Medidas gerais de prevenção de Influenza Resíduos e Cadaver v1
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Medidas gerais de prevenção de Influenza Resíduos e Cadaver v1
Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro Protocolos Influenza A (H1N1) Medidas de Controle e Prevenção da Infecção Tratamento de resíduos e manuseio de cadáveres. Edição 07 de maio de 2009 – Versão 1.0 Organizado por Flavio Monteiro de Souza, Lúcia Teresa Côrtes da Silveira e Marisa Santos Protocolos Influenza A (H1N1) da SESDEC-RJ e SMSDC-RJ – Resíduos e cadáveres – 07 de maio de 2009 2 Tratamento de resíduos • As medicações devem preparadas fora do quarto de isolamento para reduzir o volume dos resíduos. • Resíduos provenientes da assistência a pacientes com infecção suspeita ou confirmada devem ser considerados infectantes. • Todo resíduo sólido gerado dentro do quarto, inclusive alimento, será armazenado em saco de lixo vermelho com símbolo material biológico infectante. • O saco deve ser lacrado e substituído quando atingir 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas. • Quando retirado do quarto, o lixo deverá ser re-ensacado por outro profissional e deve conter identificação externa “Influenza A (H1N1)”. • O saco deve ser acondicionado em recipientes de material lavável, resistente a perfuração, rompimento e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento (bombonas ou conteiners). • Os conteiners devem ser transportados para o local de tratamento (autoclave ou incineração) lacrados e não podem sofrer nenhum tipo de compactação, mesmo que de baixo impacto, devendo ser transportados de forma a manter a contenção até o destino final de autoclavação ou incineração. • Os resíduos devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. • Profissionais de limpeza devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) adequado e adotar medidas de precaução. • Resíduos líquidos como urina e fezes podem ser adequadamente descartados pelo sistema de esgoto. As fezes devem ser consideradas como potencialmente infectantes, a descarga só deve ser acionada com a tampa do sanitário fechada. Cuidados no manuseio de cadáveres • Os profissionais que tiverem contato direto com o cadáver devem usar equipamentos de proteção individual (capote, luva, máscara N95, óculos de proteção e gorro, caso haja risco de respingos de secreções) conforme os Protocolos da Influenza A (H1N1) – medidas de controle e prevenção da infecção para internação hospitalar. • O cadáver deve receber duplo ensacamento realizado de preferência por profissional de saúde. Protocolos Influenza A (H1N1) da SESDEC-RJ e SMSDC-RJ – Resíduos e cadáveres – 07 de maio de 2009 3 • A manipulação após o ensacamento não necessita do uso de EPI (equipamento de proteção individual). Óbitos ocorridos em casa seguem fluxo normal via funerária ou IML. • Deve-se manter o caixão fechado e os familiares devem ser orientados a não beijar o cadáver. • O carro de remoção deve sofrer limpeza conforme rotina habitual uma vez que o corpo já foi contido pelo duplo ensacamento. • Caso ocorra contaminação de superfícies com secreção seguir a seguinte rotina: o vestir a paramentação completa (máscara comum ou N95, capote de mangas longas, luva de borracha, óculos ) o recolher o excesso de secreção com papel toalha e descartar imeditamente o limpar a superfície com água, sabão e panos descartáveis o aplicar desinfetante (álcool a 70% ou hipoclorito a 2%) na superfície o retirar a paramentação (na seguinte ordem: protetores oculares, gorro, capote, luvas, higienizar as mãos, máscaras através das fitas elásticas) o higiniezar as mãos novamente com água e sabão ou aplicar álcool gel