JEJUM E ORAÇÃO - Igreja Presbiteriana de Santo Amaro

Transcrição

JEJUM E ORAÇÃO - Igreja Presbiteriana de Santo Amaro
JEJUM E ORAÇÃO
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jeremias 29:13
Amanhã, dia 10 de julho de 2013, terá início o mês do Ramadã, mês em que os muçulmanos não comem ou
bebem nada do nascer ao pôr do sol. De acordo com a fé islâmica o mês do Ramadã foi o mês em que foi
revelado o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos). Para os muçulmanos o Ramadã é um período de
renovação da fé, da prática mais intensa da caridade e vivência profunda da fraternidade e dos valores da
vida familiar. Neste período pede-se ao muçulmano maior proximidade dos valores do Islamismo, leitura
mais assídua do Alcorão, freqüência à mesquita, correção pessoal e autodomínio.
Assim, todos os anos os muçulmanos separam 28 dias para buscar a Deus em jejum e oração. O Ramadã é
um mês de intenso zelo religioso e busca espiritual, mas infelizmente os muçulmanos não conhecem o
Deus vivo e verdadeiro e não poderão encontra-lo se não for através do sangue de Jesus, o único caminho,
verdade e vida.
Nós, cristãos, conhecemos e adoramos o Deus verdadeiro. Então nós te perguntamos, o que nós cristãos
estaremos fazendo durante o Ramadã enquanto os muçulmanos tentam buscar a Deus em jejum e oração?
O jejum durante o Ramadã não é uma ordenança sagrada para nós cristãos, mas muitos cristãos que
moram em países muçulmanos têm se juntado aos muçulmanos em jejum e oração pela conversão desse
povo. O Senhor tem sido misericordioso, ouvido a voz do seu povo e se revelado a muitos muçulmanos
durante esse mês.
Dos dias 9 de julho a 7 de agosto nós te desafiamos a dobrar os seus joelhos em jejum e oração pelos povos
muçulmanos. Que você inicie o hábito de orar por esse povo durante o mês do Ramadã até que isso se
torne uma prática diária na sua vida. Atualmente, o Islamismo é um dos maiores desafios para a obra
missionária. Os líderes religiosos muçulmanos impedem o povo de ouvir sobre a fé cristã e muitas vezes os
incentivam a discriminar os cristãos e até a participarem da “guerra santa” matando aqueles que não
abraçarem o Islamismo como sua fé. Cristãos em países muçulmanos tem sofrido abandono, perseguição,
tortura e morte.
Qual o papel da igreja brasileira diante dessa realidade? Orar! Ore para que Deus dê coragem e estratégias
aos cristãos no mundo muçulmano para falar e expressar o amor de Cristo aos muçulmanos. Ore para que
eles dêem bom testemunho aos seus vizinhos e amigos. Ore por proteção. Ore para que o Senhor se revele
aos muçulmanos e que eles o recebam em suas vidas. Ore para que os muçulmanos aprendam sobre a
verdadeira salvação e ofereçam suas orações e jejum ao único Deus verdadeiro.
Interceda com fé, esperança e amor pelos homens, mulheres e crianças do mundo muçulmano. Deus os
ama e deseja ser adorado pelos seus escolhidos entre os povos muçulmanos.
Deus responde as nossas orações!
Durante o Ramadã percebemos que nossos amigos no Oriente Médio costumam falar sobre Deus e sobre
seu poder. Costumam também falar sobre como nasceu o Islamismo. Enfim, as rodas de conversas têm
sempre este assunto em comum. E são nestes momentos em que temos tantas oportunidades de
contarmos a eles sobre a nossa fé.
No Ramadã do ano passado nosso amigo Al Bader nos convidou para fazer uma caminhada nas montanhas
que ficam ao redor da cidade. Ele disse que queria nos mostrar um lugar muito bonito da região, um lugar
intocado no meio das montanhas que pouquíssimas pessoas conhecem. Ficamos empolgados com o
passeio mas ao mesmo tempo preocupados com o Al Bader pelo fato dele estar em jejum e fazer uma
longa e difícil caminhada. Contudo, ele disse que não tinha problema e então partimos para o passeio, o Al
Bader, a R., eu e mais alguns amigos missionários que estavam visitando conosco a região.
Ao longo da caminhada nos deparamos com paisagens lindas que nos levaram a conversar sobre o Deus
Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra. Contudo, em determinado momento o Al Bader começou a se
sentir mal e foi ficando para trás. Enquanto os outros seguiam em frente eu diminui os passos e
acompanhei o Al Bader, dando-lhe força e ajudando-o. O Al Bader compartilhou comigo naquele dia que
por algum tempo ele andou distante da religião, não cumpria os mandamentos do Islamismo e não buscava
agradar a Deus, mas que há alguns meses ele tinha decidido colocar em prática sua fé e esse era o primeiro
Ramadã desde que isso aconteceu. Para o Al Bader conseguir observar o jejum era muito importante, então
eu o incentivei a permanecer firme em sua jornada.
Quando chegamos ao carro, nossos amigos já haviam bebido água e comido as frutas que havíamos levado.
O Al Bader agradeceu a minha permanência com ele e disse que ele não entendia de onde vinha o amor
que eu demonstrei por ele naquele dia. Eu expliquei que aquele amor vinha de Deus, do amor que o Deus
criador do universo sente por ele e estava apenas sendo refletido através de mim. Durante todo o caminho
de volta eu compartilhei com o Al Bader sobre a fé cristã, apresentei-lhe a Bíblia e aquilo que ela diz sobre o
jejum e tantas outras coisas. Foram 40 minutos de exposição do evangelho e no fim entreguei ao Al Bader
uma Bíblia na língua árabe para que ele pudesse conhecer mais sobre Deus e Seu amor.
Louvamos ao Senhor por essa oportunidade que ele nos concedeu no último Ramadã. Ore para que as
palavras compartilhadas com o Al Bader frutifiquem em seu coração e gerem frutos para a honra e glória
de Deus.
Orem também para que assim como o Senhor nos abriu portas para compartilhar sobre seu amor e graça
com o Al Bader, outros também possam ouvir sobre as Boas-Novas nesse Ramadã.
“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tiago 5.16
VJ & R