- Name Your Roots

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RELATÓRIO DE ANÁLISE DE NOMES Mendes Significado & Origem sobrenome
O nome Mendes é de origem portuguesa .
O Sobrenome Mendes é um nome patronímico ,que significa que é derivado do nome
próprio do pai, de um ancestral paterno ou patrono.
Há muitos indicadores de que o sobrenome Mendes pode ser de origem judaica,
proveniente das comunidades judaicas da Espanha e Portugal.
Quando os romanos conquistaram a nação judaica em 70 DC, grande parte da população
judaica foi enviado para o exílio em toda parte do Império Romano. Muitos foram enviados
para a Península Ibérica. Cerca de 750 mil judeus que viviam na Espanha no ano de 1492
foram banidos do país pelo decreto real de Ferdinando e Isabella. Os judeus de Portugal,
foram expulsos vários anos depois. Suspensão deste decreto de expulsão foi prometida
aos judeus que se converteram ao catolicismo. Embora alguns se converteram por
escolha, a maioria destes novos-cristãos convertidos foram chamados de CONVERSOS
ou MARRANOS (um termo depreciativo para os convertidos, que significa porcos em
espanhol), ANUSSIM (que significa em hebraico, "os forçados") e CRIPTO-JUDEUS,
como eles secretamente continuaram a prática dos princípios da fé judaica.
Nossa pesquisa encontrou que o sobrenome Mendes é citado, em relação aos Judeus e
Cripto- Judeus, num minimo de 92 referências bibliográficas, documentárias ou
eletrônicas:
- Fontes 1 - 10 para Mendes
A partir dos registros de Bevis Marks, A
Congregação de Judeus
Espanhóis e Portuguesese de
Londres. |
Bevis Marks é a Sinagoga Sefardita em Londres. Ela tem mais de 300 anos e
é a mais antiga ainda em funcioamento na Britania. A Congregação
Espanhola e Portuguesa Judaica de Londres publicou vários volumes de seus
registros: eles podem ser encontrados em bibliotecas como a Biblioteca da Universidade
de Cambridge ou o Arquivo Metropolitano de Londres.
Dos registros de enterrados do velho
Cemitério de Beth Hahaim, publicado
pela Sociedade Histórico-Judaica da
Inglaterra e transcrita por RD Barnett. |
Os registros nos fornecem as datas dos enterros no Cemitério de "Bethahaim Velho" ou no
"Velho Cemitério". As datas são registradas de acordo com o Calendário Judaico.
História dos judeus em Veneza,
de Cecil Roth |
Neste trabalho, Cecil Roth cobre o longo período da historia ítalo-judaica
que se estende desde os tempos pré-cristãos, que compreende todas as
faces da evolução da vida judaica na Europa. Este trabalho contém
uma enorme quantidade de fatos que traçam variações regionais ao
longo de um período de 2.000 anos.
Finding Our Fathers | A Guidebook to
Jewish Genealogy (Encontrando nossos
pais
Neste trabalho Dan Rottenberg mostra como fazer uma busca bem sucedida para sondar
as memórias dos parentes vivos, examinando licenças de casamento,
lápides, listas de passageiros de navios, registros de naturalização,
certidões de nascimento e morte, e outros documentos públicos, e pela
procura de pistas de tradições familiares e os costumes. Que completa o
"como fazer" é um guia de instruções para cerca de 8.000 nomes de
famílias judias, dando a origem dos nomes, fontes de informação
sobre cada família, e os nomes de famílias relacionadas, cujas
histórias foram gravadas. A obra também inclui um guia por países
para rastreamento de antepassados judeus no exterior, uma lista de livros de
história judaica da família e um guia para pesquisa de genealogia.
A History of the Marranos (A
história dos marranos), por Cecil
Roth. |
A expulsão dos judeus da Espanha em 1492 pelo decreto infame do Rei Fernando
e Isabel foi o auge de uma série de perseguições anti-semitas ao
longo dos séculos XIV e XV durante os quais milhares de judeus foram
massacrados e milhares de outros convertidos, a fim de escapar da morte. Após a
expulsão muitos mais se juntaram à categoria de "cristãos novos"
como uma alternativa para o exílio. Um grande número de convertidos,
enquanto aparentavam externamente o culto do cristianismo, secretamente continuaram a
praticar o judaísmo. Estes marranos, como eram popularmente conhecidos, foram
impiedosamente perseguidos pela temida Inquisição que, por meio de
torturas e confissões forçadas e autos-da-fe, enviou milhares à
fogueira. Muitos outros conseguiram fugir para países fora do alcance da
Inquisição, onde eles criaram uma ampla diáspora de Marranos.
Milhares de Marranos sobreviveram até os dias de hoje. Este trabalho escrito por
esta notável historiadora, Cecil Roth, traça o tormento destes "secretos
judeus", bem como o destino daqueles que conseguiram fugir para outras terras onde
muitos deles se destacaram em vários campos de atuação.
Jews in Colonial Brazil (Judeus no Brasil
Colonial), por Arnold Wiznitzer |
Professor Wiznitzer reuniu informações detalhadas sobre os colonos judeus
no Brasil colonial e sobre casos em que eles foram trazidos perante a
Inquisição em Lisboa. Este estudo lança uma nova luz sobre algumas
fases da história colonial brasileira. Muitos Judeus fugiram para o Brasil e outros
foram deportados para a colônia e condenados como hereges, depois de que o rei
de Portugal obrigou a todos os seus súditos judeus a aceitar o cristianismo, em
1497. Estes colonos tiveram uma ativa participação no estabelecimento da
indústria do açúcar e no comércio, e eles mantiveram
relações estreitas com outro grande grupo de exilados que refugiaram para
Amsterdã. A maioria dos "novos Cristãos" continuaram a praticar
secretamente a antiga religião.
The Jews of the Balkans, The JudeoSpanish Community (Os judeus dos
Bálcãs, A Comunidade
Judaico-Espanhola), séculos XV
a XX, por Esther Benbassa e Rodrigue
Aron. |
Este livro traça a história dos Judeus Sefaraditas na diaspora na
região dos Balcãs. Os dois principais eixos do estudo são: a
formação e as características da cultura Judaico-Espanhola no
sudeste da Europa e ao redor da costa do Mar Egeu, e por outro lado, a
desintegração desta comunidade na era moderna. A grande maioria dos
Judeus expulsos da Espanha em 1492 chegaram ao Império Otomano. Com o
domínio que tinham no comércio ocidentais e as habilidades
necessárias, constituíam uma poderosa força economica no
Levante. Nos Balcãs na epoca Otomana, os Judeus vieram para reconstruir os
fundamentos de sua existência nas áreas semi-autônomas que lhes
permitiram seus novos governantes. Este segmento da diáspora Judaica chegou a
formar uma certa unidade baseada numa semelhança da lingua do JudeuEspanhol, da cultura e tambem da vida comunitária. As mudanças
geopolíticas na região dos Balcãs e o aumento da influência
européia no século XIX inaugurou um período de
européia no século XIX inaugurou um período de
ocidentalização. A influência européia se manifesta no campo
da educação, especialmente na educação francesa, que teve
lugar nas escolas da Alliance Israelite Universelle com sede em Paris. Outras culturas e
línguas europeias surgiram a cena de forma bem semelhante. Movimentos
culturais, como o Iluminismo Judaico (Hascalá) também exerceu uma
influência peculiar, trazendo assim a construção de pontes entre os
mundos Ashkenazis e Sefardis.
Hebrews of the Portuguese Nation
(Hebreus da Nação
Portuguesa), por Miriam Bodian |
Este trabalho explora o motivo pelo qual os Judeus Portugueses do Norte da Europa nao
chegaram a estabelecer em nenhum momento um sólido senso de pertencer a
maior comunidade Sefardita da diáspora. Ele explora a forma como,
historicamente, os Conversos perderam a consciência de ser "Sefardita" nas
gerações após a expulsão da Espanha e o batismo em massa
dos Judeus de Portugal em 1497. Com certeza, uma vez que o ex-Conversos Portugueses
foram organizados em comunidades Judaicas, seus lideres fizeram esforços para
recuperar o contato com o mundo sefardita mais amplo, e esses esforços tiveram
serio valor simbólico e estratégico. Mas os Judeus Portugueses enraizados
na experiência de Conversos fez com que seu sentido de núcleo do auto
coletivo os mantivessem distintos. Os fatores que contribuiram para o este firme
sentimento de distinção foram esses aspectos da experiência
Converso: a absorção de noções de piedade católica, a
"des-rabinizacao" da crenca cripto-Judaica, e a dificuldade para muitos Conversos de se
manter estável nas crenças tradicionais. A imagem externa que seus
líderes procuraram cultivar pode ter sido um dos tradicionalismos Sefarditas, mas,
a nível emocional, os membros dessas comunidades continuaram a considerar-se
como membros da "Nação", um termo que evoca um epoca passada dos
Conversos.
The Sephardim of England (Os
Sefaraditas da Inglaterra), por Albert M.
Hyamson |
A história da Comunidade Judaica Espanhola e Portuguesa, 1492-1951.
Crisis and Creativity in the Sephardic
World | 1391-1648 (Crise e Criatividade
no Mundo Sefardita
Este livro explora os antecedentes, as causas, mecanismos e consequências da
expulsão da Espanha em 1492 e menciona também grandes
personalidades Sefaraditas durante o período.
+ Fontes 11 - 20 para Mendes
Secrecy and Deceit | The Religion of the
Crypto-Jews (Sigilo e Engano
Apesar da crescente atenção dada ao tema dos Judeus Hispânicos em
geral, e os "conversos" ou cripto-judeus em particular, esta é a primeira obra
completa de seus costumes e práticas. O autor selecionou documentos da
Inquisição e de outras fontes para pintar um retrato da riqueza e da
diversidade das práticas Crypto-Judaicas na Espanha, Portugal, e no Novo
Mundo. A história dos Judeus Espanhóis, ou Sefaraditas, remonta aos
tempos bíblicos. Os Judeus da Espanha e Portugal contribuiram de forma positiva
a cultura hispânica, cujo impacto e a influencia se valoriza ate os dias de hoje. Os
Sefarditas experimentaram uma Idade de Ouro na Península Ibérica entre
os anos 900-1100, durante o qual eles atuaram como intermediários entre o
mundo rival político e cultural do Islã e do Cristianismo. Esta Idade de Ouro
terminou com a reconquista da Espanha pelos senhores católicos, embora por
outros 300 anos, os judeus continuaram a contribuir para a vida Ibérica. Em 1391 e
novamente em 1492, foram exercidas sobre os judeus intensas e violentas
pressões sociais para se obriga-los a se juntar à maior comunidade
cristã. Muitos judeus se converteram, muitas vezes a contragosto. Em 1492 os
judeus restantes foram exilados da Espanha. Os judeus convertidos (Conversos)
tornaram-se uma subclasse na sociedade espanhola. Muitos deles agarraram tenazmente
às práticas judaicas enfrentando torturas e morte nas mãos da
Inquisição. Devido a perda de contato com outros judeus, este grupo de
Conversos desenvolveu uma religião que foi uma mistura de rituais
católicos e judeus. David Gitlitz examina essas práticas detalhadamente e
tenta responder à questão se o Conversos foram de fato judeu. A pesquisa
de Gitlitz é exaustiva. Ele vasculhou milhares de registros da
Inquisição, mostrando que uma sensação de
"Judaísmo" ate mesmo sem prática-lo permaneceu sendo um valor
fundamental na vida de muitos espanhóis no ano de 1700. Gitlitz é
convincente em mostrar que a Inquisição involuntariamente ajudou os criptojudeus a serem perpetuados através da publicação de Editais de
fé. Nas listas que foram essencialmente preparadas para informantes, contem uma
descricao do comportamento de "judaizantes" (muitas vezes as práticas citadas
eram absurdas ou simplesmente erradas). Estes, ironicamente, foram usados por
judaizantes como guias para o comportamento religioso. É impressionate que,
com a reducao da Inquisição, o cripto-judaísmo diminuiu, embora
nunca tenha totalmente desaparecido. O conhecimento de Gitlitz e sua pesquisa sobre o
assunto se compara a uma enciclopéda. O livro é escrito em um estilo de
"livro textual" o que o torna um pouco técnico e seco, embora tenha sido um pouco
mais animado por trechos de registros da Inquisição, que Gitlitz
aparentemente teria escolhido por ter dispertado seu interesse, ironia, senso comico ou a
coragem que refletiam. É difícil imaginar que seres humanos teriam
enfrentado extremas torturas para não comer carne de porco. E é
inacreditavel que essas mesmas pessoas torturadas ainda resgataram suas forcas para rir
de seus executores. O livro inclui os nomes dos Judeus Sefarditas (e às vezes
suas residências também).
The Jews of Jamaica (Os judeus da
Jamaica), por Richard D. Barnett e Philip
Wright. Oron Yoffe, Instituto Ben-Zvi,
Jerusalém, 1997. |
Esta obra é um produto de muitos anos de pesquisa dirigida por dois experientes
estudiosos, Richard D. Barnett e Philip Wright. Este volume apresenta textos ou resumos
de 1.456 inscrições de lápides de judeus que viviam na Jamaica
entre 1663, quando os britânicos expulsaram os espanhóis, e 1880, quando
o registro sistemático das mortes foi introduzido. Famílias judias que
fugiram da Inquisição na Espanha e Portugal estabeleceram-se na Jamaica,
em número cada vez maior durante este período. Judeus ashkenazitas
também se estabeleceram neste país no século XVIII. Os judeus
desempenharam um papel significativo no desenvolvimento dos recursos naturais da ilha
e seu comércio internacional. Apresentando um índice bem detalhados por
nomes, datas e idiomas, "Os judeus da Jamaica" é uma ferramenta valiosa para o
estudo da imigração dos judeus para as Américas, os sobrenomes,
nomes próprios e a genealogia dos judeus sefarditas. Os textos escritos nas
lápides, muitas delas em três idiomas (hebraico, inglês e
português ou espanhol), são de interesse cultural e às vezes se
referem a eventos dramáticos na vida dos judeus que residiram na Jamaica
durante este turbulento período.
Die Sefarden in Hamburg (Os sefaraditas
em Hamburgo) por Michael StudemundHalevy. |
A comunidade Sefardita de Hamburgo foi fundada por conversos Portugueses que se
instalaram na região de Hamburgo durante as três décadas anteriores
a 1611.
Judios Conversos (Judeus convertidos)
por Mario Javier Saban. Distal, Buenos
Aires, 1990. Os antepassados judeus das
famílias argentinas. |
Esta obra é um best-seller e traça a imigração de Conversos
de Portugal para Argentina e Brasil. Contém muitos nomes Sefarditas e
árvores geneaológicas em 3 volumes. Muitos das pessoas registradas no
livro chegaram a comparecer perante ao tribunal da Inquisição e eram criptoJudeus. Alguns mais tarde se converteram e se casaram entre si. Muitos dos nomes
listados aqui representam nomes famosos de Judeus / Sefarditas Argentinos. São
mais de 100 páginas de genealogias muito bem detalhadas.
Judios Conversos(Judeus convertidos)
por Mario Javier Saban. Distal, Buenos
Aires, 1990. Os antepassados judeus de
famílias argentinas. Lista de
judeus portugueses expulsos de Buenos
Aires, 1603. |
Esta obra é um best-seller e traça a imigração de Conversos
de Portugal para Argentina e Brasil. Contém muitos nomes Sefarditas e
árvores geneaológicas em 3 volumes. Muitos das pessoas registradas no
livro chegaram a comparecer perante ao tibunal da Inquisição e eram criptoJudeus. Alguns mais tarde se converteram e se casaram entre si. Muitos dos nomes
listados aqui representam nomes famosos de Judeus / Sefarditas Argentinos. São
mais de 100 páginas de genealogias muito bem detalhadas.
Sangre Judia (Sangue judeu) por Pere
Bonnin. Flor de Viento, Barcelona, 2006.
Uma lista de 3.500 nomes usados por
judeus, ou atribuídos aos judeus
pelo Santo Ofício (la Santo
Oficio) da Espanha. A lista é
resultado de um censo das comunidades
judaicas da Espanha, feito pela Igreja
Católica e como foi encontrado
nos registros da Inquisição.
|
Pere Bonnin, licenciado em filosofia, jornalista e escritor da "Sa Pobla" (Maiorca), um
descendente de judeus convertidos, estabeleceu com este trabalho "uma dívida
com meus antepassados", em suas próprias palavras. Este trabalho escrito em um
estilo pessoal, acessível a todos os grupos etários, com base em
inúmeras fontes, incluindo uma revisão dos conceitos básicos do
judaísmo, a história judaica na Espanha e o anti-semitismo cristão.
Há também uma seção dedicada a
reconciliação entre a Igreja e a Monarquia com os judeus, que aconteceu no
século XX. Neste estudo Bonnin faz uma extensa e profunda referência a
questão dos sobrenomes de origem judaica. No prólogo, o autor explica as
regras que ele seguiu na transcrição fonética dos sobrenomes de
origem judaica que são mencionados no livro. Ao longo do estudo, o pesquisador
mencionou a origem judaica, em alguns casos sobrenomes reconhecidos e em outros,
figuras históricas controversas (como Cristóvão Colombo, Cortez
Hernan, de Miguel de Cervantes Saavedra e muitos outros) e as ligações
entre sobrenomes de origem judaica com alguns conceitos no judaísmo. O livro
também inclui um apêndice com uma lista de mais de três mil nomes
"suspeitos" de serem judeus, porque eles aparecem nos censos das comunidades
judaicas e nas listas da Inquisição como suspeitos de praticar o
judaísmo, assim como também em outras fontes. No capítulo "Una
historia de desencuentro", o autor delata detalhadamente os sobrenomes de origem
judaica da realeza, aristocracia, nobreza, clero, e também de escritores,
educadores e professores da universidade durante a Inquisição. Especial
atenção é dada aos "chuetas" de Maiorca, terra natal do autor.
Raízes Judaicas no Brasil, por
Flavio Mendes de Carvalho. |
Este livro contém um inventario com nomes dos cristãos-novos ou
brasileiros que viviam no Brasil e foram condenados pelo Santo Oficio, por delitos ligados
ao judaismo. Nos séculos XVII e XVIII, conforme os arquivos da Torre do Tombo,
em Lisboa. Lista bem detalhada muitas vezes incluindo a data de nascimento,
profissão, nome dos pais, idade e localização do domicílio. A
lista também inclui os nomes dos parentes das vítimas. Há
vários casos em que membros da mesma família foram torturados e
condenados terminando assim familias inteiras neste momento.
Sobrenomes sefarditas da revista "ETSI".
A maioria dos nomes são da França e
norte da África. Publicado por Laurence
Abensur-Hazan e Philip Abensur. |
ETSI (um periódico bilingue francês-Inglês, com sede em Paris) é dedicado
exclusivamente a genealogia Sefardita e é publicado pela Sociedade Histórica e
Genealógica Sefardita (SGHS). Foi fundada pelo Dr. Philip Abensur, e sua esposa a
genealogista profissional, Laurence Abensur-Hazan. ETSI publica artigos de autores de
todo o mundo com um amplo aspecto de dados de arquivo de grande importância para o
genealogista sefardita. Um recurso útil do ETSI é a listagem, na contracapa, de todos os
nomes de família Sefardita, e seus respectivos locais de origem, citados nos artigos que
contem cada volume.
A partir de registros civis de
Amsterdã, Holanda. |
Os Arquivos Municipais de Amsterdã possuem um conjunto completo de registros
de casamentos marcados desde 1578 a 1811, ano em que o Registro Civil atual foi
iniciado. Entre 1598 e 1811, 15.238 casais judeus foram inscritos nestes livros. Tanto o
número de registros e o volume de dados que podem ser extraídos desses
livros não tem precedentes.
Noble Families Among The Sephardic
Jews,(Famílias nobres entre os
judeus sefarditas), por Isaac Da Costa,
Brewster Bertram, e Roth Cecil. |
Este livro fornece informações sobre a genealogia de muitas das
famílias Sefarditas mais famosas da Península Ibérica, Inglaterra e
Amsterdã. E também documenta a assimilação, a
mudança de nomes e a conversão de muitas famílias Sefarditas na
Espanha, Inglaterra e Holanda. Há uma larga seção sobre a
genealogia dos membros das famílias CAPADOSE e SILVA na Espanha e em
Portugal. Esta referência também inclui tabelas genealógicas e uma
tradução da obra de Da Costa de 1850 chamada "Israel e os gentis", com
capítulos escritos por Bertram Brewster sobre a conversão ao cristianismo
de Capadose e sobre a sua história Judaica, escrito por Cecil Roth.
+ Fontes 21 - 30 para Mendes
A Origem Judaica dos Brasileiros, por
Jose Geraldo Rodrigues de Alckmin
Filho |
Esta publicação contém uma lista de 517 famílias sefarditas punidas pela Inquisição em
Portugal e no Brasil.
O registro da circuncisão de Isaac
e Abraão De Paiba (1715-1775) do
Arquivo da Congregação de
Judeus espanhóis e portugueses
de Bevis Marks (Londres, Inglaterra). |
Este registro feito a partir dos dados manuscritos preservados nos Arquivos da
Congregação de Judeus Espanhois e Portugueses de Londres chamado
"Sahar Asamaim" foi transcrito, traduzido e editado por R.D. Barnett, com a ajuda de Alan
Rose, I.D. Duque e outros; Há também um suplemento com um registro de
circuncisões 1679-1699, casamentos 1679-1689 e alguns nascimentos do sexo
feminino 1679-1699, compilado por Miriam Rodrigues-Pereira. O registro inclui
sobrenomes daqueles que foram circuncisados, bem como os nomes de seus Padrinhos e
Madrinhas.
O registro da circuncisão de Isaac
e Abraão De Paiba (1715-1775) do
Arquivo da Congregação de
Judeus espanhóis e portugueses
de Bevis Marks (Londres, Inglaterra). |
Este registro feito a partir dos dados manuscritos preservados nos Arquivos da
Congregação de Judeus Espanhois e Portugueses de Londres chamado
"Sahar Asamaim" foi transcrito, traduzido e editado por R.D. Barnett, com a ajuda de Alan
Rose, I.D. Duque e outros; Há também um suplemento com um registro de
circuncisões 1679-1699, casamentos 1679-1689 e alguns nascimentos do sexo
feminino 1679-1699, compilado por Miriam Rodrigues-Pereira. O registro inclui
sobrenomes daqueles que foram circuncisados, bem como os nomes de seus Padrinhos e
Madrinhas.
O registro da circuncisão de Isaac e
Abraão De Paiba (1715-1775) do Arquivo
da Congregação de Judeus espanhóis e
portugueses de Bevis Marks (Londres,
Inglaterra). |
Este registro feito a partir dos dados manuscritos preservados nos Arquivos da
Congregação de Judeus Espanhois e Portugueses de Londres chamado "Sahar
Asamaim" foi transcrito, traduzido e editado por R.D. Barnett, com a ajuda de Alan Rose,
I.D. Duque e outros; Há também um suplemento com um registro de circuncisões 16791699, casamentos 1679-1689 e alguns nascimentos do sexo feminino 1679-1699,
compilado por Miriam Rodrigues-Pereira. O registro inclui sobrenomes daqueles que
foram circuncisados, bem como os nomes de seus Padrinhos e Madrinhas.
O registro da circuncisão de Isaac
e Abraão De Paiba (1715-1775) do
Arquivo da Congregação de
Judeus espanhóis e portugueses
de Bevis Marks (Londres, Inglaterra). |
Este registro feito a partir dos dados manuscritos preservados nos Arquivos da
Congregação de Judeus Espanhois e Portugueses de Londres chamado
"Sahar Asamaim" foi transcrito, traduzido e editado por R.D. Barnett, com a ajuda de Alan
Rose, I.D. Duque e outros; Há também um suplemento com um registro de
circuncisões 1679-1699, casamentos 1679-1689 e alguns nascimentos do sexo
feminino 1679-1699, compilado por Miriam Rodrigues-Pereira. O registro inclui
sobrenomes daqueles que foram circuncisados, bem como os nomes de seus Padrinhos e
Madrinhas.
ETSI, Volume 4, No.12 data março de
2001, "Aliases in Amsterdam"
(Pseudônimos em Amsterdã), por Viberke
Sealtiel-Olsen, uma lista de pseudônimos
usada pelos Sepharditas em Amsterdã.
Nome sefardita verdadeiro =
Pseudônimos. |
Quando os Conversos fugiram de Portugal para se estabelecer em Amesterdã eles
voltaram abertamente a exercer o Judaísmo. Pelo fato de que muitas vezes ainda
possuiam parentes em Portugal, eles tentaram protegê-los usando apelidos em vez dos
nomes originais em suas transações econômicas. No entanto, não somente os
Portugueses se estabeleceram em Amsterdã. Mesmo um século depois de 1492,
Conversos da Espanha tambem seguiram rumo a Amsterdã. Chamar uma pessoa de
"comerciante Português", em geral significava que ele era judeu. Seus contatos familiares
em todo o mundo, juntamente com as suas competências linguísticas, representavam
grandes valores comerciais nos seus amplos empreendimentos. E, ao voltarem para casa,
eles tiveram que ser discretos nos seus contactos com a família, para não dispertar
suspeitas sobre parentes deixados para trás. Este trabalho é uma excelente ferramenta de
pesquisa para o estudo dos Sefarditas em Amsterdã.
ETSI, Volume 4, No.12 dated March 2001,
"Aliases in Amsterdam" (Pseudônimos
em Amsterdã), por Viberke Sealtiel-Olsen,
uma lista de pseudônimos usada pelos
Sepharditas em Amsterdã. Nome
sefardita verdadeiro = Pseudônimos. |
Quando os Conversos fugiram de Portugal para se estabelecer em Amesterdã eles
voltaram abertamente a exercer o Judaísmo. Pelo fato de que muitas vezes ainda
possuiam parentes em Portugal, eles tentaram protegê-los usando apelidos em vez dos
nomes originais em suas transações econômicas. No entanto, não somente os
Portugueses se estabeleceram em Amsterdã. Mesmo um século depois de 1492,
Conversos da Espanha tambem seguiram rumo a Amsterdã. Chamar uma pessoa de
"comerciante Português", em geral significava que ele era judeu. Seus contatos familiares
em todo o mundo, juntamente com as suas competências linguísticas, representavam
grandes valores comerciais nos seus amplos empreendimentos. E, ao voltarem para casa,
eles tiveram que ser discretos nos seus contactos com a família, para não dispertar
suspeitas sobre parentes deixados para trás. Este trabalho é uma excelente ferramenta de
pesquisa para o estudo dos Sefarditas em Amsterdã.
Ruth Reyes, "Sobrenomes sefaraditas de
Porto Rico", Jornal da Casa Shalom,
Volume 10, Publicado pelo Instituto de
estudos sobre Marranos-Anusim, Gan
Yavneh, Israel 2008. |
Esta lista é formada com base em um catálogo que a autora encontrou em uma visita a
Porto Rico, no Museu de San Juan.
Studies on Turkish-Jewish History |
Political and Social Relations, Literature
and Linguistics (Estudos sobre a
história turco-judaica
Na década após a expulsão dos judeus da Espanha em 1492, e
durante a geração seguinte ao batismo forçado dos judeus em
Portugal em 1498 (muitos deles refugiados espanhóis), Sephardim migraram para
o leste para o Império Otomano e foram encorajados a se estabelecer nessas
áreas desprovidas de judeus. Um renascimento vibrante da criatividade judaica foi
fortemente relacionado ao destino e a fortuna do Imperio Otomano que os acolheu.
Antonio Borges Coelho,
Inquisição de Evora. Dos
primórdios a 1668 - vol. 1, Lisboa,
1987 |
A Inquisição Portuguesa nasceu legalmente em Évora no ano de
1536, legitimada pelo papa, apadrinhada pelo rei D. João III, o cardeal Afonso e o
futuro cardeal e inquisidor-geral D. Henrique.
+ Fontes 31 - 40 para Mendes
Ishack and Mathatia de Ishack Aboab,
"Livro e Notas de Ydades Reduzido por
my Ishack Aboab e Copiado por my
Mathatia do Senhor Ishak Aboab", em
Boletim Internacional de Bibliografia
Luso-Brasileira 2o, Lisboa, 1961 |
Artigo publicado por I. S. Revah baseado numa genealogia da familia Aboab de Amsterda.
O autor conta sobre a relacao entre os familiares judeus e seus parentescos que se
mantiveram cristaos.
Laurence Abensur-Hazan. Genealogical
Review & Sephardic History (Revista de
Genealogia e História Sefardita), Paris,
1997. |
A autora é fundadora e presidente do ETSI ("minha árvore", em hebraico), a Sociedade da
História e Genealogia Sefardita com sede em Paris. Tendo mestrado notário e exercendo
a advocacia, ela é atualmente uma genealogista profissional em Paris. Ela trabalha na
naturalização francesa de Judeus do Império Otomano e na "Alliance Israelite Universelle
Archives" (Aliança Israelita de Arquivos Universais).
Antonio Alberto Banha de Andrade.
Judeus em Montemor-o-Novo, Portugal,
Academia Portuguesa de
História, 1977. |
O Assentamento dos Judeus na área começou antes do surgimento de
Portugal como uma nação. Uma tradição entre os judeus
sefarditas atribui a sua chegada na Península Ibérica no tempo dos
romanos, na epoca da destruição do Templo em 70 E.C. e subsequente a
dispersão para a Europa. A existência de um significativo assentamento
judaico na península em 300 E.C., e resultado de éditos de Elvira, que
proibiu "fazer refeicoes com os judeus" destacado assim os judeus como um grupo grupo
judaico em um número de dicta. James Finn tentou fazer um caso para marcar a
data inicial do envolvimento judaico na área, já em 900 A.E.C, baseado em
relatos de duas antigas inscrições em hebraico, uma mencionando
Amazias,o Rei de Judá, e um segundo, marcando a sepultura do tesoureiro do Rei
Salomão, Adoniram. Quando Portugal surgiu como uma entidade nacionaql
indepedente, por Affonso (Henriques) I (1139-1185), um número de centros
judaicos existiu, incluindo uma comunidade em Montemor-o-Novo. O autor deste trabalho,
Antonio Alberto Banha de Andrade, nasceu em 1915 em Montemor-o-Novo e foi um
historiador Português de renome e tambem um professor, que fez um trabalho
importante nas áreas de história religiosa, educação e cultura.
Antonio Pimenta de Castro. Os marranos
de Vilarinho dos Galegos, Portugal,
abril/junho 1996. |
O historiador Antonio Pimenta de Castro explora o tema dos cripto-judeus na aldeia, a
beira-rio, de Vilarinho dos Galegos (Portugal), que é bem conhecida por ter tido uma forte
presença Judaica. As marcas do Judaísmo ainda estão muito bem preservadas na aldeia,
embora a religião judaica tenha sido praticada secretamente ao longo dos anos.
Robert Attal and Joseph Avivi. "Registres
Matrimoniaux de la Comminaute Juive
Portugaise de Tunis. XVIII-XIX Siecles"
(Registros matrimoniais da comunidade
judaica portuguesa da Tunísia
Séc. XVIII - XIX), "Oriens
Judaicus", Instituto Ben Zvi, Israel 1989 |
Lista de casamentos realizados na Comunidade Portuguesa Judaica da Tunísia,
que se manteve separado dos Judeus de origem Tunísia e foram mantidos em
sigilo. Edições em Francês e em Hebraico estão tambem
disponíveis.
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A autora, Anita Novinsky, licenciada em filosofia em 1956 e livre-docente em
história, em 1992, pela Faculdade da USP (Universidade de Sao Paulo), teve sua
carreira universitária ligada não apenas à USP mas a diversas
instituições estrangeiras da Europa e centros universitários dos
Estados Unidos. Publicou diversos livros que muito têm contribuído para
uma visão renovada da Inquisição no Brasil e em Portugal. Em
conformidade com o levantamento concluído em 1994 (e presumivelmente mais
completo), efetivado pelo prof. Francisco Bethencourt (Universidade Nova de Lisboa), o
número total de processados pela Inquisição ascendeu a 44.817,
sendo 9.726 a cargo da Inquisição de Lisboa (os outros tribunais situavam-se
em Évora, Coimbra e Goa), dentre os quais os prisioneiros do Brasil
corresponderiam à metade, cerca de cinco mil. Nesta obra, que foi um minucioso e
paciente trabalho de anos, a autora conseguiu identificar como provenientes do Brasil
1.076 prisioneiros, com variada gama de detalhes (local do nascimento; moradia; origens
étnicas; ocupações; crimes e sentenças). O conjunto é
da maior relevância. Assim, embora não consista numa pesquisa exaustiva,
trata-se, sem sombra de dúvida, de uma amostra definitiva.
Francisco Manuel Alves (Abade de
Baçal). Memórias Arquelógico-Históricas
do Distrito de Bragança, Bragança, 1925 |
Francisco Manuel Alves, mais conhecido como Abade de Baçal (1865-1947) foi um
arqueólogo, historiador e genealogista português. Sua obra principal é: "Memórias
arqueológicas-históricas do distrito de Bragança (1909-1947)", em onze volumes. O quinto
volume da sua obra-prima é dedicado aos Judeus.
Samuel Isaac Benchimol."Eretz
Amazonia. Os Judeus na Amazonia",
Manaus, 1998. |
Samuel Isaac Benchimol nasceu em 13 de julho de 1923 em Manaus, Amazonas, Brasil.
Ele foi um escritor (com 110 obras publicadas), membro da Academia Amazonense de
Letras, professor (Emérito da Universidade do Amazonas, onde lecionou por mais de 50
anos), líder da comunidade (atuou como presidente da Comunidade Judaica de
Amazonas entre os anos 1975 -1985) e empresário. Sua vasta obra intelectual inclui
vários livros e artigos. Sua dedicação à sua comunidade culminou com a publicação deste
trabalho, "Eretz Amazônia". Professor Benchimol comprometeu-se a visitar cada cemitério
judeu na Amazônia, construindo uma lista de todos os sobrenomes. Mais tarde,
pesquisando esses sobrenomes, ele foi capaz de determinar quais foram as famílias de
origem Judaica da Amazônia, extrapolando, como no caso do sobrenome Assayag, hoje
usado por milhares de famílias, muitas delas assimiladas e convertidas ao cristianismo.
Pierre Pluchon. "Bordeaux, 1730 | Lista
das famílias e os impostos pagos
por eles" em "Negres et Juifs au XVIII
Siecle" (negros e judeus no
século XVIII), Paris, 1984.
Pierre Pluchon ocupava um posto diplomático no Haiti, que ele usou para sua
pesquisa. Neste trabalho, os Judeus Portuguêses de Bordeaux (França)
são descritos por seus distintos círculos sociais e políticos.
Ugo Caffaz. Discrimination &
Persecution of the Jews in Fascist Italy
(Discriminação e
perseguição dos judeus na
Itália fascista), Florença,
1988. |
Escrito por um sociólogo Judeu em comemoração ao
quinquagésimo aniversário da promulgação das medidas
anti-semitas de Mussolini. Estas começaram em 14 de julho de 1938, com um
"Manifesto da raça" preparado por "cientistas" Italianos, e depois continuaram com
sucessivos éditos, cada vez mais ásperos, editados ao longo do ano. Este
trabalho reúne grande parte desta legislação, que expulsou os
Judeus estrangeiros do solo Italiano e os privou de seus direitos civis; retirou-lhes a
filiação partidária; lhes expulsou das forças armadas; os
removeu de suas posições no serviço público (e, portanto, das
instituições de ensino), barrando estudantes das universidades e das
escolas públicas; proibiu casamentos entre Cristãos e Judeus; proibiu o
emprego de Cristãos como empregados domésticos em casas de Judeus e
aos Judeus foi proibido de serem proprietarios ou exercer função de diretores
em grandes corporações, entre outras medidas punitivas. Um dos valores
mais importantes deste livro é a sua lista de todos os Judeus expulsos do sistema
de ensino, especificando universidade e disciplina.
+ Fontes 41 - 50 para Mendes
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Sociedade fundada em 25 de fevereiro de 1923, sob o nome de Sociedade Cemiterio
Israelita de S. Paulo, para cuidar dos sepultamento dos judeus de Sao Paulo (cidade e
tambem do estado). Atualmente a Sociedade dirige 4 cemiterios judeus na Grande Sao
Paulo. A pesquisa foi realizada de tres modos, leitura das lapides, consulta a listagem dos
falecimentos ate 24 de setembro de 1997, e, finalmente, uma pesquisa das fichas e livros
de registros da sociedade. A listagem de falecimentos, organizada pelo Prof. Salomao,
possui o nome do falecido, a localizacao do tumulo e finalmente a data de seu
sepultamento. Os livros, com mais detalhes, possuem dados biograficos do morto, o que
inclui a cidade de origem, que nos permitia muitas vezes confirma-lo como sefaradi. A
importancia desta fonte e que ela registra a comunidade judaica latino-americana mais
importante, mostrando como o pais foi uma fonte de atracao para os locais mais distantes.
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Artigo no qual e contada a historia dos cristaos-novos portugueses que foram para
Bordeaux, notadamente no final do seculo 18 e oriundos das regioes beirao e
trasmontana. Ha um destaque para a fami1ia Pereira, com raizes em Braganca, que,
transplantada para Franca, deu origem a figuras notaveis: Jacob Rodrigues Pereira, o
inventor da linguagem dos surdos-mudos; os banqueiros Pereire, dentre outros.
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O casal Egon (1910-1981) e Frieda Wolff (1911-2009) embarcou em Santos, em 12 de
Fevereiro, 1936. Eles eram recém-casados e conseguiram chegar ao Brasil depois de
escapar dos nazistas, após ambos terem se formado na Universidade de Berlim. Eles se
estabeleceram em São Paulo, onde possuiam um negócio bem sucedido como
importadores e distribuidores de equipamentos ópticos. Mais tarde, eles se mudaram para
o Rio de Janeiro, ainda trabalhavam no mesmo campo e se tornaram bem ativos na
comunidade Judaica local. Sr. Egon tornou-se Presidente do Hospital Judaico. Na década
de 1960, a Sra. Frieda Wolff chegou a conclusão que a imigração Judaica no Brasil
causava curiosidade e havia falta de respostas satisfatórias e era necessário que algo
seja feito. O casal então abandonou suas outras atividades para se dedicarem a sua
pesquisa. Viajantes incansáveis, eles começaram na Biblioteca Nacional, foram para o
Arquivo Nacional, viajaram a todos os cemitérios, judeus e nao-judeus, em todo o país.
Eles anotavam os nomes, dados e genealogia. O casal entrevistou centenas de pessoas,
compararam milhares de páginas, e descobriram uma série de itens preciosos, como as
lápides judaicas na cidade de Vassouras, que se tornou um Monumento Histórico do
século XIX e é hoje uma ponto obrigatório para os turistas que visitam a cidade. A
qualidade do seu trabalho os levou a serem convidados pelo Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro a se tornarem membros desse prestigioso Instituto. Seus livros têm
um valor histórico inegável, especialmente os seus sete dicionários biográficos. Esta obra
"Judeus no Brasil no Século XIX" é a segunda parte das sete.
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Intrigante estudo, uma lista de Judeus Holandeses do Brasil, preparada por estudiosos
inovadores e influentes da Comunidade Judaica Brasileira.
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A Enciclopédia Judaica em 10 volumes: o povo Judeu no passado e presente - sua
história, sua religião, seus costumes, sua literatura, sua arte, seus líderes e muito mais.
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Este trabalho meticulosamente pesquisado reconstrói a deportação
dos judeus italianos para os campos de concentração na Alemanha. De uma
população judaica que em 1943 tinha sido reduzida pela
emigração para pouco mais de 40.000 (dos quais 6.500 eram estrangeiros),
6.746 foram deportados da Itália, e outros 1.820 do Dodecaneso,
possessões italianas no Mar Egeu. Acrescentando mais 303 judeus que foram
mortos em terras italianas. Identidades de pelo menos 900-1.100 vítimas
não foram identificadas. Estas listas neste trabalho tão bem detalhado nos
fornece precisos dados demográficos de nomes dos falecidos juntamente com a
data e o local de cada captura, local inicial do aprisionamento, data da partida para
Auschwitz, número do trem (44 trens partiram de Itália), data de
desembarque no campo (a viagem levou cerca de cinco dias), e data de
execução. Para a maioria, este foi o mesmo dia da chegada. A foto da capa
deste livro mostra uma menina de 2 anos de idade, Fiorella Anticoli, apreendidos com
toda sua família na infame captura de quase 1.300 judeus romanos em 16 de
outubro de 1943. As capturas foram realizadas por unidades da SS especialmente
treinados para tal "ações" e enviados para a capital italiana para esse
objetivo. Trabalhando sob a protecao do Vaticano, a operação teve que ser
realizado da forma mais eficiente e com o mínimo de tumulto e confusão
possível.
+ Fontes 51 - 60 para Mendes
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Esta lista organizada por Olsen relaciona os nomes dos Judeus que receberam ajuda da
Comunidade Holandesa para emigrar a outros países. A lista abrange o período de 17591813 e consta os nomes dos Judeus Sefaraditas sem recursos financeiros que receberam
Tzedaka (caridade)- em "florins" holandeses daquela epoca- com a promessa de deixar
Amesterdã e não voltar mais nos próximos 15 anos. Apesar da imagem de riqueza na
comunidade, esta não era a realidade. O autor Crespo Fabião, descreve a pirâmide social
local: "Em uma ocasião, durante uma festa de casamento na comunidade, a riqueza
combinada de 40 dos convidados ultrapassou 40 milhões de florins ... No final do século
XVIII, mais da metade dos 2.800 membros da principal Sinagoga Sefardita de Amesterdã
recebiam ajuda financeira, e cerca de 17.500 dos judeus ashkenazim (de um total de
20.304) daquela cidade, foram classificados como mendigos."
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Luis de Bivar Guerra (editor). Um
Caderno de Cristãos Novos de Barcelos,
Lisboa, 1959. |
José Luis León de Bivar Guerra Sousa Pimentel (1904-1979) foi um genealogista
Português que investigou o papel dos cristãos novos na sociedade portuguesa e,
conseqüentemente, no Brasil. A lista, de um autor anônimo, lista alguns dos judeus
convertidos e seus descendentes de Barcelos (Portugal) do ano 1497 e fornece
informações sobre as famílias proeminentes de Barcelos (Portugal), com ascendência
judaica.
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Revista editada pela Comunidade formada pela "Sinagoga Kadoorie Mekor Haim", na
cidade do Porto. Esta Comunidade foi fundada por cristaos-novos que retornaram a
religiao judaica durante um movimento que se chamou "Obra do Resgate" que foi
realizado pelo capitão Barros Basto, em 1930, entre as várias comunidades
de ascendência judaica..
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Esta coleção de artigos lança luz sobre a vida social, econômica
e cultural dos judeus Espanhóis e Portugueses na Idade Média, ao mesmo
tempo, salientando o papel único dos conversos na história da
Península Ibérica e sua comunidade judaica.
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A Comunidade Judaica Portuguesa em Amsterdã foi formado por Marranos que
retornaram ao Judaísmo depois de terem sido convertidos ao catolicismo em 1492
(Espanha) e 1497 (Portugal). Famílias que viviam em Toledo antes de 1492 reapareceram
em Amsterdã no século 17, mostrando que há cinco gerações (120 anos) conseguiram
manter alguma forma de judaísmo por trás da imagem católica. Na Prefeitura de Amsterdã,
entre 1598 e 1811, cerca de 15.000 certidões de casamento de judeus foram registrados.
Este índice se refere principalmente à comunidade mais rica e influente sefardita de
Amesterdã. Os grandes comerciantes,armadores, rabinos e filósofos (Spinoza, Menasse
ben Israel, Isaac Aboab da Fonseca) todos surgiram desta comunidade. Existem também
famílias de outras comunidades Sefarditas de Livorno e Tunisia. Muitas vezes os
casamentos representaram a criação e manutenção de alianças comerciais.
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Diva Masur. Cemitério Judaico de Recife,
Recife, Portugal. |
O primeiro cemitério judeu em Recife, "Cemitério Israelita do Barro", foi inaugurado em
junho de 1926. Antes disso, os judeus de Recife foram enterrados em um cemitério de
não-judeus. Seus restos mortais foram posteriormente transferidos para o cemitério
judaico.
+ Fontes 61 - 70 para Mendes
Gary Mokotoff. Avotaynu. |
Gary Mokotoff é um famoso escritor, conferencista e especialista na área
de genealogia judaica. Ele foi reconhecido por suas realizações por
três principais grupos de genealogia. Avotaynu, A Revista Internacional de
Genealogia Judaica, foi fundada em 1985 como uma publicação semestral
de 20 páginas, que cresceu e se transformou numa revista trimestral de 68
páginas e é uma das mais respeitadas revistas no ramo da genealogia. O
índice consolidado de Avotaynu de sobrenomes judaicos - CJSI-(do inglês:
Consolidated Jewish Surname Index) permite a pesquisa de sobrenomes em 42 diferentes
bancos de dados.
Michael Molho. Sepulturas
de marranos en Salonica. |
A presença diversa de judeus na cidade antecedeu a chegada de refugiados que
fugiam da Espanha e Portugal no final do séc. XV e início do séc
XVI. A comunidade judaica nativa (os romaniotas) morou lá desde o
princípio do domínio romano, quando Salônica era uma
metrópole pré-eminente entre o Adriático e o Mar Negro. Sob o
domínio bizantino, a cidade absorveu judeus da Hungria e da Provence,
que criaram a sua própria comunidade e mantiveram sua própria
linguagem, liturgia e cultura. Milhares de judeus da Sicilia e de Veneza se
instalaram na cidade, quando foi vendida para Veneza no início do século
XV, pouco antes de que veio - pela segunda  e última vez - sob o
domínio do crescente e cada vez mais poderoso Império Otomano.
Foi durante este regime que a composição étnica de judeus de
Salônica veio a assumir a forma que tomaria nos cinco séculos
seguintes, uma vez que cerca de 20.000 judeus de ascendência espanhola e
portuguesa chegaram a cidade portuária entre 1493 e 1536.
Mathilde Tagger. Familles sefarades |
histoires et genealogies (Famílias
sefarditas
Lista de livros localizada na Biblioteca Universitária Nacional Judaica (The Jewish
National University Library) e na Biblioteca do Instituto Ben-Zvi, em Jerusalém, por
Mathilde Tagger que constituem uma fonte de informação para pesquisa de famílias
sefarditas, sua história e genealogia.
Neusa Fernandes. A Inquisicao em Minas
Gerais no sec. XVIII, Rio de Janeiro, 2000.
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Manuel Ramos de Oliveira. Os Cristãosnovos nos Distritos da Guarda e Castelo
Branco,em Beira Alta, vol. X, fasc. I-II,
Portugal, 1951. |
Pedro de Azevedo, "Cristaos-novos de
Lisboa que estavam ausentes da cidade
em 1614" Lisboa, 1915. |
O autor estudou os registros judiciais depositados na Torre do Tombo em Lisboa e
publicou suas descobertas.
Maria Jose Pimenta Ferro Tavares. Os
judeus em Portugal no seculo XIV,
Lisboa, 1979. |
Este estudo inclui um índice de nomes e lugares.
Antonio de Portugal de Faria. A
Inquisição Portuguesa no
século XVII, em "O Instituto"
n° XVII, pp. 751-760, Coimbra, 1899. |
A Inquisição portuguesa teve início, formamelmente,em 1536, em
Portugal, a pedido do Rei de Portugal, João III, embora em muitos lugares dentro
proprio pais teve início ainda nates disso, em 1497, quando as autoridades
expulsaram muitos judeus  e muitos outros foram convertidos à
força ao catolicismo. A Inquisição portuguesa realizou a sua
primeira "auto da fé" em Portugal em 1540. Concentrando seus
esforços em arrancar a  fé que tinham em outras
religiões (principalmente o judaísmo) a quem não aderiu às
restrições do catolicismo  ortodoxo, os inquisidores portugueses
tinham como foco principal os judeus "cristãos-novos", ou "marranos". O
século XVII trouxe consigo uma nova onda de anti-semitismo em Portugal. Entre
1612 e 1630 a Inquisição em Lisboa, Coimbra e Évora realizaram
nada menos do que 47 grandes autos-de-fé.
J. Mendes dos Remedios, "Os Judeus
Portugueses em Amsterdam", 1911,
Coimbra |
Neste livro se encontra uma coleção de textos judaicos-portugueses
publicados em Amsterdã e que agora podem ser baixados:
http://www.archive.org/details/osjudeusportugue00me
Jose Olivio Mendes Rocha. Subsídios
para o estudo das Gentes de Nação
(Cristãos-novos) nos Açores na 1ª
metade do seculo XVII, publicado no
Boletim do Instituto Histórico da Ilha
Terceira, Portugal, 1987 |
+ Fontes 71 - 80 para Mendes
Adriano Vasco Rodrigues. Judeus e
Inquisição na Guarda, publicado na
revista "Altitude", Porto, 1980. |
Adriano Vasco Rodrigues é ele próprio um historiador e etnógrafo da região da Guarda,
em Portugal.
Anita Novinsky. Inquisição. Rol dos
Culpados. Fontes para a História do
Brasil publicado em "Expressão e
Cultura", Rio de Janeiro, 1992. |
É um trabalho extenso que a autora identifica como um repertório de cristãos-novos no
Brasil acusados de heréticos pela Inquisição durante o século XVIII. São 1.819
personagens, 1.098 homens e 721 mulheres. Este livro é uma das fontes mais importantes
de nomes de Cristãos-Novos (Marranos), principalmente daqueles que permaneceram em
Portugal ou em todo o Império portugues.
Mario Javier Saban, "Judios Conversos |
Los Antepasados Judios de las Familias
Tradicionales Argentinas " (Judeus
Conversos
Portugueses de ascendência judaica chegaram a Argentina, já em 1580. Os
não-católicos sofreram perseguição religiosa até cerca
de 1813, quando a Inquisição foi oficialmente abolida. Este livro traça
a imigração de judeus convertidos de Portugal a Argentina e Brasil.
Ele contém mais de cem páginas relacionadas a genealogias.
W.S. Samuel. In Jewish Historical Society
of England. Transactions. Sessions (W.S.
Samuel- Na Sociedade Histórica
Judaica da Inglaterra.
Transações. Sessões
de 1968-1969, vol. XXII &
Miscellanies part. VII), University College,
Londres, 1970. |
Esta coleção inclui uma lista de pessoas judias nacionalizadas e
naturalizadas na Inglaterra, no período 1609-1799.
Samuel Benchimol. Judeus no Ciclo da
Borracha, Manaus, 1994. |
Professor Samuel Benchimol estima que, entre 1810 e 1850, antes do "boom" do ciclo da
borracha, cerca de 300 famílias judias sefarditas emigraram para o Amazonas e,
entre 1851 e 1910, outros 700 chegaram. No início, esses imigrantes encontraram
seu caminho para as pequenas cidades do interior do Pará e do Amazonas, como
Cametá, Almeirim, Óbidos, Santarém, Itaituba, Tefé,
Cametá, Almeirim, Óbidos, Santarém, Itaituba, Tefé,
Itacoatiara, Humaitá, Porto Velho e Belém onde encontraram trabalho em
escritórios, lojas e atividades comerciais. Mais tarde, no auge do boom, eles
começaram a progredir economicamente, como inquilinos e proprietários de
plantações de seringueiras no interior, ou como compradores de produtos
locais, nas ruas de Belém e Manaus. Esta imigração judaica do
século XIX não têm o privilégio de uma comunidade judaica
organizada em Manaus ou em outras cidades. Somente após o boom da
borracha se recuou, se estabeleceu uma sólida comunidade judaica
na capital do estado.
Mario Cohen (editor).1992 | El
Descubrimiento de la Cultura Sefaradi, in
Sefardica (A Descoberta da Cultura
Sefaradita) n. 9, Buenos Aires, Agosto
1992.
Mario Cohen é diretor do Centro de pesquisa e difusão da Cultura Sefardita em Buenos
Aires.
Malcolm H. Stern. First American Jewish
Families. 600 Genealogies. (As primeiras
famílias judias-americanas. 600
Genealogias) 1654-1988 Editores,
Ottenheimer, Inc., 1991. |
Quando ele apareceu pela primeira vez em 1960, com um nome americano de
ascendência judaica, Malcolm Stern, foi um marco no estudo da genealogia judaica
americana. Os pesquisadores têm agora acesso ao texto completo da obra
monumental do Rabino Stern, que foi publicada em 1991, uma terceira
edição revisada e atualizada, intitulada: "First American Jewish Families" (As
primeiras famílias judias americanas): 600 Genealogias, 1654-1988.
Dr. Albert de Vidas (editor). O patrimônio
sefaradita, Fairfield, CT, EUA. |
Este boletim que está agora disponível on-line, relata sobre vários tópicos relacionados ao
mundo sefardita.
Isabel Monteiro. Os judeus na
região de Viseu, Viseu 1997. |
Rufina Bernardetti Silva Mausenbaum extraiu os nomes de mulheres judias, nomes de
famílias judias e os nomes de cristãos-novos no século XVI, em
Viseu, a partir deste trabalho preparado por Isabel Monteiro.
Vítimas do Holocausto ; A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, 1997. |
Contém os registros de vítimas do Holocausto, 1939-1945.
+ Fontes 81 - 90 para Mendes
Yeshivá (internato de meninos) Rosh
Pinah do Porto, em "Marranos em
Portugal pelo Comité Marrano portugues,
1926-1938", Londres, 1938. |
Entre 1925 e 1938 foi feita uma tentativa para ajudar aos judeus "anussim" ou "judeus
secretos" de Portugal para retornar ao judaísmo depois de que Samuel Schwarz, um
engenheiro de minas, judeu polonês, que tinha descoberto o segredo da comunidade
judaica em Belmonte, publicou um livro sobre este assunto. Em 1929, foi fundado no Porto
um internato de meninos (yeshivá) chamado Rosh Pinah para ensinar judaísmo a jovens
de famílias cripto-judias .
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Árvores Genealógicas de
Famílias Sefarditas encontradas
nas enciclopédias judaicas de
Mathilde Tagger |
Árvores Genealógicas encontradas em "A Enciclopédia Judaica
(NY 1901-1904)" ou na "Enciclopédia Judaica (Jerusalém, 1972)"
(NY 1901-1904)" ou na "Enciclopédia Judaica (Jerusalém, 1972)"
The Inquisitors and the Jews in the New
World (Os inquisidores e os judeus no
Novo Mundo), por Seymour B. Liebman.
Relata os nomes das pessoas que
compareceram perante a
inquisição na Nova
Espanha |
Exceto por uma breve introdução, este livro inteiro é uma lista de
registros da Inquisição no Novo Mundo. Esta é uma fonte para nomes
de conversos no Novo Mundo.
The Inquisitors and the Jews in the New
World (Os inquisidores e os judeus no
Novo Mundo), por Seymour B. Liebman.
Relata os nomes das pessoas que
compareceram perante a
inquisição, em Nova
Granada |
Exceto por uma breve introdução, o livro, "Os inquisidores e os judeus no
Novo Mundo" é uma lista de registros da Inquisição no Novo Mundo.
Constitui uma fonte para nomes de convertidos no Novo Mundo.
The Inquisitors and the Jews in the New
World (Os inquisidores e os judeus no
Novo Mundo), por Seymour B. Liebman.
Relata os nomes das pessoas que
compareceram perante a
inquisição em El
Perú. |
Com excecção de uma breve introdução, este livro é
uma lista de registros da Inquisicao no Novo Mundo. E uma fonte de informaçoes
para nomes de conversos no Novo Mundo.
The Jews of New Spain (Judeus da Nova
Espanha), por Seymour B. Liebman |
Professor Liebman investiu seus esforços para descobrir por que, a partir de 1521,
os Judeus migraram da Velha para a Nova Espanha. Continuando, o autor prossegue a
documentar a persistência da vida judaica defrontando-se com a nova
Inquisição espanhola e a repressão, incluindo a forçada
conversão e o cancelamento das suas devidas cidadanias. O autor conclui que foi a
vitalidade religiosa, cultural e pessoal dos Judeus o fator que os encorajou a valorizar a
sua identidade e orgulha-se de insistir neste fato, apesar de que a maioria dos primeiros
imigrantes judeus eventualmente se assimilaram na sociedade mexicana.
From the publication, "Los
Sefardíes" (Os Sefaraditas), por
Jose M. Estrugo. Publicado pela Editora
Lex La Habana, 1958.(Sobrenomes
comuns entre os sefarditas) |
Quando os romanos conquistaram a nação judaica em 70 E.C., grande parte
da população judaica foi enviada para o exílio dentro do
Império Romano. Muitos foram enviados para a Península Ibérica.
A área tornou-se conhecida pela palavra hebraica "Sefarad". Os Judeus na
ESPANHA e em PORTUGAL ficaram conhecidos como "Sefaradis", e em tudo que era
relacionado com eles como nomes, costumes, genealogia e rituais religiosos, tornou-se
conhecido como SEPHARDIC.
From the PhD Dissertation of Michelle M.
Terrill, "The Historical Archaeology of the
17th and 18th-Century Jewish
Community of Nevis, British West Indies"
(A partir da tese de doutorado de
Michelle M. Terrill, "A arqueologia
Histórica nos séculos
XVII a XVIII- Comunidade Judaica de
Nevis, Índias Britânicas
Ocidentais"), Universidade de Boston,
2000 |
Este estudo se concentra na vida da comunidade, tentando compreender melhor os
Sefaraditas no Caribe na época colonial, seu papel e suas vidas.
History of the Sephardic Israelite
Community in Chile (História da
Comunidade Israelita no Chile), por
Moshe Nes-El. Editorial Nascimiento,
Chile, 1984. |
A maioria dos Judeus chegaram ao Chile entre 1934-1946, metade deles vindos da
Europa Oriental, 40 por cento da Alemanha, e 10 por cento eram judeus Sefarditas. Muitos
Judeus Chilenos fugiram do Chile em 1970 após a eleição do
socialista Salvador Allende Gossens como presidente.
+ Fontes 91 - 92 para Mendes
Judios Conversos (Judeus convertidos)
por Mario Javier Saban. Distal, Buenos
Aires, 1990. Os antepassados judeus das
famílias argentinas.
"Portuguese"(Judeus) de Santiago del
Estero. |
Esta obra é um best-seller e traça a imigração de Conversos
de Portugal para Argentina e Brasil. Contém muitos nomes Sefarditas e
árvores geneaológicas em 3 volumes. Muitos das pessoas registradas no
livro chegaram a comparecer perante ao tribunal da Inquisição e eram criptoJudeus. Alguns mais tarde se converteram e se casaram entre si. Muitos dos nomes
listados aqui representam nomes famosos de Judeus / Sefarditas Argentinos. São
mais de 100 páginas de genealogias muito bem detalhadas.
O website da Fundação Abarbanel,
"Reintegrando os judeus perdidos da
Espanha e Portugal" |
Lista de nomes de judeus convertidos a força que foram julgados pela Inquisição
espanhola por praticar o judaísmo no México nos anos 1528-1815.
Distintos portadores judeus de nome Mendes e suas variações incluem: • Mendes (ou
Méndez ou Mendezia ou Nasi), Gracia (apelido Beatriz de Luna) (1510-1568). Ela era
conhecida também como Gracia Nasi. Ela era uma mulher muito rica e poderosa,
descendente de uma família perseguida pela Inquisição que fugiu da Espanha para
Portugal . • Henry (Haim) Pereira Mendes, rabino (1852-1937), Inglaterra-EUA. •
Fernando Mendes (f.1724), Cripto-judeu médico no Tribunal Inglês. •
Por volta do século XII, sobrenomes começaram a se tornar comuns na Península Ibérica.
Na Espanha, onde a influência de árabes e judeus foi significativa, esses novos nomes
mantiveram a sua antiga estrutura original, assijm que muitos dos sobrenomes judeus
foram derivados do hebraico. Outros estavam diretamente relacionados com localizações
geográficas e foram adquiridos devido à peregrinação forçada que foi causada pelo exílio
e pela perseguição. Outros sobrenomes foram resultados da conversão, quando a família
aceitou o nome de seu patrocinador cristão. Em muitos casos, os judeus-lusos criaram
sobrenomes de pura origem ibérica / cristã. Muitos nomes foram alterados no curso da
migração de país para país. E ainda em outros casos os pseudônimos, ou nomes
totalmente novos, foram adotados devido ao medo de perseguição pela Inquisição.
Aqui estão algumas localidades onde foram encontrados registros de famílias judias
sefarditas ou cristianizadas com este sobrenome:
Bayonne, France Bordeaux, France Holland, Italy, Portugal, Spain, Recife, Brasil Sao
Paulo, Brasil Algarve, Portugal Alter do Chao, Portugal Amazonas, Brazil Amsterdam,
Netherlands Angra do Heroismo, Portugal Azores, Portugal Bahia, Brasil Barbados,
Belem, portugal Braganca, Portugal Brazil, Buenos Aires, Argentina Castela, Castelo
Branco, Portugal Cedovim, Portugal Coimbra, Portugal Covilha, Portugal Curacao,
Curralinho, Brasil Dominican Republic, Dutch Brazil, Brasil Elvas, Portugal Evora,
Portugal Faial, Portugal Faro, Portugal Ferrara, Italy Fozcoa, Portugal France, Freixo de
Espada-a-Cinta, Portugal Funchal, Portugal Fundao, Portugal Guarda, Hamburg, Germany
Horta, Portugal Idanha-a-Nova, Portugal Ilha Terceira, Portugal Israel, Istanbul, Turkey
Jamaica, Kingston, Jamaica Lisbon, Portugal Livorno (Leghorn), Italy London, England
Loule, Portugal Mariana, Brasil Minas Gerais, Brasil Monforte, Portugal Montemor-o-Novo,
Portugal Moura, Portugal Oliveira dos Azemeis, Portugal Ouro Preto, Brasil Parintins,
Brasil Penamacor, Portugal Pinhel, Portugal Pisa, Italy Porto, Portugal Porto Alegre, Brasil
Redondo, Portugal Ribeira Grande, Portugal Ribeirao do Carmo, Brasil Rio das Mortes,
Brasil Rio de Janeiro, Brasil Rome, Italy Sahara, Algeria Saloniki, Greece Sao Miguel,
Portugal Serpa, Portugal Serro Frio, Brasil Sousel, Portugal Spanishtown, Jamaica Tomar,
Portugal Torino, Italy Tunisia, Turkey, Vila Franca, Portugal Vila Real, Portugal Vilarinho
dos Galegos, Portugal Vinhais, Portugal Viseu, Portugal
Alguns dados interessantes sobre o nome [Name] são:
• Mendes é mencionado 66 vezes no livro "O Rol dos culpados". Ele tem várias origens,
uma delas vem do nome patronímico Mendo. É muito comum entre os cristãos-novos. •
Uma das mais antigas famílias sefarditas. • Esse nome aparece nos registros da
Inquisição de Lisboa, Évora e Coimbra. • • • •
Algumas variações comuns do Mendes são Mendez and Mendix.
Os sites a seguir são relevantes para o sobrenome Mendes:
•http://www.brasilsefarad.com/joomla/images/stories/Biblioteca/mitosobrenomes.pdf
•http://www.saudades.org/Woman_influence.htm
•http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=455&letter=M
•http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=448&letter=M&search=Mendes
•http://www.sephardicstudies.org/pdf/m1.pdf
•http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10667-mendes
•http://www.houseofnames.com/mendes-family-crest

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