News Letter # 15 • Daytona, Florida, USA • July/26/2013 Carta do Phil

Transcrição

News Letter # 15 • Daytona, Florida, USA • July/26/2013 Carta do Phil
 News Letter # 15 • Daytona, Florida, USA • July/26/2013 Carta do Phil Dear Students, Parents and Colleagues, As always, the program ends too soon. We start getting to know each other well. We start becoming a group, instead of a collection of individuals. We start to know who we get along with better, who we have more in common with, and then, "pimba", we have to break up and leave. After 40 programs, I still can not believe how fast they go by. Most, maybe all, of us have new friends, and lots of memories. Most, maybe all of us, have learned some important things during the program, not just English, but also about ourselves, the world we live in and how we relate to the people in it. As for myself, there is not one program in which I participate that doesn't leave me changed in some ways, for the better, at least a little. It was great being in the "aquarium" with all of you, if only from a distance. I will never forget it. Gostaria de terminar com um poema de Maiakovski. Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-­‐nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-­‐nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada. Maiakovski Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lênin… escreveu, ainda no início do século XX. O Sapo/Nós O sapo pula dentro da água bem quente e imediatamente pula fora antes que a água possa machucá-­‐lo, mas se ele entra em água fria que vai se aquecendo gradativamente, até ferver, ele fica na água e morre. Não podemos aceitar os pequenos passos nocivos, dos outros e nem de nós mesmos. “Shit Detector” Nas palavras de Hemingway, temos que construir em nós mesmos, embutido e à prova de choque, um grande “shit detector”, ou podemos dizer detectador de joio. Joio dos outros, e também joio de nós mesmos. Não falta gente que quer pisar em nosso jardim e matar nosso cão. Também não falta gente que quer que nós pisemos nos jardins dos outros e matemos os cães dos outros, e eles nos pagam para fazer isso. Fritz Perls, the Father of Gestalt Psychology, said: “There are three kinds of people: 1) Those who have. 2) Those who don’t have. 3) Those who are paid by those who have to keep those who don’t have not having, and away.” May we all develop and aguçar nossos “detectadores de joio”, forever. Abrassos, Phil PS: Jantei uma noite muitos anos atrás com o saudoso Aramis Millarch e o famoso pianista, Luiz Eça. A conversa entrou no assunto de Deus. O Eça falou que Deus quer somente uma coisa de nós... “que sejamos bonitos.” Carta do Magdal e do Phil There are some facts about culture shock and reverse culture shock, which are relevant to all of you students and parents. I was first taught about culture shock by Prof. Bill McDavid, in Vitoria, ES, no final dos anos sessenta, when he was a Peace Corps director, and a former training director for Peace Corps volunteers who were preparing to come to Brazil. Magdal and I have worked with students and families about culture since we started bringing people to the States together. O “Dal” achou um trabalho bom e claro sobre o assunto which he has summarized below…It was written by Michael Winkelman, Department of Anthropology, Arizona State University, and it is entitled “Cultural Shock and Adaptation”. As Magdal puts it, “Nosso programa está terminando. Nas reuniões com os pais no Brasil, antes do embarque do grupo, comentamos sobre o evento do choque cultural. Observamos o fenômeno em diversas oportunidades nestas 3 últimas semanas. Precisamos nos preparar para o retorno, onde outro fenômeno ocorre: o choque cultural reverso”. “A melhor preparação para o choque cultural reverso é entendê-­‐lo, para que as pessoas o antecipem e passem a enxergá-­‐lo como um sinal positivo de que a sua experiência de intercâmbio foi bem sucedida. Alguns dos aspectos negativos do CC reverso podem variar de acordo com o fato do aluno estar voltando para o ensino médio, superior ou para o mercado de trabalho. Alguns dos aspectos do CC reverso são mais característicos de algumas destas situações do que em outras. Se posicione e vá em frente. Recomendo o trabalho que segue, “Choque Cultural e Adaptação” que encontrei e resumi”. Cultural Shock and Adaptation By Michael Winkelman O conceito de choque cultural foi cunhado pela primeira vez em 1954 como sendo a consequência do esforço e da ansiedade resultante do contato com uma nova cultura e do sentimento de perda, confusão e impotência, pela brusca mudança na base das informações culturais e regras sociais aprendidas do país nativo. O processo do choque cultural e sua subseqüente solução podem ser sumarizados em quatro estágios sequenciais e cíclicos. O ciclo pode ser repetido conforme novas crises são encaradas e requeiram novos ajustes: 1. Fase da lua-­‐de-­‐mel ou turista 2. Fase da crise ou choque cultural 3. Fase do ajuste, reorientação e recuperação 4. Fase da adaptação, resolução e aculturação Existem basicamente quatro motivos que levam ao choque cultural. São eles: 1. Stress 2. Fatiga cognitiva 3. Choque de papéis 4. Choque pessoal O stress acontece pela própria exposição ao novo ambiente e pelos seus subsequentes impactos psicológicos. Em choques culturais são comuns preocupações exageradas com doenças, sentimentos de estar fisicamente debilitado, preocupações com sintomas, pequenas dores e desconfortos. Tudo isso pode ser capitalizado por fatores psicossomáticos e por reduções da eficiência do sistema imunológico devido ao próprio stress. A fatiga cognitiva é consequência de uma sobrecarga de informações. A nova cultura requer um esforço consciente para entender as coisas que normalmente são processadas inconscientemente em sua própria cultura. Esforços são feitos para interpretar os significados de uma nova língua mas também dentro de contextos não-­‐verbais, comportamentais, contextuais e sociais das comunicações. Essa mudança de uma interpretação inconsciente dentro da sua própria cultura para um cenário onde o esforço e a atenção constante são necessários para processar tudo que acontece ao seu redor é fatigante e pode resultar e fatiga mental e emocional. O choque de papéis acontece quando o papel do indivíduo é perdido na nova cultura. As mudanças dos papéis sociais e das relações interpessoais afetam o bem-­‐estar e o sentido de auto-­‐conhecimento do indivíduo. No novo ambiente cultural os antigos papéis são eliminados e substituídos por papéis desconhecidos e por conjuntos de expectativas. Isto leva ao choque resultante da ambiguidade da posição social do indivíduo, da perda de relações sociais e seus papéis considerados normais e do surgimento de novos papéis que são inconsistentes com o antigo auto-­‐conceito do indivíduo. O choque pessoal inclui a perda de intimidade pessoal e a perda de contatos interpessoais com pessoas significativas. As disposições psicológicas, auto-­‐estima, auto-­‐identidade, sentimentos de bem-­‐estar e a satisfação com a vida são todos criados e mantidos dentro do sistema cultural. A perda deste sistema de suporte pode levar a deterioração dos sentidos de bem-­‐estar de um indivíduo e até a manifestações patológicas assemelhadas à psicoses e paranóias que são classificados como “neuroses transientes” ou desordens emocionais temporárias. O choque pessoal é capitalizado quando a nova cultura viola os sentidos pessoais e culturais do indivíduo no que diz respeito a valores morais, lógicos ou de crenças a respeito da normalidade e civilidade. Conflitos de valores contribuem para um senso de desorientação e irrealidade, aumentando o sentimento de inaptabilidade do indivíduo com o seu meio. O Choque Cultural Reverso Nós podemos e devemos nos preparar para o choque cultural. A maioria das pessoas esperam pelo menos algum nível de choque cultural quando se preparam para vivenciar uma experiência intercultural, e , portanto, não se sentem surpresas ao acontecer. O choque cultural reverso segue o mesmo processo quando da reentrada em sua própria cultura, após extensa experiência intercultural. O choque cultural reverso é geralmente uma experiência mais difícil porque: 1. As pessoas não esperam por ele. (tanto as pessoas que o vivenciam quanto as pessoas em seu redor) 2. As pessoas não se dão conta de quanto elas estão mudadas. 3. As pessoas tendem a imaginar se existe algo de errado com elas por experimentar um choque cultural dentro de sua própria cultura. 4. Mesmo quando as pessoas se preparam para o CC reverso, existe uma tendência a subestimar seus impactos. 5. O processo de lidar com o CC reverso pode até ser mais demorado do que com o choque cultural. O choque cultural reverso é quase o mesmo que choque cultural, e deve ser previsto. O choque cultural reverso geralmente se torna um problema por que as pessoas não o prevêem, não o compreendem e tentam desviar-­‐se dele. Students’comments / letters:
“Being here in Daytona has been a very good experience. Never had I learned so much English in such little
time.” Pedro Riskalla
“I thought this would be a perfect trip, and now almost in the end I realize that it IS perfect! In fact we spend
much money, but the most important thing is to be happy and get all the good feelings that Daytona brings to
us.” Caliel Magalhães Hauffe
“Neither Ana nor I thought this trip would be so good for both of us. This is the most amazing July vacation
I’ve ever had. Thanks, Phil and everybody from this team.” Rafaela Ceccon
“Never had I been so happy about learning English. I loved everything here in the USA! I would like to return
every year.”Marcella Martins
“Never had I learned so much English in such a short time. There are no words that can explain this trip. It was
everything I expected and more!” Ana Flavia Zattar
“Being here in Daytona was an amazing experience. Never had I had such an enjoyable trip like this one. I just
want to thank my parents’approving of this trip, because perhaps I won’t have such a nice experience again.”
Maria Julia Manasses Valaski
“My experience here in Daytona is being something that I have never imagined. Not only about knowing
another culture better, but also making new friends and studying English.” Fernando Henrique Pereira
“It is good to emphasize that we learn and get life experience. This vacation is being one of the best things I’ve
ever done. I’m enjoying it and I will till the last day.” Luisa Pisacane
“Coming here was just perfect, and I can’t think of a better way to have spent my vacation. I’m really enjoying
it, and so are all of my friends.” Carlos Eduardo Amador Costa
Pictures That’s all Folks.
Muito bem, esse foi o último número do Phil News do programa Phil Daytona 2013.
Parabéns a todos os alunos, professores e pais pelo maravilhoso programa.
Boa sorte e até a próxima!!!

Documentos relacionados