Determinação de Locais Apropriados para Instalação de Programas

Transcrição

Determinação de Locais Apropriados para Instalação de Programas
RICARDO JOSE GOUVEIA CARNEIRO
DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS PARA INSTALAÇÃO DE
PROGRAMAS DE INCLUSÃO DIGITAL NA ZONA URBANA DO MUNICIPIO DE
PORTO VELHO - RO
Porto Velho
2008
RICARDO JOSE GOUVEIA CARNEIRO
DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS PARA INSTALAÇÃO DE
PROGRAMAS DE INCLUSÃO DIGITAL NA ZONA URBANA DO MUNICIPIO DE
PORTO VELHO - RO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como parte das atividades para obtenção do
título de Bacharel em Sistemas de Informação
do Instituto Luterano de Porto Velho - RO.
Orientador: MSc. Luis Fernando Bueno
Porto Velho
2008
FICHA CATALOGRÁFICA
Carneiro, Ricardo José Gouveia
Determinação de locais apropriados para instalação de programas de
inclusão digital na zona urbana do município de Porto Velho/Ricardo José
Ricardo. Porto Velho: ULBRA, 2008.
57 p.
1. Geoprocessamento. 2. Inclusão Digital. 3. Exclusão Social. 4.Exclusão
Digital. 5. Conhecimento.
CDD: 303.48
CDU: 330.341.1(81)
Ficha catalográfica elaborada por Sandra de Fátima Virginio da Silva CRB-RO/298
FICHA DE APROVAÇÃO
Porto Velho, _____/_____/_____.
Aluno: Ricardo José Gouveia Carneiro.
Título: Determinação de Locais Apropriados para Instalação de Programas de
Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho - RO.
__________________________________
MSc. Luis Fernando Bueno
Professor Orientador
__________________________________
Professor Avaliador 1
__________________________________
Professor Avaliador 2
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus Pais, pelo Amor e
Carinho que se dedicaram. Aos meus Irmãos,
Tios e Primos pela paciência e compreensão. E
aos Colegas, que sempre os lembrarei e
agradecerei pelos anos de amizade.
AGRADECIMENTO
Agradeço a todos Professores que
souberam transmitir seus conhecimentos e em
especial ao Prof. Luis Fernando Bueno, que
sempre me ajudou e esteve do meu lado.
RESUMO
O presente trabalho visa mostrar aspectos relevantes ao tema proposto.
Identificando as Unidades de Inclusão Digital e Laboratórios de Informática
existentes, além de estabelecer critérios para novas Unidades de Inclusão Digital,
usando conceitos voltados às tecnologias de Geoprocessamento, Inclusão e
Exclusão Digital, dando uma visão aos resultados obtidos e realizando uma
contribuição aos órgãos governamentais, entidades privadas e principalmente, para
a população que carece desse conhecimento. Por meio da aplicação das técnicas
de análise espacial, foi possivel visualisar a má distribuição dos Laboratórios de
Informática e Unidades de Inclusão Digital, além de mostrar, com base nos critérios
propostos, os Locais Apropriados para Instalação de Programas de Inclusão Digital
na Zona Urbana do Município de Porto Velho - RO.
Palavras-chave: Geoprocessamento; Inclusão Digital; Exclusão Social;
Exclusão Digital; Conhecimento.
ABSTRACT
This paper aims to show aspects relevant to the theme. Identifying the units of
Digital Inclusion and laboratories Informatics existing, and establish criteria for new
Units of Digital Inclusion, using concepts aimed at technology of Geoprocessing,
Digital Inclusion and exclusion, giving an insight to results and making a contribution
to the bodies governmental, private and primarily to the people it lacks such
knowledge. By applying the techniques of spatial analysis, it was possible to visualize
the poor distribution of laboratories and Information Technology Units of Digital
Inclusion, as well as show, based on the proposed criteria, the appropriate venues
for Installation Program of Digital Inclusion in the Urban Area City of Porto Velho RO.
Keywords: Geoprocessing; Digital Inclusion, Social Exclusion; Digital
Exclusion; Knowledge.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Planeta Terra sendo representada em um Mapa ............................ 16
Figura 2: Tipos de Escalas ............................................................................... 17
Figura 3: Latitude e Longitude ......................................................................... 19
Figura 4: Desafios para a Inclusão Digital ....................................................... 23
Figura 5: Mapa de Exclusão Digital no Brasil ................................................. 32
Figura 6: Localização espacial da área estudada ........................................... 33
Figura 7: Bairros aonde possuem Unidades de Inclusão Digital .................. 40
Figura 8: Renda Média das Famílias ................................................................ 41
Figura 9: Bairros aonde possuem Laboratórios de Informática ................... 42
Figura 10: Locais Apropriados conforme Critérios ........................................ 43
Figura 11: Bairros com Laboratórios de Informática Desativados ............... 44
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Descrição da tabela “telecentros_pv” ............................................. 34
Tabela 2: Descrição da tabela “lab_informatica_pv” ..................................... 35
Tabela 3: Descrição da tabela “renda_familia_bairro” ................................... 35
Tabela 4: Descrição da base cartográfica ....................................................... 36
Tabela 5: Tabela “lab_informatica_pv” ............................................................ 49
Tabela 6: Tabela “renda_familia_bairro” ......................................................... 52
Tabela 7: Tabela “telecentros_pv” ................................................................... 53
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BDG - Banco de Dados Geográficos
FGV - Fundação Getúlio Vargas
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografica e Estatística
LIE - Laboratório de Inclusão Educacional
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
ONID - Observatório Nacional de Inclusão Digital
SEDUC - Secretaria de Estado de Educação
SEDAM - Secretaria de Estado do Meio Ambiente
SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados
SGBDE - Sistema Gerenciador de Bando de Dados Espaciais
SIG - Sistema de Informação Geográfica
SIPAM - Sistema de Proteção da Amazônia
UID - Unidade de Inclusão Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14
1. CONCEITOS BÁSICOS DE GEOINFORMAÇÃO ........................................... 15
1.1 Conceitos Básicos de Cartografia .......................................................... 15
1.1.1 Projeções .......................................................................................... 16
1.1.2 Escalas .............................................................................................. 17
1.1.3 Coordenadas ..................................................................................... 18
1.1.4 Cartografia Digital ............................................................................. 20
1.2 Conceitos Básicos de Geoprocessamento ............................................ 20
1.2.1 Sistema de Informação Geográfica ................................................. 21
1.2.2 Análise Espacial ............................................................................... 21
1.2.3 Dados Espaciais ............................................................................... 22
1.2.3.1 Eventos ou Padrões Pontuais ................................................. 22
1.2.3.2 Áreas com Contagens Agregadas .......................................... 22
1.2.3.3 Superfícies Contínuas ............................................................. 23
2. INCLUSÃO E EXCLUSÃO DIGITAL .............................................................. 23
2.1 Alfabetização Digital ................................................................................ 24
2.2 Unidades de Inclusão Digital .................................................................. 25
2.3 Programas de Inclusão Digital do Governo ............................................ 26
2.4 Inclusão Digital nas Escolas ................................................................... 30
2.5 Exclusão Digital ....................................................................................... 31
3. METODOLOGIA .............................................................................................. 32
3.1 Métodos .................................................................................................... 32
3.1.1 Área de Estudo ................................................................................. 32
3.2 Materiais ................................................................................................... 34
3.2.1 Base de Dados .................................................................................. 34
3.3.2 Ferramentas Utilizadas .................................................................... 36
4. DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS ........................................... 37
4.1 Critérios para Instalação de Unidades de Inclusão Digital .................. 38
4.2 Aplicação dos critérios estabelecidos para Porto Velho - RO ............. 39
4.2.1 Unidades de Inclusão Digital por Bairro ......................................... 39
4.2.2 Renda Média das Famílias por Bairro ............................................. 40
4.2.3 Laboratórios de Informática por Bairro .......................................... 41
4.2.4 Locais Apropriados para Instalação de Novas UID ....................... 42
4.2.5 Laboratórios de Informática Desativados por Bairro .................... 43
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 45
ANEXO ................................................................................................................ 49
GLOSSÁRIO ....................................................................................................... 55
14
INTRODUÇÃO
A Inclusão Digital hoje é um tema de muito interesse no contexto da
Educação, a qual vem se propagando de uma grande maneira, se comparado
com décadas passadas. Em uma sociedade globalizada, onde a tecnologia
alcançou
um
avanço
até
então
nunca
visto,
emerge
natural
e
conseqüentemente a necessidade de lidar, com alguma familiaridade, com as
principais ferramentas tecnológicas disponíveis. A formação da cidadania
requer, entre outras coisas, o atendimento às demandas emergentes da
evolução social.
Silveira (2003) analisa que muitos dos dirigentes públicos e empresariais
ainda acham que o uso do computador só é importante para a
profissionalização da população. Com isso, identificamos que atualmente, não
existe em nenhum órgão público o controle eficaz dos Programas e Unidades
que existem. Se, atendem a demanda da população, e a inexistência de
critérios que identifiquem locais mais apropriados para instalações de inclusão
digital, trazendo benefícios somente para uma determinada parcela da
população.
Por esta razão, e com o auxílio das técnicas de análise espacial dos
dados de Programas de Inclusão Digital, buscamos responder a seguinte
questão: Quais os locais mais apropriados para instalação de Unidades de
Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho?
O objetivo geral deste trabalho é a determinação de locais mais
apropriados para instalação de unidades de inclusão digital na zona urbana do
município de Porto Velho. Além de levantar os programas de inclusão digital
existentes, identificar a existência e a situação atual dos laboratórios de
informática disponíveis nas escolas públicas, e relacionar os critérios para
determinar os melhores locais para futuras instalações de unidades de inclusão
digital.
É de se notar o desconhecimento da população, do Governo e de
Instituições Privadas, a partir de pesquisas bibliográficas e pesquisa em
campo, das Unidades de Inclusão Digital existentes na Zona Urbana do
Município de Porto Velho e em todo o Brasil. A má distribuição e inexistência
15
de critérios estabelecidos pelo Governo ou Órgãos responsáveis para futuras
instalações de Unidades de Inclusão Digital, vem acarretando uma falta de
atendimento adequado à população.
Este trabalho está dividido em quatro capítulos. No capítulo 1,
encontram-se os conceitos básicos de geoinformação dando ênfase à
cartografia, geoprocessamento, análise espacial e dados espaciais. O capítulo
2 explana sobre conceitos de inclusão digital e exclusão digital. No capítulo 3, é
abordado à metodologia adotada, bem como os dados utilizados. Por fim, no
capítulo 4 são apresentados os resultados obtidos ao tema proposto.
1 CONCEITOS BÁSICOS DE GEOINFORMAÇÃO
1.1 Conceitos Básicos de Cartografia
A Cartografia pode ser definida como uma ciência que estuda a
elaboração de mapas em suas diversas finalidades, desde estudos mais
simples aos mais complexos.
Segundo a International Cartographic Association, a Cartografia também
pode ser definida como “a arte, ciência e tecnologia de elaboração de mapas
em conjunto com o seu estudo como documentos científicos e trabalhos de
arte” (ICA, 1973, apud D’ARCO, 2004).
Para Timbó (2001) a Cartografia destaca-se
[...] como uma das antigas de que se tem conhecimento,
pode-se dizer que ela teve origem na mais remota antiguidade,
quando o homem primitivo já sentia necessidade de registrar o
espaço em sua volta a fim de marcar os lugares mais importantes
para a sua sobrevivência. Ao registrar nas paredes das cavernas os
locais onde havia abundância de água e alimentos, situações de
perigo, redutos de outras tribos, etc., utilizando-se de instrumentos
rudimentares, o homem primitivo estaria desenvolvendo um trabalho
de cartografia na sua forma mais primitiva.
Nos dias atuais, a Cartografia está presente em diversos meios e
abrange praticamente todas as áreas que lidam com os recursos geográficos,
desde pequenos mapas, que encontramos nas ferramentas do famoso
16
“Google” e GPS (Sistema de Posicionamento Global), até programas para
exploração espacial da NASA (Agência Espacial Norte Americana).
1.1.1 Projeções
A projeção cartográfica é uma necessidade imposta, devido à
impossibilidade de transformar uma superfície esferoidal (Planeta Terra) em
uma superfície plana (Mapa), sem provocar deformações.
Timbó (2001) afirma que um sistema de projeção cartográfica é uma
transformação matemática executada sobre os pontos da superfície curva
terrestre, de forma a representá-los sobre uma superfície plana provocando o
mínimo de deformações. Como podemos notar na Figura 1, logo abaixo.
Figura 1: Planeta Terra sendo representada em um Mapa.
FONTE: Ferreira, p. 23.
Existem diferentes projeções cartográficas, pois há uma variedade de
modos de projetar um plano os objetos geográficos que caracterizam a
superfície terrestre.
Assim, Timbó (2001) define cada projeção e suas características
particulares, tais como:
•
Eqüidistantes - mantém as distâncias lineares (a partir de um centro),
mas apresentam distorções nas áreas e nas formas.
•
Equivalentes - apresentam formas distorcidas, mas as áreas mantêm
o mesmo valor da área real (as formas ficam prejudicadas).
•
Conformes - procuram manter os ângulos, conservando assim as
formas terrestres (mas apresentam distorções nas áreas).
17
E, D’Alge (2001) classifica os tipos de superfície de projeção adotada,
como:
•
Planas ou Azimutal
•
Cilíndrica
•
Cônica
•
Poliédricas
1.1.2 Escalas
Conforme D’Arco (2004), as escalas são relações entre o tamanho de
elementos representados em um mapa e o tamanho correspondente medido
sobre a superfície da Terra.
Já Silva (1999), define que é o mecanismo de transformar distâncias
reais na superfície da terra em distâncias compatíveis com os tamanhos de um
determinado mapa
Conforme Figura 2, existem 3 (três) tipos de escalas:
•
Escala gráfica
•
Escala nominal ou equivalente
•
Escala numérica
Figura 2: Tipos de Escalas
FONTE: UFES, p. 17.
Para o IBGE (1998), a Escala Numérica indica a relação entre os
comprimentos de uma linha na carta e o correspondente comprimento no
terreno, na forma de fração com unidade para numerador.
18
Onde:
E – escala
N – denominador da escala
d – distância medida na carta
D – distância real (no terreno)
A Escala Gráfica, nada mais é do que a representação gráfica de várias
distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada.
É constituída de uma escala primária, que é um segmento à direita da
referência zero. O segmento à esquerda é denominada como Talão ou escala
de fracionamento, ao qual é dividido em sub-múltiplos da unidade escolhida
graduadas da direita para a esquerda.
Para a construção da Escala Gráfica, faz-se necessário o emprego da
escala numérica. Quanto maior a escala mais detalhada é a carta geográfica.
Conforme D’Arco (2004), a Escala Nominal ou Equivalente é
representada nominalmente, ou seja, por extenso, por uma igualdade entre o
valor representado no mapa e sua correspondência no terreno.
1.1.3 Coordenadas
Através da interseção das coordenadas, podemos identificar a
localidade de um determinado ponto sobre a superfície terrestre.
Desta forma, D’Arco (2004) relaciona as coordenadas como grandezas
lineares ou angulares que indicam a posição ocupada por um ponto em um
sistema de referência.
19
Em modelo esférico os meridianos são círculos máximos cujos planos
contêm o eixo de rotação ou eixo dos pólos. Já num modelo elipsoidal, os
meridianos são elipses definidas pelas interseções, com o elipsóide, dos planos
que contêm o eixo de rotação.
O IBGE (1998) define o conceito de meridiano, como sendo círculos
máximos que, em conseqüência, cortam a superfície terrestre em duas partes
iguais de pólo a pólo.
O meridiano de origem é o de Greenwich (0º). Ao leste de Greenwich os
meridianos são medidos em valores crescentes até +180º, ao oeste suas
medidas decrescem até -180º.
D’Alge (2001) diz que o conceito de paralelo, tanto no modelo esférico
quando no modelo elipsoidal, pode ser definido como círculos cujo plano é
perpendicular aos eixos dos pólos.
O Equador é o paralelo que divide a Terra em dois hemisférios (Norte e
Sul). Partindo do equador em direção aos pólos, têm-se vários planos paralelos
ao equador, cujos tamanhos vão diminuindo até que se reduzam os pontos nos
pólos Norte (+90°) e Sul (-90°).
Figura 3: Latitude e Longitude
FONTE: http://www.geographyalltheway.com/year7_geography/maps_atlases
/imagesetc/latitudelongitude.jpg.
20
1.1.4 Cartografia Digital
A Cartografia Digital deve ser encarada como uma mudança de
processos e conceitos, a qual permitirá a melhor utilização dos mapas.
Sobre isso, Taylor (1991 apud FILHO, 2000), afirma que a Cartografia
Digital (CD) deve ser vista não apenas como um processo de automação de
métodos manuais, mais sim como um meio para se buscar ou explorar novas
maneiras de lidar com dados espaciais.
Já Filho (2000) diz que a Cartografia Digital pode ser compreendida
como um conjunto de ferramentas, incluindo programas e equipamentos,
orientados para a conversão para o meio digital, armazenamento e
visualização dos dados espaciais.
Taylor (1991 apud FILHO, 2000) relaciona algumas funções desejadas
para um sistema de Cartografia Digital, tais como:
•
Entrada de dados, edição e manipulação;
•
Operações básicas de desenhos;
•
Visualização de Diagramas;
•
Visualização de feições pontuais e lineares;
•
Programa de desenho de contorno ou isolinhas;
•
Suporte para projeções cartográficas, incluindo transformações de
coordenadas e medidas de distância entre dois pontos, considerando
a curvatura da Terra;
•
Facilidade para cópias em papel;
•
Cálculo de área e perímetro; entre outras.
1.2 Conceitos Básicos de Geoprocessamento
De uma forma contextualizada, Machado (2005) afirma que o
geoprocessamento pode ser definido como um conjunto de tecnologias
voltadas à coleta e tratamento de informações espaciais para um objetivo
específico. Assim, as atividades que envolvem o geoprocessamento são
executadas por sistemas específicos para cada aplicação.
21
Já D’Alge (2001), geoprocessamento
[...] representa a área do conhecimento que utiliza técnicas
matemáticas e computacionais, fornecidas pelos Sistemas de
Informação Geográfica (SIG), para tratar os processos que ocorrem
no espaço [...]
Para a melhor compreensão de geoprocessamento é necessário
conhecer alguns conceitos, tais como: Cartografia, Cartografia Digital, SIG,
Análise Espacial, Dados Espaciais e etc.
1.2.1 Sistemas de Informação Geográfica
Smith (1987, apud Teles, 2001) identifica o SIG como ferramentas
computacionais que permitem realizar análises complexas, integrando dados
de diversas fontes e indexando-os espacialmente.
Já Davis e Fonseca (2001) destacam que o SIG é um software, uma
tecnologia que, utilizando recursos de computação gráfica e processamento
digital de imagens, associa informações geográficas a banco de dados
convencionais.
Teles
(2001)
diz
que
os
tipos
de
dados
são
referenciados
geograficamente e associados às imagens ou mapas para compor planos de
informação.
Cada
plano
individualmente
pode
registrar
espacialmente
informações sobre uma variável, por exemplo: o número de habitantes das
cidades, curvas de altitude, índices de produção agrícola, mapas de vegetação,
etc. A própria imagem ou mapa passa a ser um plano de informação.
Os Sistemas de Informação Geográfica estão em plena mudança, hoje
temos a disponibilização de mapas geocodificados em ambiente Web. Com
isso, é possivel o acesso à tais recursos em qualquer lugar do planeta, basta a
utilização de um browser.
1.2.2 Análise Espacial
A análise espacial nos permite descrever e visualizar as distribuições de
dados espaciais.
22
Carvalho (1998, apud Teles 2001), define que Análise Espacial é o
estudo quantitativo de fenômenos que são localizados no espaço. Utiliza-se a
expressão análise de dados espaciais em oposição à análise de dados em
geral, quando as técnicas utilizadas consideram explicitamente a localização
espacial.
Segundo Bailey (1994, apud Cruz e Campos, 2004), define que Análise
Espacial é como uma ferramenta, que possibilita manipular dados espaciais de
diferentes formas e extrair conhecimento adicional como resposta.
1.2.3 Dados Espaciais
Conforme Borges (2002), Dados Espaciais pode ser qualquer tipo de
dado que descreva fenômenos aos quais esteja associada alguma dimensão
espacial. Os dados espacialmente referenciados ou georreferenciados são
dados espaciais em que a dimensão espacial está associada à sua localização
na superfície da terra, num determinado instante ou período de tempo.
1.2.3.1 Eventos ou Padrões Pontuais
Carvalho. et al. (2004) definem os eventos ou padrões pontuais como
fenômenos expressos através de ocorrências identificadas pelos pontos
localizados no espaço.
O foco principal é o estudo da localização espaciais das ocorrências,
com a finalidade de analisar essa distribuição espacial e verificar se existe
relação de espaço entre os pontos. Referindo-se aos estudos de Inclusão
Digital, por exemplo, é possível verificar a relação dos programas com as
características
socioeconôminas.
(CÂMARA;
MONTEIRO;
DRUCK;
CARVALHO; 2004).
1.2.3.2 Áreas com Contagens Agregadas
Segundo Carvalho. et al. (2004), tratam-se de dados associados a
levantamentos populacionais, e que se referem aos indivíduos localizados nos
pontos específicos de um determinado espaço.
23
1.2.3.3 Superfícieis Contínuas
Carvalho. et al. (2004) definem que as superfíceis contínuas estão
“estimadas a partir de um conjunto de amostras de campo, que podem estar
regularmente ou irregularmente distribuídas”.
Segundo os próprios autores, esse tipo de dado é resultado de
pesquisas realizadas dos recursos naturais, que incluem diversos tipos de
mapas,
como:
topográficos,
ecológicos,
geológicos,
fitogrográficos
e
pedológicos.
2 INCLUSÃO E EXCLUSÃO DIGITAL
A Inclusão Digital pode ser definida como a democratização da
sociedade para a Tecnologia da Informação.
Pacheco (2006) aponta os maiores desafios para Inclusão Digital e
destaca a necessidade de se expandir as possibilidades de acesso a esta
ferramenta, permitindo usufruir de diversos benefícios, para um número cada
vez maior de pessoas.
A Figura 4, abaixo, mostra as três ações mais frequentes para o
favorecimento da inclusão digital.
Figura 4: Desafios da Inclusão Digital
FONTE: SILVINO, p. 15.
24
Atualmente o mundo vive sob a Tecnologia da Informação e, se
anteriormente era um privilégio ter conhecimento básico de Computador, hoje é
fundamental. Porém, com o aumento desordenado da sociedade, a falta de
prioridades na educação e baixo investimento influênciam o aumento da
Exclusão Digital.
Cruz (2004, apud Gasparotto, 2006) enfatiza que
[..] a Inclusão Digital e o combate à exclusão social e
econômica estão intimamente ligados em uma sociedade onde cada
vez mais o conhecimento é considerado riqueza e poder [..]
2.1 Alfabetização Digital
Com o forte crescimento demográfico e os baixos incentivos para a
Inclusão Digital, os analfabetos digitais tendem a crescer cada vez mais e de
uma forma desordenada.
Na Obra de Vallejo1, Àngel Prats (2005) destaca que o sujeito
digitalmente afalbetizado deverá:
•
Saber ler a tecnologia e os meios audiovisuais;
•
Saber escrever e comunicar-se digitalmente;
•
Conhecer oportunidades, limites e ameaças que aportam o uso das
tecnologias digitais.
Em um sentido convergente, Marquès Graells2 enfatiza que o sujeito
alfabetizado digitalmente deverá se apropriar:
•
do conhecimento básico do sistema informático: elementos de
hardware, tipos de software, rede;
•
da gestão básica do equipamento: administração de arquivos e
pastas, antivírus;
•
do uso do processador de textos: corretores;
1
VALLEJO, Antonio Pantoja. et al. Sociedade da Informação, Educação Digital e Inclusão.
Florianópolis: Insular, 2008.
2
Idem, ibidem.
25
•
da navegação na Internet: busca e seleção da informação,
telegestão;
•
do uso do correio eletrônico;
•
da criação, captura e tratamento de imagem digital;
•
da elaboração de documentos multimídia: apresentações, páginas
web;
•
do conhecimento básico das bases de dados.
A
pessoa
alfabetizada
conhecerá
e
saberá
utilizar
convenientemente ferramentas de usuários como os índices,
esquemas, gráficos, sistemas de ajuda e de busca que lhe facilitem a
navegação, assim como ferramentas mais concretas tais como
dicionários, calculadoras, porta papéis para anotações, tabelas de
dados que contribuam com os primeiros a facilitar a compreensão da
informação e aprendizagem (GRAELLS, 2000).
Baggio (2005, apud Gasparetto, 2006) alerta que
[..] o analfabetismo digital afeta a capacidade de aprendizado
e a disseminação e que isso traz conseqüências em todos os campos
da vida do indivíduo [..]
Conforme o exposto, existem diversos autores com visões diferentes
sobre a Alfabetização Digital. Porém, podemos notar uma coisa em comum.
cada pessoa Alfabetizada Digitalmente deve ter o conhecimento básico da
informática e utilizá-la para o seu benefício, seja no seu dia-a-dia ou para
entretenimento.
2.2 Unidades de Inclusão Digital
Silveira (2003) destaca que podem ser consideradas Unidades de
Inclusão Digital (UID):
•
Bibliotecas informatizadas e conectadas à rede;
•
Laboratórios escolares de informática conectados à Internet;
•
Salas de aula informatizadas e conectadas;
•
Telecentros;
26
•
Quiosques (em geral, com um número pequeno de computadores
conectados);
•
Totens ou orelhões de Internet.
Existem diversas UID apoiadas e patrocinadas pelos Governos e outras,
em menor quantidade, são apoiadas por Empresas sem nenhum vínculo com
os Governos.
Com a implementação de políticas públicas e insentivos do setor público
e privado, o número de Unidades de Inclusão Digital e de Programas de
Inclusão Digital, vêm aumentando a cada ano.
2.3 Programas de Inclusão Digital do Governo
O Governo Federal, Estadual e Municipal apóia e executa ações de
Inclusão Digital por meio de diversos programas. De acordo com o Portal de
Inclusão Digital3, os programas são:
•
Casa Brasil
A Implantação de espaços multifuncionais de conhecimento e cidadania
em comunidades de baixo IDH, por meio de parcerias com instituições
locais.
Cada unidade de Casa Brasil abriga um telecentro, com uso de software
livre, e pelo menos mais dois outros módulos, que podem ser uma
biblioteca popular, um auditório, um estúdio multimídia, uma oficina de
produção de rádio, um laboratório de popularização da ciência ou uma
oficina de manutenção de equipamentos de informática, e um espaço
para atividades comunitárias, além de um módulo de inclusão bancária
nas localidades onde for possível.
•
Centros de Inclusão Digital
O Programa constitui-se em um instrumento de promoção da inclusão
social, cuja responsabilidade é da Secretaria de Ciência e Tecnologia
para Inclusão Social (SECIS) e tem como objetivo proporcionar à
3
Disponível em: <http://www.inclusaodigital.gov.br>
27
população menos favorecida o acesso às tecnologias de informação,
capacitando-a na prática das técnicas computacionais, voltadas tanto
para o aperfeiçoamento da qualidade profissional quanto para a
melhoria do ensino.
•
Computador para Todos
Voltado para a classe C, permite à indústria e ao varejo a oferta de
computador e acesso à Internet a preços subsidiados, e com linha de
financiamento específica, além da isenção de impostos PIS/COFINS.
Computadores de até R$1.200,00 (mil e duzentos reais) que obedeçam
à configuração mínima podem ser parcelados em prestações de
R$50,00 (cinqüenta reais).
•
Centros Vocacionais Tecnológicos
Os Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) são unidades de ensino e
de
profissionalização,
voltados
para
a
difusão
do
acesso
ao
conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos práticos na área
de serviços técnicos, além da transferência de conhecimentos
tecnológicos na área de processo produtivo.
Os CVTs estão direcionados para a capacitação tecnológica da
população, como uma unidade de formação profissional básica, de
experimentação científica, de investigação da realidade e prestação de
serviços especializados, levando-se em conta a vocação da região onde
se insere, promovendo a melhoria dos processos.
•
Gesac
O Gesac, Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão,
garante conexão via satélite à Internet a escolas, telecentros, ONGs,
comunidades distantes e bases militares fronteiriças, além de oferecer
serviços como conta de e-mail, hospedagem de páginas e capacitação
de agentes multiplicadores locais.
28
•
Kits Telecentros
A doação de kits telecentros para prefeituras brasileiras é uma iniciativa
do Programa de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações.
Quase 5 mil prefeituras já estão cadastradas para o recebimento de
equipamentos de informática e mobiliários, que proporcionarão a
montagem de espaços de acesso gratuito à população, onde serão
realizadas atividades, por meio do uso das TICs (Tecnologias da
Informação e Comunicação), que promovam a inclusão digital e social.
•
Maré - Telecentros de Pesca
Implantação de telecentros em comunidades de pescadores, fornecendo
equipamentos, conexão via Gesac, formação e manutenção de agentes
locais para monitoria e uso de software livre.
•
Observatório Nacional de Inclusão Digital
Aglutina informações sobre todos os programas de inclusão digital do
governo federal no portal, com notícias, links, eventos e materiais de
referência.
Telecentros de todo o país - espaços sem fins lucrativos com conexão à
internet, acesso livre à comunidade e capacitação - estão sendo
cadastrados.
•
Pontos de Cultura
O Programa Cultura Viva apóia iniciativas culturais locais/populares e
tem como ação prioritária o Ponto de Cultura que articula as demais
ações do Programa. A ação Cultura Digital permite a implantação de
equipamentos e formação de agentes locais para produção e
intercâmbio de vídeo, áudio, fotografia e multimídia digital com uso de
software livre, e conexão à Internet.
•
Programa Estação Digital
Sempre com o apoio de um parceiro local, sendo a maioria organizações
não governamentais, a iniciativa busca aproximar o computador da vida
29
de estudantes, donas-de-casa, trabalhadores, populações tradicionais e
cooperativas,
economizando
tempo
e
dinheiro,
criando
novas
perspectivas e melhorando a qualidade de vida da população.
•
ProInfo
O programa funciona de forma descentralizada, sendo que em cada
Unidade da Federação existe uma Coordenação Estadual do ProInfo,
cuja atribuição principal é a de introduzir o uso das tecnologias de
informação e comunicação nas escolas da rede pública, além de
articular as atividades desenvolvidas sob sua jurisdição, em especial as
ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs).
•
Projeto Computadores para Inclusão
Implantação de um sistema nacional de recondicionamento de
computadores usados, doados pelas iniciativas públicas e privadas,
recondicionados
por
jovens
de
baixa
renda
em
formação
profissionalizante, e distribuídos a telecentros, escolas e bibliotecas de
todo o território nacional.
•
Quiosque Cidadão
Equipamentos
municipais,
foram
com
destinados
computadores
a
equipar
bibliotecas
proporcionando
a
públicas
redução
das
desigualdades sociais através da inclusão digital. Os municípios
atendidos são considerados estratégicos por ter um baixo índice de
desenvolvimento humano (IDH).
•
Serpro Cidadão
Espaço Serpro Cidadão destina-se ao treinamento gratuito de pessoas
que queiram conhecer as facilidades da Internet para a obtenção de
serviços e informações do Governo para a sociedade. Dentre suas
ações de inclusão digital estão à instalação de Telecentros que é
realizada em parceria com a comunidade local, prefeituras e instituições
da sociedade civil.
30
•
Telecentros Banco do Brasil
O Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil é uma ação que se
alinha com a política de responsabilidade sócio-ambiental da empresa e
começou com o processo de modernização de seu parque tecnológico,
com a doação dos equipamentos substituídos para comunidades
carentes, visando à implantação de Telecentros Comunitários.
•
Telecentros de Informação e Negócios
Apoio à implantação de telecentros e salas de informática em
associações empresariais, prefeituras, entidades sem fins lucrativos e
instituições do terceiro setor, entre outras. Articula doação de
equipamentos, apóia sua implantação junto aos projetos cadastrados, e
disponibiliza conteúdos voltados a estes públicos por meio de portal na
web.
•
Projeto Um Computador Por Aluno
O Projeto Um Computador Por Aluno (UCA) tem a finalidade de
promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador
portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em
escolas públicas.
2.4 Inclusão Digital nas Escolas
A melhor maneira para a Inclusão Digital ao longo prazo, é investir e
incentivar os alunos de escolas a terem acesso às Tecnologias desde cedo.
Conforme pesquisa realizada pelo Censo Escolar (2001, INEP), os
Estados que mais investem na Inclusão Digital desde cedo são: o Amapá
(43,67%), Tocantins (41,84%) e o Maranhão (32,71%).
A mesma pesquisa revelou que a correlação entre o desempenho
escolar é o acesso aos computadores é positiva em todas as faixas em
questão e é maior na faixa que compreende os alunos de 13 a 18 anos, que
freqüentam a 8ª série.
31
A pesquisa ainda revela que os Estados de São Paulo (49,7%), Paraná
(37,2%) e o Rio de Janeiro (34,4%), possuem laboratórios de informática no
nível fundamental.
Os laboratórios são uma das ferramentas de Inclusão Digital, permitindo
o acesso dos alunos desde cedo ao “Mundo Virtual” e despertando o interesse
e imaginação.
2.5 Exclusão Digital
A exclusão digital é representada pelo grande número de pessoas sem
acesso às mais diversas tecnologias de informação, à internet e sem acesso
aos serviços que ela proporciona. Para conceituarmos a exclusão digital, faz-se
necessário uma breve análise da exclusão social.
Carneiro e Costa (2003) citam que a exclusão social é um produto do
mundo contemporâneo e com isso a baixa renda passa a ser um dentre vários
elementos de um conjunto, e as condições que potencializam situações de
risco
e
vulnerabilidades:
isolamento,
a
falta
de
oportunidades
de
relacionamento, de intervenção, de vocalização.
Conforme Sorj e Guedes (2003), a pobreza e a falta de oportunidades
são alguns dos elementos para o aumento da exclusão digital e social.
Nesta comparação, insere-se a afirmativa de Filho (2003) quando diz
que:
[..] A exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão
digital ao mesmo tempo que a exclusão digital aprofunda a exclusão
sócio-econômica [..]
Partindo das afirmações de Filho (2003), deduz-se que a exclusão digital
está diretamente ligada à inexistência de um sistema educacional adequado,
de um contexto social e econômico condizente aos direitos da cidadania.
Surgindo mais uma barreira sócio-econômica entre indivíduos, famílias,
empresas e regiões geográficas, a qual decorre da desigualdade quanto ao
acesso e uso das tecnologias da informação e comunicação.
32
Segundo pesquisa da FGV/IBGE, em 2003, realizada pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV, 2003), mais de 149 milhões de brasileiros não têm
acesso à Tecnologia,
O que pode ser observado, analisando a Figura 5, que apresenta a
proporção de Excluídos Digitalmente.
Figura 5: Mapa de Exclusão Digital no Brasil
FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/images/chdia/n881a.gif.
3 METODOLOGIA
Neste capítulo, são descritas os procedimentos metodológicos, materiais
e as técnicas utilizadas para realizar a análise espacial dos dados de Inclusão
Digital em Porto Velho.
3.1 Métodos
3.1.1 Área de Estudo
A área de estudo é a zona urbana do Município de Porto Velho,
Rondônia, Brasil. O perímetro urbano é composto por 68 bairros.
33
Conforme a Figura 6, tem-se uma percepção visual da base cartográfica
do perímetro urbano.
Figura 6: Localização espacial da área estudada
FONTE: Prefeitura Municipal de Porto Velho através do SIPAM
34
3.2 Materiais
3.2.1 Base de Dados
As principais origens dos dados desta monografia, foram do Sistema de
Proteção da Amazônia (SIPAM) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente
(SEDAM), para dados cartográficos digitais, da Secretaria de Estado da
Educação (SEDUC), Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), Banco
do Brasil, BrasilTelecom e Governo Federal, para dados de Inclusão Digital e
do Instituto Brasileiro de Geografica e Estatística4 (IBGE) para dados
censitários.
Na Tabela 1, apresentamos a estrutura da tabela “telecentros_pv”, onde
estão todos os telecentros, identificados de Porto Velho através do
Observatório Nacional de Inclusão Digital e do IBICT, juntamente com suas
coordenadas.
Tabela 1
Descrição da tabela “telecentros_pv”
Coluna
Descrição
Estado
Estado onde está localizado o
Telecentro
Municipio
Município onde está localizado o
Telecentro
Telecentro
Nome do Telecentro
Endereco
Endereço do Telecentro
Bairro
Bairro do Telecentro
Latitude
Latitude do Telecentro
Longitude
Longitude do Telecentro
Na Tabela 2, apresentamos a estrutura da tabela “lab_informatica_pv”,
onde estão as escolas públicas municipais e estaduais que existem os
laboratórios de informática, fornecidos pela Secretaria de Estado de Educação.
4
IBGE, Censo Demográfico 2000.
35
Tabela 2
Descrição da tabela “lab_informatica_pv”
Coluna
Descrição
Estado
Estado onde está localizado o
laboratório de informática
Municipio
Município onde está localizado o
laboratório de informática
Escola
Nome da Escola
Programa
Programa em que a escola
participa
Endereço
Endereço da escola
Num
Número da escola
Bairro
Bairro da escola
N_Maq
Quantidade de máquinas
Situacao
Situação atual do laboratório
Latitude
Latitude do laboratório
Longitude
Longitude do laboratório
Na Tabela 3, apresentamos a estrutura da tabela “renda_familia_bairro”,
onde estão todos os dados do rendimento médio das pessoas com redimento,
responsáveis pelos domicílio particulares permanentes por bairro, obtidos pelo
IBGE.
Tabela 3
Descrição da tabela “rendimento_familia_bairro”
Coluna
Descrição
Estado
Estado onde está localizado o
Bairro
Municipio
Município onde está localizado o
Bairro
Bairros
Relação dos Bairros
Rendimento
Valor do rendimento médio
36
mensal das pessoas com
rendimento, responsáveis pelos
domicílios particulares (R$)
Na Tabela 4 encontra-se uma breve descrição sobre a base cartográfica.
Tabela 4
Descrição da base cartográfica
Feição
Nome
Descrição
Fonte
Escala
Projeção
DATUM
Polígono
Bairros
Polígonos dos
SIPAM
1:15000
LatLong
SAD69
limites dos bairros
da zona urbana de
Porto Velho
3.2.2 Ferramentas Utilizadas
As atividades de Geoprocessamento foram realizadas no TerraView
3.2.0, sendo um software capaz de manipular dados vetoriais (pontos, linhas e
polígonos) e matriciais (grades e imagens). Além de possuir diversas funções
de consulta e análise, e de ser um software de distribuição livre.
Conforme INPE5, o TerraView possui o seguinte modelo de dados:
•
Banco de Dados
O Banco de Dados utilizado é um Gerenciador de Banco de Dados
(SGDB), onde estão armazenados neste Banco os dados descritivos
(tabelas de atributos) e os dados geográficos (pontos, linhas,
polígonos, grades ou imagem).
•
Plano de Informação (PI)
O Plano de Informação é a camada de dados com informações
geográficas (geometria e atributos). Cada plano de informação
5
Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/docs.php?body=DataModel>
37
armazena os parâmetros de projeção cartográfica no qual foi criado.
Pode ser utilizado por diferentes vistas (em diferentes projeções)
associados a diferentes temas.
•
Vistas
Vistas são mapas interativos, que nos permitem mostrar, consultar e
analisar todos os dados geográficos. Uma vista contém um conjunto
de temas e cada tema é apresentado na tela de visualização em
função dos parâmetros cartográficos definidos para a vista.
•
Temas
Temas são definidos para exibir o conteúdo de um PI que está no
banco ativo. Um tema mostra um PI na projeção cartográfica da vista
a qual está associado. Um mesmo PI pode ser apresentado por
diferentes temas na mesma vista.
Para o armazenamento de dados geográficos, foi utilizado o Sistema
Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) PostgreSQL
Chama-nos a atenção, os recursos presentes nas mais recentes versões
do PostgreSQL, tais como:
•
Sub-consultas;
•
Integridade Referencial;
•
Conexões SSL;
•
Diversas ferramentas de replicação;
Extensões para dados geoespaciais, indexação de textos, xml e várias
outras.
4 DETERMINAÇÃO DE LOCAIS APROPRIADOS PARA INCLUSÃO DIGITAL
Este capítulo enfatizará todos os resultados obtidos através de diversos
procedimentos adotados e identificados no capítulo 3.
38
4.1 Critérios para Instalação de Unidades de Inclusão Digital
Conforme pesquisas bibliográficas e de campos, destacamos os
esforços por parte de órgãos públicos e privados que visam diminuir a exclusão
digital no Brasil, mas não houve a identificação de critérios diretamente
relacionais à instalação de novas Unidades de Inclusão Digital.
Com a necessidade de se criar critérios que estabeleçam os lugares
mais apropriados para instalação de novas Unidades de Inclusão Digital, e
baseando-se nessas premissas, propomos que os critérios devem ser:
• Ausência de Unidades de Inclusão Digital;
• Baixa renda das famílias;
• Ausência de Laboratórios de Informática.
No primeiro critério, destacamos a ausência de unidades de inclusão
digital no bairro ou região. Em um bairro ou região que não possua um
incentivo de inclusão digital, é fundamental à instalação de novas unidades.
A grande preocupação em oferecer o acesso às Unidades de Inclusão
Digital é a de promover a inclusão digital das camadas menos favorecidas de
nossa sociedade, motivando o surgimento e desenvolvimento de projetos de
inclusão digital por todo o mundo.
Assim, a ausência destas unidades, associadas a mais dois critérios que
serão discutidos, torna o local prioritário para novas instalações, dando
oportunidade aos seus moradores de serem incluídos digitalmente e
conseqüentemente, socialmente.
No segundo critério, enfatizamos o que diversos autores, defendem,
dentre eles Sorj e Guedes (2003), e Nardelli (2003), que a exclusão digital está
associada a exclusão social e afirmam ainda que agrava o quadro de
desiquilíbrio da distribuição de renda e de educação do País.
A exclusão social pode ser considerado como uma falta de acesso às
oportunidades oferecidas pela sociedade e seus membros. Para Pochmann
(2003), a exclusão social, impossibilita o acesso a alguns direitos sociais
básicos, que em decorrência, leva os grupos nessa situação à condição de
sub-cidadãos: sem direitos, sem consumo e sem ferramentas para superar
essa condição.
39
Denota-se que “baixa renda” são bairros com o valor médio mensal das
pessoas com rendimento, responsáveis pelos domicílios, inferior ao Salário
Mínimo vigente (R$415,00), levando em consideração o Censo Demográfico de
2000, realizado pelo IBGE e do Critério de Classificação Econômica Brasil,
realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2003).
No terceiro e último critério, analisamos a ausência de Laboratórios de
Informática das Escolas Públicas, no bairro ou região. Assim como as
Unidades de Inclusão Digital, os laboratórios são instrumentos de grande
importância para a Inclusão Digital. A ausência destes laboratórios, pode ser
um identificador da exclusão digital.
Silveira (2003) afirma que são de grande importância a implantação de
laboratórios de informática em todas as escolas e conectá-las à rede
informacional. Não somente incluindo ao mundo digital pelas crianças e
adolescentes escolarizados, mas os adultos e os demais adolescentes, que
estão fora da escola.
Os critérios foram estabelecidos de acordo com as dificuldades
encontradas pela população excluída socialmente e digitalmente, além da má
distribuição das Unidades de Inclusão Digital e dos Laboratórios de Informática
já existentes em nossa cidade.
4.2 Aplicação dos critérios estabelecidos para Porto Velho - RO
A aplicação de análise espacial por meio do SIG TerraView em
conformidade com os materiais e métodos adotados no Capítulo 3, tiveram
como resultado diversos mapas temáticos, que serão apresentados neste
tópico.
4.2.1 Unidades de Inclusão Digital por Bairro
O levantamento de Unidades de Inclusão Digital em Porto Velho, tendo
como resultado, alguns bairros de nosso município, conforme Figura 7:
40
Figura 7: Bairros aonde possuem Unidades de Inclusão Digital
O mapa foi elaborado a partir da tabela “telecentros_pv”, conectando-se
como tabela externa e posteriormente realizando uma consulta por atributo,
onde aponta os bairros que possuem as Unidades de Inclusão Digital.
É de se notar a quantidade de bairros que possuem UID. De 68 bairros
da zona urbana de Porto Velho, constatamos somente 12 bairros (cor verde).
4.2.2 Renda Média das Famílias por Bairro
Conforme dados do Censo Demográfico de 2000 e baseando-se nos
Critérios de Classificação Econômica Brasil, identificamos os bairros com a
renda média mensal de seus moradores.
Observa-se que bairros com baixo índice de rendimento, são bairros
mais afastados do centro.
41
Figura 9: Renda Média das Famílias
Este mapa temático foi elaborado conforme tópico anterior, a partir da
tabela “renda_familia_bairro”, constando somente a edição da legenda.
Como o último censo demográfico foi realizado no ano de 2000, alguns
bairros foram integrados ou foram criados de 2000 a 2008. Por isso, não existe
um levantamento sobre a renda desses bairros.
Para que esses bairros não fiquem de fora ou que dados não sejam
consistentes, foi realizada uma análise junto aos moradores e constatado que
todos que não possuem dados são de baixa renda. Visto que todos estão
localizados longe do centro e a grande população é carente.
4.2.3 Laboratórios de Informática por Bairro
Podemos notar na Figura 8, que de 68 bairros de Porto Velho, somente
35 possuem os Laboratórios de Informática.
42
Figura 8: Bairros aonde possuem Laboratórios de Informática
A elaboração do mapa, foi a partir da tabela “lab_informatica_pv”,
conectando-se como tabela externa e posteriormente realizando uma consulta
por atributo, onde aponta os bairros que possuem os Laboratórios de
Informática das Escolas Públicas.
A grande parte dos bairros atendida pelos Laboratórios de Informática
nas Escolas da rede pública do Estado está concentrada na parte central de
nossa cidade. Deixando de lado bairros com maiores índices de inclusão social
e conseqüentemente, inclusão digital.
4.2.4 Locais Apropriados para Instalação de Novas UID
A união dos critérios proposto e utilizando a análise espacial, mostra os
bairros com as diversas prioridades para a instalação de novas UID.
A descrição para a legenda e a quantidade de critérios atendidos para
instalação de novas Unidades de Inclusão Digital é:
• De 0.0 a 0.9 - Nenhum critério;
• De 1.0 a 1.9 - Um critério;
• De 2.0 a 2.9 - Dois critérios;
43
• De 3.0 a 3.9 - Três critérios.
Sendo que de 3.0 a 3.9, são locais que estão dentro dos critérios
estabelecidos e que necessitam de investimentos para inclusão digital.
Observa-se que 12 bairros estão dentro dos critérios estabelecidos e
necessitam de apoio à Inclusão Digital. São locais mais afastados do centro da
cidade, onde possuí uma elevada Exclusão Social.
Figura 10: Locais Apropriados conforme Critérios
4.2.5 Laboratórios de Informática Desativados por Bairro
Levando em consideração somente os bairros que possuem pelo menos
um laboratório de informática, constatamos e destacamos os laboratórios
desativados.
Em uma das visitas realizadas na SEDUC, conseguimos diversas
informações das situações de cada laboratório de informática na cidade.
Apesar das dificuldades obtidas, a atual Secretária Estadual de Educação,
professora Marli Cahulla, afirmou aos funcionários, que priorizará a inclusão
44
digital para os alunos, aumentando assim suas áreas de conhecimento e dando
mais oportunidades de acesso as novas tecnologias.
Os bairros com a cor verde são bairros que estão ativados, assim, os de
amarelo claro, são bairros que possuem laboratórios, mas dentre as diversas
dificuldades (falta de estrutura, computadores defasados, falta de equipe e etc),
estão desativados.
Figura 11: Bairros com Laboratórios de Informática Desativados
CONCLUSÃO
Os modos de combate a Exclusão Digital e seus efeitos são questões
que vêm sendo debatidas há anos, desde a disseminação da Tecnologia da
Informação. O conceito de Exclusão e Inclusão Digital é amplo, diversos
autores têm pensamentos diferentes.
Entre as várias definições para Exclusão Digital, pode-se destacar o falta
de acesso aos recursos tecnológicos, sendo uma relação de causa-efeito da
exclusão social, como defendido neste trabalho.
45
As ferramentas para Inclusão Digital são amplas, deste um pequeno
telecentro a laboratórios de informáticas, mas que atendem a população, não
os privando da informação.
Encontraram-se, algumas dificuldades no decorrer do projeto, o que
foram contornado. Dentre essas dificuldades, destacam-se: as coordenadas de
todas as Unidades de Inclusão Digital e dos Laboratórios de Informática, além
da situação real desses Laboratórios.
As informações estão totalmente espalhadas, principalmente das UID.
Pois como discutido nos itens a cima, não existe um local específico para
consulta, somente alguns Portais e Instituições com poucos dados.
O presente trabalho teve a intenção de contribuir para aspectos
relevantes à determinação de Locais Apropriados para Instalação de Unidades
de Inclusão Digital na Zona Urbana do Município de Porto Velho - RO.
Entende-se que todos devem ter acesso à Inclusão Digital, e um dos fatores é
aproximar cada vez mais Inclusão Digital à população.
Assim, conclui-se que este trabalho alcançou seus objetivos, levantando
os programas de Inclusão Digital, identificando a importância de critérios para
determinar locais de futuras instalações e de controle eficaz de unidades de
Inclusão Digital e laboratórios de informática existentes.
O benefício da Inclusão Digital é coletivo e a melhoria da qualidade de
vida é sensível de modo imediato no dia a dia. Em uma empresa com
alfabetização digital, os processos são realizados de maneira ágil, fácil e de
alta confiabilidade. São vantagens que se refletem em cadeia para o próprio
país.
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49
ANEXO
Tabelas do Banco de Dados
Tabela 5
Tabela “lab_informatica_pv”
ESTADO
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
MUNICIPIO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
ESCOLA
ASSOCIAÇAO PESTALOZZI DE PORTO VELHO
CENE ABNAEL MACHADO DE LIMA
EEEB PROF JOAO BENTO DA COSTA
EEEF 21 DE ABRIL
EEEF BELA VISTA
EEEF BOM JESUS
EEEF FRANKLIN ROOSEVELT
EEEF MARIA CARMOSINA PINHEIRO
EEEF MARIANA
EEEF NOSSA SENHORA DAS GRACAS
EEEF PE MARIO CASTAGNA
EEEF PROF ELOISA BENTES RAMOS
EEEF PROF ROBERTO DUARTE PIRES
EEEF SAMARITANA
EEEF SANTA MARCELINA
EEEF SEBASTIANA LIMA DE OLIVEIRA
EEEFM 4 DE JANEIRO
EEEFM BARAO DO SOLIMOES
EEEFM BRASILIA
EEEFM CAP CLAUDIO MANOEL DA COSTA
EEEFM D. PEDRO I
EEEFM DR OSVALDO PIANA
EEEFM DUQUE DE CAXIAS
EEEFM ESTUDO E TRABALHO
EEEFM GENERAL OSORIO
EEEFM GETULIO VARGAS
EEEFM GOV ARAUJO LIMA
EEEFM GOV JESUS BURLAMAQUI HOSANNAH
EEEFM GOV PETRONIO BARCELOS
EEEFM JOHN KENNEDY
EEEFM JOSE OTINO DE FREITAS
EEEFM JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
EEEFM MAJOR GUAPINDAIA
EEEFM MANAUS
EEEFM MARCOS DE BARROS FREIRE
EEEFM MARECHAL CASTELO BRANCO
EEEFM MURILO BRAGA
EEEFM PRES TANCREDO NEVES
EEEFM PROF EDUARDO LIMA E SILVA
EEEFM PROF FLORA CALHEIROS COTRIN
EEEFM PROF ORLANDO FREIRE
EEEFM RIO BRANCO
50
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
RONDÔNIA
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
PORTO VELHO
EEEFM RISOLETA NEVES
EEEFM TIRADENTES
EEEFM ULISSES GUIMARAES
EMEF MARIA ISAURA
IEE CARMELA DUTRA
PROGRAMA
PROINESP
PROINFO/ PROINESP / DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
PROINFO / Doação
DESPERTAR
DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR / PROINFO 2007
DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR/PROINFO 2007
DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
PROINFO 2007
DESPERTAR
DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
PROINFO 2007
DESPERTAR
DESPERTAR / PROMED
DESPERTAR
PROINFO / DESPERTAR
ALVORADA / PROINFO / DESPERTAR
PROINFO
DESPERTAR
DESPERTAR / ALVORADA
DESPERTAR / ALVORADA
DESPERTAR / ALVORADA
PROINFO / DESPERTAR (Só software)
DESPERTAR
DESPERTAR
DESPERTAR
ENDERECO
RUA LIBERO BADARO
AV RIO MACHADO
RUA DAS CAMELIAS
RUA RAFAEL VAZ E SILVA
RUA GOVERNADOR VALADARES
RUA RAIMUNDO CANTUARIA
RUA RIO MACHADO
RUA RAIMUNDO CANTUARIA
RUA CARLOS RIES
R JACY PARANA
AV. CAMPOS SALES
RUA COIMBRA
RUA OSVALDO LACERDA
RUA BENJAMIN CONSTANT
RUA BELO HORIZONTE
RUA DO ALGODOEIRO
RUA GREGORIO ALEGRE
RUA JOSE BONIFACIO
RUA SALVADOR
RUA JOAO ELIAS DE SOUZA
RUA BANZO
RUA MONTES CLARO
AVENIDA FARQUAR
RUA ALEXANDRE GUIMARAES
RUA SÃO JOSÉ
RUA PRUDENTE DE MORAES
AV. 7 DE SETEMBRO
RUA DAS CRIANCAS
RUA ALEXANDRE GUIMARAES
RUA SALGADO FILHO
RUA DA CASSITERITA
RUA RAIMUNDO CANTUARIA
RUA PADRE FRANCISCO PUCCI
RUA SALGADO FILHO
RUA RIO LAGE
AVENIDA FARQUAR
AV SETE DE SETEMBRO
RUA TANCREDO NEVES
RUA DANIEL NERY
RUA ASSIS CHATEAUBRIAND
RUA RIO DE JANEIRO
RUA RAFAEL VAZ E SILVA
RUA EDITE FEITOSA
AV COSTA E SILVA
RUA GOIAS
NUM
3429
350
5301
2812
3601
3862
888
7893
9317
1881
395
4994
5895
946
331
3060
5761
351
320
301
2194
6614
1969
1340
0
1924
3697
4686
3862
2286
4608
5129
2375
404
11927
2739
1561
4718
1089
1643
4864
1250
8158
4884
10015
51
PROINFO
PROINFO / DESPERTAR / PROINFO 2007
BAIRRO
COSTA E SILVA
TRIANGULO
ELDORADO
LIBERDADE
CONCEIÇAO
NOVA PORTO VELHO
TRIANGULO
TIRADENTES
SÃO FRANCISCO
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
TUPI
FLODOALDO PINTO
CAIARI
OLARIA
EMBRATEL
ELETRONORTE
APONIÃ
CENTRO
EMBRATEL
CIDADE DO LOBO
CASTANHEIRA
NACIONAL
ARIGOLÂNDIA
AREAL
BAIXA UNIÃO
AREAL
NOVA PORTO VELHO
FLORESTA
NOVA PORTO VELHO
SÃO CRISTOVÃO
FLODOALDO PINTO
AGENOR DE CARVALHO
SÃO JOÃO BOSCO
MATO GROSSO
RONALDO ARAGÃO
ARIGOLÂNDIA
CENTRO
CALADINHO
NOVA FLORESTA
TEIXEIRÃO
LAGOA
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
TANCREDO NEVES
INDUSTRIAL
JARDIM SANTANA
COSTA E SILVA
ARIGOLÂNDIA
RUA JARDIM
AV FARQUAR
N_MAQ
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
20
10
10
20
20
10
10
10
10
10
10
10
SITUACAO
INATIVO
ATIVO
ATIVO
ATIVO
INATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
INATIVO
ATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
ATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
ATIVO
ATIVO
INATIVO
INATIVO
INATIVO
INATIVO
ATIVO
ATIVO
ATIVO
ATIVO
ATIVO
3418
1913
LATITUDE LONGITUDE
-8.441777
-63.533207
-8.464529
-63.543831
-8.470027
-63.523037
-8.450176
-63.532821
-8.475445
-63.533589
-8.455850
-63.524354
-8.463122
-63.543271
-8.452793
-63.503425
-8.451516
-63.492575
-8.460299
-63.533698
-8.465096
-63.535250
-8.445445
-63.515713
-8.444121
-63.514578
-8.452814
-63.534844
-8.444480
-63.525233
-8.474933
-63.535412
-8.443119
-63.515318
-8.454594
-63.541596
-8.444095
-63.525055
-8.482565
-63.530514
-8.481402
-63.515950
-8.433542
-63.543038
-8.453439
-63.543516
-8.462456
-63.540788
-8.461374
-63.542536
-8.461706
-63.541049
-8.453326
-63.523897
-8.463913
-63.525364
-8.460709
-63.524216
8.452853
-63.534041
-8.443142
-63.523148
-8.455920
-63.501094
-8.444034
-63.534187
-8.463074
-63.532696
-8.470020
-63.480128
-8.450927
-63.543920
-8.454724
-63.534677
-8.481719
-63.523967
-8.473502
-63.533798
-8.450351
-63.504015
-8.460791
-63.521298
-8.455128
-63.531837
-8.453572
-63.501619
-8.441768
-63.524495
-8.464451
-63.534846
-8.441333
-63.533120
-8.453564
-63.543599
52
Tabela 6
Tabela “rendimento_familia_bairro”
Estado
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Municipio
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Bairros
Aeroclube
Agenor de Carvalho
Aponiã
Areal
Areia Branca
Arigolândia
Baixa União
Caiari
Caladinho
Cascalheira
Castanheira
Centro
Cidade do Lobo
Cidade Jardim
Cidade Nova
Cohab
Conceição
Costa e Silva
Cuniã
Eldorado
Eletronorte
Embratel
Escola de Polícia
Esperança da Comunidade
Flodoaldo Pinto
Floresta
Igarapé
Industrial
Jardim Santana
Juscelino Kubitschek
Lagoa
Lagoinha
Liberdade
Marcos Freire
Mariana
Mato Grosso
Militar
Mocambo
Nacional
Nossa Senhora das Graças
Nova Esperança
Nova Floresta
Nova Porto Velho
Novo Horizonte
Olaria
Panair
Pantanal
Pedrinhas
Rendimento
773.39
1162.33
974.62
783.88
359.79
1778.64
741.95
2482.51
642.91
406.90
609.82
1622.98
501.16
FALTA DADOS
FALTA DADOS
820.48
FALTA DADOS
1009.68
864.31
769.81
1124.58
1196.04
537.46
FALTA DADOS
1451.06
609.32
846.17
1380.01
FALTA DADOS
494.51
2354.43
671.55
1182.11
FALTA DADOS
FALTA DADOS
687.11
1356.14
868.86
484.57
1263.29
FALTA DADOS
884.86
1170.64
819.60
1935.67
1423.49
FALTA DADOS
1662.81
53
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Planalto
KM-1
Rio Madeira
Ronaldo Aragão
Roque
Santa Bárbara
São Cristovão
São João Bosco
São Francisco
São Sebastião
Socialista
Tancredo Neves
Teixeirão
Tiradentes
Três Marias
Triangulo
Tucumanzal
Tupi
Ulisses Guimarães
316.57
1038.34
3388.16
FALTA DADOS
709.54
1569.25
1389.79
1968.83
FALTA DADOS
604.13
FALTA DADOS
551.97
326.42
1114.93
865.30
827.36
505.47
793.73
FALTA DADOS
Tabela 7
Tabela “telecentros_pv”
Estado
Rondônia
Rondônia
Municipio
Porto Velho
Porto Velho
Rondônia
Porto Velho
Rondônia
Rondônia
Porto Velho
Porto Velho
Rondônia
Porto Velho
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Rondônia
Rondônia
Porto Velho
Porto Velho
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Porto Velho
Rondônia
Porto Velho
Telecentro
Apatox
Estacao Digital Curumim
Estacao Digital Escola de Formacao
Norte
Estacao Digital Hospital do Câncer
Inclusao Digital Bairro Nacional
Informatizando os Mais Carentes da
Zona Leste PVH
Maré de Porto Velho
Telecentro Casa da Cidadania
Telecentro-PVH
TIN Porto Velho
5ª Batalhão de Engenharia de
Construção
Base Aérea de Porto Velho
Destacamento de Telecomunicações
de Controle do Espaço Aéreo
Delegacia Fluvial de Porto Velho
17ª Base Logística
Hospital da Guarnição de Porto Velho
Apae de Olho na Informatização
Amigos Pré-Vestibular
Comando da 17ª Brigada de
Infantaria e Selva
31ª Circunscrição de Serviço Militar
Endereco
Rua Rafael Vaz e Silva
Rua Buenos Aires 1.970
Rodovia RO-01, km 13
Estrada do Santo
Antonio 525
Avenida Calama
Rua Jose Amador dos
Reis s/n
Rua Prudente de
Moraes, 2174
Rua Mucuripe s/n
Rua Mamoré 2879
Rua Padre Chiquinho
54
Bairro
São Cristovão
Embratel
Embratel
Militar
Embratel
Juscelino Kubitschek
Mocambo
Nova Esperança
Três Marias
Pedrinhas
Militar
Área Militar e
Aeroporto
Área Militar e
Aeroporto
Centro
São Cristovão
Caiari
São João Bosco
Caiari
Caiari
Triângulo
Latitude Longitude
-8.75206
-63.8909
-8.75564
-63.8826
-8.75435
-63.8826
-8.78211
-63.9139
-8.74787
-63.8818
-8.77370
-63.8352
-8.77635
-63.9022
-8.80271
-63.8686
-876692
-638419
0
0
-8784767 -63903614
0
0
0
0
0
0
-8756371 -63892610
-8763303 -63910217
0
0
0
0
-8759984 -63904629
0
0
55
GLOSSÁRIO6
Aplicativo - Termo usado para um programa de computador (software), criado
para atender as necessidades específicas de um determinado
usuário.
Arquivo vetorial - Arquivo gráfico cujas informações estão armazenadas sob a
forma vetorial, ou seja, por coordenadas formando pontos,
linhas e polígonos.
Atributo - Tipo de dado não gráfico que descreve as entidades representadas
por elementos gráficos. Termo usado para referenciar todos os tipos
de dados não gráficos e, normalmente alfanuméricos, ligados a um
mapa.
Banco de dados - Conjunto de dados organizado de maneira lógica, ou seja,
numa seqüência que permite acesso rápido e simples
Cartografia - Ramo da ciência que trata da elaboração de mapas, proporciona
subsídios para a análise e interpretação de mapas, tabelas e
outros recursos gráficos. Conjunto de operações científicas,
artísticas e técnicas produzidas a partir de resultados de
observações diretas ou de exposições de documentos.
Coordenadas - Valores lineares e/ou angulares que indicam a posição ocupada
por um ponto num sistema de referência qualquer.
Dado - Qualquer grandeza numérica ou geométrica, ou conjunto de tais
quantidades, que pode servir como referência ou base para cálculo de
outras grandezas. Representação de fatos, conceitos e instruções
apropriadas
para
o
processamento
por
meios
humanos
ou
automáticos.
Dados vetoriais - Conjunto de vetores que permitem formar pontos, linhas ou
linhas fechadas (poligonais).
DATUM - Superfície de referência para controle horizontal (X,Y) e vertical (Z)
de pontos.
Elipsóide - Figura matemática muito próxima do geóide na forma e no tamanho,
utilizada como superfície terrestre de referência nos cálculos dos
6
FONTE: Campos (2007).
56
levantamentos geodésicos. Sólido geométrico obtido pela rotação de
uma elipse sobre um de seus eixos. No caso cartográfico, utiliza-se
como geratriz o eixo de rotação terrestre.
Escala gráfica - Graduada em partes iguais, que indica a relação das
dimensões ou distâncias marcadas sobre um plano com as
dimensões ou distâncias reais; escala de um mapa, escala
de um gráfico estatístico.
Geoprocessamento
-
Conjunto de
tecnologias
desenvolvimento
e
de
uso
coleta,
de
tratamento,
informações
georreferenciadas.
GIS - Geographic Information System. Sistema de Informação Geográfica.
Sistema de computador composto de hardwares, softwares, dados e
procedimentos, construídos para permitir a captura, gerenciamento,
análise, manipulação, modelamento e exibição de dados referenciados
geograficamente para solucionar, planejar e gerenciar problemas.
Latitude - Ângulo entre o plano do horizonte e o eixo de rotação da Terra; isto
é, de forma simplificada, à distância em graus de um dado ponto da
superfície terrestre à linha do Equador. A latitude vai de 0º a 90º
tanto para o Norte como para o Sul.
Longitude - Ângulo entre o plano de um meridiano qualquer e o plano do
Meridiano de Greenwich, isto é, de forma mais simplificada, a
distância em graus de um dado ponto da superfície terrestre ao
Meridiano de Greenwich. A longitude vai de 0º a 180º para Leste
e para o Oeste.
Mapa ou Carta - Representação gráfica analógica ou digital, geralmente em
uma superfície plana e em determinada escala, das
características naturais e artificiais da superfície ou da subsuperfície terrestre. Os acidentes são representada dentro
da mais rigorosa localização possível, relacionados em
geral, há um sistema de referência coordenado.
Mapa digital - Mapa produzido e armazenado em meio magnético.
Mapa temático - Mapa relacionado a um determinado tópico, tema ou assunto
em estudo. Mapas temáticos ou mapas-síntese enfatizam
57
tópicos, tal como vegetação, geologia ou cadastro de
propriedade.
Projeção - Maneira pela qual a superfície da Terra é representada em
superfícies bi-dimensionais, procurando-se minimizar a distorção
em área, distância e direção.
Projeção cartográfica - Conjunto de métodos usados na representação da
superfície terrestre, segundo o qual cada ponto da
Terra corresponde a um ponto da carta e vice-versa.
Shapefile - Formato de arquivo oriundo do software ArcView, compondo
arquivos com feições vetoriais (formatos .shp, .shx, .sbx e .sbn)
e suas tabelas associadas em formato Dbase (.dbf).
UTM - Universal Transverse Mercator. Sistema de coordenadas planas que
circulam o globo baseado em 60 zonas de tendência, no sentido nortesul, cada uma com 16 graus de largura e longitude.
Vetor - Segmento de linha reta, com o tamanho normalmente representado
pelos pares de coordenadas dos pontos extremos. Dados vetoriais
referem-se aos dados em forma tabular com uma dimensão.

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