Memorial descritivo e especificações técnicas
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Memorial descritivo e especificações técnicas
MEMORIAL DESCRITIVO GERAL E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO E ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E AMBIENTAL PARA COMPLEMENTO DO PROJETO DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO DISTRITO ESTADUAL DE FERNANDO DE NORONHA – PE SETEMBRO/2013 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Os serviços deverão ser executados de acordo com as recomendações contidas nas Especificações Técnicas, deste Termo de Referência, no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da SEAP/GF e nas Normas Técnicas Brasileiras. 1.0 SERVIÇOS TÉCNICOS Os serviços técnicos compreendem a locação e acompanhamento topográfico da execução da obra e os ensaios tecnológicos de solos e do concreto. 1.1 SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS 1.1.1 LOCAÇÃO DA ÁREA Referem-se aos serviços necessários à locação da área onde será desenvolvida a obra, através da materialização, com marcos de concreto, de pontos notáveis indicados em projeto, verificação da localizaçãoda obra em relação à quadra, identificação de marcos de RN, quando referenciado em projeto, e transferência da cota para o local da obra e marcação dos níveis que serão considerados no desenvolvimento da obra; 1.2 ENSAIOS TECNOLÓGICOS 1.2.1 SOLOS Os ensaios tecnológicos de solo compreendem os ensaios de caracterização e os ensaios de acompanhamento do grau de compactação dos mesmos. Para tanto, deverão realizados os seguintes ensaios: Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação Ensaio de limite de liquidez; Ensaio de limite de plasticidade; Ensaio de compactação- amostras não trabalhadas - energia normal; Ensaio de teor de umidade em laboratório, e Ensaio de massa específica in situ - método frasco de areia. A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do grau de compactação do solo segundo os métodos da ABNT, DNIT e AASHO, e a Fiscalização os aprovarão se considerar satisfatórios. Se os resultados dos ensaios não forem considerados satisfatórios, a executante demolirá, por sua conta e ônus, as partes das obras que a Fiscalização determinar. Os ensaios tecnológicos de solos serão utilizados para definir o material que será utilizado nos aterros e acompanhar e controlar o grau de compactação dos mesmos, de forma a tender às 2 necessidades do projeto, conforme disposto no item relativo aos serviços de Execução Mecânica de Aterro - Controle Tecnológico. CONTROLE DE COMPACTAÇÃO O controle de compactação tem o objetivo de comprovar se as propriedades do solo compactado estão obedecendo aos padrões das especificações técnicas. A execução da compactação deve obedecer aos seguintes procedimentos: • Lançamento das camadas de acordo com a espessura especificada (não maiores que 30 cm), controle através de estacas e depois de compactadas não devem ter mais que 20 cm em média (nivelamentos topográficos sucessivos); • Manutenção da umidade do solo próximo da ótima - correção através de secagem ou irrigação; Homogeneização das camadas a serem compactadas - uso de escarif icadores e arados de disco; Passagem do equipamento de compactação: - Rolos “pé de carneiro” - até que não se consiga imprimir marcas das patas na camada; - Compressor de pneus - até que a superfície fique lisa, embora necessite ser escarificada. Quando não é atingida a compactação desejada a camada será revolvida, corrigida e recompactada. • • • Durante o processo de compactação as massas de partículas sólidas e de água permanecem constantes, o que se altere é o índice de vazios. Existe, então, para uma determinada energia – e apenas uma – umidade, chamada umidade ótima, que conduz ao valor máximo de densidade ou massa específica. 1.2.2 CONCRETO O concreto deverá ser dosado, de modo a se obter misturas trabalháveis com conteúdo mínimos de água, de modo a satisfazer as exigências de resistência mecânica e durabilidade previstas no projeto. Esta dosagem deverá ser determinada em traço experimental, com bastante antecedência ao seu uso, pelo laboratório a critério da executante e aprovado pela Secretaria de Turismo de Pernambuco,PRODETUR. A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do concreto e argamassa segundo os métodos da ABNT e ASSTM, e a Fiscalização os aprovarão se considerar satisfatórios. Se os resultados dos ensaios não forem considerados satisfatórios, a executante demolirá, por sua conta e ônus, as partes das obras que a Fiscalização determinar. 3 Caso seja constatada a necessidade de verificação “in loco” da qualidade e segurança do concreto aplicado na obra, todas as despesas decorrentes desse evento correrão por conta da executante, inclusive as relacionadas com especialistas e ensaios, de materiais ou corpos de prova. No caso do concreto ser fornecido por empresa especializada, qualquer entrega na obra deverá ser acompanhada de um certificado da fonte produtora contendo: atestado da dosagem, hora de saída da central, quantidade de mistura, etc., além dos ensaios anteriormente mencionados. Mesmo sendo o concreto fornecido por empresa especializada, a executante será a única responsável, perante a Fiscalização, pelo concreto aplicado na obra. Os ensaios de concreto compreendem os ensaios iniciais de determinação do traço de concreto a ser utilizado em função dos materiais amostrais e de acompanhamento da resistência à compressão simples do concreto aos 7, 14 e vinte e oito dias. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de locação topográfica da área e da obra serão medidos e pagos pela prestação do serviço após aprovados pela fiscalização, enquanto que os serviços topográficos de acompanhamento da terraplenagem, será medido pela área de terraplenagem e pago por metro quadrado efetivamente executado. Os ensaios relativos ao controle tecnológico de solo e de concreto serão medidos e pagos por unidade de cada tipo de ensaio. 2.0 SERVIÇOS PRELIMINARES Nos serviços preliminares serão tratadas as ações que deverão ser desenvolvidas objetivando o inicio das obras e que se referem à mobilização e, por conseguinte, a desmobilização; a limpeza do terreno; a instalação e manutenção do canteiro da obra, e a placa de identificação, além dos serviços de demolição ou remoção de qualquer equipamento que se constitua numa interferência para realização da obra. 2.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO MOBILIZAÇÃO A Mobilização consiste no conjunto de ações, de responsabilidade da Contratada, que objetivam disponibilizar, no local da obra, todos os equipamentos necessários à execução dos serviços contratados. 4 Os equipamentos mobilizados deverão estar em bom estado de funcionamento e em quantidade compatível com a especificação aprovada pela Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR, de forma a garantir a realização dos serviços nos prazos previstos. A fiscalização poderá determinar à Contratada a substituição de unidades defeituosas ou inadequadas aoandamento previsto no Cronograma e Especificações Técnicas. DESMOBILIZAÇÃO A Desmobilização consiste na operação de retirada de todas as estruturas e equipamentos do canteiro de obras e reconstituição das condições originais da área utilizada para o canteiro. Critério de Medição e Pagamento O item referente aos serviços preliminares que incluem os serviços de mobilização e desmobilização será indenizado, após atestada a sua execução pela Fiscalização, conforme os preços unitários constantes na Planilha de Serviços que deverá remunerar todas as despesas referentes à mobilização e desmobilização dos equipamentos, montagem e desmontagem das instalações na proporção de 60% do valor do item na mobilização e os 40% restantes do valor, na desmobilização. 2.2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS As Instalações Provisórias compreendem as construções de natureza provisória, consideradas necessárias ao desenvolvimento da obra. As instalações provisórias do canteiro de obras da Contratada serão localizadas em área de sua preferência e submetidas à aprovação da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. A Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR poderá permitir a implantação das instalações provisórias em área de sua propriedade, devendo, no entanto, no final dos serviços, a Contratada devolver a área completamente limpa e desimpedida. A Contratada deverá dotar a obra de todas as instalações indispensáveis ao bom funcionamento do canteiro de serviço, de forma que fique garantida a funcionalidade, organização, segurança e higiene durante todo o período em que se desenvolverá a obra, conforme estabelece a Norma NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Caberá à Contratada a implantação da infra-estrutura do canteiro, tais como limpeza do terreno, drenagem, pavimentações, redes de água e de esgoto e instalações elétricas, bem como os serviços de manutenção e vigilância do canteiro durante todo o período do contrato; BARRACÕES 5 Os barracões são unidades constituintes do Canteiro de Obra e deverão ser construídos em conformidade com o arranjo e layout estabelecido no PCMAT e pré-aprovado pela Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR; No layout do canteiro de obras deverá ser prevista as seguintes unidades: Barracão para escritório da obra e que atenderá em ambientes separados a Contratada e a Fiscalização. Essa área, destinada aos escritórios, deverá dispor de todas as facilidades para atender a fiscalização e a administração da obra. Deverá ser bem ventilada ou dispor de ventilação forçada e dispor de instalações sanitárias completas; Deverão ser previstos, ainda, barracão fechado para depósito e almoxarifado; barracão para banheiro e vestiário e barracão aberto para refeitório, além de baias para agregados e abrigos para madeiras e tubos de PVC; Os Barracões serão construídos com estrutura em madeira serrada, paredes e esquadrias em chapa de madeira compensada de 12 mm; coberta em telha fibrotex de 4 mm; piso em concreto com acabamento desempolado e instalações elétricas, hidrossanitárias e de tratamento dos efluentes de esgoto, quando for o caso; Para o barracão de escritório deverá ser prevista, ainda, a aplicação de forro em chapa de madeira compensada de 12 mm, instalações elétricas para ar-refrigerado, computadores e bebedouro e instalações sanitárias. Todas as edificações provisórias deverão ser pintadas e mantidas em perfeitas condições de higiene e limpeza. Os serviços de vigilância serão ininterruptos e prestados por vigia da Contratada, até a entrega da obra. Ficará a cargo da Contratada, também, a vigilância e a guarda de todas as áreas da obra, bem como de todos os acessos provisórios, que deverão possuir portões, de modo a impedir o acesso de usuários e transeuntes à área da obra; Será mantido no Canteiro de Obra, pela Contratada, um Diário de Obras, no qual serão anotadas todas as ordens de ajustes e detalhes, reclamações, indicações, etc. Deverão ser anotadas, diariamente, todas as ocorrências dignas de registro, relativas à execução da obra, condições de tempo, entrada de materiais, início e término de etapas de serviços, relação de equipamentos, número de operários, etc. TAPUMES O Canteiro de Obra deverá ser isolado por tapumes de madeira, de modo a manter o público afastado do local de realização dos serviços; 6 Os tapumes deverão ser pintados, sinalizados e com indicações de alteração do fluxo de pedestres e veículos, quando for o caso; Os tapumes serão executados com chapas metálicas ou de madeira e tábuas, obedecendo, rigorosamente, as exigências da municipalidade e as recomendações a seguir descritas: Terá a altura mínima de 2,20 m, portão para trânsito de veículos e porta para pessoal, justaposta à guarita de controle; Serão construídos com chapas metálicas zincadas ou de madeira prensada de 110 x 220 cm, com 10 mm de espessura, novas e de boa qualidade; Os montantes principais, serão em barrotes de madeira, tipo maçaranduba, com 10 x 10 cm de seção, espaçados, umas das outras, de eixo a eixo, de 220 cm. Os montantes intermediários e as travessas serão em peças de madeira, também de maçaranduba com seção transversal de 6 x 6 cm; Os montantes ficarão posicionados na face interna do tapume. Na face externa, na junção das chapas de madeira, serão fixados os mata-junta em sarrafo de madeira com 5 cm de largura; Para proteção dos bordos das chapas de madeira, os tapumes levarão rodapés de 20 cm largura e chapins com 10 cm de largura, em tábuas de louro rosa de 2 cm de espessura. Os portões serão executados com o mesmo material especificado para os tapumes. PROTEÇÃO PARA TRANSEUNTES Onde necessário serão providenciadas cobertas com defensas e com iluminação noturna, para proteção dos transeuntes em geral. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS Trata-se da interligação dos sistemas de eletricidade, de água potável e de esgoto, instalados no Canteiro de Obra, com os pontos de entrega da rede das concessionárias; Serão executadas pela Contratada, cabendo à mesma os custos de implantação e manutenção durante todo o período do contrato; Na ausência de rede local de coleta de esgoto, deverão ser construídos dispositivos de tratamento dos efluentes tais como fossas sépticas, filtros anaeróbicos e sumidouros. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7 Os serviços previstos para Instalação do Canteiro de Obras serão medidos de acordo com as quantidades realmente executados e serão pagos conforme os preços unitários constantes da planilha orçamentária de contrato. 2.3 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA A administração local da obra deverá ser realizada por engenheiro responsável devidamente habilitado perante o CREA-PE, e auxiliado por todos os demais profissionais considerados necessários à garantia da qualidade, segurança e manutenção, bem como ao fiel cumprimento das normas regulamentadoras que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho. A administração da obra será feita por uma equipe composta dos seguintes profissionais: • 01 engenheiro civil, com dedicação exclusiva; • • • • 01 Técnico de Edificações, habilitado perante o CREA, com dedicação exclusiva; 01 Mestre de Obras Geral, com dedicação exclusiva; 01 Almoxarife, com dedicação exclusiva; 01 Auxiliar Administrativo, com dedicação exclusiva; • • 02 Vigias, com dedicação exclusiva; 01 Servente, com dedicação exclusiva. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os custos com a Administração da Local da Obra serão medidos de acordo com o valor total previsto para composição da equipe definida neste Termo de Referência e o pagamento se dará na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra. Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o custo total da Administração Local da Obra e representará o valor a ser indenizado deste item, nessa medição. 2.4 MANUTENÇÃO DO CANTEIRO A manutenção do Canteiro, no que concerne ao consumo de água, energia elétrica, telefonia celular, material de expediente e material de limpeza, está prevista nos serviços preliminares. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os custos com a Manutenção do Canteiro serão medidos de acordo com o valor total previsto para sua composição como consta neste Termo de Referência e o pagamento se dará na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra. Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o 8 custo total da Manutenção do Canteiro e representará o valor a ser indenizado deste item, nessa medição. 2.5 EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS NO CANTEIRO Para o porte do empreendimento estão previstos a disponibilização no Canteiro de Obras dos seguintes equipamentos de apoio: • • • • • • 01 Automóvel utilitário PICK UP 1.000Kg 02 Conjuntos mobiliários - birô, mesa, 5 cadeiras 01 Microcomputador com Impressora 02 Máquinas de Calcular 01 Relógio de Ponto 02 Ar condicionados • • 01 Geladeira 02 Ventiladores Os valores indenizatórios previstos visam remunerar a disponibilização destes equipamentos no Canteiro no período da obra. Os equipamentos deverão estar em bom estado de conservação, com no máximo 2 anos de aquisição e no caso de quebras ou avarias, os mesmos devem ser repostos ou substituídos em até 48 horas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os custos com os Equipamentos Administrativos do Canteiro serão medidos de acordo com o valor total previsto para sua composição como consta neste Termo de Referência e o pagamento se dará na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra. Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o custo total dos Equipamentos Administrativos do Canteiro e representará o valor a ser indenizado deste item, nessa medição. 2.6 APOIO À MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA Os custos previstos neste item visam indenizar a Contratada pelo fornecimento aos empregados, gratuitamente, e de acordo com a sua atividade, fardamento e equipamentos de proteção individual, ferramentas de uso pessoal e equipamentos de pequeno porte, necessários ao desenvolvimento da obra. Indenizará também, as despesas com o fornecimento ao pessoal administrativo e de produção, de transporte no deslocamento casa-trabalho-casa, alimentação e com os exames médicos admissionais e demissionais. Como Equipamento de Proteção Individual – EPI considera-se todo o dispositivo de uso individual destinado à proteção da saúde e da integridade física do trabalhador; 9 A Contratada é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho. Esta obrigatoriedade se aplica, também, ao período em as medidas de proteção coletiva ainda estiverem sendo implantadas, ou para atender a situações de emergência; Conforme a peculiaridade dos serviços que estiverem sendo desenvolvidos, a Contratada deverá fornecer aos trabalhadores equipamentos de proteção, tais como óculos de segurança para proteção facial; capacetes de segurança para proteção do crânio; luvas de proteção, sempre que haja perigo de lesão dos membros superiores; calçados de segurança para proteção dos membros inferiores; cintos de segurança para proteção contra quedas com diferenças de nível, bem como os protetores auriculares para proteção auditiva; Os equipamentos de pequeno porte e as ferramentas de uso pessoal compreendem aqueles de uso mão de obra direta da contratada, quando do exercício de suas atividades produtivas. Os mesmos deverão estar em perfeitas condições de funcionamento e utilização. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os custos do item de Apoio à Mão de Obra Direta e Indireta serão medidos de acordo com o valor total previsto para sua composição como consta neste Termo de Referência e o pagamento se dará na proporção da execução dos serviços componentes do Custo Direto da Obra. Em cada medição dos serviços executados e componentes do Custo Direto, o valor medido representa um percentual do total do Custo Direto. Este percentual obtido será aplicado sobre o custo total do item Apoio à Mão de Obra Direta e Indireta e representará o valor a ser indenizado deste item, nessa medição. 2.7 OUTRAS DESPESAS ELABORAÇÃO DOS PCMSO E PCMAT PCMSO é o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, e foi estabelecido pela Norma Regulamentadora NR7, e tem como objetivo, por meio de Exames Ocupacionais, a promoção e preservação da saúde dos trabalhadores através de medidas prevencionistas, diagnosticando precocemente os agravos à saúde relacionados ou não ao trabalho. As atividades previstas para o PCMSO são: • Avaliação Médica Admissional; • • • Avaliação Médica Periódica; Avaliação Médica por Mudança de Função; Avaliação Médica para o Retorno ao Trabalho; 10 • • Avaliação Médica Demissional; Fornecimento de Atestados de Saúde Ocupacional (ASO); • • Relatórios Estatísticos; Arquivos de Exames. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT deverá contemplar as exigências contidas na NR 9 e NR 18. Após aprovado pelo setor competente da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR, este programa deverá ser mantido no canteiro de obra à disposição da Fiscalização e do órgão regional do Ministério do Trabalho. O PCMAT deverá ser composto pelos seguintes documentos: • Memorial sobre as condições e o meio ambiente de trabalho, nas atividades e operações, considerando os riscos de acidentes e de doenças do trabalho, com suas respectivas medidas preventivas; • Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra; • Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas; • Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT; • Lay-out do canteiro; • Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes, doenças do trabalho, e doenças sexualmente transmissíveis, com suas cargas horárias. PLOTAGEM DE PLANTAS E ART/CREA E RRT/CAU A execução da obra só poderá iniciar após o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica da obra no CREA/PE e no CAU/PE. A contratada deverá dispor no canteiro de obras de dois conjuntos de plantas, atualizadas em sua última versão, sendo um para a Administração Local da Obra e o outro para o Mestre Geral da Obra os respectivos responsáveis pelas atividades de produção do serviço. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos de acordo com o seu fornecimento, nas quantidades e valores previstos e constantes na Planilha Orçamentária, e serão pagos contra sua apresentação. 2.8 CONTROLE AMBIENTAL Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de cursos d’água, da vegetação lindeira e da segurança da via. Para proteção do meio ambiente deverão ser adotadas, no decorrer da execução dos serviços, as seguintes precauções: 11 Deverá ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços e, quando for o caso, ser proibido o tráfego de equipamentos fora da área da obra, devendo ser evitado, também, danos desnecessários aos cursos d’água e drenagem natural; As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos deverão ser devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água; As áreas deverão ser recuperadas ao final das atividades e todos os resíduos de materiais utilizados deverão ser recolhidos e dados a destinação apropriada; Todos os resíduos de lubrificantes ou de combustíveis, utilizados pelos equipamentos, deverão ser recolhidos em recipientes adequados e procedida à destinação apropriada; Deverá ser providenciada a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo a sistema de drenagem que descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda de blocos ou fragmentos de rocha em corpos d água próximos à via; Não deverá ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados na obra, em áreas lindeiras, leitos dos rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar prejuízos ambientais; As áreas afetadas pela execução das obras deverão ser recuperadas mediante a limpeza adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental. 2.9 SINALIZAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO E ADVERTÊNCIA PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA As Placas de Identificação da Obra deverão ser executadas dentro dos padrões estabelecidos e usuais da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR e instaladas nos locais indicados pela fiscalização; Deverão ser confeccionadas em chapa de aço zincado, suporte em madeira, fundo em esmalte sintético; Será de responsabilidade da Contratada manter, durante todo o período de obras, as placas com as características estabelecidas pela Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. PLACAS DE ORIENTAÇÃO E ADVERTÊNCIA 12 Todos os serviços que tragam interferência com a circulação de pessoas ou veículos deverão ter as novas rotas sinalizadas de acordo com as normas dos órgãos de trânsito. A interdição do tráfego de veículos ou de pedestres, quando necessária e imprescindível, deverá ser solicitada aos setores competentes, com antecedência, de forma a permitir que a mesma possa ser programada e autorizada ou tomadas às medidas alternativas de maneira a manter as condições de circulação na área. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO O item referente aos serviços preliminares que incluem os serviços de fornecimento e instalação de Placas será indenizado, após atestada a sua execução pela Fiscalização, conforme preços unitários constantes na Planilha de Serviços que deverá remunerar todas as despesas referentes às placas da obra e de sinalização. 2.10 ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS O remanejamento das redes de serviços públicos será de responsabilidade das próprias Concessionárias. Os custos decorrentes de tais serviços correrão por conta da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. A Contratada deverá identificar todas as interferências da obra com as concessionárias de serviços públicos, telefonia, energia elétrica, água etc., e providenciar junto às mesmas a aprovação e execução dos remanejamentos e adequações necessários para que este procedimento não acarrete prejuízos para o cronograma de execução das obras. 2.11 LIMPEZA DO TERRENO Trata-se da preparação da área para implantação da obra através da remoção de toda a vegetação incluindo árvores e qualquer tipo de entulhos considerados prejudiciais ao desenvolvimento dos serviços. Os serviços serão feitos dentro da perfeita técnica e de acordo com as Normas de Segurança, tomando-se os devidos cuidados, de forma a se evitar danos a terceiros. Todo entulho/material inservível, proveniente da limpeza deverão ser transportados e depositados em áreas de bota fora, cuja localização deverá ser aprovada pela fiscalização. Critério de Medição e Pagamento Os serviços referentes a Limpeza da área da obra tais como raspagem do terreno e tombamento de árvores serão medidos e pagos de acordo com as unidades e preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes ao transporte, carga e descarga do material em bota fora, bem como o fornecimento da mão-de-obra, encargos sociais, tributos e 13 taxas, além de todos os custos referentes a utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra. 3.0 ACESSO VIÁRIO E ESTACIONAMENTOS 3.1 TERRAPLANAGEM 3.1.1 EXECUÇÃO MECÂNICA DE CORTE Os trabalhos de corte para implantação do patamar onde será construída a edificação deverão anteceder à execução das fundações destas edificações, de modo que seja evitado o surgimento de tensões não consideradas pelo cálculo estrutural. A execução dos cortes será precedida da limpeza do terreno e remoção da camada de solo vegetal ou de solos de má qualidade, imprestáveis para utilização nos aterros. Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplenagem, a inclinação prevista em projeto e deverão ser executados através da utilização de tratores com lâminas. O acabamento da superfície será procedido mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de terraplenagem; Os taludes serão revestidos e protegidos contra a erosão, com a utilização de valetas de drenagem, em conformidade com os projetos; O controle de execução das operações de corte será topográfico e deverá ser feito com cuidado especial, para que não se modifiquem as condições de inclinação dos taludes e se obtenham as cotas finais de plataforma previstas no projeto de terraplenagem. CONTROLE GEOMÉTRICO: O controle geométrico da execução dos cortes será topográfico e deverá ser feito com cuidado especial, para que seja atingida a conformação prevista no projeto de terraplenagem, devendo, para tanto, a Contratada manter durante a sua execução, uma equipe de topografia devidamente habilitada para esse acompanhamento. O acabamento, quanto à declividade transversal e inclinação dos taludes será verificado e deverá estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de execução mecânica de corte serão medidos em metro cúbico, de acordo com a seção de projeto, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços. Nos preços já estão incluídos os custos referentes à carga e transporte, descarga e espalhamento do material escavado, inclusive para locais de bota-fora, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, 14 encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra. Os controles tecnológicos e geométricos, relativos à execução mecânica de corte, serão objeto de medição em separado, conforme estabelecido no item de Serviços Técnicos. 3.1.2 CAMADA DRENANTE Os serviços de camada drenante destinam-se a estabelecer uma drenagem eficiente, nos locais que o terreno apresente alta permeabilidade. Os materiais a ser empregado, serão em princípio fixados em projeto, cabendo a fiscalização decidir em caráter definitivo sobre o seu emprego. Estes materiais serão basicamente constituídos por areia ou fragmento de rocha que apresentem quando compactadas elevada capacidade de drenagem e de suporte e que podem constituir um dispositivo de reforço da fundação e principalmente como de intercepção das águas que tendem a atingir as camadas do aterro por ascensão capilar. O material recomendado será a areia grossa lavada ou pedra britada, isentos de matéria orgânica, torrões de argila ou outras impurezas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de execução de camada drenante, serão medidos pormetro cúbico, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes, ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes a utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra. 3.1.3 EXECUÇÃO MECÂNICA DE ATERRO Os aterros são segmentos da terraplenagem cuja implantação requer o depósito e a compactação controlada de materiais previamente escavados, provenientes de cortes ou de caixas de empréstimos. As operações de aterro compreendem o espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos para a construção do corpo principal e da camada final do aterro. A execução do aterro deverá prever a utilização racional do equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida pelo cronograma da obra. O lançamento do material para a construção de aterros deverá ser feito em camadas sucessivas em toda a largura da seção transversal. 15 Para a execução do corpo do aterro não serão admitidos materiais com ISC (Índice Suporte Califórnia) inferior a 4% e expansão superior a 4%. Para a camada final do aterro estes limites passam a ser 15% (ISC) e 2% (expansão), salvo alteração autorizada pela fiscalização. O aterro será compactado em camadas de 0,20m de espessura com 100% do proctor normal, na umidade ótima, admitindo-se variação de - 0,1% hót a + 0,05% hót, até obter-se a massa específica aparente seca de 100% do ensaio MB - 33 para a camada final, e até de 95% do MB 33 para as outras camadas. A construção de aterros sobre terrenos de baixa capacidade de suporte será realizada em conformidade com a solução apresentada em projeto e aprovada pela fiscalização. No caso da necessidade de remoção, esta deverá ser realizada de acordo com o item específico desta especificação. Sempre que possível, no local onde houver uma obra de arte projetada, o aterro deverá ser feito antes da execução da obra, até uma distância mínima de seus encontros ou pilares extremos; o aterro complementar deverá ficar plenamente solidário com a parte contígua do aterro principal e a utilização de equipamentos de terraplenagem e compactação deverá ser feita com cuidados especiais, a fim de evitar impactos e solicitações adicionais sobre a estrutura. CONTROLE GEOMÉTRICO O acabamento da plataforma do aterro será procedido mecanicamente de forma a alcançar-se a conformação indicada na seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias. • Variação máxima de altura de ± 0,05m, para o eixo e os bordos. • Variação máxima de largura de + 0,40m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação para menor. CONTROLE TECNOLÓGICO • Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-47/64, para cada 1.000m3 de um mesmo material empregado no corpo do aterro. • Um ensaio de determinação de massa específica aparente seca “In situ” e de umidade para cada camada de material compactado do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea anterior, a cada 1.000m2 de área aterrada. • No caso de aterros de ruas ou estradas deverá ser executado um ensaio a cada 50m, alternando-se bordo direito, eixo, bordo esquerdo, podendo esta ordem ser alterada a critério da Fiscalização. 16 • Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80/64), do limite de liquidez (DNER-ME-44/64) e o limite de plasticidade (DNER-ME-82/63), para todo grupo de 10 (dez) amostras submetidas ao ensaio de compactação referido anteriormente. • Um ensaio de compactação segundo o método DNER-ME-47/64 para cada 200m2 de um mesmo material empregado na camada final (últimos 0,60m). • Um ensaio de determinação da massa específica aparente seca e de umidade para cada 100m3 de camada final alternadamente nos bordos e no eixo, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea anterior. • Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80/64), do limite de liquidez (DNER-ME-44/64) e do limite de plasticidade (DNER-ME-82/63) para todo grupo de 04 (quatro) amostras submetidas ao ensaio de compactação referido anteriormente. • Um ensaio de Índice Suporte Califórnia, com a energia do método DNER-ME-67/64, para cada grupo de 04 (quatro) amostras submetidas ao ensaio de compactação referido anteriormente. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de execução mecânica de aterro serão medidos por metro cúbico, medidos na seção de projeto após a apresentação do controle tecnológico e aprovação da fiscalização, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços. Nos preços já estando incluídos os custos referentes ao espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra. Os controles tecnológicos e geométricos, relativos à execução mecânica de aterro, serão objeto de medição em separado, conforme estabelecido no item Serviços Técnicos. 3.1.4 COMPACTAÇÃO MANUAL DE ATERROS Os serviços de compactação manual de aterros aplicam-se aos locais onde o emprego de equipamentos de compactação convencional, de grande e médio porte, torna-se impróprio, quer seja por insuficiência da praça de trabalho disponível, quer pela proximidade de construções nas quais deverão ser evitados impactos e solicitações adicionais. O Projeto ou a Fiscalização definirá, em toda e qualquer situação, os locais onde será empregada a compactação manual de aterro. Deverão ser utilizados equipamentos de compactação de pequeno porte, tipo sapo mecânico, compactadores de placa, soquetes manuais etc., devendo, no entanto, ser obtido grau de compactação compatível com os fins a que se destina o aterro. 17 O aterro deverá ser executado em camadas de no máximo 0,15m de espessura de material solto, espalhado uniformemente por toda a área a ser compactada. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de compactação manual serão medidas por metro cúbico, medidos na seção de projeto, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra 3.2 DRENAGEM 3.2.1 GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS A obra deverá ser locada de acordo com a Nota de Serviço, obedecendo aos alinhamentos e cotas previstas no projeto. Serão adotadas todas as precauções necessárias em relação à segurança e amarração externa dos elementos de locação, de maneira a permitir o restabelecimento destes, nas diversas fases da obra. Antes de serem iniciadas as escavações deverá se proceder a limpeza do terreno em toda a área necessária à implantação da obra. Após a limpeza do terreno, serão executadas as escavações de acordo com a seção, cotas e alinhamentos indicados na Nota de Serviço. As paredes das valas serão verticais e no caso do coeficiente o solo for tal que não permita essa condição, deverá a Contratada proceder ao escoramento ou o alargamento das valas, conforme estabelece as Normas Brasileira relativas à escavação a céu aberto. A largura da vala deverá ser a necessária e suficiente para a execução da montagem das formas e colocação do escoramento externo, quando necessário. O material escavado deverá ser removido até uma distância e local que não prejudiquem o andamento do serviço, a movimentação do pessoal e equipamentos e garanta a segurança e eficiência do trabalho e a integridade da obra durante a construção. Será obrigatório o esgotamento das águas, provenientes de infiltração ou de chuvas, que impeçam ou prejudiquem a qualidade dos serviços. TUBOS DE CONCRETO 18 Os bueiros em tubos de concreto para as obras rodoviárias serão executados sobre uma camada de concreto (berço) e assente sobre o solo de fundação que servirá de apoio ao corpo da obra. As galerias do sistema viário serão assentadas diretamente sobre o solo de fundação, exceto quando houver indicação de berço no projeto. Os concreto e argamassas utilizados deverão seguir o que estabelece as Normas Brasileiras pertinentes ao assunto. Os tubos de concreto deverão obedecer ao especificado na EB-6 e EB-103 da ABNT, e serem previamente aprovados pela fiscalização. A fiscalização, quando julgar necessário, poderá exigir a realização de ensaios a fim de verificar se os tubos de concreto atendem as normas técnicas em vigor. Os tubos que apresentarem rachaduras, ou qualquer avaria, deverão ser sumariamente condenados e retirados do canteiro de serviços. Os tubos deverão ser colocados com as bolsas voltadas para o montante, devendo as pontas ser bem encaixadas nas bolsas. Os tubos serão rejuntados com argamassa de cimento e areia, no traço 1:2, em volume, após umedecimento das pontas e bolsas, tomando-se a máxima precaução no sentido de se evitar qualquer vazio entre elas. Os tubos serão rejuntados, devendo-se ter o cuidado de se colocar uma porção suficiente de argamassa de rejunte na parte inferior da bolsa de cada tubo antes da colocação do tubo seguinte, a fim de se obter perfeita vedação. Os tubos serão rejuntados, tanto interna como externamente, e o rejuntamento externo deverá ser prolongado na superfície do tubo, a partir da bolsa, de um comprimento mínimo de 7 cm. A execução do aterro em torno do tubo deverá ser feita numa extensão de um metro para cada lado do berço, em camadas superpostas com a espessura de 0,15m de material solto, com características e grau de compactação idêntica ao do aterro contíguo. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de construção de galerias em tubo de concreto serão medidos e pagos em conformidade com o diâmetro e de acordo com as unidades e preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes à escavação, escoramento, bombeamento, fornecimento e aplicação do tubo, reaterro, bota fora do material excedente, além da mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos, ferramentas e o fornecimento de outros materiais e serviços necessários a perfeita execução da obra 19 3.2.2 CAIXAS COLETORAS Serão do tipo gaveta (guia chapéu) e construídas no passeio, em alvenaria dobrada de tijolos maciços, rejuntadas e revestidas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:4 sobre um chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A laje de fundo da caixa será em concreto simples com o traço em volume de 1:3:5, com espessura de 0,15m e terá as dimensões maiores que as dimensões internas da caixa em 0,50m. A tampa será em concreto armado, fck 25 Mpa, com espessura de 0,15m, alongada até o meio fio para recobrimento da gaveta de captação, e sobre a caixa terá uma sobre tampa destinada a inspeção e manutenção. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de construção de caixas coletoras, serão medidos e pagos de acordo com as unidades e preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes a escavação, escoramento, bombeamento, fornecimento e aplicação do material, reaterro, bota fora do material excedente, além da mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes a utilização de equipamentos, ferramentas e o fornecimento de outros materiais e serviços necessários a perfeita execução da obra. 3.3 PAVIMENTAÇÃO 3.3.1 BASE E SUB BASE EM BRITA GRADUADA É a camada composta por mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã e que, ao serem enquadradas em uma faixa granulométrica contínua, assegura a esta camada estabilidade Esta Especificação se aplica à execução de bases granulares, constituídas de bases de brita graduada. MATERIAIS A base será executada com materiais que preencham os seguintes requisitos: • Deverão possuir composição granulométricamente enquadrada em uma das faixas do quadro abaixo. PENEIRAS 2” FAIXAS mm A B C D 50,8 100 100 - - 20 1” 3/8” Nº 4 Nº10 Nº40 Nº200 25,4 9,5 4,8 2,0 0,42 0,074 30-65 25-55 15-40 8-20 2-8 75-90 40-75 30-60 20-45 15-30 5-15 100 50-85 35-65 25-50 15-30 5-15 100 60-100 50-85 40-70 25-45 5-20 • A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%; • A porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40; • O índice de suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, determinados segundo o método do DNER-ME 49-64 e com a energia do método DNER-ME 48-64. Para rodovias em que o tráfego previsto para o período de projeto ultrapassar o valor de N = 5 x 106, o índice de suporte Califórnia do material da camada de base não dever]a ser inferior a 80%; neste caso, se for necessário, as Especificações Complementares poderão fixar a energia de compactação do método T-180-57 da AASHO; • O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 55%. EQUIPAMENTOS São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução da base: • Motoniveladora pesada, com escarificador; • Carro-tanque distribuidor de água; • Rolos compactadores tipos liso, liso-vibratório e pneumático; • Grades de discos; • Central de mistura. Além desses, poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização. EXECUÇÃO: Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista, devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura projetada. 21 • Preparo da Superfície A superfície a receber a camada de base ou sub-base de brita graduada deve estar totalmente concluída, perfeitamente limpa, isenta de pó, lama e demais agentes prejudiciais, desempenada e com as declividades estabelecidas no projeto, além de ter recebido prévia aprovação por parte da fiscalização. Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados antes da distribuição da brita graduada. • Espalhamento A definição da espessura do material solto deve ser obtida a partir da observação criteriosa de panos experimentais, previamente executados. Após a compactação, essa espessura deve permitir a obtenção da espessura definida em projeto. A distribuição da brita graduada deve ser feita com equipamento capaz de distribuir a brita graduada em espessura uniforme, sem produzir segregação, e de forma a evitar conformação adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se conformação pela atuação da motoniveladora, exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação. A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 10 cm, no mínimo, a 20 cm, no máximo. Quando se desejar executar camada de base de maior espessura, os serviços devem ser executados em mais de uma camada, respeitando os limites mínimos e máximos. Não é permitida a execução de camadas de base ou sub-base de brita graduada em dias chuvosos. • Compactação e Acabamento O tipo de equipamento a ser utilizado e o número de passadas do rolo compactador devem ser definidos logo no início da obra, de forma que a camada atinja o grau de compactação especificado. O teor de umidade da brita graduada, imediatamente antes da compactação, deve estar compreendido no intervalo de -2,0 % a +1,0 % em relação à umidade ótima obtida de compactação. A compactação da brita graduada deve ser executada mediante o emprego de rolos vibratórios lisos e de rolos pneumáticos de pressão regulável. Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da camada mediante emprego de caminhão tanque irrigador de água. 22 As manobras do equipamento de compactação que impliquem variações direcionais prejudiciais devem se processar fora da área de compactação. A compactação deve evoluir até que se obtenha o grau de compactação mínimo igual ou superior a 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtido no ensaio de compactação, conforme NBR 7182 na energia modificada. Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação ou onde seu emprego não for recomendável, a compactação deve ser realizada à custa de compactadores portáteis, sejam manuais ou mecânicos. • Abertura ao Tráfego A base de brita graduada não deve ser submetida à ação do tráfego. Não deve ser executado pano muito extenso para que a camada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua qualidade • Controle Tecnológico CONTROLE DE EXECUÇÃO Serão procedidos os seguintes ensaios: • Determinações de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100m de pista, imediatamente após a conclusão da camada, nos pontos onde foram coletadas as amostras para os ensaios de compactação; • Uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação; • Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, respectivamente segundo os métodos DNER/ME 44-64, ME 8263 e ME 80-64, com espaçamento máximo de 150 m de pista, e, no mínimo, dois grupos de ensaios por dia; • Um ensaio do índice de suporte Califórnia, com a energia de compactação do método DNER/ME 48-64, com espaçamento máximo de 300 m de pista, e, no mínimo, um ensaiocada dois dias; • Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 48-64, para determinação da massa específica aparente, seca, máxima de 100m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc, a 60 cm do bordo; O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS 23 Os serviços serão aceitos se os resultados dos ensaios atenderem aos valores exigidos nas especificações do DNER, para a execução de bases granulares. CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo e dos bordos e os serviços somente serão aceitos, se estiverem enquadrados nos limites de tolerância estabelecidos nas especificações do DNER, para a execução de bases granulares: • Controle de Espessura e Cotas: A espessura da camada e as diferença de cotas, entre a camada subjacente e a de brita graduada, devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme nota de serviço. A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem ser nivelados os pontos no eixo, bordas e em dois pontos intermediários. • Controle do Alinhamento e Largura: A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos a cada 20 m. • Controle do Acabamento da Superfície: Durante a execução deve ser feito, em cada estaca da locação, o controle de acabamento da superfície, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços devem ser medidos em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal de projeto. Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme preços unitários contratuais respectivos, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais, homogeneização da mistura em usina, perdas, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, umedecimento, compactação e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas. 3.3.2 MEIO FIO COM LINHA D’ÁGUA 24 Este serviço consiste na execução de meio fio com a utilização de elementos pré-moldados de concreto, assentados e alinhados ao longo da pista com a finalidade de canalizar as águas pluviais para as bocas de lobo, sinalizar e proteger a pavimentação. Os elementos utilizados para execução do meio-fio deverão ser assentados rigorosamente conforme o projeto, obedecendo aos alinhamentos, curvas e concordâncias estabelecidas no mesmo. O rejuntamento será com argamassa de cimento e areia no traço 1:2, devendo-se proceder por meio de um risco a separação das mesmas. O fundo da vala para o assentamento do meio-fio deverá ser regularizada e apiloada, assentandose o meio-fio em base firme que não permita seu posterior deslocamento. A linha d’água será executada com pedras graníticas, assentadas sobre uma camada de regularização com mistura de cimento e areia traço 1:6, com 6 cm de espessura que se apoiará em base de concreto 1:4:8 com 10 cm de espessura, O rejuntamento será com argamassa de cimento e areia no traço 1:2, devendo-se proceder por meio de um risco a separação das pedras graníticas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de assentamento de meio fio com linha d'água, com ou sem fornecimento das pedras, serão medidos por metro e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da obra. 3.3.3 PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO Este serviço objetiva a execução de revestimento em paralelepípedos, que consiste no assentamento manual de paralelepípedos de pedra granítica rejuntados com argamassa de cimento e areia, sobre um colchão de uma mistura de cimento e areia, de acordo com estas especificações e em obediência ao indicado no projeto. As pedras utilizadas para confecção dos paralelepípedos deverão ser de origem granítica e satisfazer as características físicas e mecânicas especificadas pela ABNT. Os paralelepípedos deverão apresentar faces aproximadamente planas com as dimensões constantes do quadro abaixo: DIMENSÕES MÍNIMAS MÁXIMAS Comprimento 0,16m 0,18m Largura 0,10m 0,12m Altura 0,10m 0,12m 25 Sobre a base será espalhada uma camada solta e uniforme da mistura de cimento e areia grossa no traço volumétrico de 1:8, com espessura de 0,05m, destinada a compensar as irregularidades e desigualdades de tamanho dos paralelepípedos. Em seguida, os paralelepípedos são distribuídos ao longo do colchão, colocado sobre a base, em fileiras transversais de acordo com a secção transversal do projeto, espaçadas aproximadamente de 2,00 metros. Nos trechos em tangentes, as fileiras serão normais ao eixo da pista. Os paralelepípedos deverão ser colocados sobre o colchão, de modo que suas faces superiores fiquem na altura determinada pelo projeto, definida pelas fileiras já assentadas, depois de devidamente golpeadas com o martelo. O espaçamento dos paralelepípedos deverá variar entre 0,01m e 0,02m. Na segunda fileira os paralelepípedos deverão ser defasados dos da primeira de metade do comprimento do paralelepípedo. Durante a execução, para cumprimento fiel das disposições do projeto, os paralelepípedos deverão ser assentes com auxílio de uma régua de comprimento mínimo de 2,20m, apoiando-se nas fileiras mestras. Os paralelepípedos agregados numa mesma fileira deverão ter larguras aproximadamente iguais. O rejuntamento dos paralelepípedos será efetuado logo que seja terminado o seu assentamento e será precedido de uma operação de espargimento d’água em toda a área a ser rejuntada. O intervalo entre as operações de assentamento e rejuntamento dos paralelepípedos poderá ser alterado a critério da Fiscalização. O rejuntamento com argamassa semi-fluída de cimento e areia, no traço 1:2 far-se-á, utilizando-se recipientes apropriados, de modo a haver um preenchimento total das juntas dos paralelepípedos. Após a operação de rejuntamento será retirado, com o auxílio de espátulas, o excesso de argamassa, procedendo-se em seguida a uma varredura de acabamento e desenhando-se no rejunte a separação dos paralelepípedos. Durante todo o período de construção até seu recebimento definitivo, o pavimento deverá ser protegido, de forma a impedir sua utilização sem o período recomendado para a cura. O pavimento só poderá ser liberado para o tráfego depois de decorridos trinta dias da sua execução. Antes de iniciados os serviços, deverão ser realizados, ou apresentados pelos fornecedores, os ensaios de desgaste Los Angeles e durabilidade (Soundness Test) dos paralelepípedos. 26 A face do calçamento não deverá apresentar, sob uma régua sobre ela disposta, em qualquer direção, depressão superior a 0,01m. A altura do colchão mais a do paralelepípedo depois de comprimido, nas sondagens feitas em diversos pontos escolhidos pela fiscalização, não poderá estar, em mais de 5%, fora do limite estabelecido nesta especificação. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de execução de pavimento em paralelepípedo serão medidos em metro quadrado de revestimento concluído e aprovado pela fiscalização e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos, além da execução dos serviços de limpeza geral para abertura do tráfego e de outros necessários a perfeita execução da obra. 3.4 OBRAS COMPLEMENTARES 3.4.1 PROTEÇÂO VEGETAL Para proteção da terraplanagem deverão ser utilizadas placas de grama tipo esmeralda, que se ajustará, também, ao paisagismo previsto para a área. Durante a execução do plantio de placas de grama esmeralda, alguns cuidados deverão ser rigorosamente obedecidos: • As placas deverão apresentar dimensões uniformes de no mínimo 0,30 m de lado, cortadas com uma camada de terra vegetal de aproximadamente 0,10 m de espessura, devendo ainda ser adubadas e irrigadas adequadamente até a pega total. • As placas deverão estar isentas de vegetações parasitárias ou concorrentes da grama e isentas de partículas estranhas. • Antes da aplicação das referidas placas, o solo deverá ser preparado, obturando-se as eventuais erosões existentes, aplicando-se adubos químicos e matéria orgânica, assim como se tratando o mesmo contra o surgimento de possíveis pragas e doenças. Concomitantemente a estes procedimentos, toda a superfície do solo deverá ser regularizada. A aplicação das placas de grama deverá ser efetuada de maneira uniforme, não sendo admitido o surgimento de espaços vazios entre as placas. • • Procedida à instalação das placas, toda a área plantada deverá ser devidamente compactada com o auxílio de soquetes de madeira a fim de garantir a perfeita aderência das mesmas ao solo. Em planos mais inclinados, esta solidariedade deverá ser estabelecida a partir do emprego de varas de bambu e/ou estaca de madeira e/ou telas de arame ou nylon. 27 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de proteção vegetal serão medidos por metro quadrado de vegetação consolidada, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra e encargos sociais, bem como todos os custos referentes à utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da obra. 3.4.2 CALÇADA EM CONCRETO As calçadas serão executadas mediante aplicação de concreto (fck maior ou igual a 15 MPa) sobre o terreno devidamente compactado e com as juntas de madeira previamente fixadas. As juntas de madeira terão 1 cm (um centímetro) de espessura e deverão formar quadros uniformes com dimensões não superiores a 1,20 X 1,20m. A espessura de concreto será de 5 cm e será regularizado com o emprego de réguas e desempenadeiras, sendo o acabamento final dado com argamassa do próprio concreto. Os materiais empregados deverão atender às recomendações dos itens específicos destas especificações técnicas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de execução de calçada em concreto de 15 Mpa, serão medidos em metro quadrado e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes a regularização e compactação da base, fornecimento de todos os materiais, mão-deobra, encargos sociais, bem como todos os custos referentes a utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da obra. 4.0 EDIFICAÇÃO 4.1 SERVIÇOS PRELIMINARES 4.1.1 LOCAÇÃO DA OBRA Consiste na locação dos elementos necessários à perfeita implantação da obra; O processo de locação será, inicialmente, realizado pela equipe de topografia que, a partir dos marcos indicados em projeto, e materializados em campo, lançará sobre o gabarito de madeira, os eixos e níveis imprescindíveis à fiel execução da obra, de acordo com os projetos e detalhes; 28 O gabarito em madeira a ser construído, será contínuo, formado por guias de tábuas de 15 x 2,5 cm, fixadas a uma altura mínima de 60 cm, na horizontal e nivelada, em barrotes de 7,5 x 7,5 cm, fincados no solo a cada 1,0 m; O gabarito de madeira será construído no entorno da obra, afastado da estrutura a ser locada a uma distância suficiente para que não seja atingida pelo material escavado e não prejudique a movimentação de pessoal e equipamentos; O ponto da estrutura a ser locado, será determinado pelo cruzamento de arames esticados no gabarito, formando os pares de coordenadas de cada ponto; Antes do início dos serviços a locação executada deverá ser obrigatoriamente verificada e liberada pela fiscalização; A locação da obra, no entanto, será de inteira responsabilidade da Contratada, e deverá ser realizada e conferida por equipe de topografia devidamente habilitada. Ficarão ao encargo da Contratada, os custos decorrentes de quaisquer correções, mesmo que para isso sejam necessárias demolições de serviços já concluídos, sem ônus adicionais para a Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. Os serviços topográficos serão realizados em conformidade com o que está estabelecido na NBR 13133 da ABNT e nas Instruções de Serviço da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de locação da obra serão medidos em metro quadrado considerando a área de projeção da coberta e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes aofornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, bem como todos os custos referentes a utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da obra. 4.2 MOVIMENTO DE TERRA 4.2.1 ESCAVAÇÃO DE VALAS OU CAVAS DE FUNDAÇÃO As escavações deverão ser executadas de modo a não ocasionar danos à vida ou à propriedade e atenderão a todas as recomendações contidas nas normas de segurança e o que está prescrito na NBR-9061, referente à Segurança de Escavação a Céu Aberto. A escavação compreende a remoção dos diferentes tipos de solo, desde a superfície natural do terreno até a cota especificada no projeto. Poderá ser manual ou mecânica, em função das particularidades existentes. 29 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO: Para as obras objeto dessa especificação, os materiais escavados serão classificados nas categorias abaixo: Solo - Classifica-se como escavação em solo, ou material de 1ª categoria, aquela executada em terreno constituído de solo em geral, piçarra ou argila, areia, rochas em adiantado estado de decomposição, seixos rolados (D ≤ 15cm), matacões (V ≤ 0,50 m³), e em geral todo o material cuja remoção seja possível, qualquer que seja o teor de umidade, através de processo manual ou mecânico ou com equipamento pneumático de perfuração. . Rochas - Todos os materiais que só possam ser extraídos com o emprego contínuo de explosivos. PROTEÇÃO E SEGURANÇA NAS ESCAVAÇÕES: Deverão ser utilizados equipamentos adequados à profundidade estabelecida para a escavação e ao tipo de solo a ser extraído. Sempre que necessário, as escavações deverão ser isoladas, escoradas e esgotadas adequadamente de modo a assegurar melhores condições de segurança a Obra. Deverão ser adotadas medidas de proteção das paredes das escavações, com a finalidade de evitar acidentes que possam ocasionar danos materiais e humanos, durante a execução desses serviços. Os dispositivos de proteção das paredes das escavações deverão ser projetados e executados em conformidade com o que está estipulado na NBR – 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto. As condições de estabilidade das paredes da vala devem ser garantidas em todas as fases de execução dos serviços. Obrigatoriamente as escavações com profundidade superior a 1,30 m deverão ser protegidas, entretanto, quando o coeficiente de atrito do material que constitui o solo for tal, que não permita essa condição, deverá ser procedido o escoramento, mesmo para uma profundidade inferior a 1,30 m. Os acessos para permitir a entrada, circulação e saída de operários devem ser amplos e permanentemente desobstruídos, para permitir um fluxo contínuo de pessoas em casos de emergência. O material a ser escavado deve ser retirado, por meios manuais ou mecânicos, da cava, com o devido cuidado para não provocar acidentes pessoais ou com materiais. ESGOTAMENTO 30 Será obrigatório o esgotamento das águas provenientes de infiltração ou de chuvas que impeçam ou prejudiquem a qualidade dos serviços, deverá ser adotado, no entanto, cuidado especial quanto ao local de deságüe dos efluentes, para que isto não resulte em prejuízos a terceiros. O esgotamento das valas poderá ser realizado através de bombas superficiais ou por sistema de rebaixamento do lençol freático, tipo ponteira a vácuo. MATERIAL RESULTANTE DA ESCAVAÇÃO Durante a execução dos serviços de escavação, o material resultante da escavação, deverá ser colocado a uma distância do bordo, equivalente à profundidade projetada para a vala. O transporte do material escavado para bota-fora deverá ser efetuado de forma cuidadosa de modo a evitar a queda do material transportado nas vias urbanas. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos à escavação de valas ou cavas de fundação serão medidas por metro cúbico, na seção de projeto, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes, ao escoramento e esgotamento, bem como, o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, além de todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução do serviço. 4.2.2 REATERRO DE VALAS OU CAVAS DE FUNDAÇÃO O reaterro da cava poderá ser realizado com o aproveitamento do material escavado, desde que não seja considerado inadequado; Consideram-se como impróprios para o reaterro de valas ou cavas de fundação, todos os materiais instáveis, tais como solo micáceos, orgânicos ou expansivos, bem como os com grande quantidade de resíduos graúdos; Quando o material escavado for considerado impróprio, deverá ser utilizado, preferencialmente, areia de aterro, livre de contaminantes. Em qualquer das situações, o reaterro deverá ser realizado em camadas não superiores a 20 cm e compactadas mecanicamente com placa vibratória, de tal modo que o índice de compactação seja, no mínimo, igual a 95% do Proctor Normal (Método Brasileiro NBR-7122 da ABNT). CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de reaterro serão medidas por metro cúbico, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de 31 todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra. 4.2.3 ATERRO DO CAIXÃO COM AREIA O mesmo será executado com areia devidamente selecionada, em camadas sucessivas de espessuras máximas de 0,20m, copiosamente molhadas e energicamente apiloadas de modo a serem evitados ulteriores fendas, trincas e desníveis de recalques das camadas aterradas. O lançamento de toda e qualquer camada inicial de aterro só será realizado após a aprovação prévia da Fiscalização. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de aterro do caixão serão medidos por metro cúbico, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento do material, transporte e espalhamento, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra. 4.3 FUNDAÇÃO A fundação será do tipo: indireta, profunda, em estacas pré-moldadas, tipo centrifugadas, com diâmetro nominal de 350 mm e comprimento médio de 23,00 m. 4.3.1 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS CENTRIFUGADAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA FONTE ABNT CÓDIGO NBR 6118 ABNT ABNT ABNT NBR6121 NBR6122 NBR6489 ABNT ABNT NBR12131 NBR13208 DESCRIÇÃO Projeto e execução de obras de concreto armado Estacas – Provas de Carga Projeto e execução de fundações Prova de Carga Direto sobre Terreno de Fundação Estacas- Prova de Carga Estática Estacas – Ensaio de carregamento dinâmico – Método de Ensaio DEFINIÇÃO Compreende o fornecimento de materiais, equipamentos e a mão-de-obra especializada, necessários a execução de fundação profunda em Estacas Pré-Moldadas em concreto armado Centrifugadas. 32 Estas estacas constituem-se em elementos pré-moldados de concreto armado, obtidos a partir do adensamento do concreto por centrifugação. Possuem a seção circular vazada e com diâmetros externos que variarão de 20 cm a 70 cm, de conformidade com o projeto. As referidas estacas, fabricadas em linha de produção, serão confeccionadas com comprimento nominal de 12 m, podendo ainda atingir 15 m. Os comprimentos destas estacas deverão, no entanto, estar de acordo com o projeto executivo e, também, com as limitações emposta pelas dificuldades de transporte e manuseio das peças. A perfeita união das peças de estaca se dará mediante a execução “ in loco “ de cordões contínuos de solda elétrica nos anéis metálicos, localizados nas duas extremidades livres de cada peça. Os anéis, anteriormente referidos, também serão responsáveis pela absorção de todos os esforços transmitidos pelo bate-estaca, quando da fase de cravaçãodas estacas. Caberá à fiscalização, antes da cravação das estacas, o exame minucioso de cada peça a ser utilizada. O fato deve-se ao aparecimento corriqueiro de fissuras transversais no concreto das mesmas, sobretudo nos seus bordos. Salvo autorização expressa pela fiscalização, as peças que por ventura venham apresentar tais características, deverão ser sumariamente rejeitadas. MÉTODO EXECUTIVO • Dimensionamento A seção transversal, o comprimento (profundidade a ser atingida) bem como as seções de aço, serão em conformidade com o projeto de fundações. Seu dimensionamento será de acordo com a NBR 6118/80 projeto e execução de obras de concreto armado (NB-1/78) e NBR-6122/96- projeto e execução de fundações. • Fabricação A fabricação se Dara por firmas especializadas, a nível industrial, e devera ocorrer em lotes, sendo que todas as estacas de um lote deverão ser do mesmo tipo (dimensões e capacidade). Durante o processo de produção a Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR poderá manter, nas instalações da contratada, um preposto, que acompanhara a execução das formas, da concretagem e da cura das estacas. Cada lote devera ser identificado por numero e data de fabricação. 33 As formas na fabricação deverão ser conservadas em bom estado e montadas com chapas de compensado devidamente reforçadas ou com chapas de aço. Não será admitida a utilização de formas em condições precárias, que apresentem possíveis problemas de estanqueidade, o que pode permitir a fuga da nata de cimento. A concretagem das estacas devera ser feita de maneira contínua, perfeitamente vibrada, de modo a evitar o aparecimento de vazios, nichos de agregados graúdos e outros defeitos de concretagem. Durante a concretagem e respectiva vibração deverão ser tomadas precauções no sentido de se evitar que a armadura seja deslocada. O recobrimento da armadura deverá ser de 3,0 cm. O concreto a ser usado deverá apresentar um Fck ≥ 35 MPa. Imediatamente após a concretagem, a superfície exposta da estaca devera ser regularizada de modo a adquirir a textura idêntica a das faces em contato com as formas. As formas não deverão ser retiradas antes de decorridos três dias do termino da concretagem. Esse prazo poderá ser reduzido através do emprego de aditivos adequados, de cimento de Alta Resistência inicial ou de processos de cura a vapor. Entretanto, esse prazo nunca poderá ser inferior a 24 horas, ficando a autorização de redução de prazo de retirada de formas a critério da fiscalização, com base nos resultados dos rompimentos dos Corpos de Prova. A cura devera ser cuidadosa, evitando-se a movimentação e os choques nas formas durante esse período. • Transporte e armazenamento O manuseio das estacas só se dará após a aferição da evolução da resistência do concreto, medida através do rompimento de corpos de prova com pelo menos 80% de sua tensão de ruptura prevista para os 28 dias. Neste caso, as mesmas poderão ser transportadas para o local de armazenamento. O armazenamento será feito por empilhamento com separação por calços apropriados de madeira. O período de cura poderá ser estendido mesmo após o transporte. O sistema a ser utilizado para transporte, empilhamento e posterior colocação no bate-estacas, devera evitar danos nas mesmas, como choques, vibrações, estilhaçamentos de concreto, quebra de arestas, etc. As estacas deverão ser suspensas por ganchos previstos pelo calculista e posicionados de forma a facilitar sua movimentação. Estacas danificadas no seu manuseio deverão ser substituídas, por ouras em perfeitas condições de utilização. • Cravação 34 Primeiramente, será feita a locação, sobre o terreno, dos pontos de cravação das estacas. Através de gabarito de madeira serão marcados os eixos das estacas. Nos cruzamentos destes eixos estarão os pontos de cravação. Na cravação serão utilizados bate-estacas dimensionados para as seções das estacas e as profundidades a serem atingidas, equipados com martelo apropriado para esse fim. Na escolha de um bate-estaca por gravidade deverá ser observado que a altura máxima de queda não pode ser superior a 1,50 m e que o martelo deverá ter peso máximo igual a 1,5 vezes o peso da estaca. Durante a cravação, o topo das estacas será protegido por um cabeçote de aço. Deverão ser obedecidas, rigorosamente, as definições de projeto quanto as seções e quantidades de estacas por bloco, as inclinações das mesmas, as condições de “nega” e as profundidades de cravação. Na cravação das estacas, o operador não devera cingir-se rigorosamente a profundidade prevista no projeto, porem realizar a cravação até onde ocorrer a “nega”, indicando a presença de camadas suficientemente resistentes para a obra em execução. Quando da cravação de estacas próximas, sobretudo aquelas locadas a distâncias inferiores a cinco vezes o diâmetro, serão tomados cuidados maiores no sentido de evitar-se a danificação das estacas circunvizinhas. Havendo necessidades de emendas, essas terão resistências correspondentes a da estaca e deverão ser executadas sem prejuízo da parte cravada. • Corte de estacas Após a cravação e verificadas a “nega” em todas as estacas de um mesmo bloco de fundação, será efetuado o corte das mesmas a uma altura definida em projeto, acima da cota de arrasamento, deixando as correspondentes armaduras livres e limpas, para possibilitar a ancoragem no interior do bloco de coroamento. Esse corte devera ser efetuado normalmente ao eixo da estaca, por meio de ponteiros apropriados. • Blocos de coroamento As extremidades superiores das estacas serão ligadas entre si por vigas e blocos de fundação de coroamento, de concreto armado, conforme detalhes do projeto. Na ocasião da concretagem do bloco de coroamento o concreto das estacas acima da cota de arrasamento deverá estar removido. CRITÉRIOS DE CONTROLE • Controle de locação Nenhuma estaca será cravada sem que toda a locação tenha sido concluída e constatada que as estacas, os blocos de coroamento e vigas baldrame se situem dentro dos limites do terreno. • Controle de fabricação 35 Todo o concreto produzido será controlado tecnologicamente. O controle a ser adotado será do tipo sistemático. O controle tecnológico abrangera pelo menos o seguinte: • − Verificação da dosagem utilizada - Pelo menos uma vez por dia ou sempre que houver alteração do traço ou modificações das características dos constituintes, será feita a verificação das quantidades utilizadas por ocasião da sua colocação na betoneira. − Verificação da trabalhabilidade - Terá frequência diária e a finalidade de comprovar se a consistência do concreto produzido corresponde à prevista. A determinação da consistência poderá ser feita pelo ensaio de abatimento. − Verificação das características dos constituintes - Além dos ensaios iniciais de caracterização de todos os materiais componentes, deverão ser realizados ensaios periódicos ou sempre que houver alteração de materiais e de acordo com a EB-1 e EB-4. − Verificação de resistência mecânica - Devera obedecer aos métodos de ensaio MB-2 e MB-3 e a norma NBR-6118. A idade de ruptura será aos 7 e aos 28 dias. Diariamente serão coletadas amostras de concreto produzido que serão relacionadas com as estacas confeccionadas e receberão numeração de fácil identificação. Controle de cravação A “nega” a ser obedecida na cravação será determinada pelo projetista das fundações, em fundação do tipo de solo, do tipo de equipamento utilizado, do peso do martelo, do tipo de estaca e de sua seção. Se a estaca for danificada durante a sua cravação, ou atingir a nega abaixo da cota de arrasamento a Fiscalização poderá: − Exigir sua remoção e substituição; − Exigir a cravação de uma ou mais estacas adjacentes, com função de reforço; − Ou, ainda, autorizar sua emenda em uma extensão suficiente para obter a correção total do defeito ocorrido. Deverá ser mantido um controle e registro de cravação, no qual deverão constar, no mínimo, as seguintes informações: − − − − − − − Data da cravação (início e fim); Identificação da estaca, através de seu número, bloco, pilar, etc.; Dimensões da estaca (diâmetro, lado, comprimento, etc.); Cota do terreno no local da cravação; Comprimento da parte da estaca não cravada (acima da cota do terreno); Número de golpes que caracterizou a nega da estaca. Intervalos de tempo de interrupção da cravação, com indicação das suas causas e a hora em que ocorram; 36 − − • Descrição do bate-estaca, e respectivo martelo, incluindo tipo, modelo, peso e altura de queda; Outras observações relevantes. Tolerâncias O espaçamento mínimo entre os eixos de duas estacas será de 2,5 vezes o seu diâmetro ou o diâmetro do circulo de área equivalente. A tolerância admissível para o desvio do centro dos topos das cabeças das estacas em relação à locação do projeto será, no máximo, de 10% do seu diâmetro ou de 7 cm, adotando-se o valor menor. No caso de estacas inclinadas, a tolerância máxima de diferença de inclinação, em relação a projetada, será de 1 cm para cada metro (1/100) de estaca cravada. As verificações deverão ser feitas antes do início da cravação e após ter sido cravado metade do comprimento total previsto. Se a Fiscalização observar que os limites de tolerância foi ultrapassado, poderá, a seu critério: − Rejeitar a estaca, que poderá ser removida e substituída por outra que atenda as exigências do projeto. − Determinar a cravação de estacas adicionais; − Ou, ainda, aceita-la desde que baseada em parecer do projetista das fundações. • Emendas dos elementos de estacas As estacas pré-moldadas podem ser emendadas, desde que resistam a todas as solicitações que nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca. Quando emendadas devem ser através de solda. Quando previstos ou observados esforços significativos de tração decorrentes da cravação, o processo de cravação deve ser ajustado de modo a minimizar tais esforços, para não colocar em risco a estaca. • Controle das emendas As emendas das estacas deverão ser objeto de detalhe específico do projeto. • Estacas de prova Com a finalidade de definir, para cada local, o comprimento correto das estacas a serem cravadas, a Fiscalização poderá determinar a cravação de estacas de prova. Essas estacas deverão ser cravadas com o mesmo bate-estacas a ser utilizado no estaqueamento definitivo. A critério da Fiscalização, as estacas de prova poderão fazer parte da estrutura definitiva. • Provas de Carga: 37 Nas estacas pré-moldadas a prova de carga somente será iniciada a partir de: − − 24 horas após a cravação- em terreno arenoso 5 dias após a cravação – em terreno argiloso. Deverão ser realizadas pela CONTRATADA, pelo menos duas provas de carga, em locais previamente designados pela Fiscalização, sobre estacas de blocos distintos. Para a perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas a critério da Fiscalização. As provas de carga obedecerão a NBR-6121/80 “estacas – Provas de Carga” e serão efetuadas, de preferência, nas estacas que suportarem maiores cargas ou nas que se encontrarem nos trechos mais desfavoráveis quanto à resistência do terreno. Para a execução das provas de carga serão adotados processos que garantam a aplicação da carga axialmente e que evitem choques ou trepidações durante a sua realização. É usual a utilização de macacos hidráulicos, munidos de bombas e manômetros, opondo-se a uma carga de reação estável proporcionada por tirantes ancorados no colo. A carga será aplicada em estágios sucessivos, não superiores a 20% (vinte por cento) de carga provável de trabalho da estaca. Só será aplicado novo incremento de carga depois de verificada a estabilização dos recalques, com tolerância máxima de 5% (cinco por cento)do recalque total no estágio, entre leituras sucessivas. O ensaio, caso não ocorra a ruptura do terreno, será prolongado, pelo menos, até que seja satisfeita uma das duas seguintes condições: − − Observe-se um recalque total de 15 mm (quinze milímetros); Atinja-se uma carga igual a uma vez e meia a carga provável de trabalho da estaca; A carga máxima alcançada no ensaio será mantida, pelo menos, durante doze horas, satisfeitas as condições especificadas quanto aos intervalos de leitura. A descarga, sempre que possível, também será feita por estágios sucessivos, não superiores a 20% (vinte por cento) da carga total do ensaio, sendo os estágios mantidos até à estabilização dos recalques dentro da precisão da medida. Os recalques serão medidos, simultaneamente, em dois extensômetros, sensíveis ao centésimo de milímetro, colocados em posições diametralmente opostas em relação ao eixo da estaca. As leituras serão realizadas obedecendo ao seguinte: 38 − − Em cada estágio de carga os recalques serão lidos imediatamente após sua aplicação. As leituras subsequentes processar-se-ão após os seguintes intervalos de tempo – um, dois, quatro, oito, quinze, trinta minutos; uma, duas, três, quatro etc. horas. − Se, entre duas leituras sucessivas, observar-se um recalque máximo equivalente a 5 % (cinco por cento) do recalque total do estágio, esse recalque será considerado estabilizado, procedendo-se, então, um novo carregamento e repetindo-se as operações até a conclusão da prova. Os dispositivos de referência para as medidas de recalques deverão estar ao abrigo de intempéries e suficientemente afastados para não serem influenciados por movimentos das estacas, do sistema de ancoragem ou por perturbações externas. Os apoios dos dispositivos referidos anteriormente deverão situar-se a uma distância igual a, pelo menos, cinco vezes o diâmetro das estacas e nunca inferior a 1,50 m. Os resultados das provas de carga serão apresentados graficamente, através de uma curva carga-recalque, onde figurarão as observações feitas no início e no fim de cada estágio, com indicação, também, dos tempos decorridos. Anexo ao gráfico será fornecido os seguintes elementos: − − − − − − − − • Indicação dos furos de sondagem; Características e dados gerais das estacas testadas: locação no terreno, tipo, dimensões, cota de arrasamento, data de início e término de cravação, etc.; Dados da cravação: tipo de bate-estaca e do martelo, peso do martelo, altura e tipo de queda ou energia de cravação, nega em cada série de golpes, nega elástica e permanente por golpes, número de golpes por minuto; Descrição sucinta dos dispositivos de carga, de medida e aferição dos manômetros; Ocorrências excepcionais durante a prova: perturbações dos dispositivos de carga e medida; modificação na superfície do terreno contíguo à estaca; alterações eventuais nos pontos fixos de referência, etc.; Diagrama – número de golpes (n) x penetração (e) – obtido na cravação das estacas relacionadas para as provas de carga; Nega do último golpe, obtida pela expressão “Nega”= e/10, sendo “e” a penetração alcançada com os últimos 10 (dez) golpes da cravação; Confirmação de viabilidade do comprimento alcançado pelas estacas, mediante memória de cálculo com o emprego de fórmulas próprias a cada tipo de solo. Relatório final Deverá ser elaborado um relatório com as seguintes informações: − − − Comprimento real, abaixo do arrasamento, de todas as estacas; Características do equipamento de cravação; Desvios de locação; 39 − − Características das estacas cravadas; Anormalidades de execução; − Anotação rigorosa dos horários de início e fim das cravações; Deverão ser apresentados, também, os gráficos e as informações referentes às provas de carga. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO O fornecimento e cravação da estaca pré-moldada centrifugada será medido em metro de estaca cravada, considerando a cota de arrasamento do bloco, após aceitação do serviço pela fiscalização. Nos preços já estão incluídos os custos com as emendas, arrasamento das estacas até a cota do bloco, provas de carga, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, bem como todos os custos referentes à utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da obra. 4.3.2 LAJE DE IMPERMEABILIZAÇÃO Cobrindo toda área compreendida entre as cintas, após a execução do aterro do caixão, será corrida uma camada de concreto desempolado, traço 1:4:8 (cimento, areia grossa e brita ), com espessura mínima de 0,10m. A mesma só poderá ser lançada depois de assentada todas as canalizações que eventualmente passam sob o piso. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A camada de Impermeabilização será medida em metro cúbico de concreto lançado e desempolado e pago pelo preço unitário constante na planilha de serviço. Nos preços já estão incluídos os custos com a fabricação, transporte, lançamento e acabamento do concreto bem como o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, e equipamentos necessários à perfeita execução da obra. 4.4 ESTRUTURAS EM CONCRETO A Contratada deverá realizar uma leitura completa dos projetos, de estrutura e arquitetura, de modo que sejam atendidas todas as particularidades do projeto arquitetônico, mesmo que omitidas pelo projeto estrutural. 4.4.1 CONCRETO Os processos de preparo, transporte e lançamento do concreto, deverão obedecer às normas, especificações e métodos da ABNT em suas edições mais recentes. O cimento a ser empregado deverá satisfazer as prescrições da ABNT, devendo ser observada rigorosamente a NBR 7948 no que se refere ao recebimento e armazenamento do mesmo. 40 AGREGADOS: Os agregados deverão atender as normas da ABNT, aplicáveis ao caso, em suas redações mais recentes além do abaixo especificado. O agregado miúdo será constituído de partículas resistentes, sem quantidades nocivas de impureza com granulometria dentro dos limites impostos pela ABNT e umidade superficial uniforme e estável nunca superior a 4%. A areia será quartzosa, isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais com: torrões, colóides, gravetos, mica, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio, outros sais deliqüescentes etc. O agregado graúdo deverá obedecer a NBR 7211, constituído por pedras resistentes, angulosas, isentas de pó, matéria orgânica ou quantidades nocivas de impureza. ÁGUA: A água destinada ao amassamento das argamassas e concretos obedecerá ao disposto nas NBR6118 e NBR-6587 A água utilizada no amassamento do concreto deve ser potável, isenta de impurezas tipo óleo, ácido, álcalis ou matérias orgânicas, etc. 4.4.2 FORMA A Contratada será responsável pelo dimensionamento e eficiência das formas, de modo a serem evitadas deformações que venham a prejudicar a perfeita aparência das peças. As dimensões do projeto deverão ser rigorosamente observadas, bem como a locação e o travamento, por meio de elementos resistentes e em quantidades adequadas As formas de madeira deverão ser reutilizadas, desde que estejam em bom estado, e aprovadas pela fiscalização. Será de responsabilidade da executante, projetar e calcular o cimbramento (escoramentos e andaimes) necessário a suportar o peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da mesma, não permitindo deformações prejudiciais a forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento. Antes do início da concretagem, as formas deverão estar limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas da pasta. As formas deverão ser molhadas até a saturação a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto. 41 4.4.3 AÇO As armaduras deverão satisfazer as condições gerais impostas pela NBR 7480 da ABNT. A camada de recobrimento da armadura deverá obedecer às recomendações de projeto e o que estipula a NBR-6ll8, e será obtida através de dispositivos aprovados pela Fiscalização. As barras no momento do seu emprego deverão estar convenientemente limpas, retirando-se as crostas de barro, manchas de óleo e qualquer outro material nocivo. 4.4.4 PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS Na execução das estruturas, deverão ser previstos os cuidados especiais para com a forma, armaduras, escoramento, granulometria dos agregados, plasticidade, vibração do concreto, da forma, resistência e aparência estética. Toda a execução da estrutura de concreto armado deverá obedecer às normas estruturais da ABNT aplicáveis à espécie e, em especial, a NBR 6118, 6120, 7190, 7480, 7211, 5736, 5737, 7223, 7197, 6119, 5750, 5738, 5627, 5731 e NB-11, 11 e 140. Todos os elementos estruturais deverão ser examinados prévia e minuciosamente, antes da concretagem. A Contratada deverá conferir as disposições e diâmetros das barras de aço e estribos com os indicados no projeto; Deverão ser cuidadosamente verificados, antes de qualquer concretagem, as disposições exatas de todos os dutos e tubulações, embutidos na massa de concreto; O concreto será dosado de modo a assegurar, após a cura, a resistência indicada no projeto estrutural. Todas as dosagens de concreto deverão ser caracterizadas pela resistência de dosagem aos 28 dias; O diâmetro (∅) máximo dos agregados será em função das dimensões das peças a serem concretadas, consistência (Slump-Test), composição granulométrica dos agregados, fator A/C e adensamento; O fck do concreto deverá ser igual ou maior que 30 MPa. O concreto será misturado mecanicamente, em dosagem racional, com controle periódico dos corpos de prova, para diferentes peças e na proporção de 02 (dois) corpos de prova para cada 06 (seis) m3 de concreto. As amostras deverão ser tomadas no fluxo de descarga, sendo remisturadas com uma pá, para assegurar sua uniformidade; O lançamento do concreto nas formas será executado mediante plano especial de altura máxima de lançamento de 02 (dois) metros. Em peças de altura superior a esta medida, a forma deve ser preparada para a peça inteira e com dispositivo que permita o cumprimento desta altura máxima de lançamento; 42 O adensamento far-se-á com vibrações de imersão, com dimensões adequadas às diversas peças. A aplicação do concreto nas formas será uniforme. A vibração far-se-á nos locais e tempos corretos. As espessuras das camadas serão sempre inferiores a 50 cm em todas as peças; A imersão dos vibradores será sempre inferior a 10 ou 15 cm da parede da forma, para evitar a formação de bolhas ao longo da mesma. As distâncias entre os diversos pontos de imersão não deverá ser superior a 50 cm e deverá continuar até o aparecimento da nata de cimento na superfície da peça; O vibrador não deverá avançar mais de 01 (um) metro dentro da forma. Deverá ser informada à Fiscalização, com a oportuna antecedência, do dia e hora do início da concretagem estrutural, do tempo previsto para execução e dos elementos a serem concretados; A cura do concreto deverá impedir sua desidratação prematura. O concreto deverá ser protegido da ação do sol, devendo ser molhado ou coberto com plástico durante o prazo mínimo de 05 (cinco) dias; Outro procedimento poderá ser o de tornar a superfície do concreto fresco impermeável, através da formação de uma película impermeável à evaporação; As juntas, antes do início da nova etapa, deverão ser cuidadosamente limpas com água e ar comprimido. As juntas deverão permitir uma perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado; Cuidado especial deverá ser dado à junta de construção entre a estrutura existente e a nova estrutura complementar, de forma a obtermos uma perfeita regularização e uniformização de dimensões e acabamentos, com largura máxima de 1cm. As juntas deverão possuir matérias impermeabilizantes de forma a transferir às estruturas uma perfeita estanqueidade; Todos os vãos de portas ou janelas (superior e inferior), cujas travessas superiores não faceiam as lajes dos tetos e que não contenham vigas previstas no projeto estrutural, levarão vergas de concreto, convenientemente armadas; Em qualquer caso, o seu comprimento deverá ultrapassar 30 (trinta) cm, no mínimo, cada apoio. O concreto estrutural das vergas, deverá ter fck ≥ 30 MPa; Será indispensável, o controle da resistência do concreto, sendo que os resultados dos ensaios deverão ser enviados para a Fiscalização; A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Contratada por sua resistência e estabilidade; A fiscalização não receberá os serviços com aparência insatisfatória e, menos ainda, com defeitos técnicos, ficando as demolições e reconstruções por conta da Contratada. 4.4.5 CONCRETO APARENTE 43 Quanto à execução do concreto aparente, deverá satisfazer não somente os requisitos normalmente exigidos pela NBR - 6118, como também os que se seguem: • Além das características de dosagem e resistência, o concreto aparente será sujeito a rigoroso controle no sentido de ser obtido material de qualidade. • A fim de evitarem-se quaisquer variações de coloração ou textura serão empregados materiais de qualidade rigorosamente uniformes. • Todo cimento será de uma só marca e, quando o tempo de duração da obra o permitir, de uma só partida de fornecimento. • As juntas de trabalho decorrentes de lançamento, deverão ter cuidados especiais, sendo realizado em etapas distintas e com uso de mata juntas. • Para perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre elas e as juntas dos elementos das formas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A estrutura em Concreto Armado, moldada “in loco”, será medida em conformidade com os itens que a compõe. O concreto será medido por metro cúbico e pago pelo preço unitário constante na Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes a todos os serviços necessários ao fornecimento dos materiais, à sua fabricação, transporte e lançamento, bem como todos os custos referentes à utilização de ferramentas e equipamentos; As formas de madeira serão medidas emmetro quadrado, e pagos pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, já estando incluído os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, além dos custos referentes a utilização de equipamentos e ferramentas, bem como o escoramento, plataformas e andaimes e todos os outros serviços necessários a perfeita execução da obra. As armaduras em aço serão medidas em quilo, e pagas pelos preços unitários constantes na Planilha de Serviços, estando incluído os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais, dobragem e aplicação, toda mão-de-obra, encargos sociais, tributos e taxas, além dos custos referentes a utilização de equipamentos e ferramentas, bem como plataformas e andaimes e todos os outros serviços necessários a perfeita execução da obra. 4.4.6 LAJE TRELIÇADA Trata-se de lajes pré-fabricadas unidirecionais (LT) (NBR-14859-1) compostas de vigotas de concreto armado e armação treliçada com altura e largura nominal conforme projeto executivo estrutural ou especificação do fabricante. 44 O Enchimento da laje será em blocos cerâmicos. As alturas das lajes serão determinadas pelo projeto executivo estrutural em função do vão, das condições de vínculos dos apoios e das cargas aplicadas de peso próprio, permanentes e variáveis e pela especificação dos concretos e aço utilizados. A Capa em concreto será com resistência mínima de 35 MPa. A espessura, armadura negativa e de distribuição e de variação volumétrica será conforme o projeto executivo estrutural ou especificação do fabricante. EXECUÇÃO: Deverão ser rigorosamente obedecidos, o projeto executivo da estrutura e as normas da ABNT; As condições ambientais e a vida útil da estrutura deverão ser definidas conforme prescrições da NBR-6118. Deverá ser executado o nivelamento dos apoios dentro das tolerâncias para montagem especificadas no projeto executivo estrutural ou indicadas pelo fabricante; Os furos para passagem de tubulações devem ser assegurados com o emprego de buchas, caixas ou pedaços de tubos, de acordo com os projetos executivos de instalações e de estrutura; Nenhuma peça pode ser embutida na estrutura de concreto senão aquelas previstas em projeto, salvo excepcionalmente, quando autorizado pela fiscalização; No recebimento das vigotas treliçadas na obra, deverá ser verificada se não existem trincas ou defeitos que possam comprometer a resistência ou aparência da laje; A laje só poderá ser concretada mediante prévia autorização e verificação por parte da fiscalização da perfeita disposição, dimensões, ligações, cimbramento e escoramento das formas e das pré-lajes bem como das armaduras correspondentes; Também é necessária a constatação da correta colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e outras que ficarão embutidas na laje. CIMBRAMENTO E ESCORAMENTO: Os escoramentos devem ser contraventados para impedir deslocamentos laterais do conjunto e, quando for o caso, a flambagem local dos pontaletes; Deverá ser prevista contra-flecha de 0,3% do vão quando não indicada pelo projeto executivo estrutural ou pelas especificações do fabricante; 45 O cimbramento e o escoramento devem ser retirados de acordo com as Normas da ABNT, em particular, a NBR-14931; A retirada deve ser feita de forma progressiva, conforme especificado no projeto executivo, obedecendo às recomendações do fabricante. O prazo mínimo para retirada do escoramento deve constar do projeto executivo estrutural, através da indicação da resistência mínima à compressão e do respectivo módulo de elasticidade na ocasião, conforme NBR-6118 e NBR-12655 (fckj, Ecj). MONTAGENS, ARMADURA E CONCRETAGEM: Os painéis serão montados manualmente, devendo o processo ser executado com cuidado para evitar trincas ou quebra do elemento inerte; A armadura deve obedecer, no que couber, ao projeto executivo estrutural, às Normas da ABNT e à ficha de armadura; Deverá ser colocada a armadura negativa nos apoios e a armadura de distribuição de acordo com o projeto executivo ou recomendação do fabricante; No caso de enchimento com blocos de cerâmica, estes deverão ser molhados abundantemente antes da concretagem até a saturação para que não absorvam a água de amassamento do Concreto; O concreto do capeamento, deverá cobrir completamente todas as tubulações embutidas na laje e deverá ter sua espessura definida e especificada pelo projeto executivo estrutural, obedecendo quanto aos recobrimentos e à execução, o que está disposto nas normas NBR-9062 e NBR14859; Para a cura observar o disposto na NBR-14931 e molhar continuamente a superfície do concreto logo após o endurecimento, durante pelo menos 7 dias. RECEBIMENTO: A Fiscalização deverá comprovar a obediência às especificações do projeto executivo estrutural quanto: ao inter-eixo, à altura das vigotas, ao material de enchimento e à resistência dos concretos das vigotas e da capa; A Fiscalização exigirá a comprovação de procedência das pré-lajes através dos ensaios de resistência e módulo de elasticidade do concreto e da existência de profissional habilitado responsável pela fabricação, através de declaração do profissional; Atendidas as recomendações de execução, a Fiscalização poderá exigir prova de carga para comprovar a rigidez e a resistência da laje pré-fabricada, caso haja qualquer dúvida. 46 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de fornecimento e montagem de laje treliçada serão medidos em metro quadrado, pela área delimitada pelos eixos das paredes e/ou vigas, e pago pelo preço unitário da Planilha de Serviços. No preço unitário, deverão estar incluídos os custos referentes ao Fornecimento de cimbramento, escoramento, montagem e execução da laje incluindo equalização e capeamento, além das vigas de contraventamento, tela soldada e armadura suplementar, armadura negativa, bem como todos os custos referentes à utilização de equipamentos e ferramentas necessárias a perfeita execução da obra 4.4.7 TRATAMENTO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO Trata-se do tratamento das juntas de dilatação em estruturas de concreto, paredes ou pisos, consistindo da preparação e acabamento dos bordos, com aplicação de argamassa polimérica nos locais de circulação e preenchimento com selante elástico mono componente a base de poliuretano. Na laje de piso e coberta, além da aplicação de argamassa polimérica, a junta terá os bordos reforçados com cantoneira de alumínio 1" x 1/8" e preenchida, posteriormente, com mastique poliuretano. As juntas devem estar perfeitamente limpas, secas e isentas de matérias soltas. Antes da aplicação do selante, deve-se inserir na abertura da junta, um material compressível e de certa elasticidade como espuma rígida de poliuretano ou poliestireno expandido. Quando em paredes, é recomendável proteger as bordas com fita crepe, para evitar que as superfícies adjacentes as juntas se sujem no decorrer da colocação do mastique. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos pelo comprimento de junta executado e aprovado pela fiscalização e pagos pelo preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços. 4.5 PAREDES E DIVISÓRIAS 4.5.1 ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS: Deverão ser empregados tijolos de argila, conformados por extrusão e queimados à temperatura que permita ao produto final atender as condições determinadas na Norma NBR 15.270-1 / 3; Os tijolos deverão ter a forma de um paralelepípedo retangular, e possuir resistência à compressão de 6 MPa. Serão de primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros e com 47 faces planas e arestas vivas, não devendo apresentar defeitos sistemáticos, tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e falta de uniformidade de cor; Os tijolos deverão ser assentados com regularidade, formando fiadas perfeitamente niveladas, prumadas e alinhadas, devendo as juntas ser uniformes, na medida do possível e de espessura não superior a 15 mm; Os tijolos deverão ser assentados, em camadas defasadas para efeito de amarração, com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar no traço 1:2:8; As paredes deverão ser executadas obedecendo às dimensões e os alinhamentos determinados no projeto, observando-se que as dimensões indicadas referem-se às paredes com revestimento; Deverão ser empregadas vergas e contravergas de concreto armado, para os vãos de esquadrias e pilaretes de concreto nos panos de alvenarias cuja dimensão exceder a 4m; Sobre os parapeitos, guarda - corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos, não encunhadas na estrutura, serão executadas cintas de amarração, para o respaldo das alvenarias, em concreto armado; Para fixação de esquadrias, as alvenarias deverão receber grapas metálicas em número, dimensões e disposições adequadas; Para perfeita aderência das alvenarias com as superfícies de concreto, estas serão previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 e, para melhor aderência, a critério da fiscalização, poderão ser colocadas esperas de ferro (cabelos) antes da concretagem ou tela metálica fixada a estrutura, a cada três fiadas; A execução das alvenarias será suspensa a uma distância de 20 cm da face inferior de vigas e lajes. Após o carregamento total destas, será feito o encunhamento com argamassa de cimento e areia (1:3) e aditivo expansor, ou com tijolos recortados dispostos obliquamente, conforme as dimensões do vão, assentados com argamassa de cimento e areia. Poderão ser utilizadas, a critério da fiscalização, cunhas pré-moldadas de concreto, em substituição aos tijolos; Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado oito horas após a conclusão do respectivo pano de alvenaria. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de alvenaria realmente executada, obtida em apenas uma das faces do plano da parede. Serão descontados todos os vãos, quaisquer que sejam as suas dimensões. O pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra, inclusive andaimes e passarelas 48 4.5.2 ELEMENTOS VAZADOS DE CONCRETO São artefatos de concreto, simples ou armado, sem função estrutural, executados em fábrica ou pré - moldados no canteiro de obras, com perfeito acabamento e tamanhos uniformes. Serão utilizadas peças nas dimensões de 7 x 30 x 22 cm, com espessura da parede de 6 cm, assentados com juntas de 15 mm. Os elementos deverão satisfazer as normas da ABNT quanto à dosagem, ensaios de qualidade e de impurezas orgânicas dos agregados utilizados, sendo obrigatório que todas as peças sejam concretadas com vibração. Os elementos vazados serão assentados, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, verificando-se rigorosamente o prumo e o nível de cada fiada, de forma a se obter no final, juntas perfeitamente alinhadas e com espessuranunca inferior que 6mm. Os elementos vazados serão assentes em reticulado com as juntas verticais das diferentes fiadas na mesma prumada. A primeira fiada deverá receber por baixo do leito de argamassa uma demão de emulsão de asfalto. Deverá ser removida, antes do endurecimento, toda argamassa que venha a salpicar as superfícies dos combogós, como também a excedente do assentamento, ficando sulcos com profundidade suficiente para o acabamento das juntas. As juntas serão acabadas com pasta de cimento e frisadas em “U” com profundidade uniforme de 7mm. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área realmente executada, obtida em apenas uma das faces do plano da parede. O pagamento será efetuado pelo preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra, inclusive andaimes e passarelas. 4.5.3 DIVISÓRIA EM GRANITO Os painéis das divisórias serão produzidos em granito cinza andorinha, com espessura de 20 mm, 1,80m de altura e com polimento nas duas faces. Nos bordos, laterais e superiores, os painéis receberão um encabeçamento com de 50 mm de largura com arestas acabadas, passando os painéis, nestes pontos, a uma espessura de 30 mm. 49 Os painéis serão fixados entre si, através de fixações em latão cromado da La Fonte – Linha Mármore – ou similar de igual ou superior qualidade, e chumbados no encontro com as paredes e piso. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área realmente executada, e pagos pelo preço unitário contratual, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais e mão de obra, necessários à boa qualidade do serviço. 4.5.4 DIVISÓRIAS REMOVÍVEIS COM MONTANTES DE AÇO Trata-se de um sistema de paredes divisórias removíveis, estruturado por perfis de aço e painéis revestidos por chapas duras de fibra de madeira. Os painéis deverão ter o miolo de material incombustível e os perfis deverão ser fabricados com chapas de aço ABNT 1008/1010, zincados, e pintados em epóxi pó por eletrodeposição, com camada mínima de 60 micra. As portas e outras peças móveis deverão ser constituídas dos mesmos materiais dos painéis divisórias e as ferragens deverão ser de latão cromado fosco, referência “La Fonte” ou similar, com fechaduras de cilindro e dobradiças tipo “Palmela”. O acabamento dos painéis será em laminado melamínico na cor branco neve da Pertech e a pintura dos perfis será eletrostática na cor branca, os vidros, quanto previstos, deverão ser do tipo plano liso, incolor, com espessura de 5mm.e perfis deverão Os serviços deverão ser realizados obedecendo, estrita e integralmente o projeto executivo de arquitetura. A contratada deverá confirmar as medidas na obra e apresentar para aprovação da fiscalização um plano de montagem, com o corte dos painéis e a sua disposição final, bem como a relação dos acessórios que serão utilizados na montagem, com suas especificações, A aprovação por parte da fiscalização desse plano de montagem, não desobriga a contratada de sua plena responsabilidade com relação à perfeita execução dos serviços e à entrega dos mesmos de forma completa, sem falha ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida dos serviços. A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade, devendo os acabamentos, tolerância e ajustes serem fielmente respeitados, sendo de responsabilidade da contratada a instalação das divisórias, com matajuntas, arremates, complementos, etc. A montagem das divisórias deverá obedecer rigorosamente ao “layout” estabelecido no Projeto Arquitetônico. 50 As divisórias deverão permitir total flexibilidade de montagem e desmontagem, de modo a permitir eventuais alterações de utilização com facilidade. As divisórias deverão se constituir em elementos autoportantes, não necessitando de estruturas suplementares para sua sustentação. As divisórias deverão permitir o saque independente de cada um dos painéis pelo lado frontal. As divisórias deverão ser entregues montadas integralmente com os acessórios e ferragens indicados em projeto e funcionando corretamente. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área realmente executada, e pagos pelo preço unitário contratual, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais e mão de obra, necessários à boa qualidade do serviço. 4.5.5 BRISES EM ARGAMASSA ARMADA Trata-se do fornecimento e aplicação de painéis pré-moldados leves em argamassa armada, nas dimensões indicadas em projeto,sem função estrutural, executados em fábrica com perfeito acabamento e tamanhos uniformes; Os elementos deverão satisfazer às normas da ABNT quanto à dosagem, ensaios de qualidade e de impurezas orgânicas dos agregados utilizados; As formas utilizadas serão em fibra de vidro e deverão ser seguidos os mesmos procedimentos recomendados para peças pré-fabricadas em concreto, quanto à fabricação, movimentação e transporte das peças; As peças serão assentadas na posição vertical e fixadas ao concreto da estrutura através de conexões em ferro galvanizado a fogo. Critérios de Medição e Pagamento Os serviços serão medidos por unidade assentada e aprovada pela fiscalização e pagos pelo preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços. 4.6 COBERTA 4.6.1 ESTRUTURA EM MADEIRA PARA A COBERTA 51 As estruturas de madeira para a coberta deverão ser executadas em conformidade com a NBR 7190/97, por profissionais qualificados, capazes de executar as sambladuras, encaixes, ligações de juntas e articulações perfeitamente ajustadas em todas as superfícies. O dimensionamento da estrutura será de responsabilidade da construtora, as peças componentes, no entanto, não poderão apresentar dimensões inferiores que a indicada no projeto de arquitetura. MATERIAIS Toda a madeira utilizada na estrutura será de lei, massaranduba, serrada nas coberturas das lajes e deverá sofrer processo de imunização inseticida e fungicida. A madeira, assim como os elementos estruturais, não deverá ser desnecessariamente exposta a condições climáticas mais do que as necessárias para a execução da estrutura final. A madeira deverá ser seca até teor de água tão próximo quanto possível do correspondente ao equilíbrio nas condições ambientais a que a estrutura ficará sujeita. A deformação da estrutura pronta, medida no meio do vão, para peças sujeitas a encurvaduras, não poderá exceder a 1/300 do comprimento. LIGAÇÕES As ligações devem assegurar a transmissão de esforços entre os elementos da estrutura. Todas as perfurações, escareações, ranhuras e fresagens para meios de ligações devem ser feitos à máquina e perfeitamente ajustados. Por ventura, as peças que, na montagem, não se adaptarem perfeitamente às ligações ou que se tenham empenado prejudicialmente devem ser substituídas. MONTAGEM Quando da montagem, deverão ser evitados esforços adicionais aos que foram considerados para o dimensionamento. Deverão ser verificadas, também, as condições de transporte e armazenamento. Todos os elementos torcidos, fendidos ou que não permitam ligações devidamente ajustadas, deverão ser trocados. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A estrutura em madeira para coberta será medida em m² considerando a área da projeção horizontal da coberta e paga pelo preço unitário constante da Planilha de Serviços, já estando 52 incluídos os custos referentes ao fornecimento dos materiais; de todos os serviços necessários e complementares a sua fabricação e montagem; transporte; içamento etc.,bem como todos os custos referentes à utilização de ferramentas e equipamentos; 4.6.2 TELHAS ONDULADAS EM FIBROCIMENTO. Deverão ser utilizadas telhas onduladas de fibrocimento de 6 mm tipo Maxiplac, assentadas observando rigorosamente as recomendações do fabricante, o projeto estrutural e de cobertura e as normas técnicas. O corte, lixamento e a furação devem ser feitos em locais abertos e de preferência com ferramentas manuais que provoquem menos poeira, o operador deverá usar máscara específica. A montagem deverá se iniciar do beiral para a parte mais alta do telhado ou cumeeira e sempre que possível no sentido contrário ao dos ventos predominantes. Deverá ser considerado o sistema de fixação recomendado pelo fabricante das telhas e utilizados todos os acessórios, que se façam necessários, tais como arruelas e massa de vedação para os parafusos. A cumeeira será no mesmo material, com espessura de 6 mm, para telha maxiplac, assentada observando, também, as recomendações do fabricante. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO O serviço de coberta será medido em m², considerando a área de projeção horizontal da coberta e pago pelo preço unitário constante da planilha de serviços, já estando incluídos os custos referentes aos transportes, horizontal e vertical, andaimes e de todos os acessórios, bem como tudo o que for necessário para a perfeita execução dos serviços. O fornecimento e a colocação das peças de cumeeira serão medidos em separado, por metro, e pagos pelo preço unitário constante da planilha de serviços. 4.6.3 TELHA METÁLICA AUTOPORTANTE. A Cobertura Autoportante, deverá ser constituída por telhas metálicas arqueadas, com suporte para uma sobrecarga de 140 kg/m2. Serão utilizadas telhas autoportantes em aço galvanizado zincado, com espessura de 0,95 mm, Ao fim do processo de zincagem, as telhas deverão receber uma pintura de proteção e acabamento, eletrostática a pó/poliéster em ambas as faces, na cor indicada em projeto. As telhas deverão ser caracterizadas por uma superfície esmerada, isentas de áreas não revestidas, bolhas e outros defeitos prejudiciais ao uso. 53 No custo para fornecimento e aplicação da coberta, deverá estar considerado o sistema de fixação das telhas, constituído por perfis de apoio e acessórios de fixação, além de todos os acessórios de acabamento e pendurais para suporte da estrutura do forro e de tubulações, e de outros que se façam necessários, conforme o fabricante e as características do projeto arquitetônico. Todos os acessórios deverão ser galvanizados e receber pintura de proteção e acabamento com as mesmas característicasespecificadas para as telhas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO O serviço de coberta será medido em m², considerando a área de projeção horizontal da coberta e pago pelo preço unitário constante da planilha de serviços, já estando incluídos os custos referentes aos transportes, horizontal e vertical, andaimes e de todos os acessórios, bem como tudo o que for necessário para a perfeita execução dos serviços. 4.7 IMPERMEABILIZAÇÃO Os serviços de impermeabilização visam assegurar mediante o emprego de materiais impermeáveis e de outros dispositivos a perfeita estanqueidade da obra. Deverão ser executados por pessoal especializado que ofereça garantia mínima de cinco anos dos trabalhos realizados e que obedeçam as normas da ABNT pertinentes ao assunto e em especial a NB-279, NBR-8083 e NBR-9953. Durante a realização de impermeabilizações será estritamente vedada à passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços. Deverão ser adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou inflação de gases, quando da execução de trabalhos de impermeabilização betuminosa ou de elastômero, em ambientes confinados - caixa d’ água, subsolos, sanitários de pequenas dimensões etc. Para tais ambientes confinados, deverá ser assegurada ventilação suficiente, além de prevenir-se da aproximação de chamas, brasa de cigarro, etc., será ainda, em tais condições, obrigatório o uso de máscaras especiais, bem como o emprego exclusivo de equipamentos elétricos garantidos contra centelhas. Quando por circunstâncias ou condições locais não previstas a fiscalização constatar a necessidade de utilizar um sistema diverso ao previsto no Termo de Referencia e nestas Especificações, deverá à empreiteira adotar o sistema mais adequado ao caso, de modo que fique garantida a estanqueidade da obra, objeto de responsabilidade da mesma, e devidamente autorizado pela fiscalização, 54 Para o caso da utilização de outro sistema, deverá à empreiteira apresentar à Fiscalização correspondência do fabricante apresentando o produto, experiências com sucesso em obras correlatas e o atestado de habilitação para o aplicador. 4.7.1 COM MANTA DE POLÍMEROS Deverão ser utilizadas mantas de Butil Elastômero em climas quentes e de PVC Termoplástico em climas temperados. MATERIAIS A impermeabilização será executada com mantas de poli-isobutilena-isopreno e o cloreto de polivinila, de conformidade as especificações de projeto e Norma NBR 9690. As mantas deverão se apresentar livres de defeitos externos visíveis, como rasgos, furos e corte não reto. Serão planas, de bordas paralelas e com espessura uniforme. As mantas de polímero, em rolos firmemente bobinados e bem acondicionados em invólucro adequado, serão abrigadas em local adequado. PROCESSO EXECUTIVO Os serviços de impermeabilização deverão ser realizados por empresa especializada e de comprovada experiência. PREPARO DA SUPERFÍCIE A regularização da superfície será executada com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, com acabamento bem desempenado, com ferramenta de madeira e feltro, sem ser alisada. Os cantos e arestas serão arredondados em meia cana com raio de 8 cm. As áreas mal aderidas ou trincadas serão refeitas. A espessura mínima será de 2 cm e a declividade mínima de 0,5%. APLICAÇÃO DA MANTA Com a área completamente limpa, seca e isenta de corpos estranhos, será aplicada uma demão de solução asfáltica, de conformidade com a Norma NBR 9687, a frio, com pincel ou broxa. Em seguida, será aplicada uma camada de emulsão asfáltica e borracha moída, a frio, por meio de espátula ou desempenadeira, na espessura mínima de 2mm. A manta impermeabilizante em lençol contínuo será fixada com adesivo de contato. As emendas, com sobreposição mínima de 5 cm, serão executadas pelo processo de caldeação a frio e adesivo anti-vulcanizante. Como proteção mecânica, sobre toda a superfície, será aplicada uma camada mínima de 2 cm de espessura de argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e juntas formando quadros de 2 x 2 m preenchidas com mastique. 55 RECEBIMENTO Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar o preparo das superfícies e a aplicação da manta, de conformidade com as especificações de projeto. Imediatamente após o término da impermeabilização, será executada a prova d’água por 72 horas consecutivas, conforme descrito no item 2.6.1.3, desta Prática. Eventuais falhas detectadas deverão ser reparadas na presença da Fiscalização. 4.7.2 COM MANTA ASFÁLTICA ESTRUTURADA COM FILME DE POLIETILENO Trata-se de uma manta fabricada por um processo de laminação contínua, composta em sua parte central (alma) por um filme de polietileno de alta densidade - PEAD, sendo a alma coberta em ambas as faces por um asfalto modificado (SBS) com propriedades elastoméricas. Os serviços de impermeabilização deverão ser realizados por empresa especializada e de comprovada experiência. A área deve estar regularizada, com caimentos adequados e cantos arredondados (meia-cana) e a superfície ao redor dos ralos de escoamento rebaixada. A superfície não deverá apresentar saliências, bordas ou fissuras que possam danificar a manta asfáltica. Aplicar duas demãos de Primer, que trata-se de uma solução asfáltica indicada para imprimação do substrato, na colagem de mantas asfálticas, e aguardar a secagem do produto. O posicionamento e a aplicação das mantas, sobre os suportes horizontais, deverão sempre ser iniciados pela parte inferior dos caimentos (pelos ralos, pelas calhas coletoras, se for o caso), o que facilitará a colocação e transpasse (sobreposição) lateral de uma manta sobre a outra. Nas calhas coletoras de água, inclusive nas bordas, aplicá-las até, pelo menos, 10 cm para fora do paramento vertical, sendo sobrepostas lateralmente pela manta aplicada nos planos horizontais. Aproximar a chama do maçarico na parte que ficará aderida à superfície aquecendo o polietileno antiaderente o suficiente para que o mesmo derreta e o asfalto fique levemente exposto. Em seguida aplicar a manta no substrato imprimado, pressionando-a do centro do pano para as laterais e de cima para baixo, de tal modo que expulse os gases (vapor) que estejam por debaixo do pano. 4.7.3 COM TINTA ASFÁLTICA Consistirá na impermeabilização da superfície por pintura e impregnação com tinta asfáltica para concreto. 56 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES As superfícies a serem tratadas deverão estar perfeitamente limpas e isentas de poeiras e partículas soltas. APLICAÇÃO Em princípio deverá ser aplicada, com brocha ou vassourão, uma demão de penetração com a tinta asfáltica, e em seguida duas demãos de cobertura. Vinte e quatro horas após a impregnação será aplicada uma demão farta da tinta de base asfáltica. Quando a primeira demão estiver seca ao toque, será aplicada uma segunda demão com as mesmas características da primeira. Para proteção da impermeabilização, aplicar um composto de cimento, areia, água e adesivo a base de resina sintética. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de Impermeabilização serão medidos em m², considerando a área da superfície aplicada, e pagos pelos preços unitários constantes da planilha de serviços. 4.8 REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS 4.8.1 ARGAMASSAS COMUNS: As argamassas são constituídas, basicamente, por uma mistura íntima de um ou mais aglomerante, agregado miúdo e água, podendo ainda ser adicionados produtos especiais, com a finalidade de melhorar ou conferir determinada propriedade ao conjunto. Uma boa argamassa deve satisfazer às condições de resistência mecânica, trabalhabilidade, impermeabilidade, aderência, constância de volume e durabilidade; Para obtenção de um produto de boa qualidade, é necessário que todos os grãos dos agregados sejam perfeitamente envolvidos pela pasta, como também estejam perfeitamente aderidos; Para assegurar a obtenção das propriedades supracitadas, será necessária uma dosagem adequada e a perfeita homogeneidade da mistura; Os materiais componentes das argamassas deverão observar rigorosamente as normas, especificações e métodos da ABNT em suas edições mais recentes. 57 O amassamento mecânico em obra deverá ser contínuo e durar o tempo necessário que permita a homogeneização da mistura de todos os elementos; A colocação dos materiais na betoneira deverá seguir a seguinte ordem: inicialmente lança-se parte da água, colocando-se a betoneira em funcionamento. Em seguida, lança-se a areia, o saibro ou a cal, conforme o caso, o cimento, e o resto da água. Quando for empregada pasta de cal virgem extinta na obra, esta deverá ser lançada por último, colocando-se toda a água no início da mistura; Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mistura mecânica, será permitido, a critério da Fiscalização, o amassamento manual; O amassamento manual será utilizado como regra, para a argamassa que contenha cal em pasta; O amassamento manual será feito sob coberta, em superfície plana, resistente, impermeável e limpa, seja em masseira, cimentado e tabuleiro; Serão misturados, a seco, os agregados (areia, saibro, etc.) com os aglomerantes ou plastificantes (cimento, cal, etc.) revolvendo-se os materiais à pá até que a mistura adquira homogeneidade de cor; À mistura será adicionada a água necessária e prossegue-se o amassamento, com o devido cuidado para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até se conseguir uma massa homogênea de aspecto e consistência plástica adequada; Não será permitida a mistura manual com mais do que dois traços de um saco de cimento de cada vez; Serão preparadas quantidades de argamassa na medida da necessidade dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego; As argamassas contendo cimento não devem ser aplicadas sempre que após a preparação decorra um intervalo de tempo superior à uma hora; Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição de cimento será realizada no momento do emprego; Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedada a sua reutilização; A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada; Quando no transporte horizontal das argamassas forem utilizados carrinhos de mão, estes deverão possuir rodas de pneus e rolagem sobre superfícies planas e firmes, evitando-se a “vibração” da massa transportada; 58 A determinação da dosagem da água na composição da argamassa deverá ser orientada tendo em vista, principalmente, o aspecto da mistura. A argamassa deverá apresentar-se como uma massa coesa, que possua uma trabalhabilidade apropriada para rejuntamento e revestimento; De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e o dos aglomerantes; Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada à incompatibilidade química desses materiais; As areias para argamassa deverão possuir o menor espaço vazio possível, por isso, deverão ser utilizadas areias de grãos mistos, de composição identificáveis em ensaios de laboratório; A areia obedecerá à seguinte classificação, de acordo com a ABNT: • Grossa - granulometria entre 4,80 e 0,84 mm; • Média - granulometria entre 0,84 e 0,25 mm; • Fina - granulometria entre 0,25 e 0,05mm. MISTA COM CAL A cal é um aglomerante aéreo, ou seja, é um produto que reage em contato com o ar. Nesta reação, os componentes da cal se transformam em um material tão rígido quanto à rocha original (o calcário) utilizada para fabricar o produto. A areia para a composição da argamassa para o emboço deverá constituir-se, predominantemente, de grãos cuja granulometria as defina como areia média e para o reboco como areia fina. Nas argamassas contendo areia e cal, poderá haver certa compensação das proporções relativas desses materiais, tendo-se em vista a necessidade de ser obtida determinada consistência. Inicialmente deverá ser preparada a mistura de saibro e areia, na proporção 1:3, a seco, devendo a mesma ser feita o mais intimamente possível, até ser obtida uma coloração uniforme. Depois de completada a mistura, será adicionada água em quantidade estritamente necessária e suficiente para se obter a argamassa desejada, de consistência pastosa e firme. Esta pasta deverá ficar em repouso e somente no momento do emprego é que o cimento será adicionado na proporção de 1 (uma) parte para cada 6(seis) partes de argamassa de saibro e areia para os revestimentos externos e 1 (uma) parte para cada 7(sete) partes de argamassa de saibro e areia para os revestimentos internos. 59 PRÉ-FABRICADAS: As argamassas pré-fabricadas deverão ser fornecidas perfeitamente homogeneizadas, a granel ou em sacos. Cada saco deverá trazer bem visíveis, as indicações de peso líquido, traço, natureza do produto e a marca de seu fabricante. O armazenamento deverá ser feito de acordo com as instruções do fabricante no que se refere ao período máximo. O material deverá ser mantido nas embalagens originais, fechadas, ao abrigo das intempéries e da umidade, sem contato direto com pisos, paredes e tetos de depósitos. 4.8.2 CHAPISCO O chapisco sobre alvenarias de tijolos de barro, superfícies de concreto, ou ainda, outras alvenarias, consiste na aplicação de uma camada irregular e descontinua de argamassa forte sobre estas superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos. Deverá ser utilizado cimento comum do tipo Portland e areia grossa, lavada e peneirada, limpa e isenta de argila, sais e substancias orgânica ou terrosa. O chapisco deverá ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Quando a superfície a ser chapiscada for muito lisa, para melhor aderência deverá se adicionado à água adesivo à base de resinas para argamassa. Deverá ser preparada a quantidade de argamassa a ser utilizada, de forma a evitar o início do endurecimento antes de seu emprego. Caso isso ocorra, toda a argamassa deverá ser inutilizada, sendo proibido o seu reaproveitamento. As superfícies a serem chapiscadas deverão estar perfeitamente limpas e molhadas, devendo a limpeza eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam ocasionar futuros desprendimento. A execução poderá ser mecânica ou manual e ter como diretriz o lançamento violento da argamassa contra a superfície e a preocupação de não haver uniformidade no chapiscado. 4.8.3 EMBOÇO E MASSA ÚNICA O emboço, também denominado massa grossa, é a primeira camada de revestimento que se aplica sobre superfícies chapiscadas de concreto armado ou alvenarias de tijolos. Esse revestimento servirá como base para outro tipo de revestimento e para sua execução deverão ser utilizados cimento comum tipo Portland, cal e areia média; A massa única é uma camada única e final do revestimento, não servindo de base para outro tipo de revestimento. Deverá ser executada com argamassa de cimento, cal e areia fina, aplicada 60 sobre superfícies previamente chapiscadas. O acabamento será efetuado com esponja de borracha e não serão permitidas ondulações, depressões ou saliências superiores a 1mm. Deverão ser executados com emprego de argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço de 1:2:9 para os revestimentos internos e externos. O Emboço ou a Massa Única só será iniciado após completa pega das argamassas das alvenarias e chapisco. A Massa Única só será executada depois da colocação das grades de porta e contra-marcos. A espessura média da massa deverá ser de 15 mm, tolerando-se, onde houver irregularidades na superfície inicial, uma espessura máxima de 25 mm. Não serão permitidas ondulações, depressões ou saliências superiores a 1 mm ao longo de alinhamentos retos de 3m de extensão. Não serão permitidas emendas. Os trabalhos devem ser programados para a terminação completa de painéis inteiros no mesmo dia em que forem iniciados. Antes do início do revestimento, as superfícies deverão ser limpas de qualquer gordura, vestígios orgânicos e outras impurezas. A execução do revestimento poderá ser mecânica ou manual, com o lançamento violento de argamassa contra a superfície, que deverá ficar perfeitamente desempenada alinhada e nivelada, exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guia para apoio e deslize das réguas de madeira. 4.8.4 CERÂMICA Deverão ser utilizadas cerâmicas de primeira qualidade, com cantos retos e superfícies perfeitas, lisas, sem bolhas, grânulos ou riscos. As cerâmicas serão de dimensão 20x20cm, na cor cristal bege, da Elizabeth Comercial ou similar, conforme especificadas no projeto de arquitetura, PEI 4, tipo A. Deverão atender as Normas NBR-7169, NBR-5644, NBR-6127, NBR-6128 e NBR-6130. A aplicação do revestimento deverá ser feita sobre paredes acabadas em emboço desempenado sem camurça, perfeitamente planas e requadradas. Na execução do emboço deverá ser levada em consideração a espessura da pedra, para que se mantenham as cotas do projeto. 61 Deverá haver, antes do assentamento, rigorosa verificação de prumos e níveis a fim de se obter um acabamento perfeito e uniforme do revestimento. O assentamento deverá ser executado com argamassa industrial de alta adesividade, do tipo indicado ao material do revestimento. Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, 01 parte de água para 3 a 4 partes de argamassa, conforme especificação do fabricante. Deixar a argamassa descansar por um período de 15 minutos e executar, em seguida, o amassamento. Empregar a argamassa, no máximo, até 2 horas de seu preparo, sendo vedada nova adição de água ou de outros produtos. A argamassa deverá ser aplicada com desempenadeira dentada, de aço, formando cordões e sulcos paralelos de 7mm. As cerâmicas serão assentadas com juntas corridas e rigorosamente a nível e prumo O rejuntamento final do revestimento cerâmico deverá ser feito com argamassa industrial, fungicida, na cor especificada em projeto, da Quartzolit ou similar de igual ou superior qualidade. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de revestimento realmente executada, inclusive com requadramentos, quinas, e demais acabamentos, descontando-se todos os vãos livres tais como, portas, janelas, aberturas, quaisquer que sejam as suas áreas. O pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra, inclusive andaimes e passarelas. 4.9 FORROS 4.9.1 FORROS DE GESSO FORRO DE GESSO LISO O forro de gesso liso será executado com placas em gesso de 60 X 60 cm, espessura de 30mm, com encaixe "macho e fêmea", que são chumbadas com estopa (juta cardada) embebida de gesso diluído em água. As placas são fixadas a estrutura através de tirantes de arame galvanizado. O acabamento das juntas, ou junção das placas, será realizado com aplicação de pasta de gesso. Anúncios Google FORRO DE GESSO REMOVÍVEL 62 Trata-se de forro constituído de placas removíveis em gesso acartonado, de 65 x 65 cm x 12,5mm, apoiadas em estrutura metálica em perfis tipo "T" suspensos por pendurais rígidos, sistema tipo Dry Wall. A placa de gesso acartonado é composta por um ‘sanduíche’ de cartão-gesso-cartão; sendo o ‘recheio’ uma mistura do gesso comum e aditivos, que são adicionados ao gesso para aumentar a porosidade e em conseqüência reduzir o peso da peça, aumentar a resistência mecânica e propiciar a aderência do cartão ao gesso. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos pela área executada e aprovada pela fiscalização e pagos pelo preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços. A estrutura metálica de suporte do forro, não será objeto de medição em separado o seu custo já está incluído no preço do serviço. 4.9.2 JUNTAS DE DILATAÇÃO Trata-se do tratamento das juntas de dilatação em estruturas de concreto, paredes ou pisos, consistindo da preparação e acabamento dos bordos, com aplicação de argamassa polimérica nos locais de circulação e preenchimento com selante elástico mono componente a base de poliuretano. As juntas devem estar perfeitamente limpas, secas e isentas de matérias soltas. Antes da aplicação do selante, deve-se inserir na abertura da junta, um material compressível e de certa elasticidade como espuma rígida de poliuretano ou poliestireno expandido. Quando em paredes, é recomendável proteger as bordas com fita crepe, para evitar que as superfícies adjacentes as juntas se sujem no decorrer da colocação do mastique. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos pelo comprimento de junta executado e aprovado pela fiscalização e pagos pelo preço unitário constante da Planilha de Preços, já estando incluído o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços. 4.10 ESQUADRIAS E ELEMENTOS METÁLICOS 4.10.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA Todas as esquadrias de madeira serão fabricadas em madeira de lei, Jatobá, obedecendo rigorosamente os projetos e detalhes. 63 A madeira deverá se apresentar seca isenta de nós, cavidades, carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer sua durabilidade resistência e aspectos. Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos. As uniões de canto ou sambladura, serão do tipo mecha e encaixe, com emprego de cunha de dilatação para garantir maior rigidez na união. Todos os adesivos utilizados para as junções serão à prova d’água. As esquadrias e elementos de madeira serão cuidadosamente armazenados em local coberto e isolado do solo. As portas comuns (prensadas semi-ocas) terão o enquadramento do núcleo constituído por peças verticais, montantes e peças horizontais, travessas, de jatobá ou jequitibá. O enquadramento será capeado nas duas faces por folhas de compensado de 4mm na mesma madeira das peças. Os montantes verticais do enquadramento do núcleo terão largura tal que permita, de um lado, o embutimento completo das fechaduras e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças em madeira maciça. As Portas Externas, serão em fichas de madeira maciça, com 30 mm de espessura, de jatobá, jequitibá, ou na madeira indicada pelo projeto, quando o acabamento for para envernizar. As guarnições das portas serão peças maciças da mesma madeira das esquadrias, inteiras, sem emendas ou remendos, perfeitamente desempenadas e com a espessura mínima de projeto. Os peitoris ou grades, fabricados de acordo com os detalhes de arquitetura, serão constituídos de uma peça única com rebaixo, na mesma madeira das folhas. Todas as peças de madeira deverão receber inicialmente um tratamento imunizador. A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto. As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo conveniente a cada caso. FERRAGENS: Todas as ferragens para esquadrias de madeira serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento. 64 As portas terão dobradiças em latão laminado reforçadas com anéis 3”X2 ½” - ref. 85 e as fechaduras ref. 6521 CR com as maçanetas e as rosetas, em latão cromado, ambos de fabricação La Fonte ou similar de igual ou de melhor qualidade. Para as portas dos WC’s, serão utilizadas, Tarjetas “LIVRE - OCUPADO” em latão, dobradiças com mola em latão laminado e fundido, e batentes em latão laminado com encosto de borracha. O assentamento da ferragem será procedido com total esmero. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testa, etc. terão a forma das ferragens não sendo toleradas folgas que exijam emendas, ou enchimentos com taliscas de madeira. Os parafusos serão de latão com as dimensões adequadas para suportarem o peso da esquadria. A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis. As maçanetas das portas, salvo condições especiais ou recomendadas no projeto, serão localizadas a 105 cm do piso acabado. IMUNIZAÇÃO Todos os elementos de madeira deverão receber um tratamento imunizante, fungicida e inseticida, antes de sua aplicação. O tipo de imunizante e o processo de impregnação deverão ser escolhidos de acordo com os meios de tratamento de que se dispõem, a espécie de madeira e as condições de trabalho a que as peças tratadas serão submetidas. Para as esquadrias e móveis, deverá ser utilizado um produto incolor que não interfira no acabamento final da peça, quer seja pintura ou mesmo verniz. As recomendações e modo de aplicação deverão seguir criteriosamente as recomendações do fabricante. 4.10.2 ESQUADRIAS METÁLICAS O projeto das esquadrias deverá prever a absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das partes móveis das esquadrias. Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de águas pluviais. O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a evitar choques e atritos com corpos ásperos ou com substâncias ácidas ou alcalinas. 65 A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. 4.10.3 ALUMÍNIO As esquadrias serão em alumínio anodizado na cor natural, linha 25, ou similar de melhor qualidade, com contra-marco em alumínio, fechos em alumínio, braços com regulagem em alumínio, borracha e escova em polipropileno para vedação Todos os materiais utilizados nas esquadrias de alumínio deverão respeitar as indicações e detalhes do projeto, isentos de defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas de alumínio utilizados na fabricação das esquadrias serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto. Será vedado o contato direto de peças de alumínio com metais pesados ou ligas metálicas com predomínio destes elementos, bem como com qualquer componente de alvenaria. O isolamento entre as peças poderá ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero plástico, betume asfáltico ou outro processo adequado, como metalização a zinco. O projeto das esquadrias deverá prever a absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das partes móveis das esquadrias. Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de águas pluviais. Todas as ligações de esquadrias que possam ser transportadas inteiras da oficina para o local de assentamento serão realizadas por encaixe. Sempre que possível, deverá ser evitada a utilização de parafusos nas ligações de peças de alumínio. Se a sua utilização for estritamente necessária, os parafusos serão da mesma liga metálica das peças de alumínio, endurecidos a alta temperatura. Os parafusos ou rebites para ligações de peças de alumínio e aço serão de aço cadmiado cromado. Antes da ligação, as peças de aço serão pintadas com tinta à base de cromato de zinco. As emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão ser perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as juntas serão vedadas com material plástico antivibratório e contra penetração de águas pluviais. No caso de esquadrias de alumínio anodizado, as peças receberão tratamento prévio de decapagem e desengorduramento, bem como esmerilhamento e polimento mecânicos. O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a evitar choques e atritos com corpos ásperos ou contato com metais pesados, como o aço, zinco ou 66 cobre, ou substâncias ácidas ou alcalinas. Após a fabricação e até o momento de montagem, as esquadrias de alumínio serão recobertas com papel crepe, a fim de evitar danos nas superfícies das peças, especialmente na fase de montagem. PROCESSO EXECUTIVO A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. As esquadrias serão instaladas através de contramarcos, rigidamente fixados na alvenaria ou concreto, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto, e adequadamente isolados do contato direto com as peças de alumínio por metalização ou pintura, conforme especificação para cada caso particular. As armações não deverão ser distorcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos. Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vão não seja superior a 5 mm, deverá ser utilizado um calafetador de composição adequada, que lhe assegure plasticidade permanente. Após a instalação, as esquadrias de alumínio deverão ser protegidas com aplicação de vaselina industrial ou óleo, que será removido ao final da execução dos serviços e obras, por ocasião da limpeza final e recebimento. RECEBIMENTO Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens. As esquadrias de vãos envidraçados, sujeitos à ação de intempéries, serão submetidas a testes específicos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira d’água sob pressão, de conformidade com as especificações de projeto. 4.10.4 FERRO E ELEMENTOS METÁLICOS Todos os materiais utilizados nas esquadrias de ferro deverão respeitar as indicações e detalhes do projeto, isentos de falhas de laminação e defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas utilizados, serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto. A associação entre os perfis, bem como com outros elementos da edificação, deverá garantir uma perfeita estanqueidade às esquadrias e vãos a que forem aplicadas. 67 Sempre que possível, a junção dos elementos das esquadrias será realizada por solda, evitandose rebites e parafusos. Todas as juntas aparentes serão esmerilhadas e aparelhadas com lixas de grana fina. Se a sua utilização for estritamente necessária, a disposição dos rebites ou parafusos deverá torná-los tão invisíveis quanto possível. As seções dos perfilados das esquadrias serão projetadas e executadas de forma que, após a colocação, encubram integralmente os contra-marcos. Os cortes, furações e ajustes das esquadrias serão realizados com a máxima precisão. Os furos para rebites ou parafusos com porcas deverão liberar folgas suficientes para o ajuste das peças de junção, a fim de não serem introduzidos esforços não previstos no projeto. Estes furos serão escariados e as asperezas limadas ou esmerilhadas. Se executados no canteiro de serviço, serão realizados com brocas ou furadeiras mecânicas, vedado a utilização de furador manual (punção). Os perfilados deverão ser perfeitamente esquadriados. Todos os ângulos ou linhas de emenda serão esmerilhados ou limados, de modo a serem removidas as saliências e asperezas da solda. As superfícies das chapas ou perfis de ferro destinados às esquadrias deverão ser submetidos a um tratamento preliminar antioxidante adequado. Todas as esquadrias de ferro e elementos metálicos serão protegidas, após a fabricação, por duas demãos de Primer Epóxi Poliamida e serão armazenadas ao inteiro abrigo do solo, intempéries e umidade. MONTAGEM As esquadrias serão instaladas por processo adequado a cada caso particular, como grapas, buchas e pinos, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto. As armações não deverão ser torcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos. Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vão não seja superior a 5 mm, deverá ser utilizado um calafetador de composição adequada, que lhe assegure plasticidade permanente. Após a execução, as esquadrias serão cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e quaisquer resíduos de tintas, argamassas e gorduras. RECEBIMENTO Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens. As esquadrias de vãos envidraçados, sujeitos à ação de intempéries, serão submetidas a testes específicos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira d’água sob pressão, de conformidade com as especificações de projeto. 68 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços referentes ao fornecimento e montagem de esquadrias, serão medidos em conformidade com a unidade constante na Planilha de Serviço e o pagamento será efetuado pelo preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferragens, demais materiais, mão de obra, transporte, ferramentas e andaimes, necessários a perfeita execução dos serviços. 4.11 VIDROS Os vidros serão de procedência conhecida e idônea, de características adequadas ao fim a que se destinam, sem empenamentos, claros, sem manchas, bolhas e de espessura uniforme. Os vidros deverão obedecer aos requisitos da NBR-7199 :1989 e NBR 11706. TIPOS DE VIDROS ESPECIFICADOS: Serão utilizados, aplicados em caixilhos, os vidros plano cristal comum liso transparente com espessura de 4 mm; o vidro impresso, ou fantasia, também de 4 mm, translúcido com motivos ornamentais em uma das faces; o vidro aramado, de 6 mm de espessura, que é um vidro impresso translúcido incolor, no qual é incorporada uma rede metálica de malha quadrada, com 12,5mm de lado, que lhe confere maior resistência. Como Painel, será utilizado o vidro laminado, de laminação múltipla, constituído por três placas de vidro com espessura de 4 mm, intercaladas por películas de PolivinilButiral (PVB), o que lhe confere um alto grau de resistência mecânica. CONDIÇÕES GERAIS O transporte e o armazenamento dos vidros serão realizados de modo a evitar quebras e trincas, utilizando-se embalagens adequadas e evitando-se estocagem em pilhas. Os componentes da vidraçaria e materiais de vedação deverão ser recebidos em recipientes hermeticamente lacrados, contendo a etiqueta do fabricante. Os vidros permanecerão com as etiquetas de fábrica, até a instalação e inspeção da Fiscalização. Os vidros serão entregues nas dimensões previamente determinadas, obtidas através de medidas realizadas pelo fornecedor nas esquadrias já instaladas, de modo a evitar cortes e ajustes durante a colocação. As placas de vidro deverão ser cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos, sem folga excessiva com relação ao requadro de encaixe, nem conter defeitos, como extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados. 69 As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas, de modo a se tornarem lisas e sem irregularidades. Antes da colocação nas esquadrias, os vidros deverão ser limpos, de modo que as superfícies fiquem isentas de umidade, óleo, graxa ou qualquer outro material estranho. 4.11.1 COLOCAÇÃO EM CAIXILHO A instalação de vidros, assim como todo o manuseio, deverá ser executada por pessoal especializado, preferencialmente da própria fornecedora dos vidros. Os vidros serão colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados à distância de ¼ do vão, nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho. Antes da colocação, os cantos das esquadrias serão selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de espátula ou pistola apropriada. Aplicar em seguida, no entorno do caixilho, onde será apoiada a placa de vidro, uma camada de massa de vidraceiro. O vidro será pressionado contra o cordão de massa, de modo a resultar uma fita com espessura final de cerca de 3mm. Os baguetes removíveis serão colocados sob pressão, contra uma nova camada de massa, que deverá ser aplicada entre o vidro e o baguete, com espessura final de cerca de 2mm. Em ambas as faces da placa de vidro, será recortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação com espátula nos locais de falha. Para a fixação das placas de vidro nos caixilhos, também poderão ser usadas gaxetas de neoprene pré-moldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio. Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, será aplicada uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre o encosto fixo do caixilho, colocando-se a gaxeta de neoprene sob pressão. Sobre o encosto da gaxeta, será aplicada mais uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre a qual será colocada a gaxeta de neoprene, com leve pressão, juntamente com a montagem do baguete. Em esquadrias de ferro, os vidros só serão colocados após a primeira demão da pintura de acabamento dos caixilhos. O assentamento dos vidros em esquadrias de ferro ou madeira com mais de 0,50 m2de área será efetuado com a utilização de calços de neoprene para apoio dos vidros e mastique elástico para selagem e, para fixação, baguetes metálicos ou cordões de madeira. Depois de assentadas, as placas de vidro devem ser pintadas com X bem visível com tinta látex, devendo permanecer assim sinalizadas até a limpeza final da obra. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 70 Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de vidro realmente assentada. O pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra. 4.12 REVESTIMENTOS DE PISOS CONDIÇÕES GERAIS Os serviços de revestimento de pisos só poderão ser executados após a conclusão de todos os serviços de canalização, de revestimento de paredes e tetos, de vedação das aberturas externas e dos testes e aprovação da impermeabilização, onde couber, conforme consta desta especificação. Os materiais de uso mais corrente na elaboração dos pisos tais como, cimento, areia e água, deverão possuir as características discriminadas anteriormente nesta Especificação. Os pisos das áreas molhadas deverão ser e devem ser executados verificando um caimento necessário para um perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. Deverá ser observado o prazo mínimo de dois dias para trânsito sobre os pisos recém - acabados. PISO: - Piso revestido em cerâmica PEI 5, 20 x 20cm, Elizabeth Comercial ou similar, na cor cristal bege; - Piso cimentado simples; REGULARIZAÇÃO DO PISO O contrapiso tem por finalidade regularizar as imperfeições do nivelamento da base para aplicação de revestimentos diversos. Deverá ser executado com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3, com espessura de 3 cm. Antes do início da execução da camada de regularização, as instalações contidas na espessura do contrapiso deverão estar totalmente executadas e testadas. Os pontos de conexão e ligação das redes deverão ser protegidos por tampões ou plugs, para impedir obstruções. Deverá ser executado o nivelamento das superfícies do lastro para aferição das espessuras da camada e observância dos caimentos. As superfícies do lastro deverão ser previamente limpas, removendo-se vestígios orgânicos, gorduras, pó, material solto e outras impurezas que possam ocasionar futuros desprendimentos e, posteriormente, lavadas. Sobre a superfície do lastro, previamente úmido, deverá ser espalhada com vassourão, ou à colher, em forma de chapisco, uma camada de argamassa de cimento e areia de granulometria 71 grossa, no traço 1:2 e numa espessura de 3 mm a 4 mm, de modo a garantir a perfeita aderência com o contrapiso. Logo após a preparação do lastro, dever ser aplicado o contrapiso, pouco plástico e com acabamento áspero, perfeitamente nivelado. Quando existirem juntas de dilatação no projeto estrutural, estas deverão permanecer no contrapiso e seu tratamento será executado em conformidade com o que está previsto naquele projeto. 4.12.1 CERÂMICOS Deverão ser utilizadas cerâmicas de primeira qualidade, com cantos retos e superfícies perfeitas, lisas, sem bolhas, grânulos ou riscos. As cerâmicas serão de dimensão 20x20cm, na cor cristal bege, da Elizabeth Comercial ou similar, conforme especificadas no projeto de arquitetura, PEI 5, tipo A. Deverão atender as Normas NBR-7169, NBR-5644, NBR-6127, NBR-6128 e NBR-6130. Antes de iniciado o assentamento, deverá ser garantido o perfeito nivelamento da superfície do contrapiso, que deverá estar curado há, pelo menos, 14 dias. Alguns cuidados ainda deverão ser tomados antes de se iniciar o assentamento do piso, tais como, verificar se o caimento de cada ambiente está direcionado para os pontos previstos de escoamento; se a dureza da superfície do substrato, em diferentes pontos, apresenta uma resistência compatível com os esforços a que estará submetido. Deverá, também, ser verificado se a base não apresenta som de cavo (oco) ao ser percutido com uma pequena haste de ferro ou martelo, bem como, se o substrato se apresenta limpo, sem pó, óleo, tinta ou qualquer outra substância que impeça a boa aderência da argamassa de assentamento. O assentamento do piso será realizado utilizando-se argamassa industrial colante, tipo ACII, tudo em conformidade com as recomendações do fabricante. As juntas serão retas e perfeitamente alinhadas, sem argamassa visível, e serão rejuntadas após 72 horas do assentamento, com argamassa industrial fungicida, na cor branca, da Quartzolit ou similar de igual ou superior qualidade. Após o assentamento, será limpa a pedra, com espátula de madeira ou plástico, e nesta limpeza não deverão ser utilizados produtos agressivos, apenas produtos específicos para o tipo de piso. Após a conclusão do assentamento, a CONTRATADA deverá proteger o piso contra a abrasão das areias e pedriscos, trazidos pela circulação de pessoas durante a construção. Caberá á CONTRATADA a substituição, sem ônus para a CBTU, de todas as peças que apresentarem riscos ou perda prematura do brilho. 72 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado, considerando a área de revestimento realmente executada e o pagamento será efetuado por preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais e mão de obra. 4.12.2 ARGAMASSA GRANILÍTICA O piso de Argamassa Granilítica é o resultado da aplicação de argamassa de cimento e granilhas de alta resistência sobre placas formadas por juntas de dilatação presas previamente ao contrapiso. Os componentes são fornecidos pelo fabricante, com a garantia de uniformidade da pigmentação. Será aplicado sobre laje ou lastro de concreto regularizado e executado de acordo com as recomendações, anteriores e as adiante estabelecidas. Os painéis são de forma quadrada, formados por juntas em Perfil Plástico de 17 x 3 mm com área não superior 0,80 m2 . PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE: As instalações hidráulicas deverão estar aprovadas em testes de vazamento, assim como as tubulações e caixas embutidas no suporte, das instalações elétricas, telefônicas e de outros sistemas, deverão estar perfeitamente chumbadas e em suas exatas posições. As juntas estruturais deverão ser devidamente definidas e protegidas. A laje ou lastro existente deverá achar-se perfeitamente curado, seco, plano, estável, resistente e sem cavidades profundas. O lastro deverá ser inteiramente apicoado, devendo ser removidas as partes de menor resistência do concreto, restos de nata de cimento, pregos, graxas e materiais betuminosos, apresentando no final uma superfície rugosa e limpa. As eventuais cavidades do concreto deverão ser apicoadas, limpas e molhadas com aguada forte de cimento e, posteriormente, preenchidas com argamassa de cimento e areia grossa lavada no traço 1:3. Sobre esta superfície serão definidos os posicionamentos e as cotas das juntas do piso, as quais serão fixadas ao suporte com emprego de argamassa de cimento e areia grossa lavada no traço 1:3, com baixo fator água/cimento, dividindo-se desta forma o piso em painéis. APLICAÇÃO: 73 Após 36 horas de executada a etapa anterior, a superfície deverá ser abundantemente molhada, e lançada uma fina camada de pasta de cimento Portland bastante fluida a qual deverá ser energicamente esfregada com vassouras de piaçaba ou escovas de cerdas duras. Sobre a pasta, obrigatoriamente úmida, deverá ser lançada uma camada de argamassa de cimento e areia grossa lavada no traço 1:3, com baixo fator água/cimento (menor espessura de 30 mm para pisos com declividade), a qual será sarrafeada até a cota de assentamento do piso. Sobre esta superfície, fresca e plástica, deverá ser lançada a argamassa granítica de alta resistência. As bolhas que eventualmente se formarem ao longo da superfície deverão ser eliminadas com repetidos golpes com a lâmina da colher de pedreiro. A argamassa granilítica será sarrafeada, respeitando-se as cotas e declividades definidas anteriormente. A superfície será, então, comprimida com pequeno rolo compressor de 50 kg, no máximo e, posteriormente, alisada com a utilização de desempenadeira de aço ou colher de pedreiro. POLIMENTO: Após o alisamento, a superfície deverá ser coberta por uma camada de areia de 3 cm e submetida a uma cura de seis dias, no mínimo, sob constante umidade. Decorridos oito dias do lançamento do piso, será aplicado o primeiro polimento, com máquina politriz equipada com esmeris de carborundum, do no. 30 ao no. 60. Será efetuada uma limpeza completa, de modo a tornar mais visíveis as falhas, vazios ou depressões da superfície, procedendo-se então o estuque com o cimento e corantes fornecidos pelo fabricante. O estuque permanecerá no mínimo 72 horas sobre o piso, sendo procedida a remoção e os polimentos finais, com esmeris sucessivamente mais finos do n o. 80 ao nº.120. O polimento final deverá ser executado com o esmeril 220 e após sua conclusão, com o piso totalmente limpo e seco, aplicar duas demãos de cera branca, de Carnaúba. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços serão medidos em metro quadrado e o pagamento será efetuado pelo preço unitário contratual, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais necessários a perfeita execução do serviço e mão de obra. A limpeza do piso e aplicação da cera não será objeto de medição em separado, seus custos já devem estar incluso no preço do serviço 74 4.13 4.13.1 ACABAMENTOS E ARREMATES BANCADAS DE MADEIRA As bancadas serão fabricadas com estrutura em madeira maciça, jatoba, folheada em cerejeira; o tampo será em bloco de madeira 30 mm revestido com laminado melamínico textura na cor e dimensões indicadas em projeto. Todos os elementos de madeira deverão receber um tratamento imunizante, fungicida e inseticida, antes de sua aplicação. Deverá ser utilizado para os móveis, um produto incolor que não interfira no acabamento final da peça, quer seja pintura ou mesmo verniz. 4.13.2 BANCADAS EM CONCRETO As bancadas serão fabricadas com balcão e prateleiras em concreto armado, base em concreto simples e os montantes para apoio do tampo e prateleira, em alvenaria; A bancada será inteiramente revestida, com cerâmica na cor branca linha cristal de 0,20x0,20m da Elizabeth. Os montantes, prateleiras e tampo serão revestidos em todas as faces; Os acabamentos, tais como: testeiras do balcão e dos montantes e o espelho do encontro com a parede, será em granito cinza andorinha, polido 20mmaqualux; As cubas serão em aço inox, na dimensão indicada em projeto, da Franke Douat, ou similar de igual ou de melhor, qualidade, com válvula tipo americana e sifão copo em inox. As torneiras serão de parede ou de bancada, conforme indicação do projeto, da FABIMAR ou similar de igual ou de melhor qualidade. 4.13.3 BALCÕES EM GRANITO Balcões para os banheiros, copa e depósito, será em granito em granito cinza andorinha, com espessura de 20 mm, e com polimento na face superior tipo Aqualux, com cantos arredondados, e acabamentos: testeira e espelho no mesmo tipo de granito natural, com polimento nas faces aparentes. Para os banheiros a cuba será em louça, de sobrepor oval na cor branco gelo ref. L65 Deca ou similar, a válvula e o sifão copo serão metálicos ref 1165 da Deca ou similar, a torneira para o lavatório será da linha Digital Lineref 1194DL Fabrimar ou similar, de acordo com o previsto em projeto; 75 Para a copa e o depósito, a cuba será em aço inox 340x400x140mm da Franke Douat, com válvula tipo americana e sifão de copo metálico, a torneira será de parede Top Jet Tubo Longo ref 1170 DL da Fabrimar, de acordo com detalhe Quanto às larguras das peças, a bancada será de 60 cm, a testeira de 5 cm e o espelho de 10cm. Os comprimentos deverão ser confirmados no local. A testeira será fixada com 1,0 cm acima do nível da placa, de modo a formar um pequeno ressalto, que evitará o escoamento de água para o piso. Todas as bordas, arestas e superfícies de pedra deverão ser polidas, inclusive os furos destinados às cubas. As bancadas serão fixadas na parede ou em montantes de granito, devendo ser previamente aprovado pela fiscalização os dispositivos que serão utilizados. 4.13.4 APOIOS PARA PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS As barras de apoio para o portador de necessidades especiais será em tubo de aço inox, Ø 40 mm, na dimensão de 0.90m, ref 04500-9 da Sicmol ou similar. 4.13.5 ESPELHO Os espelhos serão fornecidos observando o que estipula as Normas Brasileiras pertinentes ao assunto. Os espelhos não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, rachaduras, ou outros defeitos. Não serão aceitos espelhos que apresentem deformação na imagem ou imagens distorcidas. Espelho será em cristal 4 mm, aplicado apoiado em placas de poliestireno expandido de alta densidade sobre bloco de madeira compensada de 10mm de espessura. 4.13.6 OUTROS UTENSÍLIOS Papeleira metálica, linha plus, ref 01636-8, da Sicmol ou similar de igual ou demelhor qualidade; Dispenser em vinil para toalhas de papel refahbr 100, da Jofel ou similar de igual ou de melhor qualidade; Dosador para sabonete líquido com refil jofel ou similar de igual ou de melhor qualidade. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços referentes aos acabamentos e arremates, serão medidos e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao 76 fornecimento e montagem de todos os materiais referenciados no item e necessários à perfeita execução do serviço. 4.14 PINTURA CONDIÇÕES GERAIS: Os serviços de pintura devem satisfazer não somente aos requisitos básicos de aparência e decoração, mas principalmente os que se referem à proteção das superfícies contra as intempéries e outros agentes. Para que se obtenha um bom produto final é necessária uma correta preparação da superfície, seguindo-se rigorosamente os procedimentos mencionados a seguir. Todas as superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, para remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas. As superfícies a pintar serão protegidas, de forma a evitar que poeiras, fuligens, cinzas e outros materiais estranhos possam se depositar durante a aplicação e secagem da tinta. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas. Aplicar cada demão de tinta quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas. Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa. Adotar precauções especiais com a finalidade de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, tais como vidros, ferragens de esquadrias e outras. As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis. Os recipientes utilizados no armazenamento para mistura e aplicação das tintas, deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, para obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Nos trabalhos de pintura interna de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. 77 Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva ou de excessiva umidade. Todos os materiais entregues na obra deverão estar em seus recipientes originais contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da formula e com seus rótulos intactos. A área para armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais e prevenir incêndios ou explosões provocadas por uma armazenagem inadequadas. Essa área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que serão removidos ao término de cada dia de trabalho. 4.14.1 PAREDES E TETOS Antes de ser iniciada a operação deve-se ter a garantia de que a argamassa de revestimento esteja totalmente curada. Deverá ser verificado e corrigido, a existência de eventuais trincas ou outras imperfeições visíveis. Proceder ao lixamento das paredes e tetos a fim de eliminar as partes soltas ou mal aderidas do revestimento. Após a conclusão dos serviços anteriormente descritos, deverá ser observado o seguinte acabamento: • Aplicar em camadas finas, massa corrida à base de PVA, de modo que sejam eliminadas todas as imperfeições, até se obter uma superfície perfeitamente lisa. Serão utilizadas lixas d’água n.º 120 para o lixamento de cada camada. • Proceder à aplicação de uma demão de selador acrílico. • Concluir o acabamento com a aplicação de duas demãos de tinta látex na cor branca conforme especificação do projeto. 4.14.2 TEXTURA ACRÍLICA Deverão ser observadas todas as recomendações anteriores, devendo a superfície se apresentar muito bem selada, para não causar danos ao acabamento final. • Texturatto Rústico Textura com grãos de quartzo maiores que criam efeitos rústicos de ranhuras e desenhos diferenciados. Deve se aplicado com Desempenadeira de aço, espátula e desempenadeira de plástico; • Textura Lisa 78 Esta textura não possui grãos e apresenta um acabamento liso com relevos,deve ser aplicado com Rolo de borracha, rolo de lã ou rolo de espuma. 4.14.3 TRATAMENTO DO CONCRETO APARENTE Após o reparo de eventuais falhas de concretagem, o tratamento da superfície deverá dar-se como segue: • Proceder a todos os retoques necessários, tais como remoção de rebarbas de concreto, preenchimento de ninhos, reparos de bordas, etc.; • Fazer o lixamento das superfícies com lixas grossas e adequadas, por meio de máquinas elétricas de polimento, visando a eliminação de eventuais rebarbas de concreto, bolhas e excessos de porosidade; • Providenciar rigorosa limpeza das superfícies, utilizando jato de ar seguido de lavagem com água, de modo a eliminar todas as partículas soltas, e • Calafetar a superfície, onde necessário, com uma pasta de cimento Portland e adesivo a base de resina sintética, tipo Bianco da Vedacit, convenientemente dosada com cimento branco de forma a se aproximar da tonalidade do concreto, devendo logo após, ser aplicado um leve lixamento para uma melhor uniformização da superfície. Após o tratamento, as superfícies de concreto receberão pintura protetora, com a aplicação de primer acrílico. 4.14.4 • PINTURA DE SUPERFÍCIES EM CONCRETO Procedimentos Após a realização do tratamento da superfície em concreto aparente, conforme especificado, e a cura da superfície tratada, aplicar uma demão de primer acrílico disperso em água, do tipo NITOPRIMER AW da FOSROC, ou similar de igual ou de melhor qualidade, que deverá ser aplicado na superfície seca e isenta de imperfeições com rolo de lã de carneiro, trincha ou pulverizado. • Áreas Internas: Após a secagem do NITROPRIMER AW, aplicar uma demão de DEKGUARD BW, da FOSROC, verniz acrílico disperso em água, com rolo de lã de carneiro, trincha ou pulverizado. Uma segunda demão de DEKGUARD BS, da FOSROC, deverá ser aplicada com aproximadamente 8 horas após a primeira, podendo este período, sofrer variação em virtude das condições ambientais, comotemperatura e umidade. 79 • Áreas Externas: De 6 a 8 horas após a aplicação do NITROPRIMER AW, aplicar uma primeira demão de DEKGUARD BS, verniz acrílico disperso em solvente, com rolo de lã de carneiro, trincha ou pulverizado. Uma segunda demão de DEKGUARD BS, deverá ser aplicada 8 horas após a primeira, podendo este período, sofrer variação em virtude das condições ambientais, comotemperatura e umidade. 4.14.5 ESQUADRIAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA Após a aplicação do imunizante, seguindo as recomendações contidas nesta especificaçãoe a orientação do fabricante, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: • As superfícies de madeira deverão ser lixadas a fim de eliminar-se aspereza e farpas. • Aplicar uma demão de fundo branco fosco. • Aplicar camadas finas de massa à base de óleo, de modo a corrigir as imperfeições das superfícies, até se obter uma perfeita regularização das mesmas. • Após o emassamento, eliminar o pó e aplicar duas demãos de Esmalte Sintético na cor indicada no projeto. • Para as estruturas em madeira das cobertas com telhas cerâmicas e fibras vegetais, tipo piaçava, receberão, após a preparação inicial, uma demão de selador e 2 demãos de verniz coramar marítimo. 4.14.6 ESQUADRIAS DE FERRO E ELEMENTOS METÁLICOS Todas as peças metálicas só receberão acabamento de pintura após o seu efetivo tratamento, que se dará de acordo com o indicado a seguir: • As peças galvanizadas receberão uma demão de Primer Epóxi Poliamida antes da aplicação da pintura de acabamento. • As peças não galvanizadas, após o tratamento fosfatizante mencionado nesta especificação, receberão aplicação de três demãos de Primer Chromóxido. Após o tratamento com o Primer, será aplicada a pintura de acabamento em duas demãos de Esmalte Sintético na cor indicada em projeto. 80 Quando a esquadria de ferro necessitar de tela, a mesma será galvanizada com malha de 4cm x 4cm, revestida com plástico na cor verde e estrutura metálica de apoio pintada com esmalte sintético de alto brilho, na cor verde folha, Linha Coralit, da Coral ou similar. 4.14.7 TUBULAÇÕES, QUADROS ELÉTRICOS E TELEFÔNICOS Todas as tubulações e outros elementos aparentes, pertencentes a estes sistemas, após o tratamento preliminar com o Primer adequado, serão pintados em duas demãos de Esmalte Sintético Alto Brilho nas seguintes cores: Água - cor verde folha, ref. 651 Água pluvial - cor preto fosco, ref. 008 Eletrodutos e quadros - cinza escuro, ref. 019 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços de pintura serão medidos e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, andaimes e balancins, os materiais necessários a perfeita execução do serviço e a mão de obra. Para medição serão consideradas as seguintes áreas geradas: • Pintura de paredes com tinta PVA látex na cor branca, incluindo massa corrida PVA e Selador – Área realmente executada, descontando todos os vãos – Pilares isolados, a área do desenvolvimento; • Primer em concreto aparente – Área realmente executada, descontando todos os vãos – Pilares isolados, a área do desenvolvimento; • Esquadrias de madeira, pintura com esmalte sintético, incluindo preparação, selador e massa – Folhas, duas vezes o vão luz; • Grades em madeira, aplicação de verniz incluindo preparação da superfície – Área do desenvolvimento; • Estruturas metálicas de sustentação, aplicação de esmalte sintético incluindo preparação e aplicação de prime, nas demãos indicadas – Uma vez a área da projeção horizontal; • Gradis e esquadrias metálicas – Aplicação de esmalte sintético, a trincha ou pistola, incluindo preparação e aplicação de prime, nas demãos indicadas – Uma vez a área da vão luz; • Tubulações – Aplicação de esmalte sintético incluindo preparação da superfície – área desenvolvida, perímetro pelo comprimento. 4.14 SISTEMA DE EXAUSTÃO E CAPELAS Fornecimento e instalação de Capelas Moduladas de exaustão, fabricadas nas dimensões de 1,40m de largura, 3,00m de altura e 0,80m de profundidade, fabricada com laterais de 81 compensado naval 15mm com acabamento em laminado melamínico de baixa pressão (BP) texturizado branco, gabinete de trabalho revestido internamente com cerâmica e rejunte anteácido, com sistema de chicanas em fiberglass, sendo uma plana e outra angular para direcionamento do fluxo, Luminária; com uma lâmpada fluorescente 1x40W, Bojo em aço inox com diâmetro de 160 mm e torneira; Conjunto de comando a distância com registro tipo agulha e registro de bloqueio da Pecinox ou similar Sistema de guilhotina em vidro temperado na espessura de 8mm com contra peso, puxador e frontão do tampo em superficie mineral acrílica.Gabinete superior para acomodação de chave magnética e passagem do duto de exaustão, com portas revestidas de laminado melamínico de baixa pressão (BP) texturizadobranco.Gabinete inferior de compensado naval de 18mm revestido de laminado melamínico de baixa pressão (BP) texturizado branco e parte posterior removível para acesso as utilidades. Sistema de exaustão será composto por tubulação em PVC de 250 mm, exaustor centrífugo de simples aspiração, caracol construído em fiberglass, com rotor fechado em PP para melhor sucção, acionado por motor elétrico de 1cv 220/380V, com botoeira e chave magnética. Instalação de 04 Tomadas nas colunas laterais da Capela 2P+T. Suporte para o motor do exaustor em chapa de aço e mão francesa para fixação. Para aceitação do sistema seu desempenho deverá ser aferido com anemômetro. . CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços referentes ao fornecimento e instalação do Sistema de Exaustão e das Capelas, serão medidos e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais listados e de outros complementares, também, necessários a perfeita execução do serviço, além das ferramentas, andaimes, balancins, e toda a mão de obra. 4.16 INSTALAÇÕES DE GASES Fornecimentoe montagem , em conformidade com o que está estabelecido nas normas brasileiras e internacionais, de sistema de suprimento de gases do tipo Hidrogênio; Nitrogênio Super Seco; Ar Sintético - Ar Puro; Nitrogênio Industrial e Ar Comprimido, para atendimento dos Laboratórios de Química. A Central será constituída por abrigo em alvenaria e centrais duplas, para atender aos diversos tipos de gases, com Suporte para 2 cilindros, Regulador de Alta Pressão, Simples Estágio, com entrada de 250bar e saída de 30bar. A tubulação será em cobre com diâmetros de ¼” e de 5/8”. A tubulação de ¼” deverá atender ao nitrogênio super seco, o Hidrogênio e o Ar Sintético - Ar Puro. A de 5/8” atenderá ao Ar Comprimido e ao Nitrogênio Industrial. Deverá ser considerada, também, a tubulação Flexível de Inox 1/8" para os gases H2, N2, As. 82 As conexões serão em latão e os registros simples e duplos para gases, serão em latão, com pintura epóxi, fechamento tipo agulha, bico escalonado para adaptação de mangueira, conexão tipo niple com rosca BSP externa, cores de identificação dos fluidos conforme norma DIN 12920, através de volantes e anéis nas cores padrão. O SHAFT para abrigo das tubulações, será revestido internamente com argamassa e as tampas serão metálicas, moduladas com 1,00 m de comprimento, fabricadas em chapa lisa nº14 e cantoneira de 3/4", galvanizadas a quente com pintura em esmalte sintético sobre prime epóxi. A canaleta, de ligação entre oabrigo e a edificação, será em concreto simples, revestida, com tampa em chapa xadrez de 3/16", o marco será em cantoneira de ¾”x3/16”. A canaleta de piso consistirá de um rebaixo deixado no piso, com 5 cm de profundidade acabada, para ligação com as bancadas e com 10 cm de profundidade, na ligação do SHAFT com a circulação. A tampa será em chapa xadrez de 3/16" e cantoneira de 3/4" x 3/16. Sobre o forro, será utilizado como berço para tubulação, uma eletrocalha perfurada com tampa de150x50mm #18, galvanizada a fogo incluindo tirantes de sustentação e fixação na estrutura da coberta. Após a montagem deverá ser realizado a purga e teste de pressão de acordo com as normas da ABNT. Deverá ficar garantida a estaqueidade para gases de todo o sistema epara os equipamentos de mesa e em capelas de exaustão. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços referentes às instalações de gases serão medidos e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os materiais listados e de outros complementares, também necessários a perfeita execução do serviço, além dos testes, ferramentas, andaimes, balancins, e toda a mão de obra. 4.17 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS CONDIÇÕES GERAIS Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da contratada, de acordo com as especificações e indicações do projeto. Será, também, de responsabilidade da contratada o transporte do material e equipamentos, seu manuseio e sua total integridade até a entrega e recebimento final da instalação pela fiscalização. 83 Será, ainda, de integral responsabilidade da contratada, o levantamento dos materiais necessários para o serviço em escopo conforme indicado nos desenhos, incluindo outros itens necessários à conclusão da obra. Os materiais de complementação, a seguir realçados, serão também de fornecimento da contratada, quer constem ou não nos desenhos referentes a cada um dos serviços. • Materiais para complementação de tubulações, tais como: braçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados para fiação, material de vedação de roscas, graxa, talco, etc. • Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas de serra, cossinetes, brocas, ponteiros, etc. 4.17.1 RECEBIMENTO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A inspeção para recebimento dos materiais e equipamentos será realizada, pela Fiscalização e Contratada, no canteiro de serviço ou local de entrega, através de processo visual. Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá basear-se na descrição constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas especificações de materiais e serviços. A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente, na verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras, deformações, lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis e a compatibilidade com os materiais especificados em projeto. Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições exigidas serão rejeitados. Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo deverão ser acondicionados em local seco e coberto. Os tubos em PVC, e ferro fundido deverão ser estocados em prateleiras ou leitos, separados por diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para evitar deformações causadas pelo peso próprio. Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de modo a verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele apoiado. 4.17.2 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO DAS TUBULAÇÕES Antes do início da montagem das tubulações, a Contratada deverá examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra. 84 4.17.2.1 TUBULAÇÕES EMBUTIDAS Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. No caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para essa finalidade. As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo. Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos estruturais. As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto. 4.17.2.2 TUBULAÇÕES AÉREAS As tubulações aparentes serão sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de braçadeiras ou suportes, conforme detalhes do projeto. Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes dos prédios, devendo estar alinhadas. As tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e de outras instalações executadas por conexões. Na medida do possível, deverão ser evitadas tubulações sobre equipamentos elétricos. As travessias de tubos em paredes deverão ser feitas, de preferência, perpendicularmente a elas. 4.17.2.3 TUBULAÇÕES ENTERRADAS Todos os tubos serão assentados de acordo com o alinhamento, elevação e com a mínima cobertura possível, conforme indicado no projeto. As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam. As tubulações de PVC deverão ser envolvidas por camada de areia grossa, com espessura mínima de 10 cm, conforme os detalhes do projeto. À critério da Fiscalização, a tubulação poderá ser assentada sobre embasamento contínuo (berço), constituído por camada de concreto simples ou areia. 85 O reaterro da vala deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras, em camadas sucessivas e compactadas, conforme as especificações do projeto. As redes de tubulações com juntas elásticas serão providas de ancoragens em todas as mudanças de direção, derivações, registros e outros pontos singulares, conforme os detalhes de projeto. 4.17.2.4 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Todos os equipamentos com base ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os demais equipamentos poderão ser instalados durante a montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. 4.17.2.5 MEIOS DE LIGAÇÃO TUBULAÇÕES DE AÇO a - Juntas Rosqueadas: O corte de tubulação de aço deverá ser feito em seção reta, por meio de serra própria para corte de tubos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se ajustarão perfeitamente às conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas. As roscas dos tubos deverão ser abertas com tarraxas apropriadas, prevendo-se o acréscimo do comprimento na rosca que ficará dentro das conexões, válvulas ou equipamentos. As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fio apropriado de sisal e massa de zarcão calafetador, fita à base de resina sintética própria para vedação, litargirio e glicerina ou outros materiais, conforme especificação do projeto. Se a rede for de água potável, serão utilizados materiais vedantes que não contenham substâncias tóxicas capazes de contaminar a água, como por exemplo, o zarcão. O aperto das roscas deverá ser feito com chaves adequadas, sem interrupção e sem retornar, para garantir a vedação das juntas. b- Juntas Soldadas: 86 A tubulação de aço, inclusive conexões, poderá ser soldada por sistema de solda elétrica ou oxiacetileno. Toda solda será executada por soldadores especializados, de acordo com os padrões e requisitos das Normas Brasileiras. As conexões serão de aço forjado, conforme especificação de projeto. As extremidades poderão ser rosqueadas, de encaixe para solda ou chanfradas. As conexões serão de aço forjado, sendo proibido, sob quaisquer pretextos, o uso de “bocas-delobo”, ou “curvas de miter”. As extremidades poderão ser rosqueadas, de encaixe para solda ou chanfradas. TUBULAÇÕES DE PVC a - Juntas Rosqueadas: Para a execução das juntas rosqueadas de canalização de PVC rígido, dever-se-á: − − − − Cortar o tubo em seção reta, removendo as rebarbas; Usar tarraxas e cossinetes apropriados ao material; Limpar o tubo e aplicar sobre os fios da rosca o material vedante adequado; Para juntas com possibilidade de futura desmontagem, usar fita de vedação à base de resina sintética; − Para junta sem possibilidade de futura desmontagem, usar resina epóxi. b - Juntas Soldadas: Para a execução das juntas soldadas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á: − − − − Limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem soldadas com o auxílio de lixa adequada; Limpar as superfícies lixadas com solução apropriada; Distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria bisnaga, o adesivo nas superfícies a serem soldadas; Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo. c - Juntas Elásticas: Para a execução das juntas elásticas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á: − − − − Limpar a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo das superfícies a serem encaixadas, com auxílio de estopa comum; Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo; Aplicar pasta lubrificante adequada na parte visível do anel de borracha e na parte da ponta do tubo a ser encaixada; Introduzir a ponta do tubo até o fundo do anel e depois recuar aproximadamente 1 cm. 87 TUBULAÇÕES DE COBRE E SUAS LIGAS Para a execução das juntas soldadas de canalizações de cobre e suas ligas, dever-se-á: − − − − − Cortar o tubo no esquadro, escareá-lo e retirar as rebarbas, interna e externamente; Limpar com escova de aço, lixa fina ou palhinha de aço, a bolsa da conexão e a ponta do tubo; Aplicar a pasta de solda, fluxo, na ponta do tubo e na bolsa de conexão, de modo que a parte a ser soldada fique completamente coberta pela pasta e remover o excesso de fluxo; Aquecer o tubo e a conexão, afastar o maçarico e colocar o fio de solda, solda de estanho, o qual deverá fundir e encher a folga existente entre o tubo e a conexão; Remover o excesso de solda com uma escova ou com uma flanela, deixando um filete em volta da união. Atenção especial deverá ser tomada durante a execução, impedindo o contato direto com materiais de aço, como braçadeiras, pregos, tubos e eletrodutos, a fim de evitar o processo de corrosão eletrolítica. TUBULAÇÕES DE FERRO FUNDIDO a - Junta Elástica: Para a execução das juntas elásticas de canalizações de ferro fundido, dever-se-á: − − − − − − − Limpar a canaleta existente no interior da bolsa e parte externa da ponta do tubo; Colocar o anel de borracha no interior da bolsa e parte externa da ponta do tubo; Colocar o anel de borracha no interior da bolsa; Marcar na ponta do tubo, com um traço a giz, o comprimento de penetração na bolsa; Aplicar lubrificante adequado na superfície externa da porta do tubo e na superfície interna do anel; Introduzir manualmente a ponta na bolsa, verificando se a ponta atinge o fundo, tomandose como referência o traço a giz; Quando o tubo for serrado, chanfrar ligeiramente a aresta externa da ponta, com o auxílio de uma lima. b - Junta Rígida de Massa Epóxi: Esse tipo de junta será executado com corda alcatroada, comprimida no espaço existente entre a parede externa da ponta do tubo e a parede interna da bolsa. Na parte superior, será deixado um espaço correspondente a cerca de 10 mm de profundidade, que é preenchido com massa epóxi. c - Junta de Chumbo: 88 A junta de chumbo será confeccionada com chumbo e corda alcatroada, do mesmo modo que as juntas de asfalto para tubos cerâmicos, com rebatimento do chumbo após a retirada da corda grossa. TUBULAÇÕES DE POLIETILENO E CONEXÕES Para a execução das ligações dos tubos com as conexões rosqueadas de polietileno, dever-se-á: − − − − − − Cortar o tubo perpendicularmente ao eixo longitudinal, com a utilização de cortador para tubo; Introduzir a porca cônica e a seguir a garra cônica, mantendo-as próximas à extremidade do tubo; Colocar o anel de vedação na extremidade do tubo; Introduzir o tubo no corpo da conexão, verificando se o anel de vedação está na posição correta, pressionar a garra cônica até que o ressalto encoste-se ao corpo da conexão e rosquear a porca cônica; O aperto total da porca cônica nas conexões de diâmetro 20 e 32 mm deverão ser manuais; nas conexões de diâmetros superiores, utilizar uma chave cinta; As conexões deverão ter seu curso de aperto até encontrar forte resistência, ou pelas encostas da porca e conexão. TUBULAÇÕES CERÂMICAS a - Junta de Asfalto e Estopa Alcatroada: Antes de confeccionar as juntas, dever-se-ão limpar as pontas e bolsas das manilhas e verificar se estas não estão úmidas, o que impediria a aderência do asfalto às paredes dos tubos. Para a execução da junta, a estopa alcatroada será enrolada na ponta do tubo a ser rejuntado e recalcada na bolsa do outro, obtendo-se, assim, a vedação interna da junta. Em seguida, será feita a vedação externa da junta, com o cachimbo de amianto, sendo que entre as vedações interna e externa deverá ficar um espaço vazio, que será preenchido pelo asfalto. b - Junta de Cimento e Areia Antes de confeccionar as juntas, dever-se-á limpar as pontas e bolsas das manilhas. A argamassa deverá ser executada na proporção de 1:3 ou outro traço aprovado pela Fiscalização. Depois de preparada, deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta e a bolsa dos tubos unidos. No enchimento dos vazios deverá ser usada a colher de pedreiro, sendo o acabamento dado com auxílio de desempenadeira. Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e mantidas cobertas com panos ou sacos de cimento molhados. TUBULAÇÕES DE CONCRETO 89 As juntas das canalizações de concreto serão executadas com argamassa de cimento e areia na proporção 1:3, ou outro traço aprovado pela Fiscalização. A argamassa, depois de devidamente preparada, deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta e a bolsa dos tubos unidos. No enchimento dos vazios deverá ser usada a colher de pedreiro, sendo o acabamento dado com auxílio de desempenadeira. Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e mantidas cobertas com panos ou sacos de cimento molhados. 4.17.2.6 PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS As tubulações enterradas, exceto as de materiais inertes, deverão receber proteção externa contra a corrosão. As superfícies metálicas deverão estar complemente limpas para receber a aplicação da pintura. O sistema de proteção, consistindo em pintura com tinta betuminosa e no envolvimento posterior do tubo com uma fita impermeável para a proteção mecânica da tubulação, deverá ser de acordo com o projeto. PINTURA EM TUBULAÇÕES METÁLICAS Todas as tubulações metálicas aéreas, exceto as galvanizadas, deverão receber proteção e pintura. A espessura da película de tinta necessária para isolar o metal do contato com a atmosfera deverá obedecer à especificação de projeto. As tubulações galvanizadas poderão eventualmente receber proteção, conforme avaliação da agressividade do ambiente e especificação de projeto. Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima necessária; cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores. A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros. Será de responsabilidade da Contratada o uso de tintas de fundo e de acabamento compatíveis entre si. 4.17.2.7 TESTES E RECEBIMENTO Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, serão executados testes visando detectar eventuais vazamentos. TESTE EM TUBULAÇÃO NÃO PRESSURIZADA Todas as tubulações da edificação deverão ser testadas com água ou ar comprimido. No ensaio com água, a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deverá exceder a 60 KPa(6 90 m.c.a.); a pressão será mantida por um período mínimo de 15 minutos. No ensaio com ar comprimido, o ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 KPa (3,5 m.c.a.); a pressão será mantida por um período de 15 minutos, sem a introdução de ar adicional. Após a instalação dos aparelhos sanitários, serão submetidos à prova de fumaça sob pressão mínima de 0,25 KPa (0,025 m.c.a.), durante 15 minutos. Para as tubulações enterradas externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte procedimento: − − − O teste deverá ser feito preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de inspeção consecutivas; A tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da vala; Os testes serão feitos com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e enchendo-se a tubulação através da caixa de montante. Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo, neste caso, estarem as juntas totalmente descobertas. TESTE EM TUBULAÇÃO PRESSURIZADA Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menos de 1 kg/cm². A duração de prova será de, pelo menos, 6 horas, não devendo ocorrer nesse período nenhum vazamento. O teste será procedido em presença da Fiscalização, a qual liberará o trecho testado para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e válvulas. Após a conclusão dos serviços e obras e instalação de todos os aparelhos sanitários, a instalação será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser verificado em presença da Fiscalização. Geral: Durante a fase de testes, a Contratada deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos aos serviços já executados. Quanto às tubulações de água potável, quando concluídos os ensaios e antes de entrarem em serviço, deverão ser lavadas e desinfetadas com uma solução de cloro e que atue no interior dos condutos durante 1 hora, no mínimo. 91 A Contratada deverá atualizar os desenhos do projeto à medida que os serviços forem executados, devendo entregar, no final dos serviços e obras, um jogo completo de desenhos e detalhes da obra concluída. 4.17.3 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUA FRIA As Instalações Hidráulicas de Água Fria serão executadas conforme especificado acima e de acordo com as normas da ABNT e do INMETRO: NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento; NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Especificação; dos Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos além das Práticas Complementares de Projeto e Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e das Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/CONFEA. 4.17.3.1 CONDIÇÕES GERAIS Toda a instalação de água será convenientemente verificada pela fiscalização, quanto à sua perfeita condição técnica de execução e funcionamento. O abastecimento de água será feito pela rede pública da COMPESA e, para tanto, será utilizado um sistema de abastecimento indireto. A entrada de água alimentará um reservatório inferior e a partir deste a água será recalcada por um sistema moto bomba para o reservatório elevado, o qual alimentará por gravidade todos os pontos de consumo. As colunas de tubulação de água fria correrão embutidas nas alvenarias, em colunas falsas, ou aparentes em espaços previstos para esse fim, devendo neste caso, serem fixadas por braçadeira de 3 em 3 metros, determinadas de acordo com o diâmetro, peso e posição final da canalização. As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes, rebaixadas, evitando-se sua inclusão no concreto; quando indispensável, serão alojadas em reentrâncias previamente previstas na estrutura. As aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão posicionadas e tomadas com bainhas de tubos de maior diâmetro. Medidas estruturais deverão ser tomadas para que as tubulações não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques, deformações dilatações e contrações da estrutura. Na passagem através de elementos estruturais de reservatórios deverão ser tomadas medidas acessórias que assegurem perfeita estanqüeidade e facilidade de uma eventual substituição dos tubos. 92 Com o objetivo de se evitar depósitos de materiais sólidos nas canalizações de distribuição de água, estas nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade no sentido do escoamento e, sempre que possível, deverá ser previsto no local mais baixo um ponto para limpeza das tubulações. As canalizações enterradas terão um recobrimento mínimo de 0,50 m sob o leito das vias trafegáveis e de 0,30 m nos demais casos e serem devidamente protegidas contra eventual acesso de água poluída. As canalizações não poderão passar dentro de fossas, sumidouros, poços de visita, caixas de inspeção ou valas. Durante a construção, e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, não sendo admitido para tal fim o uso de buchas de madeira ou papel. Com exceção dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido, todas as demais partes aparentes da instalação, tais como: canalizações, conexões, acessório, braçadeiras, suportes, tampas, etc. deverão ser pintadas, de acordo com o item pertinente desta especificação. Antes da eventual pintura, fechamento dos rasgos de alvenarias ou do envolvimento da canalização por capas de argamassa, as tubulações de distribuição de água serão lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar e, em seguida, submetidas à prova de pressão interna, conforme especificado anteriormente. Será de responsabilidade da empreiteira tomar as providências necessárias para a realização dos testes, definindo com a fiscalização o horário para sua realização. 4.17.3.2 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS TUBOS E CONEXÕES - TUBULAÇÃO EMBUTIDA E ENTERRADA Os tubos deverão ser em PVC rígido, com juntas soldáveis, classe 15, pressão de serviço 7,5 Kgf/cm². Os tubos deverão ser fabricados e dimensionados conforme norma NBR-5648/77 da ABNT. O fornecimento deverá ser em tubos com comprimento útil de 6,0 m. As conexões deverão atender aos mesmos critérios dos tubos, sendo o fornecimento feito por peças. Ref.: TIGRE ou similar TUBULAÇÃO APARENTE - CASA DE BOMBAS,BARRILETE E RECALQUE 93 Os tubos deverão ser em PVC rígido, com juntas soldáveis, classe 15, pressão de serviço 7,5 Kgf/cm². Os tubos deverão ser fabricados e dimensionados conforme norma NBR-5626/99 da ABNT. O fornecimento deverá ser em tubos com comprimento útil de 6,0 m. As conexões deverão atender aos mesmos critérios dos tubos, sendo o fornecimento feito por peças. Ref.: TIGRE ou similar . • Registros de gaveta Os registros de gaveta deverão ser em bronze, observando-se o seguinte: − Áreas Nobres (internos aos sanitários) Deverão vir dotados com canoplas cromadas. Ref.: Tipo 1509 - DECA ou similar. − Áreas de Serviço Acabamento bruto. Ref.: Tipo 1502-B - DECA ou similar. • Registros de Pressão Deverão ser em bronze com canoplas cromadas. Ref.: Tipo 1416 - DECA ou similar. • Válvula de bóia Deverão ser em bronze, vedação tipo macho e fêmea, haste de latão e bóia esférica de chapa de cobre ou polietileno, alta densidade. Ref.: Tipo 1350 - DECA ou similar. • Torneiras − De pressão para lavatório individual. Ref.: DECA 1198 ou similar. − “De pressão para pia com adaptador para 3/4”. Ref.: DECA 1157 ou similar. − “De pressão para lavagem com adaptador para 3/4”. Ref.: DECA 1152 ou similar. 94 − “De pressão para tanque com adaptador para 3/4”. Ref.: DECA 1152 ou similar. • Metais sanitários Por se tratar de elementos também decorativos deverão atender as especificações arquitetônicas. • Tubos de Ligação − Tubo de ligação flexível para lavatório individual Ref.: DECA 4606.190 ou similar. • Crivo Válvula de retenção, tipo fundo de poço em bronze fundido ASTM B-62; com vedação em neoprene e extremidades com roscas BSP conforme norma PB-14 da ABNT. Ref.: CIWAL fig.20 ou similar. • Válvula de retenção Válvula de retenção tipo vertical, em bronze fundido ASTM B-62; com vedação de neoprene e extremidades com roscas BSP conforme norma PB-14 da ABNT. Ref.: CIWAL ou similar. • Válvula Pêra Válvula eletromagnética para controle de nível. Ref.: FLYGT ENH-10 ou similar. • Bomba de Recalque de Água Vazão: 8,15 m³ /h A.M.T.: 21,35 m.c.a. Potência: 2,00 cv CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos às Instalações de Água Fria serão medidos em conformidade com os pontos executados e peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os elementos necessários à perfeita execução do mesmo. 95 4.17.4 ESGOTO SANITÁRIO As Instalações Hidráulicas de Esgoto Sanitário serão executadas conforme o Processo Executivo das Tubulações, especificado anteriormente, e de acordo com as normas da ABNT e do INMETRO: NBR 7229 - Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição dos Efluentes Finais – Procedimento; NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários; dos Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos além das Práticas Complementares de Projeto e Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e das Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/CONFEA. 4.17.4.1 CONDIÇÕES GERAIS O sistema de coleta dos efluentes, dos sanitários, cozinha e copa serão captados por tubulações e caixas de passagem para posteriormente serem lançados em um sistema de tratamento composto de fossa séptica e sumidouro. As declividades indicadas no projeto para os coletores serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis até a rede pública ou ao sistema final de esgoto, antes da sua instalação. As canalizações de esgoto não deverão ser instaladas acima de reservatórios de água potável. Os tubos serão assentes com as bolsas voltadas em sentido oposto ao do escoamento. As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a verificação pela fiscalização, das condições das juntas, dos tubos e das declividades. As instalações sanitárias serão dotadas de todos os elementos necessários às futuras operações de inspeção e desobstrução. As extremidades das tubulaçõesserão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários. As canalizações internas serão sempre acessíveis por intermédio de caixas de inspeção ou peças especiais de inspeção, com tubos operculados ou bujões. Os tubos de queda apresentarão operculados nos seus trechos inferiores. As tampas das caixas de esgoto ou de água pluviais, localizadas no interior das edificações receberão sobre as tampas, material idêntico ao das pavimentações adjacentes. Antes da entrega da obra, será convenientemente experimentada pela Fiscalização, toda a instalação. 96 Todas as canalizações de esgoto sanitário deverão ser testadas em conformidade com o que está estabelecido no item relativo à Teste em Tubulação não Pressurizada. Será de responsabilidade da empreiteira, tomar as devidas providências para a execução dos testes, definindo com a fiscalização o horário para sua realização. 4.17.4.2 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS TUBULAÇÃO EMBUTIDA E ENTERRADA Deverá ser em PVC rígido para instalações prediais de esgoto sanitário, tipo ponta e bolsa com virola para juntas elásticas. A fabricação deverá atender à norma NBR-5688 (EB-608/77) da ABNT e dimensões conforme NBR-5680 (PB-277/77) da ABNT. Os tubos serão fornecidos em barras de 3,0 a6,0 m. Ref.: TIGRE ou similar. • Conexões Deverão obedecer as mesmas especificações dos tubos. CAIXAS DE PASSAGEM Deverão ser em alvenaria com fundo e tampa de concreto. CAIXA SIFONADA Caixa Sifonada em PVC injetado, não plastificado e com aditivos, sifonado com altura mínima de selo hídrico de 50 mm, com dimensões nominais de 150 x 150 mm, dotadas de grelha removível com acabamento metálico cromado e formato quadrado ou redondo de 150 mm, com possibilidade de ajuste para prolongamento. Ref.: TIGRE ou similar. FOSSA SÉPTICA Fossa séptica retangular em concreto, conforme os cálculos e seguindo as recomendações da NBR-7229. FILTRO ANAEROBIO Retangular em concreto, conforme os cálculos e seguindo as recomendações CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos às Instalações de Esgoto Sanitário serão medidos em conformidade com os serviços executado e as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes 97 na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os elementos necessários à perfeita execução do mesmo. 4.17.5 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS CONDIÇÕES GERAIS A drenagem superficial é o conjunto das soluções destinadas a escoar as águas de superfície. A drenagem das águas pluviais será realizada através de calhas e condutores verticais para as coberturas da edificação. Esta drenagem será garantida através da interligação dessas áreas, através de tubos e caixas de passagem, com o sistema de drenagem de águas pluviais do sistemaviário. Onde couberem, as recomendações estabelecidas anteriormente para Água Fria e Esgoto Sanitário, também se aplicarão ao sistema de Águas Pluviais. Em todos os condutores verticais, deverá ser previsto a aplicação, na base da coluna de um tê, com visita, para inspeção. 4.17.5.1 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS TUBULAÇÃO EMBUTIDA E ENTERRADA − Diâmetros de 100 mm Deverá ser em PVC rígido branco para instalações prediais de esgoto sanitário, tipo ponta e bolsa com virola para juntas elásticas. A sua fabricação deverá atender à norma NBR-5688 (EB-608/77) da ABNT e dimensões conforme NBR-5680 (PB-277/77) da ABNT. Os tubos serão fornecidos em barras de 6,0 m. Ref.: TIGRE ou similar de igual ou superior qualidade. CAIXAS DE PASSAGEM Deverão ser em alvenaria, revestidas interna e externamente com tampa de concreto. GRELHAS Deverão ser em ferro fundido, obedecendo ao especificado na norma EB-126 da ABNT. − Tipo chata: para piso; 98 − Tipo abacaxi: para cobertura. Ref.: ORIPIRANGA ou similar. Critérios de Medição e Pagamento Os serviços relativos às Instalações de Drenagem serão medidos em conformidade com os serviços executado e as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todos os elementos necessários à perfeita execução do mesmo. 4.18 INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO CONSIDERAÇÕES GERAIS O presente projeto de instalações de incêndio foi elaborado tendo como referência mínima as determinações das seguintes normas: Normas Técnicas Vigentes do Corpo de Bombeiros – Recife/PE NBR-5984 – Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento “National Fire Protection Association” (NFPA) – 70.1/ 72A / 72B / 72C / 72D / 72E / 73 / 74 / 101 Serão adotadas as disposições da norma NR – 23 e o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco e as Normas Brasileiras da ABNT. Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da contratada, de acordo com as especificações e indicações do projeto. Será de responsabilidade da contratada o transporte de material e equipamentos, seu manuseio e sua total integridade até a entrega e recebimento final da instalação pela fiscalização. Toda a instalação será convenientemente verificada pela fiscalização quanto à sua perfeita condição técnica de execução e funcionamento. As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT pertinentes ao assunto, com o respectivo projeto e com as especificações a seguir estabelecidas. DESCRIÇÃO DO SISTEMA GERAL Foi adotada a Classe de Risco “A” (Subseção V do CBMPE). O projeto prevê sistema de prevenção móvel, alarme e sistema de iluminação de emergência. O sistema por extintor foi levado em conta a fim de proteger um risco isolado, conforme a natureza do fogo a extinguir a substância utilizada a sua correspondente unidade extintora e classe ocupacional do risco isolado e sua respectiva área. 99 A concepção do Projeto visa o levantamento dos sistemas de segurança contra incêndio, fazendo adequação dos sistemas existente com a necessidade mínima de segurança de acordo com as Normas Brasileiras. O projeto prevê sistema de alarme, endereçável. Todos os espaços, destinados à circulação de uso coletivo e escoamento da população tem instalação de luzes de emergências que proporciona adequado nível de aclaramento e visibilidade. SISTEMA DE EXTINTORES Serão utilizadas vinte e oito e meio unidades extintoras (28,5 UE), tendo os seguintes quantitativos e tipos: • • • 11(onze) extintores de pó químico seco de 6 kg 03(três) extintores de água pressurizada de 10 L 09(nove) extintores de gás carbônico de 6 kg Os extintores previstos no projeto deverão ser aprovados pela ABNT, conforme normas conforme normas EB-148(pó químico), EB-149(água pressurizada) ou EB-150(gás carbônico) independente de marca ou fabricação. As unidades extintoras deverão ser instaladas no piso com suporte ou na parede de modo que sua parte superior não fique acima de 1,60m em relação ao piso definitivo, com placa indicadora, em local de fácil acesso e visibilidade, possuindo obrigatoriamente os selos VISTORIADO e/ou CONFORMIDADE fornecida pela ABNT. O extintor estará disposto de maneira que possa ser alcançado de qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessidade de percorrer uma distância superior a 15m. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Foram previsto luminária autônoma, com lâmpadas fluorescente de 2x9wats autonomia de uma hora, distribuídas estrategicamente em todo pavimento, a fim de assegurar iluminação mínima de evitar pânico. A alimentação das luminárias autônomas será feita por equipamento do tipo conjunto de bateria ou similar, com a recarga automática para suprimento durante 01(uma) hora pelo menos, independente da rede geral ou grupo gerador de energia elétrica. O equipamento deverá ser luminoso, conter a palavra “SAÍDA” e/ou uma seta indicando o sentido. Conforme projeto foi previstos 27(vinte e sete) setas com luminárias de emergências e 22(vinte e duas) luminárias de emergências de aclaramento. 100 PORTA CORTA FOGO As Portas Corta Fogo (PCF) serão classe P-60 (minuto/resistência), devendo possuir etiqueta metálica da ABNT e deverão ter as especificações previstas na NBR – 11.742, além das especificações abaixo descritas, devendo ter 01(uma) PCF com dimensão de 0,90mx2,10m e 03(três) PCF com dimensão de 0,80mx2,10m • Batente ou Contra-Marco: Confeccionado em chapa de aço galvanizada natural 18# com tratamento anticorrosivo dobrada em perfil especial para o encaixe da folha, dotado de chumbadores para fixação em alvenaria e reforços especiais para instalação das dobradiças. • Folha da porta: Confeccionada em chapa de aço galvanizada natural 22# com tratamento anticorrosivo e/ou inox tendo núcleo isolante de material de alta resistência ao fogo. • Dobradiças: Confeccionadas em aço galvanizado natural com mola regulável, possibilitando o controle da carga para fechamento mais ou menos rápido, conforme Normas ABNT de 4 a 8 segundo, Fixadas através de parafusos auto atarraxante. • Fechadura reversível: Confeccionada especialmente para portas corta-fogo com sistema de abertura para cima ou para baixo de sobrepor, possuindo maçaneta de alavanca sem chave e roseta de acabamento externo, Fixado através de parafuso. SISTEMA DE ALARME Tubulação em eletro duto galvanizado DIN 2440 Ø3/4”, fab. Manesmann ou equivalente técnico. A tubulação deriva da central de detecção e alarme com modulo digital, a central de alarme, inteligente, modelo MXL-1, com bateria BTX-1b. e vai alimentar 08(oito) Acionadores manuais de alarme, endereçável, tipo "quebre o vidro", IP - 20 modelo AQE 9441, com sirene áudio visual 100dB - com STROBO 15 a 30 cd - IP 20 modelo AVS 9441. Critérios de Medição e Pagamento Os serviços relativos às Instalações de Proteção e Combate a Incêndio serão medidos em conformidade com as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra. 4.19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 101 Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da contratada, de acordo com as especificações e indicações do projeto. Serão da inteira responsabilidade da contratada o transporte de materiais e equipamentos, seu manuseio e instalação. Caberá também à contratada assegurar a total integridade das instalações até a sua entrega e recebimento final por parte da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. A contratada terá plena responsabilidade no levantamento dos materiais necessários para o serviço em escopo conforme indicado nos desenhos, incluindo outros itens necessários à conclusão da obra. CONDIÇÕES GERAIS De um modo geral, toda a instalação será convenientemente verificada pela fiscalização quanto à conformidade com o projeto e especificações, quanto à integridade e quanto à funcionalidade. O suprimento de energia para a Estação será em 13,8 kV, em média tensão, a partir da rede de distribuição da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR, pois a rede de 13,8kV, já esta com medição na média tensão no campus. As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT pertinentes ao assunto, observando-se, também, as normas e procedimentos da Concessionária de energia e da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR. Todo o sistema de energia deverá estar rigidamente aterrado, a fim de garantir a proteção necessária. Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores, com dutos e equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte, formando um conjunto satisfatório e de boa aparência. Todo equipamento será preso firmemente no local em que deve ser instalado, prevendo-se meios de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do equipamento considerado. As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal das pessoas não qualificadas. As partes dos equipamentos elétricos que, em operação normal, possam produzir faíscas, centelhas, chamas ou partículas de metal em fusão, deverão possuir uma separação incombustível protetora ou ser efetivamente separada de todo material facilmente combustível. 4.19.1 CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO 102 A partir dos disjuntores instalados no QGD-BT (Quadro Geral de Distribuição em Baixa Tensão) sairão de cada um deles, através de eletrodutos embutidos, de PVC rígido roscável, antichama, os alimentadores que irão alimentar os Quadros de Distribuição de Luz e Força instalados nos pavtos do bloco do CTG, bem como os quadros de força do sistema de refrigeração. Todas as extremidades dos eletrodutos serão, antes da concretagem e durante a construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade. A colocação de canalização embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita de modo que as mesmas não fiquem sujeitas a esforços. Todos os alimentadores dos quadros serão de cabos com isolamento para 0,6/1 KV. 4.19.2 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO Para alimentar as diversas áreas do prédio, existirão quadros de distribuição que serão pintados na cor cinza, padrão Munsel 6,5, identificados de forma indelével por placas pretas em acrílico, com letras brancas. Tais placas deverão ser fixadas através de parafusos e terão dimensões de 50 x 20 mm. Estes quadros abrigarão todos os disjuntores de proteção dos diversos circuitos de iluminação e tomadas, e possuirão barramentos de fase, neutro e terra, além de disjuntores gerais. Os circuitos serão identificados por relação própria, impressa em letra Arial, tamanho 12, em papel branco, e colado na parte posterior da tampa do quadro através de papel contato. O quadro será executado em chapa de aço galvanizada a fogo e possuirá tampa e sobre - tampa com fechadura Yale e chave mestre. O fornecimento dos quadros de distribuição de luz e força obedecerá às recomendações contidas na ABNT, e, na sua omissão, CEI, ANSI ou NEMA. O proponente deverá especificar claramente a procedência e as características dos materiais utilizados. 4.19.3 DETALHES CONSTRUTIVOS ELÉTRICOS O barramento principal deverá ser executado em cobre eletrolítico, fixado por isoladores e suportes para resistir aos esforços eletrodinâmicos de curto circuito. As barras serão isoladas com material anti-higroscópico, não inflamável. O barramento será identificado através das cores padronizadas pela ABNT para as fases A, B e C para o neutro e para o terra. A sobrelevação de temperatura nas barras e conexões não deverá superar a 30º C, em condições normais de serviço. No dimensionamento do barramento será considerado o uso de barras lisas e sem pintura. As ligações auxiliares serão realizadas por fios ou cabos condutores de cobre, com isolação termoplástica de bitola mínima 2,5 mm2 e levadas a blocos de bornes com terminais numerados. Todos os equipamentos metálicos não destinados à condução de corrente elétrica deverão ser ligados ao barramento de terra. 103 4.19.4 DETALHES CONSTRUTIVOS MECÂNICOS Os quadros de distribuição de luz e força deverão abrigar, no seu interior, todos os equipamentos elétricos indicados nos respectivos diagramas trifilares e deverão ser montados segundo projeto construtivo fornecido pelo fabricante. Serão executados em chapa de aço, bitola mínima de 14USG, galvanizados a fogo, para instalação “abrigada”, podendo ser “auto-suportável” ou montagem “embutida”. Deverão ser fechados nas laterais, posteriormente por blindagem de chapas removíveis, aparafusadas na estrutura e frontalmente com portas providas de trinco. O envolvimento dos equipamentos deverá ser completo, de modo a proteger contra quaisquer acidentes externos, entrada de pó, penetração de água, insetos e roedores. Deverão ser resistentes à corrosão pela umidade ou intempéries, conforme características do ambiente onde serão instalados. O tratamento anticorrosivo deverá consistir de no mínimo duas demãos de tinta anticorrosiva nas partes internas e externas, além da pintura final de acabamento, a qual deverá ser de cor cinza claro, correspondente ao padrão Munsell nº 5. A estrutura do conjunto deverá ser adequada aos esforços mecânicos de montagem, de transporte e, em especial, aos decorrentes de curto circuito internos e/ou externos. Deverá ser prevista entrada frontal de todos os equipamentos e materiais, de forma a possibilitar, a qualquer tempo, fácil acesso para inspeção e manutenção dos mesmos e a instalação ou substituição de cabos. Externamente deverão possuir uma plaqueta de plástico branco, com superfície preta, com as letras gravadas em sulcos, os quais aparecem em relevo na cor branca, com a identificação numérica do quadro. Na parte interna deverá haver uma moldura de 6 x 4” para inclusão de um diagrama elétrico e ficha de manutenção. Os quadros deverão possuir os espaços de reserva, conforme circuitos indicados no projeto. 4.19.5 DISJUNTORES Os disjuntores do quadro geral de distribuição de baixa tensão (QGBT), dos quadros de distribuição de luz e força e demais quadros, deverão ser dotados de relés térmicos fixos para proteção contra sobrecargas e relés eletromagnéticos fixos para proteção contra curto-circuitos nas três fases, com capacidade de interrupção conforme indicado em projeto e fabricação Siemens ou similar de igual qualidade. 4.19.6 CIRCUITOS TERMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO 104 A partir dos quadros de distribuição sairão os circuitos que irão alimentar os aparelhos de iluminação, tomadas e demais equipamentos. Todos os cabos deverão estar devidamente identificados através de anilha amarela com letra preta e na bitola compatível com o mesmo. Os circuitos percorrerão os eletrodutos embutidos em PVC conforme projeto instalado em toda a extensão do prédio. Todas as extremidades dos eletrodutos serão, antes da concretagem e durante a construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade. Todas as extremidades dos eletrodutos serão dotadas de bucha e arruela de forma a proteger os cabos contra a abrasão. A colocação de canalização embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita de modo que as mesmas não fiquem sujeitas a esforços. Os eletrodutos, conexões e curvas em PVC utilizados nas instalações serão do tipo rígido roscável, antichama, fabricados conforme a norma ABNT NBR 15465/2007 e fabricação Tigre, Amanco ou similar de igual ou superior qualidade. As emendas dos eletrodutos deverão ser efetuadas por meio de luvas. Os eletrodutos serão introduzidos nas luvas até se tocarem para assegurar a continuidade da superfície interna da canalização. Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas, evitando-se assim qualquer possibilidade de danos ao isolamento dos condutores. Nas canalizações subterrâneas serão em PVC rígido, roscável, antichama, fabricados conforme a norma ABNT NBR 15465/2007, fabricação Tigre, Amanco ou similar de igual ou superior qualidade. Os trechos entre caixas serão perfeitamente retilíneos e com declividade de 1% em um único sentido, devendo ser protegidos por uma placa testemunho em concreto. Os dutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços externos. A junção dos dutos de uma mesma linha será feita de modo a permitir e manter permanentemente o alinhamento e a estanqüeidade. Deverão ser tomadas precauções para evitar rebarbas internas. 4.19.7 CAIXAS DE PASSAGEM As caixas de passagem embutidas na parede ou teto, serão em PVC, antichama, fabricação Tigre ou similar de igual ou superior qualidade. No interior das mesmas serão instaladas buchas e arruelas nas extremidades dos eletrodutos. 105 As caixas de passagem aparentes serão em alumínio, do tipo condulete, fabricação Wetzel ou similar de igual ou superior qualidade. No interior das mesmas serão instaladas buchas e arruelas nas extremidades dos eletrodutos. As caixas usadas nas instalações subterrâneas serão de alvenaria, revestidas com argamassa, impermeabilizadas e com previsão para drenagem, tudo conforme detalhe indicado no projeto. No interior das mesmas serão instaladas buchas e arruelas nas extremidades dos eletrodutos. As caixas serão cobertas com tampas convenientemente calafetadas, para impedir a entrada de água e corpos estranhos, mas deverão ser dotadas de dispositivo que permita o seu fácil içamento. 4.19.8 INTERRUPTORES E TOMADAS Os interruptores deverão ser previstos para corrente de 10 A na tensão nominal de 250 V, ter acabamento externo de mesma linha que ao espelho que o envolve. As tomadas para uso comercial serão do tipo "2P+T" para pinos cilíndricos e pinos chatos e terão capacidade para 10 A, 250 V. As tomadas para uso em computador deverão ser do tipo "2P+T", pino chato, e devem obedecer ao padrão de pinagem definida pela ABNT. Tomadas tipo industrial 3P+T e 2P+T deverão ser de sobrepor, Steck ou similar de igual ou superior qualidade. 4.19.9 CABOS ELÉTRICOS Os cabos elétricos a serem utilizados deverão obedecer às normas da ABNT e deverão estar de acordo com a série métrica. Os cabos deverão, ainda, obedecer a características especiais de não propagação de chamas e de auto-extinção de fogo. Deverão ser utilizados cabos de cores distintas para fase, neutro e terra nos circuitos de distribuição, conforme já referido nesta especificação. Os cabos de acordo com suas funções e tipos indicados nos projetos obedecerão as seguintes especificações: 4.19.10 ALIMENTADORES DE QUADROS ELÉTRICOS Serão utilizados cabos com condutor têmpera mole unipolares, isolação vinil antiflam, capa em PVC antiflam, na cor preta, classe de isolamento 0,6/1 KV. Especificações aplicáveis: NBR-6880 e NBR-7288. 106 Referência comercial recomendada: Vinil Antiflam da SIEMENS, SINTENAX da PIRELLI ou similar de igual ou superior qualidade. 4.19.11 ALIMENTAÇÃO DOS CIRCUITOS TERMINAIS Serão utilizados condutores de cobre têmpera mole com isolamento em pirevinilantiflam, classe de isolamento 0,75 KV. Especificações aplicáveis: NBR-6880 e NBR-6148. Referência comercial recomendada: NAFLAN da SIEMENS ou PIRASTIC da PIRELLI, ou similar de igual ou superior qualidade. Obs.: Quando os cabos para circuitos terminais passarem por trechos subterrâneos valem as mesmas especificações dadas para os alimentadores de quadros elétricos. Todos os circuitos serão distribuição até os pontos ABNT NBR 5410, a fim acompanharão o percurso elementos: • • • • acompanhados de condutores de proteção, a partir do quadro de de iluminação e tomadas, na cor verde, conforme padronizado pela de diferenciá-lo do condutor neutro. Esses condutores de terra dos dutos dos circuitos gerais e parciais e interligarão aos seguintes Pino de terra das tomadas; Carcaça de Luminárias; Carcaça dos quadros de distribuição; Carcaças dos demais equipamentos, etc. A distribuição geral de iluminação e tomadas será projetada através de circuitos monofásicos (fase + neutro + terra) na tensão 220 V. De uma forma geral, a cablagem destinada aos circuitos terminais de iluminação, tomadas de corrente e de alimentação de força, será do tipo antichama, com isolação para 750 V, obedecendo-se às cores previstas em Norma. Para fase (qualquer cor, exceto azul, verde e verde amarelo), neutro (azul claro) e terra (verde). Será convencionado que os cabos de retorno deverão ser na cor branca, quando partindo de interruptores de uma seção, branca e amarela quando partindo de interruptores de duas seções e branca, amarela e cinza quando partindo de interruptores de três seções, sendo uma cor utilizada para cada seção. Isto, além de facilitar a montagem facilitará futuras manutenções. 4.19.12 ILUMINAÇÃO Os níveis de iluminância, em lux, serão iguais ou superiores aos mínimos prescritos pela norma ABNT NBR-5413. 107 A instalação será dividida estrategicamente em circuitos de forma a permitir a flexibilidade e desligamento parcial das instalações de cada ambiente, sem o prejuízo funcional da estação. Todas as luminárias utilizadas serão em chapa de ferro galvanizada e pintura em epóxi, com aletas planas em alto brilho ou pintadas. As luminárias para lâmpadas fluorescentes serão fabricação Lumalux ou similar. Quando de sobrepor, serão para 2x32W, 1x32W, com corpo e refletor em chapa de aço galvanizada a fogo e pintada com epóxi, ou alumínio polido. Poderão também ter corpo e refletor em alumínio, com difusor aletado conforme projeto. Quando de embutir, deverão ser em alumínio para 2x32 W ou 1x32 W. Todas as luminárias serão fornecidas com todos os acessórios necessários, a exemplo de aletas (quando indicado em projeto), reatores eletrônicos AFP, lâmpadas na cor branca fria, e demais acessórios necessários ao pleno funcionamento das mesmas, tudo fabricação Phillips, Osram ou similar. De maneira geral, todas as luminárias deverão ser aterradas. 4.19.13 SISTEMA DE ATERRAMENTO PARA OS EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS A configuração do sistema de aterramento será a TN-S, conforme definida na Norma ABNT NBR 5410. O aterramento dos equipamentos será feito através de condutores de proteção, em cabos de cobre instalados nos mesmos eletrodutos por onde passam os fios e cabos de alimentação e distribuição de energia elétrica. Estes cabos deverão ser interligados com os barramentos de terra dos respectivos quadros de distribuição. Os fios terra a serem instalados em eletrodutos junto com cabos fase deverão ter o mesmo tipo de isolamento dos cabos de fase, conforme recomendado pela NBR-5410. Os aterramentos do sistema elétrico e dos pára-raios deverão ser interligados e possuir a seguinte característica fundamental: Máxima resistência de terra, medida em qualquer época do ano igual a 10 Ω. Os condutores serão cabos de cobre, isolados ou nus, conforme projeto, e nas bitolas ali indicadas, fabricação SIEMENS, PIRELLI ou similar de igual ou superior qualidade. Os conectores para interligação a estruturas serão do tipo solda exotérmica do tipo CADWELD com moldes apropriados da Termotécnica ou similar de igual ou superior qualidade. Hastes de aterramento tipo Copperweld, na bitola e comprimento definidos em projeto. 4.19.14 CONECTORES 108 As ligações dos cabos serão feitas sempre através dos conectores existentes nos próprios equipamentos (bornes de disjuntores ou pelo uso de conectores de metal próprio e de escala métrica correspondentes a dos respectivos cabos). CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos às Instalações Elétricas serão medidos em conformidade com as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas e materiais, necessários à perfeita execução do serviço, e a mão de obra. 4.20 SUBESTAÇÃO A subestação abaixadora será abrigada e instalada em abrigo com área de 42.00m². As fundações e estrutura serão em concreto armado, fechamento em alvenaria, laje pré-moldada, coberta em telha metálica pré-pintada, calhas e rufos impermeabilizados com manta em poliéster, revestimento em argamassa, piso em concreto polido, esquadrias e -s metálicas de proteção de acordo com concessionária, pintura em textura acrílica e iluminação, conforme projeto. Será implantada dentro da faixa de domínio da Secretaria de Turismo de Pernambuco, PRODETUR, em local indicado no projeto. Terá potência de 500kVA, 13.8/0,38/0,22 kV e obedecerá rigorosamente ao padrão CELPE. Dos bornes do secundário do transformador sairá o alimentador do QDG-BT que será instalado na mesma sala da subestação. Tal alimentador seguirá através de uma canaleta em alvenaria conforme projeto, e em eletroduto de PVC rígido antichama, terá isolamento para 0,6/1 KV e a bitola indicada em projeto. 4.20.1 TRANSFORMADOR Será a óleo isolante, trifásico, tipo distribuição, fabricado em conformidade com a Norma ABNT NBR 5356, NBR 5440 e Normas CELPE, potência de 500 kVA 13,8/0,38/0,22kV, neutro acessível, para uso externo em poste, fabricação CEMEC, TUSA ou similar de igual qualidade. Deverá ser dotado de comutador de taps sem carga, com variações de 13,8 kV, 13,2 kV, 12,6 kV e 12,0 kV. Na placa de identificação deverão constar: Nome do fabricante, local de fabricação, ano de fabricação, tipo, nº de série, nº de fases, relação de tensão, potências nominais em kVA e método de refrigeração, freqüência nominal, limite de elevação de temperatura dos enrolamentos, níveis de isolamento, diagrama de ligações, impedância de curto circuito em percentagem, tipo de óleo e volume necessário em litros, tipo de material isolante, massa aproximada. O transformador deverá ser coberto por garantia mínima de um ano. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos às Instalações Elétricas da Subestação serão medidos em conformidade com os equipamentos instalados, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra. 109 4.21 CABEAMENTO ESTRUTURADO REDES LOCAIS EM CATEGORIA 5E As especificações para transmissão de dados em redes locais são definidas pelas normas: • • EIA/TIA 568A nos Estados Unidos ISSO/IEC 11801 na Europa As exigências físicas da EIA/TIA 568A para rede horizontal de categoria 5E são: • • • • 4.21.1 Rede balanceada Distância Switch até distribuidor Cabos na área de trabalho Comprimento total máx =90m = 7m =3m máx= 100m CABEAÇÃO O cabo de par trançado é composto por pares de fios, sendo que cada par é isolado do outro e todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa. Não há uma blindagem física no cabo UTP. Sua proteção é obtida através do efeito de cancelamento dos pares de fios trançados. O efeito de cancelamento mútuo reduz a diafonia entre os pares de fios e diminui o nível de interferência eletromagnética/de radiofrequência. É este efeito de cancelamento que torna possível a redução e a absorção de energia elétrica. Sendo assim, em toda a instalação de rede estruturada deverá ser utilizado cabo não blindado (UTP), categoria 5E, com 4 (quatro) pares trançados (24AWG), que atendam plenamente a todos os quesitos físicos e elétricos da norma EIA/TIA-568. O diâmetro externo máximo dos cabos deverá ser de 5,5mm. Deverá ter isolamento externo antichama, em PVC, sendo utilizados cabos na cor AZUL. Cada conexão deverá ser identificada mediante marcadores plásticos em ambas as extremidades. Os cabos UTP responsáveis pela conexão das estações de trabalho e do servidor de rede aos pontos de serviço deverão ter dois conectores RJ-45, categoria 5E, sendo um em cada extremidade do cabo. Estes cabos receberão a denominação técnica de “Patch cords”, fab. Furukawa ou similar. Deverá haver identificação do ponto de acesso na própria tomada, com protetor transparente para identificar as tomadas para dados e voz. 4.21.2 CONECTOR RJ-45 110 A estação de trabalho deverá possuir um ponto de serviço com caixa de 10x5cm, equipadas com 2 conectores RJ-45, com conexão tipo IDC, categoria 5E, destinados para voz e dados, da linha BticinoHesi. 4.21.3 CONCENTRADOR O concentrador deverá ser instalado no interior do gabinete de distribuição (rack) será do tipo Switch 3000 ref. SP624B, com 24 portas, para 10/100 Mbps e gerenciamento via hardware, fab. MICRONET. 4.21.4 ELETRODUTOS REDE ESTRUTURADA Os eletrodutos empregados, para conectar a caixa, será rígido na bitola especificada em projeto fab. Tigre. Para que não haja congestionamento de cabos UTP no interior dos eletrodutos, somente será permitida a enfiação de no máximo 8(oito) cabos em cada eletroduto de 1”. 4.21.5 ELETRODUTO LIGAÇÃO TELEFONICA Tubulação será em PVC rígido, de fabricação TIGRE ou similar. Na tubulação primária os eletrodutos a serem utilizados deverão ser de PVC rígido roscável, fornecidos em varas de 3,00 metros, de fabricação TIGRE ou Similar, e conexões do mesmo fabricante e de acordo com a NBR-6150/80. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos à instalações para Dados e Voz serão medidos em conformidade com as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra. 4.22 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Todos os serviços deverão observar as Normas ABNT NBR 5410 e NBR 5419. O sistema a ser utilizado será o de Gaiola de Faraday, com mesh de 10x20m para nível II de proteção conforme tabela 3 da NBR 5419, anexo B. Espaçamento máximo das descidas: a cada 10 metros de perímetro. Perímetro= 145,9metros/10 = 14,6 descidas (mínimo recomendado pela Norma) Serão instaladas 15 descidas, sendo uma em cada pilar externo e na escada de serviço. 111 Aterramento: 1 eletrodo vertical tipo “Copperweld” 5/8” x 2,40m (alta camada) para cada descida e um eletrodo horizontal em cabo de cobre nu #50mm2 a 50 cm de profundidade, circundando a edificação e interligando todas as descidas. Captação: eletrodo horizontal em cabo de cobre nu #16mm2 formando um mesh de 10mX12m, preso a coberta através de fixador universal, terminais aéreos intercalados a 5m de distância, de forma a minimizar algum tipo de dano à malha captora nos pontos de possível impacto. Os aterramentos do equipotencializados. sistema elétrico e dos pára-raios deverão ser interligados e Máxima resistência de terra, medida em qualquer época do ano igual a 10 Ω. Obs.: Após a conclusão dos serviços, a resistência da(s) malha(s) de terra deverá ser obrigatoriamente conferida. 4.22.1 MATÉRIAS E ACESSÓRIOS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ATMOSFÉRICA Os cabos de cobre nu deverão atender rigorosamente a norma NBR 6524, ser confeccionado a 7 fios, diâmetro mínimo de 9 mm; As hastes de aterramento deverão ser tipo copperweld alta camada 254micrometros de cobre, certificadas de acordo com a NBR 13571; As ferragens devem sempre ser galvanizadas a fogo, pois do contrario haverá pontos de oxidação comprometendo o funcionamento do sistema; As buchas deverão ser em nylon e as porcas, parafusos e arruelas em material inox; As conexões da malha de aterramento sempre deverão ser com solda exotérmica e equipamentos específicos, tais como moldes e alicates; As conexões da malha de captação e descidas do sistema de proteção deverão ser através de fixador universal mod. TEL 5024, pois pode ser usado com qualquer outro tipo de material sendo, cobre, latão, bronze, aço ou inox, evitando formação de par eletrolítico, que é proibido em sistema de proteção atmosférica; A caixa de equalização será instalada na parede externa no galpão da fabrica, sobre proteção da marquise, embutida na parede a 20 cm do piso. Todos os aterramentos deverão ser interligados a caixa de equalização, inclusive o aterramento de Telefonia; Em todas as perfurações sejam elas para fixação dos terminais, grampos e presilhas em qualquer superfície deverão ser utilizados poliuretano para vedação. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 112 Os serviços relativos às Instalações de SPDA serão medidos em conformidade com as peças aplicadas, e pagos pelas unidades e preços unitários constantes na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais necessários à perfeita execução do serviço e a mão de obra. 4.23 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO CONDIÇÕES GERAIS: Trata-se do fornecimento e montagem dos equipamentos de refrigeração e toda infraestrutura necessária, de acordo com o que foi concebido no Projeto desse sistema; O sistema implantado deverá apresentar uma garantia para os equipamentos e serviços de instalação de no mínimo de 01(um) ano; Todos os serviços deverão observar as normas brasileiras e portarias, pertinentes ao assunto mais especialmente: • • NBR 6401 – Instalações centrais de ar condicionado para conforto - Parâmetros Básicos de Projeto - ABNT Portaria 3523 de 28/08/98 do Ministério da Saúde. • • Resolução 176 de 24/10/00 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. NBR 5410 – Instalações elétricas baixas tensão – Procedimentos – da ABNT DESCRIÇÃO GERAL O sistema de ar condicionado proposto destina-se a propiciar as necessárias condições de conforto e higiene ambiental aos usuários das áreas atendidas pelo projeto. Foram prevista soluções distintas em função das necessidades do ambiente atendidocom a utilização de unidades condicionadora tipo split system. O lay out dos equipamentos foi efetuado de forma a causar o menor impacto possível ao conjunto da construção, preservando-se suas fachadas e áreas externas, ao mesmo tempo em que se mantivesse a maxima simplicidade mecânica, segurançade funcionamento e condições satisfatória para manutenção com baixo nível de ruído. CONDIÇÕES - INTERNA/EXTERNA • Externa -TBS 32°C TBU 26°C • • Interna – TBS 24° ± 1°C Umidade Relativa 50 a 65% (sem controle) 113 • Ar exterior Conforme NBR 6401 e Portaria do Ministério da Saúde, regulamentação complementar e deduzidas as taxas de infiltrações. 4.23.1 EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÕES: Deverão ser fornecidas as unidades condicionadoras de ar tipo split system conforme descriminados nos desenhos que integram o projeto e deverão obedecer aos modelos e capacidade especificada nos desenhos e na lista de materiais parte destas especificações. 4.23.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES KITS E SERVIÇOS DE INTERLIGAÇÕES Deverão ser fornecidos todos os materiais e serviços necessários a interligação entre as unidades internas (evaporadoras) e unidades externas (condensadoras). Para tanto deverão ser fornecidos os tubos de cobre para condução do fluido refrigerante (liquido e gás), cabo condutor tipo PP, enfeixados pelo tubo de polietileno para isolação térmica. O processo de instalação das tubulações devera obedecer às recomendações contidas nos manuais de instalação, operação e manutenção publicados pelo fabricante, respeitando-se as dimensões das tubulações e procedimentos ali recomendados. Recomendamos que ao longo do processo, as extremidades dos tubos sejam mantidas tampadas para evitar a entrada de poeira, ou qualquer outro material estranho. A soldagem devera ser feita com atmosfera interna de nitrogênio para evitar a oxidação e fuligem internamente aos tubos. Após a montagem a tubulação devera ser submetida a teste de pressão, sem registro de queda, por um período mínimo de 24hs. REDE DE DUTOS O sistema de distribuição de ar deverá está de acordo com as recomendações de SMACNA (SHEET METAL AND AIR CONDITIONING CONTRACTOR´s NATIONAL ASSOCIATON contidas no manual (LOW VELOCITY DUCT, CONTRUCTION STANDANS. Todos os materiais usados na confecção dos dutos, como chapa, tirante, etc deverá ser de boa procedência. Os dutos deverão ser fabricados e montados para se obter uma construção rígida, solida e livre de vazamento. 114 O isolamento térmico dos dutos serão em manta de lã de vidro de 25 mm de espessura densidade 20kg/m³, referencia Isolflex 120 . Chapa – as bitolas das chapas deverão seguir as recomendações da norma NBR 6401 para este tipo de instalação. Suporte -os suportes deverão ser de barra chata de ferro 3/4 x 1/8. Curvas – todas as curvas e joelhos deverão ter veios internos. Janela de inspeção – deverá ser instaladas janelas de inspeção nos dutos para manutenção e limpeza juntos aos divisores de fluxo. Conexão flexível – as interligações entre split e dutos deverão ser de lona flexível tipo 16 onças ou similar de poliéster. DISPOSITIVOS DE INSUFLAMENTO E RETORNO Devera ser de boa procedência fabricada em alumínio anodizado na cor natural com a quantidade e modelo determinado no projeto, fabricação Tropical, Trox. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As instalações elétricas a cargo do instalador de ar condicionado serão aquelas necessárias a interligação dos equipamentos de seu fornecimento aos pontos de força locados nos desenhos. Todos os condutores deverão ser de cobre, fabricação Pirelli, ou similar de igual ou de melhor qualidade, dimensionados para as respectivas cargas, observando-se os critérios de limite de corrente e queda de tensão. Todas as conexões deverão estar firmemente executadas para evitar aquecimento por mau contato. 4.23.3 INFRAESTRUTURA QUADROS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os pontos de suprimento de energia para alimentar as cargas do sistema de ar condicionado nas potencias e quantidades indicadas no projeto do sistema de ar condicionado, estão previstos no projeto de Instalações Elétricas. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS A drenagem das unidades evaporadoras deverá ser executada de acordo com as características indicadas nos desenhos. 115 OBRAS CIVIS Todas as aberturas e fechamentos de paredes ou lajes, confecção de bases de equipamentos, retoques de pintura e tudo o que interferir na montagem do sistema, deverão estar considerado no custo de fornecimento e instalação do sistema. SERVIÇOS GERAIS Farão parte, também, do fornecimento do sistema de refrigeração os seguintes serviços: Aquisição, transportes, estocagem, deslocamento vertical para instalação; Montagem dos equipamentos, nos locais indicados em desenhos, incluindo as conexões de drenagem e de energia; Fabricação e montagem de suportes, chumbadores, etc. para os elementos e interligações dos sistemas; Regulagem de todos os equipamentos, ajustando através dos instrumentos, as vazões e temperaturas dos fluidos, e todas as demais providências para o correto funcionamento. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos às Instalações do Sistema de Refrigeração serão medidos e pagos em conformidade com as unidades e preços unitários constantes da Planilha de Serviços. Nos preços já estão incluídos os custos referentes ao fornecimento e instalação dos equipamentos e interligação entre as unidades evaporadoras e condensadoras e a rede drenagem, além de todos os materiais, serviços e ferramentas que se façam necessários à perfeita execução do serviço. 4.25 LIMPEZA DA OBRA Trata-se da limpeza final da obra, nas áreas internas e externas e compreenderá a capinação do entorno da obra; remoção de todos os entulhos e restos de materiais ainda existentes na obra; remoção de manchas e respingos de tinta dos pisos e cerâmicas; limpeza dos vidros e lavagem geral das áreas internas. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços relativos à Limpeza da Obra serão medidos em m² de acordo com a área de construção e pagos pelo preço unitário constante na planilha de serviço, já estando incluídos os custos referentes ao fornecimento de todas as ferramentas, os materiais, transporte, mão de obra e tudo o que for necessário para a perfeita execução do serviço. 116