L.BR.AH.2013-04-30.0235

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L.BR.AH.2013-04-30.0235

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Índice
PEQUENOS HERÓIS QUE SALVAM NOSSO
DIA TAMBÉM PRECISAM DE PROTEÇÃO
CONTRA GRANDES VILÕES
Índice
VERMIFUGUE SEU CÃO A CADA 3 MESES*
Autora: Luciana Issa
Benefícios do pet para a criança ....................................................................................................... 4
*ou a critério do médico veterinário
Benefícios da criança para o pet........................................................................................................ 6
Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira
Escolhendo seu melhor amigo............................................................................................................ 6
Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira
TUGARÊ | CDM São Paulo
Educação básica para melhor inserção do pet na família................................................................... 7
Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira
Preparando o pet para a chegada do bebê ........................................................................................ 8
Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira
Preparando a criança para a chegada do pet..................................................................................... 9
Autora: Luciana Issa
Riscos para a saúde: cuidados na gestação........................................................................................ 11
Autor: Dr. José Bento de Souza
Riscos para a saúde: cuidados na primeira infância........................................................................... 13
Autora: Dra. Regina Maria Rodrigues
Cuidados para ter um pet saudável.................................................................................................... 14
Eles acompanham nossa história, são parceiros
de todas as horas e nos fazem sorrir mesmo
quando estamos tristes. Verdadeiros amigos,
que deixam nosso dia melhor. Mas como todos
os heróis, eles também precisam de proteção
contra os vilões. Por isso, quem tem um pequeno
herói, não fica sem Drontal®.
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Consulte sempre o médico veterinário.
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DRONTAL® É PROTEÇÃO EFICAZ
CONTRA VERMES E GIARDIA
SÓ DRONTAL® É BAYER
Autora: Karen Zoreck
Lidando com o pet velhinho............................................................................................................... 17
Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira
Amigos para sempre: lidando com a perda do animal........................................................................ 18
Autora: Luciana Issa
“O Guia Crianças+Pets apresenta conteúdo multidisciplinar. As opiniões aqui refletidas são de responsabilidade dos autores e não refletem
necessariamente a opinião da Bayer”.
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Benefícios do pet para a criança
Benefícios do pet para a criança
ansiedade do ambiente e tira o foco de atenção
da criança. Ao se sentir mais relaxada e segura,
suas chances de se relacionar com os outros
aumentam.
O desenvolvimento humano compreende o crescimento biológico (aspecto físico) e o desenvolvimento das habilidades e das capacidades
(cognitivo, emocional e social).
A ciência comprovou que apenas 30% do desenvolvimento infantil é genético e 70% depende
de estímulos externos (brincadeiras, atividades e
exercícios) recebidos, principalmente, até os 3 anos
de idade. Nesse período, o cérebro cresce 60%.
Assim, é imprescindível que os pais ofereçam
oportunidades para que seus filhos, a partir do
nascimento, possam desenvolver todo o potencial.
Na infância, a principal atividade de desenvolvimento das crianças é a brincadeira. É por meio
do lúdico que as crianças exploram o mundo à
sua volta. O brincar poderia ser comparado a
um alimento, no entanto a brincadeira aumenta
as conexões entre os neurônios, no córtex cerebral.
Ao brincar estão ocorrendo estímulos físicos,
emocionais, cognitivos e sociais.
Os animais adoram brincar e podem ajudar a
criança a crescer e a se desenvolver, oferecendo
“apoio” enquanto ela atravessa as diferentes
etapas de seu crescimento e desenvolvimento.
Ao permitir que a criança tenha a oportunidade
de conviver com animais de companhia desde
pequena, os pais estão proporcionando ao filho
uma maneira extraordinária de experimentar
o mundo físico e social, consequentemente,
estimulando habilidades motoras, cognitivas e
minimizando problemas emocionais, por meio
do vínculo afetivo com o pet.
Edward O. Wilson, biólogo, pesquisador e professor na Universidade de Harward, afirma que
o ser humano tem a tendência inata que o leva
a responder de forma espontânea aos seres
vivos, como os animais de estimação. Essa
ligação com os animais foi comprovada em uma
pesquisa sobre desenvolvimento infantil, nos
Estados Unidos. Verificou-se que a espontaneidade da interação entre crianças e animais faz
com que os pequenos tentem e tentem de novo
a realização da mesma atividade com o bicho,
de maneira que nenhum programa de televisão,
jogos, videogames ou brinquedos conseguem.
Segundo a neurociência, quanto mais estímulos,
mais conexões neurológicas se formam, portanto,
mais habilidades a criança vai ter. Dessa forma,
a família deve entender que a presença de um
animal de estimação em casa, interagindo diretamente com a criança, incentiva-a a exercitar-se e a
realizar atividades de coordenação motora ampla:
engatinhar, ficar em pé, andar, equilibrar-se, correr,
subir e descer escadas; atividades de coordenação motora fina: desenhar, pintar, segurar objetos
menores, sem causar cansaço ou desprazer, o que
faz com que a criança continue a executar a ação,
recebendo constantes estímulos.
Crianças de famílias que possuem um pet têm
nível superior de desenvolvimento motor.
Benefícios psicológicos
Benefícios físicos
O trabalho para se tornar pais de filhos felizes
é muito mais fácil com um animal de estimação
na família.
O crescimento físico na infância é um processo
dinâmico e contínuo. É considerado um indicador
visível e um dos mais importantes sobre a saúde
da criança. Seu estudo inclui dois fatores: peso e
altura. Apesar de a herança genética ser fundamental, as influências do ambiente como alimentação, estímulos emocionais, sociais, estado de
saúde, sono e atividades físicas podem alterar de
forma positiva ou negativa o crescimento da criança.
O vínculo que surge entre a criança e o animal permite-lhe desfrutar de um amigo e companheiro que
sempre estará à sua disposição e que a aceita incondicionalmente. Os amigos peludos fazem a criança
sentir-se mais segura, confiante, valorizada, útil e
importante, favorecendo a autoestima que se constitui numa necessidade humana indispensável para o
desenvolvimento saudável e sucesso na vida adulta,
tendo valor de sobrevivência.
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A coerência das reações que recebem dos bichos
de estimação é capaz de aumentar a expectativa
da criança de que será amada e apreciada, o
que ajuda a desenvolver o lado positivo do eu
(nossa identidade). Cuidar do animal (alimentar,
educar, treinar) ajuda a criança a sentir-se competente de maneira muito mais complexa do que
quando aprendem a fazer coisas da vida diária.
Os animais em uma família oferecem aos pais
uma ajuda adicional de ensinar experiências que
envolvem as emoções, responsabilidades e consequências, desenvolvendo paciência, autocontrole,
respeito, autonomia e liderança em seus filhos.
Benefícios sociais
O ser humano depende das interações sociais
para a satisfação de suas necessidades. O processo de interação social começa quando uma
pessoa tem percepção da outra, chamada de
percepção social. Para que a interação com o
outro seja bem sucedida, é importante a precisão dessa percepção, isto é, que a forma de
perceber o outro esteja correta.
Quando uma criança tem a oportunidade de
conviver com animais de estimação, ela aprende
a fazer leitura corporal que é um elemento fundamental para a empatia (capacidade de compreender
o sentimento ou a reação de outro). Aprende a ver
o próximo como alguém com característica e sentimento diferente de si mesmo. Essa aprendizagem
afasta a criança de seu ponto de vista egoísta. A
compreensão dessa diferença entre ela e o outro é
a base de uma personalidade sadia que resulta na
sociabilidade e na forma como as interações pessoais vão acontecer na fase adulta.
O pet também pode servir de ponte de comunicação porque favorece a aproximação entre
pessoas e proporciona assuntos diversos.
Crianças mais tímidas podem ser ainda mais
beneficiadas pelo bichinho de estimação. Em
situações novas com pessoas desconhecidas,
tendem a se fechar. A presença do animal reduz a
Benefícios cognitivos
O desenvolvimento cognitivo está relacionado
com o processo de aquisição do conhecimento
envolvendo funções, tais como: pensamento,
linguagem, raciocínio, memória, atenção,
percepção e imaginação. É nesse processo que
internalizamos o que é percebido no ambiente
externo no qual vivemos e nos relacionamos.
Para aquisição desses conhecimentos é fundamental o ato de aprender.
Pesquisas no exterior demonstraram que as
crianças que interagiam, constantemente, com
os animais apresentaram maior desenvolvimento cognitivo, obtiveram pontuação maior em testes de QI (Quociente de Inteligência) e melhoraram o rendimento na leitura, ao longo do tempo.
Os animais de companhia também alimentam a
criatividade. Eles são um público perfeito para
o desenvolvimento dos pequenos “criadores”,
nunca estão ocupados para admirar um novo
O desenvolvimento cognitivo da criança compreende fases ou períodos com características
próprias. A passagem de um estágio para outro,
mais complexo e avançado, depende dos estímulos recebidos e pela ação da própria criança
sobre o conhecimento novo com o qual ela se
depara.
trabalho. A curiosidade, a imaginação e a fantasia
da criança.
Inteligência plena é definida como a integração de
três capacidades: a analítica (raciocínio e conhecimento teórico), a prática (saber usar o conhecimento adquirido) e a criativa (capacidade de unir
às outras e encontrar soluções de problemas).
Os animais, mais do que em qualquer outra época,
ocupam lugar de destaque em nossa sociedade.
Muito mais do que animais de companhia, hoje,
são valorizados pela ciência, em razão de todos
os benefícios que trazem ao ser humano, desde
o seu nascimento.
Luciana Issa
Pedagoga especialista
em psicopedagogia clínica
e diretora do IBETAA
www.ibetaa.org.br
Os pais precisam enxergar no animal de estimação
um instrumento facilitador para a aprendizagem
de seus filhos. Um pet tem o “poder” de despertar
Entao quer dizer
que o vermifugo
matou as pulgas?
Nao! Foi o
antipulgas
que matou
os vermes.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO POLIVALENTES
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Benefícios do pet para a criança
o interesse e o prazer pelo conhecimento na
criança. Por si mesmo, o animal representa um
elemento motivador.
Advocate® também é
indicado para o tratamento
e a prevenção de sarnas
e para prevenção da
dirofilariose.
Advocate® não tem eficácia contra os vermes chatos (Dipylidium Caninum).
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Benefícios da criança para o pet
Educação básica para melhor inserção do pet na família
e envolvê-los em brincadeiras facilmente.
Benefícios da criança para o pet
Muitas pessoas têm na memória um pet especial,
aquele que cresceu com você desde criança e era
um grande companheiro. Não há dúvida quanto
aos benefícios que os pets trazem para nós, no
entanto, existem muitos benefícios aos pets
também por se desenvolverem na companhia de
uma criança.
A maioria das brincadeiras preferidas dos bichinhos precisa de alguém ou outro animal, como
pega-pega, correr atrás da bolinha e cabo-de
guerra. No dia a dia muitas vezes não temos
tempo para nos dedicarmos a somente brincar
com o pet, e, como as crianças também são
cheias de energia, acabam se tornando ótimos
parceiros de brincadeira. Elas adoram a interação com o bichinho e se divertem vendo eles
brincarem.
Ter um companheiro de brincadeiras também
aumenta a quantidade de distrações e de exer-
cício dos pets, prevenindo o tédio, a ansiedade,
e todos os problemas de comportamento decorrentes da falta do que fazer.
As crianças também costumam achar muito divertido sair com os cães para passear, e, muitas
vezes acabam querendo levá-lo junto para lugares
como parques. Isso dá aos cãezinhos muitas
oportunidades de sair para um passeio em família.
Entretanto, mesmo o cão mais treinado pode puxar a coleira ou escapar de alguma forma, e é
importante sempre ter a supervisão de um adulto.
Fazer aulas de adestramento e pedir comandos
para os pets também divertem muito as crianças,
que além de quererem participar adoram pedir
para eles mostrarem os truques que sabem. Isso
estimula o aprendizado e a cognição dos bichinhos, além de recompensar a obediência deles.
Outros cuidados com o pet como escovação,
ajudar a dar banho e a alimentar também são
coisas que as crianças costumam gostar de
fazer. Tudo isso aumenta ainda mais a interação
e os cuidados que o pet recebe.
Muitas crianças consideram o animal como um
grande amigo, conversando, abraçando e passando parte do tempo com eles. Para os pets
toda essa atenção é extremamente importante, além de ser uma das coisas que eles mais
gostam, que é estar na companhia dos donos.
Os pets só têm a ganhar com toda essa companhia, mas lembre-se de sempre supervisionar as interações. Tanto as crianças quanto os
bichinhos não têm maturidade para lidar com
algumas situações e podem acabar se machucando. É importante ensinar aos dois o limite de
cada um, para que possam aproveitar a companhia
um do outro da melhor forma possível.
Escolhendo seu melhor amigo
Ter um pet como companhia é uma experiência
muito gratificante e enriquecedora, especialmente para as crianças. Escolher o que seja adequado ao seu estilo de vida é muito importante
e a maioria dos especialistas concorda que a
seleção do “pet ideal” deve ser uma decisão em
família, levando em conta a afinidade da criança
e a vontade dos pais.
Antes de qualquer coisa é preciso ter consciência
de que, mesmo que a criança se comprometa
a cuidar do novo bichinho, a responsabilidade
continua sendo sua. É importante lembrarmos
que elas não podem e nem conseguem ser
responsáveis sozinhas. Além disso, todas as
interações devem ser supervisionadas.
Lembre-se também que com o novo pet vem
muitas responsabilidades, como: custos com a
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Apesar da fama, os gatos são inteligentes e
carinhosos, e adoram poder tirar uma soneca
em seu colo enquanto você lê um livro ou trabalha
no computador.
É importante acostumar os gatos com barulhos
e movimento súbitos das crianças para que eles
se sintam confortáveis e não se assustem, arranhando a criança acidentalmente. Crie para ele
um espaço reservado como uma prateleira mais
alta, de onde a criança não consegue tirá-lo e
onde ele pode se esconder caso não queira mais
ter contato. É necessário também a instalação
de telas nas janelas como medida de segurança.
Lembre-se também de que existem muitos animais à espera de um lar para serem adotados, de
todos os tamanhos e temperamentos.
Educação básica para melhor inserção do pet na família
Tudo para o filhote é novo, por isso é importante
ter paciência e ajudá-lo a se adaptar à sua família
da melhor forma. Ao contrário do que se divulga, o
filhote pode e deve ser educado desde o primeiro dia que chega. Os pets estão sempre aprendendo conosco e com o ambiente, mesmo que
não tenhamos consciência disso.
O treinamento deve ser feito com recompensas,
reforçando com petiscos e carinho todo
comportamento do seu pet que você goste
(dormindo na caminha dele e não na sua, roendo
os brinquedos dele e não os móveis, etc).
É necessário também estabelecer limites e ser
firme quando necessário.
Cães
manutenção, com o veterinário, hotelzinho (se
necessário) e tempo que deve ser dispensado a
cada animal. Responsabilidades essas que irão
durar por muitos anos. Por isso a decisão nunca
deve ser tomada por impulso. Na hora de decidir
qual espécie levar para casa, é importante considerar algumas coisas como a sua rotina (passa
muito tempo fora?) e o espaço disponível (apartamento ou casa com quintal?).
nhia, muitos ajudam a cuidar da casa latindo ao
sinal de algo estranho.
Para os cães, mais do que o espaço disponível é
importante o convívio familiar e a interação com
seus donos. Um cão é um amigo para todas as
horas! Estão sempre dispostos a agradar seus
donos, a fazer festa quando chegamos em casa,
a acompanhar as crianças nas brincadeiras e ir
conosco aos passeios. Se sua família gosta de
um pet sociável que nunca recusa um carinho e
uma brincadeira, o cão é ideal. Além da compa-
Gatos são ótimos para apartamentos ou casas
sem quintal, pois se adaptam bem a esses locais,
além de serem animais mais silenciosos. Costumam ser mais independentes e são ótimos para
famílias que passam muito tempo fora de casa ou
que gostam de uma companhia que não demanda atenção constante. Não requerem passeios
frequentes como os cães e com brinquedos
próprios as crianças podem mantê-los entretidos
Existem muitas raças e na hora de escolher
deve-se pesquisar a respeito das características
gerais e também do seu temperamento individual. Outra opção são os cães sem raça definida
que possuem mais de um ano, pois nessa idade
o temperamento já está mais determinado.
Primeiros dias em casa
É natural que no começo o filhote chore tentando
chamar a mãe e os irmãos.
A recomendação atual é não deixar que o filhote
se sinta completamente sozinho nas primeiras
noites, e podemos permitir que ele durma em
nossa companhia, ao lado da cama. Quando,
após alguns dias, ele já estiver familiarizado,
pode ser levado para dormir em seu espaço
definitivo. O filhote que é poupado de situações
muito estressantes tende a ser mais confiante.
Mordidas e destruições
Até por volta dos seis meses de idade o cãozinho troca a dentição, o que provoca muita
coceira na gengiva. Além disso, ele está conhecendo e explorando o mundo, e a forma que ele
tem de fazer isso é com a boca.
Devemos oferecer ao pet muitos brinquedos de
tamanhos e texturas diferentes, e deixá-los sempre disponíveis nos cômodos que ele frequenta.
Para que eles gostem ainda mais dos brinquedos
é importante manipularmos para que absorvam
nosso cheiro, e dar muita atenção ao cãozinho
quando ele estiver roendo e brincando com eles.
Se ele soltar o objeto pare a interação, e volte
assim que ele pegar o brinquedo novamente.
Nos locais em que ele não deve morder pode
ser utilizado spray amargo próprio para cães,
encontrado em pet shops.
Sociabilização
O período que vai das 3 semanas aos 3 meses
de idade é muito importante pois prepara seu
cãozinho para conviver em sociedade, aprender
a lidar com situações novas e a se relacionar
bem. Devemos garantir essa boa interação
colocando-o em contato com várias pessoas
(crianças, idosos, pessoas com bengala ou chapéu,
etc), com animais e barulhos, sempre de
forma gradativa para não assustá-lo e associando
essas experiências a coisas boas como carinho
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Preparando o pet para a chegada do bebê
e petiscos. Como ele ainda não está com todas
as vacinas em dia, leve-o no colo para passeios
curtos e permita que ele tenha contato somente
com animais conhecidos e saudáveis que
estejam com as vacinas e vermífugo atualizados.
Comece com locais mais tranquilos e depois
passe a levá-lo para ruas mais movimentadas,
para que se sinta à vontade.
Quando não é sociabilizado adequadamente, o
cão pode ficar medroso ou agressivo diante de
estímulos que não conheceu nessa fase.
Urina no lugar certo
O “banheirinho” do cachorro deve ser em um
local de fácil acesso, mas longe dos potinhos de
água e comida, e da caminha.
Comece o treinamento logo que o filhote chegar.
Crie uma rotina e leve o cão várias vezes ao
local apropriado, principalmente assim que ele
acordar, após comer, beber, se exercitar e antes
de dormir. Permaneça por perto e, assim que ele
urinar, recompense-o com um petisco e o elogie
por ter acertado o local.
Até por volta dos cinco meses ele ainda não
tem controle total da bexiga, se acontecer algum
acidente e o cãozinho errar o local, não dê
bronca. Ele irá associar a sua presença com a
bronca e passará a fazer escondido, dificultando
o treinamento. Os cães tendem a repetir as
necessidades no local onde tem cheiro, portanto
para limpar utilize um produto próprio, que seja
capaz de remover o odor, já que os desinfetantes
comuns não eliminam completamente e apenas
mascaram o cheiro.
Gatos
As dicas para os gatos são parecidas com as dos
cães, no entanto eles possuem algumas peculiaridades.
Quando o seu gatinho chegar, coloque-o em um
cômodo com a água e a caminha de um lado,
e a caixinha de areia no canto oposto. Dessa
forma ele vai se acostumando com o ambiente, e
você pode ir abrindo a casa aos poucos para ele
explorar.
Com o gatinho é igualmente importante fazer
uma boa sociabilização e manipulá-lo frequen-
“O treinamento deve ser
feito com recompensas,
reforçando com petiscos e carinho
todo comportamento do seu pet
que você goste (dormindo na
caminha dele e não na sua, roendo
os brinquedos dele e não os
móveis, etc). É necessário também
estabelecer limites e ser firme
quando necessário.”
Preparando a criança para a chegada do pet
temente antes das 12 semanas de idade, sempre
de forma calma, gentil, e associando a coisas
gostosas como petisco e carinho, sem forçá-lo.
Dessa forma evita-se que ele se torne arisco à
manipulação e fique assustado com pessoas novas.
Nunca brinque com ele utilizando suas mãos ou
pés, pois ele irá aprender que brincar de morder
e arranhar você é divertido. Desde cedo o incentive a correr atrás de brinquedos próprios. Eles
também gostam de bichinhos de pelúcia que
sejam quase do tamanho deles, o qual podem
segurar e empurrar com as patas de trás, como
fariam com outro gato na hora de brincar.
Os gatos naturalmente procuram a caixinha de
areia para se aliviar, e podem ser recompensados
sempre que fizerem no local correto. O ideal é
ter uma caixa de areia a mais do que o número
de gatos na casa. Eles não gostam de fazer suas
necessidades em caixinhas sujas, portanto
manter a limpeza é fundamental para que ele não
faça no lugar errado.
Providencie também um arranhador e recompense o gato por usá-lo, prevenindo assim que
ele arranhe os móveis. Você pode passar catnip
ou colocar petiscos no topo do arranhador para
torná-lo ainda mais interessante.
Educar um filhote requer tempo e paciência,
mas é um investimento que irá refletir no
comportamento dele para o resto da vida.
Preparando o pet para a chegada do bebê
A chegada de um bebê é um momento muito
especial para toda a família, e mesmo durante
a gravidez ocorre uma alteração de rotina que
pode ser sentida pelo seu pet. Para que ele se
adapte aos novos hábitos e se torne o melhor
amigo do novo integrante da casa é importante
começar com antecedência o treinamento para
a chegada do bebê. É preciso pensar em tudo
que irá mudar com o novo membro e preparar o
animal para essas mudanças.
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Limitar repentinamente o ambiente e a convivência com pessoas pode estressar seu bichinho, e ele pode desenvolver problemas comportamentais relacionados à ansiedade. Da mesma
forma como você se prepara antecipadamente
arrumando a casa, marcando compromissos,
comprando as coisas do bebê, é importante
considerar o treinamento do seu pet como parte
dessa preparação.
Mesmo com as suas melhores intenções, assim
que o bebê chegar o relacionamento com seu
pet vai ser diferente. Se antes você fazia um
carinho na cabeça do seu cão enquanto
passava pelo corredor e conversava com o gato
enquanto preparava o jantar, agora os seus braços
ficarão mais tempo ocupados, e você passará
a conversar com o bebê na hora da janta.
A atenção inconsciente que você dava ao seu
pet irá diminuir e ele precisará de algum tempo
para se ajustar à nova rotina. Portanto, quanto
antes você começar melhor.
Defina locais da casa onde ele não poderá ter
acesso, como o quarto do bebê, a cama e o sofá.
As restrições devem começar já durante a gestação, para que ele não associe a chegada do bebê
com a perda de espaço.
Acostume seu pet aos sons, aos cheiros e à
visão de um bebê no seu colo. Coloque para
tocar sons de bebês em volume baixo, elogie e
recompense seu pet e, conforme ele permanecer
calmo aumente gradativamente o volume.
Acostumar o cão a pequenas frustrações como
não receber mais toda a atenção que ele tinha
antes também é muito importante. Não faça
todas as vontades dele o tempo todo, ignore
alguns pedidos de carinho, por exemplo.
Pegue uma boneca, embrulhe-a em um cobertor
e a trate como um bebê no seu colo, balançando
e conversando com ela. Isso te dará uma ideia
de como seu pet irá reagir, além de uma ótima
oportunidade de recompensar bons comportamentos como uma aproximação calma, e de
corrigir os maus comportamentos como pular
ou puxar o cobertor. Pratique colocando a boneca
Para compensar a perda de atenção será preciso
ensiná-lo a brincar sozinho e a gastar energia,
já que você não terá mais tanta disponibilidade
para levá-lo para passear e brincar com ele.
Existem brinquedos interativos, feitos para que
você possa colocar dentro a ração ou petiscos,
distraindo e entretendo o pet enquanto ele se
alimenta. Você também pode fazer alguns em
casa utilizando, por exemplo, uma garrafa pet
com furos, para que a ração caia.
no berço e no carrinho, os animais podem estranhar esses equipamentos e devem ir se acostumando a eles.
Introduza ao seu pet também os cheiros do
bebê, passando na boneca os produtos que
você irá utilizar, como talco, shampoo e lenço
umedecido.
É importante que o pet sempre associe o bebê
com coisas boas, e dessa forma vocês poderão
aproveitar juntos cada momento com o novo
membro da família.
Alexandre Rossi
e Thais Oliveira
Especialistas em comportamento
animal da Cão Cidadão
www.caocidadao.com.br
Se você tem um cão muito ativo, que pula em
você ou que late demais, ele pode requerer
auxílio de um profissional por meio de aulas de
adestramento.
Preparando a criança para a chegada do pet
Uma família que deseja ter um animal de estimação deve estar disposta a assumir responsabilidades e cuidados que o pet irá exigir. Precisa
entender que trazer um animal de estimação para
casa é uma situação semelhante a da chegada de
um novo membro na família, como um bebê, por
exemplo. A participação de todos da família é essencial para essa experiência ser positiva e amável. Para uma integração cheia de harmonia entre
a família e o novo membro “não-humano”, alguns
passos são necessários: todos devem tomar parte
no processo de decisão, principalmente, a criança.
Isso acrescenta responsabilidade e evita sentimentos de culpa, caso o resultado dessa união fuja ao
esperado.
A chegada do animal de estimação acarretará na
mudança da rotina familiar. Toda mudança na rotina
deve ser avisada para a criança, não com muita
antecedência, para evitar expectativas e ansiedade.
O planejamento da nova rotina da criança com o cão
não deve interferir nas atividades da rotina de sono,
alimentação, tarefas escolares, além do brincar.
Sempre que possível, as atividades relacionadas
ao cuidado com o pet devem ser conciliadas
e integradas às outras atividades. Conforme a
criança for crescendo, suas responsabilidades e
atividades com o pet também devem aumentar.
Para a assimilação do novo, é imprescindível que
os pais tenham constância em ajudar a criança a
adaptar-se e lembrar-se de suas novas tarefas.
A constância permite adequar o comportamento
para a próxima tarefa. Essa antecipação e previsão
do futuro fazem com que a criança se sinta segura,
pois é previsível, não gerando ansiedade e/ou
desorientação.
Se o esquema de rotina adotado não estiver dando
certo, deve-se parar e formular um novo, sempre
com a participação da criança.
Pedir para a criança com maior idade buscar informações sobre a raça desejada, se a melhor opção é
comprar ou adotar, decidir entre filhote ou adulto,
além de outras informações sobre os cuidados que
o pet necessita, permite que a criança previamente
entenda sua responsabilidade e esteja motivada a
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Preparando a criança para a chegada do pet
entender seu papel junto à família desde a escolha.
O sentimento de utilidade e de valorização de suas
ideias é uma forma de motivação.
A motivação não pode ser ensinada, nem treinada,
pois não é um conhecimento ou uma habilidade.
Ela é um objeto de socialização e, por isso, estratégias são meios de manter e otimizar a motivação
da criança em relação ao seu novo amigo peludo.
Para a criança continuar motivada, é preciso que
ela esteja à frente nas situações que envolvem o
bichinho de estimação. Todas as crianças, menores
e maiores, podem realizar atividades com o pet.
Toda atividade exige um esforço. Estar motivado
significa ter um motivo para aplicar um esforço.
Quanto maior for o prazer que a atividade
gerar para a criança, maior será a chance de essa
motivação continuar e se estabilizar. Atividades
difíceis e que dispendem muito esforço da parte
da criança, obrigatórias, exercidas sob cobrança,
minimizam a vontade da criança de cuidar do pet
e podem gerar sentimentos negativos para com
ele. Se a criança sentir-se incapaz, tenderá a não
se esforçar mais e evitará tanto o cuidado com o
pet quanto o contato com ele.
A graduação da tarefa da criança dependerá
de sua idade e pode ser mediada pelos adultos.
O fator de importância residirá no fato da criança
obter sucesso nessas realizações, principalmente,
no início. O sentimento de orgulho pela tarefa
que desempenhou, reconhecidos pela família,
perpetua o interesse pela criança em relação
ao pet porque atua como estímulo positivo.
A criança tende a querer repetir a situação
buscando vivenciar, novamente, o sentimento de
gratificação e reconhecimento.
Crianças bem pequenas podem brincar com o
animalzinho de estimação como brincam com
seus bichinhos de pelúcia. Podem apertar demais,
mexer nos olhos, ouvidos e boca, dar bronca,
causando problemas ao animal. Nessa idade, os
pais precisam estar sempre presentes na mediação
entre os dois, evitando traumas que os venham a
afastá-los. As crianças acima de 5 anos já podem
realizar tarefas como dar banho, levar para passeio
e até mesmo ensinar comandos para o cão junto à
mediação do adulto.
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A família pode sugerir atividades e tarefas como essas para a criança realizar com seu pet:
• Deixe a responsabilidade da alimentação do
cão para a criança. Se ela for menor de 3 anos,
leve-a junto com você até o pote de comida e a
deixe colocar a ração no pote. Se a criança tiver
entre 4 e 6 anos, deixe a quantidade certa da
ração separada, para que ela coloque na tigela
do animal (só supervisione). Crianças maiores
podem aprender a medir a quantidade de ração
para o animalzinho e alimentá-lo, sem auxílio.
• Com relação à tigela de água, o procedimento
é o mesmo para as crianças menores de 3 anos.
Para crianças maiores, pode-se pedir que sejam
responsáveis durante um período do dia para ver
se há água suficiente para o animal.
• O passeio com o animal de estimação é uma
ótima oportunidade para fazer a criança se sentir
valorizada e importante. No caso das crianças
pequenas, pode-se colocar duas guias no cão
para que a criança segure em uma guia e o adulto
em outra. Assim, ela tem a sensação de controle,
sem correr perigo. A criança maior pode conduzir
o pet durante o passeio, ao lado do adulto. Ela
pode oferecer petiscos e aproveitar para ir
ensinando comandos de obediência ao cão.
• Quanto à limpeza do local do animal, geralmente, as crianças de início apresentam resistência. Para fazê-las perder essa resistência, é
preciso transformar essa tarefa em um momento
divertido, por exemplo, colocar uma música para
a criança dançar enquanto limpa o espaço, para
depois ela poder
dançar com o animal, como prêmio
pela limpeza.
• Se a raça permitir que seja possível o banho em
casa, em razão da
facilidade, também
pode se tornar um
momento
aguardado com alegria.
Crianças pequenas
Preparando a criança para a chegada do pet
podem ajudar a derramar o xampu no animal e
ajudar a secar. Crianças maiores já podem dar
banho com supervisão do adulto e pré-adolescentes podem realizar a tarefa com maior independência. Sempre é importante ter certeza de
que o gato ou o cão são dóceis e não oferecem
risco à criança.
• Leve a criança às compras no petshop, para
que ela ajude na escolha dos alimentos e acessórios do animal. Dê importância para suas ideias e
sempre que possível, aceite-as.
• Deixe a criança acompanhar o animalzinho
em consulta com o veterinário. Incentive a fazer
perguntas ao médico veterinário e sempre que
houver possibilidade deixe a medicação ser
administrada pela criança.
• As atividades de lazer com o animal são as
mais importantes. A criança deverá ter variadas
oportunidades de brincar com o animal, sozinha
e com a família.
• Estimule a criança a criar atividades divertidas com o animal como vestir uma fantasia,
fantasiar o cão e dramatizar uma história para
a família, gravar vídeos do animal e colocar na
internet, fazer decoração nova para o espaço do
pet, tirar fotos e montar álbum, etc.
Quanto maior for o tempo que a criança passar
com o pet, mais fácil será manter a sua motivação
inicial (chegada do animal), pois o vínculo de
carinho e amizade entre eles se fortalecerá cada
vez mais e o amor pelo animal já é condição
suficiente de mantê-la motivada pelo seu bichinho
de estimaçã
Luciana Issa
Riscos para saúde: cuidados na primeira infância
Doenças transmitidas
O pelo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de
gatos e cachorros possuem diversos microorganismos capazes de provocar doenças e transmiti-las aos seres humanos. Salmonela e E. coli
são bactérias que gestantes podem contrair por
meio do contato com cães, gatos, tartarugas e
aves. Apesar de provocarem infecções do tipo
alimentares, raramente fazem mal diretamente
ao bebê, mas sintomas como febre alta, vômitos, diarreia e desidratação, podem levar a um
parto prematuro ou a um aborto espontâneo.
Em contrapartida, a toxoplasmose representa
um grande risco ao desenvolvimento do bebê.
Os gatos podem ser portadores de um protozoário chamado Toxoplasma gondii, responsável pela
toxoplasmose.
Eles adquirem o parasita alimentando-se de
carne crua ou alimentando-se de aves e roedores infectados pelo T. gondii. Este parasito, no
intestino delgado do gato, forma oocistos, que
são eliminados nas fezes dos gatos, contaminando o ambiente. Quando a mulher contrai a
doença durante a gravidez, através de ingestão
acidental de oocistos que infectaram água ou
alimentos ou através de cistos presentes em
carnes cruas ou mal cozidas, o bebê se infecta e
pode nascer com lesão nos olhos, calcificações
intracranianas, hidrocefalia (acúmulo de líquido
cefalorraquidiano no interior do crânio), lesões
dermatológicas e linfadenopatia generalizada
(linfonodos aumentados por todo o corpo) ou
desenvolver posteriormente surdez, atraso no
desenvolvimento mental e epilepsia. Em casos
mais graves, podem evoluir para o óbito.
Pedagoga especialista
em psicopedagogia clínica
e diretora do IBETAA
www.ibetaa.org.br
11
Riscos para a saúde: cuidados na gestação
• Evite o consumo de carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco;
• Lave bem as frutas e os vegetais antes
de comê-los;
• Lave bem facas e utensílios que tiveram
contato com carne crua;
• Congele a carne antes de consumi-la, este processo mata os parasitas;
• Evite beber água que não tenha passado por
processos de saneamento básico;
Como a toxoplasmose não causa doença clínica
em 90% das pessoas, o único modo de saber
se você já foi exposta ao Toxoplasma gondii
é pela dosagem de anticorpos - IgG contra
Toxoplasma gondii. Um paciente com toxoplasmose aguda tem IgM positivo, enquanto que um paciente que já teve toxoplasmose e possui o parasita na forma de
cistos teciduais, toxoplasmose crônica, possui IgG positivo. Quem nunca foi exposto ao
Toxoplasma sp não tem anticorpos (IgM e IgG)
contra o parasito. É importante ressaltar que
mulheres que já contraíram toxoplasmose antes
de estarem grávidas não correm risco de transmiti-la para seus bebês na gravidez.*
Acompanhamento e tratamento
Se você tem gato, o ideal é realizar a sorologia
durante toda a gravidez, pois, durante a gestação, a toxoplasmose não costuma provocar
sintomas, raras vezes nota-se febre baixa, cansaço e dor muscular. Grávidas que desenvolvam
toxoplasmose durante a gravidez, independentemente da idade gestacional, devem ser tratadas até o fim da gestação com um coquetel de
antibióticos. Mulheres que pretendem engravidar, mas que acabaram de se contaminar com
a doença devem respeitar um intervalo mínimo
de 6 meses entre a cura e a gravidez para que
não haja risco de transmissão do parasita para
ao feto.
• Não pratique jardinagem durante a gestação
e se o fizer use luvas;
• A mulher grávida nunca deve limpar a caixa
de areia dos gatos pois estas fezes podem conter as formas infectantes do Toxoplasma.Caso
não tenha quem faça isso por você, use luvas e
lave bem as mãos após a faxina.
Diagnóstico da toxoplasmose no
pré-natal
Os exames solicitados pelo obstetra no pré-natal avaliam o estado imunológico da grávida
diante às cinco principais infecções, dentre elas,
a toxoplasmose. A sorologia para toxoplasmose pesquisa anticorpos contra o parasita que
causa a doença (Toxoplasma gondii). Uma vez
que, para ter anticorpos contra um determinado
agente infeccioso, nosso corpo precisa ter sido
exposto a ele. Se você nunca contraiu toxoplasmose, você não tem anticorpos contra ela.
Dr. José Bento de Souza
Ginecologista e obstetra
CRM-SP 43469
www.drjosebento.com.br
Riscos para saúde: cuidados na primeira infância
Crianças pequenas estão na fase de descobrir o
mundo pela boca. O encantamento pelos cães e
gatos é natural para a maior parte das crianças, por
isso elas querem estar sempre junto dos pets.
Essa convivência tem muitos benefícios, mas para
proteger a saúde dos pequenos, é preciso conhecer e prevenir doenças que podem ser transmitidas
pelos animais especialmente para as crianças.
A seguir vamos falar um pouco sobre algumas
das doenças mais comuns transmitidas por cães e
gatos.
Giardíase é uma doença causada por um protozoário:
Giardia sp. Cães, gatos e outros mamíferos podem
ser portadores deste parasita e eliminam a forma
infectante do parasito, cistos, pelas fezes contaminando o ambiente. A criança adquire a doença pela
ingestão acidental destes cistos que podem estar
presentes em água, alimentos, solo ou objetos contaminados com estes cistos.
A doença pode se manifestar com diarreia de
curso limitado ou com diarreia crônica.
Diarréia aguda também pode ser causada por uma
variedade de agentes que também podem causar
diarreia no cão. Os mais comuns são a Salmonella
e o Campylobacter. Todos infectam o ser humano
através do contato com fezes, objetos ou alimentos
contaminados. A apresentação clínica mais comum
da doença causada por Salmonella e Campylobacter
é a diarreia aguda acompanhada de febre e as vezes sangue nas fezes.
A doença da arranhadura do gato, como o próprio nome esclarece, é provocada pela bactéria
Bartonella henselae, que penetra na pele através da
arranhadura. Atinge especialmente crianças menores de 5 anos e provoca febre alta e aumento de
gânglios também conhecido como ínguas cerca de
1 a 3 semanas após o contato. A Toxocaríase é causada por um verme que habita o intestino de cães
e gatos, o Toxocara spp.
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e remove sujidades da
pele e dos pelos que
podem causar alergia
aos humanos!
Cães e gatos parasitados eliminam ovos destes
vermes nas fezes contaminando o ambiente. As
crianças podem se infectar ao ingerirem acidentalmente estes ovos através do contato com fezes,
solo, alimentos ou objetos contaminados.
Entretanto quando ingeridas pelos humanos, que
são hospedeiros acidentais, elas não conseguem
se desenvolver e iniciam uma migração por
vários órgãos do hospedeiro causando a chamada
larva migrans visceral. Caso durante a migração
esta larva atinja os olhos pode levar a cegueira
e causa a chamada larva migrans ocular.
A larva migrans visceral em alguns pacientes, pode
causar febre alta, aumento do fígado e dobaço e
pneumonia, que ocorre devido a migração da
larva do Toxocara spp pelos diversos órgãos.
A Toxoplasmose é causada pelo protozoário
Toxoplasma gondii. Os gatos normalmente se infectam através da ingestão de pequenos roedores,
Fórmula suave à base de colágeno, aloe vera e
pantenol, sem perfume ou corante;
Remove as sujidades que podem provocar reações
alérgicas quando inaladas por pessoas sensíveis.
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Cuidados para a prevenção
da doença
Preparando a criança para a chegada do pet
aos seus pets tiveram aumento significativo
na tolerância a eles após o uso de Free&Clear*.
Não esqueça: o diagnóstico e o tratamento de alergias devem ser sempre realizados por um médico especialista.
Mais informações, acesse:
Consulte sempre um
médico veterinário.
*dados em arquivos internos Bayer.
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*A não ser mães portadoras do vírus da AIDS, que devido ao sistema imunológico fraco podem infectar o feto durante a gestação.
12
13
Cuidados para ter um pet saudável
aves ou ingestão de carnes cruas e após alguns
dias eliminam milhares de oocistos, através das
suas fezes, contaminando o ambiente. As crianças se infectam ao ingerirem estes oocistos em
alimentos ou água contaminados ou ingerindo carnes cruas ou mal cozidas de animais que também
se infectaram pelo parasita. Na maioria das crianças sintomas semelhantes a gripe: febre e dores
musculares que as vezes duram semanas ocorrem
após a infecção. Entretanto, mesmo após a melhora dos sintomas, os parasitas permanecem viáveis
no organismo das crianças, onde formam cistos
teciduais, podendo desencadear a doença quando
ocorrer queda da imunidade. Crianças que adquiriram a infecção ainda na fase fetal devido a infecção
das mães durante a gestação, podem nascer com
severas infecções neurológicas, oculares e outras.
Na toxoplasmose congênita as crianças podem
nascer sem sintomas entretanto devem permanecer sob cuidados especiais pois alguns sintomas
podem ocorrer nos primeiros anos de vida.
A larva migrans cutânea, também conhecida como
“bicho-geográfico” é causada pela larva de um
verme que pode parasitar o intestino de cães e gatos, o Ancylostoma spp. Cães e gatos parasitados
contaminam o ambiente pois eliminam nas fezes
os ovos destes vermes, que se desenvolvem em
larvas ainda no ambiente.
Cuidados para ter um pet saudável
As crianças adquirem a doença através do contato com solo contaminado pelas fezes dos animais.
A larva penetra em pele íntegra entretanto não
consegue migrar além da pele, onde migra, forma
túneis e causa lesões papulosas, avermelhadas e
que causam muita coceira. Estas lesões são muito
comuns na área das mãos e pés, que mais facilmente tem contato com as larvas.
Mordeduras, que ocasionalmente ocorrem, podem
provocar febre alta e formação de pus no local,
devido a infecção causada pela bactéria
Pasteurella sp que habita a boca dos cães e gatos
e que pode ser inoculada profundamente, principalmente no caso de felinos devido ao formato
pontiagudo dos dentes, dificultando a limpeza.
Alergias respiratórias a alérgenos relacionados aos
animais podem ocorrer, no entanto, com manejo
e produtos adequados para a higiene dos animais,
será possível manter o quadro sob controle. Por
outro lado, recentes estudos apontam que crianças
• manter as vacinas e vermifugação dos animais
sempre em dia conforme orientação do médico
veterinário;
• lavar as mãos com sabão após manusear o animal, limpar a área onde ficam as fezes ou mesmo
manipular o alimento;
• acompanhar as brincadeiras entre crianças pequenas e os animais de forma a prevenir acidentes com mordedura ou arranhadura;
• orientar as crianças sobre como se aproximar
de animais estranhos evitando acidentes;
• consultar sempre o pediatra e o médico
veterinário.
que convivem com gatos,desde os primeiros anos
de vida, desenvolvem menos alergias.
A chave para uma relação saudável,
que será muito benéfica para toda a
família está em manter alguns cuidados:
Dra. Regina Maria
Rodrigues
Pediatra - CRM-SP 69574
(11) 3081-2928
Cuidados para ter um pet saudável
Acompanhamento veterinário
Alimentação
Assim como é natural que as crianças tenham
acompanhamento pediátrico, os pets também
precisam de um “médico de confiança”. As visitas ao médico veterinário devem ser parte da
rotina de saúde do pet, para que seja possível
prevenir ou até detectar precocemente doenças
que possam ameaçar sua saúde e seu bem-estar.
Por isso, é importante que desde cedo a família
busque orientação para encontrar uma clínica
ou um profissional que possa assistir ao animal
sempre que necessário.
Os animais possuem exigências nutricionais
específicas para cada fase da vida. Os filhotes
devem comer alimentos especialmente elaborados
para eles até o final da fase de crescimento,
que pode variar de acordo com o porte entre as
diferentes raças. A quantidade total de alimento
a ser oferecida por dia deve ser calculada,
e nos primeiros meses é importante dividi-la em
várias porções ao longo do dia, com o tempo os
intervalos devem ser aumentados de forma que
o cão se alimente 2 ou 3 vezes. Quando uma
ração balanceada de boa qualidade é utilizada,
não há necessidade de administrar nenhum
14
outro tipo de alimento, é recomendado evitar
comidas caseiras, pães e bolachas, pois podem
atrapalhar o apetite do filhote e desequilibrar a
quantidade de nutrientes ingerida.
A água deve sempre ser deixada à vontade, e no
caso de gatos a ingestão de água é ainda mais
importante, e após adultos alguns podem ter
predispoisição a apresentar problemas urinários.
Como gatos gostam da água o mais fresca
possível, para incentivar o consumo é interessante utilizar recipientes grandes, de preferência
mais de um espalhado pela casa ou utilizar
algum bebedouro com água corrente.
Higiene de rotina
O banho é fundamental, afinal cuidando da
higiene deles, estaremos zelando pela nossa
saúde também. A frequência de banho varia de
acordo com a necessidade de cada raça, algumas
precisam de banhos semanais, outras mensais.
De modo geral não é recomendado dar banhos
com um intervalo muito curto, duas vezes por
semana por exemplo, a não ser que o pet esteja
realizando algum tratamento, pois pode ressecar
muito a pele e os pelos, predispondo a doenças.
Banhos em filhotes precisam de maior cuidado
e atenção. É importante não levá-los a locais
que possam ter contato com outros cães antes
que tenham tomado todas as vacinas, pois
podem adquirir doenças. Antes do primeiro
banho converse com o veterinário que está
acompanhando o seu filhote para saber se
o momento é adequado ao banho. Existem
estabelecimentos especializados, mas se optar
por dar banho em casa, faça com que esse
momento seja o mais agradável possível, com
carinho, atenção e paciência, pois os filhotes
não estão habituados e se assustam com o
barulho dos secadores. Alternativamente pode
ser realizado o “banho a seco”, que é a limpeza
da pele e dos pelos com produtos especiais
destinados a este fim, sem a necessidade de
imergir o cãozinho na água, pode ser realizado
em filhotes muito novinhos ou em raças que não
precisam de banhos frequentes.
Dicas para a higiene em casa:
• Separe utensílios para serem exclusivos do
pet, como toalhas e escovas;
• Utilize água morna, mais para fria;
• Cuidado para que ele não sinta frio durante
o banho, pois pode ficar doente;
• Use sempre produtos específicos para animais, para garantir pele e pelos bonitos e saudáveis;
• Proteja sempre os olhos e os ouvidos do
animal para que não entre água e sabão;
• Seque primeiro com a toalha e depois com
o secador, mantendo-o distante do pelo e cuidado com a temperatura para não queimar seu
cãozinho, aproveite para penteá-lo;
• A frequência de escovação dos pelos varia
de acordo com o tipo de pelo. Os mais peludos
precisam ser escovados com maior frequência,
no mínimo semanalmente. Além de ser uma
expressão de carinho, a escovação remove os
pelos velhos, desembaraça, ativa a circulação
e também remove restos de pele morta. Crie
esse hábito desde cedo para que o animal se
acostume;
• Limpe com cuidado a região dos olhos, utilize algodão seco ou embebido em água filtrada.
Nunca utilize qualquer produto ou colírios sem
consultar o médico veterinário;
• A limpeza da orelha deve ser feita com
cuidado, limpe somente a parte mais externa,
se houver secreção pode utilizar um produto
específico para este fim, mas nunca utilize
cotonetes ou qualquer objeto dentro do conduto
auditivo, pois além do risco de machucar o
cãozinho, você pode acidentalmente empurrar
a secreção para o fundo predispondo a infecções;
15
Cuidados para ter um pet saudável
• Escove os dentes do seu animal, existem
escovas e pastas específicas para cães, as
pastas para humanos podem intoxicá-los;
• As unhas devem ser cortadas sempre por
um profissional, pois precisam de um cortador
específico.
Vacinação
A vacinação é fundamental nos pets assim como
nas crianças, pois existem doenças gravíssimas
e que podem facilmente serem prevenidas quando
a vacinação é feita de maneira adequada. Assim
como a gripe para os humanos, as doenças virais
de cães e de gatos são facilmente transmitidas
pelo ar ou por objetos contaminados. Desta forma, mesmo que o pet não saia de casa ele deve
ser vacinado. Existem algumas doenças, como
Raiva e Leptospirose, que são zoonoses, ou seja,
podem ser transmitidas aos humanos, por isso
além de preservar a saúde do pet, a vacinação é
imprescindível para proteger também a família.
A escolha do protocolo de vacinação depende
dos riscos aos quais o animal está exposto. Por
ser a zoonose muito importante, a vacina contra a Raiva é obrigatória por lei. Com exceção à
Raiva, a grande maioria das doenças é diferente
em cães e em gatos, por isso as vacinas devem
ser específicas. Para cães as vacinas “V8” ou
“V10” são fundamentais, já para os gatos as
“V3” ou “V4” são muito importantes. A escolha
da mais adequada deverá ser feita pelo médico
veterinário de sua confiança.
A primeira dose de vacina é administrada entre
os 45-60 dias de vida, e são necessárias até 2
doses de reforço com intervalo mensal neste
período. Depois de adulto a vacinação passa
a ser anual. Guarde bem a carteirinha de
vacinação do seu pet para não perder as datas
das próximas doses e deixá-lo desprotegido.
Vermifugação
Os parasitas intestinais são uma ameaça constante ao dia a dia dos pets, pois oferecem grandes riscos não somente à saúde deles, mas
também da família. A boa notícia é que é fácil
preveni-los com algumas medidas simples. Existem muitas espécies de vermes, as mais comuns
16
Lidando com o pet velhinho
e mais importantes são o Ancylostoma spp., o
Toxocara spp. e o Dipylidium caninum, pois estes
vermes são zoonoses, podem ser transmitidos
dos animais aos seres humanos. Os filhotes
podem adquirir verminoses no útero da mãe ou
mesmo através do leite durante a amamentação,
por isso a vermifugação precisa começar desde cedo. Outra forma de adquirir verminose é
através do solo ou de objetos contaminados, enquanto passeiam, cheiram o ambiente, lambem
as patas e assim acabam ingerindo os ovos ou
as larvas que são microscópicas. Nós também
podemos carregar pra dentro de casa pelo sapato. Por isso, mesmo que o animal não passeie é
importante manter a vermifugação em dia. Outra forma de adquirir verminoses é através da ingestão de outros animais ou insetos que podem
atuar como “hospedeiros intermediários”, como
roedores, bovinos, ovinos, para animais que têm
hábito de caça ou que se alimentam de carne
crua. Além de outros prejuízos, a pulga também
transmite o verme Dipylidium caninum, quando o animal se coça e acidentalmente ingere
pulgas, ingere a larva que está dentro dela, por
isso a prevenção de pulgas também é importante
na prevenção contra vermes.
“As visitas ao médico veterinário
devem ser parte da rotina de
saúde do pet, para que seja
possível prevenir ou até detectar
precocemente doenças que
possam ameaçar sua saúde e seu
bem-estar. Por isso, é importante
que desde cedo a família busque
orientação para encontrar uma
clínica ou um profissional que
possa assistir o animal sempre
que necessário.”
Animais com vermes eliminam constantemente
ovos nas fezes, contaminando o ambiente. Para
os seres humanos, os riscos mais comuns são
adquirir o “Bicho Geográfico” (larva migrans
cutânea), causado pela larva do Ancylostoma
spp., que penetra na pele quando pisamos em
solo contaminado, a Larva migrans visceral que
é causada pela ingestão acidental das larvas de
Toxocara spp. em alimentos ou objetos contaminados (inclusive mão suja), as larvas migram
e podem se alojar em diversos órgãos, inclusive no olho. A Dipilidiose, assim como nos Cães
e gatos é transmitida através da ingestão de
pulgas, mais facilmente em pessoas que
dormem com seus pets, pode causar desconforto
abdominal e diarreia.
Outro parasita intestinal muito comum é o protozoário Giardia sp. e tanto aos pets quanto aos
humanos ele é transmitido através da ingestão
de água, de alimentos ou de objetos contaminados. A Giárdia sobrevive por longos períodos
no ambiente, favorecendo que os animais adquiriam a infecção novamente.
Algumas medidas preventivas contra
parasitas intestinais:
• vermifugue seu pet rotineiramente, de maneira preventiva, a cada 3 meses, impedindo
que eles tenham infestações mais graves, ou
converse com o seu veterinário sobre o melhor
protocolo;
muita coceira e alguns animais podem ser alérgicos a estas picadas, o que acentua ainda mais
o incômodo. Elas também são responsáveis pela
transmissão do verme Dipylidium caninum, conforme comentamos anteriormente, e existem
outras doenças transmitidas por elas, como
a Anemia Felina e a Bartonelose. É importante
saber que a pulga que vemos nos pets é a adulta,
porém ela está constantemente colocando seus
ovos microscópicos que caem no chão, onde se
desenvolverão em novas pulgas em até 1 ano.
Estas formas jovens que estão no ambiente são
resistentes aos produtos de limpeza convencionais. Por isso, uma infestação por pulgas não
está relacionada a uma má higiene da residência, é necessário o uso de produtos específicos
para acabar com esta praga. Os carrapatos se fixam na pele dos cães onde ficam por vários dias
se alimentando de sangue. Durante este tempo,
ele pode transmitir algumas doenças muito sérias que colocam em risco a vida do cão, como a
Erliquiose e a Babesiose. Não é comum infestação por carrapatos em gatos. A espécie mais comum em cães urbanos é o Rhipicephalus sanguineus, conhecido como carrapato marrom, uma
característica muito diferente deste carrapato é
que ele passa a maior parte da sua vida em ninhos
no ambiente, onde ele muda de tamanho. Este
carrapato gosta de locais altos, a fêmea sobe as
paredes em busca de um refúgio para colocar
seus ovos, dentro de casa elas podem fazer os
ninhos em janelas, batentes de porta, interruptores de luz e até no estrado da cama, no quintal
podem ficar nos muros, casinha do cachorro ou
telhados. Estes parasitas também são resistentes aos produtos de limpeza convencionais, uma
vez que o cão apresente carrapato é importante
tratar todo o ambiente com produtos específicos.
Moscas e mosquitos além de coceira também
podem transmitir doenças, como o Verme do
Coração. Comum em regiões litorâneas, ele é
transmitido pela picada de mosquitos, e a Leishmaniose, uma doença muito grave que também
pode acometer em humanos. Ela é transmitida
pela picada de uma espécie de mosca.
Para prevenir os pets destes e de outros riscos,
é importante utilizar mensalmente produtos
contra pulgas e carrapatos. Existem opções em
formato de pipeta, aplicadas na região do dorso
do animal ou coleiras, que tem uma durabilidade
maior. Em caso de pets que viajam com frequência, é importante conversar com o veterinário
para saber quais medidas adicionais devem ser
tomadas, pois existem algumas doenças que são
mais comuns em determinadas regiões.
Karen Zoreck
Médica veterinária e coordenadora
técnica BayerPet
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• sempre vermifugue todos os pets ao
mesmo tempo;
• não alimente o pet com carne crua;
• faça a prevenção contra pulgas mensalmente;
• remova as fezes do ambiente o mais rápido
possível e higienize o ambiente com produtos à
base de cloro ou amônia quaternária;
• higienize diariamente comedouros e bebedouros.
Controle de parasitas externos
Pulgas e carrapatos são um incômodo constante aos nossos pets e além de causarem muita
coceira, podem transmitir sérias doenças a
eles. Existem muitas espécies de pulgas, as que
parasitam cães e gatos normalmente não picam
humanos, elas ficam andando sobre o corpo do
animal e picam muitas vezes ao dia, causando
Lidando com o pet velhinho
Assim como nós, ao envelhecerem os pets
passam por diversas alterações fisiológicas
e comportamentais. Os pets idosos têm um
metabolismo mais baixo, por isso podem passar
mais tempo deitados, sentem mais frio, e alguns
sentidos podem piorar. O sistema imune deles
não é tão forte e estão sujeitos a doenças como
artrite, catarata, doenças cardíacas, renais, entre
outros. Eles também tendem a engordar com
mais facilidade, por isso é recomendado que a
partir dos sete anos em média, seja fornecido
alimento próprio para animais seniores, que
além de prevenir o ganho de peso também ajuda
a prevenir algumas doenças mais comuns.
Se possível, é indicado trazer o animal para
dentro de casa, mais próximo do nosso convívio, para conseguirmos dar um maior suporte
e prestar mais atenção neles. Alguns sinais de
doença são muito discretos e o diagnóstico precoce depende da nossa observação. Caso não
seja possível trazê-lo para dentro, prepare uma
casinha em local bem protegido do frio e que
seja macia. Você pode colocar dentro dela um
edredon, o que também irá ajudar a diminuir a
pressão sobre as articulações.
Providencie rampas e facilite o acesso à cama, à
comida e à água do seu pet, evitando que eles
tenham que pular ou subir escadas, por exemplo.
No caso dos gatos, pode ser necessário
realocar as caixas de areia para locais mais
acessíveis, além de providenciar caixas com
bordas mais baixas, para que eles consigam
entrar com facilidade.
Com o passar dos anos, alguns sentidos como
visão e audição podem se deteriorar, por isso
é importante proteger locais como varandas e
piscinas, já que seu pet pode cair sem querer.
Também procure explicar para as crianças que
não se aproximarem dele de surpresa, principalmente se ele estiver dormindo, já que ele pode
17
Amigos para sempre: lidando com a perda do animal
não ouvir a aproximação e se assustar, ou não
reconhecer e atacar.
É importante criar uma rotina de massagem e
cuidados com seu pet, pelo menos uma vez por
semana, para conseguir identificar precocemente alterações como dor em algum local do corpo
ou aparecimento de pequenos tumores. Além
disso, talvez seja necessário cortar as unhas
dele mais vezes, já que ele não gasta por meio
dos exercícios físicos ou utilizando o arranhador
com tanta frequência como fazia antes. No caso
de gatos, escovar sua pelagem também passa a
ser mais importante para evitar bolas de pelo e
problemas de pele, pois ele não se limpará mais
como antes.
prietário, ou a chegada de um novo animalzinho
pode deixar o pet ansioso, especialmente os
gatos. Algumas mudanças de comportamento
podem caracterizar a chamada síndrome de disfunção cognitiva, como o choro contínuo sem
razão, distúrbios de sono, comportamentos repetitivos, entrar em um local inadequado e não
conseguir sair (como atrás de um armário) e o
Amigos para sempre: lidando com a perda do animal
veterinário do seu bichinho pode te orientar a
respeito de tratamentos que podem ser feitos.
Os pets estão cada vez mais com uma maior expectativa de vida, e com consultas veterinárias
regulares, cuidados diários e nutrição apropriada, seu animal idoso pode ter uma vida feliz e
saudável.
Alexandre Rossi
e Thais Oliveira
O cérebro também sofre alterações com a idade
e passa a ser cada vez menos flexível a novas
rotinas e aprendizados. Mudar de casa, de pro-
Especialistas em comportamento
animal da Cão Cidadão
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rior à perda e que tem como objetivo a adaptação emocional. Conversar sobre a morte do
animal, encorajar a expressão dos sentimentos
são fatores importantes porque se constituem
em uma ferramenta para o processo de cura e
quanto mais forem expressos, menor a possibilidade da ausência do animal de estimação se
transformar em doença.
Quando os pais permitem que a criança visite
o local onde o pet ficava na maior parte do
tempo, que manuseie seus acessórios, recorde
fotos, participe de conversas, discussões e
temores dessa perda, ajudam-na a não se sentir
sozinha com a dor porque estão lhe proporcionando compartilhar o luto e entender gradualmente a morte como parte da vida, o que permite
a criança crescer e amadurecer.
As crianças tendem a ver a morte como uma
vilã. Fazê-las recordar dos bons momentos
vividos com o animalzinho, montar um álbum
sobre ele, escrever uma história, fazer desenhos
ajudam esses sentimentos angustiantes sobre a
morte se dissiparem. Crianças menores que não
conseguem verbalizar o que sentem podem,
por meio do mundo lúdico, do brincar, expressar
seus conflitos.
Quando a criança estiver disposta e preparada
(o período varia de criança para criança), os pais
poderão adquirir um novo animalzinho de estimação que ajudará a preencher o vazio deixado
pelo outro amigo.
Os pais têm o dever de ajudar a criança a dizer
adeus ao seu animalzinho proporcionando-lhe
todas as condições de suportar a perda.
Luciana Issa
Pedagoga especialista
em psicopedagogia clínica
e diretora do IBETAA
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Amigos para sempre: lidando com a perda do animal
Crianças enfrentam a perda do animal de estimação de diferentes formas, dependendo da
idade, desenvolvimento cognitivo, emocional,
social, grau de apego ao animal e experiências
anteriores de perdas ou separações. Crianças
menores de 5 anos percebem a morte do animal como uma ausência temporal, elas não
fazem distinção entre ausência temporária
(possibilidade de volta) e morte (irreversível),
aceitando com mais facilidade uma explicação
para sua falta. Crianças em idade entre 5 e 9
anos têm maiores necessidades de explicação
sobre o evento da morte de seu pet. Para elas,
a aceitação da ausência do bichinho de estimação é mais dolorosa e difícil, pois, já entendem
a morte como irreversível, tendo a tendência
de questionar constantemente sobre o acontecimento e que a morte do pet poderia ter sido
evitada. Para os pré-adolescentes e adolescentes, o sentimento da perda é ainda mais profundo e frequentemente vivenciam tristeza e dor
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por um período maior de tempo, podendo se
estender em média a 10 meses.
Estudos demonstram que as etapas de dor vivenciadas pela perda de um animal de estimação são as mesmas enfrentadas pela morte de
uma pessoa e que crianças as experimentam,
assim como os adultos. Essas etapas respectivamente são: negação, tristeza, raiva e aceitação. Para as crianças maiores, a negação pode
servir como meio de atrasar o enfrentamento
da dor pela perda do animal. Os pais devem
permitir que a criança tenha o tempo necessário para a superação dessa etapa. Nas etapas
de tristeza e raiva, as crianças podem vir a
apresentar pesadelos, insônias, raiva pelos pais
ou veterinário, além de sentimentos de culpa. A
falta de cuidado com a criança nesses períodos
pode gerar outros sintomas mais graves.
Para que a criança possa ter condições de
superar com maior rapidez sua dor e tristeza,
é preciso que os pais lhe permitam vivenciar o
luto que se caracteriza como o período poste-
“Crianças em idade entre 5 e 9
anos têm maiores necessidades
de explicação sobre o evento
da morte de seu pet. Para
elas, a aceitação da ausência
do bichinho de estimação é
mais dolorosa e difícil, pois,
já entendem a morte como
irreversível”
LBR AH 2012.12.26.0204
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