Newsletter Trimestral

Transcrição

Newsletter Trimestral
NEWSLETTER TRIMESTRAL
Edição Nº8
Newsletter
Trimestral
O Ponto de Encontro dos investidores, financiadores e
desenvolvedores imobiliários
das Américas.
1 º Trimestre, 2015
Foto: Render do Mall del Sur em Lima. Será inaugurado em setembro
NESTA EDIÇÃO
Cifras Macroeconômicas
PAÍS
POPULAÇÃO
201
117
18
48
31
316
35
DESEMPREGO
5,3%
4,5%
6,2%
10,8%
6,9%
5,5%
6,8%
12,75%
3,0%
3,0%
4,5%
3,25%
0,25%
0,75%
IED – 2014 (Mil
milhões USD)
57,3
33,7
23,2
15,8
7,4
86,0
53,0
PIB – 2013 (Mil
milhões USD)
2.246
1.261
277
378
202
16.800
1.826
PIB – 2014
(Crescimento)
0,1%
2,1%
1,9%
4,6%
2,4%
2,4%
2,8%
PIB – 2015
(Crescimento est.)
-0,5%
3,2%
2,8%
3,8%
4,0%
3,1%
2,2%
INFLAÇÃO 2014
6,4%
4,0%
4,6%
3,7%
3,2%
0,8%
1,5%
TAXA INTERBANCO
Canadá: REIT PIRET compra área
de desenvolvimento industrial em
Vaughan
Peru: Saga, Tottus, Paris e Ripley
serão as lojas-âncora do Mall del
Sur
Vai empreender um projeto de US$ 100
milhões que está direcionado a ser um dos
desenvolvimentos imobiliários mais importantes do seu tipo no país
Além de dois fast fashion, que serão as
mesmas marcas que vão entrar ao Mall del
Norte
Página 7
Página 8
Chile: Constroem dois novos resorts em Algarrobo por US$ 245
milhões
Os preços por apartamento vão desde US$
120 mil até os US$ 320 mil
Página 5
EUA: Simon Property aumentou a
sua oferta por Macerich a US$ 16,8
bilhões
Após esta haver recusado uma oferta de
aquisição não solicitada de US$ 16 bilhões
Página 8a
México: Fibra Uno sairá de compras em 2015
Em 2015, Fibra Uno vai adquirir três novos
portfólios, dois comerciais, Kansas e Oregon, com uma superfície arrendável de
377 mil m2, e um corporativo, Alaska, com
125 mil m2
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NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
Estacionamento gratuito ou como os políticos estão eliminando o
direito de propriedade
Coluna de Gonzalo Castro – Sócio Fundador da Panamerican Real Estate Capital & Services
Durante a minha primeira visita a Guadalajara em 2008, li nos jornais
locais que a cidade estava estudando a possibilidade de proibir a cobrança da taxa de estacionamento nos shoppings centers. Alguns anos
mais tarde, li a mesma notícia numa viagem que fiz ao Rio de Janeiro,
onde o Estado aprovou a chamada "Lei de Cobrança de Estacionamento", mas foi suspensa por ser inconstitucional. Atualmente no Brasil, a
renda das taxas de estacionamento pode chegar a 20% da renda do
aluguel nos grandes centros comerciais. No começo de março deste
ano, a Comissão de Defesa do Consumidor do congresso peruano aprovou um projeto de lei que estabelece o estacionamento gratuito para os
que fazem compras nos centros comerciais, restaurantes ou cinemas.
Uma semana mais tarde, a Comissão de Economia do Congresso do
Chile aprovou um projeto de lei que indica que "as primeiras 2 horas de
estacionamento em qualquer centro comercial, strip center, supermercado ou clínica devem ser livres, sem nenhuma condição". E, pior que
isso, o Ministro de Transportes do Chile apoiou o projeto de lei e lhe
deu um caráter de urgência. No momento de escrever esta coluna, alguma coisa de senso comum apareceu no comitê e alguns congressistas
propuseram modificações a fim de reduzir para meia hora o estacionamento gratuito, e depois disso, pagar de acordo ao valor indicado no
recibo.
Há três anos, o governo do Chile formou um grupo de trabalho com a
Câmara Chilena de Centros Comerciais e chegaram a um acordo de
"boas práticas" de dar os primeiros 30 minutos de estacionamento grátis. Esta concessão foi vista pelos shoppings como um mal menor para
poder deixar de fora da agenda nacional o assunto do estacionamento
grátis. No entanto, nestes tempos de crescente populismo, esta ideia
resultou ser errônea. Não sabemos como será a versão final deste projeto de lei que será votado no Chile e no Peru, mas, sem sombra de
dúvida, uma parte importante dos direitos de propriedade dos donos de
estacionamento serão transferidos aos consumidores de forma gratuita,
sem nenhum tipo de compensação por parte do governo. Esse é o velho
problema dos parasitas: os congressistas ficam com o benefício político
dos consumidores felizes que estacionam grátis e os donos dos estacionamentos assumem todo o custo. Isso é totalmente injusto, no mínimo.
Quem já trabalhou com o negócio de estacionamento sabe que os primeiros 30 minutos são os mais importantes. O aumento para 2 horas de
estacionamento grátis faria com que as empresas operadoras de estacionamentos tivessem que sair do negócio e, além do mais, estaria incentivando o uso do carro.
Não é surpreendente que o projeto de lei mencionado não obrigue as
municipalidades a dar duas horas ou, inclusive, meia hora de estacionamento grátis nas ruas. Isto é uma discriminação e inconsequência total:
enquanto o setor público pede ao setor privado dar 2 horas grátis em
uma construção de estacionamentos financiados integralmente com
fundos privados, o setor privado não pode pedir ao setor público o mesmo, apesar de as ruas serem "bens públicos". E dentro disso tudo, não
estamos levando em consideração a incongruência dessa ideia, que
promove o uso do automóvel numa época em que as principais cidades
do mundo estão discutindo a factibilidade de aplicar cobrança por congestionamento (como em Londres), dentre outras iniciativas para incentivar o uso do transporte público e da bicicleta.
Analisemos alguns números. Um estacionamento médio tem 5 metros
de comprimento e 2,5 metros de largura, o que dá uma área de 12,5
m2. Esse é somente o espaço necessário para estacionar um carro, também tem que acrescentar as áreas de circulação, o que basicamente
duplica o espaço requerido. Assim, como regra geral, a indústria utiliza
uma média de 25 m2 por estacionamento. Desta forma, uma área de
mil m2 se traduzirá em um estacionamento com 40 vagas.
Para uma estrutura de estacionamento coberto, o tipo mais comum
usado nos centros comerciais e clínicas, o custo médio da construção na
América Latina deve estar ao redor dos US$ 350/m2. Se acrescentarmos
20% de uso da terra, o custo total de uma vaga de estacionamento deve
estar por volta dos US$ 440/m2 que, multiplicando por 25 m2, são US$
11 mil por unidade. Assim, o que esses políticos estão dizendo aos desenvolvedores imobiliários e aos investidores privados, é que não têm o
direito de cobrar pois já desembolsaram US$ 11 mil em cada vaga de
estacionamento. Para dar um exemplo ainda mais claro, se o shopping
ou a clínica tem um estacionamento com capacidade para mil carros, o
desenvolvedor já teria gasto US$11 milhões e estas pessoas lhes estão
negando o legítimo direito de obter um retorno sobre o capital investido.
Isto é tão estúpido quanto pedir aos congressistas para trabalhar de
forma gratuita suas primeiras 2 horas diárias ou pedir ao padeiro que
presenteie os primeiros 2 quilos de pão, ou pedir a Starbucks que as
primeiras 2 xícaras de café sejam grátis para os seus clientes todos os
dias. Que tal pedir a um professor que dê as primeiras 2 aulas, todos os
dias, grátis? Isto é um simples ato de transferir um direito de propriedade do dono ao consumidor. Algumas das razões que escutamos para
justificar o estacionamento gratuito são: "se o consumidor está comprando, o estacionamento deve ser grátis", "se existe um centro comercial que não cobra pelo estacionamento, então ninguém pode cobrar",
"já que o estacionamento não é o negócio principal, devem ser grátis",
"já que os planos reguladores obrigam a construir estacionamentos,
estes devem ser grátis", "dado que os shoppings ofereciam estacionamentos gratuitos no passado, não podem começar a cobrar agora".
O problema principal aqui é que a liberdade de empreender um negócio
está em risco. O negócio imobiliário consiste principalmente em comprar um pedaço de terra colocar concreto e, desta forma, se gera um
ativo imobiliário. Com o objetivo de obter a rentabilidade exigida, o
desenvolvedor decide como colocará os preços aos diferentes usos desse ativo. Assim, somando as rendas e restando os custos operacionais,
obterá a rentabilidade exigida sobre o capital investido.
Por último, mas não menos importante, qualquer estacionamento tem
custos operacionais para o dono. Tem que pagar guardas, câmaras, limpeza, indicadores de disponibilidade, pintura, seguros e, o mais importante, os impostos. Uma vez mais, para serem consequentes, se os congressistas continuarem insistindo na limitação dos direitos de propriedade da área de estacionamento de um centro comercial ou de uma clínica, então esta área deve estar isenta de impostos. Não vai resolver o
problema da perda da renda legítima, mas pelo menos aliviará os gastos.
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NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
Brasil
Gazit Brasil compra shopping em São Paulo
Fonte: GlobeSt.
Gazit Brasil Ltd. comprou 100% da propriedade do shopping Mais
Shopping em São Paulo, por US$ 72 milhões, os quais serão financiados pela empresa. Até o momento Mais Shopping pertencia a um fundo de Credit Suisse, a uma empresa imobiliária e a um investidor privado, que em conjunto possuíam 60% do ativo, sendo que os 40%
restantes estava nas mãos do Banco Bradesco, o segundo maior banco
privado do Brasil.
"A aquisição do Mais Shopping reforça a nossa posição na cidade de
São Paulo, a capital econômica do Brasil e a cidade mais povoada e
rica do país, com aproximadamente 12 milhões de pessoas com um
alto PIB", informou Mia Stark, CEO da Gazit Brasil.
Hotel Tivoli de Praia do Forte é vendido
para rede tailandes
Fonte: A Tarde
O grupo tailandês Minor International Public Company Limited (MINT) adquiriu as duas unidades da rede hoteleira
Tivoli no Brasil, o Tivoli Ecoresort Praia do Forte, na Bahia, e
o Tivoli São Paulo - Mofarrej, situado na capital paulista.
A negociação também inclui a propriedade da marca Tivoli
Hotels & Resorts no país, que será mantida pelo novo acionista. O MINT ainda comprou os imóveis que abrigam os
hotéis Tivoli Lisboa, Tivoli Marina Vilamoura, Tivoli Carvoeiro e Tivoli Marina Portimão, todos em Portugal. Os edifícios
continuarão arrendados à rede, que pertence ao Grupo
Espírito Santo.
Mais Shopping é um shopping center urbano situado em um bairro de
rápido crescimento no sul de São Paulo. Localizado na interseção de
um importante terminal de ônibus e de uma estação do metrô, o
shopping está próximo dos escritórios do governo regional, de universidades, de um hospital, das sedes de várias multinacionais - incluindo
IBM e Santander - e está a uma distância que se pode caminhar até
uma estação de trem. Aproximadamente 1 milhão de pessoas passam
diariamente pelo setor.
"É com grande satisfação que vejo um investidor como a
Minor valorizar a marca Tivoli e as suas plataformas de marketing e vendas, preservando a unidade da marca e o seu
desenvolvimento nos mercados onde opera", declarou o
CEO da Tivoli Hotels & Resorts, Alexandre Solleiro.
Atualmente, o MINT opera mais de 100 hotéis na Ásia, na
Europa, no Oriente Médio e na África.
Construído em 2010, atualmente Mais Shopping possui 238 lojas com
uma superfície total arrendável (GLA) de aproximadamente 13.300
m2 e 770 vagas de estacionamentos. Além disso, esta transação inclui
terrenos adjacentes disponíveis para uma futura expansão. Após a
finalização do acordo, Gazit Brasil será o proprietário de sete centros
comerciais com um GLA total de quase 100 mil m2.
Além do Hotel Tivoli Ecoresort Praia do Forte na Bahia,
unidade em São Paulo também foi vendida
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NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
México
Nos próximos dois anos, o Grupo Posadas prevê abrir 42 hotéis
Fonte: El Financiero
Em 2015, Fibra Uno sairá às compras e irá por três
portfólios
Fonte: El Financiero
Em 2015, Fibra Uno adquirirá três novos portfólios, dois comerciais, Kansas
e Oregon, com uma superfície arrendável de 377 mil m2, além de um corporativo, Alaska, com 125 mil m2.
O primeiro Fideicomisso de Investimento em Imóveis no México, Fibra Uno, sairá às compras
em 2015 e estará adquirindo três
novos portfólios de imóveis que
lhe ajudaria a expandir a área
bruta arrendável do seu portfólio
em 3,1%, com respeito ao fechamento de setembro de 2014.
Roberto Solano, analista da Monex Casa de Bolsa, detalhou que a Fibra concretizaria a compra dos portfólios Oregon, Alaska e Florida. “Consideramos
que estas aquisições, o avanço na estabilização dos ativos e o crescimento
orgânico que a Fibra tem mantido nos últimos 12 meses, se traduzirão em
dividendos mais atraentes em 2015”, explicou.
Fibra Uno conta com uma “pipeline” de cinco portfólios que somam uma
superfície arrendável de 672 mil m2 e que representam ao redor de 13% do
tamanho de sua carteira cujas cifras alcançam em torno dos 5,2 milhões de
m2. Até o momento, a Fibra concretizou somente a compra do portfólio Indiana que consta dos conjuntos educativos ICEL.
Dois dos portfólios que poderia adquirir em 2015 são de imóveis comerciais,
Kansas e Oregon, os quais contam com uma superfície arrendável de 377 mil
m2 em conjunto e espera-se que lhes gerem valores brutos de US$ 64 milhões anuais. O outro portfólio é Alaska e está composto de imóveis corporativos com uma área arrendável de 125 mil m2 e a expectativa de gerar uma
renda de US$ 21 milhões. Para este ano, Monex espera que Fibra Uno gere
uma renda 24,2% superior à de 2014 e um aumento de 22,7% na renda total.
Para o setor em conjunto, Solano explicou que devido ao aumento das taxas
de juros por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos seria adiado até
junho, julho ou setembro, se geraria um efeito positivo para as Fibras que
será somado à liquidez com que contam. “Todo o anterior, se traduzirá em
crescimentos de dois dígitos (a nível operativo para o setor), mas, em particular, dividendos mais atraentes”, destacou o especialista em Fibras.
O Grupo Posadas planeja abrir 42 novas unidades nos
próximos dois anos, com as quais espera aumentar em
30% sua capacidade de hospedagem, informou o seu
diretor geral. Atualmente, este grupo opera 132 hotéis
no México e um nos Estados Unidos, e para o desenvolvimento dos Projetos está considerando um investimento equivalente a US$ 515,1 milhões, dos quais assumiria
ao redor de 20% com recursos próprios e o resto seria
através de investimentos de sócios independentes.
A maioria dos quartos que espera acrescentar à rede
corresponde aos formatos One e Fiesta Inn, orientados
aos viajantes de negócios, que em conjunto representam mais da metade da renda hoteleira. "O potencial
que o país tem neste modelo é enorme. As vantagens
competitivas do Posadas estão direcionadas a este tipo
de hotéis", comentou José Carlos Azcárraga, diretor geral da firma. Em uma entrevista durante a inauguração
da sua nova unidade na capital do país, o executivo afirmou que no ano passado a companhia abriu 20 hotéis,
principalmente nesses formatos.
O Grupo Posadas, que também maneja as marcas para
um segmento mais alto -Fiesta Americana e Live Aqua-,
espera que os novos hotéis estejam funcionando antes
de março de 2017.
Em 10 anos haverá 30% mais shoppings
centers
Fonte: El Financiero
O crescimento populacional e econômico no México
dará impulso ao desenvolvimento de centros comerciais
no país, com o qual se espera que até 2025 existam 30%
mais de imóveis do que quando começou 2015. Também existe uma expectativa de que o inventário de
shoppings centers do México conte pelo menos com 760
imóveis em 2025 com uma superfície rentável de 23,3
milhões de m2, de acordo com a equipe de inteligência
de mercado do International Council of Shopping Centers (ICSC).
No fechamento de 2014, o inventário de shoppings centers do país somava 584 imóveis, com uma superfície
rentável de 16,2 milhões de m2, o que implicaria um
aumento de 44% em área.
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NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
Chile
Constroem dois novos resorts em Algarrobo por US$
245 milhões
Fonte: Diario Financiero
Logo após o término de todas as etapas do icônico San Alfonso del Mar na
Região de Valparaíso, dois novos empreendimentos imobiliários do tipo
resort estão dando novos ares ao balneário de Algarrobo.
Uma das iniciativas, denominada Arenamaris,
está localizada
na beira da
praia ao norte
de San Alfonso
del Mar e vizinho à Bahía de
Rosas, instalações que estão há vários anos no setor. Para este complexo, o plano da
empresa considera levantar por etapas um total de cinco torres, o que demandará um investimento da ordem de US$ 125 milhões. A data de entrega para a primeira torre é dezembro deste ano. Até o momento já construíram oito andares de um total dos 14 previstos. "A rapidez das etapas dependerá de como se desenvolva a economia do país e da demanda", adianta Emil Sosman, dono do projeto, que também acrescenta que o conceito
de Arenamaris é do tipo "resort do Caribe". Os preços dos apartamentos
em Arenamaris estão na média de US$ 240 mil e os mais caros chegam a
US$ 320 mil. O recinto considera uma superfície de 50 mil m2, enquanto
que nos 70 mil m2 que estarão disponíveis nesta área, está projetada a
instalação de um hotel.
Na área de Mirasol, a 2 quilômetros ao norte de Arenamaris, Sosman possui o complexo Costa Algarrobo Norte, que consta de quatro torres e uma
quinta em construção, às que poderia acrescentar outras duas que atualmente estão planificadas. No total esta obra vai requerer de aproximadamente US$ 120 milhões e ainda dispõe de cem mil metros quadrados para
seguir crescendo nesta localização. Em Costa Algarrobo Norte os preços de
venda dos apartamentos estão ao redor de US$ 120 mil.
Lançam parque industrial e comercial em Quilicura e
projetam vendas por US$ 40 milhões
Fonte: El Mercurio
A família Arrigoni e seu sócio, a Imobiliária Dunas, começaram a vender
lotes na comuna de Quilicura, Região Metropolitana, localizados em um
terreno de 27 hectares onde esperam instalar indústria e comércio. O loteamento e sua urbanização custaram US$ 16 milhões, e esperam vendas por
aproximadamente US$ 40 milhões, sendo que Parque Arauco já adquiriu
um terreno.
SURA Renta Inmobiliaria compra edifício
por US$23 milhões
Fonte: Diario Financiero
O fundo de investimento SURA Renta Inmobiliaria adquiriu
o Edifício MOK, um prédio que foi da Shell e logo depois
da Bellsouth (Movistar), por US$ 23 milhões. A nova aquisição, está localizada na Avenida El Bosque 90, comuna de
Las Condes ao lado da estação do Metrô Tobalaba e possui
aproximadamente 6.600 m2 úteis para aluguel.
O recinto adquirido conta com o total de sua superfície
alugada, com contratos de médio e longo prazo, informou
o fundo. "Graças a esta terceira aquisição, o fundo de investimento SURA Renta Inmobiliaria está totalmente investido com um total de aproximadamente 2,1 milhões de
Unidades de Fomento em ativos imobiliários", explicou a
empresa.
Indústria da hotelaria somará 2.100 habitações em 2015. As inaugurações se concentram em Santiago
Fonte: Pulso
Durante este ano será inaugurado uma série de projetos
imobiliários que provocarão um crescimento de 5,8% da
capacidade hoteleira. Uma das taxas mais altas de aumento dos últimos anos, empurrada pela categoria de habitações de quatro estrelas.
Cencosud conseguiria US$ 1 bilhão por
seus shoppings
Fonte: La Tercera
Cencosud poderia obter ao redor de US$ 1 bilhão com a
venda de 30% da sua divisão shopping center e bens imóveis, de acordo com o relatório de Banchile Inversiones. O
mercado continua atento ao holding, logo após ter admitido que estava analisando uma possível saída à bolsa dessa
divisão, mantendo sempre o controle da mesma. Devido
ao nível de dívida de Cencosud, isso “serviria para reduzir
as preocupações a respeito da área do varejo e simplificar
a valorização”, diz o relatório.
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NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
Colômbia
Colômbia ganha terreno para o investimento de imobiliárias chilenas
Fonte: Diario Financiero
Em 2016, a Metro Hotels completará oito Hampton
by Hilton
Fonte: La República
A empresa que maneja as marcas Holiday Inn Bogotá Airport e Hampton
by Hilton na Colômbia inaugurará seu quarto Hampton em Yopal. A construção localizada na capital de Casanare contará com 100 habitações.
Mas as inaugurações do grupo não param por ai. Em abril chegarão a Valledupar com um empreendimento de 102 habitações e em junho, Usaquén em Bogotá, também contará com um dos hotéis da franquia da rede
Worldwide. Já para meados de 2016, este grupo colombiano terá desenvolvido e estará operando nove projetos hoteleiros, pois às aberturas
deste ano vão somar Medellín e Bucaramanga que serão construídos no
próximo ano.
Juan Manuel Quijano, gerente de operações da Metro Hotels, informou
que o valor dos projetos está ao redor dos US$135 milhões e que o capital
é puramente local. A Metro Hotels levará a marca da rede Hilton Worldwide a outros dois países da região: ao Peru e ao Chile. Em cada um dos
lugares esperam concretizar quatro hotéis.
Para Felipe Galeano, gerente geral da Metro Hotels, o que pretendem
como empresa é “desenvolver e administrar ativos imobiliários com valor
agregado, focados na geração de renda no médio e longo prazo”.
Entre os quatro hotéis desenvolvidos e operados pela Metro Hotels transitaram 174 mil hóspedes sendo que o Holiday Inn Bogotá Airport recebeu a maioria, 62 mil clientes. O lugar teve uma ocupação de 72%. Para
esta marca não se conhecem projetos de desenvolvimento no curto prazo, mas segundo Quijano é algo que poderá ser visto mais adiante. Seguindo os passos do hotel localizado acima da Avenida El Dorado, esteve
o Hampton by Hilton Cartagena, 61mil usuários com 82% de ocupação.
Hampton by Hilton Barranquilla recebeu 41 mil pessoas, com uma ocupação igual à da capital, 72%. Por último o Hampton by Hilton Cali, hospedou 10 mil clientes em seis meses de operação. E teve 39% de ocupação.
Quijano garantiu que o grupo acredita no poder das marcas internacionais e por isso tomaram o caminho das mencionadas franquias. “Estamos
enfocando nas marcas americanas porque os Estados Unidos é nosso
principal sócio comercial”, afirmou.
Pelo menos dois operadores chilenos, Actual e Fundamenta, estão afinando planos concretos na Colômbia. A primeira firma estaria a ponto de fechar "um importante negócio"
que ampliará sua presença neste país cafeicultor, revelam
fontes da indústria, já a segunda está em contato com algumas firmas para poder entrar em Bogotá, o que esperam
concretizar até 2017, com um ritmo de seis a oito projetos
anuais. Além destas imobiliárias, Empresas Armas também
tem operações na Colômbia e garantem que querem continuar aprofundando o seu negócio neste país.
De acordo com os dados da Câmara Colombiana da Construção (Camacol), somente na área de Bogotá e de Cundinamarca foram vendidas 69.941 mil moradias novas em
2014, o dobro do que foi vendido em Santiago no mesmo
período (34.689). Para este país cafeicultor, a entidade gremial espera um crescimento de 9,7% para as vendas de
casas e apartamentos em 2015.
Parque Arauco enfocará investimentos
em Colômbia até 2017
Fonte: Diario Financiero
A operadora empregará US$ 565 milhões, dos quais US$
289 milhões estariam concentrados nesse país.
A menor penetração do setor
varejista e o
auge da classe
média posicionaram o Peru e
a Colômbia como os grandes potenciais para a indústria do
varejo chilena. Parque Arauco, de fato, concentrará a maior
parte do seu investimento projetado para o período 20142017 neste segundo mercado.
Os planos para estes três anos consideram US$ 289 milhões
para a nação cafeicultora, enquanto que ao Peru e ao Chile
serão destinados US$ 210 milhões e US$ 66 milhões respectivamente. Mais da metade do banco de terrenos da empresa do grupo Said está fora do país. Em concreto, na Colômbia conta com uma superfície valorizada em US$ 88
milhões, já no Peru e no Chile esta ascende a US$80 milhões e US$ 61 milhões, respectivamente.
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NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
Peru
Quinze projetos da área de hotelaria estão
sendo desenvolvidos em Miraflores
Fonte: El Comercio
O setor vai investir mais de US$150 milhões nestes complexos e
estima-se que a oferta crescerá ao redor de 30% no distrito de
Lima
Inmobiliaria Terrano, empresa da Andino Investment Holding, tornou público que deu início às obras de construção do novo Terminal para Carga Aérea em Limahub.
Inversiones la Rioja
colocou a pedra fundamental do primer Courtyard By Marriott no
Peru, no qual investirá
US$28 milhões e que
estará funcionando a
meados do próximo ano. O hotel contará com 154 habitações
distribuídas em uma torre de 10 andares que ocupará uma área
de 13.018 m2.
Limahub procura converter-se no novo centro de negócios e de
comércio do Peru. Em um terreno de 14 hectares, ao lado do Aeroporto Internacional Jorge Chávez, está sendo desenvolvido este
projeto que incluirá um Centro Logístico para oferecer aluguel de
espaços de armazenamento de carga aérea, o qual contará com
armazéns, câmaras frias e áreas de armazenamento logístico além
de um centro empresarial que contará com hotéis, escritórios, locais comerciais e restaurantes.
No entanto, este não é o único hotel que será inaugurado em Miraflores. Segundo Carlos Canales, presidente da Câmara Nacional
de Turismo (Canatur), estão sendo investidos mais de US$150
milhões na construção de 15 hotéis neste distrito. Entre os mais
destacados está o projeto do hotel Hyatt, que exigirá um investimento superior a US$100 milhões, o Meliá, de US$12 milhões e o
Courtyard By Marriott. Além disso, para 2015 se prevê o início da
construção do hotel da rede Four Seasons no setor de San Martín.
Para a construção da primeira etapa do Terminal de Carga Aérea
em Limahub, serão investidos aproximadamente US$15 milhões e
terá uma extensão de 30 mil m2, acesso direto à plataforma e à
área de carga do aeroporto e contará com escritórios de alfândegas, agentes de carga e outros fornecedores relacionados ao comércio aéreo exterior. Este terminal estará operativo a partir de
agosto de 2015.
Canales anunciou a chegada de dois investidores adicionais de
hotéis de quatro e cinco estrelas. Um na avenida Benavides esquina com o Paseo de la República que será de 100 habitações e o
outro de 150 habitações. Com tudo isso, a oferta hoteleira de Miraflores deve crescer ao redor de 30%.
Começam as obras do Terminal de Carga Aérea
em Limahub
Fonte: La República
O Terminal vai requerer de um investimento aproximado de
US$15 milhões.
Saga, Tottus, Paris e Ripley serão as lojasâncora do Mall del Sur
Fonte: Gestión
As empresas âncora que acompanharão o Mall del Sur, localizado
entre Surco e San Juan de Miraflores e que deveria ser inaugurado
no dia 13 de setembro, serão Saga Falabella, Ripley, Paris e o Hipermercado Tottus, além de dois fast fashion, que serão as mesmas marcas que ingressarão ao Mall del Norte.
Estas fast fashion terão um espaço de 3 mil m2 e as de departamentos entre 9 mil a 10 mil m2. “Estão ingressando 300 locais
comerciais; o projeto inclui um centro médico e um instituto educativo” informou Edgar Callo, gerente de centros comerciais e
imobiliária da Corporación EW. O investimento é de US$ 200 milhões e são esperadas de 2,5 milhões a 3 milhões de visitas por
mês.
8
NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
Estados Unidos
Canadá
Simon Property aumentou a US$ 16,8 bilhões
sua oferta por Macerich
REIT PIRET compra área de desenvolvimento
industrial em Vaughan
Fonte: Bloomberg
Fonte: Real Estate News Exchange
Macerich Co. recusou uma oferta de aquisição não solicitada de US$
16 bilhões do Simon Property Group Inc., dizendo que esta desvaloriza substancialmente o dono de centros comerciais. O operador de
shoppings centers Simon Property aumentou em 5% a sua oferta
hostil por seu rival Macerich, a US$ 16,8 bilhões e informa que será
sua melhor e definitiva oferta. O acordo poderia combinar dois dos
maiores operadores de shoppings centers dos Estados Unidos.
Pure Industrial Real Estate Trust (PIRET) teve um 2014 muito ocupado e este ano parece que vai continuar igual, com o anúncio de
que fechou a compra de 25 hectares de terreno urbanizável em
Vaughan, Ontario, por US$ 36 milhões e tem a intenção de adquirir uma participação majoritária em um portfólio de propriedades
na Carolina do Norte.
WP Glimcher anuncia JV por cinco centros comerciais por US$ 1,7 bilhão
Fonte: GlobeSt.
WP Glimcher, o REIT dos shoppings centers formado pela fusão de
Glimcher Realty Trust e do Washington Prime Group, gerou uma
joint venture por US$ 1,7 bilhão com uma filial de O'Connor Capital
Partners. O'Connor Mall Partners e WP Glimcher compartilharão a
propriedade de cinco centros comerciais nos Estados Unidos por um
total de mais de 300 mil m2.
Blackstone quer captar US$ 15 bilhões no seu
último fundo imobiliário
Fonte: Funds Society
Blackstone Group, o maior grupo de private equity do mundo que
investe em real estate, está tentando captar US$ 15 bilhões com o
seu último fundo imobiliário global, superando o seu próprio record
de ativos para este tipo de instrumentos, publicou Bloomberg. Se
somarmos os empréstimos a esta cifra, o novo instrumento de
Blackstone poderia ter um poder aquisitivo de US$ 45 bilhões.
Blackstone compra icônica Torre Willis em Chicago
Fonte: NY Times
Blackstone comprou o edifício de escritórios de 350 mil m2, o segundo mais alto dos Estados Unidos, em US$ 1,3 bilhão para acrescentar
uma nova propriedade de primeira classe à sua crescente carteira.
Quase 20% da Torre Willis está desocupada.
"O empreendimento em Vaughan será um dos projetos de desenvolvimento imobiliário industrial mais importante e valioso jamais
realizado no Canadá e ficamos bastante orgulhosos de estarmos
associados a ele e de poder entregar um fluxo de caixa estável e
com valor agregado para os nossos investidores", informou o presidente e codiretor executivo da PIRET, Kevan Gorrie.
PIRET se associou com o desenvolvedor Scannell Properties para
criar um centro de distribuição e abastecimento de vanguarda que
ocupará aproximadamente 40 mil m2 do lote de 25 hectares em
Vaughan. FedEx Ground assinou um contrato de aluguel por 15
anos para a construção, que faz parte do projeto de desenvolvimento de US$ 100 milhões.
Apesar do agressivo início do ano, Gorrie não espera que a PIRET
mantenha este ritmo e, enquanto isso a empresa avaliaria vender
ativos menores e menos importantes, essa não é a prioridade
atualmente. "Não sentimos a necessidade de comprar ativos simplesmente por crescer, estamos felizes de esperar as oportunidades adequadas para a nossa companhia", disse Gorrie.
"Nossa estratégia tem sido e continuará sendo construir o mais
moderno portfólio de distribuição e logística disponíveis para os
investidores canadenses e construir uma plataforma que tenha
verdadeiro valor". Gorrie esclareceu que a estratégia de crescimento e rentabilidade da empresa se baseia em um "forte foco
nas operações e aluguel, na administração dos ativos, nas oportunidades de desenhar e construir oportunidades com os nossos
atuais locatários, reciclar o capital de maneira rentável através da
venda parcial ou total dos ativos e investimento gradual seletivo”.
Gorrie espera que a demanda dos imóveis industriais continue
sendo bastante alta no Canadá e siga crescendo nos Estados Unidos, mantendo os cap rates nos mesmos níveis atuais ou por baixo destes nos mercados importantes para a PIRET.
NEWSLETTER TRIMESTRAL | Edição Nº8
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