOLETA NEVES EEEFM TIRADENTES EEEFM ULISSES GUIMARAES EMEF MARIA ISAURA IEE CARMELA DUTRA PROGRAMA PROINESP PROINFO/ PROINESP / DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR PROINFO / Doação DESPERTAR DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR / PROINFO 2007 DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR/PROINFO 2007 DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR PROINFO 2007 DESPERTAR DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR PROINFO 2007 DESPERTAR DESPERTAR / PROMED DESPERTAR PROINFO / DESPERTAR ALVORADA / PROINFO / DESPERTAR PROINFO DESPERTAR DESPERTAR / ALVORADA DESPERTAR / ALVORADA DESPERTAR / ALVORADA PROINFO / DESPERTAR (Só software) DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR ENDERECO RUA LIBERO BADARO AV RIO MACHADO RUA DAS CAMELIAS RUA RAFAEL VAZ E SILVA RUA GOVERNADOR VALADARES RUA RAIMUNDO CANTUARIA RUA RIO MACHADO RUA RAIMUNDO CANTUARIA RUA CARLOS RIES R JACY PARANA AV. CAMPOS SALES RUA COIMBRA RUA OSVALDO LACERDA RUA BENJAMIN CONSTANT RUA BELO HORIZONTE RUA DO ALGODOEIRO RUA GREGORIO ALEGRE RUA JOSE BONIFACIO RUA SALVADOR RUA JOAO ELIAS DE SOUZA RUA BANZO RUA MONTES CLARO AVENIDA FARQUAR RUA ALEXANDRE GUIMARAES RUA SÃO JOSÉ RUA PRUDENTE DE MORAES AV. 7 DE SETEMBRO RUA DAS CRIANCAS RUA ALEXANDRE GUIMARAES RUA SALGADO FILHO RUA DA CASSITERITA RUA RAIMUNDO CANTUARIA RUA PADRE FRANCISCO PUCCI RUA SALGADO FILHO RUA RIO LAGE AVENIDA FARQUAR AV SETE DE SETEMBRO RUA TANCREDO NEVES RUA DANIEL NERY RUA ASSIS CHATEAUBRIAND RUA RIO DE JANEIRO RUA RAFAEL VAZ E SILVA RUA EDITE FEITOSA AV COSTA E SILVA RUA GOIAS NUM 3429 350 5301 2812 3601 3862 888 7893 9317 1881 395 4994 5895 946 331 3060 5761 351 320 301 2194 6614 1969 1340 0 1924 3697 4686 3862 2286 4608 5129 2375 404 11927 2739 1561 4718 1089 1643 4864 1250 8158 4884 10015 51 PROINFO PROINFO / DESPERTAR / PROINFO 2007 BAIRRO COSTA E SILVA TRIANGULO ELDORADO LIBERDADE CONCEIÇAO NOVA PORTO VELHO TRIANGULO TIRADENTES SÃO FRANCISCO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS TUPI FLODOALDO PINTO CAIARI OLARIA EMBRATEL ELETRONORTE APONIÃ CENTRO EMBRATEL CIDADE DO LOBO CASTANHEIRA NACIONAL ARIGOLÂNDIA AREAL BAIXA UNIÃO AREAL NOVA PORTO VELHO FLORESTA NOVA PORTO VELHO SÃO CRISTOVÃO FLODOALDO PINTO AGENOR DE CARVALHO SÃO JOÃO BOSCO MATO GROSSO RONALDO ARAGÃO ARIGOLÂNDIA CENTRO CALADINHO NOVA FLORESTA TEIXEIRÃO LAGOA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS TANCREDO NEVES INDUSTRIAL JARDIM SANTANA COSTA E SILVA ARIGOLÂNDIA RUA JARDIM AV FARQUAR N_MAQ 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 20 10 10 20 20 10 10 10 10 10 10 10 SITUACAO INATIVO ATIVO ATIVO ATIVO INATIVO ATIVO INATIVO INATIVO INATIVO INATIVO ATIVO INATIVO INATIVO INATIVO ATIVO INATIVO INATIVO ATIVO INATIVO INATIVO INATIVO ATIVO INATIVO ATIVO ATIVO INATIVO INATIVO ATIVO ATIVO ATIVO INATIVO INATIVO ATIVO INATIVO INATIVO ATIVO ATIVO ATIVO INATIVO INATIVO INATIVO INATIVO ATIVO ATIVO ATIVO ATIVO ATIVO 3418 1913 LATITUDE LONGITUDE -8.441777 -63.533207 -8.464529 -63.543831 -8.470027 -63.523037 -8.450176 -63.532821 -8.475445 -63.533589 -8.455850 -63.524354 -8.463122 -63.543271 -8.452793 -63.503425 -8.451516 -63.492575 -8.460299 -63.533698 -8.465096 -63.535250 -8.445445 -63.515713 -8.444121 -63.514578 -8.452814 -63.534844 -8.444480 -63.525233 -8.474933 -63.535412 -8.443119 -63.515318 -8.454594 -63.541596 -8.444095 -63.525055 -8.482565 -63.530514 -8.481402 -63.515950 -8.433542 -63.543038 -8.453439 -63.543516 -8.462456 -63.540788 -8.461374 -63.542536 -8.461706 -63.541049 -8.453326 -63.523897 -8.463913 -63.525364 -8.460709 -63.524216 8.452853 -63.534041 -8.443142 -63.523148 -8.455920 -63.501094 -8.444034 -63.534187 -8.463074 -63.532696 -8.470020 -63.480128 -8.450927 -63.543920 -8.454724 -63.534677 -8.481719 -63.523967 -8.473502 -63.533798 -8.450351 -63.504015 -8.460791 -63.521298 -8.455128 -63.531837 -8.453572 -63.501619 -8.441768 -63.524495 -8.464451 -63.534846 -8.441333 -63.533120 -8.453564 -63.543599 52 Tabela 6 Tabela “rendimento_familia_bairro” Estado Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Municipio Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Bairros Aeroclube Agenor de Carvalho Aponiã Areal Areia Branca Arigolândia Baixa União Caiari Caladinho Cascalheira Castanheira Centro Cidade do Lobo Cidade Jardim Cidade Nova Cohab Conceição Costa e Silva Cuniã Eldorado Eletronorte Embratel Escola de Polícia Esperança da Comunidade Flodoaldo Pinto Floresta Igarapé Industrial Jardim Santana Juscelino Kubitschek Lagoa Lagoinha Liberdade Marcos Freire Mariana Mato Grosso Militar Mocambo Nacional Nossa Senhora das Graças Nova Esperança Nova Floresta Nova Porto Velho Novo Horizonte Olaria Panair Pantanal Pedrinhas Rendimento 773.39 1162.33 974.62 783.88 359.79 1778.64 741.95 2482.51 642.91 406.90 609.82 1622.98 501.16 FALTA DADOS FALTA DADOS 820.48 FALTA DADOS 1009.68 864.31 769.81 1124.58 1196.04 537.46 FALTA DADOS 1451.06 609.32 846.17 1380.01 FALTA DADOS 494.51 2354.43 671.55 1182.11 FALTA DADOS FALTA DADOS 687.11 1356.14 868.86 484.57 1263.29 FALTA DADOS 884.86 1170.64 819.60 1935.67 1423.49 FALTA DADOS 1662.81 53 Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Planalto KM-1 Rio Madeira Ronaldo Aragão Roque Santa Bárbara São Cristovão São João Bosco São Francisco São Sebastião Socialista Tancredo Neves Teixeirão Tiradentes Três Marias Triangulo Tucumanzal Tupi Ulisses Guimarães 316.57 1038.34 3388.16 FALTA DADOS 709.54 1569.25 1389.79 1968.83 FALTA DADOS 604.13 FALTA DADOS 551.97 326.42 1114.93 865.30 827.36 505.47 793.73 FALTA DADOS Tabela 7 Tabela “telecentros_pv” Estado Rondônia Rondônia Municipio Porto Velho Porto Velho Rondônia Porto Velho Rondônia Rondônia Porto Velho Porto Velho Rondônia Porto Velho Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Rondônia Rondônia Porto Velho Porto Velho Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Rondônia Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Porto Velho Rondônia Porto Velho Telecentro Apatox Estacao Digital Curumim Estacao Digital Escola de Formacao Norte Estacao Digital Hospital do Câncer Inclusao Digital Bairro Nacional Informatizando os Mais Carentes da Zona Leste PVH Maré de Porto Velho Telecentro Casa da Cidadania Telecentro-PVH TIN Porto Velho 5ª Batalhão de Engenharia de Construção Base Aérea de Porto Velho Destacamento de Telecomunicações de Controle do Espaço Aéreo Delegacia Fluvial de Porto Velho 17ª Base Logística Hospital da Guarnição de Porto Velho Apae de Olho na Informatização Amigos Pré-Vestibular Comando da 17ª Brigada de Infantaria e Selva 31ª Circunscrição de Serviço Militar Endereco Rua Rafael Vaz e Silva Rua Buenos Aires 1.970 Rodovia RO-01, km 13 Estrada do Santo Antonio 525 Avenida Calama Rua Jose Amador dos Reis s/n Rua Prudente de Moraes, 2174 Rua Mucuripe s/n Rua Mamoré 2879 Rua Padre Chiquinho 54 Bairro São Cristovão Embratel Embratel Militar Embratel Juscelino Kubitschek Mocambo Nova Esperança Três Marias Pedrinhas Militar Área Militar e Aeroporto Área Militar e Aeroporto Centro São Cristovão Caiari São João Bosco Caiari Caiari Triângulo Latitude Longitude -8.75206 -63.8909 -8.75564 -63.8826 -8.75435 -63.8826 -8.78211 -63.9139 -8.74787 -63.8818 -8.77370 -63.8352 -8.77635 -63.9022 -8.80271 -63.8686 -876692 -638419 0 0 -8784767 -63903614 0 0 0 0 0 0 -8756371 -63892610 -8763303 -63910217 0 0 0 0 -8759984 -63904629 0 0 55 GLOSSÁRIO6 Aplicativo - Termo usado para um programa de computador (software), criado para atender as necessidades específicas de um determinado usuário. Arquivo vetorial - Arquivo gráfico cujas informações estão armazenadas sob a forma vetorial, ou seja, por coordenadas formando pontos, linhas e polígonos. Atributo - Tipo de dado não gráfico que descreve as entidades representadas por elementos gráficos. Termo usado para referenciar todos os tipos de dados não gráficos e, normalmente alfanuméricos, ligados a um mapa. Banco de dados - Conjunto de dados organizado de maneira lógica, ou seja, numa seqüência que permite acesso rápido e simples Cartografia - Ramo da ciência que trata da elaboração de mapas, proporciona subsídios para a análise e interpretação de mapas, tabelas e outros recursos gráficos. Conjunto de operações científicas, artísticas e técnicas produzidas a partir de resultados de observações diretas ou de exposições de documentos. Coordenadas - Valores lineares e/ou angulares que indicam a posição ocupada por um ponto num sistema de referência qualquer. Dado - Qualquer grandeza numérica ou geométrica, ou conjunto de tais quantidades, que pode servir como referência ou base para cálculo de outras grandezas. Representação de fatos, conceitos e instruções apropriadas para o processamento por meios humanos ou automáticos. Dados vetoriais - Conjunto de vetores que permitem formar pontos, linhas ou linhas fechadas (poligonais). DATUM - Superfície de referência para controle horizontal (X,Y) e vertical (Z) de pontos. Elipsóide - Figura matemática muito próxima do geóide na forma e no tamanho, utilizada como superfície terrestre de referência nos cálculos dos 6 FONTE: Campos (2007). 56 levantamentos geodésicos. Sólido geométrico obtido pela rotação de uma elipse sobre um de seus eixos. No caso cartográfico, utiliza-se como geratriz o eixo de rotação terrestre. Escala gráfica - Graduada em partes iguais, que indica a relação das dimensões ou distâncias marcadas sobre um plano com as dimensões ou distâncias reais; escala de um mapa, escala de um gráfico estatístico. Geoprocessamento - Conjunto de tecnologias desenvolvimento e de uso coleta, de tratamento, informações georreferenciadas. GIS - Geographic Information System. Sistema de Informação Geográfica. Sistema de computador composto de hardwares, softwares, dados e procedimentos, construídos para permitir a captura, gerenciamento, análise, manipulação, modelamento e exibição de dados referenciados geograficamente para solucionar, planejar e gerenciar problemas. Latitude - Ângulo entre o plano do horizonte e o eixo de rotação da Terra; isto é, de forma simplificada, à distância em graus de um dado ponto da superfície terrestre à linha do Equador. A latitude vai de 0º a 90º tanto para o Norte como para o Sul. Longitude - Ângulo entre o plano de um meridiano qualquer e o plano do Meridiano de Greenwich, isto é, de forma mais simplificada, a distância em graus de um dado ponto da superfície terrestre ao Meridiano de Greenwich. A longitude vai de 0º a 180º para Leste e para o Oeste. Mapa ou Carta - Representação gráfica analógica ou digital, geralmente em uma superfície plana e em determinada escala, das características naturais e artificiais da superfície ou da subsuperfície terrestre. Os acidentes são representada dentro da mais rigorosa localização possível, relacionados em geral, há um sistema de referência coordenado. Mapa digital - Mapa produzido e armazenado em meio magnético. Mapa temático - Mapa relacionado a um determinado tópico, tema ou assunto em estudo. Mapas temáticos ou mapas-síntese enfatizam 57 tópicos, tal como vegetação, geologia ou cadastro de propriedade. Projeção - Maneira pela qual a superfície da Terra é representada em superfícies bi-dimensionais, procurando-se minimizar a distorção em área, distância e direção. Projeção cartográfica - Conjunto de métodos usados na representação da superfície terrestre, segundo o qual cada ponto da Terra corresponde a um ponto da carta e vice-versa. Shapefile - Formato de arquivo oriundo do software ArcView, compondo arquivos com feições vetoriais (formatos .shp, .shx, .sbx e .sbn) e suas tabelas associadas em formato Dbase (.dbf). UTM - Universal Transverse Mercator. Sistema de coordenadas planas que circulam o globo baseado em 60 zonas de tendência, no sentido nortesul, cada uma com 16 graus de largura e longitude. Vetor - Segmento de linha reta, com o tamanho normalmente representado pelos pares de coordenadas dos pontos extremos. Dados vetoriais referem-se aos dados em forma tabular com uma dimensão.