modelo didático-pedagógico syllabus: a prática

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modelo didático-pedagógico syllabus: a prática
MODELO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO SYLLABUS: A PRÁTICA
METODOLÓGICA NO ENSINO SUPERIOR ASSOCIADA AOS
PROGRAMAS DE ESTUDOS, PLANEJAMETO E AVALIAÇÃO
SANTOS, Marisa Aparecida Pereira – USC
[email protected]
NAKASHIMA, Rosária Helena Ruiz – USC
[email protected]
Área Temática: Educação: Teorias, Metodologias e Práticas
Agência Financiadora: Não contou com financiamento
Resumo
No presente artigo são apresentados os resultados preliminares, segundo olhar dos professores
a respeito do Projeto Metodológico denominado Modelo Didático-Pedagógico Syllabus,
implantado na Universidade do Sagrado Coração (USC), localizada em Bauru-SP. A palavra
“syllabus” vem do inglês, traduzida como programa de estudos. O referido projeto propõe
mudanças metodológicas acompanhadas de planejamento e avaliação sistemática com o
objetivo de operacionalizar na ação docente e no estudante, na sala de aula, maior interação na
construção do conhecimento. O Modelo Didático-Pedagógico Syllabus centra o processo de
ensinar apoiado em programas de estudos, com o objetivo de que o sujeito adquira capacidade
autônoma para desenvolvimento de leitura e compreensão de textos. Assim, o ato de planejar
é essencial na ação docente, mediando o processo de aprendizagem, com base em aulas
participativas e avaliações contínuas, indicando o desenvolvimento do estudante perante o
conteúdo trabalhado.
Palavras-chave: Metodologias; Práticas no ensino superior; Modelo Didático-Pedagógico
Syllabus; Programa de estudos.
Introdução
O processo de ensinar e aprender caracteriza-se pela dinamicidade da ação entre o
docente o estudante. O século XXI evidencia esse processo com a chegada de novas as
gerações ao Ensino Superior, requerendo metodologias de ensino, que se aproximem dos
interesses e ritmos de aprendizagem dos estudantes. Dessa forma, uma das principais
competências da atual sociedade da informação é “aprender a conhecer” (GADOTTI, 2000),
ou seja, adquirir a capacidade de aprender de forma autônoma.
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Nesse sentido, a busca de alternativas pelas instituições universitárias interessadas na
qualidade de ensino se acentua como diferencial de oferta de formação nas diferentes áreas do
conhecimento.
A Universidade do Sagrado Coração se insere nesse contexto, adotando como política
institucional, o Projeto Modelo Didático-Pedagógico Syllabus que, com a ação metodológica,
qualifica a relação teoria com a prática, baseada em programas de estudos com o apoio da
plataforma tecnológica.
A escolha desse Projeto metodológico é decorrente da assessoria administrativa e
acadêmica oferecida pela Universidade Santo Tomás (UST) do Chile, que desde 1998,
fundamenta suas práticas educativas, com o objetivo de alcançar um alto nível de excelência
universitária. Desenvolvendo o Modelo Pedagógico Syllabus.
O Projeto está sendo aplicado com estudantes ingressantes de 2008 nos Cursos de
Graduação. A sua implantação e desenvolvimento têm focado a prática docente como objeto
de observação criteriosa pela Coordenadoria Didática, Coordenação de Apoio Tecnológico e
Coordenação de Cursos e pelos próprios docentes.
A finalidade do processo de observação consiste em coletar dados para serem
analisados e refletidos a respeito das mudanças metodológicas dos docentes e do rendimento
do estudante no processo de aprendizagem, especificamente na sua capacidade de leitura e
interpretação de textos.
O Modelo Pedagógico é pautado em três eixos. Um deles, o planejamento periódico da
ação docente para ministrar os conteúdos, que segundo Vasconcelos (1998); faz com que a
dinâmica da sala de aula torne-se um ambiente de aprendizagem participativo e integrador.
O planejamento no processo de ensino e aprendizagem para Libâneo (1994) permite
ao docente a escolha da melhor seqüência e o peso devido a determinados passos na sala de
aula, levando-se em conta as condições para o estudante assimilar ativamente os conteúdos e
obter bons resultados na aprendizagem.
O outro eixo consiste na oferta de programas de estudos ligados ao tema, à formação
de conceitos, ao desenvolvimento das capacidades cognitivas exigidas por meio da leitura e
interpretação do material disponibilizado previamente na plataforma.
O objetivo dessa ação pedagógica caracteriza o preparo do estudante para participar
ativamente do seu próprio processo de aprendizagem significativa pelo fato de o
conhecimento novo a ser assimilado no trabalho na sala de aula estar relacionado às
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informações existentes na sua mente. Segundo Libâneo (1994) o psicólogo norte-americano,
David Ausubel, definiu que um dos traços mais típicos da aprendizagem significativa está
relacionado com processo do estudante fazer do conhecimento mais antigo existente na mente
a base para assimilação dos novos.
O terceiro eixo consiste na consolidação da aprendizagem estar ligada à exigência
inseparável da etapa de preparação de programas de estudos com a ação metodológica do
professor, tendo como compromisso a aplicação de avaliações constantes e rápidas, que no
Projeto é chamado de QUIZ.
O Projeto foi apresentado à comunidade acadêmica da USC em dezembro de 2007.
Em janeiro de 2008 foram realizados encontros formativos, com coordenadores e professores,
sobre a teoria e a prática do Modelo, visando o exercício do planejamento participativo, como
os professores responsáveis pelas disciplinas do oferecidas no 1º semestre.
Bases teóricas do modelo didático-pedagógico Syllabus
O Modelo Didático-Pedagógico Syllabus fundamenta-se em teóricos com ideário em
defesa do processo pedagógico ser capaz de promover a práxis que Freire (1987) entende ser
capaz de ser construída no diálogo com o outro e no desenvolvimento de competências que
permita sua participação.
As bases de referências teóricas se reportam em concepções da Escola Nova, quando
associa críticas ao ensino tradicional, na medida em que esse ensino perdeu de vista os fins,
tornando mecânicos e vazios de sentido os conteúdos que transmiti (SAVIANI 1997).
A essência teórica do Modelo Didático-Pedagógico se sustenta na condição de
liberdade do estudante pensar individualmente, com acesso aos programas de estudo que
favorecem o aprendizado autônomo e conseqüentemente a aprendizagem.
Além disso, embasa em referências de estudiosos contemporâneos sobre as práticas de
ensino e metodologias de aprendizagem, que proporcionam compreensão para reflexão sobre
as ações pedagógicas docentes, suas relações com o planejamento e a avaliação como
contribuições relevantes para a aprendizagem (MASETTO,1996).
Princípios metodológicos do modelo Syllabus
O Modelo Didático-Pedagógico Syllabus, de acordo com Schiefelbein y Zúñiga
(2002), é decorrente dos seguintes princípios:
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a)
Preparação sistemática dos professores e dos estudantes antes da aula,
por meio de indicações e orientações, utilizando-se de leituras, exercícios,
observações, comparações, resumos dos seus conhecimentos, disponibilizados em
uma plataforma de apoio.
b)
Geração do hábito de leitura e a capacidade de entender o conteúdo,
tendo como base o questionamento rápido dos estudantes sobre a atividade prévia
selecionada para a aula.
c)
Desenvolvimento da aula tal como foi planejada, privilegiando o uso de
metodologias interativas e flexíveis.
d)
Percepção das dificuldades do aluno, oferecendo sinais de como
melhorar a aprendizagem.
A preparação sistemática dos professores e dos estudantes antes da aula concretiza o
planejamento como estratégia de motivação, essencial no
para o ambiente de ensino e
aprendizagem que proporciona ao professor condições de explorar os diferentes estilos de
aprendizagem dos alunos. Em relação ao estudante, quando ele tem seus estudos orientados e
preparo por meio de leituras ou atividades, ele se sente seguro e estimulado à participar das
discussões em sala de aula.
O Modelo estabelece o planejamento sistematizado no formato de um “Plano de
Aula”,
contendo os objetivos específicos; conteúdo; metodologia; atividade prévia; e
atividade pós-aula. O “Plano de Aula”, disponibilizado com antecedência para o aluno,
caracteriza-se como uma exigência no Modelo Syllabus, pois se trata de um subsídio ao
preparo do aluno. Ao conhecê-lo, o aluno sente maior segurança para participar das aulas.
O ato de gerar o hábito de leitura e a capacidade de entender o conteúdo está
relacionado ao compromisso do aluno de realizar a atividade prévia sobre o programa de
estudo, disponibilizado na plataforma, com o objetivo de orientar o estudante para participar
da aula.
A atividade prévia deve fomentar o trabalho, tanto individual como em equipe em
sala de aula; oferecer oportunidade de manifestação de idéias durante a discussão em classe;
desenvolver distintos hábitos e habilidades; e favorecer a investigação e estimular a reflexão
sobre o próprio trabalho (VATTER; NOVOA, 2005).
Segundo Vatter; Novoa (2005), a aplicação do Syllabus implica uma relação
contratual com cada disciplina. Por um lado, oferece ao docente a possibilidade de selecionar,
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tanto a seqüência de temas, como os elementos que permitem aos estudantes preparar-se para
cada aula e a desenvolver sua discussão com liberdade acadêmica. Já os estudantes têm o
direito de conhecer o Plano de Aula do professor, o nível de profundidade com que os temas
serão tratados, as metodologias que serão utilizadas e como será o processo de avaliação.
O desenvolvimento da aula tal como foi planejada, privilegiando o uso de
metodologias interativas e flexíveis para Echeverría (2003), introduz como estratégia
metodológica no Modelo o ensinar a partir de boas perguntas, com a finalidade de despertar,
estimular e conduzir para uma aprendizagem autônoma.
Nesta perspectiva o Modelo Pedagógico Syllabus sugere que o estudante realize
a atividade prévia presente no plano de ensino, para que tenha condições de participar do
Quiz, isto é, um momento ocorrido em sala de aula, que se caracteriza como um breve
questionamento, avaliando o entendimento (conhecimentos prévios) do estudante sobre o
tema que será abordado. De acordo com Masetto (1996, p. 46):
Todo processo de aprendizagem precisa ser acompanhado de um feedback imediato.
A aprendizagem se faz num processo contínuo, e o feedback é o elemento integrante
desse processo, pois deverá fornecer dados ao aluno e ao professor para corrigir e
levar adiante o processo de aprendizagem.
A aplicação do Quiz tem relação com o processo de feedback imediato e conduz o
professor na aplicação da avaliação como diagnóstico da aprendizagem. De acordo com
Haydt (2002), a avaliação diagnóstica tem o objetivo de verificar a presença ou ausência de
pré-requisitos, conhecimentos e habilidades imprescindíveis para novas aprendizagens, bem
como detectar dificuldades específicas de aprendizagem, tentando identificar suas causas.
É importante ressaltar que no Modelo Syllabus o conhecimento dos conteúdos
trabalhados na aula seja organizado, aprimorado e traduzido em aprendizagem para o
estudante. Desse modo, estabelece como necessidade de aprimoramento da ação
metodológica docente que após essa avaliação, o estudante tenha como recurso as atividades
pós-aula com a função de complementar o trabalho pedagógico para a compreensão ou
aprofundamento do conteúdo.
Na USC, para que o professor possa disponibilizar os materiais previamente aos
estudantes foi escolhida a plataforma tecnológica Moodle1. Trata-se de um sistema aberto que
1
O Moodle é um ambiente de aprendizagem desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas em 1999,
utilizado em aproximadamente 120 países.
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pode ser acessado, pelo aluno e professor, de qualquer computador conectado à internet e
ficou caracterizada no ambiente acadêmico como Plataforma Syllabus (http://syllabus.usc.br).
Plataforma Syllabus: um apoio ao modelo
A metodologia do professor em sala de aula é considerada o fator relevante para o
desenvolvimento do Modelo, por isso a ferramenta tecnológica se constitui no apoio
institucional oferecido como dispositivo didático ao professor para facilitar o hábito da leitura
prévia do aluno.
Para Perrenoud (2002) o uso de dispositivos didáticos, como as ferramentas
tecnológicas e o estabelecimento de práticas de auto-avaliação que garantam uma verificação
pertinente das escolhas feitas e a realização dos ajustes necessários envolve a idéia das
equipes pedagógicas assumirem maior responsabilidade coletiva e benefício para o aluno.
A implantação de um novo Projeto metodológico na USC envolveu ações
administrativas e acadêmicas, oferecendo subsídio aos trabalhos dos docentes. Para isso,
englobou a Coordenadoria Didática nas orientações pedagógicas, a Coordenação de Apoio
Tecnológico no auxilio de introdução do material na plataforma e as Coordenações dos
Cursos e Pró-Reitoria Acadêmica no acompanhamento administrativo do processo.
O trabalho da sala de aula com o ambiente de aprendizagem, tendo o uso da
ferramenta tecnológica, foi inovado no sentido que Kenski (2004), afirma de que as
tecnologias redimensionam o espaço da sala de aula através da possibilidade de acesso a
outros locais de aprendizagem (bibliotecas, museus, centros de pesquisa, outras escolas),
variando de acordo com a metodologia adotada pelo professor. Por isso, já foi possível
constatar pelas primeiras avaliações do Modelo Syllabus que o espaço educacional virtual não
suprime o espaço presencial, mas o amplia. Castells (1999) completa essa idéia, afirmando
que o paradigma da tecnologia da informação não evolui para seu fechamento como um
sistema, mas rumo a abertura como uma rede de acessos múltiplos.
O apoio oferecido pela Plataforma Syllabus consiste em facilitar aos estudantes:
• Gerar o hábito de preparar sua participação em cada aula,
compreendendo e relacionando os conceitos básicos nela disponibilizados.
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• Realizar
leituras
individuais
e
desenvolver
habilidades
para
compreensão de textos.
•
Desenvolver nos estudantes a capacidade de pensar de uma maneira
reflexiva e crítica, contribuindo com suas opiniões e conclusões.
• Coordenar a metodologia docente, tendo o trabalho focado no
desenvolvimento de habilidades e destrezas cognitivas que enriquecem o processo
ensino-aprendizagem do estudante, fortalecendo sua capacidade de aprender por si
mesmo e alcançando a metacognição.
O processo de utilização da Plataforma promove o exercício sistemático, permitindo
ao estudante utilizar estratégias de aprendizagem com responsabilidade, capazes de contribuir
na sua formação com a promoção do aprender ser autônomo.
Modelo Syllabus: primeiros resultados
O Projeto tem exigido reuniões mensais da Coordenadoria Didática e da Coordenação
de Apoio Tecnológico com Coordenadores de Curso e atendimento diário aos professores que
estão atuando junto às 96 disciplinas cadastradas, totalizando 158 turmas de alunos calouros e
o trabalho de 102 professores cadastrados no 1º semestre/2008.
As primeiras impressões apresentadas, pelos professores que atuaram nas diferentes
áreas do conhecimento, nessa primeira etapa do Projeto caracterizada como de implantação
foram as seguintes:
Potencialidades:
Os alunos que realizaram leitura foram mais participativos durante a
aula, conseqüentemente, o professor tornou-se mais motivado para desenvolver o que
foi planejado.
O processo disponibilizou para o professor o estímulo de:
o
planejar suas aulas periodicamente;
o
produzir seus textos;
o
atualizar constantemente o material para sua aula.
O Quiz estimulou a leitura prévia e contribuiu com o aluno no processo
de aprendizagem.
O processo de inserção dos materiais na Plataforma foi fácil.
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O Modelo contribuiu como melhoria institucional para formação do
espírito de equipe
O apoio da Coordenadoria Didática e da Coordenação da Plataforma
aos docentes contribuiu para garantir segurança aos professores no processo de
implantação.
O fácil acesso de comunicação entre professores e alunos pela
Plataforma.
Fragilidades:
A carga horária de trabalho insuficiente para os professores “horistas”
integrarem totalmente nas exigências do Projeto.
As dificuldades de acesso à internet, por alguns alunos.
As exigências do modelo da Plataforma quanto a introdução do
material, várias vezes, pelo professor que ministra a mesma para turmas diferentes.
Grau de dificuldade relevante do aluno de realizar interpretação de
texto.
Considerações finais
Nos cursos da área do conhecimento de Exatas e Ciências Sócias Aplicadas os
professores destacaram melhorias no conteúdo, em relação aos semestres anteriores,
principalmente nos textos produzidos pelos alunos. Afirmaram que o Modelo contribuiu para
o professor organizar melhor a disciplina, permitindo que o docente tenha uma visão de
totalidade do processo de ensino e aprendizagem no semestre. Destacaram também a
possibilidade de oferecer mais embasamento teórico nas aulas em que o conteúdo é
predominantemente prático. Entretanto, apontaram que houve desinteresse de alguns alunos
que não realizavam as leituras e não aceitavam cobranças.
Os professores dos cursos da área do conhecimento de Humanas declararam ter
aumentado o tempo para atendimento aos alunos em sala de aula na disciplina, em relação aos
semestres anteriores, como também a assiduidade dos alunos às aulas e que os alunos
incorporaram com facilidade o uso da ferramenta tecnológica no desenvolvimento das
disciplinas.
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No entanto, nessa área existem mais depoimentos de professores que sentiram
dificuldades de agir, quando se defrontaram com situações que fugiram do planejamento.
Nesses cursos aparecem com mais freqüência a solicitação em relação ao aumento da carga
horária de trabalho do professor para possibilitar maior envolvimento no Projeto.
Nos cursos da área do conhecimento das Ciências da Saúde, os professores afirmaram
que os alunos apresentaram melhores resultados nas avaliações, quando comparados com a
oferta das disciplinas em outros semestres. Ainda, destacaram que o aluno tornou-se mais
responsável por seu aprendizado. Afirmaram também, que o Modelo exige do professor a
prática da auto-avaliação ocorrer de forma mais periódica e sistemática.
Entretanto, declararam que em turma grande, os alunos mais tímidos não participam
do Quiz e que os alunos não estão acostumados a ler, mas a receber passivamente as
informações.
Concluindo, a fase de implantação do Projeto Metodológico, denominado Modelo
Didático-Pedagógico Syllabus, indicou possibilidades dos estudantes serem motivados a
despertar a curiosidade e a concentração de forma mais ativa, comparando com as disciplinas
trabalhadas anteriormente ao Modelo.
O Modelo Syllabus tem como um dos pontos considerados chave a necessidade da
sala de aula ser um ambiente propício para formulação de boas perguntas, ou seja, perguntas
orientadoras para cada uma das unidades de ensino, tendo como estimulo a informação
prévia do assunto, a segunda fase do Projeto na USC consiste em focar a pesquisa no
Programa de Estudo e no Quiz.
Dessa forma, o andamento dos trabalhos acadêmicos previstos para o 2º semestre de
2008, verificará com os professores que já atuaram no Modelo, o início da análise qualitativa
do mesmo, a fim de verificar a qualidade do desenvolvimento cognitivo e da autonomia do
aluno diante do uso da Plataforma como recurso didático.
A proposta avançará também em estabelecer indicadores de resultados para realizar
leituras que venham indicar se a metodologia do professor, no Projeto, tem caracterizado seus
objetivos e ações no enfoque construtivista de aprendizagem, que deverá permitir a
construção do conhecimento, a partir do desenvolvimento de habilidades e destrezas
pertinentes ao conteúdo.
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