Caderno I - Câmara Municipal de Penacova
Transcrição
Caderno I - Câmara Municipal de Penacova
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE PENACOVA Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Município de Penacova CADERNO I APOIO: FUNDO FLORESTAL PERMANENTE OUTUBRO DE 2007 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Índice ÍNDICE ................................................................................................................................................................................I LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................................................... II LISTA DE TABELAS ................................................................................................................................................... III LISTA DE ABREVIATURAS ....................................................................................................................................... IV INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................. 1 ENQUADRAMENTO DO PMDFCI NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL E NO PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO DA FLORESTA CONTRA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS 3 ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO...... 8 CARTA DOS COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS....................................................................................................................... 8 MAPA DE PERIGOSIDADE ............................................................................................................................................. 14 MAPA DE RISCO DE INCÊNDIO ..................................................................................................................................... 15 RISCO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO ................................................................................................................................ 16 MAPA DE PRIORIDADES DE DEFESA............................................................................................................................ 17 EIXOS ESTRATÉGICOS.............................................................................................................................................. 17 AUMENTAR A RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS .................................................................. 18 Levantamento da rede regional de defesa da floresta contra incêndios ..................................................... 19 Redes de faixas de gestão de combustível (FGC) e mosaicos de parcelas de gestão de combustível 19 Rede viária florestal ............................................................................................................................................. 22 Rede de Pontos de água ..................................................................................................................................... 27 Programa de acção .............................................................................................................................................. 30 Silvicultura preventiva no âmbito da DFCI........................................................................................................ 31 Construção e manutenção da rede DFCI ......................................................................................................... 36 Mapa Síntese ........................................................................................................................................................ 54 Programa operacional – Rede regional DFCI .................................................................................................. 54 REDUZIR A INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS ...................................................................................................................... 69 Diagnóstico de necessidades de sensibilização da população ..................................................................... 69 Programa de acção e programa operacional ................................................................................................... 71 MELHORAR A EFICÁCIA E A EFICIÊNCIA DO ATAQUE E DA GESTÃO DE INCÊNDIOS...................................................... 85 Meios e recursos .................................................................................................................................................. 85 Dispositivos operacionais DFCI ......................................................................................................................... 92 Programa de acção e programa operacional ................................................................................................... 98 Combate ...............................................................................................................................................................................98 Rescaldo e vigilância após incêndio ................................................................................................................................99 Comunicação e manutenção da estrutura de DFCI do Município ...............................................................................99 RECUPERAR E REABILITAR OS ECOSSISTEMAS E AS COMUNIDADES ........................................................................ 107 ADOPTAR UMA ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL EFICAZ ................................................................................... 107 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO ENTRE OS VÁRIOS INTERVENIENTES NA EXECUÇÃO DO PMDFCI .................................................................................................................................................................... 108 ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PMDFCI ......................................................................... 109 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................................... 110 REFERÊNCIAS (CADERNO I E II)........................................................................................................................... 111 ANEXOS ....................................................................................................................................................................... 113 i PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Lista de Figuras FIGURA 1 – ENQUADRAMENTO DO PMDFCI COM OUTROS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO........ 3 FIGURA 2 – CLASSES DE POTENCIALIDADE DA FLORESTA NO CONCELHO DE PENACOVA .......................................... 4 FIGURA 3 – APTIDÃO PISCÍCOLA DO CONCELHO DE PENACOVA............................................................................... 5 FIGURA 4 – POTENCIAL PRODUTIVO DE ESPÉCIES FLORESTAIS ............................................................................... 5 FIGURA 5 – QUADRO SÍNTESE DE NÚCLEOS FLORESTAIS CRÍTICOS ......................................................................... 6 FIGURA 6 – POVOAMENTO PURO DE PINHEIRO BRAVO, MODELO DE COMBUSTÍVEL PPIN-04 .................................. 10 FIGURA 7 – CARTA POTENCIAL DE VELOCIDADES DE PROPAGAÇÃO QUANDO O AMBIENTE DE FOGO É BAIXO, MÉDIO OU ALTO ......................................................................................................................................................... 11 FIGURA 8 – CARTA POTENCIAL DE INTENSIDADE DA FRENTE DE CHAMAS QUANDO O AMBIENTE DE FOGO É BAIXO, MÉDIO OU ALTO ......................................................................................................................................... 12 FIGURA 9 – CARTA POTENCIAL DE TRANSIÇÃO PARA FOGO DE COPAS, QUANDO O AMBIENTE DE FOGO É BAIXO, MÉDIO OU ALTO.................................................................................................................................................... 13 FIGURA 10 – CARTA POTENCIAL DE DIFICULDADE DE RESCALDO QUANDO O AMBIENTE DE FOGO É BAIXO, MÉDIO OU ALTO ......................................................................................................................................................... 13 FIGURA 11 – ESQUEMA SIMPLIFICADO DA METODOLOGIA UTILIZADA NA CONSTRUÇÃO DA CARTA DE RISCO DE INCÊNDIO DE PENACOVA (SCRIF, 2003). ................................................................................................... 14 FIGURA 12 – RISCO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO DAS FREGUESIAS DE PENACOVA ENTRE 1995 E 2005 (DADOS DOS BOMBEIROS DE PENACOVA) ....................................................................................................................... 16 FIGURA 13 – DENSIDADE DE REDE VIÁRIA EM PENACOVA ..................................................................................... 24 FIGURA 14 - ESQUEMAS DE CONSTRUÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE ZONAS DE CRUZAMENTO DE VEÍCULOS. FONTE: MADRP (2006A). A LARGURA DAS VIAS SÃO MERAMENTE INDICATIVAS........................................................ 49 FIGURA 15- ESQUEMAS DE CONSTRUÇÃO DE LOCAIS PARA INVERSÃO DE MARCHA E ENTRONCAMENTOS. FONTE MADRP (2006A). ..................................................................................................................................... 49 FIGURA 16 - EXEMPLO DE UM LOCAL DE INVERSÃO DE MARCHA PARA UMA ESTRADA DE LARGURA INFERIOR OU IGUAL A 3,5 METROS (MADRP, 2006A). .............................................................................................................. 49 FIGURA 17 – ESQUEMA DE COMUNICAÇÃO DOS ALERTAS AMARELO, LARANJA E VERMELHO .................................. 94 ii PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Lista de Tabelas TABELA 1 – CORRESPONDÊNCIA ENTRE O USO DO SOLO E AS FORMAÇÕES COMBUSTÍVEIS IDENTIFICADAS NO GUIA (CRUZ, 2005) ........................................................................................................................................... 10 TABELA 2 - INTERPRETAÇÃO DAS CLASSES DE POTENCIAL DE VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO ................................. 11 TABELA 3 - INTERPRETAÇÃO DAS CLASSES DE POTENCIAL DE INTENSIDADE DA FRENTE DE CHAMAS........................ 12 TABELA 4 - INTERPRETAÇÃO DAS CLASSES DE POTENCIAL DE TRANSIÇÃO PARA FOGO DE COPAS............................ 12 TABELA 5 - INTERPRETAÇÃO DAS CLASSES DE POTENCIAL DE DIFICULDADE DE RESCALDO ..................................... 13 TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO DA ÁREA DO CONCELHO POR CLASSES DE RISCO DE INCÊNDIO (SCRIF). ....................... 14 TABELA 7 – DISTRIBUIÇÃO POR FREGUESIA DA ÁREA OCUPADA POR DESCRIÇÃO DE FAIXAS E MOSAICOS DE PARCELAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL ..................................................................................................................... 20 TABELA 8 - DENSIDADE MÉDIA DA REDE VIÁRIA EM M/HA. ...................................................................................... 23 TABELA 9 – DISTRIBUIÇÃO DA REDE VIÁRIA FLORESTAL POR FREGUESIA................................................................ 25 TABELA 10 – CAPACIDADE DA REDE DE PONTOS DE ÁGUA POR FREGUESIA ............................................................ 28 TABELA 11 – SILVICULTURA PREVENTIVA NO ÂMBITO DFCI – IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL PARA 2008-2012 ................................................................................................................. 31 TABELA 12 – DISTRIBUIÇÃO DA ÁREA OCUPADA POR DESCRIÇÃO DE FAIXAS E MOSAICOS DE PARCELAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL POR MEIOS DE EXECUÇÃO 2008-2012 .................................................................................. 37 TABELA 13 – INTERVENÇÕES NA REDE DE FGC POR FREGUESIA 2008-2012 ........................................................ 43 TABELA 14 – DISTRIBUIÇÃO DA REDE VIÁRIA FLORESTAL POR FREGUESIA POR MEIOS DE EXECUÇÃO PARA 2008-2012 ................................................................................................................................................................ 50 TABELA 15 – INTERVENÇÕES (BENEFICIAÇÃO) NA REDE VIÁRIA FLORESTAL POR FREGUESIA PARA 2008-2012 ........ 52 TABELA 16 – INTERVENÇÕES (CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO) NA REDE DE PONTOS DE ÁGUA POR FREGUESIA PARA 2008-2012 ............................................................................................................................................... 54 TABELA 17 – METAS E INDICADORES – AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS ...... 56 TABELA 18 – ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO E RESPONSÁVEIS – AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO A INCÊNDIOS FLORESTAIS .............................................................................................................................................. 61 TABELA 19 – SENSIBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO - DIAGNÓSTICO .............................................................................. 70 TABELA 20 – FISCALIZAÇÃO................................................................................................................................ 71 TABELA 21 – SENSIBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO – METAS E INDICADORES ................................................................ 74 TABELA 22 – ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO E RESPONSÁVEIS - REDUZIR A INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS .................... 76 TABELA 23 – ENTIDADES ENVOLVIDAS EM CADA ACÇÃO E INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTO E FERRAMENTAS DE SAPADOR .................................................................................................................................................. 86 TABELA 24 – MEIOS COMPLEMENTARES DE APOIO AO COMBATE ........................................................................... 88 TABELA 25 – DISPOSITIVOS OPERACIONAIS - FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES ..................................................... 91 TABELA 26 – PROCEDIMENTOS DE ACTUAÇÃO NOS ALERTAS AMARELO, LARANJA E VERMELHO .............................. 95 TABELA 27 – LISTA GERAL DE CONTACTOS .......................................................................................................... 95 TABELA 28 – METAS E INDICADORES – VIGILÂNCIA E DETECÇÃO, 1ª INTERVENÇÃO, COMBATE, RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS-INCÊNDIO ......................................................................................................................................... 101 TABELA 29 – ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO E RESPONSÁVEIS - REDUZIR A INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS .................. 104 TABELA 30 – PROGRAMA DE ACÇÕES PARA RECUPERAR E REABILITAR OS ECOSSISTEMAS E AS COMUNIDADES ..... 107 TABELA 31 - ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO E RESPONSÁVEIS - RECUPERAR E REABILITAR OS ECOSSISTEMAS E AS COMUNIDADES......................................................................................................................................... 107 TABELA 32 – SÍNTESE DA ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO DO PMDFCI DE PENACOVA ............................................. 109 iii PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Lista de Abreviaturas AGRIS - Programa de apoio ao desenvolvimento agrícola e florestal BVP – Bombeiros Voluntários de Penacova CB - Corpo de Bombeiros CDOS - Centro Distrital de Operações de Socorro CMA – Centro de Meios Aéreos CMDFCI - Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios CMOS - Comando Municipal de Operações de Socorro CNOS - Comando Nacional de Operações de Socorro CODIS - Comandante Operacional Distrital CPD - Centro de Prevenção e Detecção. DFCI - Defesa da Floresta contra Incêndios DGRF - Direcção Geral de Recursos Florestais DL – Decreto-Lei ECIN - Equipas de Combate a Incêndios Bombeiros. EME – Estado Maior do Exército EPF – Equipa de Protecção Florestal EPNA – Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente ESAC - Escola Superior Agrária de Coimbra GIPS - Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR. GNR - Guarda Nacional Republicana GPS – Sistema de posicionamento global (global positioning system) GTF - Gabinete Técnico Florestal ICN - Instituto da Conservação da Natureza IGEOE – Instituto Geográfico do Exército IGP - Instituto Geográfico Português IA – Instituto do Ambiente IM - Instituto de Meteorologia INESCC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra MADRP - Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas MAI - Ministério da Administração Interna iv PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios NIP – Número de identificação do Prédio OPF - Organização de Produtores Florestais ORP – Outra Rede Viária Prioritária PAT OC – Patrulha de Ocorrências da GNR PDM – Plano Director Municipal PGF - Plano de Gestão Florestal PIER – Plano de Intervenção em Espaço Rural PJ - Polícia Judiciária PMDFCI - Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios PNDFCI - Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios PNR – Plano Nacional Rodoviário POM - Plano Operacional Municipal PROFCL – Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral PV - Posto de Vigia RDF – Rede Regional de Defesa da Floresta REM – Rede de Estradas Municipais RNPV - Rede Nacional de Postos de Vigia RVF – Rede Viária Florestal SEPNA / GNR - Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR SIG - Sistema de Informação Geográfica. SMPC - Serviço Municipal de Protecção Civil SNBPC - Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil SNDFCI - Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios. TO - Teatro de Operações UC – Universidade de Coimbra ZIF - Zona de Intervenção Florestal v PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Introdução A floresta representa 38% de todo o território nacional, cerca de 3.349.000ha (MADRP, 2003). Em termos económicos ela representa 3,2% do PIB, 12% do PIB industrial e 11% do total de exportações do país (MADRP, 2004). Cerca de 85% da área florestal pertence a 400000 proprietários privados. Dos restantes 15%, cerca de 8% são do Estado e 7% são baldios. Directa ou indirectamente a floresta assegura 160000 postos de trabalho nas diversas fileiras (MADRP, 2003). Em Penacova este panorama é reforçado visto que, segundo VASTUS (1999), cerca de 80% (17498 ha) do Concelho é ocupado por floresta. Em 1997, num universo de 60 unidades industriais existentes no Concelho, 18 (30%) dedicavam-se à transformação de madeira (PMIF, 1999). Dados mais recentes indicam que a indústria da madeira aumentou nas duas últimas décadas (CLASP, 2004). A floresta do Concelho de Penacova tem um papel fundamental ao nível social, económico, cultural e ambiental. A pequena dimensão da propriedade na região influenciou sempre a forma como se praticou a gestão florestal e consequentemente a prevenção de incêndios. Até 1970-1980 a floresta era vista como um mealheiro que o proprietário “quebrava” apenas em caso de necessidade. A gestão era feita com base nos conhecimentos de antepassados e havia um vasto conjunto de bens que eram explorados sem qualquer método (e.g. mato para a cama do gado, resina, mel e caça). A transformação económico-social do país a partir da década de 70 levou ao aumento do absentismo dos proprietários com o consequente abandono de grande parte das propriedades. A falta de planeamento e método na gestão, associada à pequena propriedade e ao abandono das terras, levou ao aumento das ocorrências e áreas de incêndios florestais e à diminuição da valorização dos recursos. Ao contrário do que aconteceu noutros países europeus do mediterrâneo, a área média ardida por década em Portugal aumentou (MADRP, 2004). As opções conducentes à criação da reforma estrutural do sector florestal, bem como a maioria dos esforços realizados nestes últimos anos para alterar o esquema de funcionamento do sector têm sido um reflexo da devastação que os incêndios florestais causam durante o Verão. Este aumento da ocorrência de incêndios nas florestas portuguesas tem provocado, na sociedade em geral, uma crescente preocupação pela preservação dos recursos naturais. Ao nível político, tem-se assistido a uma reestruturação do sistema subjacente ao sector florestal e a um aumento da disponibilização de verbas para esse efeito. Criadas as condições de base a nível político e social, é necessário desenvolver meios que 1 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios permitam combater eficazmente, a curto, médio e longo prazo os incêndios florestais do Concelho e da Região. O presente plano serve para transferir para o Município de Penacova as propostas feitas, a nível Nacional no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI). Este plano é complementado com o Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, que em conjunto servirá para operacionalizar as metas, objectivos e as acções aqui propostas. A transição que se verifica, ao nível legislativo, neste sector, nomeadamente com a revogação do Decreto Lei (DL) nº 156/2004 de 30 de Junho e aprovação do DL 124/2006 de 28 de Junho, com a aproximação da aprovação dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal e com a recente aprovação do PNDFCI, leva esta Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) a apresentar este plano com as reservas que são óbvias, tornando-o assim numa 1ª versão que será melhorada sempre que se verifique necessário. A estrutura deste plano segue o estipulado na Portaria nº 1185/2004 de 15 de Setembro, com as devidas alterações motivadas pela nova legislação. Após esta Introdução será feito o Enquadramento do plano no âmbito do sistema de gestão territorial e no Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra os Incêndios Florestais, a Caracterização geral do Concelho de Penacova, dando ênfase à Análise biofísica, à Análise sócio-económica, à Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais e às Infra-estruturas de prevenção e de apoio ao combate aos incêndios florestais. No ponto seguinte apresenta-se o Levantamento dos meios e recursos disponíveis de vigilância e detecção, primeira intervenção, combate e rescaldo e Identificam-se as áreas onde se aplica o disposto no n.º 1 do artigo 16º do DL n.º 156/2004, de 30 de Junho, revogado pelo nº 1 do artigo 15º do DL 124/2006 de 28 de Junho. Faz-se a Análise do risco, da vulnerabilidade aos incêndios e da zonagem do território através da Carta dos combustíveis florestais, da Carta de risco de incêndio e da Carta de prioridades de defesa. Na posse desta análise definem-se os objectivos temporais do plano e quantificam-se as metas a atingir nos próximos cinco anos, fazem-se os Programas de acções de: Sensibilização da população; Silvicultura preventiva; Construção e manutenção da rede de infra-estruturas; Vigilância dissuasora; Vigilância fixa e detecção; Combate; Rescaldo e vigilância após incêndio; Formação profissional. Elabora-se uma Carta síntese das intervenções preconizadas nos programas de acção e faz-se o Programa operacional que: Defina os responsáveis pela execução das intervenções previstas nos programas de acção; Estime o orçamento associado aos programas e respectivas acções, identificando as fontes de financiamento; Estabeleça os mecanismos e procedimentos de coordenação entre os vários intervenientes na execução do plano de defesa da floresta. Note-se que apenas a cartografia mais pormenorizada será apresentada em escalas maiores, privilegiando-se a inserção das cartas no texto (a uma escala reduzida) para uma melhor 2 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios compreensão do mesmo. Toda a cartografia será disponibilizada em CD de forma a poder ser consultada à escala pretendida pelo utilizador. Enquadramento do PMDFCI no âmbito do sistema de gestão territorial e no Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra os Incêndios Florestais Sendo um plano de nível Municipal, o PMDFCI enquadra-se na seguinte estrutura: Outros planos Nacionais PNDFCI PROFCL Planos sectoriais PDM Penacova PMDFCI - Rede natura 2000 PIER PGF Figura 1 – Enquadramento do PMDFCI com outros Instrumentos de Ordenamento do Território PNDFCI Segundo o PNDFCI, “A profunda alteração ao nível do planeamento, fazendo com que os Municípios passem a definir politicas de intervenção na floresta e o reforço da capacidade técnica, quer com a revisão do suporte legislativo ao nível das políticas de prevenção quer com mudanças ao nível de procedimentos, são objectivos primordiais deste plano “ O aumento das áreas de gestão activa associado à criação a redes de gestão de combustível, ao 3 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios alargamento do uso de técnicas de fogo controlado e à criação de faixas de protecção são também objectivos de nível nacional que serão adoptados ao nível Municipal através de acções concretas no terreno. De uma forma geral, os objectivos traçados a nível nacional e as respectivas acções que se pretendem levar a cabo para os cumprir podem ser vistos no ponto 4 deste plano. Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral De acordo com a Proposta de Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral, Penacova tem grande potencial de produção florestal e um elevado potencial para a silvopastorícia, a caça e a pesca. (Figura 2 – (MADRP, 2004a)). Fonte: Proposta de PROF para a região Centro Litoral Figura 2 – Classes de potencialidade da floresta no Concelho de Penacova A área tem alguns locais de concessão de pesca desportiva e tem potencialidade de expansão das actividades piscícolas já que é atravessada por o rio Mondego, classificado como curso de água piscícola (Figura 3 – (MADRP, 2004a)). 4 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Fonte: Proposta de PROF para a região Centro Litoral Figura 3 – Aptidão piscícola do Concelho de Penacova Em termos de potencial de espécies florestais, o Carvalho alvarinho e o Eucalipto sobressaem, tendo como zona óptima todo o Concelho, porém o Pinheiro bravo tem um elevado potencial em toda a área e o Carvalho cerquinho tem condições regulares na zona a sul da IP3 (Figura 4 (MADRP, 2004a)). Fonte: Proposta de PROF para a região Centro Litoral Figura 4 – Potencial produtivo de espécies florestais Em termos estratégicos, a área enquadra-se no núcleo florestal crítico da Sub-região homogénea Entre Vouga e Mondego (MADRP, 2004a), que abrange todo o Concelho de Penacova (Figura 5). 5 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Fonte: Proposta de PROF para a região Centro Litoral Figura 5 – Quadro síntese de núcleos florestais críticos Áreas Protegidas O Município de Penacova tem cerca de 900 ha de floresta pertencentes ao Perímetro florestal do Buçaco e cerca de 400 ha do domínio privado do Município. Penacova não possui qualquer área protegida e não está classificada na rede natura 2000. PDM De acordo com o PDM de Penacova (CMP, 1998), os espaços florestais compreendem as áreas florestais de produção e as áreas de silvo-pastorícia. Nestas áreas, sempre que seja legalmente permitido, o índice máximo de construção é de 0,05, a área máxima de pavimentos a edificar é de 750 m2 incluindo anexos, as infra-estruturas deverão ser asseguradas por sistemas autónomos ou suportadas pelo promotor e a parcela deve ter uma área mínima de 3000m2. Os estabelecimentos industriais existentes nos espaços florestais devem seguir o exposto no artigo 17º do referido plano. As instalações de estabelecimentos industriais das classes C e D, de apoio ao sector não integráveis noutros espaços poderão ser viabilizadas desde que procedam ao seu licenciamento nos termos do Decreto Regulamentar nº 25/93, de 17 de Agosto. Nas áreas florestais de produção, o referido plano propõe que a instalação de floresta deve 6 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios privilegiar as espécies autóctones e evitar as monoculturas (Artigo 30º). É de salientar ainda a existência do Plano Regional de Ordenamento do Território para a Zona envolvente das Albufeiras de Aguieira, Coiço e Fronhas (PROZAG), que abrange a quase totalidade das freguesias de Oliveira do Mondego e de S. Paio do Mondego, parte da freguesia de Penacova, e parte das freguesias de Travanca do Mondego e S. Pedro de Alva. 7 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Análise do risco, da vulnerabilidade aos incêndios e da zonagem do território Neste ponto apresenta-se a carta de combustíveis florestais, a carta de risco de incêndios e a carta de prioridades de defesa de Penacova e expõe-se brevemente a metodologia utilizada para as obter. São vastos os métodos e técnicas para a determinação de qualquer um dos elementos referidos (e.g. SCRIF, (2003); Lourenço, (2004); Lourenço & Gonçalves (1998); Cruz (2005); Catry, et al. (2004); Bento e Botelho (eds) (2001)). Neste caso utilizaram-se metodologias e informação já validadas em Portugal. Carta dos combustíveis florestais A carta de combustíveis foi construída com base na carta de ocupação do solo referida antes e na descrição das formações de combustíveis da região centro proposta no Guia fotográfico para a identificação de combustíveis florestais – Região Centro de Portugal (Cruz, 2005). No referido guia foram identificadas as seguintes formações combustíveis para a região Centro: • Herbáceas [HER-01]; • Arbustos: Arbustos com altura média inferior a 0,5 metros [MAT-01]; Arbustos com altura média entre 0,5 e 1,5 metros [MAT-02]; Arbustos com altura média superior a 1,5 metros [MAT-03]; • Pinhal: Pinhal jovem, denso, não sujeito a tratamentos silviculturais [PPIN-02]; Pinhal sem sub-coberto arbustivo [PPIN-03]; Pinhal com sub-coberto arbustivo [PPIN-04]; Pinhal adulto [PPIN-05]; • Eucaliptal: Eucaliptal jovem (idade inferior a 3 anos) [EUC-01]; Eucaliptal sem sub-coberto arbustivo [EUC-02]; 8 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Eucaliptal com sub-coberto arbustivo [EUC-03]; Eucaliptal / resíduos selecção toiças [EUC-04] • Folhosas caducifólias [FOLC-01] • Resíduos de exploração [RESE-01] No referido estudo realizou-se a simulação do comportamento do fogo em três situações ambientais distintas (Ambiente de fogo baixo, médio e alto) com o objectivo de fornecer uma descrição qualitativa e geral do comportamento do fogo associado a cada complexo combustível. Os descritores de comportamento do fogo utilizados foram: (1) velocidade de propagação, (2) intensidade da frente de chamas, (3) potencial de transição para fogo de copas e (4) dificuldade de rescaldo. Para uma descrição mais profunda dos modelos de combustível e da metodologia utilizada na construção do guia deve ver-se (Cruz, 2005). A correspondência entre o uso do solo e as formações combustíveis identificadas no Guia foi feita da seguinte forma: • Realizou-se um trabalho de campo (amostragem de 7% dos polígonos florestais estratificados por área e uso) que permitiu avaliar, fotograficamente, as condições médias das parcelas que compunham cada uso do solo (e.g. Figura 6); 9 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Figura 6 – Povoamento puro de Pinheiro bravo, modelo de combustível PPIN-04 • Atribuiu-se a cada uso o modelo de combustível (em termos médios) correspondente no guia, (Tabela 1). Tabela 1 – Correspondência entre o uso do solo e as formações combustíveis identificadas no Guia (Cruz, 2005) USO do Solo Combustível correspondente do Guia fotográfico USO do Solo Combustível correspondente do Guia fotográfico Ag_Ol Her01 Fl_Pb_Ec Ppin04 Ag_Po Her01 Fl_Pb_Fd Ppin04 Ag_RgCa Her01 Fl_Pj Her01 Ag_Vi Her01 Fl_Pj_Ec Her01 Ev_Ev Her01 Fl_Pm Ppin05 Fl_Ac Mat03 Fl_Pr_Pj Her01 Fl_Ac_Ec Mat03 Fl_Rd Ppin04 Fl_Ch Folc01 HH_Hh Nulo Fl_Cl Ppin03 HH_Ma Nulo Fl_Cr Rese01 Ic_Ad Mat03 Fl_Ec Euc02 Ic_Dg Mat01 Fl_Ec_Ac Euc03 Ic_Ii Mat01 Fl_Ec_Fd Euc03 Ic_Ii_Ac Mat03 Fl_Ec_Pb Euc03 Ic_Ii_Fd Mat03 Fl_Fd Mat03 Ic_Ii_Pb Mat03 10 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Fl_Fd_Ch Mat03 Ic_Rc Mat01 Fl_Fd_Ec Mat03 Sc Nulo Fl_Fd_Pb Mat03 Sc_Ic Nulo Fl_Pb Ppin04 Sc_Rv Nulo O resultado foi a carta de combustíveis florestais que se apresenta no Mapa 1. O comportamento do fogo para os descritores de comportamento do fogo: (1) velocidade de propagação, (2) intensidade da frente de chamas, (3) potencial de transição para fogo de copas, e (4) dificuldade de rescaldo quando o ambiente de fogo é baixo, médio ou alto foi determinado com base nos complexos de combustível presentes na área. A velocidade de propagação potencial é avaliada em 4 classes (Tabela 2 - Cruz, 2005) para os três ambientes de fogo. Tabela 2 - Interpretação das classes de potencial de velocidade de propagação Classe Interpretação I Propagação com velocidade reduzida (0 – 0.5 m/min). Velocidade de propagação relativamente rápida (0.5 – 3 m/min); fogo passível de II ser controlado com o auxílio de ferramentas manuais. Velocidade de propagação rápida (3 – 6 m/min), intensidade elevada. Combate III ao fogo pode requerer ataque indirecto. Velocidade de propagação muito rápida (> 6 m/min); situações potencialmente IV perigosas. Em ambientes de fogo altos, a potencialidade de propagação do fogo em quase todo o Concelho é muito rápida, causando situações potencialmente perigosas (Figura 7). Figura 7 – Carta potencial de velocidades de propagação quando o ambiente de fogo é baixo, médio ou alto A intensidade da frente de chamas potencial é avaliada em 4 classes (Tabela 3 - Cruz, 2005) para os três ambientes de fogo. 11 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 3 - Interpretação das classes de potencial de intensidade da frente de chamas Classe Interpretação Intensidade reduzida (< 500 kW/m); ferramentas manuais suficientes para I controlar pontos quentes. Intensidade entre 500 e 2000 kW/m; comprimento da chama entre 1.4 e 2.6 m. II Combate directo requer utilização de água. Intensidade entre 2000 e 4000 kW/m; comprimento da chama entre 2.6 e 3.5 m; Possibilidade de ocorrência de fenómenos de saltos; Efectividade do combate III directo reduzida. Intensidade do fogo superior a 4000 kW/m; possível ocorrência de fenómenos de IV saltos; possível transição para fogo de copas. Relativamente ao potencial de intensidade da frente de chamas, verifica-se que são as manchas de Pinheiro bravo as que produzem uma potencial intensidade de fogo superior a 4000 KW/m quando o ambiente de fogo é alto. Salienta-se a mancha correspondente à mata do Buçaco por apresentar, quase na sua totalidade, um potencial elevado para a ocorrência de intensidades da frente de fogo elevadas com possibilidade de ocorrência de fogo de copas em ambiente de fogo alto (Figura 8). Figura 8 – Carta potencial de intensidade da frente de chamas quando o ambiente de fogo é baixo, médio ou alto O potencial de transição para fogo de copas é avaliado em 4 classes (Tabela 4 - Cruz, 2005) para os três ambientes de fogo. Tabela 4 - Interpretação das classes de potencial de transição para fogo de copas Classe Interpretação I Probabilidade nula de iniciação de fogos de copas. Probabilidade reduzida de iniciação de fogos de copas; poderá ocorrer ignição de II árvores isoladas ou grupos de árvores após a passagem da frente de chamas. III Possível propagação sustentada de fogos de copas. IV Ocorrência de fogos de copas. 12 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Na Figura 9 é, mais uma vez, evidente que os incêndios florestais que ocorram na mancha florestal do Buçaco têm grande potencial para se transformar em fogo de copas. Carta de Ignição do Copado · Legenda Ambiente de Fogo Médio 0 1 2 0 2500 5000 Metros 3 Figura 9 – Carta potencial de transição para fogo de copas, quando o ambiente de fogo é baixo, médio ou alto A dificuldade de rescaldo potencial é avaliado em 4 classes ( Tabela 5 - Cruz, 2005) para os três ambientes de fogo. Tabela 5 - Interpretação das classes de potencial de dificuldade de rescaldo Classe Interpretação Inexistência de combustíveis com tempo de combustão elevado. Fogo extingueI se após cessação de combustão com chama. Existência esporádica de zonas com combustíveis susceptíveis de suportar II combustão sem chama; combustão sem chama de curta duração. Quantidade de combustíveis no solo disponíveis para combustão sem chama é elevada, aumenta a dificuldade de extinção; operações de rescaldo extensivas a III zonas críticas onde podem surgir problemas de controlo. Elevada acumulação e grau de secura dos combustíveis no solo; probabilidade IV ocorrência de reacendimentos acima de 90%. Praticamente todo o Concelho tem um elevado potencial de dificuldade de rescaldo ( Figura 10), quando o ambiente de fogo é alto. Isto traduz-se numa probabilidade de ocorrência de reacendimentos superior a 90% devido à acumulação e grau de secura dos combustíveis. Figura 10 – Carta potencial de dificuldade de rescaldo quando o ambiente de fogo é baixo, médio ou alto 13 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Mapa de Perigosidade O mapa de perigosidade de incêndio produzida pelo SCRIF baseia-se na ponderação de 7 critérios, divididos por quatro atributos. A orografia é avaliada pelos declives e pelas exposições; a ocupação do solo é avaliada pelo tipo de manchas de vegetação, pela rede viária e pela rede hidrográfica; a demografia é avaliada pela distribuição da população por Km2; e as infra-estruturas são avaliadas através da visibilidade obtida pela rede de postos de vigia. Para mais pormenores sobre esta metodologia deve consultar-se (SCRIF, 2003). Declive s Hidrografia Exposição Demografia Uso do solo Visibilidade s Rede Viária Figura 11 – Esquema simplificado da metodologia utilizada na construção da carta de risco de incêndio de Penacova (SCRIF, 2003). Todas as classes estão representadas, existindo, novamente um claro domínio da classe de perigosidade média (cerca de 41%) (Tabela 6). As classes Muito Alta e Muito baixa são as menos expressivas destacando-se, porém, a classe Muito Baixa com cerca de 11% da área total. Tabela 6 - Distribuição da área do Concelho por classes de risco de incêndio (SCRIF). Classe de Risco Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta Área (ha) 2463.3 5419.17 8991.18 4867.56 86.4 Percentagem 11.28 24.83 41.19 22.30 0.40 A análise geográfica (Mapa 2) mostra-nos que a parte Oeste do Concelho, constituído pelas freguesias de Sazes de Lorvão, Figueira de Lorvão, Lorvão e Penacova, é onde ocorre a maior concentração de áreas com perigosidade de incêndio Alta. A perigosidade Muito Alta ocorre principalmente na zona Norte do Concelho, na Serra do Buçaco e na zona sul, na serra da 14 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Aveleira. Esta última carta permite-nos verificar que na proximidade à IP3 a perigosidade de incêndio é Alta e que no limite do Concelho correspondente às freguesias de São Pedro de Alva, Paradela e São Paio do Mondego também há uma perigosidade de incêndio Alta. A perigosidade de incêndio baixa e muito baixa ocorre por toda a área, sendo mais frequente nas freguesias de Friúmes, Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego (Mapa 2). Em termos morfológicos, verifica-se que a classe de Perigosidade Alta ocorre nas zonas de maior altitude, onde se concentram as áreas com declives mais acentuados (>20%), abrangendo parte da Serra do Buçaco e da Aveleira (VASTUS, 1999). Em termos fitoclimáticos, e segundo a carta de Pina Manique e Albuquerque, a perigosidade alta ocorre na região Submontana subatlântica (IV) e Basal Atlante-Mediterrânea (III). A ocupação florestal traduzida numa quase monocultura intensiva de Eucalipto (Eucalyptus globulus Labill) e Pinheiro Bravo (Pinus pinaster Aiton) predomina nas zonas de perigosidade de incêndio alta, bem como em todo o Concelho. Mapa de Risco de Incêndio Para o cálculo do mapa de Risco de Incêndio utilizou-se a metodologia proposta por DGRF (2007). O mapa de perigosidade utilizado foi o referido no ponto anterior. Para construir a carta de dano potencial recorreu-se ao valor económico e de vulnerabilidade constante no referido documento (DGRF 2007) e, sempre que o uso em causa não tinha um valor determinado, adoptou-se um valor médio para a região com base em transacções efectuadas nos últimos anos. Utilizou-se como base o levantamento do uso do solo exposto em CMDFCIP (2006). No Mapa 3 verificamos que na proximidade à IP3 e nos aglomerados populacionais se concentram as áreas de risco de incêndio alto e muito alto, pois é nesses locais que se encontram as áreas com maior valor. As restantes áreas do Concelho, ocupadas essencialmente por eucalipto e floresta de baixo valor têm um risco de incêndio baixo e muito baixo. 15 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Risco Histórico-Geográfico Uma análise pormenorizada dos dados recolhidos pelos Bombeiros de Penacova entre 1995 e 2005 permite-nos verificar em maior pormenor o risco de incêndios histórico-geográfico (Lourenço, 2004; Lourenço & Gonçalves,1998). O risco histórico-geográfico calculado de acordo com o proposto por (Lourenço, 2004; Lourenço & Gonçalves,1998) mostra-nos que nos últimos 11 anos as freguesias de Carvalho, Lorvão e Penacova são as que apresentam maiores índices de risco. n ∑ AA 2 i * NIFi i IRHG = A*n A 32290 IDRHG – Índice Histórico-Geográfico por freguesia AAi – Área ardida (ha) por freguesia, ao longo do intervalo de tempo considerado. NIFi – número de ocorrências por freguesia ao longo do período considerado A – Área da freguesia (ha) Ā – Área média (ha) das freguesias do Município de Penacova 32290 – Área média (ha) dos Concelhos do Continente, unidade base de determinação do índice n – Número de anos da análise, com i=(1, 2,…,n) Note-se que este índice é calculado com base no nº de ocorrências e com base na área ardida. Note-se também que os dados disponibilizados pelos bombeiros de Penacova tinham associado ao ponto de ignição a área total do incêndio, independentemente das freguesias que este percorresse. Para uma análise mais aprofundada da metodologia utilizada na construção desta carta consulte-se (Lourenço, 2004; Lourenço & Gonçalves,1998). Figura 12 – Risco Histórico-Geográfico das freguesias de Penacova entre 1995 e 2005 (Dados dos bombeiros de Penacova) As freguesias de Carvalho, Penacova e Lorvão são as que apresentam maior risco de incêndio Histórico-geográfico. PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Mapa de Prioridades de Defesa O mapa de prioridades de defesa, representa apenas as manchas de risco de incêndio elevado e muito elevado sobre as quais se desenharam os elementos prioritários, como pontos ou polígonos conforme a sua natureza (DGRF, 2007). Grande parte das infra-estruturas e dos elementos prioritários de defesa encontram-se próximos das zonas de risco de incêndio alto e muito alto. Salienta-se o Parque de campismo do Reconquinho, que está mesmo inserido em zona de risco alto (Mapa 4). Eixos estratégicos Tendo em conta a análise feita no caderno II, as recomendações dos instrumentos de ordenamento do território de nível hierárquico superior (PNDFCI, PROFCL), bem como outros instrumentos de ordenamento do território (e.g. PDM de Penacova) e a política Municipal de defesa da floresta contra incêndios, vai estabelecer-se o plano de acção para os próximos 5 anos. Os objectivos deste plano pretendem orientar o desenvolvimento de todas as acções de defesa da floresta contra incêndios no Município durante um período de 5 anos (2008-2012), sendo, por isso, considerados objectivos tácticos de médio prazo. Note-se que apesar de ter um horizonte de 5 anos, este plano tem um carácter dinâmico, que faz com que seja actualizado sempre que esta Comissão julgue necessário. Penacova apresenta elevada apetência para a produção de material lenhoso de Eucalipto. Uma pequena percentagem de espaços florestais estão sob gestão da administração pública (Mata do Buçaco, Matas do Município e baldios) e tem um elevado potencial para o recreio e lazer. Estando a sofrer um processo contínuo de desertificação no interior e sobre-povoação nas freguesias confinantes com Coimbra, que tem uma actividade industrial considerável. Os declives acentuados, com vales rasgados por uma densa rede hidrográfica, associados a solos pouco profundos tornam Penacova um local de excelência para a utilização florestal. Por outro lado a presença dos rios Mondego e Alva e dos respectivos vales permitem identificar claramente locais com vocação agrícola que servem, naturalmente, de faixas de protecção contra incêndios. A densa rede viária onde se destacam o IP3 e o IC6 mostra, por um lado o resultado da densa actividade humana, nomeadamente ao nível da exploração florestal e por outro, o cariz estratégico que a região tem na ligação rodoviária entre o litoral e o interior. A elevada perigosidade de incêndio que cobre grande parte do Concelho, associada a uma quase monocultura intensiva de Eucalipto explorado em talhadia de rotações curtas; a gestão florestal quase inexistente, próxima do paradigma do homem caçador recolector, onde para além da 17 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios plantação, só se praticam os cortes que se estendem por 5 e mais rotações; tornam Penacova uma extensa floresta desordenada, susceptível ao fogo, onde nem a função de produção é aproveitada ao máximo. É ainda de salientar a existência de zonas com potencial para o desenvolvimento das actividades cinegética, apícola e de pesca nas águas interiores (DGRF, 2006a). O problema dos incêndios florestais não é um problema isolado, como tal, deve ser visto e enquadrado na estratégia florestal do Município e da região. Note-se que o resultado actual do sector florestal em Penacova se deve, em grande parte, ao estímulo positivo para produção de material lenhoso de eucalipto, emitido pelas celuloses na segunda metade do século passado. Ao nível Municipal é importante estimular o mercado dos subprodutos da floresta através da facilitação de implantação de empresas e de associações que promovam e dependam do uso múltiplo da floresta. Seguindo a política Municipal de defesa da floresta contra incêndios, as recomendações do PNDFCI, do PROFCL, bem como os restantes instrumentos de ordenamento do território relevantes, optou-se por dividir o plano de acção de acordo com os 5 eixos estratégicos propostos no PNDFCI (Resolução do Conselho de Ministro nº 65/2006): (i) Aumentar a resiliência do território aos Incêndios Florestais; (ii) Reduzir a incidência dos incêndios; (iii) Melhorar a eficácia e a eficiência do ataque e da gestão de incêndios; (iV) Recuperar e reabilitar os ecossistemas e as comunidades e; (v) Adoptar uma estrutura orgânica e funcional eficaz. Será estabelecido um plano de acções para cada eixo que procurará satisfazer os objectivos e as metas preconizadas no PNDFCI. Aumentar a resiliência do território aos Incêndios Florestais Os incêndios são acontecimentos naturais dos ecossistemas portugueses, logo, a sua completa eliminação é praticamente impossível. Só através de uma gestão activa dos espaços silvestres em que se apliquem, nos devidos locais, sistemas de gestão de combustível adequados permitirá aumentar o nível de segurança dos recursos e das pessoas. A excessiva produção legislativa, a fragmentação da legislação e a necessidade de reajustar aspectos de âmbito fiscal dirigidos ao sector florestal tem dificultado a implementação das políticas e estratégias nacionais para o sector. É então importante promover a gestão florestal e intervir preventivamente em áreas estratégicas, designadamente povoamentos florestais com valor económico, maciços arbóreos de relevante interesse natural e paisagístico, habitats naturais protegidos, bem como todas as áreas integradas em matas nacionais, perímetros florestais, áreas protegidas e classificadas. 18 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções A. Promover a gestão florestal e intervir preventivamente em áreas estratégicas A3 - Proteger zonas de interface urbano/floresta A4 - Implementar programa de redução de combustíveis Criar e manter redes de faixas de gestão de combustível, intervindo prioritariamente nas zonas com maior vulnerabilidade aos incêndios Implementar mosaicos de parcelas de gestão de combustível Promover acções de silvicultura no âmbito da DFCI Promover acções de gestão de pastagens Criar e manter redes de infra-estruturas (rede viária florestal e rede de pontos de água) Divulgar técnicas de ajardinamento com maior capacidade de resiliência aos incêndios florestais Levantamento da rede regional de defesa da floresta contra incêndios Neste ponto salientam-se as faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustíveis, a rede viária e os pontos de água. A informação que se apresenta foi obtida da MUNICIPIA, com base em ortofotomas de 2002, do IGEOE e complementada através da recolha no campo com GPS (GARMIN 60CS). A informação está organizada num pequeno SIG, está georreferenciada no sistema de coordenadas Lisboa Hayford Gauss IGEOE e é complementada por base de dados onde consta toda a informação recolhida. Não sendo estática, a informação que se apresenta em seguida está em constante actualização, como tal, em futuras actualizações deste plano poderá haver alguma correcção de dados. Redes de faixas de gestão de combustível (FGC) e mosaicos de parcelas de gestão de combustível No Mapa 5 e na Tabela 7 verificamos que cerca de 36% do Concelho está inserido em faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível. Os Mosaicos de parcelas de gestão de combustível, compostos fundamentalmente por áreas agrícolas e massas de água, são as mais representativas com cerca de 15% do Concelho. As FGC junto à rede viária são as segundas mais extensas com cerca 2604ha ou 12% do Concelho. As FGC junto a parques de campismo, polígonos industriais, rede eléctrica de média tensão e de protecção a pontos de água são as menos expressivas, apresentando, todas elas, valores inferiores a 1% do Concelho. 19 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 7 – Distribuição por freguesia da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível Código da Freguesia descrição da faixa/mosaico 1 2 4 8 Carvalho 10 11 12 1 2 Figueira de Lorvão 3 4 10 11 1 2 3 4 Friúmes 7 8 10 11 1 2 3 Lorvão Oliveira do Mondego Paradela 4 10 11 1 2 4 7 10 11 1 2 4 7 10 Descrição da Faixa / Mosaico Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Área (ha) % 46.93 114.94 413.86 46.13 23.75 359.03 0.24 1004.88 42.66 126.85 1.54 3.78 13.60 1.52 0.78 11.80 0.01 33.03 1.60 4.75 7.63 0.29 304.32 11.41 15.31 0.57 368.22 13.80 864.99 32.42 38.82 2.64 53.37 3.63 1.95 0.13 166.49 11.31 57.75 3.92 32.34 2.20 10.86 0.74 211.78 14.39 573.35 38.96 73.19 2.72 128.40 4.76 1.77 0.07 350.54 12.22 409.43 975.55 31.02 43.66 118.87 13.01 0.45 15.19 36.19 2.81 3.96 10.77 10.07 0.91 10.20 0.92 319.02 28.91 532.84 48.29 24.24 3.25 18.26 2.45 92.72 12.43 35.07 4.70 2.80 0.38 20 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 11 1 2 3 4 Penacova 7 8 10 11 12 1 2 3 S. Paio do Mondego 4 7 10 11 1 2 3 S. Pedro d'Alva 4 7 10 11 12 1 2 3 Sazes do Lorvão 4 8 10 11 12 1 2 3 Travanca do Mondego 4 7 10 11 Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 56.95 7.63 230.05 30.84 60.90 1.67 185.54 5.10 10.57 0.29 398.10 10.93 68.27 1.87 24.50 19.64 455.60 0.36 1223.48 25.39 17.59 0.67 0.54 12.51 0.01 33.60 2.31 1.60 1.71 0.16 108.44 9.86 10.43 0.95 1.31 0.12 227.50 20.69 392.36 35.68 109.49 3.89 107.77 3.83 4.18 0.15 278.73 9.90 62.37 2.22 13.92 605.81 0.24 1182.51 29.06 53.63 0.49 21.52 0.01 42.00 1.62 3.00 23.61 1.32 221.34 12.37 56.86 3.18 7.57 0.42 182.58 10.20 0.04 0.00 574.69 32.11 21.95 1.88 27.85 2.38 2.82 0.24 151.07 12.93 43.75 3.75 6.15 0.53 239.27 20.48 492.86 42.19 21 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Total de FGC e Mosaicos 503.65 877.86 2.26 3.95 54.22 0.24 2604.48 11.71 287.72 1.29 159.84 123.72 3435.20 0.87 8047.55 0.72 0.56 15.44 0.00 36.18 A grande densidade de FGC e mosaicos de parcelas de gestão de combustível deve-se em parte à grande diversidade existente no Concelho, à elevada densidade de rede viária florestal de pequenas dimensões (caminhos de exploração) construída avulsa por proprietários de pequenas parcelas florestais e à orografia acidentada que domina a paisagem do Concelho. Rede viária florestal De um modo geral a rede viária que compõe um local pode subdividir-se em estradas Nacionais, estradas e caminhos Municipais, caminhos florestais e os outros caminhos (acessos particulares, etc). No modelo de rede regional de defesa da floresta (RDF) proposto nas "Orientações Estratégicas para a Recuperação das Áreas Ardidas em 2003 e 2004" (MADRP, 2005), estabelecem-se especificações mínimas para a rede viária que cumpre funções na defesa da floresta contra incêndios (DFCI) que contemplam por um lado a sua funcionalidade para a gestão florestal e para acesso a habitações e aglomerados populacionais e, por outro, funções de DFCI e de segurança dos agentes responsáveis pelo combate, vigilância, etc.. Neste documento é proposta a seguinte classificação da rede viária florestal de DFCI: 1.ª, 2.ª ou 3.ª ordem. Assim sendo, a rede viária útil na defesa da floresta contra incêndios é constituída por: • vias das redes nacional, regional e Municipal, que servem os espaços florestais (via de 1.ª e 2.ª ordem); • vias da rede florestal sinalizadas e cartografadas (vias de 1.ª e 2.ª ordem); • outras vias das redes florestal e rural (vias de 3.ª ordem). Os dois primeiros tipos de vias têm como função principal, no âmbito da DFCI, garantir o acesso rápido da primeira intervenção o mais próximo possível do ponto de ignição dos incêndios. Adicionalmente, algumas destas vias são suportes fundamentais das redes primárias de faixas de gestão de combustível, desenhadas para facilitar o combate a incêndios de grande dimensão, devendo ser garantida a possibilidade de utilização por veículos pesados de grande envergadura 22 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (por ex., para transporte de água ou de maquinaria pesada). A Tabela 8 mostra resumidamente a densidade dos diferentes tipos de rede viária por freguesia, bem como a densidade média do Concelho. Tabela 8 - Densidade média da rede viária em m/ha. Freguesias Carvalho Figueira de Lorvão Friúmes Lorvão Oliveira do Mondego Paradela Penacova S. Paio do Mondego S. Pedro d'Alva Sazes do lorvão Travanca do Mondego Concelho Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a 23.5 23.4 21.1 29.9 34.7 18.4 24.0 11.4 21.4 21.6 23.3 23.6 Rede com especificações de 2ª Ordem 0.7 0.1 Rede com especificações de 3ª Ordem 72.9 61.0 67.7 68.7 54.2 72.4 57.5 57.4 61.1 67.3 72.1 64.4 Total 96.4 85.1 88.8 98.6 88.8 90.8 81.5 68.8 82.5 89.0 95.4 88.0 O Concelho conta com uma elevada densidade de rede viária (Tabela 8, Tabela 9, Figura 13 e Mapa 6), visto que em IGEO (2004) é referido que a densidade óptima de caminhos é de cerca de 30 m/ha. Este facto permite-nos verificar que os cerca de 88 m/ha existentes do Concelho (considerando toda a rede viária) são suficientes desde que bem geridos. Por outro lado, todas as freguesias apresentam uma densidade de rede viária florestal de terceira ordem superior a 30 m/ha. Este facto deve-se em grande parte à forte presença de caminhos de exploração, normalmente sem saída e sem locais de inversão de marcha. 23 m/ha 120 100 80 60 40 20 0 Carvalho Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Figueira de Lorvão Rede com especificações de 2ª Ordem Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Lorvão Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Oliveira do Mondego Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Paradela Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Penacova Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total S. Pedro d'Alva Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Sazes do lorvão Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total Travanca do Mondego Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Rede com especificações de 3ª Ordem Sub-total 24 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios S. Paio do Mondego Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Densidade (m/ha) de RVF por Freguesia Friúmes Figura 13 – Densidade de rede viária em Penacova Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 9 – Distribuição da rede viária florestal por freguesia Freguesia Classe das Vias da RVF (Rede_DFCI) 1ª Ordem - fundamental 1A 3ª Ordem - complementar Carvalho 1ª Ordem - fundamental 1A 2ª ordem - fundamental Figueira de Lorvão 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental Friúmes 1A 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental 3ª Ordem - complementar 1A 1ª Ordem - fundamental 1A Lorvão Oliveira do Mondego 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental Paradela 3ª Ordem - complementar 1A Designação Comprimento % RVF (m) CM.1.02 1124 1.57 CM.1.05 70393 98.43 CM.3.12 221657 100.00 1ª Ordem 71517 24.39 2ª Ordem 0 0.00 3ª Ordem 221657 75.61 Sub-total 293174 CM.1.02 812 1.30 CM.1.05 57179 91.40 IP3 4569 7.30 CM.2.10 1881 100.00 CM.3.05 843 0.52 CM.3.12 161816 99.48 1ª Ordem 62560 27.55 2ª Ordem 1881 0.83 3ª Ordem 162659 71.62 Sub-total 227100 AC.1.01 3088 9.93 AC.1.04 25912 83.33 IP3 2098 6.75 AC.3.11 99627 100.00 1ª Ordem 31097 23.79 2ª Ordem 0 0.00 3ª Ordem 99627 76.21 Sub-total 130725 CM.1.05 80569 100.00 CM.3.12 185175 100.00 1ª Ordem 80569 30.32 2ª Ordem 0 0.00 3ª Ordem 185175 69.68 Sub-total 265744 AC.1.01 1414 3.70 AC.1.04 11108 29.04 IC6 2497 6.53 IP3 5387 14.08 RM.1.03 2684 7.02 RM.1.06 15162 39.64 AC.3.11 18773 31.40 CM.3.12 2934 4.91 RM.3.13 38071 63.69 1ª Ordem 38251 39.02 2ª Ordem 0 0.00 3ª Ordem 59778 60.98 Sub-total 98029 AC.1.01 3484 25.35 AC.1.04 9199 66.93 AC.1.07 1061 7.72 AC.3.11 54008 100.00 1ª Ordem 13745 20.29 2ª Ordem 0 0.00 25 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3ª Ordem Sub-total AC.1.01 AC.1.04 CM.1.05 IP3 AC.3.07 AC.3.11 CM.3.12 1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem Sub-total IC6 RM.1.06 RM.3.13 1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem Sub-total AC.1.04 IC6 RM.1.06 AC.3.11 RM.3.13 1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem Sub-total CM.1.05 CM.1.08 IP3 CM.3.12 1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem Sub-total AC.1.07 IC6 RM.1.03 RM.1.06 RM.1.09 AC.3.11 RM.3.13 1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem Sub-total 54008 67753 6037 24916 49377 7051 136 88043 121105 87381 0 209285 296666 384 12205 63107 12589 0 63107 75697 33522 5767 20985 116387 55525 60275 0 171912 232186 14701 20449 3580 120553 38729 0 120553 159282 379 1643 3548 14751 6902 6 84266 27224 0 84272 111496 79.71 6.91 28.51 56.51 8.07 0.07 42.07 57.87 29.45 0.00 70.55 3.05 96.95 100.00 16.63 0.00 83.37 55.62 9.57 34.82 67.70 32.30 25.96 0.00 74.04 37.96 52.80 9.24 100.00 24.31 0.00 75.69 1.39 6.04 13.03 54.18 25.35 0.01 99.99 24.42 0.00 75.58 - Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo a Rede com especificações de 1ª Ordem, subtipo b Rede com especificações de 2ª Ordem Rede com especificações de 3ª Ordem 523937 0 1881 1432033 26.76 0 0.096 73.14 1ª Ordem - fundamental Penacova 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental S. Paio do Mondego 1A 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental Travanca do Mondego 1A 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental Sazes do lorvão 1A 3ª Ordem - complementar 1ª Ordem - fundamental S. Pedro d'Alva 1A 3ª Ordem - complementar 1A 26 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Total RVF 1957852 A análise da Tabela 9 permite-nos identificar a necessidade de conversão de rede viária florestal de 3ª ordem em Rede com especificações de 2ª Ordem. Rede de Pontos de água Segundo MADRP (2006), ponto de água é uma qualquer massa de água estrategicamente localizada e permanentemente disponível para a utilização em DFCI, através de bombas, queda gravítica, veículos terrestres, meios aéreos ou outros. Estas estruturas subdividem-se em estruturas de armazenamento de água, planos de água e tomadas de água. As primeiras são construções ou equipamentos concebidos especificamente para armazenar água, normalmente em volumes de pequena dimensão, com localização independente da fisiografia do terreno e da rede hidrográfica. Podem ser fixas ou móveis. • Estruturas fixas: Reservatório DFCI; Poço; Piscina; Tanque de rega; lavadouros públicos, fontes, reservatórios de redes de abastecimento público, armazenamentos industriais, ETAR não industriais, etc. • Estruturas móveis: Cisternas em material rígido; Cisternas em material deformável. Os planos de água são massas hídricas superficiais, de dimensão muito variável, geralmente integradas na rede hidrográfica natural, concebidas especificamente para DFCI ou susceptíveis de utilização neste âmbito. • Artificiais: Albufeira de barragem; Albufeira de açude; Canal de rega; Charca. • Naturais: Lago; Rio; Estuário; Oceano; Outros cursos de água. As tomadas de água são pontos de ligação a redes de abastecimento de água canalizada. • Redes públicas: bocas de incêndio. • Redes privadas: marcos de água. • Pontos de água existentes no próprio maciço, a partir de reservatórios ou charcas DFCI e aproveitando a queda gravítica. A validação dos pontos de água, bem como a sua classificação foi e está a ser desenvolvida de acordo com as últimas orientações da DGRF. O Mapa 7 mostra os pontos de água do Concelho. É notória a grande densidade de pontos de 27 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios água existentes no Concelho, porém, é de salientar que grande parte deles são pequenas estruturas fixas de armazenamento de água e tomadas da rede de água, nomeadamente fontes e bocas de incêndio (Tabela 10), que servem única e exclusivamente para abastecimento de depósitos de pequenas dimensões (<500litros). Paradela é a freguesia com menor nº de pontos de água do Concelho, porém, tem, no limite com Friumes um plano de água artificial (açude) e é em parte limitada pelo rio Alva. Note-se que as freguesias de Carvalho, Lorvão, São Pedro d’Alva e Penacova têm maior nº de tomadas de água pública identificadas (Tabela 10), e por isso aparecem com um nº de pontos de água muito mais elevado que as restantes freguesias. As piscinas privadas e os tanques de rega representam uma grande parte das estruturas fixas de armazenamento de água existentes no Concelho (Tabela 10). Sendo estruturas privadas, normalmente de pequena capacidade, têm interesse para abastecimento de helicópteros ligeiros e depósitos de pequenas dimensões. Porém, numa primeira intervenção podem permitir maior rapidez de intervenção. Os planos de água são, pelas suas dimensões e características, os elementos mais importantes desta classificação. De uma forma geral servem para abastecer todo o tipo de helicópteros e os maiores servem também para abastecer hidroaviões. Penacova conta com 15 planos de água artificiais, sendo dois deles barragens – Barragem da Aguieira e Barragem do Coiço. Os açudes são os planos de água mais abundantes em Penacova. Note-se ainda que nos limites do Concelho podemos encontrar a barragem das fronhas. Tabela 10 – capacidade da rede de pontos de água por freguesia Freguesia Carvalho Figueira de Lorvão Friúmes Código do tipo de PA 112 113 114 214 310 112 113 114 221 310 112 113 114 212 310 Quantidade Volume de pontos máximo de água (m3) 7 Poço 1 40 Piscina 5 Tanque de rega 2 2000 Charca 210 800 Tomadas da rede pública Sub-total 225 2840 2 Poço 14 560 Piscina 13 Tanque de rega 1 300 Lago 69 400 Tomadas da rede pública Sub-total 99 1260 2 Poço 6 240 Piscina 15 30 Tanque de rega 3 Albufeira de açude 12 200 Tomadas da rede pública Designação da rede de pontos de água 28 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sub-total 112 113 114 310 Lorvão Poço Piscina Tanque de rega Tomadas da rede pública Sub-total Oliveira do Mondego 112 113 114 211 212 221 310 Poço Piscina Tanque de rega Albufeira de barragem Albufeira de açude Lago Tomadas da rede pública 114 212 310 Tanque de rega Albufeira de açude Tomadas da rede pública Sub-total Paradela Sub-total Penacova 113 114 212 214 310 Piscina Tanque de rega Albufeira de açude Charca Tomadas da rede pública Sub-total S. Paio do Mondego 114 221 310 Tanque de rega Lago Tomadas da rede pública Sub-total S. Pedro d'Alva 112 113 114 212 214 310 Poço Piscina Tanque de rega Albufeira de açude Charca Tomadas da rede pública 113 114 214 221 310 Piscina Tanque de rega Charca Lago Tomadas da rede pública Sub-total Sazes do lorvão Sub-total Travanca do Mondego 112 113 114 211 221 310 Poço Piscina Tanque de rega Albufeira de barragem Lago Tomadas da rede pública Sub-total Total Área Florestal do Concelho (floresta+inculto) (ha) Densidade de pontos de água (nº/ha) 38 2 17 16 232 267 6 5 2 1 1 1 16 32 7 1 3 11 13 19 1 1 176 210 10 1 15 26 3 10 15 1 2 129 160 8 16 1 1 41 67 2 3 7 1 1 12 26 1161 470 680 800 1480 200 50000 100 50300 100 100 520 500 1400 2420 100 100 400 1230 500 2130 320 1500 400 2220 120 200 320 63640 17762.81 15 29 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Programa de acção O programa de acção para o eixo I subdivide-se em três grandes grupos de actividades, a gestão de combustíveis, onde se programa a Silvicultura Preventiva e a construção e manutenção de Faixas de Gestão de Combustível, a rede viária onde se programa a beneficiação e construção de caminhos e estradas florestais e os pontos de água onde se programa a beneficiação e construção de pontos de água para DFCI. O programa de acção tem um horizonte temporal de 5 anos 2008-2012. 30 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Silvicultura preventiva no âmbito da DFCI A silvicultura preventiva, integrada numa gestão florestal de nível Municipal é fundamental na prevenção e controle de incêndios. As parcelas que aqui se apresentam sujeitas a silvicultura preventiva (cerca de 273 ha) cumprem os objectivos do n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho: diminuição do perigo de incêndio e garantir a máxima resistência da vegetação à passagem do fogo. Tal como se pode observar no Mapa 8, a área do Perímetro Florestal do Buçaco não está inserida nas áreas a desenvolver silvicultura preventiva, por um lado por não possuir qualquer tipo de plano de gestão ou ordenamento que o indique, por outro por não existir qualquer indicação neste sentido por parte das suas entidades gestoras. As áreas nas quais se planeia efectuar silvicultura preventiva pertencem ou são geridas pelo Município (Mapa 8). As áreas a tratar estão ocupadas por floresta de Pinheiro, Eucalipto e outras folhosas, existindo algumas áreas de mato. As acções preconizadas baseiam-se fundamentalmente na aplicação do fogo controlado (em Pinhal bravo e matos) e limpeza moto-manual de combustíveis com correcção de densidades. Na Tabela 11 apresenta-se a implementação do programa de gestão de combustível para as áreas sujeitas a silvicultura preventiva. Friúmes Fregue sia Tabela 11 – Silvicultura preventiva no âmbito DFCI – Implementação de programas de gestão de combustível para 2008-2012 Identificação da parcela Área da parcela (ha) 17 4.59 18 0.82 20 1.81 21 0.08 22 0.45 28 16.34 29 5.86 Calendarização 2008-2012 Descrição da Acção 2008 J Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível F M x x x x A x M J J 2009 A S O N D x x x x x x x x J F M A M J J 2010 A S O N D J F M A M J J 2011 A S O N D J F M A M J J 2012 A S O N D J F M A M J J A S O ND x x 31 Penacova PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 32 1.10 57 0.03 36 34.42 56 0.54 9 2.73 16 3.59 19 2.51 25 1.91 27 0.99 33 0.23 35 1.22 45 0.18 53 64.80 54 2.36 55 0.23 62 2.41 Sub-total 149.18 5 27.31 6 0.27 52 0.56 1 1.21 e correcção de densidades excessivas Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 32 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios densidades excessivas 2 0.33 3 0.78 4 0.35 7 0.44 8 0.14 15 0.52 23 0.63 24 1.82 26 1.64 30 27.38 34 2.54 50 1.63 51 1.14 58 3.30 59 0.73 Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 33 Travanca do Mondego Sazes do Lorvão PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 60 0.18 61 5.55 14 20.41 Sub-total 98.85 10 1.90 11 1.45 37 0.17 38 6.17 Sub-total 9.69 12 0.04 13 0.35 31 8.52 39 2.13 40 0.64 41 0.52 Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas e desramação Gestão com fogo controlado Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas Gestão de combustíveis com culturas agrícolas Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas e desramação Gestão moto-manual de combustível, x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 34 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios correcção de densidades excessivas e desramação 42 0.44 43 0.71 44 0.24 46 0.43 47 1.28 48 0.11 49 0.28 Sub-total 15.71 Total 273.43 Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas e desramação Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas e desramação Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado Gestão com fogo controlado x x x x x x x x x x x x x x x x x 35 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Construção e manutenção da rede DFCI As acções de silvicultura preventiva na RDFCI dividem-se em 3 grupos principais (APIF, 2005): Rede primária de faixas de gestão de combustível, de nível sub-regional, delimitando compartimentos com determinada dimensão, desenhada primordialmente para cumprir a função Diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios. Facilitar combate/intervenção (in)directa na frente de fogo ou nos seus flancos; mas desempenhando igualmente as restantes. Rede secundária de faixas de gestão de combustível, de nível Municipal, serve para proteger habitações e outras infra-estruturas sociais. Tem a função - Reduzir os efeitos da passagem de incêndios. Proteger de forma passiva, zonas edificadas, vias de comunicação, infra-estruturas e povoamentos florestais. Rede terciária de faixas de gestão de combustível, de nível local e apoiada nas redes viária, eléctrica e divisional (aceiros, aceiros perimetrais e arrifes) das explorações agro-florestais, desempenhando essencialmente a função - Reduzir os efeitos da passagem de incêndios. Proteger de forma passiva, zonas edificadas, vias de comunicação, infra-estruturas e povoamentos florestais. As FGC das redes secundária e terciária podem ser vistas no Mapa 5. As FGC da rede primária foram delimitadas tendo em conta as orientações propostas no PNR (c.f. MADRP, 2005, pag. 73) e as actividades de Silvicultura preventiva já desenvolvidas pela DGRF e pelo Município. Considera-se que uma limpeza massiva das FGC não é realista, nem mesmo útil. Isto é reflectido claramente em (DGRF, 2006) “…Infelizmente a roça do mato é uma actividade extremamente cara que custa pelo menos 500 euros por ha cada quatro anos. Este custo não é suportado pelos rendimentos da actividade florestal. Quer dizer, Portugal estaria melhor sem florestas do que com florestas com este custo para a gestão de combustíveis…”. Este cenário implicaria a limpeza de 8048 ha dos cerca de 22242ha de todo o Concelho (Tabela 12). Como se pode ver na Tabela 12, prevê-se que os serviços de gestão de combustível sejam efectuados, na sua maioria por empresas de prestação de serviços (4452.5 ha) e outros (proprietários – 3435.2 ha). 36 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 12 – Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível por meios de execução 2008-2012 Freguesia Código da descrição da Faixa/mo saico 001 002 004 008 Carvalho 010 011 012 Meios de execução Descrição da Faixa/mosaico Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total 001 002 003 Figueira de Lorvão 004 010 011 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 001 002 003 004 Friúmes 007 008 010 011 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 001 Lorvão 002 003 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de Un. 1 2 3 4 5 6 7 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 46.1 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 46.1 4.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 46.9 100.0 114.9 100.0 413.9 100.0 0.0 0.0 23.7 100.0 0.0 0.0 0.2 100.0 599.7 59.7 42.7 100.0 126.9 100.0 7.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 359.0 100.0 0.0 0.0 359.0 35.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 304.3 100.0 15.3 100.0 0.0 0.0 496.8 57.4 38.8 100.0 53.4 100.0 1.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 368.2 100.0 368.2 42.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 166.5 100.0 57.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 32.3 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 32.3 5.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 10.9 100.0 0.0 0.0 329.2 57.4 73.2 100.0 128.4 100.0 1.8 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 211.8 100.0 211.8 36.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Total 46.9 114.9 413.9 46.1 23.7 359.0 0.2 1004.9 42.7 126.9 7.6 304.3 15.3 368.2 865.0 38.8 53.4 1.9 166.5 57.8 32.3 10.9 211.8 573.4 73.2 128.4 1.8 37 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios campismo e infra-estruturas de recreio 004 010 011 Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 001 002 004 Oliveira do Mondego 007 010 011 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 001 002 004 Paradela 007 010 011 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 001 002 003 004 Penacova 007 008 010 011 012 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total 001 São Paio de Mondego 002 003 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 350.5 100.0 12.2 100.0 0.0 0.0 566.1 58.0 31.0 100.0 43.7 100.0 118.9 100.0 10.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 409.4 100.0 409.4 42.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 10.2 100.0 0.0 0.0 213.8 40.1 24.2 100.0 18.3 100.0 92.7 100.0 35.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 319.0 100.0 319.0 59.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 2.8 100.0 0.0 0.0 173.1 75.2 60.9 100.0 185.5 100.0 10.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 56.9 100.0 56.9 24.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 398.1 100.0 68.3 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.6 2.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.6 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 23.9 97.3 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 23.9 1.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 19.6 100.0 0.0 0.0 0.4 100.0 743.4 60.8 25.4 100.0 17.6 100.0 1.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 455.6 100.0 0.0 0.0 455.6 37.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 350.5 12.2 409.4 975.5 31.0 43.7 118.9 10.1 10.2 319.0 532.8 24.2 18.3 92.7 35.1 2.8 56.9 230.1 60.9 185.5 10.6 398.1 68.3 24.5 19.6 455.6 0.4 1223.5 25.4 17.6 1.7 38 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de recreio 004 007 010 011 Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total 001 002 003 004 São Pedro de Alva 007 010 011 012 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total 001 002 003 004 Sazes do Lorvão 008 010 011 012 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total 001 002 003 Travanca do Mondego 004 007 010 011 Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 108.4 100.0 10.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.3 100.0 0.0 0.0 164.9 42.0 109.5 100.0 107.8 100.0 4.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 227.5 100.0 227.5 58.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 278.7 100.0 62.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 13.9 100.0 0.0 0.0 0.2 100.0 576.7 48.8 29.1 100.0 53.6 100.0 23.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 605.8 100.0 0.0 0.0 605.8 51.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 56.9 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 56.9 9.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 221.3 100.0 0.0 0.0 7.6 100.0 0.0 0.0 0.0 100.0 335.2 58.3 22.0 100.0 27.9 100.0 2.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 182.6 100.0 0.0 0.0 182.6 31.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 151.1 100.0 43.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 % 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 ha % ha % 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 6.2 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 239.3 100.0 108.4 10.4 1.3 227.5 392.4 109.5 107.8 4.2 278.7 62.4 13.9 605.8 0.2 1182.5 29.1 53.6 23.6 221.3 56.9 7.6 182.6 0.0 574.7 22.0 27.9 2.8 151.1 43.8 6.2 239.3 39 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sub-total Total Geral ha % ha 0.0 0.0 0.0 0.0 103.6 0.0 0.0 56.2 253.6 51.5 4452.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 239.3 48.5 3435.2 492.9 8047.6 A intervenção proposta nas FGC para o próximo quinquénio resume-se a cerca de 885 ha considerados prioritários. Porém, pretende-se que, como resultado das campanhas de sensibilização, este valor seja sensivelmente maior devido ao envolvimento progressivo dos proprietários. Propõe-se a construção 53.6 ha de FGC junto a aglomerados populacionais na Freguesia critica de Sazes do Lorvão. Devido à proximidade à barragem da Aguieira, Penacova é cortada por várias linhas de Muito Alta tensão. Visto considerar-se prioritário realizar as FGC junto a estas infra-estruturas prevê-se que nos próximos 5 anos se construam todas estas faixas. Apenas parte das restantes linhas eléctricas serão realizadas nos próximos 5 anos (Tabela 13). As intervenções propostas serão efectuadas pelas entidades responsáveis, nomeadamente o Município, a DGRF, as entidades gestoras dos parques industriais, proprietários privados e pela entidade gestora da rede eléctrica nacional, bem como pelas entidades intervenientes na DFCI, por um lado com recurso a meios próprios e por outro através de candidaturas a fundos do QREN. As limpezas destas FGC serão executas, na sua maioria, moto-manualmente com recurso a motorroçadoras devido às condições florestais e orográficas do terreno. No Mapa 9 e na Tabela 13 podem ver-se as FGC a intervencionar nos próximos 5 anos. À semelhança do que acontece em todos os Municípios, em Penacova não existe historial de fiscalização nesta área. Isto deve-se em grande parte à curta existência dos sistemas municipais de defesa da floresta contra incêndios. Para colmatar esta falha, o Município passará a integrar na sua CMDFCI um fiscal da câmara que acompanhará todos os processos de DFCI em curso no Município. Para além disso, o GTF transmitirá a nova legislação e dará formação contínua à pessoa que ficar responsável pela fiscalização desta área. Deverá ainda ser veiculada informação a todos os elementos do Município para que estes possam identificar e comunicar ao GTF e ao fiscal os casos mais críticos em termos de DFCI. Não inviabilizando as acções individuais a implementar no terreno de acordo com as especificidades do local e da vegetação, recomenda-se que as técnicas a privilegiar na gestão de combustíveis siga o estipulado no anexo I do DL nº 124/2006 de 28 de Junho: 40 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios “ANEXO Critérios para a gestão de combustíveis no âmbito das redes secundárias de gestão de combustíveis A) Critérios gerais - nas faixas de gestão de combustíveis envolventes às edificações, equipamentos e infra-estruturas devem ser cumpridos cumulativamente os seguintes critérios: 1 - No estrato arbóreo, a distância entre as copas das árvores deve ser no mínimo de 4 m e a desramação deve ser de 50% da altura da árvore até que esta atinja os 8 m, altura a partir da qual a desramação deve alcançar no mínimo 4 m acima do solo. 2 - No estrato arbustivo e subarbustivo, o fitovolume total não pode exceder 2000 m3/ha, devendo simultaneamente ser cumpridas as seguintes condições: a) Deve ser garantida a descontinuidade horizontal dos combustíveis entre a infra-estrutura e o limite externo da faixa de gestão de combustíveis; b) A altura máxima da vegetação é a constante do quadro seguinte, variando em função da percentagem de cobertura do solo. Quadro 3 - Os estratos arbóreo, arbustivo e subarbustivo remanescentes devem ser organizados espacialmente por forma a evitar a continuidade vertical dos diferentes estratos combustíveis. B) Critérios suplementares para as faixas envolventes a edificações—nas faixas de gestão de combustíveis envolventes às edificações (habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas e outros equipamentos sociais e de serviços), para além do disposto no ponto A) deste anexo, devem ainda ser cumpridos, cumulativamente, os seguintes critérios: 1 - As copas das árvores e dos arbustos deverão estar distanciadas no mínimo 5 m da edificação e nunca se poderão projectar sobre o seu telhado. 2 - Sempre que possível, deverá ser criada uma faixa pavimentada de 1 m a 2 m de largura, circundando todo o edifício. 41 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3 - Não poderão ocorrer quaisquer acumulações de substâncias combustíveis, como lenha, madeira ou sobrantes de exploração florestal ou agrícola, bem como de outras substâncias altamente inflamáveis.” A realização dos trabalhos deve ser efectuada com recurso a meios manuais, sem destruir as camadas de solo superficial. As árvores retiradas devem ser traçadas e armazenadas em carregadouro, cumprindo o estipulado no artigo 19º do Decreto-Lei nº 124/2006 de 28 de Junho. Os resíduos de exploração e limpeza de matos devem ser, preferencialmente, removidos do local. 42 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Friúmes Figueira de Lorvão Carvalho Freguesia Tabela 13 – Intervenções na rede de FGC por freguesia 2008-2012 Código da descrição da Descrição da Faixa/mosaico Faixa/mosa ico Faixas junto a edificações em 1 espaços rurais Faixas junto a aglomerados 2 populacionais 4 Faixas junto a rede viária Rede primária de faixas de 8 gestão de combustível Faixas junto a linhas 10 eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de 11 gestão de combustível Faixas de protecção a pontos 12 de água Sub-total Faixas junto a edificações em 1 espaços rurais Faixas junto a aglomerados 2 populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de 3 campismo e infra-estruturas de recreio 4 Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas 10 eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de 11 gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em 1 espaços rurais Faixas junto a aglomerados 2 populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de 3 campismo e infra-estruturas de recreio 4 Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas 7 eléctricas de alta e muito alta Distribuição da área total com necessidade de intervenção (ha) Área total com necessidad e de interv. Área total sem necessid ade de interv. Área total da FGC 0.0 46.9 0.0 2008 2009 2010 2011 2012 Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. Área com interv. 46.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 114.9 114.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 69.1 344.7 413.9 0.0 69.1 0.0 69.1 0.0 69.1 69.1 0.0 0.0 69.1 46.1 0.0 46.1 46.1 0.0 0.0 46.1 0.0 46.1 0.0 46.1 0.0 46.1 11.8 12.0 23.7 0.0 11.8 11.8 0.0 0.0 11.8 0.0 11.8 0.0 11.8 0.0 359.0 359.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 127.0 877.9 1004.9 46.1 80.9 11.8 115.3 0.0 127.0 69.1 57.9 0.0 127.0 0.0 42.7 42.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 126.9 126.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 7.6 7.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 43.8 260.5 304.3 5.8 38.0 38.0 5.8 0.0 43.8 0.0 43.8 0.0 43.8 7.4 7.9 15.3 0.0 7.4 0.0 7.4 7.4 0.0 0.0 7.4 0.0 7.4 0.0 368.2 368.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 51.2 813.8 865.0 5.8 45.4 38.0 13.2 7.4 43.8 0.0 51.2 0.0 51.2 0.0 38.8 38.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 53.4 53.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.9 1.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 6.0 160.5 166.5 6.0 0.0 0.0 6.0 0.0 6.0 0.0 6.0 0.0 6.0 57.1 0.6 57.8 25.7 31.4 13.9 43.2 0.0 57.1 0.0 57.1 17.6 39.5 43 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios tensão 8 10 11 1 Lorvão 2 3 4 10 11 Oliveira do Mondego 1 2 4 7 10 11 1 Paradela 2 4 7 10 11 Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de 32.3 0.0 32.3 32.3 0.0 0.0 32.3 0.0 32.3 0.0 32.3 0.0 32.3 4.6 6.2 10.9 0.0 4.6 0.0 4.6 0.0 4.6 4.6 0.0 0.0 4.6 0.0 211.8 211.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 100.0 473.3 573.4 64.0 36.1 13.9 86.2 0.0 100.0 4.6 95.4 17.6 82.5 0.0 73.2 73.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 128.4 128.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.8 1.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 52.5 298.1 350.5 15.6 36.9 0.0 52.5 0.0 52.5 0.0 52.5 36.9 15.6 7.2 5.1 12.2 0.0 7.2 0.0 7.2 7.2 0.0 0.0 7.2 0.0 7.2 0.0 409.4 409.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 59.6 915.9 975.5 15.6 44.1 0.0 59.6 7.2 52.5 0.0 59.6 36.9 22.7 0.0 31.0 31.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 43.7 43.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 18.0 100.9 118.9 18.0 0.0 0.0 18.0 0.0 18.0 0.0 18.0 0.0 18.0 9.7 0.4 10.1 0.7 9.0 0.0 9.7 0.0 9.7 0.0 9.7 9.0 0.7 2.2 8.0 10.2 0.0 2.2 0.0 2.2 0.0 2.2 2.2 0.0 0.0 2.2 0.0 319.0 319.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 29.8 503.1 532.8 18.7 11.1 0.0 29.8 0.0 29.8 2.2 27.6 9.0 20.8 0.0 24.2 24.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 18.3 18.3 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 92.7 92.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 27.3 7.7 35.1 0.0 27.3 0.0 27.3 0.0 27.3 12.8 14.6 14.6 12.8 0.0 2.8 2.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 56.9 56.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 44 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios gestão de combustível 1 2 Penacova 3 4 7 8 10 11 12 1 São Paio de Mondego 2 3 4 7 10 São Pedro de Alva 11 1 2 3 Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas 27.3 202.7 230.1 0.0 27.3 0.0 27.3 0.0 27.3 12.8 14.6 14.6 12.8 1.2 59.7 60.9 1.2 0.0 0.0 1.2 0.0 1.2 0.0 1.2 0.0 1.2 0.0 185.5 185.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 5.3 5.3 10.6 5.3 0.0 0.0 5.3 0.0 5.3 0.0 5.3 0.0 5.3 67.4 330.7 398.1 16.4 51.0 0.0 67.4 0.0 67.4 0.0 67.4 51.0 16.4 65.6 2.7 68.3 10.4 55.2 34.3 31.3 0.0 65.6 0.0 65.6 20.9 44.7 24.5 0.0 24.5 24.5 0.0 0.0 24.5 0.0 24.5 0.0 24.5 0.0 24.5 0.0 19.6 19.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 455.6 455.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.4 0.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 163.9 1059.6 1223.5 57.7 106.2 34.3 129.6 0.0 163.9 0.0 163.9 71.9 92.1 0.0 25.4 25.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 17.6 17.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.7 1.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 7.3 101.1 108.4 0.4 6.9 0.0 7.3 6.9 0.4 0.0 7.3 0.0 7.3 10.4 0.0 10.4 0.0 10.4 0.0 10.4 0.0 10.4 10.4 0.0 0.0 10.4 0.0 1.3 1.3 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 227.5 227.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 17.7 374.6 392.4 0.4 17.3 0.0 17.7 6.9 10.8 10.4 7.3 0.0 17.7 0.0 109.5 109.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 107.8 107.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 4.2 4.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 45 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de recreio 4 7 10 11 12 1 Sazes do Lorvão 2 3 4 8 10 11 12 1 Travanca do Mondego 2 3 4 7 10 11 Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Rede primária de faixas de gestão de combustível Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível Faixas de protecção a pontos de água Sub-total Faixas junto a edificações em espaços rurais Faixas junto a aglomerados populacionais Faixas junto a parques industriais, parques de campismo e infra-estruturas de recreio Faixas junto a rede viária Faixas junto a linhas eléctricas de alta e muito alta tensão Faixas junto a linhas eléctricas de média tensão Mosaicos e parcelas de gestão de combustível 36.3 242.4 278.7 6.3 30.0 0.0 36.3 30.0 6.3 0.0 36.3 0.0 36.3 62.4 0.0 62.4 29.5 32.9 0.0 62.4 6.3 56.0 26.6 35.8 0.0 62.4 1.6 12.4 13.9 0.0 1.6 0.0 1.6 0.0 1.6 1.6 0.0 0.0 1.6 0.0 605.8 605.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 100.2 1082.3 1182.5 35.8 64.4 0.0 100.2 36.3 63.9 28.1 72.1 0.0 100.2 1.0 28.0 29.1 1.0 0.0 0.0 1.0 0.0 1.0 0.0 1.0 0.0 1.0 53.6 0.0 53.6 0.0 53.6 0.0 53.6 0.0 53.6 53.6 0.0 0.0 53.6 4.5 19.1 23.6 4.5 0.0 0.0 4.5 0.0 4.5 0.0 4.5 0.0 4.5 34.9 186.5 221.3 4.2 30.7 0.0 34.9 0.0 34.9 30.7 4.2 0.0 34.9 56.9 0.0 56.9 56.9 0.0 0.0 56.9 0.0 56.9 0.0 56.9 0.0 56.9 0.0 7.6 7.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 182.6 182.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 150.9 423.8 574.7 66.5 84.3 0.0 150.9 0.0 150.9 84.3 66.5 0.0 150.9 0.2 21.7 22.0 0.2 0.0 0.0 0.2 0.0 0.2 0.0 0.2 0.0 0.2 0.4 27.4 27.9 0.4 0.0 0.0 0.4 0.0 0.4 0.0 0.4 0.0 0.4 2.3 0.5 2.8 2.3 0.0 0.0 2.3 0.0 2.3 0.0 2.3 0.0 2.3 10.1 140.9 151.1 10.1 0.0 0.0 10.1 0.0 10.1 0.0 10.1 0.0 10.1 43.3 0.5 43.8 0.0 43.3 0.0 43.3 40.4 2.8 0.0 43.3 2.8 40.4 0.4 5.8 6.2 0.4 0.0 0.0 0.4 0.0 0.4 0.0 0.4 0.0 0.4 0.0 239.3 239.3 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 46 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sub-total 56.8 436.1 492.9 13.5 43.3 0.0 56.8 40.4 16.4 0.0 56.8 2.8 54.0 Total Geral 884.6 7163.0 8047.6 324.2 560.4 97.9 786.6 98.2 786.4 211.6 673.0 152.7 731.9 47 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tendo presente que o Concelho de Penacova apresenta uma densidade de rede viária que ultrapassa os 30 m/ha, propõe-se, fundamentalmente, a beneficiação de cerca de 540 Km de rede viária florestal de 3ª ordem de forma a que esta passe para 2ª ordem (Tabela 14). Cerca de 140 Km serão beneficiados por empresas de prestação de serviços / prestadores de serviços, sendo a grande maioria da rede viária beneficiada de outras formas (proprietários, associações de Municípios, ZIF’s, etc – 405 Km) (Tabela 14). Deverá ser feito um esforço para que todos os caminhos beneficiados (até perfazer os 30m/ha referidos) fiquem com um perfil transversal mínimo de 3,5 m. A rede de caminhos foi identificada pelos agentes DFCI que intervêm no Município, de acordo com o proposto em (MADRP, 2005) que segue, em traços gerais a seguinte nomenclatura: • Vias das redes nacional, regional e Municipal, que servem os espaços florestais (via de 1.ª e 2.ª ordem); • Vias da rede florestal sinalizadas e cartografadas (vias de 1.ª e 2.ª ordem); • Outras vias das redes florestal e rural (vias de 3.ª ordem). As operações de beneficiação a levar a cabo são: construção de valetas nos troços inclinados dos caminhos florestais principais e colocação de manilhas nos locais onde as linhas de água os intersectem, de forma a reduzir os riscos de erosão provocados pela drenagem de águas pluviais superficiais. Nos troços rectos realizar-se-ão locais de cruzamento em pontos onde a visibilidade do condutor permita observar a aproximação do outro veículo. Para que as vias sejam consideradas de 2ª ordem vão ser criadas zonas de inversão de marcha (e.g. Figura 15 e Figura 16) espaçadas de 1Km, para isso vão aproveitar-se cruzamentos com outros caminhos. Vai garantir-se que todos os caminhos de 2ª ordem têm saída ou têm uma zona de inversão de marcha no seu final. Vão ainda ser realizadas zonas de cruzamento de veículos de acordo com a Figura 14. A rede viária vai ser sinalizada de acordo com o proposto em MADRP (2006b). No Mapa 10 mostram-se os caminhos a beneficiar no próximo quinquénio. Estes caminhos foram contemplados pelo facto de constituírem vias prioritárias de acesso a maciços florestais, por cruzarem manchas de floresta importantes, por contornarem povoações e por terem ligação a várias estradas alcatroadas. Os restantes caminhos a beneficiar durante o horizonte do plano são definidos anualmente, em conjunto com os diversos intervenientes na DFCI, em sede de CMDFCI, de acordo com as necessidades identificadas. 48 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Figura 14 - Esquemas de construção e dimensionamento de zonas de cruzamento de veículos. Fonte: MADRP (2006a). A largura das vias são meramente indicativas. Figura 15- Esquemas de construção de locais para inversão de marcha e entroncamentos. Fonte MADRP (2006a). Figura 16 - Exemplo de um local de inversão de marcha para uma estrada de largura inferior ou igual a 3,5 metros (MADRP, 2006a). PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 14 – Distribuição da rede viária florestal por freguesia por meios de execução para 20082012 Freguesia Classe das Vias da RVF (Rede_DFCI) 3ª Ordem Carvalho Sub-total 2ª Ordem Figueira de Lorvão 3ª Ordem Sub-total 3ª Ordem Friúmes Sub-total 3ª Ordem Lorvão Sub-total Oliveira do Mondego 3ª Ordem Sub-total 3ª Ordem Paradela Sub-total 3ª Ordem Penacova Sub-total S. Paio do Mondego S. Pedro d'Alva Sazes do lorvão Travanca do Mondego 3ª Ordem Sub-total 3ª Ordem Sub-total 3ª Ordem Sub-total 3ª Ordem Sub-total Meios de execução Empresa Prestação Meios Outros (a Unidades de próprios especificar Serviços/Prestadores da em de Serviços Autarquia observações) m 12255.4 3141.1 72516.2 % 13.9 3.6 82.5 m 12255.4 3141.1 72516.2 % 13.9 3.6 82.5 m 1881.3 % 100.0 0.0 0.0 m 32357.2 25174.7 % 56.2 0.0 43.8 m 34238.5 25174.7 % 57.6 0.0 42.4 m 9083.8 32351.2 % 21.9 0.0 78.1 m 9083.8 32351.2 % 21.9 0.0 78.1 30892.3 m 26004.7 % 45.7 0.0 54.3 m 26004.7 30892.3 % 45.7 0.0 54.3 m 5594.0 1161.7 10537.5 % 32.3 6.7 60.9 m 5594.0 1161.7 10537.5 % 32.3 6.7 60.9 m 7324.0 8982.0 % 44.9 0.0 55.1 m 7324.0 8982.0 % 44.9 0.0 55.1 89946.0 m 11475.3 % 11.3 0.0 88.7 m 11475.3 89946.0 % 11.3 0.0 88.7 m 7234.0 12796.8 % 36.1 0.0 63.9 m 7234.0 12796.8 % 36.1 0.0 63.9 m 8657.3 52101.2 % 14.2 0.0 85.8 m 8657.3 52101.2 % 14.2 0.0 85.8 m 5812.9 55392.4 % 9.5 0.0 90.5 m 5812.9 55392.4 % 9.5 0.0 90.5 m 5242.4 13882.0 % 27.4 0.0 72.6 m 5242.4 13882.0 % 27.4 0.0 72.6 Total 87912.7 87912.7 1881.3 57531.9 59413.2 41435.0 41435.0 56897.0 56897.0 17293.2 17293.2 16306.0 16306.0 101421.4 101421.4 20030.8 20030.8 60758.5 60758.5 61205.4 61205.4 19124.4 19124.4 50 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Total 2ª Ordem Total 3ª Ordem Total m m m 1881.3 131041.1 132922.4 0.0 4302.8 4302.8 0.0 404572.3 404572.3 1881.3 539916.2 541797.5 Na Tabela 15 verificamos que serão beneficiados cerca de 110Km de estradas por ano. 51 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 15 – Intervenções (beneficiação) na rede viária florestal por freguesia para 2008-2012 Designação Freguesia RVF Comprimento Comprimento total com total sem Comprimento necessidade de necessidade de total (m) intervenção (m) intervenção (m) Distribuição do comprimento total com necessidade de intervenção (m) 2008 Com intervenção (m) 2009 Sem intervenção (m) Com intervenção (m) 2010 Sem intervenção (m) Com intervenção (m) 2011 Sem intervenção (m) Com intervenção (m) 2012 Sem intervenção (m) Com intervenção (m) Sem intervenção (m) 1ª Ordem A 0 71517 71517 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 87913 133744 221657 10321 77592 11683 76230 15670 72243 44629 43284 5610 82303 Sub-total 87913 205261 293174 10321 77592 11683 76230 15670 72243 44629 43284 5610 82303 0 62560 62560 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Figueira de Lorvão 3ª Ordem 1881 0 1881 0 1881 0 1881 0 1881 0 1881 1881 0 57532 105127 162659 0 57532 32554 24978 0 57532 14987 42544 9990 47542 Sub-total 59413 167687 227100 0 59413 32554 26859 0 59413 14987 44426 11872 47542 1ª Ordem A 0 31097 31097 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 41435 58192 99627 4691 36744 6531 34904 11070 30365 5971 35464 13172 28263 Sub-total 41435 89290 130725 4691 36744 6531 34904 11070 30365 5971 35464 13172 28263 1ª Ordem A 0 80569 80569 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 56897 128278 185175 4500 52397 2831 54066 31758 25139 5995 50902 11814 45083 Sub-total 56897 208847 265744 4500 52397 2831 54066 31758 25139 5995 50902 11814 45083 0 38251 38251 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvalho 1ª Ordem A 2ª Ordem Friúmes Lorvão 1ª Ordem A Oliveira do Mondego Paradela 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 17293 42485 59778 0 17293 6819 10474 4350 12944 1531 15762 4594 12699 Sub-total 12699 17293 80736 98029 0 17293 6819 10474 4350 12944 1531 15762 4594 1ª Ordem A 0 13745 13745 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 16306 37702 54008 7973 8333 0 16306 0 16306 0 16306 8333 7973 Sub-total 16306 51447 67753 7973 8333 0 16306 0 16306 0 16306 8333 7973 0 87381 87381 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1ª Ordem A Penacova S. Paio do 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 101421 107863 209285 33658 67763 11288 90133 13129 88292 7871 93550 35474 65947 Sub-total 65947 101421 195245 296666 33658 67763 11288 90133 13129 88292 7871 93550 35474 1ª Ordem A 0 12589 12589 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 52 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Mondego S. Pedro d'Alva Sazes do lorvão Travanca do Mondego 3ª Ordem 20031 43076 63107 15305 4725 0 20031 0 20031 0 20031 4725 15305 Sub-total 20031 55666 75697 15305 4725 0 20031 0 20031 0 20031 4725 15305 1ª Ordem A 0 60275 60275 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 60758 111153 171912 25550 35208 12731 48027 10559 50200 6028 54730 5890 54869 Sub-total 54869 60758 171428 232186 25550 35208 12731 48027 10559 50200 6028 54730 5890 1ª Ordem A 0 38729 38729 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 61205 59348 120553 6631 54575 11561 49645 20868 40337 21843 39362 303 60903 Sub-total 61205 98077 159282 6631 54575 11561 49645 20868 40337 21843 39362 303 60903 1ª Ordem A 0 27224 27224 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ª Ordem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Ordem 19124 65148 84272 0 19124 8624 10501 0 19124 4155 14970 6346 12778 Sub-total 19124 92371 111496 0 19124 8624 10501 0 19124 4155 14970 6346 12778 0 Total 1ª Ordem A 0 523937 523937 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 2ª Ordem 1881 0 1881 0 1881 0 1881 0 1881 0 1881 1881 0 Total 3ª Ordem 539916 892117 1432033 108630 431286 104622 435295 107403 432513 113010 426906 106252 433665 Total 541798 1416054 1957852 108630 433168 104622 437176 107403 434394 113010 428787 108133 433665 53 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Penacova é privilegiada em termos de locais de abastecimento de água. É cruzada por dois rios, o Mondego e o Alva, e tem uma vasta rede de pequenos pontos de água. Nota-se apenas um défice em termos de pontos de água de DFCI nas zonas mais a N, O e NO. Neste sentido, propõe-se a construção de 3 pontos de água distribuídos espacialmente de acordo com as maiores necessidades em termos de DFCI - Mapa 11. Duas destas estruturas estão planeadas no projecto AGRIS em execução em Penacova. O terceiro prevê-se construir em 2009 (Tabela 16). Para além da criação destes pontos de água prevê-se ainda a beneficiação de 5 outros pontos de água (Mapa 11 e Tabela 16). Tabela 16 – Intervenções (construção, manutenção) na rede de pontos de água por freguesia para 2008-2012 Freguesia ID_PA Código do tipo de PA Designação da rede de pontos de água Volume máximo (m3) Sazes do Lorvão 390 214 Charca 1500 391 550 1176 1177 1178 214 214 214 214 214 1200 30 1000 1000 500 A designar 111 A designar 111 Charca Charca Charca Charca Charca Reservatório DFCI Reservatório DFCI S. Pedro d'Alva Carvalho Penacova Figueira de Lorvão Tipo de intervenção (C-Construção / M-Manutenção) 2008 2009 2010 2011 2012 M M C M M M 175 C 250 C Mapa Síntese Os mapas síntese (Mapa 12.1 – 12.5) apresentam as operações de silvicultura preventiva e da RDFCI agrupadas por ano, para o período 2008-2012. Programa operacional – Rede regional DFCI Para além das acções a desenvolver na RDFCI evidenciadas antes, propõe-se ainda: Criação de 3 ZIF em Penacova, uma que cubra toda a freguesia de Lorvão (DGRF, 2006a), outra que cubra parte da freguesia de Penacova toda a freguesia de Friúmes e outra em São Pedro d’Alva, São Paio do Mondego, Travanca do Mondego, Oliveira do Mondego e Paradela. As propostas das ZIF tiveram-se em consideração vários aspectos, nomeadamente: a fisiografia do terreno, a ocupação e uso do solo, o risco de incêndio florestal, e as orientações estratégicas estabelecidas ao nível da proposta de PROF para a região do Centro Litoral (DGRF, 2006a). 54 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Estas ZIF’s serão “incubadoras” de novos exemplos e metodologias de gestão florestal, que permitirão incentivar a mudança de mentalidades e de actuações dos proprietários e outros agentes florestais do Município. Pretende-se alargar a área actual das propostas de ZIF de forma a tornar possível o desenvolvimento da filosofia de gestão florestal sustentável que se pretende implementar em todo o Concelho. Realização de cadastro e promoção do associativismo. “A inexistência de um cadastro actualizado e operacional constitui um dos principais problemas estruturais que condicionam a correcta gestão e o ordenamento florestal. A consciencialização da necessidade de elaboração de cadastro ao nível dos prédios rústicos tem estado presente nos vários planos e documentos oficiais de referência do sector florestal, nomeadamente a Lei de Bases da Política Florestal, Programa de Acção para o Sector Florestal e mais recentemente o Projecto da Reforma Estrutural do Sector Florestal. A existência de cadastro é crítica para a implementação e concretização de algumas das medidas e políticas consideradas decisivas para o sector florestal, sendo as de maior relevância as acções de reestruturação fundiária, associativismo, controlo de atribuição de financiamentos públicos, aplicação efectiva da tributação do património, acções de expropriação, entre outras.” (DGRF, 2006a). Com a constituição destas zonas de intervenção florestal pretende-se reunir elementos e informação que permitam dialogar com os actores individuais e institucionais no sentido de planear as diversas acções que se pretendem levar a cabo, bem como constituir um apoio efectivo à gestão florestal da região. É neste sentido que o cadastro apresenta uma miríade de vantagens, possibilitando, entre outras coisas, incorporar uma grande quantidade de informações de base no processo de gestão florestal. A elaboração deste ponto depende da descrição técnica do projecto de cadastro a definir pelo Instituto Geográfico Português e a DGRF. O processo deve decorrer enquadrado na criação das ZIF. Sinalização da Rede Viária Florestal. De forma a complementar a beneficiação proposta para a rede viária, pretende-se realizar a sua sinalização de forma a tornar mais célere a primeira intervenção e a facilitar o reconhecimento das áreas por parte de todos os intervenientes DFCI do Concelho. Nas Tabela 17 e Tabela 18 apresentam-se resumidamente as acções propostas e as metas para os próximos 5 anos, bem como os responsáveis pela execução dos trabalhos. 55 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Freguesia Tabela 17 – Metas e indicadores – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais Acção Área total (ha) Carvalho Beneficiação da Rede viária florestal Implementação da Rede primária de FGC 46.1 Implementação da Rede secundária de FGC 80.6 Manutenção da Rede de pontos de água Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Figueira de Lorvão Construção da Rede de pontos de água Construção da Rede viária florestal Manutenção da Rede secundária de FGC 43.2 5.2 Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Manutenção da Rede de pontos de água Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção com recurso a Gestão mecânica Construção da Rede viária florestal Implementação da Rede primária de FGC Implementação da Rede secundária de FGC 61.7 Implementação da Silvicultura preventiva 149.2 Un Total 2008 Total 2009 m 10321.0 11683.1 ha 43.8 43.8 94.9 ha 2.3 2.3 5.1 74.9 92.9 5.7 7.1 ha Total 2010 10.7 64.2 ha 1.0 4.7 nº/m3 2/2000 m 10321.0 11683.1 m 0.0 32554.1 nº/m3 2/600 Total 2012 Total 5609.9 87912.7 % 2/2000 15670.0 44628.8 0.0 5609.9 87912.7 14987.5 11871.6 59413.2 2/600 m 463.4 ha 33.1 6.7 39.8 2.7 0.7 3.4 7.9 5.1 99.4 0.0 0.6 ha ha 463.4 5.1 Manutenção com recurso a Gestão moto-manual ha 0.0 m 0.0 33017.5 0.0 m 4691.3 6531.3 11069.7 m 539.6 Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão motomanual Total 2011 15670.0 44628.8 Sinalizar RVF 2ª ordem Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Beneficiação da Rede viária florestal Friúmes Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção da Rede de pontos de água Sinalizar RVF 2ª ordem Beneficiação da Rede viária florestal Implementação da Rede secundária de FGC Meta ha 32.2 ha 25.2 ha 0.4 ha 8.9 ha 22.2 92.1 14987.5 11871.6 59876.6 5970.8 13171.9 41435.0 319.1 858.7 4.4 17.3 60.8 98.5 0.3 0.2 0.9 1.5 18.3 62.2 41.7 64.8 87.0 58.3 32.2 13.9 35.0 56 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Manutenção da Rede secundária de FGC 4.6 Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Beneficiação da Rede viária florestal Lorvão Construção da Rede viária florestal Implementação da Rede secundária de FGC 41.5 Manutenção da Rede secundária de FGC 15.4 Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Beneficiação da Rede viária florestal Oliveira do Mondego Construção da Rede viária florestal Implementação da Rede secundária de FGC 11.7 Manutenção da Rede secundária de FGC 17.1 Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Paradela Beneficiação da Rede viária florestal Implementação da Rede secundária de FGC Adoptar o modelo ZIF 27.3 Manutenção com recurso a Gestão mecânica ha 1.8 1.8 38.2 Manutenção com recurso a Gestão moto-manual ha 2.8 2.8 61.8 Criar ZIF ha 1471.6 1471.6 Sinalizar RVF 2ª ordem m 5230.9 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção com recurso a Gestão mecânica ha Manutenção com recurso a Gestão moto-manual ha Criar ZIF Sinalizar RVF 2ª ordem ha m 4500.0 m 523.4 6531.3 11069.7 5970.8 367.9 367.9 367.9 2830.5 31757.7 5994.6 13491.0 42293.7 367.9 1471.6 11814.1 56897.0 2752.2 3275.6 ha 6.4 31.3 37.7 90.8 ha 0.7 3.1 3.8 9.2 8.7 8.7 56.6 6.7 6.7 43.4 ha 2695.3 2695.3 m 5023.4 2830.5 34509.9 5994.6 673.8 673.8 673.8 673.8 2695.3 6818.9 4349.7 1530.8 4593.8 17293.2 353.2 10.7 364.0 2.2 8.4 11.1 95.0 0.4 0.6 5.0 0.3 0.3 2.0 ha 12.3 12.3 71.7 ha 4.5 4.5 26.2 Criar ZIF ha 1103.4 1103.4 Sinalizar RVF 2ª ordem m 0.0 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção com recurso a Criação de faixas ou manchas por alteração do coberto vegetal Manutenção com recurso a Gestão mecânica ha 0.5 ha 0.2 ha Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Criar ZIF ha m 0.0 m ha m 6818.9 4349.7 1884.1 4604.6 17657.2 275.9 275.9 275.9 275.9 1103.4 0.0 0.0 0.0 8333.2 16306.0 ha 9.9 14.2 24.1 88.4 ha 2.8 0.3 3.2 11.6 ha 7972.8 11814.1 60172.6 746.0457 256 746.0 57 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Sinalizar RVF 2ª ordem Penacova Beneficiação da Rede viária florestal Implementação da Rede primária de FGC 24.2 Implementação da Rede secundária de FGC 81.5 Implementação da Silvicultura preventiva 98.9 Manutenção da Rede de pontos de água Manutenção da Rede secundária de FGC 15.0 Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF S. Pedro d'Alva S. Paio do Mondego Beneficiação da Rede viária florestal Construção da Rede viária florestal Implementação da Rede secundária de FGC Manutenção da Rede secundária de FGC Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Beneficiação da Rede viária florestal Construção da Rede de pontos de água Construção da Rede viária florestal 16.8 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção da Rede de pontos de água Manutenção com recurso a Criação de faixas ou manchas por alteração do coberto vegetal Manutenção com recurso a Gestão mecânica m 7972.8 ha 0.0 0.0 0.0 8333.2 16306.0 186.5 186.5 186.5 186.5 746.0 m 33658.1 ha 23.9 11288.4 ha 0.3 ha 14.3 14.0 ha 2.7 20.3 ha 0.8 44.3 ha 27.3 6.0 nº/m3 13129.1 7871.4 101421. 35474.4 4 23.9 98.7 0.3 1.3 11.5 39.8 48.9 18.6 41.7 51.1 65.6 66.3 33.3 33.7 20.4 1/500 1/500 ha 0.8 0.8 5.2 ha 9.9 9.9 65.9 Manutenção com recurso a Gestão moto-manual ha 4.3 4.3 28.9 Criar ZIF ha 673.5 Sinalizar RVF 2ª ordem m 33658.1 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção com recurso a Gestão mecânica ha m 15305.4 m 862.6 673.5 101421. 35474.4 4 11288.4 13129.1 7871.4 168.4 168.4 168.4 168.4 673.5 0.0 0.0 0.0 4725.4 20030.8 862.6 ha 6.0 9.9 15.9 94.5 ha 0.5 0.4 0.9 5.5 ha 0.1 0.1 Criar ZIF ha 1099.6 1099.6 Sinalizar RVF 2ª ordem m 16168.0 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Manutenção da Rede de pontos de água Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios ha m nº/m3 m 25550.3 0.0 0.0 0.0 4725.4 20893.4 274.9 274.9 274.9 274.9 1099.6 12731.1 10558.8 6028.4 5889.8 60758.5 0.0 0.0 1102.7 1102.7 58 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Manutenção da Rede de pontos de água Manutenção da Rede de pontos de água Implementação da Rede secundária de FGC 91.9 Manutenção da Rede secundária de FGC 5.5 0.0 0.0 ha 28.5 30.9 25.5 84.8 92.3 ha 1.0 3.5 2.6 7.1 7.7 ha 5.4 5.4 98.6 ha 0.1 0.1 1.4 Manutenção da Rede de pontos de água nº/m3 Construção da Rede de pontos de água Manutenção da Rede de pontos de água nº/m3 Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Criar ZIF ha 2815.6 Sinalizar RVF 2ª ordem m 25550.3 Implementação da Rede primária de FGC Sazes do Lorvão Manutenção com recurso a Gestão moto-manual nº/m3 Manutenção da Rede de pontos de água Beneficiação da Rede viária florestal 56.9 Implementação da Rede secundária de FG 87.8 Implementação da Silvicultura preventiva 9.7 Manutenção da Rede de pontos de água Manutenção da Rede secundária de FGC 3.5 Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Travanca do Mondego Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção com recurso a Gestão mecânica Beneficiação da Rede viária florestal Construção da Rede viária florestal Implementação da Rede secundária de FGC 46.7 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção da Rede de pontos de água 1/1200 1/1200 1/30 ha 1/30 2815.6 12731.1 10558.8 7131.1 5889.8 61861.1 703.9 703.9 703.9 703.9 2815.6 302.5 61205.4 m 6630.8 11560.6 20868.1 21843.4 ha 4.2 4.2 7.4 ha 52.4 52.4 92.2 ha 0.2 0.2 0.3 ha 5.5 72.9 78.5 89.4 ha 9.3 9.3 10.6 ha 6.2 6.2 63.7 ha 3.5 3.5 36.3 nº/m3 1/1500 1/1500 Manutenção com recurso a Gestão mecânica ha 3.5 3.5 98.9 Manutenção com recurso a Gestão moto-manual ha 0.0 0.0 1.1 Sinalizar RVF 2ª ordem m 6630.8 11560.6 m 0.0 8623.7 Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão motomanual m 20868.1 21843.4 0.0 4154.6 302.5 61205.4 6346.2 19124.4 1835.0 1835.0 ha 2.9 36.5 2.6 42.0 89.9 ha 0.4 4.0 0.3 4.7 10.1 59 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Implementação da Silvicultura preventiva Concelho Manutenção da Rede secundária de FGC Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Apoiar a actividade dos Gabinetes Técnicos Florestais. Operacionalizar a acção da CMDFCI. Promover o associativismo dos produtores florestais 15.7 10.0 Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão de combustíveis com culturas agrícolas Área instalada com recurso a Gestão motomanual Manutenção com recurso a Gestão mecânica ha 5.7 Manutenção com recurso a Gestão moto-manual ha 4.3 ha 2.3 2.3 14.9 ha 2.1 2.1 13.6 11.2 11.2 71.5 5.7 57.1 4.3 42.9 ha Criar ZIF ha 1168.3 Sinalizar RVF 2ª ordem m 0.0 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF ha Elaboração do relatório anual do GTF Realizar pelo menos 4 reuniões da CMDFCI anualmente Criar, no âmbito das associações locais (ADESA e PENSAR), grupos de proprietários 1168.3 10458.7 0.0 4154.6 6346.2 20959.4 292.1 292.1 292.1 292.1 1168.3 meses 12 12 12 12 12 60 nº 4 4 4 4 4 20 ha 2224 2224 2224 2224 2224 11120 De uma forma geral propõe-se apoiar a actividade dos Gabinetes Técnicos Florestais, operacionalizar a acção da CMDFCI e promover o associativismo dos produtores florestais. Anualmente pretende-se: 2008 – Construir 2 pontos de água; transformar 108630 m de Rede viária de 3ª ordem em rede viária de 2ª ordem e sinalizá-la; construir e manter junto à RV do PNR 324.2 ha de FGC; gerir 9,7 ha de povoamentos com fogo controlado e 49.51ha com meios moto manuais; Iniciar o processo de constituição de três ZIF, uma em Lorvão, outra no alto do Concelho (São Pedro d’Alva, São Paio do Mondego, Travanca do Mondego, Oliveira do Mondego e Paradela) e outra em Friúmes e Penacova. 2009 - Construir 1 pontos de água e beneficiar 2; transformar 104622 m de Rede viária de 3ª ordem em rede viária de 2ª ordem e sinalizá-la; construir 97.9 ha de FGC; gerir 79.31 ha de povoamentos com fogo controlado e 5.96 ha com meios moto manuais; realizar o cadastro nas ZIF propostas. 2010 – Beneficiar 1 pontos de água; transformar 107403 m de Rede viária de 3ª ordem em rede viária de 2ª ordem e sinalizá-la; construir 98.2 ha de 60 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios FGC; gerir 18.35 ha de povoamentos com fogo controlado e 64.8 ha com meios moto manuais; realizar o cadastro nas ZIF propostas. 2011 – Beneficiar 1 pontos de água; transformar 113010 m de Rede viária de 3ª ordem em rede viária de 2ª ordem e sinalizá-la; construir 211.6 ha de FGC; gerir 26.58 ha de povoamentos com fogo controlado e 3.51 ha com meios moto manuais; realizar o cadastro nas ZIF propostas. 2012 – Beneficiar 1 pontos de água; transformar 106252 m de Rede viária de 3ª ordem em rede viária de 2ª ordem e beneficiar 1881 de rede viária de 2ª ordem e sinalizar ambas; construir 152.7 ha de FGC; gerir 2 ha de povoamentos com fogo controlado, 11.23 ha com meios moto manuais e 2.13 através da introdução de culturas agrícolas; realizar o cadastro nas ZIF propostas. A estimativa de orçamento que se apresenta em seguida é feita com base em valores médios de operações propostos nas tabelas CAOF e nos projectos em curso no Município. Para efeitos de cálculo considera-se uma inflação de 3%. Os valores utilizados são valores finais das operações, i.e., já têm iva incluído e reflectem os custos gerais de secretaria e acompanhamento técnico inerentes à implementação das operações (Tabela 18). Freguesia Tabela 18 – Estimativa de orçamento e responsáveis – aumento da resiliência do território a incêndios florestais Acção Beneficiação da Rede viária florestal Carvalho Implementação da Rede primária de FGC Meta Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção da Rede de pontos de água Manutenção da Rede de pontos de água Estimativa de Orçamento Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012 Total CMPenacova 18577.8 22310.2 30821.4 90414.1 11706.1 173829.7 DGRF 27855.4 0.0 0.0 0.0 0.0 27855.4 DGRF 3015.9 0.0 0.0 0.0 0.0 3015.9 0.0 7249.5 0.0 45946.0 0.0 53195.5 0.0 1335.4 0.0 6899.9 0.0 8235.3 0.0 1782.3 0.0 0.0 0.0 1782.3 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio CMPenacova 61 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova 5160.5 Construção da Rede de pontos de água Construção da Rede viária florestal Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Manutenção da Rede de pontos de água Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Figueira de Lorvão Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Sinalizar RVF 2ª ordem Construção da Rede viária florestal Friúmes Implementação da Rede primária de FGC Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Implementação da Silvicultura preventiva Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão moto-manual 25115.0 3251.7 48286.0 56617.6 40883.8 41392.9 170386.0 16969.8 316200.2 0.0 62165.9 0.0 30363.3 24772.5 117301.7 CMPenacova 8400.0 0.0 0.0 0.0 0.0 8400.0 CMPenacova 0.0 2477.7 0.0 0.0 0.0 2477.7 0.0 22337.7 4621.8 0.0 0.0 26959.6 0.0 3715.8 1009.6 0.0 0.0 4725.4 3259.5 0.0 0.0 0.0 0.0 3259.5 39.8 0.0 0.0 0.0 0.0 39.8 0.0 17514.1 0.0 8434.3 6881.2 32829.6 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio DGRF, CMPenacova Sub-total Beneficiação da Rede viária florestal 8561.5 CMPenacova Sub-total Beneficiação da Rede viária florestal 6197.3 11699.4 108211.3 5631.4 38797.6 31653.7 195993.4 CMPenacova 8444.4 12472.3 21773.1 12096.3 27485.8 82271.8 CMPenacova 2719.5 0.0 0.0 0.0 1864.3 4583.8 CMPenacova 20481.0 0.0 0.0 0.0 0.0 20481.0 16056.9 9365.6 0.0 3118.1 12755.0 41295.6 547.1 0.0 0.0 372.5 322.1 1241.7 CMPenacova 2662.1 11125.7 6015.4 0.0 0.0 19803.3 CMPenacova 28690.3 0.0 91504.4 0.0 0.0 120194.8 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio 62 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Criar ZIF REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, OPF, CMPenacova Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Opf Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais Sub-total Beneficiação da Rede viária florestal Construção da Rede viária florestal Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Lorvão 1117.4 3669.5 0.0 0.0 0.0 0.0 3669.5 5886.3 0.0 0.0 0.0 0.0 5886.3 2615.5 3464.5 6048.1 3360.1 7819.9 23308.0 0.0 61667.4 63517.4 65422.9 67385.6 257993.3 92890.0 98095.5 188858.5 84369.8 117632.6 581846.5 CMPenacova 8100.0 5405.2 62464.5 12144.5 24652.5 112766.7 CMPenacova 2638.1 0.0 15157.3 0.0 0.0 17795.4 0.0 0.0 4477.7 0.0 23057.8 27535.6 0.0 0.0 1002.9 0.0 4665.2 5668.1 5548.0 0.0 0.0 0.0 0.0 5548.0 0.0 0.0 8631.5 Criar ZIF 10781.2 0.0 0.0 0.0 0.0 10781.2 Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova 2511.7 1501.4 18855.0 3373.5 6847.9 33089.5 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Empresa 0.0 112947.6 116336.0 119826.1 123420.9 472530.7 38210.5 119854.3 218293.4 135344.1 182644.4 694346.7 CMPenacova 0.0 13021.6 8555.4 3101.3 9585.9 34264.2 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 2003.7 62.8 2066.5 346.0 0.0 0.0 1539.9 6215.0 8100.9 Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Sub-total Oliveira do Mondego 0.0 0.0 Manutenção com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC 0.0 0.0 Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Construção da Rede viária florestal 0.0 8631.5 Implementação da Rede secundária de FGC Beneficiação da Rede viária florestal 0.0 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, Empresa, CMPenacova Área instalada com recurso a Gestão mecânica Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais 1117.4 Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades 63 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais Criar ZIF gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, OPF, CMPenacova Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova 0.0 3617.1 2376.5 1060.3 2669.0 9722.8 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Opf 0.0 46238.6 47625.7 49054.5 50526.1 193445.0 Beneficiação da Rede viária florestal Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios CMPenacova Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção com recurso a Criação de faixas ou manchas por alteração do coberto vegetal Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Sub-total Paradela 640.5 841.4 391.1 0.0 0.0 0.0 0.0 391.1 7819.6 0.0 0.0 0.0 0.0 7819.6 5814.0 0.0 0.0 0.0 0.0 5814.0 4413.6 0.0 0.0 0.0 0.0 4413.6 18985.3 62877.3 58557.6 56759.8 69699.2 266879.2 14351.0 0.0 0.0 0.0 17388.8 31739.8 0.0 0.0 0.0 7112.3 10479.0 17591.3 0.0 4122.9 519.8 4642.7 Criar ZIF 2984.2 0.0 0.0 0.0 0.0 2984.2 Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova 3986.4 0.0 0.0 0.0 4830.2 8816.6 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Opf 0.0 31263.5 32201.4 33167.4 34162.4 130794.6 21321.5 31263.5 32201.4 44402.6 67380.3 196569.3 CMPenacova 60584.6 21556.5 25823.7 15946.9 74024.2 197935.8 DGRF, CMPenacova 15171.8 0.0 0.0 0.0 0.0 15171.8 DGRF, CMPenacova 391.6 0.0 0.0 0.0 0.0 391.6 Sub-total Penacova 0.0 0.0 Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Implementação da Rede primária de FGC 0.0 0.0 Implementação da Rede secundária de FGC Beneficiação da Rede viária florestal 0.0 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, OPF, CMPenacova Área instalada com recurso a Gestão mecânica Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais 201.0 Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão moto-manual 64 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Implementação da Silvicultura preventiva Manutenção da Rede de pontos de água Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção da Rede de pontos de água 9436.3 0.0 0.0 8482.7 27035.4 3501.8 27868.8 0.0 0.0 27914.2 59284.7 CMPenacova 248.6 14115.0 0.0 6890.0 0.0 21253.6 CMPenacova 35291.2 8168.9 0.0 0.0 0.0 43460.1 CMPenacova 0.0 0.0 458.9 0.0 0.0 458.9 883.8 0.0 0.0 0.0 0.0 883.8 6269.9 0.0 0.0 0.0 0.0 6269.9 5585.0 0.0 0.0 0.0 0.0 5585.0 Criar ZIF 2694.1 0.0 0.0 0.0 0.0 2694.1 Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova 16829.0 5987.9 7173.2 4429.7 20562.3 54982.2 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Opf Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais 9116.4 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, OPF, CMPenacova Manutenção com recurso a Criação de faixas ou manchas por alteração do coberto vegetal Manutenção da Rede secundária de FGC REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio 0.0 28224.2 29071.0 29943.1 30841.4 118079.6 156567.7 115357.6 62526.8 57209.6 161824.7 553486.6 CMPenacova 27549.8 0.0 0.0 0.0 9860.4 37410.1 CMPenacova 4347.7 0.0 0.0 0.0 0.0 4347.7 0.0 0.0 4178.2 7091.7 0.0 11269.9 0.0 0.0 687.3 633.6 0.0 1320.9 57.3 0.0 0.0 0.0 0.0 57.3 Sub-total Beneficiação da Rede viária florestal S. Paio do Mondego Construção da Rede viária florestal Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão mecânica REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio 65 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais Criar ZIF Proprietários, OPF, CMPenacova 4398.6 0.0 0.0 0.0 0.0 4398.6 Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova 8084.0 0.0 0.0 0.0 2739.0 10823.0 Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Opf 0.0 46081.0 47463.4 48887.4 50354.0 192785.8 44437.3 46081.0 52328.9 56612.7 62953.3 262413.3 CMPenacova 45990.5 24311.6 20768.3 12213.1 12290.3 115573.7 CMPenacova 0.0 14852.6 0.0 0.0 0.0 14852.6 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 6254.9 0.0 6254.9 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 1134.5 0.0 1134.5 18097.7 0.0 21456.4 18225.2 0.0 57779.3 1347.2 0.0 4937.6 3730.7 0.0 10015.5 3459.2 0.0 0.0 0.0 0.0 3459.2 99.4 0.0 0.0 0.0 0.0 99.4 11262.4 0.0 0.0 0.0 0.0 11262.4 12775.1 6753.2 5769.0 4013.1 3414.0 32724.3 0.0 117989.3 121528.9 125174.8 128930.1 493623.1 93031.5 163906.7 174460.1 170746.4 144634.3 746779.0 CMPenacova 11935.5 22076.4 41045.6 44252.8 631.2 119941.5 DGRF, CMPenacova 1266.9 0.0 0.0 0.0 0.0 1266.9 DGRF, CMPenacova 33352.6 0.0 0.0 0.0 0.0 33352.6 DGRF, CMPenacova 254.2 0.0 0.0 0.0 0.0 254.2 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades 3520.3 0.0 0.0 52213.2 0.0 55733.5 Sub-total Beneficiação da Rede viária florestal Construção da Rede de pontos de água Construção da Rede viária florestal Manutenção da Rede de pontos de água Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Manutenção da Rede de pontos de água Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Manutenção da Rede de pontos de água Criar ZIF REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, OPF, CMPenacova Sinalizar RVF 2ª ordem DGRF, CMPenacova Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF Opf S. Pedro d'Alva Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais Sub-total Sazes do Lorvão Beneficiação da Rede viária florestal Implementação da Rede primária de FGC Implementação da Rede secundária de FGC Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão mecânica Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Área instalada com recurso a Gestão mecânica 66 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Implementação da Silvicultura preventiva Manutenção da Rede de pontos de água Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção da Rede secundária de FGC Manutenção com recurso a Gestão moto-manual Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Sinalizar RVF 2ª ordem gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio 0.0 0.0 0.0 13518.0 0.0 13518.0 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 2085.0 0.0 2085.0 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 5108.1 0.0 5108.1 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 0.0 1460.7 1460.7 2229.8 0.0 0.0 0.0 0.0 2229.8 50.1 0.0 0.0 0.0 0.0 50.1 3315.4 6132.3 11401.6 12292.4 175.3 33317.1 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio DGRF, CMPenacova Sub-total Beneficiação da Rede viária florestal Construção da Rede viária florestal Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Melhoria da acessibilidade para os meios de combate a incêndios Travanca do Mondego Área instalada com recurso a Gestão mecânica Implementação da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Implementação da Silvicultura preventiva Manutenção da Rede secundária de FGC Área instalada com recurso a Gestão com fogo controlado Área instalada com recurso a Gestão de combustíveis com culturas agrícolas Área instalada com recurso a Gestão moto-manual Manutenção com recurso a Gestão mecânica Manutenção com recurso a Gestão moto-manual 55924.8 28208.7 52447.2 129469.5 2267.3 268317.4 CMPenacova 0.0 16468.0 0.0 8416.8 13242.5 38127.3 CMPenacova 0.0 9811.6 0.0 0.0 0.0 9811.6 1864.9 0.0 25340.7 0.0 1899.0 29104.6 570.8 0.0 5614.0 0.0 409.3 6594.0 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 0.0 815.9 815.9 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 0.0 2777.6 2777.6 CMPenacova 0.0 0.0 0.0 0.0 16824.3 16824.3 3641.0 0.0 0.0 0.0 0.0 3641.0 5561.1 0.0 0.0 0.0 0.0 5561.1 REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio REN, EDP, Proprietários, OPF, EP, DGRF, CMPenacova, Entidades 67 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Adoptar o modelo ZIF Sinalização de condicionamento de acesso e informativa sobre o risco de incêndio Realização do cadastro das propriedades florestais Criar ZIF gestoras de Polígonos industriais, parques de campismo e de recreio Proprietários, OPF, CMPenacova Sinalizar RVF 2ª ordem Realizar o cadastro nas áreas que compõem as ZIF 4673.3 0.0 0.0 0.0 0.0 4673.3 DGRF, CMPenacova 0.0 5547.8 0.0 2338.0 3678.5 11564.3 Opf 0.0 48959.5 50428.3 51941.1 53499.4 204828.3 Sub-total Concelho Apoiar a actividade dos Gabinetes Técnicos Florestais. Operacionalizar a acção da CMDFCI. Promover o associativismo dos produtores florestais Elaboração do relatório anual do GTF Realizar pelo menos 4 reuniões da CMDFCI anualmente Criar, no âmbito das associações locais (ADESA e PENSAR), grupos de proprietários 16311.2 80786.9 81383.0 62695.9 93146.4 334323.3 DGRF, CMPenacova 19938.6 21152.9 21787.4 22441.1 23114.3 108434.3 CMPenacova 1000.0 1060.9 1092.7 1125.5 1159.3 5438.4 111200.0 117972.1 121511.2 125156.6 128911.3 604751.2 Sub-total 132138.6 140185.8 144391.4 148723.2 153184.9 718623.9 Total 736127.5 1033703.3 1110462.6 1153506.3 1101979.0 5135778.7 Opf Estima-se um investimento anual de cerca de €1 000 000,00 para por em prática o plano de acções do Eixo I. Este montante será proveniente dos orçamentos próprios das entidades DFCI e de candidaturas aos apoios financeiros previsto no QREN 2007-2013. 68 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Reduzir a incidência dos incêndios Grande parte dos incêndios florestais é de origem antrópica, parte por negligência, parte intencional. Assim sendo, é necessário uma intervenção cuidada ao nível da prevenção, entendida esta como o conjunto das actividades que têm por objectivos reduzir ou anular a possibilidade de se iniciar um incêndio, diminuir a sua capacidade de desenvolvimento e mitigar os efeitos indesejáveis que o incêndio pode originar, ou seja, que actua em duas vertentes principais, o controlo das ignições e o controlo da propagação. Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Municipais (OOM) OOM B1 B2 C1 B. Educar e sensibilizar as populações - "Programa de sensibilização e educação florestal" C. Melhorar o conhecimento das causas dos incêndios e das suas motivações B1. Sensibilização da população B2. Sensibilização e educação escolar C1. Aumentar a capacidade de dissuasão e fiscalização Acção Programas a desenvolver ao nível local, e dirigido a grupos específicos da população rural, em função das informações históricas de investigação das causas dos incêndios. Promover as práticas no domínio da educação florestal e ambiental, e recuperar para esta área iniciativas como a da "Ciência Viva Coordenação das acções de vigilância, detecção e fiscalização pela GNR/ SEPNA Diagnóstico de necessidades de sensibilização da população A actividade florestal assume um papel fundamental no desenvolvimento do país, não só pelo valor económico que encerra, mas também pelo valor social, como componente indispensável à manutenção da qualidade de vida. Os acontecimentos verificados ao longo dos últimos anos obrigam-nos a repensar a floresta e a promover medidas de carácter preventivo que possam evitar o desaparecimento deste património tão valioso. A importância que a floresta assume nos nossos dias justifica a implantação de programas de sensibilização que despertem as pessoas para a sua significância. Pretende-se com estas acções colmatar o vazio existente, neste âmbito, a nível Municipal e, simultaneamente, mobilizar e envolver os agentes relevantes ligados à floresta bem como a população local. As acções de sensibilização que se pretendem realizar serão centradas no tema floresta e incêndios e na interdependência da sociedade com a mesma. Pretende-se a curto e médio prazo desenvolver projectos de sensibilização que informem e sensibilizem a população local para a importância da gestão florestal sustentada e integrada, centrada na prevenção e protecção contra incêndios. Importa pois aprofundar temas como a gestão pró-activa da floresta e a promoção da defesa da floresta contra incêndios. A prevenção através da gestão de curto prazo planeada, 69 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios constitui de facto a grande aposta desta campanha. A longo prazo, pretende-se contribuir para criar uma nova atitude e uma nova prática de gestão florestal sustentável. Atendendo ao cariz das acções e aos objectivos que se pretendem atingir, será pertinente que a sua execução seja direccionada a toda a população. Assim sendo, envolverá o público em geral, sendo específica para proprietários florestais, agricultores, crianças e jovens e empresários florestais. A Tabela 19 apresenta o diagnóstico das necessidades de sensibilização da população de Penacova. Tabela 19 – Sensibilização da população - diagnóstico Código Grupo-alvo Agricultor / Proprietário florestal Campista / turista Diagnóstico resumo O quê? Realização de queima de sobrantes e abandono da propriedade Realização de fogueiras para confecção de alimentos e deposição de lixo Automobilista s IP3/IC6 Atirar lixo e cigarros acesso pelas janelas e mau estado dos carros População fumadora / População geral Atirar lixo e cigarros acessos para o chão Comissões de festas e pirotécnicos Lançamento de foguetes e outras formas de fogo Proprietários de habitações em zonas de interface urbanoflorestal Empresa de exploração florestal Comportamento de risco Onde Como? (Freguesia/local)? Carvalho, Sem respeitar períodos Fig. Lorvão, críticos e medidas de Friúmes, Lorvão segurança Penacova, S.P. Alva Realização de fogueira fora de local indicado Através de lançamento de faúlhas em travagens prolongadas em descidas acentuadas e queima de motor em subidas e atirando objectos pela janela Acumulação de detritos passíveis de provocar incêndios e início de incêndios devido a cigarros acesos Lançamento de foguetes em épocas críticas e rebentamento de explosivos depositados no local Abandono da propriedade e Desrespeito pelas leis de acumulação defesa da floresta contra de material incêndios, acumulação combustível de lenhas e outros junto a materiais combustíveis habitações Utilização de Lançamento de faúlhas maquinaria e devido ao mau estado do outro equipamento e equipamento inexistência de florestal e equipamentos de interrupção/de protecção e interrupção gradação de de caminhos com ramas caminhos e toros e destruição de florestais valetas Impactos e danos Área Danos ardida Quando? Nº de ocorr. 2006 15 Sem expressão Lorvão 2006 1 Sem expressão Penacova, Friúmes Setembro de 2005 1 Concelho Carvalho Pb, Ec e Ag 30 600€ Hábitos enraizados Julho de 2005 Concelho Lorvão/ Todo o Concelho 17 Custos 1 822 Pb, Ec e matos 1 602 900€ Hábitos enraizados Agosto/Set embro de 2005 1 480 Ec e Ag 720 000€ Pb – Pinheiro bravo; Ec- Eucalipto e Ag - Agricultura 70 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios A Tabela 20 identifica as necessidades mais prementes de fiscalização de acordo com os acontecimentos verificados no passado em termos de incêndios e respectivas causas. Tabela 20 – Fiscalização Área de actuação Grupo-alvo Carvalho, Fig. Lorvão, Friúmes, Lorvão Penacova, S.P. Alva Agricultor / Proprietário florestal Lorvão e Penacova Campista / turista Estações de serviço, IP3 e IC6 Automobilistas IP3/IC6 Todo o Concelho População fumadora / População geral Todo o Concelho Comissões de festas e pirotécnicos Todo o Concelho Proprietários de habitações em zonas de interface urbanoflorestal Todo o Concelho Empresa de exploração florestal Período de actuação Período crítico Período crítico Todo o ano Todo o ano Período crítico Outubro a Maio Todo o ano Entidade responsável GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS GNR/BT GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS GNR, DGRF, BV de Penacova, Câmara Municipal de Penacova GNR, DGRF, Câmara Municipal de Penacova Meios envolvidos Recursos Recursos humanos materiais Actividade desenvolvida 5 pessoas 1 viatura todo-oterreno 5 pessoas 1 viatura todo-oterreno 6 pessoas 3 viaturas ligeiras 10 pessoas - Identificação de pessoas que atirem cigarros para o chão e identificação de pessoas com potencial pirómano. 2 pessoas 1 viatura ligeira Presença no local das festividades e alerta às comissões de festas para a impossibilidade de lançar foguetes em determinadas épocas do ano. 10 pessoas 3 viaturas todo-oterreno Identificação de proprietários que não cumpram o estipulado no DL 124/2006 de 28 de Junho e respectiva notificação 10 pessoas 3 viaturas todo-oterreno Identificação das empresas que não reponham as condições de transitabilidade e bom funcionamento da rede viária Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes Verificação dos locais devidamente equipados para realização de fogueira e ronda pelos locais habitualmente usados para a realização de fogueiras Identificação dos condutores que atirem cigarros e lixo pelas janelas Programa de acção e programa operacional Em resumo as acções de sensibilização da população são as seguintes: Sessões públicas em conjunto com os Bombeiros Voluntários de Penacova, em todas as Juntas de Freguesias para sensibilização directa junto da população. Prevê-se o desenvolvimento de uma acção de sensibilização específica com os presidentes das Juntas de Freguesia e a realização de onze acções (uma por freguesia e por ano) cujo propósito será informar e sensibilizar a opinião pública para a defesa da floresta contra incêndios bem como para a necessidade de gestão dos espaços florestais. Alertar para as medidas de segurança na realização de queimadas, para o respeito pela legislação em vigor e dar a conhecer as boas práticas florestais. Fomentar e formar a criação de grupos de auto-defesa. Neste sentido prevê-se a colocação de cartazes e a distribuição de trípticos e folhetos informativos, designadamente em Juntas de Freguesia, postos de turismo, museus, etc, assim como a concepção de uma brochura para informar e sensibilizar todos os intervenientes ligados a 71 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios esta temática. Durante a época de incêndios irá proceder-se, ainda, à colocação de cartazes que advirtam para o perigo dos incêndios florestais. A finalidade será informar a população para a existência de perigo de incêndio e proceder à identificação de áreas e dias críticos. Adicionalmente, pretende-se mostrar os cuidados a ter nessas áreas e períodos e alertar para a legislação em vigor. Para complementar as acções de sensibilização realizam-se de dois em dois anos (2008, 2010 e 2012) umas Jornadas “Floresta e Incêndios” no mês de Maio com a participação de várias entidades ligadas ao sector, direccionada a técnicos, proprietários, empresários florestais e população no geral. Participarão na jornada especialistas de reconhecido valor na área da prevenção de incêndios florestais, bem como outros, que de áreas marginais, possam contribuir para o esclarecimento técnico e científico do tema. Questões marginais como a importância das paisagens florestais diversificadas no turismo e protecção contra incêndios, a relevância dos sistemas de informação geográfica na criação de planos de defesa da floresta contra incêndios e na gestão florestal sustentável, a economia florestal nas várias vertentes, económica, ecológica e social, serão abordadas de forma simples para permitir a técnicos, proprietários e empresários florestais conhecerem novas perspectivas de desenvolvimento do sector florestal no Concelho. Acções educativas nas escolas em parceria com a DGRF, tendo por base conteúdos programáticos e material de divulgação específicos para a população escolar, e que inclui a realização de um concurso infantil de artes plásticas. O objectivo que se pretende atingir com a realização desta acção, é consciencializar os jovens para a importância dos espaços florestais e do ambiente em geral, para a necessidade da sua protecção, divulgando normas e princípios básicos de prevenção contra os incêndios florestais. Prevê-se a realização de actividades lúdicas e de índole pedagógica visando proporcionar novos conhecimentos acerca da protecção da floresta, dar a conhecer às crianças a importância da floresta, o perigo dos incêndios florestais e os cuidados a ter com o uso do fogo. A interacção entre o tema e os intervenientes será feita através da execução de ateliers de arte, especificamente de pintura, escultura e expressão cultural e ateliers de ambiente como a construção de equipamentos através de materiais recicláveis. Tendo sempre como tema de fundo a importância da floresta e a protecção contra incêndios. Estas acções serão realizadas todos os anos no Dia Mundial da Floresta e Dia da Árvore (21 de Março) e do Dia Mundial da Terra (22 de Abril). Acções de sinalização a realizar em conjunto com a DGRF. Para fazer cumprir o objectivo de sinalização das medidas de condicionamento do acesso, de circulação e de permanência em zonas críticas nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado. 72 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Para além das acções referidas, a Tabela 21 apresenta, de acordo com o diagnóstico elaborado, um vasto conjunto de acções que se propõem para o próximo quinquénio. 73 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 21 – Sensibilização da população – metas e indicadores Problema diagnosticado Acção Metas Realização de uma acção de sensibilização anual específica para os presidentes das Juntas de Freguesia. Realização de queima de sobrantes durante o período crítico e abandono da propriedade Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. Realizar campanha de sensibilização em conjunto com a DGRF e GNR sobre as medidas de condicionamento do acesso, de circulação e de permanência em zonas críticas nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado. Realização de fogueiras para confecção de alimentos fora de locais indicados e deposição de lixo Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Atirar lixo e cigarros acesso pelas janelas e mau estado dos carros Alertar os condutores que utilizam as estradas que cruzam o Concelho para as consequências dos actos de despejar cigarros acesos e outros objectos pelas janelas dos automóveis. Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. Realização de uma caminhada anual num percurso pedestre do Concelho. Distribuição de folhetos alusivos ao uso correcto dos parques de recreio/campismo e sinalização destes. Realização pela GNR de operações Stop alertando para o perigo dos cigarros acesos, dos vidros e da acumulação de lixo nas bermas da estrada. Alertar para a o traçado sinuoso e inclinado das estradas em Penacova e para perigosidade das faúlhas lançadas por travões e motores em Indicadores 2008 Reunião com presidentes das Juntas de Freguesia com presença de pelo menos 50% das Juntas 2009 Reunião com presidentes das Juntas de Freguesia com presença de pelo menos 50% das Juntas 2010 Reunião com presidentes das Juntas de Freguesia com presença de pelo menos 50% das Juntas Acção de Acção de Acção de sensibilização em sensibilização em sensibilização em 11 aldeias/vilas 11 aldeias/vilas 11 aldeias/vilas (uma por (uma por (uma por freguesia) em freguesia) em freguesia) em conjunto com os conjunto com os conjunto com os BV de Penacova BV de Penacova BV de Penacova (+ 25 presenças) (+ 25 presenças) (+ 25 presenças) Instalação de locais de paragem de condutores em 5 locais estratégicos nas 3 freguesias críticas. Campanha de recolha de lixo na Portela da Oliveira, Moinhos de Gavinhos e Moinhos da Atalhada. Percurso Pedestre na Rota dos Moinhos no Buçaco (+ 30 pessoas). 2011 Reunião com presidentes das Juntas de Freguesia com presença de pelo menos 50% das Juntas Acção de sensibilização em 11 aldeias/vilas (uma por freguesia) em conjunto com os BV de Penacova (+ 25 presenças) Instalação de locais de paragem de condutores em 5 locais estratégicos nas 3 freguesias críticas. 2012 Reunião com presidentes das Juntas de Freguesia com presença de pelo menos 50% das Juntas Acção de sensibilização em 11 aldeias/vilas (uma por freguesia) em conjunto com os BV de Penacova (+ 25 presenças) Instalação de Instalação de Instalação de locais de locais de locais de paragem de paragem de paragem de condutores em 5 condutores em 5 condutores em 5 locais locais locais estratégicos nas estratégicos nas estratégicos nas 3 freguesias 3 freguesias 3 freguesias críticas. críticas. críticas. Campanha de Campanha de Campanha de Campanha de recolha de lixo na recolha de lixo no recolha de lixo na recolha de lixo na Praia fluvial de Vimieiro, Capela do Ermidas – Srª Vale da Chã e Cornicovo e das Neves e Montaltoe Parque de Parque de Azenha de Fonte de campismo do campismo de Vila Arcos. Cácemes. Reconquinho. Nova. Percurso Percurso Pedestre na rota Percurso Pedestre Percurso das Azenhas e Pedestre na seguindo a Pedestre no Vale dos Monumentos senda da guerra do Alva(+ 30 Lampreia em históricos de do Buçaco(+ 30 Penacova (+ 30 pessoas). Lorvão(+ 30 pessoas). pessoas). pessoas). Operação Stop na saída de Penacova do IP3 Operação Stop na saída de S. Pedro d’Alva do IC6 74 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios chamas. Lançamento de foguetes e outras formas de fogo Esclarecer, juntamente com a GNR e os BV de Penacova, as comissões de festas relativamente às proibições de lançamento de foguetes e outros tipos de fogo durante o período crítico e identificar alternativas aos meios tradicionais. Garantir que não são lançados quaisquer tipos de foguetes no período crítico e nos dias de risco de incêndio muito elevado ou máximo. Produzir a agenda da floresta e ambiente alusiva, entre outras à legislação de DFCI, para distribuir à população escolar do Concelho. Não realização das FGC e acumulação de material combustível junto a habitações Alertar a população escolar para a necessidade de cuidar da floresta e de proteger as pessoas e os seus bens do fogo. Comemoração do dia da árvore em todas as escolas do Concelho, através da plantação simbólica de árvores e da distribuição de folhetos, canetas, chapéus , separadores de livros e autocolantes de DFCI. Lançar um concurso de ideias para a criação do logótipo e slogan da floresta e ambiente do Município. Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção das FGC e para a eliminação de depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Utilização de maquinaria e outro equipamento florestal durante o Sensibilizar empresas do sector florestal para as consequências da utilização indevida das máquinas e para a necessidade de dispositivos de retenção de Lançar editais no início do ano alertando para a necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigor. Realizar, de dois em dois anos as Jornadas “Floresta e Incêndios” Elaboração de um folheto informativo com as boas práticas dos serviços florestais. Indicar a cada comissão de festas pelos menos 2 empresas com métodos alternativos aos foguetes Elaboração e distribuição de 5000 exemplares nas escolas do Concelho. Plantar uma árvore em conjunto com os alunos do Programa PROSEPE, elaborar e distribuir 1000 folhetos, canetas, chapéus , separadores de livros e autocolantes de DFCI Lançar o concurso nas escolas do Concelho, garantindo o mínimo de 10 participações. Afixar edital em 100 locais de forma a atingir 50% da população rural Realização de jornadas com participação de 100 pessoas Elaboração de folheto e impressão de 2500 exemplares Indicar a cada comissão de festas pelos menos 2 empresas com métodos alternativos aos foguetes Indicar a cada comissão de festas pelos menos 2 empresas com métodos alternativos aos foguetes Indicar a cada comissão de festas pelos menos 2 empresas com métodos alternativos aos foguetes Indicar a cada comissão de festas pelos menos 2 empresas com métodos alternativos aos foguetes Plantar uma Plantar uma Plantar uma Plantar uma árvore em árvore em árvore em árvore em conjunto com os conjunto com os conjunto com os conjunto com os alunos do alunos do alunos do alunos do Programa Programa Programa Programa PROSEPE, PROSEPE, PROSEPE, PROSEPE, elaborar e elaborar e elaborar e elaborar e distribuir 1000 distribuir 1000 distribuir 1000 distribuir 1000 folhetos, canetas, folhetos, canetas, folhetos, canetas, folhetos, canetas, chapéus , chapéus , chapéus , chapéus , separadores de separadores de separadores de separadores de livros e livros e livros e livros e autocolantes de autocolantes de autocolantes de autocolantes de DFCI DFCI DFCI DFCI Afixar edital em 100 locais de forma a atingir 50% da população rural Afixar edital em 100 locais de forma a atingir 50% da população rural Realização de jornadas com participação de 100 pessoas Afixar edital em 100 locais de forma a atingir 50% da população rural Afixar edital em 100 locais de forma a atingir 50% da população rural Realização de jornadas com participação de 100 pessoas Distribuição pelas cerca de 90 empresas do sector 75 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios período crítico faíscas e tapa-chamas nas saídas de escape. Sensibilizar empresas do sector florestal para os danos que causam na rede viária a curto e Interrupção/degra médio prazo e para a dação de Garantir que no fim dos trabalhos silvícolas necessidade de manter as vias de caminhos as infra-estruturas fiquem em bom estado. comunicação livres para a florestais passagem de viaturas de combate a incêndios em caso de necessidade. Elaboração de folheto e impressão de 2500 exemplares Distribuição pelas cerca de 90 empresas do sector A estimativa de orçamento que se apresenta em seguida é feita com base em valores médios de equipamentos, vencimentos de técnicos especializados e nos projectos em curso no Município. Para efeitos de cálculo considera-se uma inflação de 3%. Os valores utilizados são valores finais, i.e., já têm iva incluído e reflectem os custos gerais de secretaria e acompanhamento técnico inerentes à implementação das acções. Na Tabela 22 pode-se consultar o orçamento do Eixo II, bem como os responsáveis por cada acção. Tabela 22 – Estimativa de orçamento e responsáveis - Reduzir a incidência dos incêndios Freguesia Carvalho Acção Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. 2008 Estimativa de orçamento 2009 2010 2011 2012 CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Realizar campanha de sensibilização em conjunto com a DGRF e GNR sobre as medidas de condicionamento do acesso, de circulação e de permanência em zonas críticas nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado. CM Penacova; DGRF; GNR 422.6 435.2 448.3 461.7 475.6 Realização de uma caminhada anual num percurso pedestre do Concelho. Distribuição de folhetos alusivos ao uso correcto dos parques de recreio/campismo e sinalização destes. CM Penacova 491.5 0.0 0.0 0.0 276.6 Metas Responsáveis Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. 76 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes Figueira de Lorvão 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 2987.0 3076.6 3168.9 3264.0 3361.9 Sub-total 4399.4 4025.2 4145.9 4270.3 4675.0 Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 318.4 0.0 0.0 0.0 0.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 2987.0 3076.6 3168.9 3264.0 3361.9 Sub-total 3803.8 3589.9 3697.6 3808.6 3922.8 Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigor. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes Friúmes Fazer uma fiscalização efectiva CM Penacova Fazer uma fiscalização efectiva Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 318.4 491.9 0.0 0.0 0.0 77 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Realização de uma caminhada anual num percurso pedestre do Concelho. Distribuição de folhetos alusivos ao uso correcto dos parques de recreio/campismo e sinalização destes. CM Penacova 0.0 0.0 521.4 0.0 0.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 2987.0 3076.6 3168.9 3264.0 3361.9 Sub-total 3803.8 4081.8 4219.0 3808.6 3922.8 Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 0.0 0.0 0.0 521.9 0.0 Realização de uma caminhada anual num percurso pedestre do Concelho. Distribuição de folhetos alusivos ao uso correcto dos parques de recreio/campismo e sinalização destes. CM Penacova 0.0 0.0 0.0 537.0 0.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 8961.0 9229.8 9506.7 9791.9 10085.7 Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Lorvão Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Fazer uma fiscalização efectiva Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Verificação dos locais devidamente equipados para realização de fogueira e ronda pelos locais habitualmente usados para a realização de fogueiras Fazer uma fiscalização efectiva 78 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes Oliveira do Mondego Paradela Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 2987.0 3076.6 3168.9 3264.0 3361.9 Sub-total 12446.4 12819.8 13204.4 14659.4 14008.5 CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 Sub-total 498.4 513.3 528.7 544.6 560.9 CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 Sub-total 498.4 513.3 528.7 544.6 560.9 Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Realizar campanha de sensibilização em conjunto com a DGRF e GNR sobre as medidas de condicionamento do acesso, de circulação e de permanência em zonas críticas nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado. CM Penacova; DGRF; GNR 422.6 435.2 448.3 461.7 475.6 Fazer uma fiscalização efectiva Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Penacova Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. 79 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 318.4 491.9 337.8 521.9 0.0 Realização de uma caminhada anual num percurso pedestre do Concelho. Distribuição de folhetos alusivos ao uso correcto dos parques de recreio/campismo e sinalização destes. CM Penacova 0.0 506.2 0.0 0.0 0.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 Fazer uma fiscalização efectiva GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 8961.0 9229.8 9506.7 9791.9 10085.7 Fazer uma fiscalização efectiva GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 2987.0 3076.6 3168.9 3264.0 3361.9 Sub-total 13187.3 14253.1 13990.4 14584.1 14484.1 Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Verificação dos locais devidamente equipados para realização de fogueira e ronda pelos locais habitualmente usados para a realização de fogueiras Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes S. Paio do Mondego Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 0.0 0.0 0.0 0.0 537.5 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 Sub-total 498.4 513.3 528.7 544.6 1098.4 Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. 80 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios S. Pedro d'Alva Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 0.0 0.0 675.5 0.0 0.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 2987.0 3076.6 3168.9 3264.0 3361.9 Sub-total 3485.4 3589.9 4373.2 3808.6 3922.8 Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 Realizar campanha de sensibilização em conjunto com a DGRF e GNR sobre as medidas de condicionamento do acesso, de circulação e de permanência em zonas críticas nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado. CM Penacova; DGRF; GNR 422.6 435.2 448.3 461.7 475.6 Realização de campanhas de recolha de lixo junto aos 12 parques de recreio / campismo com a participação de utilizadores. CM Penacova; Penaparque 0.0 0.0 0.0 0.0 537.5 Realização de uma caminhada anual num percurso pedestre do Concelho. Distribuição de folhetos alusivos ao uso correcto dos parques de recreio/campismo e sinalização destes. CM Penacova 0.0 0.0 0.0 0.0 276.6 Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Identificação de agricultores que realizem queimas de sobrantes Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Sazes do Lorvão Sensibilizar os utilizadores dos espaços florestais de recreio para as consequências da utilização indevida do fogo e da deposição de lixo nas matas. Fazer uma fiscalização efectiva 81 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. Travanca do Mondego Concelho Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de onze acções de sensibilização em conjunto com os BV de Penacova com a distribuição de folhetos alusivos ao correcto uso do fogo e aos cuidados a ter nas zonas do interface urbano-florestal. Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Lançar editais no início do ano alertando para a das FGC e para a eliminação de necessidade de cumprir a legislação de DFCI em vigo. depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 Sub-total 920.9 948.6 977.0 1006.3 1850.6 CM Penacova; BV Penacova 398.9 410.9 423.2 435.9 449.0 CM Penacova 99.5 102.4 105.5 108.7 111.9 Sub-total 498.4 513.3 528.7 544.6 560.9 Sensibilizar os agricultores, bem como a população rural no geral sobre as consequências do abandono da terra e do uso do fogo indevidamente, fora das épocas e períodos em que é permitido em zonas do interface urbano-florestal. Realização de uma acção de sensibilização anual específica para os presidentes das Juntas de Freguesia. CMDFCI 958.7 987.5 1017.1 1047.6 1079.0 Alertar os condutores que utilizam as estradas que cruzam o Concelho para as consequências dos actos de despejar cigarros acesos e outros objectos pelas janelas dos automóveis. Realização pela GNR de operações Stop alertando para o perigo dos cigarros acesos, dos vidros e da acumulação de lixo nas bermas da estrada. Alertar para a o traçado sinuoso e inclinado das estradas em Penacova e para perigosidade das faúlhas lançadas por travões e motores em chamas. GNR / BT 0.0 314.6 0.0 333.8 0.0 Esclarecer, juntamente com a GNR e os BV de Penacova, as comissões de festas relativamente às proibições de lançamento de foguetes e outros tipos de fogo durante o período crítico e identificar alternativas aos meios tradicionais. Garantir que não são lançados quaisquer tipos de foguetes no período crítico e nos dias de risco de incêndio muito elevado ou máximo. CMDFCI 171.1 176.3 181.6 187.0 192.6 Produzir a agenda da floresta e ambiente alusiva, entre outras à legislação de DFCI, para distribuir à população escolar do Concelho. CM Penacova 6437.5 0.0 0.0 0.0 0.0 Comemoração do dia da árvore em todas as escolas do Concelho, através da plantação simbólica de árvores e da distribuição de folhetos, canetas, chapéus, separadores de livros e autocolantes de DFCI. CM Penacova BV Penacova 5595.9 5763.8 5936.7 6114.8 6298.2 Lançar um concurso de ideias para a criação do logótipo e slogan da floresta e ambiente do Município. CM Penacova 342.3 0.0 0.0 0.0 0.0 Alertar a população escolar para a necessidade de cuidar da floresta e de proteger as pessoas e os seus bens do fogo. 82 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Sensibilizar a população rural para a necessidade da criação e manutenção Realizar, de dois em dois anos as Jornadas “Floresta e das FGC e para a eliminação de Incêndios” depósitos de materiais combustíveis junto a habitações. CM Penacova 5374.5 0.0 5701.8 0.0 6049.0 Sensibilizar empresas do sector florestal para as consequências da utilização indevida das máquinas e para a necessidade de dispositivos de retenção de faíscas e tapa-chamas nas saídas de escape. Elaboração de um folheto informativo com as boas práticas dos serviços florestais. CM Penacova; DGRF 2486.4 74.3 0.0 0.0 0.0 Sensibilizar empresas do sector florestal para os danos que causam na rede viária a curto e médio prazo e para a necessidade de manter as vias de comunicação livres para a passagem de viaturas de combate a incêndios em caso de necessidade. Garantir que no fim dos trabalhos silvícolas as infraestruturas fiquem em bom estado. CM Penacova; DGRF; GNR 2486.4 74.3 0.0 0.0 0.0 Identificação dos condutores que atirem cigarros e lixo pelas janelas Fazer uma fiscalização efectiva GNR/BT 59688.5 61479.2 63323.5 65223.2 67179.9 Fazer uma fiscalização efectiva GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 98880.0 101846.4 104901.8 108048.8 111290.3 Fazer uma fiscalização efectiva GNR, BV Penacova, Sapadores florestais e Brigadas AGRIS 7168.8 7383.9 7605.4 7833.5 8068.5 70246.0 72353.4 74524.0 76759.7 79062.5 Identificação de pessoas que atirem cigarros para o chão e identificação de pessoas com potencial pirómano. Presença no local das festividades e alerta às comissões de festas para a impossibilidade de lançar foguetes em determinadas épocas do ano. Identificação de proprietários que não cumpram o estipulado no DL 124/2006 de 28 de Junho e respectiva notificação Fazer uma fiscalização efectiva Identificação das empresas que não reponham as condições de transitabilidade e bom funcionamento da rede viária Fazer uma fiscalização efectiva GNR, DGRF, BV de Penacova, Câmara Municipal de Penacova GNR, DGRF, Câmara Municipal de Penacova Sub-total 103206.0 106302.2 109491.2 112776.0 116159.3 363042.0 356755.6 372683.0 378324.5 395379.4 Total 407082.5 402117.3 419405.6 426448.7 444947.4 83 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Estima-se um investimento anual de cerca de €420 000,00 para por em prática o plano de acções do Eixo II. Este montante será proveniente dos orçamentos próprios das entidades DFCI e de candidaturas aos apoios financeiros previsto no QREN 2007-2013. 84 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Melhorar a eficácia e a eficiência do ataque e da gestão de incêndios Mais que “acabar” com os incêndios, importa minimizar o seu efeito, para isso é importante Melhorar a eficácia e a eficiência do ataque e da gestão de incêndios. Neste sentido, em qualquer situação de perigo, deve ser dedicada a maior atenção ao combate aos incêndios nascentes, porque, só assim, se evitarão grandes incêndios. A disponibilidade de sistemas de apoio à decisão que permitam uma gestão operacional de meios e recursos de detecção, 1ª intervenção, combate e rescaldo durante os grandes incêndios e em situações críticas deve ser uma prioridade ao nível do planeamento. Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Municipais (OOM) D. Articular os sistemas de vigilância e detecção com os meios de 1ª intervenção E. Reforço da capacidade de 1ª intervenção F. Reforço da capacidade do ataque ampliado G. Melhorar a eficácia do rescaldo e a vigilância pós-rescaldo H. Melhorar as comunicações I. Melhorar os meios de planeamento, previsão e apoio à decisão. J. Melhorar as infra-estruturas e a logística de suporte à Defesa da Floresta contra Incêndios D1. Estruturar e gerir a vigilância e a detecção como um sistema integrado (dispositivo de vigilância e detecção) de cariz Municipal. E1. Estruturar o nível Municipal de 1ª Intervenção E2. Estruturar o nível Distrital de 1ª Intervenção F1. Reforçar eficácia do combate terrestre ao nível Municipal. (capacidade de comando das operações, coordenação das várias entidades envolvidas e mobilização dos meios). F2.Reforçar eficácia do combate terrestre ao nível Distrital.(capacidade de comando das operações, coordenação das várias entidades envolvidas e mobilização dos meios). G1. Garantir a correcta e eficaz execução do rescaldo. G2. Garantir a correcta e eficaz execução da vigilância após rescaldo. I1.Integrar e Melhorar os meios de planeamento, previsão e apoio à decisão. (apesar de não ser considerado de cariz Municipal, apresentamos este objectivo por julgar-mos que, ao nível Municipal, pode ter um carácter muito importante na Melhoraria da eficácia e da eficiência do ataque e da gestão de incêndios) J1. Organizar uma Estrutura Nacional de Apoio Logístico, assente nas estruturas Municipais e Distritais, pensada e articulada não só para fazer face às situações de socorro e combate aos incêndios Florestais mas também constituir uma base sustentada de uma primeira célula de primeira resposta a situações de emergência. Meios e recursos Na Tabela 23 apresenta-se uma listagem das entidades envolvidas nas acções de vigilância e detecção, 1ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. Nesta listagem identifica-se a entidade, a equipa, o sector territorial de actuação, o nº de pessoas que integram a equipa e período de actuação, bem como os equipamentos que cada equipa tem disponíveis. 85 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 23 – Entidades envolvidas em cada acção e inventário de equipamento e ferramentas de sapador Vigilância e detecção S061305 4 Sapadores Florestais SF01-162 S061304 5 01/06/2007 a 30/09/2007 15/05/2007 a 30/09/2007 Bomba dorsal AGRIS Abafador DGRF Enxada 4 Polaski S061305 McLeod Exército Ferramentas de sapador Ancinho 01/06/2007 a 30/09/2007 Exército 1 500 9 100 1 2 2 1 2 4 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 4X4 2x2 Brigada AGRIS AGRIS 11 S061303 3 Brigada AGRIS AGRIS 12 S061302 3 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 Brigada AGRIS AGRIS 13 S061301 3 01/06/2007 a 30/09/2007 Brigada Autárquica Brigada Autárquica S061303 3 01/06/2007 a 30/09/2007 Voluntariado Jovem Voluntariado Jovem S061302/ S061304 4 15/06/2007 a 15/09/2007 Todo o Concelho 5 01/06/2007 a 01/07/2007 BV Penacova GNR EPNA Todo o Concelho Todo o Concelho 10 3 01/07/2007 a 30/09/2007 15/05/2007 a 30/09/2007 2 500 9 100 500 9 100 500 9 100 GNR EPF GNR PAT OC Todo o Concelho GNR GIPS Todo o Concelho ? Exército Exército S061305 4 DGRF AGRIS S061305 4 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 5 15/05/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 4 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 Sapadores Florestais SF01-162 S061304 2 15/05/2007 a 30/09/2007 1 2 15/05/2007 a 30/09/2007 1 Brigada AGRIS AGRIS 11 S061303 3 Brigada AGRIS AGRIS 12 S061302 3 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 3 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 AGRIS 13 S061301 0.0005 0.0025 0.0004 0.0025 1 01/06/2007 a 30/09/2007 Brigada AGRIS Nº de ferramenta s por área de espaços florestais 1 Todo o Concelho 15/05/2007 a 30/09/2007 01/06/2007 a 30/09/2007 Nº de equipament os por área de espaços florestais 1 01/06/2007 a 30/09/2007 BV Penacova 1ª intervenção Período de actuação Comprimento total das mangueiras (m) Identificação da Equipa Potência (Hp) Entidade Recursos Humanos (nº) Capacidade de água (l) Acção Área de actuação (Sectores territoriais) Equipamento Hidráulico de supressão Foição Viaturas 86 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Brigada Autárquica Brigada Autárquica 3 BV Penacova Todo o Concelho 5 BV Penacova Todo o Concelho 10 01/07/2007 a 30/09/2007 500 9 100 2 500 9 100 500 9 100 Todo o Concelho ? 15/05/2007 a 30/09/2007 - 500 9 100 102 Todo o ano 1 Todo o ano 4 GIPS BV Penacova VCOT BV Penacova VFCI BV Penacova VLCI Todo o Concelho Todo o ano 2 BV Penacova VTTF Todo o Concelho Todo o ano 1 BV Penacova VTTR Todo o ano 1 BV Penacova VTTU DGRF AGRIS Todo o Concelho Todo o Concelho Todo o Concelho Todo o Concelho S061305 1 2 2 1 2 2 0.00045 Todo o ano 1 4 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 15/05/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 4 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 Sapadores Florestais SF01-162 S061304 5 Brigada AGRIS AGRIS 11 S061303 3 Brigada AGRIS AGRIS 12 S061302 3 01/06/2007 a 30/09/2007 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 Brigada AGRIS AGRIS 13 S061301 3 01/06/2007 a 30/09/2007 Brigada Autárquica Brigada Autárquica S061303 3 01/06/2007 a 30/09/2007 1 Todo o Concelho 102 Todo o ano 2 1 500 9 100 BV Penacova Vigilância pós-incêndio 1 GNR Combate Rescaldo 01/06/2007 a 30/09/2007 01/06/2007 a 01/07/2007 S061303 DGRF AGRIS S061305 4 01/06/2007 a 30/09/2007 Sapadores Florestais SF01-162 S061304 5 15/05/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 4 1 3 01/06/2007 a 30/09/2007 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 1 1 500 9 100 1 2 2 1 2 2 Brigada AGRIS AGRIS 11 S061303 Brigada AGRIS AGRIS 12 S061302 3 Brigada AGRIS AGRIS 13 S061301 3 Brigada Autárquica Brigada Autárquica S061303 3 01/06/2007 a 30/09/2007 01/06/2007 a 30/09/2007 01/06/2007 a 30/09/2007 0.00036 0.0025 0.00027 0.0025 87 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Na Tabela 24 apresenta-se uma listagem da maquinaria complementar, útil em termos de DFCI, existente no Município. Tabela 24 – Meios complementares de apoio ao combate Quant. Proprietário / Nome do responsável Contacto 1 Avalverde, Ldª 919062875 1 Avalverde, Ldª 919062875 9 lugares 1 Centro de Bem Estar Social de Figueira de Lorvão 239472741 guincho e cisterna de 1000 litros de água e bomba 1 Avalverde, Ldª 919062875 Viaturas comerciais 2 Centro de Bem Estar Social de Figueira de Lorvão 239472741 Friúmes Escavadora 2 Areia Centro 239477462 Friúmes Pás carregadoras 3 Areia Centro 239477462 Friúmes Viatura comercial 9 lugares 1 Friúmes Viaturas 9 lugares 2 Lorvão Bobcat Lorvão Camião Lorvão Camião porta máquinas Lorvão Camiões de Lorvão Carrinha Lorvão Freguesia Tipologia Figueira de Lorvão Cisterna Figueira de Lorvão Tractor Figueira de Lorvão Figueira de Lorvão Figueira de Lorvão Viatura Viatura todo-oterreno Característ icas 5000l para acoplar a tractor 85cV equipado com pneus florestais Grupo de Solidariedade Social, Desportivo, Cultural e Recreativo de Miro Grupo de Solidariedade Social, Desportivo, Cultural e Recreativo de Miro 1 Hermínio Borges, Lda 1 Hermínio Borges, Lda 1 Hermínio Borges, Lda 3 eixos 2 Hermínio Borges, Lda 2 eixos 1 Hermínio Borges, Lda Cilindro 2 Hermínio Borges, Lda Lorvão Cilindro rolos com roda pneu 1 Hermínio Borges, Lda Lorvão Compressor 1 Hermínio Borges, Lda 1 Hermínio Borges, Lda 2 Hermínio Borges, Lda Lorvão Lorvão Empilhador multi-funções Giratória 4 eixos Custo do aluguer (€ / hora) 968020106 968020106 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 88 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Caterpillar 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 239474037/ 917592218 Lorvão Mini giratória 1 Hermínio Borges, Lda Lorvão Moto bombas 1 Hermínio Borges, Lda 1 Hermínio Borges, Lda 2 Hermínio Borges, Lda 239474037/ 917592218 1 Hermínio Borges, Lda 239474037/ 917592218 Lorvão Lorvão Lorvão Lorvão Lorvão Oliveira do Mondego Oliveira do Mondego Penacova Rectroescavad ora Rectroescavad oras Caterpillar Tractor com Joper Viatura comercial Viaturas Tractor 1 JF Oliveira do Mondego 9 BV Penacova 1 BV Penacova 239477469 1 1 BV Penacova BV Penacova 1 Rectro Mondego, Ldª 239477469 239477469 239477061/ 919316359 1 ADESA 239476083 4 Câmara Municipal 239470300 1 ADESA 239476083 1 2 3 1 4 1 1 Câmara Municipal Câmara Municipal Câmara Municipal Câmara Municipal Câmara Municipal BV Penacova Câmara Municipal 1 Rectro Mondego, Ldª 239470300 239470300 239470300 239470300 239470300 239477469 239470300 239477061/ 919316359 1 Câmara Municipal 239470300 1 ADESA 239476083 4 BV Penacova 239477469 1 ADESA 239476083 2 Câmara Municipal 239470300 2 Câmara Municipal 239470300 2 Rectro Mondego, Ldª 239477061/ 919316359 2 ADESA 239476083 Auto - macas Penacova Camião Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Camião de transporte de máquinas Camionetas de carga Carrinha Pickup Carrinhas Carrinhas Carrinhas Cisterna Dumper Gerador Gerador Penacova Giratória Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova 239474430 239456564/ 964637142 239456564/ 964637142 239477469 Auto - Tanque Auto - Tanque Penacova 2 239474430 JF Oliveira do Mondego Penacova Penacova Penacova 9 lugares Centro Paroquial de Lorvão Centro Paroquial de Lorvão 1 Auto - Tanque Penacova 1 Dumper Penacova Penacova 2 lugares Jeep todo-oterreno Máquina Caterpiler, com plataforma Moto bombas Moto niveladora Moto niveladoras Rectroescavad ora Rectroescavad ora totalmente equipada Tractor 15.000 litros 5.000 litros 8.000 litros 19 lugares 28 lugares 9 lugares 6000L trifásico trifásico 89 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova Penacova S. Pedro D’Alva S. Pedro de Alva S. Pedro de Alva S. Pedro de Alva S. Pedro de Alva S. Pedro de Alva S. Pedro de Alva São Paio do Mondego São Paio do Mondego Sazes do Lorvão Tractor com pá frontal Tractores Viatura de transporte de pessoas com deficiências Viaturas com material de desencarcera mento Viaturas JF Penacova 239477874 4 Câmara Municipal 239470300 1 BV Penacova 239477469 2 BV Penacova 239477469 Santa Casa da Misericórdia Santa Casa da Misericórdia 5 lugares 2 9 lugares 2 500 litros 3 BV Penacova 239477469 2800-4000 litros 5 BV Penacova 239477469 Tractor 1 JF S. Pedro D’Alva 239456824/ 917822846 Ambulância 1 Viaturas Viaturas ligeiras 1ª intervenção Viaturas médias Autocarro 28 lugares 1 Carrinhas 5 lugares 2 Carrinhas 9 lugares 1 Viatura ligeira 2 lugares 1 Viatura ligeira 5 lugares 1 3000l 1 Cisterna Tractor 1 Dumper 1 Fundação Mário da Cunha Brito Fundação Mário da Cunha Brito Fundação Mário da Cunha Brito Fundação Mário da Cunha Brito Fundação Mário da Cunha Brito Fundação Mário da Cunha Brito JF São Paio do Mondego JF São Paio do Mondego JF Freguesia de Sazes do Lorvão 239478443 239478443 239456202 239456202 239456202 239456202 239456202 239456202 965090102 965090102 239472508/ 931015408 A Tabela 25 mostra as atribuições de cada uma das entidades de DFCI do Município nas diferentes fases, exaltando as respectivas funções e responsabilidades. 90 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 25 – Dispositivos operacionais - funções e responsabilidades Entidade Informação e educação Patrulhamento e fiscalização Vigilância 1ª Intervenção Combate Rescaldo Vigilância pósincêndio Despistagem das causas BV Penacova Exército Equipas DFCI DGRF Sapadores Florestais Brigadas AGRIS Brigada Autárquica SEPNA GNR GIPS Polícia Judiciária Legenda: Não tem qualquer responsabilidade Da responsabilidade da entidade 91 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Dispositivos operacionais DFCI As brigadas de vigilância devem contribuir para o aumento do patrulhamento de áreas com elevado risco de incêndio. Todas as brigadas se devem enquadrar no esquema organizacional previamente montado pela Centro Nacional de Operações e Socorro (CNOS) e operacionalizado pelo Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS). As comunicações dos agentes DFCI são centralizadas no CDOS de acordo com os canais previamente definidos. Seguindo o modelo orgânico de prevenção e detecção de incêndios proposto pelo CDOSC (Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra (CDOSC, 2007) e, enquadrando todas as entidades de DFCI nesse modelo, verifica-se que em caso de existir uma ocorrência, as entidades devem comunicála à coordenação do CDOS e às demais entidades competentes. As entidades de DFCI devem ainda manter uma comunicação permanente com os bombeiros. A ligação e o planeamento das patrulhas militares também é efectuada pelo CDOS. O CDOS faz a gestão e despacho da informação, planeamento e apoio aos corpos de bombeiros. Além destas funções, o CDOS também executa a coordenação e gestão dos meios aéreos regionais. O CDOS apoia a Coordenação Municipal e Distrital, e articula-se com o Centro Nacional de Operação de Socorro (CNOS). O CDOS, com base nas directivas do CNOS, define as situações de alerta e coordena todas as actividades de ataque inicial para o combate a incêndios florestais (CDOSC, 2007). O Presidente da Câmara como autoridade máxima Municipal ao nível da Protecção civil acciona a CMOEPC e a CMDFCI sempre que a situação o exigir, estas interagem com a CDPC e com os demais intervenientes de DFCI do Município. O COD recebe informação dos diversos agentes municipais de DFCI e faz a ligação com a CDPC e o Comando Operacional Nacional de protecção Civil. O CDOS comunica os estados de alerta ao Técnico DFCI da DGRF e ao Serviço Municipal de Protecção Civil, que por sua vez comunica ao Técnico do GTF. O Coordenador Municipal de Protecção Civil, bem como o técnico DFCI da DGRF informam as equipas que estão sob a sua responsabilidade sobre o nível de alerta e a necessidade de vigilância armada. Cabe ao GTF, por ordem do Presidente da CMDFCI, a informação às brigadas de Sapadores florestais, Autárquica e AGRIS 3.4 e a indicação de necessidade de realização de vigilância armada (Figura 17). A organização global da resposta faz-se da seguinte forma: os diferentes agentes de vigilância e detecção do Município comunicam as ocorrências ao CODIS (Comandante Operacional Distrital) que activa os agentes do ataque inicial ou, em caso de necessidade, activa directamente os agentes de ataque ampliado. O CODIS baseia-se na informação disponibilizada pela CMDFCI e pela informação ao nível 92 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios distrital que o CDOS e o Núcleo Florestal dispõem, baseia-se também em informações actualizadas dos dispositivos de vigilância e detecção, para direccionar os agentes envolvidos no ataque. 93 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Centro Distrital de Operações de Socorro de Coimbra Serviço Municipal de Protecção Civil de Penacova Técnico GTF Engº Ricardo Torres da Silva Técnico DFCI Engº Pinheiro Duarte Alerta Amarelo Alerta Laranja Vermelho Coordenador Municipal de PC Presidente da Câmara Exército Equipa DFCI/DGRF Equipa DFCI/AGRIS Equipa BVPenacova Equipa SF Equipa DFCI/BA Vigilância armada Mobilização das equipas por sectores e locais estratégicos de estacionamento Figura 17 – Esquema de comunicação dos alertas Amarelo, Laranja e Vermelho 94 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Na Tabela 26 apresentam-se os procedimentos de actuação nos casos de alerta amarelo, laranja e vermelho. Cada equipa deve manter-se atenta nos LEE do seu sector. Tabela 26 – Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho Procedimentos de actuação Alerta amarelo Nº mínimo Horário de elementos Actividades Entidade BV Penacova Exército Equipas DFCI - DGRF Sapadores Florestais Brigadas AGRIS Voluntariado Jovem Brigada Autárquica GNR Vigilância/1ª intervenção/combate/rescaldo Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio 1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio 1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância 1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pósincêndio/Investigação 08:3017:00 08:3017:00 12:0017:00 08:3017:00 Locais de Posicionamento (LEE) 5 LEE061314 4 LEE061307 4 LEE061307 Actividades 3 LEE061302/LEE061312/LEE061305 3 LEE061301/03/04/06/07/08/09/10/11/13 4 LEE061304/12 3 LEE061313 Vigilância/1ª intervenção/combate/rescaldo Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pós-incêndio Vigilância/1ª intervenção/ rescaldo/Vig. pósincêndio/investigação Alerta vermelho Nº mínimo Horário de elementos 10:3018:30 10:3018:30 12:0017:00 10:3018:30 Locais de Posicionamento (LEE) 5 LEE061314 4 LEE061307 4 LEE061307 3 LEE061302/LEE061312/LEE061305 3 LEE061301/03/04/06/07/08/09/10/11/13 4 LEE061304/12 3 LEE061313 Na Tabela 27 apresenta-se a lista geral de contactos das pessoas que intervêm na DFCI do Município. Tabela 27 – Lista geral de contactos Entidade Serviço Autoridade Nacional de Protecção Civil Comando Distrital Operações de Socorro Coimbra Comando Distrital Operações de Socorro Cargo de de de de Comandante Operacional Distrital 2º Comandante Distrital Nome do responsável Ten. Cor. António Fernandes Ferreira Martins Eng.º António Bernardes Telemóvel Telefone Fax e-mail 961 480 521 239 854 060 239 854 061 [email protected] 919 839 078 239 854 060 239 854 061 [email protected] Observações 95 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Coimbra Presidente Câmara Municipal Chefe Gabinete Presidente CMDFCI CMDFCI Câmara Municipal de Penacova Bombeiros Voluntários de Penacova da de do Eng.º. Barbosa Pedro Teixeira 917 522 011 239 470 300 239 722 161 239 477 243 239477793 [email protected] 917 841 872 239470000 239470009 [email protected] 239477793 [email protected] 239470009 [email protected] Responsável da PC Municipal Maurício Marques GTF Técnico Engº Ricardo Torres 936 107 992 Brigada AGRIS 11 Chefe António Catela 912507796 Brigada AGRIS 12 Brigada AGRIS 13 Brigada Autárquica Chefe Chefe Chefe Artur Tavares António Alves Joaquim Santos 917211490 933837861 919448559 CMDFCI Comdt. Dr. António Simões C. Santos 919 737 753 Adj. Comdt. CMDFCI SEPNA GIPS EPF Capitão Posto de Vigia Vigia Brigada territorial Sargento Ajudante Mestre Florestal 917 522 011 919984435 917715237 239477874 239477874 961195066 239941155 239945197 239794300 239794353 [email protected] 239470168 [email protected] Sérgio Alves Horácio Neves Nuno Simões 968689258 967479749 914227131 961 195 187 239 470 160 912507796 CARVALHO Presidente 968694657 FIGUEIRA DE LORVÃO Presidente 914748459 239472732 FRIÚMES Presidente António Rodrigues António Simões da Costa Lauriano António dos Reis Henriques Dr. Mauro Carpinteiro Dr. Gilberto Duarte António Alberto Sequeira Mendes Luís Jesus Oliveira Amaral Engº Gilberto Simões 239470300 239456312 239835613 239477218 do LORVÃO Presidente OLIVEIRA DO MONDEGO Presidente PARADELA DA CORTIÇA Presidente PENACOVA Presidente SAZES DO LORVÃO Presidente 239 478 957 [email protected] 239 478 957 [email protected] 961747098 António Catela Paio [email protected] 239477643 239477469 239477894 239477643 Artur Luís Jesus Oliveira Amaral João Caleiras Alves 239 470 300 239 722 161 239 477 243 239 476 243 239470300 239456312 239835613 Representante CMDFCI (São Mondego) Junta de Freguesia Teixeira SMPC 2º Comdt. GNR Maurício Marques [email protected] [email protected] [email protected] 965420685 [email protected] 917147041 239477162 239476133 [email protected] 964637142 239456564 239456564 [email protected] 966214505 239455423 917715237 239477874 931015408 239472508 [email protected] 239477874 [email protected] [email protected] 96 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Exército DGRF S.PEDRO D'ALVA TRAVANCA MONDEGO Brigada - Bussaco Presidente Chefe de Núcleo CMDFCI Técnico DFCI Coordenador Regional DFCI Técnico Responsável parque de máquinas Operador da Buldozer Penacova DFCI Equipa de sapadores Luís Adelino António Alves Dias Vieira 917822846 239456824 239456017 [email protected] 917611441 239456058 239456448 [email protected] 968078274 239855660 239838402 [email protected] Chefe Núcleo Florestal ADESA Pensar Presidente DO Engº Rui Miguel Melo Rosmaninho Engº Pinheiro Duarte 962026621 233 402 780 233 420 433 Engº Sérgio Correia 962026620 239 990 980 239 990 989 [email protected] Engª Andrea Ferreira 965259353 239 476 083 239 476 085 [email protected] Dr. Carpinteiro 918702671 239 476 083 239 476 085 [email protected] 912584519 239 476 083 239 476 085 Carlos Costa Mauro Henrique Delegado Penacova António Catela 912507796 Técnico Chefe Encarregado Engº Ricardo Torres António José António Rodrigues 936 107 992 963750074 968694657 239470300 239456312 239835613 239 476 243 239477218 239 476 085 [email protected] 239470009 [email protected] [email protected] 97 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Programa de acção e programa operacional A estrutura actual do Sistema Nacional de Defesa da floresta contra incêndios sofreu um vasto conjunto de alterações relativamente ao sistema anterior. A alteração que mais se salienta foi a inclusão da GNR como elemento fundamental na prevenção de curto prazo e na 1ª intervenção. Neste sentido, é cada vez mais importante uma coordenação efectiva da vigilância e 1ª intervenção ao nível Municipal. Compete a todos, quer particulares, quer entidades públicas, a vigilância fixa e a detecção. A vigilância fixa é feita através de postos de vigia. A vigilância móvel dissuasora complementa, no terreno, a vigilância fixa. A 1ª intervenção é efectuada por um lado por alguns elementos que efectuam vigilância móvel e que têm capacidade para tal (e.g. sapadores florestais e brigadas AGRIS) e por outro por equipas especialmente vocacionadas para actuar em situações deste tipo (e.g. equipas do Bombeiros voluntários e GNR). Os LEE, bem como os sectores e respectivos responsáveis podem ser vistos no Mapa 13. Estes, são verificados anualmente, na primeira quinzena do mês de Maio pela CMDFCI de acordo com as condições da altura (e.g. Mapa 14 de PV e Bacias de visibilidade). Independentemente dos percursos dos locais e das áreas, a vigilância ocorre durante pelo menos 4 meses (Junho a Setembro), nos horários estipulados na Tabela 26, ou em horários alternativos, sempre que as condições meteorológicas exigirem. Os meios humanos e materiais disponíveis podem ser consultados Tabela 23. Toda esta informação será actualizada e divulgada no POM anual. Tendo em conta o carácter anual das operações de vigilância, detecção e 1ª intervenção, prevêse que durante o início de cada ano sejam contactados todos os intervenientes na vigilância dissuasora, vigilância fixa e detecção e 1ª intervenção de forma a integrar todas as equipas e as respectivas actividades. O Plano Operacional Municipal que será elaborado pela CMDFCI anualmente conterá todos os meios e recursos disponíveis, bem como a articulação entre eles. O Mapa 15 mostra os responsáveis pela vigilância em cada Sector DFCI e respectivos LEE. O Mapa 16 mostra os responsáveis pela 1ª intervenção em cada Sector DFCI e respectivos LEE. Combate O combate aos incêndios florestais em Penacova é coordenado pelos Bombeiros Voluntários de Penacova. O Mapa 17 mostra os responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio de cada Sector DFCI e respectivos LEE. O GTF em conjunto com os Bombeiros Voluntários de Penacova, procede anualmente à actualização da lista de meios e recursos de combate disponíveis no Concelho. O GTF presta auxílio ao comando no teatro de operações (TO) sempre que este seja solicitado. 98 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Durante as épocas de Outono, Inverno e Primavera e de forma a preparar a época de incêndios o comando dos bombeiros de Penacova em conjunto com o GTF Identificam os diferentes cenários possíveis de progressão de incêndios, definem hipotéticas estratégias a aplicar face aos cenários previstos e revêem tácticas de combate (através da participação em formações especializadas), visando a sua aplicação nos diferentes cenários e partes de um incêndio. O GTF presta apoio aos diferentes actores no sentido de preparar o combate a incêndios. Todas as informações relevantes para o processo são actualizadas e integradas, anualmente, no POM. Rescaldo e vigilância após incêndio O rescaldo e a vigilância após incêndio é da responsabilidade dos Bombeiros, porém, sempre que solicitado é efectuado pelos Sapadores e pelas Brigadas de vigilância AGRIS 3.4. Estas actividades são fundamentais para evitar que surjam futuros reacendimentos que provoquem novos incêndios. As acções a realizar são as seguintes: quando o rescaldo não pode ser efectuado pelas corporações de bombeiros porque, existe uma vasta área a vigiar ou devido à ocorrência de novos incêndios, a equipa de sapadores e as Brigadas de vigilância são chamadas a intervir pelo comandante operacional e pela CMDFCI. Os meios disponíveis por cada equipa podem ser consultados na Tabela 23 e são sensivelmente iguais aos meios utilizados na primeira intervenção. Será dada preferência aos meios manuais, nomeadamente batedores (abafadores); extintores dorsais; extintores de pó químico; outras ferramentas manuais (machada, enxada, etc). A formação das brigadas de sapadores assume uma importância vital no sucesso desta acção, por isso, todos os anos deverá ser ministrada, pelos bombeiros Voluntários de Penacova e pelo GTF, uma formação aos elementos das equipas. Comunicação e manutenção da estrutura de DFCI do Município Um aspecto fundamental na DFCI é a comunicação e manutenção da estrutura de DFCI do Município. Só uma articulação perfeita dos diferentes agentes e um reconhecimento inequívoco das competências de cada um permite o desenvolvimento operacional das acções propostas neste plano, bem como nos POM que se vão desenvolver anualmente. Este aspecto é salientado ao longo de todo o conjunto de acções previsto no horizonte deste plano, porém, optou-se por destacar todas as actividades mais importantes para o reforço desta competência. 99 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Propõe-se a realização de, pelo menos, 4 reuniões anuais da CMDFCI, a elaboração de um relatório anual das actividades do GTF e apoiar activamente os diferentes agentes de DFCI do Município. Inerentes às actividades que se pretendem desenvolver está um processo de desenvolvimento e investigação que servirá para enriquecer os conhecimentos dos agentes de DFCI mas servirá também para aumentar os meios disponíveis na tomada de decisão ao nível Municipal. Neste sentido, prevê-se a realização de um projecto de investigação em que participem os agentes interessados na DFCI do Município de Penacova, bem como instituições de investigação de mérito reconhecido. Com esta acção pretende-se conhecer exaustivamente a estrutura, os meios e os recursos de DFCI do Município e integrar essa informação num sistema que permita apoiar em tempo real as decisões em termos de prevenção, vigilância, combate e rescaldo Todas as actividades referidas antes serão explicadas anualmente pela CMDFCI através, por um lado da actualização do PMDFCI e por outro da renovação e adaptação do POM. Os Mapas 18 e 19 mostram infra-estruturas de apoio ao combate em Penacova e será actualizados anualmente no POM. A Tabela 28 mostra as metas e indicadores estabelecidos para a vigilância e detecção, 1ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio em Penacova. 100 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Tabela 28 – Metas e indicadores – vigilância e detecção, 1ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio Acção Metas Recolher e compilar, informações relativas ao desempenho das brigadas móveis de vigilância. Melhorar o desempenho das Brigadas Móveis de vigilância. Coordenação de todas as acções de vigilância e detecção. Garantir que os diferentes intervenientes que efectuam vigilância e 1ª intervenção no Município actuam de forma coordenada e conjunta. 2009 60 % de focos de incêndio detectados na área de influência Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Quantidade de recursos disponíveis para o combate a incêndios. Quantidade de meios complementares disponíveis. Quantidade de recursos disponíveis para o combate a incêndios. Quantidade de meios complementares disponíveis. Quantidade de recursos disponíveis para o combate a incêndios. Quantidade de meios complementares disponíveis. Quantidade de recurso disponíveis para o combate a incêndios. Quantidade de meios complementares disponíveis. Quantidade de recurso disponíveis para o combate a incêndios. Quantidade de meios complementares disponíveis. Nº de contactos Nº de contactos Nº de contactos Nº de contactos Nº de contactos Nº detecções efectuadas pelas equipas. Nº de detecções efectuadas pelas equipas. Nº de detecções efectuadas pelas equipas. Nº de detecções efectuadas pelas equipas. Nº de detecções efectuadas pelas equipas. Definir anualmente em sede de CMFCI procedimentos e objectivos específicos e atribuição de funções para os diferentes intervenientes na vigilância e detecção. Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Garantir uma comunicação eficiente entre os diferentes agentes DFCI Tempo entre a detecção e 1ª intervenção inferior a 30 minutos em 70% das ocorrências. Tempo entre a detecção e 1ª intervenção inferior a 30 minutos em 80% das ocorrências. 80 % de participação em acções de vigilância armada 90 % de participação em acções de vigilância armada 50% ocorrências detectadas pelas equipas 50 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos 60% ocorrências detectadas pelas equipas 60 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos Tempo entre a detecção e 1ª intervenção inferior a 30 minutos em 90% das ocorrências. 100 % de participação em acções de vigilância armada 60% ocorrências detectadas pelas equipas 80 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos Tempo entre a detecção e 1ª intervenção inferior a 30 minutos em 90% das ocorrências. Garantir que em cada nível de alerta as entidades com acento na CMFCI conhecem e põem em prática os procedimentos estabelecidos. Tempo entre a detecção e 1ª intervenção inferior a 30 minutos em 90% das ocorrências. 100 % de participação em acções de vigilância armada 60% ocorrências detectadas pelas equipas 70 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM Elaboração do POM 70 % de área de sombra observada 70 % de área de sombra observada 80 % de área de sombra observada 80 % de área de sombra observada 90 % de área de sombra observada Possuir listas actualizadas de recursos durante a ocorrência de incêndios Levantamento das entidades e dos recursos (materiais e efectivos mobilizáveis) envolvidas em cada acção no Município. Possuir listas actualizadas de meios complementares ao combate durante a ocorrência de incêndios Possuir listas actualizadas de contactos de entidades envolvidas na DFCI em Penacova Concelho Melhoria da eficácia da vigilância e detecção Identificar todos os sistemas de vigilância e detecção do Município. Definir esquema de comunicação e os procedimentos de mobilização de meios para cada nível de alerta Melhorar a eficácia da vigilância e 1ª intervenção Identificação e validação dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) Actualizar a carta de visibilidades do Município Indicadores mensuráveis 2010 2011 60 % de focos de 60 % de focos de incêndio detectados incêndio detectados na área de influência na área de influência 2008 50 % de focos de incêndio detectados na área de influência Definir anualmente em sede de CMDFCI os sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento Distribuição dos meios e recursos existentes no Concelho por sector territorial de DFCI e LEE Distribuir eficazmente os meios de vigilância móvel nas zonas de sombra 2012 60 % de focos de incêndio detectados na área de influência 100% de participação em acções de vigilância armada 60% ocorrências detectadas pelas equipas 90 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos 101 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Garantir a vigilância de toda a área do Concelho. Distribuir os meios que realizam vigilância, detecção e 1ª intervenção pelos sectores territoriais DFCI e LEE. Melhorar as condições de detecção aos efectivos no terreno. Diminuir o tempo da 1ª intervenção. Reduzir o n.º de incêndios activos com duração superior a 24 horas Implantar e articular os meios de combate no terreno atendendo à perigosidade e às prioridades de defesa e risco de incêndio. Eliminar os incêndios superiores a 500 ha Garantir a segurança da população e dos elementos do dispositivo de DFCI Proteger as infra-estruturas prioritárias e redes de comunicação, distribuição de água e energia Proteger as áreas florestais Equipar todas as equipas que intervêm na DFCI com meios que permitam uma boa comunicação no TO Qualificar os quadros de Comando e Chefia que integram, ou se preveja que venham a integrar, o dispositivo Operacional. Promover a utilização por parte dos Bombeiros as ferramentas de sapador nas operações de rescaldo. Participação dos elementos dos BV Penacova em acções de formação. Promover uma acção de formação as Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais / AGRIS e outras que intervenham na 1ª intervenção Utilizar as máquinas de rastos na circunscrição do perímetro dos incêndios. Aquisição de rádios portáteis de banda alta Garantir a utilização de rádios portáteis por parte dos chefes de equipa Garantir que exista uma articulação adequada das chefias dos diferentes intervenientes na DFCI em Penacova O comando efectua uma acção de formação anual dedicada à utilização das ferramentas de sapador. Todas as equipas de combate possuem um kit de ferramentas manuais de sapador. Melhorar o desempenho dos elementos dos BV Penacova Melhorar o desempenho dos Sapadores Florestais ao nível silvícola e ao nível DFCI. Diminuir o nº de reacendimentos perimetrais. por equipas de por equipas de por equipas de por equipas de vigilância móvel vigilância móvel vigilância móvel vigilância móvel 80 % de área 80 % de área 80 % de área 80 % de área permanentemente permanentemente permanentemente permanentemente vigiada vigiada vigiada vigiada Nº de detecções Nº de detecções Nº de detecções Nº de detecções efectuadas pelas efectuadas pelas efectuadas pelas efectuadas pelas equipas. equipas. equipas. equipas. 50 % de 1ª 60 % de 1ª 70 % de 1ª 80 % de 1ª intervenções efectuas intervenções efectuas intervenções efectuas intervenções efectuas em menos de 20 em menos de 20 em menos de 20 em menos de 20 minutos minutos minutos minutos 0,5% das ocorrências 0,5% das ocorrências 0,5% das ocorrências 0,5% das ocorrências têm duração superior têm duração superior têm duração superior têm duração superior a 24h a 24h a 24h a 24h 0,5% das ocorrências 0,5% das ocorrências 0,5% das ocorrências 0% das ocorrências têm área superior a têm área superior a têm área superior a têm área superior a 500 ha 500 ha 500 ha 500 ha 0 Infra-estruturas 0 Infra-estruturas 0 Infra-estruturas 0 Infra-estruturas danificadas danificadas danificadas danificadas por equipas de vigilância móvel 80 % de área permanentemente vigiada Nº de detecções efectuadas pelas equipas. 90 % de 1ª intervenções efectuas em menos de 20 minutos 0,5% das ocorrências têm duração superior a 24h 0% das ocorrências têm área superior a 500 ha 0 Infra-estruturas danificadas 0 Infra-estruturas danificadas 0 Infra-estruturas danificadas 0 Infra-estruturas danificadas 0 Infra-estruturas danificadas 0 Infra-estruturas danificadas Área florestal ardida inferior a 500 ha Aquisição de 4 rádios Acção de formação com módulo de comunicações Área florestal ardida inferior a 400 ha Área florestal ardida inferior a 300 ha Área florestal ardida inferior a 200 ha Área florestal ardida inferior a 100 ha Acção de formação com módulo de comunicações Acção de formação com módulo de comunicações Acção de formação com módulo de comunicações Acção de formação com módulo de comunicações Acção de formação para chefes de entidades DFCI Acção de formação para chefes de entidades DFCI Acção de formação para chefes de entidades DFCI Acção de formação para chefes de entidades DFCI Acção de formação para chefes de entidades DFCI Acção de formação dedicada à utilização das ferramentas de sapador Acção de formação dedicada à utilização das ferramentas de sapador Acção de formação dedicada à utilização das ferramentas de sapador Acção de formação dedicada à utilização das ferramentas de sapador Acção de formação dedicada à utilização das ferramentas de sapador 1 Kit por equipa 1 Kit por equipa 1 Kit por equipa 1 Kit por equipa 1 Kit por equipa Acção de formação DFCI Acção de formação DFCI Acção de formação silvicultura Nº de reacendimentos perimetral por incêndio Acção de formação DFCI Acção de formação DFCI Acção de formação silvicultura Nº de reacendimentos perimetral por incêndio Acção de formação DFCI Acção de formação DFCI Acção de formação silvicultura Nº de reacendimentos perimetral por incêndio Acção de formação DFCI Acção de formação DFCI Acção de formação silvicultura Nº de reacendimentos perimetral por incêndio Acção de formação DFCI Acção de formação DFCI Acção de formação silvicultura Nº de reacendimentos perimetral por incêndio 102 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Ha de faixas abertas com máquina de rastos/incêndio Realizar 4 reuniões da CMDFCI Acção de formação em fogo controlado 1 acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate Acção de formação em Gestão de Sistemas de Informação Geográfica Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Ha de faixas abertas com máquina de rastos/incêndio Realizar 4 reuniões da CMDFCI Acção de formação em fogo táctico 1 acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Todas as equipas de terreno conhecem as infra-estruturas de apoio ao combate. Acção de formação a equipas DFCI com visita ao terreno Acção de formação a equipas DFCI com visita ao terreno Acção de formação a equipas DFCI com visita ao terreno Acção de formação a equipas DFCI com visita ao terreno Acção de formação a equipas DFCI com visita ao terreno Possuir no início do ano um esquema de comunicações articulado entre as várias estruturas Acção de formação sobre comunicações Acção de formação sobre comunicações Acção de formação sobre comunicações Acção de formação sobre comunicações Acção de formação sobre comunicações Minimizar o nº de primeiras intervenções efectuadas 20 minutos após a ocorrência 50 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos 60 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos 70 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos 80 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos 90 % de ocorrências com 1ª intervenção efectuada em menos de 20 minutos Articulação das actividades da vigilância, detecção, fiscalização, 1ª intervenção e combate entre todas as entidades envolvidas Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Dispor do PMDFCI e do POM actualizado de acordo com as estratégias nacionais, regionais e municipais. Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do POM e PMDFCI Elaboração do projecto % de finalização do projecto % de finalização do projecto Criar condições ao combate com linhas de água. Operacionalizar a acção da CMDFCI. Apoiar a actividade do Gabinete Técnico Florestal. Realizar pelo menos 4 reuniões da CMDFCI anualmente O técnico do GTF participa em acções de formação específicas de fogo técnico. O Técnico do GTF participa, anualmente, numa acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate. O técnico do GTF participa em acções de formação relacionadas com a gestão florestal. Actualizar a cartografia de risco de incêndio Levantamento e actualização das infra-estruturas de apoio ao combate (pontos de água, rede viária florestal, áreas ardidas, FGC, etc.). Desenvolver um sistema de comunicações para articulação dos meios de 1ª Intervenção. Definir em sede de CMDFCI as actividades da vigilância, detecção, fiscalização, 1ª intervenção e combate, em planos expeditos de carácter operacional Municipal (POM) mobilizando e tirando partido de todos os agentes na área de influência Municipal. Elaborar um projecto de investigação em conjunto com os Bombeiros Voluntários de Penacova, a DGRF, o CDOS, a Escola Superior Agrária de Coimbra e o centro de investigação Identificação dos locais de maior perigosidade e de prioridades de defesa. Possuir cartas de apoio ao combate actualizadas. Garantir a partilha de informações actualizadas relativas a elementos de DFCI entre as entidades. Possuir um Sistema de Apoio à Decisão que permita coordenar os meios de prevenção, detecção, 1ª intervenção, combate e rescaldo ao nível Municipal. Ha de faixas abertas com máquina de rastos/incêndio Realizar 4 reuniões da CMDFCI Ha de faixas abertas com máquina de rastos/incêndio Realizar 4 reuniões da CMDFCI Ha de faixas abertas com máquina de rastos/incêndio Realizar 4 reuniões da CMDFCI 1 acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate 1 acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate 1 acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate Acção de formação em Gestão ao nível da paisagem 103 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios INESCC da UC (entre outros) para criar um sistema de apoio à decisão que permita gerir e operacionalizar espacialmente, de forma óptima, o combate a incêndios de grandes dimensões. A estimativa de orçamento que se apresenta em seguida é feita com base em valores médios das acções e actividades. Para efeitos de cálculo considera-se uma inflação de 3%. Os valores utilizados são valores finais, i.e., já têm iva incluído e reflectem os custos gerais de secretaria e acompanhamento técnico inerentes à implementação das operações. Na Tabela 29 encontra-se a estimativa de orçamento para o eixo III, bem como os responsáveis por cada acção.. Tabela 29 – Estimativa de orçamento e responsáveis - Reduzir a incidência dos incêndios Acção Metas Recolher e compilar, informações relativas ao desempenho das brigadas móveis de vigilância. Melhorar o desempenho das Brigadas Móveis de vigilância. Concelho Coordenação de todas as acções de vigilância e detecção. Levantamento das entidades e dos recursos (materiais e efectivos mobilizáveis) envolvidas em cada acção no Município. Identificar todos os sistemas de vigilância e detecção do Município. Definir esquema de comunicação e os procedimentos de mobilização de meios para cada nível de alerta Garantir que os diferentes intervenientes que efectuam vigilância e 1ª intervenção no Município actuam de forma coordenada e conjunta. Possuir listas actualizadas de recursos durante a ocorrência de incêndios Possuir listas actualizadas de meios complementares ao combate durante a ocorrência de incêndios Possuir listas actualizadas de contactos de entidades envolvidas na DFCI em Penacova Melhoria da eficácia da vigilância e detecção Definir anualmente em sede de CMFCI procedimentos e objectivos específicos e atribuição de funções para os diferentes intervenientes na vigilância e detecção. Garantir uma comunicação eficiente entre os diferentes agentes DFCI Garantir que em cada nível de alerta as entidades com acento na CMFCI conhecem e põem em prática os procedimentos estabelecidos. Melhorar a eficácia da vigilância e 1ª intervenção Responsáveis 2008 Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 CMDFCI 171.14 176.27 181.56 187.01 192.62 CMDFCI 2060.00 2121.80 2185.45 2251.02 2318.55 CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CDOS * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * 104 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Identificação e validação dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) Actualizar a carta de visibilidades do Município Distribuir os meios que realizam vigilância, detecção e 1ª intervenção pelos sectores territoriais DFCI e LEE. Implantar e articular os meios de combate no terreno atendendo à perigosidade e às prioridades de defesa e risco de incêndio. Equipar todas as equipas que intervêm na DFCI com meios que permitam uma boa comunicação no TO Qualificar os quadros de Comando e Chefia que integram, ou se preveja que venham a integrar, o dispositivo Operacional. Promover a utilização por parte dos Bombeiros as ferramentas de sapador nas operações de rescaldo. Participação dos elementos dos BV Penacova em acções de formação. Promover uma acção de formação as Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais / AGRIS e outras que intervenham na 1ª intervenção Utilizar as máquinas de rastos na circunscrição do perímetro dos incêndios. Operacionalizar a acção da CMDFCI. Apoiar a actividade do Gabinete Técnico Florestal. Actualizar a cartografia de risco de incêndio Levantamento e actualização das infra- Definir anualmente em sede de CMDFCI os sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento Distribuição dos meios e recursos existentes no Concelho por sector territorial de DFCI e LEE Distribuir eficazmente os meios de vigilância móvel nas zonas de sombra Garantir a vigilância de toda a área do Concelho. Melhorar as condições de detecção aos efectivos no terreno. Diminuir o tempo da 1ª intervenção. Reduzir o n.º de incêndios activos com duração superior a 24 horas Eliminar os incêndios superiores a 500 ha Garantir a segurança da população e dos elementos do dispositivo de DFCI Proteger as infra-estruturas prioritárias e redes de comunicação, distribuição de água e energia Proteger as áreas florestais Aquisição de rádios portáteis de banda alta Garantir a utilização de rádios portáteis por parte dos chefes de equipa CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * SNBPC * * * * * SNBPC * * * * * SNBPC * * * * * SNBPC * * * * * SNBPC CMDFCI * 298.49 * 0.00 * 0.00 * 0.00 * 0.00 CMDFCI 1030.00 1060.90 1092.73 1125.51 1159.27 CDOS 3090.00 3182.70 3278.18 3376.53 3477.82 BV Penacova 2575.00 2652.25 2731.82 2813.77 2898.19 BV Penacova 4120.00 4243.60 4370.91 4502.04 4637.10 Melhorar o desempenho dos elementos dos BV Penacova BV Penacova 2575.00 2652.25 2731.82 2813.77 2898.19 Melhorar o desempenho dos Sapadores Florestais ao nível silvícola e ao nível DFCI. 1030.00 1060.90 1092.73 1125.51 1159.27 GTF 1030.00 1060.90 1092.73 1125.51 1159.27 CDOS CDOS CMDFCI * * 1030.00 * * 1060.90 * * 1092.73 * * 1125.51 * * 1159.27 GTF 1545.00 1591.35 1639.09 1688.26 1738.91 GTF 3090.00 3182.70 3278.18 3376.53 3477.82 GTF 1545.00 0.00 0.00 1688.26 0.00 CMDFCI 5150.00 5304.50 5463.64 5627.54 5796.37 CMDFCI * * * * * Garantir que exista uma articulação adequada das chefias dos diferentes intervenientes na DFCI em Penacova O comando efectua uma acção de formação anual dedicada à utilização das ferramentas de sapador. Todas as equipas de combate possuem um kit de ferramentas manuais de sapador. Diminuir o nº de reacendimentos perimetrais. Criar condições ao combate com linhas de água. Realizar pelo menos 4 reuniões da CMDFCI anualmente O técnico do GTF participa em acções de formação específicas de fogo técnico. O Técnico do GTF participa, anualmente, numa acção de formação relacionada com estratégias de actuação no TO e técnicas de combate. O técnico do GTF participa em acções de formação relacionadas com a gestão florestal. Identificação dos locais de maior perigosidade e de prioridades de defesa. Possuir cartas de apoio ao combate actualizadas. 105 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Garantir a partilha de informações actualizadas relativas a elementos de DFCI entre as entidades. Todas as equipas de terreno conhecem as infra-estruturas de apoio ao combate. Possuir no início do ano um esquema de comunicações articulado entre as várias estruturas Desenvolver um sistema de comunicações para articulação dos meios de 1ª Intervenção. Minimizar o nº de primeiras intervenções efectuadas 20 minutos após a ocorrência Definir em sede de CMDFCI as actividades da Articulação das actividades da vigilância, detecção, fiscalização, 1ª intervenção e combate entre todas as vigilância, detecção, fiscalização, 1ª intervenção e combate, em planos expeditos de entidades envolvidas carácter operacional Municipal (POM) Dispor do PMDFCI e do POM actualizado de acordo com mobilizando e tirando partido de todos os as estratégias nacionais, regionais e municipais. agentes na área de influência Municipal. Elaborar um projecto de investigação em conjunto com os Bombeiros Voluntários de Penacova, a DGRF, o CDOS, a Escola Possuir um Sistema de Apoio à Decisão que permita Superior Agrária de Coimbra e o centro de investigação INESCC da UC (entre outros) coordenar os meios de prevenção, detecção, 1ª para criar um sistema de apoio à decisão que intervenção, combate e rescaldo ao nível Municipal. permita gerir e operacionalizar espacialmente, de forma óptima, o combate a incêndios de grandes dimensões. estruturas de apoio ao combate (pontos de água, rede viária florestal, áreas ardidas, FGC, etc.). CMDFCI * * * * * GTF 1030.00 1060.90 1092.73 1125.51 1159.27 CDOS 1030.00 1060.90 1092.73 1125.51 1159.27 CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI * * * * * CMDFCI 0.00 0.00 4370.91 168826.32 173891.11 32399.63 31472.82 36787.92 203904.10 208282.32 Total Estima-se um investimento anual médio de cerca de €100 000,00 para por em prática o plano de acções do Eixo III. Este montante será proveniente dos orçamentos próprios das entidades DFCI e de candidaturas aos apoios financeiros previsto no QREN 2007-2013. Note-se que esta estimativa está um pouco abaixo daquilo que pensamos na realidade ser necessário investir, porque dela depende o funcionamento de várias entidades DFCI. 106 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Recuperar e reabilitar os ecossistemas e as comunidades As áreas ardidas são áreas susceptíveis, com fortes problemas de erosão e bastante expostas à invasão de espécies exóticas. A recuperação destas áreas é fundamental na criação de um novo paradigma florestal no Município. Neste sentido, pretende-se uma plena integração na estratégia nacional através da recuperação e áreas ardidas de acordo com as orientações estratégicas nacionais e europeias (Tabela 30). Tabela 30 – Programa de acções para recuperar e reabilitar os ecossistemas e as comunidades Concelho Acção Conduzir um programa específico dirigido à recuperação de áreas ardidas, aplicando as orientações estratégicas do Conselho Nacional de Reflorestação, dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal e as recomendações técnicas do Centro PHOENIX do Instituto Florestal Europeu. Meta anual Garantir que pelo menos 10% da área ardida em incêndios >500ha, é replantada com Carvalho cerquinho e Castanheiro. Garantir a utilização dos modelos silvícolas propostos no PROFCL. A Tabela 31 mostra a acção e a meta que se pretende atingir em Penacova neste Eixo. O orçamento previsto (Tabela 31) foi calculado com base no preço médio das actividades de reflorestação das tabelas CAOF. Tabela 31 - Estimativa de orçamento e responsáveis - Recuperar e reabilitar os ecossistemas e as Acção Metas Conduzir um programa específico dirigido à recuperação de áreas ardidas, aplicando as orientações estratégicas do Conselho Nacional de Reflorestação, dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal e as recomendações técnicas do Centro PHOENIX do Instituto Florestal Europeu. Garantir que pelo menos 10% da área ardida em incêndios >500ha, é replantada com Carvalho cerquinho e Castanheiro. Garantir a utilização dos modelos silvícolas propostos no PROFCL. Respo nsávei s Estimativa de Orçamento 2008 2009 2010 2011 2012 CMDFCI Concelho comunidades 59225.00 61001.75 62831.80 64716.76 66658.26 Total 59225.00 61001.75 62831.80 64716.76 66658.26 Adoptar uma estrutura orgânica e funcional eficaz Assente no pressuposto que para a protecção das pessoas dos seus bens dos espaços florestais e ambiente prevenindo as situações que os ponham em perigo ou limitando as consequências destas, o nível Municipal deverá ser o alicerce de toda uma política de prevenção, protecção e socorro. O nível distrital constitui-se como o patamar de um Comando Operacional único, profissional e permanente, garantindo, entre outras, a coordenação de todas as operações de 107 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios socorro e assistência no seu Distrito, e com reflexo ao nível nacional (Resolução do Conselho de Ministro nº 65/2006). Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Municipais (OOM) SO M1 M1 M1 M1 M1 P1 L. Organização da estrutura M. Princípios N. Ao nível nacional, estruturar o Centro Nacional de Operações e Socorro (CNOS) O. Ao nível distrital, estruturar o Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS) P. Ao nível Municipal, organizar o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) Q. Avaliar o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios M1. Preparar uma estrutura para sustentar as acções e metas antes abordadas aos níveis Municipal, Distrital e Nacional. P1. Ao nível Municipal, monitorizar as operações de socorro e assistência, e, garantir o necessário apoio técnico e logístico. Acção Estabelecer a tão necessária relação de proximidade entre os níveis Nacional, Distrital e Municipal. Potenciar os recursos (humanos e materiais) para uma adequada capacidade de intervenção nos diversos Teatros de Operações. Implementar uma adequada cultura logística suportada por uma estrutura integrada e sustentada ao nível Nacional, Distrital e Municipal. Descentralizar a formação no âmbito regional, apoiando-se nos centros de formação já existentes, implementar modelos de formação contínua nos CB com vista a incentivar o uso de novos métodos e técnicas de combate em incêndios florestais, de que se destacam as técnicas de sapador e fogo técnico. Integrar os PDFCI, elaborados ao nível do Concelho (Estrutura Municipal), numa óptica Distrital, e Nacional, sem prejuízo da necessária articulação, consolidação (através da implementação de exercícios de âmbito Municipal, Distrital e Nacional) e consequente adaptação aos três níveis. A CMDFCI é o elo de ligação das várias entidades, sendo o PMDFCI o instrumento orientador das diferentes acções. Anualmente, as CMDFCI devem assentar a sua actividade da vigilância, detecção, fiscalização, 1ª intervenção e combate, em planos expeditos de carácter operacional Municipal (POM) mobilizando e tirando partido de todos os agentes na área de influência Municipal. Os SMPC deverão garantir, em sede de POM a coordenação de todas as operações e forças, de socorro, emergência e assistência e consequentemente da actividade operacional, garantir a ligação operacional permanente do Município ao CDOS, e o apoio aos órgãos e às operações de socorro, emergência e assistência. Mecanismos e procedimentos de coordenação entre os vários intervenientes na execução do PMDFCI A coordenação entre os vários intervenientes na execução deste plano é da responsabilidade da CMDFCI que é composta por: • Presidente da Câmara Municipal de Penacova (Engº Maurício Marques); • Representante dos Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho (Sr. António Catela); • Representante da DGRF (Engº Rui Rosmaninho); • Representante Corporação de Bombeiros (Dr. António Simões); • Representante da GNR (Tenente João Sousa Caleiras); • Representante dos produtores florestais (Sr. Aires Teixeira Marques); • Técnico do GTF (Engº Ricardo Torres da Silva) A comissão agenda no início de cada ano um conjunto de reuniões conducentes à articulação do plano de acções previsto. Em casos particulares, a comissão delega no GTF a realização de 108 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios reuniões intercalares com os diferentes agentes de DFCI de forma a preparar as reuniões da CMDFCI. Cada acção proposta neste plano tem um conjunto de responsáveis que pode ser consultado nas tabelas de orçamentos deste plano. A prossecução das acções é da responsabilidade das entidades referidas, sendo o dono do projecto (Presidente da Câmara Municipal de Penacova) o responsável máximo pelo cumprimento de todas as acções. Para a implementação deste plano táctico de médio prazo é necessário a elaboração de planos operacionais detalhados para as diferentes acções. Estes planos operacionais devem ser elaborados pelos agentes referidos e devem enquadrar-se nas fontes de financiamento previstas ou existentes na altura. No final de cada ano será realizada uma reunião em que se avaliam os indicadores propostos no anexo B do PNDFCI, bem como o atingimento das metas estabelecidas neste plano. Os dados obtidos são publicados e enviados para todos os intervenientes. Todos os anos será feita uma revisão deste plano que será submetida a apreciação das entidades de direito. Estimativa de orçamento para implementação do PMDFCI O quadro seguinte mostra o investimento global do plano. É de referir que as acções previstas neste plano, nomeadamente as da responsabilidade do Município, só poderão ser concretizadas recorrendo a fundos comuns, dado o seu grande investimento. Espera-se assim, que no novo quadro comunitário contemple medidas onde a autarquia se possa candidatar para a execução das referidas acções. Considerou-se uma inflação de 3%. Tabela 32 – Síntese da estimativa de orçamento do PMDFCI de Penacova Eixo Estimativa de Orçamento 2008 2009 2010 2011 2012 Total eixo 1º Eixo estratégico 736127.50 1033703.29 1110462.61 1153506.28 1101978.98 5 135 778.65 2º Eixo estratégico 407082.52 402117.32 419405.60 426448.69 444947.40 2 100 001.52 3º Eixo estratégico 32399.63 31472.82 36787.92 203904.10 208282.32 512 846.79 4º Eixo estratégico 5º Eixo estratégico Total ano 59225.00 6164.19 1 240 998.84 64716.76 6735.78 1 855 311.61 66658.26 6937.85 1 828 804.80 314 433.57 32 726.52 61001.75 62831.80 6349.12 6539.59 1 534 644.30 1 636 027.51 Total PMDFCI 8 095 787.06 109 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Considerações finais Este plano táctico serve para orientar, num período de 5 anos (2008 a 2012), as direcções dos vários agentes da DFCI do Município de Penacova. Todas as acções previstas carecem de um plano operacional que permita a sua aplicabilidade no terreno. Mais que um fim, este plano é um meio que permite apoiar os diferentes agentes a tomar decisões no âmbito da DFCI no Município de Penacova. Este plano é aprovado por todos os intervenientes da CMDFCI, logo é representativo da concepção geral que os seus membros possuem da DFCI em Penacova. A continuidade dos apoios que o estado tem vindo a prestar nesta área é fundamental para o desenrolar deste plano. Porém, a previsão orçamental de cerca de 8 milhões de euros para a DFCI nos próximos 5 anos em Penacova não é ambiciosa, é sim uma solução de compromisso entre o óptimo e o possível. A comunicação permanente dos vários agentes de DFCI em sede de CMDFCI surge no plano como pedra basilar para o bom desenvolvimento das várias tarefas que se pretendem encetar. O GTF, orientado pelo gestor do plano é o elemento de ligação entre os vários agentes que intervêm na sua implementação. Este plano será actualizado sempre que a CMDFCI o decida. 110 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Referências (Caderno I e II) APIF (2005). Relatório de Actividades - 3º Trimestre 2005. Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, Miranda do Corvo. Bento, J., Botelho, H. (2001). Tools and methodologies for fire danger mapping. Procedings do Workshop “Tools and methodologies for fire danger mapping”, UTAD, Vila Real, 9-14 de Março de 2001, 163p. Catry, F. X., Almeida, R. M. e Rego, F. C. (2004). Produção de Cartografia de Visibilidades para Portugal Continental: A Importância da sua Utilização na Vigilância Contra Incêndios Florestais. Silva Lusitana, vol.12, no.2, pp.227-241. Chuvieco, E., Congalton, R. (1989) Application of Remote Sensing and Geographic Information Systems to Forest Fire Hazard Mapping, Remote Sensing of the Environment 29: 147-159; CLASP (2004). Diagnóstico social do Concelho de Penacova. Penacova, Conselho Local de Acção Social de Penacova - Rede Social: 214 p. CMP (1998). Plano Director Municipal – Elementos Fundamentais. Câmara Municipal de Penacova, Penacova, Julho de 1998. 36p. Cruz, M.G. 2005. Guia fotográfico para identificação de combustíveis florestais – Região Centro de Portugal. Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais - ADAI, Coimbra. 38 p. DGRF (2006). Estratégia Nacional para as florestas – versão preliminar. Direcção Geral dos Recursos Florestais, Lisboa, 21 de Março de 2006, 109 P. DGRF (2006a). Plano regional de ordenamento do centro litoral. Direcção Geral dos Recursos Florestais, versão para discussão pública, Lisboa. Hill, M. M. and M. M. Santos (1999). Investigação Operacional - Programação Linear. Lisboa, Edições Sílabo. Hirsch, K., V. Kafka, C. Tymstra, R. McAlpine, B. Hawkes, H. Stegehuis, S. Quintilio, S. Gauthier e K. Peck (2001). "Fire-smart forest management: A pragmatic approach to sustainable forest management in fire-dominated ecosystems." For. Chron. 77(2): pp. 357-363. IM (2006). Normais climatológicas 1961-1999. Instituto de meteorologia, Lisboa. IGEO (2004). Cartografia de Risco de Incêndio Florestal Relatório do Distrito de Viseu, Instituto Geográfico Português, 73p. Lourenço, L. (2004). Risco dendrocaustológico em mapas. Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 111 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Lourenço, L. and B. Gonçalves (1998). "Índice de Risco Histórico-Geográfico de Fogo Florestal Uma proposta para Portugal Continental." ENB, Revista Técnica da Escola Nacional de Bombeiros(6): 15-27. MADRP (2003). Programa de acção para o sector florestal. Lisboa, Governo da República: 32 p. MADRP (2003). Reforma estrutural do sector florestal. Lisboa, Governo da República. MADRP (2004). Prevenção e combate aos incêndios florestais em 2005. Lisboa, Governo da República: 53. MADRP (2005). Orientações estratégicas para a recuperação das áreas ardidas em 2003 e 2004. CONSELHO NACIONAL DE REFLORESTAÇÃO, Lisboa, 30 de Junho de 2005. 117 p. MADRP (2006). REDE DE PONTOS DE ÁGUA DFCI - DEFINIÇÕES DOS TIPOS (Versão 2). Equipa de Reflorestação, Lisboa, 3p. MADRP (2006a). REDE VIÁRIA FLORESTAL DFCI - Proposta de tipologia e características dos caminhos DFCI integrados na rede viária florestal (Versão 2). Equipa de Reflorestação, Lisboa, 6p. MADRP (2006b). REDE VIÁRIA FLORESTAL DFCI – Normas para a sua numeração (Versão 2). Equipa de Reflorestação, Lisboa, 12p. Malczewski, J. (1999). GIS and multicriteria decision analysis, John Wiley & Sons, United States of America, 391 p; Martell, D. L., K. Hirsch, J. Malcolm, R. McAlpine, A. Weintraub, M. Acuna, W. Cui, A. Espinoza, J. Johnson e C. Palma (2004). A FireSmart approach to integrated fire and forest management in the boreal forest region of Canada. Edmonton, University of Alberta, Project Report: 17 p. Resolução do Conselho de Ministro nº 65/2006 Romero, C. and T. Rehman (1989). Multiple Criteria Analysis For Agricultural Decisions. New York, Elsevier. SCRIF (2003). Produção de cartas de risco de incêndio florestal, SCRIF. http://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/producao.htm acesso - 2005. SNBPC (2006). Plano operacional distrital de combate a incêndios florestais. Ministério da Administração Interna, Coimbra, Maio de 2006, 49p. VASTUS (1999). Plano Municipal de Intervenção na Floresta. Penacova, Câmara Municipal de Penacova, Volume I: 120 p. Vincke, P., M. Gassner, e Roy, B. (1992). Multicriteria Decision-aid. England, John Wiley & Sons Ltd. 112 PMDFCI – Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Anexos Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais de Penacova Mapa 2 – Mapa de perigosidade de incêndio de Penacova Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio de Penacova Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa de Penacova Mapa 5 – Mapa de Faixas e Mosaicos de parcelas de gestão de combustível de Penacova Mapa 6 - Mapa da rede viária florestal de Penacova Mapa 7 - Mapa da rede de pontos de água de Penacova acessibilidade e operacionalidade Mapa 8 – Mapa com áreas sujeitas a silvicultura preventiva no âmbito DFCI em Penacova para 2008-2012 Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção Faixas e Mosaicos de parcelas de gestão de combustível de Penacova para 2008-2012 Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal de Penacova para 20082012 Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água de Penacova para 2008-2012 Mapa 12.1 – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional DFCI de Penacova para 2008 Mapa 12.2 – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional DFCI de Penacova para 2009 Mapa 12.3 – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional DFCI de Penacova para 2010 Mapa 12.4 – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional DFCI de Penacova para 2011 Mapa 12.5 – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional DFCI de Penacova para 2012 Mapa 13 – Mapa de Sectores Territoriais de DFCI e Locais estratégicos de estacionamento (LEE) de Penacova Mapa 14 – Mapa de PV e de bacias de visibilidade de Penacova Mapa 15 – Mapa vigilância de Penacova Mapa 16 – Mapa de 1ª intervenção de Penacova Mapa 17 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio de Penacova Mapa 18 – Mapa I de combate a incêndios de Penacova Mapa 19 – Mapa II de combate a incêndios de Penacova 113
Documentos relacionados
De tanto pensar nos outros, por vezes esqueci
FAOJ (hoje IPJ) e a FNAT (hoje INATEL) abrangendo um leque de atividades que acabaram por extravasar o âmbito local, acabando por alargar-se a toda a população do concelho de Penacova, nomeadamente...
Leia mais