O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 17 - Nº 02 FEV/07
VENCENDO AS CRISES
CONJUGAIS
Pr. José Gildo
(Cl 3.13,14,18,19; Cantares 1.16/7.10)
1. Introdução: Infelismente, muitos casais se aventuram no relacionamento do casamento, considerado uns dos mais íntimos
que existe, com pouca, ou mesmo nenhuma
idéia de como ele foi idealizado a fim de que
funcionasse. Chegam ao matrimônio por
outros motivos vários, que não seja o amor.
Normalmente termina em tragédia.
A BÍBLIA E O CÓDIGO
DA VINCI
Pr. José Infante Jr.
Li o livro de Dan Brawn com 423
páginas. Preguei sobre o assunto em
Agosto do ano passado. 40 milhoões de
exemplares vendidos (Maio/06). Foi ás telas
do cinema. Obra diabólica. Gerada no
2. O que é o Casamento? O casamento
é aquela relação entre Homem e Mulher, na
qual a independência é igual, a dependência é mútua e a obrigação e recíproca. O casamento basicamente subsiste em três níveis:
a) Inicia-se no plano espiritual: um
casal é unido pelo amor que nutri por Cristo
e um pelo outro. O que também propicia
uma união em termos intelectuais, emocionais, socias e físicos.
b) O casamento cristão é uma unidade exclusiva: Marido e esposa são, não
mais dois, mas um.Tal comprometimento exclui todo e qualquer envolvimento de “terceiros” (Mc 10.9).
c) O casamento é uma união
simbolica, uma linda metáfora de Cristo e a
Igreja: (Ef 5.25). A mulher deve relacionarse com o seu marido, como a igreja com
Cristo. Devo amar minha esposa da mesma
maneira que Cristo amou a igreja. Tal simbolismo eleva o casamento à sua mais alta
dimensão.
3. Algumas coisas que provocam crises
conjugais:
a) Falha no deixar os pais - Deixar.
Entrosar. Desenvolver unidade. Muitos
noivos só se preparam para a cerimônia e a
festa. Esquecem que o casamento é para
vida toda.
b) Quando os pais exercem influência
exagerada sobre a vida dos filhos casados O “pitaco” é um grande fator de desagregaContinuação na página 5
inferno. Uma avantura que mescla a mentira
com locais, e organizações e obras reais.
Misticismo, fábula, cristianismo sem cruz e
o ideal religioso do autor deixam bem claro
o objetivo da obra: “minar a base da fé
bíblica e estabelecer um novo sistema
religioso de oposição”, incitando a
realização dos desejos sexuais sem
compromissos e sem amarras, como foi
definido pelos autores do livro “Desmascarando o Código da Vinci”.
O conhecido escritor Tim La Haye as-
sim se expressou sobre a blasfema: “Propositadamente desacreditar Cristo, a Bíblia e o
Cristianismo autêntico”. Pretendo, dentro
das minhas limitações, passar um resumo
das 423 páginas infernais. Espero que sirva,
pelo menos, para dar uma idéia do que o inferno gerou a gosto dos gnósticos e pósmodernos do presente século.
O Pano De Fundo Do Livro. Queria
Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de
Tiago, escrever uma epístola tratando da
salvação maravilhosa do Messias. Por obra
do Espírito Santo mudou Totalmente o que
desejava escrever. Disse ele: “ Fui obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentimente pela
fé que uma vez por todas foi entregue aos
santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde
muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios,
que transformam em libertinagem a graça
de nosso Deus, e negam o nosso único e
Soberano Senhor , Jesus Cristo” (Jd 3,4). O
livro de Dan Brow é a obra de tais
“indíviduos”.
O autor da obra afirma que Constantino
foi que promoveu a dinvidade de Jesus no
Concílio de Nicéia (atual isnik, na Turquia),
no ano 325 d.c., numa “votação apertada”
entre 318 bispos. Afirma também (“Boca de
blâsfemias”) Jesus foi casado com Maria
Madalena. E desta união conjugal nasceu
Sara. “... Maria Madalena estava grávida
quando Jesus foi crucificado. Para segurança do filho ainda não nascido de Cristo, ela
não teve escolha se não fugir da Terra Santa. Com a ajuda do Tio em quem Jesus tinha
grande confiança, José de Arimatéia, Maria
Madalena secretamente viajou para a França, que na época era conhecida como Gália.
Ali encontrou refúgio seguro na comunidade judaica. Foi na França que deu à luz
uma filha. O nome dela era Sara” (pg 241 do
livro citado). Espantado? Ainda tem mais
blasfêmias. O segredo sempre foi conhecido a séculos, todavia só expressado nas artes. É aqui que entra o Priorado de Sião,
guardador do segredo para revelá-lo na era
de Aquário. Opõe-se a tal intento a Opus
Continuaao na página 3
O AMIGÃO do Pastor
Página 2
“EM JESUS
AMIGO TEMOS”
Editorial
Prezado leitor,
O “Código da Vinci” é mais uma tentativa
ridícula de satanás a fim de desmoralizar a
Pessoa inefável do SENHOR JESUS CRISTO.
Quem dará ouvidos ou se deixará levar por
essa escória literária, senão aqueles que já
têm uma mente cauterizada pela insensata
incredulidade, e os olhos espirituais
ofuscados pela terrena e demoníaca
sabedoria? O maligno quer atribuir a CRISTO
dentre outras coisas, uma natureza suscetível
às pecaminosas paixões humanas. Cada uma
das 40 milhões de cópias vendidas deste
livro, serão um testemunho contra o tal de
Dan Brawn no dia do seu juízo executado
pelo próprio SENHOR JESUS, contra quem
ele proferiu e redigiu tão grande número de
blasfêmias. Na fila dos irremediavelmente
condenados estarão os que anuíram à sua
teoria insana. Quanto a nós, os que
conhecemos pessoalmente aquEle cujo
caráter está sendo ostensivamente atacado
pelas trevas, O amamos mais e mais,
declaramos Sua imarcessível santidade e
Glória. Ao Inatingível e Todo-poderoso nos
rendemos e exaltamos. Nossa fé nEle se refina
e fortalece ante os ataques do inferno, pois O
conhecemos.
Pr. Cleber R. Neves
O poema escrito para confortar uma
pessoa tem consolado e ajudado milhões
em todo o mundo. O autor, Joseph Scriven,
descobriu cedo na vida o quanto necessitava da amizade de Jesus. Scriven nasceu em
1820 em Dublin, Irlanda, formou-se no
Trinity College da mesma cidade e esperava
viver feliz para sempre com a irlandezinha
de seu coração.
Foi quando a tragédia bateu-lhe à porta.
Na véspera do casamento a noiva morreu
afogada.
Aos vinte anos, solitário e incapacaz de
continuar o treinamento de cadete na escola militar (por razões de saúde), ele deixou a
Ilha Esmeralda e foi para Ontário, Canadá.
Ajudando os pobres e marginalizados,
tornou-se o bom samaritano local. Muitas
vezes Scriven repartiu sua comida e roupas
com os necessitados, e decidiu trabalhar
somente para quem era pobre demais para
pagar.
Todas as boas obras teriam caído no esquecimento do cristianismo se Joseph
Scriven não fosse o autor de vinte e quatro
linhas escritas para confortar sua mãe durante uma grave enfermidade. Dez anos se
passaram desde o beijo de despedida que
dera na mãe, e agora ele não tinha como ir
vê-la. Assim, ele escreveu o poema e enviou-lhe com o desejo de que as palavras a
lembrassem sempre do Amigo que nunca
falha, Jesus Cristo.
Uma cópia do poema ficou guardada
durante muito tempo numa de suas gavetas. Certo dia um amigo, ao descobrir a poesia, perguntou a Scriven: “De onde vieram
estas palavras tão maravilhosas?” Humilde-
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mente Scriven respondeu: “Deus e eu escrevemos juntos”.
Algum tempo depois o poema foi publicado num periódico e acabou sendo lido
por Charles Converse, um advogado e
compositor alemão-americano. A a melodia
simples e comovente de Charles transformou os três versos de Scriven num hino
que se prende ao coração. Desta maneira,
um irlandês-canadense e um alemão-americano foram usados por Deus para abençoar
milhões de pessoas com um dos mais queridos hinos de todos os tempos.
Scriven viveu e morreu sozinho. (Sua
segunda noiva faleceu depois de uma doença grave.) Da perspectiva espiritual, no
entanto, ele nunca esteve só, porque conhecia pessoalmente o Amigo “mais chegado que um irmão” (Pv 18.24).
(Nathanael Olson - Sword of the Lord)
Professor: “O que é mais importante
para nós: a Lua ou o Sol?”
Aluno: “A Lua”.
Professor: “Por quê?”
Aluno: “Porque a Lua nos oferece luz à
noite, exatamente quando precisamos dela.
O Sol nos oferece luz somente de dia,
quando não precisamos dela”.
(Treasury of Wit and Humor)
Um jovem psiquiatra, estressado com
os problemas dos pacientes, encontrou no
elevador um colega mais velho e experiente, mas bastante espirituoso.
“Como o senhor consegue manter o
bom humor após ouvir, durante tantos
anos, esses horrores de reclamações, ansiedades e medos?”
O velho médico encolheu os ombros e
respondeu: “E quem ouve?”
(Treasury of Wit and Humor)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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dos editores deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
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O AMIGÃO do Pastor
“código da vinci” (da página 1)
Dei (Obras de Deus), uma organização católica que buscava eliminar o braço do
Priorado para manter seguro o segredo do
Vaticano. O clero temia que “dois mil anos
de cristianismo” ruíssem com a descoberta
do casamento de Jesus com Madalena. O
“santo Graal”, que originou as 423 páginas,
é Maria Madalena que “guardou no útero o
sangue de Jesus”. Uma obra diabólica!
NOSSO KIT DE
SOBREVIVÊNCIA
Em 2 de junho de 1960, um garoto de
oito anos, Walter Sedor, foi encontrado
sentado numa pedra, no meio do mato, totalmente sozinho. Ele estava ali há quinze
dias. O avião em que viajava com o pai havia caído; o pai morreu na hora.
O garoto estava sem comer há duas semanas. A saúde debilitada pela falta de alimento mostrava que Walter não resistiria
por muito mais tempo naquelas condições.
Uma das grandes infelicidades do acidente é que o menino não precisava ter
passado fome, pois ao lado do avião foi encontrado um kit com alimento suficiente
para quase um mês. O kit tinha sido lançado
fora durante a queda, mas o menino ignorava o conteúdo do pacote.
Há muita gente por aí que se parece
com Walter Sedor. Gente que anda perdida
numa floresta de dúvidas e medo. Almas famintas sofrendo de desnutrição; gente que
definha pela falta de alimentação, enquanto
bem ao lado existe um kit de sobrevivência
repleto do pão da vida que nutre e satisfaz
a alma faminta. A Bíblia contém a porção diária que precisamos. No entanto, muitas vezes, ela permanece fechada, sem ser usada,
e continuamos ignorando que ela nos oferece o Pão da Vida que alimenta nossas almas desnutridas.
É uma pena que o garotinho Walter não
tenha aberto o kit de sobrevivência e matado sua fome. Mais trágico ainda é que pessoas adultas deixem de se alimentar do Pão
da Vida que lhes pertence e está bem à
mão—basta que abram a Bíblia e fartem-se
da Palavra.
Deus nos preparou o melhor kit de sobrevivência possível—a Bíblia. Ela contém
a porção diária necessária ao cristão, e oferece o Pão da Vida que sacia a fome de nossos corações e almas.
(Pulpit Helps)
O maior perigo enfrentado pelos jovens
é o exemplo dado pelos mais velhos.
(Pulpit Helps)
A BÍBLIA É O PANO DE FUNDO DO
LIVRO. Não é de hoje o anseio diabólico
de eliminar a Bíblia. Nunca tal sucederá.
Está escrito: “Passará o céu e a terra, porém minhas palavras não passarão” (Mt
24.35). É a fala de Deus. Nela está escrito
que Jesus é Deus. Os personagens do livro
lutam para desacreditá-la...É dito que
Constantino divinizou Jesus. Nada disso.
Vejamos o porquê do Concílio:
O imperador convertido queria unir as
forças militares do império com as forças religiosas, visto que seus antecessores não
conseguiram extirpar o cristianismo. Surgiu,
então, um homem chamado Ário pregando
que “Cristo era mais que um homem e menos que Deus”. Tal pregação foi ganhando
muitos adeptos. Constantino prevendo um
“racha” no império convocou o dito Concílio. Dos 318 bispos convocados, 316 reconheceram com base nas Escrituras que Jesus é Deus. Sua divindade foi provada biblicamente por suas características: Onipotência (Mt 28.18); Onisciência (Jo. 1.48) e
Onipresença (Mt 18.20; 28.20).
Além das características citadas, outras
referências bíblicas apresentavam Jesus
como Deus o que ficou provado pelos seus
nomes: Deus- Hb 1.8; Filho de Deus- Mt
16.16; Senhor- Mt 22.43-45; e Reis dos Reis
e Senhor dos Senhores- Ap 19-16). Ficou
claro aos obreiros do Cocílio que, Também,
as obras de Cristo mostravam sua divindade: Criação (Jo 1.3), Perdão de pecados (Lc
7.48) e Ressureição (Jo 5.25, Lc 24.1 a 12).
Concluíram, à luz das Escrituras, QUE Jesus foi adorado por anjos e homens, era
“um com o Pai e com o Espírito” (Jo 14.23;
Mt 28.19 e 2 Co 13.13).
Quanto ao casamento com Maria
Madalena. O autor do livro tomou por base
“o evangelho de Felipe”. A data dos evangelhos gnósticos é século II. Escritores
gnósticos depreciavam o cristianismo autêntico. Assinavam nomes conhecidos do
Cristianismo para a maior divulgação de
suas blasfêmias. Veja, por exemplo a citação
do “Tal evangelho de Felipe”.
“Sua companheira é Maria Madalena.
Jesus amava mais que aos outros discípulos. Beijava-a freqüentemente na face, mais
Página 3
que a todos os outros discípulos..”(A fraude do Código Da Vinci- pg 77).
E as aberrações prosseguem afirmando
sobre o ciúme que os outros tinham por
causa da preferência. É impressionante.
Mas sobre o “casamento” importa o que
diz a Bíblia, e ela não diz. Flavius Josefus,
historiador contemporâneo do ministério de
Jesus, Também nada diz. Há até um “evangelho gnóstico” atribuído à Maria
Madalena... que também nada diz.
Jesus, entre outras cousas, devido ao
ministério intinerante e incansável, jamais
poderia se casar (Mt 19.10 a 12). A sua família é citada por ele em Mt 12.50.
A Sociedade Secreta “O Priorado De
Sião”. Uma continuação dos “templários”
(guardadores dos segredos do Templo), segundo os místicos. “Um bando de conspiradores que sabia sobre o casamento de Jesus com Maria Madalena. Cultuavam o “sagrado feminino como centelha da divindade”. Na realidade um ritual sexual. Para alcançar a “gnose” (conhecimento perfeito),
um dos momentos decisivos era a prática
do Hiero Gamos (casamento sagrado). Um
estímulo ao sexo. As mulheres são apresentadas como “deusas” e o sexo como algo
muito espiritual. É o ensino do professor
Robert Langdon aos seus alunos. Entendese, por está mentira do inferno que vai às
telas de cinema, porque o “ficar com” continua minando os valores do namoro com
compromisso. É a mensangem do “evangelho gnóstico” sem compromisso com a cruz
do Calvário (2Tm 3.1e 4.3-4).
O GNOSTICISMO ESTÁ VIVO E
ATUANTE. Este assunto deve ser lido tendo em mente o que Paulo escreveu sobre o
“outro Jesus, outro Espírito e outro evangelho” (2 Co 11.4).
O gnosticismo se revela em sistemas diversos de várias seitas. Visa conciliar religiões explicando-lhes o profundo da gnose
(conhecimento perfeito que o homem atinge da divindade). O homem não precisa de
Jesus Cristo. Precisa de gnose. Este tipo de
mentalidade, de forma sutil, vai formando
um novo cristianismo, como o proposto pelos evangelhos gnósticos. Já é possível
achar a Bíblia Gnóstica. Tem 50 livros. Permite ao homem crer no que desejar. Asfalta
o “caminho estreito”. Veja a colocação feita
pelos autores do livro Desmascarando o
Código Da Vinci:
“O livro de Brown é, como dizem os
franceses: ‘a gota que faz o copo transbordar’ (ou como os ingleses dizem: “a palha
que quebra as costas do camelo”). Com a
Continuação na próxima página
Página 4
“código da vinci” (da página 3)
aparição de O CÓDIGO DA VINCI , livros
acerca dos textos gnósticos antigos estão
sumindo das prateleiras das livrarias mais
rapidamente do que podem ser estocadas –
mas por motivos muito profundos do que
um sucesso de um romance cativante.
Esses escritores gnósticos têm aparecido em uma época em que o partriarcado, a
precisão doutrinária, cânons, confissões
moralidade sexcual claramente definida, instituições de igreja e a autoridade estão fora
de moda. E o que está na moda? A busca
pela espiritualidade pessoal, diversidade,
individualismo, igualdade e liberdade sexual. E a perspectiva em encontrar
manuscristos “cristãos’ antigos que ainda
sirvam de suporte para esse novo ponto de
vista espiritual da nova era é, para muitos
pós-modernos, um sonho que se tornou realidade” (James Garlow e Peter Jones fonte citada – pg 152-grifo nosso). O
evangelho gnóstico, hoje, é o cristianismo
que apresenta uma “cruz de isopor” e show
no lugar de culto.
O epílogo do livro não podia ser outro.
o personagem R. Langdon, em Paris, ajoelha-se no local onde o livro aponta como a
sepultura de Madalena. E Dan Brow finaliza
a sua obra: “A busca pelo Santo Graal é a
busca para se ajoelhar diante dos ossos de
Maria Madalena. Uma jornada para orar
aos pés da exilada” (pg. 423-O Código Da
Vinci).
Um livro de tamanho sucesso para terminar diante de um sepulcro com ossos.
423 páginas para levar à desesperança. Em
1996, quando em visita a Israel, fui visitar o
sepulcro de Jesus. É aberto à visitação. A
multidão cantava: “Cristo já ressucitou;
aleluia! Sobre a morte triunfou... tudo
consumado está...salvação de graça dá ;
aleluia!” (hino 101 cc)
Não, o cristianismo autêntico não tem
cadáver. Seu sepulcro está aberto. Dobramos os joelhos diante de um Cristo vivo!
Ele vive e voltará para levar a igreja e saciála com justiça e consolá-la com esplendor
da sua glória! Bendito seja Ele! Maranata!
Vem, Senhor Jesus!
(Pr. José é pastor da 1ª I.B.B em
Vitória da Conquista Bahia)
Uma criança perguntou a uma senhora
idosa que não aparentava de jeito nenhum
a idade que tinha: “A senhora é jovem ou
velha?” A resposta: “Fofinha, sou jovem,
há muito, muito tempo”.
(Sword of the Lord)
Diga-me como tratas teus pais e te direi
como teus filhos irão te tratar.
(D. L. Moody)
O AMIGÃO do Pastor
FEV/07
CARISMÁTICOS
PRAGMÁTICOS
O periódico Charisma, de maio, publicou esta citação de Stephen Strang, seu
fundador: “Nós carismáticos tendemos a
gravitar em direção a qualquer novidade
que produza resultados. Algum tempo atrás
foi o discipulado, depois veio o “peça e exija”. A seguir, a batalha espiritual. Agora é a
autoridade apostólica”.
Em outro lugar, o mesmo periódico cita
o lamento de um pastor nigeriano sobre o
fato de pastores estarem usando uma versão barata do “evangelho da prosperidade”
para se enriquecerem e enganarem os outros. O pastor diz: “Sei de igrejas que não
oram pela pessoa enquanto o dinheiro não
for colocado no altar. Ensinam que temos
de dar a semente antes de recebermos qualquer tipo de bênção”.
Outro pastor nigeriano relatou que
numa viagem a Tulsa, na década de oitenta,
Deus lhe disse: “Faça meu povo enriquecer”. O Deus da Bíblia nunca diria tamanha
bobagem.
(Cavalry Contender)
SEM PENALIDADE NÃO
HÁ TEMOR
“A alma que pecar, esta morrerá.” Ezequiel
18.4.
Suponhamos que existisse uma lei estabelecendo que nenhum cidadão deveria
roubar, mas que não haveria penalidade
para quem roubasse. Alguém passaria a
mão na minha carteira em dois tempos.
Se eu insistisse em que o larápio fosse
preso, ele riria na minha cara. Ele não temeria a lei, uma vez que a penalidade seria
inexistente.
As pessoas não têm medo da lei; elas
temem as penalidades pelos erros cometidos.
Não se engane achando que Deus criou
uma lei sem penalidades. Que absurdo uma
coisa dessas!” A pena do pecado é a morte:
“A alma que pecar, essa morrerá”
Se eu pecar, devo morrer ou achar alguém para morrer em meu lugar. Se a Bíblia
não ensina isso, ela não ensina nada. É exatamente aqui que entra o sangue redentor
de Jesus Cristo.
(D. L. Moody - Sword of the Lord)
JOHN WESLEY
E AS CRÍTICAS
John Wesley aborrecia-se profundamente com gente que se deliciava em criticar os outros, especialmente com quem trabalhava na obra de Deus.
Certa vez, enquanto pregava, ele notou
presença de uma senhora conhecida por
sua língua ferina ao criticar as pessoas.
Durante todo o culto a mulher não tirou
os olhos da gravata nova de Wesley. Quando a reunião terminou, ela se aproximou de
Wesley e disse secamente: “Pastor Wesley,
sua gravata está muito comprida, e isso
agride meu senso de estética!”
Wesley perguntou se alguém estava
carregando uma tesoura na bolsa. Ao receber a tesoura, Wesley entregou-a a mulher e
pediu-lhe que cortasse um pedaço da gravata, deixando-a no comprimento desejado.
A gravata foi cortada até o nó.
Wesley perguntou: “É assim mesmo
que a senhora gosta?”
“Exatamente assim. Está muito, muito
melhor.”
“Por favor, passe-me a tesoura”,
Wesley pediu. “A senhora não se importa
se eu lhe fizer uns ajustes também, certo?
Não quero ser perverso, minha senhora,
mas devo lhe dizer que sua língua fere meu
senso de estética, pois é comprida demais.
Por favor, ponha-a para fora, pois gostaria
de deixá-la mais curta.”
Claro que Wesley não cortou a língua
da mulher, porém a lição foi clara.
(Sword of the Lord)
Não nos tornamos adultos quando podemos cuidar de nós mesmos, e sim quando podemos cuidar dos outros.
(Pulpit Helps)
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que esposa. (I Co 7.2-3), deseqüilíbrio na
distribuição de afeto.
5. Encontrando soluções para as crises
conjugais:
a) Encare as crises sem medo. Não
adianta fazer de contas que não existe crises.
IGUAIS A JONAS
O doutor Charles Hurlburt afirmou que em todas as gerações Deus chamou homens
suficientes para evangelizar o mundo daquela geração.
Se este é o caso, então existem muitos, muitos desajustados espirituais neste mundo—
cristãos nos lugares errados. É ou não é verdade?
As igrejas estão cheias de pessoas que, numa ocasião ou outra, sentiram o chamado
para realizar uma obra especial para Cristo. Na ocasião, acharam o custo muito alto. Pais ou
amigos “zoaram” com o chamado e as pessoas desistiram, em plena rebeldia. Muitas dessas pessoas viveram na pele o custo da desobediência à voz de Deus. O risco maior é não
nos entregarmos a Deus.
Existem muitos Jonas por aí; pessoas chamadas por Deus, sem dúvida nenhuma, mas
que não o obedeceram. Gente que se “levanta para fugir”. Deus abre a porta, mas elas
fogem pela janela.
Iguais a Jonas, têm de “pagar a passagem”. Se você seguir a liderança do Espírito Santo, ele pagará seu transporte. Ele não nos sonega nada do que é bom. Ele nos fortalece
para cada tarefa. Ele dá confiança perfeita e felicidade sob qualquer circunstância, quando
estamos dentro de sua vontade. “Ele suprirá todas as suas necessidades de acordo com
Suas riquezas na glória, em Jesus Cristo.” África e China estão tão próximas do Céu quanto nosso país.
Cristãos, vocês foram chamados por Deus para ficar onde estão no momento? Sua vida
tem o selo de aprovação de Deus onde você está agora? Deus chama em alta voz por
“ceifeiros para a colheita”. Nunca se viu tanta necessidade de trabalhadores. Você confiará
em Deus e permitirá que ele lidere sua vida?
(Sword of the Lord)
“crises conjugais” (da página 1)
ção no casamento.
c) A deficiência no processo de comunicação. (Tiago 1.19), alguns não falam
nada e outros falam de mais. Quando os
outros canais de comunicação estão fechados, todas as áreas da vida são afetadas.
d) Conflito entre parentes. (Mt 10.36),
quando um não trata bem a família do outro.
e) A questão financeira. A crise se
instala porque quando marido e mulher
são rivais e não cumplices. Outro fator
desagregador do casamento é o
deseqüilíbrio financeiro, que normalmente é
resultado do deseqüilíbrio espiritual. (Ageu
1.5-9)
f) Ciúme doentio e possessivo. Ciúmes é a incapacidade de confiar, é falta de
auto-confiança, é sinal de imaturidade, é
complexo de inferioridade. É pecado.
g) Quando não há interesse sexual de
um dos cônjuges. (I Co 7.5)
h) Quando a mulher é mais mãe do
b) Mesmo em crise não abstenha de
relação sexual com o cônjuge. Esta pode
ser a hora de soltar as emoções contidas,
afeições reprimidas, e até mesmo algumas
amarguras guardadas.
c) Desfrute os aspectos sexuais dados por Deus em seu casamento. Não faça
do sexo o centro (“sexolatria”) da sua vida
conjugal, porém o tenha como uma
nescessidade básica, física e emocional.
d) Assumam o compromisso mútuo
de manter viva a chama do casamento. (Pr
26.22) “Sem manter o fogo ele se apaga”.
Qualquer coisa, quando abandonada, se
deteriora, estraga. Para manter o casamento
é necessario, todos os dias, “abastecer”,
para que a chama conjugal não se apague.
e) Na crise, nunca obrigue ou induza seus filhos a tomar posição a seu favor.
f) Seja flexível, não seja
perfeccionista. Todo o perfeccionista esconde um complexo de inferioridade. Seja
exigente consigo mesmo, mas tenha paciência com os outros.
g) Respeite a individualidade sem
abrir mão da cumplicidade. Quando há liberdade com responsabilidade, o amor tende a florescer e a relação também.
h) No “unirá a sua mulher” sempre
existe uma prestação de contas. Prestar
contas é responder às perguntas
daquele(a) que tem o direito, como sócio(a),
de examinar, questionar, apreciar, aconselhar, participar, aferir, auferir, dividir, dar,
doar, receber...
i) Destaque as qualidades do seu
cônjuge. Acentue o que é positivo. Pratique
ser positivo. Matenha as coisas nas perspectivas certas. O que passou, passou...
olhe para frente...
j) Mantenha seu senso de humor.
(Ne 8.9-12) Uma boa dose de humor é como
lubrificante social dentro de relacionamento
do casal e da família. Quem lê e entende a
Palavra de Deus é alegre.
(Pr. José é da I.B.Regular da fé em
Mossoró)
Ninguém é mais pobre do que a pessoa
que só tem dinheiro. Ninguém é tão rico
quanto a pessoa cujo coração está cheio de
amor.
(Old Union Reminder)
O AMIGÃO do Pastor
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MULHERES IDOSAS
E JOVENS
Pr. David Cloud
“As mulheres idosas, semelhantemente,
que sejam sérias no seu viver,como convém
a santas, não caluniadoras, não dadas a
muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus
filhos, a serem moderadas, castas, boas
donas de casa, bondosas, sujeitas a seus
maridos, a fim de que a palavra de Deus
não seja blasfemada” (Tito 2:3-5).
Tito ensina que não basta professar a
Cristo. A profissão de fé tem de ser vivida
diariamente.
Tito ensina também que o pastor precisa tornar a verdade em algo prático. Ele
deve aplicá-la a todos os aspectos da vida
e a todos os tipos de pessoas. “Os pastores não podem se ater às generalidades.
Devem oferecer às ovelhas o que lhes é devido, de acordo com a idade, lugar e condição de vida. Têm de ser específicos e práticos em suas mensagens, ensinando aos
homens suas tarefas; ensinando a todos, e
a cada um, quais são suas responsabilidades” (Matthew Henry).
Mulheres Idosas (Tito 2.3-4)
“que sejam sérias no seu viver” (Tito 2.3).
a.Vivem de modo a glorificar o Cristo,
a quem professam. As pessoas estão sempre nos observando e são influenciadas
por nós. Os cristãos mais velhos—tanto
homens quanto mulheres—devem ser bons
exemplos para os mais novos. Tito menciona primeiro os cristãos mais velhos porque
eles são modelos para a vida moral da igreja.
b. Seguem o que é espiritual, e não o
que é mundano e carnal. As mulheres cristãs mais velhas devem cuidar para não se
entregarem ao que é mau, como literatura e
programas de televisão perniciosos, e roupas imorais. Lembro-me de uma senhora
idosa que professava ser cristã, mas era fã
de literatura sensual, e até mesmo de romances pornográficos. Seus netos foram
contaminados por esse lixo. Conheço alguns cristãos experientes que gastam muito
de seu tempo assistindo a programas e filmes imorais.
c. Minha avó materna foi um exemplo de
mulher séria “em seu proceder”. Seus últimos anos neste mundo foram preenchidos
com orações, boas obras e viver santificado. Quem a visitasse, jamais encontraria
qualquer tipo de literatura imprópria e nem a
FEV/07
surpreenderia assistindo a programas imorais na televisão. Na maioria das vezes, Julia
Pollock era encontrada em sua cadeira favorita, de crochê nas mãos, fazendo algo para
ser dado ou vendido, e o dinheiro seria oferecido a missões. Quando não estava
“crochetando”, minha avó lia sua Bíblia
marcada por lágrimas, e orava pelos filhos,
netos, pastores, vizinhos, conhecidos, missionários e por santidade de vida.
“não caluniadoras” (Tito 2.3)
a.Tito se refere à difamação, falar mal
dos outros membros da igreja com a intenção de magoá-los. Espalhar discórdia por
meio de boatos, sem se importar com a verdade; falar maliciosamente sobre pessoas
de quem não gostamos.
b. O diabo é caluniador. Ele é o acusador dos irmãos (Ap 12.10). Embora o diabo
fale algumas verdades a respeito dos crentes, ele não leva em consideração a graça
de Deus e sempre usa de motivos escusos
para destruir; ele nunca edifica ninguém.
c. Não é errado “falar a verdade em
amor” (Ef 4.15), alertar sobre o que é falso e
inteirar-se do que acontece na igreja para,
assim, abençoar e ajudar. Os cristãos espirituais têm a obrigação de ajudar os que forem surpreendidos em alguma falta (Gl 6.12). A casa de Cloe contou a Paulo o que andava acontecendo em Corinto, e o apóstolo
usou a informação para corrigir a igreja
(1Co 1.11).
“não dadas a muito vinho” (Tito 2.3)
a. Esta frase vem do grego “me (não)
douloo (dado) polus (muito) oinos (vinho).
O termo grego douloo significa “escravizado, ser colocado em cativeiro” (Strong).
Pode também ser traduzido como “tornado
escravo” (At 7.6), “tornar-se servo” (Rm
6.18) e “servo” (1Co 9.19).
b. As mulheres mais velhas têm de fugir
da escravidão do álcool e drogas ou qualquer coisa que arranhe sua vida cristã e o
testemunho do evangelho.
c. Paulo referia-se ao excesso de vinho
fraco bebido naquela época, e não ao vinho
e cerveja de nossos dias. “Muitos crentes
que bebem vinho pressupõem erradamente
que, ao falar sobre a bebida, o Novo Testamento está se referindo ao mesmo tipo de
vinho bebido hoje. Não é verdade. Pela definição bíblica, o vinho de hoje é uma bebida forte e, portanto, proibido (Pv 20.1;
23.29-35). Nem mesmo os pagãos antigos
bebiam o que alguns crentes bebem hoje”
[Norman Geisler e Robert Stein, Focus in
Mission, setembro de 1986].
“mestras no bem” (Tito 2.3-4)
a. As mulheres têm papel importante
no ministério de ensino na igreja, mas não
podem ensinar aos homens (1Tm 2.12). Devem ministrar a crianças (2Tm 1.5; 3.15) e
mulheres.
b. As mulheres mais velhas se preparam para este ministério ao exercitarem seus
papéis de esposas, mães e donas de casas
cristãs.
c. Devem ensinar o que é proveitoso
e oporem-se ao que é falso, maléfico e va-
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“O sacrifício dos ímpios é abominável ao
Senhor,…
mas a oração dos retos é o seu contentamento.”
PROV. 15:8
FEV/07
zio. As mulheres sempre ensinam alguma
coisa por meio de palavras e ações. Toda
mulher deve se perguntar: “O que estou ensinando e que frutos produzirão?” Muitas
senhoras cristãs são peritas em assuntos
mundanos, porém sabem muito pouco das
coisas divinas.
d. A maioria das igrejas não oferece treinamento prático às jovens esposas e mães,
e o resultado desta falha é fraqueza espiritual e pecado. Se as mulheres jovens não
aprenderem com as irmãs mais experientes
na fé, encontrarão ajuda em fontes seculares e mulheres carnais, e se desviarão dos
planos divinos.
e. Observamos, assim, a importância
das qualificações que 1Timóteo 3.11 requer
das esposas de pastores e diáconos: “Da
mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo”. O versículo descreve o que, segundo Tito 2,4-5,
deve ser ensinado às mulheres mais jovens.
f. Claro que isso não significa que o
ensino às mulheres mais jovens seja tarefa
exclusiva das esposas dos líderes da igreja.
Tito 2 não impõe tal limite, e as igrejas também não devem fazê-lo. Mas é importante
compreender que se as esposas de pastores e diáconos não seguirem o molde cristão apresentado em 1Timóteo 3.11, e se esquecerem do ministério apresentado em
Tito 2.3-5, não só deixarão de ensinar às
mais novas o que devem aprender, como
estarão impedindo que outras cristãs maduras da igreja exerçam a tarefa.
g. Maridos e pastores devem supervisionar este ministério feminino, para evitar
que as mulheres cometam erros e sejam enganadas como Eva o foi.
Mulheres Jovens (Tito 2.4-5)
“a serem prudentes “ (Tito 2.4)
a. O termo grego sopron significa
“sóbria, que tem autocontrole, disciplinada
espiritualmente”.
b. É oposto a ser tola, irresponsável e
vã. O termo se refere à mulher que é sábia,
tem a mente espiritual, importa-se com os
valores eternos, não são levadas pelas vaidades mundanas nem pelas coisas às quais
as mulheres do mundo se entregam.
1. Fala da mulher que não venera
estrelas cinematográficas nem celebridades
do momento, por exemplo.
2.
Mulher que não vai atrás
da sensualidade oferecida pela indústria da
moda.
3. Mulher que não é consumida
pelo culto ao corpo; mulher que entende
que beleza sem santidade não tem valor ne-
O AMIGÃO do Pastor
Página 7
nhum perante Deus (Pv 11.22; 31.30).
“a amarem seus marido e... filhos” (Tito
2.4)
a. O amor bíblico não é uma emoção, e
sim um compromisso. Pode ser aprendido e
ensinado. Amar o esposo e os filhos de maneira cristã significa assumir um compromisso com eles e oferecer-lhes o que toda
esposa e mãe crente deve oferecer. Quando
alguém afirma: “Não amo mais minha esposa” ou “Não amo mais meu marido”, o que
está mesmo querendo dizer é: “Não sinto
mais nada por ele ou ela”. No entanto, sentimentos vão e vêm, e não são essências do
amor bíblico. Quando nos comprometemos
diante de Deus a fazer o bem a nosso cônjuge e a tratá-lo como o Senhor ordena, os
sentimentos são conseqüências naturais.
b. As mulheres receberam de Deus habilidades naturais maravilhosas para a realização de tarefas domésticas. Contudo têm
de aprender a fazer essas tarefas, e devem
se desenvolver como esposas e mães.
c. Se as mulheres mais velhas não
amarem seus próprios maridos de acordo
com a Bíblia, não poderão ensinar as mais
novas a fazer o mesmo. Muitas irmãs mais
experientes não são exemplos de submissão
a seus maridos, e nem mostram espírito de
mansidão. Agindo assim, ensinam uma péssima lição por meio do mau exemplo.
d. Amar os filhos de acordo com a Bíblia não significa fazer-lhes todas as vontades, mas discipliná-los conforme os ensinos de Provérbios.
1. As crianças têm de ser ensinadas no caminho que devem seguir (Pv
22.6). Os pais devem ensinar-lhes a verdade, prestando atenção a todos os detalhes
de sua educação.
2. As crianças devem ser disciplinadas quando forem desobedientes (Pv
22.15; 29.17). Muitas mães não corrigem
seus filhos de modo que aprendam a obedecer. Há mães que ignoram a rebeldia dos
filhos, e chegam mesmo a fazer pouco caso
dela. Outras tentam disciplinar as crianças,
mas são tão fracas que não conseguem nenhum resultado. Lembro-me de uma senhora que “disciplinava” seu filho, menino
cheio de vontades, com uns tapinhas leves
no bumbum protegido por uma fralda grossa. A criança dava risada! A disciplina verdadeira tem de resultar em submissão da
vontade e em obediência. Se não for assim,
será inoperante. Algumas mães se opõem, e
até solapam, os esforços dos pais em disciplinarem os filhos. As mães sábias e crentes
corrigem os filhos, e apóiam os maridos
nesta tarefa (quando a correção é feita de
acordo com a Bíblia, naturalmente).
PEQUENA FÁBULA,
GRANDE VERDADE
Um pica-pau estava dando fim ao tronco de uma árvore morta. De repente um raio
atingiu a árvore e partiu-a ao meio. O picapau voou para longe sem nenhum arranhão.
Olhando todo orgulhoso para a árvore
caída, o pássaro exclamou: “Vejam só o que
eu fiz!”
A ilustração nos faz lembrar do rei orgulhoso que atribuiu a si mesmo a glória de
suas realizações: “Não é esta a
grande...que eu edifiquei para glória da
minha majestade?” (Daniel 4:30).
(Sword of the Lord)
3. As crianças não devem ficar por
conta própria (Pv 29.15). A tarefa dos pais é
supervisionar em amor todos os aspectos
da vida de seus filhos. Os pais têm de conhecer os amigos de seus filhos, saber
onde estão, o que lêem e o que ouvem. Filhos que crescem sem supervisão cerrada,
envergonham seus pais. Isso acontece porque “a tolice faz morada no coração da criança”, e não é de sua natureza seguir o caminho certo.
“a serem moderadas” (Tito 2.5)
a. O mesmo termo grego sophron, que
é traduzido como sóbria, no versículo 4, é
usado aqui. O Espírito Santo enfatiza às
mulheres a importância da sobriedade, da
vigilância moral e espiritual. O motivo da
ênfase é a natureza mais vulnerável da muContinuação na próxima página
Página 8
“mulheres” (da página 7)
lher e sua maior susceptibilidade de ser enganada (1Tm 2.14). Eva pecou porque não
foi vigilante e achou-se capaz de tomar decisões que cabiam ao marido. Ela não foi
sóbria; deixou-se levar pelas emoções e pelos instintos naturais (Gn 3.6).
b. As mulheres devem ser moderadas
quanto ao que pensam, lêem, assistem e falam, Muitas mulheres abandonaram maridos e filhos porque foram descuidadas
nessas áreas; permitiram que suas mentes
se enchessem de tolices e luxúia, e acabaram dominadas por isso tudo.
c. Moderadas também se refere ao
exercício da sabedoria. As mulheres mais
jovens têm de aprender a fazer escolhas sábias em todas as áreas da vida.
“castas” (Tito 2.5)
a. O termo grego hagnos significa
“limpo, inocente, modesto” (Strong). Também é traduzido como “puro” (2Co 7.11),
“boa fama” (Fp 4.8). Descreve ainda uma
“virgem pura” (2Co 11.2).
b. O Espírito Santo está ressaltando a
pureza moral que deve caracterizar as esposas e mães cristãs. De muitas maneiras, as
mulheres estabelecem padrões morais, tanto na igreja quanto na sociedade em geral.
Se não forem castas, tudo à volta se torna
impuro. Pelo jeito de criarem os filhos, as
mães estabelecem padrões para seus lares.
c. As mulheres cristãs devem cuidar
para não negligenciarem seus maridos (1Co
7.3-5). Quando a esposa se nega ao marido,
o resultado é tentação sexual e vida de pecado (1Co 7.2, 5).
d. Da mesma forma, os maridos devem tratar bem de suas esposas, não as
usando como se fossem objetos de prazer
e luxúria. As esposas devem ser tratadas
com amor e carinho, exatamente como Cristo faz com a igreja (Ef 5.25).
“boas donas de casa”
a. O termo grego oikouros significa
“quem guarda a casa, que fica em casa,
com inclinações domésticas”.
b. Isso não significa que a mulher não
possa trabalhar fora de casa.
1. Comparando versículos, vemos
que a mulher virtuosa de Provérbios 31.1031 é bastante ocupada. Ela busca lã e linho
(v.13), traz o pão de longe (v.14), examina e
compra um terreno e planta uma vinha
(v.16) e estende sua mão aos necessitados
(v.20). No entanto, seu trabalho fora do lar
é realizado de modo que suas responsabilidades de boa esposa e mãe, e de
supervisora que abençoa a casa, não se-
O AMIGÃO do Pastor
jam prejudicadas. Durante um período de
nosso casamento, mais precisamente dez
anos, minha esposa trabalhou como
corretora imobiliária. Enquanto comprava e
vendia terrenos, aprendeu bastante sobre o
sistema de água e esgoto e outras coisas
associadas ao ramo. Os conhecimentos adquiridos capacitaram-na a comprar uma terra
rica em madeira. Com a venda do produto,
ela deu entrada em outra propriedade. Minha esposa aprendeu a medir toras e calcular seu valor. Com a ajuda de alguns pastores amigos, eu e meus filhos, em uma semana, no “puro” machado, transformamos
aqueles dez hectares de árvores em toras.
Fizemos todo o trabalho, menos arrastar as
toras para o carregamento. Linda, minha esposa, escolheu cuidadosamente as árvores
que deveriam ser derrubadas. Ela mesma
mediu o tamanho em que as toras deveriam
ser cortadas. O lucro adquirido naquele trabalho ajudou bastante nossa família, exatamente numa época em que as “vacas andavam magras”. Com o dinheiro, conseguimos
mandar nossos filhos para uma faculdade
cristã. Linda gostava muito do que fazia e
prosperou nos negócios, sem jamais negligenciar a família.
2. O que Tito está querendo dizer é
que a responsabilidade mais importante da
esposa e mãe cristã é seu lar, e ela não deve
permitir que seja lá o que for a impeça de
cumprir essa missão. Ninguém substitui a
esposa e mãe, e se ela negligenciar suas responsabilidades para com o marido e os filhos, o desastre pode ser muito grande.
3. Cada família tem o dever de tomar essas decisões perante o Senhor. Os
pastores são mestres e orientadores da igreja, mas não cabeças das famílias da igreja. O
lar que segue a Cristo tem o marido como líder, e suas decisões são tomadas juntamente com a esposa, pois são uma só carne (Ef
5.31). Nem o marido nem a esposa têm autoridade para desobedecer, ou ignorar, a Palavra de Deus. Contudo têm autoridade para
interpretá-la e aplicá-la à família (1Jo 2.27).
4. Claro que existem atenuantes;
algumas circunstâncias devem ser levadas
em consideração, dependendo do contexto.
Quando o marido está desempregado, ou
incapacitado, a esposa torna-se o “ganhapão” da família. Nesses casos, precisamos
exercitar misericórdia e graça. Até mesmo a
rígida lei de Moisés fazia concessões. Por
exemplo, embora o sábado não pudesse ser
quebrado com nenhuma forma de trabalho,
sob pena de morte, Deus permitiu que se
resgatassem animais que caíssem num buraco naquele dia (Lc 14.5).
Continuação na próxima página
FEV/07
QUE DIA! QUE
MENSAGEM! QUE
ARREPENDIMENTO!
Em 1741, Jonathan Edwards foi convidado a pregar em uma cidade do estado americano de Connecticut. Ali ele pregou, sem
dúvida nenhuma, o sermão mais famoso já
pregado nos Estados Unidos: “Pecadores
nas mãos de um Deus irado”.
O texto bíblico foi Deuteronômio 32.35:
“A mim me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu
pé; porque o dia da sua calamidade está
próximo, e o seu destino se apressa em
chegar”.
Edwards leu a mensagem inteira sem
quase nunca tirar os olhos do papel para
olhar o auditório. Ele não “martelou” o púlpito nem ergueu a voz. Simplesmente abriu
a Bíblia e advertiu os pecadores a que fugissem da ira vindoura.
O Espírito Santo desceu poderosamente
e muitas pessoas se arrependeram de seus
pecados. Alguns choraram de medo. Um
pastor que estava sentado ao púlpito agarrou a barra do casaco de Edwards e perguntou: “Pastor! Pastor! Deus também é um
Deus de misericórdia, não é?”
Edwards teve de interromper a mensagem até que a congregação se aquietasse.
Centenas de pessoas se converteram naquele dia.
Que dia! Que sermão! Que arrependimento!
(Sword of the Lord)
Ser quase salvo é estar completamente
perdido.
(Pulpit Helps)
FEV/07
“mulheres” (da página 8)
c. Existe uma relação entre “casta” e
“dona de casa”. Diná perdeu sua castidade
ao visitar as filhas da terra. Uma das razões
de a sociedade de hoje ser tão imoral e
destroçada pelo divórcio é o êxodo das mulheres rumo ao trabalho fora do lar. Muitas
dessas mulheres caíram na armadilha das
tentações românticas.
“bondosas” (Tito 2.5)
a. O termo grego agathos, que é traduzido principalmente como “bom”, também pode ser interpretado como “benefício” (Filemon 14) e como “bem” (Romanos
2.7).
b. A palavra descreve a vida total da
mulher. Ela deve ser alguém cheia de boas
ações. Lembremo-nos de Dorcas, que era
“cheia de boas obras” (Atos 9.36).
c. O termo “bom” se refere também ao
espírito da mulher (1Pedro 3.4).
“sujeitas a seus maridos” (Tito 2.5)
a. Esta é a obrigação maior das mulheres para com seus maridos, que é seu líder
sob Jesus Cristo (1Co 11.3).
1. O marido é limitado em sua autoridade sobre a esposa. A esposa deve se
submeter ao marido “como ao Senhor” (Ef
5.22-24) e “como convém no Senhor” (Cl
3.18). Isso significa que o marido não pode
exigir que a esposa faça o que Deus não
exigiria dela.
2. A sujeição divina da esposa ao
marido e seu espírito quieto, manso, são armas poderosas que podem conquistar para
Cristo até mesmo esposos incrédulos (1Pe
3.1-6).
b. A filosofia moderna de vida afirma
que a mulher tem a mesma autoridade do
marido e que a submissão a desvaloriza
como pessoa. Este argumento é diretamente
contrário à Bíblia, e a esposa cristã que segue a direção do mundo coloca-se em rebeldia plena e aberta contra Deus.
“a fim de que a palavra de Deus não seja
blasfemada” (Tito 2.5)
O motivo de as esposas cristãs seguirem o modo de vida descrito neste texto bíblico é glorificar ao Senhor e Salvador. A
mulher que vive em sensualidade e rebeldia
blasfema contra a Palavra de Deus. Os incrédulos vivem de olho nas igrejas e nos
crentes em geral e julgam a Deus e sua Palavra de acordo com o que observam em
nós.
(Way of Life)
O AMIGÃO do Pastor
ACHEI QUE VOCÊS ME
ODIAVAM
Tammi Reed Ledbetter
Ergun Caner devotou a primeira metade
de sua vida ao Islamismo. Ele praticava o
Kalima, credo mulçulmano; o Salat, orar
cinco vezes ao dia, voltado para Meca; o
Zacat, oferecer uma porção do salário à religião; o Sawn, jejum durante o Ramadã. e
esperava uma oportunidade de participar
do Hajj, peregrinação a Meca.
Dezessete anos mais tarde, os muçulmanos o taxariam de kafir do pior tipo possível, segundo seu próprio testemunho na
Primeira Igreja Batista de Dalas, Texas.
Kafir é o termo usado para descrever um
infiel considerado morto. Centenas de
curdos foram ouvir Caner descrever como
sua vida mudou em 1982, quando se converteu a Jesus. Hoje, Caner é professor assistente de Teologia e História da igreja na
Faculdade Criswell.
Ergun Caner citou as palavras do Alcorão em Hadite 9.57 e explicou: “Maomé afirma que qualquer pessoa que deixa a religião
muçulmana “mata-o”. No entanto, reconheço que vocês, meus amigos curdos, me deram o maior presente que já recebi em meu
ministério.—sua presença aqui hoje”.
Caner falou com os cristãos presentes:
“Passei dezessete anos da vida achando
que vocês me odiavam”. Os muçulmanos
que vivem nos Estados Unidos pensam a
mesma coisa, explicou Caner, por causa dos
ataques feitos por membros do Jihad.
“Alguns esperam vingança. Mas, crentes no Senhor Jesus, sabem o que eles não
esperam? Não esperam que vocês os amem,
apesar de serem quem são. E por que vocês
os amariam? Porque foi exatamente assim
que ele (Jesus) amou vocês.”
Foi essa expressão visível de amor que
maravilhou Caner quando um amigo o convidou para assistir a um culto em
Columbus, Ohio. “Eles não cuspiram em
mim quando entrei na igreja. Ao contrário,
mostraram que me amavam, Quando lhes
perguntei por que me amavam, responderam que era porque Jesus os amou primeiro.”
Caner não se recusava a anunciar o
evangelho a grupos religiosos diversos, e
explicou: “Não mudei de religião e não troquei de time. Fui salvo pelo sangue precioso de Jesus Cristo e, desta forma, nasci de
novo”.
Enquanto ainda seguia os pilares do
Islamismo, Caner começou a perceber que
sentia “pavor da religião”, ao mesmo tempo em que procurava ganhar o favor de
Página 9
Deus. “E antes que alguém diga que isso é
coisa do islamismo apenas, deixem-me dizer
que muitos de nós aqui presentes pensam
assim: ‘Deus, se eu perder peso, se eu ler
mais a Bíblia, se eu orar mais, se eu for uma
pessoa melhor, acho que merecerei a salvação”.
“Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna
em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos
6:23), foi o versículo citado por Caner. “Nenhuma obra poderia me salvar. Nada equilibraria essa balança. Embora tenha seguido
os cinco pilares do Islamismo e tenha feito
minhas orações e cumprido tudo direitinho,
eu estava desesperado.”
Caner disse que ficou cansado de temer
que Alá não fosse aceitá-lo. “Quando ouvi
Continuação na próxima página
O MAIOR SERMÃO
DO MUNDO
De acordo com o jornal The Baptist
Challenger, o sermão mais comprido de
que se tem notícia foi apresentado por
Clinton Locy, de West Richland, no estado
de Washington, em fevereiro de 1955.
A mensagem durou quarenta e oito horas e dezoito minutos, e foi baseado em
versículos de todos os livros da Bíblia. A
congregação, formada por oito pessoas, ficou presente do começo ao fim.
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Página 10
FEV/07
escreveu: “Estas são as palavras de um Cavalheiro da mais alta e sagrada honra”.
Sim, Deus se alegra em realizar os impossíveis para seus filhos. Prove-o e verá
que ele cumpre tudo o que diz.
(Sword of the Lord)
UM PÃO E DOZE BATATAS
John Vaughan
Em 1914, alguns missionários trabalhavam para Deus num pequeno centro missionário
na África. Eles só ficaram sabendo do início da Segunda Guerra Mundial ao mandaram um
nativo buscar a correspondência na cidade mais próxima.
Quando o homem voltou de mãos vazias e informando que a Inglaterra e Alemanha
entraram em guerra, o pequeno grupo de missionários percebeu que estava mesmo isolado
do resto do mundo. Durante muito, muito tempo não receberiam notícias dos entes queridos.
Deus supriria suas necessidades? Sim, o Deus de Elias estaria presente em toda e qualquer situação. Cada necessidade era suprida de maneira milagrosa.
Durante esse tempo, uma das senhoras teve malária três vezes. Na terceira vez o caso
foi tão grave que todos acharam que ela não escaparia. A mulher recuperou a consciência,
mas continuou muito debilitada. O único mantimento disponível era um produto nativo de
sabor desagradável. Embora os missionários tenham tentado cozinhá-lo de várias maneiras, a enferma não conseguia engoli-lo.
“Se eu comesse uma fatia de pão branco e um pouco de batata, acho que me sentiria
melhor”, ela disse certa manhã.
Desejo totalmente impossível de ser realizado! Não existia plantação de batatas naquela região e ninguém via farinha branca há mais de dois anos.
O dia se passou e a doente ficou mais fraca. Embora os missionários tivessem orado a
Deus pedindo pão e batata, duvidavam que o Senhor fosse atender o pedido, e ficaram
desanimados.
No fim da tarde alguém bateu à porta. Quando um missionário atendeu, uma nativa
desconhecida jogou um pacote nas mãos deles e sumiu de vista.
Morrendo de curiosidade, o missionário entrou em casa e abriu o pacote. Para seu total
espanto, descobriu um pão branco e doze batatas! Era bom demais para ser verdade! Em
pouco tempo a enferma se deliciava com uma fatia de pão e, não muito depois, saboreava
uma batata.
A explicação veio na manhã seguinte quando um oficial alemão apareceu à porta da
missão tentando descobrir informações a respeito da tropa britânica. O presente havia sido
enviado para conquistar a cooperação dos missionários.
Somente Deus poderia ter agido com tanta precisão. Somente ele poderia ter tocado a
alma de um soldado alemão para que enviasse pão e batatas como resposta de oração a
seus filhos.
Certamente nosso Deus é maravilhoso, e nada lhe é impossível. Alguém disse que nossas situações extremas são oportunidades para Deus. Que grande verdade! Através dos
tempos Deus tem cuidado de seus filhos e suprido suas necessidades—grandes e pequenas—em todos os países do mundo, sem se importar com cor de pele nem raça. Sua Palavra está repleta de promessas, e cada uma delas pertence a mim e a você pessoalmente.
Deus cumprirá todas elas.
Em 14 de janeiro de 1856, David Livingstone escreveu em seu diário sobre um grande
problema que enfrentaria no dia seguinte.
Depois de relatar a questão, ele anotou o que Jesus havia dito: “Todo o poder me foi
dado no céu e na terra” e prometeu “Eis que estou convosco”. A sewguir Livingstone
“achei que” (da página 9)
sobre graça e misericórdia, senti uma onda
de amor e libertação que não consigo explicar.” Aos visitantes muçulmanos, ele lembrou: “Jesus fará por vocês o que vocês
não podem fazer a si mesmos, e os libertará
do cativeiro das boas obras e lhes dará graça e salvação no momento em que se arrependerem e se voltarem para Ele”.
Seu irmão, Emir, aceitou a Cristo mais
tarde, e tornou-se professor de História
Anabatista no Seminário Teológico Batista
do Sudeste, na Carolina do Norte. Outro irmão, Erdum, também aceitou a Cristo, e
mora em Indianápolis, Estados Unidos.
“Em 1991, minha mãe foi salva, e eu a
batizei nas águas”, Caner contou, e a
multidão explodiu em palmas. “E a história
fica melhor ainda. Em 1995, minha avó, com
quase cem anos, sem falar inglês, carregando uma Bíblia que Emir havia xerocado em
letras graúdas, veio à frente, sustentada por
um andador, e aceitou a Cristo como Senhor e Salvador.”
“No entanto, o dia em que me entreguei
ao ministério do evangelho, foi a última vez
que estive com meu pai. Fui vê-lo somente
três dias antes de sua morte. Meu pai era
um muçulmano fiel, mas de acordo com seu
testemunho, ele foi para o inferno do diabo.” Reconhecendo o horror de tal afirmação, Caner acrescentou: “Batistas fiéis também vão para o inferno. Deus não se importa se você é batista, metodista, católico ou
seja lá o que for. Deus só se interessa pelo
que você faz com o Filho dele, o Senhor Jesus Cristo”.
Caner explicou que seu pai morreu à
sombra de três igrejas: “Durante os quinze
anos em que ele viveu naquele lugar, ninguém de nenhuma dessas igrejas jamais o
visitou. Será que existe alguém vivendo à
sombra desta igreja sem nunca ter ouvido o
precioso evangelho de Cristo? Será que um
vizinho seu não está a caminho do inferno
do diabo, e você nunca lhe falou de Cristo?”
“Cristianismo não significa apenas mandar sua alma para o céu, mas trazer o céu
para dentro de você e tornar-se sal da terra
e luz para um mundo putrefato e escuro.”
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
FEV/07
O PRÍNCIPE DOS
PREGADORES
Bernard R. De Remer
No dia 6 de janeiro de 1850, um domingo, Londres amanheceu nas garras de uma
violenta tempestade. Um garoto de quinze
anos, a caminho da igreja que a mãe recomendara, foi obrigado a mudar de rumo e
acabou entrando na Igreja Metodista Primitiva. Foi um acontecimento mais que providencial.
O pastor, impedido pela neve, estava
ausente; não mais que quinze pessoas
compareceram à igreja. Um substituto
“cheio de boa vontade, mas poucos conhecimentos”, concordou em substituir o pastor. O texto usado foi Isaías 45.22: “Olhai
para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há
outro”. Encarando o visitante inquieto, o
pregador exclamou: “Jovem, você está
encrencado! Olhe para Jesus! Olhe! Olhe!
Olhe!” Charles Haddon Spurgeon nasceu
de novo naquela mesma hora. “A nuvem se
dissipou, a escuridão desapareceu...”.
Nascido em 1834 e descendente de ministros independentes, Spurgeon cresceu
num lar cristão. Sua mãe discutia com os filhos, ainda bem pequenos, “as grandes
doutrinas do Cristianismo”. Na escola,
Spurgeon se saía muito bem nos debates.
“Geralmente ele defendia as duas posições
de uma questão, entretendo e maravilhando
a bancada ao atacar seus próprios argumentos.”
Sua conversão foi o ponto final de cinco anos de “angústia espiritual e mental”.
Logo ele declararia: “Está resolvido; tenho
de pregar o evangelho de Cristo”.
De imediato Spurgeon se aplicou ao estudo diligente da Bíblia, foi batizado e uniuse a uma igreja batista. Com dezesseis anos
tornou-se pregador leigo, entregando-se
“em abandono total ao estudo e serviço de
Deus”.
Sua ascensão foi meteórica. De início,
Spurgeon pastoreou uma pequena igreja
batista de Londres. Apenas cem pessoas
estavam presentes em seu primeiro culto;
antes do fim daquele ano, a igreja se viu
obrigada a mudar para o maior auditório de
Londres—Surey Music Hall—que acomodava doze mil pessoas.
Alguns minutos após o início do culto
inaugural, em 19 de outubro de 1865, um
grito ecoou: “FOGO! O auditório está desabando!” No caos que se instalou, sete pessoas foram mortas e muitas ficaram seriamente machucadas. Tudo não passou de
uma brincadeira cruel, engenhada, com
toda certeza, por forças satânicas, e jogou
Spurgeon em profunda depressão, da qual
nunca se recuperou completamente. Ele
passava horas “chorando de dia e sofria
com pesadelos à noite”.
Porém o infortúnio atraiu multidões ainda maiores e Spurgeon deixou de ser celebridade apenas local e ganhou fama mundial. Londres inteira corria para ouvi-lo.
Porém ondas de calúnias e difamações,
promovidas em charges de jornais, por editoriais e críticas de outros pastores, desabaram sobre Spurgeon. Ele “tirou tudo de
letra”, mas no rastro da tragédia anterior, as
fofocas causaram enorme sofrimento a
Spurgeon.
Parece impossível que numa época sem
microfones, Spurgeon tenha pregado, durante três anos, para uma média de dez mil
pessoas por domingo! O trabalho começou
a crescer e Spurgeon promovia cultos durante a semana, expandindo seu ministério
por todo o Império Britânico, Holanda e
França.
O próximo grande evento foi a construção do impressionante Tabernáculo Metropolitano, o maior templo batista do mundo,
pronto em 1861. Durante trinta e um anos,
cerca de cinco mil pessoas se reuniam ali
todos os domingos de manhã e à noite para
ouvir Spurgeon pregar a Palavra de Deus.
Em 1856 ele se casou com Susannah
Thompson. O dr. R. E. Day afirmou que
“nenhuma mulher foi uma fonte tão grande
de inspiração para um homem quanto ela”.
Mas a saúde de Susannah começou a declinar dez anos após o casamento. Dois anos
mais tarde ela piorou de vez, e permaneceu
inválida por dezesseis anos, incapaz de freqüentar a igreja; o único culto de que participou foi o de celebração aos cinqüenta
anos de vida de Spurgeon, em 1884. Nessa
época dolorosa, Susannah iniciou o famoso
Book Club (Clube do Livro), que presenteou milhares de pastores pobres de todas
as denominações.
O dr. R. E. Day nos permite dar uma
olhada fascinante na obra de Spurgeon. Ele
nunca se permitia mais que meia página de
anotações. “Spurgeon tinha de permanecer
capaz de pensar em pé”. Ele raramente sabia
com vinte e quatro horas de antecedência
“o assunto da mensagem que irei pregar”.
Durante muito tempo, abriu sua casa às
pessoas, nos sábados à tarde. Mas às dezoito horas, Spurgeon anunciava: “Queridos amigos, boa noite! Vocês sabem
quantos leões eu tenho de matar para amanhã!”
Embora suas pregações fossem espetaculares, as obras literárias de Spurgeon parecem ainda mais fantásticas. Warren
Página 11
Wiersbe afirmou: “Quando os sermões de
outros pregadores estiverem cobertos de
pó, os de Sourgeon ainda estarão sendo lidos—e pregados!”
Como já dissemos, Spurgeon foi atacado pela depressão muito cedo. Mais tarde,
conheceu “as dores do reumatismo, lumbago e ciático, todas misturadas e
excruciantes”, pioradas com o início de
gota. A situação era tão difícil que
Spurgeon foi obrigado a se afastar do púlpito durante dois ou três meses, e até pensou em renunciar de uma vez por todas. Porém foi assegurado: “É melhor tê-lo só um
mês durante o ano todo do que qualquer
outro pregador durante doze meses”.
A última pregação de Spurgeon no
Tabernáculo foi em 7 de junho de 1891,
quando se apresentou “totalmente exausto
na obra de Deus, mas não da obra de
Deus”. Ele estava prematuramente
desgastado aos cinqüenta e seis anos e
“tão enfraquecido que teve de se apoiar,
Continuação na próxima página
DECLARAÇÃO DE FÉ
DE SHAKESPEARE
(Retirado de seu testamento.)
“Eu, Willian Shakespeare, de StratfordAvon, cavalheiro em perfeita saúde física e
mental, graças a Deus, escrevo e assino
este testamento como segue. Entrego minha alma nas mãos de Deus, meu Criador,
na esperança e certeza, pelos méritos de
Cristo, meu Salvador, de participar da vida
eterna, e meu corpo ao pó de onde veio.
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Página 12
“príncipe” (da página 11)
com a mão direita, no encosto de uma cadeira”. Nos últimos meses de vida,
Spurgeon sofreu além da medida.
Foi assim que ele resumiu suas dificuldades:
“Eu daria tudo para ser saudável, mas
se tivesse que viver tudo de novo, não o
faria sem os leitos de dores, os sofrimentos
intoleráveis e as noites exaustivas e mal
dormidas. Ah, as bênçãos que vêm por
meio do sofrimento”.
Em 31 de janeiro de 1892, Spurgeon pronunciou suas últimas palavras: “Tive uma
vida muito abençoada com o meu Senhor”.
Pelo menos sessenta mil pessoas compareceram ao culto fúnebre de testemunho glorioso de um dos mais extraordinários servos
de Deus.
(Extraído de Walking with the Giants
Pulpit Helps)
PROPAGANDA
Muriel Larson
Todas as manhãs a policial ficava no
mesmo lugar, perto da escola, orientando o
trânsito e ajudando as crianças a atravessarem a rua. Todas as manhãs, o mesmo motorista vinha a alta velocidade, pisava no
breque e olhava zangado para a policial.
Assim que o carro se afastava, ela observava o adesivo no pára-choque: “Deus ama
você”. A policial conhecia o motorista de
vista e sabia que ele se proclamava cristão.
Não agüentando mais a grosseria do
homem, um dia ela pediu que ele parasse no
acostamento.
“Cavalheiro, o adesivo no seu carro diz
‘Deus ama você’. Mas qualquer pessoa
que olhar para o senhor, lê uma mensagem
bem diferente. Assim, o melhor é que o senhor se livre do adesivo ou da carranca!”
O homem mostrou-se surpreendido e
envergonhado, e foi embora. Dali em diante,
a policial observou que ele havia trocado a
carranca por uma expressão alegre, e sempre lhe dava um sorriso.
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
IMPRESSOS
Muitos de nós nem percebemos que
nossa aparência pode estar contradizendo
a fé cristã que professamos! Vivemos preocupados, afobados, impacientes. Rosnamos, fechamos a cara, berramos, e ainda temos coragem de dizer que somos crentes.
Muitas vezes até colocamos adesivos em
nossos carros e quadros em nossas casas,
como testemunho de que pertencemos a
Cristo.
O que nossas vidas andam dizendo aos
outros sobre nosso cristianismo?
(Pulpit Helps)
O IMPULSO DE
GUTHRIE
Certa manhã o famoso e genial pastor
Guthrie foi impulsionado a visitar uma senhora idosa e doente que era membro de
sua igreja. Essa senhora tinha uma filha que
trabalhava o dia todo numa fábrica de linho
para sustentar a casa, e era obrigada a deixar a mãe paralítica sozinha.
O pastor não sabia explicar o impulso,
mas este era tão forte que ele imediatamente
iniciou a longa caminhada.
Pela estrada, encontrou um amigo com
quem tinha negócios importantes, e começaram a conversar. Porém, em alguns minutos, Guthrie interrompeu o amigo e explicou:
“Não sei a razão, mas tenho de me apressar
a visitar uma irmã em Cristo”, e quase correu na tentativa de recuperar o tempo perdido.
Ao chegar, bateu à porta e, lembrandose da dificuldade que a senhora teria para
se mover, foi entrando na casa. Guthrie percebeu que um pedaço de lenha havia caído
para fora da lareira, e o aposento estava pegando fogo.
A mãe paralítica e indefesa estava deitada a poucos metros da inflamada língua
destruidora. Seu rosto, no entanto, estava
calmo e os olhos fitavam o céu.
Depois de extinguir a labareda, o pastor
aproximou-se da mulher. Esta lhe contou
com um sorriso nos lábios: “Orei pedindo
FEV/07
que Deus mandasse alguém me ajudar, e tinha absoluta certeza de que ele me atenderia”.
Eis a oração marcando presença diante
do Protetor infalível.
(W. B. Riley - Sword of the Lord)
CONCLUSÕES
PRECIPITADAS
Um homem estava à janela ao cair da
tarde; de repente ele disse à esposa: “Lá vai
a moça por quem o Charlie Jones está perdidamente apaixonado”.
A esposa largou o prato que estava lavando e correu para a janela, derrubando
um abajur pelo caminho. Olhando pela janela, perguntou ansiosa: “Cadê? Quem?
Onde?”
“Aquela moça de conjunto de gabardine, ali na esquina”, respondeu o marido.
“Imbecil”, cuspiu a esposa. “Aquela é a
esposa dele.”
“Eu sei que é”, respondeu o marido.
Quantas vezes não tiramos conclusões
apressadas antes de recolher todos os fatos, não é mesmo? Por que será que não
aproveitamos as oportunidades com a mesma pressa?
(Sword of the Lord)
A banheira foi inventada em 1850 e o telefone, em 1875. Se tivesse vivido em 1850,
você teria passado vinte e cinco anos na
banheira sem ouvir o telefone tocar uma
única vez que fosse.
(Treasury of Wit and Humor)