Instituição com alma de família ao serviço de

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Instituição com alma de família ao serviço de
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Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira • Ano XCV • N.º 30615 • € 0,85 (IVA incluído)
SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2015
Feira de Agricultura decorre de 26 a 29 de março em Braga
Agro promove internacionalização de negócios
A Agência para a Dinamização Económica de Braga (InvestBraga) vai orientar a 48.ª AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação
para a internacionalização dos negócios dos participantes no certame, que decorre de 26 a 29 de março, no Parque de Exposições de Braga. Para além
BRAGA • PÁGINA 7
de «apoiar as fileiras mais representativas do setor agrário», esta edição inclui um Salão Gourmet.
Centro Juvenil de S. José comemora 100 anos em Guimarães
Instituição com alma de família
ao serviço de jovens em risco
O Centro Juvenil de S. José é
uma Instituição Particular de
Solidariedade Social, com sede
em Guimarães, originária das
antigas Oficinas de S. José,
fundadas em 1915. Trata-se
de uma instituição que há
100 anos se dedica ao acolhimento e inserção social de
crianças e jovens sem o apoio
familiar essencial ou em risco
de exclusão social. «Dizemos
que somos família do primeiro ao último minuto que estivermos juntos nesta casa» é a
definição que melhor resume
o trabalho desta entidade.
BRAGA • PÁGINA 6
Dadores de sangue
de Guimarães
querem chegar
às oito mil dádivas
REGIÃO • PÁGINA 10
Moreirense
quase conquistou
a permanência
e “complicou”
a vida ao Gil Vicente
BRAGA • PÁGINA 4
Passos de Figueiredo lembraram
flagelos que atingem Portugal
DM
Real recriou «a maior história
de amor da humanidade»
AVELINO LIMA
RELIGIÃO • PÁGINA 14
Braga faz justiça
ao homenagear
“heróis da Pátria”
DM
REPORTAGEM • PÁGINAS 16 A 19
Consagrados devem
mostrar vitalidade
dos carismas
na «praça pública»
BRAGA • PÁGINA 5
DESPORTO • PÁGINAS 21 E 22
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
OPINIÃO
António Sílvio Couto
Paulo Fafe
[email protected]
[email protected]
Viver acima
das possibilidades…
Em democracia
não há sucessão
N
O
uma entrevista a um jornal
económico, um deputado
– ex-governante e responsável duma comissão de inquérito a um banco que faliu – referiu que o colapso dessa instituição bancária ‘marca uma época
no nosso país’ endividado e ‘que
vivia acima das suas possibilidades’, alimentando desigualdades
sociais e favorecendo as elites.
Haja alguém que ponha a claro
o país que somos! Pois, muitos
tentam disfarçar o incómodo de
termos de assumir as nossas
façanhas, de pretendermos ser
aquilo que não temos possibi-
Cristãmente dizemos: temos de aprender a ser
e a viver como pobres,
o que é muito mais do
que ser empobrecido…
Este sentimento azeda,
aquela conduta liberta!
lidade de ser… verdadeiramente. O tempo do dinheiro barato
acabou e a realidade é bem mais
séria do que uns tantos pretendem vender… nem que para isso
tenham de mentir aos outros e,
sobretudo, a si mesmos.
= Numa outra polémica que tem
envolvido o atual responsável do
governo português, este viu-se
na necessidade de se autodeclarar um cidadão que não é perfeito, mas que tenta cumprir as
suas obrigações para com o fisco e a segurança social. Os valores ainda não foram devidamente apurados e as infrações parece que não foram todas corretamente detetadas!
Na tal declaração de intenções e/
/ou de desculpas, o PM quis lan-
çar uma espécie de labéu sobre
o seu antecessor, rejeitando que
tenha enriquecido, favorecido e
promovido outros… no exercício do tempo de poder… Ora, o
visado (sem nunca ter sido nomeado) logo veio a terreiro defender-se e acusar as referências
subtilmente emitidas a seu respeito e dos demais envolvidos…
= Vivemos, de facto, num tempo e num país que se pretende nivelar pelo sucesso de outros países e nações europeias,
nem que para tal se tente subverter os meios para atingir os
tais fins… Olhamos para o sucesso de povos que conseguiram recuperar em meio século o
que ficou destroçado no final da
II guerra mundial… Só que nos
esquecemos que foi através do
trabalho e não dos meros subsídios para a preguiça que tal
foi alcançado. Malgrado a nossa
participação nessa epopeia económica, através da ação de milhões de emigrantes, que venderam a sua força de trabalho para
escaparem à míngua de pão com
que fomos espezinhados… nessas mesmas décadas.
= Efetivamente nós, os que ficamos por cá, temos de aprender a lidar com a mentalidade –
muitas vezes pequenina na forma e no conteúdo – que pulveriza a nossa sociedade e mesmo
a nossa cultura. Com efeito, os
sentimentos de inveja e de maledicência estão inscritos na nossa génese mais profunda. Quantas vezes, se alguém tem sucesso – muitas vezes sem trabalho que se veja – logo está sob
a alçada da suspeita pela forma
como enriqueceu… Como é viral a observação de que ‘com o
mal dos outros, podemos nós’
em vez de conjugarmos essoutra posição de que ‘com o bem
dos outros todos beneficiamos’!
= Parece que os mais de três
anos de ajuda do exterior à nossa recuperação não serviram para
nos educarmos para uma contenção de despesas… pessoais, familiares, autárquicas, estatais…
Quem tem medo da ‘austeridade’ prova que aprendeu pouco
com o passado recente, julgando que tudo vai ser igual ao antes da crise, que vivemos desde
2008. Se tudo voltar a ser igual,
então, perdemos o tempo e a
forma de sermos bons aprendizes com os erros cometidos…
Os gastos supérfluos não podem voltar… As benesses dos
bancos não podem surgir novamente… As despesas incontidas e ilógicas precisam de ser
cortadas, pois todos não têm de
suportar os desvarios duns tantos, que pretendiam viver acima
das suas posses e pretensões…
megalómanas.
= Há valores que se aprendem
no berço e não na escola. Há
critérios de conduta que se bebem com o leite materno e não
na cantina. Há vivência que se
fazem em determinadas épocas
da nossa educação que não se
recebem nos bancos da universidade… Falta, verdadeiramente,
capacidade de transmissão desses valores, de tais critérios e
de experiências amassadas com
o suor e não com a mesada…
Cristãmente dizemos: temos de
aprender a ser e a viver como
pobres, o que é muito mais do
que ser empobrecido… Este
sentimento azeda, aquela conduta liberta!
sr. Presidente da República
ao determinar o perfil do futuro presidente da república, deu uma opinião e não mais
do que isso. A sua opinião vale
tanto como qualquer outra e não
entendo que alguém que pense
pela sua cabeça se deixe influenciar pelo que disse Cavaco Silva
ou de qualquer maneira seguir as
suas sugestões. De resto, quando
os portugueses forem chamados a
escolher o futuro presidente da república, já poucos ou mesmo nenhuns se lembrarão do que disse
Cavaco Silva. Estas coisas servem
para se discutirem nas televisões,
sempre agradam a meia dúzia de
especuladores e preenchem espaços de antena. Penso que o atual
presidente da república nunca seria um bom parlamentar porque as
suas palavras traem muitas vezes
o seu pensamento: ou ficam além
ou aquém do que quer expressar
quantas vezes nem cá nem lá, antes
pelo contrário. Há uma coisa que
lhe não nego: tem uma ideia que
é transversal a todo o seu pensamento e desempenho presidencial:
o bem de Portugal. Estamos numa
república e é através de eleições
livres e transparentes que o povo
elege os seus governantes. Tudo
o que se disser para além disso
é criar poeira. O desempenho de
presidente da república portuguesa está plasmado na Constituição;
pode dela ter-se uma leitura literal
ou mais espírito de lei, mas não
pode subvertê-la substantivamente. Isto é, no que é fundamental
não há volta a dar. A interpretação
de Cavaco Silva é mais agarrada
ao texto. Tenho por Cavaco Silva
um respeito que tenho pela coerência. Posso não estar de acordo com ele em muitas situações,
mas a sua linha de conduta nunca
se desviou para fins ou objetivos
escuros. Os interesses de Portugal estiveram sempre em primeiríssimo interesse. Foi ele que teve
mão neste país durante os períodos
perigosos da bancarrota. Se tives-
se havido eleições, como muitos
queriam, não teríamos reganhado
a confiança e o respeito das instâncias financeiras internacionais
para quem a estabilidade política
é sinal de confiança, para investir, para emprestar. Foi ele que resistiu à esquerda e à direita quando havia uma onda a favor da demissão do primeiro-ministro. Muitos dizem que deveria ter dissolvido a Assembleia da República no
verão passado. Não entendo assim.
Penso ao contrário que umas eleições logo a seguir à saída da troica dava a impressão a quem nos
via de fora, de que voltávamos à
instabilidade política, e que as reformas em curso seriam adiadas,
quiçá esquecidas, ou pelo menos
passariam a plano secundário. Cavaco Silva não deveria ter traçado o perfil do próximo presidente da república? Mas desde quando uma opinião de alguém marca
uma sucessão? Que carta de menoridade é esta que nos passam,
que nos negam o nosso discernimento? Quem se deixa condicionar pela opinião dos outros, anda
neste mundo vegetando. A valorização política que Cavaco Silva
realça preconiza em matéria de
política externa, para escolha do
novo presidente, é uma questão
da maior importância, mas não
é a única e talvez a mais válida
para definir um perfil. Capacidade
de congregar esforços, harmonizar divergências, moderar conflitos institucionais, saber estar, sageza no desempenho, são qualidades que somadas dão um todo
que é maior que a soma das partes. Não posso deixar de notar que
o perfil traçado por Cavaco Silva é
um ótimo pronto a vestir: já serve a Marcelo Rebelo de Sousa, a
Santana Lopes, e, no dizer deste,
talhado de propósito para Durão
Barroso! Suponho que também
veste bem a tantos outros que já
se miram ao espelho para ver se
o “fato” de Cavaco Silva lhes assenta bem nas costuras.
Diário do Minho
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
BRAGA
José Manuel Cardoso lembra que, «em dois anos e meio», o
Agrupamento de Centros de Saúde Cávado I – Braga conseguiu
«16 médicos de medicina geral e familiar» e «constituir 6 unidades
de saúde familiar»
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José M. Cardoso nomeado administrador hospitalar
Direção do ACES
tem nova liderança
ARQUIVO DM
ÁLVARO MAGALHÃES
O até agora diretor executivo do Agrupamento de
Centros de Saúde (ACES)
Cávado I – Braga, José Manuel Cardoso, foi nomeado pelo Governo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde. A nomeação tem cerca de uma
semana e decorreu de deliberação do Conselho de
Ministros. Na mesma ocasião, a tutela decidiu que
o ACES de Braga passe a
ter como diretora executiva Isabela Chorão, que
acumulará o cargo com
as funções de diretora do
conselho clínico e da saúde, que já desempenhava.
«Não sei se haverá novas alterações no ACES
Braga. Isso depende diretamente da tutela», disse
José Manuel Cardoso ao
Diário do Minho confirmando já estar a trabalhar no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/
Vila do Conde.
A nomeação de José Manuel Cardoso para o Centro Hospitalar da Póvoa
de Varzim/Vila do Conde é para um período de
três anos, facto encarado
pelo próprio como uma
«progressão na carreira»
e um «desafio novo», ainda que, entre 2002 e 2005,
tenha passado como vogal
não executivo pela administração do Hospital de
Barcelos.
«Este novo desafio tem
um novo nível de exigência para mim e para todo
o conselho de administração, mas vou tentar dar o
melhor de mim como sem-
José Manuel Cardoso deixou direção do ACES de Braga
pre o fiz», frisou o administrador.
Agora nas novas funções, José Manuel Cardoso não esquece que em
Vila do Conde e na Póvoa
de Varzim há muito que
existe a «ambição» de se
construir um novo hospital. Todavia, «a preocupação é rentabilizar os meios
existentes e a capacidade
instalada e continuar com
o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em
todo o centro hospitalar»,
acrescentou.
Ainda assim, salientou o
novo administrador, «vamos tentar melhorar e, se
possível reforçar as valências existentes com outras», se bem que se mostra expetante com o futuro próximo. «Como estamos em ano de eleições
o futuro dependerá das
opções políticas futuras»,
apontou.
No seu desempenho,
José Manuel Cardoso sustenta que a sua equipa lutará «sempre por melhores
condições para os utentes do Serviço Nacional
de Saúde e para os seus
profissionais».
Olhando para trás, diz
que deixa «muitos amigos»
no ACES de Braga, local
que assegura existir «muitos bons profissionais».
Em jeito de balanço, depois do ACES de Braga já
ter sido o que mais reduziu nas listas de utentes
sem médicos de família,
José Manuel Cardoso dá
nota de existirem «cerca
de 3.100 utentes sem médico de família e que estão nesta situação só por
uma questão por não querem deslocar-se para algumas unidades de saúde, o
que é compreensível». Mas
trata-se de uma situação
que deverá ser colmatada «em breve».
«Sinto orgulho no trabalho desenvolvido», declarou o ex-diretor do ACES
de Braga, lembrando que,
«em dois anos e meio», ele
e a sua equipa conseguiram «16 médicos de medicina geral e familiar» e
«constituir 6 unidades de
saúde familiar». «A unidade de Adaúfe está em
fase de candidatura mas
espero que se concretize
no próximo mês», afirma
este responsável.
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BRAGA
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
AVELINO LIMA
Tarde de sol atraiu multidão para as ruas
«Maior história de amor
da humanidade»
foi recriada em Real
FLÁVIA BARBOSA
A crucificação e o calvário de Jesus Cristo como «a
maior história de amor da
humanidade» estiveram no
centro da pregação proferida, ontem, durante a Procissão do Senhor dos Passos em Real.
«O sofrimento de Cristo e as palavras de conforto de sua mãe, que não
se deixou sucumbir à dor
e antes confortou o seu filho, são uma das maiores
lições que podemos retirar do calvário», afirmou
o pregador, João Correia,
pároco de Prado.
Na mensagem deixada às
centenas de pessoas que
assistiram à procissão, o
pregador exortou ainda os
fiéis a fazerem como o próprio Jesus Cristo e a dedicarem as suas vidas ao serviço do próximo.
«É necessário haver articulação entre a fé e as
obras de misericórdia.
Lembrem-se que todas
elas foram inspiradas nesta obra maior que foi a dádiva da vida do Senhor, o
seu calvário. A cruz onde
foi crucificado é símbolo deste gesto de amor
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maior», frisou.
O pregador pediu ainda
à multidão para, à semelhança do que aconteceu há
dois mil anos atrás, ser capaz de assumir compromissos e «romper com a indiferença» que muitas vezes
preenche os dias de hoje.
Uma tarde amena com
o sol sempre a brilhar fez
com que, de acordo com
José Vilaça, presidente da
Comissão de Festas, fossem perto de duas mil as
Encontro do Senhor
dos Passos com Nossa Senhora das dores
levou muitas pessoas
à comoção
pessoas que se concentraram para assistir à procissão.
José Vilaça sublinhou
que são precisos pelo menos dois meses de preparação e que a efeméride só
é possível graças ao «enorme empenho, dedicação e
fé de toda a freguesia».
Passavam poucos minutos das 15h30 quando a
procissão saiu da igreja de
S. Francisco com mais de
400 figurantes, entre adul-
tos e crianças, que representaram diversos quadros
bíblicos.
O momento mais alto da
tarde ocorreu durante o encontro do andor do Senhor
dos Passos com o de Nossa Senhora das dores, levando muitos dos presentes a emocionar-se.
O padre João Correia relembrou e elogiou, durante esse momento, o papel
de todas as mulheres que
são mães.
«Ser mãe é assumir a
condição de sofredora.
Mais do que isso, é mesmo
em sofrimento ser ainda
capaz de confortar e consolar, como Nossa Senhora fez ao seu único filho»,
relembrou.
O dia já tinha começado bem cedo, com a Procissão da Via-Sacra a sair
da igreja pelas 05h30 e a
percorrer o mesmo trajeto, com vários calvários a
representarem as estações
da Via-Sacra.
A Procissão do Senhor
dos Passos realiza-se anualmente e conta com apoios
da Câmara Municipal de
Braga, da Junta de Freguesia de Real e de vários organismos da freguesia.
Diário do Minho
São cada vez mais as crianças a participar na procissão
Pároco de Real presidiu à Procissão do Senhor dos Passos
Pregação do padre João Correia foi atentamente seguida pelos presentes
Encontro dos andores foi povoado de flores e lágrimas
Diário do Minho
BRAGA
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
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DM
A procissão saiu da igreja paroquial de Figueiredo
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DM
O pregador foi o padre José da Costa Araújo
Procissão integrou duas centenas de figurantes
Passos de Figueiredo lembraram
flagelos que atingem Portugal
JOSÉ CARLOS FERREIRA
A procissão em honra do
Senhor dos Passos de Figueiredo saiu ontem à rua
com um novo local para o
sermão do encontro. Por
ser mais amplo e albergar
mais pessoas, o momento
alto deste cortejo aconteceu no lugar Casal da Vila,
onde o pregador lembrou
os flagelos que atingem
o país, perante uma multidão que se manteve silenciosa e atenta. Já com
a imagem da Senhora das
Dores junto à imagem do
Senhor dos Passos, o padre José da Costa Araújo
pediu a Maria proteção
para Portugal. «Não nos
abandones Senhora, ajuda-nos a subir do abismo
para onde nos empurraram, leva-nos novamente
ao plano da dignidade e
da honra», disse.
O pregador salientou
ainda que há três tipos de
mães. Há aquelas que são
boas mães e que dão amor
aos filhos. Depois, acrescentou, há a mãe que não
sabe ser mãe, que abandona, que volta as costas
à casa, e que vive para a
vaidade e para os seus caprichos pessoais. Por fim,
salientou, há mães cujas
mãos são instrumentos de
morte, na vez de carinho
e de proteção. «Há mães
em Portugal que têm as
mãos tingidas em sangue
inocente de filhos que mataram. Há uma lei iníqua
que permite tudo isso. Senhora, não permitas que as
mães continuem a destruir
os seus filhos. Este país
precisa de crianças, este
país está a ser um país
de velhos. Este país preci-
sa de mais gente», salientou o padre José da Costa Araújo, realçando ainda que este é um problema sério e grave que atinge a nossa sociedade.
Estas foram palavras que
emocionaram muitos dos
presentes, fazendo até correr lágrimas. Na verdade,
a procissão em honra do
Senhor dos Passos é uma
manifestação de fé que,
segundo o pároco de Figueiredo, já se realiza há
34 anos seguidos. «Quase
todas as pessoas da paróquia vivem profundamente
esta procissão, não apenas
no aspeto da festa e do
brio, mas sobretudo por
uma questão de fé», disse
ao Diário do Minho o padre Agostinho Silva.
Não é, por isso, de estranhar que tivessem integrado este cortejo cerca de 200 figurantes que
deram vida a vários quadros bíblicos. Não menos
importante, e integrado no
momento do encontro, foi
o cântico da Verónica que,
como vem sendo habitual,
foi interpretado por Raquel
Fernandes, tratando-se de
DM
A procissão teve cerca de 200 figurantes
um momento único.
Este ano, a procissão do
Senhor dos Passos de Figueiredo teve a presença
do presidente da Câmara
de Braga. «Eu acho que é
obrigação de quem preside aos destinos do município dar testemunho de
reconhecimento pelo trabalho que é desenvolvido nestas comunidades,
daí que, em cada um dos
anos deste mandato, vou
estar presente numa das
procissões de Passos do
nosso concelho», disse Ricardo Rio.
DM
O encontro foi o momento alto da procissão
6
BRAGA
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Diário do Minho
Pousada lembrou jovem morto em combate
Jovem morreu a servir a Pátria
«sem ter tido tempo para amar»
O telegrama do falecimento de Tomás Antunes Gomes
chegou às mãos dos pais, Manuel Custódio Gomes e
Adelaide da Conceição Antunes, em setembro de 1966.
Tomás Gomes, que tinha nascido no dia 22 de janeiro
de 1943, na freguesia de S. Paio de Pousada, tinha
falecido no dia 4 de setembro de 1966, em combate
pela pátria, em Angola.
«Morreu ainda jovem, cheio de sonhos como tantos
outros mártires da Pátria, sem sequer ter tido tempo
para amar», como sublinhou ontem o presidente do
Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, coronel
João Paulo Amado Vareta, que enalteceu a homenagem
que o executivo de Pousada e Crespos dedicou a um
«herói de guerra».
«Esta homenagem é uma garantia de que quer a
Liga dos Combatente quer a Associação Portuguesa
dos Veteranos de Guerra jamais esquecerão os mártires
da guerra colonial». Para o presidente da Associação
de Veteranos de Guerra, os militares que combateram no Ultramar não só «serviram a Pátria», como
também «desenvolveram um trabalho importante em
prol do desenvolvimento dos países onde estiveram».
Augusto Freitas lamentou que «os políticos do nosso
país, desde 1974 até hoje, pouco ou nada tenham feito
pelos que serviram a Pátria». O dirigente excecionou
os representantes do poder local, que «têm feito muito
para dignificar» os ex-combatentes.
A cerimónia de homenagem a Tomás Antunes Gomes
contou com a presença de entidades como o Núcleo
de Braga da Liga dos Combatentes, da Associação
Portuguesa de Veteranos de Guerra e do Regimento
de Cavalaria 6.
DR
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Câmara diz ser «ato de justiça»
homenagear “heróis da Pátria”
DM
Presidente Ricardo Rio manifestou disponibilidade da Câmara para homenagear todos os ex-combatentes de Braga
JOAQUIM MARTINS FERNANDES
O presidente da Câmara Municipal de Braga afirmou ontem que «é
um ato de inteira justiça» prestar homenagem
aos soldados que morreram pela Pátria na guerra
ultramarina e acrescentou
ser um dever das instituições «reconhecer os serviços prestados» pelos militares que serviram o país
nas ex-colónias.
«Para as atuais gerações, é quase impossível
tentar perceber o que representou para o país e
para as famílias, o envolvimento de tantos e tantos jovens nessa guerra,
que deram o melhor de
si em prol de Portugal de
forma totalmente abnegada», afirmou, acrescentando que apesar de já terem
passado quatro décadas
sobre o fim do conflito,
«nunca é tarde para homenagear e avivar» a memória dos soldados.
Ricardo Rio falava na
homenagem que a União
de Freguesias de S. Paio
de Pousada e Crespos
prestou ontem a Tomás
Antunes Gomes, um jovem de Pousada, que em
setembro de 1966 morreu em Angola. A homenagem prestada ao «mártir da Pátria» ocorreu 49
anos após a morte do jovem e ficou marcada pela
inauguração de uma placa
alusiva ao seu falecimento, que foi colocada junto da entrada do cemitério da freguesia de Pousada, embora o corpo tenha sido sepultado numa
outra freguesia de Braga.
Aproveitando a homenagem para manifestar
a disponibilidade da Câmara Municipal de Bra-
ga para uma homenagem
a todos os bracarenses
que morreram no cumprimento do serviço militar obrigatório, Rio assegurou que o município
«tudo fará» para, juntamente com as instituições que trabalham nessa área, dar o apoio necessário aos veteranos de
guerra, expressando também dessa forma a «imensa gratidão» pelos serviços prestados.
«É importante termos
consciência de que o sentido patriótico e de serviço a Portugal se mantêm
como exigências sempre
presentes, ainda que hoje
em dia inseridos num
contexto bem diferente»,
continuou o autarca, sublinhando que «também
hoje, todos os portugueses são chamados a dar
o seu melhor pelo país».
No mesmo registo foi a
intervenção do presidente de Junta da União de
Freguesias de S. Paio de
Pousada e Crespos. Agostinho Soares sublinhou a
pertinência a «partilha de
valores como a solidariedade, o profissionalismo,
o mérito e a honra, a famílias e o país, que os militares tão bom conhecem».
DR
Freguesia de Pousada dedicou uma rua aos soldados que combateram no Ultramar
Diário do Minho
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
BRAGA
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7
Edição de 2015 da AGRO vai decorrer de 26 a 29 de março
InvestBraga orienta feira de agricultura
para internacionalização dos negócios
ARQUIVO DM
JOAQUIM MARTINS FERNANDES
A Agência para a Dinamização Económica de Braga
(InvestBraga) vai orientar
a quadragésima oitava edição da AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação para a internacionalização dos negócios dos
participantes naquela que
é a realização de referência acolhida pelo Parque
de Exposições de Braga.
O evento, que decorre de 26 a 29 de março,
apresenta a Comunidade
de Países de Língua Portuguesa como os mercados
privilegiados para a internacionalização das empresas da região que operam
no setor agrícola.
As potencialidades de
negócio com países como
Angola e Moçambique vão
marcar a conferência central do primeiro dia da
AGRO. A mesa redonda
em que participa o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira, vai decorrer subordinada ao tema “Internacionalização de Agronegócios na
Comunidade de Países de
Língua Portuguesa”.
A incursão pelos mercados africanos regista também a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio
e do presidente da Câmara Agrícola Lusófona, JorPUBLICIDADE
Edição de 2015 da Feira de Agricultura vai apresentar oportunidades de negócio nos mercados emergentes africanos
ge Correia Santos, que vai
apresentar uma comunicação sobre oportunidades de negócio e as novas
abordagens à realidade dos
mercados africanos.
Com início marcado para
as 14h30, a conferência
do dia de abertura vai ainda registar a presença do
embaixador de Itália em
Portugal, Renato Varria-
le e do especialista Nuno
Rodrigues, que vai colocar
sobre a mesa o programa
de internacionalização da
Agronegócio, na vertente de Pequenas e Médias
Empresas.
Os empresários agrícolas apostados na internacionalização das suas empresas vão ainda aceder,
pelas 15h45, aos instru-
mentos de financiamento disponibilizados pela
banca.
À comunicação de Álvaro Nascimento, da Caixa
Geral de Depósitos, segue-se a intervenção de Francisco Almeida Leite, sobre
os procedimentos no seguro de crédito à exportação. Paulo Morais, da
CréditoyCaucion, fala so-
bre o papel do setor privado no desenvolvimento
dos países africanos, enquanto que o representante do Fundo Mundial para
a Alimentação submete a
sua intervenção ao tema
“Bolsa de Terras – Instrumento de dinamização de
propriedade rural e internacional»
A par da aposta na cria-
Produtos biológicos conquistam espaço
A 48.ª edição da AGRO vai também ficar marcada
por uma realização destinada a promover e dinamizar o
negócio da fileira da agricultura biológica. «O objetivo da
ação será juntar representantes do setor da agricultura
biológica da região do Minho para uma mesa redonda,
onde se pretende que cada interveniente dê a conhecer
a sua experiência neste setor, as suas dificuldades, os
seus anseios e os seus objetivos futuros», disse fonte
da Minhorigem – Associação Agro-Ecológica do Minho.
«Tentou-se que os temas junto dos oradores convidados
fossem de cariz prático, sendo que será abordada a questão da produção», continuou a fonte, acrescentando que
painel agendado para as 21h30 do dia 26 de março vai
também abordar o caso da comercialização dos produtos.
ção de oportunidades de
negócio com os países
africanos emergentes, a
48.ª Feira Internacional
de Agricultura, Pecuária
e Alimentação «vai continuar a apoiar as fileiras
mais representativas do
setor agrário, quer através da aposta no reforço
de divulgação do certame,
com o consequente aumento do número de visitantes
e compradores, quer ainda
no contributo para a qualificação dos profissionais
agrícolas», disse fonte da
InvestBraga.
Aquela que «é a principal feira agrícola do país
organizada no Norte de
Portugal», assume o 35.º
Concurso Nacional da
Raça Holstein Frísia como
«uma aposta no setor leiteiro». O certame acolhe
também o 27.º concurso
de raça barrosã e o V concurso nacional de raça cachena, além de três concursos de raças autótones
como as raças arouquesa,
maronesa e minhota.
A par das atividade clássicas da economia agrícola, a feira integra um Salão Gourmet, composto
por azeites, cervejas artesanais, chocolates, compotas doçaria, conservas,
queijos e vinhos. Os 25 000
metros quadrados a dedicar às alfaias e máquinas
agrícolas vão acolher 450
máquinas e meia centena
de marcas e fabricantes.
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PSP e AAUM assinam hoje protocolo
para reforço de policiamento
O Comando Distrital de Braga da Polícia de Segurança
Pública (PSP) e a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) assinam, hoje, a partir das
11h00, no Salão Nobre do Comando Distrital da PSP
de Braga, um protocolo de colaboração.
A cerimónia vai contar com a presença do presidente
da AAUM, Carlos Alberto Videira, do comandante Distrital
de Braga, Manuel Gomes do Vale, do vice-presidente
da Câmara Municipal de Guimarães, Amadeu Portilha,
do vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, Firmino Marques, e do reitor da Universidade do Minho,
António Cunha.
Segundo fonte da AAUM, o protocolo que é assinado
hoje de manhã «identifica como setores de intervenção
prioritária a zona envolvente ao campus de Gualtar,
em Braga, e ao campus de Azurém, em Guimarães».
De acordo com a mesma fonte, «entre as principais
medidas a ser desenvolvidas constam a implementação
de medidas de segurança pública, através das equipas
policiais do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), a realização de ações de sensibilização
e informação e a realização de estudos cientificamente
validados para realização de diagnósticos de situação
de segurança».
BRAGA
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
Cenáculo decorreu durante o fim de semana
Caminheiros do Núcleo de Braga
debateram problemas
DM
Os caminheiros identificaram e encontraram soluções para alguns problemas e avaliaram o programa educativo
Agrupamento de Celeirós
promove Semana da Leitura
O Agrupamento de Escolas de Celeirós (escola-sede)
vai ter patente ao público a exposição “Peinture est
Poésie” inserida Semana da Leitura, a decorrer entre
entre hoje e sexta-feira.
A mostra conta com dezenas de reproduções de
telas inspiradas na obra de Monet, Renoir, Degas, Van
Gogh, entre outros.
O Grupo Disciplinar de Francês da EB 2/3, articulando
com o respetivo programa do 9.º ano, envolveu todos
os alunos do 3.º ciclo no mundo dos grandes mestres
da pintura.
Ao longo desta semana, toda a comunidade educativa
é convidada a visitar a exposição e a participar na
atividade “Peinture est Poésie”. Alunos e outros visitantes são convidados a “ler” as telas, associando-as
a poemas, livros ou excertos literários.
A abertura solene conta com a presença do cantor, compositor e autor bracarense Hugo Torres. No
decorrer da Semana da Leitura, a escola vai receber,
entre outros convidados, a presença do comissário do
Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral.
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JOSÉ CARLOS FERREIRA
Cerca de 120 caminheiros do Núcleo de Braga estiveram durante o fim de
semana reunidos na EB
2,3 de Cabreiros para debater os problemas existente, não só dentro da
estrutura do CNE, como
também no associativismo juvenil neste concelho.
O Cenáculo chegou ontem ao fim, tendo de lá
saído um conjunto de propostas que visam empenhar cada vez mais os caminheiros no dinamismo
dos agrupamentos a que
pertencem e até na própria dinâmica das atividades realizadas no concelho de Braga.
Assim, segundo o coordenador deste Cenáculo,
neste encontro foi mostrado e divulgado junto dos
jovens as várias ofertas
que o município de Braga proporciona aos mais
novos, dentro ou fora do
escutismo.
Por outro lado, salientou ainda Vítor Silva, a nível interno, os caminheiros perceberam que as
comunidades do Núcleo
de Braga estão «um pouco apagadas». «As comunidades são pequenas zo-
nas de agrupamentos. No
nosso concelho de Braga
existem quatro comunidades, e algumas delas estão
um bocadinho em baixo
e, o que nós fizemos aqui
foi tentar arranjar soluções para que elas voltem
a trabalhar», disse.
Ainda segundo o coordenador do Cenáculo, atualmente há apenas uma comunidade que tem realizado um bom trabalho, pelo
que se pretende que as outras três sigam pelo mesmo caminho, fazendo com
que os seus escuteiros sejam ainda mais ativos.
«As comunidades estão
um bocado apagadas, por
um lado, por causa da crise
do associativismo de que
se ouve falar. Mas também
pelo facto dos jovens estarem cada vez mais a se-
rem sobrecarregados com
atividades de muitas coisas que depois tiram tempo para se dedicarem ao
escutismo», disse.
Contudo, salientou também Vítor Silva, há um outro problema que se tem
verificado e que tem contribuído para esta situação. «Também temos falta de dirigentes que queiram assegurar e assumir
a liderança deste tipo de
grupos, que são as comunidades», acrescentou.
Deste encontro saiu ainda, como é usual, a denominada “Carta de Cenáculo”.
Trata-se de um documento que reflete as propostas que cada um dos
caminheiros se propôs a
concretizar a partir de agora na sua vida.
DM
Espaço de encontro com Cristo no Cenáculo
«Uma das propostas que
consta na nossa Carta de
Cenáculo é fazer uma proposta ao Núcleo para que
haja uma alteração naquilo que é a base das comunidades, e tentar integrar
caminheiros junto com os
dirigentes, por forma a
aliar a vontade de se fazer algo de novo com o
conhecimento e a experiência», explicou.
Neste documento ficou
também inscrita a proposta de realizarem mais atividades baseadas naquilo
que é a lei e os valores do
escutismo.
Ou seja, com este propósito, salientou o coordenador do Cenáculo, pretende-se acabar a realização
dentro do CNE, por exemplo, de acampamentos que
são apenas isso mesmo.
«Pretendemos fazer com
que os caminheiros promovam acampamentos e
que procurem o significado para darem valor a
tudo aquilo que fazem»,
salientou.
A par destas resoluções,
sai sobretudo, a determinação dos caminheiros
serem mais proativos em
tudo aquilo em que se envolvam, não ficando “dentro da caixa”.
Diário do Minho
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
9
Atualmente, a freguesia de S. Lázaro detém cerca de 13.600 habitantes,
tendo sido unificada à freguesia de S. João do Souto em 2013. Na
segunda metade do século XX viu surgir na sua área os equipamentos
determinantes da cidade: hospital, estádio, piscina, liceu feminino e parque
de exposições, para além do único parque de lazer, inaugurado em 1922
TRILHOS BRAGUESES
Um Arcebispo, uma leprosaria, um rio e dois santos
A freguesia de S. José de S. Lázaro
DR
Rui Ferreira
A freguesia de S. José de
S. Lázaro é uma das mais
importantes unidades territoriais bracarenses. A escassos dias da festa litúrgica de São José, um dos santos mais relevantes para o
Cristianismo, recordamos a
única freguesia bracarense
que o utiliza como orago.
O facto desta freguesia, mais conhecida pelo
nome de “S. Lázaro”, ter
como orago outra devoção, pode parecer um pouco estranho, e efetivamente é. Geralmente a designação das paróquias utilizava o orago seguido do
nome do lugar. Veja-se o
exemplo de S. Pedro de
Maximinos ou S. Tiago de
Fraião, entre outros. A denominação da paróquia de
S. José de S. Lázaro obedeceu ao mesmo critério.
O nome do lugar escolhido para ser o centro cívico da freguesia era S.
Lázaro e o orago eleito foi
S. José. E qual o motivo
desta escolha?
A paróquia de S. José de
S. Lázaro foi criada no dia
5 de setembro de 1747, por
intermédio do Arcebispo
D. José de Bragança, estando sediada numa ermida dedicada a São Lázaro.
Até essa data não se ouvira
falar de uma particular devoção em honra de S. José.
Ora, o prelado fundador,
muito conhecido pelo seu
carácter forte, quis deixar
o seu cunho pessoal na paróquia por si criada, dedicando-a a São José (o seu
nome) e respeitando a devoção já estabelecida a S.
Lázaro. Por isso mesmo, a
nova paróquia denominou-se S. José de S. Lázaro. Foi
Perspetiva da freguesia de São Lázaro a partir do monte Picoto, segundo postal da década de 1930
o capricho de D. José de
Bragança que levou a que,
todos os anos, no dia 19 de
março, na igreja de S. Lázaro se realize uma celebração em honra de S. José,
que coincide propositadamente com a realização
do Lausperene Quaresmal
neste templo.
O local de culto escolhido para servir de sede
à nova paróquia foi a capela de S. Lázaro, devotada a este santo pelo facto de ter sido, algures durante a Idade Média, uma
antiga gafaria de leprosos.
Localizada na extremidade
sul da rua dos Granjinhos,
marcava a fronteira entre a
rua das Águas e a rua da
Ponte. O crescimento da
cidade, fortemente instigado a partir do século XVI,
levou a que este lugar, situado fora do circuito medieval, estivesse plenamente integrado na área urbana em meados do século XVIII. Além deste lugar
de culto, a nova freguesia
possuía alguns outros templos, nomeadamente a capela de Santana, que ficava ao centro da atual avenida Central, e os vizinhos
conventos dos Congregados e da Penha de França.
Acrescente-se a estes outros três templos na zona
sul do território, nomeadamente as capelas de Santo
Adrião, datada de 1576, de
S. João da Ponte, edificada
em 1616, e de Santa Justa
do ano de 1618.
Segundo os dados disponíveis, a freguesia de
S. José de S. Lázaro possuía à data da sua fundação 2.712 habitantes, segundo testemunho do seu
primeiro pároco no “Dicionário Geográfico” do Padre
Luís Cardoso. Este número,
significativo para a época,
deverá ter sido um dos fatores que levou o Arcebispo D. José de Bragança a
fundar esta nova unidade
administrativa, apesar da
oposição da paróquia de
S. Victor, da qual foi arrebatado o seu território. A
área da nova freguesia retirou à freguesia-mãe áreas
proeminentes, como é o
caso do Campo de Santana (atual avenida Central),
bem como as importantes
ruas dos Chãos de Cima
(S. Vicente) e dos Chãos
de Baixo. De fora do território ficou, por escassos
metros, a igreja de S. Vicente. Na área urbana, a
freguesia de São José ocupava ainda a rua dos Granjinhos, das Águas e ainda
o lado sul da rua dos Pe-
lames, bem como partes
significativas das ruas de
Santo André, São Gonçalo e, delimitando a norte,
da rua Nova do Bico. Contudo, a freguesia apresentava-se ainda com grandes
áreas de cariz rural.
Na descrição de 1758 se
utiliza a denominação “aldeias” para descrever alguns dos lugares do seu
território, nomeadamente
“Gordeita, Escoura, Deveza, Gallos, Latas, Ribeira, Sardoal, Lages, Santo
Adrião, Quingosta da Palha, Quingosta de Nossa
Senhora a Branca, Portas e
Fujacal”. Alguns destes topónimos continuam hoje a
designar artérias da freguesia, como é o caso da Devesa, Fujacal, Sardoal, Santo Adrião ou Galos. Outros
há que se mantêm vivos
nas memórias de alguns
bracarenses. Por exemplo,
a cangosta da Palha designava a atual rua Novais e
Sousa; a Escoura corresponde à atual rua Gabriel
Pereira de Castro; as Latas (ou Latinhas) designavam o atual largo Senhor
dos Aflitos; e a aldeia do
Lages corresponde à urbanização que envolve a
Escola Secundária Alber-
to Sampaio.
O grande eixo definidor
do território da freguesia era, sem dúvida, a via
constituída pelas ruas das
Águas e da Ponte, que ligava o centro urbano ao
rio Este, particularmente
aos núcleos populacionais
de cariz rural que povoavam a zona sul e sudeste
da freguesia. Seriam provavelmente áreas de crescente desenvolvimento económico e populacional. O rio
Este seria o fator motriz
para a fixação de população, nomeadamente os ofícios que lhe estavam associados: moagem, irrigação,
lavagem e curtumes.
No que aos costumes dizia respeito, sabemos que
em 1747 sucediam no seu
território duas festas de relevo, curiosamente nenhuma delas devotada aos dois
santos que lhe dão nome.
A maior seria a festa de
S. João Batista, que decorria na sua capela da Ponte
de Guimarães, e que contava com uma “grande feira” a 24 de junho de cada
ano. A outra romaria realizava-se em honra de Santo
Adrião e decorria na capela
homónima no dia de Páscoa e “nas suas oitavas”.
D. José de Bragança: o Arcebispo fundador
O Arcebispo D. José de Bragança foi um dos mais
ilustres prelados a ocupar o sólio bracarense. Filho bastardo do Rei D. Pedro II, nasceu em 1703 e estudou na
universidade de Évora. Em 1741 foi nomeado Arcebispo de Braga e foi recebido com grande entusiasmo pois
havia 13 anos que a Sé estava vacante (vaga). Desentendeu-se com o Cabido, chegando a ordenar a prisão dos
cónegos em 1742. De forte personalidade, este prelado
investiu significativamente no engrandecimento da chamada corte de Braga, tendo ordenado a construção de
um sumptuoso palácio barroco e do Senado para a Câmara. Apesar de ser um homem do seu tempo, feito ao
gosto do barroco, era deveras austero em certos aspe-
tos. Não apenas proibiu os
touros, mas também colocou sob reserva as danças
na festa do Corpo de Deus,
tendo introduzido na Sé a
música a canto e órgão, em
detrimento de outros instrumentos. Manifestou ainda diversas preocupações
pastorais, com iniciativas
diversas dirigidas aos seminaristas e aos fiéis. Morreu
a 3 de junho de 1756, quando visitava Ponte de Lima.
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
REGIÃO
Diário do Minho
29.º aniversário da ADBSG ficou marcado pela tomada de posse dos novos
órgãos sociais eleitos relativamente à Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Direção,
bem como pela distinção de alguns dadores.
Desejo foi manifestado pela direção em dia de aniversário
Associação de Dadores de Sangue de Guimarães
quer alcançar as oito mil dádivas este ano
AVELINO LIMA
Presidente da associação deu os parabéns a todos os dadores pelos resultados alcançados
RITA CUNHA
Alcançar as oito mil dádivas até ao final deste
ano é o grande objetivo
da Associação de Dadores Benévolos de Sangue
de Guimarães (ADBSG).
O desejo foi manifestado
por João Costa, vice-presidente da direção, ontem,
no decorrer da sessão solene comemorativa do 29.º
aniversário.
Segundo o responsável,
trata-se de uma ambição
perfeitamente concretizável uma vez que, no pri-
meiro trimestre deste ano,
já se registaram cerca de
2100 dádivas. «Estamos
no bom caminho», considerou.
Lembrando que o ano
passado foi «de muito
trabalho», o responsável
aproveitou para destacar
os “frutos” recolhidos. Um
deles foi um aumento do
número de dádivas. Enquanto que, em 2013, se
registaram 7567 colheitas, em 2014 houve 7777,
representando um acréscimo de 110. «Enquanto
que o país registou uma
queda de oito a nove por
mos cada vez mais», concento, em Guimarães – e
siderou.
em concreto nos núcleos
Contudo, e apesar desde Ronfe e Felgueiras –, a
te aumento, a associação
situação inverteu-se e houdepara-se com um probleve um aumento», referiu.
ma: a ausência de dadores
A inauguração da sede,
mais antigos devido ao feem Azurém, foi outra das
nómeno da emigração.
novidades destacada rela«Temos aqui situações
tivamente a 2014.
em que as dádi«Hoje possuímos
vas aumentaNúmero de da
um espaço muiram
porque
dores em Gui
mato melhor», extem
vindo
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nova,
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a aumentar ap
ecendo à autardadores regulasar dos cons
tranquia vimaranenres que não têm
gimentos prov
ocados pela em
se todo o apoio
aparecido porifinanceiro.
que têm emigragração
À margem
do. Muitos deles
da sessão, Altentamos contacberto Mota, presidente da
tar e já não se encontram
ADBSG, congratulou-se
por cá», lamentou o precom o aumento «significasidente.
tivo» de dadores no concePara além deste problelho de Guimarães nos úlma existe ainda o das tatimos dez anos. Contudo,
xas moderadoras, que tem
o objetivo da associação
afastado alguns voluntápassa por continuar a trarios e, por vezes, não perbalhar no sentido de capmite à associação colher
tar cada vez mais, sobreas 1200 a 1300 unidades
tudo jovens.
de sangue recomendadas
«Guimarães tem a partipor dia. «Há dias em que
cularidade de possuir jocolhemos 800 a 900 e devens atentos às necessipois temos de compensar»,
dades quando são chamaexplicou Alberto Mota, há
dos e penso que estamos
19 anos à frente da presino bom caminho para terdência da ADBSG.
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«Nos últimos anos não tem havido
falta de sangue nos hospitais»
Nos últimos anos não tem havido falta de sangue
nos hospitais portugueses, garantiu Alberto Mota,
presidente da Associação de Dadores Benévolos de
Sangue de Guimarães e da Federação Portuguesa de
Dadores Benévolos de Sangue.
De acordo com o responsável, que falava à margem
da sessão solene comemorativa do 29.º aniversário
da associação, a atual dificuldade deve-se, por vezes,
«em conseguir obter todos os dias entre 1100 a 1200
unidades de sangue». «Não é falta de sangue, mas
sim em atingir o número que queremos para sete a
dez dias».
«Há grupos de sangue que desceram para quatro
dias e é isso que nos deixa preocupados porque se
não repomos rapidamente podemos ter, aí sim, falta
de sangue», esclareceu Alberto Mota, vincando que o
ideal é conseguir ter «todos os grupos na casa dos
dez a 12 dias» e que, sempre que há uma descida
para menos de sete dias, tal situação é normalmente
considerada «aflitiva».
Diário do Minho
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
REGIÃO
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AVELINO LIMA
RITA CUNHA
É na educação que a Europa se deve centrar para
a sua construção, educação essa que deverá ser
complementada por ações
não formais que permitam
aos jovens a aquisição de
competências fundamentais, de forma a combater
o desemprego. A ideia foi
defendida por Manuel Barros, diretor regional Norte
do Instituto Português do
Desporto e da Juventude,
na sessão de abertura dos
debates do Fórum Inter-Regional do Parlamento
Europeu dos Jovens, ontem em Guimarães.
Segundo o responsável,
é precisamente nesta missão que o Parlamento dos
Jovens tem vindo a apostar através da realização de
iniciativas de promoção da
educação, de «uma dinâmica de educação não formal
em que todos os que participem adquiram competências fundamentais para
a sua entrada no mercado
de trabalho».
Na sua intervenção, e
perante dezenas de jovens
não só portugueses mas
também de outras nacionalidades que se reuniram
em torno da discussão de
diversos temas de abrangência internacional, Manuel Barros falou da Europa 2020 e da estratégia
da União Europeia para os
próximos anos e que tem
em vista «cinco objetivos
ambiciosos» – emprego,
inovação, educação, inclusão social e clima e energia –, prevendo-se uma estratégia de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
E falando concretamente do desemprego que
atualmente afeta grande
parte dos jovens, considerou que se trata de «um
problema que exige soluções». «Temos 5,5 milhões
de jovens com menos de
25 anos desempregados»,
alertou. Nesse sentido,
Manuel Barros chamou a
atenção para programa europeu “Juventude em Movimento”, ao qual «todos
têm de estar atentos», já
Jovens reuniram-se para selecionar os seis alunos que irão representar Portugal no Fórum Internacional de Verão, na Alemanha
Guimarães recebeu fórum do Parlamento Jovem
Educação é «pilar fundamental»
na construção da Europa
que visa o aumentar o acesso ao mercado de trabalho através da educação.
A plataforma europeia contra a pobreza, que pretende incluir cerca de 20 milhões de pessoas em risco
de exclusão, foi outra das
ações referenciada.
O diretor deu ainda conta de outras ações como
o programa de aprendizagem mútua e a agenda para
novas competências e emprego e desafiou o Parlamento Europeu dos Jovens
Cerca de 90 jovens
de várias nacionalidades reuniram-se em
Guimarães para debater vários temas
a aderir ao recém-criado
Roteiro Associativo para
a Empregabilidade.
Também presente na
sessão esteve Paulo Pinto, da Câmara Municipal
de Guimarães, que destacou a importância de se
promover a igualdade de
oportunidades entre os jovens e, por outro lado, lembrou a importância que a
educação tem para o município no desenvolvimento de uma nova geração
que resolva os problemas
da sociedade. Vincou ainda que Guimarães pertence a uma das regiões mais
jovens do país, com uma
universidade que «promove um ensino de qualidade», e um vasto programa cultural.
Já João Moreira, presidente do European
Youth Parliament (EYP),
defendeu que experiências
como o Fórum Inter-Regional «têm impacto nos participantes» e «dão motivação para ir cada vez mais
longe». Dirigindo-se aos jovens, apelou: «não tenham
medo; o hoje é vosso e devem partilhar os vossos
pensamentos para tornar
produtiva a assembleia».
Depois das intervenções
de Mafalda Rodrigues e Miguel Paiva, organizadores
da iniciativa, que agradeceram o empenho de todos os envolvidos, o encerramento da sessão ficou a cargo de Anna Borrel, presidente da Guimarães 2015. Na ocasião, a
jovem apelou aos participantes para que aproveitassem o dia, que seria
«muito curto» e repleto
de trabalho.
«Aproveitem todas as
oportunidades e expressem-se sempre que possam
para que, no final do dia,
não se arrependam do que
ficou por dizer. Sei o que
é estar aí desse lado e sei
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que vocês vão ser bem sucedidos. É através de experiências como esta que
aumentamos a confiança
11
em nós mesmos», disse.
A decorrer entre sexta-feira e ontem no Palácio dos Duques, o Fórum
Inter-Regional do Parlamento Europeu dos Jovens contou com a participação de 90 jovens portugueses e estrangeiros.
Durante os três dias, foram debatidos temas como
a crise do ébola, a redução das emissões de CO2,
“bitcoins” e a moeda digital, a economia verde para
as PME’s, o mercado europeu de transportes e as recentes ameaças terroristas.
No final dos debates e
da sessão plenária, foram
selecionados os seis alunos que irão representar
Portugal no Fórum Internacional de Verão, que decorre na Alemanha.
Todos os anos, a Associação Portuguesa do Parlamento Europeu dos Jovens possibilita a participação de 20 mil jovens de
várias nacionalidades em
debates interculturais com
foco educacional.
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Vimágua promove
semana dedicada à água
Pelas 10h30 de hoje, na Estação de Tratamento de
Água de Santa Eufémia de Prazins, em Guimarães, tem
início o programa de uma semana que se destina a
comemorar o Dia Mundial da Água, que se assinala a
22 de março, este ano subordinado ao tema “Água e
Desenvolvimento Sustentável”.
A iniciativa da Vimágua – Empresa de Água e Saneamento de Guimarães e Vizela tem como objetivo
despertar a consciência da comunidade para as questões
que se relacionam com o recurso.
Póvoa de Lanhoso entrega hoje
prémios de concurso literário
O Theatro Club, na Póvoa de Lanhoso, foi o local
escolhido para a cerimónia de Entrega de Prémios do
Concurso Literário António Celestino.
O evento decorre hoje, pelas 21h00, e pretende
envolver toda a comunidade escolar bem como todo o
público povoense, homenageando e dando a conhecer,
ao mesmo tempo uma das figuras literárias da Póvoa
de Lanhoso.
O vereador para a Cultura da Câmara Municipal da
Póvoa de Lanhoso, Armando Fernandes, referiu que
graças ao mecenato cultural, esta edição conta com
prémios mais atrativos.
«Criar e consolidar hábitos de leitura, fortalecer
práticas de escrita criativa e valorizar a expressão
literária» são os objetivos do concurso que a Câmara
Municipal promove e organiza.
O Concurso Literário António Celestino pretende ser
«uma justa homenagem a um artista das letras das
Terras de Lanhoso, António Simões Celestino da Silva,
poeta, escritor e amante das artes».
Semana da Primavera Biológica
assinalada na Póvoa de Lanhoso
O Município da Póvoa de Lanhoso associou-se à
comemoração da 5.ª edição da “Semana da Primavera
Biológica”, com o objetivo de sensibilizar e consciencializar a população, sobretudo as camadas mais jovens,
para a importância da agricultura biológica e adoção de
estilos de vida mais ecológicos e sustentáveis.
O serviço técnico de apoio ao bioagricultor chamará
a atenção para a preservação do solo e irá promover
a partir de hoje e nos dias 18 e 20 de março, entre
as 09h00 e as 12h00, atividades de cariz prático nas
hortas biológicas municipais existentes em redor do
Centro do Interpretação do Carvalho de Calvos.
Feira do Livro começa em Amares
Começam hoje a VII Mostra Pedagógica e a Feira
do Livro em Amares, na Galeria de Artes e Ofícios. A
sessão de abertura está marcada para as 12h00.
A iniciativa estende-se até dia 22 de março e conta
com atividades várias como apresentações de livros,
concertos e uma conferência.
Secretário de Estado
visita escola de Barcelos
Fernando Egídio Reis, secretário de Estado do Ensino
Básico e Secundário, visita hoje, a partir das 11h00,
a Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, em Viatodos, Barcelos. A presença de Egídio Reis destina-se
a acompanhar e avaliar a implementação do Ensino
Secundário no agrupamento.
REGIÃO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
Jornadas Literárias decorrem durante esta semana
Fafe promove literatura
em mais de cem atividades
Teatro, cinema, leitura
e muitas outras atividades
culturais vão estar à disposição dos fafenses, entre hoje e sábado, em mais
umas jornadas literárias. A
iniciativa contempla mais
de uma centena de atividades culturais.
Aquela iniciativa que se
realiza, pelo sexto ano consecutivo, contempla mais
de cem atividades, promovidas pela Câmara Municipal, Agrupamento de Escolas de Fafe, Agrupamento de Escolas Montelongo, Agrupamento de Escolas Carlos Teixeira, Escola Profissional de Fafe
e Colégio da ACR de Fornelos, Academia de Música José Atalaya, Cineclube
de Fafe, Fafe Cidade das
Artes e Núcleo de Artes e
Letras de Fafe. Na comissão organizadora das Jornadas mantêm-se os elementos de anos anteriores, Artur Coimbra, Carlos Afonso, Paulo Teixeira, Pedro Teixeira, Maria
José Cerdeira, Maria de
Fátima Caldeira e Etelvina
Castro e os representantes
de cada escola e associação participante.
Subordinadas ao tema
“Vozes da Terra”, as jor-
DR
Durante seis dias, Fafe vai respirar cultura com as Jornadas Literárias
nadas literárias têm como
principal objetivo ser uma
festa de cultura e literatura,
incentivando para o gosto
pela leitura e para a descentralização da cultura.
Na edição deste ano, a
literatura voltará a ter um
especial destaque e vai contar com a presença, entre
outros, dos escritores Alberto Santos, Tiago Rebelo e Acácio Almeida.
Durante seis dias, Fafe
vai respirar cultura, numa
iniciativa que promete ser,
mais uma vez, um sucesso
«As jornadas literárias
são, sem dúvida, uma
aposta ganha que tem de
ter continuidade», suporta o vereadora da Cultura, Pompeu Martins. «Te-
mos noção de que o grau
de exigência é cada vez
maior, tendo em conta o
sucesso das mesmas. Ao
longo de seis dias, vamos
ter muitas atividades culturais ao dispor de quem
por cá passar. Como sempre, juntamo-nos a escolas
e associações do concelho
para conseguir um melhor
trabalho e um maior envolvimento de todos», acrescenta o autarca.
Do programa constam
várias apresentações de
obras literárias, leitura,
encontros com escritores,
concursos ligados à literatura, teatro de rua, entre
muitas outras atividades.
Destaque para a presença do escritor Alberto San-
tos, amanhã, na Biblioteca Municipal, que falará
da sua experiência enquanto escritor, e no dia
19 para Tiago Rebelo, que
vai participar numa tertúlia na Biblioteca Municipal e para o lançamento
da obra “Esvoaços 3” de
Acácio Almeida, no Teatro-Cinema.
O espetáculo de abertura
das VI Jornadas Literárias
de Fafe realiza-se na Sala
Manoel de Oliveira, com a
atuação do Coro de Pais e
Amigos da Academia de
Música José Atalaya, com
declamação de poemas de
Miguel Torga aos poemas
e exposição de livros de
autores locais, hoje, pelas 21h30.
Guimarães debate novo quadro comunitário
A Plataforma das Artes e da Criatividade, em
Guimarães, recebe, hoje,
a conferência “Portugal
2020 – Oportunidade para
as empresas?”, promovida
pela Agência de Desenvolvimento Regional (ADRAVE), a Ordem dos Técnicos
Oficiais de Contas (OTOC)
e Associação Industrial do
Minho (AIMinho).
O novo quadro comunitário “Portugal 2020” e
o esperado impacto para
a maior competitividade
e internacionalização das
empresas é o tema para
a conferência em Guimarães, que reúne os maiores especialistas portugueses na cidade-berço. Além
da visão-reflexão sobre as
oportunidades para as empresas portuguesas, terá
lugar uma mesa-redonda
em que participam empresas de referência do con-
celho de Guimarães.
A sessão de abertura,
agendada para as 14h30,
conta com a presença de
Domingos Bragança, presidente do Município de
Guimarães, Rui Reis, diretor do Grupo de Investigação 3B’s, António Marques, presidente da AIMinho, Domingues de Azevedo, bastonário da OTOC, e
Joaquim Lima, administrador-delegado da ADRAVE.
Pelas 15h15 com moderação do vereador da Câmara de Guimarães, Ricardo Costa, tem início
o painel “Portugal 2020 e
as empresas”, tendo como
convidados o diretor-geral
da COTEC Portugal, Daniel Bessa, o presidente
da CCDR-N, Emídio Gomes, e o professor da Escola de Economia e Gestão
da Universidade do Minho,
Manuel Caldeira Cabral.
Diário do Minho
REGIÃO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
www.diariodominho.pt
Famalicão anima férias
dos mais pequenos
A Câmara de Vila Nova
de Famalicão vai promover, de 23 a 27 de março,
dois programas de ocupação de tempos livres, intitulados “Aventura na Páscoa” e “Férias Desportivas
da Páscoa”.
«Sabemos o quão importantes estas atividades são
para as famílias, que muitas vezes não conseguem
encontrar alternativas para
os seus filhos ocuparem o
tempo livre de uma forma
saudável, divertida e didática», refere o autarca famalicense, Paulo Cunha.
«É para dar resposta a
esta necessidade dos pais
e também ao desejo das
crianças aproveitarem ao
máximo as pausas escolares, que a Câmara organiza todos os anos estas
iniciativas», acrescentou.
“Vida Saudável” é o tema
deste ano da “Aventura na
Páscoa”, organizada pelo
pelouro da Juventude e
Valença serve cerca de mil lampreias
em festival gastronómico
DR
Cerca de mil lampreias, confecionadas e apresentadas de cinco formas diferentes, a dez euros a dose,
vão estar disponíveis para os apreciadores, no festival
gastronómico “Sabores da Lampreia” que vai decorrer
em São Pedro da Torre, em Valença no fim de semana
de 20 a 22 de março, revelou a Câmara local.
Segundo a autarquia, as mil lampreias, pescadas
artesanalmente no rio Minho, pelos pescadores das
comunidades piscatórias, sobretudo, de São Pedro da
Torre e Cristelo-Côvo, estão já em tanques da Associação Sabores do Rio Minho a preparar-se para serem
confecionadas.
A técnica de «apurar» a lampreia em tanques de
água corrente, é muito antiga e conhecida por «bater
a lampreia». Uma técnica que faz a lampreia apurar a
sua carne, enrijecendo-a, o que permitirá, aquando da
sua confeção, pratos de excelência.
A lampreia à bordalesa, arroz de lampreia, fumada/
/grelhada, assada no forno, recheada ou o prato dos
cinco sabores, são as formas possíveis de a degustar.
Programas de ocupação de tempos livres decorrem de 23 a 27 de março
destinada aos jovens entre
os 12 e os 16 anos. Nutrição, desporto e saúde são
alguns dos temas que irão
marcar as várias atividades
que se realizarão ao longo da semana, com destaque para um workhsop de
nutrição e para uma visita à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
em Vila Real. As inscri-
ções são obrigatórias, tem
o custo de 20 euros e são
limitadas a 20 participantes. É obrigatório o preenchimento de um formulário, disponível no Portal
da Juventude.
Para os mais pequenos,
com idade entre os 6 e os
12 anos, as “Férias Desportivas”, promovidas pelo
pelouro do Desporto, são
sempre uma animação. As
atividades dividem-se entre a Casa das Artes de
Famalicão, o pavilhão e as
piscinas municipais, estando programadas uma visita
ao parque temático “World
of Discoveries”, no Porto,
e ao Zoo de Santo Inácio,
em Vila Nova de Gaia. O
programa completo tem o
custo de 15 euros.
Esposende propõe programa
de férias para crianças e jovens
A Câmara de Esposende, em parceria com as
empresas municipais Esposende Ambiente e Esposende 2000, vai levar a
efeito mais uma edição do
programa “Vamos de Férias”, entre os dias 23 e
27 de março. O objetivo é
ocupar os mais novos de
forma lúdica e saudável
na pausa letiva da Páscoa.
A iniciativa está aberta
à participação de crianças
e jovens, com idades entre
os 6 e os 12 anos, devendo as inscrições ser efetuadas até ao dia 18 de março, através do site www.
esposende2000.pt
O programa integra um
vasto programa de atividades lúdico-pedagógi-
13
DR
Esposende promove atividades na pausa letiva da Páscoa
cas, designadamente jogos, oficinas, atividades
aquáticas, cinema, programas num Parque de Aventuras e num equipamento
de eventos infantis, para
além da visita à Loja Social de Esposende.
No Pavilhão da Esco-
la Básica António Correia Oliveira decorrerão
diversos jogos, na Biblioteca Municipal Manuel de
Boaventura será desenvolvida a Oficina “Uma Prenda para a Páscoa”, no Centro de Educação Ambiental terá lugar a Oficina “A
Primavera chegou ao CEA”
e no Centro Interpretativo
de S. Lourenço decorrerá
a Oficina “À Descoberta
do Mar”. As crianças e os
jovens vão poder participar em atividades aquáticas nas Piscinas Foz do
Cávado, ver um filme na
Casa da Juventude e usufruir de momentos de diversão no Azurara Adventure Parque, em Vila do
Conde, e na Caixa Mágica, na Zona Industrial de
Esposende.
O programa tem um
custo de participação associado, que inclui as atividades, transporte, refeições, seguro de acidentes
pessoais e o acompanhamento de técnicos.
Contos de Manuel António Pina
divulgados em braille em Caminha
As bibliotecas municipais de Caminha e de Vila Praia
de Âncora estão a promover a leitura e a escrita através
do braille junto dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico
do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais.
Desde fevereiro, a atividade “Conto e Reencontro”,
cujo objetivo é potenciar o gosto pela leitura junto dos
mais novos e aproximar as crianças das bibliotecas
concelhias, está a ser enriquecida com uma nova forma
de comunicação – o braille.
O “Conto e Reencontro” está a apresentar até ao
dia 14 de abril a pequena história de Manuel António
Pina, “Gigões e Anantes”, que mostra como é possível
comunicar e partilhar, sem reservas, mesmo quando
há diferenças.
Para além de uma história lida a partir de um texto
comum, as crianças também escutam a leitura da mesma
história escrita em braille. A atividade é complementada
com um momento onde as crianças podem aprender
a escrever o seu nome próprio em braile.
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
Nos dias 27 e 28 de março será apresentado, junto à igreja paroquial
de Carapeços, Barcelos, pelas 21h30, o musical “A Paixão de Cristo”,
um espetáculo destinado a todos os cristãos do arciprestado para
uma melhor vivência das celebrações do tríduo pascal.
RELIGIÃO
Arcebispo de Braga presidiu a Eucaristia de retiro quaresmal em Montariol
Consagrados devem mostrar
vitalidade dos carismas na «praça pública»
AVELINO LIMA
JORGE OLIVEIRA
O Arcebispo de Braga
exortou, ontem, os Institutos e Movimentos Religiosos instalados na Arquidiocese a saírem para a
«praça pública» e aí mostrarem «verdadeiramente»
a vitalidade de cada um
dos seus carismas como
propõe o Papa Francisco.
«Para mim será inútil
e será mais um ano que
passa se, efetivamente,
nós não mostrarmos verdadeiramente o valor que
cada carisma tem», declarou D. Jorge Ortiga na
Eucaristia a que presidiu
do Retiro Quaresmal organizado pela Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal.
Diante de algumas dezenas de religiosos e religiosas, que participaram na
celebração, na capela da
Comunidade Franciscana
de Montariol, o prelado
afirmou que, nos tempos
que correm, a vida consagrada «tem que ser mais
conhecida e mais amada»
D. Jorge Ortiga disse que este mundo necessita de Deus, tem fome de verdade e de justiça
e cabe a todos os membros da Igreja bracarense
pugnar por esses desideratos, até porque a vida consagrada «continua a ser o
suporte da Igreja Católica
e ao mesmo tempo da sociedade, naquelas obras que
são realizadas por tantas
Congregações e Institutos».
«Os nossos carismas
hoje não devem ser carismas da vergonha, do complexo e da inferioridade»,
disse na homilia.
Segundo D. Jorge Ortiga,
o ano que a Igreja está a
viver – o Ano da Vida Consagrada – deveria ser uma
oportunidade para os religiosos se honrarem, não
só pelo que fazem e pro-
fessam, mas também por
tudo aquilo que os carismas fizeram ao longo da
história da Igreja.
«Tenhamos a coragem
de mostrar ao mundo que
nos rodeia aquilo que os
nossos antepassados fizeram e que vós hoje continuais a fazer, porque não
há nenhum carisma, ne-
nhuma presença aqui na
Diocese de Braga que tenham carismas clandestinos, ocultos», reforçou o
Arcebispo, depois de lembrar que o Papa Francisco
proclamou o Ano da Vida
Consagrada com a intenção de fazer com que a
vida consagrada tenha uma
«visibilidade muito concre-
ta na história da Igreja e
do mundo».
Depois do Papa ter anunciado recentemente um
Ano da Misericórdia, a celebrar a partir de 8 de dezembro deste ano, D. Jorge
Ortiga pediu aos consagrados que mostrem aos cristãos da Diocese que a Igreja de Braga é uma «Igreja com coração, que sofre
com quem sofre e se alegra com quem se alegra»
e que «procura concretizar a sua vida seguindo
as Obras da Misericórdia
e vivê-las com entusiasmo
e convicção na sua dimensão material e espiritual».
Recordando palavras de
Bento XVI, o prelado exortou ainda as Congregações
e Institutos a quem estão
confiadas escolas, jardins
de infância, lares de idosos
e outras obras que prestem
um serviço de «grande qualidade» e tenham a preocupação de estar sempre na
«vanguarda do profissionalismo», mas sem esquecer o mais importante: «a
sensibilidade do coração».
AVELINO LIMA
Celebração lembra
cristãos perseguidos
Esta celebração eucarística, inserida
no Retiro Quaresmal da CIRP Regional
de Braga, sob o lema “Orar, com Santa
Teresa de Jesus”, associou-se à Jornada
Mundial de Oração pela Paz na Síria,
que assinalou ontem com orações e
apelos ao fim da guerra naquele país
do Médio Oriente.
Os religiosos e religiosas da Diocese de
Braga presentes na missa colocaram nas
suas intenções e rezaram não só pelos
cristãos perseguidos (na Síria e em muitos
outros países), mas também pelas vítimas
de tráfico de seres humanos (sobretudo
crianças e mulheres), por todos os jovens
(principalmente os que estão desorientados), pelos doentes e idosos.
Rezaram ainda pela paz e união das famílias, pelas vocações, pelo Papa Francisco,
pelos sacerdotes, acólitos, catequistas e
demais religiosos que «têm obrigação de
ser Luz no meio das trevas».
Nesta celebração, a meio da Quaresma,
pediram também pelos que nunca ouviram
falar de Deus, pelos que se afastaram d’Ele
e pelos que O negam.
Diário do Minho
RELIGIÃO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Balasar celebra aniversário
da beatificação de Alexandrina
O Santuário de Alexandrina de Balasar celebra,
nos dias 24 e 25 de abril,
o 11.º aniversário da beatificação de Alexandrina
Maria da Costa, com um
programa sob o lema “Fé
Vivida na Misericórdia”,
em sintonia com o plano
pastoral da Arquidiocese
de Braga.
As comemorações começam com uma Vigília Eucarística, às 21h30 do dia
24 de abril, com o tema
“Mistério da Fé; Escola de
Amor”, seguida de procissão e bênção do Santíssimo Sacramento.
A manhã de 25 de abril
está reservada para um
momento de louvor em
honra da Beata Alexandrina, iniciando-se às 8h00
com o acolhimento e às
8h30 com a oração de
Laudes, ao que se segue
um momento de reflexão
DM
Alexandrina foi beatificada em 2004 pelo Papa João Paulo II
em torno do tema “Viver
a Fé como (com Alexandrina) valor do sofrimento unido a Jesus vítima”.
Às 10h30 tem início a
Eucaristia dos Doentes,
presidida pelo Arcebispo
de Braga, seguindo-se, às
11h30, a exposição do Santíssimo.
Para as 14h30, está marcada uma adoração comunitária em que os fiéis serão convidados a refletir
sobre o tema “Viver a Fé
com Alexandrina na Misericórdia e Reconciliação”.
Segue-se Canto de Vésperas e Bênção do Santíssimo.
A comemoração encerra
com a celebração da Eucaristia festiva, às 17h00,
presidida pelo padre Dário Pedroso, s.j.
Durante todo o dia haverá sacerdotes para atender de Confissão.
Estas cerimónias podem ser assistidas em direto no portal do Santuário de Alexandrina de Balasar (www.alexandrinadebalasar.com)
Alexandrina de Balasar
foi beatificada a 25 de abril
de 2004 pelo Papa João
Paulo II, a quem se referiu como «esposa de sangue», porque ao longo da
sua vida reviveu «misticamente a paixão de Cristo e oferece-se como vítima pelos pecadores, recebendo a força da eucaristia que se toma o único alimento dos seus últimos treze anos de vida».
www.diariodominho.pt
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Calendário do Lausperene em Braga
Março
16 a 17
18 a 19
20 a 21
22 a 23
24 a 25
26 a 27
28 a 29
30 a 31
-
Carmo
São Lázaro
São Victor
São Marcos
Lapa
Congregados
São Vicente
Senhora-a-Branca
Abril
1 a 2 - Instituto Mons. Airosa
Na igreja de São Lázaro
Comunidade Católica Shalom
realizou vigília de oração
DM
Papa condena atentados
contra a Igreja no Paquistão
O Papa Francisco condenou, ontem, no Vaticano
o duplo atentado que atingiu igrejas cristãs num bairro cristão em Lahore, a segunda cidade do Paquistão,
provocando pelo menos 11
mortos e 50 feridos, e pediu
o fim desta «perseguição».
«Que esta perseguição contra os cristãos, que o mundo procura esconder, acabe e haja paz», declarou,
após a recitação da oração
do Angelus, perante milhares de pessoas na Praça de
São Pedro.
O Papa disse ter recebido «com dor, com muita
dor», a notícia dos atentados terroristas de contra duas igrejas na cidade de Lahore, «que provocaram numerosos mortos e feridos».
Num e-mail enviado
à AFP, um porta-voz do
Movimento Talibã do Paquistão (Tehreek-e-Taliban Pakistan/TTP), Ehsanullah Ehsan, reivindicou
os «atentados suicidas».
Na altura, o Papa Fran-
cisco manifestou também
a sua solidariedade às vítimas do ciclone tropical
Pam que atingiu as populações de Vanuatu, deixando
um rasto de destruição no
Pacífico. «Estou próximo
da população de Vanuatu,
no Oceano Pacífico, atingida por um forte ciclone. Rezo pelos mortos, feridos e desalojados. Agradeço aos que reagiram rapidamente para prestar socorro e ajuda», declarou.
Redação/Ecclesia
Vaticano aprova ação militar
contra Estado Islâmico
O embaixador do Vaticano nas Nações
Unidas aprova uma ação militar contra o
movimento Estado Islâmico no Iraque e na
Síria. Numa entrevista ao ‘site’ católico norte-americano Crux, D. Silvano Tomasi disse
que os combatentes do Estado Islâmico
estão a cometer atrocidades numa escala
enorme e que o mundo tem de intervir.
«Temos de parar este tipo de genocídio,
de outro modo iremos questionar no
futuro porque não fizemos alguma coisa,
porque permitimos que acontecesse tal
tragédia», defendeu o arcebispo italiano.
D. Silvano Tomasi referiu ser necessária
uma «coligação bem pensada» para fazer
tudo o que é possível para conseguir uma
decisão política sem violência. «Mas, se
isso não for possível, então o uso de força
será necessário», acrescentou.
Redação/Lusa
A Comunidade Católica Shalom levou
a efeito sexta-feira,
13 de março, uma
vigília de oração na
igreja de São Lázaro,
em Braga.
A Igreja Católica
promoveu nesse dia
em dioceses pelo
mundo “24 horas
para o Senhor”, um
evento que surgiu
do apelo feito pelo Papa Francisco para a Quaresma
deste ano.
Acolhendo o pedido do Papa, a Comunidade Católica
Shalom, unida à Arquidiocese de Braga, reuniu-se com
dezenas de fiéis na Igreja de São Lázaro. Homens,
mulheres, famílias, crianças, jovens, idosos, religiosos
e alguns movimentos e novas comunidades presentes
na Arquidiocese participaram da programação.
A pedido do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga,
a Comunidade Shalom preparou uma programação
que teve início com a missa às 18h00, seguida de
Vigília de Adoração por toda a noite e finalizada com
a celebração eucarística na manhã de sábado, dia 14.
Isabelle Soares, Clayton Eugenio e Rafael Novelo
participaram da vigília e contam que «valeu a pena a
experiência». Os jovens vieram da região de Gualtar
para participar da Adoração ao Santíssimo. Rafael
destaca que para ele foi um «momento de renovação».
Afonso Maltez, membro do grupo de oração, conta
que participar da vigília «foi interessante». Para Afonso,
«é maravilhoso ver os cristãos se reunirem em oração».
Afonso ressalta que deveria ter mais momentos como
o que vivenciou.
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
REPORTAGEM
“
“
Centro Juvenil de S. José comemora 100 anos em Guimarães
Uma instituição com alma de família
ao serviço de jovens em risco
RUI
DE
DM
LEMOS
O Centro Juvenil de
S. José é uma Instituição
Particular de Solidariedade Social, com sede em
Guimarães, originária das
antigas Oficinas de S. José,
fundadas em 1915. Trata-se de uma instituição que
há 100 anos se dedica ao
acolhimento e inserção social de crianças e jovens
sem o apoio familiar essencial ou em risco de exclusão social.
«Dizemos que somos família do primeiro ao último minuto que estivermos
juntos nesta casa». A definição encerra o melhor
resumo dos objetivos e
propósitos do Centro Juvenil de S. José. A definição passa também para
os jovens acolhidos, desde o primeiro dia que entram na instituição. A definição «é a nossa alma e
está na nossa alma, sendo
transmitida de geração em
geração, pelos jovens uns
Centro Juvenil de S. José dedica-se ao acolhimento e inserção social de crianças e jovens
aos outros, mas também
por todos quantos trabalham aqui», resume o diretor técnico, Tiago Borges.
A comemorar o centenário, a instituição carrega
uma história enorme cheia
de histórias. Mas a efeméride traduz também que, na
casa, «há uma transmissão de valores muito importante dos jovens mais
velhos para os mais no-
vos. E estes valores passam, desde logo, pelo respeito, educação, postura e
o próprio relacionamento
entre todos», valoriza Tiago Borges.
Dito de outro modo, «já
passaram por aqui muitas vidas, muitas histórias
que ajudamos a consertar. Acreditamos ter dado
rumo à vida de milhares
de crianças e jovens», re-
sume o presidente da instituição, Fernando Duarte
Xavier. A instituição, que
chegou a ter 130 jovens
acolhidos, tem atualmente
duas dezenas, mas a contabilidade total ronda, «muito por alto, mais de 8.500
crianças e jovens», contabilizam os responsáveis.
A instituição é originária das antigas Oficinas
de S. José, fundadas em
1915, pela mão e orientação de D. Domingos da
Silva Gonçalves, bispo da
Guarda. Três anos depois
mudaram-se para o antigo Convento das Capuchinhas, onde permanecem. A
conversão do convento em
lar para jovens com poucos meios sociais e económicos foi feita a partir de 1918. Daí para cá
muita coisa mudou, mas a
missão da instituição permanece. «Hoje, primamos
pela formação académica,
pelos cursos profissionais
e incentivamos os nossos
jovens a irem mais longe,
a seguirem formação superior», apontou Fernando Xavier.
O Centro Juvenil de
S. José (CJSJ) tem capacidade para acolher e ter à
sua responsabilidade cerca de 40 crianças e jovens
até aos 18 anos de idade.
Nesta altura, a instituição
acolhe cerca de vinte educandos, oriundos sobretudo do distrito. O mais novo
tem 10 anos e o mais velho 20, rondando os 16 a
média das idades dos jovens acolhidos.
O seu atual Lar de Infância e Juventude acolhe
jovens por um tempo mínimo de acolhimento de
seis meses, mas existem
jovens «com mais de 10
anos de instituição», sendo esta a sua casa. «Alguns, praticamente desde
que nasceram que vieram
para cá e ainda cá estão»,
ilustra Tiago Borges. A instituição acolhe crianças e
jovens vítimas de degradação, negligência, agressões, maus-tratos ou abandono, por ordem do tribunal e por ação das comissões de proteção e da
segurança social distrital.
A instituição está organizada em quatro valências,
o Lar de Infância e Juventude, Creche Rosas Amorim Vieira, o Hostel Oficinas de São José, e a Tipografia, tendo um corpo de
40 funcionários.
Um centenário para fortalecer laços com a cidade
Guimarães conhece o Centro Juvenil de S. José pelo
nome de “Oficinas de S. José”. Volvidos 100 anos de vida,
a instituição continua a ter necessidade de dar-se a conhecer
à cidade e aos vimaranenses.
«Quando recebo alguma chamada e digo que fala do Centro
Juvenil de S. José, a pessoa do outro lado, invariavelmente,
responde ‘como?, de onde?’. Se disser das Oficinas de
S. José, percebem imediatamente». A imagem serve para
ilustrar que, passados 100 anos, aquela instituição continua
na memória e na cabeça dos vimaranenses com a designação
original. Porém, desde 1974 que a denominação se alterou,
embora apenas institucionalmente.
Por isso, a comemoração do centenário do Centro Juvenil
de S. José servirá para «abrirmos as portas aos vimaranenses
e darmos a conhecer mais e melhor a instituição», aponta o
presidente Fernando Duarte Xavier. Embora muita da história
da instituição se resuma às Oficinas de S. José, que sempre
marcaram o concelho, com o funcionamento de carpintaria,
alfaiataria, tipografia, agricultura e até uma banda de música,
a instituição é bastante mais e, hoje, sobretudo, diferente.
«Hoje, as pessoas vão conhecendo bastante mais a instituição, porque também temos aberto mais as portas ao
exterior, colmatando uma lacuna que tínhamos», concedem
os responsáveis. Assim, a instituição deseja afirmar-se, cada
vez mais, «de portas abertas para todos», recebendo também
donativos e apoios de muitos, particulares e empresas.
O programa comemorativo do centenário do Centro Juvenil
de S. José integra um vasto conjunto de atividades que vão
decorrer ao longo de todo este ano. Já no próximo dia 20
deste mês terá lugar, na Plataforma das Artes, um seminário
que abordará as boas práticas no acolhimento residencial
de crianças e jovens em situação de risco. Dois dias depois
terá lugar o «almoço do padroeiro», na sede da instituição,
juntando mais de uma centena de convidados à mesma mesa.
«Embora hoje não sejamos uma instituição religiosa, mas
fomos no passado e também honramos as nossas origens.
A questão religiosa não conta para a nossa intervenção, mas
fazemos questão de, pelo menos, duas vezes por ano, a
nossa belíssima capela – que é uma pena estar encerrada
–, com um painel de azulejo do século XVIII que é património mundial – abra as portas e possa ser usufruída.
Assim, abrimos na comemoração do padroeiro, S. José,
e no Natal, para a realização de uma eucaristia», ilustra o
diretor técnico, Tiago Borges.
Ainda no âmbito da comemoração do centenário, no dia do
padroeiro será inaugurada uma exposição, intitulada “O Antes
e o Agora”, constituída por várias fotografias documentais
da história da instituição e dos muitos jovens e dirigentes
que por ali passaram e permanecem.
O centenário ficará ainda registado com o lançamento de
uma publicação, a 6 de junho, que deverá ter uma sessão
solene de apresentação pública no dia 13 do mesmo mês,
que compilará os momentos mais marcantes e a evolução
da instituição.
Diário do Minho
REPORTAGEM
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Tiago Borges, diretor técnico do Centro Juvenil
Escolas negam vagas
a jovens institucionalizados
DM
Tiago Borges é o diretor técnico do Centro Juvenil de S. José,
em Guimarães, desde
2012. Licenciado em
Psicologia, tem 31 anos
e é natural de Gondomar. Nos últimos anos,
lidera uma equipa que
alcança bons resultados de integração e escolares para os jovens,
mas atira que os estabelecimentos de ensino continuam a negar
vagas aos alunos institucionalizados. E têm
várias lacunas.
DM – ERA UMA CASA A PEDIR REORGANIZAÇÃO?
TB – A pedir uma natural evolução e um trabalho de equipa que sempre
foi e continua a ser absolutamente excecional. Por
isso, foi possível alavancar
várias melhorias, porque
temos uma equipa vasta,
desde assistentes sociais,
psicólogos, educadores sociais, ajudantes de ação direta, educadores sociais
técnicos, auxiliares de limpeza, cozinheiros. Ou seja,
toda uma vasta equipa trabalha para que o dia a dia
dos jovens seja cada vez
melhor e para que eles
consigam atingir melho-
de mexer, de experimentar coisas novas. Julgo que
é a escola que tem muito
que melhorar neste aspeto,
porque os cursos vocacionais e de educação/formação são cada vez mais reduzidos, o que compromete bastante o futuro escolar e as suas habilitações
académicas.
DM – UM PROBLEMA REDOBRADO, DADO QUE TÊM QUE
CUMPRIR UM PERCURSO ESCOLAR ATÉ À MAIORIDADE E
TÊM QUE SER INTEGRADOS
NOS ESTABELECIMENTOS DE
ENSINO AO DISPOR NO CONCELHO. COMO SE VENCE ESTE
PROBLEMA?
DIÁRIO DO MINHO (DM) – ENCONTROU O QUE ESPERAVA
QUANDO, EM 2012, ASSUMIU
A DIREÇÃO TÉCNICA DO CENTRO JUVENIL DE S. JOSÉ?
Tiago Borges (TB) – Não
esperava nada a não ser
trabalhar e fazer o melhor,
mas encontrei uma estrutura um bocadinho diferente, menos organizada
e diferente daquela que
é hoje. Os jovens seriam
bem mais problemáticos
do que são atualmente e
o aproveitamento escolar
era bem pior que o que é
neste momento.
www.diariodominho.pt
Tiago Borges lidera uma equipa que alcança bons resultados de integração para os jovens
res resultados no tempo
que cá estão e para o resto das suas vidas. O nosso grande objetivo é que
todas as boas mudanças
que ocorram na vida destes jovens se prolonguem
ao longo do tempo.
DM – MAS, EFETIVAMENTE,
ALGUMA COISA MUDOU. O
QUE MUDOU E O QUE GANHARAM OS JOVENS EM RISCO
AQUI ACOLHIDOS?
TB – Julgo que mudou
a maturidade dos jovens,
as suas competências
pessoais e sociais, a própria motivação escolar e
a integração na sociedade, em termos de atividades desportivas e complementares.
DM – ESSE TRABALHO DE INTEGRAÇÃO, SOCIAL E, SOBRETUDO, ESCOLAR, É DIFÍCIL, MAS SIMULTANEAMENTE
MUITO IMPORTANTE?
TB – É fundamental. Em
termos da escola, muitas
vezes estes jovens são rotulados por serem da instituição, tanto faz que seja
do Centro Juvenil, das Oficinas ou outra. São institucionalizados, o que faz
deles um alvo muito fácil e sempre que há qualquer problema na escola foi sempre o menino
das Oficinas ou da instituição. À medida que os
jovens vão demonstrando
um comportamento mais
diferente destes alunos.
Mas, sentimos uma mudança para melhor também neste aspeto.
DM – MAS A MOTIVAÇÃO ESCOLAR É PARA ESTES JOVENS
TAMBÉM UM PROCESSO, UM
TRABALHO DE CONSTRUÇÃO?
TB – Os jovens institucionalizados, de modo geral,
_______________________________________
“
«Há aqui uma espécie de vazio legal. Na
nossa escola de referência, podemos dizer que
temos sempre uma melhor resposta, embora
também nos tenham recusado por excesso de
alunos na turma ou porque o curso vai a meio
ou quase no fim. Mas, a grande maioria das
escolas negam vagas por isso mesmo, sobretudo
invocando o grande número de alunos».
_______________________________________
assertivo e maior maturidade, sempre que aumentam a identificação com
o meio escolar – o que é
difícil – a escola também
começa a ter uma visão
não gostam da escola. Não
gostam porque o padrão de
ensino atual é pouco prático, é muito assente na
teoria e estes gostam da
parte prática das coisas,
TB – Tentamos integrar
sempre os nossos alunos
de acordo com as expectativas deles. Ou seja, se
tenho um jovem que quer
estudar cozinha eu vou
tentar encontrar uma escola que lhe proporcione
esse curso; o mesmo para
a área da eletricidade ou
informática, etc. Também
é importante referir que,
hoje, a grande maioria das
escolas nega vaga aos nossos pedidos, quer aos nossos como de outras instituições, tanto em Guimarães, como no país. Esta
é uma história comum que
vamos ouvindo pelas CPCJ
(Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens), pelos
tribunais, etc.
O que acontece é que um
jovem institucionalizado
não tem data para ser acolhido na escola, tanto pode
ser no primeiro, como no
segundo, como no último
período, mas até no último dia de aulas nós temos
que tentar arranjar uma escola para lhe dar resposta
e permitir que ele conclua
o ano letivo. De facto, temos sentido inúmeras dificuldades em integrar os
jovens de acordo com as
expectativas deles e quando não conseguimos satisfazer essas expectativas,
depois é também muito
difícil integra-los no próprio ensino regular.
DM – NÃO EXISTE NENHUM
REGIME DE EXCEÇÃO PARA
ESTES ALUNOS? NÃO HÁ SENSIBILIDADE PARA AS SUAS
17
PARTICULARIDADES?
TB – Há aqui uma espécie
de vazio legal. Na nossa escola de referência, podemos dizer que temos sempre uma melhor resposta,
embora também nos tenham recusado por excesso de alunos na turma ou
porque o curso vai a meio
ou quase no fim. Mas, a
grande maioria das escolas negam vagas por isso
mesmo, sobretudo invocando o grande número
de alunos. É complicado,
porque a nós o que interessa é que o jovem consiga completar o que falta, se integre e sinta bem
no meio escolar.
Recebemos jovens que estão em absentismo ou em
situações de abandono escolar e temos que ser capazes de lhe dar respostas, de
desenvolver um trabalho de
motivação extra e, desta forma, é muito complicado.
Outro problema é a falta de respostas especializadas que as próprias escolas têm para este tipo
de jovens e outros com
necessidades educativas
especiais. Há muita falta de psicólogos nas escolas, falta de assistentes
sociais e técnicos superiores para dar resposta mais
integrada aos alunos. Isto
não é mais um problema
para os professores, porque não têm que ser o supra-sumo, isso é muito errado e eles já têm enormes
responsabilidades nas suas
costas. Mas é um problema sério para quem é responsável resolver, porque
existe uma lacuna muito grande nestes aspetos.
DM – OU SEJA, ESTE É MAIS
UM PROBLEMA A SOMAR AOS
MUITOS PROBLEMAS QUE ESTES JOVENS JÁ CARREGAM?
TB – Exatamente. Se tenho um jovem que já tem
absentismo ou abandono
escolar e depois vai integrar uma turma com grande número de alunos, certamente com outros alunos
com problemas de motivação e comportamento,
que não se sentem miniCont. na pág. 18
18
Cont. da pág. 17
mamente integrados na
turma, vai ser tudo imensamente mais difícil. Há
sempre um receio muito
grande destes jovens sobre como vai ser a nova
realidade, a escola nova,
os colegas, os problemas
e, assim, é muito complicado para nós gerir estas
emoções todas com entraves nas respostas.
DM – E COMO É QUE ISTO
SE ULTRAPASSA E SE VENCE?
TB – Com muito trabalho, com muita proximidade, com muito esforço, muita intervenção individual, muitas reuniões
com a própria escola, com
a definição muito clara
dos papéis de cada técnico e cada elemento do
trabalho no nosso Lar de
Infância e Juventude . De
facto, temos que ter e temos uma atenção muito especial para cada um
dos nossos jovens, tentando dar sempre respostas
a todas as necessidades.
Também temos um acompanhamento clínico especializado, em termos psicológico, pedopsiquiátrico
e outras especialidades.
Com efeito, o jovem aqui
tem acesso a um conjunto
de bens, ferramentas e regalias a que não tem acesso em casa, além de acompanhamento permanente
multidisciplinar especializado. Temos um trabalho
muito aturado e muito próximo, mas que depois se
reflete no desenvolvimento e bem-estar dos jovens.
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REPORTAGEM
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
Uma Assembleia inovadora
que faz milagres pela integração
Denomina-se “Assembleia de Jovens” e é um
projeto inovador de integração, em prática no Centro Juvenil de S. José, em
Guimarães.
Numa instituição de acolhimento de jovens em risco tudo tem que ser construído, como numa filigrana de finos recortes, que
exige atenção a todos os
pequenos pormenores.
Aqui, como no slogan de
Guimarães – Capital Europeia da Cultura, cabe também por inteiro o sentimento de que “tu fazes parte”,
no sentido mais íntimo do
termo. «Tu és parte desta
casa, queremos conhecer-te melhor, que nos digas o
que gostas de fazer, como
podes ajudar as outras pessoas a fazer melhor e aquilo que tu também gostas»,
esta é a equação maior da
integração.
Fazer para os jovens e
com os jovens é o objetivo central da “Assembleia
de Jovens” do Centro Juvenil de S. José. Trata-se
de um projeto financiado
pela Fundação EDP, desde 2013, no âmbito da iniciativa “EDP Solidária”, escolhido entre mais de um
milhar de propostas. «Trata-se de um projeto construído com os nossos jovens, porque acreditamos
que através da sua partici-
DM
O dia a dia da instituição conta com a participação ativa dos jovens
pação ativa o acolhimento, o quotidiano e a instituição podem mudar para
melhor. E conseguimos dar
este salto em conjunto com
os nossos jovens», ilustra
e valoriza o diretor técnico, Tiago Borges.
A Assembleia é constituída por todos os jovens
acolhidos no Lar de Infância e Juventude (LIJ) da
instituição e tem como representantes 5 elementos,
eleitos entre pares. Tem
como missão a defesa e
a promoção dos direitos
e deveres dos jovens residentes do LIJ, através de
uma maior capacitação e
participação ativa nas di-
nâmicas do Lar. As atividades da Assembleia abrangem 4 grandes áreas: atividades, formação, outdoor
e laboratório de ideias. O
projeto tem, ainda, três
parceiros exteriores, a
Cruz Vermelha, a cooperativa Desincoop e a JSD –
sem qualquer atitude partidária, mas pela partilha
de experiência do debate, do fórum e da organização de reuniões.
Os cinco representantes
são, individualmente, responsáveis por aquelas quatro grandes áreas, embora
todos trabalhem em conjunto as ideias. O quinto
elemento é o coordena-
dor-geral do projeto, sendo o mesmo desde o primeiro dia, um jovem de
referência que integra a
instituição há uma década. O coordenador trabalha em atividades mensais
e pontuais da sua área, mas
também envolvem parcerias com o exterior e um
vasto leque de ações para
responder às mais diversas
necessidades.
Aquele projeto é financiado a 18 meses, termina
em abril deste ano, mas
«já temos em vista novas
candidaturas e novas fontes de financiamento porque este é um projeto que
não vai ter fim e não fa-
ria sentido termos esta Assembleia de Jovens com
prazo. Este projeto traduz uma mudança enorme dentro da instituição e
terá que continuar», afiança Tiago Borges.
Uma das primeiras iniciativas da “Assembleia de
Jovens” foi pintar a casa,
emprestando mão de obra
e ideias muito próprias à
decoração dos seus espaços. A pintura não correu
grande coisa e até foi preciso ir atrás corrigir os erros, «mas a experiência em
si valeu mais que tudo e o
trabalho todo que se teve
depois para colocar as pinturas em ordem».
Diário do Minho
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
REPORTAGEM
Uma oficina de artes gráficas
que continua a laborar
A popular designação
das “Oficinas de S. José”
deve o seu reconhecimento popular à tipografia de
artes gráficas, que continua a laborar e a ajudar
à saúde financeira da instituição.
Ao longo de vários anos,
o Centro Juvenil de S. José
acolheu no seu seio uma
verdadeira escola, com oficinas de quase todos os
mesteres. A que sempre
mais se evidenciou e que
ainda hoje se mantém em
atividade foi a tipografia.
Com efeito, um dos ofícios que resistiu aos cem
anos de atividade da instituição foi a sua tipografia.
As artes gráficas evoluiram
e modernizaram-se, continuando a responder eficazmente às diversas solicitações de particulares e
empresas da região. «A tipografia é o único ofício
que se mantém em atividade, o que também justifica, de algum modo, que as
pessoas no exterior continuem a associar a instituição às oficinas», considera Tiago Borges.
Nas Oficinas de S. José
muitos foram os jovens que
aprenderam um ofício. A
www.diariodominho.pt
Espaços organizados em “Famílias”
19
DM
DM
O espaço onde os jovens do Lar de Infância e Juventude do Centro Juvenil de S. José dormem chama-se
a “Família”.
Recentemente remodeladas, as famílias, A e B, exibem
um aspeto mais moderno e apelativo, com cores mais
vivas, indo ao encontro das necessidades e gostos dos
jovens. O verde e o azul são as cores predominantes,
embora na família B, que acolhe os residentes com
idade mais avançada, predominem os tons mais sóbrios,
entre o branco e o cinza.
A cozinha estreita laços
DM
Tipografia de artes gráficas ajuda à saúde financeira da instituição
ideia de uma escola profissional de tipógrafos surgiu em 1928, tendo começado a laborar com duas
máquinas a pedal, com
poucos caracteres tipográficos, pouco papel e poucos materiais de impressão. Depois dos mestres
Domingos Ribeiro e Joaquim Vilaça, António Antunes de Sousa e Emílio
José Maia deram um fôlego imparável à tipografia,
com o qual foi possível a
modernização e outra capacidade de resposta.
No início da década de
50, graças a um subsídio
estatal, a escola de tipografia das Oficinas de
S. José passou a ser a
maior e mais moderna tipografia da cidade-berço e
também a maior fonte de
receita para manter a instituição a funcionar.
Hoje, a tipografia já entrou na “era digital”, embora mantendo algumas das
máquinas da antiga arte da
tipografia. A estrutura emprega sete pessoas a tempo inteiro, estando divi-
dida entre a fotocomposição, design e produção.
A tipografia, a par do Hostel, constituem atividades
económicas que ajudam a
manter a boa sustentabilidade económica da instituição.
A instituição particular
de solidariedade social depende, em grande parte,
das verbas estatais destinadas ao lar de infância e juventude e à creche, sedeada em Felgueiras, a que se
juntam aquelas duas atividades económico-sociais.
Creche em edifício doado
por irmãos Rosas Amorim
Em 2012, os irmãos Rosas Amorim Vieira doaram
um edifício de família ao Centro Juvenil de São José.
A generosa doação permitiu criar uma nova resposta
social: a creche.
O nome da instituição surge, assim, em homenagem
aos beneméritos e o financiamento inicial da infraestrutura
foi providenciado pelo Programa Pares. Trata-se de um
edifício situado na freguesia de Jugueiros, em Felgueiras,
numa zona calma, distante da cidade. É constituído por
três salas: o berçário, a sala de 1 ano e 2 anos. Está
também neste momento a ser estudada a possibilidade
de incorporar a educação pré-escolar.
A Creche tem equipamento e corpo técnico que permite
receber 33 crianças. No entanto, acolhe nesta altura 26
crianças. Existe, ainda, um serviço de transporte para
as crianças.
A cozinha é a área da casa onde toda a gente se
reúne, estreitando laços e fortalecendo o convívio.
Todas as refeições são feitas numa sala paralela,
destinada para o efeito, paredes meias com uma maior,
destinada a encontros mais expressivos. As refeições
são supervisionadas por educadores, mas igualmente
o momento de reconfortar o estômago, conversar e
partilhar experiências.
Do outro lado da banca estão as cozinheiras, que
trabalham para que nada falte à mesa, numa organização
que requer esmero e prática, dadas as quantidades.
Aqui e ali, recebem uma mão no trabalho daqueles
que gostam de ajudar e aprender as artes da culinária.
Um hostel com jogadores do Vitória
DM
Dada a nomenclatura daquela resposta social, o serviço
não conta com uma mensalidade fixa por parte dos pais.
O pagamento é feito de acordo com as possibilidades
económicas de cada agregado familiar.
O Hostel “Oficinas de São José” está integrado num
edifício do século XVII, inicialmente utilizado como convento da Ordem Religiosa das Capuchinhas. O edifício
incorpora ainda a igreja do Convento das Capuchinhas
ou da Madre de Deus, classificada como Imóvel de
Interesse Público.
O edifício tem dois pisos e o Hostel “Oficinas de São
José” situa-se no último piso, sendo aqui que estão
instaladas as camadas juvenis do futebol do Vitória de
Guimarães. «Estão cá instalados desde julho de 2013
e temos a capacidade praticamente lotada, porque
também temos jogadores da equipa B aqui instalados,
permitindo um convívio muito saudável entre todos»,
valorizou Tiago Borges. A ocupação das cerca de 30
camas disponíveis representa também uma importante
fonte de receita» para a instituição.
O Hostel é composto por duas alas, “Condessa
Mumadona” e a “D. Afonso Henriques”, podendo os
hóspedes usufruir de um ringue desportivo, parque de
estacionamento exterior, serviço de pequeno-almoço,
de lavandaria e tolhas.
20
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Nos artigos enviados para o Diário do Minho
destinados a esta secção deve constar a
identificação completa dos seus autores
(nome, morada, n.º de BI e contacto).
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
ESPAÇO ABERTO
A propósito
do Hospital
de Famalicão
Homens
de boa vontade
Narciso Mendes
E
m matéria de religiosidade e de fé
cumpre-se a tradição, que ainda é
o que era, no concelho de Braga,
celebrando-se, condignamente, o
período quaresmal. Sendo de enaltecer a disponibilidade, o trabalho e o carinho com que cada um se devota à causa
Cristã, para proporcionar verdadeiros momentos de reflexão sobre os passos dados
por Cristo, desde o Pretório de Pilatos, até
ao Calvário, com todo o sofrimento, crucifixação e morte na cruz. E numa altura em
que a sociedade enferma de uma enorme
crise de valores, vai sendo uma bênção e
um verdadeiro bálsamo para a alma sentir esse espírito de não deixar morrer estes usos e costumes ancestrais. Refiro-me
às procissões do Senhor dos Passos, as
quais têm um significado muito enraizado nos católicos, sobretudo nos desta região minhota.
Este é o momento em que, inevitavelmente, me assoma à memória a figura de
um conterrâneo meu, já no além. Ele que
sempre foi um fervoroso devoto do Senhor dos Passos, a quem dedicou algum
do seu tempo e muitas das suas orações.
Fazendo questão de, sempre que assistia
à Santa Missa, marcar presença junto ao
Seu altar, não sem antes beijar as cordas,
por ele perfumadas. Imagem que sempre
cuidou, como artista, retocando-a sempre
que necessário, enquanto a sua extremosa esposa tratava das vestes e da cabeleira com perfeição e esmero, dado que se
tratava de uma imagem de “roca”, bem
como a de Nossa Senhora das Dores. Isto
é, compostas por elementos aparafusados
– logo desmontáveis – as quais iriam ser
retiradas dos altares devido à vigência aos
novos cânones.
Pois bem, retirar daquela igreja o Senhor
dos Passos não foi tarefa fácil para o pároco, dado que se tratava de mexer com
os mais nobres sentimentos de um homem que tinha servido a freguesia como
autarca e, mais tarde, como regedor. E seria na Missa dominical, por altura da homilia, quando o sacerdote ao anunciar que
iria retirar aquela imagem, de vestes roxas
e coroa de espinhos na cabeça, uma situa-
Diário do Minho
ção algo insólita se registou, quando aquele
paroquiano se fez ouvir perante a assembleia de fiéis, afirmando que aquele Senhor
– sob o peso da cruz – só sairia dali por
cima do seu cadáver. No entanto, no final
da Eucaristia, como homens de boa vontade, de bem e de trato fácil, ele e o clérigo reuniram-se na Sacristia onde estabeleceram um acordo e um plano.
Ora, esse entendimento passaria por substituir a imagem de madeira e de vestir, por
uma nova de material maciço, recorrendo
a um peditório na paróquia e às verbas a
angariar com uma procissão a realizar com
as velhinhas imagens da Mãe das Dores e
de Seu filho. Fazendo parte do tratado colocá-las na capelinha do Senhor da Consolação, em nichos próprios, logo que a
nova imagem estivesse pronta, onde ainda hoje se encontram.
Finalmente, a procissão ficaria a cargo do
nosso homem, dada a experiência colhida
em S. Jerónimo de Real, sua terra natal,
onde ocorrem há décadas, empenhando-se com toda a logística e em dar-lhe toda
a dignidade. Tendo o sermão do encontro
ficado a cargo de um dos melhores oradores do país. Porém, um imprevisto viria a acontecer quando vários homens em
cima do andor se rodavam, entre si, tentando pousar a mão do senhor sobre o braço da cruz. E, não o conseguindo, mesmo
usando toda a sua força – talvez pela ferrugem no parafuso – resolveram chamá-lo. Este chegou e, reclinando-se sobre a
imagem, pôs a mão sobre a mão do Senhor ao que esta, sem qualquer esforço e
de imediato, obedeceu perante a estupefação de todos os presentes.
Das procissões do Senhor dos Passos de
que há memória, realizadas em S. Pedro
de Merelim, todas partiram do fervor, do
entusiasmo e da iniciativa do meu saudoso pai. O qual estabeleceu ali a sua residência por amor à minha progenitora com
quem esteve casado até ao fim dos seus
dias. Pena é que não tivesse havido outros homens, de boa vontade, para continuarem o evento, como sucede em Braga
e em várias freguesias das redondezas, em
honra de tão nobre tradição.
Albino Gonçalves
E
sta semana reporto-me às preocupações da concelhia famalicense do Partido Socialista, relativas ao “clima de desconfiança e medo” supostamente instalado no Centro Hospitalar do Médio Ave,
que é composto pelos Hospitais de Famalicão e Santo Tirso, devido à circulação de notícias depreciativas e desconformes à verdade. Sondei as referidas
Instituições de saúde pública e concluí
que a resposta foi de satisfação total do
trabalho desenvolvido pelo Conselho de
Administração, gestor dos destinos funcionais daqueles hospitais.
A produção de boatos lançados na praça pública não é saudável para a estabilidade do desempenho dos profissionais
de saúde, quando a distorção da verdade serve de ferramenta política. Sabemos que estamos em ano de eleições
legislativas, com indicadores dos ventos de mudança governativa e “dança
de cadeiras” nos cargos da Administração Pública Central. Urge transmitir que
a contundência do alarmismo evidenciado não moleste já o horizonte ensombrado dos momentos difíceis e massacrados no seio dos trabalhadores.
Aconteceu em 2004, no Hospital de São
Marcos em Braga, aquando da mudança
legislativa da governação do país, caraterizando os potenciais nomeados para
o cargo público e toda a sua estrutura
possessiva que os vincava, uma espécie
de batota cor-de-rosa e sem graça nenhuma. Nessa altura, a sensação interiorizada do dano, da desforra, da vingança ou da represália direcionava-se para
alguns profissionais, no passado desalinhados com as ideias e política de trabalho. Já pertence ao passado, apesar de
inesquecível o “inferno” consistente e induzido no quotidiano de bons e fantásticos trabalhadores tratados como indigentes do sistema.
O Hospital de Famalicão, sendo parte do
Centro Hospitalar do Médio Ave, ocupa
um lugar basilar na sua nobre função de
sustentar todos os mecanismos em prol
do conforto, bem-estar e prestação qualitativa de serviços de saúde aos utentes da sua área de influência. Está dotado de uma equipa de recursos humanos de elevado timbre técnico e enriquecido de conhecimento especializado. Tem padrões de exigência certificados. O Hospital famalicense tem um espaço de grandeza institucional capaz de
agregar a acreditação dos seus sistemas
de gestão de qualidade. Compreende-se
o combate na manutenção ou até o aumento das valências clínicas.
Reconhecidamente louvável tem sido o
comportamento interventivo do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão – ao dar viva voz às preocupações geradas pelos utentes do Hospital
famalicense e funcionando como um aliado do trabalho extraordinário da equipa
do Conselho de Administração, que tem
revelado uma serenidade impar e tem-se desviado da “politiquice doméstica”,
promotora de enredos fantasiosos. Sobejamente conhecido, tal como aconteceu
com o Hospital de Fafe, já no domínio
administrativo da Santa Casa da Misericórdia, prevendo-se a mesma passagem
do Hospital de Barcelos, não será estranho de todo que o Hospital de Santo Tirso siga o mesmo caminho, ou seja: no
futuro próximo virá a ser gerido pela Santa Casa da Misericórdia local, tal como
acontece com o Hospital Narciso Ferreira em Vila das Aves.
Aliás, o “embrião” da reentrega dos
pequenos hospitais pelos diversos pontos do país, geridos antes do 25 de
Abril pelas Mesas da Santa Casa da Misericórdia, partiu exatamente do governo de José Sócrates, não sendo de todo
percetivo os fundamentos contraditórios partilhados por algumas concelhias
socialistas. O Hospital de Famalicão,
saberá individualmente granjear o seu
prestígio, a sua capacidade elementar
de desenvolver a sua incumbência junto dos seus utentes, pelo respeito que
lhes deve em cumprimento do interesse público.
Diário do Minho
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
21
• Sp. Braga B derrotado na Feira e reduzido a 8 jogadores
• Vitória B empatou em Portimão
• Taekwondo do Sp. Braga medalhado na Holanda
DESPORTO
EQUIPA DE MOREIRA DE CÓNEGOS VENCEU NO ESTÁDIO CIDADE DE BARCELOS
Moreirense quase a salvo
e Gil Vicente continua aflito
ESTÚDIOS LIMA/VILA VERDE
Gerso decidiu
O Gil Vicente tentou exercer pressão na área contrária, mas abriu espaços para
o ‘venenoso’ contra-ataque
forasteiro, que acabou por
dar frutos aos 75 minutos.
Alex serviu Gerso, que surgiu descaído para a esquerda e rematou com êxito e
chamaria a si as atenções
neste jogo entre equipas
do Minho.
A reação dos locais, mais
com o coração do que com
a cabeça, acabou por não
Simy esteve muito perdulário ontem na frente de ataque do Gil Vicente
Um golo de Gerso, aos
75 minutos, garantiu ontem a vitória ao Moreirense no terreno do Gil Vicente, por 1-0, na 25.ª jornada da I Liga portuguesa de
futebol, e deixou a equipa
visitante à beira de assegurar a manutação. Se a formação de Moreira de Cónegos está praticamente
com um pé e meio na edição da próxima época da
I Liga, o Gil Vicente continua numa situação complicada, pois não arranja
meios de sair da zona de
despromoção e tem vindo
a perder pontos com adversários diretos.
A figura do encontro acabou por ser Gerso, lançado por Miguel Leal aos 65
minutos, pois acabaria por
ser ele a marcar o golo que
decidiu a partida, 10 minutos apenas após a sua entrada em campo.
O Gil Vicente viu agra-
var-se a sua situação no
fundo da tabela, apesar
de ter assumido o domínio das operações desde
o início do encontro no
Estádio Cidade de Barcelos, onde criou a primeira situação de perigo aos
sete minutos.
Os visitantes, mais tranquilos na tabela classificativa, optaram por uma postura mais defensiva e procuraram surpreender o adversário através de contra-ataques, situações que apareceram por diversas vezes.
Os locais, sempre mais
ofensivos, desfrutaram de
uma soberana oportunidade de se adiantar no marcador aos 23 minutos, mas
Simy, que corria desmarcado para a área contrária, chutou contra o guardião Marafona. O intervalo chegou com o resultado em branco.
Na segunda parte, o Mo-
rede lateral, criando, contudo uma ilusão de ótica.
Na resposta, Edivaldo
Bolívia, com um bom remate, obrigou Adriano
Facchini a uma excelente defesa para canto.
reirense apareceu mais
ofensivo e criou alguns
problemas ao último reduto da equipa gilista, que
procurou reagir à postura
do adversário.
Na tentativa de modificar o rumo dos aconte-
cimentos, o técnico José
Mota fez entrar Vítor Gonçalves e Piquéti para os lugares de João Vilela e Caetano. Aos 63 minutos, os
adeptos barcelenses gritaram golo, só que o remate
de Diogo Viana tinha ido à
Estádio Cidade de Barcelos
Gil Vicente 0 1 Moreirense
Árbitro: Pedro Vilaça (AF Porto)
Adriano Facchini
Ricardinho
(Avto, 83’)
Cadú
Berger
Evaldo
Semedo
João Vilela
(Vítor Gonçalves, 60’)
Caetano
(Piqueti, 60’)
Diogo Viana
Yazalde
Simy
José Mota
ao intervalo:
0-0
Treinador
Marafona
Paulinho
Marcelo
Danielson
Elízio
André Simões
Alex
(Leandro, 90’)
João Pedro
Battaglia
Edivaldo Bolívia
(João Pedro Silva, 79’)
Arsénio
(Gerso, 65’)
Miguel Leal
Golos: 0-1, por Gerso (75’)
Disciplina: cartão amarelo para Simy (19’), Alex (22’), Edivaldo Bolívia (34’), Berger (50’), Paulinho (73’) e Leandro (90+4’).
Público: Cerca de 4.500 espectadores
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evitar a derrota, que lhes
complica ainda mais a sua
situação na classificação,
em que ocupam o penúltimo lugar.
A forma como a equipa
gilista continua a desperdiçar golos é um facto que
demonstra bem a instabilidade que os seus atletas
vivem por falta de resultados desportivos e dos pontos na tabela classificativa
A nove jornadas do final da temporada, somente
um cataclismo provocaria
a despromoção do Moreirense, por isso, a selagem
matemática da continuidade entre os grandes do futebol português será apenas uma questão de tempo até ser alcançada.
Redação/Lusa
22
DESPORTO
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
JOSÉ MOTA, TÉCNICO DO GIL VICENTE
«Não finalizámos
e por isso perdemos»
LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL
25.ª JORNADA
PRÓXIMA JORNADA
ESTÚDIOS LIMA/VILA VERDE
FC Porto 1 - 0 Arouca
Sp. Braga - Académica
P. Ferreira 1 - 0 Boavista
Boavista - Belenenses
Académica 2 - 1 Nacional
Rio Ave - Benfica
Belenenses 2 - 2 Estoril
Setúbal - P. Ferreira
Benfica 2 - 0 Sp. Braga
Sporting - Guimarães
Moreirense - Marítimo
Gil Vicente 0 - 1 Moreirense
Arouca - Gil Vicente
Guimarães 0 - 1 Setúbal
Estoril - Penafiel
Marítimo 0 - 1 Sporting
Nacional - FC Porto
Penafiel 0 - 2 Rio Ave
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
1 Benfica
25
21
2
2
62 : 11
51
65
2 FC Porto
25
19
4
2
57 : 10
47
61
3 Sporting
25
15
8
2
46 : 22
24
53
4 Sp. Braga
25
14
4
7
39 : 17
22
46
5 Guimarães
25
11
7
7
37 : 24
13
40
6 P. Ferreira
25
10
6
9
31 : 35
-4
36
7 Belenenses
25
9
9
7
25 : 26
-1
36
8 Rio Ave
25
8
9
8
31 : 31
0
33
9 Nacional
25
9
5
11
31 : 35
-4
32
10 Moreirense
25
8
7
10
22 : 28
-6
31
11 Marítimo
25
9
3
13
31 : 35
-4
30
12 Estoril
25
6
9
10
27 : 42
-15
27
13 Boavista
25
7
4
14
20 : 40
-20
25
14 Académica
25
4
13
8
19 : 30
-11
25
15 Setúbal
16 Arouca
25
25
6
5
5
5
14
15
18 : 40
17 : 39
-22
-22
23
20
17 Gil Vicente
25
3
10
12
19 : 40
-21
19
18 Penafiel
25
4
4
17
22 : 49
-27
16
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Moreirense conseguiu defender bem em Barcelos e isso foi meio caminho andado para o sucesso
O técnico do Gil Vicente, José Mota, não ficou
satisfeito com as ocasiões
de golo desperdiçadas pelos seus atletas durante o
jogo de ontem, frente ao
Moreirense.
«Não finalizámos as
oportunidades que construímos, por isso perdemos, porque falhámos.
O caudal ofensivo que o
Gil Vicente produziu podia ter dado um resultado positivo.
A primeira parte foi
repartida, mas as oportunidades foram nossas. Na segunda, fomos
mais pressionantes, mas
numa transição o adversário acabou por marcar.
É uma situação normal
de quem está mais tranquilo a meio da tabela,
nós assumimos o risco
e o Moreirense marcou»,
destacou.
«Houve dois penáltis
a nosso favor
não assinalados»
José Mota apontou ainda
duas grandes penalidades
favoráveis ao Gil Vicente
que, no seu entender, não
foram assinaladas.
«Há também dois lances
passíveis de grande penalidade a nosso favor que
não foram sancionadas. O
primeiro é sobre o Simy,
ainda na primeira parte, e
o segundo são duas mãos
na bola, a última das quais
de André Simões.
De qualquer modo, e
apesar da derrota, acredito que vamos conseguir
os nossos objetivos», salientou.
Miguel Leal: «Passo
que faltava»
Do lado do Moreirense,
o técnico Miguel Leal era
«um homem feliz» pelo
passo decisivo que a sua
equipa deu rumo à manutenção na I Liga.
«Não tenho dúvida de
que foi dado o passo que
faltava rumo à manutenção. Sou um treinador feliz porque conseguimos
concretizar o nosso principal objetivo.
Hoje [ontem], qualquer
equipa podia ter ganhado,
pois o Gil Vicente também
teve oportunidades, mas
nós estivemos bem e por
isso tenho que dar os parabéns aos meus jogadores pela forma como se
bateram», frisou.
Miguel Leal lembrou ainda que os atletas souberam manter a regularidade, apesar das muitas mudanças a que a equipa esteve sujeita recentemente,
fruto de lesões.
Apesar de alertar que
«matematicamente ainda
nada está decidido», Miguel Leal acredita que a
manutenção já não fugirá
à sua equipa.
«Hoje (ontem) conseguimos a manutenção, matematicamente ainda não
está tudo conseguido mas
a nove jornadas do fim estamos muito bem encaminhados. Atingimos os dois
objetivos a que nos tínhamos proposto: a manutenção e a valorização dos
ativos».
ATLETISMO
Dulce Félix campeã nacional
de corta-mato longo
A atleta vimaranense ao serviço do Benfica, Dulce
Félix, sagrou-se ontem campeã nacional de corta-mato
longo pela sexta vez seguida, enquanto Rui Pinto festejou em Almeirim o seu primeiro título, em provas
dominadas pelo Benfica.
No setor feminino, Dulce Félix cumpriu os 8 km
em 25.21 minutos e chegou com 13 segundos de
vantagem sobre Sara Moreira, do Sporting, segunda
classificada, enquanto Catarina Ribeiro, também do
Benfica, completou o pódio, com 26.44. Coletivamente,
o clube ‘encarnado’ foi o vencedor, 14 pontos, contra
23 dos ‘leões’ e 69 da ADERCUS.
Entre os homens, o benfiquista Rui Pinto sucedeu a
Manuel Damião, vencedor das três edições anteriores,
ao completar aos 12 km em 35.34 minutos, à frente
de Licínio Pimentel (individual), com 35.40, e do seu
colega Rui Pedro Silva, campeão em 2007 e 2009, que
terminou em 35.46. Por equipas, o Benfica sagrou-se campeão, com 16 pontos totalizados, seguido de
Sporting 44 e Maia com 49.
Diário do Minho
DESPORTO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
BRAGA B DERROTADO NA FEIRA REDUZIDO A OITO UNIDADES
marcador com uma grande
penalidade convertida por
Fabinho (37 minutos), o
Sporting de Braga B chegou ao empate por Dolly
Menga (53), mas Luiz Phellype (87 e 90+1), o primeiro também de grande penalidade, fez os restantes
dois tentos dos anfitriões.
O Feirense foi mais pressionante na fase inicial do
jogo, enquanto os visitantes tentavam o contra-ataque, tendo a equipa da casa
chegado à vantagem aos
37 minutos, quando Fabinho converteu uma grande penalidade que castigou falta de Núrio sobre
Cafú na área.
O Sporting de Braga B
entrou melhor na segunda
parte e chegou à igualdade
por Dolly Menga (53), que
aproveitou uma desatenção da defesa do Feirense.
Perto do final do encontro, Geraldo foi expulso
após entrada dura sobre
Jefferson (83), apenas qua-
Dolly Menga marcou o golo do Sp. Braga B e foi expulso
O Sporting de Braga B
perdeu ontem no reduto
do Feirense já nos minutos finais, numa partida em
que os arsenalistas acabaram reduzidos a oito elementos.
Esta foi também a primeira derrota desde que
o técnico Abel Ferreira assumiu o comando do Sporting de Braga B.
A equipa de Santa Maria da Feira adiantou-se no
II LIGA 2014/2015
34.ª JORNADA
3 - 0 Atlético
2 - 1 Aves
0 - 3 Benfica B
3 - 1 Sp. Braga B
1 - 1 Chaves
0 - 0 Freamunde
0 - 0 Guimarães B
1 - 2 Tondela
0 - 1 Olhanense
2 - 0 Trofense
0 - 0 Oliveirense
2 - 1 Ac. Viseu
Leixões
FC Porto B
Farense
Feirense
Santa Clara
Oriental
Portimon.
U. Madeira
Beira Mar
Sp. Covilhã
Marítimo B
Sporting B
PRÓXIMA JORNADA
Ac. Viseu - Sp. Covilhã
Olhanense - Guimarães B
Marítimo B - Leixões
Trofense - Oriental
Tondela - Santa Clara
Atlético - Feirense
Aves - Beira-Mar
Benfica B - Portimonense
Sp. Braga B - U. Madeira
Chaves - Farense
Freamunde - FC Porto B
Oliveirense - Sporting B
Classificação
1 Chaves
2 Tondela
3 Freamunde
4 Benfica B
5 Sporting B
6 Feirense
7 U. Madeira
8 UD Oliveirense
9 Sp. Covilhã
10 Porto B
11 Vitória B
12 Portimonense
13 Ac. Viseu
14 Beira Mar
15 Oriental
16 Leixões
17 Farense
18 Aves
19 Olhanense
20 Sp. Braga B
21 Santa Clara
22 Marítimo B
23 Atlético
24 Trofense
J
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
V
15
15
15
15
15
15
14
14
14
15
15
12
12
12
11
12
9
8
8
8
6
9
7
6
E
15
14
12
9
9
8
11
10
10
6
5
12
9
9
12
6
13
15
12
13
16
7
11
8
D
4
5
7
10
10
11
9
10
10
13
14
10
13
13
11
16
12
11
14
13
12
18
16
20
Golos
46 : 32
46 : 33
36 : 21
62 : 47
45 : 42
43 : 38
46 : 29
38 : 39
49 : 33
54 : 44
57 : 42
39 : 40
41 : 40
37 : 37
34 : 35
37 : 44
31 : 42
38 : 44
36 : 47
37 : 46
26 : 36
29 : 54
43 : 54
27 : 58
Dif.
14
13
15
15
3
5
17
-1
16
10
15
-1
1
0
-1
-7
-11
-6
-11
-9
-10
-25
-11
-31
23
Jogo no Estádio Marcolino de Castro, St.ª Maria da Feira
Descalabro total
nos minutos finais
DR
www.diariodominho.pt
Pts
60
59
57
54
54
53
53
52
52
51
50
48
45
45
45
42
40
39
36
35
34
34
32
26
Feirense 3 1 Braga B
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
tro minutos depois de ter
entrado em campo.
O Feirense retomou a
vantagem no marcador por
Luiz Phellype (87), que foi
eficaz na conversão de uma
grande penalidade, após
falta de Boly sobre Diogo
Fonseca. O jogador arsenalista recebeu ordem de
expulsão por acumulação
de amarelos e, na sequência, Dolly Menga também
foi expulso por protestos.
A jogar com oito unidades, o Sporting de Braga B não foi capaz de suster a pressão final do Feirense, que marcou o terceiro golo num remate de
Luiz Phellype já dentro da
área (90+1).
Redação/Lusa
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Makaridze
Barge
Tonel
Henrique
Igor Rocha
Jefferson
Ruben Oliveira
Fabinho
(Hélder Rodrigues, 60’)
Diogo Fonseca
(Tiago Jogo, 84’)
Ouattara
(Luiz Phellype, 60’)
Cafú
Pedro Miguel
ao intervalo:
1-0
Treinador
Tiago Sá
Oto’o
Boly
Núrio
Pedro Monteiro
Vukcevic
Nuno Valente
(Didi, 46’)
Osuchukwu
(Geraldo, 74’)
Saná
Fábio Santos
Agdon
(Dolly Menga, 46’)
Abel Ferreira
Golos: 1-0, por Fabinho (37’ g.p.); 1-1, por Dolly Menga (53’); 2-1, por Luiz
Phellype (87’ g.p.) e 3-1, por Luiz Phellype (90+1’).
Disciplina: cartão amarelo para Fábio Santos (14’), Cafú (17’), Fabinho (33’), Núrio (51’), Dolly Menga (54’ e 87’), Luiz Phellype (68’), Boly (70’ e 86’) e Tiago Sá
(89’). Cartão vermelho direto para Geraldo (83’) e por acumulação de amarelos
para Boly (86’) e Dolly Menga (87’).
Vitória B empatou
Portimonense e Vitória de Guimarães B empataram
ontem 0-0, em Portimão, em encontro da 34.ª jornada
da II Liga. Ricardo, aos 56 minutos, Vieira (66) e João
Pedro (74) ganharam espaço na área, mas o guarda-redes algarvio opôs-se aos remates, evitando que a
equipa vimaranense saísse de Portimão com a vitória.
24
DESPORTO
www.diariodominho.pt
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
VIEIRA SC VENCEU EM PONTE DE LIMA E GANHOU NOVO FÔLEGO PELA MANUTENÇÃO
INGLATERRA
Veiga e Paulinho decisivos
Chelsea
empatou
mas dilatou
vantagem
SEMANÁRIO ALTO MINHO
Campo do Cruzeiro, P. Lima
O Chelsea, do treinador português José
Mourinho, empatou
ontem a 1-1 em casa
com o Southampton, em
jogo da 29.ª jornada da
Liga inglesa de futebol,
e falhou a possibilidade
de aumentar para oito
pontos a vantagem na
liderança.
Depois da eliminação
nos oitavos de final da
Liga dos Campeões,
os ‘blues’ partiram
para o jogo de ontem
em Stamford Bridge
com a possibilidade
de se afastarem do
Manchester City, que
sábado perdeu com
o Burnley, 1-0, mas a
equipa capitaneada pelo
português José Fonte
não o permitiu.
Diego Costa, aos 11
minutos, colocou o
Chelsea em vantagem,
mas o sérvio Dusan
Tadic empatou aos 19,
na conversão de uma
grande penalidade, estabelecendo o resultado
com que se atingiria o
final do jogo. A 29.ª
jornada, permitiu ao
Arsenal aproximar-se
dos da frente, depois de
no sábado ter batido o
West Ham por 3-0. E o
Man United que venceu
o Tottenham (3-0), está
a 1 ponto do Arsenal.
Árbitro: Carlos Dias, Pedro Martins,
Rui Eiras
Limianos
0
Bruno, Lucas, Pedro Maciel (Ruca, 80’), Tico, Vítor Hugo, Fábio
(Elvis, 69’), Gustavo, Mickael, Ricardo Silva (Rui Figueiredo, 52’),
Ruizinho e Zé Pedro
Treinador: Jaime Matos
Vieira
1
Paulinho, Neno, Élio, Tiago Macedo, Duarte, Luca (Russo, 87’),
Bruno Rocha, Carlos Veiga (Alex,
67’), Ventura, (Nelsinho, 75’) Pedro José e Nani
Treinador: Roger Bastos
Golos: 0-1, por Carlos Veiga (35’)
Bruno Rocha controla mais um lance a meio campo para o Vieira SC
O Vieira SC venceu ontem em Ponte de Lima, por
1-0, e ganhou novo fôlego
na luta pela manutenção
no Campeonato Nacional
de Seniores. Com esta vitória, a formação de Vieira do Minho entregou a
“lanterna vermelha” ao
Santa Maria. No jogo de
ontem, Carlos Veiga marcou o golo do triunfo e o
guarda-redes Paulinho defendeu um penálti.
A equipa orientada por
Jaime Matos entrou forte
nos primeiros minutos, dis-
minutos, numa perda de
bola da defesa limiana,
Ventura ganhou o esférico e “ofereceu” o golo a
Luca que na hora do remate atirou rente ao poste.
Aos 35 minutos, na cobrança de um livre, Carlos Veiga fez o golo para
os forasteiros. A bola bateu nas costas de um defesa do Limianos e traiu
o guarda-redes Bruno, entrando rasteira na baliza.
Os visitados tentaram
desfazer a desvantagem,
mas até ao intervalo não
pondo de duas oportunidade claras de golo. Paulinho teve de se “esticar”
para desviar a bola da trajetória da sua baliza na sequência de um livre cobrado por Mickael. Instantes
depois, após cruzamento
de Zé Pedro, um homem
do Limianos atira a bola
ao travessão e no ressalto Ruizinho, bem colocado, falha clamorosamente
o remate.
Os homens da casa permitiram que o Vieira crescesse na partida e, aos 27
Campeonato Nacional de Seniores
FASE MANUTENÇÃO
ZONA NORTE
SÉRIE A
PRÓXIMA JORNADA
Fafe 4 - 0 Sousense
Salgueiros 2 - 1 Mirandela
Lusitano 0 - 1 Famalicão
SÉRIE B
PRÓXIMA JORNADA
5.ª JORNADA
Santa Maria 2 - 2 Cerveira
Lusitano
-
Sousense
Mirandela
-
Fafe
Varzim
-
Salgueiros
Bragança 1 - 0 Vianense
Famalicão
-
Cesarense
Limianos 0 - 1 Vieira
Cesarense 0 - 2 Varzim
Lúcia Soares Pereira
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL
FASE SUBIDA
5.ª JORNADA
a vantagem, mas numa primeira tentativa falharam o
remate e posteriormente
Bruno evitou o tento com
uma defesa com os pés.
Até ao final da partida
as duas equipas não criaram mais situações perigosas, sorrindo a vitória ao
Vieira. Com este resultado
o Limianos mantém-se na
quinta posição, em igualdade pontual com o Cerveira e com mais um ponto que o adversário deste
domingo.
conseguiram.
No segundo tempo, aos
50 minutos, o árbitro do
encontro assinalou uma
grande penalidade por alegada falta sobre Zé Pedro.
Chamado a converter, Mickael viu Paulinho negar-lhe o golo do empate, desviando a bola para o poste.
Aos 62 minutos, Zé Pedro saltou nas alturas para
o cabeceamento, mas a
bola saiu ao lado da baliza do Vieira.
Na resposta, os visitantes podiam ter aumentado
P. Salgadas 2 - 0 Vilaverdense
PRÓXIMA JORNADA
5.ª JORNADA
Santa Eulália 1 - 0 Vila Real
Limianos
-
Cerveira
Vilaverdense
-
Santa Maria
Vianense
-
P. Salgadas
Felgueiras 1 - 0 Ribeirão
Vieira
-
Bragança
Amarante 1 - 1 Vizela
Tirsense 1 - 1 Oliveirense
Amarante
-
Vila Real
Oliveirense
-
Santa Eulália
Ribeirão
-
Tirsense
Vizela
-
Felgueiras
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
1 Famalicão
5
4
1
0
7 : 1
6
13
1 P. Salgadas
5
4
0
1
8 : 4
4
25
1 Vizela
5
3
2
0
10 : 5
5
31
2 Varzim
5
4
1
0
8 : 3
5
13
2 Bragança
5
3
1
1
9 : 6
3
23
2 Felgueiras
5
1
4
0
6 : 5
1
24
3 Fafe
5
3
1
1
9 : 3
6
10
19
19
17
9
1
-2
0
2
6 : 5
6 : 8
6 : 6
4 : 2
1
3
2
0
2
1
1
3
2
1
2
2
5
5
5
5
3 Vianense
4 Vilaverdense
3 Amarante
4 Salgueiros 08
4 Oliveirense
5
1
2
2
4 : 7
-3
17
5 Cesarense
5
2
1
2
5 : 5
0
7
5 Limianos
5
2
1
2
6 : 6
0
14
5 Tirsense
5
1
4
0
5 : 4
1
16
6 Lusitano
5
1
0
4
2 : 5
-3
3
6 Cerveira
5
0
2
3
5 : 9
-4
14
6 Santa Eulália
5
2
2
1
7 : 6
1
15
7 Sousense
5
0
1
4
2 : 12
-10
1
7 Vieira
5
2
2
1
6 : 6
0
13
7 Ribeirão
5
1
1
3
4 : 6
-2
9
8 Mirandela
5
0
0
5
2 : 8
-6
0
8 Santa Maria
5
0
3
2
7 : 9
-2
13
8 Vila Real
5
0
2
3
3 : 6
-3
7
Diário do Minho
DESPORTO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
www.diariodominho.pt
PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA: TORCATENSE DILATOU VANTAGEM
INICIADOS
SC Braga
derrotado
pelo
FC Porto
Amares colou aos segundos
FRANCISCO DE ASSIS
A equipa de iniciados
do Sp. Bragafoi ontem
derrotada em casa pelo
FC Porto, na oitava
jormada da fase de
apuramento de campeão (Zona Norte) do
campeonato nacional,
por 3-0.
Com esta derrota, a
equipa bracarense caiu
para terceiro lugar e viu-se ultrapassada pelo
Rio Ave, que venceu
em casa o Marítimo,
por 3-1.
No outro jogo da tarde de ontem, o Vitória
de Guimarães perdeu
na deslocação a Santa
Maria da Feira, por 1-0.
Na luta pela manutenção, o Merelinense
venceu o FC Famalicão,
por 2-0, e deu um
passo importante para
a permanência.
O Santa Maria empatou em Âncora e
ainda está em situação
bastante difícil.
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA
26.ª JORNADA
1 - 3 Celeirós
4 - 1 Celoricense
1 - 1 Ninense
0 - 0 SP Arcos
3 - 2 Ronfe
3 - 2 Merelinense
2 - 1 Brito
2 - 2 Taipas
1 - 1 Serzedelo
PRÓXIMA JORNADA
- Terras Bouro
- Marinhas
- Águias Graça
- Joane
- Amares
- Torcatense
- Porto d’Ave
- Arões
- Maria Fonte
Terras Bouro
Marinhas
Ág. Graça
Joane
Amares
Torcatense
Porto d’Ave
Arões
M. Fonte
Classificação
Jogo de ontem entre FC Amares e Ronfe começou com 13 minutos de atraso
A luta nos lugares da
frente do campeonato Pró-Nacional continua ao rubro. O Torcatense derrotou o Merelinense (3-2) e
dilatou a vantagem sobre
os segundos classificados,
tendo agora três pontos a
mais, mas um dos grandes
vencedores da jornada foi
o Amares, que derrotou o
Ronfe (3-2). Os amarenses
aproveitaram os empates
de Arões e Ninense para
entrar no rol dos segundos
classificados, todos agora
com 44 pontos. Nestes jogos, destaque para Taipas
e Águias da Graça que travaram os respetivos adversários.
Na cauda da tabela clas-
Travassós regressou
aos triunfos em Caldelas
Torcatense
Arões
Ninense
Amares
Maria Fonte
Ronfe
T. Bouro
Serzedelo
Merelinense
Taipas
A. Graça
S. Paio Arcos
Marinhas
Brito
Celoricense
Celeirós
Porto d'Ave
Joane
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
sificativa, o Celeirós está
de regresso aos bons resultados, agora sob a batuta de Bruno Macedo.
Ontem venceu o Terras
de Bouro, por 3-1 e está
no bom caminho na luta
pela manutenção, assim
como o FC Marinhas que
ontem goleou o Celoricense, por 4-1.
Serzedelo
Celeirós
Celoricense
Ninense
S. Paio d’Arcos
Ronfe
Merelinense
Brito
Taipas
J
V
E
D
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
15
12
11
13
11
12
10
10
7
8
7
9
9
9
8
7
6
5
2
8
11
5
8
3
8
7
15
9
11
5
5
4
5
7
8
9
9
6
4
8
7
11
8
9
4
9
8
12
12
13
13
12
12
12
25
Golos
44
37
30
46
41
36
25
31
30
31
37
27
41
33
41
24
31
21
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
30
25
24
34
34
42
21
24
26
37
34
40
41
39
43
36
45
31
Dif.
Pts
14
12
6
12
7
-6
4
7
4
-6
3
-13
0
-6
-2
-12
-14
-10
47
44
44
44
41
39
38
37
36
33
32
32
32
31
29
28
26
24
AF Braga - Honra 2014/2015
SÉRIE A
O GD Travassós, líder da série B, regressou ontem aos
triunfos na Divisão de Honra, ao vencer na deslocação a
Caldelas, por 2-1. Já o Pica venceu o dérbi com o Regadas
e continua a perseguição ao rival.
Na série A, o Forjães goleou o Alvelos, por 4-1, e continua invicto na prova.
22.ª JORNADA
PRÓXIMA JORNADA
Soarense 3 - 1 MARCA
Tadim 1 - 2 Prado
Viatodos 0 - 2 Pousa
Alvelos - Soarense
MARCA - Tadim
Prado - Viatodos
Roriz 0 - 1 S. Veríssimo
Dumiense 3 - 2 Carreira
Vila Chã 0 - 0 Esposende
Cabreiros 2 - 0 Martim
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Classificação
Forjães
Prado
Dumiense
Cabreiros
Martim
Esposende
Pousa
Vila Chã
S. Veríssimo
Roriz
Alvelos
Carreira
Soarense
MARCA
Tadim
Viatodos
J
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22.ª JORNADA
Ponte
Pevidém
Gerês
Louro
Pica
Caldelas
Delães
Pedralva
Pousa - Roriz
S. Veríssimo - Dumiense
Carreira - Vila Chã
Esposende - Cabreiros
Forjães 4 - 1 Alvelos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
SÉRIE B
Martim - Forjães
V
17
15
12
12
11
11
11
8
8
7
6
6
5
3
2
3
E
5
2
5
4
6
5
4
7
3
4
7
6
1
7
8
4
D
0
5
5
6
5
6
7
7
11
11
9
10
16
12
12
15
Golos
51
38
38
34
39
37
26
26
18
27
20
29
24
24
23
20
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
9
15
26
20
19
26
20
21
30
38
27
46
43
43
37
54
Dif.
42
23
12
14
20
11
6
5
-12
-11
-7
-17
-19
-19
-14
-34
Pts
56
47
41
40
39
38
37
31
27
25
25
24
16
16
14
13
30211101-
0
1
0
3
0
2
3
1
PRÓXIMA JORNADA
Emilianos
Ruivanense
Arco Baúlhe
Antime
Regadas
Travassós
Urgeses
S. Cosme
S. Cosme
Emilianos
Ruivanense
Arco Baúlhe
Antime
Regadas
Travassós
Urgeses
Classificação
J
V
E
D
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
22
22
22
22
22
22
22
22
22
22
21
22
22
22
21
22
14
13
13
9
8
9
8
7
7
7
8
7
6
6
5
5
7
5
4
5
7
3
6
9
9
5
1
4
5
5
6
5
1
4
5
8
7
10
8
6
6
10
12
11
11
11
10
12
Travassós
Pica
Antime
Ruivanense
S. Cosme
Emilianos
Pedralva
Pevidém
Louro
Arco Baúlhe
Gerês
Amigos Urgeses
Delães
Ponte
Regadas
Caldelas
-
Golos
38
45
38
34
31
35
31
38
26
31
31
27
28
29
25
30
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
16
22
29
29
33
38
33
35
25
39
37
29
41
34
37
40
Ponte
Pevidém
Gerês
Louro
Pica
Caldelas
Delães
Pedralva
DM
Dif.
Pts
22
23
9
5
-2
-3
-2
3
1
-8
-6
-2
-13
-5
-12
-10
49
44
43
32
31
30
30
30
30
26
25
25
23
23
21
20
26
DESPORTO
www.diariodominho.pt
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
FORASTEIROS QUEIXAM-SE DE QUATRO PENÁLTIS POR ASSINALAR
BÉ PALHEIRAS, TREINADOR DO ÁGUIAS DA GRAÇA
Golos, insultos, emoção
e muitos casos polémicos
PEDRO VIEIRA
DA
AVELINO LIMA
SILVA
O embate entre Águias
da Graça e AD Ninense acabou... como começou, ou seja, com polémica. Antes do apito inicial, um dirigente dos locais pegou-se com o presidente da turma de Nine.
O incidente foi, entretanto, abafado pelo líder máximo da equipa de Padim
da Graça, José Dias, que
acalmou os ânimos.
E, no final, quando as
equipas recolhiam aos balneários, um dirigente do
emblema local não gostou que um jogador do Ninense tivesse pontapeado
uma das portas do balneário, criando-se ali um enorme sururu. Valeu a intervenção da polícia que serviu de parede entre os elementos das duas equipas.
O jogo? Fácil: o Águias
da Graça marcou cedo, o
Ninense empatou e, depois
do empate, os forasteiros
queixaram-se de quatro
grandes penalidades, sendo que duas delas nos pareceram claras.
A primeira parte abriu,
praticamente, com o golo
dos locais. Rogério apontou um livre na direita do
ataque, fez uma espécie
de cruzamento/remate, e
Forasteiros reclamaram a marcação de quatro faltas para penálti na área dos locais
a bola entrou caprichosamente na baliza sem tocar
em ninguém.
O Ninense respondeu
bem e Canetas, isolado
por Césario, com tudo
para fazer o empate, atirou ao lado. Mas Joãozinho, pouco depois, aproveitou um passe açucarado de Barroso para restabelecer a igualdade.
O Ninense carregou e,
num espaço de um minuto,
Canetas e Joãozinho dispuseram de boas oportunidades para marcar, mas
Mota, na linha de golo, e
Roque, na pequena área,
evitaram que a bola beijasse as redes.
Os penáltis
A polémica chegou pou-
co depois: Barroso cai na
área após ter sido placado por Afonso (o árbitro
mostrou amarelo ao lateral-direito dos forasteiros)
e, antes do intervalo, Cristophe isola-se pela direita
e, na linha de fundo, cruza para a área, onde aparece Mota a cortar a bola,
com os forasteiros a reclamarem mão do defesa do
Águias da Graça.
Mais polémica
Na segunda parte, o Ninense instalou-se no meio-campo do Águias da Graça que, com muita organização e alguma dureza não
punida pelo árbitro, segurou, com mestria, o empate (os locais criaram apenas uma real situação de
AVELINO LIMA
perigo, aos 87 minutos...).
Mas a polémica voltou a
dominar o jogo, que contou com muitos adeptos
nas bancadas.
China, central do Ninense, foi o primeiro a pedir
grande penalidade, tendo
alegado que o seu cabeceamento foi cortado, de
forma ilegal (com a mão),
por um defensor da turma
bracarense.
Perto do final, Césario
jura que o seu remate foi
parado na linha de golo
por Mota... com a mão. Foi,
por isso, um jogo cheio de
casos. Demasiados.
Parque de Jogos do Águias da Graça
Árbitro: Joel Dias, auxiliado por João
Macedo e José Novais
Á. Graça
1
André; Mota, Afonso, António e Roque; Hernâni (Tiago Pereira, 63’), Ângelo e Moreira; Rogério, Marco Lima
e Goody (Belela, 75’)
Treinador: Bé Palheiras
Ninense
1
André; Barroso, Hugo Pinheiro, China, Meira, Vítor, João Dias, Cesário,
Canetas, Cristophe e Joãozinho (Cadete, 61’; Luís Tiago, 69’)
Treinador: Hugo Santos
Canetas, avançado do Ninense, dispôs de três soberanas oportunidades para marcar
Diário do Minho
Golos: 1-0, por Rogério (9’) e 1-1, por
Joãozinho (19’)
Disciplina: cartão amarelo a Barroso
(39’), Ângelo (63’), Meira (64’) e Cesário
(81’).
«Resultado é justo»
No final da partida, o treinador do Águias da Graça,
Bé Palheiras, considerou justo o empate.
«Foram duas partes distintas. O Ninense na primeira parte teve bola, criou algumas situações e nós
também poderíamos ter criado, mas retificámos no
intervalo e, na segunda parte, fomos mais agressivos
sobre a bola, sobre o adversário e controlámos o
jogo. O futebol tem estas coisas. As pessoas têm de
puxar o filme atrás e ver o que se passou no jogo
Ninense-Águias da Graça. É isso que as pessoas não
entendem e existem pessoas a mais no futebol»,
disse Bé Palheiras.
«Perguntou ao treinador do Ninense o que
disse quando jogou aqui pelo Serzedelo...»
O técnico do Águias da Graça comentou, depois,
o sururu que se registou no final.
«Têm de fazer a pergunta ao colega que está do
outro lado. Quando veio aqui, ainda treinava o GD
Serzedelo, disse que só faltou dar com um pau.
E vencemos por 3-0. Hoje (ontem) fomos melhores
na segunda parte, mais fresca fisicamente e depois,
quando as coisas não acontecem, uma equipa que
luta pela subida mete sempre alguma coisa no jogo.
O resultado, face ao que se passou, é justo. Mas,
repito, as pessoas têm memória curta, e quando
têm memória curta não merecem andar no futebol»,
finalizou.
HUGO SANTOS, TÉCNICO DO NINENSE
«Perdemos dois pontos»
Hugo Santos, técnico do Ninense, disse, ainda em
conversa informal com os jornalistas, que não iria
falar dos árbitros, receando, talvez, algum castigo.
«Foi um jogo muito difícil. Não é por acaso que
aqui só o CC Taipas e o Torcatense ganharam. Este
é um campeonato muito longo e um campo muito
difícil. Tivemos por cima do jogo a maior parte do
tempo, faltou-nos alguma clarividência no último
passe e, infelizmente, não conseguimos desbloquear
essa situação. As situações de arbitragem tenho a
certeza que o árbitro decidiu com a melhor das
intenções. Mas custa... São lances complicados,
mas fica um amargo de boca porque este era um
jogo que devíamos e podíamos ter ganho. Perdemos
dois pontos, porque estivemos maior parte do tempo
por cima do adversário», destacou, analisando, de
seguida, o sururu final.
«Confusão no final? Normal aqui na Graça...»
«Já vim ver aqui alguns jogos e há sempre confusão aqui. Não sei se são os adversários quando
chegam a Padim da Graça ficam um pouco mais
enervados. A confusão aconteceu. Normal, são
situações de jogo. 22 homens, mais os árbitros e
nervos à flor da pele. Mas não é a primeira vez que
acontece aqui...», ironizou Hugo Santos.
O técnico disse, ainda, que quer estar «nos dois
primeiros lugares em maio» e, por isso, não se
importa de não estar nessas posições em março.
«Ainda nem chegou a primavera», brincou.
Diário do Minho
DESPORTO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
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27
RONFE ENTROU 13 MINUTOS ATRASADO E COM MENOS UM
MIGUEL MAGALHÃES, TREINADOR DO FC AMARES
Vitória do Amares chegou
de Maka em jogo acidentado
«Acho que fizemos o pior jogo
desde que estou em Amares»
FRANCISCO DE ASSIS
Flávio, o capitão Hélder e Maka marcaram os golos do triunfo suado do Amares
FRANCISCO
DE
ASSIS
O FC Amares recebeu
e venceu ontem o Ronfe
em partida da 26.ª jornada do Pró-Nacional. Num
jogo muito acidentado, que
começou com 13 minutos
de atraso e com o Ronfe com menos um, pode
dizer-se que a vitória do
Amares chegou de Maka,
aos 95 minutos, quando o
adversário já jogava com
menos dois.
Sabendo das fragilidades do Ronfe, o Amares
entrou a “matar” e marcou logo aos sete minutos. Na sequência de um
livre de Petit, o guarda-redes do Ronfe, com mãos
de manteiga, deixou escapar a bola. Quando tentou
recuperá-la, atingiu um ad-
versário e o árbitro marcou penálti.
Chamado a converter,
Flávio ainda permitiu defesa a Paulo, mas na recarga não perdoou. O 2-0
não tardaria. Mais um livre na direita, desta vez
de Saviola, um mau alívio
da defesa do Ronfe, Hélder apanhou a bola a pedir um remate e fez-lhe a
vontade, fuzilando Paulo.
À passagem do 20.º minuto, o Amares esteve perto do terceiro. Mas Tanto
Orlando como Flávio falharam o alvo.
Ronfe reergueu-se
depois de atropelado
Só depois do 2-0 é que
o Ronfe ensaiou uma reação, mas muito ténue. Mas
o golo poderia ter surgido
aos 39 minutos, por Élvio,
mas Sérgio deu o corpo à
bola e evitou o 2-1.
Mas era o aviso daquilo
que viria. Aos 44 minutos,
Élvio contornou alguns adversários, incluindo o guarda-redes e atirou para a
baliza deserta, fazendo o
2-1. Um prémio justo para
uma equipa que, depois
de ter sido “atropelada”
no início, aos poucos foi-se reerguendo; e castigo
para o Amares que adormeceu muito cedo.
No reatamento da partida, o Ronfe deu continuidade ao bom final da primeira parte. Élvio deu o
primeiro sinal de perigo
ao rematar forte.
A partir dos 66’ o Ronfe
ficou reduzido a 10 unidades, por expulsão de Gue-
MARTINS ENTROU DOIS MINUTOS DEPOIS DO INÍCIO DA PARTIDA
Situação insólita com troca de cartões
motivou atraso do jogo em 13 minutos
O início do jogo entre o FC Amares e o Desportivo de Ronfe, realizado ontem em
Amares, começou com um atraso de cerca de 13 minutos. Segundo apurou o Diário
do Minho, na origem da demora esteve uma troca de cartões entre dois jogadores
do Ronfe, com o mesmo nome, na circunstância, Martins.
O cartão do número 8 Martins ficou em Ronfe, Guimarães, e a equipa esperou até o
máximo de tempo permitido pela lei, ou seja, 15 minutos. Como o cartão não chegou
em tempo útil, o Ronfe optou por começar o jogo com apenas 10 elementos, em
vez de “queimar” uma substituição. Uma situação insólita que não deixou ninguém
indiferente. Pouco mais de dois minutos de início do jogo, o árbitro permitia a entrada
de Martins, passando o Ronfe a jogar com 11. Mais uma situação insólita na partida.
des. A grande oportunidade do Amares na segunda
parte surgiu só aos 74 minutos. Petit cruzou bem
para a área, mas Flávio
atirou por cima.
Mesmo com 10, o Ronfe
continuou com boa atitude
e chegou ao empate, com
um grande cabeceamento de Carlos, na sequência de um canto apontado por Luís. Estavam decorridos 77 minutos.
Um empate que mereceu
reprovação dos adeptos da
casa. O Amares teve mais
duas boas hipóteses para
regressar à vantagem, mas
falhou na finalização.
Com a expulsão de Diogo, o Ronfe ficou reduzido a nove. Mesmo assim,
foi resistindo como pôde.
O árbitro deu seis minutos de descontos. Nesse
período, o Ronfe fez tudo
para aguentar o empate.
Mas foi “traído” por uma
falha, que Maka aproveitou para fazer o 3-2.
Campo José Carlos Macedo
Árbitro: Hernâni Barbosa, Pedro Ferreira
e Fábio Silva
FC Amares
3
Cláudio, Petit, Mara, Zé Miguel
(Russo, 86’), Saviola, Nelinho (Ginho, 73’), Maka, Hélder (Fujaco,
77’), Flávio, Orlando e Sérgio
Treinador: Miguel Magalhães
Desp. Ronfe
2
Paulo, Diogo, Carlos, Costa, Pinto, Serginho, Varela (Manuel,
68’), Martins, Élvio (Luís, 64’),
China (Alex, 84’) e Guedes
Treinador: Paulinho
Golos: 1-0, por Flávio (7’), 2-0, por
Hélder (20’), 2-1, por Élvio (44’),
2-2, por Carlos (77’), 3-2, por Maka
(95’)
Ação disciplinar: amarelos a Paulo (7’), Élvio (18’), Diogo (37 e 87’),
Orlando (49’), Fujaco (84), Carlos
(88’), Costa (93’). Vermelho a Guedes (66’) e Diogo (87’)
No final da partida, o treinador do
FC Amares estava
satisfeito com os
três pontos, mas
lamentou o adormecimento da sua
equipa, depois de
estar a vencer por
2-0. Aliás, Miguel
Magalhães elogiou
a atitude do Ronfe
e reconheceu que
a sua equipa fez
um mau jogo.
«Foi, de facto,
uma vitória com muito sofrimento. O jogo começou
tarde, com quase um quarto de hora de atraso. Depressa ficámos a ganhar por 2-0. Depois, inexplicavelmente, baixámos muito os índices de motivação e de
combatividade, deixávamos o adversário chegar mais
rapidamente à bola. Tivemos duas ou três situações para
“matar” o jogo ainda na primeira parte. Não o fizemos
e depois, num desentendimento no setor defensivo,
sofremos o 2-1, no final da primeira parte. Avisei os
jogadores que o Ronfe ia entrar motivado, com tudo,
para tentar chegar ao empate. E foi o que aconteceu.
A minha equipa esteve apática, de forma inexplicável.
Para mim, desde que estou no Amares, foi dos piores
jogos que fizemos», disse Miguel Magalhães.
TÉCNICO DO DESPORTIVO DE RONFE, PAULINHO
«Sinceramente, creio que
o resultado é muito injusto»
Por seu turno, o
treinador do Ronfe
não escondeu alguma frustração pela
forma como deixou
fugir o ponto. «Foi
uma derrota ingrata. É verdade que
o Ronfe não entou
bem no jogo. O
Amares fez 2-0 em
dois erros nossos.
O Amares, como
grande equipa que
é, não há dúvida
alguma, fez o 2-0. Depois, sim, começámos a jogar. Mas gostaria de chamar a atenção das pessoas
que andam no futebol por outros motivos, que não
são os meus, que são de ganhar amizade. Fazem o
trabalho deles e o dos outros. Jogámos com uma
equipa com uma margem de idades muito baixa, é
uma equipa muito jovem, com atletas com 18 ou 19
anos, e um de 17. Esteve muito bem.
Depois aconteceram as duas expulsões, que nem
vou comentar. Ele é que sabe. Depois tivemos este
erro na parte final. Mas sinceramente, é muito injusto», considera Paulinho.
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DESPORTO
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SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
ANTÓNIO VALDEMAR
JOÃO SALGUEIRO, TREINADOR DO TERRAS DE BOURO
«Uma fase menos positiva»
Miguel Gama disputa lance nas alturas com Ruisinho do Celeirós
TERRAS DE BOURO FALHOU PENÁLTI E CONTINUA SEM GANHAR
A terceira do Celeirós
ANTÓNIO VALDEMAR
Num jogo entre duas
equipas com estados de
espírito diferentes (Celeirós conquistou a 3.ª vitória consecutiva e Terras
de Bouro sofreu a quarta
seguida), a vitória sorriu
aos comandados de Bruno Macedo que começam
a respirar melhor.
O médio Moreira (19’)
inaugurou o marcador na
primeira vez que o Celeirós chegou à baliza do Terras de Bouro, embora os
da casa também não tivessem feito nada para merecer estar por cima do jogo.
Depois sim, a reação foi
enérgica. A equipa de Salgueiro pegou no jogo, encostou literalmente o adversário às cordas e teve
duas soberanas oportunidades para empatar a partida: aos 28 minutos, MiPUBLICIDADE
guel Gama foi derrubado
pelo guarda-redes do Celeirós, mas Diogo acabou
por se redimir ao parar o
penálti apontado por Luís
Salgueiro. No entanto, os
terrabourenses continuaram a pressionar na tentativa de chegarem ao golo
antes do descanso. E podiam tê-lo feito se a barra
não tivesse parado o tiro
de Tita (36’).
Mesmo em cima do intervalo, Nelson Feliz saltou com Miguel Gama e
acabou por sair muito mal
tratado do lance. O central
do Celeirós partiu o nariz
e foi mesmo transportado numa viatura do INEM
para o Hospital de Braga.
Terras empata
A partida recomeçou
praticamente com o golo
do empate. Luís Salgueiro
(54’), teve mais pontaria no
remate fora da área do que
no livre de onze metros, e
empatou o jogo. E quando se esperava um emergir ainda maior dos donos
casa aconteceu o inverso.
O Celeirós acordou para o
jogo e passou a ser a equipa mais atrevida. Moreira (55’ e 56’) esteve perto de marcar.
O Terras de Bouro tinha de assumir o risco
para inverter a onda de
maus resultados dos últimos jogos. Mas isso também lhe acabaria por sair
caro. Com o decorrer do
tempo a formação bracarense passou a jogar mais
no erro do adversário e o
médio Tiago Silva, aos 73
minutos, voltou a colocar
a sua equipa por cima do
marcador. Esperava-se, e
foi o aconteceu, uma resposta dos homens da serra que tiveram de correr
outra vez atrás do prejuízo, mas seria o adversário a “matar” o jogo num
contra-golpe rápido. Pedro
Reis, depois de um bom
trabalho, isolou Rui Ribeiro, que foi mais forte que
André, e na cara de Miko
fechou a contagem.
Campo da Bela, Crespos
Árbitro: Hélder Branco, auxiliado por
José Tinoco e Bruno Silva
Terras Bouro
1
Miko, Luisinho, Rato, Zé Pedro, André, Tita (Piloto, 75’), Luís Salgueiro,
Martinho, Xiço (Pintas, 46’), Jeremy
(Fonseca, 88’) e Miguel Gama
Treinador: João Salgueiro
Celeirós
3
Diogo, Júlio, Nélson Feliz (Tiago Monteiro, 45’), Ruisinho, Figo, Daniel, Tiago Silva, Batista, Rui Ribeiro, Moreira
(Perry, 76’) e Luisinho (Pedro Reis, 61’)
Treinador: Bruno Macedo
Golos: 0-1, por Moreira (19’), 1-1,
por Luís Salgueiro (54’), 1-2, por
Tiago Silva (73’) e 1-3, por Rui Ribeiro (86’)
cartão amarelo a Júlio (16’), Figo (35’), Daniel (40’),
Nelson Feliz (44’), Luís Salgueiro
(82’), Pedro Reis (84’) e Tiago Silva (89’)
Disciplina:
João Salgueiro admite
que a equipa
está numa
fase
menos positiva.
«Estamos
numa fase em
que a estrelinha da sorte
não quer nada
connosco. Temos algumas
situações de
golo que não
concretizamos
e cada vez que
a bola vai à
nossa baliza
entra. Estamos numa fase menos boa, mas temos
de dar a volta a esta situação. Estes são os mesmos
jogadores que fizeram os 38 pontos. Também temos
tido muitas contrariedades. Vamos ver se para a
semana as coisas se recompõem», finalizou.
BRUNO MACEDO, TÉCNICO DO CELEIRÓS
«Fomos competentes»
Bruno Macedo destacou
o empenho
dos jogadores
num triunfo
«justo».
«Jogo muito
difícil contra
um grande adversário. Lutámos muito,
nem sempre
tivemos bons
momentos,
mas acreditámos sempre quer era possível sair daqui com os
três pontos. Tivemos uma grande atitude às várias
incidências do jogo, mas fomos competentes e merecemos a vitória. Não estamos desesperados, nem
com pressão de resultados. Trabalhámos durante
a semana para lutar pelos três pontos. Depois as
contas fazem-se no fim», disse.
Diário do Minho
DESPORTO
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
AF Braga - I DIVISÃO
29
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2014/2015
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA
S. Paio alcançou
Cavez no comando
da série C
A luta pelo título na série C continua
ao rubro. Cada ponto perdido significa
muito e ontem o empate que o Cavez cedeu em casa na receção ao Ases de Santa Eufémia (2-2) permitiu ao S. Paio, que
derrotou em casa o Airão, por 3-1, assumir o comando, ainda que em igualdade
pontual com a equipa da região de Basto.
E a luta promete ser renhida até ao fim.
Na série A, o Panoiense não desarmou e venceu na deslocação ao recinto do Ceramistas, por 3-0, mantendo assim a distância pontual de quatro pontos para o segundo classificado, o Sequeirense, que venceu em Famalicão o
Operário, por 3-1.
Um dos grandes vencedores da jornada foi o Granja, que derrotou o Guisande
(1-0) e assumiu o terceiro lugar na prova.
O Enguardas continua a ditar leis na série B. Nesta ronda, derrotou o Guilhofrei,
por 2-1, e manteve o comando, com mais
três pontos do que o Arsenal da Devesa.
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SÉRIE A
SÉRIE B
20ª JORNADA
20.ª JORNADA
Gondifelos 3 - 0 Ferreirense
Operário 1 - 3 Sequeirense
Juv. Mouquim 2 - 1 MJ Póvoa
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Panoiense
Sequeirense
Granja
Juv. Mouquim
Guisande
Palmeiras
Bairro
Operário
Gondifelos
Ucha
P. Tibães
Ferreirense
Fradelos
Ceramistas
Juv. Póvoa
V
E
D
Golos Dif. Pts
13
11
11
10
10
10
9
9
8
7
5
6
4
3
3
2
4
2
2
2
2
4
3
2
4
7
2
1
3
2
4
3
6
7
7
6
5
7
9
8
7
10
14
12
14
43
42
27
28
30
45
29
32
33
24
18
23
19
17
21
PRÓXIMA JORNADA
Ferreirense - Operário
Sequeirense - Juv. Mouquim
MJ Póvoa - Granja
Fradelos - Palmeiras
P. Tibães - Ceramistas
Panoiense - Bairro
Prazins e Corvite 0 - 1 Longos
S. Paio 3 - 1 Airão
Campelos 1 - 0 S. Nicolau
Lanhas 3 - 0 Este
J
20
22
21
23
22
25
20
29
29
24
23
30
44
44
55
Silvares 1 - 1 Sandinenses
Selho 2 - 1 Fermilense
Cavez 2 - 2 Santa Eufémia
Aboim Nóbrega 1 - 1 B. Misericórdia
Lomarense 1 - 1 Mosteiro
Enguardas 2 - 1 Guilhofrei
19
18
19
19
19
18
18
19
19
19
19
18
19
18
19
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
20.ª JORNADA
Arsenal 2 - 0 Sobreposta
Rendufe 4 - 1 Peões
S. Mamede d’Este 1 - 3 Adaúfe
Granja 1 - 0 Guisande
Fradelos 0 - 1 Ucha
Palmeiras 2 - 2 P. Tibães
Ceramistas 0 - 3 Panoiense
Classificação
SÉRIE C
23
20
6
5
8
20
9
3
4
0
-5
-7
-25
-27
-34
41
37
35
32
32
32
31
30
26
25
22
20
13
12
11
Classificação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Enguardas
Arsenal
Adaúfe
Guilhofrei
Lomarense
Mosteiro
Sobreposta
Ab. Nóbrega
S. Mamede
Lanhas
Rendufe
B. Misericórdia
Este
Peões
Fareja 2 - 0 Mota
J
V
E
D
Golos Dif. Pts
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
13
12
10
11
9
9
8
8
8
6
6
5
4
1
3
3
8
3
5
3
6
3
1
5
3
5
6
6
4
5
2
6
6
8
6
9
11
9
11
10
10
13
36
41
42
37
33
26
25
23
28
32
34
18
25
21
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
17
22
25
24
29
27
27
27
31
31
46
31
32
52
19
19
17
13
4
-1
-2
-4
-3
1
-12
-13
-7
-31
PRÓXIMA JORNADA
Este - Arsenal
Sobreposta - Rendufe
Peões - S. Mamede d’Este
Adaúfe B. Misericórdia Mosteiro Guilhofrei -
Aboim Nóbrega
Lomarense
Enguardas
Lanhas
42
39
38
36
32
30
30
27
25
23
21
20
18
9
Classificação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
S. Paio
Cavez
Selho
Campelos
Fermilense
Prazins
Sandinenses
Sta. Eufémia
Airão
Longos
Silvares
Fareja
Mota
S. Nicolau
J
V
E
17
18
18
17
17
17
17
18
18
18
18
17
18
18
12
11
10
8
8
8
8
6
7
6
6
4
1
0
2 3 55
5 2 31
4 4 34
8 1 29
4 5 25
3 6 22
3 6 26
6 6 21
3 8 26
5 7 25
5 7 35
4 9 19
2 15 10
2 16 14
D
Golos Dif. Pts
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
27
19
19
10
21
15
20
20
30
30
29
33
55
44
28
12
15
19
4
7
6
1
-4
-5
6
-14
-45
-30
PRÓXIMA JORNADA
Sandinenses - Selho
Fermilense - Cavez
Santa Eufémia - Prazins e Corvite
Longos - S. Paio
Airão - Campelos
S. Nicolau - Fareja
38
38
34
32
28
27
27
24
24
23
23
16
5
2
30
DESPORTO
www.diariodominho.pt
AF Viana - I DIVISÃO
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE VIANA DO CASTELO
22.ª JORNADA
PRÓXIMA JORNADA
Castelense 1 - 1 Monção
Moreira Lima - Castelense
Campos 4 - 0 Courense
Monção - Campos
Perre 3 - 2 Melgacense
Courense - Perre
P. Barca 2 - 3 Atl. Arcos
Melgacense - P. Barca
Paçô 1 - 2 Neves
Atl. Arcos - Paçô
Vila Fria 2 - 1 Lanheses
Neves - Vila Fria
Valenciano 2 - 1 Correlhã
Lanheses - Valenciano
Vit. Piães 5 - 4 Moreira Lima
Correlhã - Vit. Piães
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
1 Neves
22
16
4
2
51 : 21
30
52
2 Arcos
22
14
7
1
46 : 17
29
49
3 P. Barca
22
14
4
4
44 : 18
26
46
4 Valenciano
22
13
6
3
37 : 24
13
45
5 Correlhã
22
11
7
4
38 : 23
15
40
6 V. Piães
22
11
2
9
46 : 39
7
35
7 Monção
22
9
4
9
26 : 26
0
31
8 Courense
22
8
7
7
33 : 32
1
31
9 Lanheses
22
8
4
10
27 : 31
-4
28
10 Vila Fria
22
7
4
11
29 : 38
-9
25
11 Castelense
22
6
6
10
25 : 26
-1
24
12 Paçô
22
7
3
12
33 : 46
-13
24
13 Moreira Lima
22
6
2
14
29 : 47
-18
20
14 Campos
22
3
6
13
22 : 37
-15
15
15 Melgacense
22
3
4
15
20 : 46
-26
13
16 Perre
22
3
4
15
19 : 54
-35
13
AF Viana - II DIVISÃO
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE VIANA DO CASTELO
22.ª JORNADA
PRÓXIMA JORNADA
Ancorense 1 - 2 Moreira
Fachense - Ancorense
Lanhelas 1 - 0 Darquense
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
TAEKWONDO: OPEN DA HOLANDA
Júlio Ferreira
e Mário Silva de bronze
Os atletas do Sporting
de Braga, Júlio Ferreira
e Mário Silva, conquistaram a medalha de bronze, no credenciado Open
da Holanda de Taekwondo, prova pontuável para
o ranking mundial e olímpico como G2, valendo o
lugar mais alto do pódio,
20 pontos, realizado este
fim de semana na cidade
de Eindhoven. Ambos os
Gverreiros do Minho realizaram nas respetivas categorias cinco exigentes
combates.
Júlio Ferreira (74Kg),
atual n.º 3 do mundo e n.º
14 olímpico, no primeiro
combate superou, por gap,
diferença de 12 pontos, o
atleta de Israel [13-1], afastou de seguida o atleta polaco [2-0], nos oitavos de
final venceu [4-2] o campeão do mundo de 2011,
o atleta Abdooulahi Farzard, da seleção do Irão,
e já nos quartos de final
ganha no ponto de ouro,
ao atleta polaco, depois de
recuperar de uma inferio-
DR
Mário Silva e Júlio Ferreira exibem medalhas conquistadas
ridade de 1-4. Foi o atleta
do Egipto, Seif Eissa, vencedor do evento, que impediu, pela margem mínima [4-3], Júlio Ferreira
de subir mais uns degraus
no pódio.
Mário Silva em 63Kg, n.º
13 do mundo e n.º 18 olímpico, superou na primeira
ronda o atleta suíço [3-1],
vencendo de seguida [3-1]
o atleta da Grã-Bretanha.
Já nos oitavos de final
num combate muito exigente, afasta por um justo 13-12 o atleta espanhol
Perez Polo Javier, campeão europeu júnior 2014,
nos quartos de final vence
confortavelmente o atleta
sérvio por [10-3], acabando por ser travado [0-4]
pelo atleta belga. Com o
resultado alcançado arrecadaram ambos 7,20 pontos para o ranking mundial e olímpico.
Michel Fernandes,
(-80Kg) n.º 24 do mundo
e n.º 39 olímpico, depois
de vencer na primeira eliminatória o atleta paquistanês por 11-10, após uma
excelente recuperação da
desvantagem de 1-6 que
trazia do 1.º round, acabou por perder na segunda eliminatória pelos parciais de 8-6 para o atleta
russo Aydemir Shakhbanov, finalista vencido da
categoria.
Joana Nogueira em
53Kg, 17 anos de idade,
iniciou esta época a sua
participação internacional
no escalão sénior, sendo
afastada na primeira eliminatória [6-0] pela atleta alemã.
O próximo compromisso para os Gverreiros do
Minho poderá ser o campeonato europeu em categorias olímpicas que se
realiza no final do corrente mês na Rússia e para o
qual se aguarda publicação
da convocatória por parte
da federação.
Moreira - Lanhelas
Gandra 0 - 5 Chafé
Darquense - Gandra
Caminha 2 - 1 Arcozelo
BOCCIA
Chafé - Caminha
Távora 4 - 0 Bertiandos
Arcozelo - Távora
Águias Souto 0 - 2 Vila Franca
Bertiandos - Águias Souto
Castanheira 0 - 5 Vianense B
Vila Franca - Castanheira
Raianos 0 - 1 Fachense
Vianense B - Raianos
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
1 Chafé
22
17
2
3
66 : 20
46
53
2 Vila Franca
22
14
5
3
57 : 23
34
47
3 Arcozelo
22
14
4
4
41 : 17
24
46
4 Raianos
22
13
4
5
30 : 20
10
43
5 Vianense B
22
12
5
5
46 : 20
26
41
6 Moreira
22
12
2
8
47 : 39
8
38
7 Távora
22
11
4
7
46 : 38
8
37
8 Caminha
22
10
4
8
34 : 27
7
34
9 Fachense
22
10
3
9
41 : 37
4
33
10 Bertiandos
22
9
3
10
40 : 40
0
30
11 Gandra
22
9
2
11
34 : 36
-2
29
12 Ancorense
22
8
3
11
25 : 37
-12
27
13 Darquense
22
6
2
14
26 : 44
-18
20
14 Lanhelas
22
6
0
16
25 : 48
-23
18
15 Castanheira
22
2
0
20
17 : 72
-55
6
16 A. Souto
22
1
1
20
17 : 74
-57
4
Famalicense Luís Silva
no Campeonato da Europa
O atleta famalicense Luís
Silva vai representar Portugal no Campeonato da Europa de Boccia 2015, a realizar-se entre os dias 30 de
março e 5 de abril em Barcelona, Espanha, e a seleção nacional está entre as
candidatas ao pódio.
Luís Silva, atual campeão
da europa em Pares BC3,
parte confiante e motivado
para representar internacionalmente o país e a sua cidade. Com esta participa-
ção, Luís Silva bem como
a restante comitiva portuguesa, procuram confirmar
uma vaga nos Jogos Para
olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
A cidade de Famalicão
acolherá o último estágio
de preparação para o Boccia European Continental
Cup 2015.
Os treinos irão realizar-se
nos próximos dias 21 e 22
de março, no pavilhão municipal das Lameiras.
DR
Vânia Pinheiro e Luís Silva
Diário do Minho
www.diariodominho.pt
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
VER &OUVIR
VISITA GUIADA
CANAIS GENERALISTAS
CANAIS POR CABO
FUTEBOL
O programa de hoje leva-nos numa
visita guiada ao Museu da Tapeçaria
Guy Fino e à Manufatura das
Tapeçarias de Portalegre.
RTP2, 23h00
TELEVISÃO
Taça de Inglaterra
READING X BRADFORD
Sport TV1, 19h45
CINEMA
CINEMAX - BRAGASHOPPING
Sala 1 – A TEORIA DE TUDO (M/12)
Sala 2 – OS INSTRUMENTOS MORTAIS: CIDADE DOS OSSOS (M/12)
Sala 2 – O SEGUNDO EXÓTICO HOTEL MARIGOLD (M/12)
Sala 3 – KINGSMAN: SERVIÇOS SECRETOS – 2D (M/14)
07h00
11h00
13h00
14h00
15h30
16h00
16h30
17h00
20h00
21h00
21h45
21h55
22h00
23h00
23h30
00h15
01h15
07h00
08h45
10h00
13h00
14h30
15h30
19h00
20h00
21h45
22h45
23h45
00h45
01h45
02h30
06h30
10h15
13h00
14h30
16h00
20h00
21h15
21h45
22h45
23h45
00h45
01h45
03h00
Bom dia Portugal
Agora nós
Jornal da tarde
Os nossos dias
Há tarde
Portugal em direto
O preço certo
Direito de antena
Telejornal
Bem-vindos a Beirais
Água de mar
Prós e contras: “Mães de aluguer”
Sagrada família
Inesquecível
Sala 3 – AS CINQUENTA SOMBRAS DE GREY (M/16)
Sala 3 – O MEU NOME É ALICE – 2D (M/12)
Sala 4 – CHAPPIE (M/14)
Sala 3 – FOCUS – 2D (M/12)
Sala 5 – FOCUS (M/14)
Sala 5 – PADDINGTON – 2D – VP (M/6)
Sala 5 – FROZEN (M/6)
Sala 5 – AS CINQUENTA SOMBRAS DE GREY – 2D (M/16)
Sala 5 – SWAN LAKE – BALLET: ROYAL OPERA HOUSE (M/6)
Zig zag
Euronews
Feras lendárias
Sociedade civil
A fé dos homens
Esec-tv
Sabia que?
Zig zag
Alyeska, terra imensa
Jornal 2
Página 2
Hora da sorte
Os influentes
Visita guiada: Tapeçarias de Portalegre
Grande valsa
Portugal 3.0
Sociedade civil
Edição da manhã
A vida nas cartas
Queridas manhãs
Primeiro jornal
Duas caras
Grande tarde
Alto astral
Jornal da noite
Mar salgado
Império
Lado a lado
C.S.I. Las Vegas
Os agentes S.H.I.E.L.D
Jura
Diário da manhã
Você na TV!
Jornal da uma
Flor do mar
A tarde é sua
Jornal das 8
Casa dos segredos: luta pelo poder
A única mulher
Jardins proibidos
Mulheres
Castle
Cartas com alma
Filme: A teia da Carlota
Sessões: 14h20 – 17h30 – 20h30 – 23h50
Sessões: 14h45 – 17h20 – 21h45 – 00h20*
Sessões: 14h40 – 17h15
Sessões: 21h55 – 00h00*
Sessões: 14h50 – 17h10 – 19h20** – 21h50 – 00h05*
Sessão: 11h00*
Sessões: 21h40 – 00h10*
Sessão: 19h15***
Sala 6 – PADDINGTON – dob. (M/6)
• FILME DE CULTO •
Sessões: 10h50* – 13h20 – 15h50 – 18h20 – 20h40
Sala 5 – É na terra, não é na lua – 2D (M/6)
Sala 6 – MAR NEGRO (M/12)
Sessão: 19h00**
Sessão: 23h30
*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado **Só se realiza ao sábado
e domingo
Sala 7 – UM VIZINHO INSUSPEITO (M/16)
Sessões: 13h00 – 15h30 – 18h20 – 21h10 – 23h40
Sala 8 – O EFEITO LAZARUS (M/12)
CINEMAX - BARCELOS
Sessões: 14h10 – 16h30 – 19h00 – 21h50 – 00h00
Sala 9 – KINGSMAN: SERVIÇOS SECRETOS (M/14)
Sessões: 14h50 – 20h50** – 00h15
Sala 1 – PADDINGTON – 2D – VP (M/6)
Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**
11h00 Notícias; 12h00 Notícias; 13h00 Autores; 13h45 Reportagem TVI; 14h00 Notícias; 15h02 Discurso direto; 16h00
Notícias; 17h00 Notícias; 18h00 Notícias; 19h00 Notícias;
20h00 Observatório do mundo; 21h00 Notícias; 21h30 Olhos
nos olhos; 22h30 Prolongamento; 00h00 25ª Hora
Sessões: 14h00 – 17h00 – 21h00 – 00h10
Sessões: 13h40 – 16h10 – 18h40 – 21h30 – 00h05
Sessões: 15h00 – 17h05 – 19h10**
11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal
do meio dia; 13h00 Jornal síntese; 13h15 Grande reportagem;
14h00 Jornal das 2; 15h00 Edição da tarde; 15h30 Grande
reportagem; 16h00 Edição da tarde; 17h00 Jornal síntese;
17h15 Opinião pública; 18h00 Jornal síntese; 19h00 Jornal
das 7; 20h00 Jornal síntese; 20h15 Autores fora de horas;
21h00 Edição da noite; 22h00 O dia seguinte; 00h00 Jornal
da meia noite
Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h20
Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h25
Sala 9 – VINGANÇA AO ANOITECER (M/16)
Sala 1 – AS CINQUENTA SOMBRAS DE GREY – 2D (M/16)
Sessões: 21h45* – 00h10***
Sessões: 18h00**
*Sábado e domingo **Exceto terça-feira ***Terça-feira
Sala 2 – CHEFES INTRAGÁVEIS 2 (M/12)
Sessões: 15h30* – 21h45* – 15h00** – 17h30**
– 21h45** – 23h55***
FÓRUM - VIZELA
*Diária **Sábado, domingo e feriado ***Sexta, sábado e vésp. feriado
FOCUS – 2D (M/12)
Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 00h00*
09h10 Bundesliga (resumos); 09h40 Liga NOS: Marítimo x
Sporting e FC Porto x Arouca; 14h30 Reportv: Almas gémeas;
15h00 Liga Espanhola: Real Madrid x Levante; 17h00 Liga
NOS: Marítimo x Sporting e FC Porto x Arouca; 18h00 Fórum
Sport TV (direto); 19h00 Liga Espanhola (resumo); 19h45
Taça de Inglaterra: Reading x Bradford (direto); 21h40 Resultado final (direto); 23h40 Últimas notícias (direto); 00h10
Combate/UFC 185: Petits x Dos Anjos; 04h10 Liga Italiana:
Fiorentina x AC Milan
09h50 Liga Belga: Anderlecht x Gent; 11h50 Liga Francesa:
Marselha x Lyon; 13h50 Andebol/Liga dos Campeões: Aalborg
Handball x Barcelona; 15h30 NBA: Oklahoma x Chicago; 17h20
Liga Italiana (resumo); 18h00 Liga Italiana: Fiorentina x AC
Milan (direto); 20h00 Liga Italiana: AS Roma x Sampdória
(direto); 22h00 Golos do Brasil; 22h30 Liga Francesa, Liga
Holandesa e Liga Italiana e Liga Espanhola (resumos); 00h30
NBA: Dallas x Oklahoma (direto)
08h45 Doce novembro; 10h45 Como gerir o amor; 12h15
Mr. Jones; 14h05 A rainha; 15h45 Compromissos de honra;
17h50 Wild Wild West; 19h40 A bela Memphis; 21h30 Noite
de medo; 23h25 Sinais do futuro; 01h30 O próximo a abater
II; 03h25 Tudo bons rapazes
08h40 Perception; 10h15 Resident Evil: Retaliação; 12h15
Investigação criminal; 13h50 Inesquecível; 14h40 Arrow;
15h30 Mentes criminosas; 17h10 Investigação criminal; 18h50
Inesquecível; 19h40 Arrow; 20h30 Mentes criminosas; 22h15
Forever; 23h10 Arrow; 00h05 Velas negras; 01h00 Investigação
criminal; 01h42 Inesquecível; 02h25 Arrow; 03h05 Perception
A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.
PADDINGTON – VP – 2D (M/6)
Sessões: 15h10 – 17h30 – 19h30
UM VIZINHO SUSPEITO – 2D (M/16)
Sessões: 21h20 – 23h50*
*Sexta e sábado
SINOPSE
06h30
10h00
13h00
14h15
14h45
18h00
19h00
19h45
20h00
21h05
22h00
22h30
00h30
01h15
NOS - BRAGA PARQUE
Sala 1 – CHAPPIE – 2D (M/14)
Sessões: 14h40 – 17h10 – 21h40 – 00h10*
11h00 Notícias; 11h30 Sabia que?; 12h00 Notícias (+ desporto); 13h00 Síntese informativa; 13h05 Trio d’ataque; 14h00
Notícias (+ Antena aberta); 15h00 Notícias; 15h30 Eixo Norte
Sul; 16h00 Notícias (+ desporto); 16h50 Mundo automóvel;
17h00 Notícias; 17h30 Justa causa; 18h00 Notícias; 18h30
Economia hoje; 19h00 Notícias (+ desporto); 20h00 Síntese
informativa; 20h05 Correspondentes; 20h30 Linha da frente;
21h00 Grande jornal; 22h30 Três pontos; 23h00 Barca do
inferno; 23h30 Notícias; 00h00 24 Horas
31
Em “O meu nome é Alice”, de Richard Glatzer e Wash
Westmoreland, Alice Howland (Julianne Moore), uma
mulher de 50 anos, com um casamento feliz e três
filhos já adultos, é uma reconhecida professora universitária de linguística que começa a esquecer palavras... Quando lhe são diagnosticados sinais prematuros de Alzheimer, Alice e a sua família vêm os
seus laços arduamente testados. A luta de Alice para
manter a ligação à pessoa que sempre foi é assustadora, comovente e inspiradora.
RÁDIO
00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Clube dos Madrugadores, Teresa Silva; 07h00
Telefonia, José Manuel Monteiro, Inês Carneiro e Mariza Gonçalves;
10h00 Praça Central, Carlos Coutinho; 14h00 Discos Pedidos, Helena Almeida; 16h00 À tarde é que é, Carlos Lopes; 18h30 Rosário;
19h00 À tarde é que é, Carlos Lopes; 20h00 Companhia da Radio,
Helena Almeida; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara
00h00 O Cubo, Nídio Amado; 01h00 Janela Amarela, Paulo Sousa;
02h00 A Mosca, Alexandre Pinto e Paulo Rodrigues; 03h00 Noites
Longas, Abel Duarte e Sérgio Xavier; 07h00 RUM Service, Elisabete Apresentação e Paulo Sousa; 10h00 Som Nascente, Abel Duarte;
13h00 Equador, Elisabete Apresentação; 16h00 Som Poente, Sérgio
Xavier; 19h00 Português Suave, José Reis; 20h00 Praça do Município (rep.); 21h00 Anacronismos, Dionísio Monteiro; 22h00 O Domínio dos Deuses, Pedro Portela
RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM
RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM
PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO:
EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460 - Telef. Assinaturas: 253 609 463
Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de
Oliveira. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751), [email protected]; [email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];
Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Carlos Lima (C. P. 4822), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Marta
Encarnação (C. P. 6414), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores: Abílio Peixoto, Acácio de Brito, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Avelino Barroso, Carlos Dias, Carlos Mangas,
Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fátima Nascimento, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Joaquim Serafim Rodrigues, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa,
Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor Comercial: Luís Carlos Fonseca. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium
www.diariodominho.pt
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
QUEM FALA ASSIM…
PAUSA
Diário do Minho
VEJA SE SABE
«Ser santo não dá sorte. Só dá felicidade».
A espelta é uma variedade de ________.
Centeio; Milho; Trigo
João César das Neves, in “AS FIGURAS DO CALVÁRIO”, Lucerna, Fev. 2015
R: Centeio.
32
PUBLICIDADE
PALAVRAS CRUZADAS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Com o apoio da Porto Editora
Soluções do número anterior:
Horizontais: 1- Martírio. 2- aquela; Uso. 3- Tuitivo; Ir. 4- Redomão; An.
5- Imo; IS; Elo. 6- Sitcom. 7- Moção; Põe. 8- AU; OD; Saul. 9- Frenómetro.
10- Mestrão. Verticais: 1- Matriz; Ufa. 2- Aquém-mar. 3- Ruidoso; Em.
4- Teto; Ícone. 5- Ilimitados. 6- Ravasco; Mt. 7- oo; Ser. 8- Ou; Empata.
9- Sial; Ouro. 10- Tornozelo.
Horizontais: 1- Cedência gratuita de uma coisa a alguém,
com a condição de este a restituir. 2- Bisbilhotar (Brasil);
Áustria (abrev.). 3- Recurso estilístico que consiste na
correspondência de uma palavra do meio de uma frase ou
oração à do princípio ou à do fim de outra; Nome masculino. 4- Laço grande e garrido. 5- Enfeitar; Jordânia (abrev.).
6- Grande dificuldade; Nome feminino. 7- Hábil. 8- Bebedeira
(pop.). 9- Naquele lugar; Saudação (Brasil). 10- Sentimento
que nos afasta de alguma pessoa ou coisa que julgamos
má (plu.).
Verticais: 1- Explicação. 2- Chocho; Alameda (abrev.).
3- Aquele que procura mulher para se casar; Animal de
mama. 4- Insistir. 5- Grande demora. 6- Curada; Lugar, em
pleno deserto, onde, devido à existência de água, há vegetação, se fazem culturas e se cria gado. 7- Turquia (abrev.);
Arco ou triângulo de ferro assente sobre três pés, onde se
colocam as panelas ao lume (plu.). 8- Mulher ou entidade
demandada em ação judicial de natureza cível; Mentira
(pop.). 9- Indivíduo mal-intencionado; Neste momento;
Nome masculino. 10- Relativo ao ouvido; Espaço demarcado
por fronteiras geográficas e dotado de soberania própria.
HORÁRIO
SEGUNDA A SEXTA: 08H30 ÀS 21H00
SÁBADO: 09H00 ÀS 19H00
253 679 121
AVENIDA IMACULADA CONCEIÇÃO, N.º 168 - ADAÚFE - BRAGA
FARMÁCIAS
São João - Av.ª da Liberdade,
BRAGA:
n.º 143
Instituto Galénico - Rua prof.
dr. Carlos Lloyd Braga, n.º 18
F D
DIFICULDADE: FÁCIL
BARCELOS: Moderna
VIANA
DO CASTELO: S. Vicente
CABECEIRAS
Moutinho
DE BASTO:
ARCOS
DE VALDEVEZ: Santa Bárbara
CALDAS
Ferreira
DE VIZELA:
CAMINHA: Beirão Rendeiro
7
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5
3
9
6
3
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6
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9
5
8
4
4
3
9
8
2
4
REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e cativante. O objectivo
é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha
e em cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.
Bom Jogo!
F D
* Solução do número anterior
5 8 9 7 1 3 4 6 2
2 1 3 9 4 6 8 7 5
4 6 7 8 5 2 9 1 3
7 5 4 1 2 9 6 3 8
1 3 6 4 8 7 5 2 9
8 9 2 6 3 5 7 4 1
6 2 8 3 9 4 1 5 7
3 7 1 5 6 8 2 9 4
9 4 5 2 7 1 3 8 6
Dois turistas a observar o Coliseu de Roma:
– Belíssimo!
– Oh, se é! Imagina só quando estiver acabado!
Monteiro
FAFE: Moura
PONTE
DA BARCA: Moderna
GUIMARÃES: Ferreira das Neves
PONTE
DE LIMA: Vila
VALENÇA: Central
VILA PRAIA
DE ÂNCORA: Brito
VIEIRA
DO MINHO: Martins
3
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2
6
2
8
1
9
5
3
4
5
HUMOR
5
PAREDES
DE COURA: Ribeiro
PÓVOA
São José
DE LANHOSO:
1
1
8
3
4
* Solução do número anterior
3 6 9 2 7 4 1 8 5
4 8 1 6 3 5 9 7 2
5 2 7 1 9 8 4 3 6
8 9 4 3 2 1 6 5 7
7 1 2 5 8 6 3 4 9
6 3 5 9 4 7 8 2 1
9 5 3 8 6 2 7 1 4
2 7 8 4 1 9 5 6 3
1 4 6 7 5 3 2 9 8
2
MONÇÃO: Vale de Mouro
Neves Ferreira
ESPOSENDE:
DIFICULDADE: DIFÍCIL
Bairro
VILA NOVA
DE FAMALICÃO: Calendário
Casa da MiseriVILA VERDE: Santa
córdia
AMARES: Sá Couto
CELORICO
DE BASTO:
SUDOKU
farmácia
7
2
3
4
6
CALENDÁRIO
SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA IV DA QUARESMA
Paramento roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
Missa à escolha
Leituras
Is 65, 17-21;
Sal 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b
Jo 4, 43-54
[Do Evangelho:] O homem acreditou nas palavras que
Jesus lhe tinha dito e pôs-se a caminho.
CONFISSÕES
CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às
18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGADOS – Todos os dias,
exceto aos domingos e dias santos, conforme o horário afixado nas
pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00,
exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todos
os dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.
TELEFONES ÚTEIS
EMERGÊNCIA.........................112
AMARES
GNR ............................... 253 900 070
Centro de Saúde............ 253 909 230
Bombeiros Voluntários .. 253 993 162
FAMALICÃO
PSP ................................ 252 373 375
Hospital .......................... 252 300 800
Bombeiros Voluntários .. 252 301 110
i
BARCELOS
PSP ................................ 253 802 570
Hospital .......................... 253 809 200
Bombeiros Voluntários .. 253 802 050
BRAGA
Hospital de Braga .......... 253
GNR ............................... 253
PSP ................................ 253
Polícia Municipal ........... 253
Cruz Vermelha ............... 253
Bombeiros Sapadores ... 253
Bombeiros Voluntários .. 253
Ambubraga Ambulâncias 253
Loja do Cidadão
(Informações) ................ 707
027
203
200
609
208
264
200
257
000
030
420
740
872
077
430
257
GUIMARÃES
PSP ................................ 253 513 334
Hospital .......................... 253 540 330
Bombeiros Voluntários .. 253 515 444
PÓVOA DE LANHOSO
Bombeiros Voluntários .. 253 639 240
Hospital António Lopes . 253 639 030
TERRAS DE BOURO
Centro de Saúde............ 253 350 030
GNR ............................... 253 391 137
Bombeiros Voluntários .. 253 350 110
241 107
VIANA DO CASTELO
PSP ................................ 258 809 880
Hospital .......................... 258 802 100
Bombeiros Voluntários .. 258 730 643
ESPOSENDE
GNR ............................... 253 961 233
Hospital .......................... 253 965 115
Bombeiros Voluntários .. 253 969 110
VILA VERDE
GNR ............................... 253 320 100
Hospital .......................... 253 310 120
Bombeiros Voluntários .. 253 310 390
FAFE
GNR ............................... 253 490 890
Hospital. ......................... 253 700 300
Bombeiros Voluntários .. 253 598 111
VIZELA
GNR ............................... 253 481 261
Centro de Saúde............ 253 589 040
Bombeiros Voluntários .. 253 489 100
Diário do Minho
NECROLOGIA
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
FRANCISCO OLIVEIRA E JOSÉ MANUEL OLIVEIRA
(Técnicos Oficiais de Contas)
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Maria da Conceição
da Silva Ferreira
As firmas participam a todos os seus estimados clientes, fornecedores e amigos
o falecimento da Sra. D. MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA FERREIRA, mãe dos
proprietários, Sr. Francisco Oliveira e Sr. José Manuel Oliveira.
O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja
paroquial de Ferreiros, onde hoje, segunda-feira, dia 16, às 11h00, será celebrada missa
de corpo presente. Finda esta irá a inumar no cemitério local, em jazigo de família.
Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio da sua
alma será celebrada na próxima sexta-feira, dia 20, às 19h00, na igreja paroquial
de Ferreiros.
Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.
Braga, 16 de março de 2015
AS FIRMAS
Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Telf. 253 262 302 – E-mail: [email protected]
Rua da Agrinha, Nogueira – Braga
www.diariodominho.pt
33
Merelim (S. Pedro) – Braga
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO
DE
Ana Ribeiro Gomes
Seu marido, filhos, irmãos e restante família cumprem o doloroso dever de
participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu
ente querido, Sra. D. ANA RIBEIRO GOMES, com 55 anos de idade, residente
que foi em S. Pedro de Merelim, Braga.
O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na
capela de S. Braz, Merelim (S. Pedro).
O seu funeral realiza-se hoje, segunda-feira, dia 16 de março, pelas 17h00,
com missa de corpo presente na igreja paroquial de Merelim (S. Pedro), finda
a qual irá a sepultar no cemitério local.
Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia, em sufrágio
de sua alma, será celebrada sábado, dia 21 de março, às 20h15, na igreja de
Merelim (S. Pedro).
Antecipadamente a família se confessa agradecida a todos quantos se
dignarem a tomar parte nestes atos religiosos.
Braga, 16 de março de 2015
A FAMÍLIA
Funerária Europa – Email: [email protected] – Tel.: 253 115 634 / 967 642 069 / 967 642 071 / 934 077 315
Palmeira – Braga
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Joaquim Pereira Simões
Maria do Sameiro Ribeiro Pimentel
Sua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de
suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. JOAQUIM
PEREIRA SIMÕES, de 57 anos de idade, natural de S. José de S. Lázaro,
residente que era na Rua da Agrinha, Nogueira, Braga.
O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja
paroquial de S. José de S. Lázaro.
O seu funeral realiza-se hoje, segunda-feira, pelas 16h00, onde será
celebrada missa de corpo presente, finda a qual irá a sepultar no cemitério
desta cidade.
Aproveita o ensejo para comunicar que se realizará missa de 7.º dia, no
próximo sábado, dia 21 de março, às 17h30, na igreja de S. José de S. Lázaro.
Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem
honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.
Braga, 16 de março de 2015
Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – Email: [email protected] – www.eurofuneraria.com
A FAMÍLIA
Seu marido, filhos, nora, genro, netos e demais família cumprem o doloroso
dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento
de seu ente querido, Sra. MARIA DO SAMEIRO RIBEIRO PIMENTEL, de 66
anos de idade, natural de Adaúfe – Braga.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela
mortuária, em Palmeira – Braga.
O seu funeral realiza-se hoje, segunda-feira, dia 16, com levantamento pelas
17h00, para a igreja de Palmeira, onde à sua chegada será celebrada missa de
corpo presente, finda a qual irá a sepultar no cemitério local.
Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de
7.º dia em sufrágio de sua alma no dia 21, sábado, pelas 19h00, na igreja de
Palmeira – Braga.
Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem
honrar com a sua presença nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.
Braga, 16 de março de 2015
A FAMÍLIA
Serviços fúnebres a cargo da Funerária de S. Martinho de Tibães – Tlm. 960 217 449 / 960 217 450
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Joaquim Pereira Simões
A firma cumpre o dever de participar a todos os seus clientes e fornecedores e às pessoas de suas relações
e amizade, o falecimento do Sr. JOAQUIM PEREIRA SIMÕES, de 57 anos de idade, sócio gerente desta firma.
O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja de São José de São Lázaro.
O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16h00, onde será celebrada missa de corpo presente finda a qual irá
a inumar no cemitério desta cidade.
Aproveita o ensejo para comunicar que se realizará missa de 7.º dia, no próximo sábado, dia 21 de março,
às 17h30, na igreja de S. José de S. Lázaro.
Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as
cerimónias fúnebres do saudoso falecido.
Braga, 16 de março de 2015
A GERÊNCIA
Euro Funerária de Gualtar – Tel: 253 677 670 / 934 440 008 – Email: [email protected] – www.eurofuneraria.com
34
ETC.
www.diariodominho.pt
SEGUNDA-FEIRA, 16 de março de 2015
Diário do Minho
Freguesias de Este promovem solidariedade
em favor de lar residencial para deficientes
A população da União de
Freguesias de Este aderiu
em grande número à segunda edição do Encontro Solidário organizado ontem pelo
Grupo Coral Juvenil de Este
São Mamede. As receitas geradas pelo evento, que se rea-
lizou no salão da Junta de
Freguesia, em Este São Mamede, irão reverter a favor
da construção de um lar residencial do Centro D. João
Novais e Sousa.
O salão da Junta da União
de Freguesias de Este (São
DR
Pedro e São Mamede) encheu para as atuações dos
grupos convidados. Música,
teatro e dança foram alegrando o público que, à falta de
cadeiras, foi-se acomodando
um pouco por todo o salão.
Teresa Bastos, responsável
NECROLOGIA
Pedralva – Braga
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Rosa Gonçalves Vieira
População encheu salão da Junta da União de Este
(Faleceu aos 92 anos)
Seus sobrinhos e demais família participam a todas as pessoas das
suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido. O corpo
encontra-se em câmara-ardente na sua residência, na Rua 25 de Abril
n.º 8 – Pedralva, Braga. O funeral realiza-se hoje (segunda-feira), às
10h00, da sua residência para a igreja paroquial, onde à chegada será
celebrada missa de corpo presente, finda a cerimónia religiosa irá a
sepultar no cemitério local, em campa de família.
Pedralva, Braga, 16 de março de 2015
A FAMÍLIA
do Grupo Coral Juvenil, explicou que «as pessoas têm
aderido muito bem a esta
iniciativa solidária».
«Conhecemos o trabalho
desenvolvido pela instituição e decidimos organizar
este segundo encontro solidário que contou com as
NECROLOGIA
Agência Funerária Casa Mordica, Lda. – Telf. 253 631 115 – Póvoa de Lanhoso – Email: [email protected]
Rua Conselheiro Lobato, n.º 402, 2.º Dt.º, S. Lázaro – Braga
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Julieta da Conceição Mateus Ribeiro
(Faleceu aos 82 anos)
Seus filhos e demais família cumprem o dever de participar a
todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente
querido, Sra. JULIETA DA CONCEIÇÃO MATEUS RIBEIRO, ocorrido
ontem, dia 15, no Hospital de Braga.
O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária
de S. Lázaro.
O seu funeral realiza-se hoje, dia 16, às 11h00, na igreja paroquial
de S. Lázaro, onde será celebrada missa de corpo presente finda a
qual irá ser sepultado no cemitério municipal da Póvoa de Lanhoso,
em campa de família.
Desde já agradecem a todos quantos se dignem participar nas
cerimónias fúnebres da saudosa falecida.
Serviços fúnebres a cargo da Agência Funerária Manuel Barros – Tel.: 253 631 344 / 969 071 182 – Póvoa de Lanhoso
participações da Apolo Braga, do Grupo de Jovens de
Este São Mamede, do Grupo Coral de Santa Lucrécia
e do próprio Centro Novais
e Sousa», acrescentou.
Para a diretora técnica
do Centro D. João Novais e
Sousa, «o dinheiro é neces-
sário», mas «o mais necessário para a pessoa com deficiência mental é a interação
com as pessoas ditas “normais”». «Esta visibilidade
que dão às pessoas com deficiência, que até à uns anos
atrás estavam fechadas, serve para mostrar que a pessoa
com deficiência mental, desde que tenha uma resposta
às suas necessidades, é capaz de fazer coisas».
«Esta iniciativa irá reverter a favor do nosso projeto
prioritário: a criação de um
lar residencial. Todas as ajudas são bem-vindas, porque
atendemos 64 pessoas com
deficiência, com idades compreendidas entre os 20 e os
55 anos, e uma parte significativa já está a ficar sem retaguarda familiar e anda na
instituição há trinta e mais
anos», disse a diretora.
A FAMÍLIA
Dora Alice Matos Dias Peixoto
Seus filhos, noras, genros, netos e demais família cumprem o doloroso dever
de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de
seu ente querido, Sra. D. DORA ALICE MATOS DIAS PEIXOTO, de 91 anos
de idade, residente que foi nesta cidade.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja
de S. Victor.
O seu funeral realiza-se hoje, dia 16, segunda-feira, com missa de corpo
presente pelas 16h00, finda a qual irá a inumar no cemitério de Monte d’Arcos,
em jazigo de família.
Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem
honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.
Braga, 16 de março de 2015
A FAMÍLIA
Por expressa vontade da falecida pede-se aos seus amigos e entes queridos, que em vez de
oferecerem flores, entreguem donativos que depois será para ajudar os pobres da Conferência de
São Vicente de Paulo da freguesia de S. Victor.
Funerária Macedo & Vilela, Lda., Rua de São Vítor, n.º 150, Braga – Tel.: 964 067 090 / 962 877 465 – [email protected]
2.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO
DE
D. Maria Cândida Domingues
e
ANIVERSÁRIO NATALÍCIO
DE
Dr. Francisco Apolinário da Costa Araújo
16/03
“Quando sentimos que a mão da morte nos pousa no ombro, a vida ilumina-se
de outra maneira e descobrimos em nós mesmos coisas maravilhosas de que nem
sequer suspeitávamos.”
Isabel Allende
Pois é verdade! Passamos a não dar importância àquelas coisas mesquinhas e fúteis que nos
faziam sofrer e começamos a ver a vida com outro olhar mais sério, mais adulto e mais puro e,
nem a saudade, que nos corrói a alma, consegue proibir-nos de fazermos coisas que estão para além
daquilo que algum dia pensaríamos fazer.
É por isso que neste dia e em todos os outros, mereces toda a nossa gratidão.
Um beijo do teu marido, filha e netas.
Para ti, meu Anjo, a nossa gratidão, hoje,
traduz-se na seguinte frase: Parabéns onde quer
que estejas. Beijos ternos da tua esposa e filhas.
18/03
Será celebrada missa de 2.º Aniversário de falecimento pelo seu eterno descanso e de seu genro, hoje, segunda-feira, dia 16, pelas 19h00, na igreja paroquial
de Santa Maria de Ferreiros.
Braga, 16 de março de 2015
A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]
ASSEMBLEIA-GERAL
CONVOCATÓRIA
Venho por este meio, ao abrigo da alínea b), do n.º 2, do artigo 29.º dos
Estatutos, convocar todos os associados da Associação Recreativa e Cultural
de Arco de Baúlhe para a sessão ordinária da Assembleia-Geral, a realizar
no próximo dia 31 de Março de 2015, pelas 21.30 horas, nas instalações da
A.R.C.A. – Associação Recreativa e Cultural do Arco de Baúlhe, no Edifício
do Retiro, piso 1, situadas no Carvalhal, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto um: Apresentação e aprovação do relatório e contas de gerência
do ano de 2014;
Ponto dois: Outros assuntos de interesse relevantes para a Associação.
Fica desde já marcada segunda convocatória para trinta minutos após a
hora marcada na primeira convocatória, conforme previsto no n.º 1, do artigo 31.º dos Estatutos.
Arco de Baúlhe, 14 de Março de 2015
O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral
Jorge Agostinho Borges Machado, Dr.
Diário do Minho
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2008
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SEAT
SEAT
Modelo|Versão
Ano
C 250CDI AMG
C 220CDI AMG SW
C 220CDI AVANTGARD
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E 250CDI AMG FULL EXT
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ASTRA CDTI 90CV 5P, TODOS EXTRAS
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MERIVA 1.3 CDTI
CORSA CDTI ECO FLEX 5P
308 HDI 110CV 5P
308 SW HDI 110CV 6LUG
308 HDI 110CV 3P
307 SW 1.6 HDI
307 1.6 HDI 5P
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207 SW 1.6 HDI SPORT
207 1.4 HDI 5P
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2010
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2002
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A Tempo Completo, com experiência e conhecimentos de Francês e Inglês
Serralheiro Civil
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Cabeleireiro(a)
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A Tempo Completo, com experiência
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A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
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A Tempo Completo, com experiência
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Empregado Balcão
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Trolha
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Braga
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Costureira
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Costureira
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Inquérito DM on-line
Todas as semanas, no nosso site, uma pergunta diferente.
Passos Coelho justificou
bem falha nos descontos
para a Segurança Social?
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Uma fachada de... “museu”!!!
A Casa-Museu
Nogueira da Silva, um dos edifícios mais “emblemáticos” do
centro do burgo,
apresenta uma fachada decrépita
e nada condizente com a sua relevância e, muito
menos, com o seu
“enquadramento”
na sala de visitas de uma cidade com a importância de Braga...
Bem sabemos
que, devido às
restrições orçamentais impostas por Suas Excelências da Capital, a instituição que tutela esta Casa-Museu está “nas lonas”. Mas
se essa instituição não tem “toste” para gastar na conservação daquele edifício, alguém tem de haver que
tome a peito tal tarefa – antes que caiam os vidros
das janelas e que a “cal” das paredes se estatele no
solo como mel de urze...
BRAGA
VIANA
MÁX. 160 • MIN. 30
MÁX. 160 • MIN. 30
Céu limpo, passando a céu muito
nublado. Vento fraco de nordeste,
tornando-se fraco de sudoeste.
Céu limpo, passando a céu muito
nublado. Vento fraco de este,
tornando-se fraco de sudoeste.
JOKER
O número do Joker sorteado ontem
foi o 5.170.570
Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial
Nomes das vítimas do Meco
gravados em memorial
Um bloco de mármore em bruto sobre outro trabalhado, com seis nomes gravados, perpetua, desde
ontem, na praia do Meco, Sesimbra, a memória dos
seis jovens que morreram no local, em 2013.
O memorial, da autoria do escultor João Cutileiro, foi
colocado nas dunas, na mesma zona de praia onde,
a 15 de dezembro de 2013, os seis jovens morreram
afogados, depois de se terem deslocado para a praia
durante a noite, no âmbito de um fim de semana para
debater as praxes académicas.
Os seis, com outro jovem que se salvou, eram
estudantes universitários e pertenciam à comissão de
praxes. Os pais levaram o caso à justiça e sempre
consideraram que as reais circunstâncias da morte
nunca foram esclarecidas.
Controlo de fronteiras poderá ser feito
através de dados biométricos
Quem olha para aquela fachada fica com o coração
num aperto! Sobretudo quem já lhe conheceu o brilho dos tempos em que o benemérito Nogueira da Silva
dela mandava tratar como se fora um quadro de Henrique Medina! Agora, quem olha para “aquilo”, nem acredita que se trata de uma Casa-Museu! É que, tal como
está... boa bai ela!!!
A saída e entrada em espaço Schengen de cidadãos
estrangeiros poderá passar a ser feita com recurso
a recolha de dados biométricos, através da íris ou
impressões digitais, um projeto-piloto que começou
ontem a ser testado em Portugal.
O novo sistema de gestão de fronteiras é um projeto da União Europeia (UE) com vista a melhorar a
mobilidade e a segurança nas fronteiras, denominado
“fronteiras inteligentes” (‘smart borders’).

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