Memorial descritivo e especificações técnicas

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Memorial descritivo e especificações técnicas
MEMORIAL DESCRITIVO GERAL E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO E ESTUDO DE VIABILIDADE
TÉCNICA E AMBIENTAL PARA COMPLEMENTO DO PROJETO DE
REFORMA E AMPLIAÇÃO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS DO DISTRITO ESTADUAL DE FERNANDO DE
NORONHA – PE
SETEMBRO/2013
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Os serviços deverão ser executados de acordo com as recomendações contidas nas
Especificações Técnicas, deste Termo de Referência, no Manual de Obras Públicas –
Edificações – Práticas da SEAP/GF e nas Normas Técnicas Brasileiras.
1.0 SERVIÇOS TÉCNICOS
Os serviços técnicos compreendem a locação e acompanhamento topográfico da execução da
obra e os ensaios tecnológicos de solos e do concreto.
1.1
SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS
1.1.1
LOCAÇÃO DA ÁREA
Referem-se aos serviços necessários à locação da área onde será desenvolvida a obra, através
da materialização, com marcos de concreto, de pontos notáveis indicados em projeto, verificação
da localizaçãoda obra em relação à quadra, identificação de marcos de RN, quando referenciado
em projeto, e transferência da cota para o local da obra e marcação dos níveis que serão
considerados no desenvolvimento da obra;
1.2 ENSAIOS TECNOLÓGICOS
1.2.1
SOLOS
Os ensaios tecnológicos de solo compreendem os ensaios de caracterização e os ensaios de
acompanhamento do grau de compactação dos mesmos. Para tanto, deverão realizados os
seguintes ensaios:
Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação
Ensaio de limite de liquidez;
Ensaio de limite de plasticidade;
Ensaio de compactação- amostras não trabalhadas - energia normal;
Ensaio de teor de umidade em laboratório, e
Ensaio de massa específica in situ - método frasco de areia.
A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do grau de
compactação do solo segundo os métodos da ABNT, DNIT e AASHO, e a Fiscalização os
aprovarão se considerar satisfatórios.
Se os resultados dos ensaios não forem considerados satisfatórios, a executante demolirá, por
sua conta e ônus, as partes das obras que a Fiscalização determinar.
Os ensaios tecnológicos de solos serão utilizados para definir o material que será utilizado nos
aterros e acompanhar e controlar o grau de compactação dos mesmos, de forma a tender às
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necessidades do projeto, conforme disposto no item relativo aos serviços de Execução Mecânica
de Aterro - Controle Tecnológico.
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
O controle de compactação tem o objetivo de comprovar se as propriedades do solo compactado
estão obedecendo aos padrões das especificações técnicas.
A execução da compactação deve obedecer aos seguintes procedimentos:
•
Lançamento das camadas de acordo com a espessura especificada (não maiores que 30
cm), controle através de estacas e depois de compactadas não devem ter mais que 20 cm
em média (nivelamentos topográficos sucessivos);
•
Manutenção da umidade do solo próximo da ótima - correção através de secagem ou
irrigação;
Homogeneização das camadas a serem compactadas - uso de escarif icadores e arados
de disco;
Passagem do equipamento de compactação:
- Rolos “pé de carneiro” - até que não se consiga imprimir marcas das patas na camada;
- Compressor de pneus - até que a superfície fique lisa, embora necessite ser
escarificada.
Quando não é atingida a compactação desejada a camada será revolvida, corrigida e
recompactada.
•
•
•
Durante o processo de compactação as massas de partículas sólidas e de água permanecem
constantes, o que se altere é o índice de vazios. Existe, então, para uma determinada energia – e
apenas uma – umidade, chamada umidade ótima, que conduz ao valor máximo de densidade ou
massa específica.
1.2.2
CONCRETO
O concreto deverá ser dosado, de modo a se obter misturas trabalháveis com conteúdo mínimos
de água, de modo a satisfazer as exigências de resistência mecânica e durabilidade previstas no
projeto. Esta dosagem deverá ser determinada em traço experimental, com bastante antecedência
ao seu uso, pelo laboratório a critério da executante e aprovado pela Secretaria de Turismo de
Pernambuco,PRODETUR.
A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do concreto e
argamassa segundo os métodos da ABNT e ASSTM, e a Fiscalização os aprovarão se considerar
satisfatórios.
Se os resultados dos ensaios não forem considerados satisfatórios, a executante demolirá, por
sua conta e ônus, as partes das obras que a Fiscalização determinar.
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Caso seja constatada a necessidade de verificação “in loco” da qualidade e segurança do
concreto aplicado na obra, todas as despesas decorrentes desse evento correrão por conta da
executante, inclusive as relacionadas com especialistas e ensaios, de materiais ou corpos de
prova.
No caso do concreto ser fornecido por empresa especializada, qualquer entrega na obra deverá
ser acompanhada de um certificado da fonte produtora contendo: atestado da dosagem, hora de
saída da central, quantidade de mistura, etc., além dos ensaios anteriormente mencionados.
Mesmo sendo o concreto fornecido por empresa especializada, a executante será a única
responsável, perante a Fiscalização, pelo concreto aplicado na obra.
Os ensaios de concreto compreendem os ensaios iniciais de determinação do traço de concreto a
ser utilizado em função dos materiais amostrais e de acompanhamento da resistência à
compressão simples do concreto aos 7, 14 e vinte e oito dias.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de locação topográfica da área e da obra serão medidos e pagos pela prestação do
serviço após aprovados pela fiscalização, enquanto que os serviços topográficos de
acompanhamento da terraplenagem, será medido pela área de terraplenagem e pago por metro
quadrado efetivamente executado.
Os ensaios relativos ao controle tecnológico de solo e de concreto serão medidos e pagos por
unidade de cada tipo de ensaio.
2.0 SERVIÇOS PRELIMINARES
Nos serviços preliminares serão tratadas as ações que deverão ser desenvolvidas objetivando o
inicio das obras e que se referem à mobilização e, por conseguinte, a desmobilização; a limpeza
do terreno; a instalação e manutenção do canteiro da obra, e a placa de identificação, além dos
serviços de demolição ou remoção de qualquer equipamento que se constitua numa interferência
para realização da obra.
2.1
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
MOBILIZAÇÃO
A Mobilização consiste no conjunto de ações, de responsabilidade da Contratada, que objetivam
disponibilizar, no local da obra, todos os equipamentos necessários à execução dos serviços
contratados.
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Os equipamentos mobilizados deverão estar em bom estado de funcionamento e em quantidade
compatível com a especificação aprovada pela Secretaria de Turismo de Pernambuco,
PRODETUR, de forma a garantir a realização dos serviços nos prazos previstos.
A fiscalização poderá determinar à Contratada a substituição de unidades defeituosas ou
inadequadas aoandamento previsto no Cronograma e Especificações Técnicas.
DESMOBILIZAÇÃO
A Desmobilização consiste na operação de retirada de todas as estruturas e equipamentos do
canteiro de obras e reconstituição das condições originais da área utilizada para o canteiro.
Critério de Medição e Pagamento
O item referente aos serviços preliminares que incluem os serviços de mobilização e
desmobilização será indenizado, após atestada a sua execução pela Fiscalização, conforme os
preços unitários constantes na Planilha de Serviços que deverá remunerar todas as despesas
referentes à mobilização e desmobilização dos equipamentos, montagem e desmontagem das
instalações na proporção de 60% do valor do item na mobilização e os 40% restantes do valor, na
desmobilização.
2.2
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
As Instalações Provisórias compreendem as construções de natureza provisória, consideradas
necessárias ao desenvolvimento da obra.
As instalações provisórias do canteiro de obras da Contratada serão localizadas em área de sua
preferência e submetidas à aprovação da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR.
A Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR poderá permitir a implantação das
instalações provisórias em área de sua propriedade, devendo, no entanto, no final dos serviços, a
Contratada devolver a área completamente limpa e desimpedida.
A Contratada deverá dotar a obra de todas as instalações indispensáveis ao bom funcionamento
do canteiro de serviço, de forma que fique garantida a funcionalidade, organização, segurança e
higiene durante todo o período em que se desenvolverá a obra, conforme estabelece a Norma NR
18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Caberá à Contratada a implantação da infra-estrutura do canteiro, tais como limpeza do terreno,
drenagem, pavimentações, redes de água e de esgoto e instalações elétricas, bem como os
serviços de manutenção e vigilância do canteiro durante todo o período do contrato;
BARRACÕES
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Os barracões são unidades constituintes do Canteiro de Obra e deverão ser construídos em
conformidade com o arranjo e layout estabelecido no PCMAT e pré-aprovado pela Secretaria de
Turismo de Pernambuco,
PRODETUR;
No layout do canteiro de obras deverá ser prevista as seguintes unidades:
Barracão para escritório da obra e que atenderá em ambientes separados a Contratada e a
Fiscalização. Essa área, destinada aos escritórios, deverá dispor de todas as facilidades para
atender a fiscalização e a administração da obra. Deverá ser bem ventilada ou dispor de
ventilação forçada e dispor de instalações sanitárias completas;
Deverão ser previstos, ainda, barracão fechado para depósito e almoxarifado; barracão para
banheiro e vestiário e barracão aberto para refeitório, além de baias para agregados e abrigos
para madeiras e tubos de PVC;
Os Barracões serão construídos com estrutura em madeira serrada, paredes e esquadrias em
chapa de madeira compensada de 12 mm; coberta em telha fibrotex de 4 mm; piso em concreto
com acabamento desempolado e instalações elétricas, hidrossanitárias e de tratamento dos
efluentes de esgoto, quando for o caso;
Para o barracão de escritório deverá ser prevista, ainda, a aplicação de forro em chapa de
madeira compensada de 12 mm, instalações elétricas para ar-refrigerado, computadores e
bebedouro e instalações sanitárias.
Todas as edificações provisórias deverão ser pintadas e mantidas em perfeitas condições de
higiene e limpeza. Os serviços de vigilância serão ininterruptos e prestados por vigia da
Contratada, até a entrega da obra.
Ficará a cargo da Contratada, também, a vigilância e a guarda de todas as áreas da obra, bem
como de todos os acessos provisórios, que deverão possuir portões, de modo a impedir o acesso
de usuários e transeuntes à área da obra;
Será mantido no Canteiro de Obra, pela Contratada, um Diário de Obras, no qual serão anotadas
todas as ordens de ajustes e detalhes, reclamações, indicações, etc. Deverão ser anotadas,
diariamente, todas as ocorrências dignas de registro, relativas à execução da obra, condições de
tempo, entrada de materiais, início e término de etapas de serviços, relação de equipamentos,
número de operários, etc.
TAPUMES
O Canteiro de Obra deverá ser isolado por tapumes de madeira, de modo a manter o público
afastado do local de realização dos serviços;
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Os tapumes deverão ser pintados, sinalizados e com indicações de alteração do fluxo de
pedestres e veículos, quando for o caso;
Os tapumes serão executados com chapas metálicas ou de madeira e tábuas, obedecendo,
rigorosamente, as exigências da municipalidade e as recomendações a seguir descritas:
Terá a altura mínima de 2,20 m, portão para trânsito de veículos e porta para pessoal, justaposta
à guarita de controle;
Serão construídos com chapas metálicas zincadas ou de madeira prensada de 110 x 220 cm, com
10 mm de espessura, novas e de boa qualidade;
Os montantes principais, serão em barrotes de madeira, tipo maçaranduba, com 10 x 10 cm de
seção, espaçados, umas das outras, de eixo a eixo, de 220 cm. Os montantes intermediários e as
travessas serão em peças de madeira, também de maçaranduba com seção transversal de 6 x 6
cm;
Os montantes ficarão posicionados na face interna do tapume. Na face externa, na junção das
chapas de madeira, serão fixados os mata-junta em sarrafo de madeira com 5 cm de largura;
Para proteção dos bordos das chapas de madeira, os tapumes levarão rodapés de 20 cm largura
e chapins com 10 cm de largura, em tábuas de louro rosa de 2 cm de espessura.
Os portões serão executados com o mesmo material especificado para os tapumes.
PROTEÇÃO PARA TRANSEUNTES
Onde necessário serão providenciadas cobertas com defensas e com iluminação noturna, para
proteção dos transeuntes em geral.
LIGAÇÕES PROVISÓRIAS
Trata-se da interligação dos sistemas de eletricidade, de água potável e de esgoto, instalados no
Canteiro de Obra, com os pontos de entrega da rede das concessionárias;
Serão executadas pela Contratada, cabendo à mesma os custos de implantação e manutenção
durante todo o período do contrato;
Na ausência de rede local de coleta de esgoto, deverão ser construídos dispositivos de tratamento
dos efluentes tais como fossas sépticas, filtros anaeróbicos e sumidouros.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
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Os serviços previstos para Instalação do Canteiro de Obras serão medidos de acordo com as
quantidades realmente executados e serão pagos conforme os preços unitários constantes da
planilha orçamentária de contrato.
2.3
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
A administração local da obra deverá ser realizada por engenheiro responsável devidamente
habilitado perante o CREA-PE, e auxiliado por todos os demais profissionais considerados
necessários à garantia da qualidade, segurança e manutenção, bem como ao fiel cumprimento
das normas regulamentadoras que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho.
A administração da obra será feita por uma equipe composta dos seguintes profissionais:
•
01 engenheiro civil, com dedicação exclusiva;
•
•
•
•
01 Técnico de Edificações, habilitado perante o CREA, com dedicação exclusiva;
01 Mestre de Obras Geral, com dedicação exclusiva;
01 Almoxarife, com dedicação exclusiva;
01 Auxiliar Administrativo, com dedicação exclusiva;
•
•
02 Vigias, com dedicação exclusiva;
01 Servente, com dedicação exclusiva.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os custos com a Administração da Local da Obra serão medidos de acordo com o valor total
previsto para composição da equipe definida neste Termo de Referência e o pagamento se dará
na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra.
Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido
representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o
custo total da Administração Local da Obra e representará o valor a ser indenizado deste item,
nessa medição.
2.4
MANUTENÇÃO DO CANTEIRO
A manutenção do Canteiro, no que concerne ao consumo de água, energia elétrica, telefonia
celular, material de expediente e material de limpeza, está prevista nos serviços preliminares.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os custos com a Manutenção do Canteiro serão medidos de acordo com o valor total previsto
para sua composição como consta neste Termo de Referência e o pagamento se dará na
proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra.
Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido
representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o
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custo total da Manutenção do Canteiro e representará o valor a ser indenizado deste item, nessa
medição.
2.5
EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS NO CANTEIRO
Para o porte do empreendimento estão previstos a disponibilização no Canteiro de Obras dos
seguintes equipamentos de apoio:
•
•
•
•
•
•
01 Automóvel utilitário PICK UP 1.000Kg
02 Conjuntos mobiliários - birô, mesa, 5 cadeiras
01 Microcomputador com Impressora
02 Máquinas de Calcular
01 Relógio de Ponto
02 Ar condicionados
•
•
01 Geladeira
02 Ventiladores
Os valores indenizatórios previstos visam remunerar a disponibilização destes equipamentos no
Canteiro no período da obra. Os equipamentos deverão estar em bom estado de conservação,
com no máximo 2 anos de aquisição e no caso de quebras ou avarias, os mesmos devem ser
repostos ou substituídos em até 48 horas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os custos com os Equipamentos Administrativos do Canteiro serão medidos de acordo com o
valor total previsto para sua composição como consta neste Termo de Referência e o pagamento
se dará na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra.
Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido
representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o
custo total dos Equipamentos Administrativos do Canteiro e representará o valor a ser indenizado
deste item, nessa medição.
2.6
APOIO À MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA
Os custos previstos neste item visam indenizar a Contratada pelo fornecimento aos empregados,
gratuitamente, e de acordo com a sua atividade, fardamento e equipamentos de proteção
individual, ferramentas de uso pessoal e equipamentos de pequeno porte, necessários ao
desenvolvimento da obra. Indenizará também, as despesas com o fornecimento ao pessoal
administrativo e de produção, de transporte no deslocamento casa-trabalho-casa, alimentação e
com os exames médicos admissionais e demissionais.
Como Equipamento de Proteção Individual – EPI considera-se todo o dispositivo de uso individual
destinado à proteção da saúde e da integridade física do trabalhador;
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A Contratada é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em
perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de proteção coletiva
forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho. Esta obrigatoriedade se aplica, também, ao
período em as medidas de proteção coletiva ainda estiverem sendo implantadas, ou para atender
a situações de emergência;
Conforme a peculiaridade dos serviços que estiverem sendo desenvolvidos, a Contratada deverá
fornecer aos trabalhadores equipamentos de proteção, tais como óculos de segurança para
proteção facial; capacetes de segurança para proteção do crânio; luvas de proteção, sempre que
haja perigo de lesão dos membros superiores; calçados de segurança para proteção dos
membros inferiores; cintos de segurança para proteção contra quedas com diferenças de nível,
bem como os protetores auriculares para proteção auditiva;
Os equipamentos de pequeno porte e as ferramentas de uso pessoal compreendem aqueles de
uso mão de obra direta da contratada, quando do exercício de suas atividades produtivas. Os
mesmos deverão estar em perfeitas condições de funcionamento e utilização.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os custos do item de Apoio à Mão de Obra Direta e Indireta serão medidos de acordo com o valor
total previsto para sua composição como consta neste Termo de Referência e o pagamento se
dará na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra.
Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido
representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o
custo total do item Apoio à Mão de Obra Direta e Indireta e representará o valor a ser indenizado
deste item, nessa medição.
2.7
OUTRAS DESPESAS
ELABORAÇÃO DOS PCMSO E PCMAT
PCMSO é o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, e foi estabelecido pela Norma
Regulamentadora NR7, e tem como objetivo, por meio de Exames Ocupacionais, a promoção e
preservação da saúde dos trabalhadores através de medidas prevencionistas, diagnosticando
precocemente os agravos à saúde relacionados ou não ao trabalho.
As atividades previstas para o PCMSO são:
•
Avaliação Médica Admissional;
•
•
•
Avaliação Médica Periódica;
Avaliação Médica por Mudança de Função;
Avaliação Médica para o Retorno ao Trabalho;
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•
•
Avaliação Médica Demissional;
Fornecimento de Atestados de Saúde Ocupacional (ASO);
•
•
Relatórios Estatísticos;
Arquivos de Exames.
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT
deverá contemplar as exigências contidas na NR 9 e NR 18. Após aprovado pelo setor
competente da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR, este programa deverá ser
mantido no canteiro de obra à disposição da Fiscalização e do órgão regional do Ministério do
Trabalho.
O PCMAT deverá ser composto pelos seguintes documentos:
• Memorial sobre as condições e o meio ambiente de trabalho, nas atividades e operações,
considerando os riscos de acidentes e de doenças do trabalho, com suas respectivas
medidas preventivas;
• Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de
execução da obra;
• Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
• Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
• Lay-out do canteiro;
• Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes, doenças do
trabalho, e doenças sexualmente transmissíveis, com suas cargas horárias.
PLOTAGEM DE PLANTAS E ART/CREA E RRT/CAU
A execução da obra só poderá iniciar após o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica
da obra no CREA/PE e no CAU/PE.
A contratada deverá dispor no canteiro de obras de dois conjuntos de plantas, atualizadas em sua
última versão, sendo um para a Administração Local da Obra e o outro para o Mestre Geral da
Obra os respectivos responsáveis pelas atividades de produção do serviço.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos de acordo com o seu fornecimento, nas quantidades e valores
previstos e constantes na Planilha Orçamentária, e serão pagos contra sua apresentação.
2.8
CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de cursos d’água, da vegetação
lindeira e da segurança da via.
Para proteção do meio ambiente deverão ser adotadas, no decorrer da execução dos serviços, as
seguintes precauções:
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Deverá ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços e, quando for o caso, ser proibido o tráfego de equipamentos fora da área
da obra, devendo ser evitado, também, danos desnecessários aos cursos d’água e drenagem
natural;
As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos deverão ser devidamente
sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis não
sejam carreados para os cursos d’água;
As áreas deverão ser recuperadas ao final das atividades e todos os resíduos de materiais
utilizados deverão ser recolhidos e dados a destinação apropriada;
Todos os resíduos de lubrificantes ou de combustíveis, utilizados pelos equipamentos, deverão
ser recolhidos em recipientes adequados e procedida à destinação apropriada;
Deverá ser providenciada a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando as
obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo a sistema de drenagem que descarregue
em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda de blocos ou fragmentos de rocha
em corpos d água próximos à via;
Não deverá ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados na obra, em áreas
lindeiras, leitos dos rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar prejuízos
ambientais;
As áreas afetadas pela execução das obras deverão ser recuperadas mediante a limpeza
adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental.
2.9
SINALIZAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO E ADVERTÊNCIA
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
As Placas de Identificação da Obra deverão ser executadas dentro dos padrões estabelecidos e
usuais da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR e instaladas nos locais indicados
pela fiscalização;
Deverão ser confeccionadas em chapa de aço zincado, suporte em madeira, fundo em esmalte
sintético;
Será de responsabilidade da Contratada manter, durante todo o período de obras, as placas com
as características estabelecidas pela Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR.
PLACAS DE ORIENTAÇÃO E ADVERTÊNCIA
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Todos os serviços que tragam interferência com a circulação de pessoas ou veículos deverão ter
as novas rotas sinalizadas de acordo com as normas dos órgãos de trânsito. A interdição do
tráfego de veículos ou de pedestres, quando necessária e imprescindível, deverá ser solicitada
aos setores competentes, com antecedência, de forma a permitir que a mesma possa ser
programada e autorizada ou tomadas às medidas alternativas de maneira a manter as condições
de circulação na área.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O item referente aos serviços preliminares que incluem os serviços de fornecimento e instalação
de Placas será indenizado, após atestada a sua execução pela Fiscalização, conforme preços
unitários constantes na Planilha de Serviços que deverá remunerar todas as despesas referentes
às placas da obra e de sinalização.
2.10
ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS
O remanejamento das redes de serviços públicos será de responsabilidade das próprias
Concessionárias. Os custos decorrentes de tais serviços correrão por conta da Secretaria de
Turismo de Pernambuco,
PRODETUR.
A Contratada deverá identificar todas as interferências da obra com as concessionárias de
serviços públicos, telefonia, energia elétrica, água etc., e providenciar junto às mesmas a
aprovação e execução dos remanejamentos e adequações necessários para que este
procedimento não acarrete prejuízos para o cronograma de execução das obras.
2.11
LIMPEZA DO TERRENO
Trata-se da preparação da área para implantação da obra através da remoção de toda a
vegetação incluindo árvores e qualquer tipo de entulhos considerados prejudiciais ao
desenvolvimento dos serviços.
Os serviços serão feitos dentro da perfeita técnica e de acordo com as Normas de Segurança,
tomando-se os devidos cuidados, de forma a se evitar danos a terceiros.
Todo entulho/material inservível, proveniente da limpeza deverão ser transportados e
depositados em áreas de bota fora, cuja localização deverá ser aprovada pela fiscalização.
Critério de Medição e Pagamento
Os serviços referentes a Limpeza da área da obra tais como raspagem do terreno e tombamento
de árvores serão medidos e pagos de acordo com as unidades e preços unitários constantes na
Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes ao transporte, carga e descarga do
material em bota fora, bem como o fornecimento da mão-de-obra, encargos sociais, tributos e
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taxas, além de todos os custos referentes a utilização de equipamentos e ferramentas necessárias
a perfeita execução da obra.
3.0 ACESSO VIÁRIO E ESTACIONAMENTOS
3.1
TERRAPLANAGEM
3.1.1
EXECUÇÃO MECÂNICA DE CORTE
Os trabalhos de corte para implantação do patamar onde será construída a edificação deverão
anteceder à execução das fundações destas edificações, de modo que seja evitado o surgimento
de tensões não consideradas pelo cálculo estrutural.
A execução dos cortes será precedida da limpeza do terreno e remoção da camada de solo
vegetal ou de solos de má qualidade, imprestáveis para utilização nos aterros.
Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplenagem, a inclinação
prevista em projeto e deverão ser executados através da utilização de tratores com lâminas. O
acabamento da superfície será procedido mecanicamente, de forma a alcançar a conformação
prevista no projeto de terraplenagem;
Os taludes serão revestidos e protegidos contra a erosão, com a utilização de valetas de
drenagem, em conformidade com os projetos;
O controle de execução das operações de corte será topográfico e deverá ser feito com cuidado
especial, para que não se modifiquem as condições de inclinação dos taludes e se obtenham as
cotas finais de plataforma previstas no projeto de terraplenagem.
CONTROLE GEOMÉTRICO:
O controle geométrico da execução dos cortes será topográfico e deverá ser feito com cuidado
especial, para que seja atingida a conformação prevista no projeto de terraplenagem, devendo,
para tanto, a Contratada manter durante a sua execução, uma equipe de topografia devidamente
habilitada para esse acompanhamento.
O acabamento, quanto à declividade transversal e inclinação dos taludes será verificado e deverá
estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de execução mecânica de corte serão medidos em metro cúbico, de acordo com a
seção de projeto, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços. Nos preços
já estão incluídos os custos referentes à carga e transporte, descarga e espalhamento do material
escavado, inclusive para locais de bota-fora, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra,
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encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de
equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra.
Os controles tecnológicos e geométricos, relativos à execução mecânica de corte, serão objeto de
medição em separado, conforme estabelecido no item de Serviços Técnicos.
3.1.2
CAMADA DRENANTE
Os serviços de camada drenante destinam-se a estabelecer uma drenagem eficiente, nos locais
que o terreno apresente alta permeabilidade.
Os materiais a ser empregado, serão em princípio fixados em projeto, cabendo a fiscalização
decidir em caráter definitivo sobre o seu emprego.
Estes materiais serão basicamente constituídos por areia ou fragmento de rocha que apresentem
quando compactadas elevada capacidade de drenagem e de suporte e que podem constituir um
dispositivo de reforço da fundação e principalmente como de intercepção das águas que tendem a
atingir as camadas do aterro por ascensão capilar.
O material recomendado será a areia grossa lavada ou pedra britada, isentos de matéria orgânica,
torrões de argila ou outras impurezas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de execução de camada drenante, serão medidos pormetro cúbico, e pagos pelos
preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes, ao
fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como
todos os custos referentes a utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita
execução da obra.
3.1.3
EXECUÇÃO MECÂNICA DE ATERRO
Os aterros são segmentos da terraplenagem cuja implantação requer o depósito e a compactação
controlada de materiais previamente escavados, provenientes de cortes ou de caixas de
empréstimos.
As operações de aterro compreendem o espalhamento, homogeneização, umedecimento ou
aeração e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos para a construção do
corpo principal e da camada final do aterro.
A execução do aterro deverá prever a utilização racional do equipamento apropriado, atendidas as
condições locais e a produtividade exigida pelo cronograma da obra.
O lançamento do material para a construção de aterros deverá ser feito em camadas sucessivas
em toda a largura da seção transversal.
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Para a execução do corpo do aterro não serão admitidos materiais com ISC (Índice Suporte
Califórnia) inferior a 4% e expansão superior a 4%. Para a camada final do aterro estes limites
passam a ser 15% (ISC) e 2% (expansão), salvo alteração autorizada pela fiscalização.
O aterro será compactado em camadas de 0,20m de espessura com 100% do proctor normal, na
umidade ótima, admitindo-se variação de - 0,1% hót a + 0,05% hót, até obter-se a massa
específica aparente seca de 100% do ensaio MB - 33 para a camada final, e até de 95% do MB 33 para as outras camadas.
A construção de aterros sobre terrenos de baixa capacidade de suporte será realizada em
conformidade com a solução apresentada em projeto e aprovada pela fiscalização. No caso da
necessidade de remoção, esta deverá ser realizada de acordo com o item específico desta
especificação.
Sempre que possível, no local onde houver uma obra de arte projetada, o aterro deverá ser feito
antes da execução da obra, até uma distância mínima de seus encontros ou pilares extremos; o
aterro complementar deverá ficar plenamente solidário com a parte contígua do aterro principal e
a utilização de equipamentos de terraplenagem e compactação deverá ser feita com cuidados
especiais, a fim de evitar impactos e solicitações adicionais sobre a estrutura.
CONTROLE GEOMÉTRICO
O acabamento da plataforma do aterro será procedido mecanicamente de forma a alcançar-se a
conformação indicada na seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias.
• Variação máxima de altura de ± 0,05m, para o eixo e os bordos.
• Variação máxima de largura de + 0,40m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação
para menor.
CONTROLE TECNOLÓGICO
• Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-47/64, para cada 1.000m3 de um
mesmo material empregado no corpo do aterro.
• Um ensaio de determinação de massa específica aparente seca “In situ” e de umidade para
cada camada de material compactado do aterro, correspondente ao ensaio de compactação
referido na alínea anterior, a cada 1.000m2 de área aterrada.
• No caso de aterros de ruas ou estradas deverá ser executado um ensaio a cada 50m,
alternando-se bordo direito, eixo, bordo esquerdo, podendo esta ordem ser alterada a critério da
Fiscalização.
16
• Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80/64), do limite de liquidez (DNER-ME-44/64) e o
limite de plasticidade (DNER-ME-82/63), para todo grupo de 10 (dez) amostras submetidas ao
ensaio de compactação referido anteriormente.
• Um ensaio de compactação segundo o método DNER-ME-47/64 para cada 200m2 de um
mesmo material empregado na camada final (últimos 0,60m).
• Um ensaio de determinação da massa específica aparente seca e de umidade para cada
100m3 de camada final alternadamente nos bordos e no eixo, correspondente ao ensaio de
compactação referido na alínea anterior.
• Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80/64), do limite de liquidez (DNER-ME-44/64) e do
limite de plasticidade (DNER-ME-82/63) para todo grupo de 04 (quatro) amostras submetidas ao
ensaio de compactação referido anteriormente.
• Um ensaio de Índice Suporte Califórnia, com a energia do método DNER-ME-67/64, para cada
grupo de 04 (quatro) amostras submetidas ao ensaio de compactação referido anteriormente.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de execução mecânica de aterro serão medidos por metro cúbico, medidos na seção
de projeto após a apresentação do controle tecnológico e aprovação da fiscalização, e pagos
pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços. Nos preços já estando incluídos os
custos referentes ao espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação
dos materiais, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e
taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas
necessárias a perfeita execução da obra.
Os controles tecnológicos e geométricos, relativos à execução mecânica de aterro, serão
objeto de medição em separado, conforme estabelecido no item Serviços Técnicos.
3.1.4
COMPACTAÇÃO MANUAL DE ATERROS
Os serviços de compactação manual de aterros aplicam-se aos locais onde o emprego de
equipamentos de compactação convencional, de grande e médio porte, torna-se impróprio, quer
seja por insuficiência da praça de trabalho disponível, quer pela proximidade de construções nas
quais deverão ser evitados impactos e solicitações adicionais.
O Projeto ou a Fiscalização definirá, em toda e qualquer situação, os locais onde será empregada
a compactação manual de aterro.
Deverão ser utilizados equipamentos de compactação de pequeno porte, tipo sapo mecânico,
compactadores de placa, soquetes manuais etc., devendo, no entanto, ser obtido grau de
compactação compatível com os fins a que se destina o aterro.
17
O aterro deverá ser executado em camadas de no máximo 0,15m de espessura de material solto,
espalhado uniformemente por toda a área a ser compactada.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de compactação manual serão medidas por metro cúbico, medidos na seção de
projeto, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os
custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos
e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas
necessárias a perfeita execução da obra
3.2 DRENAGEM
3.2.1
GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS
A obra deverá ser locada de acordo com a Nota de Serviço, obedecendo aos alinhamentos e
cotas previstas no projeto.
Serão adotadas todas as precauções necessárias em relação à segurança e amarração externa
dos elementos de locação, de maneira a permitir o restabelecimento destes, nas diversas fases da
obra.
Antes de serem iniciadas as escavações deverá se proceder a limpeza do terreno em toda a área
necessária à implantação da obra.
Após a limpeza do terreno, serão executadas as escavações de acordo com a seção, cotas e
alinhamentos indicados na Nota de Serviço.
As paredes das valas serão verticais e no caso do coeficiente o solo for tal que não permita essa
condição, deverá a Contratada proceder ao escoramento ou o alargamento das valas, conforme
estabelece as Normas Brasileira relativas à escavação a céu aberto.
A largura da vala deverá ser a necessária e suficiente para a execução da montagem das formas
e colocação do escoramento externo, quando necessário.
O material escavado deverá ser removido até uma distância e local que não prejudiquem o
andamento do serviço, a movimentação do pessoal e equipamentos e garanta a segurança e
eficiência do trabalho e a integridade da obra durante a construção.
Será obrigatório o esgotamento das águas, provenientes de infiltração ou de chuvas, que
impeçam ou prejudiquem a qualidade dos serviços.
TUBOS DE CONCRETO
18
Os bueiros em tubos de concreto para as obras rodoviárias serão executados sobre uma camada
de concreto (berço) e assente sobre o solo de fundação que servirá de apoio ao corpo da obra.
As galerias do sistema viário serão assentadas diretamente sobre o solo de fundação, exceto
quando houver indicação de berço no projeto.
Os concreto e argamassas utilizados deverão seguir o que estabelece as Normas Brasileiras
pertinentes ao assunto.
Os tubos de concreto deverão obedecer ao especificado na EB-6 e EB-103 da ABNT, e serem
previamente aprovados pela fiscalização.
A fiscalização, quando julgar necessário, poderá exigir a realização de ensaios a fim de verificar
se os tubos de concreto atendem as normas técnicas em vigor.
Os tubos que apresentarem rachaduras, ou qualquer avaria, deverão ser sumariamente
condenados e retirados do canteiro de serviços.
Os tubos deverão ser colocados com as bolsas voltadas para o montante, devendo as pontas ser
bem encaixadas nas bolsas.
Os tubos serão rejuntados com argamassa de cimento e areia, no traço 1:2, em volume, após
umedecimento das pontas e bolsas, tomando-se a máxima precaução no sentido de se evitar
qualquer vazio entre elas.
Os tubos serão rejuntados, devendo-se ter o cuidado de se colocar uma porção suficiente de
argamassa de rejunte na parte inferior da bolsa de cada tubo antes da colocação do tubo
seguinte, a fim de se obter perfeita vedação.
Os tubos serão rejuntados, tanto interna como externamente, e o rejuntamento externo deverá ser
prolongado na superfície do tubo, a partir da bolsa, de um comprimento mínimo de 7 cm.
A execução do aterro em torno do tubo deverá ser feita numa extensão de um metro para cada
lado do berço, em camadas superpostas com a espessura de 0,15m de material solto, com
características e grau de compactação idêntica ao do aterro contíguo.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de construção de galerias em tubo de concreto serão medidos e pagos em
conformidade com o diâmetro e de acordo com as unidades e preços unitários constantes na
Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes à escavação, escoramento,
bombeamento, fornecimento e aplicação do tubo, reaterro, bota fora do material excedente, além
da mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à
utilização de equipamentos, ferramentas e o fornecimento de outros materiais e serviços
necessários a perfeita execução da obra
19
3.2.2
CAIXAS COLETORAS
Serão do tipo gaveta (guia chapéu) e construídas no passeio, em alvenaria dobrada de tijolos
maciços, rejuntadas e revestidas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no
traço 1:4 sobre um chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
A laje de fundo da caixa será em concreto simples com o traço em volume de 1:3:5, com
espessura de 0,15m e terá as dimensões maiores que as dimensões internas da caixa em 0,50m.
A tampa será em concreto armado, fck 25 Mpa, com espessura de 0,15m, alongada até o meio fio
para recobrimento da gaveta de captação, e sobre a caixa terá uma sobre tampa destinada a
inspeção e manutenção.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de construção de caixas coletoras, serão medidos e pagos de acordo com as
unidades e preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos
referentes a escavação, escoramento, bombeamento, fornecimento e aplicação do material,
reaterro, bota fora do material excedente, além da mão-de-obra, encargos sociais, tributos e
taxas, bem como todos os custos referentes a utilização de equipamentos, ferramentas e o
fornecimento de outros materiais e serviços necessários a perfeita execução da obra.
3.3 PAVIMENTAÇÃO
3.3.1
BASE E SUB BASE EM BRITA GRADUADA
É a camada composta por mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã e que, ao serem
enquadradas em uma faixa granulométrica contínua, assegura a esta camada estabilidade
Esta Especificação se aplica à execução de bases granulares, constituídas de bases de brita
graduada.
MATERIAIS
A base será executada com materiais que preencham os seguintes requisitos:
• Deverão possuir composição granulométricamente enquadrada em uma das faixas do quadro
abaixo.
PENEIRAS
2”
FAIXAS
mm
A
B
C
D
50,8
100
100
-
-
20
1”
3/8”
Nº
4
Nº10
Nº40
Nº200
25,4
9,5
4,8
2,0
0,42
0,074
30-65
25-55
15-40
8-20
2-8
75-90
40-75
30-60
20-45
15-30
5-15
100
50-85
35-65
25-50
15-30
5-15
100
60-100
50-85
40-70
25-45
5-20
•
A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a
25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem
ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;
•
A porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira nº 40;
•
O índice de suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será de
0,5%, determinados segundo o método do DNER-ME 49-64 e com a energia do método
DNER-ME 48-64. Para rodovias em que o tráfego previsto para o período de projeto
ultrapassar o valor de N = 5 x 106, o índice de suporte Califórnia do material da camada de
base não dever]a ser inferior a 80%; neste caso, se for necessário, as Especificações
Complementares poderão fixar a energia de compactação do método T-180-57 da AASHO;
•
O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal ou outra
substância prejudicial. Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar
desgaste superior a 55%.
EQUIPAMENTOS
São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução da base:
•
Motoniveladora pesada, com escarificador;
•
Carro-tanque distribuidor de água;
•
Rolos compactadores tipos liso, liso-vibratório e pneumático;
•
Grades de discos;
•
Central de mistura.
Além desses, poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização.
EXECUÇÃO:
Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,
compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista, devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a
espessura projetada.
21
•
Preparo da Superfície
A superfície a receber a camada de base ou sub-base de brita graduada deve estar totalmente
concluída, perfeitamente limpa, isenta de pó, lama e demais agentes prejudiciais, desempenada e
com as declividades estabelecidas no projeto, além de ter recebido prévia aprovação por parte da
fiscalização.
Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados antes da distribuição da brita
graduada.
•
Espalhamento
A definição da espessura do material solto deve ser obtida a partir da observação criteriosa de
panos experimentais, previamente executados. Após a compactação, essa espessura deve
permitir a obtenção da espessura definida em projeto.
A distribuição da brita graduada deve ser feita com equipamento capaz de distribuir a brita
graduada em espessura uniforme, sem produzir segregação, e de forma a evitar conformação
adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se conformação pela atuação
da motoniveladora, exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação.
A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 10 cm, no mínimo, a 20
cm, no máximo. Quando se desejar executar camada de base de maior espessura, os serviços
devem ser executados em mais de uma camada, respeitando os limites mínimos e máximos.
Não é permitida a execução de camadas de base ou sub-base de brita graduada em dias
chuvosos.
•
Compactação e Acabamento
O tipo de equipamento a ser utilizado e o número de passadas do rolo compactador devem ser
definidos logo no início da obra, de forma que a camada atinja o grau de compactação
especificado.
O teor de umidade da brita graduada, imediatamente antes da compactação, deve estar
compreendido no intervalo de -2,0 % a +1,0 % em relação à umidade ótima obtida de
compactação.
A compactação da brita graduada deve ser executada mediante o emprego de rolos vibratórios
lisos e de rolos pneumáticos de pressão regulável.
Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da
camada mediante emprego de caminhão tanque irrigador de água.
22
As manobras do equipamento de compactação que impliquem variações direcionais prejudiciais
devem se processar fora da área de compactação.
A compactação deve evoluir até que se obtenha o grau de compactação mínimo igual ou superior
a 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtido no ensaio de compactação,
conforme NBR 7182 na energia modificada.
Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação ou onde seu emprego não for
recomendável, a compactação deve ser realizada à custa de compactadores portáteis, sejam
manuais ou mecânicos.
•
Abertura ao Tráfego
A base de brita graduada não deve ser submetida à ação do tráfego. Não deve ser executado
pano muito extenso para que a camada não fique exposta à ação de intempéries que possam
prejudicar sua qualidade
•
Controle Tecnológico
CONTROLE DE EXECUÇÃO
Serão procedidos os seguintes ensaios:
•
Determinações de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100m
de pista, imediatamente após a conclusão da camada, nos pontos onde foram coletadas as
amostras para os ensaios de compactação;
•
Uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação;
•
Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
respectivamente segundo os métodos DNER/ME 44-64, ME 8263 e ME 80-64, com
espaçamento máximo de 150 m de pista, e, no mínimo, dois grupos de ensaios por dia;
•
Um ensaio do índice de suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNER/ME 48-64, com espaçamento máximo de 300 m de pista, e, no mínimo, um ensaiocada
dois dias;
•
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 48-64, para determinação da
massa específica aparente, seca, máxima de 100m de pista, com amostras coletadas em
pontos obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito,
etc, a 60 cm do bordo;
O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido desde que se verifique a
homogeneidade do material.
ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS
23
Os serviços serão aceitos se os resultados dos ensaios atenderem aos valores exigidos nas
especificações do DNER, para a execução de bases granulares.
CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO
Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo e dos bordos e os
serviços somente serão aceitos, se estiverem enquadrados nos limites de tolerância estabelecidos
nas especificações do DNER, para a execução de bases granulares:
•
Controle de Espessura e Cotas:
A espessura da camada e as diferença de cotas, entre a camada subjacente e a de brita
graduada, devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal, a cada 20 m,
conforme nota de serviço.
A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem ser
nivelados os pontos no eixo, bordas e em dois pontos intermediários.
•
Controle do Alinhamento e Largura:
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada
deve ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos a cada 20 m.
•
Controle do Acabamento da Superfície:
Durante a execução deve ser feito, em cada estaca da locação, o controle de acabamento da
superfície, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas
respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços devem ser medidos em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado
multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal
de projeto.
Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme preços unitários
contratuais respectivos, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais, homogeneização
da mistura em usina, perdas, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga,
espalhamento, umedecimento, compactação e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra
com encargos sociais e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender
ao projeto e às especificações técnicas.
3.3.2
MEIO FIO COM LINHA D’ÁGUA
24
Este serviço consiste na execução de meio fio com a utilização de elementos pré-moldados de
concreto, assentados e alinhados ao longo da pista com a finalidade de canalizar as águas
pluviais para as bocas de lobo, sinalizar e proteger a pavimentação.
Os elementos utilizados para execução do meio-fio deverão ser assentados rigorosamente
conforme o projeto, obedecendo aos alinhamentos, curvas e concordâncias estabelecidas no
mesmo. O rejuntamento será com argamassa de cimento e areia no traço 1:2, devendo-se
proceder por meio de um risco a separação das mesmas.
O fundo da vala para o assentamento do meio-fio deverá ser regularizada e apiloada, assentandose o meio-fio em base firme que não permita seu posterior deslocamento.
A linha d’água será executada com pedras graníticas, assentadas sobre uma camada de
regularização com mistura de cimento e areia traço 1:6, com 6 cm de espessura que se apoiará
em base de concreto 1:4:8 com 10 cm de espessura,
O rejuntamento será com argamassa de cimento e areia no traço 1:2, devendo-se proceder por
meio de um risco a separação das pedras graníticas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de assentamento de meio fio com linha d'água, com ou sem fornecimento das pedras,
serão medidos por metro e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já
estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra,
encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização dos
equipamentos necessários à perfeita execução da obra.
3.3.3
PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO
Este serviço objetiva a execução de revestimento em paralelepípedos, que consiste no
assentamento manual de paralelepípedos de pedra granítica rejuntados com argamassa de
cimento e areia, sobre um colchão de uma mistura de cimento e areia, de acordo com estas
especificações e em obediência ao indicado no projeto.
As pedras utilizadas para confecção dos paralelepípedos deverão ser de origem granítica e
satisfazer as características físicas e mecânicas especificadas pela ABNT. Os
paralelepípedos deverão apresentar faces aproximadamente planas com as
dimensões constantes do quadro abaixo:
DIMENSÕES
MÍNIMAS
MÁXIMAS
Comprimento
0,16m
0,18m
Largura
0,10m
0,12m
Altura
0,10m
0,12m
25
Sobre a base será espalhada uma camada solta e uniforme da mistura de cimento e areia grossa
no traço volumétrico de 1:8, com espessura de 0,05m, destinada a compensar as
irregularidades e desigualdades de tamanho dos paralelepípedos.
Em seguida, os paralelepípedos são distribuídos ao longo do colchão, colocado sobre a base, em
fileiras transversais de acordo com a secção transversal do projeto, espaçadas aproximadamente
de 2,00 metros.
Nos trechos em tangentes, as fileiras serão normais ao eixo da pista. Os paralelepípedos deverão
ser colocados sobre o colchão, de modo que suas faces superiores fiquem na altura determinada
pelo projeto, definida pelas fileiras já assentadas, depois de devidamente golpeadas com o
martelo. O espaçamento dos paralelepípedos deverá variar entre 0,01m e 0,02m. Na segunda
fileira os paralelepípedos deverão ser defasados dos da primeira de metade do comprimento do
paralelepípedo.
Durante a execução, para cumprimento fiel das disposições do projeto, os paralelepípedos
deverão ser assentes com auxílio de uma régua de comprimento mínimo de 2,20m, apoiando-se
nas fileiras mestras. Os paralelepípedos agregados numa mesma fileira deverão ter larguras
aproximadamente iguais.
O rejuntamento dos paralelepípedos será efetuado logo que seja terminado o seu assentamento e
será precedido de uma operação de espargimento d’água em toda a área a ser rejuntada.
O intervalo entre as operações de assentamento e rejuntamento dos paralelepípedos poderá ser
alterado a critério da Fiscalização.
O rejuntamento com argamassa semi-fluída de cimento e areia, no traço 1:2 far-se-á, utilizando-se
recipientes apropriados, de modo a haver um preenchimento total das juntas dos paralelepípedos.
Após a operação de rejuntamento será retirado, com o auxílio de espátulas, o excesso de
argamassa, procedendo-se em seguida a uma varredura de acabamento e desenhando-se no
rejunte a separação dos paralelepípedos.
Durante todo o período de construção até seu recebimento definitivo, o pavimento deverá ser
protegido, de forma a impedir sua utilização sem o período recomendado para a cura.
O pavimento só poderá ser liberado para o tráfego depois de decorridos trinta dias da sua
execução.
Antes de iniciados os serviços, deverão ser realizados, ou apresentados pelos fornecedores, os
ensaios de desgaste Los Angeles e durabilidade (Soundness Test) dos paralelepípedos.
26
A face do calçamento não deverá apresentar, sob uma régua sobre ela disposta, em qualquer
direção, depressão superior a 0,01m.
A altura do colchão mais a do paralelepípedo depois de comprimido, nas sondagens feitas em
diversos pontos escolhidos pela fiscalização, não poderá estar, em mais de 5%, fora do limite
estabelecido nesta especificação.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de execução de pavimento em paralelepípedo serão medidos em metro quadrado de
revestimento concluído e aprovado pela fiscalização e pagos pelos preços unitários constantes na
Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os
materiais, mão-de-obra, encargos sociais, bem como todos os custos referentes à utilização de
equipamentos, além da execução dos serviços de limpeza geral para abertura do tráfego e de
outros necessários a perfeita execução da obra.
3.4
OBRAS COMPLEMENTARES
3.4.1
PROTEÇÂO VEGETAL
Para proteção da terraplanagem deverão ser utilizadas placas de grama tipo esmeralda, que se
ajustará, também, ao paisagismo previsto para a área.
Durante a execução do plantio de placas de grama esmeralda, alguns cuidados deverão ser
rigorosamente obedecidos:
•
As placas deverão apresentar dimensões uniformes de no mínimo 0,30 m de lado, cortadas
com uma camada de terra vegetal de aproximadamente 0,10 m de espessura, devendo
ainda ser adubadas e irrigadas adequadamente até a pega total.
•
As placas deverão estar isentas de vegetações parasitárias ou concorrentes da grama e
isentas de partículas estranhas.
•
Antes da aplicação das referidas placas, o solo deverá ser preparado, obturando-se as
eventuais erosões existentes, aplicando-se adubos químicos e matéria orgânica, assim
como se tratando o mesmo contra o surgimento de possíveis pragas e doenças.
Concomitantemente a estes procedimentos, toda a superfície do solo deverá ser
regularizada.
A aplicação das placas de grama deverá ser efetuada de maneira uniforme, não sendo
admitido o surgimento de espaços vazios entre as placas.
•
•
Procedida à instalação das placas, toda a área plantada deverá ser devidamente
compactada com o auxílio de soquetes de madeira a fim de garantir a perfeita aderência das
mesmas ao solo. Em planos mais inclinados, esta solidariedade deverá ser estabelecida a
partir do emprego de varas de bambu e/ou estaca de madeira e/ou telas de arame ou nylon.
27
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de proteção vegetal serão medidos por metro quadrado de vegetação consolidada, e
pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos
referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra e encargos sociais, bem como
todos os custos referentes à utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da
obra.
3.4.2
CALÇADA EM CONCRETO
As calçadas serão executadas mediante aplicação de concreto (fck maior ou igual a 15 MPa)
sobre o terreno devidamente compactado e com as juntas de madeira previamente fixadas.
As juntas de madeira terão 1 cm (um centímetro) de espessura e deverão formar quadros
uniformes com dimensões não superiores a 1,20 X 1,20m.
A espessura de concreto será de 5 cm e será regularizado com o emprego de réguas e
desempenadeiras, sendo o acabamento final dado com argamassa do próprio concreto.
Os materiais empregados deverão atender às recomendações dos itens específicos destas
especificações técnicas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de execução de calçada em concreto de 15 Mpa, serão medidos em metro quadrado
e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos
referentes a regularização e compactação da base, fornecimento de todos os materiais, mão-deobra, encargos sociais, bem como todos os custos referentes a utilização dos equipamentos
necessários à perfeita execução da obra.
4.0
EDIFICAÇÃO
4.1
SERVIÇOS PRELIMINARES
4.1.1
LOCAÇÃO DA OBRA
Consiste na locação dos elementos necessários à perfeita implantação da obra;
O processo de locação será, inicialmente, realizado pela equipe de topografia que, a partir dos
marcos indicados em projeto, e materializados em campo, lançará sobre o gabarito de madeira, os
eixos e níveis imprescindíveis à fiel execução da obra, de acordo com os projetos e detalhes;
28
O gabarito em madeira a ser construído, será contínuo, formado por guias de tábuas de 15 x 2,5
cm, fixadas a uma altura mínima de 60 cm, na horizontal e nivelada, em barrotes de 7,5 x 7,5 cm,
fincados no solo a cada 1,0 m;
O gabarito de madeira será construído no entorno da obra, afastado da estrutura a ser locada a
uma distância suficiente para que não seja atingida pelo material escavado e não prejudique a
movimentação de pessoal e equipamentos;
O ponto da estrutura a ser locado, será determinado pelo cruzamento de arames esticados no
gabarito, formando os pares de coordenadas de cada ponto;
Antes do início dos serviços a locação executada deverá ser obrigatoriamente verificada e
liberada pela fiscalização;
A locação da obra, no entanto, será de inteira responsabilidade da Contratada, e deverá ser
realizada e conferida por equipe de topografia devidamente habilitada.
Ficarão ao encargo da Contratada, os custos decorrentes de quaisquer correções, mesmo que
para isso sejam necessárias demolições de serviços já concluídos, sem ônus adicionais para a
Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR.
Os serviços topográficos serão realizados em conformidade com o que está estabelecido na NBR
13133 da ABNT e nas Instruções de Serviço da Secretaria de Turismo de Pernambuco,
PRODETUR.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de locação da obra serão medidos em metro quadrado considerando a área de
projeção da coberta e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando
incluído os custos referentes aofornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos
sociais, bem como todos os custos referentes a utilização dos equipamentos necessários à
perfeita execução da obra.
4.2
MOVIMENTO DE TERRA
4.2.1
ESCAVAÇÃO DE VALAS OU CAVAS DE FUNDAÇÃO
As escavações deverão ser executadas de modo a não ocasionar danos à vida ou à propriedade
e atenderão a todas as recomendações contidas nas normas de segurança e o que está prescrito
na NBR-9061, referente à Segurança de Escavação a Céu Aberto.
A escavação compreende a remoção dos diferentes tipos de solo, desde a superfície natural do
terreno até a cota especificada no projeto. Poderá ser manual ou mecânica, em função das
particularidades existentes.
29
CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO:
Para as obras objeto dessa especificação, os materiais escavados serão classificados nas
categorias abaixo:
Solo -
Classifica-se como escavação em solo, ou material de 1ª categoria, aquela executada
em terreno constituído de solo em geral, piçarra ou argila, areia, rochas em adiantado
estado de decomposição, seixos rolados (D ≤ 15cm), matacões (V ≤ 0,50 m³), e em
geral todo o material cuja remoção seja possível, qualquer que seja o teor de umidade,
através de processo manual ou mecânico ou com equipamento pneumático de
perfuração.
.
Rochas - Todos os materiais que só possam ser extraídos com o emprego contínuo de
explosivos.
PROTEÇÃO E SEGURANÇA NAS ESCAVAÇÕES:
Deverão ser utilizados equipamentos adequados à profundidade estabelecida para a escavação e
ao tipo de solo a ser extraído.
Sempre que necessário, as escavações deverão ser isoladas, escoradas e esgotadas
adequadamente de modo a assegurar melhores condições de segurança a Obra.
Deverão ser adotadas medidas de proteção das paredes das escavações, com a finalidade de
evitar acidentes que possam ocasionar danos materiais e humanos, durante a execução desses
serviços.
Os dispositivos de proteção das paredes das escavações deverão ser projetados e executados
em conformidade com o que está estipulado na NBR – 9061 - Segurança de Escavação a Céu
Aberto.
As condições de estabilidade das paredes da vala devem ser garantidas em todas as fases de
execução dos serviços. Obrigatoriamente as escavações com profundidade superior a 1,30 m
deverão ser protegidas, entretanto, quando o coeficiente de atrito do material que constitui o solo
for tal, que não permita essa condição, deverá ser procedido o escoramento, mesmo para uma
profundidade inferior a 1,30 m.
Os acessos para permitir a entrada, circulação e saída de operários devem ser amplos e
permanentemente desobstruídos, para permitir um fluxo contínuo de pessoas em casos de
emergência.
O material a ser escavado deve ser retirado, por meios manuais ou mecânicos, da cava, com o
devido cuidado para não provocar acidentes pessoais ou com materiais.
ESGOTAMENTO
30
Será obrigatório o esgotamento das águas provenientes de infiltração ou de chuvas que impeçam
ou prejudiquem a qualidade dos serviços, deverá ser adotado, no entanto, cuidado especial
quanto ao local de deságüe dos efluentes, para que isto não resulte em prejuízos a terceiros.
O esgotamento das valas poderá ser realizado através de bombas superficiais ou por sistema de
rebaixamento do lençol freático, tipo ponteira a vácuo.
MATERIAL RESULTANTE DA ESCAVAÇÃO
Durante a execução dos serviços de escavação, o material resultante da escavação, deverá ser
colocado a uma distância do bordo, equivalente à profundidade projetada para a vala.
O transporte do material escavado para bota-fora deverá ser efetuado de forma cuidadosa de
modo a evitar a queda do material transportado nas vias urbanas.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos à escavação de valas ou cavas de fundação serão medidas por metro
cúbico, na seção de projeto, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já
estando incluídos os custos referentes, ao escoramento e esgotamento, bem como, o
fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, além de
todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita
execução do serviço.
4.2.2
REATERRO DE VALAS OU CAVAS DE FUNDAÇÃO
O reaterro da cava poderá ser realizado com o aproveitamento do material escavado, desde que
não seja considerado inadequado;
Consideram-se como impróprios para o reaterro de valas ou cavas de fundação, todos os
materiais instáveis, tais como solo micáceos, orgânicos ou expansivos, bem como os com grande
quantidade de resíduos graúdos;
Quando o material escavado for considerado impróprio, deverá ser utilizado, preferencialmente,
areia de aterro, livre de contaminantes.
Em qualquer das situações, o reaterro deverá ser realizado em camadas não superiores a 20 cm
e compactadas mecanicamente com placa vibratória, de tal modo que o índice de compactação
seja, no mínimo, igual a 95% do Proctor Normal (Método Brasileiro NBR-7122 da ABNT).
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de reaterro serão medidas por metro cúbico, e pagos pelos preços unitários
constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de
31
todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos
referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra.
4.2.3
ATERRO DO CAIXÃO COM AREIA
O mesmo será executado com areia devidamente selecionada, em camadas sucessivas de
espessuras máximas de 0,20m, copiosamente molhadas e energicamente apiloadas de modo a
serem evitados ulteriores fendas, trincas e desníveis de recalques das camadas aterradas.
O lançamento de toda e qualquer camada inicial de aterro só será realizado após a aprovação
prévia da Fiscalização.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de aterro do caixão serão medidos por metro cúbico, e pagos pelos preços unitários
constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento do
material, transporte e espalhamento, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como
todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita
execução da obra.
4.3
FUNDAÇÃO
A fundação será do tipo: indireta, profunda, em estacas pré-moldadas, tipo centrifugadas, com
diâmetro nominal de 350 mm e comprimento médio de 23,00 m.
4.3.1
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS CENTRIFUGADAS
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
FONTE
ABNT
CÓDIGO
NBR 6118
ABNT
ABNT
ABNT
NBR6121
NBR6122
NBR6489
ABNT
ABNT
NBR12131
NBR13208
DESCRIÇÃO
Projeto e execução de obras de concreto
armado
Estacas – Provas de Carga
Projeto e execução de fundações
Prova de Carga Direto sobre Terreno de
Fundação
Estacas- Prova de Carga Estática
Estacas – Ensaio de carregamento
dinâmico – Método de Ensaio
DEFINIÇÃO
Compreende o fornecimento de materiais, equipamentos e a mão-de-obra especializada,
necessários a execução de fundação profunda em Estacas Pré-Moldadas em concreto armado
Centrifugadas.
32
Estas estacas constituem-se em elementos pré-moldados de concreto armado, obtidos a partir do
adensamento do concreto por centrifugação. Possuem a seção circular vazada e com diâmetros
externos que variarão de 20 cm a 70 cm, de conformidade com o projeto.
As referidas estacas, fabricadas em linha de produção, serão confeccionadas com comprimento
nominal de 12 m, podendo ainda atingir 15 m. Os comprimentos destas estacas deverão, no
entanto, estar de acordo com o projeto executivo e, também, com as limitações emposta pelas
dificuldades de transporte e manuseio das peças.
A perfeita união das peças de estaca se dará mediante a execução “ in loco “ de cordões
contínuos de solda elétrica nos anéis metálicos, localizados nas duas extremidades livres de
cada peça.
Os anéis, anteriormente referidos, também serão responsáveis pela absorção de todos os
esforços transmitidos pelo bate-estaca, quando da fase de cravaçãodas estacas.
Caberá à fiscalização, antes da cravação das estacas, o exame minucioso de cada peça a ser
utilizada. O fato deve-se ao aparecimento corriqueiro de fissuras transversais no concreto das
mesmas, sobretudo nos seus bordos.
Salvo autorização expressa pela fiscalização, as peças que por ventura venham apresentar tais
características, deverão ser sumariamente rejeitadas.
MÉTODO EXECUTIVO
•
Dimensionamento
A seção transversal, o comprimento (profundidade a ser atingida) bem como as seções de aço,
serão em conformidade com o projeto de fundações.
Seu dimensionamento será de acordo com a NBR 6118/80 projeto e execução de obras de
concreto armado (NB-1/78) e NBR-6122/96- projeto e execução de fundações.
•
Fabricação
A fabricação se Dara por firmas especializadas, a nível industrial, e devera ocorrer em lotes,
sendo que todas as estacas de um lote deverão ser do mesmo tipo (dimensões e capacidade).
Durante o processo de produção a Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR poderá
manter, nas instalações da contratada, um preposto, que acompanhara a execução das formas,
da concretagem e da cura das estacas. Cada lote devera ser identificado por numero e data de
fabricação.
33
As formas na fabricação deverão ser conservadas em bom estado e montadas com chapas de
compensado devidamente reforçadas ou com chapas de aço. Não será admitida a utilização de
formas em condições precárias, que apresentem possíveis problemas de estanqueidade, o que
pode permitir a fuga da nata de cimento.
A concretagem das estacas devera ser feita de maneira contínua, perfeitamente vibrada, de modo
a evitar o aparecimento de vazios, nichos de agregados graúdos e outros defeitos de
concretagem.
Durante a concretagem e respectiva vibração deverão ser tomadas precauções no sentido de se
evitar que a armadura seja deslocada. O recobrimento da armadura deverá ser de 3,0 cm. O
concreto a ser usado deverá apresentar um Fck ≥ 35 MPa. Imediatamente após a concretagem, a
superfície exposta da estaca devera ser regularizada de modo a adquirir a textura idêntica a das
faces em contato com as formas.
As formas não deverão ser retiradas antes de decorridos três dias do termino da concretagem.
Esse prazo poderá ser reduzido através do emprego de aditivos adequados, de cimento de Alta
Resistência inicial ou de processos de cura a vapor.
Entretanto, esse prazo nunca poderá ser inferior a 24 horas, ficando a autorização de redução de
prazo de retirada de formas a critério da fiscalização, com base nos resultados dos rompimentos
dos Corpos de Prova. A cura devera ser cuidadosa, evitando-se a movimentação e os choques
nas formas durante esse período.
•
Transporte e armazenamento
O manuseio das estacas só se dará após a aferição da evolução da resistência do concreto,
medida através do rompimento de corpos de prova com pelo menos 80% de sua tensão de
ruptura prevista para os 28 dias. Neste caso, as mesmas poderão ser transportadas para o local
de armazenamento.
O armazenamento será feito por empilhamento com separação por calços apropriados de
madeira. O período de cura poderá ser estendido mesmo após o transporte. O sistema a ser
utilizado para transporte, empilhamento e posterior colocação no bate-estacas, devera evitar
danos nas mesmas, como choques, vibrações, estilhaçamentos de concreto, quebra de arestas,
etc.
As estacas deverão ser suspensas por ganchos previstos pelo calculista e posicionados de forma
a facilitar sua movimentação. Estacas danificadas no seu manuseio deverão ser substituídas, por
ouras em perfeitas condições de utilização.
•
Cravação
34
Primeiramente, será feita a locação, sobre o terreno, dos pontos de cravação das estacas. Através
de gabarito de madeira serão marcados os eixos das estacas. Nos cruzamentos destes eixos
estarão os pontos de cravação.
Na cravação serão utilizados bate-estacas dimensionados para as seções das estacas e as
profundidades a serem atingidas, equipados com martelo apropriado para esse fim. Na escolha de
um bate-estaca por gravidade deverá ser observado que a altura máxima de queda não pode ser
superior a 1,50 m e que o martelo deverá ter peso máximo igual a 1,5 vezes o peso da estaca.
Durante a cravação, o topo das estacas será protegido por um cabeçote de aço. Deverão ser
obedecidas, rigorosamente, as definições de projeto quanto as seções e quantidades de estacas
por bloco, as inclinações das mesmas, as condições de “nega” e as profundidades de cravação.
Na cravação das estacas, o operador não devera cingir-se rigorosamente a profundidade prevista
no projeto, porem realizar a cravação até onde ocorrer a “nega”, indicando a presença de
camadas suficientemente resistentes para a obra em execução.
Quando da cravação de estacas próximas, sobretudo aquelas locadas a distâncias inferiores a
cinco vezes o diâmetro, serão tomados cuidados maiores no sentido de evitar-se a danificação
das estacas circunvizinhas. Havendo necessidades de emendas, essas terão resistências
correspondentes a da estaca e deverão ser executadas sem prejuízo da parte cravada.
•
Corte de estacas
Após a cravação e verificadas a “nega” em todas as estacas de um mesmo bloco de fundação,
será efetuado o corte das mesmas a uma altura definida em projeto, acima da cota de
arrasamento, deixando as correspondentes armaduras livres e limpas, para possibilitar a
ancoragem no interior do bloco de coroamento. Esse corte devera ser efetuado normalmente ao
eixo da estaca, por meio de ponteiros apropriados.
•
Blocos de coroamento
As extremidades superiores das estacas serão ligadas entre si por vigas e blocos de fundação de
coroamento, de concreto armado, conforme detalhes do projeto. Na ocasião da concretagem do
bloco de coroamento o concreto das estacas acima da cota de arrasamento deverá estar
removido.
CRITÉRIOS DE CONTROLE
•
Controle de locação
Nenhuma estaca será cravada sem que toda a locação tenha sido concluída e constatada que as
estacas, os blocos de coroamento e vigas baldrame se situem dentro dos limites do terreno.
•
Controle de fabricação
35
Todo o concreto produzido será controlado tecnologicamente. O controle a ser adotado será do
tipo sistemático. O controle tecnológico abrangera pelo menos o seguinte:
•
−
Verificação da dosagem utilizada - Pelo menos uma vez por dia ou sempre que houver
alteração do traço ou modificações das características dos constituintes, será feita a
verificação das quantidades utilizadas por ocasião da sua colocação na betoneira.
−
Verificação da trabalhabilidade - Terá frequência diária e a finalidade de comprovar se a
consistência do concreto produzido corresponde à prevista. A determinação da
consistência poderá ser feita pelo ensaio de abatimento.
−
Verificação das características dos constituintes - Além dos ensaios iniciais de
caracterização de todos os materiais componentes, deverão ser realizados ensaios
periódicos ou sempre que houver alteração de materiais e de acordo com a EB-1 e EB-4.
−
Verificação de resistência mecânica - Devera obedecer aos métodos de ensaio MB-2 e
MB-3 e a norma NBR-6118. A idade de ruptura será aos 7 e aos 28 dias. Diariamente
serão coletadas amostras de concreto produzido que serão relacionadas com as estacas
confeccionadas e receberão numeração de fácil identificação.
Controle de cravação
A “nega” a ser obedecida na cravação será determinada pelo projetista das fundações, em
fundação do tipo de solo, do tipo de equipamento utilizado, do peso do martelo, do tipo de estaca
e de sua seção.
Se a estaca for danificada durante a sua cravação, ou atingir a nega abaixo da cota de
arrasamento a Fiscalização poderá:
− Exigir sua remoção e substituição;
− Exigir a cravação de uma ou mais estacas adjacentes, com função de reforço;
−
Ou, ainda, autorizar sua emenda em uma extensão suficiente para obter a correção total
do defeito ocorrido.
Deverá ser mantido um controle e registro de cravação, no qual deverão constar, no mínimo, as
seguintes informações:
−
−
−
−
−
−
−
Data da cravação (início e fim);
Identificação da estaca, através de seu número, bloco, pilar, etc.;
Dimensões da estaca (diâmetro, lado, comprimento, etc.);
Cota do terreno no local da cravação;
Comprimento da parte da estaca não cravada (acima da cota do terreno);
Número de golpes que caracterizou a nega da estaca.
Intervalos de tempo de interrupção da cravação, com indicação das suas causas e a hora
em que ocorram;
36
−
−
•
Descrição do bate-estaca, e respectivo martelo, incluindo tipo, modelo, peso e altura de
queda;
Outras observações relevantes.
Tolerâncias
O espaçamento mínimo entre os eixos de duas estacas será de 2,5 vezes o seu diâmetro ou o
diâmetro do circulo de área equivalente. A tolerância admissível para o desvio do centro dos topos
das cabeças das estacas em relação à locação do projeto será, no máximo, de 10% do seu
diâmetro ou de 7 cm, adotando-se o valor menor.
No caso de estacas inclinadas, a tolerância máxima de diferença de inclinação, em relação a
projetada, será de 1 cm para cada metro (1/100) de estaca cravada. As verificações deverão ser
feitas antes do início da cravação e após ter sido cravado metade do comprimento total previsto.
Se a Fiscalização observar que os limites de tolerância foi ultrapassado, poderá, a seu critério:
− Rejeitar a estaca, que poderá ser removida e substituída por outra que atenda as
exigências do projeto.
− Determinar a cravação de estacas adicionais;
− Ou, ainda, aceita-la desde que baseada em parecer do projetista das fundações.
•
Emendas dos elementos de estacas
As estacas pré-moldadas podem ser emendadas, desde que resistam a todas as solicitações que
nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca. Quando emendadas
devem ser através de solda.
Quando previstos ou observados esforços significativos de tração decorrentes da cravação, o
processo de cravação deve ser ajustado de modo a minimizar tais esforços, para não colocar em
risco a estaca.
•
Controle das emendas
As emendas das estacas deverão ser objeto de detalhe específico do projeto.
•
Estacas de prova
Com a finalidade de definir, para cada local, o comprimento correto das estacas a serem
cravadas, a Fiscalização poderá determinar a cravação de estacas de prova.
Essas estacas deverão ser cravadas com o mesmo bate-estacas a ser utilizado no
estaqueamento definitivo.
A critério da Fiscalização, as estacas de prova poderão fazer parte da estrutura definitiva.
•
Provas de Carga:
37
Nas estacas pré-moldadas a prova de carga somente será iniciada a partir de:
−
−
24 horas após a cravação- em terreno arenoso
5 dias após a cravação – em terreno argiloso.
Deverão ser realizadas pela CONTRATADA, pelo menos duas provas de carga, em locais
previamente designados pela Fiscalização, sobre estacas de blocos distintos.
Para a perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas a critério da
Fiscalização.
As provas de carga obedecerão a NBR-6121/80 “estacas – Provas de Carga” e serão efetuadas,
de preferência, nas estacas que suportarem maiores cargas ou nas que se encontrarem nos
trechos mais desfavoráveis quanto à resistência do terreno.
Para a execução das provas de carga serão adotados processos que garantam a aplicação da
carga axialmente e que evitem choques ou trepidações durante a sua realização.
É usual a utilização de macacos hidráulicos, munidos de bombas e manômetros, opondo-se a
uma carga de reação estável proporcionada por tirantes ancorados no colo.
A carga será aplicada em estágios sucessivos, não superiores a 20% (vinte por cento) de carga
provável de trabalho da estaca.
Só será aplicado novo incremento de carga depois de verificada a estabilização dos recalques,
com tolerância máxima de 5% (cinco por cento)do recalque total no estágio, entre leituras
sucessivas.
O ensaio, caso não ocorra a ruptura do terreno, será prolongado, pelo menos, até que seja
satisfeita uma das duas seguintes condições:
−
−
Observe-se um recalque total de 15 mm (quinze milímetros);
Atinja-se uma carga igual a uma vez e meia a carga provável de trabalho da estaca;
A carga máxima alcançada no ensaio será mantida, pelo menos, durante doze horas, satisfeitas
as condições especificadas quanto aos intervalos de leitura.
A descarga, sempre que possível, também será feita por estágios sucessivos, não superiores a
20% (vinte por cento) da carga total do ensaio, sendo os estágios mantidos até à estabilização
dos recalques dentro da precisão da medida.
Os recalques serão medidos, simultaneamente, em dois extensômetros, sensíveis ao centésimo
de milímetro, colocados em posições diametralmente opostas em relação ao eixo da estaca.
As leituras serão realizadas obedecendo ao seguinte:
38
−
−
Em cada estágio de carga os recalques serão lidos imediatamente após sua aplicação.
As leituras subsequentes processar-se-ão após os seguintes intervalos de tempo – um,
dois, quatro, oito, quinze, trinta minutos; uma, duas, três, quatro etc. horas.
−
Se, entre duas leituras sucessivas, observar-se um recalque máximo equivalente a 5 %
(cinco por cento) do recalque total do estágio, esse recalque será considerado
estabilizado, procedendo-se, então, um novo carregamento e repetindo-se as operações
até a conclusão da prova.
Os dispositivos de referência para as medidas de recalques deverão estar ao abrigo de
intempéries e suficientemente afastados para não serem influenciados por movimentos das
estacas, do sistema de ancoragem ou por perturbações externas.
Os apoios dos dispositivos referidos anteriormente deverão situar-se a uma distância igual a, pelo
menos, cinco vezes o diâmetro das estacas e nunca inferior a 1,50 m.
Os resultados das provas de carga serão apresentados graficamente, através de uma curva
carga-recalque, onde figurarão as observações feitas no início e no fim de cada estágio, com
indicação, também, dos tempos decorridos.
Anexo ao gráfico será fornecido os seguintes elementos:
−
−
−
−
−
−
−
−
•
Indicação dos furos de sondagem;
Características e dados gerais das estacas testadas: locação no terreno, tipo, dimensões,
cota de arrasamento, data de início e término de cravação, etc.;
Dados da cravação: tipo de bate-estaca e do martelo, peso do martelo, altura e tipo de
queda ou energia de cravação, nega em cada série de golpes, nega elástica e
permanente por golpes, número de golpes por minuto;
Descrição sucinta dos dispositivos de carga, de medida e aferição dos manômetros;
Ocorrências excepcionais durante a prova: perturbações dos dispositivos de carga e
medida; modificação na superfície do terreno contíguo à estaca; alterações eventuais nos
pontos fixos de referência, etc.;
Diagrama – número de golpes (n) x penetração (e) – obtido na cravação das estacas
relacionadas para as provas de carga;
Nega do último golpe, obtida pela expressão “Nega”= e/10, sendo “e” a penetração
alcançada com os últimos 10 (dez) golpes da cravação;
Confirmação de viabilidade do comprimento alcançado pelas estacas, mediante memória
de cálculo com o emprego de fórmulas próprias a cada tipo de solo.
Relatório final
Deverá ser elaborado um relatório com as seguintes informações:
−
−
−
Comprimento real, abaixo do arrasamento, de todas as estacas;
Características do equipamento de cravação;
Desvios de locação;
39
−
−
Características das estacas cravadas;
Anormalidades de execução;
−
Anotação rigorosa dos horários de início e fim das cravações;
Deverão ser apresentados, também, os gráficos e as informações referentes às provas de carga.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O fornecimento e cravação da estaca pré-moldada centrifugada será medido em metro de estaca
cravada, considerando a cota de arrasamento do bloco, após aceitação do serviço pela
fiscalização. Nos preços já estão incluídos os custos com as emendas, arrasamento das estacas
até a cota do bloco, provas de carga, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos
sociais, bem como todos os custos referentes à utilização dos equipamentos necessários à
perfeita execução da obra.
4.3.2
LAJE DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Cobrindo toda área compreendida entre as cintas, após a execução do aterro do caixão, será
corrida uma camada de concreto desempolado, traço 1:4:8 (cimento, areia grossa e brita ), com
espessura mínima de 0,10m.
A mesma só poderá ser lançada depois de assentada todas as canalizações que eventualmente
passam sob o piso.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
A camada de Impermeabilização será medida em metro cúbico de concreto lançado e
desempolado e pago pelo preço unitário constante na planilha de serviço. Nos preços já estão
incluídos os custos com a fabricação, transporte, lançamento e acabamento do concreto bem
como o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, e equipamentos
necessários à perfeita execução da obra.
4.4
ESTRUTURAS EM CONCRETO
A Contratada deverá realizar uma leitura completa dos projetos, de estrutura e arquitetura, de
modo que sejam atendidas todas as particularidades do projeto arquitetônico, mesmo que
omitidas pelo projeto estrutural.
4.4.1
CONCRETO
Os processos de preparo, transporte e lançamento do concreto, deverão obedecer às normas,
especificações e métodos da ABNT em suas edições mais recentes.
O cimento a ser empregado deverá satisfazer as prescrições da ABNT, devendo ser observada
rigorosamente a NBR 7948 no que se refere ao recebimento e armazenamento do mesmo.
40
AGREGADOS:
Os agregados deverão atender as normas da ABNT, aplicáveis ao caso, em suas redações mais
recentes além do abaixo especificado.
O agregado miúdo será constituído de partículas resistentes, sem quantidades nocivas de
impureza com granulometria dentro dos limites impostos pela ABNT e umidade superficial
uniforme e estável nunca superior a 4%.
A areia será quartzosa, isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais com:
torrões, colóides, gravetos, mica, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio,
outros sais deliqüescentes etc.
O agregado graúdo deverá obedecer a NBR 7211, constituído por pedras resistentes, angulosas,
isentas de pó, matéria orgânica ou quantidades nocivas de impureza.
ÁGUA:
A água destinada ao amassamento das argamassas e concretos obedecerá ao disposto nas NBR6118 e NBR-6587
A água utilizada no amassamento do concreto deve ser potável, isenta de impurezas tipo óleo,
ácido, álcalis ou matérias orgânicas, etc.
4.4.2
FORMA
A Contratada será responsável pelo dimensionamento e eficiência das formas, de modo a serem
evitadas deformações que venham a prejudicar a perfeita aparência das peças.
As dimensões do projeto deverão ser rigorosamente observadas, bem como a locação e o
travamento, por meio de elementos resistentes e em quantidades adequadas
As formas de madeira deverão ser reutilizadas, desde que estejam em bom estado, e aprovadas
pela fiscalização.
Será de responsabilidade da executante, projetar e calcular o cimbramento (escoramentos e
andaimes) necessário a suportar o peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar
durante a execução da mesma, não permitindo deformações prejudiciais a forma da estrutura ou
que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento.
Antes do início da concretagem, as formas deverão estar limpas e estanques, de modo a evitar
eventuais fugas da pasta. As formas deverão ser molhadas até a saturação a fim de se evitar a
absorção da água de amassamento do concreto.
41
4.4.3
AÇO
As armaduras deverão satisfazer as condições gerais impostas pela NBR 7480 da ABNT.
A camada de recobrimento da armadura deverá obedecer às recomendações de projeto e o que
estipula a NBR-6ll8, e será obtida através de dispositivos aprovados pela Fiscalização.
As barras no momento do seu emprego deverão estar convenientemente limpas, retirando-se as
crostas de barro, manchas de óleo e qualquer outro material nocivo.
4.4.4
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
Na execução das estruturas, deverão ser previstos os cuidados especiais para com a forma,
armaduras, escoramento, granulometria dos agregados, plasticidade, vibração do concreto, da
forma, resistência e aparência estética.
Toda a execução da estrutura de concreto armado deverá obedecer às normas estruturais da
ABNT aplicáveis à espécie e, em especial, a NBR 6118, 6120, 7190, 7480, 7211, 5736, 5737,
7223, 7197, 6119, 5750, 5738, 5627, 5731 e NB-11, 11 e 140.
Todos os elementos estruturais deverão ser examinados prévia e minuciosamente, antes da
concretagem. A Contratada deverá conferir as disposições e diâmetros das barras de aço e
estribos com os indicados no projeto;
Deverão ser cuidadosamente verificados, antes de qualquer concretagem, as disposições exatas
de todos os dutos e tubulações, embutidos na massa de concreto;
O concreto será dosado de modo a assegurar, após a cura, a resistência indicada no projeto
estrutural. Todas as dosagens de concreto deverão ser caracterizadas pela resistência de
dosagem aos 28 dias;
O diâmetro (∅) máximo dos agregados será em função das dimensões das peças a serem
concretadas, consistência (Slump-Test), composição granulométrica dos agregados, fator A/C e
adensamento;
O fck do concreto deverá ser igual ou maior que 30 MPa. O concreto será misturado
mecanicamente, em dosagem racional, com controle periódico dos corpos de prova, para
diferentes peças e na proporção de 02 (dois) corpos de prova para cada 06 (seis) m3 de concreto.
As amostras deverão ser tomadas no fluxo de descarga, sendo remisturadas com uma pá, para
assegurar sua uniformidade;
O lançamento do concreto nas formas será executado mediante plano especial de altura máxima
de lançamento de 02 (dois) metros. Em peças de altura superior a esta medida, a forma deve
ser preparada para a peça inteira e com dispositivo que permita o cumprimento desta altura
máxima de lançamento;
42
O adensamento far-se-á com vibrações de imersão, com dimensões adequadas às diversas
peças. A aplicação do concreto nas formas será uniforme. A vibração far-se-á nos locais e tempos
corretos. As espessuras das camadas serão sempre inferiores a 50 cm em todas as peças;
A imersão dos vibradores será sempre inferior a 10 ou 15 cm da parede da forma, para evitar a
formação de bolhas ao longo da mesma. As distâncias entre os diversos pontos de imersão não
deverá ser superior a 50 cm e deverá continuar até o aparecimento da nata de cimento na
superfície da peça;
O vibrador não deverá avançar mais de 01 (um) metro dentro da forma. Deverá ser informada à
Fiscalização, com a oportuna antecedência, do dia e hora do início da concretagem estrutural, do
tempo previsto para execução e dos elementos a serem concretados;
A cura do concreto deverá impedir sua desidratação prematura. O concreto deverá ser protegido
da ação do sol, devendo ser molhado ou coberto com plástico durante o prazo mínimo de 05
(cinco) dias;
Outro procedimento poderá ser o de tornar a superfície do concreto fresco impermeável, através
da formação de uma película impermeável à evaporação;
As juntas, antes do início da nova etapa, deverão ser cuidadosamente limpas com água e ar
comprimido. As juntas deverão permitir uma perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o
que vai ser lançado;
Cuidado especial deverá ser dado à junta de construção entre a estrutura existente e a nova
estrutura complementar, de forma a obtermos uma perfeita regularização e uniformização de
dimensões e acabamentos, com largura máxima de 1cm. As juntas deverão possuir matérias
impermeabilizantes de forma a transferir às estruturas uma perfeita estanqueidade;
Todos os vãos de portas ou janelas (superior e inferior), cujas travessas superiores não faceiam
as lajes dos tetos e que não contenham vigas previstas no projeto estrutural, levarão vergas de
concreto, convenientemente armadas;
Em qualquer caso, o seu comprimento deverá ultrapassar 30 (trinta) cm, no mínimo, cada apoio.
O concreto estrutural das vergas, deverá ter fck ≥ 30 MPa;
Será indispensável, o controle da resistência do concreto, sendo que os resultados dos ensaios
deverão ser enviados para a Fiscalização;
A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Contratada por
sua resistência e estabilidade;
A fiscalização não receberá os serviços com aparência insatisfatória e, menos ainda, com defeitos
técnicos, ficando as demolições e reconstruções por conta da Contratada.
4.4.5
CONCRETO APARENTE
43
Quanto à execução do concreto aparente, deverá satisfazer não somente os requisitos
normalmente exigidos pela NBR - 6118, como também os que se seguem:
•
Além das características de dosagem e resistência, o concreto aparente será sujeito a
rigoroso controle no sentido de ser obtido material de qualidade.
•
A fim de evitarem-se quaisquer variações de coloração ou textura serão empregados
materiais de qualidade rigorosamente uniformes.
•
Todo cimento será de uma só marca e, quando o tempo de duração da obra o permitir, de
uma só partida de fornecimento.
•
As juntas de trabalho decorrentes de lançamento, deverão ter cuidados especiais, sendo
realizado em etapas distintas e com uso de mata juntas.
•
Para perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre elas e
as juntas dos elementos das formas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
A estrutura em Concreto Armado, moldada “in loco”, será medida em conformidade com os itens
que a compõe.
O concreto será medido por metro cúbico e pago pelo preço unitário constante na Planilha de
Serviços, já estando incluídos os custos referentes a todos os serviços necessários ao
fornecimento dos materiais, à sua fabricação, transporte e lançamento, bem como todos os
custos referentes à utilização de ferramentas e equipamentos;
As formas de madeira serão medidas emmetro quadrado, e pagos pelos preços unitários
constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes ao fornecimento de
todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, além dos custos referentes a
utilização de equipamentos e ferramentas, bem como o escoramento, plataformas e andaimes e
todos os outros serviços necessários a perfeita execução da obra.
As armaduras em aço serão medidas em quilo, e pagas pelos preços unitários constantes na
Planilha de Serviços, estando incluído os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais,
dobragem e aplicação, toda mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, além dos custos
referentes a utilização de equipamentos e ferramentas, bem como plataformas e andaimes e
todos os outros serviços necessários a perfeita execução da obra.
4.4.6
LAJE TRELIÇADA
Trata-se de lajes pré-fabricadas unidirecionais (LT) (NBR-14859-1) compostas de vigotas de
concreto armado e armação treliçada com altura e largura nominal conforme projeto executivo
estrutural ou especificação do fabricante.
44
O Enchimento da laje será em blocos cerâmicos.
As alturas das lajes serão determinadas pelo projeto executivo estrutural em função do vão, das
condições de vínculos dos apoios e das cargas aplicadas de peso próprio, permanentes e
variáveis e pela especificação dos concretos e aço utilizados.
A Capa em concreto será com resistência mínima de 35 MPa. A espessura, armadura negativa e
de distribuição e de variação volumétrica será conforme o projeto executivo estrutural ou
especificação do fabricante.
EXECUÇÃO:
Deverão ser rigorosamente obedecidos, o projeto executivo da estrutura e as normas da ABNT;
As condições ambientais e a vida útil da estrutura deverão ser definidas conforme prescrições da
NBR-6118.
Deverá ser executado o nivelamento dos apoios dentro das tolerâncias para montagem
especificadas no projeto executivo estrutural ou indicadas pelo fabricante;
Os furos para passagem de tubulações devem ser assegurados com o emprego de buchas,
caixas ou pedaços de tubos, de acordo com os projetos executivos de instalações e de estrutura;
Nenhuma peça pode ser embutida na estrutura de concreto senão aquelas previstas em projeto,
salvo excepcionalmente, quando autorizado pela fiscalização;
No recebimento das vigotas treliçadas na obra, deverá ser verificada se não existem trincas ou
defeitos que possam comprometer a resistência ou aparência da laje;
A laje só poderá ser concretada mediante prévia autorização e verificação por parte da
fiscalização da perfeita disposição, dimensões, ligações, cimbramento e escoramento das formas
e das pré-lajes bem como das armaduras correspondentes;
Também é necessária a constatação da correta colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e
outras que ficarão embutidas na laje.
CIMBRAMENTO E ESCORAMENTO:
Os escoramentos devem ser contraventados para impedir deslocamentos laterais do conjunto e,
quando for o caso, a flambagem local dos pontaletes;
Deverá ser prevista contra-flecha de 0,3% do vão quando não indicada pelo projeto executivo
estrutural ou pelas especificações do fabricante;
45
O cimbramento e o escoramento devem ser retirados de acordo com as Normas da ABNT, em
particular, a NBR-14931;
A retirada deve ser feita de forma progressiva, conforme especificado no projeto executivo,
obedecendo às recomendações do fabricante.
O prazo mínimo para retirada do escoramento deve constar do projeto executivo estrutural,
através da indicação da resistência mínima à compressão e do respectivo módulo de elasticidade
na ocasião, conforme NBR-6118 e NBR-12655 (fckj, Ecj).
MONTAGENS, ARMADURA E CONCRETAGEM:
Os painéis serão montados manualmente, devendo o processo ser executado com cuidado para
evitar trincas ou quebra do elemento inerte;
A armadura deve obedecer, no que couber, ao projeto executivo estrutural, às Normas da ABNT e
à ficha de armadura;
Deverá ser colocada a armadura negativa nos apoios e a armadura de distribuição de acordo com
o projeto executivo ou recomendação do fabricante;
No caso de enchimento com blocos de cerâmica, estes deverão ser molhados abundantemente
antes da concretagem até a saturação para que não absorvam a água de amassamento do
Concreto;
O concreto do capeamento, deverá cobrir completamente todas as tubulações embutidas na laje e
deverá ter sua espessura definida e especificada pelo projeto executivo estrutural, obedecendo
quanto aos recobrimentos e à execução, o que está disposto nas normas NBR-9062 e NBR14859;
Para a cura observar o disposto na NBR-14931 e molhar continuamente a superfície do concreto
logo após o endurecimento, durante pelo menos 7 dias.
RECEBIMENTO:
A Fiscalização deverá comprovar a obediência às especificações do projeto executivo estrutural
quanto: ao inter-eixo, à altura das vigotas, ao material de enchimento e à resistência dos
concretos das vigotas e da capa;
A Fiscalização exigirá a comprovação de procedência das pré-lajes através dos ensaios de
resistência e módulo de elasticidade do concreto e da existência de profissional habilitado
responsável pela fabricação, através de declaração do profissional;
Atendidas as recomendações de execução, a Fiscalização poderá exigir prova de carga para
comprovar a rigidez e a resistência da laje pré-fabricada, caso haja qualquer dúvida.
46
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de fornecimento e montagem de laje treliçada serão medidos em metro quadrado,
pela área delimitada pelos eixos das paredes e/ou vigas, e pago pelo preço unitário da Planilha de
Serviços. No preço unitário, deverão estar incluídos os custos referentes ao Fornecimento de
cimbramento, escoramento, montagem e execução da laje incluindo equalização e capeamento,
além das vigas de contraventamento, tela soldada e armadura suplementar, armadura negativa,
bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a
perfeita execução da obra
4.4.7
TRATAMENTO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO
Trata-se do tratamento das juntas de dilatação em estruturas de concreto, paredes ou pisos,
consistindo da preparação e acabamento dos bordos, com aplicação de argamassa polimérica
nos locais de circulação e preenchimento com selante elástico mono componente a base de
poliuretano.
Na laje de piso e coberta, além da aplicação de argamassa polimérica, a junta terá os bordos
reforçados com cantoneira de alumínio 1" x 1/8" e preenchida, posteriormente, com mastique
poliuretano.
As juntas devem estar perfeitamente limpas, secas e isentas de matérias soltas. Antes da
aplicação do selante, deve-se inserir na abertura da junta, um material compressível e de certa
elasticidade como espuma rígida de poliuretano ou poliestireno expandido.
Quando em paredes, é recomendável proteger as bordas com fita crepe, para evitar que as
superfícies adjacentes as juntas se sujem no decorrer da colocação do mastique.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos pelo comprimento de junta executado e aprovado pela fiscalização e
pagos pelo preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de
todos os materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.
4.5 PAREDES E DIVISÓRIAS
4.5.1
ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS:
Deverão ser empregados tijolos de argila, conformados por extrusão e queimados à temperatura
que permita ao produto final atender as condições determinadas na Norma NBR 15.270-1 / 3;
Os tijolos deverão ter a forma de um paralelepípedo retangular, e possuir resistência à
compressão de 6 MPa. Serão de primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros e com
47
faces planas e arestas vivas, não devendo apresentar defeitos sistemáticos, tais como trincas,
quebras, superfícies irregulares, deformações e falta de uniformidade de cor;
Os tijolos deverão ser assentados com regularidade, formando fiadas perfeitamente niveladas,
prumadas e alinhadas, devendo as juntas ser uniformes, na medida do possível e de espessura
não superior a 15 mm;
Os tijolos deverão ser assentados, em camadas defasadas para efeito de amarração, com
argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar no traço 1:2:8;
As paredes deverão ser executadas obedecendo às dimensões e os alinhamentos determinados
no projeto, observando-se que as dimensões indicadas referem-se às paredes com revestimento;
Deverão ser empregadas vergas e contravergas de concreto armado, para os vãos de esquadrias
e pilaretes de concreto nos panos de alvenarias cuja dimensão exceder a 4m;
Sobre os parapeitos, guarda - corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos, não
encunhadas na estrutura, serão executadas cintas de amarração, para o respaldo das alvenarias,
em concreto armado;
Para fixação de esquadrias, as alvenarias deverão receber grapas metálicas em número,
dimensões e disposições adequadas;
Para perfeita aderência das alvenarias com as superfícies de concreto, estas serão previamente
chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 e, para melhor aderência, a
critério da fiscalização, poderão ser colocadas esperas de ferro (cabelos) antes da concretagem
ou tela metálica fixada a estrutura, a cada três fiadas;
A execução das alvenarias será suspensa a uma distância de 20 cm da face inferior de vigas e
lajes. Após o carregamento total destas, será feito o encunhamento com argamassa de cimento e
areia (1:3) e aditivo expansor, ou com tijolos recortados dispostos obliquamente, conforme as
dimensões do vão, assentados com argamassa de cimento e areia. Poderão ser utilizadas, a
critério da fiscalização, cunhas pré-moldadas de concreto, em substituição aos tijolos;
Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado oito horas após a conclusão
do respectivo pano de alvenaria.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de alvenaria realmente
executada, obtida em apenas uma das faces do plano da parede. Serão descontados todos os
vãos, quaisquer que sejam as suas dimensões. O pagamento será efetuado por preço unitário
contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão
de obra, inclusive andaimes e passarelas
48
4.5.2
ELEMENTOS VAZADOS DE CONCRETO
São artefatos de concreto, simples ou armado, sem função estrutural, executados em fábrica ou
pré - moldados no canteiro de obras, com perfeito acabamento e tamanhos uniformes.
Serão utilizadas peças nas dimensões de 7 x 30 x 22 cm, com espessura da parede de 6 cm,
assentados com juntas de 15 mm.
Os elementos deverão satisfazer as normas da ABNT quanto à dosagem, ensaios de qualidade e
de impurezas orgânicas dos agregados utilizados, sendo obrigatório que todas as peças sejam
concretadas com vibração.
Os elementos vazados serão assentados, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3,
verificando-se rigorosamente o prumo e o nível de cada fiada, de forma a se obter no final, juntas
perfeitamente alinhadas e com espessuranunca inferior que 6mm.
Os elementos vazados serão assentes em reticulado com as juntas verticais das diferentes fiadas
na mesma prumada.
A primeira fiada deverá receber por baixo do leito de argamassa uma demão de emulsão de
asfalto.
Deverá ser removida, antes do endurecimento, toda argamassa que venha a salpicar as
superfícies dos combogós, como também a excedente do assentamento, ficando sulcos com
profundidade suficiente para o acabamento das juntas.
As juntas serão acabadas com pasta de cimento e frisadas em “U” com profundidade uniforme de
7mm.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área realmente executada, obtida
em apenas uma das faces do plano da parede. O pagamento será efetuado pelo preço unitário
contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão
de obra, inclusive andaimes e passarelas.
4.5.3
DIVISÓRIA EM GRANITO
Os painéis das divisórias serão produzidos em granito cinza andorinha, com espessura de 20 mm,
1,80m de altura e com polimento nas duas faces. Nos bordos, laterais e superiores, os painéis
receberão um encabeçamento com de 50 mm de largura com arestas acabadas, passando os
painéis, nestes pontos, a uma espessura de 30 mm.
49
Os painéis serão fixados entre si, através de fixações em latão cromado da La Fonte – Linha
Mármore – ou similar de igual ou superior qualidade, e chumbados no encontro com as paredes e
piso.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área realmente executada, e
pagos pelo preço unitário contratual, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais e
mão de obra, necessários à boa qualidade do serviço.
4.5.4
DIVISÓRIAS REMOVÍVEIS COM MONTANTES DE AÇO
Trata-se de um sistema de paredes divisórias removíveis, estruturado por perfis de aço e painéis
revestidos por chapas duras de fibra de madeira.
Os painéis deverão ter o miolo de material incombustível e os perfis deverão ser fabricados com
chapas de aço ABNT 1008/1010, zincados, e pintados em epóxi pó por eletrodeposição, com
camada mínima de 60 micra.
As portas e outras peças móveis deverão ser constituídas dos mesmos materiais dos painéis
divisórias e as ferragens deverão ser de latão cromado fosco, referência “La Fonte” ou similar,
com fechaduras de cilindro e dobradiças tipo “Palmela”.
O acabamento dos painéis será em laminado melamínico na cor branco neve da Pertech e a
pintura dos perfis será eletrostática na cor branca, os vidros, quanto previstos, deverão ser do tipo
plano liso, incolor, com espessura de 5mm.e perfis deverão
Os serviços deverão ser realizados obedecendo, estrita e integralmente o projeto executivo de
arquitetura.
A contratada deverá confirmar as medidas na obra e apresentar para aprovação da fiscalização
um plano de montagem, com o corte dos painéis e a sua disposição final, bem como a relação dos
acessórios que serão utilizados na montagem, com suas especificações,
A aprovação por parte da fiscalização desse plano de montagem, não desobriga a contratada de
sua plena responsabilidade com relação à perfeita execução dos serviços e à entrega dos
mesmos de forma completa, sem falha ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida
dos serviços.
A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade, devendo os acabamentos, tolerância
e ajustes serem fielmente respeitados, sendo de responsabilidade da contratada a instalação das
divisórias, com matajuntas, arremates, complementos, etc.
A montagem das divisórias deverá obedecer rigorosamente ao “layout” estabelecido no Projeto
Arquitetônico.
50
As divisórias deverão permitir total flexibilidade de montagem e desmontagem, de modo a permitir
eventuais alterações de utilização com facilidade.
As divisórias deverão se constituir em elementos autoportantes, não necessitando de estruturas
suplementares para sua sustentação.
As divisórias deverão permitir o saque independente de cada um dos painéis pelo lado frontal.
As divisórias deverão ser entregues montadas integralmente com os acessórios e ferragens
indicados em projeto e funcionando corretamente.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área realmente executada, e
pagos pelo preço unitário contratual, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais e
mão de obra, necessários à boa qualidade do serviço.
4.5.5
BRISES EM ARGAMASSA ARMADA
Trata-se do fornecimento e aplicação de painéis pré-moldados leves em argamassa armada, nas
dimensões indicadas em projeto,sem função estrutural, executados em fábrica com perfeito
acabamento e tamanhos uniformes;
Os elementos deverão satisfazer às normas da ABNT quanto à dosagem, ensaios de qualidade e
de impurezas orgânicas dos agregados utilizados;
As formas utilizadas serão em fibra de vidro e deverão ser seguidos os mesmos procedimentos
recomendados para peças pré-fabricadas em concreto, quanto à fabricação, movimentação e
transporte das peças;
As peças serão assentadas na posição vertical e fixadas ao concreto da estrutura através de
conexões em ferro galvanizado a fogo.
Critérios de Medição e Pagamento
Os serviços serão medidos por unidade assentada e aprovada pela fiscalização e pagos pelo
preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de todos os
materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.
4.6
COBERTA
4.6.1
ESTRUTURA EM MADEIRA PARA A COBERTA
51
As estruturas de madeira para a coberta deverão ser executadas em conformidade com a NBR
7190/97, por profissionais qualificados, capazes de executar as sambladuras, encaixes, ligações
de juntas e articulações perfeitamente ajustadas em todas as superfícies.
O dimensionamento da estrutura será de responsabilidade da construtora, as peças componentes,
no entanto, não poderão apresentar dimensões inferiores que a indicada no projeto de arquitetura.
MATERIAIS
Toda a madeira utilizada na estrutura será de lei, massaranduba, serrada nas coberturas das lajes
e deverá sofrer processo de imunização inseticida e fungicida.
A madeira, assim como os elementos estruturais, não deverá ser desnecessariamente exposta a
condições climáticas mais do que as necessárias para a execução da estrutura final.
A madeira deverá ser seca até teor de água tão próximo quanto possível do correspondente ao
equilíbrio nas condições ambientais a que a estrutura ficará sujeita.
A deformação da estrutura pronta, medida no meio do vão, para peças sujeitas a encurvaduras,
não poderá exceder a 1/300 do comprimento.
LIGAÇÕES
As ligações devem assegurar a transmissão de esforços entre os elementos da estrutura.
Todas as perfurações, escareações, ranhuras e fresagens para meios de ligações devem ser
feitos à máquina e perfeitamente ajustados. Por ventura, as peças que, na montagem, não se
adaptarem perfeitamente às ligações ou que se tenham empenado prejudicialmente devem ser
substituídas.
MONTAGEM
Quando da montagem, deverão ser evitados esforços adicionais aos que foram considerados para
o dimensionamento. Deverão ser verificadas, também, as condições de transporte e
armazenamento.
Todos os elementos torcidos, fendidos ou que não permitam ligações devidamente ajustadas,
deverão ser trocados.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
A estrutura em madeira para coberta será medida em m² considerando a área da projeção
horizontal da coberta e paga pelo preço unitário constante da Planilha de Serviços, já estando
52
incluídos os custos referentes ao fornecimento dos materiais; de todos os serviços necessários e
complementares a sua fabricação e montagem; transporte; içamento etc.,bem como todos os
custos referentes à utilização de ferramentas e equipamentos;
4.6.2
TELHAS ONDULADAS EM FIBROCIMENTO.
Deverão ser utilizadas telhas onduladas de fibrocimento de 6 mm tipo Maxiplac, assentadas
observando rigorosamente as recomendações do fabricante, o projeto estrutural e de cobertura e
as normas técnicas.
O corte, lixamento e a furação devem ser feitos em locais abertos e de preferência com
ferramentas manuais que provoquem menos poeira, o operador deverá usar máscara específica.
A montagem deverá se iniciar do beiral para a parte mais alta do telhado ou cumeeira e sempre
que possível no sentido contrário ao dos ventos predominantes.
Deverá ser considerado o sistema de fixação recomendado pelo fabricante das telhas e utilizados
todos os acessórios, que se façam necessários, tais como arruelas e massa de vedação para os
parafusos.
A cumeeira será no mesmo material, com espessura de 6 mm, para telha maxiplac, assentada
observando, também, as recomendações do fabricante.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O serviço de coberta será medido em m², considerando a área de projeção horizontal da coberta e
pago pelo preço unitário constante da planilha de serviços, já estando incluídos os custos
referentes aos transportes, horizontal e vertical, andaimes e de todos os acessórios, bem como
tudo o que for necessário para a perfeita execução dos serviços. O fornecimento e a colocação
das peças de cumeeira serão medidos em separado, por metro, e pagos pelo preço unitário
constante da planilha de serviços.
4.6.3
TELHA METÁLICA AUTOPORTANTE.
A Cobertura Autoportante, deverá ser constituída por telhas metálicas arqueadas, com suporte
para uma sobrecarga de 140 kg/m2.
Serão utilizadas telhas autoportantes em aço galvanizado zincado, com espessura de 0,95 mm,
Ao fim do processo de zincagem, as telhas deverão receber uma pintura de proteção e
acabamento, eletrostática a pó/poliéster em ambas as faces, na cor indicada em projeto.
As telhas deverão ser caracterizadas por uma superfície esmerada, isentas de áreas não
revestidas, bolhas e outros defeitos prejudiciais ao uso.
53
No custo para fornecimento e aplicação da coberta, deverá estar considerado o sistema de
fixação das telhas, constituído por perfis de apoio e acessórios de fixação, além de todos os
acessórios de acabamento e pendurais para suporte da estrutura do forro e de tubulações, e de
outros que se façam necessários, conforme o fabricante e as características do projeto
arquitetônico.
Todos os acessórios deverão ser galvanizados e receber pintura de proteção e acabamento com
as mesmas característicasespecificadas para as telhas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O serviço de coberta será medido em m², considerando a área de projeção horizontal da coberta e
pago pelo preço unitário constante da planilha de serviços, já estando incluídos os custos
referentes aos transportes, horizontal e vertical, andaimes e de todos os acessórios, bem como
tudo o que for necessário para a perfeita execução dos serviços.
4.7
IMPERMEABILIZAÇÃO
Os serviços de impermeabilização visam assegurar mediante o emprego de materiais
impermeáveis e de outros dispositivos a perfeita estanqueidade da obra.
Deverão ser executados por pessoal especializado que ofereça garantia mínima de cinco anos
dos trabalhos realizados e que obedeçam as normas da ABNT pertinentes ao assunto e em
especial a NB-279, NBR-8083 e NBR-9953.
Durante a realização de impermeabilizações será estritamente vedada à passagem, no recinto
dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços.
Deverão ser adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou inflação
de gases, quando da execução de trabalhos de impermeabilização betuminosa ou de elastômero,
em ambientes confinados - caixa d’ água, subsolos, sanitários de pequenas dimensões etc.
Para tais ambientes confinados, deverá ser assegurada ventilação suficiente, além de prevenir-se
da aproximação de chamas, brasa de cigarro, etc., será ainda, em tais condições, obrigatório o
uso de máscaras especiais, bem como o emprego exclusivo de equipamentos elétricos garantidos
contra centelhas.
Quando por circunstâncias ou condições locais não previstas a fiscalização constatar a
necessidade de utilizar um sistema diverso ao previsto no Termo de Referencia e nestas
Especificações, deverá à empreiteira adotar o sistema mais adequado ao caso, de modo que fique
garantida a estanqueidade da obra, objeto de responsabilidade da mesma, e devidamente
autorizado pela fiscalização,
54
Para o caso da utilização de outro sistema, deverá à empreiteira apresentar à Fiscalização
correspondência do fabricante apresentando o produto, experiências com sucesso em obras
correlatas e o atestado de habilitação para o aplicador.
4.7.1
COM MANTA DE POLÍMEROS
Deverão ser utilizadas mantas de Butil Elastômero em climas quentes e de PVC Termoplástico em climas temperados.
MATERIAIS
A impermeabilização será executada com mantas de poli-isobutilena-isopreno e o cloreto de
polivinila, de conformidade as especificações de projeto e Norma NBR 9690. As mantas deverão
se apresentar livres de defeitos externos visíveis, como rasgos, furos e corte não reto. Serão
planas, de bordas paralelas e com espessura uniforme. As mantas de polímero, em rolos
firmemente bobinados e bem acondicionados em invólucro adequado, serão abrigadas em local
adequado.
PROCESSO EXECUTIVO
Os serviços de impermeabilização deverão ser realizados por empresa especializada e de
comprovada experiência.
PREPARO DA SUPERFÍCIE
A regularização da superfície será executada com argamassa de cimento e areia no traço
volumétrico 1:3, com acabamento bem desempenado, com ferramenta de madeira e feltro, sem
ser alisada. Os cantos e arestas serão arredondados em meia cana com raio de 8 cm. As áreas
mal aderidas ou trincadas serão refeitas. A espessura mínima será de 2 cm e a declividade
mínima de 0,5%.
APLICAÇÃO DA MANTA
Com a área completamente limpa, seca e isenta de corpos estranhos, será aplicada uma demão
de solução asfáltica, de conformidade com a Norma NBR 9687, a frio, com pincel ou broxa. Em
seguida, será aplicada uma camada de emulsão asfáltica e borracha moída, a frio, por meio de
espátula ou desempenadeira, na espessura mínima de 2mm.
A manta impermeabilizante em lençol contínuo será fixada com adesivo de contato. As emendas,
com sobreposição mínima de 5 cm, serão executadas pelo processo de caldeação a frio e adesivo
anti-vulcanizante.
Como proteção mecânica, sobre toda a superfície, será aplicada uma camada mínima de 2 cm de
espessura de argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e juntas formando quadros
de 2 x 2 m preenchidas com mastique.
55
RECEBIMENTO
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a
verificar o preparo das superfícies e a aplicação da manta, de conformidade com as
especificações de projeto.
Imediatamente após o término da impermeabilização, será executada a prova d’água por 72 horas
consecutivas, conforme descrito no item 2.6.1.3, desta Prática. Eventuais falhas detectadas
deverão ser reparadas na presença da Fiscalização.
4.7.2
COM MANTA ASFÁLTICA ESTRUTURADA COM FILME DE POLIETILENO
Trata-se de uma manta fabricada por um processo de laminação contínua, composta em sua
parte central (alma) por um filme de polietileno de alta densidade - PEAD, sendo a alma coberta
em ambas as faces por um asfalto modificado (SBS) com propriedades elastoméricas.
Os serviços de impermeabilização deverão ser realizados por empresa especializada e de
comprovada experiência.
A área deve estar regularizada, com caimentos adequados e cantos arredondados (meia-cana)
e a superfície ao redor dos ralos de escoamento rebaixada. A superfície não deverá apresentar
saliências, bordas ou fissuras que possam danificar a manta asfáltica.
Aplicar duas demãos de Primer, que trata-se de uma solução asfáltica indicada para imprimação
do substrato, na colagem de mantas asfálticas, e aguardar a secagem do produto.
O posicionamento e a aplicação das mantas, sobre os suportes horizontais, deverão sempre ser
iniciados pela parte inferior dos caimentos (pelos ralos, pelas calhas coletoras, se for o caso), o
que facilitará a colocação e transpasse (sobreposição) lateral de uma manta sobre a outra. Nas
calhas coletoras de água, inclusive nas bordas, aplicá-las até, pelo menos, 10 cm para fora do
paramento vertical, sendo sobrepostas lateralmente pela manta aplicada nos planos horizontais.
Aproximar a chama do maçarico na parte que ficará aderida à superfície aquecendo o polietileno
antiaderente o suficiente para que o mesmo derreta e o asfalto fique levemente exposto. Em
seguida aplicar a manta no substrato imprimado, pressionando-a do centro do pano para as
laterais e de cima para baixo, de tal modo que expulse os gases (vapor) que estejam por
debaixo do pano.
4.7.3
COM TINTA ASFÁLTICA
Consistirá na impermeabilização da superfície por pintura e impregnação com tinta asfáltica para
concreto.
56
PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES
As superfícies a serem tratadas deverão estar perfeitamente limpas e isentas de poeiras e
partículas soltas.
APLICAÇÃO
Em princípio deverá ser aplicada, com brocha ou vassourão, uma demão de penetração com a
tinta asfáltica, e em seguida duas demãos de cobertura.
Vinte e quatro horas após a impregnação será aplicada uma demão farta da tinta de base
asfáltica.
Quando a primeira demão estiver seca ao toque, será aplicada uma segunda demão com as
mesmas características da primeira.
Para proteção da impermeabilização, aplicar um composto de cimento, areia, água e adesivo a
base de resina sintética.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de Impermeabilização serão medidos em m², considerando a área da superfície
aplicada, e pagos pelos preços unitários constantes da planilha de serviços.
4.8
REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS
4.8.1
ARGAMASSAS
COMUNS:
As argamassas são constituídas, basicamente, por uma mistura íntima de um ou mais
aglomerante, agregado miúdo e água, podendo ainda ser adicionados produtos especiais, com a
finalidade de melhorar ou conferir determinada propriedade ao conjunto. Uma boa argamassa
deve satisfazer às condições de resistência mecânica, trabalhabilidade, impermeabilidade,
aderência, constância de volume e durabilidade;
Para obtenção de um produto de boa qualidade, é necessário que todos os grãos dos agregados
sejam perfeitamente envolvidos pela pasta, como também estejam perfeitamente aderidos;
Para assegurar a obtenção das propriedades supracitadas, será necessária uma dosagem
adequada e a perfeita homogeneidade da mistura;
Os materiais componentes das argamassas deverão observar rigorosamente as normas,
especificações e métodos da ABNT em suas edições mais recentes.
57
O amassamento mecânico em obra deverá ser contínuo e durar o tempo necessário que permita a
homogeneização da mistura de todos os elementos;
A colocação dos materiais na betoneira deverá seguir a seguinte ordem: inicialmente lança-se
parte da água, colocando-se a betoneira em funcionamento. Em seguida, lança-se a areia, o
saibro ou a cal, conforme o caso, o cimento, e o resto da água. Quando for empregada pasta de
cal virgem extinta na obra, esta deverá ser lançada por último, colocando-se toda a água no início
da mistura;
Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mistura
mecânica, será permitido, a critério da Fiscalização, o amassamento manual;
O amassamento manual será utilizado como regra, para a argamassa que contenha cal em pasta;
O amassamento manual será feito sob coberta, em superfície plana, resistente, impermeável e
limpa, seja em masseira, cimentado e tabuleiro;
Serão misturados, a seco, os agregados (areia, saibro, etc.) com os aglomerantes ou
plastificantes (cimento, cal, etc.) revolvendo-se os materiais à pá até que a mistura adquira
homogeneidade de cor;
À mistura será adicionada a água necessária e prossegue-se o amassamento, com o devido
cuidado para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até se conseguir uma massa
homogênea de aspecto e consistência plástica adequada;
Não será permitida a mistura manual com mais do que dois traços de um saco de cimento de
cada vez;
Serão preparadas quantidades de argamassa na medida da necessidade dos serviços a executar
em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego;
As argamassas contendo cimento não devem ser aplicadas sempre que após a preparação
decorra um intervalo de tempo superior à uma hora;
Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição de cimento será
realizada no momento do emprego;
Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo
expressamente vedada a sua reutilização;
A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser
novamente empregada;
Quando no transporte horizontal das argamassas forem utilizados carrinhos de mão, estes
deverão possuir rodas de pneus e rolagem sobre superfícies planas e firmes, evitando-se a
“vibração” da massa transportada;
58
A determinação da dosagem da água na composição da argamassa deverá ser orientada tendo
em vista, principalmente, o aspecto da mistura. A argamassa deverá apresentar-se como uma
massa coesa, que possua uma trabalhabilidade apropriada para rejuntamento e revestimento;
De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e o dos
aglomerantes;
Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada à incompatibilidade química
desses materiais;
As areias para argamassa deverão possuir o menor espaço vazio possível, por isso, deverão ser
utilizadas areias de grãos mistos, de composição identificáveis em ensaios de laboratório;
A areia obedecerá à seguinte classificação, de acordo com a ABNT:
• Grossa -
granulometria entre 4,80 e 0,84 mm;
• Média -
granulometria entre 0,84 e 0,25 mm;
• Fina -
granulometria entre 0,25 e 0,05mm.
MISTA COM CAL
A cal é um aglomerante aéreo, ou seja, é um produto que reage em contato com o ar.
Nesta reação, os componentes da cal se transformam em um material tão rígido quanto à rocha
original (o calcário) utilizada para fabricar o produto.
A areia para a composição da argamassa para o emboço deverá constituir-se,
predominantemente, de grãos cuja granulometria as defina como areia média e para o reboco
como areia fina.
Nas argamassas contendo areia e cal, poderá haver certa compensação das proporções relativas
desses materiais, tendo-se em vista a necessidade de ser obtida determinada consistência.
Inicialmente deverá ser preparada a mistura de saibro e areia, na proporção 1:3, a seco, devendo
a mesma ser feita o mais intimamente possível, até ser obtida uma coloração uniforme.
Depois de completada a mistura, será adicionada água em quantidade estritamente necessária e
suficiente para se obter a argamassa desejada, de consistência pastosa e firme.
Esta pasta deverá ficar em repouso e somente no momento do emprego é que o cimento será
adicionado na proporção de 1 (uma) parte para cada 6(seis) partes de argamassa de saibro e
areia para os revestimentos externos e 1 (uma) parte para cada 7(sete) partes de argamassa de
saibro e areia para os revestimentos internos.
59
PRÉ-FABRICADAS:
As argamassas pré-fabricadas deverão ser fornecidas perfeitamente homogeneizadas, a granel
ou em sacos. Cada saco deverá trazer bem visíveis, as indicações de peso líquido, traço,
natureza do produto e a marca de seu fabricante.
O armazenamento deverá ser feito de acordo com as instruções do fabricante no que se refere ao
período máximo. O material deverá ser mantido nas embalagens originais, fechadas, ao abrigo
das intempéries e da umidade, sem contato direto com pisos, paredes e tetos de depósitos.
4.8.2
CHAPISCO
O chapisco sobre alvenarias de tijolos de barro, superfícies de concreto, ou ainda, outras
alvenarias, consiste na aplicação de uma camada irregular e descontinua de argamassa forte
sobre estas superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores
revestimentos.
Deverá ser utilizado cimento comum do tipo Portland e areia grossa, lavada e peneirada, limpa e
isenta de argila, sais e substancias orgânica ou terrosa.
O chapisco deverá ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Quando a
superfície a ser chapiscada for muito lisa, para melhor aderência deverá se adicionado à água
adesivo à base de resinas para argamassa.
Deverá ser preparada a quantidade de argamassa a ser utilizada, de forma a evitar o início do
endurecimento antes de seu emprego. Caso isso ocorra, toda a argamassa deverá ser inutilizada,
sendo proibido o seu reaproveitamento.
As superfícies a serem chapiscadas deverão estar perfeitamente limpas e molhadas, devendo a
limpeza eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam ocasionar futuros
desprendimento.
A execução poderá ser mecânica ou manual e ter como diretriz o lançamento violento da
argamassa contra a superfície e a preocupação de não haver uniformidade no chapiscado.
4.8.3
EMBOÇO E MASSA ÚNICA
O emboço, também denominado massa grossa, é a primeira camada de revestimento que se
aplica sobre superfícies chapiscadas de concreto armado ou alvenarias de tijolos. Esse
revestimento servirá como base para outro tipo de revestimento e para sua execução deverão ser
utilizados cimento comum tipo Portland, cal e areia média;
A massa única é uma camada única e final do revestimento, não servindo de base para outro tipo
de revestimento. Deverá ser executada com argamassa de cimento, cal e areia fina, aplicada
60
sobre superfícies previamente chapiscadas. O acabamento será efetuado com esponja de
borracha e não serão permitidas ondulações, depressões ou saliências superiores a 1mm.
Deverão ser executados com emprego de argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço de
1:2:9 para os revestimentos internos e externos.
O Emboço ou a Massa Única só será iniciado após completa pega das argamassas das
alvenarias e chapisco.
A Massa Única só será executada depois da colocação das grades de porta e contra-marcos.
A espessura média da massa deverá ser de 15 mm, tolerando-se, onde houver irregularidades na
superfície inicial, uma espessura máxima de 25 mm.
Não serão permitidas ondulações, depressões ou saliências superiores a 1 mm ao longo de
alinhamentos retos de 3m de extensão. Não serão permitidas emendas. Os trabalhos devem ser
programados para a terminação completa de painéis inteiros no mesmo dia em que forem
iniciados.
Antes do início do revestimento, as superfícies deverão ser limpas de qualquer gordura, vestígios
orgânicos e outras impurezas.
A execução do revestimento poderá ser mecânica ou manual, com o lançamento violento de
argamassa contra a superfície, que deverá ficar perfeitamente desempenada alinhada e nivelada,
exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guia para apoio e deslize das réguas de
madeira.
4.8.4
CERÂMICA
Deverão ser utilizadas cerâmicas de primeira qualidade, com cantos retos e superfícies perfeitas,
lisas, sem bolhas, grânulos ou riscos.
As cerâmicas serão de dimensão 20x20cm, na cor cristal bege, da Elizabeth Comercial ou similar,
conforme especificadas no projeto de arquitetura, PEI 4, tipo A.
Deverão atender as Normas NBR-7169, NBR-5644, NBR-6127, NBR-6128 e NBR-6130.
A aplicação do revestimento deverá ser feita sobre paredes acabadas em emboço desempenado
sem camurça, perfeitamente planas e requadradas.
Na execução do emboço deverá ser levada em consideração a espessura da pedra, para que se
mantenham as cotas do projeto.
61
Deverá haver, antes do assentamento, rigorosa verificação de prumos e níveis a fim de se obter
um acabamento perfeito e uniforme do revestimento.
O assentamento deverá ser executado com argamassa industrial de alta adesividade, do tipo
indicado ao material do revestimento.
Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, 01
parte de água para 3 a 4 partes de argamassa, conforme especificação do fabricante.
Deixar a argamassa descansar por um período de 15 minutos e executar, em seguida, o
amassamento.
Empregar a argamassa, no máximo, até 2 horas de seu preparo, sendo vedada nova adição de
água ou de outros produtos.
A argamassa deverá ser aplicada com desempenadeira dentada, de aço, formando cordões e
sulcos paralelos de 7mm.
As cerâmicas serão assentadas com juntas corridas e rigorosamente a nível e prumo
O rejuntamento final do revestimento cerâmico deverá ser feito com argamassa industrial,
fungicida, na cor especificada em projeto, da Quartzolit ou similar de igual ou superior qualidade.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de revestimento realmente
executada, inclusive com requadramentos, quinas, e demais acabamentos, descontando-se
todos os vãos livres tais como, portas, janelas, aberturas, quaisquer que sejam as suas
áreas. O pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os custos
referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra, inclusive andaimes e passarelas.
4.9
FORROS
4.9.1
FORROS DE GESSO
FORRO DE GESSO LISO
O forro de gesso liso será executado com placas em gesso de 60 X 60 cm, espessura de 30mm,
com encaixe "macho e fêmea", que são chumbadas com estopa (juta cardada) embebida de
gesso diluído em água. As placas são fixadas a estrutura através de tirantes de arame
galvanizado. O acabamento das juntas, ou junção das placas, será realizado com aplicação de
pasta de gesso. Anúncios Google
FORRO DE GESSO REMOVÍVEL
62
Trata-se de forro constituído de placas removíveis em gesso acartonado, de 65 x 65 cm x
12,5mm, apoiadas em estrutura metálica em perfis tipo "T" suspensos por pendurais rígidos,
sistema tipo Dry Wall.
A placa de gesso acartonado é composta por um ‘sanduíche’ de cartão-gesso-cartão; sendo o
‘recheio’ uma mistura do gesso comum e aditivos, que são adicionados ao gesso para aumentar a
porosidade e em conseqüência reduzir o peso da peça, aumentar a resistência mecânica e
propiciar a aderência do cartão ao gesso.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos pela área executada e aprovada pela fiscalização e pagos pelo preço
unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais,
mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.
A estrutura metálica de suporte do forro, não será objeto de medição em separado o seu custo já
está incluído no preço do serviço.
4.9.2
JUNTAS DE DILATAÇÃO
Trata-se do tratamento das juntas de dilatação em estruturas de concreto, paredes ou pisos,
consistindo da preparação e acabamento dos bordos, com aplicação de argamassa polimérica
nos locais de circulação e preenchimento com selante elástico mono componente a base de
poliuretano.
As juntas devem estar perfeitamente limpas, secas e isentas de matérias soltas. Antes da
aplicação do selante, deve-se inserir na abertura da junta, um material compressível e de certa
elasticidade como espuma rígida de poliuretano ou poliestireno expandido.
Quando em paredes, é recomendável proteger as bordas com fita crepe, para evitar que as
superfícies adjacentes as juntas se sujem no decorrer da colocação do mastique.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos pelo comprimento de junta executado e aprovado pela fiscalização e
pagos pelo preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de
todos os materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.
4.10
ESQUADRIAS E ELEMENTOS METÁLICOS
4.10.1
ESQUADRIAS DE MADEIRA
Todas as esquadrias de madeira serão fabricadas em madeira de lei, Jatobá, obedecendo
rigorosamente os projetos e detalhes.
63
A madeira deverá se apresentar seca isenta de nós, cavidades, carunchos, fendas e de todo e
qualquer defeito que possa comprometer sua durabilidade resistência e aspectos.
Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de empenamento,
deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos.
As uniões de canto ou sambladura, serão do tipo mecha e encaixe, com emprego de cunha de
dilatação para garantir maior rigidez na união.
Todos os adesivos utilizados para as junções serão à prova d’água.
As esquadrias e elementos de madeira serão cuidadosamente armazenados em local coberto e
isolado do solo.
As portas comuns (prensadas semi-ocas) terão o enquadramento do núcleo constituído por peças
verticais, montantes e peças horizontais, travessas, de jatobá ou jequitibá. O enquadramento será
capeado nas duas faces por folhas de compensado de 4mm na mesma madeira das peças.
Os montantes verticais do enquadramento do núcleo terão largura tal que permita, de um lado, o
embutimento completo das fechaduras e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças em
madeira maciça.
As Portas Externas, serão em fichas de madeira maciça, com 30 mm de espessura, de jatobá,
jequitibá, ou na madeira indicada pelo projeto, quando o acabamento for para envernizar.
As guarnições das portas serão peças maciças da mesma madeira das esquadrias, inteiras, sem
emendas ou remendos, perfeitamente desempenadas e com a espessura mínima de projeto.
Os peitoris ou grades, fabricados de acordo com os detalhes de arquitetura, serão constituídos de
uma peça única com rebaixo, na mesma madeira das folhas.
Todas as peças de madeira deverão receber inicialmente um tratamento imunizador.
A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no
projeto.
As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados rigidamente fixados à
alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo conveniente a cada caso.
FERRAGENS:
Todas as ferragens para esquadrias de madeira serão inteiramente novas, em perfeitas condições
de funcionamento e acabamento.
64
As portas terão dobradiças em latão laminado reforçadas com anéis 3”X2 ½” - ref. 85 e as
fechaduras ref. 6521 CR com as maçanetas e as rosetas, em latão cromado, ambos de fabricação
La Fonte ou similar de igual ou de melhor qualidade.
Para as portas dos WC’s, serão utilizadas, Tarjetas “LIVRE - OCUPADO” em latão, dobradiças
com mola em latão laminado e fundido, e batentes em latão laminado com encosto de borracha.
O assentamento da ferragem será procedido com total esmero. Os rebaixos ou encaixes para
dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testa, etc. terão a forma das ferragens não sendo
toleradas folgas que exijam emendas, ou enchimentos com taliscas de madeira.
Os parafusos serão de latão com as dimensões adequadas para suportarem o peso da esquadria.
A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas
discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis.
As maçanetas das portas, salvo condições especiais ou recomendadas no projeto, serão
localizadas a 105 cm do piso acabado.
IMUNIZAÇÃO
Todos os elementos de madeira deverão receber um tratamento imunizante, fungicida e inseticida,
antes de sua aplicação.
O tipo de imunizante e o processo de impregnação deverão ser escolhidos de acordo com os
meios de tratamento de que se dispõem, a espécie de madeira e as condições de trabalho a que
as peças tratadas serão submetidas.
Para as esquadrias e móveis, deverá ser utilizado um produto incolor que não interfira no
acabamento final da peça, quer seja pintura ou mesmo verniz.
As recomendações e modo de aplicação deverão seguir criteriosamente as recomendações do
fabricante.
4.10.2
ESQUADRIAS METÁLICAS
O projeto das esquadrias deverá prever a absorção de flechas decorrentes de eventuais
movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das
partes móveis das esquadrias. Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou
dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de
águas pluviais.
O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a evitar
choques e atritos com corpos ásperos ou com substâncias ácidas ou alcalinas.
65
A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no
projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou
dimensões diferentes das indicadas no projeto.
4.10.3
ALUMÍNIO
As esquadrias serão em alumínio anodizado na cor natural, linha 25, ou similar de melhor
qualidade, com contra-marco em alumínio, fechos em alumínio, braços com regulagem em
alumínio, borracha e escova em polipropileno para vedação
Todos os materiais utilizados nas esquadrias de alumínio deverão respeitar as indicações e
detalhes do projeto, isentos de defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas de alumínio
utilizados na fabricação das esquadrias serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e
diferenças de espessura. As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes
ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto.
Será vedado o contato direto de peças de alumínio com metais pesados ou ligas metálicas com
predomínio destes elementos, bem como com qualquer componente de alvenaria. O isolamento
entre as peças poderá ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada,
elastômero plástico, betume asfáltico ou outro processo adequado, como metalização a zinco.
O projeto das esquadrias deverá prever a absorção de flechas decorrentes de eventuais
movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das
partes móveis das esquadrias. Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou
dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de
águas pluviais.
Todas as ligações de esquadrias que possam ser transportadas inteiras da oficina para o local de
assentamento serão realizadas por encaixe.
Sempre que possível, deverá ser evitada a utilização de parafusos nas ligações de peças de
alumínio. Se a sua utilização for estritamente necessária, os parafusos serão da mesma liga
metálica das peças de alumínio, endurecidos a alta temperatura. Os parafusos ou rebites para
ligações de peças de alumínio e aço serão de aço cadmiado cromado.
Antes da ligação, as peças de aço serão pintadas com tinta à base de cromato de zinco. As
emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão ser perfeitamente ajustadas, sem
folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as juntas serão vedadas com material plástico
antivibratório e contra penetração de águas pluviais.
No caso de esquadrias de alumínio anodizado, as peças receberão tratamento prévio de
decapagem e desengorduramento, bem como esmerilhamento e polimento mecânicos.
O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a evitar
choques e atritos com corpos ásperos ou contato com metais pesados, como o aço, zinco ou
66
cobre, ou substâncias ácidas ou alcalinas. Após a fabricação e até o momento de montagem, as
esquadrias de alumínio serão recobertas com papel crepe, a fim de evitar danos nas superfícies
das peças, especialmente na fase de montagem.
PROCESSO EXECUTIVO
A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no
projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou
dimensões diferentes das indicadas no projeto.
As esquadrias serão instaladas através de contramarcos, rigidamente fixados na alvenaria ou
concreto, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto, e adequadamente isolados do
contato direto com as peças de alumínio por metalização ou pintura, conforme especificação para
cada caso particular. As armações não deverão ser distorcidas quando aparafusadas aos
chumbadores ou marcos.
Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos
e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vão não seja superior a 5 mm, deverá ser
utilizado um calafetador de composição adequada, que lhe assegure plasticidade permanente.
Após a instalação, as esquadrias de alumínio deverão ser protegidas com aplicação de vaselina
industrial ou óleo, que será removido ao final da execução dos serviços e obras, por ocasião da
limpeza final e recebimento.
RECEBIMENTO
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a
verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das
esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados
igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens.
As esquadrias de vãos envidraçados, sujeitos à ação de intempéries, serão submetidas a testes
específicos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira d’água sob pressão, de
conformidade com as especificações de projeto.
4.10.4
FERRO E ELEMENTOS METÁLICOS
Todos os materiais utilizados nas esquadrias de ferro deverão respeitar as indicações e detalhes
do projeto, isentos de falhas de laminação e defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas
utilizados, serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As
dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos
requisitos estéticos indicados no projeto.
A associação entre os perfis, bem como com outros elementos da edificação, deverá garantir uma
perfeita estanqueidade às esquadrias e vãos a que forem aplicadas.
67
Sempre que possível, a junção dos elementos das esquadrias será realizada por solda, evitandose rebites e parafusos. Todas as juntas aparentes serão esmerilhadas e aparelhadas com lixas de
grana fina. Se a sua utilização for estritamente necessária, a disposição dos rebites ou parafusos
deverá torná-los tão invisíveis quanto possível.
As seções dos perfilados das esquadrias serão projetadas e executadas de forma que, após a
colocação, encubram integralmente os contra-marcos. Os cortes, furações e ajustes das
esquadrias serão realizados com a máxima precisão. Os furos para rebites ou parafusos com
porcas deverão liberar folgas suficientes para o ajuste das peças de junção, a fim de não serem
introduzidos esforços não previstos no projeto. Estes furos serão escariados e as asperezas
limadas ou esmerilhadas. Se executados no canteiro de serviço, serão realizados com brocas ou
furadeiras mecânicas, vedado a utilização de furador manual (punção).
Os perfilados deverão ser perfeitamente esquadriados. Todos os ângulos ou linhas de emenda
serão esmerilhados ou limados, de modo a serem removidas as saliências e asperezas da solda.
As superfícies das chapas ou perfis de ferro destinados às esquadrias deverão ser submetidos a
um tratamento preliminar antioxidante adequado.
Todas as esquadrias de ferro e elementos metálicos serão protegidas, após a fabricação, por
duas demãos de Primer Epóxi Poliamida e serão armazenadas ao inteiro abrigo do solo,
intempéries e umidade.
MONTAGEM
As esquadrias serão instaladas por processo adequado a cada caso particular, como grapas,
buchas e pinos, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto. As armações não
deverão ser torcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.
Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos
e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vão não seja superior a 5 mm, deverá ser
utilizado um calafetador de composição adequada, que lhe assegure plasticidade permanente.
Após a execução, as esquadrias serão cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e
quaisquer resíduos de tintas, argamassas e gorduras.
RECEBIMENTO
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a
verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das
esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados
igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens.
As esquadrias de vãos envidraçados, sujeitos à ação de intempéries, serão submetidas a testes
específicos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira d’água sob pressão, de
conformidade com as especificações de projeto.
68
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços referentes ao fornecimento e montagem de esquadrias, serão medidos em
conformidade com a unidade constante na Planilha de Serviço e o pagamento será efetuado pelo
preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as
ferragens, demais materiais, mão de obra, transporte, ferramentas e andaimes, necessários a
perfeita execução dos serviços.
4.11
VIDROS
Os vidros serão de procedência conhecida e idônea, de características adequadas ao fim a que se
destinam, sem empenamentos, claros, sem manchas, bolhas e de espessura uniforme. Os vidros
deverão obedecer aos requisitos da NBR-7199 :1989 e NBR 11706.
TIPOS DE VIDROS ESPECIFICADOS:
Serão utilizados, aplicados em caixilhos, os vidros plano cristal comum liso transparente com
espessura de 4 mm; o vidro impresso, ou fantasia, também de 4 mm, translúcido com motivos
ornamentais em uma das faces; o vidro aramado, de 6 mm de espessura, que é um vidro
impresso translúcido incolor, no qual é incorporada uma rede metálica de malha quadrada, com
12,5mm de lado, que lhe confere maior resistência.
Como Painel, será utilizado o vidro laminado, de laminação múltipla, constituído por três placas de
vidro com espessura de 4 mm, intercaladas por películas de PolivinilButiral (PVB), o que lhe
confere um alto grau de resistência mecânica.
CONDIÇÕES GERAIS
O transporte e o armazenamento dos vidros serão realizados de modo a evitar quebras e trincas,
utilizando-se embalagens adequadas e evitando-se estocagem em pilhas.
Os componentes da vidraçaria e materiais de vedação deverão ser recebidos em recipientes
hermeticamente lacrados, contendo a etiqueta do fabricante. Os vidros permanecerão com as
etiquetas de fábrica, até a instalação e inspeção da Fiscalização.
Os vidros serão entregues nas dimensões previamente determinadas, obtidas através de medidas
realizadas pelo fornecedor nas esquadrias já instaladas, de modo a evitar cortes e ajustes durante
a colocação. As placas de vidro deverão ser cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos,
sem folga excessiva com relação ao requadro de encaixe, nem conter defeitos, como
extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados.
69
As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas, de modo a se tornarem lisas e sem
irregularidades.
Antes da colocação nas esquadrias, os vidros deverão ser limpos, de modo que as superfícies
fiquem isentas de umidade, óleo, graxa ou qualquer outro material estranho.
4.11.1
COLOCAÇÃO EM CAIXILHO
A instalação de vidros, assim como todo o manuseio, deverá ser executada por pessoal
especializado, preferencialmente da própria fornecedora dos vidros.
Os vidros serão colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados à distância de ¼ do vão, nas
bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho. Antes da colocação, os cantos das esquadrias
serão selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de espátula ou pistola apropriada.
Aplicar em seguida, no entorno do caixilho, onde será apoiada a placa de vidro, uma camada de
massa de vidraceiro.
O vidro será pressionado contra o cordão de massa, de modo a resultar uma fita com espessura
final de cerca de 3mm. Os baguetes removíveis serão colocados sob pressão, contra uma nova
camada de massa, que deverá ser aplicada entre o vidro e o baguete, com espessura final de
cerca de 2mm. Em ambas as faces da placa de vidro, será recortado o excedente do material de
vedação, com posterior complementação com espátula nos locais de falha.
Para a fixação das placas de vidro nos caixilhos, também poderão ser usadas gaxetas de
neoprene pré-moldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio.
Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, será aplicada uma camada de
1 mm de mastique, aproximadamente, sobre o encosto fixo do caixilho, colocando-se a gaxeta de
neoprene sob pressão. Sobre o encosto da gaxeta, será aplicada mais uma camada de 1 mm de
mastique, aproximadamente, sobre a qual será colocada a gaxeta de neoprene, com leve
pressão, juntamente com a montagem do baguete.
Em esquadrias de ferro, os vidros só serão colocados após a primeira demão da pintura de
acabamento dos caixilhos.
O assentamento dos vidros em esquadrias de ferro ou madeira com mais de 0,50 m2de área será
efetuado com a utilização de calços de neoprene para apoio dos vidros e mastique elástico para
selagem e, para fixação, baguetes metálicos ou cordões de madeira.
Depois de assentadas, as placas de vidro devem ser pintadas com X bem visível com tinta látex,
devendo permanecer assim sinalizadas até a limpeza final da obra.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
70
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de vidro realmente
assentada. O pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os
custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra.
4.12
REVESTIMENTOS DE PISOS
CONDIÇÕES GERAIS
Os serviços de revestimento de pisos só poderão ser executados após a conclusão de todos os
serviços de canalização, de revestimento de paredes e tetos, de vedação das aberturas externas
e dos testes e aprovação da impermeabilização, onde couber, conforme consta desta
especificação.
Os materiais de uso mais corrente na elaboração dos pisos tais como, cimento, areia e água,
deverão possuir as características discriminadas anteriormente nesta Especificação.
Os pisos das áreas molhadas deverão ser e devem ser executados verificando um caimento
necessário para um perfeito e rápido escoamento da água para os ralos.
Deverá ser observado o prazo mínimo de dois dias para trânsito sobre os pisos recém - acabados.
PISO:
- Piso revestido em cerâmica PEI 5, 20 x 20cm, Elizabeth Comercial ou similar, na cor cristal bege;
- Piso cimentado simples;
REGULARIZAÇÃO DO PISO
O contrapiso tem por finalidade regularizar as imperfeições do nivelamento da base para
aplicação de revestimentos diversos. Deverá ser executado com argamassa de cimento e areia
grossa, no traço 1:3, com espessura de 3 cm.
Antes do início da execução da camada de regularização, as instalações contidas na espessura
do contrapiso deverão estar totalmente executadas e testadas. Os pontos de conexão e ligação
das redes deverão ser protegidos por tampões ou plugs, para impedir obstruções.
Deverá ser executado o nivelamento das superfícies do lastro para aferição das espessuras da
camada e observância dos caimentos.
As superfícies do lastro deverão ser previamente limpas, removendo-se vestígios orgânicos,
gorduras, pó, material solto e outras impurezas que possam ocasionar futuros desprendimentos e,
posteriormente, lavadas.
Sobre a superfície do lastro, previamente úmido, deverá ser espalhada com vassourão, ou à
colher, em forma de chapisco, uma camada de argamassa de cimento e areia de granulometria
71
grossa, no traço 1:2 e numa espessura de 3 mm a 4 mm, de modo a garantir a perfeita aderência
com o contrapiso.
Logo após a preparação do lastro, dever ser aplicado o contrapiso, pouco plástico e com
acabamento áspero, perfeitamente nivelado.
Quando existirem juntas de dilatação no projeto estrutural, estas deverão permanecer no
contrapiso e seu tratamento será executado em conformidade com o que está previsto naquele
projeto.
4.12.1
CERÂMICOS
Deverão ser utilizadas cerâmicas de primeira qualidade, com cantos retos e superfícies perfeitas,
lisas, sem bolhas, grânulos ou riscos.
As cerâmicas serão de dimensão 20x20cm, na cor cristal bege, da Elizabeth Comercial ou similar,
conforme especificadas no projeto de arquitetura, PEI 5, tipo A.
Deverão atender as Normas NBR-7169, NBR-5644, NBR-6127, NBR-6128 e NBR-6130.
Antes de iniciado o assentamento, deverá ser garantido o perfeito nivelamento da superfície do
contrapiso, que deverá estar curado há, pelo menos, 14 dias.
Alguns cuidados ainda deverão ser tomados antes de se iniciar o assentamento do piso, tais
como, verificar se o caimento de cada ambiente está direcionado para os pontos previstos de
escoamento; se a dureza da superfície do substrato, em diferentes pontos, apresenta uma
resistência compatível com os esforços a que estará submetido. Deverá, também, ser verificado
se a base não apresenta som de cavo (oco) ao ser percutido com uma pequena haste de ferro ou
martelo, bem como, se o substrato se apresenta limpo, sem pó, óleo, tinta ou qualquer outra
substância que impeça a boa aderência da argamassa de assentamento.
O assentamento do piso será realizado utilizando-se argamassa industrial colante, tipo ACII, tudo
em conformidade com as recomendações do fabricante.
As juntas serão retas e perfeitamente alinhadas, sem argamassa visível, e serão rejuntadas após
72 horas do assentamento, com argamassa industrial fungicida, na cor branca, da Quartzolit ou
similar de igual ou superior qualidade.
Após o assentamento, será limpa a pedra, com espátula de madeira ou plástico, e nesta limpeza
não deverão ser utilizados produtos agressivos, apenas produtos específicos para o tipo de piso.
Após a conclusão do assentamento, a CONTRATADA deverá proteger o piso contra a abrasão
das areias e pedriscos, trazidos pela circulação de pessoas durante a construção. Caberá á
CONTRATADA a substituição, sem ônus para a CBTU, de todas as peças que apresentarem
riscos ou perda prematura do brilho.
72
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de revestimento realmente
executada e o pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os
custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra.
4.12.2
ARGAMASSA GRANILÍTICA
O piso de Argamassa Granilítica é o resultado da aplicação de argamassa de cimento e granilhas
de alta resistência sobre placas formadas por juntas de dilatação presas previamente ao
contrapiso. Os componentes são fornecidos pelo fabricante, com a garantia de uniformidade da
pigmentação.
Será aplicado sobre laje ou lastro de concreto regularizado e executado de acordo com as
recomendações, anteriores e as adiante estabelecidas.
Os painéis são de forma quadrada, formados por juntas em Perfil Plástico de 17 x 3 mm com área
não superior 0,80 m2 .
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE:
As instalações hidráulicas deverão estar aprovadas em testes de vazamento, assim como as
tubulações e caixas embutidas no suporte, das instalações elétricas, telefônicas e de outros
sistemas, deverão estar perfeitamente chumbadas e em suas exatas posições.
As juntas estruturais deverão ser devidamente definidas e protegidas.
A laje ou lastro existente deverá achar-se perfeitamente curado, seco, plano, estável, resistente e
sem cavidades profundas.
O lastro deverá ser inteiramente apicoado, devendo ser removidas as partes de menor resistência
do concreto, restos de nata de cimento, pregos, graxas e materiais betuminosos, apresentando no
final uma superfície rugosa e limpa.
As eventuais cavidades do concreto deverão ser apicoadas, limpas e molhadas com aguada forte
de cimento e, posteriormente, preenchidas com argamassa de cimento e areia grossa lavada no
traço 1:3.
Sobre esta superfície serão definidos os posicionamentos e as cotas das juntas do piso, as quais
serão fixadas ao suporte com emprego de argamassa de cimento e areia grossa lavada no traço
1:3, com baixo fator água/cimento, dividindo-se desta forma o piso em painéis.
APLICAÇÃO:
73
Após 36 horas de executada a etapa anterior, a superfície deverá ser abundantemente molhada, e
lançada uma fina camada de pasta de cimento Portland bastante fluida a qual deverá ser
energicamente esfregada com vassouras de piaçaba ou escovas de cerdas duras.
Sobre a pasta, obrigatoriamente úmida, deverá ser lançada uma camada de argamassa de
cimento e areia grossa lavada no traço 1:3, com baixo fator água/cimento (menor espessura de 30
mm para pisos com declividade), a qual será sarrafeada até a cota de assentamento do piso.
Sobre esta superfície, fresca e plástica, deverá ser lançada a argamassa granítica de alta
resistência.
As bolhas que eventualmente se formarem ao longo da superfície deverão ser eliminadas com
repetidos golpes com a lâmina da colher de pedreiro.
A argamassa granilítica será sarrafeada, respeitando-se as cotas e declividades definidas
anteriormente.
A superfície será, então, comprimida com pequeno rolo compressor de 50 kg, no máximo e,
posteriormente, alisada com a utilização de desempenadeira de aço ou colher de pedreiro.
POLIMENTO:
Após o alisamento, a superfície deverá ser coberta por uma camada de areia de 3 cm e submetida
a uma cura de seis dias, no mínimo, sob constante umidade.
Decorridos oito dias do lançamento do piso, será aplicado o primeiro polimento, com máquina
politriz equipada com esmeris de carborundum, do no. 30 ao no. 60.
Será efetuada uma limpeza completa, de modo a tornar mais visíveis as falhas, vazios ou
depressões da superfície, procedendo-se então o estuque com o cimento e corantes fornecidos
pelo fabricante.
O estuque permanecerá no mínimo 72 horas sobre o piso, sendo procedida a remoção e os
polimentos finais, com esmeris sucessivamente mais finos do n o. 80 ao nº.120.
O polimento final deverá ser executado com o esmeril 220 e após sua conclusão, com o piso
totalmente limpo e seco, aplicar duas demãos de cera branca, de Carnaúba.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos em metro quadrado e o pagamento será efetuado pelo preço unitário
contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais
necessários a perfeita execução do serviço e mão de obra.
A limpeza do piso e aplicação da cera não será objeto de medição em separado, seus custos já
devem estar incluso no preço do serviço
74
4.13
4.13.1
ACABAMENTOS E ARREMATES
BANCADAS DE MADEIRA
As bancadas serão fabricadas com estrutura em madeira maciça, jatoba, folheada em cerejeira; o
tampo será em bloco de madeira 30 mm revestido com laminado melamínico textura na cor e
dimensões indicadas em projeto.
Todos os elementos de madeira deverão receber um tratamento imunizante, fungicida e inseticida,
antes de sua aplicação.
Deverá ser utilizado para os móveis, um produto incolor que não interfira no acabamento final da
peça, quer seja pintura ou mesmo verniz.
4.13.2 BANCADAS EM CONCRETO
As bancadas serão fabricadas com balcão e prateleiras em concreto armado, base em concreto
simples e os montantes para apoio do tampo e prateleira, em alvenaria;
A bancada será inteiramente revestida, com cerâmica na cor branca linha cristal de 0,20x0,20m
da Elizabeth. Os montantes, prateleiras e tampo serão revestidos em todas as faces;
Os acabamentos, tais como: testeiras do balcão e dos montantes e o espelho do encontro com a
parede, será em granito cinza andorinha, polido 20mmaqualux;
As cubas serão em aço inox, na dimensão indicada em projeto, da Franke Douat, ou similar de
igual ou de melhor, qualidade, com válvula tipo americana e sifão copo em inox. As torneiras
serão de parede ou de bancada, conforme indicação do projeto, da FABIMAR ou similar de igual
ou de melhor qualidade.
4.13.3
BALCÕES EM GRANITO
Balcões para os banheiros, copa e depósito, será em granito em granito cinza andorinha, com
espessura de 20 mm, e com polimento na face superior tipo Aqualux, com cantos arredondados, e
acabamentos: testeira e espelho no mesmo tipo de granito natural, com polimento nas faces
aparentes.
Para os banheiros a cuba será em louça, de sobrepor oval na cor branco gelo ref. L65 Deca ou
similar, a válvula e o sifão copo serão metálicos ref 1165 da Deca ou similar, a torneira para o
lavatório será da linha Digital Lineref 1194DL Fabrimar ou similar, de acordo com o previsto em
projeto;
75
Para a copa e o depósito, a cuba será em aço inox 340x400x140mm da Franke Douat, com
válvula tipo americana e sifão de copo metálico, a torneira será de parede Top Jet Tubo Longo ref
1170 DL da Fabrimar, de acordo com detalhe
Quanto às larguras das peças, a bancada será de 60 cm, a testeira de 5 cm e o espelho de 10cm.
Os comprimentos deverão ser confirmados no local.
A testeira será fixada com 1,0 cm acima do nível da placa, de modo a formar um pequeno
ressalto, que evitará o escoamento de água para o piso.
Todas as bordas, arestas e superfícies de pedra deverão ser polidas, inclusive os furos destinados
às cubas.
As bancadas serão fixadas na parede ou em montantes de granito, devendo ser previamente
aprovado pela fiscalização os dispositivos que serão utilizados.
4.13.4
APOIOS PARA PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
As barras de apoio para o portador de necessidades especiais será em tubo de aço inox, Ø 40
mm, na dimensão de 0.90m, ref 04500-9 da Sicmol ou similar.
4.13.5
ESPELHO
Os espelhos serão fornecidos observando o que estipula as Normas Brasileiras pertinentes ao
assunto.
Os espelhos não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, rachaduras, ou outros defeitos.
Não serão aceitos espelhos que apresentem deformação na imagem ou imagens distorcidas.
Espelho será em cristal 4 mm, aplicado apoiado em placas de poliestireno expandido de alta
densidade sobre bloco de madeira compensada de 10mm de espessura.
4.13.6
OUTROS UTENSÍLIOS
Papeleira metálica, linha plus, ref 01636-8, da Sicmol ou similar de igual ou demelhor qualidade;
Dispenser em vinil para toalhas de papel refahbr 100, da Jofel ou similar de igual ou de melhor
qualidade;
Dosador para sabonete líquido com refil jofel ou similar de igual ou de melhor qualidade.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços referentes aos acabamentos e arremates, serão medidos e pagos pelas unidades e
preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao
76
fornecimento e montagem de todos os materiais referenciados no item e necessários à perfeita
execução do serviço.
4.14
PINTURA
CONDIÇÕES GERAIS:
Os serviços de pintura devem satisfazer não somente aos requisitos básicos de aparência e
decoração, mas principalmente os que se referem à proteção das superfícies contra as
intempéries e outros agentes.
Para que se obtenha um bom produto final é necessária uma correta preparação da superfície,
seguindo-se rigorosamente os procedimentos mencionados a seguir.
Todas as superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas,
para remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas.
As superfícies a pintar serão protegidas, de forma a evitar que poeiras, fuligens, cinzas e outros
materiais estranhos possam se depositar durante a aplicação e secagem da tinta.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas.
Aplicar cada demão de tinta quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar
um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas.
Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um
intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa.
Adotar precauções especiais com a finalidade de evitar respingos de tinta em superfícies não
destinadas à pintura, tais como vidros, ferragens de esquadrias e outras.
As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção
recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis.
Os recipientes utilizados no armazenamento para mistura e aplicação das tintas, deverão estar
limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos.
Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com
uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, para obter uma mistura densa e uniforme e
evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.
Nos trabalhos de pintura interna de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem
empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto.
77
Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva ou de
excessiva umidade.
Todos os materiais entregues na obra deverão estar em seus recipientes originais contendo as
indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da formula e com seus rótulos intactos.
A área para armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos
materiais e prevenir incêndios ou explosões provocadas por uma armazenagem inadequadas.
Essa área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que serão removidos ao término de cada dia
de trabalho.
4.14.1
PAREDES E TETOS
Antes de ser iniciada a operação deve-se ter a garantia de que a argamassa de revestimento
esteja totalmente curada.
Deverá ser verificado e corrigido, a existência de eventuais trincas ou outras imperfeições visíveis.
Proceder ao lixamento das paredes e tetos a fim de eliminar as partes soltas ou mal aderidas do
revestimento.
Após a conclusão dos serviços anteriormente descritos, deverá ser observado o seguinte
acabamento:
• Aplicar em camadas finas, massa corrida à base de PVA, de modo que sejam eliminadas todas
as imperfeições, até se obter uma superfície perfeitamente lisa. Serão utilizadas lixas d’água
n.º 120 para o lixamento de cada camada.
• Proceder à aplicação de uma demão de selador acrílico.
• Concluir o acabamento com a aplicação de duas demãos de tinta látex na cor branca conforme
especificação do projeto.
4.14.2
TEXTURA ACRÍLICA
Deverão ser observadas todas as recomendações anteriores, devendo a superfície se apresentar
muito bem selada, para não causar danos ao acabamento final.
•
Texturatto Rústico
Textura com grãos de quartzo maiores que criam efeitos rústicos de ranhuras e desenhos
diferenciados. Deve se aplicado com Desempenadeira de aço, espátula e desempenadeira de
plástico;
•
Textura Lisa
78
Esta textura não possui grãos e apresenta um acabamento liso com relevos,deve ser aplicado
com Rolo de borracha, rolo de lã ou rolo de espuma.
4.14.3
TRATAMENTO DO CONCRETO APARENTE
Após o reparo de eventuais falhas de concretagem, o tratamento da superfície deverá dar-se
como segue:
• Proceder a todos os retoques necessários, tais como remoção de rebarbas de concreto,
preenchimento de ninhos, reparos de bordas, etc.;
• Fazer o lixamento das superfícies com lixas grossas e adequadas, por meio de máquinas
elétricas de polimento, visando a eliminação de eventuais rebarbas de concreto, bolhas e
excessos de porosidade;
• Providenciar rigorosa limpeza das superfícies, utilizando jato de ar seguido de lavagem com
água, de modo a eliminar todas as partículas soltas, e
• Calafetar a superfície, onde necessário, com uma pasta de cimento Portland e adesivo a base
de resina sintética, tipo Bianco da Vedacit, convenientemente dosada com cimento branco de
forma a se aproximar da tonalidade do concreto, devendo logo após, ser aplicado um leve
lixamento para uma melhor uniformização da superfície.
Após o tratamento, as superfícies de concreto receberão pintura protetora, com a aplicação de
primer acrílico.
4.14.4
•
PINTURA DE SUPERFÍCIES EM CONCRETO
Procedimentos
Após a realização do tratamento da superfície em concreto aparente, conforme especificado, e a
cura da superfície tratada, aplicar uma demão de primer acrílico disperso em água, do tipo
NITOPRIMER AW da FOSROC, ou similar de igual ou de melhor qualidade, que deverá ser
aplicado na superfície seca e isenta de imperfeições com rolo de lã de carneiro, trincha ou
pulverizado.
•
Áreas Internas:
Após a secagem do NITROPRIMER AW, aplicar uma demão de DEKGUARD BW, da
FOSROC, verniz acrílico disperso em água, com rolo de lã de carneiro, trincha ou pulverizado.
Uma segunda demão de DEKGUARD BS, da FOSROC, deverá ser aplicada com
aproximadamente 8 horas após a primeira, podendo este período, sofrer variação em virtude
das condições ambientais, comotemperatura e umidade.
79
•
Áreas Externas:
De 6 a 8 horas após a aplicação do NITROPRIMER AW, aplicar uma primeira demão de
DEKGUARD BS, verniz acrílico disperso em solvente, com rolo de lã de carneiro, trincha ou
pulverizado.
Uma segunda demão de DEKGUARD BS, deverá ser aplicada 8 horas após a primeira,
podendo este período, sofrer variação em virtude das condições ambientais, comotemperatura
e umidade.
4.14.5
ESQUADRIAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA
Após a aplicação do imunizante, seguindo as recomendações contidas nesta especificaçãoe a
orientação do fabricante, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
• As superfícies de madeira deverão ser lixadas a fim de eliminar-se aspereza e farpas.
• Aplicar uma demão de fundo branco fosco.
• Aplicar camadas finas de massa à base de óleo, de modo a corrigir as imperfeições das
superfícies, até se obter uma perfeita regularização das mesmas.
• Após o emassamento, eliminar o pó e aplicar duas demãos de Esmalte Sintético na cor
indicada no projeto.
• Para as estruturas em madeira das cobertas com telhas cerâmicas e fibras vegetais, tipo
piaçava, receberão, após a preparação inicial, uma demão de selador e 2 demãos de verniz
coramar marítimo.
4.14.6
ESQUADRIAS DE FERRO E ELEMENTOS METÁLICOS
Todas as peças metálicas só receberão acabamento de pintura após o seu efetivo tratamento,
que se dará de acordo com o indicado a seguir:
• As peças galvanizadas receberão uma demão de Primer Epóxi Poliamida antes da aplicação
da pintura de acabamento.
• As peças não galvanizadas, após o tratamento fosfatizante mencionado nesta especificação,
receberão aplicação de três demãos de Primer Chromóxido.
Após o tratamento com o Primer, será aplicada a pintura de acabamento em duas demãos de
Esmalte Sintético na cor indicada em projeto.
80
Quando a esquadria de ferro necessitar de tela, a mesma será galvanizada com malha de 4cm x
4cm, revestida com plástico na cor verde e estrutura metálica de apoio pintada com esmalte
sintético de alto brilho, na cor verde folha, Linha Coralit, da Coral ou similar.
4.14.7
TUBULAÇÕES, QUADROS ELÉTRICOS E TELEFÔNICOS
Todas as tubulações e outros elementos aparentes, pertencentes a estes sistemas, após o
tratamento preliminar com o Primer adequado, serão pintados em duas demãos de Esmalte
Sintético Alto Brilho nas seguintes cores:
Água - cor verde folha, ref. 651
Água pluvial - cor preto fosco, ref. 008
Eletrodutos e quadros - cinza escuro, ref. 019
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços de pintura serão medidos e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na
planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as
ferramentas, andaimes e balancins, os materiais necessários a perfeita execução do serviço e a
mão de obra.
Para medição serão consideradas as seguintes áreas geradas:
• Pintura de paredes com tinta PVA látex na cor branca, incluindo massa corrida PVA e Selador
– Área realmente executada, descontando todos os vãos – Pilares isolados, a área do
desenvolvimento;
• Primer em concreto aparente – Área realmente executada, descontando todos os vãos –
Pilares isolados, a área do desenvolvimento;
• Esquadrias de madeira, pintura com esmalte sintético, incluindo preparação, selador e massa –
Folhas, duas vezes o vão luz;
• Grades em madeira, aplicação de verniz incluindo preparação da superfície – Área do
desenvolvimento;
• Estruturas metálicas de sustentação, aplicação de esmalte sintético incluindo preparação e
aplicação de prime, nas demãos indicadas – Uma vez a área da projeção horizontal;
• Gradis e esquadrias metálicas – Aplicação de esmalte sintético, a trincha ou pistola, incluindo
preparação e aplicação de prime, nas demãos indicadas – Uma vez a área da vão luz;
• Tubulações – Aplicação de esmalte sintético incluindo preparação da superfície – área
desenvolvida, perímetro pelo comprimento.
4.14
SISTEMA DE EXAUSTÃO E CAPELAS
Fornecimento e instalação de Capelas Moduladas de exaustão, fabricadas nas dimensões de
1,40m de largura, 3,00m de altura e 0,80m de profundidade, fabricada com laterais de
81
compensado naval 15mm com acabamento em laminado melamínico de baixa pressão (BP)
texturizado branco, gabinete de trabalho revestido internamente com cerâmica e rejunte anteácido, com sistema de chicanas em fiberglass, sendo uma plana e outra angular para
direcionamento do fluxo, Luminária; com uma lâmpada fluorescente 1x40W, Bojo em aço inox
com diâmetro de 160 mm e torneira; Conjunto de comando a distância com registro tipo agulha e
registro de bloqueio da Pecinox ou similar
Sistema de guilhotina em vidro temperado na espessura de 8mm com contra peso, puxador e
frontão do tampo em superficie mineral acrílica.Gabinete superior para acomodação de chave
magnética e passagem do duto de exaustão, com portas revestidas de laminado melamínico de
baixa pressão (BP) texturizadobranco.Gabinete inferior de compensado naval de 18mm revestido
de laminado melamínico de baixa pressão (BP) texturizado branco e parte posterior removível
para acesso as utilidades.
Sistema de exaustão será composto por tubulação em PVC de 250 mm, exaustor centrífugo de
simples aspiração, caracol construído em fiberglass, com rotor fechado em PP para melhor
sucção, acionado por motor elétrico de 1cv 220/380V, com botoeira e chave magnética.
Instalação de 04 Tomadas nas colunas laterais da Capela 2P+T. Suporte para o motor do
exaustor em chapa de aço e mão francesa para fixação.
Para aceitação do sistema seu desempenho deverá ser aferido com anemômetro.
.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços referentes ao fornecimento e instalação do Sistema de Exaustão e das Capelas,
serão medidos e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já
estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais listados e de outros
complementares, também, necessários a perfeita execução do serviço, além das ferramentas,
andaimes, balancins, e toda a mão de obra.
4.16
INSTALAÇÕES DE GASES
Fornecimentoe montagem , em conformidade com o que está estabelecido nas normas
brasileiras e internacionais, de sistema de suprimento de gases do tipo Hidrogênio; Nitrogênio
Super Seco; Ar Sintético - Ar Puro; Nitrogênio Industrial e Ar Comprimido, para atendimento dos
Laboratórios de Química.
A Central será constituída por abrigo em alvenaria e centrais duplas, para atender aos diversos
tipos de gases, com Suporte para 2 cilindros, Regulador de Alta Pressão, Simples Estágio, com
entrada de 250bar e saída de 30bar.
A tubulação será em cobre com diâmetros de ¼” e de 5/8”. A tubulação de ¼” deverá atender ao
nitrogênio super seco, o Hidrogênio e o Ar Sintético - Ar Puro. A de 5/8” atenderá ao Ar
Comprimido e ao Nitrogênio Industrial. Deverá ser considerada, também, a tubulação Flexível de
Inox 1/8" para os gases H2, N2, As.
82
As conexões serão em latão e os registros simples e duplos para gases, serão em latão, com
pintura epóxi, fechamento tipo agulha, bico escalonado para adaptação de mangueira, conexão
tipo niple com rosca BSP externa, cores de identificação dos fluidos conforme norma DIN 12920,
através de volantes e anéis nas cores padrão.
O SHAFT para abrigo das tubulações, será revestido internamente com argamassa e as tampas
serão metálicas, moduladas com 1,00 m de comprimento, fabricadas em chapa lisa nº14 e
cantoneira de 3/4", galvanizadas a quente com pintura em esmalte sintético sobre prime epóxi.
A canaleta, de ligação entre oabrigo e a edificação, será em concreto simples, revestida, com
tampa em chapa xadrez de 3/16", o marco será em cantoneira de ¾”x3/16”.
A canaleta de piso consistirá de um rebaixo deixado no piso, com 5 cm de profundidade acabada,
para ligação com as bancadas e com 10 cm de profundidade, na ligação do SHAFT com a
circulação. A tampa será em chapa xadrez de 3/16" e cantoneira de 3/4" x 3/16.
Sobre o forro, será utilizado como berço para tubulação, uma eletrocalha perfurada com tampa
de150x50mm #18, galvanizada a fogo incluindo tirantes de sustentação e fixação na estrutura da
coberta.
Após a montagem deverá ser realizado a purga e teste de pressão de acordo com as normas da
ABNT. Deverá ficar garantida a estaqueidade para gases de todo o sistema epara os
equipamentos de mesa e em capelas de exaustão.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços referentes às instalações de gases serão medidos e pagos pelas unidades e preços
unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao
fornecimento de todos os materiais listados e de outros complementares, também necessários a
perfeita execução do serviço, além dos testes, ferramentas, andaimes, balancins, e toda a mão de
obra.
4.17
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
CONDIÇÕES GERAIS
Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da contratada, de acordo com as
especificações e indicações do projeto.
Será, também, de responsabilidade da contratada o transporte do material e equipamentos, seu
manuseio e sua total integridade até a entrega e recebimento final da instalação pela fiscalização.
83
Será, ainda, de integral responsabilidade da contratada, o levantamento dos materiais necessários
para o serviço em escopo conforme indicado nos desenhos, incluindo outros itens necessários à
conclusão da obra.
Os materiais de complementação, a seguir realçados, serão também de fornecimento da
contratada, quer constem ou não nos desenhos referentes a cada um dos serviços.
• Materiais para complementação de tubulações, tais como: braçadeiras, chumbadores,
parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados para fiação, material de vedação de roscas,
graxa, talco, etc.
• Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa,
folhas de serra, cossinetes, brocas, ponteiros, etc.
4.17.1
RECEBIMENTO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
A inspeção para recebimento dos materiais e equipamentos será realizada, pela Fiscalização e
Contratada, no canteiro de serviço ou local de entrega, através de processo visual.
Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá basear-se na descrição
constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas especificações de
materiais e serviços.
A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente,
na verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras, deformações,
lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis e a compatibilidade com os materiais
especificados em projeto.
Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições exigidas serão rejeitados.
Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo deverão ser
acondicionados em local seco e coberto.
Os tubos em PVC, e ferro fundido deverão ser estocados em prateleiras ou leitos, separados por
diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para
evitar deformações causadas pelo peso próprio.
Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de modo a
verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele apoiado.
4.17.2
PROCEDIMENTOS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Antes do início da montagem das tubulações, a Contratada deverá examinar cuidadosamente o
projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem
deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra.
84
4.17.2.1 TUBULAÇÕES EMBUTIDAS
Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser
recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. No
caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para
essa finalidade.
As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio
restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia.
Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro
redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo.
Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos
estruturais. As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão
ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto.
4.17.2.2 TUBULAÇÕES AÉREAS
As tubulações aparentes serão sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de
braçadeiras ou suportes, conforme detalhes do projeto.
Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes
dos prédios, devendo estar alinhadas.
As tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e
de outras instalações executadas por conexões.
Na medida do possível, deverão ser evitadas tubulações sobre equipamentos elétricos.
As travessias de tubos em paredes deverão ser feitas, de preferência, perpendicularmente a elas.
4.17.2.3 TUBULAÇÕES ENTERRADAS
Todos os tubos serão assentados de acordo com o alinhamento, elevação e com a mínima
cobertura possível, conforme indicado no projeto. As tubulações enterradas poderão ser
assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o
permitam.
As tubulações de PVC deverão ser envolvidas por camada de areia grossa, com espessura
mínima de 10 cm, conforme os detalhes do projeto.
À critério da Fiscalização, a tubulação poderá ser assentada sobre embasamento contínuo
(berço), constituído por camada de concreto simples ou areia.
85
O reaterro da vala deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras,
em camadas sucessivas e compactadas, conforme as especificações do projeto.
As redes de tubulações com juntas elásticas serão providas de ancoragens em todas as
mudanças de direção, derivações, registros e outros pontos singulares, conforme os detalhes de
projeto.
4.17.2.4 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Todos os equipamentos com base ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada
a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os demais equipamentos
poderão ser instalados durante a montagem das tubulações.
Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu
perfeito alinhamento e nivelamento.
4.17.2.5 MEIOS DE LIGAÇÃO
TUBULAÇÕES DE AÇO
a - Juntas Rosqueadas:
O corte de tubulação de aço deverá ser feito em seção reta, por meio de serra própria para corte
de tubos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se ajustarão
perfeitamente às conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas.
As roscas dos tubos deverão ser abertas com tarraxas apropriadas, prevendo-se o acréscimo do
comprimento na rosca que ficará dentro das conexões, válvulas ou equipamentos.
As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fio apropriado de sisal e
massa de zarcão calafetador, fita à base de resina sintética própria para vedação, litargirio e
glicerina ou outros materiais, conforme especificação do projeto.
Se a rede for de água potável, serão utilizados materiais vedantes que não contenham
substâncias tóxicas capazes de contaminar a água, como por exemplo, o zarcão.
O aperto das roscas deverá ser feito com chaves adequadas, sem interrupção e sem retornar,
para garantir a vedação das juntas.
b- Juntas Soldadas:
86
A tubulação de aço, inclusive conexões, poderá ser soldada por sistema de solda elétrica ou
oxiacetileno. Toda solda será executada por soldadores especializados, de acordo com os
padrões e requisitos das Normas Brasileiras.
As conexões serão de aço forjado, conforme especificação de projeto. As extremidades poderão
ser rosqueadas, de encaixe para solda ou chanfradas.
As conexões serão de aço forjado, sendo proibido, sob quaisquer pretextos, o uso de “bocas-delobo”, ou “curvas de miter”. As extremidades poderão ser rosqueadas, de encaixe para solda ou
chanfradas.
TUBULAÇÕES DE PVC
a - Juntas Rosqueadas:
Para a execução das juntas rosqueadas de canalização de PVC rígido, dever-se-á:
−
−
−
−
Cortar o tubo em seção reta, removendo as rebarbas;
Usar tarraxas e cossinetes apropriados ao material;
Limpar o tubo e aplicar sobre os fios da rosca o material vedante adequado;
Para juntas com possibilidade de futura desmontagem, usar fita de vedação à base de
resina sintética;
−
Para junta sem possibilidade de futura desmontagem, usar resina epóxi.
b - Juntas Soldadas:
Para a execução das juntas soldadas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á:
−
−
−
−
Limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem
soldadas com o auxílio de lixa adequada;
Limpar as superfícies lixadas com solução apropriada;
Distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria
bisnaga, o adesivo nas superfícies a serem soldadas;
Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo.
c - Juntas Elásticas:
Para a execução das juntas elásticas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á:
−
−
−
−
Limpar a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo das superfícies a serem encaixadas, com
auxílio de estopa comum;
Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;
Aplicar pasta lubrificante adequada na parte visível do anel de borracha e na parte da
ponta do tubo a ser encaixada;
Introduzir a ponta do tubo até o fundo do anel e depois recuar aproximadamente 1 cm.
87
TUBULAÇÕES DE COBRE E SUAS LIGAS
Para a execução das juntas soldadas de canalizações de cobre e suas ligas, dever-se-á:
−
−
−
−
−
Cortar o tubo no esquadro, escareá-lo e retirar as rebarbas, interna e externamente;
Limpar com escova de aço, lixa fina ou palhinha de aço, a bolsa da conexão e a ponta do
tubo;
Aplicar a pasta de solda, fluxo, na ponta do tubo e na bolsa de conexão, de modo que a
parte a ser soldada fique completamente coberta pela pasta e remover o excesso
de fluxo;
Aquecer o tubo e a conexão, afastar o maçarico e colocar o fio de solda, solda de
estanho, o qual deverá fundir e encher a folga existente entre o tubo e a conexão;
Remover o excesso de solda com uma escova ou com uma flanela, deixando um filete
em volta da união.
Atenção especial deverá ser tomada durante a execução, impedindo o contato direto com
materiais de aço, como braçadeiras, pregos, tubos e eletrodutos, a fim de evitar o processo de
corrosão eletrolítica.
TUBULAÇÕES DE FERRO FUNDIDO
a - Junta Elástica:
Para a execução das juntas elásticas de canalizações de ferro fundido, dever-se-á:
−
−
−
−
−
−
−
Limpar a canaleta existente no interior da bolsa e parte externa da ponta do tubo;
Colocar o anel de borracha no interior da bolsa e parte externa da ponta do tubo;
Colocar o anel de borracha no interior da bolsa;
Marcar na ponta do tubo, com um traço a giz, o comprimento de penetração na bolsa;
Aplicar lubrificante adequado na superfície externa da porta do tubo e na superfície
interna do anel;
Introduzir manualmente a ponta na bolsa, verificando se a ponta atinge o fundo, tomandose como referência o traço a giz;
Quando o tubo for serrado, chanfrar ligeiramente a aresta externa da ponta, com o auxílio
de uma lima.
b - Junta Rígida de Massa Epóxi:
Esse tipo de junta será executado com corda alcatroada, comprimida no espaço existente entre a
parede externa da ponta do tubo e a parede interna da bolsa. Na parte superior, será deixado um
espaço correspondente a cerca de 10 mm de profundidade, que é preenchido com massa epóxi.
c - Junta de Chumbo:
88
A junta de chumbo será confeccionada com chumbo e corda alcatroada, do mesmo modo que as
juntas de asfalto para tubos cerâmicos, com rebatimento do chumbo após a retirada da corda
grossa.
TUBULAÇÕES DE POLIETILENO E CONEXÕES
Para a execução das ligações dos tubos com as conexões rosqueadas de polietileno, dever-se-á:
−
−
−
−
−
−
Cortar o tubo perpendicularmente ao eixo longitudinal, com a utilização de cortador para
tubo;
Introduzir a porca cônica e a seguir a garra cônica, mantendo-as próximas à extremidade
do tubo;
Colocar o anel de vedação na extremidade do tubo;
Introduzir o tubo no corpo da conexão, verificando se o anel de vedação está na posição
correta, pressionar a garra cônica até que o ressalto encoste-se ao corpo da
conexão e rosquear a porca cônica;
O aperto total da porca cônica nas conexões de diâmetro 20 e 32 mm deverão ser
manuais; nas conexões de diâmetros superiores, utilizar uma chave cinta;
As conexões deverão ter seu curso de aperto até encontrar forte resistência, ou pelas
encostas da porca e conexão.
TUBULAÇÕES CERÂMICAS
a - Junta de Asfalto e Estopa Alcatroada:
Antes de confeccionar as juntas, dever-se-ão limpar as pontas e bolsas das manilhas e verificar se
estas não estão úmidas, o que impediria a aderência do asfalto às paredes dos tubos.
Para a execução da junta, a estopa alcatroada será enrolada na ponta do tubo a ser rejuntado e
recalcada na bolsa do outro, obtendo-se, assim, a vedação interna da junta. Em seguida, será
feita a vedação externa da junta, com o cachimbo de amianto, sendo que entre as vedações
interna e externa deverá ficar um espaço vazio, que será preenchido pelo asfalto.
b - Junta de Cimento e Areia
Antes de confeccionar as juntas, dever-se-á limpar as pontas e bolsas das manilhas. A argamassa
deverá ser executada na proporção de 1:3 ou outro traço aprovado pela Fiscalização. Depois de
preparada, deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta e a bolsa dos
tubos unidos. No enchimento dos vazios deverá ser usada a colher de pedreiro, sendo o
acabamento dado com auxílio de desempenadeira.
Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e mantidas cobertas com panos ou
sacos de cimento molhados.
TUBULAÇÕES DE CONCRETO
89
As juntas das canalizações de concreto serão executadas com argamassa de cimento e areia na
proporção 1:3, ou outro traço aprovado pela Fiscalização. A argamassa, depois de devidamente
preparada, deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta e a bolsa dos
tubos unidos. No enchimento dos vazios deverá ser usada a colher de pedreiro, sendo o
acabamento dado com auxílio de desempenadeira.
Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e mantidas cobertas com panos ou
sacos de cimento molhados.
4.17.2.6 PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS
As tubulações enterradas, exceto as de materiais inertes, deverão receber proteção externa
contra a corrosão. As superfícies metálicas deverão estar complemente limpas para receber a
aplicação da pintura.
O sistema de proteção, consistindo em pintura com tinta betuminosa e no envolvimento posterior
do tubo com uma fita impermeável para a proteção mecânica da tubulação, deverá ser de acordo
com o projeto.
PINTURA EM TUBULAÇÕES METÁLICAS
Todas as tubulações metálicas aéreas, exceto as galvanizadas, deverão receber proteção e
pintura. A espessura da película de tinta necessária para isolar o metal do contato com a
atmosfera deverá obedecer à especificação de projeto.
As tubulações galvanizadas poderão eventualmente receber proteção, conforme avaliação da
agressividade do ambiente e especificação de projeto.
Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima
necessária; cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores.
A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de
óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros. Será de
responsabilidade da Contratada o uso de tintas de fundo e de acabamento compatíveis entre si.
4.17.2.7 TESTES E RECEBIMENTO
Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, serão executados testes visando
detectar eventuais vazamentos.
TESTE EM TUBULAÇÃO NÃO PRESSURIZADA
Todas as tubulações da edificação deverão ser testadas com água ou ar comprimido. No ensaio
com água, a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deverá exceder a 60 KPa(6
90
m.c.a.); a pressão será mantida por um período mínimo de 15 minutos. No ensaio com ar
comprimido, o ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão
uniforme de 35 KPa (3,5 m.c.a.); a pressão será mantida por um período de 15 minutos, sem a
introdução de ar adicional.
Após a instalação dos aparelhos sanitários, serão submetidos à prova de fumaça sob pressão
mínima de 0,25 KPa (0,025 m.c.a.), durante 15 minutos.
Para as tubulações enterradas externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte
procedimento:
−
−
−
O teste deverá ser feito preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de
inspeção consecutivas;
A tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da
vala;
Os testes serão feitos com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e
enchendo-se a tubulação através da caixa de montante.
Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo, neste caso, estarem
as juntas totalmente descobertas.
TESTE EM TUBULAÇÃO PRESSURIZADA
Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na
instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menos de 1 kg/cm². A duração
de prova será de, pelo menos, 6 horas, não devendo ocorrer nesse período nenhum vazamento.
O teste será procedido em presença da Fiscalização, a qual liberará o trecho testado para
revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e
válvulas.
Após a conclusão dos serviços e obras e instalação de todos os aparelhos sanitários, a instalação
será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser
verificado em presença da Fiscalização.
Geral:
Durante a fase de testes, a Contratada deverá tomar todas as providências para que a água
proveniente de eventuais vazamentos não cause danos aos serviços já executados.
Quanto às tubulações de água potável, quando concluídos os ensaios e antes de entrarem em
serviço, deverão ser lavadas e desinfetadas com uma solução de cloro e que atue no interior dos
condutos durante 1 hora, no mínimo.
91
A Contratada deverá atualizar os desenhos do projeto à medida que os serviços forem
executados, devendo entregar, no final dos serviços e obras, um jogo completo de desenhos e
detalhes da obra concluída.
4.17.3
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUA FRIA
As Instalações Hidráulicas de Água Fria serão executadas conforme especificado acima e de
acordo com as normas da ABNT e do INMETRO: NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria –
Procedimento; NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Especificação; dos
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas
de concessionárias de serviços públicos além das Práticas Complementares de Projeto e
Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e das Instruções e Resoluções dos
Órgãos do Sistema CREA/CONFEA.
4.17.3.1 CONDIÇÕES GERAIS
Toda a instalação de água será convenientemente verificada pela fiscalização, quanto à sua
perfeita condição técnica de execução e funcionamento.
O abastecimento de água será feito pela rede pública da COMPESA e, para tanto, será utilizado
um sistema de abastecimento indireto.
A entrada de água alimentará um reservatório inferior e a partir deste a água será recalcada por
um sistema moto bomba para o reservatório elevado, o qual alimentará por gravidade todos os
pontos de consumo.
As colunas de tubulação de água fria correrão embutidas nas alvenarias, em colunas falsas, ou
aparentes em espaços previstos para esse fim, devendo neste caso, serem fixadas por braçadeira
de 3 em 3 metros, determinadas de acordo com o diâmetro, peso e posição final da canalização.
As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes, rebaixadas, evitando-se sua
inclusão no concreto; quando indispensável, serão alojadas em reentrâncias previamente
previstas na estrutura.
As aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de
tubulações, serão posicionadas e tomadas com bainhas de tubos de maior diâmetro.
Medidas estruturais deverão ser tomadas para que as tubulações não venham a sofrer esforços
não previstos, decorrentes de recalques, deformações dilatações e contrações da estrutura.
Na passagem através de elementos estruturais de reservatórios deverão ser tomadas medidas
acessórias que assegurem perfeita estanqüeidade e facilidade de uma eventual substituição dos
tubos.
92
Com o objetivo de se evitar depósitos de materiais sólidos nas canalizações de distribuição de
água, estas nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade no sentido do
escoamento e, sempre que possível, deverá ser previsto no local mais baixo um ponto para
limpeza das tubulações.
As canalizações enterradas terão um recobrimento mínimo de 0,50 m sob o leito das vias
trafegáveis e de 0,30 m nos demais casos e serem devidamente protegidas contra eventual
acesso de água poluída.
As canalizações não poderão passar dentro de fossas, sumidouros, poços de visita, caixas de
inspeção ou valas.
Durante a construção, e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações
serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, não sendo admitido para tal fim o uso de
buchas de madeira ou papel.
Com exceção dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido, todas as demais partes
aparentes da instalação, tais como: canalizações, conexões, acessório, braçadeiras, suportes,
tampas, etc. deverão ser pintadas, de acordo com o item pertinente desta especificação.
Antes da eventual pintura, fechamento dos rasgos de alvenarias ou do envolvimento da
canalização por capas de argamassa, as tubulações de distribuição de água serão lentamente
cheias de água, para eliminação completa de ar e, em seguida, submetidas à prova de pressão
interna, conforme especificado anteriormente.
Será de responsabilidade da empreiteira tomar as providências necessárias para a realização dos
testes, definindo com a fiscalização o horário para sua realização.
4.17.3.2 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
TUBOS E CONEXÕES - TUBULAÇÃO EMBUTIDA E ENTERRADA
Os tubos deverão ser em PVC rígido, com juntas soldáveis, classe 15, pressão de serviço 7,5
Kgf/cm². Os tubos deverão ser fabricados e dimensionados conforme norma NBR-5648/77 da
ABNT.
O fornecimento deverá ser em tubos com comprimento útil de 6,0 m.
As conexões deverão atender aos mesmos critérios dos tubos, sendo o fornecimento feito por
peças.
Ref.: TIGRE ou similar
TUBULAÇÃO APARENTE - CASA DE BOMBAS,BARRILETE E RECALQUE
93
Os tubos deverão ser em PVC rígido, com juntas soldáveis, classe 15, pressão de serviço 7,5
Kgf/cm². Os tubos deverão ser fabricados e dimensionados conforme norma NBR-5626/99 da
ABNT.
O fornecimento deverá ser em tubos com comprimento útil de 6,0 m.
As conexões deverão atender aos mesmos critérios dos tubos, sendo o fornecimento feito por
peças.
Ref.: TIGRE ou similar
.
• Registros de gaveta
Os registros de gaveta deverão ser em bronze, observando-se o seguinte:
− Áreas Nobres (internos aos sanitários)
Deverão vir dotados com canoplas cromadas.
Ref.: Tipo 1509 - DECA ou similar.
− Áreas de Serviço
Acabamento bruto.
Ref.: Tipo 1502-B - DECA ou similar.
• Registros de Pressão
Deverão ser em bronze com canoplas cromadas.
Ref.: Tipo 1416 - DECA ou similar.
• Válvula de bóia
Deverão ser em bronze, vedação tipo macho e fêmea, haste de latão e bóia esférica de chapa de
cobre ou polietileno, alta densidade.
Ref.: Tipo 1350 - DECA ou similar.
• Torneiras
− De pressão para lavatório individual.
Ref.: DECA 1198 ou similar.
− “De pressão para pia com adaptador para 3/4”.
Ref.: DECA 1157 ou similar.
− “De pressão para lavagem com adaptador para 3/4”.
Ref.: DECA 1152 ou similar.
94
− “De pressão para tanque com adaptador para 3/4”.
Ref.: DECA 1152 ou similar.
• Metais sanitários
Por se tratar de elementos também decorativos deverão atender as especificações arquitetônicas.
• Tubos de Ligação
− Tubo de ligação flexível para lavatório individual
Ref.: DECA 4606.190 ou similar.
• Crivo
Válvula de retenção, tipo fundo de poço em bronze fundido ASTM B-62; com vedação em
neoprene e extremidades com roscas BSP conforme norma PB-14 da ABNT.
Ref.: CIWAL fig.20 ou similar.
• Válvula de retenção
Válvula de retenção tipo vertical, em bronze fundido ASTM B-62; com vedação de neoprene e
extremidades com roscas BSP conforme norma PB-14 da ABNT.
Ref.: CIWAL ou similar.
• Válvula Pêra
Válvula eletromagnética para controle de nível.
Ref.: FLYGT ENH-10 ou similar.
• Bomba de Recalque de Água
Vazão:
8,15 m³ /h
A.M.T.:
21,35 m.c.a.
Potência:
2,00 cv
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos às Instalações de Água Fria serão medidos em conformidade com os pontos
executados e peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha
de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os elementos
necessários à perfeita execução do mesmo.
95
4.17.4
ESGOTO SANITÁRIO
As Instalações Hidráulicas de Esgoto Sanitário serão executadas conforme o Processo Executivo
das Tubulações, especificado anteriormente, e de acordo com as normas da ABNT e do
INMETRO: NBR 7229 - Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição dos Efluentes
Finais – Procedimento; NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários; dos Códigos, Leis,
Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de
concessionárias de serviços públicos além das Práticas Complementares de Projeto e Construção
e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e das Instruções e Resoluções dos Órgãos do
Sistema CREA/CONFEA.
4.17.4.1 CONDIÇÕES GERAIS
O sistema de coleta dos efluentes, dos sanitários, cozinha e copa serão captados por tubulações
e caixas de passagem para posteriormente serem lançados em um sistema de tratamento
composto de fossa séptica e sumidouro.
As declividades indicadas no projeto para os coletores serão consideradas como mínimas,
devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis até a rede pública ou ao sistema final de
esgoto, antes da sua instalação.
As canalizações de esgoto não deverão ser instaladas acima de reservatórios de água potável.
Os tubos serão assentes com as bolsas voltadas em sentido oposto ao do escoamento.
As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a
verificação pela fiscalização, das condições das juntas, dos tubos e das declividades.
As instalações sanitárias serão dotadas de todos os elementos necessários às futuras operações
de inspeção e desobstrução.
As extremidades das tubulaçõesserão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários.
As canalizações internas serão sempre acessíveis por intermédio de caixas de inspeção ou peças
especiais de inspeção, com tubos operculados ou bujões.
Os tubos de queda apresentarão operculados nos seus trechos inferiores.
As tampas das caixas de esgoto ou de água pluviais, localizadas no interior das edificações
receberão sobre as tampas, material idêntico ao das pavimentações adjacentes.
Antes da entrega da obra, será convenientemente experimentada pela Fiscalização, toda a
instalação.
96
Todas as canalizações de esgoto sanitário deverão ser testadas em conformidade com o que está
estabelecido no item relativo à Teste em Tubulação não Pressurizada.
Será de responsabilidade da empreiteira, tomar as devidas providências para a execução dos
testes, definindo com a fiscalização o horário para sua realização.
4.17.4.2 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
TUBULAÇÃO EMBUTIDA E ENTERRADA
Deverá ser em PVC rígido para instalações prediais de esgoto sanitário, tipo ponta e bolsa com
virola para juntas elásticas.
A fabricação deverá atender à norma NBR-5688 (EB-608/77) da ABNT e dimensões conforme
NBR-5680 (PB-277/77) da ABNT. Os tubos serão fornecidos em barras de 3,0 a6,0 m.
Ref.: TIGRE ou similar.
• Conexões
Deverão obedecer as mesmas especificações dos tubos.
CAIXAS DE PASSAGEM
Deverão ser em alvenaria com fundo e tampa de concreto.
CAIXA SIFONADA
Caixa Sifonada em PVC injetado, não plastificado e com aditivos, sifonado com altura mínima de
selo hídrico de 50 mm, com dimensões nominais de 150 x 150 mm, dotadas de grelha removível
com acabamento metálico cromado e formato quadrado ou redondo de 150 mm, com
possibilidade de ajuste para prolongamento.
Ref.: TIGRE ou similar.
FOSSA SÉPTICA
Fossa séptica retangular em concreto, conforme os cálculos e seguindo as recomendações da
NBR-7229.
FILTRO ANAEROBIO
Retangular em concreto, conforme os cálculos e seguindo as recomendações
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos às Instalações de Esgoto Sanitário serão medidos em conformidade com os
serviços executado e as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes
97
na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os
elementos necessários à perfeita execução do mesmo.
4.17.5
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
CONDIÇÕES GERAIS
A drenagem superficial é o conjunto das soluções destinadas a escoar as águas de superfície.
A drenagem das águas pluviais será realizada através de calhas e condutores verticais para as
coberturas da edificação.
Esta drenagem será garantida através da interligação dessas áreas, através de tubos e caixas de
passagem, com o sistema de drenagem de águas pluviais do sistemaviário.
Onde couberem, as recomendações estabelecidas anteriormente para Água Fria e Esgoto
Sanitário, também se aplicarão ao sistema de Águas Pluviais.
Em todos os condutores verticais, deverá ser previsto a aplicação, na base da coluna de um tê,
com visita, para inspeção.
4.17.5.1 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
TUBULAÇÃO EMBUTIDA E ENTERRADA
− Diâmetros de 100 mm
Deverá ser em PVC rígido branco para instalações prediais de esgoto sanitário, tipo ponta e bolsa
com virola para juntas elásticas.
A sua fabricação deverá atender à norma NBR-5688 (EB-608/77) da ABNT e dimensões conforme
NBR-5680 (PB-277/77) da ABNT. Os tubos serão fornecidos em barras de 6,0 m.
Ref.: TIGRE ou similar de igual ou superior qualidade.
CAIXAS DE PASSAGEM
Deverão ser em alvenaria, revestidas interna e externamente com tampa de concreto.
GRELHAS
Deverão ser em ferro fundido, obedecendo ao especificado na norma EB-126 da ABNT.
−
Tipo chata: para piso;
98
−
Tipo abacaxi: para cobertura.
Ref.: ORIPIRANGA ou similar.
Critérios de Medição e Pagamento
Os serviços relativos às Instalações de Drenagem serão medidos em conformidade com os
serviços executado e as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes
na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os
elementos necessários à perfeita execução do mesmo.
4.18
INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O presente projeto de instalações de incêndio foi elaborado tendo como referência mínima as
determinações das seguintes normas:
Normas Técnicas Vigentes do Corpo de Bombeiros – Recife/PE
NBR-5984 – Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento
“National Fire Protection Association” (NFPA) – 70.1/ 72A / 72B / 72C / 72D / 72E / 73 / 74 / 101
Serão adotadas as disposições da norma NR – 23 e o Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico para o Estado de Pernambuco e as Normas Brasileiras da ABNT.
Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da contratada, de acordo com as
especificações e indicações do projeto.
Será de responsabilidade da contratada o transporte de material e equipamentos, seu manuseio e
sua total integridade até a entrega e recebimento final da instalação pela fiscalização.
Toda a instalação será convenientemente verificada pela fiscalização quanto à sua perfeita
condição técnica de execução e funcionamento.
As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT pertinentes
ao assunto, com o respectivo projeto e com as especificações a seguir estabelecidas.
DESCRIÇÃO DO SISTEMA GERAL
Foi adotada a Classe de Risco “A” (Subseção V do CBMPE).
O projeto prevê sistema de prevenção móvel, alarme e sistema de iluminação de emergência.
O sistema por extintor foi levado em conta a fim de proteger um risco isolado, conforme a natureza
do fogo a extinguir a substância utilizada a sua correspondente unidade extintora e classe
ocupacional do risco isolado e sua respectiva área.
99
A concepção do Projeto visa o levantamento dos sistemas de segurança contra incêndio, fazendo
adequação dos sistemas existente com a necessidade mínima de segurança de acordo com as
Normas Brasileiras.
O projeto prevê sistema de alarme, endereçável.
Todos os espaços, destinados à circulação de uso coletivo e escoamento da população tem
instalação de luzes de emergências que proporciona adequado nível de aclaramento e
visibilidade.
SISTEMA DE EXTINTORES
Serão utilizadas vinte e oito e meio unidades extintoras (28,5 UE), tendo os seguintes
quantitativos e tipos:
•
•
•
11(onze) extintores de pó químico seco de 6 kg
03(três) extintores de água pressurizada de 10 L
09(nove) extintores de gás carbônico de 6 kg
Os extintores previstos no projeto deverão ser aprovados pela ABNT, conforme normas conforme
normas EB-148(pó químico), EB-149(água pressurizada) ou EB-150(gás carbônico) independente
de marca ou fabricação.
As unidades extintoras deverão ser instaladas no piso com suporte ou na parede de modo que
sua parte superior não fique acima de 1,60m em relação ao piso definitivo, com placa indicadora,
em local de fácil acesso e visibilidade, possuindo obrigatoriamente os selos VISTORIADO e/ou
CONFORMIDADE fornecida pela ABNT.
O extintor estará disposto de maneira que possa ser alcançado de qualquer ponto da área
protegida, sem que haja necessidade de percorrer uma distância superior a 15m.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Foram previsto luminária autônoma, com lâmpadas fluorescente de 2x9wats autonomia de uma
hora, distribuídas estrategicamente em todo pavimento, a fim de assegurar iluminação mínima de
evitar pânico.
A alimentação das luminárias autônomas será feita por equipamento do tipo conjunto de bateria
ou similar, com a recarga automática para suprimento durante 01(uma) hora pelo menos,
independente da rede geral ou grupo gerador de energia elétrica.
O equipamento deverá ser luminoso, conter a palavra “SAÍDA” e/ou uma seta indicando o sentido.
Conforme projeto foi previstos 27(vinte e sete) setas com luminárias de emergências e 22(vinte e
duas) luminárias de emergências de aclaramento.
100
PORTA CORTA FOGO
As Portas Corta Fogo (PCF) serão classe P-60 (minuto/resistência), devendo possuir etiqueta
metálica da ABNT e deverão ter as especificações previstas na NBR – 11.742, além das
especificações abaixo descritas, devendo ter 01(uma) PCF com dimensão de 0,90mx2,10m e
03(três) PCF com dimensão de 0,80mx2,10m
•
Batente ou Contra-Marco: Confeccionado em chapa de aço galvanizada natural 18# com
tratamento anticorrosivo dobrada em perfil especial para o encaixe da folha, dotado de
chumbadores para fixação em alvenaria e reforços especiais para instalação das
dobradiças.
•
Folha da porta: Confeccionada em chapa de aço galvanizada natural 22# com tratamento
anticorrosivo e/ou inox tendo núcleo isolante de material de alta resistência ao fogo.
•
Dobradiças:
Confeccionadas
em
aço
galvanizado
natural
com
mola
regulável,
possibilitando o controle da carga para fechamento mais ou menos rápido, conforme
Normas ABNT de 4 a 8 segundo, Fixadas através de parafusos auto atarraxante.
•
Fechadura reversível: Confeccionada especialmente para portas corta-fogo com sistema
de abertura para cima ou para baixo de sobrepor, possuindo maçaneta de alavanca sem
chave e roseta de acabamento externo, Fixado através de parafuso.
SISTEMA DE ALARME
Tubulação em eletro duto galvanizado DIN 2440 Ø3/4”, fab. Manesmann ou equivalente técnico. A
tubulação deriva da central de detecção e alarme com modulo digital, a central de alarme,
inteligente, modelo MXL-1, com bateria BTX-1b. e vai alimentar 08(oito) Acionadores manuais de
alarme, endereçável, tipo "quebre o vidro", IP - 20 modelo AQE 9441, com sirene áudio visual
100dB - com STROBO 15 a 30 cd - IP 20 modelo AVS 9441.
Critérios de Medição e Pagamento
Os serviços relativos às Instalações de Proteção e Combate a Incêndio serão medidos em
conformidade com as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na
planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as
ferramentas, os materiais necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra.
4.19
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
101
Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da contratada, de acordo com as
especificações e indicações do projeto.
Serão da inteira responsabilidade da contratada o transporte de materiais e equipamentos, seu
manuseio e instalação. Caberá também à contratada assegurar a total integridade das instalações
até a sua entrega e recebimento final por parte da Secretaria de Turismo de Pernambuco,
PRODETUR.
A contratada terá plena responsabilidade no levantamento dos materiais necessários para o
serviço em escopo conforme indicado nos desenhos, incluindo outros itens necessários à
conclusão da obra.
CONDIÇÕES GERAIS
De um modo geral, toda a instalação será convenientemente verificada pela fiscalização quanto à
conformidade com o projeto e especificações, quanto à integridade e quanto à funcionalidade.
O suprimento de energia para a Estação será em 13,8 kV, em média tensão, a partir da rede de
distribuição da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR, pois a rede de 13,8kV, já
esta com medição na média tensão no campus.
As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT pertinentes
ao assunto, observando-se, também, as normas e procedimentos da Concessionária de energia e
da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. Todo o sistema de energia deverá estar
rigidamente aterrado, a fim de garantir a proteção necessária.
Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os
condutores, com dutos e equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente
ligados às estruturas de suporte, formando um conjunto satisfatório e de boa aparência.
Todo equipamento será preso firmemente no local em que deve ser instalado, prevendo-se meios
de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do
equipamento considerado.
As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra
contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance
normal das pessoas não qualificadas.
As partes dos equipamentos elétricos que, em operação normal, possam produzir faíscas,
centelhas, chamas ou partículas de metal em fusão, deverão possuir uma separação
incombustível protetora ou ser efetivamente separada de todo material facilmente combustível.
4.19.1
CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO
102
A partir dos disjuntores instalados no QGD-BT (Quadro Geral de Distribuição em Baixa Tensão)
sairão de cada um deles, através de eletrodutos embutidos, de PVC rígido roscável, antichama, os
alimentadores que irão alimentar os Quadros de Distribuição de Luz e Força instalados nos pavtos
do bloco do CTG, bem como os quadros de força do sistema de refrigeração.
Todas as extremidades dos eletrodutos serão, antes da concretagem e durante a construção,
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
A colocação de canalização embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita
de modo que as mesmas não fiquem sujeitas a esforços.
Todos os alimentadores dos quadros serão de cabos com isolamento para 0,6/1 KV.
4.19.2
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Para alimentar as diversas áreas do prédio, existirão quadros de distribuição que serão pintados
na cor cinza, padrão Munsel 6,5, identificados de forma indelével por placas pretas em acrílico,
com letras brancas. Tais placas deverão ser fixadas através de parafusos e terão dimensões de
50 x 20 mm.
Estes quadros abrigarão todos os disjuntores de proteção dos diversos circuitos de iluminação e
tomadas, e possuirão barramentos de fase, neutro e terra, além de disjuntores gerais.
Os circuitos serão identificados por relação própria, impressa em letra Arial, tamanho 12, em papel
branco, e colado na parte posterior da tampa do quadro através de papel contato. O quadro será
executado em chapa de aço galvanizada a fogo e possuirá tampa e sobre - tampa com fechadura
Yale e chave mestre.
O fornecimento dos quadros de distribuição de luz e força obedecerá às recomendações contidas
na ABNT, e, na sua omissão, CEI, ANSI ou NEMA. O proponente deverá especificar claramente a
procedência e as características dos materiais utilizados.
4.19.3
DETALHES CONSTRUTIVOS ELÉTRICOS
O barramento principal deverá ser executado em cobre eletrolítico, fixado por isoladores e
suportes para resistir aos esforços eletrodinâmicos de curto circuito. As barras serão isoladas com
material anti-higroscópico, não inflamável. O barramento será identificado através das cores
padronizadas pela ABNT para as fases A, B e C para o neutro e para o terra. A sobrelevação de
temperatura nas barras e conexões não deverá superar a 30º C, em condições normais de
serviço. No dimensionamento do barramento será considerado o uso de barras lisas e sem
pintura. As ligações auxiliares serão realizadas por fios ou cabos condutores de cobre, com
isolação termoplástica de bitola mínima 2,5 mm2 e levadas a blocos de bornes com terminais
numerados.
Todos os equipamentos metálicos não destinados à condução de corrente elétrica deverão ser
ligados ao barramento de terra.
103
4.19.4 DETALHES CONSTRUTIVOS MECÂNICOS
Os quadros de distribuição de luz e força deverão abrigar, no seu interior, todos os equipamentos
elétricos indicados nos respectivos diagramas trifilares e deverão ser montados segundo projeto
construtivo fornecido pelo fabricante.
Serão executados em chapa de aço, bitola mínima de 14USG, galvanizados a fogo, para
instalação “abrigada”, podendo ser “auto-suportável” ou montagem “embutida”.
Deverão ser fechados nas laterais, posteriormente por blindagem de chapas removíveis,
aparafusadas na estrutura e frontalmente com portas providas de trinco. O envolvimento dos
equipamentos deverá ser completo, de modo a proteger contra quaisquer acidentes externos,
entrada de pó, penetração de água, insetos e roedores. Deverão ser resistentes à corrosão pela
umidade ou intempéries, conforme características do ambiente onde serão instalados.
O tratamento anticorrosivo deverá consistir de no mínimo duas demãos de tinta anticorrosiva nas
partes internas e externas, além da pintura final de acabamento, a qual deverá ser de cor cinza
claro, correspondente ao padrão Munsell nº 5.
A estrutura do conjunto deverá ser adequada aos esforços mecânicos de montagem, de
transporte e, em especial, aos decorrentes de curto circuito internos e/ou externos.
Deverá ser prevista entrada frontal de todos os equipamentos e materiais, de forma a possibilitar,
a qualquer tempo, fácil acesso para inspeção e manutenção dos mesmos e a instalação ou
substituição de cabos.
Externamente deverão possuir uma plaqueta de plástico branco, com superfície preta, com as
letras gravadas em sulcos, os quais aparecem em relevo na cor branca, com a identificação
numérica do quadro.
Na parte interna deverá haver uma moldura de 6 x 4” para inclusão de um diagrama elétrico e
ficha de manutenção.
Os quadros deverão possuir os espaços de reserva, conforme circuitos indicados no projeto.
4.19.5
DISJUNTORES
Os disjuntores do quadro geral de distribuição de baixa tensão (QGBT), dos quadros de
distribuição de luz e força e demais quadros, deverão ser dotados de relés térmicos fixos para
proteção contra sobrecargas e relés eletromagnéticos fixos para proteção contra curto-circuitos
nas três fases, com capacidade de interrupção conforme indicado em projeto e fabricação
Siemens ou similar de igual qualidade.
4.19.6
CIRCUITOS TERMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO
104
A partir dos quadros de distribuição sairão os circuitos que irão alimentar os aparelhos de
iluminação, tomadas e demais equipamentos. Todos os cabos deverão estar devidamente
identificados através de anilha amarela com letra preta e na bitola compatível com o mesmo.
Os circuitos percorrerão os eletrodutos embutidos em PVC conforme projeto instalado em toda a
extensão do prédio.
Todas as extremidades dos eletrodutos serão, antes da concretagem e durante a construção,
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
Todas as extremidades dos eletrodutos serão dotadas de bucha e arruela de forma a proteger os
cabos contra a abrasão.
A colocação de canalização embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita
de modo que as mesmas não fiquem sujeitas a esforços.
Os eletrodutos, conexões e curvas em PVC utilizados nas instalações serão do tipo rígido
roscável, antichama, fabricados conforme a norma ABNT NBR 15465/2007 e fabricação Tigre,
Amanco ou similar de igual ou superior qualidade.
As emendas dos eletrodutos deverão ser efetuadas por meio de luvas. Os eletrodutos serão
introduzidos nas luvas até se tocarem para assegurar a continuidade da superfície interna da
canalização.
Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, retirando-se
cuidadosamente todas as rebarbas, evitando-se assim qualquer possibilidade de danos ao
isolamento dos condutores.
Nas canalizações subterrâneas serão em PVC rígido, roscável, antichama, fabricados conforme a
norma ABNT NBR 15465/2007, fabricação Tigre, Amanco ou similar de igual ou superior
qualidade. Os trechos entre caixas serão perfeitamente retilíneos e com declividade de 1% em um
único sentido, devendo ser protegidos por uma placa testemunho em concreto.
Os dutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços externos.
A junção dos dutos de uma mesma linha será feita de modo a permitir e manter permanentemente
o alinhamento e a estanqüeidade. Deverão ser tomadas precauções para evitar rebarbas internas.
4.19.7
CAIXAS DE PASSAGEM
As caixas de passagem embutidas na parede ou teto, serão em PVC, antichama, fabricação Tigre
ou similar de igual ou superior qualidade. No interior das mesmas serão instaladas buchas e
arruelas nas extremidades dos eletrodutos.
105
As caixas de passagem aparentes serão em alumínio, do tipo condulete, fabricação Wetzel ou
similar de igual ou superior qualidade. No interior das mesmas serão instaladas buchas e arruelas
nas extremidades dos eletrodutos.
As caixas usadas nas instalações subterrâneas serão de alvenaria, revestidas com argamassa,
impermeabilizadas e com previsão para drenagem, tudo conforme detalhe indicado no projeto. No
interior das mesmas serão instaladas buchas e arruelas nas extremidades dos eletrodutos. As
caixas serão cobertas com tampas convenientemente calafetadas, para impedir a entrada de água
e corpos estranhos, mas deverão ser dotadas de dispositivo que permita o seu fácil içamento.
4.19.8
INTERRUPTORES E TOMADAS
Os interruptores deverão ser previstos para corrente de 10 A na tensão nominal de 250 V, ter
acabamento externo de mesma linha que ao espelho que o envolve.
As tomadas para uso comercial serão do tipo "2P+T" para pinos cilíndricos e pinos chatos e terão
capacidade para 10 A, 250 V.
As tomadas para uso em computador deverão ser do tipo "2P+T", pino chato, e devem obedecer
ao padrão de pinagem definida pela ABNT.
Tomadas tipo industrial 3P+T e 2P+T deverão ser de sobrepor, Steck ou similar de igual ou
superior qualidade.
4.19.9
CABOS ELÉTRICOS
Os cabos elétricos a serem utilizados deverão obedecer às normas da ABNT e deverão estar de
acordo com a série métrica.
Os cabos deverão, ainda, obedecer a características especiais de não propagação de chamas e
de auto-extinção de fogo.
Deverão ser utilizados cabos de cores distintas para fase, neutro e terra nos circuitos de
distribuição, conforme já referido nesta especificação.
Os cabos de acordo com suas funções e tipos indicados nos projetos obedecerão as seguintes
especificações:
4.19.10 ALIMENTADORES DE QUADROS ELÉTRICOS
Serão utilizados cabos com condutor têmpera mole unipolares, isolação vinil antiflam, capa em
PVC antiflam, na cor preta, classe de isolamento 0,6/1 KV.
Especificações aplicáveis: NBR-6880 e NBR-7288.
106
Referência comercial recomendada: Vinil Antiflam da SIEMENS, SINTENAX da PIRELLI ou similar
de igual ou superior qualidade.
4.19.11 ALIMENTAÇÃO DOS CIRCUITOS TERMINAIS
Serão utilizados condutores de cobre têmpera mole com isolamento em pirevinilantiflam, classe de
isolamento 0,75 KV.
Especificações aplicáveis: NBR-6880 e NBR-6148.
Referência comercial recomendada: NAFLAN da SIEMENS ou PIRASTIC da PIRELLI, ou similar
de igual ou superior qualidade.
Obs.: Quando os cabos para circuitos terminais passarem por trechos subterrâneos valem as
mesmas especificações dadas para os alimentadores de quadros elétricos.
Todos os circuitos serão
distribuição até os pontos
ABNT NBR 5410, a fim
acompanharão o percurso
elementos:
•
•
•
•
acompanhados de condutores de proteção, a partir do quadro de
de iluminação e tomadas, na cor verde, conforme padronizado pela
de diferenciá-lo do condutor neutro. Esses condutores de terra
dos dutos dos circuitos gerais e parciais e interligarão aos seguintes
Pino de terra das tomadas;
Carcaça de Luminárias;
Carcaça dos quadros de distribuição;
Carcaças dos demais equipamentos, etc.
A distribuição geral de iluminação e tomadas será projetada através de circuitos monofásicos
(fase + neutro + terra) na tensão 220 V.
De uma forma geral, a cablagem destinada aos circuitos terminais de iluminação, tomadas de
corrente e de alimentação de força, será do tipo antichama, com isolação para 750 V,
obedecendo-se às cores previstas em Norma. Para fase (qualquer cor, exceto azul, verde e verde
amarelo), neutro (azul claro) e terra (verde). Será convencionado que os cabos de retorno deverão
ser na cor branca, quando partindo de interruptores de uma seção, branca e amarela quando
partindo de interruptores de duas seções e branca, amarela e cinza quando partindo de
interruptores de três seções, sendo uma cor utilizada para cada seção. Isto, além de facilitar a
montagem facilitará futuras manutenções.
4.19.12 ILUMINAÇÃO
Os níveis de iluminância, em lux, serão iguais ou superiores aos mínimos prescritos pela norma
ABNT NBR-5413.
107
A instalação será dividida estrategicamente em circuitos de forma a permitir a flexibilidade e
desligamento parcial das instalações de cada ambiente, sem o prejuízo funcional da estação.
Todas as luminárias utilizadas serão em chapa de ferro galvanizada e pintura em epóxi, com
aletas planas em alto brilho ou pintadas.
As luminárias para lâmpadas fluorescentes serão fabricação Lumalux ou similar. Quando de
sobrepor, serão para 2x32W, 1x32W, com corpo e refletor em chapa de aço galvanizada a fogo e
pintada com epóxi, ou alumínio polido. Poderão também ter corpo e refletor em alumínio, com
difusor aletado conforme projeto. Quando de embutir, deverão ser em alumínio para 2x32 W ou
1x32 W.
Todas as luminárias serão fornecidas com todos os acessórios necessários, a exemplo de aletas
(quando indicado em projeto), reatores eletrônicos AFP, lâmpadas na cor branca fria, e demais
acessórios necessários ao pleno funcionamento das mesmas, tudo fabricação Phillips, Osram ou
similar.
De maneira geral, todas as luminárias deverão ser aterradas.
4.19.13 SISTEMA DE ATERRAMENTO PARA OS EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS
A configuração do sistema de aterramento será a TN-S, conforme definida na Norma ABNT NBR
5410. O aterramento dos equipamentos será feito através de condutores de proteção, em cabos
de cobre instalados nos mesmos eletrodutos por onde passam os fios e cabos de alimentação e
distribuição de energia elétrica. Estes cabos deverão ser interligados com os barramentos de terra
dos respectivos quadros de distribuição. Os fios terra a serem instalados em eletrodutos junto com
cabos fase deverão ter o mesmo tipo de isolamento dos cabos de fase, conforme recomendado
pela NBR-5410.
Os aterramentos do sistema elétrico e dos pára-raios deverão ser interligados e possuir a seguinte
característica fundamental:
Máxima resistência de terra, medida em qualquer época do ano igual a 10 Ω.
Os condutores serão cabos de cobre, isolados ou nus, conforme projeto, e nas bitolas ali
indicadas, fabricação SIEMENS, PIRELLI ou similar de igual ou superior qualidade.
Os conectores para interligação a estruturas serão do tipo solda exotérmica do tipo CADWELD
com moldes apropriados da Termotécnica ou similar de igual ou superior qualidade.
Hastes de aterramento tipo Copperweld, na bitola e comprimento definidos em projeto.
4.19.14 CONECTORES
108
As ligações dos cabos serão feitas sempre através dos conectores existentes nos próprios
equipamentos (bornes de disjuntores ou pelo uso de conectores de metal próprio e de escala
métrica correspondentes a dos respectivos cabos).
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos às Instalações Elétricas serão medidos em conformidade com as peças
aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando
incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas e materiais, necessários à
perfeita execução do serviço, e a mão de obra.
4.20
SUBESTAÇÃO
A subestação abaixadora será abrigada e instalada em abrigo com área de 42.00m². As
fundações e estrutura serão em concreto armado, fechamento em alvenaria, laje pré-moldada,
coberta em telha metálica pré-pintada, calhas e rufos impermeabilizados com manta em poliéster,
revestimento em argamassa, piso em concreto polido, esquadrias e -s metálicas de proteção de
acordo com concessionária, pintura em textura acrílica e iluminação, conforme projeto. Será
implantada dentro da faixa de domínio da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR,
em local indicado no projeto. Terá potência de 500kVA, 13.8/0,38/0,22 kV e obedecerá
rigorosamente ao padrão CELPE. Dos bornes do secundário do transformador sairá o alimentador
do QDG-BT que será instalado na mesma sala da subestação. Tal alimentador seguirá através de
uma canaleta em alvenaria conforme projeto, e em eletroduto de PVC rígido antichama, terá
isolamento para 0,6/1 KV e a bitola indicada em projeto.
4.20.1
TRANSFORMADOR
Será a óleo isolante, trifásico, tipo distribuição, fabricado em conformidade com a Norma ABNT
NBR 5356, NBR 5440 e Normas CELPE, potência de 500 kVA 13,8/0,38/0,22kV, neutro
acessível, para uso externo em poste, fabricação CEMEC, TUSA ou similar de igual qualidade.
Deverá ser dotado de comutador de taps sem carga, com variações de 13,8 kV, 13,2 kV, 12,6 kV
e 12,0 kV. Na placa de identificação deverão constar: Nome do fabricante, local de fabricação, ano
de fabricação, tipo, nº de série, nº de fases, relação de tensão, potências nominais em kVA e
método de refrigeração, freqüência nominal, limite de elevação de temperatura dos enrolamentos,
níveis de isolamento, diagrama de ligações, impedância de curto circuito em percentagem, tipo de
óleo e volume necessário em litros, tipo de material isolante, massa aproximada.
O transformador deverá ser coberto por garantia mínima de um ano.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos às Instalações Elétricas da Subestação serão medidos em conformidade
com os equipamentos instalados, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na
planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as
ferramentas, os materiais necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra.
109
4.21
CABEAMENTO ESTRUTURADO
REDES LOCAIS EM CATEGORIA 5E
As especificações para transmissão de dados em redes locais são definidas pelas normas:
•
•
EIA/TIA 568A nos Estados Unidos
ISSO/IEC 11801 na Europa
As exigências físicas da EIA/TIA 568A para rede horizontal de categoria 5E são:
•
•
•
•
4.21.1
Rede balanceada
Distância Switch até distribuidor
Cabos na área de trabalho
Comprimento total
máx =90m
= 7m
=3m
máx= 100m
CABEAÇÃO
O cabo de par trançado é composto por pares de fios, sendo que cada par é isolado do outro e
todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa. Não há uma blindagem física no
cabo UTP. Sua proteção é obtida através do efeito de cancelamento dos pares de fios trançados.
O efeito de cancelamento mútuo reduz a diafonia entre os pares de fios e diminui o nível de
interferência eletromagnética/de radiofrequência. É este efeito de cancelamento que torna
possível a redução e a absorção de energia elétrica.
Sendo assim, em toda a instalação de rede estruturada deverá ser utilizado cabo não blindado
(UTP), categoria 5E, com 4 (quatro) pares trançados (24AWG), que atendam plenamente a todos
os quesitos físicos e elétricos da norma EIA/TIA-568. O diâmetro externo máximo dos cabos
deverá ser de 5,5mm.
Deverá ter isolamento externo antichama, em PVC, sendo utilizados cabos na cor AZUL. Cada
conexão deverá ser identificada mediante marcadores plásticos em ambas as extremidades.
Os cabos UTP responsáveis pela conexão das estações de trabalho e do servidor de rede aos
pontos de serviço deverão ter dois conectores RJ-45, categoria 5E, sendo um em cada
extremidade do cabo. Estes cabos receberão a denominação técnica de “Patch cords”, fab.
Furukawa ou similar.
Deverá haver identificação do ponto de acesso na própria tomada, com protetor transparente para
identificar as tomadas para dados e voz.
4.21.2 CONECTOR RJ-45
110
A estação de trabalho deverá possuir um ponto de serviço com caixa de 10x5cm, equipadas com
2 conectores RJ-45, com conexão tipo IDC, categoria 5E, destinados para voz e dados, da linha
BticinoHesi.
4.21.3
CONCENTRADOR
O concentrador deverá ser instalado no interior do gabinete de distribuição (rack) será do tipo
Switch 3000 ref. SP624B, com 24 portas, para 10/100 Mbps e gerenciamento via hardware, fab.
MICRONET.
4.21.4
ELETRODUTOS REDE ESTRUTURADA
Os eletrodutos empregados, para conectar a caixa, será rígido na bitola especificada em projeto
fab. Tigre.
Para que não haja congestionamento de cabos UTP no interior dos eletrodutos, somente será
permitida a enfiação de no máximo 8(oito) cabos em cada eletroduto de 1”.
4.21.5
ELETRODUTO LIGAÇÃO TELEFONICA
Tubulação será em PVC rígido, de fabricação TIGRE ou similar. Na tubulação primária os
eletrodutos a serem utilizados deverão ser de PVC rígido roscável, fornecidos em varas de 3,00
metros, de fabricação TIGRE ou Similar, e conexões do mesmo fabricante e de acordo com a
NBR-6150/80.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos à instalações para Dados e Voz serão medidos em conformidade com as
peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já
estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais
necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra.
4.22
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Todos os serviços deverão observar as Normas ABNT NBR 5410 e NBR 5419.
O sistema a ser utilizado será o de Gaiola de Faraday, com mesh de 10x20m para nível II de
proteção conforme tabela 3 da NBR 5419, anexo B.
Espaçamento máximo das descidas: a cada 10 metros de perímetro.
Perímetro= 145,9metros/10 = 14,6 descidas (mínimo recomendado pela Norma)
Serão instaladas 15 descidas, sendo uma em cada pilar externo e na escada de serviço.
111
Aterramento: 1 eletrodo vertical tipo “Copperweld” 5/8” x 2,40m (alta camada) para cada descida e
um eletrodo horizontal em cabo de cobre nu #50mm2 a 50 cm de profundidade, circundando a
edificação e interligando todas as descidas.
Captação: eletrodo horizontal em cabo de cobre nu #16mm2 formando um mesh de 10mX12m,
preso a coberta através de fixador universal, terminais aéreos intercalados a 5m de distância, de
forma a minimizar algum tipo de dano à malha captora nos pontos de possível impacto.
Os aterramentos do
equipotencializados.
sistema
elétrico
e
dos
pára-raios
deverão
ser
interligados
e
Máxima resistência de terra, medida em qualquer época do ano igual a 10 Ω.
Obs.: Após a conclusão dos serviços, a resistência da(s) malha(s) de terra deverá ser
obrigatoriamente conferida.
4.22.1
MATÉRIAS E ACESSÓRIOS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ATMOSFÉRICA
Os cabos de cobre nu deverão atender rigorosamente a norma NBR 6524, ser confeccionado a 7
fios, diâmetro mínimo de 9 mm;
As hastes de aterramento deverão ser tipo copperweld alta camada 254micrometros de cobre,
certificadas de acordo com a NBR 13571;
As ferragens devem sempre ser galvanizadas a fogo, pois do contrario haverá pontos de oxidação
comprometendo o funcionamento do sistema;
As buchas deverão ser em nylon e as porcas, parafusos e arruelas em material inox;
As conexões da malha de aterramento sempre deverão ser com solda exotérmica e equipamentos
específicos, tais como moldes e alicates;
As conexões da malha de captação e descidas do sistema de proteção deverão ser através de
fixador universal mod. TEL 5024, pois pode ser usado com qualquer outro tipo de material sendo,
cobre, latão, bronze, aço ou inox, evitando formação de par eletrolítico, que é proibido em sistema
de proteção atmosférica;
A caixa de equalização será instalada na parede externa no galpão da fabrica, sobre proteção da
marquise, embutida na parede a 20 cm do piso. Todos os aterramentos deverão ser interligados a
caixa de equalização, inclusive o aterramento de Telefonia;
Em todas as perfurações sejam elas para fixação dos terminais, grampos e presilhas em qualquer
superfície deverão ser utilizados poliuretano para vedação.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
112
Os serviços relativos às Instalações de SPDA serão medidos em conformidade com as peças
aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando
incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais necessários
à perfeita execução do serviço e a mão de obra.
4.23
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
CONDIÇÕES GERAIS:
Trata-se do fornecimento e montagem dos equipamentos de refrigeração e toda infraestrutura
necessária, de acordo com o que foi concebido no Projeto desse sistema;
O sistema implantado deverá apresentar uma garantia para os equipamentos e serviços de
instalação de no mínimo de 01(um) ano;
Todos os serviços deverão observar as normas brasileiras e portarias, pertinentes ao assunto
mais especialmente:
•
•
NBR 6401 – Instalações centrais de ar condicionado para conforto - Parâmetros Básicos de
Projeto - ABNT
Portaria 3523 de 28/08/98 do Ministério da Saúde.
•
•
Resolução 176 de 24/10/00 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
NBR 5410 – Instalações elétricas baixas tensão – Procedimentos – da ABNT
DESCRIÇÃO GERAL
O sistema de ar condicionado proposto destina-se a propiciar as necessárias condições de
conforto e higiene ambiental aos usuários das áreas atendidas pelo projeto.
Foram prevista soluções distintas em função das necessidades do ambiente atendidocom a
utilização de unidades condicionadora tipo split system. O lay out dos equipamentos foi efetuado
de forma a causar o menor impacto possível ao conjunto da construção, preservando-se suas
fachadas e áreas externas, ao mesmo tempo em que se mantivesse a maxima simplicidade
mecânica, segurançade funcionamento e condições satisfatória para manutenção com baixo nível
de ruído.
CONDIÇÕES - INTERNA/EXTERNA
•
Externa -TBS 32°C
TBU 26°C
•
•
Interna – TBS 24° ± 1°C
Umidade Relativa 50 a 65% (sem controle)
113
•
Ar exterior
Conforme NBR 6401 e Portaria do Ministério da Saúde, regulamentação complementar e
deduzidas as taxas de infiltrações.
4.23.1 EQUIPAMENTOS
ESPECIFICAÇÕES:
Deverão ser fornecidas as unidades condicionadoras de ar tipo split system conforme
descriminados nos desenhos que integram o projeto e deverão obedecer aos modelos e
capacidade especificada nos desenhos e na lista de materiais parte destas especificações.
4.23.2
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
KITS E SERVIÇOS DE INTERLIGAÇÕES
Deverão ser fornecidos todos os materiais e serviços necessários a interligação entre as unidades
internas (evaporadoras) e unidades externas (condensadoras). Para tanto deverão ser fornecidos
os tubos de cobre para condução do fluido refrigerante (liquido e gás), cabo condutor tipo PP,
enfeixados pelo tubo de polietileno para isolação térmica.
O processo de instalação das tubulações devera obedecer às recomendações contidas nos
manuais de instalação, operação e manutenção publicados pelo fabricante, respeitando-se as
dimensões das tubulações e procedimentos ali recomendados.
Recomendamos que ao longo do processo, as extremidades dos tubos sejam mantidas tampadas
para evitar a entrada de poeira, ou qualquer outro material estranho.
A soldagem devera ser feita com atmosfera interna de nitrogênio para evitar a oxidação e fuligem
internamente aos tubos.
Após a montagem a tubulação devera ser submetida a teste de pressão, sem registro de queda,
por um período mínimo de 24hs.
REDE DE DUTOS
O sistema de distribuição de ar deverá está de acordo com as recomendações de SMACNA
(SHEET METAL AND AIR CONDITIONING CONTRACTOR´s NATIONAL ASSOCIATON contidas
no manual (LOW VELOCITY DUCT, CONTRUCTION STANDANS.
Todos os materiais usados na confecção dos dutos, como chapa, tirante, etc deverá ser de boa
procedência.
Os dutos deverão ser fabricados e montados para se obter uma construção rígida, solida e livre de
vazamento.
114
O isolamento térmico dos dutos serão em manta de lã de vidro de 25 mm de espessura densidade
20kg/m³, referencia Isolflex 120 .
Chapa – as bitolas das chapas deverão seguir as recomendações da norma NBR 6401 para este
tipo de instalação.
Suporte -os suportes deverão ser de barra chata de ferro 3/4 x 1/8.
Curvas – todas as curvas e joelhos deverão ter veios internos.
Janela de inspeção – deverá ser instaladas janelas de inspeção nos dutos para manutenção e
limpeza juntos aos divisores de fluxo.
Conexão flexível – as interligações entre split e dutos deverão ser de lona flexível tipo 16 onças ou
similar de poliéster.
DISPOSITIVOS DE INSUFLAMENTO E RETORNO
Devera ser de boa procedência fabricada em alumínio anodizado na cor natural com a quantidade
e modelo determinado no projeto, fabricação Tropical, Trox.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas a cargo do instalador de ar condicionado serão aquelas necessárias a
interligação dos equipamentos de seu fornecimento aos pontos de força locados nos desenhos.
Todos os condutores deverão ser de cobre, fabricação Pirelli, ou similar de igual ou de melhor
qualidade, dimensionados para as respectivas cargas, observando-se os critérios de limite de
corrente e queda de tensão.
Todas as conexões deverão estar firmemente executadas para evitar aquecimento por mau
contato.
4.23.3
INFRAESTRUTURA
QUADROS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os pontos de suprimento de energia para alimentar as cargas do sistema de ar condicionado nas
potencias e quantidades indicadas no projeto do sistema de ar condicionado, estão previstos no
projeto de Instalações Elétricas.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
A drenagem das unidades evaporadoras deverá ser executada de acordo com as características
indicadas nos desenhos.
115
OBRAS CIVIS
Todas as aberturas e fechamentos de paredes ou lajes, confecção de bases de equipamentos,
retoques de pintura e tudo o que interferir na montagem do sistema, deverão estar considerado no
custo de fornecimento e instalação do sistema.
SERVIÇOS GERAIS
Farão parte, também, do fornecimento do sistema de refrigeração os seguintes serviços:
Aquisição, transportes, estocagem, deslocamento vertical para instalação;
Montagem dos equipamentos, nos locais indicados em desenhos, incluindo as conexões de
drenagem e de energia;
Fabricação e montagem de suportes, chumbadores, etc. para os elementos e interligações dos
sistemas;
Regulagem de todos os equipamentos, ajustando através dos instrumentos, as vazões e
temperaturas dos fluidos, e todas as demais providências para o correto funcionamento.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos às Instalações do Sistema de Refrigeração serão medidos e pagos em
conformidade com as unidades e preços unitários constantes da Planilha de Serviços. Nos preços
já estão incluídos os custos referentes ao fornecimento e instalação dos equipamentos e
interligação entre as unidades evaporadoras e condensadoras e a rede drenagem, além de todos
os materiais, serviços e ferramentas que se façam necessários à perfeita execução do serviço.
4.25
LIMPEZA DA OBRA
Trata-se da limpeza final da obra, nas áreas internas e externas e compreenderá a capinação do
entorno da obra; remoção de todos os entulhos e restos de materiais ainda existentes na obra;
remoção de manchas e respingos de tinta dos pisos e cerâmicas; limpeza dos vidros e lavagem
geral das áreas internas.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços relativos à Limpeza da Obra serão medidos em m² de acordo com a área de
construção e pagos pelo preço unitário constante na planilha de serviço, já estando incluídos os
custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais, transporte, mão de obra
e tudo o que for necessário para a perfeita execução do serviço.
116

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