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Universidade Federal de Lavras Primeira Edição Março/2015 Parcerias: Fundação Padre Dehon Galão Cidadão – Lavras Programa de Educação Tutoria Institucional Ciência da Computação e Sistemas de Informação – PETi CSI Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEC Rotary Clube Lavras - Sul Apresentação Equipe responsável: Heitor Augustus Xavier Costa (UFLA); Pedro Ivo Vilela Costa (UFLA); Tiago de Souza Nogueira (UFLA); Letícia Lopes de Castro Sena (UFLA); Gabriela Aparecida Santiago (UFLA); Diogo Rodarte Gonçalves (UFLA); Anderson Teixeira Leal (UFLA) Resumo: O curso visa à inclusão digital das pessoas com idade superior a 40 anos da cidade de Lavras. O projeto oferece cursos que vão da informática básica – como utilização de ferramentas do Office: Word, Excel – ao manuseio de redes sociais e emails. Almeja incluir este público que é tido como minoria, mas com grande interesse em não “ficar para trás” com as inovações tecnológicas. O curso é dinâmico, e é esperado que os próprios participantes nos revelem suas áreas de interesse de aprendizado, nas quais desejam atuar, possibilitando a interação entre os alunos do curso e os Professores, que são discentes do grupo PETI de Ciência da Computação e Sistema de Informação. Carga horária: 72 horas Número de vagas: 20 vagas Público-alvo: Pessoas com mais de 40 anos Entidade(s) proponente(s): PETI Ciência da Computação e Sistemas de Informação Período: 09/03/2015 a 26/06/2015 Local de realização: Galpão Cidadão – Lavras Telefone de contato: (35) 3829-4656 E-mail de contato: [email protected] Sumário 1. Histórico e Evolução dos Computadores ..................................................... 9 1.1. Introdução ............................................................................................. 9 1.2. Histórico e Evolução.............................................................................. 9 1.2.1. Precursores .................................................................................... 9 1.2.2. Geração zero (século XVII) .......................................................... 10 1.2.3. 1ª Geração (1930 – 1958) ............................................................ 12 1.2.4. 2ª Geração (1955 – 1965) ............................................................ 14 1.2.5. 3ª Geração (1965 – 1980) ............................................................ 14 1.2.6. 4ª Geração (1980 - ?) ................................................................... 15 1.2.7. 5ª Geração??................................................................................ 16 2. Windows .................................................................................................... 16 2.1. Tela Inicial – Área de Trabalho ........................................................... 16 2.2. Barra de Tarefas ................................................................................. 17 2.3. Botão Iniciar ........................................................................................ 17 2.4. Executando um Programa................................................................... 18 2.5. Janelas dos Programas....................................................................... 18 2.6. Lixeira.................................................................................................. 19 2.7. Como conseguir Ajuda ........................................................................ 19 2.8. Desligando o Computador................................................................... 19 3. Linux .......................................................................................................... 19 3.1. Breve histórico do Linux ...................................................................... 19 3.2. Linux e Software Livre ......................................................................... 20 3.3. A Interface Gráfica .............................................................................. 20 3.4. Menus ................................................................................................. 22 3.5. Ícones.................................................................................................. 23 3.6. Visão do Usuário ................................................................................. 24 3.7. Executando um Programa................................................................... 26 3.7.1. Execução de Programas a partir do Menu ................................... 26 3.7.2. Execução de Programas a partir de um Ícone .............................. 26 3.7.3. Execução de Programas na barra de ativação rápida .................. 27 3.7.4. Execução de Programas usando comandos de linha ................... 27 3.8. Conjunto Básico de Programas ........................................................... 27 3.8.1. Editor de Textos............................................................................ 28 3.8.2. Planilha Eletrônica ........................................................................ 28 3.8.3. Apresentador de Slides ................................................................ 28 3.8.4. Navegador Internet ....................................................................... 29 3.8.5. Programa de E-mail ...................................................................... 29 4. Passos iniciais para utilização de um computador .................................... 29 4.1. Ligando um computador de mesa ....................................................... 29 4.2. Ligando um notebook .......................................................................... 31 4.3. Desligando o computador ................................................................... 31 4.3.1. Trocar usuário............................................................................... 32 4.3.2. Fazer logoff ................................................................................... 32 4.3.3. Bloquear ....................................................................................... 32 4.3.4. Reiniciar ........................................................................................ 32 4.3.5. Suspender .................................................................................... 32 4.3.6. Hibernar ........................................................................................ 32 4.4. Área de trabalho. ................................................................................. 33 4.5. Botão iniciar ........................................................................................ 33 4.6. Relógio ................................................................................................ 34 5. Hardware Básico ....................................................................................... 35 5.1. Unidades de Entrada........................................................................... 35 5.1.1. Teclado (Keyboard) ...................................................................... 35 5.1.2. Mouse ........................................................................................... 36 5.1.3. Scanner ........................................................................................ 36 5.1.4. Monitores Touch Screen ............................................................... 36 5.2. Unidade de Processamento ................................................................ 36 5.3. Unidades de Saída .............................................................................. 37 5.3.1. O Vídeo ou Monitor de Vídeo ....................................................... 37 5.3.2. As Impressoras ............................................................................. 37 5.4. Memória .............................................................................................. 39 5.4.1. Memória RAM ............................................................................... 39 5.4.2. ROM (Read Only Memory) ........................................................... 39 5.5. Discos ................................................................................................. 40 5.5.1. Disquetes ou Discos Flexíveis ...................................................... 40 5.5.2. Disco Rígido ou Winchester ......................................................... 41 5.5.3. CD-ROM/CD-RW .......................................................................... 41 5.5.4. DVD – Digital Versatile (Video) Disc/DVD-RW/DVD-RAM ........... 41 5.5.5. Capacidades dos Discos .............................................................. 42 5.6. Placas ................................................................................................. 42 5.6.1. Placa Mãe ..................................................................................... 42 5.6.2. Placa de Vídeo ............................................................................. 43 5.6.3. Placa de Som ............................................................................... 43 5.6.4. Placa de Fax Modem .................................................................... 44 5.6.5. Placa de Rede .............................................................................. 44 6. Teclado ...................................................................................................... 45 6.1. Teclado, divisão das teclas. ............................................................. 45 6.2. Teclas especiais .................................................................................. 47 6.2.1. Teclas F1 à F9 .............................................................................. 48 7. Mouse ........................................................................................................ 50 8. Windows Explorer ...................................................................................... 51 8.1. O ícone computador ............................................................................ 52 8.1.1. HD externo ................................................................................... 53 8.1.2. Unidade CD/DVD.......................................................................... 53 8.1.3. Pendrive ....................................................................................... 53 8.2. Utilizando um disco de CD/DVD ......................................................... 54 9. Internet....................................................................................................... 60 9.1. O que é a Internet ............................................................................... 60 9.2. De onde surgiu a Internet .................................................................... 61 9.3. Conectando-se à Internet .................................................................... 62 9.3.1. Tipos de conexão ......................................................................... 62 9.4. O que significa "estar conectado" à Internet ....................................... 66 9.5. O que é possível fazer na Internet ...................................................... 66 9.6. Serviços e utilidades ........................................................................... 67 9.6.1. 9.7. World Wide Web – WWW – Sites ................................................. 67 Navegadores ou Browsers .................................................................. 69 9.7.1. Internet Explorer ........................................................................... 69 9.8. Acessando uma página pelo Internet Explorer (IE) ............................. 74 9.9. Links .................................................................................................... 74 9.10. Buscando informações na Internet .................................................. 75 9.10.1. Jornais on-line .............................................................................. 75 9.10.2. Mecanismos de busca na Web ..................................................... 75 9.10.3. Dicas para refinar a busca ............................................................ 76 9.11. Download ......................................................................................... 76 9.11.1. Figuras .......................................................................................... 76 9.11.2. Arquivos ........................................................................................ 77 10. E-mail ou Correio Eletrônico ................................................................... 77 10.1. 11. Composição de um e-mail: .............................................................. 78 OpenOffice ............................................................................................. 79 11.1. Writer – Editor de Texto ................................................................... 79 11.1.1. Movimentando-se pelo texto ......................................................... 79 11.1.2. Selecionando ................................................................................ 79 11.1.3. Barra de Ferramentas ................................................................... 80 11.1.4. Abrir Arquivo ................................................................................. 81 11.1.5. Novo Arquivo ................................................................................ 81 11.1.6. Salvar Arquivo .............................................................................. 81 11.1.7. Cortar, Copiar e Colar................................................................... 82 11.1.8. Alinhamentos ................................................................................ 82 11.1.9. Inserir Colunas.............................................................................. 82 11.1.10. Inserir Figuras ........................................................................... 83 11.1.11. Tabelas...................................................................................... 83 11.1.12. Verificação Ortográfica .............................................................. 84 11.1.13. Configurar página ...................................................................... 84 11.1.14. Imprimir documentos ................................................................. 84 11.2. Calc – Planilha de Cálculos ............................................................. 85 11.2.1. Introdução ao Calc........................................................................ 85 11.2.2. Digitar, Editar, Selecionar, Células ............................................... 86 11.2.3. Nova Planilha................................................................................ 86 11.2.4. Abrir Planilha ................................................................................ 86 11.2.5. Salvar Planilha .............................................................................. 86 11.2.6. Manipular Planilha ........................................................................ 87 11.2.7. Cortar, Copiar e Colar Dados ....................................................... 87 11.2.8. Formatar Células .......................................................................... 87 11.2.9. Construir fórmulas ........................................................................ 88 11.2.10. Inserir Figuras ........................................................................... 89 11.2.11. Gráficos ..................................................................................... 90 11.2.12. Verificação Ortográfica .............................................................. 90 11.2.13. Impressão e Configuração ........................................................ 91 11.3. Impress – Apresentação de Slides .................................................. 91 11.3.1. Introdução ao Impress .................................................................. 91 11.3.2. Conhecendo o Impress ................................................................. 91 11.3.3. Modos de Trabalho ....................................................................... 92 11.3.4. Adicionando e Excluindo slides .................................................... 92 11.3.5. Salvar apresentação ..................................................................... 92 11.3.6. Formatar fundo ............................................................................. 92 11.3.7. Inserir figuras ................................................................................ 93 11.3.8. Efeitos para apresentação de slides ............................................. 93 11.3.9. Transição de slides ....................................................................... 94 11.3.10. Impressão de slides................................................................... 94 12. Editor Gráfico Básico – Paint .................................................................. 94 12.1. Tela Principal ................................................................................... 94 12.2. Barra de menus – Arquivo ............................................................... 95 12.3. Barra de menus – Exibir................................................................... 95 12.4. Barra de Imagem ............................................................................. 96 12.5. Barra de cores ................................................................................. 96 12.6. Barra de menus – Ajuda .................................................................. 96 12.7. Barra de Ferramentas ...................................................................... 97 12.8. Caixa de Cores ................................................................................ 97 13. Manutenção preventiva e corretiva ......................................................... 97 13.1. Tipos de manutenção ...................................................................... 97 13.1.1. Manutenção preventiva ................................................................ 97 13.1.2. Manutenção corretiva ................................................................... 98 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 1. Histórico e Evolução dos Computadores 1.1. Introdução Informática: “ciência do tratamento automático das informações”. A crescente evolução na área de Informática possibilitou um avanço das atividades relacionadas a esta área na quase totalidade das atividades humanas, iniciando pelas Engenharias e atingindo os mais diversos setores. Por isso, é primordial que os profissionais desenvolvam um conhecimento da tecnologia de informática que seja útil na solução dos problemas relacionados com o seu eixo profissional. Computador: máquina composta de um conjunto de partes eletrônicas e eletromecânicas capaz de receber, armazenar, tratar e produzir informações de forma automática, com grande rapidez e precisão. É um instrumento para agilizar o tratamento da informação, e não como seu objetivo final. Qual foi o primeiro computador do Mundo? Em que ano surgiu? Quem foi o seu criador? (Figura 1). Figura 1 – Evolução 1.2. Histórico e Evolução 1.2.1. Precursores Pré-história: a primeira ferramenta utilizada pelo homem para realizar contagem foram os dedos da mão, dando início ao sistema decimal. Ábaco Na medida em que os cálculos foram se complicando e aumentando de tamanho, sentiu-se a necessidade de um instrumento que viesse em auxílio, surgindo, há cerca de 2.500 anos o ÁBACO. Primeiro instrumento a mecanizar a tarefa da contagem (Figura 2). Figura 2 – Ábaco 9 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Bastões de Napier Os bastões de Napier foram criados (1610 – 1614) como auxílio à multiplicação e divisão, pelo nobre escocês matemático John Napier. Logaritmo e Régua de cálculo Figura 3: Jonh Napier Napier descobriu os logaritmos e desenvolveu as tabelas de logaritmos e trigonométricas, simplificando os cálculos de multiplicação, divisão, raiz quadrada e ângulo. Os logaritmos foram combinados com um dispositivo manual para acelerar os cálculos: as réguas de cálculo (1621), consideradas a atual calculadora e primeiro dispositivo analógico da computação. 1.2.2. Geração zero (século XVII) Elementos puramente mecânicos e “dedicados”. Dentre as principais máquinas dessa geração, pode-se citar: Calculadora de Pascal O filósofo, físico e matemático francês Blaise Pascal criou uma máquina (a Pascaline) para ajudá-lo nos negócios do pai. A pascaline (Figura 4) foi a primeira máquina de calcular mecânica, com base em rodas e Figura 4 – Pascaline engrenagens para realizar somas e subtrações. Calculadora de Leibnitz O filósofo e matemático alemão von Leibnitz introduziu o conceito de realizar multiplicações e divisões através de adições e subtrações sucessivas. Sua máquina era, pois, capaz de realizar as quatro operações básicas, mas era muito Figura 5 – Calculadora de Leibnitz suscetível a erros (Figura 5). 10 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Placa Perfuradora Joseph Marie Jacquard introduziu o conceito de armazenamento de informações em placas perfuradas, para controlar uma máquina de Figura 6 – Placa Perfuradora tecelagem. Causou bastante desemprego na época (Figura 6). Arithmometer A primeira calculadora realmente comercializada com sucesso. Ela fazia multiplicações com o mesmo princípio da calculadora de Leibnitz e com a assistência do usuário efetuava as divisões. (Figura 7) Figura 7 – Arithmometer Máquina Diferencial de Babbage O matemático Babbage construiu um modelo para calcular tabelas de funções (logaritmos, funções trigonométricas, etc.) sem a intervenção de um operador humano, que chamou de Máquina das Diferenças (Figura Figura 8 – Máquina das Diferanças 8). Sua única operação era a adição, mas realizava um largo número de funções úteis pela técnica de diferenças finitas. Máquina Analítica Com o auxílio de Ada Lovelace, a Babbage também criou a chamada Máquina Analítica, muito mais geral que a de Diferenças, constituída de unidade de controle de memória, aritmética, de entrada e de saída. Sua operação era comandada por um conjunto de cartões perfurados. Seu principal mérito foi definir e dar forma aos conceitos básicos de um computador: módulos de armazenamento (memória), unidade operadora (com quatro operações), entrada 11 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE e saída de dados (cartões perfurados), sequência de instruções (programa) (Figura 9). Figura 9 – Máquina Analítica Máquina de Hollerith Herman Hellerith, Departamento de funcionário Recenseamento do dos Estados Unidos da América, cria sua máquina de perfurar cartões e máquina de tabular e ordenar, que revoluciona o processamento de dados. Aumentou a velocidade de Figura 10 – Máquina de Hollerrith processamento dos dados do censo (tempo: 10 anos -> 3 anos), baixou custos, aumentou qualidade e quantidade da informação. A tecnologia de cartões perfurados teve vasta difusão. Ele criou uma empresa que deu origem a atual IBM (Figura 10). 1.2.3. 1ª Geração (1930 – 1958) Um grande número de projetos foi implementado, baseado na utilização de válvulas eletrônicas (Figura 11) e relés (Figura 12). Em relação às máquinas mecânicas, apresentavam maior velocidade e capacidade de processamento contínuo, com poucos erros de cálculo e pequeno tempo de manutenção. No entanto, quebravam após muitas horas de uso, tinham o custo elevado, pouca Figura 11 – Válvula confiabilidade e usavam quilômetros de fios. Além disso, consumiam uma elevada quantidade de energia e precisavam de um grande sistema de ar Figura 12 – Relés condicionado para dissipar o calor produzido pelas 12 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE válvulas. Velocidade de milésimos de segundo e memória de 2KB (KBytes). MARK I Criado durante a II Guerra Mundial, o MARK I era considerado uma calculadora eletromecânica muito grande e o primeiro projeto de computador (Figura 13). Figura 13 – MARK I ENIAC Criado inicialmente para o cálculo da tabelas balísticas para o exército americano. ENIAC (Figura 14) era uma máquina enorme, que pesava cerca de 30 toneladas e utilizava 18.000 válvulas. É considerado o primeiro computador eletrônico. John Von Neuman (Figura 15) introduziu o conceito programa armazenado e uma arquitetura que influencia os computadores até hoje. Fez com que programas fossem introduzidos através de cartões perfurados como se fazia com os dados. Desenvolveu a lógica dos circuitos, os conceitos de programa e as operações com números binários deram origem a outros projetos, como EDVAC, IBM 650, UNIVAC. Figura 14 – ENIAC Figura 15 – Jonh Von Neuman Ainda na 1ª geração, surgiram os periféricos e o UNIVAC 1105 chegou ao Brasil (para o IBGE1). 1 IBGE – Instituto Brasileiro de Geometria e Estatística. 13 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 1.2.4. 2ª Geração (1955 – 1965) Projetos foram implementados e baseados na utilização de transistores (Figura 16). Computadores menores e mais baratos consumiam menos energia, possuíam maior confiabilidade, eram mais rápidos (a velocidade passou para milionésimos de segundos) e eliminavam quase que por completo o problema do desprendimento de calor, Figura 16 – Transistores característico da 1ª geração. Houve grandes avanços no que se refere às unidades de memória principal, com a substituição do sistema de tubos de raios catódicos pelo de núcleos magnéticos (usados até hoje). A memória teve aumento em sua capacidade de armazenamento, chegando a 32K. Principais computadores: IBM 1401, IBM 7094, Honeywell 800 e IBM 7090. 1.2.5. 3ª Geração (1965 – 1980) Uso de nova tecnologia: os circuitos integrados (Cis) (Figura 17), sendo a miniaturização de válvulas e transistores em uma única pastilha de silício: o chip. O uso de Cis permitiu o surgimento de computadores de menores dimensões, mais Figura 17 – Transistores, Circuitos rápidos e menos caros, com baixíssimo Integrados e Válvula respectivamente consumo de energia e mais confiáveis. A velocidade passou a ser medida em bilionésimo de segundos e a memória passou a ter uma capacidade de 128 KB (KBytes). IBM 360 Introduziu o conceito de família de computadores compatíveis. Multiprogramação: diversos programas poderiam estar residentes na memória da máquina. 14 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 18 – Máquina IBM 370 1.2.6. 4ª Geração (1980 - ?) O número de transistores que podem ser integrados a uma pastilha de silício atingiu a faixa dos milhares e, logo em seguida, dos milhões. Microprocessadores CI-VLSI (Very Large Scale of Figura 19 - Apple I Integration) surgiram os novos computadores, ainda menores, mais velozes (passando a atingir trilionésimos de segundos) e mais poderosos. A memória alcançou, inicialmente 1MB (MegaByte) e não parou de aumentar. Surgiu o microcomputador e a era da informática pessoal. Nasceu a empresa INTEL que começou a desenvolver o primeiro microprocessador, o Intel 4004 (equivalente ao ENIAC). Nasceu também a Apple, com a criação do Apple I (Figura 20). A IBM introduziu no mercado o PC, microcomputadores que se tornaram padrão: PC, PCXT, PC-AT, PX-XT, PC 386, PC 486, etc. Figura 20 - Circuito Integrado Surgem os supercomputadores Os supercomputadores são usados em laboratórios, em centros de pesquisa aeroespaciais, empresas de altíssima tecnologia, previsão do tempo e a produção de efeitos e imagens computadorizadas de alta qualidade (Cray-I, Cyber 205, Fujitsu Facon-APU). 15 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 1.2.7. 5ª Geração?? Fala-se em biochips, computadores capazes de entender a linguagem natural do homem, e na inteligência Artificial será a fonte de diversos avanços. 2. Windows Como foi visto, o Windows é um sistema operacional, sendo um dos primeiros programas a serem executados pelo computador. Sua função é deixar o computador pronto para operação. Através de um ambiente multitarefa, o Windows gerencia todo o processamento do computador, permitindo ao usuário executar vários programas simultaneamente. 2.1. Tela Inicial – Área de Trabalho Após a iniciar o computador (procedimento de entrada em funcionamento), aparece uma tela (Figura 21) é o que se denomina Área de Trabalho (DeskTop). Os Ícones presentes na Área de Trabalho dependem dos recursos disponíveis e da configuração estabelecida pelo usuário, variando de equipamento para equipamento. Figura 21 – Área de Trabalho (desktop) 16 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 2.2. Barra de Tarefas A Barra de Tarefas fica na parte inferior da tela. Ao se executar um programa (uma tarefa), o Windows cria um botão para o programa com a sua descrição (nome) nessa barra. Quando existirem vários programas “abertos” (isto é, sendo utilizados), você poderá ir de um para outro clicando o botão correspondente na barra de tarefas. O Programa sendo utilizado tem seu botão realçado, como é o caso do botão do Word na Figura 22. Figura 22 – Barra de Tarefas 2.3. Botão Iniciar É através desse botão que se pode iniciar uma série de tarefas em seu computador. Ao clicar sobre ele (uma vez com o botão esquerdo do mouse), aparece normalmente um menu contendo as seguintes opções: Programa ou Todos os Programas: exibe uma lista de programas existentes no equipamento e que podem ser utilizados/executados; Meus Documentos: exibe uma lista de documentos (arquivos) e/ou pastas pessoais; Meu Computador: permite o acesso aos discos existentes no equipamento, às impressoras e a aplicativos de configuração do computador; Pesquisar: permite encontrar um arquivo ou uma pasta em algum disco ou driver; Ajuda: inicia a função de ajuda, para tirar dúvidas; Executar: executa programas selecionados; Desligar: executa os procedimentos para finalização ou reinício do uso do computador. Note que, ao lado de algumas das opções de menu citadas, existe uma seta. Isso indica que ao clicar na opção escolhida, aparecerá um novo menu com novas opções. 17 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 2.4. Executando um Programa Existem duas formas de executar um programa: Clicar duas vezes (rapidamente) com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone do programa na área de trabalho, se ele existir; Clicar no botão Iniciar (uma vez com o botão esquerdo do mouse), selecionar a opção Todos os Programas, e procurar pelo programa desejado no menu. Como exemplo, o caminho para se chegar ao programa Paint (um editor gráfico simples) é o seguinte: Iniciar/Todos os Programa/Acessório/ Paint. Figura 23 – Alguns Termos 2.5. Janelas dos Programas Nas janelas dos diversos programas utilizados no Windows, alguns elementos são comuns, como os descritos a seguir. Barra de Título. É a barra localizada na parte superior da janela, contendo o nome do aplicativo, e do arquivo por ele sendo manipulado. Posicionando-se o cursor do mouse sobre ela, é possível arrastar toda a janela para outra posição; Moldura. Possibilita que você mude o tamanho de uma janela posicionando o cursor do mouse nas suas bordas. Quando isso acontece, a forma do cursor se altera indicando que é possível mover a borda; Barra de rolagem Vertical/Horizontal. Situada normalmente à direita/embaixo da janela, ela possibilita visualizar um documento maior que a janela. Para isso, basta posicionar o cursor do mouse sobre a barra e arrastá-la; Barra de Menus. Presente em todos os programas, ela contém as principais opções disponíveis no aplicativo em questão. Para ter acesso a essas opções, pode ser utilizado o mouse ou o teclado. Para fechar um Programa, clique no ícone X, localizado no canto superior direito da janela. Note que o seu botão na barra de tarefas desaparecerá. 18 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 2.6. Lixeira Todos os arquivos excluídos são movidos para a Lixeira, que é um diretório ou pasta auxiliar. Caso haja a necessidade de recuperar o que foi excluído, basta abrir a Lixeira (duplo clique sobre o ícone lixeira na área de trabalho) e selecionar os arquivos a serem recuperados. E em seguida, seleciona a opção Arquivo/Restaurar. Esse procedimento colocará novamente os arquivos ou pastas em seu local de origem. Quando tiver certeza que os arquivos movidos para a Lixeira não são realmente necessários, pode limpá-la. Para tal, basta abrir a lixeira e selecionar a opção Arquivo/Limpar Lixeira. 2.7. Como conseguir Ajuda Para conseguir ajuda, ou seja, tirar alguma dúvida a respeito do uso de algum recurso do programa sendo utilizado, deve-se selecionar a opção Ajuda na parte superior da janela. Isso vale para qualquer programa. 2.8. Desligando o Computador Antes de desligar o computador, certifique-se de que todos os aplicativos estejam fechados. Isso feito, clicar no botão Iniciar selecione a opção Desligar. Uma janela aparecerá solicitando a confirmação do desligamento. Após confirmar, aguarde alguns segundos até que seja apresentada uma mensagem informando que o seu computador pode ser desligado com segurança. Só então desligue o botão de força na CPU. Nos computadores mais novos o desligamento é automático, após a confirmação do desligamento pedida pelo Windows. 3. Linux 3.1. Breve histórico do Linux O Linux (http://www.linux.org) é um sistema operacional que foi criado por um estudante de Ciência da Computação da Finlândia, chamado Linus Torvalds, em 1991. O sistema foi escrito a partir do zero baseando-se nos conceitos utilizados pelo sistema operacional Unix. Daí o seu nome: Linux = LINUs + uniX. Um sistema operacional é um programa que lida diretamente com o hardware, 19 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE sendo o principal programa de interação com o homem. Neste sentido, era importante desenvolver programas aplicativos, tais como, editores de textos, planilhas, etc., baseados em interface gráfica para facilitar a sua utilização. Assim, por iniciativa da Fundação do Software Livre (FSF – Free Software Foundation – http://www.fsf.org), o projeto GNU (Gnu is Not Unix) se aliou ao Linux para desenvolver tais programas e o Linux passou a ser denominado GNU/Linux. 3.2. Linux e Software Livre Dentro da filosofia da FSF, os programas desenvolvidos têm que ser livres. Assim, o sistema operacional Linux é hoje o maior exemplo de sucesso de software livre, sendo utilizado por mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo (dados de Janeiro de 2004 – http://www.linuxcounter.org). Mas, o que significa um software ser livre? De forma resumida, significa que o usuário tem acesso ao seu código fonte, pode modificá-lo e adaptá-lo às suas necessidades, redistribuí-lo com ou sem modificações e na grande maioria dos casos não existem custos de licença (gratuito). Isso faz com que muitos confundam software livre com software gratuito, particularmente por causa da palavra FREE possuir os dois significados na língua inglesa. Entretanto, existem softwares gratuitos que não são livres e também existem softwares livres que não são gratuitos. O que define se um software é livre ou não é o seu tipo de licença. A licença GPL (GNU Public License) é a mais comum adotada para os softwares livres. Licenças Freeware e Shareware não caracterizam softwares livres, pois a primeira, apesar do software ser gratuito, o seu código fonte não fica disponível e, portanto, não se pode alterá-lo livremente. A segunda licença, após um determinado período de uso, o software deve ser registrado, o que normalmente implica em pagamento de alguma taxa. 3.3. A Interface Gráfica A Figura 24 mostra a interface gráfica do KDE (K Desktop Enviroment), com destaque para os seguintes componentes: 20 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Área de trabalho: onde aparecem os ícones associados a dispositivos do computador ou a programas instalados. A área de trabalho é o local onde os programas em execução são exibidos em janelas; Barra de status: indica os programas do usuário que estão ativos no sistema, podendo estar com sua janela aberta na área de trabalho ou minimizada (que é o caso na Figura 24). Além disso, outras informações do sistema, como a hora, podem ser exibidas; Barra de ativação rápida: onde os programas mais comuns podem ser colocados para serem executados sem a necessidade de procurá-los no menu; Seleção de área de trabalho: na interface gráfica do Linux, existem quatro áreas de trabalho distintas, permitindo uma melhor organização da informação do usuário. A ideia é que quando uma área estiver saturada (com muitas janelas abertas), o usuário pode selecionar outra área de trabalho mais vazia e abrir a nova janela (programa) nela; Ícone “Iniciar Aplicações”: abre o menu das aplicações disponíveis no sistema. Semelhante ao Iniciar do Windows e se localiza no canto inferior esquerdo. Figura 24 – Interface Gráfica do KDE 21 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 3.4. Menus Um dos principais componentes de uma interface gráfica é o seu sistema de menus. A interface do KDE possui um menu principal que é ativado posicionando o mouse no ícone “iniciar aplicações” que fica no canto inferior esquerdo da tela. A ativação do menu é mostrada na Figura 25. A partir do menu principal, podese selecionar, através de seus sub-menus, um programa qualquer a ser executado. Figura 25 – Tela Menu No caso do programa utilizado no exemplo, a sequência de opções selecionadas corresponde a: “Iniciar Aplicações”, “Multimídia”, “Gráficos” e “Captura de Telas”. Ou seja, para utilizar um determinado programa é necessário saber a localização deste na hierarquia de menus. Para usuários de outros sistemas operacionais, 22 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE como o Windows, esta é uma dificuldade inicial que pode ser vencida com um pouco de paciência e boa vontade. Entretanto, para os menos pacientes podem ser usadas outras soluções como a criação de ícones na área de trabalho ou a colocação de ícones na barra de ativação rápida, evitando que o usuário precise abrir o menu para executar um programa que ele costuma usar com mais frequência. 3.5. Ícones Os ícones outro componentes importantes em uma interface gráfica. Os ícones podem ser colocados na área de trabalho pelo sistema ou pelo usuário e podem estar associados a dispositivos do computador ou a arquivos de usuário ou de programas. Na Figura 24, o ícone referente ao dispositivo de CD-ROM foi criado de maneira automática pelo sistema. O computador usado para a preparação desta apostila não possui driver de disquete. No caso de existir um driver de disquete, o sistema colocaria um ícone com o nome de “FLOPPY DISK” ou “Disquete” (dependendo da distribuição). Ao clicar o ícone do CD-ROM (ou do disquete) o conteúdo do CD-ROM (ou do disquete) seria exibido no programa gerenciador de arquivos, chamado Konqueror, que é similar ao Windows Explorer. No caso dos ícones associados aos programas, ao clicar o mouse em um deles fará com que o programa seja executado. No caso de um ícone de arquivo, o arquivo será aberto (caso o sistema saiba qual é o programa ao qual o arquivo está associado) ou será perguntado ao usuário com que programa ele deseja abrir tal arquivo. A Figura 26 mostra a janela do programa Konqueror, que é ativado ao clicar no ícone “Home” na área de trabalho. Este ícone está associado ao diretório (ou pasta) padrão do usuário. 23 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 26 – Janela Konqueror 3.6. Visão do Usuário O gerenciador de arquivos Konqueror é um dos principais programas para os usuários do Linux Desktop. Ele permite visualizar os arquivos e diretórios (pastas) do usuário e do sistema. Com ele, é possível executar as principais funções de manipulação de arquivos. A maioria das funções é executada de maneira similar à execução no Windows Explorer. Entretanto, existem duas diferenças fundamentais entre o ambiente de gerenciamento de arquivos no Konqueror e no Windows Explorer: Mapeamento dos dispositivos: no Windows os dispositivos como o HD ou o driver de disquete é mapeado em unidades identificadas por letras “C:” ou “A:”. No linux os dispositivos são mapeados em subdiretórios dentro do diretório /mnt. No caso do driver de CD, o mapeamento foi feito para 24 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE “/mnt/cdrom”. O driver de disquete normalmente é mapeado para “/mnt/floppy”; Acesso aos diretórios (ou pastas): no Windows, em particular no Windows95 e Windows98, não existe proteção das pastas e um usuário pode criar (ou apagar) arquivos ou pastas inteiras em qualquer parte do sistema, comprometendo a segurança, e muitas vezes o funcionamento de programas e do próprio sistema operacional. No caso do Linux, o usuário tem o acesso restrito à sua pasta, chamado de diretório home. Para cada usuário cadastrado no computador, é criado um subdiretório com o seu nome dentro do diretório “/home”. O gerenciador de arquivos Konqueror pode ter o seu visual modificado para exibir na mesma janela o conteúdo de dois diretórios. Para, isto basta selecionar a opção “Separar Visão” no menu “Janela”, podendo o usuário escolher se quer a separação em colunas (“Separar Visão Direita/Esquerda) ou em Linhas (“Separar Visão Topo/Fundo”). O gerenciador de arquivos permite realizar as operações básicas com arquivos e diretórios, de forma similar ao uso do Windows Explorer. Por exemplo, a cópia do arquivo “index.htm” do CD pode ser copiada para o diretório “/home/linux” através de qualquer uma das seguintes opções: posicionando o mouse sobre o ícone “index.htm”, pressionando o botão esquerdo e, sem soltá-lo, arrastar o ícone para a coluna do diretório “/home/linux”; selecionando o arquivo “index.htm” e utilizando os ícones “copiar” e, após clicar na coluna do diretório “/home/linux”, usar o ícone “colar”; selecionando o arquivo “index.htm” e utilizando o botão direito do mouse. Neste caso, abrirá um menu e a opção “Copiar” deverá ser usada. Após clicar na coluna do diretório “/home/linux”, pode-se novamente usar o botão direito do mouse e selecionar a opção “colar”; selecionando o arquivo “index.htm” e no teclado digitar as teclas “Ctrl”+“C” (mantendo a tecla “Ctrl” pressionada e digitar “C”). Clicar o mouse na coluna do diretório “/home/linux” e, depois, usar o teclado digitando “Ctrl”+“V”. 25 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Na verdade, as opções são equivalentes, pois na primeira parte o efeito é o de colocar o arquivo na área de transferência e, na segunda parte, o efeito é o de copiar a área de transferência para o diretório de destino. Existe uma diferença sutil entre as operações que podem ser executadas: Copiar: cria uma nova cópia idêntica do arquivo no diretório de destino; Mover: transfere o arquivo do diretório de origem para o diretório de destino. O arquivo desaparece do diretório de origem (caso a operação de apagar o arquivo seja possível no diretório de origem, o que não seria possível no caso do exemplo por se tratar de um CD-ROM); Criar Link: não copia e nem move o arquivo. Simplesmente cria um link simbólico informando onde que o arquivo se localiza. Se esta opção for usada, o arquivo só poderá ser acessado se o CD que contém o arquivo estiver no driver de CD; O gerenciador de arquivos permite ainda que diversas outras funções possam ser executadas sobre arquivos e diretórios. Para ter acesso a estas funções, basta clicar o botão direito do mouse. A maioria destas funções é similar às funções do Windows Explorer. 3.7. Executando um Programa Existem quatro formas de ativação ou execução de programas no Linux Desktop. 3.7.1. Execução de Programas a partir do Menu Conforme visto, os principais programas para o usuário estão disponíveis dentro da hierarquia de menus. A familiarização do usuário com a hierarquia de menus (como os programas estão organizados) é fundamental para a utilização desta forma de executar programas. 3.7.2. Execução de Programas a partir de um Ícone O principal objetivo dos ícones é ser um caminho mais rápido para se ativar um programa e, por isso, são chamados de atalho (shortcut). Apenas os programas mais usados é que devem ter os seus ícones na área de trabalho e/ou na barra de ativação rápida, pois, caso contrário, o ambiente fica confuso e difícil de achar 26 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE um determinado ícone. Um ícone exibido no gerenciador de arquivos também pode ser usado para ativar a execução de um programa. Obviamente, o arquivo associado ao ícone deve ser um programa executável. Caso seja um arquivo de tipo conhecido no sistema, o ato de clicar no ícone deste arquivo fará com que o programa associado ao arquivo seja aberto (executado). Por exemplo, se for um arquivo HTML, como o “index.htm”, isso fará com que um navegador internet seja ativado (no caso do Konqueror, que além de gerenciador de arquivos também é um navegador, o conteúdo do arquivo será mostrado na área de exibição do Konqueror). 3.7.3. Execução de Programas na barra de ativação rápida Além da área de trabalho, os ícones podem ser colocados na barra de ativação rápida. Na Figura , em que a interface aparece completa, estes ícones podem ser vistos na parte inferior da tela. Nesta figura, podem ser vistos os ícones dos programas: Gerenciador de Arquivos Konqueror (casa azul); Navegador de Internet Mozilla (Dragão sobre a estrela); Editor de Textos Writer (Folha com duas gaivotas); e, Leitor de E-mails Evolution (Círculo amarelo com envelope dentro). 3.7.4. Execução de Programas usando comandos de linha Esta é uma opção usada por pessoas mais experientes usando a opção do menu principal “Executar comando” ou com um terminal de texto. A grande desvantagem deste método é o usuário precisar saber o nome do programa executável e, em alguns casos, os parâmetros que têm que ser fornecidos para que o programa seja executado corretamente. É similar ao uso da interface MSDOS no ambiente Windows. 3.8. Conjunto Básico de Programas As distribuições Linux possuem centenas de programas aplicativos que são empacotados juntamente com o sistema operacional. É praticamente impossível usar todos eles, mesmo porque alguns fazem exatamente a mesma função. Por exemplo, alguns dos navegadores disponíveis no Linux são: Mozilla, Konqueror, 27 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Galeon, Opera, dentre outros. Embora todos estejam disponíveis, o usuário pode optar por um deles e utilizar apenas o escolhido. Assim, uma tarefa essencial para os usuários iniciantes no Linux Desktop é saber como encontrar o conjunto de programas que ele precisará utilizar. O objetivo desta seção é mostrar o “caminho das pedras” para que o usuário possa acessar mais rapidamente este conjunto de programas. Uma das vantagens do Linux é o seu sistema ser totalmente configurável e adaptável. Está em andamento um projeto para adaptação da interface gráfica para simplificá-la. Dentre estas simplificações, as principais são as seguintes: redução das opções disponíveis na hierarquia de menus; colocação de ícones dos programas mais comuns na área de trabalho e/ou na barra de ativação rápida. O restante desta seção será dedicado a mostrar alguns dos principais programas utilizados nas tarefas comuns de uma secretaria. Para cada programa será feita uma breve descrição da sua função principal. E indicado qual o programa equivalente no ambiente Windows. 3.8.1. Editor de Textos Nome: Writer; Descrição: editor de textos do pacote OpenOffice com funções básicas e avançadas de edição; Equivalente no Windows: Microsoft Word. 3.8.2. Planilha Eletrônica Nome: Calc; Descrição: Planilha eletrônica do OpenOffice; Equivalente no Windows: Microsoft Excel. 3.8.3. Apresentador de Slides Nome: Impress; Descrição: Gerador de apresentações com recursos gráficos, animação, etc; Equivalente no Windows: Microsoft Powerpoint. 28 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 3.8.4. Navegador Internet Nome: Mozilla; Descrição: Navegador Internet com interface similar a do Netscape. O Mozilla é a versão livre do Netscape; Equivalente no Windows: Internet Explorer. 3.8.5. Programa de E-mail Nome: Evolution; Descrição: Programa para receber e enviar e-mails com recursos de agenda e outras funcionalidades; Equivalente no Windows: Microsoft Outlook. 4. Passos iniciais para utilização de um computador 4.1. Ligando um computador de mesa Para ligar um computador você deve certificar de: Verifique se o estabilizador está ligado na tomada. Aperte o botão frontal do estabilizador, assim acendendo uma luz verde. Figura 27 – Desktop (computador de mesa) 29 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 28 - Alguns modelos de estabilizadores A seguir, ligue o gabinete do computador, o local onde se liga é na maioria dos modelos um botão grande circular. Figura 29 - Alguns modelos de gabinetes A seguir aparecerá no monitor a seguinte tela. Figura 30 – Tela de login do Windows 30 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Nessa tela basta escolher um usuário e digitar a senha (caso necessário) para entrar na área de trabalho do seu computador, como demonstra na figura 31. 4.2. Ligando um notebook Se em casa, você tiver um computador do tipo desktop, ou seja, de mesa, o procedimento para ligá-lo é semelhante ao descrito para ligar o computador do laboratório. Caso você tenha um notebook, do tipo que aparece na Figura 5, para ligá-lo basta pressionar o botão em destaque, conforme os modelos: Figura 31 - Modelos de botões para ligar notebook. 4.3. Desligando o computador Antes de desligar o computador, certifique-se que salvou TODOS os arquivos em que você estava trabalhando. Para desligar o computador, clique no botão iniciar e posicione o cursor do mouse sobre a opção desligar, as seguintes opções aparecerão: Figura 32 – Menu desligar Clicando na seta ao lado direito da palavra desligar, mostrará as opções no quadro branco da imagem anterior, são as seguintes opções: 31 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 4.3.1. Trocar usuário Retorna para a Área de Trabalho e é possível escolher outro usuário, sem encerrar a seção iniciada, caso o computador tenha duas ou mais contas (ou seja, duas pessoas usando o mesmo computador, com perfis diferentes). 4.3.2. Fazer logoff Encerra a seção iniciada e retorna para a Área de Trabalho e pode-se escolher outro usuário, caso o computador tenha duas ou mais contas (ou seja, duas pessoas usando o mesmo computador, com perfis diferentes). 4.3.3. Bloquear Mantém a seção iniciada, mas bloqueia as ações no computador, para retornar é preciso digitar a senha do atual usuário. 4.3.4. Reiniciar Encerra o Windows e o reinicia a máquina. 4.3.5. Suspender O computador fica aparentemente desligado (sem barulho, sem luzes, sem nada), com um baixíssimo consumo de energia, podendo retornar rapidamente ao trabalho, bastando para isso religá-lo. 4.3.6. Hibernar O modo de hibernação é parecido com o modo de desligar, porém com uma diferença: qualquer programa que esteja aberto, como jogos e outros, quando você religar o computador, aparecerá tal e qual quando você desligou seu computador. 32 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 4.4. Área de trabalho. . Figura 33 – Área de trabalho do Windows 7 A partir desta tela o computador está pronto para uso, essa tela é chamada de área de trabalho. Onde os ícones na imagem são atalhos que abrem o programa desejado, o botão iniciar mostra um plano maior de navegação na máquina. 4.5. Botão iniciar O botão iniciar fica no canto inferior esquerdo da tela da área de trabalho, assim como mostra na Figura 34, ao clicar no botão iniciar, as seguintes opções aparecerão. Figura 34 – Opções disponíveis no botão iniciar 33 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Alguns comandos do menu Iniciar tem uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro do mouse sobre um item com uma seta, será exibido outro menu. O botão Iniciar é uma maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador. 4.6. Relógio O relógio do sistema fica no canto inferior direito da tela. Clicando com o botão esquerdo do mouse pode-se alterar a hora e a data do computador, segue exemplo: Figura 35 – Configurações de data e hora 34 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 5. Hardware Básico Hardware é toda a parte física de um computador, ou seja, é toda parte que você pode tocar. Algumas partes do hardware de um computador estão visíveis, como: o teclado, o mouse, o monitor, as caixas de som, a webcam, entre outros acessórios; outras partes estão dentro do gabinete, que é o local onde estão as partes mais sensíveis, como: a placa mãe, o harddisk, a placa de vídeo, a memória RAM, e outras peças importantes para o funcionamento do computador. 5.1. Unidades de Entrada Para comunicar com o computador, são utilizados teclado, mouse e/ou algum outro dispositivo de entrada. 5.1.1. Teclado (Keyboard) É o dispositivo de entrada mais utilizado. O teclado possui um conjunto de teclas alfabéticas, numéricas, de pontuação, de símbolos e de controles. O teclado de um computador é muito semelhante ao de uma máquina de escrever, com algumas teclas especiais, mostradas na Figura 36. Figura 36 – Teclas Especiais 35 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 5.1.2. Mouse Dispositivo de entrada equipado com dois ou três botões. O mouse é utilizado para posicionar uma seta nas opções da tela, executando-a em seguida com um ou dois cliques de seu botão, facilitando a operação. Figura 37 – Mouse 5.1.3. Scanner Dispositivo de entrada que captura imagens, fotos ou desenhos, transferindo-os para arquivos gráficos, o que permite sua visualização na tela do computador, onde podem ser trabalhados (editados) e, depois, impressos ou armazenados em disco. 5.1.4. Monitores Touch Screen Os monitores sensíveis ao toque são muito usados em caixas de banco, quiosques multimídia, computadores de mão, e vários outros equipamentos. Estes monitores são compostos de um monitor CRT (monitores convencionais) ou LCD (monitores de tela de cristal líquida) comum e de uma película sensível ao toque. Além de serem ligados na placa de vídeo, estes monitores são ligados também em uma das portas seriais do micro, bastando instalar o software adequado para que os toques na tela substituam os cliques do mouse. O funcionamento da camada sensível ao toque é bem interessante, baseando-se no uso do infravermelho. A tela é formada por vários emissores e receptores, que se comunicam continuamente, tanto na horizontal quanto na vertical. Ao tocar a tela, interrompe-se a comunicação entre alguns, fazendo com que a posição do toque seja percebida. 5.2. Unidade de Processamento A Unidade Central de Processamento, a UCP (ou CPU – Central Processing Unit), atua como o cérebro do sistema, processando e analisando todas as informações que entram e saem do microcomputador. A UCP é representada pelo Figura 38 – Microprocessador microprocessador (Figura 38), também chamado 36 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE de Chip, e ela determina o modelo do microcomputador em uso (Athlon, Pentium). Sua velocidade é medida em GigaHertz (GHz) (2.4GHz, 3GHz). 5.3. Unidades de Saída Apresentam os resultados finais do processamento, através dos monitores de vídeo, impressoras, etc. 5.3.1. O Vídeo ou Monitor de Vídeo Dispositivo de saída que apresenta imagens na tela, incluindo todos os circuitos necessários de suporte interno. Os monitores de vídeo (Figura 39) devem ser cuidadosamente escolhidos, pois são um dos maiores causadores de cansaço no trabalho com o microcomputador. Eles têm sua qualidade medida por Figura 39 – Monitor Pixels ou pontos. Quanto maior for a densidade desses pontos (quanto menor a distância entre eles), melhor a resolução – qualidade – da imagem. 5.3.2. As Impressoras São dispositivos de saída que passam para o papel o resultado do trabalho desenvolvido no microcomputador, como textos, relatórios e gráficos. Para diferentes tipos de impressão, existem diferentes impressoras. 5.3.2.1. Impressora Matricial São ainda bastante comuns no mercado, utilizando um sistema de impressão por impacto de agulhas (normalmente, 9 ou 24 agulhas) contra uma fita sobre um papel. O preço é baixo e sua velocidade é medida em CPS (Caracter Por Segundo), indo até cerca de 800 CPS, coloridas Figura 40 – Impressora Matricial ou não. Muito úteis para impressão de formulários em mais de uma via com papel carbono (Figura 40). 37 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 5.3.2.2. Jato de tinta – Deskjet Funciona com borrifamento de jatos de tinta, formando minúsculos pontos sobre o papel. São silenciosas e possuem ótima qualidade de impressão, chegando a 1200 DPI (Dot Figura 41 – Impressora Jato de Tinta Per Inch, pontos por polegada) ou mais, tornando-se uma boa alternativa para quem não pode comprar uma impressora a laser. São relativamente lentas, se comparadas a LaserJet e, geralmente, são coloridas tendo seu preço acessível (Figura 41). 5.3.2.3. Laser – LaserJet Produz cópias de alta qualidade com absoluto silêncio, sendo sua velocidade medida em PPM (Páginas Por Minuto). Existem no mercado impressoras de 4 até 16 PPM. São muito difundidas apesar do custo elevado, tanto em equipamento como em seu material de consumo. Podem ser coloridas, mas nesse caso o preço torna-se proibitivo para aplicações não profissionais (Figura 42). Figura 42 – Impressora Lase 5.3.2.4. Impressora a Cera (Transferência térmica de Cera) A transferência térmica de cera foi uma das primeiras tecnologias de impressão, e pode ainda ser uma tecnologia muito eficaz. As impressoras de transferência térmica de cera são rápidas, produzem cores vibrantes, são ótimas para imprimir gráficos de apresentação, pois o seu custo por página é baixo. Ao invés de tintas, as impressoras de transferência térmica de cera usam um rolo de transferência ou uma fita da cera colorida que é segmentada em seções com as três cores, cores subtrativas (e opcionalmente, preto). 38 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE A fita de cera ciana, magenta, amarela e preta, é movida sobre uma cabeça térmica de impressão, que possui milhares de elementos aquecedores, capazes de variações precisas da temperatura. Estes causam o derretimento da e sua adesão à mídia. A imagem impressa final é composta de pontos minúsculos da cera colorida. 5.4. Memória Da mesma forma que o cérebro humano, o computador também possui uma memória onde são armazenadas as informações enquanto ele está ligado. 5.4.1. Memória RAM Para efetuar cálculos, comparações, e outras operações necessárias ao seu funcionamento, os computadores possuem uma memória de trabalho chamada RAM (Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório). A informação armazenada nessa memória é apenas temporária. Se você quiser preservar essa informação, que pode representar horas de trabalho, você deve movê-la da memória do computador para um disco de armazenamento (disco rígido ou winchester, disquete ou CD gravável e DVD), operação essa conhecida como salvamento (opção salvar na maior parte dos programas). As informações são salvas em um arquivo. Quando você desliga o computador, a informação que não foi “salva” em um desses discos é perdida. 5.4.2. ROM (Read Only Memory) A memória ROM é um tipo de circuito integrado contendo um programa em seu interior. Este programa não pode ser modificado durante o seu uso, daí o seu nome "somente leitura". Outra característica é que o seu conteúdo não é apagado quando a sua alimentação é cortada, ao contrário do que ocorre com as memórias RAM. Um software quando está gravado no interior de uma memória ROM passa a ser chamado de firmware. As memórias ROM possuem inúmeras aplicações, como cartuchos de 39 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE videogame (o "jogo", ou seja, o programa, é armazenado em um circuito deste tipo). 5.5. Discos Os discos são usados para armazenar as informações, como as memórias. Podem ser lidos, gravados e re-gravados, como uma fita de áudio ou vídeo. Eles são considerados a memória de massa do equipamento, devido ao alto volume de informações que podem armazenar. 5.5.1. Disquetes ou Discos Flexíveis Os disquetes (Figura 43) são ditos flexíveis (Floppy Disk) porque realmente o são, sendo protegidos por um invólucro rígido. Devem ser inseridos nos acionadores (drivers) situados no painel frontal do computador (normalmente são referenciados como unidade de disco A:). Não armazenam tantas informações quanto o winchester (disco rígido), mas são removíveis e transportáveis. Em geral, eles devem ser preparados para utilização, operação essa denominada formatação e têm o tamanho de 3½ polegadas. Figura 43 – Disquete 40 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 5.5.2. Disco Rígido ou Winchester O Winchester (Figura 44) é dito disco rígido (Hard Disk) por ser a sua superfície de gravação metálica e dura, ao contrário dos disquetes. Normalmente, referenciado como unidade de disco C:, encontra-se dentro do gabinete da CPU; portanto, não é visível nem transportável. Permite um acesso rápido e o armazenamento de uma grande quantidade de Figura 44 – Winchester informações. É importante lembrar que esses discos podem ser danificados por excesso de trepidação no local de instalação. Dado a grande quantidade de informações que são armazenadas em um disco rígido e, considerando-se que, devido a desgastes naturais durante o funcionamento, é inevitável que ocorra uma avaria algum dia, é importantíssimo prevenir-se quanto à perda dessas informações realizando-se periodicamente cópias de segurança de seus arquivos, o que é conhecido tecnicamente como backup. Existem também alguns winchesters que são externos e removíveis, necessitando apenas de uma entrada no computador para ser conectado e usado. 5.5.3. CD-ROM/CD-RW Os CD-ROM e CD-RW são utilizados para o armazenamento de grandes volumes de informação, tais como enciclopédias, grandes arquivos, programas e jogos. Os CD-ROMs são somente graváveis, ou seja, uma vez gravado não se pode apagar e gravar novamente, o que não acontece com os CD-RW (CDReWritable), que podem ser gravados e apagados e gravados novamente. Os acionadores ou drivers de discos CD-ROM/CD-RW podem reproduzir normalmente os CDs de áudio (o que significa que se pode ouvir músicas enquanto se trabalha no computador). 5.5.4. DVD – Digital Versatile (Video) Disc/DVD-RW/DVD-RAM Os DVDs são a última tecnologia em armazenamento de dados. Assim como o CD (áudio), o CD-ROM e o CD-RW, o sistema DVD é composto de um CD player para ser ligado a TV, ou um DVD-ROM driver para uso em computadores. Além 41 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE dos discos terem o mesmo tamanho e espessura dos atuais CDs, o DVD mais simples tem capacidade para 4,7 GB (capacidade equivalente a mais do que 7 CD-ROMs), que é suficiente para conter mais de 2 horas de filme com alta qualidade de som e de imagem, além de áudio em 3 idiomas distintos e 4 conjuntos diferentes de Figura 45 – Driver de DVD legendas. O DVD, assim como os CD-ROMs, só podem ser gravados uma vez, mas, em contra partida, existem os DVD-RW e DVD-RAM, que podem ser gravados e apagados várias vezes (Figura 45). 5.5.5. Capacidades dos Discos A Tabela 2 apresenta as diferentes capacidades de armazenamento de informações dos diferentes discos existentes. Note que as capacidades são sempre propostas em termos de bytes, cada byte correspondendo a um caractere (letra, número ou símbolo). Quanto maior a capacidade do disco, maior a quantidade de informações que podemos armazenar. Tabela 1 – Capacidades de Armazenamento Dispositivo Tamanho Capacidade Disquete 3 ½” 1,44 Mega Bytes Winchester (HD) Vários Vários Giga Bytes CD-ROM 5¼” Cerca de 650 Mega Bytes DVD 5¼” Cerca de 4,7 Giga Bytes 5.6. Placas 5.6.1. Placa Mãe Placa-mãe (Figura 46), também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem como função permitir que o processador se comunique com todos os periféricos instalados. Na placa-mãe encontramos o não só o processador, mas também Figura 46 – Mainboard ASRock 42 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE a memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores do barramento PCI e os chipset, que são os principais circuitos integrados da placa-mãe e são responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais componentes. 5.6.2. Placa de Vídeo Uma placa de vídeo (Figura 47) é uma componente de um computador que envia sinais para o monitor, de forma a que possam ser apresentadas as imagens ao utilizador (usuário). Normalmente possui uma memória Figura 47 – Placa de Video Simples própria, com uma capacidade medida em bytes. As placas de vídeo mais modernas possuem até 1024 Mb de memória, embora a média do mercado continue sendo de 128 Mb. Nos computadores de baixo custo, as placas de vídeo estão incorporadas na placa-mãe, não possuem memória, por isso utilizam a memória RAM do sistema, normalmente denomina-se memória partilhada. Como a memória RAM é mais lenta do que as que são fornecidas pelos fabricantes de placas de vídeo, e ainda têm de esperar pelo processador e outros periféricos para acedê-la, este método torna todo o sistema muito mais lento. 5.6.3. Placa de Som Uma placa de som (Figura 48) é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um computador executando um processo de conversão AD (Analogico-Digital) e DA (Digital Analógico) respectivamente. É necessária para que este emita qualquer tipo Figura 48 – Placa de som para slots PCI de áudio com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição. 43 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 5.6.4. Placa de Fax Modem Modem, de modulador demodulador, é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o re-converte para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador (Figura 49). O processo de conversão de sinais binários para analógicos é chamado de modulação/conversão digital-analógico. Quando o sinal é recebido, um outro modem reverte o processo (chamado demodulação). Ambos os modems devem Figura 49: Placa de Fax Modem PCI estar trabalhando de acordo com os mesmos padrões, que especifica, entre outras coisas, a velocidade de transmissão (bps, baud, nível e algoritmo de compressão de dados, protocolo, etc). O prefixo Fax se deve ao fato de que o dispositivo pode ser utilizado para receber e enviar fac-símile. 5.6.5. Placa de Rede Uma placa de rede (Figura 50) (também chamada adaptador de rede ou NIC) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede, hoje em dia também há placas de rede wireless (sem fio). A placa de rede é o hardware que permite aos micros conversarem entre si através da rede. Sua função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede. Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet de 10 mbps/100 mbps/1000 mbps (mega bytes por segundo). 44 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 50 – Placa de rede com dois tipos de conectores (BNC e par-trançado) 6. Teclado O teclado é um dos acessórios indispensáveis para qualquer pessoa que utilize um computador, ele fornece uma série de atalhos para diversas funções, facilitando a realização das tarefas e consequentemente a melhora nos resultados produzidos a partir do computador. 6.1. Teclado, divisão das teclas. A Figura 51 mostra a divisão das teclas do teclado. Figura 51 – Teclado A Figura 52 mostra a posição correta dos dedos no teclado, para uma digitação mais eficaz. 45 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 52 – posição dos dedos no teclado Uma boa e rápida digitação só se é possível com prática, pois para iniciantes pode ser um pouco complicado no início. 46 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 6.2. Teclas especiais Figura 53 – Teclas especiais e suas funções 47 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 6.2.1. Teclas F1 à F9 As teclas F1 a F12 são conhecidas como teclas de funções, e podem assumir diferentes funções de acordo com o Sistema Operacional instalado e do programa que está sendo executado no momento em que as teclas forem pressionadas. Um programa é capaz de usar não apenas essas teclas, como também a combinação dessas teclas com outras, como ALT e CTRL. A combinação das teclas ALT+F4, por exemplo, pode ser usada para fechar programas abertos. Listamos abaixo algumas das principais funções para cada uma dessas teclas. Como mencionado acima, elas poderão não funcionar em alguns programas, ou então, poderão realizar ações específicas e diferentes das mostradas abaixo. Tecla F1: Quase sempre utilizada pelos programas para acionar um Manual ou Assistente de Ajuda; Acessa também o CMOS Setup; Tecla F2: No Windows é utilizada para renomear um ícone, pasta ou arquivo selecionado; Também pode ser utilizada para acessar o CMOS Setup; Tecla F3: É utilizada para abrir uma janela de busca/pesquisa; No MS-DOS é utilizada para repetir o último comando digitado; A combinação das teclas SHIFT+F3 no Microsoft Word tornará um texto ou palavra selecionada maiúscula, minúscula ou deixará com a primeira letra maiúscula; 48 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Tecla F4: Abre a barra de endereços no Windows Explorer e Internet Explorer; A combinação das teclas Alt+F4 irá fechar o programa que estiver aberto no momento; Tecla F5: Nos navegadores de internet, a tecla F5 irá recarregar ou atualizar o site/página aberta; Abre o recurso “Localizar e Substituir” no Microsoft Word. É utilizada também para iniciar um slideshow no Power Point; Tecla F6: Move o cursor para a barra de endereços do Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e outros navegadores; Tecla F7: No Microsoft Word e Outlook é utilizada para acionar a correção ortográfica e gramatical; Teclas F8 e F9: As teclas F8 e F9 só funcionam com outra tecla, pressionada ao mesmo tempo; Tecla F10: No Windows, serve para ativar a barra de menus de um programa aberto; No Windows ativa a barra de menu de um aplicativo aberto. É também utilizada para acessar o CMOS Setup; 49 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Tecla F11: Coloca os navegadores de internet em de tela cheia; Tecla F12: Também não há funções especificadas nativamente para esta tecla; No Microsoft Word, abre a opção Salvar; 7. Mouse O rato ou mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O rato ou mouse tem, como função, movimentar o cursor (apontador) pelo ecrã ou tela do computador. Foi criado pela Xerox, mas somente se tornou um produto comercializado com a Apple. O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza, normalmente, quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e "arrastar e largar”. Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado. O mouse é, normalmente, ligado ao computador através de uma porta serial PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio: as mais antigas em infravermelho, as atuais em Bluetooth. 50 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 54 - Mouse 8. Windows Explorer O Windows Explorer é uma das ferramentas mais importantes do computador, pois lhe permite, procurar, organizar, separar, documentos como fotos, arquivos de texto, vídeos, aplicativos e conteúdos da internet. Para abrir o Windows Explorer clique na pasta ao lado direito do botão iniciar, 51 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE como mostra na Figura 55. Figura 55 – Acessando o Windows Explorer Ao abrir você se depara com um sistema de bibliotecas que facilitam o acesso as principais pastas do usuário. Para abrir, visualizar ou gerenciar arquivos que estejam salvos no seu computador dê um clique duplo em documentos, como mostra na Figura 56. Figura 56 – Janela de bibliotecas 8.1. O ícone computador Abrindo o ícone computador mostrado na imagem anterior você terá acesso: 52 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 8.1.1. HD externo Hard Disk, do inglês disco rígido, que é onde armazena grande quantidade de arquivos devido ao seu enorme potencial de armazenamento, funcionando como um pendrive “gigante”. 8.1.2. Unidade CD/DVD É onde você confere se leu o disco e abre ele em forma de pasta ao invés de uma reprodução automática do instalador (no caso de um programa). 8.1.3. Pendrive É onde você abre o pendrive conferindo os arquivos dele, para retirar ou colocar mais arquivos, e também formata-lo (apagar todos os dados). Figura 57 – Janela de unidades de disco rígido 53 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 8.2. Utilizando um disco de CD/DVD Se você deseja abrir um CD ou um DVD no seu computador, siga os passos conforme Figura 58. Figura 58 – Abrindo a unidade de CD/DVD Em seguida vá ao Windows Explorer e abra a janela do ícone computador e dê um clique duplo na unidade CD/DVD para visualizar o que contém no disco. Para abrir um arquivo ou pasta clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse sobre o nome do arquivo/pasta que deseja abrir. 4.1.2 Utilizando um Pendrive ou um HD externo. Para abrir arquivos que estão em um pendrive ou em um HD externo, insira-o em uma entrada USB, em seu gabinete, de acordo com a Figura 59. Figura 59 – Entrada USB 54 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Para visualizar e gerenciar os arquivos que contém no pendrive ou no HD externo, segue o mesmo padrão do CD/DVD, basta ir na janela do computador pelo Windows Explorer, dando um clique duplo sobre o ícone do pendrive ou HD externo. 4.2.1 Primeira maneira para criar pastas. Você deseja armazenar suas informações em um CD ou DVD? Ou em um pendrive? Ou no HD externo? Depois de decidir onde a pasta será criada, siga o passo a passo seguinte: 1. Insira o CD ou DVD, ou o pendrive, ou o HD externo, dependendo de onde você deseja criar a pasta e armazenar suas informações. 2. Abra a janela Computador, pelo Windows Explorer, como na seção 4.1 e abra o CD/DVD ou pendrive e clique em nova pasta. Para facilitar a sua compreensão vamos criar uma pasta em um pendrive, primeiro de tudo abra o pendrive pelo Windows Explorer e clique no botão “Nova pasta” como mostra na Figura 60. Figura 60 – Criando pasta no pendrive 55 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Clique com o botão esquerdo do mouse dentro de (2) e digite o nome da nova pasta, Informática. Na verdade você irá substituir o nome Nova pasta pelo nome Informática. Ao terminar de digitar o nome da nova pasta basta teclar ENTER ou clicar com o botão esquerdo do mouse em alguma área em branco no lado direito da janela, tirando a seleção da nova pasta. Pronto, sua pasta está criada, onde você poderá fazer a separação de arquivos facilitando as buscas. 4.2.2 Segunda maneira de criar pastas. Vamos criar uma pasta em um pendrive por uma maneira diferente. Primeiramente insira o pendrive no seu computador e vá nele pelo Windows Explorer, abrindo pela janela computador, quando estiver dentro do pendrive clique com o botão direito do mouse e selecione a opção novo e depois selecione pasta no menu secundário como mostra na Figura 61. Figura 61 – Criando pasta no pendrive. 56 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Após isso sua pasta estará criada mas sem nome, basta renomear como no primeiro passo. Figura 62 – Renomeando pasta 4.3 Selecionando arquivos/pastas. A seleção de arquivos ou pastas é útil quando se deseja copiá-los para outro dispositivo de armazenamento (pendrive, CD, DVD, HD externo) ou gerenciá-los em várias pastas para separar arquivos importantes. A seleção de arquivos pode ser feita de várias maneiras. 4.3.1 Selecionando arquivo/pasta consecutivos Para selecionar arquivos/pastas consecutivos, que não estão em sequência, pressione e mantenha pressionada a tecla SHIFT e, em seguida, clique em cada item. Como mostra na Figura 63. 57 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 63 – Selecionando pastas consecutivas 4.3.2 Selecionando arquivos/pastas não consecutivos Figura 64 – Selecionando pastas não consecutivas. 58 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Faça o mesmo do item 4.3.1 mas no lugar do SHIFT use a tecla CTRL para selecionar arquivos que não estão em sequência. Como mostra na Figura 64. 4.3.3 Selecionando todos os arquivos/pastas. Para selecionar todos os arquivos e pastas da janela, clique com o botão esquerdo do mouse em Organizar (1), e em seguida clique em Selecionar tudo (2), como mostra na Figura 65. Figura 65 – Selecionando todos os arquivos Para copiar arquivos e pastas selecionados pressione simultaneamente as teclas Ctrl “C”. Para colar (salvar em outro lugar) arquivos e pastas selecionados pressione simultaneamente as teclas Ctrl “V”. 4.4 Renomeando arquivos e pastas. Clicando com o botão direito em cima de um arquivo, será mostrado um submenu para realizar diversas operações, uma delas é renomear pasta e 59 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE arquivos. Para renomear um arquivo siga os seguintes passos: 1. Clique com o botão direito do mouse no arquivo/pasta que deseja renomear. Com esta ação aparecerá um menu com muitas opções. 2. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre Renomear, como mostra na figura abaixo: Assim abrirá uma caixa de texto no nome da pasta como mostra na figura abaixo: Agora basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre a nova pasta e digitar o nome desejado e aperte ENTER. Figura 66 – Renomeando pastas e/ou arquivos 9. Internet 9.1. O que é a Internet A Internet é uma gigantesca rede mundial de computadores, que inclui desde grandes computadores até micros do porte de um PC 386 ou 486. Esses 60 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE equipamentos são interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos submarinos, canais de satélite e diversos outros meios de telecomunicação. Os computadores que compõem a Internet podem estar localizados, por exemplo, em universidades, empresas, cooperativas, prefeituras e nas próprias residências. No Brasil, o número de pessoas e computadores ligados à Internet ainda relativamente pequeno, mas deve crescer substancialmente ao longo dos próximos anos com o início do provimento comercial de serviços de acesso que vem ocorrendo a partir do primeiro semestre de 1996. Fazendo um paralelo com a estrutura de estradas de rodagem, a Internet funciona como uma rodovia pela qual a informação contida em textos, som e imagem podem trafegar em alta velocidade entre qualquer computador conectado a essa rede. Por essa razão, a Internet é muitas vezes chamada da "super rodovia da informação". 9.2. De onde surgiu a Internet A tecnologia e conceitos fundamentais utilizados pela Internet surgiram de projetos conduzidos ao longo dos anos 60 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Esses projetos visavam o desenvolvimento de uma rede de computadores para comunicação entre os principais centros militares de comando e controle que pudesse sobreviver a um possível ataque nuclear. Ao longo dos anos 70 e meados dos anos 80, muitas universidades se conectaram a essa rede, o que moveu a motivação militarista do uso da rede para uma motivação mais cultural e acadêmica. Nos meados dos anos 80 a NSF – National Science Foundation dos EUA (algo como o CNPq do Brasil) constitui uma rede de fibra ótica de alta velocidade conectando centros de supercomputação localizados em pontos chave no EUA. Essa rede da NSF, chamada de backbone da NSF, teve um papel fundamental no desenvolvimento da Internet nos últimos 10 anos por reduzir substancialmente o custo da comunicação de dados para as redes de computadores existentes, que foram amplamente estimuladas a se conectar ao backbone da NSF. O controle da backbone mantido pela NSF encerrou-se em abril de 1995, sendo passado em sua grande totalidade para o controle privado. Ao longo dos últimos 5 anos e, especialmente, nos últimos 2 anos, o interesse comercial pelo uso da Internet cresceu substancialmente. 61 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Muito possivelmente o interesse comercial, ao lado do interesse cultural e acadêmico, constituirá a principal motivação para utilização da Internet nos próximos anos. 9.3. Conectando-se à Internet 9.3.1. Tipos de conexão Pode-se acessar a Internet de várias maneiras, as mais comuns são: 9.3.1.1. Banda Larga Internet Banda Larga é o acesso à internet em alta velocidade. Esse tipo de conexão é capaz de ser até 30 vezes mais rápida que o acesso discado. Existem vários tipos e conexão banda larga, entre elas a via ADSL, a via cabo, a via ISDN ou a via rádio. Geralmente, esses tipos de acessos são indicados aos usuários que recebem grande quantidade de e-mails e precisam de conexões permanentes. Ou então, para as pessoas que precisam conectar durante o horário comercial, realizar tráfego de informações pesadas pela rede ou, simplesmente, para aquelas que desejam utilizar a internet de forma mais veloz e dinâmica. A seguir são apresentados alguns tipos de conexão. 9.3.1.2. Acesso via ADSL O ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) é a tecnologia que utiliza centrais telefônicas digitais para tráfego de dados. Os acessos ADSL são oferecidos pelas operadoras de telefonia, como a Telemar. Este tipo de acesso consiste na transmissão de dados em alta velocidade pela linha telefônica. Vantagens Alta Velocidade; Economia para quem deseja conexões permanentes (24 horas por dia), por não pagar pulsos; Linha telefônica desocupada. 62 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Restrições É preciso adquirir a placa ADSL (Figura 67); Existem restrições quanto às áreas atendidas, pois o usuário não pode estar a mais de 3 km da central telefônica. Problemas com a linha, como ruídos, linhas antigas ou fios descascados, também comprometem o fornecimento; Figura 67 – Modem ADSL O link internet é da operadora de telefonia, portanto problemas com a conexão são de responsabilidade da mesma. 9.3.1.3. Acesso via CABO O acesso via cable modem ou cabo funciona de um modo diferente em relação aos modens convencionais. Um cable modem tem duas conexões: uma para a saída do cabo, que irá para fora da casa do assinante, e a outra para o computador. Vantagens Velocidades a partir de 256 Kbps; Economia para quem deseja conexões permanentes (24 horas por dia), por não pagar pulsos; Linha telefônica desocupada. Restrições É preciso adquirir o cable modem (alugado ou comprado) Figura 68 – Modem "Cable Modem" (Figura 65); Existem restrições quanto às áreas atendidas, pois elas precisam estar cabeadas. 9.3.1.4. Acesso via RÁDIO O acesso via rádio utiliza a conexão por radiofrequência que através do equipamento de rádio permite o acesso banda larga. Neste tipo de conexão, um aparelho de rádio é instalado no alto do prédio do assinante. Este aparelho precisa estar "vendo" o rádio do provedor para se comunicarem. É o que se chama "visada". 63 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Vantagens Economia para quem deseja conexões permanentes (24 horas por dia), por não pagar pulsos; Linha telefônica desocupada; Pode atender áreas sem possibilidade de cabeamento; O usuário tem que lidar com um só fornecedor de internet: o provedor; Figura 69 – Antena O tempo de instalação do rádio é curto. Restrições A instalação é mais apropriada para usuários coletivos, como por exemplo, condomínios. Existem restrições para o uso individual; Nem todas as áreas podem ser ativadas, é preciso ter a "visada"; É preciso um número mínimo de assinantes. 9.3.1.5. Acesso discado O acesso discado é mais indicado para as pessoas que utilizam internet por pouco tempo ou apenas de madrugada. Pessoas que, por exemplo, usam o computador durante o dia no trabalho e precisam verificar apenas os e-mails em casa. Nesse caso, a conexão de acesso discado proporciona baixos custos aos usuários. Pode-se optar por planos de franquias de horas ou acesso ilimitado. Ao contratar esse tipo de acesso, deve-se levar em conta que, além do plano pago mensalmente ao provedor, deve-se pagar os impulsos telefônicos. Se necessário usar a internet por tempo indeterminado e em horário comercial (horário em que a tarifa telefônica é maior), é melhor procurar alternativas, como o acesso via rádio ou via cabo. 9.3.1.6. Provedores de acesso O próximo passo para quem vai acessar a Internet de casa é escolher um provedor de acesso. Provedor de Acesso é uma empresa, uma universidade ou alguma organização qualquer que fornece acesso à Internet a pessoas ou empresas. O provedor de 64 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE acesso é o intermediário entre os usuários e os serviços que existem na rede. Uma conexão permanente com a Internet é chamada de linha privada e é bastante cara. O provedor de acesso é a empresa que assume o custo de uma conexão permanente e vende o acesso a essa conexão para seus clientes, os usuários. Assim, o custo alto é dividido entre todos os participantes. Este tipo de provedor possui uma série de linhas telefônicas, para que os usuários se liguem aos seus computadores e tenham acesso à Internet. Este provedor precisa ter, necessariamente, computadores (os servidores) conectados à rede de transmissão de dados que forma a Internet. Esta ligação é feita pelas companhias telefônicas. Na hora de escolher o seu provedor, alguns fatores devem ser considerados: se ele possui números locais de telefone (senão o custo da ligação será alto), quantidade de linhas disponíveis, velocidade de conexão e se ele possui algum diferencial em relação aos concorrentes (conteúdo exclusivo para assinantes). O assinante recebe um nome de registro, senha e um número de telefone para onde o seu computador vai discar. Atualmente, alguns provedores oferecem a opção de discador, um programa que você instala no seu computador e que disca de forma automática para o provedor. Este programa mantém a lista de cidades e os números de conexão sempre atualizados, o que garante uma conexão mais rápida. Para instalar o discador, deve-se fazer um download do aplicativo a partir do site do provedor. Pode-se usar o discador, ou então, configurar a conexão. Os mais conhecidos são apresentados na Tabela 2. Tabela 2 – Provedores de Acesso à Internet Nome Endereço Tipo Universo Online (UOL) www.uol.com.br pago América Online (AOL) www.americanonline.com.br pago IG www.ig.com.br gratuito Terra www.terra.com.br gratuito e pago BOL www.bol.com.br pago 65 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 9.4. O que significa "estar conectado" à Internet Estar ligado ou conectado à Internet, usualmente significa ter uma "conta" em um computador "servidor" que esteja conectado à Internet localizado em uma instituição (ou empresa) que seja provedora de serviços de acesso à Internet. Essa "conta" nesse computador ligado à Internet é usualmente acessada de um microcomputador através de um modem, de uma ligação telefônica comum, ou através de acesso banda larga. Ter essa conta implica em ter um "endereço eletrônico" na Internet, que funciona de forma similar ao endereço postal. A título de exemplo, um possível endereço na Internet poderia ser: [email protected] onde "ramon" representa uma identificação da pessoa no computador em que tem uma conta e "comp.ufla.br" o endereço desse computador na Internet. O ".br" no final do endereço indica que o computador é da rede brasileira. 9.5. O que é possível fazer na Internet Através da Internet, é possível encontrar informações sobre praticamente qualquer assunto, a quantidade e a variedade de opções são impressionantes. Pode-se ficar a par das últimas notícias, fazer pesquisas escolares, buscar informações específicas que auxiliem no trabalho (ex: um médico pesquisando sobre um novo tratamento), etc. O usuário comum também pode ser um gerador de informações, se você conhece um determinado assunto, pode criar seu próprio site, compartilhando seus conhecimentos com os outros internautas. Pode-se citar também os vários projetos de educação a distância que estão sendo desenvolvidos, inclusive na Unicamp e na UFLA. Pela Internet, tem-se: Meio de comunicação: o serviço de correio eletrônico permite a troca de mensagens entre pessoas do mundo todo, com incrível rapidez. As listas de discussão, grupos de notícias e as salas de bate-papo (chat) também são bastante utilizados; Serviços: dentre os vários serviços disponibilizados, pode-se citar o Homebanking (acesso a serviços bancários) e a entrega da declaração do imposto de renda via Internet (Receita Federal); Comércio: existe um grande número de lojas virtuais, vendendo produtos 66 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE pela rede. A Livraria Saraiva (http://www.livrariasaraiva.com.br/) é uma delas. Recentemente a GM lançou o Celta e com ele a idéia de vender automóvel pela Internet (www.celta.com.br). O internauta também pode vender seus produtos em sites como Arremate.com (www.arremate.com.br), ou Mercado Livre (www.mercadolivre.com.br); Marketing: Muitas empresas utilizam a Internet para divulgação de seus produtos. O Parque Dom Pedro Shopping (www.parquedpedro.com.br/), antes da inauguração, tinha um site na Internet, onde as pessoas podiam acompanhar a evolução da obra e conferir todos os detalhes do empreendimento. Os estúdios de Hollywood também incorporaram a Internet como mídia de apoio para o lançamento de filmes. Atualmente, grande parte das produções já tem seu site oficial disponível antes mesmo de estrear nos cinemas, a saber: Guerra nas Estrelas – Episódio II – O Ataque dos Clones: http://www.starwars.com/episode-ii/ Matrix Reloaded: http://whatisthematrix.warnerbros.com/ 9.6. Serviços e utilidades 9.6.1. World Wide Web – WWW – Sites A World Wide Web revolucionou a Internet por reunir interface gráfica, recursos de multimídia e hipertexto. A Web possibilitou a construção de páginas gráficas, que podem conter fotos, animações, trechos de vídeo e sons. Nas páginas, a informação está organizada de forma hipertextual, ou seja, as páginas estão ligadas entre si, através de links. O único programa que você precisa é o navegador. A Web é formada por milhões de lugares chamados sites. Existem sites de universidades, empresas, órgãos do governo e até sites mantidos por apenas uma pessoa. A porta de entrada de um site chama-se Home Page, ou seja, página principal. Os sites são localizados através de seus endereços. Esse sistema de endereços é também chamado de URL (Uniform Resource Locator – Localizador Uniforme 67 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE de Recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. A maioria dos computadores da Internet possui dois endereços: um numérico (quatro números separados por pontos) – Ex: 10.180.5.20 – e um nominal, facilitando assim o seu reconhecimento e memorização. Basicamente, os endereços nominais seguem a hierarquia: Nome da máquina . Instituição . Especificação Nome da máquina Instituição . Pais Como padrão, tem-se a seguinte terminação de endereços: com – comercial; edu – educação; org – organização não governamental; gov – governamental; mil – militar; net – redes. Estas terminações podem vir acompanhadas, ou não, da sigla do estado e/ou do país onde está o site. Por exemplo, no Brasil tem-se: http://www.pmmg.6rpm.mg.gov.br – Site da Polícia Militar de Minas Gerais No endereço: http://www.comp.ufla.br/~ramon/index.php Cada parte do endereço tem um significado: http:// É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http:// é o método utilizado para buscar páginas na Web. Pode-se encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP). Esse protocolo gerencia e formaliza as requisições e as respostas que trafegam entre o cliente e o servidor web. www.comp.ufla.br/ É o nome do computador onde a informação está armazenada, também é chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador, pode-se antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto. Quando o nome do servidor começa com ftp, trata-se de um lugar onde é permitido copiar arquivos. ~ramon/ É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no computador, a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos servidores. index.php É o nome do arquivo que será transportado para o navegador. 68 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Deve-se prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet, essa diferença é importante. No exemplo acima, se o nome do arquivo fosse digitado como Index.php, ou INDEX.PHP, a página não seria encontrada. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo .php. Ela indica o tipo do documento. 9.7. Navegadores ou Browsers Para que se possa explorar todos os recursos que a Web oferece, precisa-se de um programa chamado navegador ou browser. O navegador pode mostrar texto, imagens e animações, sendo que as novas versões são capazes de reproduzir sons, música e vídeo, devido aos Plugins, programas que se acoplam aos navegadores, estendendo suas capacidades multimídia. Atualmente, os navegadores mais utilizados são o Internet Explorer e o Netscape Navigator. O Internet Explorer é desenvolvido pela Microsoft e faz parte do pacote do Windows, razão pela qual se tornou o navegador mais utilizado atualmente. Mas, existem também navegadores gratuitos de ótima qualidade e que poderão substituir o Internet Explorer, pois apresentam, em sua maioria, maior segurança, melhor navegabilidade, podendo ser personalizados, entre outras funções, que os tornam atrativos. Exemplos desses navegadores são: Mozilla, FireFox, Opera, Galeon, entre outros. 9.7.1. Internet Explorer 9.7.1.1. Tela principal A tela principal do Internet Explorer (Figura 70) pode ser divida basicamente em três partes: 1. Área de Comando (superior) – traz a barra de endereço, barra de botões e barra de menus; 2. Área de Exibição (central) – permite visualizar o conteúdo do site; 3. Área de Indicadores (inferior) – traz a barra de status, que informa sobre 69 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE carregamento das páginas. Área de Comando Área de Exibição Área de Indicadores Figura 70 – Janela Principal do Internet Explorer 9.7.1.2. Barra de endereço Campo Endereço: Para acessar um site na Internet, basta digitar nesse campo o endereço (URL) da página desejada; Opção Links: permite definir atalhos para seus sites preferidos. No campo Endereço, posicionar o cursor no ícone que antecede o endereço da página, clicar uma vez com o botão esquerdo do mouse, segurar, arrastar e soltar sobre a opção Links. Você estará criando uma barra de atalhos. Para excluir um atalho, clicar com o botão direito do mouse sobre o atalho e escolha a opção Excluir. 9.7.1.3. Barra de botões Voltar: Voltar para a página anterior já visitada; Avançar: Avançar para a página seguinte visitada. Fica ativo após você utilizar o botão Voltar; Parar: Cancelar o carregamento da página; Atualizar: Recarregar a página atual. É útil para verificar se uma página sofreu alterações. Esse recurso é útil para quando estiver acessando um portal de notícias que sofre constantes atualizações. 70 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Página inicial: acessar a página inicial definida nas propriedades do Internet Explorer; Favoritos: abrir uma janela do lado esquerdo da área de exibição permite guardar, organizar e acessar mais rapidamente os seus sites favoritos. Para utilizar a opção Favoritos, siga as seguintes instruções: Para adicionar um endereço a favoritos, clicar em adicionar. Clicar no botão Criar em, se quiser adicionar o endereço dentro de uma determinada pasta existente ou em uma nova pasta a ser criada. Outra maneira de fazer isso é clicar uma vez com o botão esquerdo do mouse no ícone que antecede o endereço da página, segurar, arrastar até a pasta/local desejado e soltar; A opção Organizar Favoritos permite criar novas pastas, renomear, excluir endereços, e movê-los de uma pasta para outra. Se quiser guardar os endereços das páginas separados por assunto, é interessante colocá-los em pastas; Também é possível fazer uma cópia de segurança do arquivo de Favoritos em disquete, no caso de precisar formatar o disco rígido ou trocar de computador. É preciso saber onde está guardado o arquivo de favoritos. Imprimir: Imprimir a página atual; Pesquisar: disponibilizar um mecanismo de busca na Internet, através de palavra-chave; Histórico: guardar os endereços das últimas páginas acessadas; Correio: trazer opções relacionadas ao correio eletrônico; Discussão: permitir a adesão a grupos de discussão, é preciso entrar com o nome do servidor de news. Messenger: chama um programa que permite contato on-line. É no estilo do AOL e ICQ (é preciso se cadastrar). 71 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 9.7.1.4. Barra de menus – Arquivo Abrir mais de uma janela no navegador 1. Abrir o menu Arquivo; 2. Clicar em Novo; 3. Selecionar Janela. Se preferir, pode diminuir o tamanho das janelas, clicando no botão que fica no canto superior direito da tela. Salvar uma página 1. Abrir o menu Arquivo; 2. Clicar em Salvar como. O navegador abrirá uma janela que permitirá escolher o nome e a pasta onde o arquivo será salvo. Para salvar a página completa (texto + imagens), no item Salvar como tipo: selecionar a opção Página da Web, completa. Abrir uma página 1. Abrir o menu Arquivo; 2. Clicar em Abrir; 3. Clicar em Procurar e escolha o arquivo. Imprimir a página atual 1. Abrir o menu Arquivo; 2. Configurar página: abrir uma janela que permite configurar as opções de impressão; 3. Imprimir: imprimir a página atual; 4. Visualizar impressão: mostrar como vai ficar a página impressa. 9.7.1.5. Barra de menus – Editar Localizar uma determinada palavra ou expressão na página atual 1. Abrir o menu Editar; 2. Clicar em Localizar (nesta página); 3. Na janela localizar, digitar a palavra ou expressão desejada, em seguida, tecle enter. Para repetir a busca, teclar em Localizar próxima. 72 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 9.7.1.6. Barra de menus – Exibir Alterar o tamanho do texto, ao visualizar uma página na Internet 1. Abrir o menu Exibir; 2. Clicar em Tamanho do texto e escolha uma das opções. Visualizar o código fonte (html) da página atual 1. Abrir o menu Exibir; 2. Clicar em Código Fonte; 3. Abrir o bloco de notas, com o código html, permitindo a sua alteração. 9.7.1.7. Barra de menus – Ajuda O menu Ajuda esclarece dúvidas sobre a utilização do Internet Explorer. Traz vários tópicos: dicas diárias, suporte, tutorial sobre a utilização do programa, link para o site da Microsoft, apresenta as diferenças entre o IE e o Netscape. É útil também quando se quer saber a versão do programa. 9.7.1.8. Área de exibição – Menu pop-up Ao clicar com o botão direito do mouse sobre essa área, abre-se os menus popup, também chamado de menus de atalho, dependendo da área onde é feito o clique, o menu mostrará diferentes opções sempre relacionadas com o elemento selecionado. Quando clicado sobre uma área qualquer da página Definir como papel de parede: salva a imagem como papel de parede do Windows; Salvar plano de fundo como: salva a imagem do fundo da página no computador do usuário. Quando clicado sobre um link Abrir: abre a página especificada pelo link na mesma janela; Abrir em uma nova janela: abre a página especificada pelo link em outra janela; Copiar atalho: copia o endereço especificado pelo link para a área de transferência. 73 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Quando clicado sobre uma imagem Salvar figura como: salva a imagem no computador do usuário; Definir como papel de parede: salva a imagem como papel de parede do Windows; Quando clicado sobre uma área de texto onde se possa escrever Desfazer: desfaz a operação anterior, quando possível; Recortar: apaga e copia o trecho selecionado; Copiar: copia o trecho selecionado; Colar: cola o trecho copiado anteriormente; Excluir: apaga o trecho selecionado; Selecionar tudo: seleciona todo o conteúdo da área de texto. 9.7.1.9. Barra de Status Mostra o progresso de carregamento da página, através de mensagens como "Abrindo página http:// ..." ou "Concluído".Também traz informações sobre um link, quando o cursor está sobre ele. 9.8. Acessando uma página pelo Internet Explorer (IE) Para iniciar o Internet Explorer, clicar duas vezes com o ponteiro do mouse sobre seu ícone na Área de Trabalho. Clicando duas vezes no ícone do Internet Explorer, ele abrirá Para acessar uma página pelo Internet Explorer pelo seu endereço, digitá-lo no campo Endereço e teclar ENTER. 9.9. Links Nas páginas Web, existem links, ou vínculos que, quando se clica abrem outras páginas. Esses links são objetos ou simples palavras ou frases sublinhadas que, quando se passa o mouse sobre eles, o ponteiro se transforma em uma mão. Esses links fazem uma página Web ficar muito mais divertida. Experimente os diversos links existentes nas páginas que você for navegar. Como são diversos, não se preocupe em se perder, pois basta clicar no botão 74 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Voltar para o Internet Explorer re-exibir as páginas anteriores nas quais navegou. 9.10. Buscando informações na Internet 9.10.1. Jornais on-line Os jornais on-line estão ganhando cada vez mais espaço entre os internautas. A velocidade e facilidade de publicação garantem notícias atualizadas a qualquer hora que acesse. A seguir, alguns dos principais sites de notícias do Brasil: Folha Online (www.folha.com.br); Estadão.com.br (www.estadao.com.br); Veja Online (www.veja.com.br); Isto É (www.istoe.com.br); O Globo Online (www.oglobo.com.br). 9.10.2. Mecanismos de busca na Web Estima-se que existam mais de 300 milhões de páginas na Web. Devido aos sistemas de busca e catálogos, pode-se encontrar informações com rapidez e eficiência. Os sistemas de busca possuem gigantescas bases de dados que armazenam palavras de milhões de documentos da Web. A indexação é feita por programas chamados robôs, que navegam automaticamente pela Web, armazenando em sua base de dados o conteúdo de toda e qualquer página encontrada. As buscas são feitas a partir de palavras-chave fornecidas pelo usuário. O sucesso na busca vai depender da sua habilidade em escolher os termos mais adequados para selecionar o item desejado dentre os milhões de documentos que esses catálogos costumam referenciar. A seguir, alguns principais sistemas de busca na Web: http://www.google.com; http://www.cade.com.br; http://www.aonde.com. 75 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 9.10.3. Dicas para refinar a busca 1) Utilizar aspas, quando desejar encontrar URLs, frases ou termos mais específicos na consulta. Exemplo: "inclusão digital" (nesse caso, a busca é feita pela frase exata); 2) Utilizar "+" ou "e" quando o objetivo for encontrar todas as palavras numa mesma página. Exemplo: inclusão + digital ou inclusão e digital; 3) Utilizar "ou" quando quiser encontrar qualquer uma dentre as palavras digitadas. Exemplo: inclusão ou digital; 4) Utilizar "-" na frente de palavras que não devem aparecer nos documentos encontrados. Exemplo: “inclusão digital” -projeto. 9.11. Download Download é nada mais que pegar para algo que está na Internet. 9.11.1. Figuras Clicar com o botão direito em cima da figura (Figura 71); Escolher salvar figura como (Figura 71); Escolher o nome e a pasta onde o arquivo será baixado Figura 72); Salvar (Figura 72). Figura 71 – Salvar Figura Figura 72 – Janela Salvar Figura 76 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 9.11.2. Arquivos Geralmente, os arquivos na Internet são colocados para download, a partir de links, e o procedimento é parecido com o download de figuras. Clicar no respectivo link de download; Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar arquivo em disco (Figura 73); Escolher salvar arquivo em disco; Escolher a pasta de destino e logo em seguida clique em salvar (Figura 74). Figura 73 – Janela Figura 74 – Janela de Salvar Figura 75 – Janela de download em execução 10. E-mail ou Correio Eletrônico O e-mail ou Correio Eletrônico é um dos serviços mais antigos e utilizados da Internet. Além de enviar suas mensagens em segundos ao destinatário (que 77 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE pode estar no edifício vizinho ou do outro lado do planeta), ele também permite o envio de arquivos de sons, imagens, vídeo e programas. A vantagem é que o destinatário não precisa estar conectado à Internet no momento em que a mensagem chega. O texto fica armazenado em uma espécie de caixa postal eletrônica até que o usuário entre de novo na rede. Depois de ler a mensagem, é possível respondê-la imediatamente, imprimi-la ou enviar cópias para outras pessoas. Um fato interessante é que, se por algum motivo a sua mensagem não for entregue ao destinatário, ela retorna para a caixa postal de quem enviou, contendo, no cabeçalho, informações sobre os motivos dela não terem sido entregues. Devido ao baixo custo, rapidez e facilidade de uso, o correio eletrônico está ocupando o lugar de alguns meios de comunicação tradicionais como o fax, a carta e a ligação telefônica. Um exemplo de um endereço de email: [email protected]. Que representa: Tabela 3 – Componentes do endereço de e-mail Componente nome @ computador empresa com br Significado Nome de identificação. A caixa postal deve ser diferente de todas. Do inglês at (em). Domínio do endereço do computador. Domínio do endereço da empresa. Mostra o tipo de organização do endereço. País. Os endereços são usualmente escritos com letras minúsculas, apesar de surgirem endereços que contêm maiúsculas, mas isso só causa transtornos na hora de divulgação, pois fogem totalmente do padrão que existiu até hoje. Muitos provedores oferecem e-mail grátis. Para se cadastrar, entrar no site do BOL (www.bol.com.br) ou IG (www.ig.com.br), e preencher os dados. 10.1. Composição de um e-mail: To: endereço eletrônico do destinatário (obrigatório) 78 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE cc: endereço eletrônico de outro destinatário (opcional) From: o endereço eletrônico do remetente, normalmente colocado automaticamente pelo sistema de correio eletrônico Subject: assunto da mensagem ... -texto da mensagem... assinatura do remetente 11. OpenOffice O OpenOffice é uma suíte de programas para uso doméstico ou no escritório, com programas para criar textos, planilhas eletrônicas, memorandos, mala direta, etc. O OpenOffice tem seu código fonte aberto e é gratuito. Compatibilidade é uma das palavras chaves do OpenOffice, pois ele importa e exporta para a maioria de extensões existentes hoje em dia. 11.1. Writer – Editor de Texto O Writer é um editor de texto personalizado que tem inúmeras funções colocando-se ao lado de muitos outros editores conhecidos. 11.1.1. Movimentando-se pelo texto Através das setas e do mouse pode-se movimentar o cursor pela tela e, por sua vez, arquivo que está sendo executado. Para apagar caracteres a esquerda do cursor usa-se a tecla retrocesso (backspace) localizada acima do enter, para caracteres a direita usa-se delete, a direita da tecla enter. Para iniciar um novo parágrafo usa-se a tecla enter. 11.1.2. Selecionando A seleção de partes de algum texto pode ser feita de diversas maneiras, através 79 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE do mouse Posicionando no início de onde se deseja selecionar, mantenha pressionado o botão do mouse, em seguida arraste-o sobre as palavras, pronto, o que estiver em contraste foi o selecionado. A outra maneira é através do teclado, aperte a tecla SHIFT e, em seguida movimente-se pelo texto utilizando as setas ao lado do teclado. 11.1.3. Barra de Ferramentas 11.1.3.1. Barra de Menus A barra de menus é composta por uma série de menus que facilitam o acesso ao usuário. Estes menus estão localizados na parte superior da janela. Alguns desses menus podem ser encontrados nas barras de ferramentas, que apresentam pequenos botões que podem ser usados para realizar as tarefas mais comuns (Figura 76). Figura 76 – Barra de Ferramentas 11.1.3.2. Barras de Ferramentas As barras de ferramentas podem ser exibidas conforme o perfil do usuário durante o trabalho. Pode-se configurar a barra de ferramentas de duas maneiras. A primeira é através do menu Exibir > Barras de Ferramentas e então escolher a barra que se deseja exibir ou ocultar. A segunda é clicar o botão direito sobre uma barra de ferramentas qualquer e no menu que aparecer, escolher a barra desejada. 11.1.3.3. Barra de Funções A barra de funções é responsável pelas funções básicas na edição de um documento como: salvar arquivo, abrir arquivo, imprimir, copiar, recortar e colar, etc. 80 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 11.1.3.4. Barra de Objetos A barra de objetos serve para aplicar formatação aos objetos. Ela se adapta a cada objeto com o qual se está trabalhando, ou seja, no caso de um texto, ela se ajusta ao texto, no caso de uma imagem, ela se ajusta para determinar as características (formatações) da imagem e assim por diante. 11.1.4. Abrir Arquivo Para abrir arquivos, clicar no menu Arquivo > Abrir. A seguinte janela será mostrada (Figura 77). Através do primeiro botão superior direito pode-se fazer a alternância entre os diretórios, e assim encontrar o arquivo desejado. Clique duas vezes sobre o Figura 77 – Janela Abrir arquivo para abrir. 11.1.5. Novo Arquivo Ao clicar no menu Arquivo > Novo > Documento de texto, surgirá uma nova página em branco, pronta para elaborar um novo documento de texto. 11.1.6. Salvar Arquivo Para salvar o arquivo ir ao menu Arquivo > Salvar como. Para criar uma pasta clicar no segundo botão superior direito e preencher o nome da nova pasta. Após isso, entrar no diretório criado clicando duas vezes sobre a pasta que você acabou de criar. Em nome Figura 78 – Janela Salvar como do arquivo, é necessário dar um nome para o seu arquivo. Clique em Salvar. Pronto o arquivo já está salvo 81 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE (guardado) (Figura 78). 11.1.7. Cortar, Copiar e Colar Para cortar, copiar ou colar partes do texto é muito simples, deve-se selecionar o texto desejado e, em seguida, clicar com o botão direito do mouse sobre a seleção. As opções surgirão no menu suspenso. 11.1.8. Alinhamentos Para alinhar o texto, deve-se selecionar o texto, ou um trecho dele. Existem quatro tipos de alinhamento de texto, à esquerda, centralizado, à direita, e justificado, como mostra a Figura 79. Centralizado Direita Esquerda Justificado Figura 79 – Alinhamento 11.1.9. Inserir Colunas Para transformar seu texto em colunas, é necessário selecioná-lo, em seguida, clicar no menu Formatar > Colunas, uma janela com as seguintes opções será mostrada (Figura 80). Figura 80 – Janela formatar coluna Alguns exemplos serão mostrados, onde mais abaixo podem ser configurados os estilos de colunas como quiser. Veja um exemplo de texto formatado em 82 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE colunas (Figura 81). Figura 81 – Exemplo de texto com colunas 11.1.10. Inserir Figuras Clicar no menu Inserir e, em seguida, Figura > Do arquivo. Uma janela como esta deve aparecer, onde é necessário indicar o local e o arquivo que irá ser exibido (Figura 82). Figura 82 – Janela Inserir Figura 11.1.11. Tabelas Para inserir tabelas, clicar no menu Inserir e, em seguida, Tabela. Certificar sobre o número de colunas e linhas que deverão ser inseridas em sua tabela. Após 83 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE isso, clicar em OK, a tabela será mostrada logo após a confirmação. Para formatar esta tabela, bastar clicar com o botão direito do mouse sobre ela e avançar até a opção tabela. Surgirá uma janela para inserir bordas, cor, modificar a disposição das linhas e demais configurações que podem ser inseridas (Figura 83). Figura 83 – Janela Inserir Tabela 11.1.12. Verificação Ortográfica É uma ferramenta exclusiva para a verificação e substituição de palavras irregulares no texto. Clique em Ferramentas > Verificação Ortográfica (F7). Para habilitar, clicar uma única vez sobre a palavra e substituir, ocorrerá a substituição da palavra no seu texto. 11.1.13. Configurar página Ir até o menu Formatar > Página, esta opção de configuração permite configurar as principais funções de página, como formato de papel e margens. 11.1.14. Imprimir documentos Primeiramente, deve-se verificar se o sistema de impressão está habilitado e configurado adequadamente para que o processo não sofra interrupções. Após feito o trabalho, ir até o menu Arquivo e em seguida, clicar em Imprimir (Figura 84). 84 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Pode-se escolher o número das páginas a serem impressas e o número de cópias por páginas. Acima no canto direito, têm-se as propriedades da impressora. Figura 84 – Janela Imprimir 11.2. Calc – Planilha de Cálculos 11.2.1. Introdução ao Calc Assim como outras planilhas de cálculo que existem, o Calc apresenta muitas características conhecidas (Figura 85). Figura 85 – Janela do programa Calc 85 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 11.2.2. Digitar, Editar, Selecionar, Células Para inserir uma informação, basta clicar sobre uma célula e digitar o texto ou valor. Para selecionar uma célula individualmente, basta dar um clique com o botão esquerdo do mouse sobre a célula desejada. Para selecionar uma coluna inteira ou uma linha inteira, deve-se clicar no número ou letra do cabeçalho da coluna ou linha. Para movimentar-se entre as células, usar as setas do teclado. 11.2.3. Nova Planilha Para inserir uma nova planilha, clicar no menu Arquivo. Depois, clicar em Novo > Planilha. Assim, uma nova janela do Calc será criada e nela estará a nova planilha. 11.2.4. Abrir Planilha Para abrir uma nova planilha, clicar no menu Arquivo, Depois, clicar na opção Abrir. Uma janela será aberta para localizar a planilha desejada. 11.2.5. Salvar Planilha Clicar no menu Arquivo e, em seguida, Salvar. Uma janela como esta irá aparecer. Depois, dar um nome ao seu arquivo e concluir clicando em salvar (Figura 86). Figura 86 – Janela Salvar como 86 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 11.2.6. Manipular Planilha Por padrão, o Calc adiciona automaticamente 3 planilhas (Figura 87) quando você o inicia. Para Visualizar em qual planilha o trabalho é realizado, clicar com o botão esquerdo do mouse sobre a aba Planilha1 no canto inferior esquerdo do Calc. Figura 87 – Planilhas Padrões 11.2.7. Cortar, Copiar e Colar Dados Para copiar uma informação de uma célula para outra, deve-se selecionar a célula e clicar em Editar e, depois, Copiar. Assim, será armazenada uma cópia desta informação na memória. Se utilizar a opção Cortar, será removida esta informação da célula selecionada. Logo após, deve-se clicar em Editar e Colar para inserir a informação na célula selecionada. 11.2.8. Formatar Células Formatar células é transformar a sua planilha com cores, bordas e efeitos para uma melhor apresentação. Para isso, deve-se clicar em Formatar > Células. Abrirá uma janela com a guia Números, selecionada, onde se pode escolher o tipo de dado que está célula armazenará. Ex: porcentagem, moeda, data, hora, etc. A segunda guia é a guia Fonte vista no OpenOffice Writer, onde se pode escolher o tipo de fonte, tipo de estilo, tamanho e idioma da fonte da informação que está sendo digitada no momento. A terceira guia é a guia Efeitos da Fonte, onde se pode configurar sublinhado, rasurado, com relevo ou outros efeitos. A quarta guia é a guia Alinhamento, onde se pode escolher o alinhamento do texto dentro da célula, também a orientação do texto dado em graus e o afastamento do texto em relação as linhas das células. 87 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE A quinta guia é a guia relacionada a bordas. Pode-se escolher a espessura, onde terá bordas e a cor das bordas. A sexta guia é a guia Plano de fundo, onde se pode configurar a cor do plano de fundo da célula, ou seja, a cor do preenchimento da célula. 11.2.9. Construir fórmulas Uma fórmula é uma equação que efetua cálculos em uma célula. Pode-se criar uma fórmula que efetue operações matemáticas (soma, subtrações ou outras) ou que compare valores. Por exemplo, a fórmula (A1+B1)*2 soma o conteúdo de duas células e multiplica o resultado por dois. Uma grande vantagem de trabalhar com fórmulas é o fato de seu resultado ser recalculado automaticamente quando algum valor pertencente a célula utilizada na fórmula for alterado. Para criar fórmulas deve-se saber o que vai calcular e onde estão localizados os valores. Assim clicar na célula onde irá aparecer o resultado da equação. Começar digitando o sinal de igualdade (=) e clicar na célula que será utilizada, depois digitar o operador matemático e clicar novamente em outra célula que será utilizada para a fórmula. Ex: =b3+c4 Seguem alguns dos operadores matemáticos (Tabela Tabela 4) e seu símbolo para serem colocados nas fórmulas: Tabela 4 – Operadores Matemáticos Operador Operação Matemática + Adição - Subtração * Multiplicação / Divisão ^ Exponenciação Considere o exemplo (Figura 88): uma planilha onde se tem a quantidade em 88 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE estoque e o valor unitário do custo do produto (caneta, no caso) e se deseja saber o valor total do estoque. A fórmula é simples: multiplique quantidade (15 – célula B2) pelo valor unitário (0,50 – célula B3). Assim, o resultado (7,50 – célula B4) corresponderá a fórmula: =B2*B3. Figura 88 – Exemplo A fórmulas seguem uma sintaxe específica que inclui desde o sinal de igual (=), seguido dos elementos a serem calculados (os operandos), que são separados pelos operadores de cálculo. Cada operando pode ser um valor que não se altera (um valor constante), uma referência de célula ou intervalo, um rótulo, um nome ou uma função. Alguns exemplos de fórmulas do Calc podem ser vistos na Tabela 5Tabela . Tabela 5 – Fórmulas Fórmulas =A1+5 Resultados Mostra o resultado da soma do conteúdo da célula A1 com 5 =A1*15% Calcula 15 porcento do valor da célula A1 =A1*A2 11.2.10. Mostra o resultado da multiplicação de A1 por A2 =A1/2 Mostra o resultado da divisão de A1 por 2 =A1^2 Calcula o quadrado do valor de A1 Inserir Figuras Para inserir uma figura, clicar no menu Inserir, em seguida Figura > Do Arquivo. Uma janela como esta deve aparecer onde é necessário indicar o local e o arquivo a ser inserido (Figura 89). 89 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 89 – Inserir Figura 11.2.11. Gráficos Para inserir um gráfico, selecionar as células que contém a tabela pronta, logo após, clicar em Inserir > Gráfico. A janela da Figura 90 aparecerá. Feito isso, escolher o tipo do gráfico. Ex: pizza, linhas, radar e etc. Depois, seguir os passos da janela clicando em próximo indicando também o título do gráfico. Ele será inserido como uma figura. Figura 90 – Inserir Gráfico 11.2.12. Verificação Ortográfica É uma ferramenta exclusiva para a verificação e substituição de palavras erradas do texto. Clicar em Ferramentas > Verificação Ortográfica > Verificar (F7). Corrigir o texto com as palavras erradas que aparecerem no local da palavra 90 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE inicial ou ignorar a palavra que desejar. 11.2.13. Impressão e Configuração Depois de feito o trabalho, ir ao menu Arquivo, em seguida, clicar em Imprimir. Pode-se escolher o número de páginas a ser impresso. Acima, no canto direito, tem-se as propriedades da impressora. 11.3. Impress – Apresentação de Slides 11.3.1. Introdução ao Impress O Impress é o programa do pacote OpenOffice que cria e edita slides para apresentação. A tela a seguir se iniciará e, assim, pode-se criar um slide a partir de uma apresentação vazia ou de um modelo (Figura 91). Figura 91 – Tela inicial 11.3.2. Conhecendo o Impress Escolhido o Tipo de Apresentação na janela anterior, a janela a seguir (Figura 92) abrirá com um slide em branco ou um modelo criado. 91 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Figura 92 – Janela Principal do Impress 11.3.3. Modos de Trabalho No Impress, como em outros editores de slides, têm-se cinco diferentes tipos de modo de exibição. Existem os modos de desenho, estrutura de tópicos, modo de slide, modo de anotações e modo de folheto. A Barra de Modos de Exibição está localizada no canto superior esquerdo da tela. 11.3.4. Adicionando e Excluindo slides Para adicionar um slide, clicar no menu Inserir > Slide. Abrirá uma janela requisitando o tipo de layout usado no slide. Após clicar em OK, o novo slide será inserido logo após o slide atual. Para excluir um slide, mudar para o modo de exibição, clicando no botão Modo de Slide na barra de modos de exibição. Depois, selecionar o slide e apertar, no teclado o botão Delete. O Impress pedirá uma confirmação de exclusão e seu slide está excluído. 11.3.5. Salvar apresentação Para salvar o arquivo, ir ao menu Arquivo > Salvar como. Para criar uma pasta, clicar no segundo botão superior direito e preencher o nome da nova pasta. Após isso, entrar no diretório criado clicando duas vezes sobre a pasta que foi criado, em Nome do arquivo. Digitar um nome para o arquivo. Clicar em Salvar, pronto o arquivo está salvo (guardado). 11.3.6. Formatar fundo Para colocar uma imagem de fundo no slide, clicar com o botão direito no slide 92 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE e ir ao menu Slide > Configurar página. Depois de aparecer a janela, clicar na guia Plano de fundo. Feito isso, escolher a cor ou a figura que vai no fundo do slide. 11.3.7. Inserir figuras Clicar no menu Inserir e, em seguida, Figura > Do arquivo. Uma janela como esta deve aparecer, onde é necessário indicar o local e o arquivo que irá ser inserido no slide (Figura 93). Figura 93 – Inserir Figura 11.3.8. Efeitos para apresentação de slides Pode-se inserir nos slides do Impress alguns efeitos para melhorar a aparência. Para adicionar algum efeito, selecionar uma caixa de texto do slide. Logo após, clicar no menu Apresentação dos slides > Efeitos. Escolher, do lado direito, um dos efeitos disponíveis (Figura 94). Figura 94 – Efeitos para Apresentações 93 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 11.3.9. Transição de slides Pode-se escolher, além do efeito de cada slide, um efeito de transição de slides, ou seja, colocar um efeito para trocar de slide. Clicar no menu Apresentação dos Slides > Transição de slides. Pode-se escolher, então, do lado direito, o tipo de efeito e a velocidade. Depois de ter escolhido o efeito, pode-se atribuí-lo a todos os slides, clicando em Atribuir a todos os Slides e o efeito estará criado. Ao apertar a tecla F5 ou ao clicar no menu Apresentação de slides > Apresentação de Slides os slides são apresentados com os efeitos. 11.3.10. Impressão de slides Primeiramente, deve-se verificar se o sistema de impressão está habilitado e configurado adequadamente para que o processo não sofra interrupções. Depois de feito o trabalho, ir ao menu Arquivo, em seguida, clicar em Imprimir. Pode-se escolher o número das páginas a serem impressas e o número de cópias por páginas. Acima, no canto direito, tem-se as propriedades da impressora. 12. Editor Gráfico Básico – Paint 12.1. Tela Principal A tela principal do Paint (Figura 95) pode ser dividida basicamente em quatro partes: Área de Comando (superior) – barra de menus; Área de Exibição/Edição (central) – permite visualizar e editar a imagem; Barra de Ferramentas (à direita) – traz as ferramentas para a edição da imagem; Caixa de Cores (inferior) – traz uma barra contendo diferentes tons de cores. 94 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Àrea de Comando Área de Exibição Caixa de Cores Figura 95 – Janela Principal do Paint 12.2. Barra de menus – Arquivo Abrir mais de uma janela do editor gráfico 1. Abrir o menu Arquivo. 2. Clicar em Novo. 3. Selecionar Janela. Salvar uma imagem 1. Abrir o menu Arquivo. 2. Clicar em Salvar como. O editor gráfico abrirá uma janela que permitirá escolher o nome e a pasta aonde o arquivo será salvo. No item Salvar como tipo: pode-se escolher os vários tipos de arquivos de imagem que o Paint suporta. Abrir uma imagem 1. No menu Arquivo, clicar em Abrir. 2. Clicar em Procurar e escolha o arquivo. Imprimir uma imagem 1. Abrir o menu Arquivo. 2. Configurar página: abre uma janela que permite configurar as opções de impressão. 3. Imprimir: imprime a imagem. 4. Visualizar impressão: mostra como vai ficar a página impressa. 12.3. Barra de menus – Exibir Alterar a tela principal do programa de edição gráfica 95 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 1. Abrir o menu Exibir. 2. Selecionar as caixas ou barras que deseja visualizar ou desmarcar para que elas não aparecerão. Aumentar a visualização 1. Abrir o menu Exibir. 2. Clicar em Zoom. 3. Clicar na opção que se deseja de tamanho. 12.4. Barra de Imagem Girar e inverter uma imagem 1. Abrir o menu imagem 2. Clicar em inverter/girar. Abrirá outra janela para a escolha o que fazer. 3. Clicar em OK. Alongar e inclinar uma imagem 1. Abrir o menu imagem 2. Clicar em alongar/inclinar. Abrirá outra janela para a escolha o que fazer. 3. Clicar em OK. Inverter cores de uma imagem 1. Abrir o menu imagem 2. Clicar em inverter cores. A imagem inverterá as cores escuras com as cores claras. Visualizar atributos de uma imagem 1. Abrir o menu imagem 2. Clicar em atributos. Aparecerá uma janela informando algumas informações sobre a imagem como: data em que foi salvo, tamanho do arquivo em disco, e tamanho da imagem. 12.5. Barra de cores A opção editar cores e para editar as cores existentes no editor gráfico. 12.6. Barra de menus – Ajuda O menu Ajuda esclarece dúvidas sobre a utilização do Paint. Traz o tópico: suporte. É útil também quando se quer saber a versão do programa. Clique em Ajuda – Sobre o Paint. 96 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE 12.7. Barra de Ferramentas 1. Selecionar forma livre e selecionar – selecionar alguma parte da imagem que se deseja. 2. Borracha – apagar qualquer parte da imagem. 3. Preencher com cor (lata de tinta) – essa opção faz com que se possa colorir um desenho feito, uma parte ou uma imagem inteira. 4. Selecionar cor (Conta gotas) – selecionar a cor em que se clica. 5. Lente de Aumento (Lupa) – aumentar a imagem em 1x, 2x, 6x, 8x. 6. Lápis – ferramenta própria para fazer riscos à mão livre. 7. Pincel – para pintar, arrastar o ponteiro do mouse sobre a imagem. 8. Spray – para aplicar o spray, arrastar o ponteiro do mouse sobre a imagem. 9. Texto (A) – adicionar um texto em uma imagem. 10. Linha – desenhar uma linha reta em qualquer local da área de exibição/edição. 11. Curva – desenhar linhas, mas podendo inserir curvas nessas linhas. 12. As últimas quatro opções, quadrado, polígono, elipse e retângulo arredondado, servem para desenhar formas geométricas com ou sem cor e com ou sem linha. 12.8. Caixa de Cores A caixa de cores é um local onde se pode definir as cores a serem usadas pelas ferramentas vistas anteriormente, como a lata de tinta, lápis, pincel, spray, texto, linha, curva e as formas geométricas. 13. Manutenção preventiva e corretiva 13.1. Tipos de manutenção 13.1.1. Manutenção preventiva É realizada com o micro funcionando perfeitamente bem, apenas como questão de prevenção, para evitar que um problema futuro possa aparecer. 97 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE Veja alguns procedimentos de manutenção preventiva: 13.1.1.1. Antivírus Passar o antivírus periodicamente no computador, para evitar que vírus possam prejudicar o funcionamento do seu micro. Você deve atualizar periodicamente o banco de dados do antivírus, para que ele se mantenha capaz de proteger o micro de vírus recentes. 13.1.1.2. Atualização de software Por mais que os softwares de um computador estejam funcionando perfeitamente, é recomendado que sua versão seja atualizada, para melhorar o seu desempenho. Esse procedimento pode evitar que o computador apresente problemas futuros de software. 13.1.1.3. Limpeza do micro A poeira pode gerar um mau contato ou até mesmo danificar alguns componentes, o que prejudica o funcionamento do micro. Por isso é importante, periodicamente, realizar um limpeza interna no gabinete. Para tento é recomendado utilizar pincel para retirar a poeira localizada sobre as placas e os dispositivos. 13.1.2. Manutenção corretiva Esta manutenção é feita quando o micro apresenta algum tipo de problema, ou seja, é manutenção para corrigir os defeitos. Veja alguns procedimentos de manutenção corretiva: 13.1.2.1. Substituição de peças queimadas Quando um componente do computador se torna inoperante por defeito físico, é necessário substituí-lo. 13.1.2.2. Remoção de vírus O vírus pode prejudicar muito o computador. Ele pode travar o micro 98 +40 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHOR IDADE constantemente, impedir que alguns programas sejam abertos ou até mesmo apagar todos os seus documentos. Em situações extremas, pode ser necessário formatar o HD, mas na maioria das vezes utilizar o antivírus pode resolver. 13.1.2.3. Reinstalação do sistema operacional O sistema operacional é indispensável para o funcionamento do computador. Quando ele apresenta defeito, todo o micro fica prejudicado e muitas vezes é necessário reinstalá-lo. O sistema operacional também pode apresentar problemas por estar desatualizado. Se for este o caso, basta atualizar o sistema instalando a última versão. Para detectar a origem do problema em um micro, deve-se investigar a situação detalhadamente, sempre observando o que está acontecendo com a máquina. A partir das observações, deve-se testar as peças que possivelmente estejam com problema. 99