• Flavobacterium columnare
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• Flavobacterium columnare
Flavobacterium columnare Todos os peixes de água doce estão sujeitos à infecção, uma vez que esta bactéria é um componente usual da flora microbiana da água e superfície dos peixes, manifestando-se quando os peixes são submetidos à má qualidade de água ou a manejo zootécnico excessivo, devido ao estresse e depressão dos mecanismos de defesa orgânica. (PAVANELLI et al., 2002; PILARSKI et al., 2008; SEBASTIÃO et al, 2010). F.columnare é um bastonete Gram negativo longo, não flagelado, com lados paralelos suavemente irregulares e circulares ou afilado, com 0,3 a 0,7 µm de extensão e exibe motilidade por deslizamento em superfícies sólidas (SCHNECK e CASLAKE, 2006; OLIVARES-FUSTER et al., 2007). As células em culturas velhas podem formar corpos esféricos, incluindo a formação de massas de células como colunas. A temperatura de cultivo varia entre 4°C e 35ºC, sendo 25ºC o ótimo (AMEND, 1982). Cultura de Aeromonas hydrophila contaminada com Flavobacterium columnare (bastonetes mais longos e finos). Aumento 1000X. Foto Fernanda de A. Sebastião Peixes com columnariose apresentam pontos acinzentados ou áreas amareladas de erosão, geralmente envoltas por uma zona avermelhada hiperêmica na cabeça, superfície corporal e brânquias, locais de progressivas necroses, envolvendo a epiderme, derme e musculatura (FIGUEIREDO & LEAL, 2008). Tilapia do Nilo (Oreochromis niloticus) com sinais de columnariose. Foto Fernanda de A. Sebastião Fernanda de Alexandre Sebastião Bióloga e Mestre em Microbiologia Agropecuária FCAV/UNESP