386841A-Rubella IgG-cP.book

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386841A-Rubella IgG-cP.book
TM
RUBELLA IgG
REF 34430
Finalidade do
teste
Resumo e
explicação do
teste
O teste Access Rubella IgG é um imunoensaio quimioluminescente com partículas
paramagnéticas para a determinação qualitativa e quantitativa dos anticorpos IgG dirigidos
contra o vírus da rubéola no soro humano utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access. O
teste Access Rubella IgG ajuda no diagnóstico da infecção de rubéola e na determinação da
imunidade.
A rubéola é uma doença viral difusa no mundo inteiro. A infecção é normalmente benigna,
sendo até mesmo assintomática em crianças ou adultos. As manifestações clínicas incluem uma
erupção cutânea generalizada em todo o corpo, febre baixa, dor de cabeça e, às vezes, dor de
garganta. As infecções in utero, sobretudo durante os primeiros quatro meses de gravidez,
podem provocar malformações congénitas tais como surdez, cardiopatias, catarata ou
glaucoma e, por vezes, a morte do feto 1,2.
A detecção dos anticorpos específicos da rubéola é de grande importância por causa do risco
teratogénico relacionado com a infecção primária de rubéola no início da gravidez. Os métodos
anteriores utilizados para a detecção dos anticorpos incluíam a neutralização do soro, a fixação
do complemento ou a imunofluorescência. Estes testes são difíceis de se realizar e apresentaram
problemas inerentes à reprodutibilidade. Posteriormente, as técnicas de inibição da
hemoaglutinação permitiram um diagnóstico mais rápido quer da infecção aguda, quer do
estado imunitário do doente 3,4,5.
Em 1971, Engvall e Perlmann descreveram os primeiros procedimentos de ensaio
imunoenzimático. O desenvolvimento de tais métodos contribuíram para melhorar a
especificidade e a sensibilidade das técnicas de investigação com antigénios e anticorpos,
incluído o campo de diagnóstico da rubéola 5.
A presença de anticorpos IgG anti-rubéola nas mulheres antes da concepção garante a
protecção fetal contra uma possível infecção viral por rubéola durante a gravidez. A eficácia da
vacinação é demonstrada pela detecção de anticorpos IgG anti-rubéola após a imunização. O
aparecimento ou um aumento significativo da concentração de IgG específicas em duas
amostras séricas colhidas pelo menos a duas semanas de distância uma da outra indica uma
infecção por rubéola, mesmo quando os sintomas típicos não estiverem presentes 5.
Princípios do
teste
O teste Access Rubella IgG é um ensaio imunoenzimático que utiliza uma técnica indirecta.
Quando uma amostra é adicionada a um recipiente de reacção contendo partículas
paramagnéticas revestidas com antigénio viral de membrana da rubéola 6,7,8,9, os anticorpos
anti-rubéola ligam-se ao antigénio. Após a incubação num recipiente de reacção, os materiais
ligados à fase sólida são retidos num campo magnético, enquanto os materiais não ligados são
removidos por lavagem. Depois disso, o conjugado fosfatase alcalina – anticorpo monoclonal
anti-IgG humanas é adicionado, ligando-se aos anticorpos IgG capturados nas partículas. Uma
segunda fase de separação e lavagem remove o conjugado não ligado. De seguida, o substrato
quimioluminescente, Lumi-Phos* 530, é adicionado ao recipiente e a luz gerada pela reacção é
medida com um luminómetro. A produção de luz é directamente proporcional à concentração
de anticorpos IgG dirigidos contra o vírus da rubéola na amostra. A quantidade de analito
presente na amostra é determinada a partir duma curva de calibração multiponto armazenada
no sistema e padronizada consoante a 2ª Preparação Padrão Internacional para o Soro
Anti-rubéola da OMS.
© 2004 Beckman Coulter, Inc.
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Access Rubella IgG
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Informações
sobre o
produto
Kit de reagentes Access Rubella IgG
Nº Cat. 34430: 100 determinações, 2 embalagens, 50 testes/embalagem
• Fornecido pronto para utilizar.
• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.
• Manter refrigerado a 2–10°C por no mínimo duas horas antes de usar no aparelho.
• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado na etiqueta quando armazenado a
2–10°C.
• Estável a 2–10°C por 28 dias após utilização inicial.
• Uma possível degradação pode ser indicada pela ruptura da camada de elastómero da
embalagem ou por valores de controlo de calidad fora do intervalo de variação.
• Abrir a embalagem de reagente caso tenha sofrido prejuízos (p.ex. ruptura da camada
elastomérica).
R1a:
Partículas paramagnéticas revestidas com antigénio de rubéola (cepa
HPV 77) purificado em gradiente de sacarose suspensas em solução
salina tamponada TRIS, com albumina sérica bovina (BSA), < 0,1% de
azida sódica e 0,1% de ProClin** 300.
R1b:
Solução salina tamponada TRIS com surfactante, BSA, < 0,1% de azida
sódica e 0,1% de ProClin 300.
R1c:
Conjugado anticorpo monoclonal de rato anti-IgG humanas (clone 125
A 15) – fosfatase alcalina (bovina) em solução salina tamponada TRIS
com surfactante, glicerol, BSA, proteínas murinas, < 0,1% de azida
sódica.
Avisos e
precauções
• Para utilização em diagnóstico in vitro.
• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados
rotineiramente com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve
manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções
gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem,
tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a
descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores
segundo o regulamento e as normas locais.
• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas
metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos
durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas 10.
• O ProClin 300 pode causar sensibilização cutânea. Evitar entornar ou salpicar este reagente
sobre a pele ou as roupas. Em caso de contacto com este reagente, lavar com abundante água
e sabão.
• O antigénio de rubéola que reveste as partículas paramagnéticas foi submetido a um
processo de purificação. Contudo, manusear e eliminar as embalagens de reagentes como
material potencialmente infeccioso.
• A concentração de IgG anti-rubéola determinada numa dada amostra mediante ensaios
fornecidos por diversos fabricantes pode variar por causa das diferenças dos métodos de
ensaio e da especificidade dos reagentes.
• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.
Colheita e
preparação
da amostra
1. Soro é a amostra aconselhada. Para a avaliação do estado imunológico, colher uma única
amostra de soro. Para a avaliação da seroconversão causada por infecção recente (a
conversão do soro dum único doente de negativa para positiva), colher duas amostras de
soro a três semanas de distância uma da outra e testar ambos os soros na mesma execução.
2. Seguir as recomendações abaixo para manusear, analisar e armazenar amostras de sangue 11:
• Colher todas as amostras de sangue tomando as precauções habituais para a colheita
venosa.
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• Deixar as amostras de soro coagularem completamente antes da centrifugação.
• Manter as provetas sempre fechadas.
• Dentro de duas horas após a centrifugação, transferir no mínimo 500 µL de amostra isenta
de células para uma proveta de armazenamento. Tapar imediatamente a proveta com a
rolha, apertando bem.
• Armazenar as amostras hermeticamente fechadas à temperatura ambiente (a 15–30°C)
durante o máximo de oito horas.
• Se o ensaio não estiver pronto dentro de oito horas, refrigerar as amostra a 2–8°C.
• Se o ensaio não estiver pronto dentro de 48 horas, ou no caso de amostras a serem
expedidas, congelar a -20°C ou a temperatura mais baixa.
3. Seguir as instruções abaixo para preparar as amostras, excepto quando indicado em
contrário no folheto do produto:
• Certificar-se de que a fibrina e a matéria celular residuais tenham sido removidas antes da
análise.
• Para a centrifugação, seguir as instruções do fabricante das provetas de colheita de
sangue.
Cada laboratório deve determinar a aceitabilidade das próprias provetas de colheita de
sangue e dos produtos de separação do soro. Estes produtos podem variar entre fabricantes
diferentes e, às vezes, de um lote para o outro.
4. Evitar ciclos repetidos de congelação e descongelação das amostras. Um estudo de 10
amostras séricas na faixa de 0–73 UI/mL (com seis amostras próximas do valor de cut-off)
indica que as amostras podem ser congeladas e descongeladas no máximo três vezes.
Materiais
fornecidos
Materiais
necessários
mas não
fornecidos
Comentários
sobre o
procedimento
R1
Kits de reagentes Access Rubella IgG
1. Calibradores: Access Rubella IgG Calibrators
Fornecido em zero e aproximadamente 10, 25, 50, 200 e 500 UI/mL.
Nº Cat. 34435
2. Access Rubella IgG QC ou outro material de controlo de calidad disponível no mercado.
Fornecido como um controlo negativo e um controlo positivo baixo (média objectivo de
22–43 UI/mL).
Nº Cat. 34439
3. Substrato: Access Substrate
Nº Cat. 81906
4. Tampão de lavagem: Access Wash Buffer
Nº Cat. 81907 (Access, Access 2, SYNCHRON LX®i)
Nº Cat. 8547197 (UniCel™ DxI)
1. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para uma descrição
específica da instalação, inicialização, princípios de funcionamento, características de
desempenho do sistema, instruções de funcionamento, procedimentos de calibração,
limitações operacionais e precauções, riscos, manutenção e solução de problemas.
2. Misturar o conteúdo das embalagens novas (vedadas) de reagentes invertendo
delicadamente a embalagem várias vezes antes de carregá-la no aparelho. Não inverter
embalagens abertas (perfuradas).
3. Usar vinte (20) µL de amostra para cada determinação além dos volumes mortos do
recipiente da amostra e do sistema. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o
sistema de Ajuda para o volume mínimo de amostra necessário.
4. Indicar os resultados das amostras em UI/mL ou como reactiva ou não reactiva. Consultar a
secção “Resultados” para maiores informações sobre como indicar os resultados.
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Procedimento
Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações
sobre a gestão das amostras, a configuração dos testes, a solicitação de testes e a visualização
dos resultados dos testes.
Detalhes de
calibração
Para todos os testes, é necessário ter uma curva de calibração activa. Para o ensaio Access
Rubella IgG, a calibração é necessária a cada 28 dias. Consultar os respectivos manuais de
sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a
configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a
visualização de dados de calibração.
Controlo de
qualidade
Os materiais de controlo de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e
são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema de análises imunoquímicas.
Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de
“acesso aleatório” em vez dum formato “por lote”, é aconselhável utilizar os materiais de
controlo de qualidade a cada 24 horas 12. Utilizar controlos de qualidade Access Rubella IgG
QC ou outros materiais de controlo de qualidade disponíveis no mercado que cubram pelo
menos dois níveis de analito. Se o programa de controlo de qualidade do laboratório o exigir,
acrescentar outros controlos de qualidade como indicado pelos órgãos de regulamentação
competentes. Utilizar os controlos de qualidade de acordo com os requisitos das respectivas
organizações de credenciamento (para as definições adequadas dos QC nos E.U.A., consultar o
NCCLS, documentos C24-A2, I/LA18-A e I/LA6-A). Os utilizadores devem consultar os
respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre o uso das
funções do Controlo de Qualidade e para a selecção das regras de QC. Nos E.U.A., sugere-se o
uso da regra 1-3s de QC para um controlo de qualidade reactivo baixo. Os resultados do
controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis, podem indicar
resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes obtidos desde o
último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito. Consultar os
respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre como
visualizar os resultados do controlo de qualidade.
Resultados
Os resultados dos testes dos doentes são determinados automaticamente pelo software do
sistema utilizando um modelo matemático smoothing spline. A quantidade de analito na
amostra é determinada a partir da produção de luz medida através dos dados de calibração
armazenados no sistema. Os resultados dos testes dos doentes podem ser visualizados através
do ecrã apropriado. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para
as instruções completas sobre como visualizar os resultados das amostras.
O valor de cut-off de 15 UI/mL foi obtido através da calibração com a Segunda Preparação
Padrão Internacional da OMS e de um estudo comparativo de 212 amostras caracterizadas pelo
teste HAI. Dado que a detecção do estado de não imunidade é, clinicamente, mais importante,
um valor de cut-off de 15 UI/mL foi seleccionado para garantir a especificidade necessária para
a determinação da imunidade. Curvas Receptor-Operador (ROC) características foram
utilizadas para a selecção do valor de cut-off de 15 UI/mL.
• Todas as amostras de teste < 10 UI/mL são consideradas não reactivas para a presença de
anticorpos IgG anti-rubéola. Os pacientes que apresentarem estes resultados são
considerados sem imunidade.
• Concentrações entre ≥ 10 UI/mL e < 15 UI/mL são consideradas duvidosas para a
determinação da imunidade à rubéola. Alguns estudos indicam que os indivíduos vacinados
que apresentam estes níveis baixos de IgG anti-rubéola demonstram, efectivamente, uma
resposta imunitária secundária após a revacinação, mas não entraram em contacto com o
vírus livre da rubéola 5. Neste caso, é aconselhável colher uma amostra de follow-up para
uma avaliação mais aprofundada do estado imunitário. Se esta amostra ainda resultar
duvidosa, pode ser necessário testá-la com outros métodos.
• Todas as amostras de teste ≥ 15 UI/mL são consideradas reactivas para a presença de
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anticorpos IgG anti-rubéola e indicam infecção aguda ou pregressa, ou vacinação.
O método seguinte é o recomendado para o registo dos resultados obtidos:
“Os seguintes resultados foram obtidos com o teste EIA Access Rubella IgG. Apesar da
calibração ser realizada através duma preparação de referência, os valores obtidos com
métodos de análise de fabricantes diferentes não podem ser alternados. A grandeza do nível
de IgG indicado não pode estar relacionada com um título de ponto final.”
As amostras podem ser medidas com precisão dentro do intervalo de variação linear do ensaio
(aproximadamente 10–500 UI/mL).
• Se uma amostra contém < 10 UI/mL, registe os resultados como não reactivos.
• Se uma amostra contém ≥ 15 UI/mL, registe o resultado como positivo (ou reactivo) para a
IgG anti-rubéola.
• Se uma amostra contém mais do que o valor estabelecido do calibrador Access Rubella IgG
Calibrator (S5) mais alto, registe o resultado como maior que o valor (isto é,
aproximadamente > 500 UI/mL). Em alternativa, diluir um volume de amostra com 9
volumes do calibrador Access Rubella IgG Calibrator S0 (zero). Consultar os respectivos
manuais de sistema e/ou sistema de Ajuda para informações sobre como introduzir uma
diluição de amostra numa solicitação de teste. O sistema indicará os resultados ajustados
para a diluição.
O significado dos valores de UI/mL acima do valor de cut-off e o que constitui um aumento
significativo no nível de anticorpos entre amostras de doentes agudos e convalescentes não foi
determinado.
Para os doentes com suspeita de seroconversão no estádio inicial ou recente, deve-se colher
uma segunda amostra sérica três semanas mais tarde e avaliá-la juntamente com a primeira
amostra sérica para o título de anticorpos IgG contra o vírus da rubéola. Para as amostras
séricas emparelhadas ou em série, uma conversão da concentração de anticorpos IgG anti-vírus
da rubéola de não reactiva para reactiva entre a primeira e a segunda amostra de soro deve ser
considerada como evidência de seroconversão causada por infecção recente.
• Para amostras emparelhadas com valores > 200 UI/mL, pré-diluir ambas as amostras a
< 200 UI/mL antes da interpretação dos resultados.
• O laboratório também deve avaliar as amostras para a presença dum nível significativo de
anticorpos IgM anti-rubéola para obter dados serológicos adicionais que auxiliem o
diagnóstico duma infecção recente.
Durante o follow-up serológico de mulheres grávidas negativas para as IgG anti-rubéola,
também é recomendado medir as IgM anti-rubéola, já que é possível que o aparecimento das
IgG anti-rubéola possa ser ligeiramente retardado em relação ao aparecimento das IgM
anti-rubéola durante ou após uma infecção recente. Níveis estáveis de anticorpos IgG entre
duas amostras não excluem a possibilidade duma seroconversão recente.
Tabela 1: Exemplos de resultados do teste Rubella IgG com soros simples.
Amostra sérica
Resultado (UI/mL)
Soro 1
0,4
13,3
Soro 2
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Soro 3
21,5
Soro 4
Soro 5
264,3
> 470,0
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Interpretação
Não reactivo; não imune.
Duvidoso: anticorpo específico da rubéola presente, fazer
outras avaliações para determinar o estado imunitário do
paciente.
Reactivo.
Reactivo.
Reactivo.
Access Rubella IgG
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Tabela 2: Exemplos de resultados de testes com amostras emparelhadas ou em série.
Paciente
Amostra
1
1
2
1
2
3
4
1
2
1
2
1
2
3
2
3
4
5
Limitações do
procedimento
Valores
esperados
Access Rubella IgG
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Resultado (UI/mL)
0,1
310,1
0,1
9,5
65,7
116,2
0,2
1,0
55,6
57,8
0,4
58,9
118,9
Interpretação
Evidência de seroconversão.
Evidência de seroconversão.
Nenhuma evidência de seroconversão.
No Evidence of Seroconversion.
Evidência de seroconversão.
1. O intervalo de variação linear do ensaio é de aproximadamente 10-500 UI/mL. Consultar a
secção “Resultados” para informações sobre a interpretação e a indicação de resultados.
2. Nos ensaios que utilizam anticorpos murinos, podem ocorrer interferências com os
anticorpos anti-rato humanos (HAMA) contidos na amostra. Os anticorpos anti-rato
humanos (HAMA) podem estar presentes nas amostras de doentes submetidos a
imunoterapia ou procedimentos de diagnóstico que utilizam anticorpos monoclonais 13,14 ou
em indivíduos que tiveram contacto regular com animais. Além disso, outros anticorpos
heterófilos, tais como os anticorpos anticabra humanos podem estar presentes nas amostras
dos doentes.
3. Os resultados do Access Rubella IgG devem ser interpretados baseando-se no quadro clínico
geral do doente, incluindo: os sintomas, a anamnese clínica, os dados de outros testes e
outras informações apropriadas. O diagnóstico duma infecção recente pelo vírus da rubéola
pode ser estabelecido apenas com base na combinação de critérios clínicos e serológicos. O
resultado duma única amostra de soro não constitui prova suficiente para o diagnóstico
duma infecção recente.
4. A presença de anticorpos IgM dirigidos contra o vírus da rubéola deve também ser avaliada
como parte do controlo serológico de indivíduos com suspeita de infecçáo pelo vírus da
rubéola, pois o aparecimento de anticorpos IgG anti-rubéola pode ocorrer ligeiramente mais
tarde do que o dos anticorpos IgM anti-rubéola.
5. No caso de indivíduos imunocomprometidos e de algumas condições, tais como infecção
grave e terapêutica com medicamentos imunossupressores, pode ocorrer o abaixamento dos
níveis de anticorpos abaixo do limiar de detecção do ensaio.
6. As características de desempenho do ensaio não foram estabelecidas para os testes
realizados em recém-nascidos ou com sangue do cordão umbilical.
7. As características de desempenho do ensaio não foram estabelecidas usando soros
emparelhados (de doentes agudos ou convalescentes) para determinar uma mudança
significativa no título das IgG. Para resultados melhores, pré-diluir os soros emparelhados
com valores maiores que 200 UI/mL para obter valores menores que 200 UI/mL.
8. O significado dos valores UI/mL acima do cut-off e o que constitui um aumento
significativo de anticorpos entre as amostras de doentes na fase aguda e em convalescença
não foi determinado.
9. As características de desempenho do ensaio ainda não foram definidas para soros contendo
factor reumatóide ou ANA.
A rubéola tem uma difusão mundial e, em geral, ocorre com mais frequência nos meses do
Inverno e da Primavera. As taxas de incidência variam com o ciclo epidémico, o número de
indivíduos susceptíveis duma população e o contacto interpessoal no interior do grupo. A
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doença é mais difusa entre as crianças de 5 a 9 anos de idade 2. Estudos serológicos em algumas
áreas demonstram que até a 95% das mulheres grávidas são seropositivas. Muitos países já
implementaram um programa de imunização de rotina para crianças de aproximadamente 15
meses de idade.
A prevalência de resultados reactivos para anticorpos IgG anti-rubéola foi de 85% como
determinado a partir de 414 amostras séricas provenientes de uma população saudável dadora
de sangue da cidade de Memphis (E.U.A.) utilizando o ensaio Access Rubella IgG. A
distribuição dos resultados é fornecida no seguinte histograma.
Access Rubella IgG: Rastreio duma população de dadores de sangue americana.
120
Frequência
100
80
60
40
20
300
200
100
75
50
25
20
18
16
15
14
13
12
11
10
8
6
4
2
1
0
0
Access Rubella IgG UI/mL
Características
específicas de
desempenho
Comparação de métodos
Na França, dois centros independentes avaliaram o desempenho clínico do ensaio Access
Rubella IgG em comparação com o teste HAI utilizando o Sistema de Imunoensaio Access,
testando um total de 784 pacientes. Para o centro 1, 399 das amostras eram de mulheres
grávidas acompanhadas no âmbito da investigação serológica obrigatória para mulheres
grávidas em França que inclui a monitorização mensal das gestantes que resultam
seronegativas. Onze das amostras do centro 1 (todas provenientes de gestantes) resultaram
equívocas e foram excluídas dos cálculos dos resultados. Para o centro 2, 290 amostras eram de
mulheres grávidas. Dez das amostras do centro 2 (todas mulheres, 8 grávidas) resultaram
equívocas e foram excluídas dos cálculos dos resultados. As amostras prospectivas provinham
duma população normal consistindo em 28 mulheres grávidas, 18 mulheres não grávidas e 4
homems. Nestes estudos, foram utilizadas amostras retrospectivas (congeladas) para obter
mais rapidamente o número desejado de amostras reactivas e não reactivas e, assim, obter
dados suficientes para avaliar o ensaio. Estas amostras podem ter sido submetidas a ciclos
repetidos de congelação/descongelação. Num estudo interno, verificou-se que o desempenho
do ensaio não foi afectado pelo uso de amostras recém-colhidas em relação às
congeladas/descongeladas (no máximo três vezes). As sensibilidades e as especificidades
relativas e os respectivos intervalos de confiança de 95% são fornecidos na Tabela 3 para as
amostras recém-colhidas e congeladas. As estimativas indicadas para a sensibilidade são as
melhores estimativas das sensibilidades “relativas” deste produto de acordo com os dados
recolhidos. Dum intervalo de confiança de 95% elaborado a partir desses dados, pode-se
esperar a sensibilidade “relativa” com uma probabilidade de 95%. As amplitudes dos
intervalos de confiança de 95% indicados para a sensibilidade dependem quase exclusivamente
do número de positivos tomados como amostra.
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Access Rubella IgG
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Tabela 3: Access comparado com HAI.
Centro 1
Centro 1
Centro 2
Centro 2
TOTAL
HAI
+
+
+
–
–
–
–
Sensibilidade
relativa (%)
95%
Int. de
confiança
Especificidade
relativa (%)
95%
Int. de
confiança
n
Access
+
–
EQ
EQ
+
385
25
349
25
784
Congeladas
Recém-colhidas
Congeladas
Recém-colhidas
280
22
264
20
586
0
0
10
0
10
1
0
10
0
11
10
0
0
0
10
1
0
0
0
1
93
3
65
5
166
100
100
96
100
98
98,7–100
84,6–100
93,4–98,2
83,2–100
96,9–99,2
99
100
100
100
99
94,2–100
29,2–100
94,5–100
47,8–100
96,7–100
A Tabela 4 mostra os resultados das populações grávidas e não grávidas (homens e mulheres)
de ambos os centros. No centro 1, havia um paciente recém-nascido e um paciente de sexo
desconhecido que não foram incluídos. Estas duas amostras não apresentaram discordância e
eram reactivas quer ao teste Access, quer ao HAI.
Tabela 4: População grávida/não grávida.
Centro 1
Centro 2
Centro 1
Centro 1
Centro 2
Centro 2
TOTAL
HAI
+
+
+
–
–
–
–
Sensibilidade
relativa (%)
95%
Int. de
confiança
Especificidade
relativa (%)
95%
Int. de
confiança
n
Access
+
–
EQ
EQ
+
399
290
5
4
75
9
782
Grávida
Grávida
Mulheres
Homens
Mulheres
Homens
291
216
5
4
64
4
584
0
10
0
0
0
0
10
1
8
0
0
2
0
11
10
0
0
0
0
0
10
1
0
0
0
0
0
1
96
56
0
0
9
5
166
100
96
100
100
100
100
98
98,7–100
92–97,9
47,8–100
39,8–100
94,4–100
39,8–100
96,9–99,2
99
100
NA
NA
100
100
99
94,4–100
93,6–100
NA
NA
66,4–100
47,8–100
96,7–100
A distribuição de todas as 784 amostras clínicas da comparação com o teste HAI é fornecida no
histograma abaixo. Verificaram-se 177 amostras negativas e 607 amostras positivas ao teste
HAI.
Distribuição das amostras do estudo clínico (2 centros)
Comparação com HAI
144
172
100
HAI negativo
90
HAI positivo
80
Freqüência
70
60
50
40
30
20
10
300
200
100
75
50
25
20
18
16
15
14
13
12
11
10
9
8
6
4
2
1
0
0
Rubella IgG (UI/mL)
O teste Access Rubella IgG foi comparado com um outro teste EIA disponível no comércio
utilizando 306 amostras retrospectivas num centro do oeste americano. Destas amostras, 181
Access Rubella IgG
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foram identificadas como reactivas por ambos os testes e 79 foram identificadas como não
reactivas por ambos os testes. As restantes 46 amostras resultaram reactivas ao teste EIA e não
reactivas ao teste Access. Das 44 amostras discordantes, analisadas posteriormente com um
ensaio de aglutinação do látex, 25 corresponderam com o teste Access.
Resultados do painel CDC
As seguintes informações referem-se a um painel de soros proveniente do Center for Desease
Control e testado por um centro externo utilizando o ensaio Access Rubella IgG. Os resultados
são apresentados com o objectivo de fornecer maiores informações sobre o desempenho deste
ensaio com um painel de soros caracterizado e mascarado. Isto não significa que o CDC
reconheça o ensaio.
O painel consiste em 82 soros positivos e 18 soros negativos. O ensaio Access Rubella IgG
demonstrou 100% de concordância total com os resultados do CDC, houve 100% de
concordância com as amostras positivas e 100% de concordância com as amostras negativas.
Resultados do Padrão Biológico CDC
O padrão biológico CDC do soro de referência humano anti-rubéola de baixo título (21,0
UI/mL) foi testado puro e diluído 1:2 como descrito no documento I/LA6-A do NCCLS em três
centros externos. A média dos resultados dos três centros utilizando o ensaio Access Rubella
IgG foi de 25,1 UI/mL para a amostra pura e 11,8 UI/mL para a diluição 1:2.
Estudos sobre a Resposta Imunitária
Para avaliar a resposta imunitária, foram testadas amostras múltiplas colhidas de pacientes
afectados por uma infecção recente de rubéola ou vacinados. A evidência duma infecção aguda
por rubéola foi confirmada em 38 dos 44 indivíduos por um resultado reactivo do teste dos
anticorpos IgM anti-rubéola. O centro 1 testou 23 amostras provenientes de 15 pacientes com
infecção de rubéola recente e 22 amostras provenientes de pacientes recentemente vacinados. O
centro 2 testou 21 amostras provenientes de 10 pacientes com infecção de rubéola recente e 15
amostras provenientes de pacientes recentemente vacinados. O centro 3 testou 21 amostras em
seroconversão provenientes de 3 painéis de pacientes adquiridos de fornecedores de soro. O
aumento na IgG anti-rubéola, medido pelo ensaio Access Rubella IgG, coincidiu com os títulos
em aumento de IgG anti-rubéola detectados por um teste de comparação. Das 74 amostras
reactivas, como determinado pelo método de comparação, o teste Access Rubella IgG
identificou 67 como reactivas, um como duvidosa e seis como não reactivas. Das 28 amostras
não reactivas, como determinado pelo método de comparação, o teste Access Rubella IgG
identificou dos duvidosos e 26 não reactivos. As informações clínicas e outros resultados do
teste disponíveis sobre as nove amostras discordantes são apresentados na Tabela 5.
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Access Rubella IgG
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Tabela 5: Amostras discordantes
Paciente
Informazioni
cliniche
Titolo HAI*
Resultado do
Resultado do
segundo teste EIA Resultado das
teste EIA Access
IgM anti-rubéola
das IgG
Rubella IgG
anti-rubéola
Resultado do
teste de
Aglutinação do
látex*
455
3 giorni dopo
l’eruzione cutanea
1:32 positivo
12,1 IU/mL
duvidoso
35 IU/mL
positivo
positivo
> 10 positivo
BOU
Tinha erupção
cutânea
1:32 positivo
não reactivo
não efectuado
positivo
> 10 positivo
456
Antes da erupção
cutânea
1:8 positivo
não reactivo
não efectuado
negativo
< 10 negativo
461
Antes da erupção
cutânea
1:8 positivo
não reactivo
4,5 IU/mL
negativo
negativo
< 10 negativo
450
Não disponível
1:8 positivo
não reactivo
não efectuado
negativo
> 10 positivo
458
Antes da erupção
cutânea
1:32 positivo
não reactivo
0,8 IU/mL
negativo
duvidoso
< 10 negativo
447
Antes da vacinação
1:128 positivo
não reactivo
0,0 IU/mL
negativo
negativo
< 10 negativo
T37581
Não disponível
não efectuado
13,8 IU/mL
duvidoso
negativo
positivo
não efectuado
G40955
Não disponível
não efectuado
13,6 IU/mL
duvidoso
negativo
positivo
não efectuado
* Os testes HAI e de Aglutinação do látex detectam quer as IgM, quer as IgG
As amostras BOU e 455 provêm de pacientes com erupção cutânea ou apenas três dias após a
erupção. Estas amostras resultaram positivas às IgM, mas a seroconversão era demasiado
recente para serem reactivas às IgG. Como o resultado Access era não reactivo na amostra antes
da erupção para o paciente 455, o resultado Access duvidoso na amostra três dias após erupção
cutânea indica um aumento do título de IgG.
As amostras 456, 461, 458 e 447 provêm de pacientes antes da erupção cutânea ou da vacinação.
Nenhum outro resultado de análise destas amostras confirma o resultado positivo no teste
HAI.
A amostra 450 deriva duma seroconversão muito precoce como indicado pelos resultados
positivos (com valor de cut-off de 1:8) dos testes HAI e de aglutinação do látex. Os níveis de
IgG estão a aumentar (9,1 UI/mL) mas ainda não são positivos. A colheita posterior deste
indivíduo efectuada dois meses mais tarde resultou definitivamente positiva com um título
HAI de 1:256 e um valor de 210 UI/mL ao teste Access Rubella IgG.
Para as amostras T37581 e G40955, esta colheita é a realizada logo antes da colheita na qual o
segundo teste EIA converte de negativo para positivo. Os resultados IgM são positivos
indicando que a seroconversão está em realização.
Considerando que a seroconversão nesta população de amostras foi muito precoce e o facto que
os níveis de IgG aparecem após os níveis de IgM, detectados pelo teste HAI, o desempenho do
ensaio Access Rubella IgG para a determinação da resposta imunitária em amostras de soro foi
muito bom.
Recuperação da diluição (linearidade)
Linearidade com o Padrão da OMS
Cinco diluições do segundo Padrão Internacional da OMS para o soro anti-rubéola foram
testadas em triplicado. Um dos três replicados da diluição de 400 UI/mL estava acima do
intervalo de variação. Para evitar influenciar a regressão linear, nenhum dos replicados desta
diluição foram incluídos no gráfico linear mostrado abaixo.
Access Rubella IgG
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Access Rubella IgG: Diluição com Padrão da OMS
500
450
400
Access UI/mL
350
300
250
Inclinação = 0,97
200
Interceptação = 3,23
r2 = 0,98
150
Access
Regressão
Amostras acima do intervalo
100
50
0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
OMS (UI/mL)
Linearidade com as Amostras de pacientes “Acima do intervalo”
Cinco amostras de pacientes “acima do intervalo” foram diluídas 1:2, 1:4 e 1:8 e testadas em
triplicado em três ensaios diferentes. Os valores esperados para cada amostra de paciente eram
a média da diluição 1:2. Todos os valores observados para as cinco amostras são apresentados
abaixo. A linha de regressão é calculada usando dados exclusivamente das diluições que não
apresentaram resultados de amostras “acima do intervalo”.
Access Rubella IgG: Cinco amostras e diluições
500
Inclinação = 0.95
450
Interceptação = 7.84
400
r2 = 0.90
Observado UI/mL
350
300
250
200
Access
150
Regressão
100
Amostras acima do intervalo
Intervalo de confiança
50
0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Esperado UI/mL
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Access Rubella IgG
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Imprecisão
Três centros (um interno e dois externos) testaram dois controlos de qualidade e quatro
amostras em triplicado, duas vezes por dia por três dias utilizando o Sistema de Imunoensaio
Access. Realizou-se uma calibração no início do estudo. A imprecisão da amostra não reactiva
foi calculada a partir das unidades relativas de luz (URL), enquanto todos os outros cálculos
utilizaram os valores UI/mL. Os resultados são resumidos na Tabela 6.
.
Tabela 6: Imprecisão dos três centros para o teste Access Rubella IgG.
Intra-execução
Intra-centro
Imprecisão total
Nível
n
Média
DP
%CV
DP
%CV
DP
%CV
QC1 (RLU)
54
54
53
54
54
54
44139
43,9
286,5
416,4
16,8
75,6
6514
2,5
26,0
27,7
0,6
2,5
14,8
5,7
9,1
6,7
3,8
3,2
6426
2,6
30,7
45,6
1,0
4,1
14,6
5,9
10,7
11,0
6,0
5,4
7178
2,6
33,3
48,4
1,4
4,4
16,3
5,9
11,6
11,6
8,2
5,8
QC2
P2
P3
P4
P6
Reprodutibilidade de lote a lote
Para cada lote do produto abaixo, foram testados um replicado de 20 amostras de pacientes não
reactivas (seleccionadas num banco de 60 amostras de pacientes não reactivas) e duplicados de
cinco amostras de pacientes reactivas. Todas as 60 amostras de pacientes não reactivas testadas
resultaram não reactivas no ensaio Access Rubella IgG. Os resultados para as amostras de
pacientes reactivas (em UI/mL) são apresentados abaixo.
Tabela 7: Reprodutibilidade de lote a lote
Amostra do paciente
Lote
P16
P2
P3
P9
P13
490211
14
16
13
12
13
12
15
15
17
14
52
52
47
49
45
46
60
59
65
56
119
126
123
111
106
102
129
138
199
156
280
245
225
251
195
202
283
306
373
364
> 459
> 459
> 458
> 458
490213
490214
490215
590216
450
> 458
> 458
> 458
> 500
> 500
Especificidade analítica / Interferências
Amostras com adições artificiais que indicam até a 9 g/dL de albumina, 20 mg/dL de
bilirrubina, 3600 mg/dL de trioleína e 2000 mg/dL de hemoglobina não afectam a concentração
medida dos anticorpos IgG anti-rubéola detectados.
As seguintes amostras foram avaliadas e consideradas não reactivas no ensaio Access Rubella
IgG indicando a ausência de reactividade cruzada e/ou reactividade não específica com estas
amostras. Os resultados não reactivos do teste Access Rubella IgG foram confirmados com um
outro método EIA para a determinação das IgG anti-rubéola.
Access Rubella IgG
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Tabela 8: Reactividade cruzada e interferência
Número
16
Tipo de amostra
amostras de IgG anti-CMV
amostras de IgG anti-EBV-VCA
amostras de IgM anti-EBV-VCA
amostras de IgG anti-HSV 1
amostras de IgG anti-HSV 2
amostras de IgG anti-sarampo
amostras de IgM anti-sarampo
amostras de IgG anti-toxoplasmose
17
2
16
12
5
7
7
Comparação do Access Rubella IgG no UniCel DxI e no Sistema Access 2
Um estudo comparou o desepenho do teste Access Rubella IgG no sistems DxI e no Sistema
Access 2. 136 amostras séricas, incluindo amostras reactivas e não reactivos situadas em todo o
intervalo de análise, foram analisadas em duplicado. Os resultados deste studo estão
resumidos na Tabela 9.
Tabela 9: UniCel DxI versus Access 2
DxI
Access 2
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+
±
-
Total
+
75
1
0
76
Precentagem de concodância positiva= 100% (75/75)
±
0
7
4
11
Percentagem de concordância negativa = 92,5% (49/53)
-
0
0
49
49
Precentagem de concordância total = 96,3% (131/136)
Total
75
8
53
136
386841A
Access Rubella IgG
Página 13
TM
RUBELLA IgG CALIBRATORS
REF 34435
Finalidade
do produto
Os calibradores Access Rubella IgG Calibrators devem ser utilizados para calibrar o ensaio
Access Rubella IgG para a determinação qualitativa e quantitativa de anticorpos IgG dirigidos
contra o vírus da rubéola no soro humano utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access.
Resumo e
explicação
do produto
A calibração dum ensaio quantitativo é o processo pelo qual as amostras com concentrações
conhecidas de analito (por ex., calibradores de ensaio) são testadas como amostras de doentes a
fim de medir a sua resposta. A relação matemática entre as respostas medidas e as
concentrações conhecidas de analito define a curva de calibração. Esta relação matemática, ou
curva de calibração, é utilizada para converter as medições URL (Unidade Relativa de Luz) de
amostras de doentes em concentrações quantitativas específicas de analito.
Padronização
A substância a ser medida (analito) nos calibradores Access Rubella IgG Calibrators tem como
referência a Segunda Preparação Padrão Internacional da OMS para o Soro anti-rubéola (2º
ISP). O processo de padronização baseia-se na norma prEN ISO 17511.
Os valores atribuídos foram estabelecidos usando amostras representativas deste lote de
calibrador e são específicos para as metodologias de ensaio dos reagentes Access. Os valores
atribuídos por outras metodologias podem ser diferentes. Tais diferenças, se presentes, podem
ser causadas por desvios entre os métodos.
Informações
sobre o
produto
Access Rubella IgG Calibrators
Nº Cat. 34435: S0–S5, 1,0 mL/recipiente
• Fornecidos prontos para utilizar.
• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.
• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de
bolhas.
• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado na etiqueta quando armazenado a
2–10°C.
• Em geral, a estabilidade do recipiente aberto dura até ao vencimento do prazo de validade
marcado na etiqueta do recipiente, quando armazenado e manuseado de maniera adequada.
• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de
variação.
.
S0:
Soro equino contendo 0 UI/mL de IgG anti-rubéola e < 0,1% de azida
sódica.
S1, S2,S3, S4, Soro equino e soro humano contendo aproximadamente 10, 25, 50, 200 e
S5:
500 UI/mL de IgG humanas anti-rubéola e < 0,1% de azida sódica.
Cartão de
calibração
Avisos e
precauções
Access Rubella IgG
Página 14
1
• Para utilização em diagnóstico in vitro.
• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado
não reactivo ao antigénio de superfície da Hepatite B (HBs Ag), aos anticorpos do vírus da
Hepatite C (HCV) e aos anticorpos do vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2).
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© 2004 Beckman Coulter, Inc.
Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da
ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como
potencialmente infecciosos 15.
• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas
metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos
durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas 10.
• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.
Procedimento
Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações
sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de
testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.
Detalhes da
calibração
Os calibradores Access Rubella IgG Calibrators são fornecidos em seis níveis - zero e
aproximadamente 10, 25, 50, 200 e 500 UI/mL mL – preparados a partir de soro equino e soro
humano positivos para as IgG anti-rubéola. Os dados de calibração do ensaio são válidos por 28
dias.
Os calibradores são analisados em duplicado.
Limitações do
procedimento
Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente,
rejeitar o recipiente.
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Access Rubella IgG
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TM
RUBELLA IgG QC
REF 34439
Finalidade do
produto
Os controlos de qualidade Access Rubella IgG QC são utilizados para monitorizar o
desempenho do sistema do ensaio Access Rubella IgG.
Resumo e
explicação
do produto
Os materiais dos controlos de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e
são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema do imunoensaio Access
Rubella IgG. Para além disso, estes são uma parte integral das boas práticas de
laboratório 12,16,17,18,19,20,21. Ao realizar testes com os reagentes Access para anticorpos IgG
dirigidos contra o vírus da rubéola, utilizar materiais de controlo de qualidade para validar a
integridade dos ensaios. Se o sistema de análise funciona correctamente, os valores testados
devem estar dentro dos intervalos de variação aceitáveis.
Informações
sobre o
produto
Access Rubella IgG QC
Nº Cat. 34439: 2,5 mL/recipiente, 3 recipientes por nível
• Fornecidos prontos para utilizar.
• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.
• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de
bolhas.
• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado na etiqueta quando armazenado a
2–10°C.
• Depois de abertura, os recipientes permanecem estáveis por 30 dias, quando manuseados e
armazenados correctamente.
• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de
variação.
• Consultar o cartão de valores QC para os valores médios e os desvios padrão (DP).
.
Avisos e
precauções
Access Rubella IgG
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QC 1:
Soro humano com < 0,1% de azida sódica; contém níveis não detectáveis
de IgG anti-rubéola testados utilizando o ensaio Access Rubella IgG.
QC 2
Soro humano com < 0,1% de azida sódica; contém níveis baixos de IgG
anti-rubéola (média objectivo de 22–43 UI/mL) testados utilizando o
ensaio Access Rubella IgG.
Cartão de
valores QC:
1
• Para utilização em diagnóstico in vitro.
• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado
não reactivo ao antigénio de superfície da Hepatite B (HBs Ag), aos anticorpos do vírus da
Hepatite C (HCV) e aos anticorpos do vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2).
Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da
ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como
potencialmente infecciosos 15.
• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas
metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos
durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas 10.
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© 2004 Beckman Coulter, Inc.
• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.
Procedimento
Determinar a concentração de anticorpos IgG dirigidos contra o vírus da rubéola nos materiais
do controlo de qualidade Access Rubella IgG QC usando o Sistema de Imunoensaio Access da
mesma forma utilizada para uma amostra do doente. Consultar os respectivos manuais de
sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos dos controlos de
qualidade, a configuração de controlos, a introdução de solicitações de testes de amostras de
controlo de qualidade e a visualização dos dados dos controlos de qualidade.
Limitações do
procedimento
1. Os controlos de qualidade devem ser executados dentro dum período de 24 horas antes da
análise das amostras dos pacientes.
2. Se o programa de controlo de qualidade do laboratório o exigir, acrescentar outros controlos
de qualidade como indicado pelos órgãos de regulamentação competentes. Utilizar os
controlos de qualidade de acordo com os requisitos das respectivas organizações de
credenciamento (para as definições adequadas dos QC nos E.U.A., consultar o NCCLS,
documentos C24-A2, I/LA18-A e I/LA6-A). Os utilizadores devem consultar os respectivos
manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre o uso das funções do
Controlo de Qualidade e para a selecção das regras de QC.
3. Nos E.U.A., sugere-se o uso da regra 1-3s de QC para um controlo de qualidade reactivo
baixo.
4. Os resultados do controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis,
podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes
obtidos desde o último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito.
5. Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente,
rejeitar o recipiente.
Valores
esperados
As médias esperadas (0) e os DP (σ) para os controlos Access Rubella IgG QC (QC1 e QC2) são
fornecidos no cartão dos valores QC contido no kit para a configuração inicial do sistema de
controlo de qualidade do ensaio Access Rubella IgG. Cada laboratório deve estabelecer os seus
próprios critérios de aceitabilidade seleccionando as regras QC a serem aplicadas aos
resultados dos controlos de qualidade. Os resultados de cada controlo de qualidade devem
estar dentro do intervalo de variação inicial de aceitabilidade. Contudo, cada laboratório deve
actualizar a média e o DP depois de ter recolhido dados suficientes 20,21.
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Referências
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Access, SYNCHRON LX e UniCel são marcas registadas da Beckman Coulter, Inc.
*Lumi-Phos é uma marca registrada da Lumigen, Inc.
**ProClin é uma marca registrada da Companhia Rohm e Haas ou de suas subsidiárias e filiais.
Beckman Coulter Ireland Inc.
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Mervue, Galway,
Ireland 353 91 774068
Fabricado para:
Beckman Coulter, Inc.
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Fullerton, CA 92835 U.S.A.
Impresso nos Estados Unidos da América.
Fabricado na França.
Editado em Janeiro 2004
0459
Access Rubella IgG
Página 18
386841A
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