Julho – Agosto 2015 - Diocese de Foz do Iguaçu

Transcrição

Julho – Agosto 2015 - Diocese de Foz do Iguaçu
Julho/Agosto de 2015
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Edição XXIX
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Ano V
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DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU
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www.diocesedefoz.org.br
"A Vocação brota do
coração de Deus"
Papa Francisco
02
ÍndicedasMatérias
Palavra do Papa ............................................................................................................... página 03
NDJ 2015 (Dia Nacional da Juventude) ............................................................................. página 04
Santa'Ana e São Joaquim ................................................................................................. página 04
Encontro com os Crismandos ........................................................................................... página 04
Olhar do Bispo ................................................................................................................. página 05
Dia do Padre .................................................................................................................... página 06
IX Resgata-me .................................................................................................................. página 06
São Cristóvão ................................................................................................................... página 06
Vida Consagrada... Uma Vocação para Amar e Servir o Senhor ......................................... página 07
Dia dos Avós .................................................................................................................... página 07
A Assunção de Nossa Senhora .......................................................................................... página 07
Igreja em Ação ........................................................................................................ páginas 08 e 09
PRECURSORZINHO ........................................................................................................... página 10
Catequese Vida para a Igreja ............................................................................................ página 11
Ação Evangelizadora no Brasil .......................................................................................... página 11
Paróquia em Destaque: Santa Teresinha do Menino Jesus - Santa Terezinha de Itaipu ...... página 12
Agenda do Bispo Diocesano ............................................................................................. página 13
Igreja no Paraná ............................................................................................................... página 14
Maio Amarelo .................................................................................................................. página 15
Irmãs Vicen nas Realizam Assembleia Geral .................................................................... página 15
Jubileu Extraordinário da Misericórdia ............................................................................. página 16
Editorial
Mais uma vez nossa Igreja Diocesana
chega até a sua comunidade, até a sua
casa, para podermos manifestar possa
pertença a Jesus Cristo.
Neste bimestre julho-agosto iremos
meditar sobre diversos assuntos que nos
levarão a aumentarmos nossa
comunhão e participação em nossa
Igreja Particular.
Julho comemoramos o dia dos avós pois
celebramos São Joaquim e Santa Ana,
pais da Santíssima Virgem Maria e Avós
de Jesus. Julho também é tempo das
férias de inverno no Brasil, e assim
nossos jovens terão mais tempo para
reporem suas energias e retornarem
ativamente para terminarem o ano letivo
de 2015.
Agosto, Mês Vocacional: Dia dos Padres,
dos Pais, dos Religiosos e Religiosas, e
dos catequistas. Somos uma Igreja
Ministerial, e precisamos nos unir em
oração para que não falte “operários para
a vinha do Senhor!”
Expediente:
Como prometido agora teremos o
Precursorzinho para que nossas
crianças possam participar de nossa vida
diocesana e serem evangelizadas desde
pequenas.
Jornal da Diocese de
Foz do Iguaçu
Período: Bimestral
Tiragem: 10.000
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Dom Dirceu Vegini
Administração:
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Redação:
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Meditando sobre o Ano da Misericórdia,
proclamado pelo Santo Padre o Papa
Francisco iniciando em 08 de dezembro
de 2015, percebemos que esta Divina
Misericórdia nos acompanha a cada dia.
Desejo a todos nossos irmãos e irmãs
uma boa leitura, e que possamos crescer
cada vez mais no amor de Jesus sob a
proteção materna da Santíssima Virgem.
Boa leitura!
Coletas Especiais
A Diocese de Foz do Iguaçu agradece a todos os
fiéis que colaboraram com as últimas coletas
especiais. Segue abaixo o resumo das coletas:
Coleta da Solidariedade 2015 (Domingo de
Ramos): R$84.826,00 (40% enviado para a
CNBB – R$33.930,40 e 60% para a Diocese –
R$50.895,60)
Coleta para os Lugares Santos (Sexta Feira
Santa): R$20.840,15 (valor integral enviado)
Coleta SOS Xanxerê – para as vítimas do
tornado: R$41.006,70 (valor integral enviado)
Que Deus lhes abençoe e recompense!
: : PRECURSOR DIOCESANO
PALAVRADOPAPA
"...Na raiz de cada vocação cristã, há este
movimento fundamental da experiência de
fé: crer significa deixar-se a si mesmo, sair da
comodidade e rigidez do próprio eu para
centrar a nossa vida em Jesus Cristo;
abandonar como Abraão a própria terra
pondo-se confiadamente a caminho,
sabendo que Deus indicará a estrada para a
nova terra. Esta "saída" não deve ser
entendida como um desprezo da própria
v i d a , d o p r ó p r i o s e n t i r, d a p r ó p r i a
humanidade; pelo contrário, quem se põe a
caminho no seguimento de Cristo encontra a
vida em abundância, colocando tudo de si à
disposição de Deus e do seu Reino. Como
diz Jesus, "todo aquele que tiver deixado
casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou
campos por causa do meu nome, receberá
cem vezes mais e terá por herança a vida
eterna" (Mt 19, 29). Tudo isto tem a sua raiz
mais profunda no amor. De fato, a vocação
cristã é, antes de mais nada, uma chamada
de amor que atrai e reenvia para além de si
mesmo, descentraliza a pessoa, provoca um
"êxodo permanente do eu fechado em si
mesmo para a sua libertação no dom de si e,
precisamente dessa forma, para o
reencontro de si mesmo, mais ainda para a
descoberta de Deus" (Bento XVI, Carta enc.
Deus caritas est, 6).
A experiência do êxodo é paradigma da vida
cristã, particularmente de quem abraça uma
vocação de especial dedicação ao serviço do
Evangelho. Consiste numa atitude sempre
renovada de conversão e transformação, em
permanecer sempre em caminho, em passar
da morte à vida, como celebramos em toda a
liturgia: é o dinamismo pascal.
Fundamentalmente, desde a chamada de
Abraão até à de Moisés, desde o caminho de
Israel peregrino no deserto até à conversão
pregada pelos profetas, até à viagem
missionária de Jesus que culmina na sua
morte e ressurreição, a vocação é sempre
aquela ação de Deus que nos faz sair da
nossa situação inicial, nos liberta de todas as
formas de escravidão, nos arranca da rotina
e da indiferença e nos projeta para a alegria
da comunhão com Deus e com os irmãos.
Por isso, responder à chamada de Deus é
deixar que Ele nos faça sair da nossa falsa
estabilidade para nos pormos a caminho
rumo a Jesus Cristo, meta primeira e última
da nossa vida e da nossa felicidade.
Esta dinâmica do êxodo diz respeito não só à
pessoa chamada, mas também à atividade
missionária e evangelizadora da Igreja
inteira. Esta é verdadeiramente fiel ao seu
Mestre na medida em que é uma Igreja "em
saída", não preocupada consigo mesma,
com as suas próprias estruturas e
conquistas, mas sim capaz de ir, de se
mover, de encontrar os filhos de Deus na sua
situação real e compadecer-se das suas
feridas. Deus sai de Si mesmo numa
dinâmica trinitária de amor, dá-Se conta da
miséria do seu povo e intervém para o libertar
(Ex 3, 7). A este modo de ser e de agir, é
chamada também a Igreja: a Igreja que
evangeliza sai ao encontro do homem,
anuncia a palavra libertadora do Evangelho,
03
VOCAÇÕES
cuida as feridas das almas e dos corpos com a
graça de Deus, levanta os pobres e os
necessitados.
Amados irmãos e irmãs, este êxodo libertador
rumo a Cristo e aos irmãos constitui também o
caminho para a plena compreensão do
homem e para o crescimento humano e social
na história. Ouvir e receber a chamada do
Senhor não é uma questão privada e intimista
que se possa confundir com a emoção do
momento; é um compromisso concreto, real e
total que abraça a nossa existência e a põe ao
serviço da construção do Reino de Deus na
terra. Por isso, a vocação cristã, radicada na
contemplação do coração do Pai, impele
simultaneamente para o compromisso
solidário a favor da libertação dos irmãos,
sobretudo dos mais pobres. O discípulo de
Jesus tem o coração aberto ao seu horizonte
sem fim, e a sua intimidade com o Senhor
nunca é uma fuga da vida e do mundo, mas,
pelo contrário, "reveste essencialmente a
forma de comunhão missionária" (Exort.
ap. Evangelii gaudium, 23).
Esta dinâmica de êxodo rumo a Deus
e ao homem enche a vida de
alegria e significado. Gostaria de
o dizer sobretudo aos mais
jovens que, inclusive pela sua
idade e a visão do futuro que se
abre diante dos seus olhos,
sabem ser disponíveis e
generosos. Às vezes, as
incógnitas e preocupações
pelo futuro e a incerteza que
afeta o dia-a-dia encerram o
risco de paralisar estes seus
impulsos, refrear os seus
sonhos, a ponto de pensar que
não vale a pena comprometer-se
e que o Deus da fé cristã limita a
sua liberdade. Ao invés, queridos
jovens, não haja em vós o medo de
sair de vós mesmos e de vos pôr a
caminho! O Evangelho é a Palavra que
liberta, transforma e torna mais bela a
nossa vida. Como é bom deixar-se
surpreender pela chamada de
Deus, acolher a sua
Palavra, pôr os passos
da vossa vida nas
pegadas de
Jesus, na
adoração do
mistério
divino e na
generosa dedicação aos outros! A vossa vida
tornar-se-á cada dia mais rica e feliz.
A Virgem Maria, modelo de toda a vocação,
não teve medo de pronunciar o seu "fiat" à
chamada do Senhor. Ela acompanha-nos e
guia-nos. Com a generosa coragem da fé,
Maria cantou a alegria de sair de Si mesma e
confiar a Deus os seus planos de vida. A Ela
nos dirigimos pedindo para estarmos
plenamente disponíveis ao desígnio que
Deus tem para cada um de nós; para crescer
em nós o desejo de sair e caminhar, com
solicitude, ao encontro dos outros (cf. Lc 1,
39). A Virgem Mãe nos proteja e interceda por
todos nós.
mensagem por ocasião do
52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
"As vocações nascem na oração e da
oração. E só na oração podem
perseverar e dar fruto"
(Papa Francisco)
04
DNJ 2015
Estaremos celebrando 30º Dia Nacional da
Juventude (DNJ). As reflexões propostas para ação
de graças dos 30 anos de DNJ partem do tema da
Campanha da Fraternidade: “Fraternidade: Igreja e
sociedade”. O Concílio Ecumênico Vaticano II nos
ensinou a sermos ativos, criativos, construtores da
sociedade. Essa presença dos cristãos, jovens
cristãos, na sociedade recordam dois documentos
importantes do Concílio: Lumen gentium (Luz dos
povos) e Gaudium et spes (Alegria e esperança). O
lema do DNJ 2015: “Juventude construindo uma
nova sociedade”, deseja recordar a presença dos
jovens cristãos na sociedade. uma nova
sociedade”, deseja recordara presença dos jovens
cristãos na sociedade.
Os jovens são chamados serem uma “Igreja em
Saída”. “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e
enlameada por ter saído pelas estradas, a uma
Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de
se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma
ENCONTRO COM OS CRISMADOS
Estive passando
em algumas
paróquias, que
estão realizando
um trabalho com os
que já receberam o
sacramento do
Crisma. Sendo
assim pode-se
perceber que :
A crisma é o sacramento da maturidade e faz
parte da iniciação cristã juntamente com os
sacramentos do Batismo, da confissão e da
Eucaristia. Por meio da crisma, recebemos os 7
dons do Espírito Santo sendo eles: Sabedoria,
Entendimento, Conselho, Ciência, Fortaleza,
Piedade e Temor de Deus; repetindo o ocorrido
em Pentecostes (At 2,1-4).
E que o sacramento da crisma nos capacita para o
serviço. Ao receber o sacramento da crisma, o
crismando assume, em primeira pessoa, a
comunidade eclesial como sua. O crismando é
marcado na fronte com o óleo do crisma, isto é, da
unção. Cristo também foi ungido pelo Espírito do
Senhor (cf. Lucas 4,18-19). Ao ungir o crismando
na fronte, o bispo dirá:- Recebe, por este sinal, o
dom do Espírito Santo.
O sentido é preciso: o crismando se assume como
Igreja, e nela assume a condição de partilhar seus
dons. Vive a missão de servir. Os dons que ele
recebe não lhe pertencem mais.
A preparação para a crisma é importante porque
leva o crismando a se decidir por uma vida de
doação. O crismando foi descobrindo, passo a
passo, a seriedade da proposta de Jesus. Houve
uma proposta. Aceitando ser crismado e recebendo
na fronte o sinal que o unge, o crismando está
escolhendo servir. O sinal tem esse sentido, mas é
o crismando que o tornará verdadeiro. Daqui para
frente vai descobrir as exigências fundamentais do
seu cristianismo.
Diácono Nivaldo Rodrigo Aguilera
Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba
presa num emaranhado de obsessões e
procedimentos. Se alguma coisa nos deve
santamente inquietar e preocupar a nossa
consciência é que haja tantos irmãos nossos que
vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade
com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que
os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida.
Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova
o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos
dão uma falsa proteção, nas normas que nos
transformam em juízes implacá- veis, nos hábitos
em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora
há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem
cessar: 'Dai-lhes vós mesmos de comer' (Mc 6,37)”
(EG, n. 49). O Santo Padre Francisco insiste em
que os jovens sejam construtores da paz, da vida
nova, superando a cultura do consumo e do
descarte.
Diácono Nivaldo Rodrigo Aguilera
SANTA'ANA E SÃO JOAQUIM
C o m a l e g r i a
celebraremos no dia
26 de julho a memória
dos pais de Nossa
Senhora: São
Joaquim e Sant'Ana.
Em hebraico, Ana
exprime “graça” e
Joaquim equivale a
“Javé prepara ou
fortalece”.
Alguns escritos
apócrifos narram a
respeito da vida
destes que foram os
primeiros educadores da Virgem Santíssima.
Também os Santos Padres e a Tradição
testemunham que São Joaquim e Sant'Ana
correspondem aos pais de Nossa Senhora.
Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na
Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de
enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de
fé e de temor a Deus.
O Senhor então os abençoou com o nascimento
da Virgem Maria e, também segundo uma antiga
tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de
idade avançada quando receberam esta graça. A
menina Maria foi levada mais tarde pelos pais
Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada,
ficando aí até ao tempo do noivado com São José.
A data do nascimento e morte de ambos não
possuímos, mas sabemos que vivem no coração
da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.
São Joaquim e Sant'Ana, rogai por nós!
: : PRECURSOR DIOCESANO
OLHAR DO BISPO
05
Dom Dirceu Vegini - Bispo Diocesano
Dízimo: partilhar para evangelizar
A CNBB nomeou uma equipe de trabalho
para elaborar Diretrizes com uma
linguagem comum para a Igreja no Brasil. O
grupo de trabalho, nomeado pela
presidência, retomou o diálogo sobre o
Dízimo e publicou: Dízimo, uma proposta
bíblica, subsídio para a reflexão dos Bispos
na Assembleia de 2015. No estudo dos
bispos foram dadas muitas sugestões e o
assunto será retomado na Assembleia em
2016. Encaminhamos exemplares às
comunidades e padres para reflexão,
assim, o dízimo será assunto a ser
abordado na formação do clero dias 28 e
29/09/2015.
No subsídio mencionado, Dom Bernardo
Bonowtz, OCSO, fala da Espiritualidade do
Dízimo. Diz que o homem foi criado para
viver em comunidade, comunhão. As
pessoas vão viver a plenitude da comunhão
na comunidade e entra-se em comunhão
com os outros, ao formar comunidade com
Deus e conosco mesmos.
O dízimo é uma maneira de viver em
comunhão com Deus, com as pessoas e
conosco mesmos. Ele contém uma
espiritualidade que leva à comunhão.
Formamos comunidade quando passamos
do individual para o comunitário, do “meu
para o “nosso”. Viver a “unidade de mente e
coração”, como diz Atos em 2, 42-47. Santo
Agostinho também fala da comunhão e
partilha de bens. A vida comum começa
com a partilha dos bens, partilha de vida.
Criar vida em conjunto é começar a partilha
de bens. Através da partilha de bens cria-se
a comunidade. Ao constituir uma
comunidade paroquial, “tem de assumir
esta responsabilidade de zelar pelo bem
estar do próximo, inclusive neste aspecto
mais concreto com o as necessidades
físicas, financeiras e outras”.
A partilha do dízimo é fundamental. Os
bingos, rifas, resolvem alguns problemas
financeiros da comunidades. O resultado é
apenas econômico. Mas “o dízimo pareceme que o econômico deve ser
espiritualizado”. Não há verdadeiro
discípulo de Cristo sem a partilha de bens.
“Se o dízimo capacita-nos a crescer na
consciência de ser uma comunidade e a
construir uma comunidade, o dízimo
também espontaneamente alarga as
dimensões da comunidade.”
Quando praticamos o dízimo em nossas
comunidades, começamos a olhar para o
pobre, o doente, os jovens, anciãos e
formação das pessoas. A partilha do
dízimo nos faz olhar ao outro,
individualmente, quem ele é e onde mora,
pois somos responsáveis uns pelos
outros, formamos uma única família
humana.
O dízimo nos faz ter uma só mente, um só
coração como nos diz At. 4, 32. Assim, com
o dízimo, a paróquia torna-se não somente
um só corpo, mas um só coração. Não se
podem amar só espiritualmente os outros,
mas é preciso cuidar também das
necessidades financeiras uns dos outros.
A paróquia é chamada a ser família, a olhar
a dimensão econômica e também a ter
outros olhares aos idosos, crianças e
jovens, marcados pelo sofrimento. Não
basta dar dinheiro, pois celebrar o dízimo,
na pertença à comunidade, é dar também
afeto.
Criar a unidade de mente. Ter a visão de
Cristo, “revestirmo-nos da mente de Cristo”.
Precisamos ter a mesma mente em
questões cruciais, pois Jesus veio para
restaurar entre nós a unidade e ela
“acontece quando nós nos identificamos
uns com os outros em nossos bens, em
nossos afetos e em nossas convicções”. O
dízimo reverte o processo do isolamento e
fortalece entre nós a comunhão na
comunidade eclesial.
(Cf. coletânea de Dom Bernardo Bonowtz,
OCSO, Abade Trapista – Espiritualidade do
Dízimo)
"A Vocação brota do
coração de Deus"
PP Francisco
Vocação: você já pensou a sua?
Quer fazer parte desta grande missão?
Entre em contato com o Seminário Diocesano,
localizado à Av. Tancredo Neves, 2211
Vila A, Foz do Iguaçu - PR. Ou através do
telefone: (45) 3524.3572
06
DIA DO PADRE
No primeiro domingo do mês de agosto, mês
vocacional, a Igreja reflete sobre as vocações
sacerdotais. Sendo assim, queremos refletir
sobre o sacerdote que age em nome de Cristo e é
seu representante na comunidade a ele confiada
na missão de evangelizar. Assim, ao padre
compete ser o pastor e o pai espiritual de todos
aqueles sob sua responsabilidade. Este dia é
celebrado por ocasião da festa de São João Maria
Vianney, patrono do clero.
O Padre, o homem da Palavra de Deus, o homem
da Eucaristia, do perdão e da bênção, o animador
da caridade cristã, o profeta da justiça, o educador
da fé, o despertador e formador dos cristãos
conscientes da sua militância.
O Padre é aquele de quem todos esperam uma
palavra consolo, de fé, de amor de humildade e
esperança, em meio aos acontecimentos da vida
humana no dia a dia. Assim, como Cristo afirmou
ser ele mesmo o Caminho, a Verdade e a Vida, o
padre encarna isto a si mesmo em seu
sacerdócio.
Por isso, podemos dizer que os padres são, para
sua comunidade, como um pai, um "irmão" em
quem podemos confiar e a quem podemos
recorrer sempre que necessário, para contar um
segredo, pedir ajuda ou simplesmente conversar.
O Padre que não nos deixa esquecer os valores
morais; que enfoca o lado humano das pessoas,
que ajuda os outros a ter perspectivas na vida e a
dar valor àquilo que realmente tem valor.
O padre é um ser humano, de carne e osso, com
sentimentos, emoções, com vida como qualquer
ser humano, também se empenha em buscar a
FELICIDADE e EQUILÍBRIO. Como seres
humanos, não têm obrigação de ser MODELO,
mas pode sim ser PROFESSORES que nos
mostram a mensagem de amor e convivência entre
as pessoas.
O Padre: um homem de oração, que tem confiança
em Deus, que possuiu espírito de comunhão com a
Igreja Universal e local, que se desprende de si e
dos bens materiais, que é aberto aos sinais dos
tempos para melhor servir os irmãos e, mesmo
sendo humano, aspira à santidade, tendo a
coragem de viver tanto amor a Deus que possa
dizer: "Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive
em mim".
O Padre que Deus quer é aquele que sempre está
ao lado do povo, sobretudo com o coração,
conhece e faz suas as dores e lutas dos irmãos,
trabalha e se sacrifica sem esperar recompensas
humanas e não foge das dificuldades. O padre dá o
que tem de mais caro e importante: A VIDA.
IX Resgata-me
A Fraternidade O Caminho promoveu, nos dias 16
e 17 de maio, em Foz do Iguaçu, o IX Resgata-me
- "saqueando o inferno". O retiro, destinado a
jovens marcados pelo flagelo das drogas,
prostituição, ou que se tornaram vítimas de um
núcleo familiar desintegrado, tem por objetivo
resgatar pessoas excluídas da sociedade,
mostrando que suas vidas podem ser restauradas
pelo amor misericordioso de Deus. Aberto à
comunidade em geral, o Resgata-me é composto
por teatros, danças, pregações e momentos
fortes de verdadeira intimidade e experiência
pessoal com Deus.
O encontro, que reuniu aproximadamente 200
jovens, foi encerrado no Domingo, 17, com a Santa
Missa presidida pelo Pe. Maurício Camatti.
O próximo Resgata-me já está com data marcada,
será nos dias 13 e 14 de junho de 2015, em Santa
Terezinha de Itaipu, e a Fraternidade O Caminho
convida a comunidade para participar. Mais
informações podem ser obtidas pelo Facebook:
https://www.facebook.com/resgatamefoz.fraternid
adeocaminho ou site: http://ocaminho.org.br/
Camila R. Ongarato
SÃO CRISTÓVÃO
Desde criança São Cristóvão tinha a indagação
de ir à procura do ser mais poderoso que existia.
Ele estava em constante procura, chegou a
grandes reis e príncipes, assim percebeu que
estes tinham medo do demônio. Logo, viu que
existia ainda um ser maior que estes. Isso fez
com que fosse, até mesmo, atrás do demônio,
pois ele ouviu dizerem que era um ser poderoso.
Quando o encontrou, percebeu que este não
conseguia ver uma cruz e se sentia mal e com
medo. Assim, Cristóvão, percebeu que havia
ainda alguém mais “poderoso” que este.
Por esta razão saiu em busca de Jesus Cristo,
encontrou alguém que lhe mostrou um caminho
de oração e jejum, porém, ele não conseguia fazer
jejum e não sabia rezar. Então pediram-lhe para
ajudar as pessoas a passarem um rio grande que
havia região, ele aceitou tal pedido. Certo dia,
havia uma criança que queria passar por tal rio,
Cristóvão ajudou-a e, nessa travessia, ele quase
se afogou, pelo peso que carregava. Ao chegar à
margem, disse a criança:
- Criança você é muito pesada, parece que eu
carreguei o mundo!
A criança respondeu: -”Bom homem, não te
espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro
como também o dono do mundo”. Eu sou Jesus
Cristo, o Rei que estás a servir neste mundo.
São Cristóvão partiu em busca de ajudar muitos
cristãos perseguidos, assim tornou-se perseguido
por muitos, até chegar a sua morte. Antes de
morrer, aconteceu um fato interessante e muito
belo, o rei que quis a morte de São Cristóvão estava
cego de um olho. São Cristóvão, sabendo de sua
morte, disse ao rei:
-“Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de
lama misturada ao meu sangue, ungi com ela o
vosso olho e serás curado”. No outro dia, o homem
ficou curado e, juntamente com seus amigos,
tornou-se cristão.
Invocado como padroeiro dos viajantes e também
contra os perigos representados pelas águas,
tempestades e pragas, o santo é conhecido como
padroeiro dos motoristas, tendo em vista que usou
o seu próprio corpo como meio de transporte para
as pessoas. Daí a palavra “Cristóvão”, vinda do
grego, que quer dizer “condutor de Cristo”. Este é
um forte convite para que todos nós, não só os
motoristas, levemos Cristo em nossa vida,
principalmente no serviço aos nossos irmãos mais
necessitados.
Seminaristas Propedêutas
O Papa Francisco, na carta para o dia mundial de
oração pelas vocações, diz. "Ouvir e seguir a voz de
Cristo Bom Pastor, deixando-se atrair e conduzir
por Ele e consagrando-Lhe a própria vida, significa
permitir que o Espírito Santo nos introduza neste
dinamismo missionário, suscitando em nós o
desejo e a coragem jubilosa de oferecer a nossa
vida e gastá-la pela causa do Reino de Deus."
Que Deus abençoe a missão dos sacerdotes e os
ajude para que continuem doando sua própria vida
para o anúncio do evangelho.
Pe. Ivanildo Gasparrini
Presidente da A.P.D.F. e Pároco
da Paróquia Nossa Sra. da Saúde
: : PRECURSOR DIOCESANO
VIDA CONSAGRADA...
07
DIA DOS AVÓS
UMA VOCAÇÃO PARA AMAR
E SERVIR O SENHOR
O Papa Francisco proclamou um Ano da Vida
Consagrada, este teve início no dia 30 de novembro
de 2014, 1ª domingo do Advento, e terminará com a
Festa da Apresentação de Jesus no Templo, em 2 de
fevereiro de 2016.
A Vida Consagrada é chamada a encarnar a Boa
Nova, no seguimento de Cristo, o crucificado
ressuscitado; a fazer próprio o “modo de existir e de
agir de Jesus como verbo encarnado em relação ao
Pai e aos irmãos”. Concretamente, é assumir o seu
estilo de vida, adotar as suas atitudes interiores,
deixar-se invadir pelo seu espírito, assimilar a sua
lógica surpreendente e a sua escala de valores,
partilhar os seus risos e as suas esperanças:”
Guiados pela certeza humilde e feliz de quem foi
encontrado, alcançado e transformado pela
Verdade, que é Cristo, e não pode deixar de
anunciá-lo (Alegrai-vos, 21)
“A Vida Consagrada resplandece, em toda a História
da Igreja, pela sua capacidade de assumir
explicitamente o dever do anúncio e da pregação da
Palavra de Deus na Missio ad gentes e nas
situações mais difíceis, mostrando-se disponível
também para as novas condições de evangelização,
empreendendo com coragem e audácia novos
percursos e novos desafios para o anúncio eficaz da
Palavra de Deus. (DV 94).
Neste Ano da Vida Consagrada o Papa Francisco
convida-nos a olhar com gratidão o passado, viver
com paixão o presente e abraçar com esperança o
futuro.
A Vida Consagrada é dom feito à Igreja: “nasce na
Igreja, cresce na Igreja, está totalmente orientada
para a Igreja.”
Por isso, enquanto dom à Igreja, não é uma
realidade isolada, mas pertence intimamente a ela,
situa-se no próprio coração da Igreja, como
elemento decisivo da sua missão. (LG, n.43).
Na Diocese de Foz do Iguaçu, estão inseridas
várias Congregações que provém de uma rica
história carismática. Nas suas origens está
presente a ação de Deus que, no seu Espírito,
chama algumas pessoas (Fundadores e
Fundadoras) para seguirem de perto a Cristo,
traduzirem o Evangelho numa forma particular de
vida, lerem com os olhos da fé os sinais dos
tempos, respondendo criativamente às
necessidades da Igreja. Assim, cada Congregação
torna sempre mais vivo e concreto o carisma vivido
pelos fundadores. É como a semente que se torna
árvore alargando os seus ramos.
Consagrando a própria vida, os religiosos e as
religiosas demonstram que a vida conforme o
Evangelho é plenamente possível de ser vivida,
mesmo em um mundo excessivamente material e
consumista, colocando-se a serviço do povo de
Deus por meio da oração, missão, educação,
catequese, migrante, saúde e das obras de
caridade. São sinais do amor de Deus e da entrega
que a pessoa é capaz de realizar.
Maria, Mãe do Verbo, vela pela vida dos
consagrados e consagradas para que a alegria
recebida da Palavra encha a sua existência e há o
convite de fazer o que o Mestre diz: “faça de nós
intérpretes ativos no anúncio do Reino”.
Irmã Maria de Lurdes de Costa
Missionária Scalabriniana
Casa de avô/avó é tudo de bom, nesse lugar
maravilhoso tem carinho, mimo, comida boa, tem
passeio e muito amor. Neste templo de família tem
uma energia que nos faz querer ficar mais tempo
do que nos foi permitido, é uma das melhores
épocas de nossas vidas.
São Joaquim e Santa Ana são os avós de Jesus,
desejavam muito ter um filho e eis que Ana
concebeu Maria já com idade avançada , Joaquim
foi para o deserto onde jejuou por 40 dias e 40
noites Joaquim e Ana foram avisados por um anjo
que teriam uma filha a qual chamaram de Maria. A
menina foi criada dentro dos preceitos de uma
família temente a Deus e tinha também um
coração santo. Por isso foi escolhida para ser a
mãe do Salvador.
É importante lembrarmos nossos avós todos os
dias, visita-los, ligar, ver se eles precisam de ajuda
ou apenas de uma companhia, alguém para bater
um papo. Mesmo que seja para ouvirmos fatos
que eles já nos contaram muitas vezes e ouvir
como se fosse a primeira vez não vale antecipar o
que a pessoa esta contando, permitir apenas que
eles resgatem o que lhes fez feliz ou não durante
suas vidas.
Mas, é fato que muitas pessoas idosas hoje vivam
esquecidas, negligenciadas, abandonadas ou
que tendo muitos filhos apenas um (a) é que toma
conta dos pais ou de um deles e o restante da
família não participa. Muitos de nós podemos ou
chegar a ser uma pessoa idosa saudável ou não,
dependente ou não, porém todos têm o dever de
cuidar dos avós como também de nossos pais,
pois, assim eles o fizeram quando éramos
crianças com muito carinho. Toda família deve
participar e se envolver nestes cuidados (higiene,
curativos, alimentação, passeios, consultas
médicas e outros) é preciso somar forças, nunca
devemos discutir na frente de uma pessoa que
precisa de cuidados, devemos lembrar que a
pessoa não responde na parte física ou na
coordenação motora, mas, tem compreensão
sobre o que acontece ao seu redor (ouve, se
emociona). Nunca trate uma pessoa dependente
como um peso, trate-a com amor e lembre-se de
que a pessoa não escolheu ser ou estar na
posição de dependência é parte do estagio natural
de nossa vida.
26/07 Feliz dia dos avós
Pastoral da Pessoa Idosa – Cleide Santi
A ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Nossa Senhora sempre ocupou um lugar central na
Fé Católica, desde os primórdios, a Igreja buscou
entender mais perfeitamente o papel de Maria na
salvação operada por seu Filho Jesus.
Ao rezar, meditar e estudar a fé mariana ao longo
dos séculos, a Igreja proclamou quatro verdades
de fé que todo católico possui por certeza no
referente à Nossa Senhora. São os chamados
Dogmas Marianos: Maria Mãe de Deus; a
Virgindade perene de Maria; a Imaculada
Conceição e a Assunção de Nossa Senhora.
A Assunção é um dogma de fé, dogma porque é
uma luz que torna clara e segura a nossa
caminhada e vivência cristãs. Mas, o que vem a ser
esse dogma proclamado pelo Papa Pio XII em
1950? O próprio Papa responde: “Finalmente, a
Virgem Imaculada, preservada imune de toda a
mancha da culpa original, terminado o curso da
vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e
exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se
conformar mais plenamente com o seu Filho,
Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da
morte”.
Uma vez que Maria foi preservada do pecado
original, pura desde o ventre de sua mãe Santa Ana,
convinha que também não sofresse a corrupção
corporal pela morte. Tudo isso pelos méritos de Deus
que, escolhendo Maria para ser o Sacrário Vivo,
preservou-a e a recebeu no céu, atestando, assim, a
promessa do Cristo aos homens quanto à natureza
da Ressurreição.
Jesus Cristo subiu aos céus, houve a Ascenção.
Maria foi assunta, recebida por seu Filho nas
moradas celestes. A Assunção de Maria é um
milagre que Deus dá ao homem como sinal de
esperança, exemplo para todo aquele que não se
fecha ao diálogo com Deus pela oração. No
nascimento de Jesus, Maria recebe o próprio Deus
na Terra; na Assunção, é Deus que recebe Maria no
Reino Celestial.
Gustavo Gross - Seminarista da Teologia
08
IGREJA EM AÇÃO
No dia 14 de junho as equipes de música da área pastoral I
participaram do encontro formativo sobre o Ordinário e o Próprio da
Missa. O encontro aconteceu na Paróquia São João Batista e foi
conduzido por Allisson Willian.
A Paróquia Santo Antônio – município de Santa Helena,
promoveu a tradicional trezena de Santo Antonio, em
preparação à festa religiosa do padroeiro.
A 2º Etapa de formação para (novos) MESC Área I foi
realizada nos dias 5 a 7 de junho na casa de Encontro
Shalom - Dom Olívio.
Corpus Christi – Foz do Iguaçu
De 21 a 24 de maio aconteceu o Convívio Damasco
masculino. O encontro aconteceu na Casa de Encontros
Shalom – Dom Olívio.
De 29/05 a 01/06 foi realizado na Casa de Encontros
Shalom – Dom Olívio o XXIV Convívio Tabor
O Conselho Pastoral da Área I esteve reunido no dia 15 de
junho na Paróquia Nossa Sra. do Perpétuo Socorro para
refletir assuntos ligados à caminhada pastoral na Diocese.
O Movimento da Renovação Carismática Católica realizou o
XXVII Cenáculo Diocesano. Cerca de 5 mil pessoas
participaram do evento que foi realizado no Ginásio Costa
Cavalcanti
: : PRECURSOR DIOCESANO
09
IGREJA EM AÇÃO
Corpus Christi – Paróquia Santo Antônio
No da 31 de maio a Paróquia Nossa Sra. Medianeira realizou
a tradicional procissão em comemoração à Padroeira.
De 09 a 15 de maio, na Paróquia Espírito Santo e Nossa Sra. Aparecida,
Dom Dirceu Vegini realizou a 3ª Visita Pastoral do ano de 2015.
No Dia de Oração pela Santificação do Clero (12/06) os padres
da Diocese de Foz do Iguaçu estiveram reunidos na Paróquia
Nossa Sra. do Perpétuo Socorro para uma manhã de reflexão e
oração.
Corpus Christi – Paróquia Nossa Sra. de Caravággio
Dom Dirceu Vegini completou no dia 02 de junho 09 anos de
Ordenação Episcopal. Na ocasião, presidiu a celebração da
Santa Missa, com a presença de padres da Diocese, na
Capela Santa Teresinha – Parque Presidente I – Foz do Iguaçu
A Paróquia Nossa Sra. de Caravággio realizou uma intensa programação
religiosa no dia de sua padroeira principal (26/05). Entre as atividades,
foram realizadas: oração matinal do terço, Santa Missa, café partilhado,
coroação de Nossa Senhora e procissão luminosa.
Corpus Christi – Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus
Os jovens do Convívio Tabor se reuniram para a oração do
Santo Terço no dia 12/06 às 06h00 na Capela Santa Teresinha
– Jd. Festugato. O grupo se reúne todas as sextas para a
oração nas diversas paróquias da cidade.
10
PR EC UR SO RZ IN HO
Vocação.
Você já
pensou
nisso?
QUAL É SUA VOCAÇÃO?
Vamos lá galera, para fixar as palavras que nos lembram as vocações,
preencha as letras nos espaços corretos.
COMUNHÃO, SANGUE, PADRE, JESUS, CONSAGRAÇÃO, SACRAMENTO,
LEIGO, RELIGIOSO, MATRIMÔNIO, CATEQUESE.
S
U
A
Para colorir
Agosto, mês vocacional
E
S
C
O
L
H
A
Caça-palavras
Jog o dos 7 er ros
São P edro e São Pa ulo
Procure no quadro abaixo as seguintes palavras:
JESUS, MULTIDÃO, DISCÍPULOS, ANDRÉ, PÃO,
PEIXE, BONDADE, REPARTIR, RAPAZ, SEMELHANTE
: : PRECURSOR DIOCESANO
11
CATEQUESE VIDA PARA A IGREJA
Como seres humanos, portanto históricos e
transcendentes, temos necessidade de
compreender as coisas do mundo e para isso,
procuramos, em nossa vivência, entender quem
somos, dar sentido ao que fazemos e buscar o
sentido de nossas vidas. A fé cristã dá razões a
nossa existência e respostas a nossa
transcendência nos colocando no mundo como
protagonistas e construtores da história, cocriadores do mundo em Jesus Cristo.
A catequese é o anúncio, a revelação do Deus que
dá vida plena. Para tanto, faz-se necessário
catequizar de forma que esta ação promova o
encontro entre o catequizando e o Ressuscitado,
Palavra viva de Deus, para, então, celebrar a
liturgia, que é grande experiência da vida plena em
Deus. Mas, como fazer para que todos os fiéis
batizados sintam ou façam esta experiência?
Diante desse questionamento, busca-se
constantemente uma investigação no sentido de
descobrir quais são as melhores estratégias, os
melhores métodos para que o querigma aconteça e
assim a fé seja fortalecida e vivenciada. Porque,
organizada de forma orgânica e sistemática, a
catequese quer ser para crianças, adolescentes,
jovens e adultos a iniciação e a fundamentação da fé
que dá sentido à vida.
C o m o a d v e n t o d o Te r c e i r o M i l ê n i o d e
Evangelização Cristã e as propostas do Concílio
Vaticano II, a Igreja percebeu a necessidade de um
material catequético que correspondesse a esses
anseios. Um movimento forte instaura-se e
interpela: a “Catequese deve se renovar!” Assim, a
Igreja do Brasil, em 1983, lança o Documento 26 da
CNBB “Catequese Renovada”, trazendo a
proposta de uma catequese inculturada e com um
novo ardor... Em 2007, com a Conferência de
Aparecida, surge a questão: “Precisamos de um
novo jeito de ser igreja, uma Igreja que seja
discípula e missionária!”
Após longos estudos e práticas aparece um novo
desafio: como catequizar em um mundo midiático e
tecnológico? Surge, então, a “Catequese de
Iniciação à Vida Cristã”, mas que, para colocar em
prática, é necessária uma conversão nos manuais
catequéticos. A Igreja do Paraná, Dimensão
Bíblico-catequética do Regional Sul II, aceitou este
desafio e elaborou o subsídio catequético “Crescer
em Comunhão”, este, conforme os moldes da
Catequese de Iniciação à Vida Cristã, buscando
corresponder às necessidades vigentes. Uma
proposta de catequese com leitura orante, ritos de
passagens, celebrações e encontros com a família,
além do material orientativo específico para o
catequista. Lançou a coleção com subsídios para a
catequese infantil, três volumes de catequese para
crianças e adolescentes e também dois volumes de
uma catequese preparatória para a Crisma.
A Pastoral Catequética da Igreja Particular de Foz
do Iguaçu fez amplas reflexões e, depois de várias
experiências com outros materiais, adotou, a partir
de 2015, como subsídio catequético oficial: o
“Crescer em Comunhão”, pois uma boa catequese
faz celebrar e uma boa celebração catequiza,
levando os fiéis a uma vivência diferenciada e
transformadora na sociedade. Neste sentido, o
material corresponde às necessidades de nossa
Diocese, vindo ao encontro da Catequese que nos
propomos a realizar.
Porque a catequese é para a Igreja “um dever
sagrado e um direito imprescindível” (CT 140) e tem
como objetivo o aprofundamento do primeiro
anúncio do Evangelho, levando o catequizando a
[...] conhecer, acolher, celebrar e vivenciar
o mistério de Deus, manifestado em Jesus
Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o
Espírito Santo. Conduz à entrega do
coração a Deus, à comunhão com a Igreja,
Corpo de Cristo (DCG 80-81; Catecismo 4264290) e à par cipação em sua missão (DNC
43).
Glades Terezinha Romani
Coordenadora Diocesana da
Pastoral catequétca Catequética
AÇÃO EVANGELIZADORA NO BRASIL
Diretrizes Gerais
(2015-2019)
A responsabilidade de pregar o
evangelho que Jesus ordenou
aos seus discípulos e a cada um
de nós e de anunciá-lo a toda
criatura vem ao encontro do tema
da campanha da fraternidade de 2015, que tem
como ponto principal ''FRATERNIDADE IGREJA E
SOCIEDADE”, cujo lema é “EU VIM PARA SERVIR”
(Mc. 10,45). A (CNBB), em consenso com os bispos
do Brasil, reeditou suas novas diretrizes que são
seguidas pelo Regional Sul ll PR, por conseguinte,
pela Diocese de Foz do Iguaçu e por todo clero
correspondente.
A (CNBB) Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil, a cada 4 anos elabora as Diretrizes Gerais da
Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Como diz o
nome, é um conjunto de diretrizes que dará novo
impulso à ação pastoral de todos agentes
missionários participantes da Igreja. Neste espírito
de evangelização, na CNBB, em reunião pela 53ª
assembleia geral no quadriênio 2015-2019, foi
tomada a decisão de não se elaborar novas
diretrizes, mas reelaborar as que estavam em vigor
(2011-2015), com base na Exortação Apostólica
Evangelii Gaudium e Misericordiae Vultus.
A partir da reelaboração, as diretrizes abordaram,
de certa forma, os pontos da ação missionária
evangelizadora, o zelo e o cuidado com os que irão
receber os sacramentos de iniciação, animação da
Vida da Ação da Igreja a partir da Palavra de Deus,
a vida comunitária da Igreja e a verdadeira
caridade, colocando-se a serviço da vida plena de
todos.
Portanto, o renovado empenho missionário que a
Conferência de Aparecida nos pede e o amplo
processo “Conversão Pastoral'' estão em pleno
curso. Além disso, a revisão das DGAE à luz da
Evangelii Gaudium mostrou-se igualmente
necessária. O Papa Francisco, na sua exortação,
indica caminhos para o percurso da Igreja nos
próximos anos, convocando toda a Igreja a “Avançar
no Caminho da Conversão pastoral e Missionária”, a
“não deixar as coisas como estão” e a se “constituir
em estado permanente de missão'', por isso, a Igreja
do Brasil assume essas Diretrizes Evangelizadora,
tendo Presente o quinquagésimo aniversário da
conclusão do Concílio Vaticano ll (8/12/1965) e o Ano
Santo Extraordinário da Misericórdia (8/12/2015 a
20/11/2016), convidando-nos a prosseguir o
caminho da renovação pastoral, no contexto de uma
nova evangelização, com um novo ardor missionário
e criatividade pastoral. Assim, a nossa diocese
encaminha-se para a preparação da Assembleia
Diocesana no final do ano com o mesmo espírito.
Pe Ademar Oliveira Lins
Coordenador da Ação Evangelizadora da
Diocese
12
PARÓQUIA EM DESTAQUE
Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus
Foto: Acervo Cultural do Município
Foto: Acervo Cultural do Município
PRIMEIRA IGREJA
SEGUNDA IGREJA
No início da década de 1950 a comunidade de Santa
Teresinha do Menino Jesus pertencia à Paróquia
São João Batista de Foz do Iguaçu. Algum tempo
depois, passou a ser assistida pela Paróquia São
Miguel, de São Miguel do Iguaçu.
Em 1965, Dom Armando Cirio, Bispo de Diocesano
de Toledo, pediu ao Provincial dos Capuchinhos
para fazer um levantamento e verificar a
possibilidade de criar uma nova Paróquia no então
distrito de Santa Terezinha, pertencente ao
município de Foz do Iguaçu. Assim, com a provisão
de Dom Armando Cirio, em março de 1966, foi criada
a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus,
tendo como seu primeiro pároco o Pe. Valter
Bontenn.
Em 10 de março de 1968, foi nomeado o Pe. Santo
Pelizzer como novo pároco, que permaneceu na
comunidade até 13 de março de 1969, quando lhe
sucedeu o Pe. Abramo Forlin, que trabalhou até
1973, sendo então substituído pelo Pe. Antonio
Tolocsko; este ficou até dia 24 de fevereiro de 1977,
sendo o Frei Eusébio Ferreto seu sucessor. Este
padre ficou poucos dias na Paróquia, em seu lugar
veio o Pe. Onório Benacchio, que chegou à paróquia
em 18 de março de 1977. Assim como seu
antecessor, este pároco também ficou pouco tempo
no cargo, pois em 3 de dezembro de 1977 tomou
posse o Pe. Palmino Finato.
No dia 9 de abril de 1978, a Província Brasileira dos
Servos da Caridade (Obra São Luiz Guanella),
assumiu a Paróquia Santa Teresinha do Menino
Jesus, de modo que o Pe. Selso Feldkircher recebeu
das mãos de Dom Armando Cirio a estola e as
chaves da Igreja, símbolos da posse da paróquia.
Nessa época, a cidade de Santa Terezinha de Itaipu
ainda pertencia à Diocese de Toledo.
Nesse mesmo ano de 1978, no dia 12 de agosto, foi
sagrado bispo na cidade de São Paulo, Dom Olívio
Aurélio Fazza, que em 26 de agosto seguinte tomou
IGREJA ATUAL
Foto: Elviston Spricigo
posse da então novíssima Diocese de Foz do
Iguaçu.
Em 17 de março de 1979, a pedido do Pe. Selso,
chegaram na Paróquia as Irmãs Filhas de Santa
Maria da Providência, congregação religiosa que
também pertence à Obra São Luiz Guanella. As
primeiras irmãs que chegaram à paróquia foram Ir.
Nilda Milla e Ir. Terezinha Chiarentim. Depois delas,
tantas outras também trabalharam e continuam
trabalhando na Paróquia Santa Teresinha do
Menino Jesus. Hoje a comunidade é beneficiada
com a presença de Ir. Lúcia e Ir. Penha.
Nestes 35 anos de presença Guaneliana,
passaram muitos padres e também irmãos pela
paróquia e, não querendo correr o risco de
esquecer algum nome, pois foram tantos, é melhor
citar apenas os nomes dos párocos, lembrando,
porém que, sempre juntos com estes, trabalharam
outros padres e irmãos.
Párocos deste período: Pe. Selso Feldkircher; Pe.
Mário Tarani; Pe. Ivo Catani; Pe. Alcides Vergütz;
Pe. Flávio Demoliner; Pe. Antonio Viana, Pe.
Valdemar Alves Pereira, que é o pároco atual e com
ele atuam Pe. José Teles de Deus.
Acontecimentos marcantes na vida da comunidade
em sua história como paróquia: em 1973, a
ordenação presbiteral do Pe. Clemente Damiani,
pelas mãos de Dom Armando Círio; em 1986, a
ordenação presbiteral do Pe. Geraldo Ascari; em
1992, a ordenação presbiteral do Pe. Mauro Vogt; e
em 2001, a ordenação presbiteral do Pe. Clodoaldo
Frassetto, estes pelas mãos de Dom Olívio Aurélio
Fazza.
Com a vinda dos Servos da Caridade foi iniciada a
construção do seminário, no ano de 1978, sendo
inaugurado em 1981, para formação de futuros
padres e irmãos e funcionou por um bom período,
chegando a contar com a participação de 30
internos. Esta casa de formação deu muitos frutos
para a Igreja, porém, com o passar dos anos, seu
público interno foi diminuindo. Em1990 ainda
contava com 6 aspirantes, mas em 1991 foi
desativado como seminário, sendo posteriormente
readequado para outras finalidades.
Outra importante Obra Guaneliana na comunidade
é a SOS, Casa de Promoção do Menor, hoje
denominada “Casa São Luiz Guanella”, construída
para atender crianças em horário de contraturno
escolar, estas participam de oficinas, reforço
escolar, além de atividades de recreação e
espiritualidade. Esta casa continua ativa até hoje,
atendendo meninos e meninas e sendo
administrada pelos Cooperadores Guanelianos,
(que é o terceiro ramo da família de São Luiz
Guanella), com o apoio da Igreja, do poder público e
pessoas da comunidade.
Sem dúvida alguma, a construção da Igreja Matriz é
o ponto alto dessa presença dos Servos da
Caridade, e é uma obra que enaltece a cidade, pois
é destaque na região pela sua beleza arquitetônica
e pela bela obra de arte que expressa a
ressurreição de Jesus, assinada pelo renomado
artista de obras sacras Marcílio Soares. Mas é claro
que as belíssimas celebrações que ocorrem na
Igreja Matriz, onde os paroquianos têm a
oportunidade de vivenciar sua fé, são o motivo
maior do nosso orgulho em relação a nossa igreja.
Todos os anos, no final do mês de setembro,
acontece o novenário em honra à Padroeira Santa
Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, na
ocasião a paróquia tem a graça de ter a presença de
vários padres convidados, que presidem as
celebrações e de nossos bispos, que sempre se
fazem presentes, além da grande participação da
comunidade. É um tempo especial para todos os
paroquianos que, fervorosamente, rezam, pedindo
e agradecendo à padroeira. No dia primeiro de
outubro é solenemente celebrada a festa de Santa
Teresinha.
Hoje a paróquia é composta, além da igreja matriz,
por mais doze capelas: São José, Santa Mônica,
Santa Luzia – Assentamento, Santa Luzia – BNH,
São Cristovão, São Vendelino, Cristo Rei, São
Pedro, São João, Nossa Senhora do Carmo, Santo
Antônio e Sagrado Coração de Jesus.
Veja mais informações no site da paróquia:
www.paroquiasti.com.br
50
João Augusto da Silva e Paulo Sérgio de Lima
os
n
A
Paróquia Santa Teresinha
1966-2016
Foto: Elviston Spricigo
IGREJA ATUAL
Evangelizando e
promovendo a vida
: : PRECURSOR DIOCESANO
13
AGENDA DO BISPO DIOCESANO
Julhode2015
DIA
1a6
5
11
12
24
25
HORA
ATIVIDADE/LOCAL
5ª Visita Pastoral - Paróquia Nossa Sra. da Luz
19h30 Santa Missa – 25 anos de fundação da Comunidade Mar a Dentro Paróquia N. Sra. Perpétuo Socorro
18h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Sra. de Fátima - Serranópolis
10h
Santa Missa e Crismas - Catedral Nossa Sra. de Guadalupe
16h
Congresso Diocesano do Apostolado da Oração-Par.Sta. Teresinha do Menino Jesus
19h30 Santa Missa e Crismas - Paróquia N. Sra. Medianeira de Todas as Graças
19h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Sra. da Conceição
Padres
Aniversariantes
Julho
07/07 - Dom Laurindo Guizzardi
Agostode2015
DIA
1
2
3
4
5
6
8 a 13
15
16
17
19
20
21
22
23
24
27
28
29
30
31
HORA
ATIVIDADE/LOCAL
15h
09h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Sra. Medianeira de Todas as Graças
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Sra. Medianeira de Todas as Graças
Visita ao Seminário de Teologia - Cascavel
Dia do Padre – Encontro e Confraternização - Vera Cruz do Oeste
17h
Santa Missa - Casa de Recuperação Recanto Parque Iguaçu Medianeira
Reunião da Comissão Episcopal de Pastoral - Curitiba
6ª Visita Pastoral - Paróquia Nossa Sra. das Graças
15h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Sra. Medianeira de Todas as Graças
09h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Bom Jesus do Migrante
09h
2ª Reunião Geral do Clero - Matelândia
09h
Reunião com a Equipe Pastoral - Centro Diocesano de Pastoral
17h
Santa Missa - Casa de Recuperação Sagrada Família – Foz
19h30 Ordenação Presbiteral - Diácono Nivaldo Rodrigo Aguilera - Paróquia Nossa Senhora
Perpétuo Socorro
18h
Santa Missa e Crismas - Paróquia São José – São José das Palmeiras
10h
Santa Missa - Comunidade Santa Rosa de Lima – Paróquia São Miguel
Visita ao Seminário de Filosofia - Francisco Beltrão
19h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Sra. Medianeira de Todas as Graças
19h
Santa Missa e Crismas - Paróquia N. Sra. Aparecida – Diamante D’Oeste
19h
Santa Missa e Crismas - Paróquia São José Operário
Romaria Diocesana
09h
3ª Reunião da Pastoral Presbiteral - Cúria Diocesana
14h
3º Conselho Presbiteral - Cúria Diocesana
AgendaPastoralJulho/Agostode2015
DIA
HORA
19/07 – Frei Oliva Germam Ariel, CFIC
21/07 – Pe. José Dalla Gasperina
Agosto
02/08 – Pe. Moacir Rodrigues Biscaia
05/08 – Pe. Aldo Dal Pozzo
12/08 – Pe. Mariano Venzo, SVD
25/08 – Pe. Albino Matei, CS
26/08 – Pe. Artur Cristóvão Sehn
29/08 – Pe. Ivanildo Gasparrini
Aniversário
Sacerdotal
Julho
ATIVIDADE/LOCAL
Pastoral da Juventude CDL (Curso de Dinâmicas para Líderes) /
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Apostolado da Oração - Congresso Diocesano /
Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus
Paróquia São Pedro Festa do Padroeiro / Paróquia
Dia de Oração pelas Vocações
Cursilho de Cristandade 10º Cursilho Misto de Jovens /
Casa de Encontros Shalom - Dom Olívio
Pastoral da Sobriedade Formação / São Miguel do Iguaçu
Servidores do Altar Formação Diocesana / Paróquia São Francisco de Assis
12
16 a 19
26
AGOSTO
03
19h30
09
09 a 15
13
15
19h30
30
Flores, FN
03/07 - Pe. Marcio Fernando Mangoni
JULHO
03 a 05
28 a 30
10/07 – Pe. Antonio Gerisvan Pinheiros
09/07 - Pe. Moacir Rodrigues Biscaia
10/07 - Pe. José Dalla Gasperina
23/07 - Pe. Donatien Desiré M. Mon'nguba
23/07 - Pe. José Teles de Deus, SdC
17/07 - Pe. Antonio Gerisvan Pinheiros
Flores, FN
28/07 - Pe. Clodoaldo Isidoro Frassetto
29/07 - Pe. Edivaldo Donato Bernardo
29/07 - Pe. Fabio Augusto Welter
Servidores do Altar - Reunião das Coordenações Paroquiais – Área I / A definir
SAV – Serviço de Animação Vocacional - Dia de Oração pelas Vocações / Diocese
Coleta Diocesana pelas Vocações
Pastoral Familiar Semana Nacional da Família / Todas as Paróquias
Pastoral Carcerária Dia do Encarcerado
Seminário Menor Nossa Senhora de Guadalupe - Encontro Vocacional /
Seminário Menor Nossa Senhora de Guadalupe
Paróquia Nossa Senhora da Saúde Festa da Padroeira / Paróquia
Liturgia e Canto Pastoral Formação de Liturgia e Canto Pastoral – Área III / A definir
Paróquia São Paulo Apóstolo Festa de São Cristóvão / Paróquia São Paulo Apóstolo
Paróquia São João Batista Reinauguração
Federação Mariana Encontro de Nossa Senhora da Assunção / Matelândia
MCFC - Movimento de Casais Familiar Cristão - Encontro EMANUEL /
Casa de Encontros Shalom – Dom Olívio
Diocese Romaria Diocesana / Catedral Nossa Senhora de Guadalupe
Seminário Menor Nossa Senhora de Guadalupe - Festa dos 32 anos do Seminário /
Seminário Menor Nossa Senhora de Guadalupe
Agosto
08/08 - Pe. Adelcir Thiago Welter
08/08 - Pe. Ivanildo Gasparrini
08/08 - Pe. Maurício Camatti
14
IGREJA NO PARANÁ
Dom Agenor Girardi
Pastoral da Liturgia e CNBB Sul 2 realiza
toma posse da Diocese Canto realiza encontro Encontro Regional da
de União da Vitória
Ação Evangelizadora
no Paraná
Dia 12 de junho, Solenidade
do Sagrado Coração de
Jesus, com celebração
iniciada às 10:15 na Paróquia
Nossa Senhora do Rocio,
Dom Agenor Girardi tomou
posse como terceiro bispo
titular da Diocese de União da
Vitória.
Dom Agenor Girardi, natural
de Orleans, SC, pertence à
Congregação dos
Missionários do Sagrado
Coração. Dos seus 63 anos de
vida, Dom Agenor dedica 32 à
vida sacerdotal.
Sua nomeação pelo Papa Francisco a bispo
diocesano de União da Vitória ocorreu no dia 6 de
maio, sendo transferindo do ofício de bispo auxiliar
na Arquidiocese de Porto Alegre. Antes dele, Dom
Walter ocupou o cargo e, depois, a cátedra foi de
Dom Bosco. Há um ano, aproximadamente, o cargo
estava vago por conta do envio de Dom Bosco
Barbosa de Sousa para a diocese paulista de
Sorocaba. Neste período, o Pe. Levi Godoi assumiu
a função de administrador diocesano. “Uma
nomeação é sempre uma surpresa, acolhi com
alegria e fé. Vou com confiança para dar
continuidade na construção do Reino de Deus
naquela diocese. Espero caminhar junto com o clero,
as lideranças e a comunidade diocesana”, disse
Dom Agenor.
O evento reuniu fiéis da diocese e visitantes de
vários lugares do Estado. Caravanas chegaram
lotadas. Uma boa parte do público teve que assistir a
celebração de posse em pé. Alguns se arrumavam
como podiam, em um espaço aqui e outro ali. Faltou
lugar, mas sobrou emoção e carinho. Há oito anos, o
cenário já tinha sido usado para a posse de Dom
Bosco. O Arcebispo Metropolita Dom Volodemer
Koubetch, OSBM, juntamente com o Bispo Eparca
Dom Meron, OSBM da Eparquia de Prudentópolis
participou da cerimônia, que foi muito bem
preparada. Participaram também os seguintes
sacerdotes ucranianos: Pe. Josafá Firman – Pároco
de União da Vitória, Pe. Ricardo Mazurek Ternovski –
Vigário Paroquial, Pe. Sérgio Hriniewicz – Pároco de
Paulo Frontin e Pe. Dionísio Mazur, OSBM – Pároco
da Paróquia da Catedral de Prudentópolis. Fazendo
a acolhida inicial, o Pe. Levi agradeceu ao colégio de
consultores de União da Vitória pela confiança e deu
as boas-vindas ao novo bispo diocesano, sempre
aguardado com muita expectativa. “Foi uma grande
benção para mim”, disse o padre.
Os ritos de posse foram oficiados por Dom José
Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba. A Missa foi
participativa e alegre, sob as melodias afinadas e
tocantes do coral paroquial; foi muito bonita,
emocionante e envolvente, que até arrancou
lágrimas de algumas pessoas mais emotivas. Em
sua homilia, Dom Agenor fez questão de ver
publicamente os diversos grupos de pessoas, desde
as autoridades civis até seus familiares, que
marcaram presença em sua posse, agradecendo e
repetindo a todos que vai trabalhar junto. Colocou-se
à disposição da comunidade leiga e religiosa: “Estou
chegando para caminhar com vocês. Agora esta é a
minha casa”!
Após a cerimônia, leigos e religiosos participaram de
um almoço festivo preparado pela comunidade local
de forma compartilhada: todos os convidados
trazendo alguma coisa e colocando em comum.
Fonte: Regional Sul II – CNBB
A pastoral litúrgica de todo o Paraná, que forma o
Regional Sul 2 da CNBB, esteve reunida para o
Encontro de Canto Litúrgico, nos dias 29 a 31 de
maio, em Guarapuava, para tratar da teologia e do
canto próprio para o ciclo da Páscoa. O encontro
contou com a presença de 50 participantes, vindos
de 13 dioceses do Paraná: Jacarezinho, Cornélio
Procópio, Londrina, Maringá, Campo Mourão,
Paranavaí, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu,
Guarapuava, Palmas / Francisco Beltrão, Ponta
Grossa e Curitiba.
Estiveram presentes o bispo referencial Dom
Geremias Steinmtez, da coordenação do Pe.
Sérgio Augusto Rodrigues e assessoria de Adenor
Leonardo Terra, de Apucarana e José Fernandes
Correia, de Maringá.
Foi muito proveitoso este encontro para a
caminhada do canto litúrgico em nosso regional.
Obrigado a todas as dioceses que enviaram
representantes e a todos e todas que colaboraram
para o realização deste evento. Que Deus nos
acompanhe com a sua graça na animação litúrgica
de nossas dioceses e comunidades.
Fonte: Regional Sul II – CNBB
1ª MISSÃO ESTADUAL DA
JUVENTUDE MISSIONÁRIA
No último dia 04 de junho, jovens das dioceses de
Umuarama, Maringá, Guarapuava, Ponta Grossa,
Toledo, Apucarana e Londrina se reuniram para a
1ª MISSÃO ESTADUAL DA JUVENTUDE
MISSIONÁRIA, em Faxinal-PR.
Os 40 jovens visitaram as famílias do
Assentamento 3 Barras e das comunidades da Vila
Nova e Vila Velha que vivem uma realidade
diferente do nosso dia a dia; pois são pessoas
carentes em vários aspectos: de pão, de mão
amiga, de autoestima, de serem visitadas, ou seja,
de missão.
Após o término das visitas no sábado, 06, os jovens
partilharam a alegria de participarem da missão e
manifestaram-se surpresos pelo acolhimento das
pessoas, por ter sido uma experiência diferente da
cidade, com outra realidade, pois houve grande
troca de experiência, em que aqueles que foram
visitar, levar uma palavra, evangelizar… saíram
mais confortados e levaram consigo a força e o
testemunho daquele povo de fé.
“Ficamos surpreendidos e encantados
principalmente com o trabalho e a perseverança
das crianças: muitos colaboraram como guias
durante todo o dia, com atenção, com
perseverança, sem reclamarem; e participavam de
todas as atividades, das orações, das bênçãos…” –
testemunho de alguns jovens-JM.
A missão encerrou-se no domingo, 07, com a
celebração da Santa Missa presidida por Pe.
Adriano, assessor diocesano da Juventude
Missionária de Apucarana.
“Jovem Missionário, sempre solidário.”
Assessoria de Imprensa – Diocese de Umuarama
Curitiba acolhe, nestes dias 26 e 27 de maio, os
padres Coordenadores da Ação Evangelizadora
(CAE) nas dioceses do Paraná, bem como as
coordenações de pastorais, movimentos e
organismos da CNBB Regional Sul 2. O grupo,
formado por 51 pessoas, realiza nesses dias o
estudo da Bula Misericordiae Vultus (“O rosto da
Misericórdia”) e das Diretrizes Gerais para a Ação
Evangelizadora, para o quadriênio 2015-2019, as
quais foram atualizadas à luz da Exortação
Apostólica Evangelli Gaudium, sobre o anúncio do
Evangelho no mundo de hoje.
Assessorados pelos bispos dom Francisco Carlos
Bach, da diocese de São José dos Pinhais e
administrador apostólico de Paranaguá e por dom
Geremias Steinmetz, bispo de Paranavaí, o grupo,
nesses dois dias, terá uma visão geral sobre as
novas Diretrizes, o que continua com relação às
Diretrizes anteriores, o que há de novo nas
Diretrizes aprovadas.
O encontro, que é organizado pela equipe do
Regional sob a coordenação do secretário
executivo padre Mário Spaki, também é um
momento de partilha, onde os coordenadores
expõem a caminhada da Ação Evangelizadora nas
dioceses, assim como os representantes das
coordenações de pastorais, movimentos e
organismos partilham as suas atividades.
Por Jorge Teles – Assessor da Pastoral da
Comunicação – Regional Sul II
DOM RAFAEL BIERNASKI
É NOMEADO
BISPO DE BLUMENAU
O Papa Francisco nomeou
bispo da Diocese de
Blumenau (SC) dom Rafael
Biernaski, até então auxiliar de
Curitiba e titular da sede de
Ruspe.
Dom Rafael teve uma
importantíssima atuação na
Igreja do Paraná, antes de
tudo por ser um pastor
segundo o coração de Deus;
um homem muito preparado no âmbito teológico,
espiritual e pastoral, humano e acolhedor, próximo
das pessoas e que sabe se fazer amigo de todos.
No Regional Sul 2, dom Rafael foi Secretário no
período 2011 a 2015 e bispo referencial do Serviço
de Animação Vocacional (SAV).
Fonte: Regional Sul II
: : PRECURSOR DIOCESANO
15
MAIO AMARELO
Proposta: chamar a atenção da sociedade para o
alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o
mundo.
O objetivo do movimento é uma ação coordenada
entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção
é colocar em pauta o tema segurança viária e
mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais
diversos segmentos: órgãos de governos,
empresas, entidades de classe, associações,
federações e sociedade civil organizada para,
fugindo das falácias cotidianas e costumeiras,
efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e
propagar o conhecimento, abordando toda a
amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais
diferentes esferas.
O “MAIO AMARELO” estimula você a promover
atividades voltadas à conscientização, ao amplo
debate das responsabilidades e à avaliação de
riscos sobre o comportamento de cada cidadão,
dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.
A marca que simboliza o movimento, o laço na cor
amarela, segue a mesma proposta de
conscientização já idealizada e bem-sucedida,
adotada pelos movimentos de conscientização no
combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até
mesmo, às campanhas de conscientização contra o
vírus HIV – a mais consolidada nacional e
internacionalmente.
Portanto, a escolha proposital do laço amarelo tem
como intenção primeira colocar a necessidade da
sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma
verdadeira epidemia e, consequentemente,
acionar cada cidadão a adotar comportamento
mais seguro e responsável, tendo como premissa a
preservação da sua própria vida e a dos demais
cidadãos.
Vale ressaltar que o MAIO AMARELO, como o
próprio nome traduz, é um movimento, uma ação,
não uma campanha; ou seja, cada cidadão,
entidade ou empresa pode utilizar o laço do “MAIO
AMARELO” em suas ações de conscientização,
tanto no mês de maio quanto, na medida do
possível, durante o ano inteiro.
Em Foz do Iguaçu, o Maio Amarelo podemos dizer
que é uma continuidade de ações que aconteciam
no mês de maio, desde 2011, por conta do
lançamento da campanha Cidade Unida Salvando
Vidas e que, durante o ano todo, mobiliza a
comunidade em prol de um trânsito mais seguro e
humano. Em 2014, o primeiro ano do Movimento
Maio Amarelo, foi realizado em Foz pela ONG
Cidade Unida, auto escolas de trânsito e a TV RPC.
Em 2015 foi formada uma grande aliança entre
iniciativa privada, instituições religiosas,
faculdades e o GGIM (Gabinete de Gestão
Integrada Municipal), união que gerou mais de 35
ações envolvendo diversos setores da sociedade.
A participação ativa da diocese iguaçuense, desde
2011, nesta causa tem contribuído para a redução
dos índices de óbitos em nosso município.
Esperamos que outros municípios adotem este
Movimento em prol da Vida. Aproveitamos para
agradecer o empenho da igreja católica, neste mês
de maio, nas ações em que foi protagonista, como na
Santa missa realizada na catedral N.Sa. de
Guadalupe, no dia 27 de maio, que é o dia estadual
de prevenção de acidentes de trânsito, no estado do
Paraná e durante os dias da festa maína, fazendo
ampla divulgação do Mov. Maio Amarelo, além da
participação das pastorais sociais em ações
realizadas coletivamente. O Mov. Maio Amarelo é
uma iniciativa brasileira que deu certo e hoje está
presente em mais de 20 países. Acesse o site:
MaioAmarelo.com Fanpage:Maio Amarelo Foz do
Iguaçu PR.
Gilberto Ivan dos Santos
Coordenador: ONG Cidade UnidaSalvando Vidas.
Integrante Comissão organizadora:
MAIO AMARELO-FOZ
IRMÃS VICENTINAS REALIZAM ASSEMBLEIA GERAL
A Companhia das Filhas da Caridade está presente
nos cinco continentes e em 94 países, com
aproximadamente 16.000 Irmãs, a serviço de Cristo
junto aos mais necessitados.
As Filhas da Caridade realizaram sua Assembleia
geral entre 5 de maio e 12 de junho de 2015 na sua
Casa-Mãe, em Paris, à rua du Bac nº 140.
Como de costume, esta Assembleia avaliou e
promoveu a fidelidade ao carisma próprio e a
vitalidade apostólica de toda a Companhia.
Uma semana de retiro espiritual introduziu cinco
semanas de reflexão em torno do tema: “A audácia
da Caridade para um novo elã missionário”. Os
membros da Assembleia buscaram juntos, em
fidelidade à Igreja e ao carisma, meios para melhor
responder aos apelos de todos os que sofrem com o
escândalo da pobreza e das escravidões modernas:
refugiados, marginalizados, vítimas do tráfico…
GRAPEL
Também durante esta Assembleia aconteceu a
eleição da Superiora geral e do seu Conselho. Este
é responsável pela animação espiritual da
Companhia das Filhas da Caridade e da
coordenação dos esforços missionários entre as
diferentes Províncias.
Esse acontecimento internacional foi também
ocasião para aprofundar a mensagem dos
Fundadores, São Vicente de Paulo e Santa Luísa
de Marillac, para viver o presente com audácia,
definir orientações para responder aos desafios
missionários e espirituais da atualidade e, caminhar
para o futuro com alegria e confiança.
Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo - Brasil
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JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
VATICANO, 11 de abril de 2015
de Jesus Cristo Rei do Universo, em 20 de
novembro de 2016. Neste dia, fechando a
Porta Santa, teremos antes de tudo,
sentimentos de gratidão e apreço à Santíssima
Trindade por haver-nos concedido um tempo
extraordinário de graça. Encomendaremos a
vida da Igreja, da humanidade inteira e o
imenso cosmos ao Senhorio de Cristo,
esperando que difunda sua misericórdia como
o orvalho da manhã para uma história fecunda,
que ainda será construída com o compromisso
de todos num futuro próximo.
Síntese da Bula de convocação do
Jubileu Extraordinário da Misericórdia
Vaticano, 11 de abril de 2015
Boletim da Santa Sé
Tradução: André Cunha
A Bula de convocação do Jubileu
Extraordinário da Misericórdia intitulada
“vultus Misericordiae” se compõe de 25
números. O Papa Francisco descreve as
principais características da misericórdia,
definindo o tema, antes de tudo, à luz do rosto
de Cristo. A misericórdia não é uma palavra
abstrata, mas um rosto para reconhecer,
contemplar e servir. A Bula se desenvolve em
chave trinitária (número 6-9) e se estende na
descrição da Igreja como um sinal visível da
misericórdia: “A misericórdia é a viga mestra
que sustenta a vida da Igreja” (n . 10).
Francisco indica as etapas principais do
Jubileu. A abertura coincide com os 50 anos
da conclusão do Concílio Vaticano II: “A Igreja
sente a necessidade de manter vivo este
evento. Para ela, iniciava um novo período de
sua história. Os padres reunidos em Concílio
haviam percebido intensamente, como um
verdadeiro sobro do Espírito, a exigência de
falar de Deus aos homens de seu tempo de
um modo mais compreensível. Derrubadas
as muralhas que por muito tempo haviam
isolado a Igreja em uma cidadela privilegiada,
havia chegado o tempo de anunciar o
Evangelho de um modo novo” (n. 4). A
conclusão terá lugar na Solenidade litúrgica
Uma particularidade deste Ano Santo é que
não será celebrado só em Roma, mas em
todas as dioceses do mundo. A Porta Santa
será aberta pelo Papa na Basílica de São
Pedro em 8 de dezembro e no domingo
seguinte em todas as Igrejas do mundo. Outra
novidade é que o Papa dará a oportunidade de
abrir a Porta Santa também em todos os
Santuários, destino de muitos peregrinos.
O Papa Francisco recorda o ensinamento de
São João XXIII que fala da “medicina da
Misericórdia” e Paulo VI que identificou a
espiritualidade do Vaticano II como a do Bom
Samaritano. A Bula também explica alguns
aspectos importantes do Jubileu: o primeiro é o
lema “Misericordiosos como o Pai”, a
continuação do sentido da peregrinação e
sobretudo a necessidade do perdão. O tema
particular que interessa ao Papa se encontra
no número 15: as obras de misericórdia
espirituais e corporais devem redescobrir-se
“para despertar nossa consciência, muitas
vezes adormecida frente ao drama da pobreza,
e para entrar ainda mais no coração do
Evangelho, onde os pobres são os
privilegiados da misericórdia divina”. Outra
indicação faz relação com a Quaresma com o
envio dos “Missionários da Misericórdia” (n.
18). Nova e original iniciativa, com a qual o
Papa quer ressaltar de forma mais concreta
seu cuidado pastoral. O Papa trata nos
números 20 e 21 o tema da relação entre
justiça e misericórdia, demonstrando que não
se detém a uma visão legalista, mas aponta a
um caminho que desemboca no amor
misericordioso.
O número 19 é um firme lamento contra o crime
organizado e contra as pessoas “promotoras
ou cúmplices” da corrupção. São palavras
muito fortes com as quais o Papa denuncia
esta “chaga apodrecida” e insiste para que
neste Ano Santo haja
uma verdadeira
conversão: “Este é o
tempo oportuno para
mudar de vida! Este é o
tempo para deixar tocar
o coração. Diante de
tantos crimes cometidos,
escuta o choro de todas
as pessoas depredadas
por vocês na vida, na
família, nos afetos e na
dignidade. Seguir como
estais é só fonte de
arrogância, de ilusão e de tristeza. A
verdadeira vida é algo bem distinto do que
agora pensais. O Papa os estende a mão. Está
disposto a ouvi-los. Basta somente que
acolhais o apelo à conversão e vos submetais
à justiça enquanto a Igreja vos oferece
misericórdia” (n. 19).
A referência à Indulgência como tema
tradicional do Jubileu se expressa no número
22. Um último aspecto original é o da
misericórdia como tema comum entre os
Judeus e Muçulmanos: “Este ano Jubilar vivido
na misericórdia pode favorecer o encontro com
estas religiões e com as outras nobres
tradições religiosas; nos faça mais abertos ao
diálogo para conhecê-las e compreendê-las
melhor; elimine toda forma de impasse e
desprezo, e leve qualquer forma de violência e
de discriminação” (n. 23).
O desejo do Papa Francisco é que este Ano,
vivido também no compartilhamento da
misericórdia de Deus, possa converter-se em
uma oportunidade para “viver no dia a dia a
misericórdia que desde sempre o Pai dispensa
a nós. Neste Jubileu, deixemo-nos
surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de
abrir a porta de Seu coração para repetir que
nos ama e quer compartilhar conosco a sua
vida… […] Que este Ano Jubilar da Igreja se
converta em eco da Palavra de Deus que
ressoa forte e decidida com palavra e gesto de
perdão, de suporte, de ajuda, de amor. Nunca
se canse de oferecer misericórdia e seja
sempre paciente em confortar e perdoar. A
Igreja se faça voz de cada homem e mulher e
repita com confiança e sem descanso:
'Lembra-te, Senhor, de tua misericórdia e de
teu amor; que são eternos.'”

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