A_033

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A_033
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002. p.443-451.
DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES ESPACIAIS EM
COMPUTADORES PORTÁTEIS
M ÔNICA SANTOS PIRES
CLAUDIA ROBBI SLUTER
LUIS A UGUSTO KOENIG VEIGA
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências da Terra, Departamento de Geomática
Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, Curitiba -PR
([email protected], [email protected], [email protected])
RESUMO - A utilização de dados espaciais em computadores de mão / bolso é uma tendência recente
que surgiu para facilitar a vida do usuário, entretanto, os produtos existentes no mercado devem ser
implementados sob a ótica da teoria cartográfica quanto à determinação da informação a ser utilizada e a
sua generalização. Verifica-se uma enorme preocupação dos desenvolvedores de hardware e software em
garantir aos usuários, o acesso a “informação georreferenciada”, principalmente através de grandes
investimentos no setor de telefonia móvel e sistemas que integram pocket PC, telefones celulares e
receptores GPS. Este trabalho fornece uma visão geral da apresentação de dados espaciais na internet e
em computadores de mão / bolso. O teste realizado utiliza um pocket PC HP jornada série 560 com
sistema operacional Microsoft Windows Pocket PC 2002.
ABSTRACT – Using spatial data in palmtop computers is a recent tendency which arouse to make user’s
life easer, however, products offered must be implemented under the cartographic theory view for
determining information to be used, as well as its generalization. One can see the concern of hardware
and software developers in order to assure the users have access to georeferenced information, mainly
through huge investments in mobile telephony and GPS receptors, cellphones and pocket PC integrating
systems. The purpose of this work is to provide a broad view of spatial data presenting in the internet and
pocket PC. An experiment was conducted using a pocket PC HP Jornada 560 series, with Microsoft
Windows Pocket PC 2002 operational system.
1 INTRODUÇÃO
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG)
evoluíram ao longo dos anos e o perfil dos seus usuários
passou por várias etapas, englobando desde a fase de
aprendizado
de
como
trabalhar
com
dados
georreferenciados, até a descoberta da ferramenta SIG
para os segmentos sociais, econômicos, políticos e
culturais. CÂMARA e DAVIS (1995, p.27-40)
categoriza m o SIG em três gerações: a primeira geração é
denominada de CAD cartográfico e é formado por
sistemas com operações gráficas e de análise espacial
sobre arquivos. A segunda geração é concebida para o
operar como um banco de dados geográfico não
convencional e a terceira geração é constituída de
bibliotecas digitais, contendo um banco de dados
geográfico, compartilhado por um conjunto de
instituições através do acesso via ambiente WWW (World
Wide Web). Os SIGs estão em transição para uma nova
geração tecnológica e precisam ser adaptados a ela.
Houve uma fase onde os dados matriciais e a pouca
capacidade de armazenamento e processamento eram
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
fatores limitantes para os usuários. Logo depois surgiram
máquinas cada vez mais eficientes e a utilização maciça
de dados vetoriais.
Pode-se dizer que a Geoinformática associada à
Tecnologia da Informação (TI) está possibilitando o
dinamismo do usuário com o uso de celulares digitais,
computadores de mão e outros acessórios. Este usuário
tem a necessidade de acesso à informação
georreferenciada utilizando qualquer um destes
dispositivos, seja para informações turísticas, de tráfego,
acesso a bancos, coleta de dados em campo ou mesmo
emergenciais.
A área de geotecnologias vem apresentando um
crescente desenvolvimento de produtos destinados ao
geoprocessamento com a disponibilização de mapas na
internet e mais recentemente em computadores portáteis
como atividades de campo, desenho, atualização ou
cadastro para SIG, uso como coletor e ou controlador de
receptores GPS. De acordo com PEARSON e KEATS
apud HARA (1997, p.17-19), os antigos mapas
confeccionados manualmente e contendo alto nível de
qualidade deram origem aos conceitos utilizados
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
atualmente sobre elaboração e visualização de mapas por
computador, portanto, as técnicas atuais para a confecção
de produtos cartográficos em meio digital devem manter a
mesma qualidade dos mapas confeccionados de forma
manual.
Este trabalho mostra a visualização de dados
espaciais utilizando computadores de mão que operam em
plataforma Windows CE. O equipamento empregado é um
pocket PC HP jornada série 560 com sistema operacional
Microsoft Windows Pocket PC 2002. Inicialmente serão
apresentados os históricos sobre as plataformas Palm OS
e pocket PC e sobre a internet, mencionado alguns dos
produtos existentes no mercado para os mesmos. Em
seguida serão apresentados o uso da linguagem
cartográfica e da generalização para visualização no meio
digital. O software PROCAD será utilizado para ilustrar a
visualização de mapas no pocket PC.
executando os mesmos programas para diferentes
soluções. Entretanto, a capacidade de memória continua
inferior ao de um pocket PC. As figuras 1, 2, 3 e 4
mostram alguns modelos de palmtops existentes para as
duas plataformas descritas acima:
Palm M515
Palm M130
Figura 1 – Palmtops com sistema operacional Palm OS
4.1.
Fonte: HP BRASIL (2002, internet)
2 METODOLOGIA
2.1 Plataformas OS e pocket PC
Segundo BENEVENTO (2001, p.66-67) as
empresas pioneiras no mercado de microcomputadores de
mão foram a USRobotics que em 1992 fundou a
subsidiária PalmComputing e em abril de 1996 lançou um
organizador pessoal denominado PalmPilot 5000; e a
Apple que em 1994 lançou o palm Newton. O palmtop é
um aparelho de mão cuja função é armazenar dados que
são utilizados no dia-a-dia. Usa o sistema operacional
Palm OS (gerencia todas as funções do equipamento) e
até aproximadamente um ano atrás possuía as funções de
um Personal Information Manager (PIM). Era um
gerenciador de informações pessoais, contendo
aplicativos como: calculadora, calendário, agenda de
números e endereços, contatos, bloco de notas, gravador
de som, alto falante e e-mail. Em 1997 a Microsoft lançou
um sistema operacional em uma versão reduzida do
sistema operacional Windows, denominado de Windows
CE, desenvolvido especialmente para palmt ops. Empresas
como HP, Philips, Psion entre outras investiram na
plataforma Windows e lançaram os HandHeldPC (HPC)
ou Personal Digital Assistant (PDA), contendo a nova
plataforma. Ele é um palmtop com teclado externo e a
primeira empresa a apresentar um mo delo com tela
colorida foi a Hewlett-Packard. Como o sistema não
atingiu a funcionalidade desejada, em 19 de abril de 2000
a Microsoft lançou a versão Windows CE 3.0,
denominada de Pocket PC (PPC), para ser utilizado nos
palmtops da HP, Casio e Compaq.
Atualmente os palmtops são classificados em
equipamentos baseados em sistemas operacionais Palm
Os (Palm Inc) e Windows CE/Pocket PC (Microsoft) e
possuem acessórios como fax/modem, acesso à internet,
placas de rede a cabo ou wireless, porta infra vermelha,
teclados, câmeras, memória, GPS entre outros e uma
variedade de softwares compatíveis. De acordo com
KRYM (2000) a plataforma Palm é utilizada nos modelos
fabricados pelas empresas Handspring, Sony, IBM, TRG,
Kyocera e Symbol, utilizando o sistema Palm OS 4.1 e
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
hp jornada 525
cassiopeia E 200
Figura 2 – Palmtops com sistema operacional pocket PC
2002.
Fonte: HP BRASIL (2002, internet)
hp jornada 680/690
LG phenom ultra
Figura 3 – Handhelds com sistema operacional pocket
PC 2002.
Fonte: HP BRASIL (2002, internet)
A concorrência entre as duas plataformas tem
gerado uma variedade de produtos como programas para
áreas diversificadas e novos acessórios. O mais recente é
a integração de celulares com os palmtops, possibilitando
o uso da tecnologia WAP (Wireless Aplication Protocol).
A empresa Sansung desenvolveu um modelo com tela
colorida, contendo todos os programas padrões do Palm
OS. Possui 8MB de memória e processador de 33MHz e
permite a utilização do telefone e anotações ao mesmo
tempo.
Figura 4 – Palmtop plataforma OS modelo Sansung
SPH-1300 com telefone celular integrado.
Fonte: HP BRASIL (2002, internet)
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
A Cartografia tem apresentado um crescente
desenvolvimento
de
produtos
destinados
ao
geoprocessamento com a disponibilização de mapas na
internet e mais recentemente em computadores portáteis.
Segundo CÂMARA (2001 p.3) os SIGs existentes no
mercado possuem uma variedade de arquiteturas internas :
SIG Tradicional, Arquitetura Dual, SIG baseado em CAD,
SIG Relacional e SIG Orientado a Objeto, Desktop
mapping, SIG Baseado em Imagens e SIG Integrado
(imagens e vetores). Ao analisar essas diferentes
arquiteturas, podemos detectar pontos fortes ou fracos em
cada sistema como o desempenho, a capacidade de
gerenciamento de grandes bases de dados, a capacidade
de utilização simultânea por múltiplos usuários e a
capacidade de integração com outros sistemas.
Segundo BENEVENTO (2002, p 70) “Hoje se tem
diversos produtos para a área de geotecnologias,
totalmente voltados para o uso de computadores de bolso.
Este tipo de computador possui uma sinergia com as
diversas atividades de campo que são desempenhadas
nesta área. Seja na atualização ou no cadastro para GIS,
nas etapas de apoio de campo e reambulação de um vôo
aerofogramétrico, atividades de campo e de desenho
como croqui, rascunhos e esquemas, navegação apoiada
por uma base cartográfica e um receptor GPS, uso como
coletor e ou controlador de receptores GPS”. A Tabela 1
mostra alguns dos produtos desenvolvidos para as
plataformas de computadores de mão descritas
anteriormente:
Tabela 1: Exemplo de produtos para plataformas
OS e Windows CE
Software
Empresa
Funcionalidades
ArcPad
ESRI
Ferramenta para pocket
PC e Handheld que
permite a coleta de dados
geográficos
e
alfanuméricos em campo
com conectividade ao
Global
Positioning
System (GPS). Utiliza
dados
matriciais
e
vetoriais.
topoGRAHP Santiago e Utilizado em pocket PC
GIS
Cintra
iPAQ na coleta de dados.
Carrega imagens de
fundo
matricial
georeferenciada
ou
vetorizada.
Spring
Spring
Desenvolvido
para
Wireless
monitoramento
de
transporte
de
carga
através de handhelds
com
modem
para
conexão via celular.
Pocket
TravRout
Desenvolvido
para
CoPilot
roteamento e navegação
com apoio de GPS e
mapas
vetoriais
em
pocket PC.
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
Terrasync
Trimble
Navigation
Orbt Soft
Plus
Orbsystem
MTColeta
Micron
IMap
Sokkia
OnSite View
Entripise 2
Autodesk
Coleta dados de forma
estruturada com até três
subníveis de informação,
possibilitando
ler
e
gravar dados diretamente
no formato SHP/ESRI.
Carrega imagens de
fundo
matricial
georeferenciada
ou
vetorizada.
Utiliza
mapas
digitalizados
para
segurança e rastreamento
de transporte de carga.
Desenvolvido para a
plataforma palm OS.
Usa handhelds para a
coleta
de
dados
cadastrais de imóveis e
atividades econômicas,
contendo a localização
geográfica e a infraestrutura
disponível.
Utiliza dados vetoriais.
Coletor
de
dados
configurado
a
um
receptor GPS da Sokkia e
utilizado com pocket PC
iPAQ. Permite a coleta
de dados brutos para pósprocessamento, coleta de
dados em tempo real
com envio de correção
diferencial de qualquer
fonte ou de uma base
própria.
Solução de mapeamento
e design móvel para o
uso de desenhos digitais
e dados de mapeamento
em pocket PC. Os
desenhos são salvos em
formatos DWG ou DXF
e podem ser utilizados no
microcomputador
do
escritório.
2.2 Especificação do pocket PC
Para este trabalho será utilizado o pocket PC HP
jornada 568 (Figura 4) para a visualização de dados
espaciais , devido à capacidade de memória e velocidade
de processador para trabalhar com aplicativos destinados
ao SIG e visualização cartográfica. O trabalho será
desenvolvido tanto para bases vetoriais como matriciais.
As informações espaciais devem ser adequadas aos
computadores de mão através da linguagem cartográfica e
das operações de generalização (seleção, classificação,
simplificação e simbolização).
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
Figura 4: pocket PC HP Jornada 568
Fonte: HP BRASIL (2002, internet)
A Tabela 2 contem
equipamento pocket PC.
as
especificações
Tabela 2: Especificação do pocket PC
Processador
- 206 MHz 32-bit StrongARM
- 32MBRAM (jornada565)
- 64MBRAM (jornada568)
Memória
- 32MBFlashROM
- memória data bus 103 MHz
- TFT Refletiva colorida com
240x320 pixels
Tela
- Mais de 16 bits (65,536
cores)
- Removível, recarregável de
Li-Polymer
- 14 horas de vida de bateria
(com luz de fundo desligada)
Bateria
- Uma bateria de backup tipo
moeda de 3V
- Adaptador de corrente multivoltagem
- Uma porta Infravermelha
- Uma USB/serial RS232C
- Entrada do adaptador de
Input/output corrente
- Entrada de fone de ouvido
- Um slot de expansão
Compact Flash Tipo I
- 132x76.5x17.2mm
Tamanho
- 173g com bateria Standard
1) Microsoft® Pocket PC
software
2002
(Edição
Premium) inclui:
- Microsoft® Windows® for
Pocket PC
- Pocket Outlook®
- Pocket “internet” Explorer
- Pocket Word
- Pocket Excel
Software
- Microsoft Reader 2.0 for
incluso na
Pocket PC
ROM
- Windows Media™ Player 8
for Pocket PC
- MSN Messenger
- Microsoft® Transcriber
- Terminal Services Client
- Note Taker
- Voice Recorder
- ActiveSync™ 3.5
- Calculator Solitaire
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
do
2) Software de produtividade
da hp jornada:
- hp jornada backup, hp
jornada emergency backup, hp
Microchai
(hp's
smallest
Java™
application
environment), hp jornada
home menu, hp jornada
settings, hp jornada image
viewer (for image viewing and
slideshow)
and
camera
application, hp jornada task
switcher.
- LandWare Omnisolve™
Business Calculator (business
and financial calculator)
- Developer One CodeWallet
Pro v3
- Developer One Access Panel
Platinum
- Drivers: CF memory cards,
Socket CF LAN cards, CF
modem and IrDA Modem, and
Targus stowaway keyboard
2.3 A Internet como meio de utilização de dados
espaciais
De acordo com (MENDES, 2002) antes da
popularização da internet, a comunicação entre usuários
era feita através do BBS (Bulletin Board System): cada
usuário cadastrado discava para o BBS em que era
cadastrado, conectando o seu computador ao do BBS e
em seguida enviava as mensagens ou arquivos para outros
usuários desse BBS. Nos anos 60 os bancos e as
companhias aéreas fizeram as primeiras comunicações de
dados entre computadores através de linhas telefônicas
comuns. Um computador central controlava o acesso às
informações armazenadas em seus sistemas, evitando que
qualquer informação fosse alterada simultaneamente por
dois acessos diferentes, utilizando um controle de
prioridade de acesso. Foram criadas arquiteturas de rede,
contendo dois ou mais computadores em paralelo,
evitando que toda a rede saísse do ar, caso houvesse
algum problema no computador central. Segundo
MENDES (2002) em 1969 a rede da Agência de Projetos
de Pesquisa Avançada nos Estados Unidos (ARPAnet)
substituiu o computador central por computadores ligados
à rede, tendo como diferencial a condição de que se
algum computador da rede fosse desligado os outros
permaneceriam ligados. Foi estabelecido o protocolo de
comunicações TCP/IP, permitindo que qualquer
computador (PC, Macintosh/Apple, Unix) que possuísse
um programa de conversão dos dados para esse protocolo
pudesse se comunicar com os outros computadores. A
rede (internet) passou a domínio público e nos anos 90
surgiu a World Wide Web (WWW) , contendo recursos de
multimídia e com fácil acesso e envio de a imagens,
vídeos, sons e animações. Na WWW u m arquivo é
transformado em blocos marcados no computador de
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
origem e enviado com um código único, que identifica o
computador de destino. Sistemas de roteamento localizam
o melhor caminho para os blocos chegarem ao destino.
A internet tornou-se um dos meios mais eficazes
de comunicação devido à capacidade de distribuição de
informações em portais destinados as mais diferentes
áreas do conhecimento, com a disponibilização de
produtos como livros, apostilas, artigos, trabalhos
científicos, bibliografias, cursos à distância e produtos
que podem ser adquiridor através de downloads.
Empresas da área de geotecnologias têm oferecido uma
diversidade de serviços e produtos voltados aos Sistemas
de Informações Geográficas. Grandes portais como o
UOL e Terra investiram na disponibilização de mapas e
serviços de localização e roteirização na internet. De
acordo com ROSA (2000, p.38-43), em julho de 2000 a
UOL fechou parceria com a Ericsson para o
desenvolvimento de prestação de serviços a quem acessa
a internet via celular WAP (Wireless Aplication Protocol).
Eles pretendem oferecer serviço de localização, onde o
cliente consiga visualizar o mapa da região onde se
encontra, e o caminho de destino na tela do celular. Os
celulares que possuírem um receptor GPS acoplado
poderão utilizar um serviço de roteamento, consultando o
melhor caminho para o destino. Atualmente, entre os
serviços oferecidos em sites da WEB para a área de
geotecnologias, destacam-se o monitoramento de
veículos, a localização de endereços, rotas rodoviárias e a
correção diferencial de dados GPS.
2.4 Uso da linguagem cartográfica
A simbolização é a forma de representação de uma
imagem reduzida do mundo real através dos símbolos. A
definição da simbolização é um processo complexo,
envolve o estudo de convenções e padrões que mais se
adequem a necessidade do mapa. Os mapas são
considerados meios de comunicação, pois tem como
objetivo fornecer informação. Se a informação
representada é facilmente entendida pelo usuário então, o
propósito do mapa foi alcançado.
Em um projeto cartográfico deve-se inicialmente
definir o propósito do mapa e conseqüentemente quais as
características
do
fenômeno
geográfico
serão
representadas por meio de uma simbologia. No
desenvolvimento da linguagem cartográfica devem-se
considerar três aspectos inter-relacionados dos símbolos
cartográficos: a dimensão das feições mapeadas, o nível
(ou escala) de medida e as primitivas gráficas e suas
variações (variáveis visuais). De acordo com suas
dimensões espaciais os dados ou fenômenos
representados são classificados em fenômenos pontuais,
lineares, de área ou volumétricos. DENT (1997, p. 74)
explica que os níveis (ou escalas) de medidas são
tentativas de estruturar as observações sobre a realidade.
Para mapear as informações geográficas é necessário
conhecer os níveis de medida envolvidos nas informações
a serem mapeadas, e esses níveis são classificados como:
1) Nominal: neste nível os dados são identificados
baseando-se em igualdades e desigualdades e os grupos
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
de informação são denominados. Exemplos de mapas que
retratam informações nominais são: mapa dos tipos de
solos, ou mapa dos tipos de culturas agrícolas;
2) Ordinal: os dados são identificados e ordenados,
permitindo uma classificação hierárquica do fenômeno.
Exemplo de mapeamento usando o nível de medida
ordinal é um mapa de fertilidade do solo mostrando
regiões de baixa, média e alta fertilidade;
3) Intervalar: além da identificação e ordenação, a
distância numérica entre as classes é conhecida. As
magnitudes não são absolutas, ou seja, qualquer ponto
inicial pode ser usado, sendo comum exemplificá-lo
através das escalas de temperatura Celsius ou Fahrenheit.
Com a escala Celsius, por exemplo, não se pode afirmar
que 50 ºC é duas vezes mais quente do que 25 ºC;
4) De razão: semelhante ao nível de medida
intervalar, no nível de medida de razão os eventos são
ordenados e as distâncias entre as classes são conhecidas.
As medidas são absolutas, pois possuem o ponto inicial
absoluto, permitindo a representação de razões, como a
densidade demográfica.
Nos mapas bidimensionais as variáveis visuais são
variações gráficas das primitivas gráficas ponto, linhas ou
área. Segundo ROBBI (2000, p. 32), “a simbologia para
um mapa temático deve ser estabelecida de forma que as
propriedades perceptivas visuais, dos símbolos pontuais,
lineares ou de área, representem as características do nível
de medida com o qual o fenômeno geográfico está
definido”. BERTIN (1986) identificou as variáveis visuais
como: localização no plano, tamanho, cor, valor, textura,
orientação e forma e montou um guia com a utilização
para as mesmas em mapas temáticos denominado de
“Semiologia Gráfica” ou ”Semiologia dos Gráficos”.
Baseado na tipologia proposta por BERTIN (1986) alguns
cartógrafos como MACEACHREN (1994) propuseram
modificações e ampliações do conjunto de variáveis
visuais com a adequação das variáveis visuais aos níveis
de medida apresentados nas Figuras 6 e 7.
Figura 6: Variáveis visuais disponíveis
representações pontuais, lineares e de área.
Fonte: Adaptada de MacEachren (1994a, p.17)
para
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
Figura 7: Variáveis gráficas adequadas aos níveis de
medida.
Fonte: Adaptada de MacEachren (1994a, p.17)
A tabela 3 a seguir descreve a utilização das variáveis
gráficas em relação aos níveis de medida mostrados na
figura 7
Tabela 3: Especificação do pocket PC
a Os tons devem ser cuidadosamente selecionados
para que uma ordem ou hierarquia seja percebida (p.ex. a
seqüência espectral do amarelo, passando pelo laranja, ao
vermelho).
b As texturas são boas para diferenciar somente
duas, ou talvez três, categorias.
c A orientação fornece capacidade limitada para
comunicar informações numéricas e ordinais, quando são
usadas marcas padronizadas, tais como um símbolo do
relógio para comunicar informações sobre períodos de
tempo da ocorrência do fenômeno, uma bandeirola para
indicar as direções do vento, ou flechas para indicar
direções das declividades do terreno.
d A variável arranjo é melhor utilizada como uma
variável redundante, para representar a diferença visual
entre as categorias mais óbvias.
Fonte: Adaptada de MacEachren (1994a, p.17)
Segundo MACEACHREN et al (1994, p. 11), ”o
passo chave para projetar e construir um mapa legível é
equiparar o tipo de contraste entre os símbolos, com o
tipo de contrastes dos objetos ou conceitos
representados”. O processo de comunicação cartográfica é
o passo inicial para a determinação da simbologia
adequada ao uso na tela do pocket PC.
2.5 Generalização Cartográfica
“A generalização cartográfica requer um profundo
conhecimento da essência e função do mapa. Como
conseqüência, primeiramente temos que nos questionar
sobre o propósito do mapa, a extensão do conteúdo de
suas informações e também sobre as necessidades do
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
usuário, considerando o poder de expressão de um tipo
desejado de mapa para um propósito específico” SSC
(1979, p.5). Segundo KEATES (1989, p. 22), a
classificação das feições a serem mostradas dentro de uma
área do mapa é afetada pela generalização cartográfica
manual que envolve as operações de seleção,
simplificação, combinação, exagero e deslocamento sobre
os produtos cartográficos. Na classificação os objetos são
separados em grupos de feições idênticas ou similares,
reduzindo a complexidade da imagem cartográfica e
organizando a informação mapeada. A seleção é a
determinação dos objetos do mundo real que deverão ser
representados nos mapas. A simplificação consiste na
redução de detalhe de feições individuais ou de grupos de
feições similares. A combinação é aplicada em áreas
muito próximas em função da redução da escala, e o
exagero usa a simbolização para mostrar a importância de
uma determinada feição ou objeto mesmo que ocorra a
perda da relação espacial entre o símbolo, e a feição real
definida pela escala. O deslocamento é utilizado quando o
espaço destinado a um determinado conjunto de feições
ou objetos a serem representados não os comporta, sendo
necessário adequá-los alterando suas posições relativas
para efetuar a representação.
O professor Imhof descreve que “o objetivo da
generalização é a obtenção da maior acuracidade possível
de acordo com a escala do mapa, bom poder informativo
geométrico, boa caracterização dos elementos e formas, a
maior semelhança possível com a natureza das formas e
cores, clareza e boa legibilidade, simplicidade e clara
expressão gráfica e organização de diferentes elementos”
SSC(1979, p.5). De acordo com a Sociedade Suíça de
Cartografia (1979, p.14-15) os fatores que influenciam a
generalização cartográfica são:
- A escala através da determinação do tamanho do
objeto sobre o mapa e conseqüentemente do seu grau de
generalização;
- A origem do material fonte, cuja generalização
deve ser feita de forma homogênea ou não ter sido ainda
generalizado;
- As condições especiais de legibilidade, que estão
diretamente relacionadas à fácil leitura do mapa, sob
condições inadequadas como ao dirigir um carro sob uma
luz ofuscante ou com mau tempo;
- A especificação de símbolos, definida no início
do desenvolvimento do mapa e influenciada pelo grau de
generalização;
- A escolha das cores adequadas em relação ao
tamanho dos símbolos e do meio de visualização
(impresso ou digital);
- A capacidade técnica de reprodução que deve ser
considerada durante o processo de generalização original,
evitando problemas na qualidade do produto final,
independente de como este será apresentado;
- A revisão posterior de forma cautelosa, evitando
a exclusão de elementos importantes ao propósito do
mapa, durante o processo de generalização.
A cartografia convencional e a cartografia digital
possuem como objetivo a geração de produtos em escalas
diferentes atendendo as necessidades do usuário,
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
entretanto a generalização cartográfica ocorre de forma
distinta. “A generalização digital pode ser definida como
os processos de derivar um conjunto de dados
cartográficos simbolicamente ou digitalmente codificados
pela aplicação de transformações espaciais e de atributos
a uma fonte de dados” (MCMASTER e SHEA, 1992,
p.3). De acordo com (FIRKOWISKI 2001, p.8), a
generalização cartográfica digital é diferente quanto ao
processo de seleção e classificação dos dados do mundo
real para representação num mapa ou numa base de dados
original. Os dados digitais são organizados em um
ambiente computacional e não estão disponíveis ao
usuário, portanto, a abstração é maior do que na
generalização manual, e este é um dos aspectos que a
torna uma tarefa ainda mais complexa. Na generalização
cartográfica convencional é feita a manipulação de
imagens gráficas (ponto, linha e área) e na generalização
cartografia
digital
a
manipulação
ocorre
computacionalmente a partir operações de transformação
estatísticas e geométricas. A generalização cartográfica no
meio digital passou do desenvolvimento de algoritmo s
para a formalização e representação do conhecimento
cartográfico, com o uso de modelos conceituais
abrangentes e atualmente em sistemas especialistas para o
auxilio em diversas etapas do projeto cartográfico. A
adequação das informações espaciais para exibição na tela
do pocket PC será feita através do processo de
generalização convencional.
2.6 Uso do software PROCAD
Com a finalidade de ilustrar a utilização do pocket
PC para a visualização e manipulação de dados espaciais,
será apresentado um exemplo utilizando o software
PROCAD versão 1.5. O PROCAD é um sistema CAD
para pocket PC com distribuição gratuita através da
internet, e com interface a Sistemas de Informações
Geográficas. É o resultado do trabalho de engenheiros e
analistas espanhóis, e contribuidores de todo o mundo
através de fóruns de discussões. O programa não possui
ainda módulo para acesso a base de dados através de
internet móvel, porém, puderam ser avaliados:
- Desempenho computacional em relação ao
tamanho da base de dados;
- Interface para importação e exportação de dados;
- Funcionalidade;
- Legibilidade em tela.
A Figura 8 mostra um zoom na base digital de
Madrid armazenada em RAM do pocket PC. Verifica-se a
possibilidade do uso de cores, camadas gráficas (layer) e
de objetos gráficos como linhas (com diferentes
espessuras), polígonos (com e sem preenchimento) e
pontos (com simbologia própria).
O sistema é compatível com arquivos no formato
DXF usado para interface de arquivos gráficos em CAD e
aplicações SIG, e representa potencial ferramenta para
visualizar, editar e consultar dados em campo, no entanto,
ainda sem aplicações via internet. As janelas de
visualização usam camadas gráficas (layers) e palheta
com 256 cores compatível com os sistemas CAD,
especialmente o AutoCAD da Autodesk . A Figura 9
mostra a janelas de configuração de cores e de
configuração das camadas gráficas com relação às cores.
Figura 9: Janela para configuração de camadas gráficas e
cores.
Fonte:Manual do PROCAD 1.5
O
PROCAD
possui
ferramentas
para
referenciamento de objetos gráficos e atribuição de
ponteiros de dados a eles, o que garante a interface
Cadastro / SIG. Existe ainda a possibilidade de inclusão
de imagens configuradas em relação a posição, rotação e
escala, no formato BMP, provendo ações como
digitalização sobre a imagem. A Figura 10 mostra três
janelas com ferramentas respectivamente para edições
precisas, georreferenciamento de objetos gráficos e
visualização parcial de mapas.
Figura 10: Janelas para edições precisas, referenciamento
de objetos e detalhes do mapa.
Fonte:Manual do PROCAD 1.5
Figura 8: Tela para visualização de mapas do PROCAD
1.5
Fonte:Manual do PROCAD 1.5
M. Pires; C. Sluter;L. Veiga
O programa oferece ferramentas para edição de
propriedades de todas as entidades gráficas, além de
funções de controle de tela como zoom, zoom dinâmico,
pan, e outras. Sua potencialidade está na
Anais do Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 9-13 de julho de 2002.
interoperabilidade, devido a grande semelhança com
sistemas para computadores de mesa, o que o torna
eficiente em operações de campo. No entanto, seus
arquivos de projeto são grandes, tornando-o deficiente
para operações via comunicação móvel. Neste caso,
haveria a necessidade de estabelecer um novo modelo de
armazenamento e compactação de dados, ou a capacidade
de operação através de ambiente cliente / servidor, com
base de dados em um computador conectado a internet e a
manipulação ou atualização dos dados através de acesso
remoto.
BENEVENTO, A. Computadores de Bolso e
Geotecnologia. Revista InfoGeo, n. 22, p. 66-72, jan./fev.
2002.
3 CONCLUSÕES
BUTTENFIELD, B.P. Sharing Vector Geoespatial Data
on the Internet. Ottawa, Canadá. 1999, vol. 2 p. 572581.
Partindo-se da premissa de que os Sistemas de
Informações Geográficas encontram-se em fase de
transição para uma nova geração aportada pela evolução
tecnológica de hardware, mudança no perfil dos usuários
e crescente necessidade de informações espaciais, a
preocupação com a adequação da linguagem dos mapas,
se tornou um aspecto de grande importância. A
capacidade de distribuição de informações em portais na
internet destinadas às mais diferentes áreas do
conhecimento e o desenvolvimento de produtos voltados
aos Sistemas de Informações Geográficas em
computadores de mão / bolso tendem a facilitar a vida do
usuário e viabilizam o estudo da adequação da
visualização das informações espaciais para o uso no
pocket PC. A apresentação de mapas em telas pequenas
exige diferentes soluções das encontradas para
computadores PC’s, envolvendo a aplicação da
generalização cartográfica para a obtenção de uma
imagem legível e o estudo do projeto de símbolos com a
determinação das variáveis visuais apropriadas para
representações pontuais , lineares e de área, viabilizando a
consulta e atendendo as necessidades do usuário.
AGRADECIMENTOS
Para a realização deste trabalho conta-se com a
orientação da Profª Drª Cláudia Robbi Sluter e do Prof.
Dr. Luis Augusto Koenig Veiga, além do suporte e
cooperação das seguintes instituições:
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) através
do curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas
(CPGCG) colocar á disposição seus equipamentos,
laboratórios e instalações;
Ao conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – CNPq – Brasil pela
disponibilização de uma bolsa de estudos para auxílio
financeiro.
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M. Pires; C. Sluter;L. Veiga

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