SOCIEDADE BRASILEIRA DE AURICULOTERAPIA FRANCESA E

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE AURICULOTERAPIA FRANCESA E
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
AURICULOTERAPIA FRANCESA E AURICULOMEDICINA
www.auriculomedicina.com.br
SOBRE OS SISTEMAS DE LOCALIZAÇÃO NA ORELHA
Yves Rouxeville, MD
Esse artigo foi publicado pela primeira vez em francês na revista online ICAMAR, nº
5 (março 2012): "Rouxeville Y. Sur le Repérage de l'Oreille". Tradução em
português: Dra. Eunice Adachi, fisioterapeuta; Revisão: Dr. Fernando M. Sant'Anna,
médico. Traduzido e reproduzido por amável autorização do Dr. Yves Rouxeville.
Resumo: A necessidade de dispor de um sistema de localização no pavilhão auricular
conduziu muitas escolas à apresentar suas proposições. O Sectograma de Marco Romoli foi
avaliado favoravelmente por 385 colegas. Por este motivo tem a nossa preferência atual, já
que integra o ponto zero, centro geográfico do pavilhão auricular.
Palavras-chave: Auriculoterapia - Dr. Paul Nogier - Sectograma de Romoli
Summary: The need for a grid to help locate auricular points motivated many schools to
come up with their own. Marco Romli's Sectogram received the highest rating from 385
colleagues. Romoli's Sectogram, which includes Point Zero as the geographic center of the
auricle, is currently our favorite auricular grid.
Key words: Auriculotherapy - Dr. Paul Nogier - Romoli's Sectogram.
Uma nova nomenclatura auricular?
Tendo conhecimento em novembro de 2011 da nomenclatura de David Alimi, assim como do
argumento que a acompanha: "Da necessidade de se ter uma nomenclatura internacional de
auriculoterapia1", estive me interrogando sobre esta novidade durante longo tempo.
David Alimi desenvolve mesmo uma "Argumentação científica de uma proposição de
Nomenclatura Internacional para a Auriculoterapia proposta à W.F.C.M.S. para submissão à
O.M.S.". Ora, um início de nomenclatura foi realizado no âmbito da O.M.S. em 1987, depois
em 1990 [1]. Foi o objeto de um acordo com quórum mínimo entre quarenta experts no plano
mundial. Surpreende-me que este texto tão importante não tenha sido citado por David Alimi.
Certamente, ele cita Paul Nogier (), mas em nenhum lugar de seu texto li a mínima
referência aos primeiros textos [2-5] do reconhecido descobridor da Auriculoterapia, o que
permitiria fazer pensar numa atitude parcial, por omissão.
Além de uma atitude parcial, forçosamente constata-se uma visão parcial: na França, existe
um certo grau de reconhecimento das medicinas alternativas e complementares. Este fato é a
consequência do engajamento do Dr. Jacques Niboyet () [6] e do Prof. Jean Bossy () [7,8].
É sempre elegante não omitir o trabalho dos antigos praticantes, do qual somos beneficiários!
As partes da orelha são mais ou menos vastas. Em 1990, o trabalho da O.M.S. constituiu-se
na definição dos códigos para as áreas: MA-AH para anti-hélice, MA-LO para o lóbulo, MAPI para o sulco posterior da anti-hélice, etc. [9]. Esta base consensual mínima foi estabelecida
no plano mundial, inclusive pelos chineses. Um trabalho iniciado em conjunto justifica
continuar também em conjunto e não de maneira solitária!
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Uma utilidade de simples localização?
A inacreditável variabilidade morfológica da orelha impõe encontrar uma forma de
localização simples. Diversas escolas propuseram diferentes sistemas. O quadriculado
auricular pode assim se tornar a imagem de seu autor: pode ser mais ou menos claro,
complicado ou simples, útil ou inútil. O sectograma de Romoli foi avaliado; é a ferramenta
que me parece ser a mais adaptada por ser fácil de compreender, prático e dentro da lógica
que governa a auriculoterapia há 50 anos (figura 1) [10, 11].
Figura 1. O Sectograma de Romoli (2003).
Partir do ponto zero
Paul Nogier considerava-o como um centro geográfico cômodo para a determinação precisa
[3].
Está situado no nível onde a raiz da hélice se torna um ramo ascendente, no local preciso
onde o relevo se eleva fora da concha... É possível localizá-lo graças à uma incisura
cartilaginosa que faz uma saliência quando exploramos a região com uma protuberância
transversal ou com a unha [4].
“A orelha apresenta um ponto central, situado na raiz da hélice. Ele representa o umbigo e o
plexo solar. Chamei-o de ponto zero [5]”.
Mais tarde, ele nos ensina ter observado: Seu papel é realmente singular. Ele comanda
efetivamente toda a orelha e sua energia. Permite isolar certos pontos até então silenciosos,
quando estimulado por inserção de agulha ou por corrente elétrica [5].
René Bourdiol (), cita também o ponto zero do pavilhão, que sabemos ser a projeção
umbilical e solar [12].
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Em junho de 1987, Paul Nogier nos dizia que na sua opinião o ponto zero representa o centro
de equilíbrio do corpo humano, de seu dinamismo [13].
Alguns de meus alunos de Nantes deram-lhe o nome de "o ponto da Auriculo para os
ignorantes"!
O ponto zero é detalhado, em particular para os alinhamentos, no recente livro de Marco
Romoli [11].
Raios e alinhamentos de pontos
Os raios provenientes do ponto zero
Paul Nogier descreve [3] um sistema geométrico proveniente do ponto zero, que
consideramos como essencial, quarenta anos após a primeira descrição.
Este centro geográfico é igualmente um centro fisiológico, e os raios que se originam dele
podem ser considerados como verdadeiras linhas de força unindo os pontos que os
compõem...
Tudo se passa como se todo o pavilhão dependesse deste ponto zero, verdadeira comporta
cuja abertura e fechamento se desencadeariam à vontade sob a influência de uma picada de
agulha ou de uma corrente elétrica.
Os alinhamentos de pontos [14]
René Bourdiol descreveu os alinhamentos de pontos sobre um raio proveniente do ponto zero,
indicando o valor capital do ponto de borda e do ponto zero [12].
Paul Nogier observou que após a picada de um ponto, pode-se detectar, na superfície do
pavilhão da orelha, até doze raios fazendo entre eles um ângulo de 30° centrados sobre este
ponto [14]. Na figura 2, o ponto zero emite raios. Considera-se que os pontos cinza
observados sobre os raios são secundários ao ponto central branco (o ponto zero).
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Figura 2. Os doze raios à 30°
Os sistemas de localização já descritos [9]
O importante é uma transcrição correta daquilo que é observado. Uma má transcrição é um
viés importante na realização dos estudos terapêuticos ou dos estudos multicêntricos, mas
também para anotar corretamente no prontuário de um paciente, para solicitar o parecer de um
colega mais qualificado pela Internet, ou ainda para que o estudante copie corretamente o
esquema do professor.
O sistema de R. A. Durinyan (1983)
Obra do soviético R. A. Durinyan (), o que explica seu desconhecimento no mundo
ocidental. Formado de doze setores de 30° provenientes do ponto zero (figura 3), permite
comparar facilmente vários pacientes apresentando a mesma patologia, assim como identificar
o diagnóstico metamérico (músculo, osso, víscera, etc.).
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Figura 3. O sistema de R. A. Durinyan.
O sistema de René Kovacs (1983)
É um quadriculado trazendo em abcissas as letras de A à O, e em ordenadas os números de 1
à 26 (figura 4); trata-se de coordenadas ortogonais (à 90°). Seu interesse essencial é didático,
no papel, pois seu inconveniente maior é não se adaptar aos diferentes formatos de orelha. Isto
explica o porque do sistema de Kovacs () ter sido rapidamente abandonado por Paul Nogier.
Figura 4. O sistema de Kovacs.
As áreas de Terrence Oleson (1990)
Esta cartografia apresenta superfícies numeradas de forma variável e adaptando-se aos relevos
do pavilhão (figura 5). Detalha áreas essenciais (o muro da concha e outras áreas ocultas),
mas a grande variabilidade de morfologia das orelhas me leva à considerar esta proposição
mais como uma teoria filosófica muito interessante do que um auxílio médico prático.
Figura 5. As áreas de Oleson.
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O Sectograma de Marco Romoli (1981 - 2003)
Em 1981, Romoli inventa um primeiro Sectograma de vinte setores recobrindo o pavilhão.
Em 1986, conhece o sistema de R. A. Durinyan. Estas duas proposições integram o ponto
zero como centro. Mais tarde, M. Romoli apresenta uma nova versão2 que comporta 40
setores (de 8° à 11°) somente sobre a face lateral (externa) do pavilhão (figura 1).
Romoli avaliou em 2003 o Sectograma junto a 152 colegas em aprendizado: os erros de
transcrição foram em número de 19 (12,5%), sobretudo para a anti-hélice, muito pouco para o
lóbulo.
Romoli fez uma avaliação de seu Sectograma (SG) [10], de 2004 à 2007. Em 2010, os 152 se
tornaram 385 médicos com formação de auriculoterapia. A utilização do SG permite uma
ótima precisão de transcrição correta dos pontos (P<0,001) [11].
Por este motivo o Conselho Científico da Auriculo. Sans Frontières fixou o Sectograma de
Romoli como sistema de trabalho para nossos estudos terapêuticos e multicêntricos. A única
imperfeição desta ferramenta é o fato das faces posteriores (mastoídeas) das orelhas estarem
excluídas. Além do mais, cada setor corresponde à um nível metamérico. O Prof. Jean Bossy
sabia insistir em nos fazer lembrar que um dermátomo tem como área de influência dois
níveis acima e abaixo, devido aos inter-neurônios segmentares!
O ponto zero, que não é descrito pelos chineses, é retomado por Romoli. Marca o início do
enrolamento da hélice, contemporâneo do enrolamento do telencéfalo [12]. Às vezes ponto
fonte, centro geográfico e ponto central do pavilhão auricular, este ponto mestre é o local mais
importante!
O Segmentograma de David Alimi (2010)
David Alimi criou o Segmentograma para a sua Nomenclatura (figura 6). Ela compreende um
1° ábaco que divide o pavilhão auricular em 189 áreas sobre a face lateral (externa) e um 2°
ábaco dividindo o pavilhão em 89 áreas sobre a parte medial (interna). O conjunto completa
um divisor recobrindo a totalidade da superfície auricular, permitindo estabelecer um
Auriculograma preciso.
David Alimi diz basear-se na neurofisiologia. Apresenta sua cartografia como universal, como
um modelo biomatemático da neuroanatomia cerebral onde os pavilhões são um holograma.
Seu epicentro é o ponto zero linha (no centro do trago), que seria para ele a representação do
corpo caloso. Estas duas proposições interrogam, e de modo legítimo: o sistema nervoso pode
representar a si mesmo na orelha? A cartografia da O.M.S. (1990) não comporta pontos sobre
o lóbulo: o Prof. Jean Bossy () refutava a possibilidade de que o S.N.C. fosse ali
representado. É verdade que o cérebro é interpretativo, e não receptor. O tratamento destas
áreas sendo eficaz em certos sintomas e em certas funções, pode-se legitimamente estimar
agir não diretamente sobre os órgãos nervosos, mas indiretamente sobre seus vasos.
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O trago representando as comissuras inter-hemisféricas, onde se situa o corpo caloso, parece
ser somente uma teoria. Em 6 de outubro de 2006, no V Simpósio, o Prof. Rabischong se
colocou contra esta interpretação pessoal, este conceito perigoso, esta derrapagem semântica
difícil de se propagar.
A experiência nos confirma que o trago é uma espécie de síntese do pavilhão auricular; mas
esta constatação é somente fruto da observação, e portanto uma simples teoria explicativa!
As respostas a estas duas questões, que apresentamos como plausíveis no plano didático,
dependem dos competentes pareceres dos Especialistas em Neurologia, únicos habilitados à
confirmá-las ou anulá-las.
O Prof. Jean Bossy já nos aconselhava evitar as afirmações e interpretações errôneas,
suscetíveis de nos fechar as portas da Universidade como foi o caso nos anos 80!
Figura 6. O Segmentograma de Alimi.
Em direção à uma nova torre de Babel?
Os auriculoterapeutas são médicos apaixonados, senão teriam optado pela prescrição de
receitas medicamentosas estereotipadas. O Segmentograma de Alimi é uma descoberta
interessante, um avanço que detalha sem poder ser unanimidade hoje. Arrisca igualmente
engendrar um certo número de outras proposições bastante legítimas, tendo por centro:
• O fígado para aqueles que consideram primordial este órgão, fábrica química que
produz proteínas, gera vários metabolismos e desintoxica nosso corpo,
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• O pé (e mesmo o olho) para os praticantes da posturologia que tem toda legitimidade
por esta escolha,
• O útero para as mulheres ("tota mulier un utero"),
• A amídala cerebral, que regula nossas emoções e medos relativos ao sistema límbico,
• O intestino delgado ou o pâncreas, cujas insuficiências engendram tantas disfunções,
• O ponto de Bosch, se consideramos que o sexo dirige o mundo,
• Ora, o sexo é somente um pequeno detalhe, se posso me expressar assim, pois a
hipófise regula em grande parte as secreções das gônadas,
• Etc., etc., etc., em função das concepções ou das hipóteses de cada um!
Na realidade, o ideal não seria uma orelha em três dimensões sobre a qual cada escola
colocaria suas próprias localizações, seu Sectograma ou seu Segmentograma?... Pode-se
sempre sonhar!
Deve-se privilegiar Descartes?
David Alimi apresenta as "coordenadas cartesianas dos pontos de auriculoterapia". Ora, o
adjetivo cartesiano corresponde ao cérebro esquerdo, aquele da razão, mais analítico em
relação ao cérebro direito, aquele da emoção, mais global.
Antonio Damásio, autor de "O Erro de Descartes" [15], mostrou que as emoções são
indispensáveis à validade dos nossos raciocínios. Demonstra que as recentes descobertas em
neurofisiologia contradizem a oposição tradicional entre razão e emoção. O importante para
nós é que os dois hemisférios cerebrais tenham juntos um bom funcionamento, a fim de
produzir uma consciência correta (consciência sendo empregada no sentido de um estado do
organismo, cujo objetivo seria a manutenção a melhor possível da vida).
Não desejando estar implicado num sistema ultrapassado, rejeito as "coordenadas
cartesianas".
As diferentes correntes da Auriculoterapia explicam as diferentes abordagens:
Desconhecida pelos chineses antes das descobertas de Paul Nogier, a auriculoterapia é
praticada no mundo inteiro. Existem duas grandes correntes no mundo: a auriculo-acupuntura
à partir da China, e a acupuntura auricular no mundo ocidental. Os países do antigo bloco
soviético praticam um misto das duas técnicas.
Na França, dois grupos se afirmam seguindo o exemplo de Paul Nogier: de um lado a escola
lionesa que agrupa o GLEM e o EIPN (a referência histórica) recorrendo à medicina
experimental, de outro lado o ensino dito unificado (Faculdades de Medicina de Nantes e de
Sfax), Universidade de Medicina Tradicional Tibetana em Sarnath na Índia, Auriculo. Sans
Frontières (que ensina a auriculoterapia clínica utilizando as neurociências).
A Faculdade de Medicina de Paris XIII (Bobigny) afirma ser a herdeira de René Kovacs.
Propõe uma formação em neurociências aplicada à auriculoterapia.
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A potente escola alemã, dirigida por Frank Bahr (também aluno de Paul Nogier), se esforça
em estabelecer pontes entre a auriculoterapia ocidental e as medicinas tradicionais chinesa e
indiana.
Em sua abordagem científica, a Medicina deve muito aos não médicos que foram Claude
Bernard e Louis Pasteur, no século XIX. Mas, para a medicina do século XXI, as teorias e o
empirismo são considerados como uma aquisição. A avaliação das práticas (nos planos do
diagnóstico e dos resultados terapêuticos) associada às publicações, tornou-se uma
necessidade, um modelo necessário. Parece ser bem aceito que o futuro da auriculoterapia em
nosso país será determinado pelos trabalhos e publicações das diferentes escolas, e não mais
através de teorias não validadas ou de hipóteses não confirmadas.
É necessário constatar que existem muitas correntes de Auriculoterapia. Portanto, é
perfeitamente lógico que opiniões diferentes se manifestem, e que projetos diferentes se
realizem. Enquanto uma questão filosófica conduz geralmente a várias respostas (as quais
podem ser contraditórias), é habitual ter uma linha diretiva na Medicina do século XXI.
Diversas atitudes podem ser observadas nos intercâmbios entre escolas médicas:
• O "boxe marselhês" que consiste em gritar mais forte que o adversário para ganhar
desencorajando-o,
• Apresentar uma Hipótese como uma Verdade, ou de maneira prematura, e arriscar
assim ser citado na próxima edição do "bestiário que faz ficar inteligente" [16],
• Cercar-se de Conselheiros comportando-se como críticos ativos,
• Aproveitar as descobertas do trabalho extenuante e incessante de um Pesquisador
insatisfeito, guiado por uma série de intuições que o aproximam da genialidade.
Conhecemos igualmente, nos anos 70 e 80, a expressão de múltiplos delírios, expressos por
aqueles que pretendiam refazer o mundo à partir da orelha. Desejemos que um respeito mútuo
das outras escolas permita à Auriculoterapia a busca de um desenvolvimento sereno e
harmonioso.
Referências bibliográficas:
1. World Health Organization. Report of the Working Group on Auricular Acupuncture
Nomenclature. W H O., Genebra (1990).
2. Nogier P Le pavillon de l’oreille. Zones et points réflexes. Bulletin de la Société
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(1980). Maisonneuve, Sainte-Ruffine.
3. Nogier PFM. Traité d’auriculothérapie. Maisonneuve, Moulins-lès-Metz (1969).
4. Nogier PFM Introduction pratique à l’auriculothérapie Maisonneuve, Moulins-lèsMetz (1977), reeditado por Satas, Bruxelas, 1997.
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6. Niboyet JEH. Rapport sur certaines techniques de soins ne faisant pas l’objet d’un
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D.G.Santé). Maisonneuve, Sainte-Ruffine (1984).
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7. Bossy J, Prat-Pradal D, Taillandier J. Les microsystèmes de l’acupuncture. Masson,
Paris (1984).
8. Guilloux R De l’exotique au politique : la réception de l’acupuncture ExtrêmeOrientale dans le système de soins français (XVIIe-XXe siècles). Tese de Ciências
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9. Rouxeville Y, Méas Y, Bossy J. Auriculothérapie, Acupuncture auriculaire. SpringerVerlag France (2007)
10. Romoli M. Agopuntura Auricolare. Utet, Torino (2003).
11. Romoli M. Auricular Acupuncture Diagnosis. Churchill Livingstone, Edinburgh
(2010).
12. Bourdiol RJ. Éléments d’auriculothérapie. Maisonneuve ; Sainte-Ruffine (1980).
13. Rouxeville Y. Índice dos cursos efetuados pelo Dr. Paul Nogier de 27 de fevereiro de
1981 à 9 de julho de 1994. Pode ser consultado no site www.biblio.auriculo.fr (2009).
14. Rouxeville Y, Méas Y. Panorama de l’auriculothérapie et de l’auriculomédecine.
Springer-Verlag France, Paris (2011).
15. Damasio A. L’erreur de Descartes. Odile Jacob (1995).
16. Lentin J.P. Je pense donc je me trompe. Albin Michel, Paris (1994).
Meus sinceros agradecimentos ao Dr. Marco Romoli, pela sua amável autorização em
repassar as figuras 1 e 6, publicadas nas páginas 27 e 28 de seu livro “Agopuntura
Auricolare”, à Terry Oleson PhD pela autorização de reprodução da figura 5, e ao Dr. David
Alimi pela reprodução de seu Segmentograma.

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