poema VII

©Paulo p., 2011
D
donatien
demouca
demoníaco
donoso
desprezo
disfarce
dolmancé
delirante
dioniso
ditirambo
dor
dançarino
deífico
délfico
demente
dardo
deicida
dei
dona
donzela
drudo
disparo
dealbante
delampo
devir
eterno
espada
estalo
epicureu
elevado
entrudo
enrabado
eugénie
empinado
extática
exculpada
excelso
eretismal
eviterno
educador
erecto
expulsado
embriagado
esperma
enigma
escarnho
epímone
estrela
enxurrada
eris
tra
alphonse
abalom
anafil
ateu
atroz
anáfora
amante
anseio
amoral
ariadna
antiga
assassino
aristocrata
arreguiço
arlequim
atómico
anjo
agnus
amor
amigo
anal
ah
alustre
ararat
aion
am
os
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
sade
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©Paulo p., 2011
a vigília da virtude produz monstros
e a razom ratifica-os
tra
de Röcken
leve passo de pomba
ecoa
recua
no Tempo que nos mata
axota dinamita a verdade de aranha
e sonífero
os
de Éfeso
escuro fogo sempre-vivo
avança
labaradas expurgantes
ao acaso
acto quotidiano
am
o encontro é na Bastilha Charenton
Vincennes
vede o Pai saído do estrume e o excremento
vede o Filho três vezes transformado
vede o Espírito Santo brandindo chicote a sorrir
prógono
epígono
anfitriom—trito agonistes
a sorrir a sorrir
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©Paulo p., 2011
lavram a ferro nas costas da comum amante
oh eternidade
a Nova Lei
só rir
só rir
e eu com eles
tra
O REI É MORTO VIVA O REI
am
os
entregando-nos sempre ao prazer mais atroz
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