O Ônus Global da Osteoporose em Cifras
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O Ônus Global da Osteoporose em Cifras
O Ônus Global da Osteoporose em Cifras A osteoporose é uma das doenças crônicas mais comuns. Ela faz com que os ossos de uma pessoa se tornem mais porosos e frágeis, o que, em grande medida, aumenta o risco de sofrer fratura. As vítimas deste tipo de lesões graves — e, em grande parte previsíveis —, experimentam dor severa, perda de mobilidade em longo prazo e, inclusive, morte prematura. O ônus para os sistemas de saúde, a economia e a sociedade também é enorme -— e vem aumentando progressivamente nos ultimos anos. EPIDEMIA CRESCENTE • 1 entre cada 3 mulheres e 1 entre cada 5 homens maiores de 50 anos sofrerá uma fratura por osteoporose. • No mundo, por causa da osteoporose, sofre-se a fratura de um osso a cada 3 segundos. • Na América Latina, a osteoporose e as fraturas a ela relacionadas são generalizadas e estão em aumento, devido ao envelhecimento da população e às mudanças no estilo de vida. Em muitos países da região, o número de fraturas por osteoporose será mais do que o dobro em 2050. • Na atualidade, 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Na Argentina, 75% das mulheres maiores de 50 anos padecem de osteoporose ou osteopenia. No México, 1 entre cada 4 pessoas sofre de osteoporose ou osteopenia. PERDA DE MOBILIDADE E DE INDEPENDÊNCIA • Depois de uma fratura de quadril, 40% dos indivíduos não podem caminhar por si mesmos e 80% não podem realizar atividades básicas, tais como sair a compras de forma independente. • 10-20% dos pacientes com fratura de quadril, depois da ocorrência do evento, requerem atendimento domiciliar de enfermagem permanente. • Nas mulheres de mais de 45 anos, a osteoporose representa mais dias de hospitalização do que a diabetes, os ataques cardíacos ou o câncer de mama. No Peru, a média de dias de internação para uma fratura de quadril é de três semanas. Na Argentina, anualmente, estimam-se 240.000 dias de cama por causa das fraturas de quadril. MORTE PRECOCE • As fraturas são diretamente responsáveis pelos dramáticos aumentos da mortalidade durante o primeiro ano após a ocorrência do evento. Persiste risco aumentado de morte durante os 5 anos posteriores à ocorrência da fratura. • Pesquisas mostram que a taxa de mortalidade, no primeiro ano depois da fratura de quadril, é de 33%, 21,5% e 23,2% na Argentina, no Brasil e no Peru, respectivamente. DISPENDIOSO • Para 2050, sofrer-se-ão mais de 650.000 fraturas de quadril ao ano na América Latina, com um custo direto para as economias regionais de US$ 13 bilhões. • Na atualidade, o custo direto das fraturas de quadril, só na Argentina e no México, chega a US$ 190 milhões e US$ 97 milhões, respectivamente. • No Brasil, as fraturas de quadril geram um custo de US$ 6 milhões ao ano para as companhias seguradoras de saúde privadas. • No mundo inteiro, 40% das fraturas osteoporóticas ocorrem em indivíduos em idade economicamente ativa. As cifras do custo direto das fraturas por osteoporose não levam em consideração os enormes custos indiretos para a economia, tais como a incapacidade e a perda de produtividade. www.iofbonehealth.org
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