ciclo das quintas - Viana do Castelo
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ciclo das quintas - Viana do Castelo
CICLO DAS QUINTAS música à conversa ... eventos caffe viana do castelo 18 FEVEREIRO 2016 1 7h15 Recital de Música de Câmara A Música de Câmara no Barroco Alexandre Andrade, traverso Mariña García-Bouso, violino Fernando Santiago, violoncelo Joana Almeida, fagote João Ferreira, tiorba Diogo Zão cravo “Ciclo das Quintas” música à conversa... propõe-se apresentar um conceito diferenciado de Concerto no contexto musical Vianense, onde a interação entre artistas e público se pretende ativa. Para além da música, os artistas apresentam/comentam particularidades sobre o concerto, promovendo desta forma uma grande proximidade com o público. Os concertos deste evento apresentam uma inovação no que respeita à sua duração, sendo uma atividade que se desenrola no final de um dia de trabalho, propomos um leve e descontraído momento musical de 30 minutos, que funcione como um tónico gerador de energia positiva. .................................................................................................................................. PROGRAMA J. Hotteterre (1674-1773) Sonata III, Op.3 Prelude Fugue Sarabande Vivement. Simpatia e boa música, nada melhor para terminar o dia! G. F. Haendel (1685-1759) Trio sonata op.2 n4 em Fá Maior Larghetto, Allegro Adagio Allegro Allegro .................................................................................................................................. Já no século XIX, Oscar Wilde dizia que “A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo”. De facto, não são os segredos da música que pretendemos desvendar neste ciclo das quintas ou, pelo menos, não todos. São, antes, segundos de prazer e momentos de loucura, desenhos abstratos e pinturas a preto e branco. Mês após mês, encontramos um novo mundo, uma aventura distinta em cada rosto que sorri ao receber os aplausos. Mas, afinal, o que é o ciclo das quintas? Podemos dizer que é uma sequência de notas com intervalos de 5ª. Na verdade, se começarmos o ciclo em Dó, podemos observar que não há nem sustenidos nem bemóis; todavia, se o seguirmos, percebemos que a próxima 5ª é Sol que tem apenas um sustenido e, assim, sucessivamente. De acordo com Platão, “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.” Esta será uma boa forma de terminar o dia, com as energias recarregadas e a alma cheia de uma beleza incansável, ao nível dos deuses. Diana Esteves 1º CICT G. P. Telemann (1681-1767) Concerto a 4 em Sol Maior, TWV 42:G1 Grave-Allegro-Grave-Allegro Notas ao Programa Sonata em trio é uma forma musical, especialmente popular no fim do século XVII e início do século XVIII, composta normalmente para dois instrumentos melódicos solistas e baixo continuo, totalizando as três partes que dão o nome ao conjunto. Como o baixo contínuo, no entanto, se compõe normalmente de pelo menos dois instrumentos (tipicamente um violoncelo ou uma viola da gamba e um instrumento de tecla, como o cravo), as sonatas em trio são executadas quase sempre por pelo menos quatro músicos. As sonatas em trio de Arcangelo Corelli (opus I, 1681, opus III, 1689) foram alguns dos exemplos mais inspiradores do género. Os instrumentos melódicos utilizados são quase sempre dois violinos mas a meados do século XVIII também é comum trio sonatas para dois traversos, flauta e violino, traverso e violino ou oboé e violino. Compositores importantes para o desenvolvimento da trio sonata são: Albinoni, Corelli, Torelli, Vivaldi, Haendel, Telemann ou Bach. ...................................................................................................................................... Comissão Organizadora: Ana Catarina Pinto e Joana Viana Antes do início dos concertos desligue o alarme do seu relógio e/ou telemóvel. Apoio: www.amv.pt fam.pt /epmvc /academiademusica