Relatório de Auto Avaliação do CEFET-RP
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Relatório de Auto Avaliação do CEFET-RP
Em defesa da Agroecologia SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-SETEC CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Av. Dr. José Sebastião da Paixão, s/n.- Bairro Lindo Vale CEP: 36.180-000 – Rio Pomba – MG - Cx. Postal 45 RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CEFET-RIO POMBA I – DADOS DA INSTITUIÇÃO Nome: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA-MG Código da IES: 31180696 Caracterização de IES: √ Instituição pública: Municipal Estadual √ Federal Instituição privada: com fins lucrativos Universidade sem fins lucrativos Centro Universitário Estado: Minas Gerais comunitária Faculdade ISE confessional √ CEFET Município: Rio Pomba Composição da CPA: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA Nomes Roselir Ribeiro da Silva * Geraldo Francisco Alves Correia Lima Sanny Rodrigues Moreira Barbosa Brasilina Elisete Reis de Oliveira Vera Lúcia Maria da Silva Júlio César Moreira João Batista Lúcio Corrêa Vander Grossi de Miranda Alba Arrighi Pires Maria Isabel Reis Sá de Miranda Antônio Fernando Fernandes Caiafa * Coordenador da CPA Segmento que representa Docente Docente Técnico-administrativo Técnico-administrativo Discente Discente Sociedade Civil Organizada (Associação Com. de Rio Pomba) Sociedade Civil Organizada (Ministério da Agricultura) Instituição de Ensino (E. E. Prof. José Borges de Morais) Instituição de Ensino (Colégio Exitus) Conselho Profissional (CREA-MG) Período de mandato da CPA: 02 (dois) Anos Ato de designação da CPA: (Portaria Nº 214 DE 03 DE AGOSTO DE 2005) I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS O CEFET-Rio Pomba tem algumas experiências na área de Avaliação Institucional, anteriormente ao SINAES, no entanto foram ações tímidas que não concretizaram uma política de avaliação, nem uma cultura de avaliação. Foram aplicados alguns questionários junto aos alunos do curso Superior, os quais avaliaram a instituição, os docentes e se auto-avaliaram. O mesmo questionário foi aplicado para os docentes que avaliaram a instituição, a administração escolar quanto ao apoio ao ensino e avaliaram em alguns aspectos os alunos. Na época desenvolveu algumas 1 ações, que buscou envolver e sensibilizar uma parcela da comunidade, apesar de não lograr êxito em disseminar uma cultura de avaliação permanente das atividades do CEFET-Rio Pomba. A INSTITUIÇÃO O Centro Federal de Educação Tecnológico de Rio Pomba (CEFET-RP) está situado na Zona da Mata de Minas Gerais, formada por 142 municípios agrupados em sete microrregiões geográficas, abrangendo uma área de 35.726 km2, com uma população estimada em 1.971.000 habitantes, 11,4% da população total do estado e densidade de 55,2 hab/km 2, 9% de participação no PIB estadual, estando a pequenas distâncias dos Municípios que compõem os grandes centros consumidores do país, localizada no centro de gravidade do triângulo formado por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, sofre, portanto, as influências econômicas e sociais do processo evolutivo dessas metrópoles. Formada basicamente por pequenos proprietários rurais e/ou agroindustriais cuja estrutura produtiva está alicerçada ainda nas atividades de subsistência. A região vem passando por transformações socioeconômicas significativas e se inserindo no mundo globalizado através da melhoria da sua infra-estrutura física, formação de mão-de-obra, práticas empresariais e diversificação de produtos para atender cada vez mais as demandas crescentes do mercado consumidor (produtos e trabalho). É neste contexto que o CEFET-RP esta inserido, participando de forma ativa das mudanças, introduzindo um novo modelo de formação profissional com ênfase no homem integral e a proteção ao meio ambiente, o que vem de encontro aos anseios da comunidade, proporcionando assistência técnica e cursos de Educação Profissional nos vários níveis (básico, técnico e tecnológico) de forma a implementar o desenvolvimento sócio-econômico-cultural. Sendo a agropecuária um dos grandes eixos desse progresso, através da agregação de valores ao produto, a manutenção do homem ao meio rural e a melhoria do bem estar da sociedade. O CEFET de Rio Pomba-MG antiga Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba foi criada atendendo aos anseios políticos, econômicos da região da Zona da Mata de Minas Gerais, idealizando-se uma escola voltada para as necessidades do meio rural. Na época, o acesso à educação era difícil e oneroso, e muitos almejavam fazer o antigo ginasial. Na zona rural, esse grau de ensino eram representadas por poucas escolas, localizadas geralmente em cidades-pólo. Os filhos de pequenos proprietários e de trabalhadores rurais não tinham condições financeiras para realizar esses estudos. A criação desta Instituição veio justamente preencher essa lacuna, proporcionando a esses indivíduos a escolarização tão sonhada. A Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba foi criada pela Lei 3092/56, de 29 de dezembro de 1956, publicada no DOU de 02 de janeiro de 1957, com a denominação de “Escola Agrícola de Rio Pomba”, subordinada ao Ministério da Agricultura, utilizando as terras e benfeitorias do Departamento Nacional de Produção Animal e da Estação Experimental de Fumo do Serviço 2 Nacional de Pesquisas Agronômicas, mantidos pelo Ministério da Agricultura no Município de Rio Pomba-Minas Gerais. Ao longo de sua trajetória, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba passou por várias mudanças até ser transformada pelo Decreto de 13 de novembro de 2002 em CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológico de Rio Pomba oferecendo o primeiro curso superior de Tecnólogo em Laticínios Autorizado pela Portaria nº 3.613 de 19 de dezembro de 2002, com início em 28/07/2003. Agora em 2006 oferece o Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia. Nossa missão: Promover a formação do ser humano, oferecendo educação de qualidade nos níveis médio, técnico, tecnológico e de qualificação profissional, através de cursos de curta, média e longa duração, capacitando-o para o mercado de trabalho e preparando-o para o pleno exercício da cidadania. RELATÓRIOS DAS DIMENSÕES 1ª DIMENSÃO –A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 1.1. Missão e Princípios O CEFET-Rio Pomba, desenvolverá suas ações referendadas pelos Princípios e Fins da Educação Nacional, estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, regulamentada pelo Decreto-Lei 5.154/2004, e em consonância com um prática pedagógica que contemple a diversidade, a autonomia, a contextualização, a flexibilidade e a interdisciplinaridade. Em suma, o CEFET-RP tem como MISSÃO: “Promover a formação do ser humano, oferecendo educação de qualidade nos níveis médio, técnico, tecnológico e de qualificação profissional, através de cursos de curta, média e longa duração, capacitando-o para o mercado de trabalho e preparando-o para o pleno exercício da cidadania”. 1.1.1. Nossa Visão Ser fonte de referência no Ensino Tecnológico na região; Ser um centro em estreita relação com o contexto social e com as aspirações da comunidade visando: - Formar profissionais para serem agentes de mudança na sociedade, com competência técnica e capacidade crítica, preservando os valores do cidadão consciente; - Participar na formação de uma nova visão de mundo e da sociedade alicerçada em uma consciência coletiva; - Contribuir para o exercício da cidadania. 3 1.1.2. Princípios - Autonomia didáticas, administrativas e financeiras; - Compromisso com o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão na área científico-tecnológica; - Atuação como Centro Irradiador de tecnologias para atender as necessidades do setor produtivo e do desenvolvimento da Região, do Estado e do País; - Investimento na capacitação permanente dos recursos humanos da Região; - Gestão democrática, em parceria com todos os membros da Comunidade Escolar, com Empresários, Trabalhadores e com a Sociedade de modo geral; - Manutenção e constante atualização dos atuais cursos profissionais existentes e criação de novos cursos de educação profissional, em todos os níveis e modalidades, em consonância com as necessidades culturais, sociais e de produção econômica da Região e do Estado de Minas Gerais e circunvizinhos; - Flexibilização na organização das matrizes curriculares, a fim de atender a aplicação dos enfoques requeridos e dos perfis de competências necessárias a execução das atividades profissionais; - Avaliação permanente do processo educacional, mediante utilização de mecanismos e metodologias próprias e específicas para cada curso,com vistas o acompanhamento e a retroalimentação do sistema educativo. 1.2. Objetivos Gerais O CEFET de Rio Pomba – MG tem por finalidade o oferecimento da educação tecnológica e os objetivos a seguir especificados devem orientar a atuação do CEFET no período compreendido entre 2005 a 2009. I. Formar profissionais nas áreas técnica e tecnológica, com qualidade e competência; II. Oferecer educação profissional de nível básico, técnico e tecnológico; III. Oferecer educação de nível médio e superior; IV. Oferecer cursos de formação de docentes para atuarem na educaçãoprofissional; V. Ampliar o quadro de pessoal permanente (técnicos e docentes), de modo a atender a demanda dos novos cursos previstos; VI. Reformular o Plano Estratégico do CEFET Rio Pomba, substituindo o da antiga Escola Agrotécnica Federal. VII. Reformular o Regimento Interno do CEFET Rio Pomba. VIII. Assegurar um modelo pedagógico flexível, que possibilite atualização curricular, face às mudanças e exigências do mundo do trabalho; 4 IX. Tornar-se competitiva nas diversas áreas de atuação, com enfoque no desenvolvimento autosustentável, utilizando-se, fortemente, de parcerias; X. Desenvolver e manter um quadro de pessoal altamente qualificado e motivado; XI. Promover a produção de pesquisa científica e tecnológica em parcerias com as empresas, setor público e profissionais liberais; voltadas à melhoria do ensino e atendimento das necessidades regionais; XII. Modernizar os laboratórios e o acervo bibliográfico; XIII. Redimensionar a oferta de cursos; XIV. Incrementar o programa de marketing e comunicação; XV. Criar um programa de valores humanos na comunidade escolar; XVI. Intensificar os convênios de cooperação técnica com empresas e instituições governamentais e não governamentais; XVII. Oferecer cursos de extensão mediante as necessidades de nossos clientes; XVIII. Incrementar a captação de recursos; XIX. Oportunizar, no mínimo 65%, capacitação a nível de mestrado e doutorado do corpo docente; XX. Implantar cursos regulares à distância; XXI. Ministrar ensino superior de Graduação e de Pós-Graduação, visando à formação de profissionais e especialistas na área tecnológica; XXII. Otimizar os recursos infra-estruturais, materiais e financeiros, implementando estratégias para utilização plena da capacidade instalada do CEFET Rio Pomba; XXIII. Estimular a produção cultural, o empreendedorismo, o desenvolvimento científico e tecnológico e o pensamento reflexivo; XXIV. Promover a integração com a comunidade, contribuindo para o seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, mediante ações interativas que concorram para a transferência e aprimoramento dos benefícios e conquistas auferidos na atividade acadêmica e na pesquisa aplicada. 1.3. Metas 1.3.1. Objetivos estratégicos, Estratégias e Ações Os objetivos estratégicos são fundamentais como meio de medir o desempenho da Instituição, fonte de motivação e meio de orientação das atividades. Portanto, são eles que vão dar toda a orientação e direção à dinâmica do processo de planejamento, como também a sua execução. Estratégias são escolhas, decisões que caracterizam um conjunto integrado de ações, destinadas a viabilizar os objetivos institucionais. Desta maneira, cada estratégia está associada a um ou mais objetivos. Eles expressam como a Instituição vai usar seus recursos, seus pontos fortes e suas oportunidades, para atingir os resultados desejados. Estratégias são respostas a perguntas sobre como atingir os objetivos. 5 Os objetivos estabelecidos para o qüinqüênio 2005-2009 estão expressos em metas, aqui definidas por áreas de atuação do CEFET Rio Pomba a partir de projetos ou programas institucionais estratégicos, que serão elaborados pela Instituição os quais constam no PDI. 1.4. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL O planejamento, decisões e ações, construídos coletivamente pelos integrantes da comunidade precisa levar em conta os recursos orçamentários, transparência, maior esforço na captação de recursos, busca de parcerias, o aperfeiçoamento dos processos administrativos e o estabelecimento de prioridades, com o objetivo de continuarmos cumprindo com competência a nossa função social. 1.4.1. Objetivos e Metas Específicos 1.4.1.1. Objetivos - Implantar a gestão participativa voltada para resultados, incentivando a participação, a integração e o compromisso da comunidade na promoção de políticas institucionais; - Realizar o planejamento estratégico do futuro do CEFET Rio Pomba – MG, de modo a assegurar o seu desenvolvimento e contemporaneidade, com o envolvimento da comunidade; - Estabelecer e fortalecer planos de captação de recursos por meio alternativos, como parcerias, convênios e outros, de forma a viabilizar projetos e ações que contribuam para o desenvolvimento institucional; - Ampliar a aplicação dos recursos destinados ao CEFET de Rio Pomba, de modo a oferecer à sociedade serviços com maior qualidade e responsabilidade social e ambiental; - Garantir o caráter público de todos os procedimentos e ações; - Promover ações integradas para a elaboração e implantação de projetos de ensino, pesquisa, extensão e produção; - Aperfeiçoar processos administrativos buscando agilidade e economia de esforços e recursos. - Instituir linhas de ação por meio de debates com a comunidade interna e externa, de forma a buscar a sintonia e integração, visando soluções e alternativas para os problemas de gestão e administração enfrentados pela Instituição; - Planejar e viabilizar a infra-estrutura e pessoal para atender aos projetos existentes e os de expansão. 1.4.1.2. Metas - Implantar e melhorar o Plano de Desenvolvimento Institucional–PDI – 2005 a 2009; - Elaborar e implantar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) articulado com o PDI–2005 a 2009; - Elaborar anualmente o Planejamento Estratégico alinhado ao PDI–2005 a 2009; - Promover reuniões para avaliação e adequação do PDI, PPI e Plano Estratégico–2005 a 2009; 6 - Descentralizar o orçamento, mediante os projetos e demandas apresentados pela comunidade e previstos no Plano de Ação – 2005 a 2009; - Definir critérios e procedimentos que favoreçam a participação da comunidade na elaboração e execução do orçamento – 2005 a 2009; - Elaborar e implantar manual de rotinas de trabalho e fluxo de atividades – 2005 a 2009; - Redefinir o Regimento Interno da Instituição – 2005-2006 - Implementar a divulgação dos atos de gestão – 2005; - Elaborar plano de captação de recursos – 2005 a 2009; - Implementar o SINAES através da Comissão Própria de Avaliação para realizar a auto-avaliação institucional – 2006; - Desenvolver e implantar o sistema de informação e comunicação – 2005 a 2008; 1.4.2. Organização Acadêmica e Administrativa O CEFET de Rio Pomba – MG é uma autarquia detentora de autonomia administrativa, financeira, patrimonial, didática e disciplinar, vinculada ao Ministério da Educação e integrante do Sistema Nacional de Educação Tecnológica, instituído pela Lei Nº 8.948, de 08 de dezembro de 1994, e tem sua organização e funcionamento disciplinada pelo seu novo Estatuto. São Princípios de organização do CEFET de Rio Pomba: - Unidade administrativa e patrimônio; - Integração entre os vários níveis de ensino, pesquisa e extensão; - Flexibilidade do ensino adaptável às peculiaridades e exigências da vida sócio-econômica da comunidade; - Desenvolvimento da educação continuada através da oferta de cursos e programas em diversos níveis; - Estrutura orgânica que lhe permita manter-se fiel aos princípios fundamentais de planejamento, coordenação, descentralização pela delegação de competência e controle. A organização gerencial administrativa e acadêmica do CEFET de Rio Pomba–MG está explicitada no seu novo Estatuto. A estrutura prevista deste compreende: órgãos da administração superior: Conselho Diretor, Conselho de Ensino, Diretoria-Geral, Vice-Diretoria e as seguintes diretorias sistêmicas: Diretoria de Administração e Planejamento, Diretoria de Ensino, Diretoria de Graduação e Pós-Graduação, Diretoria de Produção, Pesquisa e Extensão e Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias. As atribuições e competências de cada um desses órgãos estão definidas no Estatuto. 7 2ª DIMENSÃO – A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO 2.1. ENSINO APRESENTAÇÃO O ensino profissionalizante surgiu regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases nº 5.692, em 1971, e as Escolas Agrotécnicas Federais foram criadas com o objetivo de formar técnicos agrícolas para atuarem em suas áreas afins. Nestas bases, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba (EAFRP) veio desenvolvendo seu trabalho e acompanhando a evolução dos tempos. Seja na área de implementação agrícola e tecnológica, bem como, em sua estrutura organizacional. Ao entrar em vigor a LDB nº 9.394, em 1996, os cursos técnicos receberam uma nova abordagem e a Educação Profissional rompeu com os velhos paradigmas da Educação Profissionalizante puramente formativa e acadêmica. O profissional, agora, passa a ser visto como um cidadão, um sujeito globalizado, que deve se orientar, através da educação, para conhecer, fazer, viver e ser no mundo. A EAFRP, em virtude da reforma da Educação Profissional, a partir da nova LDB nº 9394/96, vem implementando, desde 1998, mudanças significativas em sua estrutura e funcionamento que passam a refletir na prática pedagógica. Assim, a partir de resoluções e propostas sugeridas pelo Conselho Nacional de Educação e através da Câmara de Educação Básica, já como CEFET-Rio Pomba tem adequado os currículos, planos de ensino, formas e critérios de avaliação e promoção do aluno às exigências legais e à realidade em que se encontra inserida. Desta forma, os atos e estratégias adotados seguem as normatizações constantes do Regimento Interno da Escola e da LDB nº 9394/96 para a consolidação de seu Projeto Político Pedagógico. Por se tratar de uma Instituição de Ensino Técnico e Tecnológico, de formação profissional, na área de agropecuária, os cursos oferecidos dirigem-se a atender à demanda da clientela local e circunvizinha, sem contudo, perder de vista as demandas e carências surgidas nas diversas áreas do conhecimento técnico e científico. É nesse sentido que, considerando as características regionais em que se encontra, busca adequar e integrar seus cursos às novas tecnologias e padrões da nova realidade exigida pelos meios produtivos. Ou seja, nessa contínua e dinâmica interação com a realidade social, processos produtivos e avanços tecnológicos, o CEFET-RP vem se empenhando, a cada dia, em desenvolver programas e ações respaldados num Projeto Político e Pedagógico que lhe dê autonomia e alicerce para mobilizar esforços rumo a uma educação de qualidade. 8 2.1.1. PRESSUPOSTOS E CREDOS Acredita-se que, numa escola de Educação Profissional, como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, os novos parâmetros acerca dos cursos técnicos devem estar balizados em princípios e pressupostos que considerem o homem e a sociedade em que se insere, de forma a viabilizar reformas significativas na formação dos jovens profissionais. A humanidade tem passado por diversas transformações em todas as áreas do conhecimento. No campo das artes, da ciência, da religião, o homem vem mobilizando recursos para nomear descobertas, dominá-las e utilizá-las a serviço de seu bem-estar. Nem sempre seus anseios e decisões são bem sucedidos, desta forma, tem-se as guerras, opressões, e divergências que unem e separam nações, porque os interesses se mostram díspares. Não resta dúvida de que a educação, bem como, a sociedade sofreram repercussões negativas e desnecessárias em busca de novos ideais, mas o crescimento e o desejo por melhorias requerem “tropeços” que nos servem de base para novas reflexões e estabelecimento de novos objetivos. A educação do novo milênio tem um grande desafio, senão um compromisso, com a formação de um perfil do “novo cidadão”, capaz de sofisticar cada vez mais o mundo, sem no entanto, perder de vista valores como: solidariedade, respeito à natureza, preservação da vida e harmonia entre os povos. Ou seja, será preciso saber cuidar melhor da espécie humana e de sua interação com o Planeta em que vivemos. No Brasil, a educação esteve à mercê de questões político-econômicas e sociais, que marcaram cada momento histórico desta nação. O Tecnicismo veio em nome da Ditadura, assim como o Marxismo pela libertação social. Em busca da compreensão do homem e através de pesquisas, a educação se viu às voltas com o Interacionismo, que procurou entender o processo de aprendizagem a partir do sujeito. Diante das novas exigências do mundo do trabalho e do processo de globalização surgiu uma reforma no ensino profissionalizante, com a criação de novos parâmetros para a Educação Profissional a partir da nova LDB 9394/96. Agora, pretende-se uma educação empreendedora capaz de desenvolver o potencial criador do jovem e não mais a mera formação de mão-de-obra para um novo mercado, que passa a exigir o perfil da empregabilidade. A formação técnico-profissional volta-se, desta forma, para a pesquisa e autonomia do educando, já que o que se espera ao final de um processo educacional é a realização do cidadão enquanto pessoa e profissional. O Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, deve proporcionar ao aluno o acesso aos saberes culturalmente acumulados pela humanidade que lhe permitam a continuidade, a consolidação e o aprofundamento dos estudos já realizados para o acesso aos estudos em nível superior. Além do que, o Ensino Médio, enquanto um momento particular do processo educacional deve visar a formação da pessoa humana em seus aspectos éticos, críticos e autônomos do pensar. 9 A escola encontra-se afinada com toda a comunidade e ambiente físico, geográfico, econômico, político e social em que se insere. Tendo seus objetivos educacionais integrados à este Projeto Político Pedagógico e condizentes com sua missão. E, ainda, convocando todos os membros da comunidade escolar a uma constante reflexão crítica sobre as decisões e os resultados obtidos na implementação da prática pedagógica. O que se espera é um corpo docente capaz de fornecer aos alunos insumos necessários ao seu crescimento moral, intelectual, afetivo e social. Que cada um possa tornar-se pessoa imaginativa, perspicaz, inovadora, ciente de sua parcela na construção da sociedade. Que o homem pessoa e profissional, desenvolva as habilidades necessárias para fixar metas, detectar oportunidades, rever seus limites e descobrir novas formas de realizar-se enquanto cidadão e membro de uma comunidade maior. Para tanto, visa-se um contínuo processo de capacitação profissional do professor com acesso às tecnologias, recursos disponíveis no mercado de trabalho, metodologias de ensino, enfim, um contato direto e, em constante interação, com a realidade mercadológica. O perfil de atuação do servidor técnico-administrativo considera seu crescimento profissional vinculado aos objetivos institucionais, sem, contudo, perder de vista suas características e anseios pessoais. 2.1.2. DIRETRIZES GERAIS a) Diretrizes Técnico-pedagógicas O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba (CEFET-RP) oferece cursos básicos e técnicos, nas áreas de agropecuária, gestão, meio ambiente e informática, envolvendo toda uma infra-estrutura e conhecimento técnico e científico disponível na região. Sendo que, a criação de novos cursos e a ampliação de vagas consideram os resultados de pesquisa de mercado e a necessidade de atender a carência de profissionais do mundo do trabalho. Assim sendo, os cursos atualmente ofertados, bem como, aqueles que possam vir a surgir, destacam-se pela flexibilidade e versatilidade em interagir com o mercado e as transformações sócio-econômicas da região. A seguir, apresentamos as diretrizes gerais que dão suporte e norteiam este Projeto Político Pedagógico: • Assegurar e promover, com o passar do tempo, através de mecanismos próprios, elevado padrão de eficiência e qualidade dão CEFET-RP-MG; • Atualizar-se, constantemente, quanto à utilização de novas tecnologias e inovações educacionais; • Adequar a prática pedagógica aos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, bem como, às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico, com vistas a atender ao perfil profissional exigido pelo mundo do trabalho; 10 • Investir na implementação e melhoria da qualidade dos Cursos de Nível Básico ao considerar as necessidades da comunidade e região; • Expandir a área de abrangência do CEFET-RP, no que tange à educação profissional, com a criação de Cursos Tecnológicos, em áreas específicas a partir de demanda levantada, com enfoque no trabalho de pesquisa e de investigação científicas aliadas à prática profissional especializada; • Implementar estratégias de ensino diversificadas em todos os níveis da Educação Profissional e no Ensino Médio, considerando o processo de aprendizagem, a recuperação e o aproveitamento de estudos com vistas a evitar altos índices de evasão e repetência; • Fundamentar as competências e as habilidades do planejamento pedagógico, conjugando teoria e prática, através de atividades que ofereçam aos alunos oportunidades de vivências pessoais únicas. Experiências capazes de lhes permitir o desenvolvimento de atitudes originais, ao observarem e colocarem em prática os referenciais de aprendizagem assimilados, no contexto escolar, com vistas a criarem ou redimensionarem novos comportamentos; • Instituir programas para que os alunos comecem a desenvolver seu potencial empreendedor, ou seja, uma postura mais independente e crítica diante da realidade do trabalho, não se prendendo a idéias pré-concebidas ou rotinas que não repercutem em resultados satisfatórios ou produtivos; • Ampliar os canais de intercâmbio na área da Educação Profissional junto à comunidade e órgãos públicos e privados de âmbito nacional e internacional; • Organizar os currículos dos cursos da Educação Profissional, a partir do princípio da modularização, possibilitando otimização do tempo de resposta às demandas do mercado de trabalho, maior agilidade no acompanhamento dos efeitos de mudanças que as novas tecnologias provocam na estrutura de emprego e flexibilidade para combinar as ofertas de formação às necessidades das empresas; • Prestar serviços a comunidade externa através da implementação de programas de extensão e ação comunitária, proporcionado aos alunos desenvolverem uma atitude de busca do conhecimento; • Constante reavaliação de seus conhecimentos e ações, a partir das experiências vividas, seja no trabalho ou na vida em sociedade; • Manter a oferta de cursos de Formação Pedagógica objetivando a formação de docentes comprometidos com a prática pedagógica prevista nos Cursos Profissionais. b) Diretrizes Gerais para a Área de Gestão Escolar O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba enfoca, a seguir, em seu Projeto Político Pedagógico, as diretrizes gerais para a área de gestão escolar: • Descentralizar a estrutura organizacional de forma a promover maior autonomia e flexibilidade no processo de tomada de decisões; 11 • Investir em acordos e parcerias tanto com o setor produtivo quanto com instituições acadêmicas afins, objetivando a cooperação técnica e científica na atualização do conhecimento e aquisição de novas tecnologias; • Promover a informatização dos canais de comunicação interna, através do sistema de rede, otimizando serviços e setores; • Criar mecanismos que possibilitem o exercício da autonomia administrativa, permitindo a implementação de ações necessárias ao cumprimento das exigências legais para o funcionamento da Instituição; • Integrar todos os servidores aos objetivos institucionais de forma a capacitá-los enquanto fonte propagadora dos serviços e benefícios absorvidos pela comunidade através das ações da Escola; • Investir em eventos e projetos que promovam a divulgação da imagem da Escola na comunidade e região; • Incentivar e promover a atualização continuada e permanente do corpo docente e técnico- administrativo, seja através da participação em congressos e eventos em geral, seja através da melhoria da formação acadêmica, conscientizando-os de sua importância dentro da concepção de ensino da instituição. 2.1.3. ESTRATÉGIAS GERAIS 2.1.3.1 - Estratégias Gerais Para a Área Técnico-Pedagógica a) Estratégias Técnico Pedagógicas para Acompanhamento do Processo Ensino-Aprendizagem O CEFET-RP-MG, objetivando a melhoria na utilização dos recursos disponíveis nas atividades didático-pedagógicas, tem buscado desenvolver estratégias envolvendo os elementos integrantes do processo ensino-aprendizagem, ou seja, docentes, alunos, pais e comunidade, de forma a estimular atitudes investigativas e comprometidas com a missão da instituição. A seguir, tem-se a descrição dos caminhos buscados no sentido de incentivar e operacionalizar os objetivos traçados na área Técnico-Pedagógica: b) Acompanhamento do Processo Ensino-Aprendizagem junto ao Corpo Docente: A programação das atividades de ensino fica a cargo da Coordenadoria Geral de Ensino (CGE), entretanto, os professores são convocados em reuniões para discutir e aprovar o Calendário Escolar, Horário de Aulas, entre outros. Através do Conselho de Professores, também são discutidas e solucionadas questões de ordem disciplinar, de rendimento e freqüência escolar, como reprovação e recuperação, e ainda, como criar mecanismos de enriquecimento do processo de aprendizagem. Neste sentido, a equipe pedagógica busca junto aos professores desenvolver um trabalho de aperfeiçoamento e atualização de metodologias através do PDE (Programa de Desenvolvimento do 12 Ensino). Esse evento acontece ao longo do ano letivo e se constitui na aplicação de dinâmicas, palestras, trabalhos em grupo, apresentação de seminários, teatros, vídeos, entre outros. Esse Programa foi adotado ao se perceber a importância do aperfeiçoamento e constante atualização de métodos, técnicas e postura consoantes com as mudanças e transformações sociais que vêm delineando um novo perfil de aluno e cidadão. Todavia, sabe-se da dificuldade e barreira pessoal encontrada por cada profissional em abrir mão de conceitos cristalizados que, ilusoriamente, o seduz pelo bem-estar da estabilidade e o medo de correr riscos. Logo, se percebe que esta postura não condiz com quem trabalha na educação, é preciso permitir-se arriscar, desde que, se encontre mecanismos capazes de ampará-lo nesse processo de mudança. Sabiamente dito por Paulo Freire, permanecer como espectadores estáticos diante da realidade, não resultará em transformações necessárias e requeridas pela educação. Desta forma, o discurso permanece vazio, vazio de conscientização (consciência + ação). Se for de uma realidade coletiva de que se trata, é preciso um pensar e agir em conjunto. c) Acompanhamento do Processo Ensino-Aprendizagem junto aos Alunos Apesar de se valorizar a experiência individual e adequar conhecimento científico à realidade em que o aluno se encontra, é preciso que ele seja educado para atingir sua realização pessoal. Ainda que, valorizando aspectos de solidariedade, participação e respeito às regras sociais por parte do aluno, a Escola precisa discipliná-lo na tomada de consciência dos limites da vida em grupo. Logo, busca-se uma proposta educacional que anseie uma conciliação entre sujeito (respeito e incentivo às características individuais) e meio (integração e melhoria da qualidade de vida em sociedade), onde o homem possa ser pessoa no social. Todavia, cabe a Escola preparar o aluno para o desempenho de papéis sociais, de acordo com suas aptidões. Nesse sentido, o CEFET-RP conta com, além da Coordenadoria Geral de Ensino, a assistência especializada da Coordenadoria Geral de Assistência ao Educando, que é composta por um coordenador geral, orientador educacional, psicóloga e assistentes de alunos capacitados e integrados ao cotidiano do educando. Esta equipe trabalha em conjunto, discutindo e avaliando mecanismos que melhor atendam as necessidades de cada aluno, para tanto, contam com entrevistas e questionários que avaliam o perfil sócio-econômico de cada um, ouvindo pais e pessoas envolvidas em sua dinâmica familiar. d) Envolvimento dos Pais no Processo de Ensino-Aprendizagem dos Alunos O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba-MG considera que a relação entre a família e a escola é de suma importância para o desenvolvimento do aluno. Assim sendo, são realizados semestralmente encontros de pais, mestres e direção onde se pode dialogar, programar e 13 valorizar, em conjunto, o trabalho da escola e da comunidade educativa, visando a formação do educando. Nessas reuniões é enfatizada a relevância da presença dos pais na Escola, independentemente, de convocações ou eventos especiais. Esse também é um momento de integração da família com a escola, através de visitas aos setores, acesso a relatórios e boletins escolares, entrevistas individuais com cada docente para troca de idéias e esclarecimento sobre possíveis dúvidas ou questionamentos. Sempre que surge algum aspecto sobre a vida do aluno que precise de mais dados ou comunicações formais, o CGAE convoca os pais para comparecerem à Escola a fim de que possam, juntos, buscar solução para a questão levantada. e) Atividades Complementares de Apoio ao Estudante: - Atendimento Médico / Odontológico Existe dentro do CEFET-RP uma Enfermaria composta pelo consultório médico, gabinete odontológico e equipe de enfermagem que atendem diariamente aos alunos, com horários marcados ou em situações de emergência, que exijam encaminhamento para hospitais ou serviços especializados, quando se fizerem necessárias. - Programa do Aluno Estagiário O estágio supervisionado é obrigatório, propicia a complementação do ensino e da aprendizagem constituindo-se em instrumento de integração, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. A conclusão do estágio é feita através de avaliação das atividades desenvolvidas através da pasta de estágio supervisionado e defesa de estágio. Mediante apresentação oral do relatório técnico, o aluno é avaliado por uma junta estabelecida pela Coordenadoria de Integração Escola Comunidade. Esta coordenação, além de responsabilizar-se por convênios e contratos de estágio, é uma via de comunicação entre escola-comunidade-empresa. O educando é incentivado a buscar novas oportunidades que atendam seu interesse e viabilizem sua independência na busca do conhecimento. É importante ressaltar o processo de parceria com os setores produtivos privados e públicos do Estado e município, contribuindo efetivamente como processo de desenvolvimento sócio-econômico da região. - SELA (Setor de Esporte e Lazer): Paralela e integrada à formação profissional, o educando tem a oportunidade de participar ativamente de atividades esportivas (JEARES - Jogos das Escolas Agrotécnicas da Região Sudeste), artísticas e culturais programadas pelo Setor de Esporte, Lazer e Artes (SELA). São promovidos eventos esportivos e culturais na Escola e na comunidade, que permitem a inserção do educando na vida em sociedade, bem como, no cultivo de valores éticos e culturais. 14 2.1.3.2. Estratégias Gerais de Ação Técnico-Pedagógica para a realização de Atividades Complementares ao Ensino e de Integração Escola/Comunidade: I - Eventos: a) Festa Junina "Arraiá do Agriculino" As datas oficiais do calendário nacional são comemoradas pela comunidade escolar, através de solenidades e atividades culturais. As festas integrantes da tradição mineira acontecem em clima festivo, envolvendo muita criatividade por parte dos alunos, principalmente no mês de junho, quando acontece o "Arraiá do Agriculino". b) Gincana do "Agriculino" Tem-se promovido anualmente, uma Gincana entre os alunos, chamada “Gincana do Agriculino”, que acontece durante todo o dia, no segundo semestre letivo, envolvendo competições esportivas e culturais. A participação de toda a escola é incentivada, contribuindo para o entrosamento entre todos os segmentos do educandário. c) Cooperativa-Escola dos Alunos Constituída por alunos matriculados na Escola, a Cooperativa, de fins educativos, tem como objetivos: • Educar os associados, tendo como fundamento a doutrina cooperativista; • Ser laboratório operacional para a prática e a fixação dos princípios educacionais, preconizados na doutrina através da autogestão; • Realizar a comercialização dos produtos, decorrentes do processo ensino-aprendizagem, bem como a prestação de outros serviços de conveniência; d) Jornal Com o propósito de divulgar eventos, cursos, palestras e atividades do dia-a-dia da instituição, a equipe pedagógica publica um jornal mensal, que, além de notícias sobre a escola, traz cultura, variedades, passatempos e curiosidades, mantendo espaço aberto para os alunos publicarem artigos e comentários de seu interesse. f) Grupo de Teatro Art'manha O Grupo de Teatro Art'manha envolve, em média, a participação de vinte alunos dos cursos técnicos. Através das apresentações teatrais em toda a região, busca como objetivos principais do Grupo Teatral: o exercício da atividade artística e a divulgação da Escola. Este projeto foi criado pela equipe pedagógica com o intuito de valorizar o talento e o gosto dos alunos pela arte e a cultura, a ética e a estética, proporcionando o desenvolvimento do potencial 15 humano ao respeitar e incentivar a promoção dos atributos e características particulares de cada educando. g) Visitas Técnicas Periodicamente são realizadas pelos professores dos Cursos da Educação Profissional visitas técnicas a empresas públicas e privadas, órgãos de pesquisa e universidades, visando proporcionar ao aluno um ambiente diversificado do mundo do trabalho e do conhecimento tecnológico. h) Empresa Júnior / Incubadoras de Empresa A ATEC, Empresa Júnior de Assistência Técnica, já é uma realidade para os alunos do ensino técnico, sendo assim o CEFET-RP buscará inserir os alunos dos cursos tecnológicos na empresa. Devido ao maior grau de escolaridade, os tecnólogos irão complementar o funcionamento da empresa, que tem as seguintes características: • É uma associação civil sem fins lucrativos, constituída e gerida por estudantes da EAFRP, tendo como objetivo principal proporcionar aos estudantes a oportunidade de aplicar e aprimorar conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, bem como, buscar o desenvolvimento econômico e produtivo do setor rural; • Tem como atividade principal a consultoria e a assistência técnica, orientada por docentes, permitindo a aproximação dos estudantes à realidade do mercado de trabalho e, aos proprietários rurais o conhecimento de novas tecnologias. O CEFET-RP iniciou, recentemente, um projeto de criação de incubadora de empresas, de base tecnológica do agronegócio, em parceria com o SEBRAE/PROEP/ MEC. 2.1.3.3. Estratégias Gerais Para a Área de Gestão Escolar O CEFET-RP, com o intuito de desenvolver estratégias gerais de ação para a área de gestão escolar, conta com sua estrutura organizacional para operacionalizar os mecanismos legais dos quais dispõe e com sua rede de relações internas e externas: • O Conselho Técnico-Profissional composto por membros da Escola, de empresários e trabalhadores, com mandato de 04 anos, tem por competência assuntos concernentes à criação, atualização, extinção e organização didática dos cursos e programas de ensino, visando permanente integração da Escola com a comunidade e o setor produtivo; • O Conselho Docente estabelece e emite pareceres, analisa as atividades didático-pedagógicas e disciplinares propondo medidas sócio-educativas para melhoria da ação docente e discente, em conformidade com a legislação vigente no Regimento Interno da Escola; 16 • A informatização dos setores administrativo e pedagógico com a implantação de softwares feitos especificamente para as necessidades da Escola utilizados em rede interna; • Expansão da política de busca de parceiros externos para viabilizar programas e projetos de interesse da EAFRP e da comunidade; • Reuniões periódicas com diretores, coordenadores e chefes de setores para troca de informações e idéias; • Investimento em cursos de aperfeiçoamento para os servidores docentes e técnico- administrativos; • Implantação de equipamentos e modernização dos procedimentos técnico-administrativos e pedagógicos em consonância com as normas e dispositivos legais requeridos para implementação do CEFET - Rio Pomba; • Dentro do processo de implantação da Reforma da Educação Profissional, o CEFET-RP firmou convênio com organismos internacionais e governamental, o PROEP (Programa de Expansão da Educação Profissional) que visa investimento em modernização (construção/instalação) de máquinas, equipamentos, instalações, laboratórios; e atualização/treinamento dos servidores técnicoadministrativos e docentes. Entretanto, o CEFET-RP tem consciência de que o processo de formação e informação disponibilizados à comunidade escolar, bem como, o investimento em recursos tecnológicos e metodologias de ponta, só tem sentido quando todos os membros da instituição percebem-se que imbuídos e integrados num processo maior do qual participam e fazem a diferença. É por isso que, cada servidor é valorizado naquilo que faz, sendo ouvido e incentivado em suas idéias e propostas, seja em seu setor ou em áreas afins, onde demonstre interesse e preparo ou demande curiosidade em aprender e fazer. Antes de qualquer coisa é preciso promover dentro do ambiente institucional a crença do servidor em seu potencial, ou seja, que ele tenha condições de reconhecer sua capacidade e habilidade em relação aquilo que faz, sabe e gosta de fazer. Não se trata aqui de uma política do individualismo mas sim, de desabrochar talentos que juntos possam atuar em sinergia no desenvolvimento dos objetivos institucionais. - Programas de Desenvolvimento Profissional 1 - Atualização profissional e melhoria da titulação/habilitação acadêmica - Cursos de curta duração para atualização e qualificação profissional; - Cursos de especialização Lato Sensu (Especialização e Aperfeiçoamento) e Stricto Sensu (Nível Mestrado e Doutorado). 17 2 - Estímulo à produção técnica, pedagógica e tecnológica. - Produção de textos, artigos e apostilas, bem como, projetos e relatórios produzidos em parceria com os alunos. 3 - Extensão e integração com a comunidade - Campanhas (na área de meio ambiente); - Eventos (Feiras Agropecuárias e industriais); - Assessorias/Consultorias (através da empresa júnior); - Prestação de Serviços ( análise de solos). 4- Intercâmbios O CEFET-RP em parceria com a UFV, EMBRAPA, SEBRAE, Circuito do Queijo (ADER Agência de Desenvolvimento Regional), Centro de Biotecnologia de Cuba, entre outros, vem desenvolvendo experimentos e estágios com trocas de conhecimentos e tecnologias, através de seus alunos, professores e técnicos. 5- Visitas Técnicas Através de contatos com diversos segmentos, na área da Educação Profissional, é proporcionado ao corpo docente visita e participação em projetos e experiências desenvolvidas em áreas afins à sua atuação em países como Israel, Chile, Guatemala e Cuba. 2.1.3.4. Modelo de Organização Curricular para a Educação Profissional de Nível Técnico A partir do novo enfoque abordado pelas diretrizes nacionais, os cursos técnicos foram estruturados em matrizes curriculares flexíveis, onde as disciplinas organizam-se em módulos seqüenciais ou com terminalidades. Os cursos propostos são desenvolvidos em módulos independentes, permitindo navegabilidade, o que permeia a flexibilidade do projeto. A distribuição das bases nos módulos, ao longo do curso, seguem uma seqüência lógica de acumulação de conhecimentos que aliados ao estágio garantem ao educando uma formação segura, além de permitir que o profissional, ao longo de sua vida possa adaptar-se às novas metodologias e tecnologias que venham surgir. No sistema adotado, os cursos estão estruturados em módulos com carga horária e duração necessária a formação do indivíduo: Cada módulo é composto por bases científicas e tecnológicas que por si só se complementam e formam um universo de habilidades requeridas para a formação de competências específicas e secundárias para o exercício da atividade laboral. Comprovada através de modos diversos de avaliações e de aquisição do conhecimento, o aluno é considerado APTO a exercer a atividade, cabendo à Instituição CERTIFICAR A QUALIFICAÇÃO TÉCNICA do aluno. 18 Ainda, tomando por base o acima exposto, quando o aluno cumprir todas as qualificações de competências necessárias para a habilitação, este é DIPLOMADO pela escola. Cada curso segue uma base nacional e outra diversificada, que considera o perfil profissional adequado aos objetivos educacionais pretendidos pela Escola. Para seleção e montagem dos cursos foram considerados todos os aspectos concernentes à Instituição: sua estrutura física, recursos humanos e materiais, localização geográfica, necessidades e insumos disponíveis na região. Valorizando sua estrutura eminentemente agrícola, a Escola oferece habilitações técnicas na área de agropecuária, a saber: Agroindústria, Agropecuária, Zootecnia, Agronegócio e Agricultura. Diversificando sua área de formação, criou o curso de Informática, e recentemente, na área de Gestão, o curso de Contabilidade, na área de Meio Ambiente, o curso de Saneamento Ambiental. A matriz curricular de todos os cursos foi elaborada pela equipe pedagógica da Escola, a partir de pesquisas sócio-econômicas, sócio-educacionais e populacionais na região, para seleção e formulação de conteúdos de ensino que atendam às competências compatíveis com o perfil profissional traçado pelo mercado. 2.1.3.5. Estruturação Curricular do Ensino Médio A estruturação curricular tem como objetivo promover a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, superando a organização linear dos conteúdos por disciplinas e conhecimentos enciclopédicos vazios de sentido. O Currículo do Ensino Médio do CEFET-RP é constituído por princípios, fundamentos e procedimentos que são observados no planejamento pedagógico. Fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais, a proposta curricular está coerente com os princípios estéticos, políticos e éticos, abrangendo: I- A Estética da Sensibilidade; II- A Política da Igualdade; III- Ética da Identidade. Deverá ainda, inserir os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade, Autonomia e Contextualidade. Para esta nova estruturação curricular, a Lei 9394/96 determina uma base nacional comum que tem como objetivo dotar o educando de conteúdos científicos potencializadores de progressivo domínio da ciência e da tecnologia, das linguagens, dos códigos e dos conhecimentos socioculturais, indispensáveis à integração social e à articulação do mundo do conhecimento com o do trabalho. A base nacional comum está dividida em três áreas do conhecimento: I- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa,Língua Estrangeira, Educação Física, Artes e Informática). Tem como objetivo a construção de competências e habilidades que permitam ao educando a compreensão e o uso dos sistemas simbólicos e suas 19 tecnologias, sustentados sobre diferentes suportes como instrumentos de organização cognitiva da realidade de sua comunicação, o aprofundamento dos estudos da Língua Portuguesa e das demais disciplinas que compõem esta área. II- Ciência da Natureza Matemática e suas Tecnologias. Objetiva a construção de competências e habilidades que oportunizem ao educando compreender as ciências e as tecnologias como construção humana situadas historicamente; entender os princípios das tecnologias contemporâneas e associá-las aos conhecimentos científicos e aos problemas que se propõem solucionar; apropriar-se dos conhecimentos gerados em cada ciência e resolver problemas com base nos princípios científicos, de forma contextualizada, utilizando novas tecnologias. III- Ciências Humanas e suas Tecnologias. Pretende construir competências e habilidades que possibilitem ao educando traduzir de forma crítica e criativa o conhecimento das ciências sociais, tornando-o capaz de gerar respostas adequadas e problemas atuais e situações novas; a compreensão do espaço ocupado pelo homem; a percepção da sociedade como uma construção humana; a percepção de si mesmo como agente social e dos processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos. A Base Nacional Comum está complementada por uma parte diversificada, atendendo as características locais e da clientela. A parte diversificada propicia a integração, o enriquecimento, e contextualização entre as disciplinas. Avaliação "Avaliar é acompanhar a construção do conhecimento do aluno" (Jussara Hoffinan) Segundo a teoria piagetiana, o aluno é um sujeito que procura ativamente conhecer e compreender o mundo que o rodeia, que aprende através de sua interação com o meio e que constrói suas próprias categorias de pensamento, ao mesmo tempo em que organiza o seu mundo. E ainda, que o conhecimento aparece sempre como uma aquisição interna, processada a partir de sucessivas e organizadas operações realizadas pelo educando. A função do professor consiste em provocar tais operações, estimulá-las, impulsioná-las, participando das discussões que elas propiciam. Dessa forma, essas operações mobilizarão a ação da atenção, da concentração, da percepção, e ainda, estimularão constantemente os esquemas mentais que garantem a construção do conhecimento. Uma proposta educativa deve ser referenciada por um projeto mais amplo de sociedade, na qual todos os homens tenham igualmente acesso ao saber historicamente construído pela humanidade e aos benefícios da cidadania a que tem direito, direcionando suas ações no sentido de atingi-las. A escola que tem uma proposta assim definida se utiliza da avaliação para analisar constantemente os avanços feitos e proceder as correções necessárias. 20 A proposta do CEFET-RP defende uma concepção de educação que forme alunos que pensem, participem e argumentem. A avaliação, para ser coerente com esta concepção, deve ser o momento de verificar se esses alunos, de posse de conteúdos básicos e a partir deles, sabem pensar, argumentar, contrapor. O caminho para tanto só pode ser trilhado se a avaliação somativa (classificatória), que considera a aprendizagem como um momento de memorização de conteúdo fragmentado e não contextualizado for sumariamente abolida e em seu lugar, adotado o uso contínuo de avaliações diagnósticas, que permita a análise das deficiências detectadas para superá-las, revendo o processo de ensino. A avaliação diagnóstica propicia a reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem levando à decisão de novas ações. É importante ainda estabelecer o que é necessário que os alunos dominem para que possam avançar no caminho da aquisição do conhecimento e adquiram bases consistentes em termos de conhecimentos trabalhados na sala de aula. Em síntese, a prática avaliativa empregada deve convergir para o alcance dos objetivos do ensino médio, como a formação da cidadania, a preparação geral do trabalho e o desenvolvimento de competências e habilidades; Diante da qualidade e da disponibilidade cada vez maiores de informações na sociedade atual, o aluno, mais do que acumular informações necessita capacitar-se para selecioná-las criteriosamente e gerenciá-las criticamente; O processo educacional deve contribuir para tornar o educando um cidadão responsável, consciente de seus deveres e direitos, autônomo em suas escolhas e competente para a tomada de decisões e a resolução de problemas. Isso exige também uma nova postura dos educadores em relação à concepção de ensino, de aprendizagem e de avaliação; O processo educacional deve estar centrado nos conteúdos relevantes para a formação do cidadão, respeitadas as especificidades das diferentes disciplinas. Na prática avaliativa, deve-se considerar os conteúdos que servirão de suporte para o desenvolvimento de competências e habilidades. Requisitos de acesso O ingresso ao Curso Ensino Médio dar-se-á de acordo com as normas definidas para os Cursos Técnicos, por terem concomitância interna, a seguir especificadas: 1. Inscrição ao processo seletivo; 2. Poderão ingressar no curso alunos oriundos do ensino fundamental que estejam cursando o ensino médio ou que venha cursá-lo em concomitância interna em caso de ser oferecido pelo CEFET-RP. 3. A seleção para ingresso no curso será feita através da aplicação de prova de conhecimentos. 21 2.1.4. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO COM OS SETORES PRODUTIVOS O CEFET-RP tem como finalidades: desenvolver educação profissional nos níveis básico, técnico e tecnológico, capacitando profissionais para o mundo do trabalho e investindo no fortalecimento da cidadania; colaborar com o desenvolvimento agrícola, industrial e de serviços da região, através de ações articuladas com o setor e a sociedade em geral; desenvolver metodologias próprias, visando a efetiva articulação da educação, produção, pesquisa e extensão. Em conformidade com a LDB nº 9394/96, quanto à Educação Profissional, a Escola oferece cursos de nível básico de qualificação, requalificação, profissionalização e reprofissionalização, em diversas áreas do setor primário destinados a jovens, adultos e trabalhadores em geral. Para tanto, promove parcerias e convênios com SEBRAE, FAT, EMBRAPA, PREFEITURAS, SINDICATOS, IMA, IEF, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, entre outros. 2.1.5. PROJETO PROEJA O PROEJA, instituído pelo Decreto 5.478/05, tem como alvo, prioritariamente, o atendimento de demandas constituídas por segmentos sociais e profissionais ainda não privilegiados em termos de formação e de encaminhamento profissional. Diante disso, O CEFET-RP tem se preocupado em identificar essas necessidades, através de uma busca junto à comunidade regional, propondo alternativas educacionais com a oferta da educação básica (Ensino Médio) e formação profissional, que são, então, definidas em função das condições da instituição em termos de recursos humanos, e também em termos de formação profissional com um curso subseqüente, cuja matriz curricular já esteja organizada e comprovada como de qualidade e tradição na escola. Dessa forma, foi constatada uma demanda importante, identificada como uma demanda específica, distante das atividades escolares e que pertence à região de abrangência da escola. Em razão dessa circunstância e por se tratar de trabalhadores sem a formação de Ensino Médio e sem formação profissional, a escola passa a desempenhar um importante papel, proporcionando a um grupo significativo de candidatos, a formação PROEJA, nesse caso, Ensino Médio Curso Técnico em Informática. Em se tratando de trabalhadores sem uma qualificação profissional, a maioria afastada dos estudos há algum tempo teriam, no final do processo, uma opção de trabalho. Outros ainda estão inseridos no mundo do trabalho, porém, carecem de uma melhor qualificação para o exercício profissional. 22 O CEFET-RP está iniciando sua primeira turma de Proeja, em convênio com a Escola Estadual Adalgisa de Paula Duque, em Lima Duarte . São duas turmas de 24 alunos cada , entre eles alunos deficientes. Contribuindo assim, para a inclusão social. Assim sendo, a constituição de uma turma de PROEJA, com formação profissional através de matriz curricular em Informática é uma realidade. OBJETIVO GERAL Assegurar aos educandos(as) e educadores(as) formação indispensável para o exercício da cidadania, compreendendo a realidade na mediação dos conceitos já elaborados, o aprender a conhecer, aprender a ser, numa perspectiva política, social e cultural. PRINCÍPIOS NORTEADORES O Documento Base do MEC, de março de 2006, estabelece como princípios a inclusão da população nos sistemas educacionais, a educação como direito e para toda a vida, a universalização do Ensino Médio, o trabalho como princípio educativo fundamentado na compreensão da condição humana de ação transformadora no mundo, a pesquisa como fundamento da formação do sujeito e a garantia de que os jovens e adultos trabalhadores, constroem suas identidades, no respeito à diversidade num conjunto de relações sociais. A Escola através da implementação dessa modalidade de ensino – PROEJA - deseja criar condições para o exercício pleno da cidadania, buscando a transformação da realidade no exercício da autonomia, respeitando as diferenças individuais e sociais. A inclusão social não pode se restringir aos indivíduos que regularmente são portadores de oportunidades de estudos contínuos. Há muitos cidadãos que, afastados dos bancos escolares, merecem a oportunidade de serem reintegrados aos estudos e à progressão, não apenas em séries, mas de (re)ingresso ao mercado de trabalho. Ou ainda, uma melhoria das condições de vida. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O processo pedagógico tem como referência o diálogo, como possibilidade de democratização do saber. Assim a problematização é compreendida como forma de superação do senso comum, da visão ingênua da realidade em direção a um conhecimento crítico, com vistas à transformação. As práticas pedagógicas centradas nas relações dialógicas tecem um processo em que o caminho do aprender é o caminhar juntos, o que significa estar em constante e sistemática interação com a realidade, num processo permanente de criação e recriação. Assim, pela complexidade e dinamicidade da realidade, o currículo é interdisciplinar, entendido como, uma abordagem não fragmentada do conhecimento, condição para uma prática pedagógica mediada pelo diálogo, que busca a liberdade através da ação-reflexão-ação. Para tal, o 23 currículo está sendo organizado a partir do estudo/pesquisa da realidade, onde o aluno será o centro de discussão e o professor o mediador e motivador da aprendizagem. Neste sentido, o tema gerador conduz o processo pedagógico a partir de um contexto significativo para o coletivo de educadores(as) e educandos(as), que visa ampliar o horizonte da investigação e da aprendizagem, numa perspectiva transformadora. O planejamento das atividades será realizado a partir de rede temática, levando-se em conta as especificidades de cada realidade e de cada área do conhecimento constituindo o currículo da escola. O PLANEJAMENTO O planejamento parte de uma dinâmica do tema gerador, dos subtemas, dos aspectos relevantes e dos aspectos mediadores. Esse processo permite a concretização da ação interdisciplinar, compreendida como a possibilidade de romper com a fragmentação do conhecimento, tradicionalmente imposta como forma de manutenção da sociedade. Assim, é no momento do planejamento coletivo, fruto da reflexão constante das práticas, que se dá a articulação das diferentes áreas do conhecimento, respeitando aspectos mediadores e relevantes da rede temática. A rede temática é a mesma para toda a escola, constituindo-se a partir da pesquisa em cada módulo que terá sua forma de problematizá-la, respeitando as diferenças individuais e grupais. Assim, se define a profundidade da rede temática nas diferentes áreas do conhecimento e em cada módulo organizado. A) A CONSTRUÇÃO DA REDE TEMÁTICA O processo de construção da rede temática é dinâmico, coletivo e envolve os diversos sujeitos que fazem parte da comunidade escolar. Tem como ponto de partida o conhecimento da realidade particular de cada sujeito envolvido no processo, ampliando posteriormente para o conhecimento da realidade da comunidade mais próxima do educando e para uma realidade universal. Dessa forma, as pessoas envolvidas na investigação, educadores(as) e educandos(as), interpenetram nos problemas, compreendendo aos poucos a realidade. Despertam em si mesmos uma percepção crítica, o que favorece um clima de esperança e contribui para que os diferentes sujeitos descubram que sua ação sobre o mundo pode superar os problemas. Esse processo contribui para que educadores(as) e educandos(as), tomem-se sujeitos da pesquisa e participantes do seu próprio desenvolvimento, contribuindo e transformando a sua realidade e criando condições para tornarem-se protagonistas de sua própria história. No processo de construção da rede temática é fundamental a participação de todos(as) os(as) educadores(as) envolvidos(as) no processo de formação de Jovens e Adultos. Na rede temática, o tema gerador, será a fala fiel do educando. Todas as outras falas serão selecionadas de acordo com a sua relevância na problematização da realidade. 24 Esse é o momento de estudo sistemático e interdisciplinar. É a partir dele que o conhecimento do senso comum será aprofundado pela problematização, para construir um conhecimento crítico, possibilitando assim, o planejamento de conteúdos significativos para o trabalho pedagógico. Os(as) educadores(as) têm a partir deste momento a base para o planejamento interdisciplinar. FORMAÇÃO DOS(AS) EDUCADORES(AS) São previstos planejamentos mensais . Refere-se aí momento de análise e reflexão das práticas pedagógicas da escola, com vistas ao planejamento das ações de concretização da rede temática. O momento de formação destina-se ao aprofundamento teórico, necessário para uma melhor compreensão das práticas pedagógicas, bem como forma de superação de dúvidas inerentes ao processo. O momento de formação está apoiado nos princípios teóricos da dialética, que permitem ação-reflexão-ação. ORGANIZAÇÃO DO REGIME ESCOLAR PRESENCIAL/ SEMI-PRESENCIAL O ensino presencial deverá garantir seis turnos semanais aos educandos na Escola e um turno de atividades à distância. Estão programadas atividades dirigidas à distância para os educandos na proporção de 30% da carga horária do curso. As horas destinadas aos educadores como espaço de formação e aos educandos como ensino à distância é tempo destinado a estudos e pesquisas orientadas de cada componente curricular, pelos educadores da escola. AVALIAÇÃO A avaliação dos processos educativos da Escola é emancipatória, pois se caracteriza pela descrição, análise crítica de uma dada realidade, visando sua transformação. Segundo Ana Maria Saul a avaliação tem dois objetivos: "iluminar o caminho da transformação e beneficiar as audiências no sentido de torná-las autodeterminadas". Assim a avaliação perde o caráter classificatório e ganha a possibilidade de demonstrar as dificuldades, necessidades, interesses e avanços quanto ao processo de apropriação do conhecimento. Nesta visão a avaliação não serve para rotular ou engessar, eliminando aqueles que "não aprendem", mas para libertar os/as educandos/as desses estigmas. A avaliação é permanente, tem como ponto de partida a história da construção do/a educando/a em ação e interação nos diferentes contextos de conhecimento que seu cotidiano contempla. 25 JUSTIFICATIVA DO CURSO O Documento Base do PROEJA, quando fala do currículo diz que “currículo enquanto um processo de seleção e de produção de saberes, de visões de mundo, de habilidades, de valores, de símbolos e significados, enfim, de culturas, deve considerar: a) A concepção de homem como ser histórico-social que age sobre a natureza para satisfazer suas necessidades e, nessa ação produz conhecimentos como síntese da transformação da natureza e de si próprio (RAMOS, 2005, p. 114); b) A perspectiva integrada ou de totalidade a fim de superar a segmentação e desarticulação dos conteúdos; c) A incorporação de saberes sociais e dos fenômenos educativos extra-escolares; “os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo educando por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames” (§2º, Art. 38, LDBEN); d) A experiência do aluno na construção do conhecimento; trabalhar os conteúdos estabelecendo conexões com a realidade de educando, tornando-o mais participativo; e) O resgate da formação, participação, autonomia, criatividade e práticas pedagógicas emergentes dos docentes; f) A implicação subjetiva dos sujeitos da aprendizagem; g) A interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a interculturalidade; h) A construção dinâmica e com participação; i) A prática de pesquisa (adaptado de MACHADO, 2005)”. O CEFET-RP como instituição educacional, ao longo de sua história, tem buscado a formação de profissionais para atender às necessidades e expectativas da comunidade, através do oferecimento de alternativas e formas variadas de Educação Profissional. OBJETIVOS DO CURSO O Curso Técnico em Informática visa à formação de profissionais com habilidades e competências técnicas e científicas, capazes de atuar no setor de informática, nas áreas de montagem e manutenção de computadores, redes de computadores e desenvolvimento de software, bem como fazer a integração da informática com outras áreas do conhecimento, uma vez que, nos dias atuais, a informática ncontra-se presente em todas as atividades do dia-a-dia das pessoas. Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba quer contribuir, através da oferta do Curso Técnico em Informática, na modalidade PROEJA, no mercado de trabalho, utilizando-se do 26 potencial econômico da região. Formando profissionais que possam competir no mercado globalizado. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO O ingresso ao curso Técnico em Informática, com formação PROEJA, será possibilitado aos alunos que tiverem concluído o Ensino Fundamental, – a modalidade Proeja exige idade mínima de 18 anos. Após encerradas as inscrições, será realizado o processo de seleção dos educandos conforme edital específico, que ficará a cargo da instituição que, em parceria com o CEFET, ministrará o ensino médio. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO A) OMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS GERAIS - Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de computadores e seus periféricos. - Instalar e configurar computadores (isolados ou em redes), periféricos e softwares. - Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares avaliando seus efeitos. - Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais. - Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário. - Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos. - Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais. - Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software. - Identificar arquiteturas de redes. - Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede. - Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede. - Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores. - Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de projetos. - Avaliar e especificar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuários. - Executar ações de treinamento e de suporte técnico. 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS O CEFET, desde sua criação até os dias atuais, não havia sofrido uma reforma tão significativa em sua estrutura pedagógica, como agora, ao entrar em vigor a LDB nº 9.394/96. A nova legislação busca uma outra dimensão para o Ensino Profissional, não mais vinculando-o ao estigma da mão-de-obra mecanicista, enquanto força de trabalho barata para os meios de produção. Neste sentido, a Escola investe em uma educação global e contínua (uma educação para a vida), trabalhando em parceria com a comunidade e vinculada às transformações sociais e tecnológicas. É diante deste desafio que o CEFET se encontra, de buscar superar o tecnicismo e o tradicionalismo intelectualistas e enciclopédicos dos bancos escolares, abandonar hábitos obsoletos e integrar-se ao que se tem passado do lado de fora da escola. Esse investimento em uma postura empreendedora da escola, também vem sendo demando pela comunidade e por suas transformações sociais, ao perceber no espaço escolar a oportunidade de se construir uma educação comprometida em formar cidadãos capazes de interagir e buscar melhorias para sua realidade. Agora, os profissionais devem ser formados segundo uma nova visão que requer do aluno, futuro trabalhador, um pensar dinâmico que lhe possibilite equilibrar-se nos constantes e incertos avanços do conhecimento e do mercado de trabalho. Com o surgimento de novas tecnologias, a extinção de algumas profissões, a demanda por novos profissionais capazes de atuar de maneira criativa e integrada aos constantes desafios da atualidade, a educação profissional procura se integrar numa visão compatível com os mercados produtor e consumidor. Desta forma, a Escola tem aplicado em sua prática pedagógica o compromisso que reza seus regimentos e legislação de ensino quanto à formação crítica, ética e integral do educando para a vida.. Seja em todas as etapas da aprendizagem, no contidiano da sala de aula, ou nas atividades político-pedagógicas desenvolvidas pela Escola, o aluno é tomado como membro atuante e coresponsável em sua formação. Ressalta-se, ainda, a importância de toda comunidade escolar estar engajada neste projeto. É reconhecido o empenho da EAFRP em arriscar-se no desbravamento deste novo horizonte que requer uma postura política e educacional atuante e renovada, dia-a-dia, não apenas o mero cumprimento burocrático de atividades rotineiras que não promovem resultado algum. É comprometida com essa proposta que a Escola adota uma postura crítica e reflexiva, envolvendo toda comunidade escolar, seus professores e alunos, quanto à implementação de ações educacionais críticas e transformadoras, para que não se tornem meros executores de medidas desvinculadas ou incompatíveis com sua realidade. Se a atual legislação abre espaço para que a escola ofereça uma formação integral e comprometida com as questões político-sociais de sua realidade, trabalha-se para que os professores 28 não se privem de despertar em seus alunos um senso-crítico autêntico, capaz de fazê-los questionar esta realidade de forma que possam criar melhores condições de vida a todos os cidadãos. Isto é utilizar de uma pedagogia libertadora para lançar sementes progressistas no social. 2.2. PESQUISA O CEFET-RP não desenvolve atividades de pesquisa de forma acentuada. Porém, percebe-se o crescente interesse por este tipo de atividade, tanto pelos discentes quanto pelos docentes da instituição. Isso se deve principalmente ao fato da instituição ter implantado, em agosto de 2003, o seu primeiro curso de graduação, o Curso Superior de Tecnologia em Laticínios. Os alunos desse curso mostraram-se interessados em desenvolver trabalhos de pesquisa, como forma de aprimorar e praticar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, estimulando, de forma inconsciente, as turmas dos cursos técnicos profissionalizantes a seguirem os mesmos caminhos. Dessa forma, as pesquisas realizadas na instituição possuem objetivos didáticos, e não propriamente científicos. Além disso, busca contribuir para o desenvolvimento da região, que é formada basicamente por pequenos proprietários rurais e/ou agroindustriais. Com a implementação de novos cursos de graduação, como o Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, além de futuramente os cursos de pós-graduação, a pesquisa passará a ser uma realidade no CEFET-RP, exigindo inclusive um maior investimento em infra-estrutura que permita o seu correto desenvolvimento. Atualmente, os alunos têm realizado trabalhos experimentais que envolvem os setores de agricultura, agroindústria e zootecnia. Esses trabalhos têm sido publicados em eventos de caráter regional, nacional e internacional, conforme pode ser verificado no Quadro 1. Quadro 1: Publicações de trabalhos em eventos científicos a partir de 2005. Evento XXII Congresso Nacional de Laticínios Cândido Tostes II Simpósio Mineiro de Microbiologia de Alimentos (SIMMA) 6º Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos (SLACA) I Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica Nº Trabalhos Local Data Juiz de Fora-MG Julho/2005 01 Viçosa-MG Setembro/2005 03 Campinas-SP Outubro/2005 04 Brasília-DF Março/2006 11 Publicados Situação Atual Até o momento, a pesquisa didática vinha sendo realizada sem critérios de desenvolvimento, ou seja, o aluno apresentava uma idéia a um professor orientador e esse concordava ou não em orientá-lo. Com o aumento do interesse, chegou-se a uma situação que não permite mais essa falta 29 de critérios, sendo então nomeada uma comissão para avaliação das propostas e orientação do desenvolvimento das pesquisas. Atualmente existem alguns trabalhos em processo de avaliação para publicação no XXIII Congresso Nacional de Laticínios Cândido Tostes (Julho de 2006 em Juiz de Fora-MG), e ainda estão sendo realizadas pesquisas para submissão de trabalhos no 9º Congresso Pan-Americano do Leite (Junho de 2006 em Porto Alegre-RS), no IV Congresso Brasileiro de Agroecologia (Outubro de 2006 em belo Horizonte-MG) e no XX Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos (Outubro de 2006 em Curitiba-PR). Objetivos Futuros De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, os objetivos da instituição em relação à pesquisa e a pós-graduação até o ano de 2009 são listados a seguir: 9 Criar a Iniciação Científica Tecnológica até o fim de 2007; 9 Ampliar a infra-estrutura de pesquisa a partir de 2005; 9 Estudar a criação de Programas de Pós-graduação até o final do ano letivo de 2009; 9 Estudar a oferta de cursos de pós-graduação lato-sensu até 2007; 9 Aumentar em até 65% o percentual de docentes titulados – mestres e doutores; 9 Criar grupos consolidados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq; 9 Implantar o envolvimento de discentes em projetos de pesquisa; 9 Aumentar em 30% a captação de recursos nos Fundos Setoriais; 9 Criar curso de mestrado na modalidade profissionalizante, para qualificar professores de ensino de ciências no ensino médio; 9 Diagnosticar e caracterizar o perfil de infra-estrutura para a pesquisa, até dezembro de 2006. Diante do exposto, podemos concluir que a pesquisa no CEFET-RP encontra-se em expansão, estimulando a comunidade acadêmica à formação de grupos de pesquisa e busca do desenvolvimento de projetos que permitam atingir os objetivos esperados. 2.3. EXTENSÃO 2.3.1.Introdução As atividades de extensão no CEFET-RP tem sido realizadas pela ATEC - Empresa Júnior e PROLACTIS – Empresa Júnior, sob a coordenação do CIEC – Coordenação Geral de Integração Escola-Comunidade, que trata também de outras questões na instituição. A ATEC, fundada em 1998, primeiramente chamada de AZA-Empresa júnior, é composta por alunos dos cursos técnicos da instituição, enquanto que a PROLACTIS, fundada em 2005 trabalha com alunos do curso superior em tecnologia em laticínios. O CEFET-RP não tem tradicionalmente trabalhado de forma intensiva na extensão, porém, nos últimos anos, o interesse por este tipo de atividade tem aumentado 30 tanto pelos discentes quanto pelos docentes da instituição. Em articulação com o mundo do trabalho, temos procurado expandir a área de abrangência no tocante a oferta de oportunidades para aqueles que demandam serviços em Educação Profissional, oferecendo Cursos de Qualificação em diversas áreas, dentro e fora de nossas dependências. Os serviços de extensão realizados pelo CEFET-RP tem tentado contribuir o desenvolvimento da região, que é formada basicamente por pequenos proprietários rurais e/ou agroindustriais. 2.3.2. Situação Atual A cada dia, os serviços de extensão vem conquistando um espaço maior, principalmente em parceria com a pesquisa, com o desenvolvimento de suas atividades, e entre elas, a assistência técnica, que é fornecida a pequeno, médios e grandes produtores da região. As assistências técnicas são realizadas por alunos do CEFET sob a orientação de professores e técnicos. Os assistentes atuam assim, buscando sugestões de profissionais capacitados e dispostos ajudá-los no desenvolvimento de suas atividades. Toda a coordenação dos trabalhos de extensão é feita sob a orientação direta da Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade, que periodicamente realiza reuniões com a diretoria da empresa júnior, composta exclusivamente por alunos, para avaliar os serviços prestados e traçar novas metas. Com o aumento do interesse e necessidade da instituição em trabalhar de forma mais intensiva a extensão, principalmente em parceria com os trabalhos de pesquisa, torna-se necessário a criação de um órgão e/ou setor para tratar exclusivamente da questão extensão. 2.3.3. Serviços Oferecidos • Assistência Técnica; • Consultoria e Projetos; • Treinamento de Pessoal; • Projetos Sociais. Assistência Técnica: Área de Agropecuária: • Mecanização Agrícola; • Irrigação; • Topografia; • Interpretação de Análises de Solo; • Ambiente e Conservação do Solo; 31 • Olericultura; • Culturas Anuais e Perenes; • Silviculturas; • Reflorestamento; • Agricultura Orgânica; • Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas; • Melhoria na Agricultura em Geral; • Manejo de Gado (de leite e corte); • Práticas Higiênicas na Obtenção de Leite; • Recuperação e Formação de Pastagens; • Defesa Sanitária (controle e prevenção de doenças). Área de Zootecnia: • Apicultura; • Avicultura (postura e corte); • Bovino cultura (leite e corte); • Caprinocultura; • Minhocultura; • Piscicultura; • Suinocultura; • Forragicultura; • Inseminação artificial; • Vacinas e Vacinação. Área de Agroindústria • Análises físico-química e microbiológica (água, leite e alimentos); • Processamento de carnes, leite, frutas e vegetais; • Técnicas de Pós-colheita; • Panificação; • Higiene e Sanitização Indústria; • Técnicas de conservação; Técnico em Gestão do Agronegócio: • Diagnóstico da propriedade; • Pesquisas de mercado; • Elaboração e implantação de projetos; • Estudo de viabilidade econômica; 32 • Gestão (empresarial, da produção, da qualidade); • Análise e controle dos custos de produção; • Comercialização e marketing; Técnico em Meio Ambiente: • Plano de recuperação de áreas degradadas; • Conservação de nascentes; • Reflorestamento; • Análise da qualidade da água; • Levantamentos com o uso de GPS; • Planejamento de sistemas de limpeza pública; • Dimensionamento de fossas sépticas; • Desenvolver campanhas educativas para preservação e conservação do meio ambiente; • Monitoramento de instalações destinadas ao tratamento de resíduos líquidos e sólidos, provenientes de atividades urbanas e industriais; • Atuação em equipes multidisciplinar de avaliação, estudos e relatórios de impactos ambientais. Em nosso quadro de assistência técnica hoje contamos com várias propriedades onde atuamos desenvolvendo projetos, viabilizando novas implantações, levando conhecimentos, praticando conceitos adquiridos na instituição e elevando o nome da mesma. Para que seja desenvolvido estas assistências contamos com a ajuda de alguns professores e técnicos que muitas das vezes se dispõe de seus horários de folga para nos auxiliar na realização destes trabalhos. Dentre as propriedades em que atuamos podemos citar: PROPREIDADES PRIVADAS: ¾ Sr. Fernando A. Dutra Macedo – Sítio João Paulo ΙΙ - Rio Pomba – MG; ¾ Sr. Cláudio Martins de Miranda – Córrego do Teju - Rio Pomba – MG; ¾ Sr. Valtencyr Castro Costa – Fazenda Porteira Preta - Silverânia – MG; ¾ Sr. Arnaldo prata da Neiva – Sítio do Comtrex – Rio Pomba – MG; ¾ Sr. Luiz Carlos Mendes Costa – Igrejinha - Rio Pomba – MG; ¾ Sr. Lourival Teixeiras Martins – Fazenda Água Limpa – Tabuleiro – MG; ¾ Sr. Moacir Alves Nogueira - Fazenda Sedro – Ubari – MG; ¾ Sr. Lucio Flavio Valente – Rodovia Ubari – Dores do Turvo – MG; ¾ Sr. Alfredo Roberto Gonçalves da Costa – Sitio São Bento – Piau – MG; 33 ¾ Sr. Antonio Domingos da Silva – Sitio dos Ipês – Silverânia – MG; ¾ Sr. Mauricio de Freitas Teixeiras Campos - Fazenda do Penacho – Rio Pomba – MG; ¾ Sr. Sebastião Gonçalves Ferraz – Córrego dos Magalhães – Rio Pomba – MG; ¾ Sr. Luiz Antonio - Fazenda Boa Esperança - Passa Cinco – Guarani – MG; ¾ Sr. Camilo de Lalis Gonçalves Lima – Rodovia Guarani Descoberto – MG; ¾ Sr. Jorge Luiz Martins Soares - Barra do Bom Jardim – Rio Pomba – MG; ¾ Sr. José Rodrigues da Chagas – Ribeiro Monte Alegre – Rio Pomba – MG; ATIVIDADES SOCIAIS: ¾ Apae Rural – Ubá – MG; ¾ Escola Profº José Borges de Moraes – Rio Pomba – MG; ¾ Patronato São José – Ubá – MG; ¾ Hospital São Vicente de Paulo – MG; ¾ Apae – Rio Pomba – MG; OBJETIVOS FUTUROS De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, os objetivos da instituição em relação à extensão até o ano de 2009 são listados a seguir: ¾ Ampliar em 20%, anualmente, as ações de extensão financiadas por órgãos governamentais, fundações e segmentos organizados da sociedade civil, a partir de 2005; ¾ Implantar equipamentos, projetos e produtos culturais do CEFET Rio Pomba, necessários ao desenvolvimento de programa e projetos artístico-culturais, até 2008; ¾ Criar e consolidar grupos artísticos, bem como festivais e mostras de arte, com apoio para o surgimento de novas proposições nesse sentido (2005-2009); ¾ Promover, anualmente, cursos de formação, capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos para atuação em eventos e projetos culturais, a partir de 2006; ¾ Organizar um banco de dados de demandas dirigidas ao CEFET Rio Pomba e de ofertas de ações de extensão (2005-2009); ¾ Criar uma linha editorial da extensão institucional: 9 Criação de uma revista anual, até o final de 2009; 9 Criação de Cadernos didáticos (periodicidade anual), até o final de 2009; ¾ Criar Calendário ou Agenda de Eventos do CEFET Rio Pomba, a partir de 2005; ¾ Realizar, pelo menos um evento anual sobre áreas temáticas da extensão, a partir de 2005; 34 ¾ Definir, com a Diretoria de Graduação e Pós-Graduação, mecanismos que viabilizem a incorporação de atividades de pesquisa e de extensão nos currículos dos cursos de graduação, a partir de 2006; ¾ Estabelecer critérios para a disponibilizar apoio a atividades de extensão. 3ª DIMENSÃO – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO 3.1. NAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 3.1.1. COMPROMISSO DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA-MG, COM OS PROGRAMAS DE: INCLUSÃO SOCIAL, AÇÃO AFIRMATIVA E INCLUSÃO DIGITAL INCLUSÃO SOCIAL A inclusão social foi a idéia que guiou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais separados. Assim a sociedade vai modificando suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaço conforme as necessidades de adaptação específica para cada pessoa com deficiência ser capaz de se interagir naturalmente na sociedade. Este parâmetro, não promove a discriminação e a segregação na sociedade. A pessoa com deficiência passa a ser vista pelo seu potencial, suas habilidades e aptidões. Desta forma é proposto o paradigma da inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades. Embuído neste contexto, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, está se estruturando para criar o Núcleo de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais, em cumprimento ao "Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais na Rede Federal de Educação Tecnológica (Tec Nep)", da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC. Professores e técnicos administrativos desta instituição estão participando de ações como; seminário, painéis, debates e oficinas de trabalho promovidas por esta secretaria, com o intuito de se prepararem para receber estas pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais e promover sua educação profissional e tecnológica inclusiva. AÇÃO AFIRMATIVA É uma medida especial e temporária, promovida pelo Estado, cujo objetivo é eliminar as desigualdades existentes entre grupos ou parcelas da sociedade que em razão da discriminação sofrida, se encontram em situação desvantajosa na distribuição das oportunidades. 35 O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, no momento atual apresenta sistema de cotas para ocupação das vagas no alojamento e para alimentação favorecendo os alunos que comprovam baixa renda familiar. Vale salientar também que o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba está em parceria com a ONG Escola Família Agrícola de Virgem da Lapa – MG no intuito de melhorar a qualidade de vida da população do norte do estado. É um projeto denominado 1º PRODAGO (Programa de Desenvolvimento Agroindustrial) que tem por objetivo implantar uma unidade processadora de produtos agroindustriais artesanais, usando como matéria prima o leite, as frutas regionais e carnes. INCLUSÃO DIGITAL A Biblioteca do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba é provida de seis computadores ligados à Internet, para auxiliar nas pesquisas escolares, ajudando a suprir a carência de material impresso em determinadas áreas. Em conjunto com os laboratórios de informática, proporcionam a infra-estrutura básica para o ensino à distância e a inclusão digital, metas que se pretende alcançar. 3.1.2. RELAÇÕES DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA COM O SETOR PRODUTIVO E O MERCADO DE TRABALHO ÁREA: MEIO AMBIENTE O PROJETO DE PARCERIA "RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ROLA MOÇA" O Projeto "Recuperação das Áreas Degradadas do Parque Estadual da Serra do Rola Moça", está sendo desenvolvido através da parceria entre a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), o IEF (Instituto Estadual de Florestas), COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), CEFET/RP (Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba), Governo de Minas Gerais e o Parque Estadual da Serra do Rola Moça. O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba - MG contribui com a presente proposta, deslocando alunos e professores para a área do parque e oferecendo uma série de equipamentos e instalações necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos, em seu laboratório de cultura de tecidos e células vegetais equipado e em condições de executar as etapas de multiplicação e reprodução das espécies vegetais propostas para a recuperação das áreas degradadas. Os alunos do curso técnico em meio ambiente e do curso de tecnologia em agroecologia do CEFET/RP, sob a orientação dos professores orientadores do projeto e dos técnicos do IEF, são responsáveis pela coleta e cultivo das sementes e mudas de espécies, inclusive aquelas consideradas 36 raras, vulneráveis e ameaçadas de extinção. Tudo isso objetivando a preservação e resgate de flora e o seu manejo e monitoramento a longo prazo. Foram feitos trabalhos de reposição de plantas retiradas da Mina de Capão Xavier e transplantadas no parque. Durante estes trabalhos foram retiradas as plantas daninhas e feita a coleta de sementes de algumas espécies existentes no jardim, a fim de serem encaminhadas ao laboratório de biotecnologia do CEFET/RP. ÁREA: SETOR PRODUTIVO O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, preocupado em fornecer oportunidades para formação complementar dos seus alunos, dentro de uma visão empreendedora e ao mesmo tempo que atenda as demandas regionais, firmou contrato de parceria, na modalidade “incubação”, com uma empresa de processamento de Polpa de Frutas. Empresa Incubada: Carlos Augusto Bandeira Moraes - Me "Tropmania" 3.2. NAS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 3.2.1. RESPONSABILIDADE SOCIAL NO ENSINO O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, firmou convênio de parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora, na modalidade educação a distância, para promover oportunidade aos servidores que desejam concluir o curso superior de pedagogia. Em fase inicial de implantação o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba em parceria com a Universidade Federal de Viçosa, estará oferecendo o curso de mestrado na área de extensão rural e na modalidade “Minter”, para os docentes que desejarem se qualificar. 3.2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL NA PESQUISA Citado na dimensão pesquisa. 3.2.3. RESPONSABILIDADE SOCIAL NA EXTENSÃO O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, objetivando ampliar sua área de atuação, visando proporcionar a melhoria de ambientes públicos, realiza projetos paisagísticos elaborados e executados por alunos do curso técnico em meio ambiente, os quais são orientados pelos professores deste centro. Em 2005 na cidade de Guarani foi realizado um projeto paisagístico na Praça Antônio Carlos. O projeto foi elaborado e executado pelo aluno técnico em meio ambiente e zootecnia Wagner Correia Lisboa. As mudas de flores, folhagens e palmeiras foram doadas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba. A Praça recebeu aproximadamente 280 mudas, dentre elas hortênsias, hibiscos, agáves, crotons, etc. Todas as mudas foram plantadas com composto orgânico da usina de reciclagem de Guarani. 37 MEMÓRIA CULTURAL O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, preservando a memória cultural, apóia o 102º Grupo Escoteiro !2 de Ouro”, da cidade de Juiz de Fora MG, cedendo espaço para acampamentos e treinamentos. O grupo é coordenado pelo diretor presidente Sr. Luis André de Sá e tem como secretária a servidora deste centro a Srª Ângela Maria Ribeiro Maurício. O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, está criando um grupo de teatro, para promover e incentivar a participação de alunos, professores e servidores, no resgate do nosso patrimônio cultural. ATIVIDADES ESPORTIVAS: O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, desenvolve projetos esportivos nas diversas modalidades tais como: futebol de campo, salão e societ, atletismo, campeonato de Jiu-Jitsu, de peteca e tênis de mesa, concursos de desenhos e caricaturas; envolvendo os seus alunos e servidores, mas também outras escolas da rede pública e privada desta cidade e cidades vizinhas. Este intercâmbio fortalece os laços de sociabilidade, promovendo a formação integral do aluno. ASSISTÊNCIA RELIGIOSA: O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, oferece para os seus alunos: • cursos de preparação para a 1ª eucaristia e a crisma. • Celebrações eucarísticas • Show Gospel • Retiros e encontros de jovens, dentre outras atividades. ASSISTÊNCIA TÉCNICA: A Prolactis Assistência e Consultoria é uma Empresa Junior do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, vinculada ao curso superior de Tecnologia em Laticínios e ao seu respectivo Diretório Acadêmico (DA), deste centro e tem por objetivo atuar sobre a cadeia do leite, através da difusão do conhecimento e elaboração de propostas de foco em ações práticas efetivas, tais como: • Implantação de um manual de boas práticas de fabricação no laticínio de CEFETRP • Implantação do PPHO na laticínio do CEFET-RP • Projeto de uma fábrica de doce de leite em São João Neponuceno • Acessoria e consultoria aos produtores rurais na região de Silverânea • Encontro com produtores rurais • Encontro com laticinistas da região 38 • Simpósios abertos para os alunos e comunidade, envolvendo temas diversos. Tais como: “Qualidade e Viabilização da matéria prima láctea”, Aspectos qualitativos e tecnológicos do setor lácteo. Todas essas atividades estão sob a orientação e supervisão dos professores e especialistas desta instituição EVENTOS REALIZADOS EM PARCERIA COM O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA E A FUNDEP (Fundação do CEFETRP) • Em parceria com o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária). Cursos para alunos, servidores e produtores de certificação orgânica, classificação de batatas, classificação de produtos orgânicos e treinamento operacional. • Em parceria com a EMATER – MG. Cursos diversos na área agrícola, também para alunos, servidores e produtores. • Foi cedido espaço (anfiteatro) à Soma Rações e Polícia Militar MG, para realização de treinamentos operacionais do corpo técnico. • A FUNDEP realiza periodicamente cursos de qualificação profissional (PLATEQ) em parceria com a SEDESE MG, para a comunidade das cidades de Urucânia, Ponte Nova, Coimbra, Guiricema, Ubá e Piraúba, todas elas na região da zona da mata mineira. PROJETOS COMUNITÁRIOS DESENVOLVIDOS PELO CIEC- COORDENADORIA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE E ATEC- EMPRESA JÚNIOR DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CONSULTORIA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA Realização de Workshop em parceria com o IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária – com temas diversos, principalmente ligados à Agroecologia, tais como: Controle Preventivo da Poluição e Agroecologia Público alvo – estudantes e comunidades da Zona da Mata Objetivo – Mostrar oportunidades, alternativas e mecanismos para o desenvolvimento sustentável e proteção do meio ambiente. Semana Técnica – Atividades científicas e pedagógicas. Data – 23 a 29/10/2006. Público alvo – estudantes do CEFET – RP e comunidade riopombense. Objetivo – Desenvolver habilidades de pesquisas e capacitação profissional. Atividades: Palestras, mini-cursos, pesquisa, concurso de elaboração de produtos agroindustriais, apresentação teatral e aulas práticas. 39 Palestra informativa – Instrução Normativa 51 Público alvo – produtores rurais da comunidade e região. Objetivo – esclarecer e orientar os produtores com relação à instrução normativa 51 –qualidade do leite. Participação de Cursos de Elaboração de Projetos Técnicos comunitários, com o objetivo de contribuir na elaboração de projetos para as associações de bairro do município de Rio Pomba. Participantes – CIEC e alunos da ATEC. Convênio entre o CEFETRP e a prefeitura de Além Paraíba MG, em parceria com a ATEC Empresa Junior, para levantamento das potencialidades da zona rural naquele município. O projeto conta com a participação de alunos e professores deste centro. Convênio com ACIRP – Associação Comercial e Industrial de Rio Pomba para promover um ciclo de palestras motivacionais, realizadas no campus do CEFET, aberto à comunidade riopombense. A escola cedeu o local, os equipamentos e o transporte (ônibus) para os participantes (empresários e trabalhadores) Projeto APAE – Rio Pomba – Prestação de serviços de assistência técnica pelos alunos da ATEC. Reestruturação e manutenção da horta da instituição, com presença semanal dos alunos no local. Projeto APAE – Rio Pomba – Inclusão Social – Acordo entre CEFET e APAE para receber alunos especiais como estagiários do CEFET, sendo que o primeiro aluno, já está sendo preparado para assumir o estágio, que será realizado no CIEC. Projeto APAE – UBÁ – Prestação de serviços de assistência técnica e consultoria, pelos alunos da ATEC, na referida instituição; elaboração de projeto de Viveiro de Mudas, reestruturação da horta e do pomar e serviços na área de agropecuária (manejo do gado). Projeto PATRONATO – Ubá – O Patronato é uma instituição filantrópica de cuida de crianças carentes/abandonadas. Serviço de assistência técnica pelos alunos da ATEC, na fazenda da instituição na área de frutas e agropecuária. Projeto do Hospital São Vicente de Paulo de Rio Pomba – Assistência técnica pelos alunos da ATEC, com o projeto de recuperação e reestruturação da horta comunitária do hospital. OBS.: Todos os projetos foram executados gratuitamente. 4ª DIMENSÃO - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE Política de Comunicação Interna: A comunicação interna do CEFET de Rio Pomba é feita através do setor de Coordenação de Integração Escola-comunidade – CIEC ou através de Comissões, instituídas por Ordem de Serviço pela Direção Geral do CEFET. Como instrumento de divulgação são utilizados: cartazes, folder´s e o corpo a corpo (divulgação verbal). 40 Seu desempenho foi avaliado pela SUBCOMISSÃO de auto-avaliação Institucional – “Políticas de atendimento aos estudantes”, item: “Desempenho CIEC promoção de eventos p/ integração entre alunos e sociedade”. Política de Comunicação Externa: A comunicação externa do CEFET de Rio Pomba é feita através do setor de Coordenação de Integração Escola-comunidade–CIEC ou através de Comissões, instituídas por Ordem de Serviço pela Direção Geral do CEFET. Como instrumento de divulgação utilizamos: sitio na internet, cartazes, folder´s, televisão, rádio, moto-som e, também, participação e/ou apoio a eventos (esportivo, feiras e exposições agropecuárias) em nosso município ou em outros, onde temos a oportunidade de divulgar nossos cursos e novos conhecimentos técnicos/científicos desenvolvidos e aplicados no CEFET. O próprio estudante é um excelente meio de divulgação da nossa instituição, inclusive na época dos exames de seleção e do vestibular. Para analise de seu desempenho, foi realizada uma pesquisa entre as Empresas e Instituições, no município de Rio Pomba, para avaliar o grau de satisfação e integração no relacionamento com o CEFET. A pesquisa foi realizada entre os dias 09/05/2006 à 26/05/2006 e foram entrevistadas 46 Empresas/ Instituições, onde 22 não manifestaram interesse na pesquisa e 24 aceitaram participar da entrevista, conforme os resultados abaixo: PERGUNTAS RESPOSTAS Serviços/ infra-estrutura utilizados no CEFET de Rio Pomba Conhece o CEFET- RP? Sim Não Empresas/ Instituições: 24 0 Em caso positivo, quais das atividades têm Ensino Ensino Ensino conhecimento? Médio Técnico Superior 16 20 14 Empresas/ Instituições: Utilizou algum serviço/ infra-estrutura do Pesquisa Palestra Seminários 9 16 12 Sim Não 18 6 CEFET-RP? Empresas/ Instituições: Em caso positivo, avalie os serviço(s) Excelente Bom Regular Ruim 18 5 1 0 utilizado(s) (podendo avaliar até dois serviços utilizados). Empresas/ Instituições: 41 Qualidade dos serviços oferecidos pelo CEFET-Rio Pomba a Comunidade (%) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Excelente Bom Regular Ruim Absorção dos profissionais egressos do CEFET-RP Na sua Empresa/ Instituição tem no seu quadro de funcionários, profissionais formados pelo CEFET-RP. Sim Não Empresas/ Instituições: 14 10 O profissional egresso do CEFET-RP, está atuando na sua área de formação? Sim Não Empresas/ Instituições: 8 Conhecimento técnico/ cientifico, deste(s) profissional(ais) na Empresa/ Instituição. Empresas/ Instituições: Iniciativa, liderança e capacidade de trabalho em equipe destes profissionais. Empresas/ Instituições: Atende em 100% 4 Atende em 75% Atende em 50% Atende em 25% Não Atende 5 5 0 0 2 Atende em 100% Atende em 75% Atende em 50% Atende em 25% Não Atende 10 2 1 0 1 Comunicação com a sociedade O CEFET-RP mantém uma boa imagem na Sociedade. Sim Empresas/ Instituições: 22 Não Em parte 2 42 Desconheço O CEFET-RP mantém uma boa imagem na Sociedade. 100 (%) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Sim Não Em parte Os meios de comunicação utilizados pelo CEFET-RP, para se comunicar com a sociedade, são adequados? Sim Empresas/ Instituições: 20 O CEFET-RP contribui com o desenvolvimento do município e da região? Sim Empresas/ Instituições: 23 Não Desconheço Em parte Desconheço 4 Não Em parte Desconheço 1 5ª DIMENSÃO - AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO, E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO. 5.1. PLANOS DE CARREIRA REGULAMENTADOS Por se tratar de uma instituição Federal os planos de carreira são assessorados, acompanhados e supervisionados pelas comissões internas de Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo (PCCTA) e Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), regulamentados através do Decreto – 94.664/87 normatizado pela Portaria nº 475/87 de 26 de agosto de 1987, e pela Lei 11091/2005 que estabelece os Planos de carreira dos Cargos Técnicos Administrativos das Instituições Federais de Ensino e pela RESOLUÇÃO Nº 001/2006, DE 31 DE JANEIRO DE 2006, que Aprova as normas que regulamentam a participação e/ou afastamento do docente para realizar atividades de capacitação. 5.2. PROGRAMAS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Consta no PDI como objetivo Institucional “Oportunizar, no mínimo 65%, capacitação a nível de mestrado e doutorado do corpo docente”. 43 Atualmente encontram-se 11 (onze) professores realizando curso de Mestrado e dois de Doutorado. Destes, 09 (nove) estão no curso de Mestrado em Educação no Convênio estabelecido entre a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e o CEFET Rio Pomba. Um professor está cursando Mestrado na UFV e um no CEFET-MG, outro professor está cursando Doutorada na Universidade Federal de Viçosa e outro na Universidade Federal de Juiz de Fora. Ainda temos dois técnicos Administrativos cursando mestrado e um cursando Doutorado e 30 (trinta) fazendo curso superior em Convênio CEFET Rio Pomba e UFJF a Distância de “Pedagogia para as series de iniciais do Ensino Fundamental”. Ainda existe o Convênio entre CEFET Rio Pomba e CEFET Paraná – Curso de Esquema I e Licenciatura Plena o qual passará a ser ministrado pela Instituição. Como programa de Expansão do Ensino Profissional, a partir de 2002, todos os servidores da instituição interessados tiveram oportunidade de realizar Curso de Especialização pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). 5.3. CORPO DOCENTE Atualmente a Instituição conta com 35 professores efetivos, dos quais 34 estão no regime de Dedicação Exclusiva (DE). A titulação dos professores efetivos é demonstrada no gráfico abaixo. Nº de docentes Titulação dos docentes efetivos 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Doutorado Doutorado em andamento Especialização Mestrado Mestrado em andamento São 31 professores substitutos, sendo 14 no regime de 20 horas e 17 no regime de 40 horas. 44 Titulação dos professore Substitutos Nº de Professores 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Doutorado Mestrado Especialização Graduação Avaliação global de desempenho dos Docentes pelos estudantes 65 (%) 60 55 50 Professores do Curso Superior Professores do Ensino Médio Professores do Ensino Técnico 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 FRACO REGULAR BOM ÓTIMO O Índice de Qualificação do Corpo Docente atual é 3,34. Este nível irá melhorar com a melhoria da qualificação docente conforme mostra o Gráfico da titulação dos professores efetivos e com a contratação de novos professores para o quadro efetivo em 2006. O valor de aluno tempo equivalente/professor é de 16,52 e de aluno equivalente/técnico administrativo é de 7,84. 45 5.4. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO O CEFET Rio Pomba tem no quadro 91 servidores, sendo distribuídos 28 para o Nível de apoio, 50 no Nível Intermediário e 13 no Nível superior. O grau de escolaridade é demonstrado no gráfico a seguir. Nº de Servidores Qualificação do Corpo Técnico Administrativo 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Nível de Apoio Nível Intermediário Nível Superior 1º Grau 2º Grau SUPERIOR MESTRADO Avaliação geral de desempenho dos servidores técnico-adminitrativo em alguns setores (%) 50 FRACO 45 REGULAR BOM ÓTIMO 40 35 30 25 20 15 10 5 0 s A ia os ios ico ÃO IV nto tar tiv lóg tág re AÇ AT ra ve o s t c t D R E s E e i on S in e PE UN EC EC od op dm da .F nto CI OO CI p A to e viç o o C t . r n o m e nh to éc dim en nh Se se im pe en pe de sT ten dim nd m m o A m i e n e e d t d e s se A to to At en De De en At en im m i d d en en At At o gic oló c i s ia ar rm e f n 46 O estudo sobre o grau de satisfação, qualidade e condições de trabalho dos servidores técnico administrativos e docentes está sendo realizado através de questionários eletrônicos, os quais já estão disponíveis para os docentes e em seguida os servidores poderão responder o questionário “on line”. 6ª DIMENSÃO - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, COLEGIADOS, PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE NOS PROCESSOS DECISÓRIOS Existe um plano de metas estabelecidas de acordo com Lei Orçamentária onde são abordadas vários tópicos concernentes à Instituição. Neste plano de metas são estabelecidos números a serem atingidos bem como valores. Com relação ao plano de gestão, ele não é elaborado dificilmente, mas é determinado através de reuniões feitas pela Direção Geral, juntamente com diretores da área e coordenadores. Com relação aos órgãos de responsabilidade, existe o conselho diretor que é órgão de maior representatividade na Instituição. O Conselho Diretor é um órgão deliberativo, consultivo e assessoramento à Direção e integrante da estrutura básica do CEFET Rio Pomba; O Conselho Diretor tem por finalidade apoiar as atividades do CEFET visando contribuir para o aprimoramento da qualidade de ensino e melhoria das condições sócio-econômicas culturais da região. Ao Conselho Diretor Compete aprovar as diretrizes para Atuação da Escola e zelar pela Execução de sua política educacional. • Apreciar o plano geral de ação e a proposta orçamentária anual; • Deliberar sobre contribuição, emolumentos, prestação de serviços pelo fornecimento de alimentação, alojamento, aluguel, expediente e outros a serem cobrados pelo CEFET Rio Pomba; • Apreciar as contas do exercício financeiro, emitindo fornecer conclusão sobre a propriedade e regularidade dos registros; • Aprovar acordos, convênios e contratos entre a Instituição e outras entidades nacionais e internacionais, observadas a Legislação em vigor; • Propor alteração do Regulamento Interno da Escola, submetendo-o à aprovação do Ministro da Educação; • Alterar o regulamento interno do conselho diretor, submetendo-o à aprovação do Ministro da Educação; • Aprovar as normas da constituição da CPPD; • Aprovar os regulamentos Internos da CPPD; • Estabelecer normas e critérios para concessão, fixação e alteração das atividades dos servidores docentes e técnicos administrativos; 47 • Analisar e aprovar as normas estabelecidas para progressão funcional aos Servidores docentes e técnicos administrativos; • Aprovar as normas e disciplinares do corpo discente; • Analisar e opinar sobre a solicitação de afastamento dos servidores submetendo-o ao Diretor Geral da Escola; • Opinar sobre questões submetidas à sua apreciação; O Conselho Diretor é composto por 10 membros, sendo eles o Diretor Geral, que o presidirá, dois representantes do corpo docente; um membro do corpo técnico administrativo; um representante do corpo discente; três representantes das federações, sendo um da agricultura, um do comércio e um da indústria; um técnico egresso na Escola e um representante do Setec. A indicação dos representantes do corpo docente, um membro do corpo Técnico Administrativo e um representante do corpo discente será feita através de eleição por seus pares. A indicação dos três representantes da Federações será feita pelas respectivas entidades. A indicação do técnico egresso da Escola será feita pela Associação representativa legalmente constituída, se homem, ou por assembléia de ex alunos devendo recair dentre aqueles que tiverem concluídos cursos regulares de habilitação plena desta Escola. A indicação do representante da SETEC será feita pelas mesma. O Conselho Diretor reunir-se-á, ordinariamente quatro vezes ao ano, uma vez em cada trimestre, e extraordinariamente por Convocação do Presidente ou pela maioria dos seus membros; *Investimentos O Sistema de comunicação e circulação da Informação é feita através de divulgação no site oficial dos CEFET-RP onde são divulgados todos os eventos e notícias mais importantes do CEFET. Também é feita a divulgação de notícias e eventos no jornal quinzenal da cidade, onde o CEFET possui um espaço reservado para divulgação. A participação na gestão se dá de forma democrática, buscando a participação de todos os componentes da Instituição (Professores, Técnicos e alunos) a fim de se chegar a um consenso, mas sempre respeitando as normas e determinação legais. Dentro da perspectiva de um planejamento estatístico, a instituição procura organizar, de maneira disciplinada, as maiores atividades a fim de manter uma eficiência operacional nos seus negócios e guiar a organização para um futuro melhor e inovador. Através de uma análise racional das oportunidades oferecidas pelo meio, dos pontos fortes e fracos da Instituição, procura-se dentro da capacidade da mesma, estabelecer metas e estratégia, de modo a atingir da melhor maneira possível os objetivos da Instituição. 48 Essa análise envolve recursos financeiros,máquinas, equipamentos, matéria-prima, infraestrutura, tecnologia e recursos humanos de que a empresa dispões para as suas atividades atuais e futuras. Existe uma certa dificuldade nesse planejamento, principalmente quando envolve recursos financeiros e humanos, uma vez que a instituição não tem uma certeza de quanto recurso irá precisar de uma ano para outro, principalmente quando se trata de recursos extra-orçamentários, como é o caso dos convênios. Por esse motivo o planejamento de longo prazo torna-se algumas vezes ineficiente e inviável, em função das incertezas e mudanças que podem os rumos da organização. 6.2 Núcleo de Temas Optativos. No início do exercício, com base na matriz orçamentária repassada pela Secretaria de Planejamento e Orçamento, a divisão administrativa elabora um planejamento onde são programados os gastos a serem efetuados, bem como onde serão aplicadas durante o exercício. Os gastos são distribuídos baseados na capacitação de pessoal, Serviços de Pessoas Jurídicas, gastos com manutenção em geral, locação, mão-de-obra, diárias, passagens e aquisição de equipamentos, entre outros, previstos para o ano em exercício, Existem também um plano de trabalho extraorçamentários que são elaborados pela Divisão Administrativa e enviadas para o SETEC visando a disponibilização de recursos para a visualização dos mesmos. Existe na Instituição um sistema de arquivamento e registro de dados que controla toda a parte administrativa que é o SISERGE (Sistema de Serviços Gerais). Nele são armazenados todos os gastos pro programa de trabalho, grupo de despesa, controle de diárias, controle de Almoxarifado e patrimônio, controle e registro de pessoal ativo; O sistema tem se mostrado eficiente, atendendo satisfatoriamente no controle e organização dos dados e auxiliando no processo de tomada de decisão. O CEFET Rio Pomba possui elaborado um organograma institucional que demonstra de maneira clara e explícita a hierarquia das funções e a dinâmica de funcionamento da Instituição. Ele é baseado no plano de cargos de direção e funções que são oferecidas pelo governo Federal para as Instituições. Os cargos de direção e funções gratificadas são distribuídas pelo Diretor Geral de acordo com critérios de competência, confiança e responsabilidade. No organograma constam apenas os cargos remunerados, mas existem outras normas hierárquicas que são estabelecidas de acordo com as regras de trabalho da Instituição. O CEFET Rio Pomba possui algumas instruções normativas formuladas e conhecidas que regem os procedimentos Institucionais. Dentre eles podemos destacar o seu regulamento interno que determina praticamente todos os possíveis cargos e atribuições do mesmo dentro da Instituição. Vale lembrar que o regulamento neste momento está em processo de mudança prestes a ser alterado, para que se possa ser elaborado o novo estatuto do CEFET. Existe ainda o regimento interno de CEFET 49 onde são definidas de maneira detalhada e específica aspectos tratados de maneira global no estatuto, tais como a competência dos órgãos que compõem a estrutura organizacional, etc. O CEFET dispõe também de um organograma funcional onde estão determinados todos os cargos de direção e funções de confiança bem como definido claramente o sistema de hierarquia da Instituição. Todos os documentos estarão à disposição por meio impresso ou eletrônico para posterior consulta quando necessário. 7ª DIMENSÃO - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO, PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO O Centro Federal de Educação Tecnologia de Rio Pomba está situado em uma estrutura de fazenda, constituindo um campus com cerca de 2.183.594 m2, com uma área construída de aproximadamente 32.498 m2 e taxa de ocupação media de 1,49% do terreno distribuídas entre estruturas de ensino (salas de aula, biblioteca, e unidades educativas de produção), suporte (estruturas administrativas, refeitorio, ambulatório, consultório dentário, mecanografia e áreas desportivas (cobertas e descobertas, sala de musculação, quadras, campos de futebol). O CEFET está situado em meio a uma ampla área arborizada, propiciando um ambiente saudável e tranqüilo, propício para a sua atividade fim. Em geral as salas de aulas são amplas e arejadas, contando, na sua maioria com tamanho de aproximadamente 54 m2 e “pé-direito” entre 3,5m a 4m, comportando entre 35 a 40 alunos, o que dá uma relação de aproximadamente 1,4 m2 por aluno. Entretanto, algumas salas costumam ser maiores, alcançando 70m2 e até mais, como é a nova sala destinada a desenho técnico, com 96m2 (12m x 8m). Nos laboratórios, tendo em vista o menor numero de alunos que utilizam por aula esta relação é ampliada para cerca de 4m2 por aluno. Entretanto, dado o aumento do numero cursos e de alunos, se faz necessária a ampliação do numero total de salas, para que a Instituição possa manter o ritmo de crescimento. A distribuição de salas de aula atual está posta da seguinte forma: • Prédio Central o 8 salas; o 1 anfiteatro; o 1 laboratório de informática o 2 laboratórios, química e biologia (necessitam de reformas e reequipação). o sanitários para uso de alunos (masculino e feminino); o área administrativa, compreendendo salas de direção e coordenação, secretaria, supervisão, orientação e apoio ao educando, atendimento psicológico, apoio e guarda e recursos multimídia, sala de reuniões, sala para 50 professores, refeitório, guarda de materiais de limpeza e sanitários (masculino e feminino). • Biblioteca o área para abrigo do acervo literário; o sala de suporte e sanitários masculino e feminino; o área de leitura e estudo; o sala para projeção e aulas; o laboratório de informática para pesquisa e acesso à internet. • Prédio de Informática o 1 sala de aula; o 2 laboratórios de informática; o 1 laboratório de manutenção. • Agroindústria o 1 sala de aula; o 3 laboratórios (microbiologia, físico-química e sensorial); o 1 sala de apoio para micros destinados aos alunos. o blocos industriais para processamento de leite, carnes e produtos de origem vegetal, com toda a estrutura de anexos de apoio, escritórios, almoxarife, vestiário, sanitários, caldeira, bloco de frio e tratamento de água (o qual atende toda a Instituição, tendo capacidade para mais de 200m3/dia); o posto de venda e cooperativa escola dos alunos. o bloco de indústrias rurais para processamento de produtos de origem animal e vegetal, inclusive estrutura de abate de animais. • Zootecnia o 3 salas de aula (Zootécnica I, II e II); o 2 novas salas em construção; o 2 estábulos e com sistema de ordenha mecanizado (um novo para ordenha em sistema tipo “espinha de peixe” em fase de construção), galpões para suinocultura, caprinocultura, avicultura, cunicultura e apicultura. • Agricultura o 2 salas de aula; o 1 laboratório de solos (localizado próximo à Agroindústria); o 1 laboratório de cultivo de tecidos vegetais; o estufas para produção de mudas. • Centro de Treinamento o 1 anfiteatro; 51 o 1 sala externa tipo galpão; o alojamento para 40 pessoas. • Inseminação o 1 sala de aula (nova) e dependências de apoio (aproximadamente 151,33 m2 no total); o estábulos e infra-estrutura para abrigo de animais para promoção de aulas e cursos. Os alunos dispõem ainda de mais dois prédios que abrigam salas para funcionamento do Diretório Acadêmico e Grêmio, Empresa Júnior e Coordenadoria de Integração Escola Comunidade. Em cada setor existem microcomputadores disponíveis para o uso dos alunos, servidores e professores, de forma independente, grande parte deles obtidos a partir da execução do Projeto VITAE. A iluminação das salas de aula está em acordo com as normas da ABNT, contando com ampla área de janelas para renovação do ar e aproveitamento da iluminação natural e também sistema de iluminação artificial, composto de lâmpadas fluorescentes do tipo “luz solar” com potencia em watts suficiente para oferecer cerca de 300 luxes por m2. Contudo, seria importante alterar o padrão de pintura de algumas salas, especialmente as do bloco principal de aulas, Prédio Central, o qual adota o branco gelo nas paredes e um barramento de cor cinza escuro que prejudicam a dispersão da luz e a boa ambientação da sala. Na biblioteca este índice deve atingir cerca de 500 luxes nas áreas de leitura. Contudo esta avaliação foi realizada com base na relação entre o tipo de lâmpada e o índice médio de lumens/watt, no caso foi considerado 55 a 75 lúmens/watt para fluorescente tubular. Como foi adotado o índice menor para esta estimativa, a medição destes índices com um luxímetro poderá apontar uma relação até superior. O acesso aos prédios é bom, contando com estrutura pavimentada com asfalto na sua maioria ou calçamento de paralelepípedos ou de concreto. Alguns prédios já passaram por adequações de infra-estrutura, incorporando rampas de acesso para deficientes. Contudo, está é uma condição que precisa ser levada ao piso superior da Biblioteca. Segundo dados colhidos junto ao setor de patrimônio a Instituição tem registrados grande quantidade de equipamentos para comunicação e informação, podendo ser listados de forma resumida entre aqueles de maior interesse da seguinte forma: • 2 fac-simile; • 80 aparelhos telefônicos; • 6 celulares para comunicação administrativa; • 48 televisores; • 26 videocassetes; • 1 projetor multimídia; 52 • 4 Datashow; • 18 retro-projetores; • 10 telas tipo tripé para projeção; • 179 microcomputadores; • 99 impressoras (entre modelo jato de tinta, matriciais e laser – sendo uma de alta capacidade); • 14 nobreaks; • 8 equipamentos tipo scanner e/ou multifunção; • 28 hub/switch; • 3.000m de cabeamento em fibra ótica; • Rede em cabo tipo par trançado e wireles; • 2 máquinas de xérox; • 1 copiadora; Segundo informações do Setor de Informática a distribuição dos equipamentos de informática hoje se encontra da seguinte forma: 53 Prˇdio Administrativo SETORES MICROS IMPRESSORAS J DE TINTA DAP CG DG PROTOCOLO TELEFONE LICITA‚ĢO OR‚AMENTO JURIDICO RH FINANCEIRO ALMOXARIFADO PATRIMONIO SERPRO ELETRICISTA TOTAL 1 1 1 1 1 2 1 1 5 1 1 1 1 1 19 PIV PENTIUM 100 PIV P IV P III P IV P IV P IV P100 P IV P IV P IV PENTIUM 166 PENTIUM III MATRICIAL LASER/FISCAL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6 6 2 1 Predio Central SECRETARIA SECRETARIA SALA PROF CGE DDE UFJF LAB BIOLOGIA CGAE TOTAL 2 1 5 2 2 1 1 1 15 p iv P 100 MMX P IV P IV P IV AMD 450 PENTIUM 200 P IV 1 1 1 1 1 6 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Biblioteca TERMINAL FUNCIONARIOS SALA DE APOIO TOTAL 1 1 8 10 586 P IV 2.6 P IV 2.6 ENFERMARIA ENFERMARIA TOTAL 1 1 PIV QUADRA 1 Quadra 1 2 P IV 2.6 1 MecanografIa 1 P II ZOO I ZOO II ZOO III TOTAL 2 P IV 2.6 2 P IV 2.6 2 P IV 2.6 6 Agricultura Meristema TOTAL 2 P IV 2.6 2 P IV 2.6 4 Agroind. Coord LAB TOTAL 2 P IV 2.6 2 P IV 2.6 1 P III 600 5 P. Vendas COOPERATIVA LAB SOLOS TOTAL 1 P 75 1 P II 233 1 P 100 3 Ciec Empresa Junior GIACOMO TOTAL 3 P IV 1 P III 1 P II 5 MECANOGRAFIA Zootecnias 2 1 1 4 Agricultura 1 1 2 Agroindustria 1 1 1 3 1 1 Cooperativa 1 1 1 1 CIEC 1 1 1 1 LABORATORIOS DE INFORMATICA LAB 1 LAB 2 LAB 3 25 PIV 2,4 22 AMD 450 25 P IV 1.6 TOTAL 72 INFORMATICA UPD PROF INF SUPORTE SERVIDORES SERV NOVEL SERV INTERNET SERV E-MAIL TOTAL 4 P IV 2 P IV 2 P IV 2 1 1 P III 1 P IV 1 P III 11 3 REFEITORIO REFEITORIO TOTAL 1 AMD 450 1 Funda¨‹o 2 P IV 2 1 1 FUNCA‚ĢO 2 2 TOTAL O total s‹o 143 micros, 29 impressoras jato de tinta, 14 impressoras matriciais, 1 laser coloridada, 1 laser monocromatica e 2 impressoras de cupom fiscal. 54 1 1 1 A rede de computadores é integrada e está distribuída da seguinte forma: FIBRA OTICA RADIO PAR TRAN‚ADO REDE DO PREDIO DE INFORMATICA AO PREDIO CENTRAL DO PREDIO DE INFORMATICA AO PREDIO ADMINISTRATIVO DO PREDIO DE INFORMATICA A BIBLIOTECA DO PREDIO ADMINISTRATIVO A AGRICULTURA DA AGRICULTURA AO MERISTEMA ZOOTECNIAS QUADRA I E ESCRITORIO DA AGROINDUSTRIA DA UPD ATE A COOPERATIVA DA UPD ATE A AGROINDUSTRIA EXISTE UMA FIBRA OTICA QUE LIGA O CEFET Ė CENTRAL DA TELEMAR NO CENTRO DA CIDADE CONEXAO DO PROVEDOR DE INTERNET ATRAVES DA RNP (REDE NACIONAL DE PESQUISA) A Instituição dispõe de programas próprios para gestão dos recursos e da estrutura, os quais recebem manutenção do Setor de Informática. PROGRAMAS SISERGE SISTEMA DE SERVI‚OS GERAIS DA AREA ADMINISTRATIVA DESENVOLVIDO PELA FUNREI NA LINGUAGEM CLIPPER. SICADE SISTEMA DE CADASTRAMENTO ESCOLAR, DESENVOLVIDO PELO SERVIDOR ELOIM, PERTENCENTE AO QUADRO T CNICO DE PROFISSIONAIS DE INFORMēTICA, EM LINGUAGEM EM CLIPPER. SIAD SISTEMA DE ADMINISTRACAO DA COOPERATIVA E FUNDA‚ĢO, DESENVOLVIDO PELO PROFESSOR RUY NETO, EM LINGUAGEM CLIPPER. Estes sistemas são bastante funcionais e requerem pouca capacidade de processamento dos terminais e são integrados em rede Novell, oferecendo acesso dos usuários mediante cadastramento prévio, com nível de acesso diferenciado de acordo com a função exercida dentro da estrutura. Recentemente foram adquiridos 1 filmadora VHS, 4 DVD Players, 1 gravador/duplicador de DVD, 2 câmaras fotográficas digitais Sonny de 4.1MP, 41 microcomputadores, 4 impressoras matriciais, 12 impressoras jato de tinta e 1 multifunção. Deste modo, a Instituição dispõem de recursos, instalações e equipamentos, os quais atendem as necessidades educacionais com o bom gerenciamento do uso e distribuição dos mesmos. Mas a demanda tem crescido junto com o aumento do número de discentes, numero e nível dos cursos, necessitando buscar a ampliação de investimentos bem como dos quadros funcionais, técnico e docente, e dos recursos financeiro para manutenção e funcionamento da estrutura. Embora estes recursos sejam hoje suficientes para o atendimento das demandas atuais, o ritmo de crescimento da Instituição requer que sejam urgentemente ampliados, principalmente se for considerado que o número de matrículas nos últimos oito anos praticamente triplicou. Biblioteca Jofre Moreira está instalada em local próximo ao Prédio Central, onde estão concentradas grande parte das salas de aula da Instituição, a Secretaria Escolar, Direção e Coordenação de Ensino e demais serviços de apoio e suporte ao educando e às atividades acadêmicas. Possui áreas específicas para acomodação dos livros, suporte a administração da biblioteca, sala de leitura, para vídeo e sala de computadores para execução de trabalhos acadêmicos e acesso à internet. Funciona de segunda a sexta-feira de 07:00 às 21:30 h, contando com 04 (quatro) 55 funcionários , 1 (um) bibliotecário, os quais se revezam de modo a garantir o atendimento e 1 (um) coordenador. Considerando que o numero de exemplares dos títulos pode variar entre 1 (um) a 5 (cinco) o acervo total estimado chega a aproximadamente 6.775 títulos distribuídos em 100 áreas e 12.150 livros. Matem a assinatura de 20 (vinte ) periódicos. Possui um acervo de fitas de vídeo abrangendo 50 áreas e um total de 144 fitas. Os conteúdos multimídia estão em fase inicial e possuem poucas unidades de CD e DVD somando 20 (vinte) unidades, em numero de 10 de cada mídia. O sistema SICADE faz apenas o cadastramento de livros, dificultando a busca rápida e eficaz não permitindo a busca por assunto e autor. A busca se torna parcial. Assim, em função da necessidade de aprimoramento do sistema de gerenciamento, o SICADE, o qual precisa incorporar novas ferramentas de relatórios, bancos de dados e seu respectivos inter-relacionamento, de modo que os dados possam ser filtrados e estratificados de diferentes formas, este numero não pode ser precisado. Os livros que contem um exemplar fazem parte da referencia e só podem ser emprestados para consulta local. Conclui-se que o acervo ainda precisa ser ampliado e o sistema de buscas aprimorado, para atender as sempre crescentes demandas dos usuários e da Instituição. Acervo Bibliográfico Ítem Área Qt. títulos Área Qt. títulos 01 Administração 120 51 Historia geral 074 02 Administração pública 065 52 Horticultura 024 03 Agricultura 057 53 Apicultura 041 04 Agroecologia 001 54 Informática 143 05 Agropecuária 047 55 Inglês 173 06 Algodão 042 56 Inseticida 032 07 Arroz 047 57 Irrigação 025 08 Avicultura 048 58 Jornalismo 026 09 Biografia 059 59 Literatura brasileira 557 10 Biologia 097 60 Literatura francesa 084 11 Bioquimica 007 61 Literatura inglesa 088 12 Botânica 029 62 Literatura norte-americana 188 13 Bovinocultura 039 63 Literatura portuguesa 061 14 Cálculo 020 64 Lar 007 15 Arte 005 65 Lactinios 040 16 Ciências 054 66 Literatura infanto-juvenil 296 17 Comercio 017 67 Matemática 252 56 Ítem Área Qt. títulos Área Qt. títulos 18 Construção 017 68 Mecanização agrícola 038 19 Construção rural 025 69 Medicina 011 20 Contabilidade 061 70 Microbiologia 031 21 Defensivos agrícolas 019 71 Nutrição 020 22 Desenho técnico 008 72 Nutrição animal 039 23 Dicionário 088 73 Oliricultura 002 24 Direito 106 74 Pastagem 037 25 Drenagem 041 75 Pedagogia 068 26 Economia 193 76 Português 329 27 Educação 146 77 Primeiros socorros 049 28 Educação feminina 061 78 Principais culturas 027 29 Educação física 060 79 Produtos agrícolas 027 30 Educação primária 048 80 Política 128 31 Educação secundaria 041 81 Preparação do solo 009 32 Enciclopédia 433 82 Química 030 33 Enfermagem 034 83 Química orgânica 085 34 Engenharia 018 84 Refrigeração 024 35 Estatística 053 85 Religião 034 36 Ética 022 86 Psicologia 103 37 Feijão 035 87 Sociologia 121 38 Fertilização 014 88 Solo 024 39 Física 156 89 Soja 019 40 Físico-quimica 030 90 Suinocultura 003 41 Floresta 024 91 Tecnologia de alimentos 061 42 Francês 017 92 Tratamento de água 010 43 Fruticultura 102 93 Tubulações 018 44 Gemorfologia 018 94 Veterinária 054 45 Genética 004 95 Zoologia 044 46 Geografia 238 96 Zootecnia 143 47 Filosofia 034 97 Teses 006 48 Hidrografia 016 98 Dissertação 001 49 Historia antiga 007 99 Monografia 002 50 Historia do Brasil 143 100 Projeto ao meio ambiente Total 57 001 6.775 Periódicos assinados • Jornal O Tempo • Revista CCL • Jornal Folha de São Paulo • Revista Veja • Revista Globo Rural • Revista DBO • Revista Ação Ambiental • Revista Maquina • Revista Pro teste • Revista Info • Revista Leite e derivados • Revista Galileu • Revista Laticínios • Revista A Rede • Revista DPA • Revista Mensagem Doce • Revista Procxt • Boletins Embrapa • Revista Passo a Passo • Boletins Sebrae Fitas de Vídeo Ítem Área Qt. fitas Ítem Área Qt. fitas 01 Administração rural 007 26 Embutidos 001 02 Agricultura 007 27 Energia alternativa 002 03 Agroflorestal 004 28 Floricultura 004 04 Agroindústria 004 29 Fruticultura 013 05 Agronomia 001 30 Hidroponia 001 06 Agropecuária 002 31 Irrigação 001 07 Alimentos 002 32 Jardinagem 002 08 Aqüicultura 001 33 Laticínios 019 09 Avicultura 001 34 Mecanização agrícola 001 10 Abate 002 35 Meio ambiente 011 11 Biologia 001 36 Pecuária 002 12 Bovino 005 37 Pecuária de leite 002 13 Cachaça 001 38 Pequenas criações 001 14 Café 001 39 Psicultura 007 15 Caprinos 004 40 Regiões do Brasil 005 16 Carnes 002 41 Reposição florestal 001 17 Código Nac. de trânsito 001 42 Suínos 003 18 Comercio e serviços 002 43 Turismo rural 002 19 Cooperativismo 001 44 Campanha combate ao 001 trafico de animais 58 Ítem Área Qt. fitas Ítem Área Qt. fitas 20 Crescimento urbano 001 45 apicultura 004 21 Criação de coelhos 001 46 adubo 001 22 Criação de minhocas 001 47 Água 001 23 Cultivo de pupunha 001 48 Defensivos agrícolas 002 24 Defumados 001 49 Hortaliças 001 25 Educação profissional 001 50 Educação ambiental 001 Total 144 CD’s Área Qt. CD’s Corpo humano 005 Barsa 003 Agropecuária 002 Total 10 DVD’s Área Qt. DVD’s História 12 Total 10 OBRAS EM EXECUÇÃO E JÁ EXECUTADAS Obras em Execução • Construção de um reservatório de água com capacidade para 300.000 litros; • Construção de alojamento para vigilantes com 31 m2; • Pavimentação asfáltica em vias internas do CEFET (acesso ao setor de agricultura e áreas de acostamento); • Construção do pavimento superior no prédio de inseminação artificial com 151,33 m2; • Ampliação do sistema de tratamento de resíduos; • Reforma do prédio do coelhário para adaptação de sistema de ordenha tipo espinha de peixe, currais de manejo para bovinos; • Reforma do prédio do estábulo 01 de gado PO; • Reforma do prédio do estábulo 02 de gado PO para adaptação de 02 salas de aula, sanitários e depósito. 59 Fotos de algumas da obras Reservatório de Água Alojamento para Vigilantes 60 Asfaltamento Estábulo Gado PO Adaptação de 02 salas de aula, sanitários e depósito Obras e reestruturações executadas Recentemente foram realizadas algumas obras fundamentais para a garantia da segurança e economia de energia. • Reestruturação da estação de energia; • Instalação de sistema de aquecimento solar nos alojamentos. Estação de Energia 61 Sistema de aquecimento solar nos alojamentos 8ª DIMENSÃO - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO Este relatório atende ao disposto na Lei 10.861 de 14 de abril/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). O Sistema estabelecido por essa lei tem como objetivo inaugurar uma nova fase do Ensino Superior no Brasil, considerando um novo paradigma que estabelece a oferta de vagas na educação superior atrelada à melhoria de qualidade através do aumento permanente da eficácia institucional e de sua relação com responsabilidades sociais. A auto-avaliação institucional representa a primeira etapa nos ciclos de avaliação do Ensino Superior e certamente o alicerce do procedimento que contemplará, tendo a identidade institucional como referência, uma cultura de avaliação em médio prazo. O projeto de auto-avaliação do CEFET-Rio Pomba (CEFET-RP) atende às diretrizes definidas na Lei n. 10.861 de 14/04/04 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, cuja finalidade é: [...] a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento de seus compromissos e responsabilidades sociais (SINAES, 2004, p. 1). Para coordenar o processo de auto-avaliação, o CEFET-RP instituiu por meio da Portaria Nº 214 DE 03 DE AGOSTO DE 2005, a Comissão Própria de Avaliação – CPA. A Comissão é constituída por representantes docentes, técnicos administrativos, discentes e sociedade civil organizada. O projeto, elaborado pela CPA, tem como tarefa a implementação e condução do processo de auto-avaliação relativo ao conjunto das dimensões definidas pelo SINAES, considerando-se as especificidades do CEFET-RP. Pretende-se com os resultados coletados e analisados apresentar uma visão geral da instituição, identificando suas potencialidades e necessidades de mudanças/reformulações que melhor atendam aos anseios da comunidade acadêmica. Assim, o resultado da auto-avaliação deverá 62 oferecer dados para subsidiar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CEFET-RP, bem como, juntamente com os dados das avaliações externas, constituírem-se um referencial básico na implementação de políticas educacionais e no cumprimento de seus compromissos e sua responsabilidade social. Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o auto-conhecimento e sua relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que o CEFET-RP oferece para a sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação à oferta de educação superior. O projeto, ora apresentado, foi elaborado considerando os objetivos, a identidade e história da instituição, bem como os objetivos/diretrizes/indicadores apresentados pelo SINAES. Espera-se que dessa forma a avaliação institucional venha cumprir, de fato, seu papel de orientadora das políticas e das práticas acadêmicas da instituição. O projeto de Auto-avaliação passou por uma apreciação da comunidade acadêmica e as sugestões apresentadas serão consideradas na elaboração dos instrumentos de auto-avaliação. 2.3. CONSTITUIÇÃO DA CPA A Comissão Própria de Avaliação do CEFET-Rio Pomba, formada por 02 (dois) representantes do corpo docente, 02 (dois) representantes do corpo técnico-administrativo, 02 (dois) representantes do corpo discente e 05 (cinco) representantes da sociedade civil organizada, com mandato de 02 (dois) anos podendo ser prorrogado por igual período foi instituída pela Portaria Nº 214 DE 03 DE AGOSTO DE 2005, tendo seus membros sido indicados nesta primeira composição. Para os seguintes mandatos da CPA serão determinados conforme regulamento da CPA no seu Art. 5º como segue. DA COMPOSIÇÃO Art. 5º A CPA será constituída por ato do Diretor Geral e terá a seguinte composição: I. 02 (dois) representantes dos docentes; II. 02 (dois) do corpo técnico-administrativo; III. 02 (dois) representante dos discentes do ensino superior; IV. 02 (dois) representante dos discentes do ensino médio; V. 02 (dois) representantes da sociedade civil organizada. § 1º Os membros referidos nos incisos de I a IV do caput deste artigo serão escolhidos pelos seus pares. § 2º Os membros referidos no inciso V deste artigo serão designados pela Associação Comercial de Rio Pomba, representante de Órgão de Inspeção, Conselho Profissional e outras instituições de Ensino do Município de Rio Pomba. § 3º Os membros da CPA terão mandato de 02 (dois) anos. A ampla divulgação do processo representou a primeira preocupação da Comissão e visando o alcance de toda a comunidade acadêmica foram promovidas as seguintes ações: 63 1- Disposição de um link permanente da CPA na página eletrônica do CEFET-Rio Pomba contendo o regulamento da Comissão, projeto de avaliação, documentos e legislação editados pela CONAES e pelo INEP que tratam do assunto; 2- Designar subcomissões para trabalhar cada dimensão da Auto-avalição, com o objetivo de auxiliar a CPA no seu trabalho e envolver mais pessoas neste processo de forma direta. As subcomissões foram escolhidas em reunião com Direção e Coordenação da Instituição juntamente com a CPA e solicitada a participação através da Ordem de Serviço N.º 05 DE 07 de março de 2006. O DIRETOR-GERAL do CEFET Rio Pomba no uso de suas atribuições legais e tendo em vista a subdelegação de competência prevista na Portaria Ministerial N.º 3794, publicada no DOU de 18 de novembro de 2004, RESOLVE: Designar os servidores, abaixo relacionados, para constituírem as SUBCOMISSÕES para auxiliarem a CPA e avaliarem as Dimensões foco para o projeto de auto-avaliação Institucional, em conformidade com as diretrizes definidas na Lei n. 10.861 de 14/04/04 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior- SINAES: Dimensões: A missão e o PDI Presidente: Membros: A política para o ensino Presidente: Membros: A política para a extensão Presidente: Membros: A politica para a pesquisa Presidente: Membros: A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural Presidente: Membros: A comunicação com a sociedade Presidente: Membros: As políticas de pessoal, as carreiras do corpo Presidente: 64 Servidores Mário Sérgio Costa Vieira Maurício Henriques Louzada da Silva Samira Campos Fávero Tatiane Pires Barrella Roberta Vecchi Prates Pires Imaculada C. Coutinho Lopes Francisco de Assis Moreira Jailton de Almeida Dutra Arnaldo da Prata Neiva Junior Edimar Aparecida Filomena Fontes Elzimar de Oliveira Gonçalves Luiz Antônio de Oliveira Manoel Tadeu Teixeira Ronald Grossi Vanessa Riani Olmi da Silva Edílson Rezende Cappelle Flávio Bittencourt Maria DalvaTrivelatto Barrantes Waléria Cristina de Arruda Maria de Fátima Furtado Cristina Maria Baesso Canônico Francisco Linhares Borges Francisco César Gonçalves José Renato de Oliveira Rosana Vidigal Santiago Cappelle Silvana Lucas Bomtempo Matos Roscelino Quintão Barbosa Brasilina Elisete Reis de Oliveira Henrique Lopes Gomes Roseli dos Reis Coelho Furtado Tiago José de Carvalho Uanderson Luis Dutra Nilva Celestina do Carmo Dimensões: docente e do corpo técnico-administrativo, seu Membros: aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade acadêmica nos processos decisórios. Presidente: Membros: Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. Presidente: Membros: Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. Presidente: Membos: Políticas de atendimento aos estudantes. Presidente: Membros: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Presidente: Membros: Servidores Eniete de Oliveira Campos Furtado Francisco Rodrigues Inácio Marcélio Malta da Silva Rosa Maria David Gonçalves Rosangela Reis de Oliveira Ronaldo Campos Faria Maria de Fátima Furtado Lima Nilva Celestina do Carmo Roberta Vecchi Prates Pires Ronaldo Furtado de Carvalho Roscelino Quintão Barbosa Bruno Gaudereto Soares Cláudia Lima Gomes Coelho Eloim de Oliveira Campos Marconi Furtado Coelho Rakel Silveira Arantes Regina Gravina Alves Coeli Sanny Rodrigues Moreira Barbosa Geraldo Rogério dos Reis Germano de Oliveira Menezes Franciano Benvenuto Caetano Brasilina Elisete Reis de Oliveira Gerson Antônio Vieira Lourenço Pedro Helvécio Reis Condé Roscelino Quintão Barbosa Wandréia de Paula Lima Márcia Peluso José Márcio de Carvalho Fabiano Teixeira Maria Alice do Amaral Após designada às subcomissões, sob a orientação a apoio da CPA foram encaminhar aos Presidentes e aos membros das Subcomissões documentos para estudo. -Realizou-se reunião da CPA para: • elaborar os documentos necessários; • pré-organização das Oficinas; • pré-organização dos Seminários. -Divulgou-se as Oficina e foi feito acompanhamento junto às Sub-comissões, analizando-se os textos enviados para estudo e a data da Oficina. -Distribuição na instituição de caixas para sugestões. -Elaboração de material de divulgação e material de consulta (folders, cartazes, panfletos, leis, normas, projetos, PDI, etc.). -Construção dos questionários "on line" e escrito. -Oficina com as Subcomissões para discussão e deliberação sobre os documentos finais. -Convocação da comunidade acadêmica,para os Seminários sobre Auto-avaliação do CEFET-RP, divulgação e realização dos mesmos. Realizou-se um ciclo de palestras para informar os alunos, professores e servidores sobre o processo de Avaliação Institucional. -Coleta e processamento de dados pela CPA e Sub-comissões. -Acompanhamento do trabalho com cada Subcomissão para elaboração dos relatórios parciais. -Finalização dos relatórios das subcomissões e entrega a CPA para elaboração do relatório final. -Produção do relatório final. 65 -Encaminhar o relatório ao SINAES/INEP A realizar: -Está sendo montado questionários “on line” sendo que o de Docentes já está sendo alicado e em breve o dos técnico-administrativos estará disponível. -Divulgar o Encontro de Socialização dos Resultados. -Convocar professores e funcionários e alunos para Encontro de apresentação de resultados -Realização de II Seminário de Auto-Avaliação do CEFET-RP (Socialização dos Resultados da avaliação). A preocupação de divulgação do processo de auto-avaliação junto à comunidade externa foi realizada, bem como os membros da CPA convocados e o resultado será relatado na 4ª Dimensão - A comunicação com a sociedade. III - DESENVOLVIMENTO Ações desenvolvidas conforme proposta encaminhada à CONAES, citado no cronogrma do projeto de auto-avaliação do CEFET Rio Pomba. AÇÕES 1. Encaminhar aos Presidentes e aos membros das Subcomissões documentos para estudo. 2. Realizar reunião da CPA para: • elaborar os documentos necessários; • pré-organizar a Oficina; • pré-organizar os Seminários. 3. Divulgar a Oficina do dia 16 de março (marketing). 4. Renovar, junto às Comissões, a necessidade de analisar os textos enviados e a data da Oficina. 5. Concluir o questionário "on line". 6. Oficina com as Subcomissões para discussão e deliberação sobre os documentos finais. 7. Convocar os participantes dos Seminários sobre Auto-avaliação do CEFET-RP. Resultados Realizado Realizado Realizado Realizado Realizado Realizado Realizado 8. Divulgar o Seminário sobre Auto-avaliação do CEFET-RP Realizado 9. Realizar Seminário sobre Auto-avaliação do CEFET-RP junto a comunidade acadêmica 10. Coletar dados. Realizado 11. Processar os dados coletados 12. Realizar encontros agendados com cada Subcomissão para acompanhamento dos trabalhos. 13. Finalizar os relatórios das subcomissões e entrega-los ao Diretor Geral. Realizado Realizado 14. Divulgar o Encontro de Socialização dos Resultados (marketing) 15. Convocar professores e funcionários para Encontro de apresentação de resultados 16. Realização de II Seminário de Auto-Avaliação do CEFET-RP (Socialização dos Resultados da avaliação) 17. Produzir o relatório final. 18. Encaminhar o relatório ao SINAES/INEP. A realizar A realizar Período: dezembro de 2005 a maio de 2006 66 Realizado Realizado A realizar Realizado Realizado PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Conforme definido pelo SINAES, o processo de auto-avaliação foi coordenado pela CPA Comissão Própria de Avaliação, designada para esse fim. O processo avaliativo trabalhará com abordagens metodológicas e instrumentos adequados à obtenção dos objetivos previstos. Quando as dimensões a serem avaliadas exigirem especificidades técnicas, constituiu-se sub-comissões que tenham as competências adequadas para tal. Os instrumentos a serem utilizados contemplarão aspectos qualitativos e quantitativos. Todos os segmentos da instituição terão participação garantida na auto-avaliação institucional. A Avaliação Institucional é um processo de construção de conhecimento a respeito da realidade institucional, um pensar sobre a sua missão, seus objetivos e sua função social e está imersa nos aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros. Nesse contexto, o processo de avaliação do CEFET-RP será construído de forma integrada e participativa, atendendo aos princípios da globalidade, continuidade, legitimidade e do respeito à identidade institucional, a fim de que se possam estimular os atores – docentes técnico-administrativos e discentes, a estarem efetivamente participando. Sendo assim, é fundamental que se faça um processo de sensibilização da comunidade enfocando a avaliação como oportunidade de desenvolvimento pessoal e institucional. A auto-avaliação realizou uma retrospectiva crítica, configurando um diagnóstico para explicitação dos vários propósitos institucionais e assim realizar uma avaliação, através de uma abordagem qualitativa e quantitativa, que proporcione a melhoria e o fortalecimento institucional. Concluído esse diagnóstico se construirá a base de dados necessários ao estabelecimento dos indicadores e variáveis específicas levando-se em consideração as dimensões que serão o foco da avaliação, que se encontram explicitados no Art. 3º da Lei 10.861, conforme reprodução abaixo e tendo como parâmetros as diretrizes, critérios e estratégias para o processo de avaliação, em conformidade os princípios e indicadores estabelecidos pela CONAES. DIMENSÕES AVALIADAS De acordo com o artigo 3º da Lei n. 10.861 de 14 /04/2004, e as orientações apresentadas no Roteiro da Auto-Avaliação Institucional 2004, o Projeto trabalhou com as dimensões e indicadores a seguir. Os indicadores definidos em cada dimensão foram considerados na elaboração dos questionários, no roteiro das entrevistas e, também, na análise documental. A CPA definiu os instrumentos a serem utilizados nas diferentes dimensões juntamente com as subcomissões. Cabe ressaltar que, durante o processo de avaliação, as sub-comissões reuniram diversas vezes com seus membros e presidentes para elaboração dos relatórios parciais tinham uma data definida para cumprimento desta etapa. A partir destes relatórios, os membros da CPA elaboraram o relatório final. 67 Como não cabe a esta CPA, pelo menos no contexto de suas responsabilidades, apresentar soluções, proposições ou encaminhamentos dos diversos temas e questões abordadas, os resultados da auto-avaliação serão tratados de forma concisa para facilitar o seu entendimento e análise por parte dos consultores da CONAES, assim como orientá-los para a visita “in loco” e no suporte para quaisquer decisões ou orientações subseqüentes. 9ª DIMENSÃO - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS ACESSO = o acesso ao CEFET é feito por meio de exame de seleção, para os ensinos médio e técnico e vestibular para o nível superior – tecnólogo, realizados no final do ano. A divulgação é feita por meio de cartazes, folder’s, televisão e moto-som. São feitas visitas às escolas de cidades vizinhas e também abrimos o CEFET para visitações. RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS E COM O CONTEXTO SOCIAL = Temos efetiva participação nos acontecimentos da nossa cidade e região. Procuramos, sempre que possível, levar os alunos em eventos sociais e culturais promovidos pelo poder público de nossa cidade, bem como, colaboração na elaboração e execução dos mesmos (exposições agropecuárias, palestras, desfile de 7 de setembro, cursos etc). POLÍTICAS DE PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE ENSINO = os alunos são motivados a realizar estágios e monitoria dentro da instituição, recebendo bolsa-alimentação e transporte. INICIAÇÃO CIENTÍFICA = os alunos estão desenvolvendo pesquisas acadêmicas, inclusive tendo trabalhos apresentados em feiras e eventos. EXTENSÃO = Os alunos promovem extensão rural através da Empresa Júnior, sob a coordenação do CIEC – Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade, oferecendo assistência técnica à pequenos produtores rurais da nossa comunidade e à instituições filantrópicas (APAE’s , Hospital e Escolas Municipais). ATIVIDADES PEDAGÓGICAS = São coordenadas pelo setor pedagógico do CEFET, que planejam e acompanham a implementação das matrizes curriculares, com base na LDB e de acordo com as exigências do mercado de trabalho. O CIEC – Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade, busca acompanhar os alunos na promoção, com apoio total da instituição, de eventos culturais, como Semana Técnica, Work Shop, Seminários e outros e, também, eventos esportivos (torneios organizados pelo SELA – Setor de Esporte e Lazer). DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO = São resguardados e orientados através do manual do aluno nos três níveis de ensino, bem como, acompanhados pelo CGAE – Coordenadoria Geral de Assistência ao Educando, promovendo, orientação psicológica e pedagógica, assistência da saúde e odontológica. 68 ACOMPANHAMENTO DOS INGRESSANTES = É feito pelo setor pedagógico, que juntamente com os professores, buscam o nivelamento e a recuperação dos alunos que apresentam mais dificuldades (recuperação por parte dos professores e tutoria). A supervisão escolar, junto com a secretaria, fazem levantamento periódico sobre evasão. O CIEC – Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade solicita estágios junto às empresas, faz a divulgação e encaminha os alunos aos mesmos. Foi realizada uma pesquisa entre os alunos para conhecer o grau de satisfação com a instituição e seu processo ensino-aprendizado, conforme resultado abaixo: ALUNOS DOS CURSOS TÉCNICOS = TOTAL: 128 PERGUNTA FRACO (%) Informações sobre objetivo e estrutura curricular 14 do Curso Informações sobre mercado de trabalho e 27 adequação do perfil do profissional Programas de nivelamento, tutoria, recuperação 23 das disciplinas etc Integração do horário de funcionamento do curso 14 Integração entre Teoria e Prática 30 Contribuição das atividades acadêmicas para a 20 formação doa aluno Avaliação geral dos professores do E.M. 21 Avaliação geral dos professores do E.T. 8 Avaliação geral do Curso 9 Atividades e comprometimento da Coordenação 21 dos Cursos (M e T) Acompanhamento e orientação por parte da 29 Coordenação dos cursos (M e T) Atividades/eventos p/ integração- mercado 26 trabalho e socied. p/parte coord.dos cursos Atendimento e respostas às solicitações referentes 23 à vida acadêmica Desempenho da Gestão atual do CEFET 19 Desempenho DDE 20 Desempenho CGE 20 Desempenho CGAE 26 Serviço psicológico e orientação 43 Atendimento da enfermaria 34 Atendimento odontológico 30 Atendimento Secretaria 21 Atendimento e Desempenho CIEC estágios 13 Desempenho CIEC promoção de eventos p/ 22 integração entre alunos e sociedade Atendimento COOPERATIVA 15 Atendimento e desemp. FUNDAÇÃO 18 Atendimento e desempenho dos Técnicos 23 Administrativos quando procurados Comunicação interna na instituição 20 69 REGULAR (%) 27 BOM (%) 51 ÓTIMO (%) 8 30 37 6 36 38 3 16 27 31 51 34 39 19 9 10 29 22 14 28 45 51 60 44 5 19 17 7 26 34 11 32 34 8 37 36 4 30 30 28 19 21 23 18 21 21 22 42 41 41 33 26 28 41 45 45 35 9 9 11 22 4 15 11 13 21 21 24 29 35 36 43 34 25 10 8 27 44 9 Condições gerais da BIBLIOTECA Organização e acesso acervo bibliográfico Disponibilidade de acesso a computadores e internet na biblioteca Horário de funcionamento biblioteca Atendimento p/ funcionários na biblioteca Condições físicas das salas de aula CEFET Disponibilidade de recursos audiovisuais Instalações de aulas práticas (lab./campo) Condições laboratórios informática Local de convívio social Instalações sanitárias Participação do aluno em atividades da instituição 16 24 73 25 28 16 39 39 8 20 9 3 35 26 29 29 41 26 25 38 30 25 26 30 28 30 27 26 31 29 30 40 35 34 24 39 38 29 27 10 8 6 9 5 8 11 REGULAR (%) 25 BOM (%) 57 ÓTIMO (%) 10 34 35 11 37 36 7 23 29 33 42 26 42 25 7 6 27 16 26 29 34 49 47 42 12 28 17 12 35 35 8 33 24 10 35 37 4 31 23 25 18 25 27 23 21 23 26 41 42 46 40 27 28 32 35 41 38 9 17 14 22 8 13 9 16 21 16 17 30 32 40 46 37 28 10 8 ALUNOS DE ENSINO MÉDIO / TÉCNICO = TOTAL: 238 PERGUNTA FRACO (%) Informações sobre objetivo e estrutura curricular 8 do Curso Informações sobre mercado de trabalho e 20 adequação do perfil do profissional Programas de nivelamento, tutoria, recuperação 20 das disciplinas etc Integração do horário de funcionamento do curso 10 Integração entre Teoria e Prática 38 Contribuição das atividades acadêmicas para a 19 formação doa aluno Avaliação geral dos professores do E.M. 27 Avaliação geral dos professores do E.T. 7 Avaliação geral do Curso 10 Atividades e comprometimento da Coordenação 17 dos Cursos (M e T) Acompanhamento e orientação por parte da 22 Coordenação dos cursos (M e T) Atividades/eventos p/ integração- mercado 33 trabalho e socied. p/parte coord.dos cursos Atendimento e respostas às solicitações referentes 24 à vida acadêmica Desempenho da Gestão atual do CEFET 19 Desempenho DDE 18 Desempenho CGE 15 Desempenho CGAE 20 Serviço psicológico e orientação 40 Atendimento da enfermaria 32 Atendimento odontológico 36 Atendimento Secretaria 28 Atendimento e Desempenho CIEC estágios 15 Desempenho CIEC promoção de eventos p/ 20 integração entre alunos e sociedade Atendimento COOPERATIVA 15 Atendimento e desemp. FUNDAÇÃO 14 Atendimento e desempenho dos Técnicos 23 Administrativos quando procurados 70 14 Comunicação interna na instituição Condições gerais da BIBLIOTECA Organização e acesso acervo bibliográfico Disponibilidade de acesso a computadores e internet na biblioteca Horário de funcionamento biblioteca Atendimento p/ funcionários na biblioteca Condições físicas das salas de aula CEFET Disponibilidade de recursos audiovisuais Instalações de aulas práticas (lab./campo) Condições laboratórios informática Local de convívio social Instalações sanitárias Participação do aluno em atividades da instituição 26 21 23 65 27 27 32 18 38 34 42 12 9 18 3 5 32 26 22 23 42 36 19 31 33 28 28 33 34 28 29 25 32 25 29 38 35 37 24 30 40 31 32 11 8 10 6 6 5 16 6 10 ALUNOS DOS CURSOS SUPERIORES: LATICÍNIO E AGROECOLOGIA = TOTAL: 69 PERGUNTA FRACO REGULAR BOM ÓTIMO (%) (%) (%) (%) Informações sobre objetivo e estrutura curricular 30 32 36 2 do Curso Informações sobre mercado de trabalho e 39 26 32 3 adequação do perfil do profissional Programas de nivelamento, tutoria, recuperação 26 42 28 4 das disciplinas etc Integração do horário de funcionamento do curso 16 27 50 7 Integração entre Teoria e Prática 33 30 31 6 Contribuição das atividades acadêmicas para a 13 41 42 4 formação doa aluno Avaliação geral dos professores 6 24 60 10 Avaliação geral do Curso 7 39 51 3 Atividades e comprometimento da Coordenação 22 42 33 3 Cursos (LAT./ AGROEC) Acompanhamento e orientação por parte da 36 36 23 5 Coordenação dos cursos (LAT./AGROEC) Atividades/eventos p/ integração- mercado 51 36 13 trabalho e socied. p/parte coord.dos cursos Atendimento e respostas às solicitações referentes 25 44 30 1 à vida acadêmica Desempenho da Gestão atual do CEFET 16 36 46 2 Desempenho DDE 13 44 39 4 Desempenho CGE 13 45 38 4 Desempenho CGAE 23 42 30 5 Serviço psicológico e orientação 39 29 29 3 Atendimento da enfermaria 39 20 34 7 Atendimento odontológico 45 20 33 2 Atendimento Secretaria 52 16 30 2 Atendimento e Desempenho CIEC estágios 35 27 32 6 Desempenho CIEC promoção de eventos p/ 46 26 20 8 integração entre alunos e sociedade Atendimento COOPERATIVA 14 20 51 15 Atendimento e desemp. FUNDAÇÃO 28 20 48 4 Atendimento e desempenho dos Técnicos 16 30 50 4 Administrativos quando procurados 71 Comunicação interna na instituição Condições gerais da BIBLIOTECA Organização e acesso acervo bibliográfico Disponibilidade de acesso a computadores e internet na biblioteca Horário de funcionamento biblioteca Atendimento p/ funcionários na biblioteca Condições físicas das salas de aula CEFET Disponibilidade de recursos audiovisuais Instalações de aulas práticas (lab./campo) Condições laboratórios informática Local de convívio social Instalações sanitárias Participação do aluno em atividades da instituição 49 29 16 83 28 31 38 14 22 33 42 3 1 7 4 - 26 26 43 25 35 44 41 36 41 25 32 32 41 41 33 25 41 17 40 39 25 33 23 19 30 22 36 9 3 1 1 4 4 1 6 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS Está em fase de implantação um trabalho da Associação de Ex-alunos, com um link no site do CEFET para o acompanhamento de egressos. De dois em dois anos é realizado, pela associação de ex-alunos, o Encontro de Ex-alunos, que visa promover o reencontro de colegas e integração com a escola. Com relação ao encaminhamento para o mercado de trabalho, esporadicamente é feito pelo CIEC – Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade que, quando procurado, busca encaminhá-los para empregos ofertados pelas empresas que disponibilizam vagas em seus quadros. Recentemente, foi aplicado um questionário ao egressos. Foram enviados 200 questionários, dos quais: 7 foram devolvidos pelo correio e 24 foram respondidos, com os seguintes resultados: Pesquisa com os egressos (%) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Procuram o CEFET Estão empregados Trabalham na área p/informações e de formação orientações Não trabalham na área de formação Trabalham como autônomos Estão desempregados Cursaram ou estão cursando Nível Superior POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DE DOCENTES = O CEFET está investindo na capacitação do seu corpo docente, com o objetivo de oferecer um ensino de qualidade, atendendo aos anseios dos alunos e do mercado de trabalho. 72 10ª DIMENSÃO - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA Definição do Orçamento do CEFET Rio Pomba A elaboração da proposta orçamentária do CEFET Rio Pomba, é feita pela Diretoria de Administração e Planejamento e a Coordenadoria Geral de Administração Financeira após a liberação dos limites aprovados pela Secretaria de Planejamento e Orçamento/MEC. Os recursos são apropriados de acordo com as necessidades, por elementos de despesa, ajustando os valores gastos em cada rubrica, no exercício anterior. Origem dos recursos. A origem dos recursos que mantêm as despesas do CEFET Rio Pomba, são do Governo Federal (Fonte 0112), os recursos diretamente arrecadados (Receita Própria, Fonte 0250) e recursos de Convênios firmados entre a Instituição e a Setec. Os recursos diretamente arrecadados são provenientes da comercialização do excedente da produção própria (receita de origem animal e derivados, receita da produção vegetal, receita da indústria de produtos alimentares), hospedagem e alimentação, serviços administrativos, serviços educacionais, aluguéis, serviços tecnológicos e taxa de ocupação de imóveis. Alocação dos recursos. Os recursos são alocados, com dados baseados em despesas realizadas no último exercício, ajustados estimativamente para o exercício corrente. As despesas são distribuídas por programas previamente definidos dentro da Proposta Orçamentária. São eles: Funcionamento da Educação Profissional, Capacitação de Servidores Técnicos Administrativos, Capacitação de Docentes, Modernização e Recuperação da Infra Estrutura Física, Assistência ao Educando. As despesas com folha de pagamento de servidores ativos, inativos e pensionistas, pagamento de benefícios de auxílio transporte, auxílio alimentação e auxílio pré escolar, são controladas e liberadas pela Secretaria de Planejamento e Orçamento. Distribuição do orçamento de despesas correntes para o exercício/2006. ORÇAMENTO 2006 FONTE 0112 (Funcionamento da Educação Profissional) Nat. de despesa Descrição Valor (R$) 33.90.14 Diárias 50.000,00 33.90.33 Passagens aéreas 23.000,00 33.90.30 Material de Consumo 577.000,00 33.90.36 Serviço Pessoa Física 20.000,00 33.90.39 Serviço Pessoa Jurídica 182.598,00 33.90.39 Capacitação de técnicos (nível superior) 200.000,00 Capacitação de Técnicos 33.90.14 Diárias 3.791,00 33.90.33 Passagens 3.791,00 Capacitação de Docentes 33.90.14 Diárias 28.359,00 33.90.39 Serviço Pessoa Jurídica 14.989,00 Modernização da Infra Estrutura 44.90.52 Equipamentos 30.986,00 Despesas de Funcionamento Controladas Pelo Governo 33.90.30.01 Combustíveis 120.000,00 33.90.37.01 Locação de mão de obra 632.000,00 33.90.39.16 Manutenção de bens imóveis 70.000,00 33.90.39.17 Manutenção de equipamentos 35.000,00 33.90.39.43 Serviço de energia elétrica 246.000,00 73