brochura - Materiais Diversos
Transcrição
brochura - Materiais Diversos
7º Festival Internacional de Artes Performativas fMD15 10 — 19Set M AT E R I A I S M AT E R I A I M AT E R I A M AT E R I M AT E R M AT E DIVERSOS DIVERSO DIVERS M AT DIVER MA DIVE M DIV DI D EDITORIAL P.4 Uma janela entre mundos BY HEART P.26 SO NDA ESPACI A L – L .Q.F.U.B. P.6 Friendly Fire SENSE O F B ECO MIN G P.28 PEQUENA VIDEOTECA DE PERFORMANCES SOBRE PAISAGENS BR ASILEIR AS P.8 Natália Nolli Sasso O B A IL E P.10 Tiago Rodrigues Slow is Possible AUL A S DE DA N Ç A fMD P.30 P.30 Aldara Bizarro Maria Ramos Políticas culturais para Portugal na legislatura 2015-19 ARRASTÃO P.12 Lander Patrick A PRESEN TAÇ ÃO PÚB L I C A NINH OU A RTS SUMMER C A MP P.14 P.31 5 Minutos Diversos P.31 Ponto de Encontro P.32 Calendário fMD15 P.34 Infos úteis P.36 Open Latitudes P.37 Materiais Diversos P.39 Equipa Miguel Pereira OS SERRENH OS D O C A L DEIR ÃO P.16 Vera Mantero SO PA DE PEDR A P.18 Sopa de Pedra MÉDUSES P.22 Vincent Glowinski INÊS P.24 P.2 Volmir Cordeiro P.3 Um janela entre mundos A window between worlds O Festival Materiais Diversos completa 7 anos. O 7 é, em inúmeras culturas, um número Festival Materiais Diversos is celebrating its seventh year. In many cultures, seven is a mágico, conotado com os ciclos lunares, a renovação e a mudança. Com o número 7 como magical number, linked to lunar phases and women’s cycles, connoting renovation and amuleto e um entusiasmo solar perante a fragilidade das políticas culturais e subsequentes change. Armed with our lucky number seven and a solar disposition in the face of polit- constrangimentos financeiros, predispomo-nos a dar continuidade ao projecto visionário ical and financial fragilities, we prepare to inaugurate a new cycle of consolidation and iniciado por Tiago Guedes em 2009. Depois de um ciclo de afirmação, entramos agora num nuanced relationships in the visionary project founded by Tiago Guedes in 2009. período de consolidação e de relações capilares. Seeking to dialogue with different imaginaries and actors, this year’s programme draws Procurando dialogar com diferentes imaginários e actores, o programa sugere tensões en- on tensions between artistic languages and references. We open on the 10th with O tre linguagens e referências. Abrimos no dia 10 com O Baile, de Aldara Bizarro, inspirado Baile by Aldara Bizarro, inspired by Ettore Scola’s Le Bal, with 30 local participants. We por Le Bal de Ettore Scola, e acolhemos 30 participantes locais em palco. Apresentamos present two memorable pieces by Vera Mantero and Tiago Rodrigues: Os Serrenhos duas criações memoráveis de Vera Mantero e de Tiago Rodrigues, respectivamente Os do Caldeirão on the 12th and By Heart, on the 19th, respectively. Also in the line-up are Serrenhos do Caldeirão, no dia 12, e By Heart, no dia 19. Contamos ainda com a presença promising choreographers Lander Patrick and Volmir Cordeiro; musical groups Sopa de dos promissores coreógrafos Lander Patrick e Volmir Cordeiro, das Sopa de Pedra e dos Pedra and Slow is Possible, who release their first album this year; and Vincent Glowinski Slow is Possible, que lançam este ano o seu primeiro álbum, e de Vincent Glowinski (aka (aka Bonom), a street artist who reinvents himself for the stage with Méduses. Bonom), que se reinventa no palco com Méduses após intenso trabalho de desenho em As part of the renewal, our activities are divided between two main performance venues: espaço urbano. Fábrica de Cultura in Minde, Alcanena, and Teatro Virgínia, in Torres Novas. The fMD Neste movimento renovado concentramos a nossa actividade em dois espaços principais meeting point returns to Minde’s town centre, Praça Alberto Guedes, together with the de apresentação, a Fábrica de Cultura de Minde, em Alcanena, e o Teatro Virgínia, em Tor- other elements that make up the festival DNA. Friendly Fire’s L.Q.F.U.B. Spacecraft, a res Novas. O Ponto de Encontro regressa ao centro de Minde e instala-se na Praça de Alber- structure for meetings and debates, is nearby. Printed materials from these sessions to Guedes. Aqui se poderá encontrar tudo o que constitui o ADN do fMD e, na proximidade, and a pop-up media library dedicated to our invited artists will be available for public a Sonda espacial L.Q.F.U.B., do colectivo Friendly Fire. Esta sonda/mesa de trabalho acolhe consultation throughout the festival. encontros e debates cujos resultados gráficos estarão acessíveis durante o festival, bem In addition to the exceptional days that the festival marks on the calendar, we are preoc- como uma Mediateca efémera dedicada aos artistas convidados desta edição. cupied with the conditions for diverse and qualified programming in the region through- Para além dos dias excepcionais que um festival recorta no calendário, (pre)ocupam-nos out the year. This concern is shared with the Municipality of Torres Novas, who we thank as condições para a presença no território de uma programação regular qualificada e di- for their support and active collaboration. We are certain that the Municipality of Alcane- versificada. Reconhecemos a mesma preocupação na Câmara Municipal de Torres Novas, na’s recent step back is only temporary and believe it is possible to resume a productive a quem agradecemos o apoio e colaboração activa. E só podemos ver como temporário o dialogue with them in the near future. recuo do nosso mais antigo parceiro, a Câmara Municipal de Alcanena, com quem acredi- Since its creation, fMD has opened a precious window from the Médio Tejo region to tamos poder brevemente retomar um diálogo profícuo. the world. It has challenged generalised discourses on identity and territory, projected a Sabemos que desde a sua criação o fMD abre uma preciosa janela entre o Médio Tejo e future for the region from a position in contemporaneity, nourished the collective imag- o espaço internacional. Contraria discursos generalistas sobre identidade e território, pro- ination, and broadened horizons of possibility. Performing arts festivals today configure jecta a região no futuro e procura ampliar o imaginário e o horizonte do possível. Os festi- new assemblies, not only by supporting artistic creativity and the development of the vais de artes performativas configuram hoje novas assembleias e promovem, não apenas professional field, but by promoting the cohesion and renovation of our cultural and so- a criação artística e o desenvolvimento do meio profissional, mas a coesão e a renovação cial fabric. This is the legacy we claim for fMD, and on which we project our development do tecido cultural e social. É nesta herança que o fMD se revê e é sobre ela que se quer for, at least, another seven years. projectar, pelo menos, mais 7 anos. Welcome to Festival Materiais Diversos 2015! Bem-vindos ao Festival Materiais Diversos 2015! Elisabete Paiva Elisabete Paiva Artistic Director Directora artística P.4 P.5 SONDA ESPACIAL – L.Q.F.U.B. Friendly Fire [PT] L.Q.F.U.B. é um projecto do colectivo Friendly Fire criado para o programa A realidade e outras ficções na Trienal de Arquitectura de Lisboa 2013. Trata-se de um espaço de trabalho que possibilita simultaneamente o debate e a produção de materiais gráficos, tomando a forma de uma mesa redonda/ máquina de fanzines. Este dispositivo pretende reproduzir e abrir ao público o modo de operação de Friendly Fire, colectivo de arquitectos que “sonda o espaço” construído enquanto suporte da vida quotidiana. O registo, necessariamente rápido como num fanzine em perpétua expansão, estará disponível para leitura do público. Em Minde, esta sonda espacial acolherá debates e oficinas, com foco na actividade cultural de Minde e nos espaços escolares como espaços pedagógicos favoráveis à criação, bem como um © Lander © Catarina Patrick Botelho & Jonas Lopes grupo de trabalho sobre formação artística e a Mediateca fMD15. L.Q.F.U.B. is a spacecraft, a workspace, and a fanzine machine. Like an interstellar probe, it explores its surroundings and seeks to understand what forms of life are supported. The information it records and produces takes the form of an ever-growing fan- Friendly Fire é um grupo editorial formado em 2011, cuja actividade se centra nos efeitos e danos colaterais da arquitectura na vida quotidiana, usando o humor e a subversão como ferramentas principais do seu discurso. A sua publicação auto-impressa (em Fânzeres) está incluída na co. Archizines, residente na Biblioteca do Victoria & Albert Museum e actualmente em digressão mundial. Participou na Bienal de Arquitectura de Veneza com o desenho do “alçado tardoz” do pavilhão português Homeland, News from Portugal e na Trienal de Arquitectura de Lisboa 2013 no programa A realidade e outras ficções. zine, available for public consultation. In Minde, the spacecraft hosts debates and workshops, focusing on the cultural life of I N STA L AÇ ÃO / R E FL E X ÃO Minde R. Cónego Feliciano, nº5 1 a 19 SET [TER a SAB] Das 17h00 às 19h30 / Gratuito Mediateca fMD15 Nesta mediateca temporária dedicada aos artistas do programa, o público poderá encontrar vídeos, textos, materiais gráficos e conversas que revelam os seus universos. Cursos, ideias e práticas sobre a formação em artes performativas em Portugal 12 SET SAB / 11h00 às 13h00 e 15h00 às 17h00 Minde and school as pedagogical and creative environment, as well as a workgroup concerned with performing arts education and a pop-up media library dedicated to the artists in the festival programme. Friendly Fire is an independent architecture collective interested in subversive and humorous narratives and practices. Its aim is to address architectural culture and its effects on everyday life in an alternative and informal perspective. The first issue of their limited-edition fanzine was published in 2011. A par da 1ª edição do Ninhou Arts Summer Camp, convidámos diversos actores envolvidos na formação em artes performativas em Portugal para uma jornada de reflexão. Trata-se de partilhar intenções e práticas, estabelecer vasos comunicantes entre percursos e contextos e fomentar parcerias que abram novos horizontes para criadores, investigadores, pedagogos e estudantes. Friendly Fire são Alexandra Areia, Gonçalo Azevedo, Ivo Poças Martins, Matilde Seabra, Pedro Baía e Pedro Barata Castro — colectivo de arquitectos. P.6 P.7 P.7 PEQUENA VIDEOTEC A DE PERFORMANCES SOBRE PAISAGENS BR A SILEIR A S CUR ADORIA Natália Nolli Sasso [BR] Esta colecção resulta de uma visita prometida, foi constituindo uma misteriosa cumplicidade e materializa-se agora sob a forma de uma colecção de olhares e projecções de criadores autóctones, com curadoria de Natália Nolli Sasso. Apresentada pela primeira vez no fMD15, a colecção é formada por um conjunto de obras que se mostram capazes de desdobrar múltiplos modos de ver e pensar em prol da Heterotopia das paisagens humanas e naturais de um Brasil de facto pouco consistente enquanto unidade. O outro, aqui, coincide com o espectador e no espaço produzido por cada vídeo: território simbólico que só se completa se há o cruzamento dos olhares entre quem criou e quem assiste. São vídeos de e sobre um país marcado por contradições profundas, © Periférico (2014), de Renata Sampaio apresentado em performatividades que incidem directamente sobre homogenias de um imaginário turístico, onde tudo parece exótico, festivo e exuberante, e, portanto, não pode existir como realidade. Natália Nolli Sasso é poeta, programadora e curadora. Formada em Comunicação Social/ Jornalismo pela Unesp – Bauru/SP e mestranda em Artes/Teatro (Unesp – São Paulo), pesquisa sobre performatividade no teatro, a performance como linguagem e as relações entre cena e recepção. Trabalha desde 2004 como programadora e curadora de projectos no Sesc São Paulo e foi uma das curadoras da Bienal Sesc de Dança (2007) e do Fest. Int. Teatro S. José do Rio Preto (2012). Colabora com a publicação Questão de Crítica (Rio de Janeiro/ Brasil). Olhando o olhar do outro Conversa com Elisabete Paiva 17 SET QUI / 18h30 / Torres Novas Museu Municipal Carlos Reis (inscrição prévia através de [email protected]) V Í D EO / P E R FO R M A N C E Minde / Bilheteira central 5 a 19 SET das 14h00 às 19h00 Torres Novas / Museu Municipal Carlos Reis 8 a 20 SET [TER a SEX] das 9h00 às 12h30 e das 14h30h às 17h30 [SAB e DOM] das 14h00 às 17h30 M16 / Gratuito This collection of videos and performances, presented at fMD15 for the first time, reveals Brazil in all of its complexity, as seen from the inside. Each work suggests multiple perspectives and readings of the heterotopia of human and natural landscapes in Brazil. From and about a country marked by deep contradictions, Natália Nolli Sasso is a poet, programmer, and curator. Her MA research focuses on performativity in theatre, performance as a language, and the relationships between the stage and reception. Since 2004, she programmes and curates projects at Sesc — São Paulo. the videos act directly on the homogenies of the tourist’s imagination, where everything seems exotic, festive, and exuberant, and therefore cannot exist as reality. Curadoria de Natália Nolli Sasso com a colaboração de Elisabete Paiva Obras selecionadas 1/1, de Rodrigo Munhoz (Rio Grande do Norte; 2014; 4’42’’); Série: Orgânicos, de Luciana Magno, (Estado do Pará; 2014; 14’21’’); Ritual de Casamento, de Joana Levi e Rita Natálio (Estado do Pará, Alter do Chão; 2015; 7’27’’); Periférico, de Renata Sampaio (Rio de Janeiro; 2014; 7’); Esplendor, de Amanda Melo (Recife; 2011; 12’24’’) P.8 P.9 P.9 O BAILE Aldara Bizarro [PT] O Baile é um espectáculo participativo, parcialmente inspirado no filme Le Bal de Ettore Scola, de 1983, por sua vez uma adaptação de um espectáculo de teatro. Num movimento em espiral, aqui se põem histórias verdadeiras em relação com o imaginário fantasioso e emocionante do teatro e do cinema, envolvendo o público espontaneamente. Evocando os tradicionais bailes de aldeia e de bairro com música ao vivo, ainda hoje organizados por colectividades de norte a sul do país, O Baile é um espectáculo que faz uma leitura contemporânea dessas danças cruzando-a com histórias dos participantes locais que se tornam co-criadores de cada edição. O trio de Artur Fernandes (Danças Ocultas) dá o tom, com o acordeão ao centro, e juntam-se em palco 10 músicos locais, 20 bailarinos amadores e 5 bailarinos profissionais. © Silvana Torrinha O Baile is a participatory project, partially inspired by Ettore Scola’s 1983 film, Le Bal. Here, real stories and the fantasy world of cinema spiral together across the dance floor, in an open invita- Aldara Bizarro estudou dança em Luanda, Lisboa, Nova Iorque e Berlim e trabalhou como intérprete com Paula Massano, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho e Madalena Victorino. Começou a coreografar em 1990 e tem apresentado o seu trabalho por todo o país. Enquanto formadora, colabora regularmente com o Fórum Dança, Escola Superior de Dança, Centro Cultural de Belém, Fundação Calouste Gulbenkian e vários teatros nacionais. Actualmente desenvolve projectos que cruzam a dança com outras linguagens e as componentes artística, social e pedagógica. tion to the audience. The performance takes a contemporary look at the still-living tradition of town and neighbourhood dances, DA N Ç A Minde / Fábrica de Cultura QUI 10 SET / 21h30 70min. M6 / 6€ through the stories of local participants who become co-creators of the piece. The accordion takes centre stage with the Artur Fernandos trio, setting the tone for a cast of 10 musicians, 20 amateur dancers, and five professional dancers. Aldarra Bizarro studied dance in Luanda, Lisbon, New York, and Berlin and performed for Paula Massano, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho, and Madalena Victorino. She currently creates projects that connect dance with artistic, social, and pedagogical components. Concepção, direcção e coreografia Aldara Bizarro Interpretação/co-criação Costanza Givone, Isabel Costa, Bruno Rodrigues, Manuel Henriques, Diana Serrano, Inês Jacques (interpretação no fMD15) e intérpretes da comunidade local Criação Artur Fernandes (Danças Ocultas) Interpretação musical Artur Fernandes (concertina), Marco Figueiredo (piano), Miguel Calhaz (contrabaixo) e músicos da comunidade local Desenho de luz Francisco Tavares Teles Operação de luz Cláudia Valente Vídeo Catarina Santos Projecto criado a convite do programa Serralves em Festa, realizado em parceria com o Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012. Uma produção Jangada com financiamento do Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura — DG Artes P.10 P.11 ARRASTÃO Lander Patrick [PT] Esta dança-concerto propõe um compromisso incontornável com e entre estranhos, em que Lander Patrick é o eixo de várias orquestrações e se forma uma matéria comum. Arrastão modela um acordo coreográfico entre performer-espectador e espectador-espectador, numa relação tripartida em que a parte determina o todo, o todo inspira a parte e o todo contamina o todo. Esbatem-se assim as fronteiras entre espaço de acção e espaço de observação. Este projecto inspira-se no soundpainting, um método de composição regido por códigos universais através de 1200 gestos, criado por Walter Thompson, com os quais faz comunicar um corpo cénico multidisciplinar. Neste caso, o público não vê apenas o resultado da composição, mas produz, experiencia e integra a mesma, como parte do dispositivo cénico. © Lander Patrick & Jonas Lopes Nos dias que antecedem Arrastão, Lander Patrick e Jonas Lopes orientam um workshop relacionado com o espectáculo, destinado especialmente a associados do Teatro da Meia Via, em Torres Novas, parceiros desta apresentação. In Arrastão, the audience is invited to participate in the construcDA N Ç A- CO N C E RTO Minde / Fábrica de Cultura SEX 11 SET / 21h30 45min. M12 / 6€ tion of a rhythmic landscape under the direction of a performer/ maestro. Lander Patrick moderates a choreographic concordat between the performers and the audience that bridges the divide between performing and observing. This project is inspired by Soundpainting, a multidisciplinary live composing sign language developed by Walter Thompson. In this performance, the audience produces, experiences, and is part of the compositional process and theatre space. Conceito Lander Patrick Co-criação e Interpretação Jonas Lopes&Lander Patrick Consultoria artística Jonas Lopes, Margarida Bettencourt e Teresa Gentil Participação especial Teatro da Meia Via Desenho e operação de luz Carlos Ramos Produção executiva e difusão [PI] Produções Independentes (Estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura — DGArtes) / Tânia M. Guerreiro Co-produção Centro Cultural de Belém, Materiais Diversos, Open Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos financiado pelo programa Cultura da União Europeia), Panorama Apoio residências artísticas CoLABoratório / Panorama, PACT Zollverein, Centro Cultural de Belém, O Espaço do Tempo, Alkantara, Centro Cultural do Cartaxo, Cineteatro Municipal João Mota Sesimbra Apoio Fundação GDA P.12 Lander Patrick nasceu no Brasil, mas vive desde sempre em Portugal. O seu percurso como coreógrafo é recente mas promissor. Obteve o 1º prémio no Festival Koreografskih Minijatura (Sérvia) com Noodles Never Break When Boiled (2012) e o 2º prémio no No Ballet International Choreography Competition (Alemanha) com Cascas d’OvO (2013), que lhe valeu ainda a distinção Aerowaves Priority Company 2014. Tem colaborado com Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Margarida Bettencourt, André E. Teodósio, Jonas Lopes, entre outros. Lander Patrick’s career as a choreographer is recent but promising. In 2014, he was considered an Aerowaves Priority Company with his piece Cascas d’OvO (2013). He has worked with Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Margarida Bettencourt, André E. Teodósio, Jonas Lopes, among others. Apoio à Apresentação * Conversa após o espectáculo P.13 P.13 APRESENTAÇ ÃO PÚBLIC A NINHOU ARTS SUMMER C AMP ORIENTAÇ ÃO: Miguel Pereira [PT] A 1ª edição do Ninhou Arts Summer Camp decorre entre 3 e 13 de Setembro de 2015, com orientação de Miguel Pereira, acompanhado por Teresa Silva e Paula Caspão. Este projecto, anual, representa uma oportunidade para os estudantes de artes, em particular de artes performativas, aprofundarem práticas de criação e de colaboração. Valorizando processos fortemente ancorados no trabalho de pesquisa e criação, este é um laboratório atento às fronteiras entre o real e o ficcional, o natural e o artificial, tirando partido das características singulares da Vila de Minde. Serão ainda equacionados e integrados no processo os diversos modos de relação com a figura do espectador, construindo e desconstruindo o protocolo teatral. A apresentação pública decorre em pleno fMD15, entre as 18h e as 20h de sábado, dia 12. O ponto de encontro está marcado no Cine-teatro Rogério Venâncio, a que se segue uma acção em percurso. Miguel Pereira leads the first edition of Ninhou Summer Arts Camp from September 3rd to 13th, accompanied by Teresa Silva and Paula Caspão. This annual project is an opportunity for arts students to develop their creative and collaborative practices. Taking its cue from Minde’s imposing natural landscape, this year’s laboratory focuses on the borders between reality/ fiction and nature/artifice. The research and creative process will also P E RC U R S O P E R FO R M AT I VO Minde / Cine-teatro Rogério Venâncio SAB 12 SET / 18h00 2hrs. M12 / Gratuito construct and deconstruct the theatrical protocol surrounding performer-audience relations. Miguel Pereira frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional e a Escola Superior de Dança, em Lisboa, e foi bolseiro em Paris e Nova Iorque. Como intérprete trabalhou com Francisco Camacho, Vera Mantero, Jorge Silva Melo, entre outros. Trabalhou com Jérôme Bel em “Shirtologia(Miguel)”. Como criador destaca, entre outros, “Antonio Miguel”, com o qual recebeu o Prémio Revelação José Ribeiro da Fonte e a menção honrosa do Acarte/ Fundação Calouste Gulbenkian. Reúne uma vasta experiência em formação e coaching, nomeadamente no Forum Dança e do Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance. Miguel Pereira is a graduate of the National Conservatory and Lisbon School of Dance, and studied in Paris and New York. As a performer, he has worked with Francisco Camacho, Vera Mantero, and Jorge Silva Melo, among others. He worked with Jerôme Bel in Shirtologia(Miguel). His piece Antonio e Miguel received the José Ribeiro da Fonte Award. He teaches regularly at Forum Dança and at the Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance. Orientação e direcção Miguel Pereira com a colaboração de Teresa Silva Práticas teóricas Paula Caspão Co-criação e performance Participantes no Ninhou Arts Summer Camp P.14 P.15 P.15 DA N Ç A / CO N FE R Ê N C I A Minde / Fábrica de Cultura SAB 12 SET / 21h30 70min. M12 / 6€ OS SERRENHOS DO C ALDEIR ÃO, E XERCÍCIOS EM ANTROPOLOGIA FICCIONAL Vera Mantero [PT] Este trabalho foi elaborado no âmbito do Festival Encontros do Devir, em torno da desertificação/desumanização da Serra do Caldeirão, no Algarve. Cruzando as suas próprias recolhas vídeo com as recolhas em filme de Michel Giacometti, sobretudo aquelas feitas em torno das canções de trabalho, Vera Mantero lança um forte olhar sobre práticas de vida tradicionais e rurais em geral, conhecimentos das culturas orais de norte a sul do país e de outros continentes. Toda a peça é povoada de vozes que vêm de longe. Silêncio. A serra. Vera canta para os poucos serrenhos que permanecem. Mas não é só de música que se trata, é também da palavra e da terra; a palavra de Artaud em combustão, a palavra de Prévert martelado em jeito de poesia sonora, a palavra estranhamente familiar de Eduardo Viveiros de Castro. Com este “retrato alargado” dos Serrenhos do Caldeirão, Vera Mantero fala-nos de povos que possuem uma sabedoria que perdemos, uma sabedoria na ligação entre corpo e espírito, entre quotidiano e arte. Mas uma sabedoria que podemos (e devemos, para nosso bem) reactivar. The Caldeirão Highlanders, Excercises in Fictional Anthropology was developed in response to the process of desertification/dehumanisation of the Caldeirão Mountains in the south of Portugal. Vera Mantero estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Tornou-se um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa, tendo iniciado a sua carreira coreográfica em 1987 e mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Desde 2000 dedica-se também ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-criando projectos de música experimental. Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva do seu trabalho até à data, intitulada “Mês de Março, Mês de Vera”. Representou Portugal na 26ª Bienal de São Paulo 2004, com Comer o Coração, criado em parceria com Rui Chafes. Em 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/ Ministério da Cultura Português) e em 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete. Putting her own video documentation in dialogue with recordings © Luis da Cruz by Michel Giacometti, Vera Mantero casts light on traditional and rural practices, as well as on the oral cultures of Portugal and beyond. Vera sings and dances for the few highlanders that remain, in tribute to the knowledge we have lost, linking body and spirit, everyday life and art – knowledge we can and should recuperate. Concepção e interpretação Vera Mantero Desenho de luz Hugo Coelho Captura de imagens e elaboração de guião para o vídeo Vera Mantero Montagem vídeo Hugo Coelho Excertos vídeo da Filmografia Completa de Michel Giacometti Salir (Serra do Caldeirão), Cava da Manta (Coimbra), Dornelas (Coimbra), Teixoso (Covilhã), Manhouce (Viseu), Córdova de S. Pedro Paus (Viseu) e Portimão (Algarve) Excertos de textos de Antonin Artaud, Eduardo Viveiros de Castro, Jacques Prévert e Vera Mantero Residências Artísticas Centro de Experimentação Artística Lugar Comum/Fábrica da Pólvora de Barcarena/Câmara Municipal de Oeiras e DeVIR/CaPA/Faro Co-produção DeVIR/CaPA Produção O Rumo do Fumo Agradecimento Editora Tradisom Este projecto foi uma encomenda dos Encontros do DeVIR da DeVIR/CaPA/Faro. P.16 Vera Mantero is one of the main figures of the New Portuguese Dance movement, having won several distinctions in her career as a dancer and choreographer. Her work has been shown in Europe, the Americas, and East Asia. In 2000, she also began performing as a singer, sourcing repertoire from various musicians and co-creating experimental music. * Conversa após o espectáculo P.17 P.17 SOPA DE PEDRA Sopa de Pedra [PT] Sopa de Pedra é um grupo vocal feminino dedicado ao canto a capella de canções de raiz tradicional, maioritariamente portuguesa mas também de outros povos. Surgiu no Porto, em 2012, graças à inquietação de nove jovens com diversas experiências musicais e artísticas, que partilharam a infância a cantar no Bando dos Gambozinos temas de Lopes-Graça e convivendo com José Mário Branco, João Lóio e Amélia Muge. Desejando interpretar com rigor a música tradicional portuguesa, procuram avivar-lhe a frescura por meio de novas harmonizações e arranjos polifónicos que exploram a sua complexidade, riqueza e profundidade. Aspiram assim que ela se mantenha viva e interessante para as novas gerações, ganhando voz para continuar a desempenhar o seu importante papel na história colectiva de um povo. © Pedro Nascimento Sopa de Pedra is a women’s vocal group dedicated to the performance of traditional songs, founded by a group of young women of different artistic and musical backgrounds. With new arrangements that explore the complexity, richness, and depth of traditional music, they aspire to keep these songs alive and interesting MÚSICA Minde / Fábrica de Cultura younger generations. As Sopa de Pedra são um grupo vocal feminino dedicado ao canto a capella de canções de raiz tradicional. Surgiu, no Porto, em 2012, e prepara-se neste momento para editar o seu primeiro álbum. Embora o seu principal objectivo seja a divulgação e promoção da música tradicional portuguesa, também interpretam canções de raiz tradicional de outros povos. Une-as o gosto de cantar canções que falam sobre a vida das gentes, de muitos lugares e costumes, pondo a arte ao serviço da vida. Sopa de Pedra is a women’s a cappella group that perform original arrangements of traditional songs, mainly from Portugal. Founded in Porto in 2012, the group will release their first album this year. SAB 12 SET / 23h30 60min. M6 / 3€ Sopa de Pedra Benedita Costa, Inês Campos, Inês Loubet, Inês Melo, Mariana Gil, Maria Vasquez, Rita Costa, Rita Sá, Sara Yasmine, Teresa Campos Técnico de som Tiago Ralha Produção Turbina P.18 P.19 P.19 a) j) h) b) c) d) g) e) l) i) f) STICKS & STONES — a) b) e) f) g) h) i) l) Pedras de origem calcária, provenientes do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. c) d) j) Troncos e paus provenientes da Mata de Minde. MÉDUSES Vincent Glowinski [BE] Aprofundando a pesquisa de Vincent Glowinski (aka Bonom), Méduses recorre ao software Human Brush, um dispositivo vídeo para a captação e registo de movimento. Uma câmara instalada sobre o palco colhe os movimentos em cena e projecta-os em tempo real sobre um ecrã, constituindo com a performance um só corpo, uma só entidade. O movimento de dois bailarinos desenha morfologias e arquitecturas primitivas e fica-se na dúvida se é este movimento que gera as formas visíveis sobre a tela ou se são padrões ancestrais que orientam a coreografia. Méduses é a imagem de um corpo em combustão confrontado consigo mesmo, um corpo na penumbra com a sua imagem como única memória. Um corpo cujo movimento é condição para existir, pois é ele que permite que se tornem visíveis as criaturas que o assombram, ainda que por momentos. Agindo em acordo com esta efemeridade, o corpo parece tentar apreender as me- © Alice Piemme mórias dos seus sonhos. The multifaceted work of Vincent Glowinski (aka Bonom) is revealed in this impressive symbiosis between drawing and movement, between the digital and the tangible. Méduses makes use of a DA N Ç A / D E S E N H O Torres Novas / Teatro Virgínia QUI 17 SET / 21h30 60min. M12 / 6€ specific video software to process, overlay, and project images captured in real-time by a camera positioned above the stage. Video projection and performers create a single presence, tracing morphologies and drafting primitive architectural forms. Does the movement generate the images we see, or is it the projected ancestral patterns that direct the choreography? Direcção e coreografia Vincent Glowinski Desenvolvimento de software e consultoria artística Jean-Francois Roversi Dança Vincent Glowinski, Dymitri Scypura Música Elko Blijweert, Teun Verbruggen Assistente de dramaturgia Greet Van Poeck Consultoria artística Wim Vandekeybus Desenho de luz e direcção técnica Davy Deschepper Produção e Difusão Entropie Production / Pierre-Laurent BOURDET Production Co-produção Ultima Vez, Open Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos, financiado pelo programa Cultura da União Europeia), Life Long Burning (Programme Culture Europe), Cultuurcentrum Brugge - Festival December Dance (BE), Charleroi/Danses (BE), MAC - Festival EXIT (Créteil - FR), Manège Mons/Maubeuge - Festival VIA (Be/Fr) Avec les soutiens de WBT/D, Vlaamse Gemeenschapscommissie Residências Ultima Vez (Bruxelas), KWP Pianofabriek (Bruxelas) P.22 O desenho é o radical da prática artística de Vincent Glowinski. O interesse na fisiologia animal e na natureza em geral deixaram uma marca inconfundível no seu trabalho artístico e, desde a sua ida de Paris para Bruxelas, sob o pseudónimo Bonom, produziu dezenas de desenhos urbanos monumentais e misteriosos, em que emergem criaturas míticas de um universo peculiar. A sua pesquisa centra-se sobre o registo do movimento, pelo que o dispositivo Human Brush se tornou ferramenta essencial para redefinir os suportes e os limites da criação. Drawing is the backbone of Vincent Glowinski’s artistic practice. Fascinated by nature and animal physiognomy, Glowinski has created dozens of monumental urban drawings of mythical creatures in Brussels, where he lives. His current research involves capturing movement using Human Brush technology. Apoio à Apresentação * Conversa após o espectáculo P.23 P.23 DA N Ç A Minde / Fábrica de Cultura SEX 18 SET / 21h30 50min. M12 / 6€ INÊS Volmir Cordeiro [BR e FR] No solo Inês é proposto um contrato de exposição. Inês é um gatilho que vem questionar o preço da visibilidade. Inês quer pertencer ao olhar dos outros, ter direito à palavra e combater o seu desaparecimento. Mas tudo isso lhe custa muito caro e esse preço, que ela está pronta a pagar, envolve todo o seu corpo. Volmir Cordeiro tem desenvolvido intensa pesquisa sobre a representação dos marginalizados e o que isso implica em termos políticos, sociais e coreográficos. Existe uma maioria de gente que o Estado entende como inexistente: desempregados e operários, refugiados e imigrantes, jovens segregados, intelectuais desclassificados, agricultores forçados ao êxodo. Volmir serve-se deste trabalho para confrontar o público com o facto de que a nossa existência não é apenas um dado mas uma criação quotidiana, onde figurar o “si mesmo” é um desafio constante, mas também para fazer desta problemática motor para a constituição de uma linguagem. Formado em teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Volmir Cordeiro obteve, em 2013, o Mestrado em Dança, Criação e Performance pelo Centre National de Danse Contemporaine d’Angers/Université Paris VIII, onde inicia uma tese sobre representações de indivíduos marginais na dança contemporânea. Como intérprete e coreógrafo trabalhou com Alejandro Ahmed (Grupo Cena 11), Cristina Moura e Lia Rodrigues e actualmente trabalha com Emmanuelle Huynh. O seu primeiro solo, Céu (2012), foi apresentado em França e no Brasil. Inês triggers a series of questions about the price of visibility. What gestures are worth being exhibited on stage? What kind of body, for what kind of stage? Inês wants to see herself in the eyes of others, to have a voice, to fight against her own invisibility. But the price – which she is willing to pay – involves her whole body. Volmir Cordeiro researches the political, social, and choreogra- © Fernanda Tafner phic implications of the representation of marginalised people. Coreografia e interpretação Volmir Cordeiro Criação de luz Beto de Faria Produção delegada Météores Responsável de produção Margot Videcoq Co-produção Musée de la danse, Théâtre de Vanves, Ménagerie de Verre, Centro Cultural de Belém, Materiais Diversos, Open Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos, financiado pelo programa Cultura da União Europeia) Com o apoio de Montevideo, Centre National de la Danse - Pantin, Laboratoires d’Aubervilliers Etapas de construção Inês, porque ela merece… Palais de Tokyo, CNDC d’Angers, Festival Panorama (Rio de Janeiro), Les Laboratoires d’Aubervilliers, “Emanticipation, un laboratoire” (Cia Mua, direção de Emmanuelle Huynh), Lafayette Anticipation Agradecimentos Anne-Lise Le Gac, Pauline Le Boulba, Pauline Simon P.24 He confronts the audience with an existence that is not a simple fact but rather a daily creation, from which he builds his creative vocabulary. Volmir Cordeiro is a doctoral student at Université Paris VIII, researching the representation of marginalised individuals in contemporary dance. He has performed with Alejandro Ahmed, Cristina Moura, Lia Rodrigues, and Emmanuelle Huynh. His debut solo Céu was presented in France and Brazil. Apoio à Apresentação * Conversa após o espectáculo P.25 P.25 T E AT RO Torres Novas / Teatro Virgínia SAB 19 SET / 21h30 75min. M12 / 6€ BY HEART Tiago Rodrigues [PT] Em By Heart, Tiago Rodrigues ensina um poema a 10 pessoas. Essas 10 pessoas nunca viram o espectáculo e não fazem ideia que poema irão aprender de cor à frente do público. Enquanto as ensina, Tiago vai desfiando histórias sobre a sua avó misturadas com histórias sobre escritores e personagens de livros que, de algum modo, estão ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também estão lá, em palco. E à medida que cada par de versos vai sendo ensinado, o mistério da escolha do poema que as 10 pessoas decoram vai sendo esclarecido. By Heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que guardar um texto na memória pode oferecer. É sobre um teatro que se assume como esse lugar de transmissão do que não pode ser medido em metros, euros ou bytes. É sobre o esconderijo seguro que os textos proibidos sempre encontraram nos nossos cérebros e nos nossos corações, garantia de civilização mesmo nos tempos mais bárbaros e desolados. Como diria George Steiner numa entrevista: “Assim que 10 pessoas sabem um poema de cor, não há nada que a KGB, a CIA ou a Gestapo possam fazer. Esse poema vai sobreviver”. In By Heart, Tiago Rodrigues teaches a poem to 10 people, while sharing stories of his grandmother and of writers and literary Tiago Rodrigues é actualmente o director artístico do Teatro Nacional D. Maria II. Actor, dramaturgo e encenador cujo teatro subversivo e poético o afirmou como um dos mais relevantes artistas portugueses, trabalhou com a companhia belga tg STAN tendo co-criado e interpretado espectáculos apresentados em mais de 15 países. Em 2003, criou a estrutura Mundo Perfeito com Magda Bizarro, onde desenvolveu um trabalho fortemente baseado na colaboração artística e nos processos colectivos, criando mais de 30 peças até à data e fazendo digressão em países da Europa, Ásia, América e África. Foi professor convidado na escola de dança contemporânea PARTS, em Bruxelas, e lecciona frequentemente em escolas de teatro e dança em Portugal e no estrangeiro. characters that are somehow connected to her, and to him. Verse © Magda Bizarro by verse, story by story, we learn the poem and the reason for the exercise. By Heart is about the importance of transmission and the invisible contraband of words and ideas made possible by memorisation. It is about theatre as place for the transmission of what cannot be measured in metres, euros, or bytes. It is about our minds and hearts, and the safe haven they provide for forbidden texts, guarantors of civilization, even in the darkest of times. Texto Tiago Rodrigues, com fragmentos e citações de William Shakespeare, Ray Bradbury, George Steiner, Joseph Brodsky, entre outros Encenação e interpretação Tiago Rodrigues Cenografia, adereços e figurino Magda Bizarro Produção executiva na criação original Magda Bizarro, Rita Mendes Produção TNDM II a partir de uma criação original pela companhia Mundo Perfeito com financiamento do Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura — DGArtes Co-produção O Espaço do Tempo, Maria Matos Teatro Municipal P.26 Tiago Rodrigues is the artistic director of Teatro Nacional D. Maria II in Lisbon. Actor, playwright, and director, his subversive and poetic theatre has made him one of Portugal’s leading artists. His work has been presented in 15 countries on four continents. * Conversa após o espectáculo P.27 P.27 SENSE OF BECOMING (Maya Deren by Slow is Possible) Slow is Possible [PT] No Hinduísmo, Maya é o nome da deusa que segura o véu em frente dos nossos olhos, o véu da ilusão, que nos impede de ver a realidade espiritual por detrás dele. O cinema de Maya Deren é distintamente ritualístico, habitado por sonhos, ritmos, visões e reflexões que assumem múltiplas interpretações e simbologias. Esta multiplicidade é consequência directa da própria vida e personalidade da realizadora que foi também bailarina, fotógrafa, coreógrafa, escritora e sábia da cultura vudu. Partindo da obra encantada e intemporal que Maya Deren nos deixou os Slow is Possible intervêm musicalmente em seis dos seus filmes com o intuito de acentuar os traços já desenhados pela mesma. Sendo este também um grupo multifacetado, constituído por elementos ligados aos mais diversos campos musicais, a congregação entre os filmes de Maya Deren e a música dos Slow is Possible acontece de forma congénita. © Afonso Bastos In Hinduism, the goddess Maya holds up a veil of illusions that prevents us from seeing spiritual truth. Maya Deren’s cinema is similarly ritualistic, inhabited by dreams, rhythms, visions, and reflections, that open to multiple interpretations. This multiplicity is MÚSICA E CINEMA Minde / Fábrica de Cultura SAB 19 SET / 23h30 75min. / M12 / 3€ a direct consequence of the life and personality of Maya Deren, who was also a dancer, photographer, choreographer, writer, and an expert on voodoo culture. Inspired by her enchanted and time- Slow is Possible são um promissor e ousado septeto português criado em 2013, cuja sonoridade incorpora uma multiplicidade de géneros. Gravaram o seu primeiro álbum em Outubro de 2014, brevemente editado pela JACC Records. Segundo Eduardo Paes, da JAZZ.PT: “Nada há, entre nós, que se possa comparar com o que os Slow is Possible têm para oferecer. O que estes revelam de atrevimento mostram igualmente de perfeccionismo.” Slow is Possible is a Portuguese septet founded in 2013 that draws on a multiplicity of genres and the various backgrounds of its members to create a bold and multifaceted sound. Their first album, recorded in October 2014, will be released by JACC Records. less work, Slow is Possible creates a musical intervention for six of her short films. Seleção de filmes de Maya Deren Meshes of the Afternoon (1943, 13’); At Land (1944, 15’); A Study in Choreography for Camera (1945, 4’); Ritual in Transfigured Time (1946, 15’); Meditation on Violence (1948, 12’); The Very Eye of Night (1958, 15’). Violoncelo André Pontífice Saxofone Bruno Figueira Bateria Duarte Fonseca Guitarra Eléctrica João Clemente Piano Nuno Santos Dias Clarinete Patrick Ferreira Contrabaixo Ricardo Sousa P.28 P.29 P.29 Aulas de Dança fMD com Maria Ramos Minde EB2,3 TER e QUA 15 e 16 SET Das 18h30 às 20h30 Para orientar as Aulas de Dança no fMD15 convidámos Maria Ramos, em residência com o seu novo projecto, Árida, a realizar um pequeno laboratório coreográfico, acessível a todos os interessados em dança, mesmo sem experiência. Neste projecto, Maria Ramos está a desenvolver uma pesquisa sobre os conceitos de vastidão e aridez, a partir do seu interesse pelas relações entre dança e escultura. Assim, a dança não é só a dos corpos ou do movimento dos corpos no espaço, mas todos os elementos que habitam o espaço fazem parte de um ambiente em acção, dançável. As aulas realizam-se na EB2,3 de Minde, com possibilidade de explorar exercícios no exterior. Maria Ramos, in residency in Minde for her new project Árida, is invited to lead a small choreographic laboratory, open to all – no previous experience required. In this project, Maria Ramos addresses the concepts of vastness and aridity, based on her interest in the relationship between dance and sculpture. More than just bodies or movement, all elements that inhabit a space are considered part of a danceable environment-in-action. P.30 Políticas culturais para Portugal na legislatura 2015-19 5 Minutos Diversos Torres Novas Podcast Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes SAB 19 SET Das 15h00 às 18h00 Seguindo a tradição de debate no fMD, a Materiais Diversos co-organiza com a REDE — Rede de Estruturas para a Dança Contemporânea um debate público sobre as políticas culturais em Portugal propostas pelos candidatos às eleições legislativas do presente ano. Num momento de franco retrocesso, em que as assimetrias pelo país de norte a sul revelam o papel fundamental da consistência e continuidade das políticas públicas para a cultura, a concretização deste debate é necessária e urgente. In the lead-up to parliamentary elections, Materiais Diversos and REDE, the Portuguese network for Contemporary Dance, organise a public debate about the cultural policies in each party platform. As deepening national asymmetries have made clear for consistency and continuity in cultural policies clear, this is an urgent and necessary conversation. www.materiaisdiversos.com Expandindo as acções do fMD ao espaço digital, convidamos o público para um aperitivo diário: 5 minutos de comentário e música lançados diariamente entre 7 e 19 de Setembro. Elisabete Paiva fará uma brevíssima introdução a cada projecto que compõe o programa fMD15 e segue-se a audição de um tema dos Slow is Possible ou das Sopa de Pedra, que este ano lançam o seu primeiro álbum. Expanding into in the digital world, we invite our audience for a daily aperitif: 5 minutes of commentary and music. Elisabete Paiva makes a short introduction to each project in the fMD15 programme, followed by a track from the new records by Slow is Possible and Sopa de Pedra. Ponto de Encontro Minde Praça de Alberto Guedes 10 a 19 SET QUI — SAB das 15h00 às 01h00 DOM — QUA das 15h00 às 23h00 Este ano o Ponto de Encontro regressa ao centro de Minde, estendendo sobre a Praça de Alberto Guedes uma onda de boa disposição. Ponto de partida ou ponto de chegada este é o sítio onde podemos encontrar todos os que fazem o fMD: artistas e parceiros locais, equipa fMD e públicos, produtores e técnicos, mindericos e covanos, alcanenenses, torrejanos e lisboetas, tripeiros e estrangeiros e, claro, brindar em minderico: à maqueda! This year, the festival meeting point returns to the town centre, extending the fMD vibe to Alberto Guedes Square. Point of departure or arrival, this is the place to find the people who make fMD. Here, artists and local partners, the fMD team and audiences, producers and technicians, townspeople and city people, locals and foreigners, all toast in the local language, Minderico: à maqueda! P.31 P.31 Calendário P.6 P.8 P.10 P.12 P.14 P.16 P.18 P.22 P.24 Friendly Fire SONDA ESPACIAL – L.Q.F.U.B. Natália Nolli Sasso VIDEOTECA DE PERFORMANCES Aldara Bizarro O BAILE SEX SA B DOM S EG TER Q UA 10 11 12 13 14 15 16 QUI 17 5 — 19 SET [TER a DOM] 14h00 às 19h00 Bilheteira central / Minde 19 8 — 20 SET [TER a SEX] 9h00 às 12h30 e 14h30 às 17h30 [SAB e DOM] 14h00 às 17h30 Museu Municipal Carlos Reis / Torres Novas 18h00 Cine-teatro Rogério Venâncio / Minde 21h30 Fábrica de Cultura Minde Vera Mantero OS SERRENHOS DO CALDEIRÃO 23h30 Fábrica de Cultura Minde Sopa de Pedra SOPA DE PEDRA 21h30 Teatro Virgínia Torres Novas Vincent Glowinski MÉDUSES 21h30 Fábrica de Cultura Minde Volmir Cordeiro INÊS Slow is Possible 18 21h30 Fábrica de Cultura Minde APRESENTAÇÃO PÚBLICA P.28 SA B 21h30 Fábrica de Cultura Minde Ninhou Arts Summer Camp Tiago Rodrigues SEX 1 — 19 SET [TER a SAB] 17h00 às 19h30 Rua Cónego Feliciano, nº5 Minde ARRASTÃO 21h30 Teatro Virgínia Torres Novas BY HEART 23h30 Fábrica de Cultura Minde SENSE OF BECOMING CONVERSAS APÓS OS ESPECTÁCULOS P.32 Q UI Lander Patrick P.26 P.30 SET 1 — 19 SET [TER 22h30a SAB] Das 17h00 22h30 às 19h30 Rua Cónego Feliciano, nº5 Minde Vários Locais Vários Locais 22h30 Vários Locais 18h30 às 20h30 EB2,3 Minde Maria Ramos AULAS fMD 22h30 Vários Locais 22h30 Vários Locais 18h30 às 20h30 EB2,3 Minde 1 — 19 SET [TER a SAB] Das 17h00 às 19h30 Rua Cónego Feliciano, nº5 Minde P.6 MEDIATECA P.6 CURSOS, PERCURSOS, IDEIAS E PRÁTICAS SOBRE A FORMAÇÃO... P.30 POLÍTICAS CULTURAIS PARA PORTUGAL... P.31 5 MINUTOS DIVERSOS 7 — 19 SET Podcast P.31 PONTO DE ENCONTRO 10 — 19 SET [QUI a SAB] 15h00 à 1h00 / [DOM a QUA] 15h00 às 23h00 Praça de Alberto Guedes/ Minde 11h00 às 13h00 15h00 às 17h00 L.Q.F.U.B. / Minde 15h00 às 18h00 Bibl. Gustavo Pinto Lopes / Torres Novas 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 QUI SEX SA B DOM S EG TER Q UA QUI SEX SA B P.33 Bilheteira Locais Como chegar 6€ bilhete normal MINDE CARRO 3€ bilhete desconto Fábrica de Cultura PARA Minde Este ano, na compra de qualquer passe ou bilhete, o fMD oferece descontos entre 15% a 20% nos hotéis e alojamentos parceiros: < 18, > 65, estudantes, profissionais do espectáculo Antiga Fábrica Têxteis Emídio da Silva Raposo Avenida São Sebastião Parreirais dos Mouquinhos Retiro do Bosque CountryHouse EstaminéBar Onde ficar 4€ bilhete grupos E.B. 2,3 de Minde 5 ou + pessoas Excepção espectáculos Sopa de Pedra e Slow is Possible €3 preço único Rua António Roque Gameiro, nº205 A1 > saída Nº7 para A23 Abrantes/Castelo Branco/Torres Novas Após a portagem - 1ª saída e seguir as placas para Alcanena (N243/N361) e/ou Minde (N243). Sonda Espacial – L.Q.F.U.B. PARA Torres Novas ALVADOS A1 > saída Nº7 para A23 Abrantes/Castelo Branco/Torres Novas A23 (portagens electrónicas) > saída Torres Novas/Golegã, rotunda 1ª saída e seguir as placas em direcção ao centro. Turismo Rural Casa dos Matos Cooking and Nature Emotional Hotel Casa dos Aromas Pousada da Juventude 15€ passe três espectáculos à escolha 18€ passe fim-de-semana 4 espectáculos no 1º fim-de-semana ou 4 espectáculos no 2º fim-de-semana 30€ passe total 8 espectáculos Locais de venda Minde - Bilheteira central 5 a 19 de Setembro, 14h às 19h Praça de Alberto Guedes, nº14 (+351) 21 3900165 [email protected] Torres Novas — Teatro Virgínia 2 a 19 de Setembro Terça a sexta 12h00 às 19h00 / sábado 15h00 às 19h00 (e uma hora antes dos espectáculos) Praça José Lopes dos Santos (+351) 249 839 309 [email protected] Rua Cónego Feliciano, nº5 Cine-teatro Rogério Venâncio Rua das Escolas, nº10 Ponto de Encontro Praça de Alberto Guedes TORRES NOVAS Teatro Virgínia AUTOCARRO PARA Minde e Torres Novas A Rede Expressos dispõe de autocarros diários para Minde e Torres Novas. MINDE SERRA DE SANTO ANTÓNIO Quinta da Escola TORRES NOVAS Hotel dos Cavaleiros Hotel Torres Novas Largo José Lopes dos Santos Museu Municipal Carlos Reis Rua do Salvador, nº10 Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes Jardim das Rosas Contactos Informações (+351) 21 3900165 [email protected] http://www.materiaisdiversos.com/ facebook + instagram materiaisdiversos COMBOIO A CP dispõe de comboios diários com frequência regular que efectuam paragem na estação de Entroncamento (23km de Minde, 8km de Torres Novas). TAXIS Minde + info em O seu fim-de-semana connosco materiaisdiversos.com (+351) 918766861 Alcanena Táxi O Marcolino (+351) 249043205 Táxi José Constantino (+351) 249881717 Torres Novas * Este programa foi escrito de acordo com a antiga grafia P.34 (+351) 249822612 P.35 PROJECTO EUROPEU EUROPEAN PROJECT ASSOCIAÇÃO CULTURAL CULTURAL ASSOCIATION O projecto europeu Open Latitudes gere um fundo de co-pro- A Materiais Diversos (MD) é uma associação cultural sem fins dução, promove residências artísticas e colabora na apresen- lucrativos que tem como missão incentivar a investigação e ex- tação de obras de artistas estabelecidos e emergentes. Em perimentação artísticas e sensibilizar o público para as artes per- 2015, o fMD integra os seguintes projectos Open Latitudes: formativas, com especial enfoque na dança. A actividade da MD Arrastão de Lander Patrick, Inês de Volmir Cordeiro e Méduses desenvolve-se em três eixos: produção e difusão dos projectos de Vincent Glowinski. Open Latitudes é Vooruit Kunstencen- associados de Filipa Francisco, Marcelo Evelin, Pablo Fidalgo La- trum (Gante), Cialo Umysl Foundation (Varsóvia), Teatro delle reo e Sofia Dias & Vítor Roriz; organização do festival Materiais Moire (Milão), Sin Arts and Culture (Budapeste), Le Phénix (Va- Diversos, festival internacional e anual de artes performativas lenciennes), Materiais Diversos (Lisboa), Arsenic (Lausane), em Minde/Alcanena e Torres Novas; e programação regular nos and MIR Festival (Atenas). municípios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo. Integra a rede Open Latitudes Materiais Diversos europeia Open Latitudes, bem como a REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea. No quadriénio 2013- The European network Open Latitudes administers a co-pro- 2016, a MD é uma estrutura financiada pelo Governo de Portu- duction fund, develops residency opportunities, and co-pres- gal/Secretário de Estado da Cultura – DGArtes e pelos Municí- ents the work of established and emerging artists. This year, pios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo, domiciliada no espaço fMD presents the following Open Latitudes projects: Arrastão Alkantara, em Lisboa. by Lander Patrick, Inês by Volmir Cordeiro and Méduses by Vincent Glowinski. Open Latitudes is Vooruit Kunstencentrum (Ghent), Cialo Umysl Foundation (Warsaw), Teatro delle Moire Materiais Diversos (MD) is a not-for-profit cultural association (Milan), Sin Arts and Culture (Budapest), Le Phénix (Valenci- that aims to support artistic development and experimentation ennes), Materiais Diversos (Lisbon), Arsenic (Lausanne), and and to engage communities in contemporary performing arts, MIR Festival (Athens). particularly dance. MD produces and tours associate projects by Filipa Francisco, Marcelo Evelin, Pablo Fidalgo Lareo, Sofia Dias & Vítor Roriz; organises festival Materiais Diversos, an annual, international performing arts festival in Minde/Alcanena and Torres Novas; and promotes regular programming throughout the year in the municipalities of Alcanena, Torres Novas, and Cartaxo. MD is a member of the European network Open Latitudes and REDE, the Portuguese association of contemporary dance organisations. From 2013 to 2016, MD is funded by the Portuguese Government in partnership with the municipalities of Alcanena, Torres Novas and Cartaxo and is in residence at Espaço Alkantara in Lisbon. P.36 PRÓXIMAS DATAS TOURS 2015 Habrás de ir a la guerra que empieza hoy, Pablo Fidalgo Lareo 1/10/15 Festival TNT, Terrassa 3/10/15 Teatro Rivoli, Porto 7-10/10/15 Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa 15/10/15 Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra 23/10/15 Festival Verão Azul, Lagos 26/10/15 Festival BAD, Bilbao A Viagem, Filipa Francisco 21/11/15 Centro das Artes do Espectáculo, Sever do Vouga PRÓXIMAS CRIAÇÕES NEW WORK 2015 — 2016 Projecto Espiões de Filipa Francisco com Francisco Camacho, Miguel Pereira e Sílvia Real Estreia Festival Materiais Diversos, Setembro 2016 Criação 2016 de Sofia Dias & Vítor Roriz Estreia Alkantara Festival, Maio 2016 Dança Doente de Marcelo Evelin Estreia em 2017 P.37 EQUIPA TEAM Apoios e Parceiros Organização DIRECÇÃO ARTÍSTICA ARTISTIC DIRECTOR Estrutura Financiada Elisabete Paiva DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO PRODUCTION AND ADMINISTRATIVE MANAGER Apoio Financeiro Parceria da Rede Europeia Ana Rita Osório Alto Patrocínio PRODUÇÃO PRODUCTION Bruno Coelho Mónica Talina Patrícia Guedes Sofia Matos Parcerias Estratégicas COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO COMMUNICATIONS COORDINATOR Milene Matos Silva Parcerias de Média APOIO À COMUNICAÇÃO COMMUNICATIONS ASSISTANTS Carla Nobre Sousa Sandra Costa Apoios DESIGN GRÁFICO GRAPHIC DESIGN Ana Teresa Ascensão WEBSITE Sofia Gomes DIRECÇÃO TÉCNICA TECHNICAL DIRECTOR Carlos Ramos BILHETEIRA E CONTABILIDADE BOX OFFICE MANAGER & ACCOUNTANT Joana Duarte FONTS LARISH NEUE & USUAL Apoios à Divulgação Agradecimentos A todos os que apoiam e suportam o fMD: aos municípios parceiros; aos parceiros europeus e institucionais; aos parceiros de acolhimento, programação e formação; aos parceiros média; aos parceiros de hotelaria, restauração e comércio local; aos apoios técnicos, logísticos e de comunicação; às associações, agrupamentos escolares, bibliotecas; e muito especialmente à população, aos voluntários, aos artistas e às equipas que são a alavanca desta 7ª edição. O nosso sincero obrigado. PAPEL PAPER ARCOPRINT IMPRESSÃO PRINTING TIPOGRAFIA CUNHA E SIMÕES ALCANENA P.38 P.39 fMD15 10 — 19Set ALCANENA FRIENDLY FIRE MINDE NATÁLIA NOLLI SASSO TORRES NOVAS ALDARA BIZARRO LANDER PATRICK MIGUEL PEREIRA NINHOU ARTS SUMMER CAMP VERA MANTERO SOPA DE PEDRA VINCENT GLOWINSKI VOLMIR CORDEIRO TIAGO RODRIGUES SLOW IS POSSIBLE m a te ri a i s d i ve rs o s .c o m P.40