PETROBRAS - Petróleo Latino
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PETROBRAS - Petróleo Latino
Setembro/Outubro 2010 | Ano 16 | Número 5 Septiembre/Octubre 2010 | Año 16 | Número 5 R$ 8,50 | US$ 4.00 INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA RELATÓRIO ESPECIAL: PETROBRAS: MAIOR CAPITALIZAÇÃO DO MUNDO INFORME especial: PETROBRAS: MAYOR CAPITALIZACIÓN DEL MUNDO CENPES ESTÁ PRONTO PARA O FUTURO DO PETRÓLEO CENPES ESTÁ LISTO PARA EL FUTURO DEL PETRÓLEO REPSOL /SINOPEC PODEM SE IGUALAR AS MAIORES REPSOL/SINOPEC PUEDEN IGUALAR A LAS MAYORES AS ATIVIDADES MANTEM SEU RITMO NO CARIBE RIO OIL & GAS EXPO: MAIOR E MELHOR LAS ACTIVIDADES MANTIENEN SU RITMO EN EL CARIBE RIO OIL & GAS EXPO: MAYOR E MEJOR Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 1 Septiembre/Octubre 2010 Año 16 . Número 5 Setembro/Outubro 2010 Ano 16 . Número 5 Publisher Publicista Jean-Paul Prates | [email protected] INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA Diretoria Editorial Directoría Editorial Marcia Fialho | [email protected] Diretoria Comercial Directoría Comercial Sérgio Caetano | [email protected] América Central | Argentina | Bolivia | Brasil | Colombia | Ecuador | Perú | Trinidad & Tobago/Caribe | Venezuela Gestão Administrativa e Financeira Gestión Administrativa y Financiera Gustavo Frickmann | [email protected] Gestão de Assinaturas e Circulação Gestión de Suscripciones y Circulación Anderson Motta | [email protected] Design Diseño Foto: Agência Petrobras de Notícias Editorias Locais Editorias Locales Mary Paz Guillén | [email protected] Envio de Artigos Técnicos Envio de Articulos Tecnicos Qualquer trabalho técnico ou correspondência para esta revista devem ser enviados para o email [email protected]. 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Sheridan Rd. 74112 Tulsa, OK Petrobras festeja la mayor capitalización del mundo 8 MERCADO 7 MERCADO Repsol e Sinopec, juntas, podem se igualar as maiores energéticas da América Latina Juntas, Repsol y Sinopec pueden igualar a las mayores compañías energéticas de América Latina Novas descobertas em águas profundas Nuevos descubrimientos en aguas profundas 9 INFORME SECTORIAL 9 INFORME SETORIAL As Atividades mantem seu ritmo no Caribe Las Actividades mantienen su ritmo en el Caribe 16 INNOVACIÓN 10 INOVAÇÃO Cenpes: pronto para o futuro estratégico do petróleo Cenpes: listo para el futuro estratégico del petróleo Como o BC-10 obteve seus tubos Cómo el BC-10 obtuvo sus tubos 20 OPINIÓN 20 OPINIÃO CGEE: energia alternativa é estratégica para o País Rio Oil & Gas Expo and Conference 2010: maior e melhor Seções CGEE: la energía alternativa es estratégica para Brasil 23 EVENTOS 21 EVENTOS Webcasts & Serviços de Mídia Digital Webcasts & servicios del medios digitales Av. Erasmo Braga, 227 - sala 1001 - 10º andar CEP.: 20024 -900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil (55 21) 2533 5703 – [email protected] www.expetro.com.br | www.pennwell.com.br Cenpes 2 Curtas 24 Agenda Glossário de Unidades l = litro m3= metro cúbico b = barril de petróleo t = tonelada métrica h = hora; d = dia; a = ano Btu = British thermal unit M = mil (103) MM = milhão (106) B = bilhão (109) MW = megawatt MWh = megawatt hora Rio Oil & Gas Expo and Conference 2010: mayor e mejor Secciones 2 Cortas 24 Agenda Glosario de Unidades l = litro m3= metro cubico b = barril de petróleo t = tonelada metrica h = hora; d = día; a = año Btu = British thermal unit M = mil (103) MM = millón (106) B = mil millones (109) Setembro/Septiembre 2010 MW • = Outubro/Octubre megawatt MWh = megawatt hora 3 Inmetro O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (Inmetro) inaugurou, no Campus de Laboratórios de Xerém, no Rio de Janeiro, os laboratórios de Velocidade de Fluidos e de Vazão de Líquidos, parceria com a Petrobras e Finep, por meio da Rede Temática em Metrologia regulamentada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível), e com a Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas), e o Laboratório de Computador de Vazão, com recursos do próprio Inmetro. Os laboratórios darão maior independência ao país, oferecendo mais agilidade e reduzindo custos para a indústria nacional, sobretudo nos setores de óleo e gás, garantindo rastreabilidade às medições. Protubo/Cameron A Protubo finalizou com êxito a negociação de um contrato de quatro anos com a Cameron para o fornecimento de matéria-prima (tubos), serviço de cladeamento e fabricação de curvas para atender, inicialmente, ao projeto denominado ANM Global que tem uma encomenda da Petrobras de 138 Árvores de Natal Molhada (ANM). A Cameron assinou com a Petrobras em setembro de 2009 contrato no valor de US$ 480 milhões para o fornecimento dessas ANMs. Colômbia A Alange Energy Corp (TSXV: ALE) forneceu hoje uma atualização sobre a perfuração de Topoyaco-2, o primeiro dos dois poços de exploração que estão sendo perfurados no bloco Topoyaco, localizado na Bacia de Putumayo, na Colômbia. O poço Topoyaco-2, aberto em 8 de agosto de 2010, está sendo perfurado para explorar a prospectividade das formações de Villeta e Caballos no bloco. O objetivo é perfurar a estrutura conhecida como Prospect C, com cálculos de pesquisas de prospecção certificadas pela Petrotech Engineering Ltd. em seu relatório com data efetiva de 30 de abril de 2010 que prevê 19,2 MMbbl (melhor estimativa). OGX A OGX pretende perfurar 87 poços até 2013. Os motivos são às oportunidades abertas pelas descobertas que a empresa fez recentemente no Brasil e os dados de sísmicos favoráveis nas áreas em que atua, segundo o diretor financeiro da empresa, Marcelo Torres. Acrescentou que a empresa perfurou até o momento 22 poços no País. “Somente na Bacia de Campos, onde concentra a maior parte de suas atividades até agora, foram feitas 15 descobertas. Elevamos o número de poços motivados pelas oportunidades de novas descobertas, pelas novas sísmicas”, concluiu Torres durante encontro com analistas promovido pela Apimec-RJ. Inmetro El Instituto Nacional de Metrología, Normalización y Calidad (Inmetro) inauguró, en el Campus de Laboratorios de Xerém, en Río de Janeiro, los laboratorios de Velocidad de Fluídos y de Flujo de Líquidos, asociación con Petrobras y la Finep, por medio de la Red Temática en Metrología regulada por la ANP (Agencia Nacional de Petróleo, Gas Natural y Biocombustible), y con la Finep Agencia Financiadora de Estudios e Investigaciones (Finep, según sus siglas en portugués), y el Laboratorio de Computadora de Flujo, con recursos del propio Inmetro. Los laboratorios darán una mayor independencia al país, ofreciendo más agilidad y reduciendo costos para la industria nacional, sobre todo en los sectores de petróleo y gas, garantizando rastreabilidad a las mediciones. Protubo/Cameron Protubo finalizó exitosamente la negociación de un contrato de cuatro años con Cameron para la provisión de materia-prima (tubos), servicio de revestimiento y fabricación de curvas para cumplir, inicialmente, con el proyecto denominado ANM Global, el cual cuenta con una encomienda de Petrobras de 138 Árboles de Navidad Mojados (ANM). Cameron firmó con Petrobras en septiembre de 2009 un contrato por un valor de US$ 480 millones para la provisión de esos ANMs. Colombia La empresa Alange Energy Corp (TSXV: ALE) ofreció hoy una actualización sobre la perforación de Topoyaco-2, el primero de los pozos de exploración que están siendo perforados en el bloque Topoyaco, ubicado en la Cuenca de Putumayo, en Colombia. El pozo Topoyaco-2, abierto el 8 de agosto de 2010, está siendo perforado para explorar la prospectividad de las formaciones de Villeta y Caballos en el bloque. El objetivo es perforar la estructura conocida como Prospect C, con cálculos de investigaciones de prospección certificadas por Petrotech Engineering Ltd. en su informe, con fecha efectiva de 30 de abril de 2010, el cual prevé 19,2 MMbbl (mejor estimativa). OGX OGX pretende perforar 87 pozos de aquí al 2013. Los motivos son las oportunidades abiertas por los descubrimientos que la empresa realizó recientemente en Brasil, así como los datos de sísmicos favorables en las áreas en que actúa, según el director financiero de la empresa, Marcelo Torres. El ejecutivo agregó que la compañía ha perforado hasta el momento 22 pozos en el País. “Sólo en la Cuenca de Campos, en donde concentra la mayor parte de sus actividades hasta ahora, han sido realizados 15 descubrimientos. Hemos elevado el número de pozos motivados por las oportunidades de nuevos descubrimientos, por nuevas sísmicas”, concluyó Torres durante un encuentro con analistas promovido por Apimec-RJ. relatório especial Foto: Agência Petrobras de Notícias cortas curtas Petrobras comemora maior capitalização do mundo Peter Howard Wertheim A Petrobras levantou R$120,2 bilhões com a emissão de mais de 4 bilhões de ações e no dia sete de outubro o presidente e o diretor financeiro da empresa fizeram um balanço da maior capitalização do mundo. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, disse: “nós tínhamos uma oportunidade que não podíamos deixar passar e a resposta foi muito boa do mercado, dos funcionários e dos acionistas. Do nosso controlador tivemos uma resposta excelente, o governo entrou pesado, jogando estritamente com regras do mercado de capitais,” comentou. Ele também ressaltou que o mercado deu prova de confiança às ações da companhia. Independentemente da capitalização, a Petrobras mantém sua perspectiva de captar US$ 60 bilhões nos próximos cinco anos junto ao mercado financeiro, afirmou Gabrielli. Indagado sobre a perspectiva de fazer qualquer operação deste tipo já em 2011, ele confirmou que parte delas serão feitas no próximo ano. “O pré-sal é uma realidade, já está produzindo e não há dúvidas sobre isso. Nós perfuramos 17 poços com sucesso”, argumentou Gabrielli. “Os analistas têm independência para fazer a análise que quiserem. Faz parte do mercado que eles façam estas análises”, comentou, minimizando os relatórios que inverteram sua indicação para a companhia e que chegaram até a questionar a viabilidade do pré-sal. “Bancos gostam de emprestar para quem tem dinheiro”, lembrou o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa. “Conforme vocês poderão ver no nosso balanço financeiro, houve um considerável aumento de caixa e talvez agora seja a melhor hora para captar mais recursos”, disse. Durante coletiva à imprensa, Barbassa fez um breve resumo da operação de capitalização da Petrobras e, segundo ele, o aumento da participação do governo na Petrobras não compromete a governança da companhia. Foram levantados R$ 120 bilhões pela emissão de mais de 4 bilhões de ações. A capitalização contribui para garantir os investimentos previstos no Plano de Negócios da empresa, da ordem de US$224 bilhões entre 2010 e 2014. “É o que precisamos para financiar as grandes plataformas, as sondas, as refinarias, a produção de fertilizantes e de biocombustíveis”, exemplificou Gabrielli. Caso queira manter sua relação produção/reserva de 15 anos atuais e ao mesmo tempo produzir o que pretende até 2014, a Petrobras teria que acrescentar mais 25 bilhões/b em seu portfólio. “Nós não estávamos oferecendo o lucro do próximo trimestre, mais uma empresa que em cinco anos vai ter de 30 a 35 bilhões de reservas”, disse o presidente da estatal e acrescentou que a relação dívida/capital próprio da Petrobras caiu de 35% para 16%. Ele citou os motivos que fizeram o mercado aderir à oferta da Petrobras: “é a empresa de petróleo que tem o maior potencial de crescimento nos próximos anos e que tem 85% de sua receita advinda do mercado brasileiro, processando seu petróleo em suas refinarias e vendendo os produtos internamente”, destacou. Lembrou que as demandas da China e da Índia por petróleo e derivados tendem a crescer. A oferta de capital elevou a Companhia de quarto para o segundo lugar entre as empresas de energia com ações negociadas em bolsa. Em 23 de setembro de 2010, a Petrobras atingiu US$ 223,2 bilhões em valor de mercado, atrás apenas da Exxon Mobil. Antes da oferta de ações, o valor de mercado da Petrobras era de US$ 147 bilhões. O que é uma capitalização e para que serve? A capitalização (ou aumento de capital) é um processo comum entre as companhias de capital aberto que por algum motivo precisam de mais recursos. No caso da capitalização, a empresa coloca novas ações à venda no mercado. O capital arrecadado com a venda desses papéis dá fôlego para novos investimentos. O endividamento junto ao sistema bancário seria, por exemplo, uma alternativa à capitalização. Em alguns casos, no entanto, a empresa pode não achar conveniente aumentar seu nível de dívida. Segundo o diretor da Faculdade de Administração da Faap, Tharcisio Santos, em geral a capitalização ocorre em um ambiente “favorável” aos negócios daquela companhia: “Quando a empresa tem um projeto muito bom, com potencial de retorno elevado, a chance de arrecadar mais dinheiro na capitalização é maior”. O que é a cessão onerosa? Depois de comentar sobre a necessidade de aumentar as reservas, Gabrielli destacou que a cessão onerosa foi Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 5 relatório ESPECIAL oportunidade única, que nenhuma empresa do mundo desperdiçaria. Como principal acionista da Petrobras, governo federal teria de desembolsar uma grande quantia de dinheiro para participar do aumento de capital da empresa, na proporção de sua participação acionária. Em vez de lançar mão desse montante, o que seria inviável do ponto de vista fiscal, o governo decidiu usar outro tipo de moeda: o petróleo da camada pré-sal, que pertence à União e ainda não foi explorado. A idéia é que o governo ceda 5 bilhões de barris de petróleo à Petrobras, que em troca entregará ao governo títulos da dívida pública, que, por sua vez foram recebidos da União durante o processo de capitalização. O resultado dessa operação é que o governo poderá manter (ou até ampliar) sua participação no capital da Petrobras sem gastar dinheiro ou títulos públicos. “Garantimos o direito de explorar e produzir 5 bilhões de barris de reserva: isso equivale a 1/3 das nossas reservas, 1/3 das reservas da Noruega, das reservas do Golfo do México e a dez campos gigantes de 500 milhões/b, sendo que hoje a Petrobras explora três campos desse tipo. E tem mais: não adquirimos reservas, mas sim o direito de produzir barris. Ao adquirir esse direito, estamos eliminando o risco de não achar as reservas. Isso é uma garantia firme em volume e temos áreas inclusive que estão alocadas somente para o caso de não se conseguir encontrar os 5 bilhões/b (nas áreas exploradas inicialmente)”, explicou Gabrielli. Uma das cinco maiores companhias petrolíferas de capital aberto do mundo, a Petrobras sempre teve projetos de investimentos significativos. Esses planos ganharam mais força ainda com a descoberta do pré-sal. De acordo com estimativas da própria companhia, a necessidade de investimentos até 2014 é de US$ 220 bilhões, e, ao mesmo tempo, a empresa – que já vinha acelerando seus investimentos – está tendo de lidar com uma forte dívida, que chegou a R$ 118,4 bilhões em junho. O valor da dívida equivale a 34% do patrimônio, o que está muito próximo do teto estipulado pela empresa, que é de 35%. Sem poder se endividar mais, a empresa optou pela capitalização. Entre especialistas, há consenso de que a Petrobras não teria como realizar os investimentos previstos com seu próprio capital. Com o endividamento no limite, muitos consideram a capitalização a única saída. O que tem sido motivo de críticas é a forma como o aumento de capital está sendo conduzido. Uma delas diz respeito a uma interferência “excessiva” do governo em uma empresa que, apesar de ser controlada pela União, tem suas ações negociadas em bolsa e, portanto, precisa prestar contas ao mercado. Outro ponto de polêmica é a definição do preço do barril. Coube ao presidente da república definir o valor do barril. Como o governo é um dos principais atores no processo de capitalização, para muitos analistas, isso configura um conflito de interesse. Por fim, especialistas ainda questionam a cessão de milhões de barris de petróleo que ainda não foram explorados. Um dos receios é de que os poços escolhidos pelo governo acabem revelando ter menos óleo do que o volume estimado inicialmente. Abaixo o mapa do pré-sal, onde estão incluídos os blocos referentes à Cessão Onerosa (transação comercial entre a Petrobras e a União) que dá direito a Petrobras de exercer atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos localizados em blocos na área do Pré-Sal, limitado à produção de cinco bilhões de barris equivalentes de petróleo nos termos do previsto na Lei n° 12.276 (“Lei 12.276”). O valor Inicial do Contrato de Cessão Onerosa foi determinado através de negociação com a União Federal, com base em laudos técnicos de entidades certificadoras independentes, contratadas pela Petrobras e pela ANP, nos termos da Lei nº 12.276/10, resultando em um preço médio ponderado de R$ 14,96 (US$ 8,51) por barril. O Contrato de Cessão Onerosa foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética – CNPE. Como contraprestação ao direito de exercer atividades petrolíferas - limitado a uma produção máxima de 4,999 B/b equivalentes de petróleo - a Petrobras efetuou o pagamento de R$ 74,808 bilhões, equivalente a US$ 42,533 bilhões. Por que a operação tem sido criticada? Área do Contrato TUPI SUL 128.051 Valoração da Cessão Onerosa (US$ mil) 7,85 1.005.197 FLORIM 466.968 9,01 4.207.380 427.784 - 8,54 8,53 3.653.275 GUARA EAST 319.107 7,94 2.533.711 3.056.000 9,04 27.644.320 599.560 5,82 3.489.437 FRANCO TOTAL Oil & Gas Journal Latinoamericana Valor do Barril (US$/boe) TUPI NE PERO BA IARA 6 Volume da Cessão Onerosa (mil barris de óleo equivalentes) 4.999.469 Informe ESPECIAL Foto: Agência Petrobras de Notícias Petrobras festeja la mayor capitalización del mundo Peter Howard Wertheim Petrobras se hizo con R$ 120.200 millones mediante la emisión de más de 4.000 millones de acciones, y el día siete de octubre, el presidente y el director financiero de la empresa realizaron un balance de la mayor capitalización del mundo. El presidente de la compañía estatal, José Sergio Gabrielli, dijo “nosotros teníamos una oportunidad que no podíamos dejar pasar y la respuesta del mercado, de los empleados y de los accionistas ha sido muy buena. Hemos tenido una respuesta excelente de nuestro controlador; el Estado entró con fuerza, jugando estrictamente con las reglas del mercado de capitales”, comentó. Gabrielli también resaltó que el mercado ha dado una prueba de confianza a las acciones de la compañía. Independientemente de la capitalización, Petrobras mantiene su perspectiva de captar en el mercado financiero US$ 60.000 millones en los próximos cinco años, afirmó el ejecutivo. Al ser indagado sobre la perspectiva de que pueda realizarse otra operación de este tipo en el 2010, Gabrielli confirmó que parte de esas operaciones serán efectuadas durante el año próximo. “El presal es una realidad. Ya está produciendo y no hay duda sobre ello. Nosotros hemos perforado exitosamente 17 pozos”, argumentó Gabrielli. “Los analistas tienen independencia para hacer el análisis que quieran. Es parte del mercado el hecho de que ellos hagan esos análisis”, comentó, minimizando los informes que invirtieron su recomendación para la compañía y que llegaron incluso a cuestionar la viabilidad del presal. “A los bancos les gusta prestar a quien tiene dinero”, recordó el director financiero y de relaciones con inversores de Petrobras, Almir Barbassa. “Conforme ustedes podrán ver en nuestro balance financiero, ha habido un considerable aumento de caja y tal vez ahora sea el mejor momento para captar más recursos”, agregó. Durante la conferencia de prensa, Barbassa hizo un breve resumen de la operación de capitalización de Petrobras y, según él, el aumento de la participación del Estado sobre Petrobras no compromete la gobernabilidad de la compañía. Han sido obtenids R$ 120.000 millones a partir de la emisión de más de 4.000 millones de acciones. La capitalización contribuye para garantizar las inversiones previstas en el Plan de Negocios de la empresa, que son del orden de los US$ 224.000 millones entre el 2010 y el 2014. “Es lo que necesitamos para financiar las grandes plataformas, las sondas, las refinerías, la producción de fertilizantes y de biocombustibles”, detalló Gabrielli. En Nueva York, el director financiero de Petrobras, Almir Barbassa, abrió la capitalización de la Compañía Si quiere mantener su relación producción/reserva de los 15 años actuales y al mismo tiempo quiere producir lo que pretende hasta el 2014, Petrobras tendría que agregar más de 25.000 millones/b en su portfolio. “Nosotros no estábamos ofreciendo las ganancias del próximo trimestre, sino una empresa que en cinco años va a tener de 30.000 a 35.000 millones de reservas”, dijo el presidente de la estatal y agregó que la relación deuda/ capital propio de Petrobras ha caído del 35% al 16%. Gabrielli citó los motivos que hicieron que el mercado adhiriera a la oferta de Petrobras: “es la empresa de petróleo que posee el mayor potencial de crecimiento en los próximos años y que tiene el 85% de sus ingresos originados en el mercado brasileño, procesando su petróleo en sus refinerías y vendiendo los productos en el mercado doméstico”, destacó. Recordó que la demanda de petróleo y derivados de China y de India tienden a crecer. La oferta de capital elevó a la Compañía del cuarto al segundo lugar entre las empresas de energía con acciones negociadas en bolsa. El 23 de septiembre de 2010, Petrobras alcanzó los US$ 223.200 millones en valor de mercado, atrás tan sólo de Exxon Mobil. Antes de la oferta de acciones, el valor de mercado de Petrobras era de US$ 147.000 millones. ¿Qué es una capitalización y para qué sirve? La capitalización (el aumento de capital) es un proceso común entre las compañías de capital abierto que por algún motivo necesitan más recursos. En el caso de la capitalización, la empresa pone en venta nuevas acciones en el mercado. El capital recaudado con la venta de esos papeles sirve como impulso para nuevas inversiones. El endeudamiento en el sistema bancario sería, por ejemplo, una alternativa a la capitalización. En algunos casos, sin embargo, la empresa puede considerar que no es conveniente aumentar su nivel de deuda. Según el director de la Facultad de Administración de la Faap, Tharcisio Santos, en general, la capitalización tiene lugar en un ambiente “favorable” a los negocios de aquella compañía: “Cuando la empresa tiene un proyecto muy bueno, con potencial de retorno elevado, son mayores las posibilidades de recaudar más dinero a través de la capitalización”. 42.533.320 Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 7 Informe ESPECIAL ¿Qué es la cesión onerosa? Después de comentar sobre la necesidad de aumentar las reservas, Gabrielli destacó que la cesión onerosa ha sido una oportunidad única que ninguna empresa del mundo hubría desperdiciado. Como principal accionista de Petrobras, el Estado Federal tendría que desembolsar una gran cantidad de dinero para participar del aumento de capital de la empresa, en proporción a su participación accionaria. En vez de hacer uso de ese monto, algo inviable desde el punto de vista fiscal, el Estado decidió usar otro tipo de moneda: el petróleo de la capa presal, que pertenece a la Unión y todavía no ha sido explorado. La idea es que el Estado le ceda a Petrobras 5.000 millones de barriles de petróleo, que a cambio le entregará al Estado títulos de la deuda pública, que, a su vez, fueron recibidos de la Unión durante el proceso de capitalización. El resultado de esa operación es que el Estado podrá mantener (o inclusive ampliar) su participación en el capital de Petrobras sin gastar dinero o títulos públicos. “Garantizamos el derecho de explotar y producir 5.000 millones de barriles de reserva: eso equivale a 1/3 de nuestras reservas, 1/3 de las reservas de Noruega, de las reservas del Golfo de México y a diez campos gigantes de 500 millones/b, considerando que hoy Petrobras explota tres campos de ese tipo. Y hay más: no adquirimos reservas, sino el derecho de producir barriles. Al adquirir ese derecho, estamos eliminando el riesgo de no encontrar las reservas. Eso es una garantía firme en volumen y existen áreas inclusive que están asignadas únicamente para el caso de que no sea posible encontrar los 5.000 millones/b (en las áreas exploradas inicialmente)”, explicó Gabrielli. Abajo se exhibe el mapa del presal, en donde están incluidos los bloques referentes a la Cesión Onerosa (transacción comercial entre Petrobras y la Unión Federal), la cual le da derecho a Petrobras a ejercer actividades de investigación y labra de petróleo, de gas natural y otros hidrocarburos fluidos ubicados en bloques en el área del Presal, limitado a la producción de cinco mil millones de barriles equivalentes de petróleo, de acuerdo a los términos previstos en la Ley n° 12.276 (“Ley 12.276”). El valor inicial del Contrato de Cesión Onerosa fue determinado a través de una negociación con la Unión Federal, con base en laudos técnicos de entidades certificadoras independientes, contratadas por Petrobras y por la ANP, Área do Contrato de acuerdo a los términos de la Ley nº 12.276/10, lo que dio como resultado un precio promedio ponderado de R$ 14,96 (US$ 8,51) por barril. El contrato de Cesión Onerosa fue aprobado por el Consejo Nacional de Política Energética – CNPE. Como contraprestación al derecho de ejercer actividades petrolíferas – limitado a una producción máxima de 4.999.000 M/b equivalentes de petróleo – Petrobras efectuó el pago de R$ 74.808.000 millones, lo que equivale a US$ 42.533.000 millones. Volume da Cessão Onerosa (mil barris de óleo equivalentes) 128.051 FLORIM TUPI NE PERO BA GUARA EAST IARA Oil & Gas Journal Latinoamericana Como una de las cinco mayores compañías petrolíferas de capital abierto del mundo, Petrobras siempre ha tenido proyectos de inversiones significativos. Esos planes ganaron aún más impulso a partir del descubrimiento del presal. De acuerdo con cálculos de la propia compañía, la necesidad de inversiones hasta el 2014 alcanza los US$ 220.00, y, al mismo tiempo, la empresa – que ya venía acelerando sus inversiones – está teniendo que lidiar con una fuerte deuda, que en junio alcanzó los R$ 118.400 millones. El valor de la deuda equivale al 34% del patrimonio, lo que está muy próximo del techo estipulado por la empresa, que es del 35%. Al no poder endeudarse más, la empresa optó por la capitalización. Entre los especialistas, existe consenso de que Petrobras no tendría cómo realizar las inversiones previstas con su propio capital. Con el endeudamiento al límite, muchos consideran a la capitalización como la única salida. Lo que ha sido motivo de críticas es la forma cómo está siendo conducido el aumento de capital. Una de las críticas se relaciona con una interferencia “excesiva” del Estado en una empresa que, a pesar de estar bajo el control de la Unión, posee sus acciones negociadas en bolsa y, por lo tanto, necesita rendir cuentas al mercado. Otro punto polémico es la definición del precio del barril. Le cupo al presidente de la República definir el valor del barril. Como el Estado es uno de los principales actores del proceso de capitalización, para muchos analistas, eso configura un conflicto de intereses. Finalmente, algunos especialistas cuestionan incluso la cesión de millones de barriles de petróleo que aun no han sido explorados. Uno de los temores es que los pozos escogidos por el Estado terminen por revelar que tienen menos petróleo que el volumen calculado inicialmente. TUPI SUL FRANCO 8 ¿Por qué la operación ha sido criticada? TOTAL Valor do Barril (US$/boe) Valoração da Cessão Onerosa (US$ mil) 7,85 1.005.197 466.968 9,01 4.207.380 427.784 - 8,54 8,53 3.653.275 319.107 7,94 2.533.711 3.056.000 9,04 27.644.320 599.560 5,82 3.489.437 4.999.469 42.533.320 mercado Repsol e Sinopec juntas podem se igualar as maiores energéticas da América Latina Repsol e a companhia chinesa Sinopec assinaram um acordo para desenvolver conjuntamente os projetos de exploração e produção que a Repsol possui no Brasil e constituir uma das maiores companhias energéticas da América Latina, com um valor de 17,773 bilhões de dólares. Sinopec investirá 7,109 bilhões de dólares através de uma ampliação de capital na Repsol Brasil. Após a ampliação, a Repsol será titular de 60% do capital social e Sinopec de 40%. O aporte de fundos dessa operação permitirá cobrir a totalidade das necessidades de financiamento dos investimentos previstos para o desenvolvimento total de ativos da Repsol Brasil, entre os quais estão algumas das descobertas mais importantes do mundo nos últimos anos. Repsol e Sinopec continuarão com seus planos de expansão no Brasil e participarão conjuntamente ou separadamente em futuras rodadas de licitação no País. Estes acordos deverão ser autorizados pelas autoridades competentes. Para Antonio Brufau, “este acordo significa o reconhecimento da grande criação de valor do esforço investido, tanto em Recursos Humanos como técnicos e materiais, realizado pela Repsol na atividade exploratória e, em particular, no pré-sal offshore do Brasil nos últimos anos”. “Estamos muito contentes de compartilhar o desenvolvimento dos ativos brasileiros da Repsol com um sócio de reconhecido prestígio no setor como Sinopec. Juntos podemos ajudar a expandir as relações empresariais entre Brasil, China e Espanha”, disse o presidente da Repsol, Antonio Brufau. O offshore brasileiro é uma das maiores áreas de crescimento de reservas de hidrocarbonetos do mundo. O acordo alcançado entre a Repsol e a Sinopec é uma amostra do grande interesse internacional pelo momento histórico que atravessa o Brasil, e particularmente, pela atividade no pré-sal de Santos. Repsol no Brasil Repsol é uma das companhias energéticas independentes líderes em Exploração e Produção no Brasil e a terceira maior produtora de hidrocarbonetos em 2009. Repsol tem uma posição estratégica nas áreas de maior potencial do pré-sal brasileiro e lidera, junto com Petrobras e BG, a atividade exploratória na prolífica Bacia de Santos. A companhia conta no país com uma importante e diversificada carteira de ativos, que inclui um campo produtivo (Albacora Leste), oito descobertas e outros projetos exploratórios e áreas identificadas com potencial. Sinopec Sinopec é a primeira companhia petroleira e petroquímica na China, com uma produção anual superior aos 350 milhões de barris equivalentes de petróleo e reservas provadas da ordem de 4 bilhões de barris equivalentes de petróleo. Sinopec é a primeira empresa de refino da China com uma capacidade de destilação da ordem de 4 milhões de barris/dia. No âmbito internacional, Sinopec desenvolve cerca de 50 operações em 20 países. Novas descobertas em águas profundas A Petrobras confirmou a presença de petróleo de qualidade, em águas ultra profundas 2.341 metros, na Bacia de Sergipe-Alagoas durante a perfuração do primeiro poço desta nova fronteira exploratória. Testes realizados no local indicam a presença de petróleo leve no poço denominado Barra 1-BRSA-851-SES (1-SES-158), que fica no Bloco SEAL-M-426, concessão BM-SEAL-11, nordeste da sub-bacia de Sergipe, a 58 km da costa do estado (mapa).Também há expectativas em relação ao Poço Libra, na Bacia de Santos, que poderá ter reserva superior a de Tupi, podendo alcançar em torno de 16 B/b. Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 9 mercado INFORME SETORIAL Repsol e Sinopec juntas podem se igualar as maiores energéticas da América Latina Las actividades mantienen As atividades mantem su ritmo en el Caribe Rodolfo Fuentes seu ritmo no Caribe Rodolfo Fuentes Repsol y la compañía china Sinopec han firmado un acuerdo para desarrollar conjuntamente los proyectos de exploración y producción que Repsol posee actualmente en Brasil, y constituir una de las mayores compañías energéticas de Latinoamérica con un valor de 17.773 millones de dólares. Los activos de Repsol Brasil se valoran en la actualidad en 10.664 millones de dólares. Bajo los términos del acuerdo Repsol Brasil realizará una ampliación de capital que será suscrita íntegramente por Sinopec. Tras completarse la operación, Repsol mantendrá el 60% de las acciones de Repsol Brasil mientras que Sinopec contará con el 40% restante. La aportación de fondos de esta operación cubre la totalidad de las necesidades de financiación de las inversiones previstas para el desarrollo total de la cartera de activos de Repsol Brasil, entre los que figuran algunos de los más importantes descubrimientos realizados en el mundo durante los últimos años. Repsol y Sinopec continuarán con sus planes de expansión en Brasil y participarán, conjuntamente o por separado, en futuras rondas de licitación en el país. Estos acuerdos deberán ser autorizados por las autoridades competentes. Para Antonio Brufau “este acuerdo supone el reconocimiento de la gran creación de valor que ha supuesto el esfuerzo inversor, tanto en recursos humanos como técnicos y materiales, realizado por Repsol en la actividad exploratoria y, en particular, en el offshore presalino de Brasil en los últimos años”. “Estamos encantados de compartir el desarrollo de los activos brasileños de Repsol con un socio de reconocido prestigio en el sector como Sinopec. Juntos podemos ayudar Novas descobertas em águas profundas Petrobras confirmó la presencia de petróleo de calidad en aguas ultraprofundas, a 2.341 metros, en la Cuenca de Sergipe (estado de Alagoas) durante la perforación del primer pozo de esa nueva frontera exploratoria. Pruebas realizadas en el lugar señalan la presencia de petróleo liviano en el pozo denominado Barra 1-BRSA-851-SES (1-SES-158), que se encuentra en el Bloque SEAL-M-426, concesión BM-SEAL-11, nordeste de la subcuenca de Sergipe, a 58 km de la costa del estado (ver mapa). También hay expectativas con relación al Pozo Libra, en la Cuenca de Santos, el cual podría llegar a tener una reserva superior a la de Tupi, pudiendo alcanzar los 16.000 M/b. 10 Oil & Gas Journal Latinoamericana a expandir las relaciones empresariales entre nuestros países” dijo el presidente de Repsol, Antonio Brufau. El offshore brasileño es una de las mayores áreas de crecimiento en reservas de hidrocarburos del mundo. El acuerdo alcanzado entre Repsol y Sinopec es muestra del gran interés internacional por el momento histórico que atraviesa Brasil, y particularmente por la actividad en el presalino de Santos liderado por Petrobras. Repsol en Brasil Repsol es una de las compañías energéticas independientes líderes en Exploración y Producción de Brasil y la tercera mayor productora de hidrocarburos en 2009. Repsol dispone de una posición estratégica en las áreas de mayor potencial del presalino brasileño y lidera, junto con Petrobras y BG, la actividad exploratoria en la prolífica Cuenca de Santos. La compañía cuenta en el país con una importante y diversificada cartera de activos, que incluye un campo productivo (Albacora Leste), ocho descubrimientos y otros proyectos exploratorios y áreas identificadas con potencial. Sinopec Sinopec es la primera compañía petrolera y petroquímica en China, con una producción anual superior a los 350 millones de barriles equivalentes de petróleo y unas reservas probadas del orden de 4.000 millones de barriles equivalentes de petróleo. Sinopec es la primera empresa refinera de China con una capacidad de destilación del orden de cuatro millones de barriles/día. En el ámbito internacional, Sinopec desarrolla cerca de 50 operaciones en 20 países. Apesar dos problemas econômicos dos últimos três anos, que afetaram consideravelmente a indústria mundial de hidrocarbonetos, as perspectivas de desenvolvimento das empresas de petróleo e gás no Caribe são alentadoras. Nesta zona, todos os países são importadores líquidos de petróleo, com exceção de Trinidad e Tobago. Esta situação explica-se em grande parte devido ao surgimento da Petrocaribe, cinco anos atrás, empresa liderada pela Pdvsa, que através de suas atividades tenta compensar esta realidade. Entretanto, não se trata somente das atividades que vem sendo realizadas neste contexto e do impulso que os trabalhos deste setor imprimem em Trinidad e Tobago já faz alguns anos. O potencial caribenho está sendo estudado e as empresas mais fortes do setor olham com interesse o que ocorre nesta área, que se encontra tão próxima do Golfo do México. A decisão do governo norte-americano em pôr fim à moratória às perfurações petroleiras em alto mar, decretada em resposta ao desastre ecológico de BP no Golfo do México, poderia ter um impacto favorável. No Caribe estão localizados 34 dos 76 poços que foram perfurados no offshore latino americano em setembro deste ano. Destes 34 poços, os 23 do México e os 10 da Venezuela são os principais impulsionadores das atividades de perfuração nesta parte do mundo. Trinidad e Tobago desenvolveu uma experiência relativa aos assuntos de petróleo e gás que transcende suas fronteiras. Este setor aporta uma média de 50% do Produto Interno Bruto. A porcentagem é maior quando se trata dos benefícios do Estado ou das receitas derivadas das exportações. Trinidad e Tobago é o pais que mais exporta GNL para os Estados Unidos. Para conservar seu rol de líder regional na área de produção de petróleo e gás, Trinidad e Tobago realiza uma campanha permanente em busca de reservas. Calcula-se que no final de 2008 as mesmas encontravam-se entre 2,6 e 5 bilhões de barris de cru, além de 37,1 TCF. As autoridades das Bahamas informaram que contam com planos para desenvolver jazidas de cru mar adentro em reservatórios que estariam por começar sua vida produtiva. Quase todas as empresas da região aceleram seu dinamismo para satisfazer às demandas energéticas de seus países. A cubana Cupet prepara-se para explorar na Venezuela através de uma empresa mista na qual os venezuelanos terão 60% da participação. Faz poucos meses, a empresa petroleira estatal russa JSC Zarubezhneft abriu uma oficina de operações em Havana, dando forma aos acordos assinados pelos governos de Cuba e Rússia em novembro de 2009 para a exploração conjunta, tanto em terra como no mar, e para a extração de petróleo na ilha. A pesar de los problemas económicos de los tres últimos años, que han afectado considerablemente a la industria hidrocarburífera mundial, son alentadoras las perspectivas de desarrollo de las empresas de petróleo y gas en el Caribe. En esa zona todos los países son importadores netos de petróleo, a excepción de Trinidad y Tobago. Esa situación explica en gran parte en función del surgimiento de Petrocaribe, cinco años atrás, empresa liderada por Pdvsa, que a través de sus actividades trata de compensar esa realidad. Pero no se trata solamente de las actividades que vienen siendo realizadas en ese marco y del impulso que desde hace años imprimen los trabajos de ese sector en Trinidad Tobago. El potencial caribeño recién está siendo estudiado y las empresas más fuertes del sector miran con interés lo que ocurre en esa área, que se encuentra tan próxima del Golfo de México. La decisión del gobierno norteamericano de poner fin a la moratoria a las perforaciones petroleras en alta mar, decretada en respuesta al desastre ecológico de BP en el golfo de México, podría tener un impacto favorable. En el Caribe se ubicaron 34 de los 76 pozos que fueron perforados en el off shore latinoamericano en setiembre de este año. De esos 34 pozos, los 23 de México y los 10 de Venezuela son los principales impulsores de las actividades de perforación en esa parte del mundo. Trinidad y Tobago ha desarrollado una experiencia relativa a los asuntos del petróleo y el gas que trasciende sus fronteras. Ese sector aporta un promedio del 50% del Producto Interno Bruto. El porcentaje es mayor si se trata de las ganancias del Estado o de los ingresos derivados de las exportaciones. Trinidad Tobago es el país que más exporta GNL a los Estados Unidos. Para conservar su rol de líder regional en el área de producción de petróleo y gas, Trinidad Tobago realiza una campaña permanente de búsqueda de reservas. Se calcula que a fines del 2008 las mismas se encontraban entre los 2600 y los 5000 millones de barriles de crudo, además de 37,1 TCF. Las autoridades de Bahamas han informado que cuentan con planes para desarrollar yacimientos de crudo mar adentro en reservorios que estarían por empezar su vida productiva. Casi todas las empresas de la región aceleran su dinamismo para satisfacer las demandas energéticas de sus países. La cubana Cupet se alista para explorar en Venezuela, a través de una empresa mixta en la que los venezolanos tendrán el 60 por ciento de la participación. Hace un par de meses, la empresa petrolera estatal rusa JSC Zarubezhneft abrió una oficina de operaciones en La Habana, dando forma a los acuerdos que en noviembre de 2009 firmaron los gobiernos de Cuba y Rusia para la exploración conjunta, tanto en tierra como en el mar, y para la extracción de petróleo en la isla. Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 11 inovação Cenpes: pronto para o futuro estratégico do petróleo O futuro tecnológico do setor Foto: Agência Petrobras de Notícias de petróleo acaba de ganhar um aliado. No dia sete de outubro foi inaugurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), na Ilha do Fundão. Com a ampliação, o complexo ocupará mais 300 mil m2, tornandose um dos maiores centros de pesquisa aplicada do mundo. Serão diversos laboratórios destinados a atender as demandas tecnológicas das áreas de negócio da Petrobras, com destaque para os laboratórios de Biotecnologia, Meio Ambiente e Gás & Energia. A ampliação também contará com modernos laboratórios para atender Ampliação do Cepes, tendo em frente o valor de mercado da Petrobras, que era exclusivamente as demandas do primeiro prédio. de US$ 15 bilhões em 2003 foi para US$ pré-sal. 220 bilhões em 2010, e já é a segunda Além do presidente Lula, também maior empresa de petróleo do mundo, participaram do evento o presidente da Petrobras, José atrás apenas da Exxon”, comemorou o presidente. Sérgio Gabrielli e a diretoria da Companhia. Gabrielli, parabenizou os funcionários da Companhia O Cenpes conta ainda com Laboratório de Petrogeofísica e contou um pouco da história recente do Cenpes. “Se lá e com um Núcleo de Visualização Colaborativa (NVC), que no estaleiro (Brasfels, em Angra dos Reis, onde foi batizada conta com ambientes para desenvolvimento de estudos e na mesma data a plataforma P-57), visualizamos a médio e projetos com simulação tridimensional. O gerente executivo longo prazos a enorme demanda de novos equipamentos do centro de pesquisa, Carlos Tadeu Fraga, discursou para a que precisamos para atender nosso plano de negócios, aqui comunidade científica ali reunida e afirmou que o pré-sal surge no Cenpes é onde visualizamos o futuro e onde continuamos como enorme possibilidade de gerar riqueza para o País, com aprofundando essa trajetória”, disse, avaliando terem descobertas que podem dobrar as reservas brasileiras. “Nós sido acertadas as metas estabelecidas pelo terceiro plano chegamos onde chegamos com base no domínio tecnológico estratégico de Ciência e Tecnologia da Petrobras, elaborado e vamos continuar investindo cada vez mais. O investimento em 2003 quando, além da ampliação do Cenpes, foi decidida da Petrobras em tecnologia é cinco vezes maior do que era há a criação das redes temáticas, com fortes investimentos em uma década. Nos últimos três anos, fomos responsáveis por laboratórios e universidades de todo o País. um dos cinco maiores investimentos em pesquisa e tecnologia do mundo”, disse Fraga. Parcerias para crescer Lula também falou da importância do Cenpes. “Estamos A ampliação do Cenpes é parte de uma estratégia da aqui inaugurando um centro que dá a vocês o direito de Petrobras para o crescimento da capacidade experimental do dizer ao mundo que o Rio de Janeiro é uma cidade e um parque tecnológico brasileiro. Nos últimos três anos (2007estado tecnológico, porque é aqui onde está o maior centro 2009) a companhia investiu R$ 4,8 bilhões, sendo R$1,2 de pesquisa da Petrobras e do Hemisfério Sul, com mais bilhão para universidades e institutos de pesquisa nacionais, de 200 laboratórios e milhares de pesquisadores”, disse. parceiros da Petrobras na construção de infraestrutura Acrescentando que ficou muito orgulhoso em participar experimental, na qualificação de técnicos e pesquisadores e da cerimônia que marcou a capitalização da Petrobras. “O no desenvolvimento de projetos de pesquisa. 12 Oil & Gas Journal Latinoamericana Para fazer a gestão de investimentos dessa envergadura, foi criado o modelo de Redes Temáticas, em 2006. A empresa identificou 50 temas estratégicos na área de petróleo e gás e para cada tema selecionou potenciais colaboradores, que hoje somam cerca de 100 instituições nacionais de Pesquisa & Desenvolvimento. “A área laboratorial construída por meio dessa estratégia nas universidades brasileiras já é cerca de quatro vezes a área existente do Cenpes e, para cada pesquisador nosso, outros dez participam, nas suas respectivas instituições de pesquisa, de estudos relacionados à solução de desafios enfrentados pela Petrobras. Os investimentos feitos nas universidades, associados aos investimentos que estamos fazendo com a expansão do Cenpes, estão transformando o parque tecnológico nacional para óleo e gás em um dos mais bem aparelhados do mundo”, explica Carlos Tadeu da Costa Fraga, gerente executivo do Centro de Pesquisas. Este movimento não se restringe à comunidade nacional de Ciência e Tecnologia. Com o pré-sal, a escala e a complexidade das demandas da Petrobras têm aumentado bastante e fornecedores tradicionais, incluindo grandes multinacionais, estão estabelecendo com a Companhia parcerias de longo prazo. A fim de estreitar ainda mais esse relacionamento e ampliar a troca de conhecimentos, a Petrobras tem estimulado essas empresas a construir centros de pesquisa no Brasil, em locais próximos às instalações da Companhia ou de universidades parceiras. Somente no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado próximo ao Cenpes, já foi anunciada a construção de centros de pesquisas de pelo menos quatro importantes fornecedores de equipamentos e serviços da indústria de energia: Schlumberger, Baker Hughes, FMC Technologies e Usiminas. Infraestrutura de ponta A ampliação do Centro de Pesquisas da Petrobras conta com instalações inovadoras. Entre elas está o Núcleo de Visualização Colaborativa (NVC), com ambientes para desenvolvimento de estudos e projetos com simulação tridimensional. Os pesquisadores e especialistas poderão trabalhar remotamente no NVC e em outros locais, como se estivessem imersos dentro do modelo estudado. O prédio conta ainda com nove alas dedicadas a instalações laboratoriais e um prédio central com áreas administrativas e espaços de convivência e trabalho colaborativo. Colaboração: Agência Petrobras de Notícias. Como o BC-10 obteve seus tubos Desafios associados a soldagem, sistema de riser complexo Cesar Bartz Subsea 7 Arranjo físico do BC-10 A empresa Subsea 7 efetuou os serviços de instalação dos dutos para o desenvolvimento do Parque das Conchas (BC-10) no Brasil. O Parque das Conchas é operado pela Shell em nome do Consórcio do BC-10 (Shell 50%, Petrobras 35%, ONGC 15%). Localizado a 120 km (75 mi) a sudeste de Vitória, ao norte da bacia de Campos, o Parque das Conchas no bloco BC-10 é composto por quatro campos: Ostra, Abalone, Nautilus e Argonauta. As lâminas d‘água variam de 1.700 a 2.050 m (5.577 a 6.726 pés). A primeira produção do BC-10 foi iniciada há cerca de um ano, e planeja-se que ela aumente com a inclusão de nove poços produtores e um poço injetor de gás. O FPSO Espírito Santo atende o campo e sua capacidade de produção é de Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 13 14 Oil & Gas Journal Latinoamericana Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 15 inovação 100.000 b/d de petróleo e até 3,5 MMcm/d (123,6 MMcf/d) de gás natural. O escopo de serviços da Subsea 7 para o BC-10 incluiu: • Fabricação e instalação de 11 linhas de produção, num total de aproximadamente 130 km (81 mi), incluindo três gasodutos e oito oleodutos • Fabricação, soldagem e instalação de sete risers de aço do tipo SLWR (Steel Lazy Wave Risers), totalizando 21 km (13 mi) • Transporte e instalação de três umbilicais dinâmicos e dois estáticos totalizando aproximadamente 55 km (34 mi) • Instalação de quatro manifoldes • Fabricação e instalação de 25 jumpers rígidos • Instalação de mais de 60 conectores chicote. A maior parte dos desafios técnicos da empresa estava associada à soldagem e inspeção por ensaio de ultrassom automatizado (AUT), à variação na espessura da parede dos tubos e à difícil missão geral de construir um sistema de riser complexo para águas ultra-profundas. Engenharia extensiva A análise da instalação dos dutos do BC-10 e o desenvolvimento da soldagem para a fabricação dos dutos foram tecnicamente um desafio. Várias análises de elementos finitos (FEA - finite element analyses) garantiram que o processo de enrolamento e desempeno não reduziria a vida útil de fadiga dos risers. Associando-se a grande variação nas espessuras de parede com as tolerâncias de fabricação dos tubos de condução, foram obtidas medições individuais de todas as extremidades dos tubos e a segregação de vários grupos dimensionais do mesmo riser. Após o agrupamento, todos os furos dos risers foram usinados com tolerâncias rígidas para permitir um variação máxima do Segmentos da junta valor mais alto para o mais baixo flexível na estação de até 0,5 mm. de trabalho – primeira O processo de tratamento de solda (tubo – forjado). cada tubo de condução como um item individual em uma enorme lista de fabricação foi realizado para 15.000 juntas tubulares. Durante um período de 15 meses, os tubos do BC-10 foram recebidos, medidos, agrupados, usinados, soldados, inspecionados e submetidos ao revestimento de junta de campo, constituindo o que foi, até hoje, o maior projeto de instalação de dutos de aço enrolados em carretel no Brasil. A Subsea 7 cumpriu rigorosos requisitos técnicos nos risers SLWRs; com uma enorme tensão a ser imposta 16 Oil & Gas Journal Latinoamericana Inovação sobre os risers, foi necessário que a soldagem atendesse a qualidade requerida para garantir o ciclo de vida do projeto de campo de 30 anos. Conseguiu-se isso usandose a soldagem automática de gás inerte de tungstênio (TIG tungsten inert gas). Navios mobilizados Os navios da empresa Subsea 7, o Seven Oceans, um navio de lançamento de tubos rígidos em carretel, e o Seven Seas, um navio de lançamento e construção de tubos, foram importantes para o sucesso das operações do BC-10. Entregue em 2007, o Seven Oceans foi projetado para operar em águas profundas no mundo todo. A embarcação de 157 metros (515 pés) de comprimento possui um carretel principal capaz de transportar 3.500 toneladas métricas (3.858 toneladas) de tubos de aço rígidos, sendo que apenas o carretel pesa 1.000 toneladas métricas (1.102 toneladas); um tensionador de lançamento de tubos com uma capacidade de 400 toneladas métricas (441 toneladas); um guindaste para águas profundas com capacidade de 400 toneladas métricas; e a capacidade de lançar tubos em lâminas d’águas de até 9.000 pés (2.743 metros). Um sistema de rampa de lançamento é instalado de modo permanente para a instalação de dutos rígidos entre 6 e16 polegadas. A embarcação pode acomodar até 120 tripulantes. Entregue em 2008, o Seven Seas é semelhante ao Seven Oceans, mas ao invés de ter uma torre de lançamento e enrolamento rígida, ele possui uma torre versátil de múltiplo lançamento e carrosséis duplos sob o convés. Com uma capacidade de tensão superior de 400 toneladas métricas, o navio pode operar no modo de lançamento flexível (flexlay) e lançamento J-lay rígido em lâminas d’água de até 3.000 m (9.842 pés); permitindo que a Subsea 7 ofereça o método J-lay pela primeira vez. Além disso, sua área de convés de 1.750 m2 (18.837 milhas quadradas) e guindaste de 400 toneladas métricas significam que pode instalar estruturas grandes associadas a desenvolvimentos de campos submarinos em águas profundas. Os navios tinham extensos escopos de serviços e 770 dias foram gastos para concluir o projeto. A instalação também contou com o apoio da embarcação de suporte de ROV Seisranger durante 278 dias. A Seisranger é u ma embarcação de suporte offshore de múltiplas finalidades com a função principal Junta flexível pronta para ser transferida de ROV. O principal para o navio-plataforma FPSO. ROV de classe de trabalho pode operar a uma profundidade de até 2.000 m (6.562 pés), instalado através do moonpool na linha de centro da embarcação. As operações já começaram Enquanto 75 km (47 mi) de tubos de condução de aço revestidos X-60 e X-65 de 12 metros de comprimento (39 pés) estavam sendo interligados para formar trechos de 1 km de comprimento (0,6 mi) na planta de Ubu da Subsea 7, perto de Vitória, os umbilicais estavam sendo embarcados no Seven Seas na Flórida para a viagem para o Brasil. A embarcação chegou no Brasil em outubro de 2008 para iniciar a instalação. O escopo de serviços do Seven Seas incluiu a instalação do seguinte: • Dois manifoldes de elevação artificiais e dois manifoldes de produção com um peso máximo de 231 toneladas métricas. • Três umbilicais dinâmicos e dois estáticos, totalizando aproximadamente 55 km (134 mi) – essa foi a primeira vez que a Subsea 7 instalou umbilicais com diâmetros externos tão grandes (220 mm ou 82/3 pol.) em águas profundas de até 2.050 m (6.726 pés) • 25 jumpers rígidos – uma das maiores campanhas de instalação de jumpers submarinos. A fabricação de jumpers rígidos foi outro desafio, pois foi a primeira vez que foi realizada no Brasil. Projetados para conectar os poços aos manifoldes e dutos, foi necessária, para os 25 jumpers, uma área especial dentro das instalações da Companhia Portuária de Vila Velha no Porto de Vitória, no Espírito Santo, para permitir a fabricação do comprimento exigido. Os jumpers foram fabricados e testados antes de serem transportados até o local da instalação. Para certificar-se de que as dimensões dos jumpers estavam corretas, foram realizados ensaios detalhados de metrologia e pré-instalação na base de fabricação, reproduzindo-se as dimensões reais para a fabricação. Consequentemente, cada jumper foi instalado e montado devido ao controle das dimensões e ângulos do conector. O Seven Oceans chegou no Brasil no início de outubro de 2008. As atividades de spooling foram realizadas na planta de Ubu da Subsea 7 onde os SLWRs e os trechos das linhas de produção foram fabricados e armazenados. Ao navegar para a área do BC 10 em outubro daquele ano, o Seven Oceans começou a instalar as SLWRs e as linhas de produção, lançando as linhas desde as PLETS (Pipeline End Terminations) em direção ao FPSO. No total, a embarcação realizou 12 viagens durante a campanha offshore. A montagem dos SLWRs foi complexa. No trecho de 3 km (1,9 mi) da seção dinâmica do duto, foi necessário instalar vários itens. Em todos os sete risers, um total de 257 módulos de flutuação pesando 2 toneladas métricas (2,2 toneladas) cada um foram instalados para formar os arcos do tipo lazy wave. A quantidade various de 25 bóias no riser de exportação de gás de 6 pol. para 77 bóias no riser de produção de petróleo de 10 pol. Em cada riser, foi instalado um total de 1 km de trechos e 200 m (656 pés) de carenagens para suprimir a vibração induzida por vórtices. Uma etapa importante para o Seven Oceans foi a instalação das juntas flexíveis. A engenharia de instalação das juntas foi complexa. Os serviços começaram com o posicionamento da primeira das três peças forjadas na estação de trabalho da embarcação e continuaram até a conclusão e transferência da junta flexível e riser para o FPSO. Durante oito meses o Seven Oceans instalou todo o sistema de tubulação submarina, incluindo a transferência dos SLWRs e juntas flexíveis para o FPSO. O Seven Oceans entrega um SLWR. OIL & GAS JOURNAL LATINOAMERICANA Este é o décimo-sexto ano da edição latinoamericana da mais importante publicação internacional da indústria do petróleo: o Oil & Gas Journal. A Oil & Gas Journal Latinoamericana, sua edição continental, é bimestral e editada em espanhol e português, com cobertura exclusivamente voltada para o mercado latino-americano. É editada, produzida e distribuída a partir do Brasil para mais de 10.000 assinantes dos quais 80% domiciliados na região e 20% na América do Norte (gerentes e diretores encarregados das operações na América Latina). Para saber as oportunidades especiais para veicular anúncios nas próximas edições da OGJLA: Márcia Fialho (55 21) 2533 5703 - 81532309, [email protected] ou [email protected] A Oil & Gas Journal Latinoamericana é o veículo ideal para as empresas que desejam se comunicar com a América Latina, com foco e sem perder abrangência. Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 17 Innovación Cenpes: listo para el futuro estratégico del petróleo El futuro tecnológico del sector Foto: Agência Petrobras de Notícias petrolífero acaba de ganar un aliado. El día siete de octubre, fue inaugurada por el presidente Luiz Inácio Lula da Silva la ampliación del Centro de Investigaciones y Desarrollo Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), en la Ilha do Fundão. Con esa ampliación, el complejo ocupará más de 300 mil m2, convirtiéndose en uno de los mayores centros de investigación del mundo. Serán diversos laboratorios destinados a satisfacer las demandas tecnológicas de las áreas de negocio de Petrobras, destacándose los laboratorios de Biotecnología, Medioambiente y Gas & Energía. La ampliación también contará con modernos Gerente ejecutivo del Cenpes habla de de investigadores”, dijo Lula. Agregó laboratorios para dar cuenta las nuevas instalaciones asimismo que sintió un gran orgullo al exclusivamente de las demandas participar de la ceremonia que marcó el del presal. proceso de capitalización de Petrobras. Además del presidente Lula, también participaron del “El valor de mercado de Petrobras, que era de US$ 15.000 evento el presidente de Petrobras, José Sérgio Gabrielli, así millones en 2003, se elevó a US$ 220.000 millones en 2010, como la dirección de la Compañía. y ya es la segunda mayor empresa de petróleo del mundo, El Cenpes cuenta además con un Laboratorio de superada sólo por Exxon”, comentó el presidente. Petrogeofísica y con un Núcleo de Visualización Colaborativa Gabrielli felicito a los funcionarios de la Compañía y (NVC), que cuenta a su vez con ambientes para el desarrollo de contó un poco la historia reciente del Cenpes. “Si allí en el estudios y proyectos con simulación tridimensional. El gerente astillero (Brasfels, en Angra dos Reis, en donde fue bautizada ejecutivo del centro de investigación, Carlos Tadeu Fraga, en la misma fecha la plataforma P-57), visualizamos a medio realizó un discurso frente a la comunidad científica allí reunida y largo plazo la enorme demanda de nuevos equipos que y afirmó que el presal surge como una enorme posibilidad de necesitamos para cumplir con nuestro plan de negocios, generar riqueza para el País, con descubrimientos que pueden aquí en el Cenpes es donde visualizamos el futuro y donde duplicar las reservas brasileñas. “Nosotros llegamos donde continuamos profundizando esa trayectoria”, dijo, y llegamos con base en el dominio tecnológico y continuaremos consideró que han sido alcanzadas las metas establecidas invirtiendo cada vez más. La inversión en tecnología de por el tercer plan estratégico de Ciencia y Tecnología de Petrobras es cinco veces mayor que la de hace una década. Petrobras, elaborado en 2003, momento en el que, además Durante los últimos tres años, fuimos responsables por una de la ampliación del Cenpes, fue establecida la creación de de las cinco mayores inversiones en investigación y tecnología las redes temáticas, con fuertes inversiones en laboratorios del mundo”, dijo Fraga. y universidades de todo el País. Lula también habló de la importancia del Cenpes. “Estamos aquí inaugurando un centro que nos da el Alianzas para crecer derecho de decirle al mundo a los gritos que Rio de Janeiro La ampliación del Cenpes es parte de una estrategia de es una ciudad y un estado tecnológico, porque es aquí en Petrobras para aumentar el crecimiento de la capacidad donde está el mayor centro de investigación de Petrobras experimental del parque tecnológico brasileño. En los últimos y del Hemisferio Sur, con más de 200 laboratorios y miles tres años (2007-2009), la compañía invirtió R$ 4.800 millones, 18 Oil & Gas Journal Latinoamericana siendo que R$ 1.200 fueron destinados a universidades e institutos de investigación nacionales, socios de Petrobras en la construcción de la infraestructura experimental, además de apoyar la cualificación de técnicos e investigadores, así como el desarrollo de proyectos de investigación. Para gestionar la inversión de esa magnitud, se creó el modelo de Redes Temáticas en el año 2006. La empresa ha identificado 50 temas estratégicos en el área de petróleo y gas y para cada tema seleccionó colaboradores potenciales que ahora suman cerca de 100 instituciones nacionales de Investigación & Desarrollo. “La área construida para laboratorio por medio de esa estrategia en las universidades brasileñas ya es cerca de cuatro veces la área actual del Cenpes y, para cada uno de nuestros investigadores, otros diez participan en sus instituciones de investigación respectivas, de estudios relacionados con la solución de los desafíos enfrentados por Petrobras. Las inversiones realizadas en las universidades, asociadas a las inversiones que estamos haciendo con la expansión del Cenpes, están transformando el parque tecnológico nacional para petróleo y gas en uno de los mejor equipados del mundo”, dijo Carlos Tadeu da Costa Fraga, gerente ejecutivo del Centro de Investigación. Este movimiento no está restringido a la comunidad nacional de Ciencia y Tecnología. Con el pre-sal, la escala y complejidad de las demandas de Petrobras han aumentado de manera constante y proveedores tradicionales, incluyendo las grandes multinacionales, están estableciendo con la Compañía asociaciones de largo plazo. Con el fin de fortalecer aún más esa relación y ampliar el intercambio de conocimientos, Petrobras ha animado a estas empresas para construir centros de investigación en Brasil, en lugares cercanos a las instalaciones de la Compañía o de las universidades asociadas. Sólo en el Parque Tecnológico de la Universidad Federal de Rio de Janeiro (UFRJ), situado cerca del Cenpes, ha anunciado la construcción de centros de investigación de al menos cuatro principales proveedores de equipos y servicios de la industria de energía: Schlumberger, Baker Hughes, FMC Technologies y Usiminas. Infraestructura de última generación La expansión del Centro de Investigación de Petrobras cuenta con instalaciones innovadoras. Entre ellas se encuentra el Centro de Visualización Colaborativa (NVC) (Núcleo de Visualização Colaborativa), con ambientes para el desarrollo de estudios y proyectos con simulación tridimensional. Los investigadores y los especialistas podrán trabajar de forma remota en lo NVC y en otros lugares, como si se sumergiesen en el modelo estudiado. El edificio también cuenta con nueve salas dedicadas a las instalaciones de laboratorio y un edificio central con las áreas administrativas y espacios de convivencia y trabajo colaborativo. Cómo el BC-10 obtuvo sus tubos Desafíos asociados a la soldadura, sistema de riser complejo Cesar Bartz Subsea 7 Disposición física del BC-10 La empresa Subsea 7 efectuó los servicios de instalación de los ductos para el desarrollo del Parque de las Conchas (BC-10) en Brasil. El Parque de las Conchas está bajo el control de Shell en nombre del Consorcio del BC-10 (Shell 50%, Petrobras 35%, ONGC 15%). Situado a 120 km (75 mi) al sudeste de Vitória (estado de Espírito Santo), al norte de la cuenca de Campos, el Parque de las Conchas del bloque BC-10 está compuesto por cuatro campos: Ostra, Abalone, Nautilus y Argonauta. Las láminas de agua varían de los 1.700 a los 2.050 m (5.577 a 6.726 pies). La primera producción del BC-10 tuvo inicio hace cerca de un año, y se planea que la misma aumente a partir de la inclusión de nueve pozos Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 19 Innovación Innovación productores y un pozo inyector de gas. El FPSO Espírito Santo se ocupa del campo y su capacidad de producción es de 100.00 b/d de petróleo y hasta 3,5 MMcm/d (123,6 MMcf/d) de gas natural. Los servicios brindados por Subsea 7 en el BC-10 incluyen: • La fabricación e instalación de 11 líneas de producción, con un total de aproximadamente 130 km (81 mi), incluyendo tres gasoductos y ocho oleoductos. • La fabricación, soldadura e instalación de siete risers de acero de tipo SLWR (Steel Lazy Wave Risers), totalizando 21 km (13 mi) • El transporte e instalación de tres umbilicales dinámicos y dos estáticos totalizando aproximadamente 55 km (34 mi) • La instalación de cuatro manifolds. • La fabricación e instalación de 25 jumpers rígidos • La instalación de más de 60 conectores látigo. La mayor parte de los desafíos técnicos de la empresa estaba asociada a la soldadura e inspección por ensayo de ultrasonido automatizado (AUT), a la variación del grosor de la pared de los tubos y a la difícil misión general de construir un sistema de riser complejo para aguas ultraprofundas. Ingeniería Exhaustiva El análisis de la instalación de los ductos del BC-10 y el desarrollo de la soldadura para la fabricación de los mismos representaron un gran desafío desde el punto de vista técnico. Varios análisis de elementos finitos (FEA - finite element analyses) permitieron garantizar que el proceso de enrollo y desempeño no redujera la vida útil de fatiga de los risers. A partir de la asociación entre la gran variación en el espesor de las paredes y la tolerancia de fabricación de los tubos de conducción, fue posible obtener mediciones individuales de todas las extremidades de los tubos, Segmentos de la junta así como la segregación de varios flexible en la estación grupos dimensionales del mismo de trabajo – primera riser. Luego del agrupamiento, soldadura (tubo – forjado). todos los orificios de los riser fueron fabricados con tolerancias rígidas para permitir una variación máxima del valor más alto al más bajo de hasta 0,5 mm. 20 Oil & Gas Journal Latinoamericana El proceso de tratamiento de cada tubo de conducción como un ítem individual en una gran lista de fabricación fue realizado para 15.000 juntas tubulares. Durante un período de 15 meses, los tubos del BC-10 fueron recibidos, medidos, agrupados, manufacturados, soldados, verificados y sometidos al revestimiento de junta de campo. Todo el proceso constituye el mayor proyecto de instalación de ductos de acero enrollados en carrete realizado hasta la fecha en Brasil. Subsea 7 satisfizo los rigurosos requisitos técnicos en los risers SLWRs; con una enorme tensión impuesta sobre los risers, fue necesario que la soldadura cumpliese con la calidad requerida para garantizar el ciclo de vida del proyecto de campo de 30 años. Eso se logró gracias al uso de soldadura automática de gas inerte de tungsteno (TIG tungsten inert gas). Navíos movilizados Dos navíos de la empresa Subsea 7, el Seven Oceans, embarcación de lanzamiento de tubos rígidos en carrete, y el Seven Seas, navío especializado en el lanzamiento y la construcción de tubos, fueron importantes para el éxito de las operaciones del BC-10. El Seven Oceans fue entregado en 2007 y ha sido diseñado para operar en aguas profundas en cualquier lugar del mundo. La embarcación, de 157 metros de largo (515 pies) posee un carrete principal con capacidad para transportar 3.500 toneladas métricas (3.858 toneladas) de tubos rígidos de acero, considerando que el carrete, por sí solo, pesa 1.000 toneladas métricas (1.102 toneladas); un tensionador de lanzamiento de tubos con una capacidad de 400 toneladas métricas (441 toneladas); una grúa para aguas profundas con una capacidad de 400 toneladas métricas; y la capacidad de lanzar tubos en láminas de agua de hasta 9.000 pies (2.743 metros). Se encuentra instalada un sistema de rampa de lanzamiento de manera permanente para la instalación de ductos rígidos de entre 6 y 16 pulgadas. La embarcación tiene capacidad para albergar hasta 120 tripulantes. El Seven Seas fue entregado en el año 2008 y es semejante al Seven Oceans, pero en vez de poseer una torre de lanzamiento y enrolle rígida, tiene una torre versátil de lanzamiento múltiple, además de carruseles dobles bajo la cubierta. Junta flexible lista para ser transferida hacia El navío-plataforma FPSO. Con una capacidad de tensión superior, de 400 toneladas métricas, el navío puede operar en modo de lanzamiento flexible (flexlay) y lanzamiento J-lay rígido en láminas de agua de hasta los 3.000 m (9.842 pies), lo que permite que por primera vez el Subsea 7 ofrezca el método J-lay. Además de eso, su área de cubierta de 1.750 m2 (18.837 millas cuadradas) y la grúa de 400 toneladas métricas permiten que el navío pueda instalar estructuras grandes asociadas a desarrollos de campos submarinos en aguas profundas. Los navíos poseían una gama muy extensa de servicios y fueron necesarios 770 días para concluir el proyecto. La instalación también contó con el apoyo de la embarcación de soporte de ROV Seisranger durante 278 días. La Seisranger es una embarcación de apoyo offshore con múltiples finalidades. Su función principal es operar como ROV. El principal ROV de clase de trabajo puede operar a una profundidad de hasta los 2.000 m (6.562 pies), instalado a través de moonpool en la línea de centro de la embarcación. Las operaciones ya han comenzado Mientras que 75 km (47 mi) de tubos de conducción de acero revestidos X-60 y X-65 de 12 metros de longitud (39 pies) estaban siendo interconectados para formar trechos de 1 km de distancia (0,6 millas) en la planta de Ubu de Subsea 7, cerca de Vitória, los umbilicales estaban siendo embarcados en el Seven Seas en Florida para el viaje hacia Brasil. La embarcación llegó a Brasil en octubre de 2008 para iniciar la instalación. Los servicios brindados por Seven Seas incluyen la instalación de los elementos siguientes: • Dos manifolds artificiales de elevación y dos manifolds de producción con un peso máximo de 231 toneladas métricas. • Tres umbilicales dinámicos y dos estáticos, totalizando aproximadamente 55 km (134 mi) – esa fue la primera vez que la Subsea 7 instaló umbilicales con diámetros externos tan grandes (220 mm o 82/3 pulgadas) en aguas profundas de hasta los 2.050 m (6.726 pies) • 25 jumpers rígidos – una de las mayores campañas de instalación de jumpers submarinos. La fabricación de jumpers rígidos fue otro de los desafíos, ya que fue la primera vez que se realizó un proceso semejante en Brasil. Diseñados para conectar los pozos a los manifolds y ductos, fue necesario, para los 25 jumpers, un área especial dentro de las instalaciones de la Compañía Portuaria de Vila Velha, en el Puerto de Vitória, estado de Espírito Santo, a fin de permitir la fabricación de la longitud requerida. Los jumpers fueron fabricados y sometidos a prueba antes de que se efectuara el transporte de los mismos hacia el lugar de la instalación. Para garantizar que las dimensiones de los jumpers fueran las adecuadas, fueron realizados ensayos detallados de metrología y preinstalación en la base de fabricación, a través de las cuales fueron reproducidas las dimensiones reales para la fabricación. En consecuencia, cada jumper fue instalado y montado debido al control de las dimensiones y los ángulos del conector. El Seven Oceans llegó a Brasil a principios de octubre de 2008. Las actividades de spooling fueron realizadas en la planta de Ubu de Subsea 7, en donde los SLWRs y los trechos de las líneas de producción fueron fabricados y almacenados. Al navegar hacia el área del BC 10 en octubre de ese año, el Seven Oceans comenzó a instalar las SLWRs y las líneas de producción, lanzando las líneas desde las PLETS (Pipeline End Terminations) en dirección al FPSO. En total, la embarcación realizó 12 viajes durante la campaña offshore. El montaje de los SLWRs fue complejo. En el trecho de 3 km (1,9 mi) de la sección dinámica del ducto, fue necesario instalar varios ítems. En los siete risers, un total de 257 módulos de flotación con un peso de 2 toneladas métricas (2,2 toneladas), cada uno, fue instalado para formar arcos de tipo lazy wave. La cantidad varió de 25 boyas en el riser de exportación de gas de 6 pulgadas a 77 boyas en el riser de producción de petróleo de 10 pulgadas. En cada riser fue instalado un total de 1 km de trechos y 200 m (656 pies) de carenajes para suprimir la vibración inducida por vórtices. Una etapa importante para el Seven Oceans fue la instalación de las juntas flexibles. La ingeniería de instalación de las juntas fue compleja. Los servicios comenzaron con el posicionamiento de la primera de las tres piezas forjadas en la estación de trabajo de la embarcación y continuaron hasta la conclusión y transferencia de la junta flexible y riser para el FPSO. Durante ochos mees, el Seven Oceans instaló todo el sistema de tubos submarinos, incluyendo la transferencia de los SLWRs y las juntas flexibles para el FPSO. El Seven Oceans entrega un SLWR. Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 21 Opinión CGEE: la energía alternativa Opinião CGEE: energia alternativa es estratégica para Brasil é estratégica para o País La Asesora Ejecutiva del Centro de Gestión y Estudios Estratégicos A Assessora Executiva do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Ceres Cavalcanti, falou sobre os desafios do CGEE para desenvolver as matrizes energéticas do País, principalmente no segmento de energias alternativas renováveis, considerado pelo centro de estudos um ponto estratégico para o crescimento do País. Qual o atual cenário do segmento de energia brasileiro e o que fazer para melhorar? - O Brasil possui hoje uma das matrizes energéticas e de energia elétrica mais limpa do mundo. Por outro lado, a expansão elétrica, no médio prazo, está esgotando seu potencial hidroelétrico viável do país, fonte esta que responde por mais de 80% da matriz elétrica. Portanto, no caso da expansão elétrica o Brasil é preciso investir na diversidade, para fugir da dependência externa, tanto de fonte como tecnológica. Que desafios este segmento encontrará e que caminhos trilhar para encontrar as soluções? - O desafio será mercadológico e tecnológico, dado o preço inicial dessa mudança, o direcionamento de pesquisa e a pouca ou nenhuma disponibilidade “atual” de mão de obra especializada nestes novos segmentos. Por outro lado, o Brasil possui grandes potenciais em diversas fontes e uma forte vocação em bicombustíveis, mas precisa continuar investindo para manter seu nível tecnológico. Outra forte tendência mundial são os investimentos em eficiência energética, afinal a energia mais barata é aquela que não consumimos. A exemplo deste tema, o segmento vem discutindo e demandando a inserção da cadeira de eficiência energética nos cursos de engenharia, além de outras ações. De que forma o CGEE pode colaborar na trajetória do crescimento da nossa eficiência energética? - O CGEE pode e vem trabalhando subsídios à política para o crescimento da eficiência energética e estudos sobre as perspectivas de tecnologias nesta área. Atualmente, possuem dois trabalhos com focos distintos, no entanto pouco considera o segmento de transporte, tendo em vista que este possui um grupo de atores diferentes do resto do setor de energia que exigiria mais recursos para envolvê-los. Voltando aos estudos, o primeiro possui o foco em identificar o cenário atual e as oportunidades de P&D nas diversas áreas do tema eficiência energética, tais como: edificações, indústria, mecanismos regulatórios, etiquetagem, M&V, setor público entre outros. O segundo estudo possui um escopo bem diferente, pois visa subsidiar a formação e implementação do Plano Nacional de Eficiência Energética – PNEf elaborado pelo Ministério de Minas e Energia. Ceres Cavalcanti, D.Sc. Assessora CGEE - Centro de Gestão de Estudos Estratégicos 22 Oil & Gas Journal Latinoamericana (CGEE), Ceres Cavalcanti, habló sobre los desafíos del CGEE para desarrollar las matrices energéticas del País, principalmente en el segmento de energías alternativas renovables, considerado por el centro de estudios un punto estratégico para el crecimiento del País. ¿Cuál es el actual escenario del segmento de energía brasileño y qué hay que hacer para mejorar? - Brasil posee hoy una de las matrices energéticas y de energía eléctrica más limpias del mundo. Por otro lado, la expansión eléctrica, a mediano plazo, está agotando el potencial hidroeléctrico viable del país, fuente ésta que responde por más del 80% de la matriz energética. Por lo tanto, en el caso de la expansión eléctrica en Brasil, es necesario invertir en la diversidad, para huir de la dependencia externa, tanto de fuente como tecnológica. ¿Qué desafíos encontrará este segmento y qué caminos hay que atravesar para encontrar las soluciones? - El desafío será mercadológico y tecnológico, dado el precio inicial de ese cambio, la orientación relativa a la investigación y la escasa o ninguna disponibilidad “actual” de mano de obra especializada en esos nuevos segmentos. Por otro lado, Brasil posee gran potencial en diversas fuentes y una fuerte vocación en biocombustibles, aunque necesita continuar invirtiendo para mantener su nivel tecnológico. Otra fuerte tendencia mundial son las inversiones en eficiencia energética; después de todo, la energía más barata es aquélla que no consumimos. A ejemplo de este tema, el segmento viene discutiendo y demandando la inserción de la cadena de eficiencia energética en los cursos de ingeniería, además de otras acciones. ¿De qué forma el CGEE puede colaborar con la trayectoria del crecimiento de nuestra eficiencia energética? - El CGEE puede y viene trabajando para apoyar la política relativa al crecimiento de la eficiencia energética, a través de estudios sobre las perspectivas de las tecnologías en esa área. Actualmente, poseen dos trabajos con enfoques diferentes, sin embargo, poco se considera el segmento de transporte, teniendo en cuenta que posee un grupo de actores diferentes del resto del sector de energía que exigiría más recursos para incluirlos. Volviendo al tema de los estudios, el primero tiene por objetivo identificar el escenario actual y las oportunidades de I&D en las diversas áreas del tema eficiencia energética, tales como: edificaciones, industria, mecanismos regulatorios, etiquetado, M&V, sector público, entre otros. El segundo estudio posee una amplitud bastante diferente, pues tiene por objetivo brindar apoyo a la formación e implementación del Plan Nacional de Eficiencia Energética – PNEf, elaborado por el Ministerio de Minas y Energía. Ceres Cavalcanti, D.Sc. Asesora CGEE - Centro de Gestión de Estudios Estratégicos evento Rio Oil & Gas Expo and Conference 2010: maior e melhor Dayse Abrantes Cresceu muito a edição de 2010 da Rio Oil & Gas Expo and Conference. O número de empresas participantes na exposição dobrou para 1300, comparado com a edição de 2008 e o número de delegados nas conferências técnicas também subiu para mais de 5,000 este ano. Mais de 40,000 pessoas visitaram a feira no Rio Centro entre 13 e 16 de setembro, outro recorde desde que o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) organizou o primeiro evento há 28 anos. Entre os 704 estudos técnicos apresentados nos quatro dias, os assuntos mais cotados eram as descrições de novas tecnologias e experiências bem sucedidas Cerimônia de com procedimentos para captura abertura e armazenamento de CO2. Os da Rio Oil & Gas trabalhos sobre processos industriais do etanol, tecnologias empregando geofísica para explorar o pré-sal, Golfo do México e segurança também atraíram muita atenção. O evento atraiu ainda mais a atenção de estudantes e especialistas. O número de painéis técnicos dobrou desde 2008 para 22. Pela primeira vez a responsabilidade sócio-ambiental das empresas foi tema de um painel: “O compromisso da liderança com a sustentabilidade na indústria”. Os palestrantes falaram sobre a Iniciativa Global de Liderança Responsável, conhecida como GRLI na ONU, que está sendo empregada por mais de 60 empresas e cursos em 25 países membros. O GRLI está se expandindo na América Latina e no Caribe, promovido pela ARPEL, a associação regional de empresas de petróleo e com apoio financeiro da Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional. João Carlos de Luca, presidente do IBP, disse na cerimônia de abertura que, entre os expositores deste ano, a maior parte eram companhias estrangeiras representando 23 países e, somados aos outros países que enviaram delegados para as conferencias técnicas, ao todo estavam representados 51 países nesse evento. Ele observou que “o tema mais discutido em 2008 foi à auto-suficiência na produção de óleo no Brasil e este Foto: Dayse Abrantes ano já estamos falando das descobertas no pré-sal e da possibilidade de, no futuro, nos tornarmos um grande produtor de petróleo e exportador de derivados”. Álvaro Teixeira, diretor executivo do IBP, comentou que “tínhamos 36,000 m² de área de exposição e assim mesmo não foi suficiente para o número de empresas que queriam participar”. Rodadas de Negócios Muitos comentaram o sucesso das rodadas de negócios dirigida pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), onde mais de 200 fornecedores de pequeno e médio porte se encontraram com 26 potenciais contratantes. As duas rodadas comerciais para negociações internacionais incluiram 20 fornecedores brasileiros com a Ecopetrol (Colombiana) e a Saudi Aramco e outros 60 fornecedores brasileiros com 50 representantes de empresas da Argentina, Canadá, Holanda, França e Inglaterra. Vários estados brasileiros organizaram pavilhões destacando empresas, projetos e aspectos característicos de sua cultura, como a baiana que oferecia acarajé a visitantes. As novidades que conquistaram os estudantes, além dos brindes, foram as várias salas de exibição de vídeos promocionais em 3D, alguns stands com aulas rápidas sobre as aplicações de novas tecnologias e os pavilhões internacionais organizados por consulados. Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 23 No pavilhão da Inglaterra 29 empresas ofereciam serviços e produtos; 45 companhias vieram para o pavilhão americano; 33 francesas especializadas em operações marítimas; 36 do Canadá e 12 da Itália. Mais de 22 empresas norueguesas promoveram reuniões com executivos brasileiros. Outros pavilhões eram da Dinamarca, China, Argentina, Bélgica e Alemanha. A maior missão comercial veio da Romênia com 56 empresas do ramo de perfuração. Responsabilidade social e ambiental Os recordes de presenças se explicam com uma palavra: investimentos. A Petrobras tem uma imensa lista de compras para projetos enormes cujo objetivo é dobrar a produção no país para 3,9 milhões barris de óleo equivalente (boe) até 2014. Como isso significa a criação de muitos empregos, convênios e parcerias com universidades e institutos de pesquisa tiveram lugar de destaque no evento. Em uma das palestras foi anunciado que só na primeira metade de 2010 o consumo de combustíveis (diesel, gasolina e gasolina de aviação) aumentou 12% no país. A capacidade de refino da Petrobras é de 2 MMb/d e até 2014 está previsto um aumento de 700,000 b/d e cinco enormes projetos de refinarias estão em andamento para aumentar a capacidade para 3,2 MMb/d até 2020. Um outro desafio é o aumento do número de carros movidos a biocombustíveis na frota nacional. O tema escolhido para o Congresso foi “Do petróleo ao biocombustível: integrando conhecimento e ampliando limites.”Marco Antonio Martins Almeida, que representou o ministro de minas e energia afirmou que “o Brasil é o segundo maior produtor de etanol depois dos Estados Unidos e em 2009 produziu o equivalente a 1,4 bilhões de barris de óleo, o que evitou a descarga de 900 milhões de toneladas métricas de CO2 na atmosfera”. Licitações da ANP em 2011 A decisão de suspender leilões desde 2008, inclusive de blocos localizados em águas mais rasas, foi criticada pelo presidente do IBP durante um painel. Harold Lima, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) respondeu que as rodadas de licitações voltarão a acontecer já no primeiro semestre de 2011, com oferta de blocos nas regiões norte e nordeste do país. Em 2011 a ANP vai leiloar concessões no regime acordo de partilha para blocos na área do pré-sal e para outras áreas vai continuar vigente o modelo de concessão que existia antes das descobertas no pré-sal. De forma simples, no modelo de concessão, o Estado recebe um valor definido das empresas que detêm o direito de exploração de uma determinada área. No regime de partilha, a remuneração do Estado e das empresas exploradoras é resultado da divisão dos ganhos (em percentuais acertados entre as partes) obtidos com a exploração. O Estado decidiu, portanto, não abrir mão de dominar a exploração do pré-sal e de controlar a utilização dos resultados de esforços técnicos e exploratórios de brasileiros. Os ganhos do pré-sal deverão servir, por lei, ao incremento dos investimentos em educação, inovação tecnológica, infra-estrutura e outras prioridades nacionais. 24 Oil & Gas Journal Latinoamericana evento Rio Oil & Gas Expo and Conference 2010: mayor e mejor Dayse Abrantes La edición de 2010 de la Rio Oil & Gas Expo and Conference creció mucho. El número de empresas que participaron de la exposición se duplicó, alcanzando las 1300, en comparación con la edición de 2008, y este año el número de delegados en las conferencias técnicas también aumentó a más de 5.000. Más de 40.000 personas visitaron la feria en el Rio Centro, realizada entre los días 13 y 16 de septiembre. Ese número constituye otro récord, desde que el Instituto Brasileño de Petróleo, Gas y Biocombustibles (IBP) organizó el primer evento, hace 28 años. Entre los 704 estudios técnicos presentados durante los cuatro días, los asuntos más cotizados fueron las descripciones de nuevas tecnologías y de experiencias exitosas con procedimientos para la captura y almacenamiento de CO2. Los trabajos sobre procesos industriales del etanol, tecnologías que emplean geofísica para explorar el presal, el Golfo de México y la seguridad también atrajeron mucha atención. El evento atrajo aun más la atención de estudiantes y especialistas. El número de paneles técnicos se duplicó desde 2008, alcanzando ahora los 22 paneles. Por primera vez, la responsabilidad socioambiental de las empresas fue el tema de un panel: “El compromiso del liderazgo con sustentabilidad en la industria”. Los conferencistas hablaron sobre la Iniciativa Global de Liderazgo Responsable, conocida en la ONU como GRLI, la cual está siendo empleada por más de 60 empresas y cursos en 25 países miembros. El GRLI está expandiéndose en América Latina y en el Caribe, promovido por ARPEL, la asociación regional de empresas de petróleo, y con el apoyo financiero de la Agencia Canadiense de Desarrollo Internacional. João Carlos de Luca, presidente del IBP, dijo en la ceremonia de apertura que, entre los expositores de este año, la mayor parte fueron compañías extranjeras que representan a 23 países y, sumados a los otros países que enviaron delegados a las conferencias técnicas, en total, fueron 51 países representados durante el evento. De Luca observó que “el tema más discutido en 2008 fue la autosuficiencia en la producción de petróleo en Brasil y este año ya estamos hablando de los descubrimientos en el presal y de la posibilidad de convertirnos, en el futuro, en un gran productor de petróleo, así como en un exportador de derivados”. Álvaro Teixeira, director ejecutivo del IBP, comentó que “teníamos 36.000 m² de área de exposición e incluso así no fue suficiente para el número de empresas que querían participar”. Foto: Dayse Abrantes Rondas de Negocios Muchos comentaron el éxito de las rondas de negocios dirigidas por la Organización Nacional de la Industria del Petróleo (ONIP), en donde más de 200 proveedores pequeños y medianos se encontraron con 26 contratantes potenciales. Las dos rondas comerciales para negociaciones internacionales incluyeron 20 proveedores brasileños, con Ecopetrol (colombiana) y la Saudita Aramco, así como otros 60 proveedores brasileños con 50 Los dos pabellones Otro desafío es el aumento del número representantes de empresas de Argentina, organizados por el de coches movidos a biocombustible Canadá, Holanda, Francia e Inglaterra. Consulado de Dinamarca en la flota nacional. El tema escogido Varios estados brasileños organizaron recibieron muchas visitas para el Congreso fue “Del petróleo al pabellones en los que se destacaron empresas, biocombustible: integrando conocimiento y proyectos así como aspectos característicos ampliando límites”. Marco Antonio Martins Almeida, quien de la cultura regional. Ese fue el caso del estado de Bahía, acudió en representación del ministro de minas y energía, cuyos representantes ofrecían acarajé a los visitantes. Las afirmó que “Brasil es el segundo mayor productor de novedades que conquistaron a los estudiantes, además etanol después de los Estados Unidos y en 2009 produjo de los regalos, fueron las diferentes salas de exhibición lo equivalente a 1.400 millones de barriles de petróleo, de video promocionales en 3D, algunos stands con clases medida que permitió evitar la emisión de 900 millones de rápidas sobre las aplicaciones de las nuevas tecnologías toneladas métricas de CO2 en la atmósfera. y los pabellones internacionales organizados por algunos consulados. Licitaciones de la ANP en 2011 En el pabellón de Inglaterra, 29 empresas ofrecían El presidente de la IBP criticó durante un panel la servicios y productos; 45 compañías asistieron para hacer decisión de suspender subastas desde 2008, incluyendo parte del pabellón americano; 33 francesas especializadas las de los bloques ubicados en aguas más rasas. Harold en operaciones marítimas; 36 de Canadá y 12 de Italia. Lima, director de la Agencia Nacional del Petróleo (ANP) Más de 22 empresas noruegas promovieron reuniones respondió que las rondas de licitaciones volverán a tener con ejecutivos brasileños. Otros pabellones fueron los de lugar durante el primer semestre de 2011, con oferta de Dinamarca, China, Argentina, Bélgica y Alemania. La mayor bloques en las regiones norte y nordeste del país. misión comercial vino de Rumania, con 56 empresas del En 2011, la ANP va a subastar concesiones mediante ramo de la perforación. el régimen de acuerdo de reparto para bloques en el área del presal; para otras áreas continuará vigente el modelo Responsabilidad social y ambiental de concesión que existía antes de los descubrimientos Los récords de presencia pueden explicarse mediante en el presal. una única palabra: inversiones. Petrobras posee una Para explicarlo de manera fácil, mediante el modelo de inmensa lista de compras para proyectos enormes concesión, el Estado recibe un valor definido de las empresas cuyo objetivo es duplicar la producción en el país, que poseen el derecho de exploración de una determinada hasta alcanzar los 3,9 millones de barriles de petróleo área. En el caso del régimen de reparto, la remuneración equivalente (boe) para el 2014. Ello significa la creación del Estado y de las empresas exploradoras es el resultado de muchos empleos, convenios y asociaciones con de la división de las ganancias (en porcentajes acordados universidades e institutos de investigación que tuvieron entre las partes) obtenidos mediante la exploración. una presencia destacada en el evento. El Estado decidió, por consiguiente, no abstenerse En una de las conferencias se anunció que sólo durante de dominar la explotación del presal y de controlar la la primera mitad de 2010 el consumo de combustibles utilización de los resultados de esfuerzos técnicos y (diesel, gasolina e gasolina de aviación) aumentó el 12% exploratorios de brasileños. Las ganancias del presal en Brasil. La capacidad de refinación de Petrobras es de deberán servir, por ley, para el incremento de las inversiones 2MMb/d. Para el 2014 está previsto un aumento de 700.000 en educación, innovación tecnológica, infraestructura y b/d y están en curso cinco enormes proyectos de refinerías, otras prioridades nacionales. a fin de aumentar la capacidad a 3,2 MMb/d para el 2020. Setembro/Septiembre • Outubro/Octubre 2010 25 AGENDA NOVEMBRO/NOVIEMBRE 2010 Power-Gen Middle East 2010 1 – 3, Qatar International Exhibition Center, Doha, Qatar www.power-gen-middleeast.com Deepwater Operations Conference and Exhibition 02 – 04, Galveston, TX, EUA PENNWELL www.deepwateroperations.com Oil & Gas Outlook – Latam 2010 3 – 5, Houston, TX, EUA www.terrapinn.com Biodiesel Congress 22 – 24, São Paulo, SP, Brasil www.informagroup.com.br Brasil Onshore 2010 21 – 24, Salvador, Bahia www.ibp.org.br SENDI – Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica 22 – 27, São Paulo, SP www.sendi.org.br LNG Congress – Latam 23 – 24, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Email:[email protected] CCS World – Carbon Capture and Storage – Mena 2010 29 Nov. - 01 Dez. , Jumeirah Beach, Dubai , UAE www.terrapinn.com Annual World LNG Summit 29 Nov. – 02 Dez. Barcelona, Spain e-mail: [email protected] Deep Offshore Technology International 30 Nov – 02 Dez, Amsterdam www.deepoffshoretechnology.com Adipec Ceo Summit 31 out – 01 Nov, Fairmont Bad AlBahr, Abu Dubai, UAE e-mail: [email protected] DEZEMBRO/DICIEMBRE 2010 CCS – Carbon Capture and Storage 13 – 15, Doha, Qatar www.terrapinn.com JANEIRO/ENERO 2011 Subsea Tieback Forum & Exhibition 22 – 24, San Antonio, TX, EUA www.subseatiebackforum.com Shale Gas World 18 – 20, Dallas, TX, EUA www.terrapinn.com Mão-de-obra para Indústria de Petróleo e Gás 27 – 28, Rio de Janeiro, Brasil e-mail: [email protected] Pipe Line Contractors Association Convention (PLCA) 22 – 26, Maui, Hawai, EUA e-mail: [email protected] Offshore Asia – 6º Annual Conference & Exhibition 29 – 31, Sands Expo & Convention Center, Singapore www.offshoreasiaevent.com ABRIL/ABRIL 2011 Pipeline Technology Conference 2011 4 – 5, Hannover, Messe, Germany www.pipeline-conference.com México Investiment Summit 2011 31 Jan – 02 Fev, Cidade do México, México www.terrapinn.com.br 1º Congresso Brasileiro de CO² na Ind. de Petróleo Gás e Biocombustíveis 18 – 20, Rio de Janeiro, RJ, Brasil e-mail: [email protected] FEVEREIRO/FEBRERO 2011 JUNHO/JUNIO 2011 Pipeline Pigging & Integrity Management Conference 14 – 17, Houston, TX, EUA email: [email protected] Brasil Offshore 2011 14 – 17, Macaé, RJ www.brasiloffshore.com OUTUBRO/OCTUBRE 2011 Coal-Gen Europe – Conference & Exhibition 15 – 17, Prague Congress Centre, Czech Republic www.coal-gen-europe.com OTC Brasil 2011 04 – 06, Rio de Janeiro, RJ www.otcbrasil.org/ BRIEF Brazil Infrastructure & Energy Finance – Summit 2011 16 – 17, São Paulo, Brasil www.viex-americas.com.br MARÇO/MARZO 2011 MEOS 2011 – Conference and Exhibition 13 – 16, Bahrain, UAE www.MEOS2011.com Offshore West Africa Conference & Exhibition 15 – 17, Accra, Ghana, Africa www.offshorewestafrica.com AGOSTO/AGOSTO 2011 Offshore West Africa Conference & Exhibition 15 – 17, Accra, Ghana, Africa www.offshorewestafrica.com SETEMBRO/SEPTIEMBRE 2011 Oil & Gas OGMT Maintenance Technology 20 – 22, Galveston, TX www.ogmtna.com ©2006 Oil & Gas Journal Latinoamericana | Pennwell Brasil – Grupo Expetro. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial. A publicação não se responsabiliza por perdas ou danos originados pelo conteúdo de anúncios ou mensagens publicitárias incluídos na revista. As opiniões expressas nos artigos refletem exclusivamente o ponto de vista de seus autores. Oil & Gas Journal Latinoamericana é publicada 6 vezes por ano. Para assegurar recebimento, mantenha sua Ficha de Assinante atualizada: www.pennwell.com.br. No caso de assinantes cujo endereço de entrega se localize na América do Sul, Central, Caribe, México, EUA continental ou Canadá (“Região Principal”), haverá isenção do preço a depender da aprovação da Ficha de Assinatura. No caso de assinantes cujo endereço de entrega não se localize na Região Principal, o preço da assinatura controlada (Ficha de Assinatura aprovada) será de US$ 35,00 (6 edições). 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Subscripciónes para archivo electrônico (PDF) integral, incluso publicidad, son grátis. Esta publicación contiene artículos reproducidos de las revistas Oil & Gas Journal y Offshore, ediciones publicadas por PennWell Corporation. PennWell Corporation no es responsable por la política editorial de Oil & Gas Journal Latinoamericana y está exenta de la responsabilidad y garantía en relación al contenido de la presente publicación. 26 Oil & Gas Journal Latinoamericana Julho/Julio • Agosto/Agosto 2010 27 ©2006 Oil & Gas Journal Latinoamericana | Pennwell Brasil – Grupo Expetro. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial. A publicação não se responsabiliza por perdas ou danos originados pelo conteúdo de anúncios ou mensagens publicitárias incluídos na revista. As opiniões expressas nos artigos refletem exclusivamente o ponto de vista de seus autores. Oil & Gas Journal Latinoamericana é publicada 6 vezes por ano. 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