Ratings do Estado do Rio de Janeiro rebaixados para `CCC
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Ratings do Estado do Rio de Janeiro rebaixados para `CCC
Data de Publicação: 24 de agosto de 2016 Comunicado à Imprensa Ratings do Estado do Rio de Janeiro rebaixados para 'CCC' e 'brCCC' e removidos do CreditWatch negativo por aumento no risco de default; perspectiva negativa Analista principal: Marina Neves, São Paulo, 55 (11) 30399719, [email protected] Contato analítico adicional: Daniela Brandazza, Cidade do México, 52 (55) 50814441, [email protected] Líder do comitê de rating: Sebastián Briozzo, Cidade do México, 52 (55) 50814524, [email protected] Resumo O Estado do Rio de Janeiro possui um serviço de dívida de R$ 2,5 bilhões nos próximos seis meses com credores comerciais, multilaterais e públicos. A deterioração na posição de liquidez do estado, decorrente de seu profundo estresse financeiro, está prejudicando sua capacidade de honrar o pagamento dessa dívida. Rebaixamos os ratings do Estado do Rio de Janeiro de ‘B’ para ‘CCC’ na escala global e de ‘brB’ para ‘brCCC’ na Escala Nacional Brasil, dado que um default, uma proposta de aditamento sob condições desfavoráveis (distressed exchange offer) ao investidor ou resgate parecem ser inevitáveis nos próximos seis meses, na ausência de mudanças favoráveis significativas nas circunstâncias do emissor, conforme definido em nosso critério “Critérios para Atribuição de Ratings ‘CCC+’, ‘CCC’, ‘CCC’, e ‘CC’”, de 1º de outubro de 2012. E, por fim, removemos os ratings do CreditWatch negativo. A perspectiva negativa se baseia na probabilidade de um novo rebaixamento, refletindo a piora nas finanças do Rio e o maior risco de atrasos nos pagamentos do serviço da dívida ao longo dos próximos meses. Ações de Rating São Paulo (S&P Global Ratings), 24 de agosto de 2016 – A S&P Global Ratings rebaixou hoje seus ratings de crédito corporativo de longo prazo atribuídos ao Estado do Rio de Janeiro (“Rio”), de ‘B’ para ‘CCC’ na escala global e de ‘brB’ para ‘brCCC’ na Escala Nacional Brasil. Os ratings também foram removidos da listagem CreditWatch na qual haviam sido colocados em 30 de maio de 2016 com implicações negativas. A perspectiva dos ratings é negativa. Fundamentos O rebaixamento reflete o alto risco de um default, dado que agora detectamos mais incertezas com relação aos pagamentos das dívidas que vencem nos próximos seis meses. Em decorrência da fraca posição de liquidez do estado, a sua capacidade para pagar o serviço da dívida estimado em R$ 2,5 bilhões nos próximos seis meses (R$ 1,5 bilhão de juros e cerca de R$ 1 bilhão de amortizações de principal) é duvidosa. De acordo com o nosso critério “Critérios para Atribuição de Ratings ‘CCC+’, ‘CCC’, ‘CCC’, e ‘CC’”, um default, um distressed exchange offer ou um resgate parecem ser inevitáveis dentro dos próximos seis meses na ausência de mudanças favoráveis significativas nas circunstâncias do emissor. Entre os pagamentos de dívida do Rio está o do serviço da dívida relativo ao empréstimo com o Credit Suisse, que totaliza R$ 164 milhões nos meses de setembro e outubro de 2016, e que também conta com a garantia do governo federal. Se o Rio deixar de efetuálo no vencimento e acreditarmos que esse pagamento não ocorrerá nos próximos cinco dias úteis subsequentes (tanto 1/8 pelo governo estadual quanto pelo federal), rebaixaremos os ratings do Rio para ‘SD’ (Selective Default ou Default Seletivo). Em junho de 2016, do montante total de dívidas do Rio, 67% era devida ao governo federal, 19% a bancos públicos e 12% a agências de crédito multilaterais. O governo soberano garante a maioria da dívida do Rio. De acordo com o mecanismo de garantia, o estado abdica do controle de todas as suas receitas – sejam suas próprias receitas tributárias sejam as transferências constitucionais que o estado recebe do governo central até que o repagamento de sua dívida ocorra e o governo central decida liberar os recursos remanescentes. Acreditamos que o Tesouro Nacional continuará cobrindo o serviço da dívida do Rio pontualmente, em conformidade com os termos e condições estabelecidos nos contratos dos empréstimos. No entanto, se em qualquer dos níveis de governo houver falha para efetuar o pagamento da obrigação dentro do período de carência definido (ou cinco dias úteis caso não exista nenhuma carência estabelecida), rebaixaremos os ratings do Rio para ‘SD’, de acordo com o nosso critério “Pontualidade nos Pagamentos: Períodos de carência, garantias e uso dos ratings 'D' e 'SD'”, de 24 de outubro de 2013. Isso ocorreria mesmo se o governo central fizesse o pagamento mediante o mecanismo de garantia definido nos contratos dos empréstimos. Além disso, o estado tem vários empréstimos com bancos públicos – BNDES e Banco do Brasil. No entanto, consideramos todas as linhas de crédito desses credores como transferências intergovernamentais porque elas representam empréstimos de entidades vinculadas ao governo (GREs, em inglês). Não consideramos como um default deixar de pagar obrigações intergovernamentais que um governo local e regional (LRG, na sigla em inglês para local and regional government) fora dos Estados Unidos deve ao governo central ou ao regional ou a entidades públicas relacionadas ao LRG ou ao governo central. Os ratings do Rio refletem seu profundo estresse financeiro, conforme visto nos dados fiscais de junho de 2016, bem como uma deterioração na sua posição de caixa e as maiores incertezas quanto à sua capacidade e disposição para realizar os pagamentos de suas obrigações financeiras de forma pontual e integral. No entanto, acreditamos que a estrutura institucional no Brasil, embora confrontando riscos crescentes, continua oferecendo suporte aos LRGs do país, incluindo o Rio, no atual nível de rating. Além disso, o nível da estrutura de previsibilidade, transparência e prestação de contas (accountability) corresponde a nossa avaliação de em evolução, e não equilibrada. A tendência prevalecente de enfraquecimento da estrutura institucional do Brasil reflete os desafios fiscais associados à capacidade de os estados brasileiros garantirem sustentabilidade fiscal no médio e longo prazo. Entre maio e julho de 2016, o estado do Rio deixou de efetuar os pagamentos do serviço da dívida garantida obtida com agências bilaterais e multilaterais e bancos públicos, que totalizavam R$ 535 milhões nesse período. Nessa e, em outras ocasiões similares, o governo central interveio e honrou a dívida em nome do Rio. Contanto que as relações intergovernamentais no Brasil e os acordos continuem priorizando o repagamento de dívidas, enquanto os LRGs aderem à Lei de Responsabilidade Fiscal, acreditamos que é provável que a estrutura institucional não se deteriore mais. A estrutura que define as relações intergovernamentais no Brasil mostra uma ampla gama de mecanismos de suporte contínuo que o governo central oferece aos LRGs. Normalmente, consideraríamos como suporte contínuo sistêmico, uma estrutura legal bem estabelecida que possibilite ao governo central honrar as obrigações financeiras dos LRGs de forma tempestiva, seja por meio de transferência direta aos credores, seja oferecendo caixa a um LRG antes das datas de vencimentos da dívida ou pelo redirecionamento do caixa (tanto receitas próprias quanto transferências do governo central). Como uma das alternativas, o governo central pode usar a receita própria do LRG (como receitas tributárias, receitas compartilhadas e transferências), e/ou utilizar algumas das transferências devidas ao LRG; sendo esse último pagamento depois deduzido da parcela seguinte. Nesses casos, vemos como uma distinção não significativa se o governo central paga diretamente ao credor (para então ser reembolsado pelo LRG), ou se dá suporte ao LRG antecipadamente a fim de este fazer o pagamento diretamente ao credor. Anteriormente expressamos que não consideraríamos como default os pagamentos que um LRG deixasse de efetuar a uma entidade estrangeira oficial. Essa definição é inconsistente com o nosso critério. No entanto, isso não tem nenhum impacto nos ratings dada a estrutura institucional do Brasil, conforme mencionado acima. 2/8 A queda brusca na posição de liquidez do estado reflete o aprofundamento de sua crise fiscal, que acabou levando o Rio a declarar estado de calamidade financeira no início de junho. Ao mesmo tempo, o Rio recebeu um valor de R$ 2,9 bilhões de suporte extraordinário do governo federal para financiar despesas relacionadas à preparação para os Jogos Olímpicos, em especial para a segurança. Essa ação dá sustentação ao suporte do governo central. No primeiro semestre de 2016, a arrecadação de receitas do Rio reduziu em 22%, ampliando o deficit operacional para 34% das receitas operacionais. Esperamos que o Rio continue apresentando desempenho orçamentário muito fraco. Estimamos que seu deficit operacional será de, pelo menos, R$ 8,4 bilhões ou 17% das receitas operacionais em 2016 e que manterá deficits similares nos próximos 1218 meses, dependendo da capacidade do estado para implementar reformas fiscais. Deficits após investimentos (capex) poderão se aproximar de 21% das receitas totais, de acordo com a capacidade do estado para cortar e adiar investimentos. Vemos a flexibilidade orçamentária do Rio como fraca. Embora suas receitas de fontes próprias respondam por aproximadamente 90% de suas receitas operacionais, o estado tem capacidade limitada para cortar gastos em função dos altos gastos operacionais e também dos projetos de infraestrutura de larga escala. De acordo com o nosso cenáriobase para 2016, a flexibilidade orçamentária do estado permanecerá fraca em função das dificuldades para controlar gastos operacionais em meio à recessão econômica que está comprimindo a arrecadação de receitas tributárias do Rio. A dívida paga com receita tributária do estado é muito alta, refletindo a queda nas receitas enquanto a dívida em termos absolutos tem permanecido relativamente inalterada. Nosso casobase para 2016 assume que a dívida paga com receita tributária do Rio será em torno de 215% das receitas operacionais consolidadas. O estado deve quase 70% de sua dívida ao governo federal e nossas projeções incorporam o potencial resultado da atual renegociação de dívida entre o governo central e os LRGs, o que poderia reduzir os pagamentos do serviço da dívida destes últimos nos próximos dois anos. Mesmo durante uma recessão, o PIB per capita do Rio continua ultrapassando o de outros estados brasileiros, como Minas Gerais. Em geral, consideramos a economia do Rio como fraca quando comparada a de seus pares internacionais. De acordo com nossas estimativas, o PIB per capita do Rio foi em torno de US$12.817 no exercício fiscal de 2015. O estado tem passivos contingentes moderados porque a maior parte de suas GREs faz parte do seu orçamento e de sua dívida, incluindo as cláusulas de default cruzado nos acordos de dívida do BNDES com as GREs. A Companhia Estadual de Águas e Esgotos, uma empresa do setor de água e esgoto, é a maior entidade controlada no Rio e a consideramos como autossuficiente. Liquidez Vemos a liquidez do estado como fraca porque o Rio não tem caixa livre (que é o caixa não requerido para atender necessidades operacionais diárias ou custos de capital planejados) e sua capacidade de geração de fluxo de caixa interna é limitada em função de um deficit após contas de capital de aproximadamente 21% das receitas totais em 2016. Em decorrência da fraca posição de liquidez do Rio, vemos a capacidade do estado para pagar seu serviço da dívida estimado em R$ 2,5 bilhões dentro dos próximos seis meses como duvidosa. Perspectiva A perspectiva negativa reflete a probabilidade de um novo rebaixamento nos ratings do Rio com base no maior risco de atrasos nos pagamentos do serviço da dívida. Se o governo federal ou o Rio não conseguir efetuar os futuros pagamentos do serviço da dívida nos próximos seis meses, rebaixaremos os ratings do estado para ‘SD’. Poderemos revisar a perspectiva para estável se os riscos para atender o serviço da dívida diminuírem inesperadamente, combinados com um plano financeiro e fiscal sustentável que impulsione a liquidez para atender as obrigações de dívida no médio prazo. Esse cenário é improvável nos próximos seis meses. 3/8 Principais estatísticas Tabela 1 Estatísticas Econômicas População 2011 2012 2013 2014 2015 16,175,495 16,273,984 16,369,179 16,461,173 16,550,024 1.1 0.6 0.6 0.6 0.5 Crescimento da população (%) PIB per capita (moeda local) (unidades únicas) 31,800 35,354 38,262 40,712 42,680 Crescimento do PIB real (%) 2.6 1.9 1.2 0.9 (2.0) Taxa de desemprego (%) N/A 7.2 7.0 6.9 8.4 Os dados e índices acima resultam em parte dos cálculos próprios da S&P Global Ratings, com base em fontes nacionais e internacionais, refletindo a visão independente da S&P Global Ratings com relação à tempestividade, cobertura, precisão, credibilidade e utilidade das informações disponíveis. As fontes normalmente incluem agências de estatísticas nacionais. Tabela 2 Estatísticas Financeiras 2011 2012 2013 2014 2015 2016bc 2017bc 2018bc (R$ Milhões) Receitas operacionais 52,464 55,060 58,046 57,709 51,399 50,493 53,066 Despesas operacionais 47,778 53,085 58,410 60,015 52,085 58,989 62,203 64,941 (686) (8,496) (9,137) (8,206) (14.5) Saldo operacional Saldo operacional (% das receitas operacionais) 4,687 1,975 (364) (2,306) 56,735 8.9 3.6 (0.6) (4.0) (1.3) (16.8) (17.2) Receitas de capital 1,487 546 2,185 5,750 1,465 1,522 1,581 1,643 Investimentos (capex) 4,955 5,521 7,145 7,756 6,704 3,979 3,757 3,679 Saldo após contas de capital 1,218 (3,000) (5,324) (4,312) (5,925) (10,953) (11,312) (10,242) Saldo após contas de capital (% das receitas totais) Dívida paga 2.3 (5.4) (8.8) (6.8) (11.2) (21.1) (20.7) (17.5) 1,631 2,226 2,832 3,450 3,450 863 2,692 3,764 Saldo após pagamento de dívida e repasses (413) (5,226) (8,156) (7,762) (9,376) (11,816) (14,004) (14,006) Saldo após pagamento de dívida e repasses (% das receitas totais) (0.8) (9.4) Empréstimos brutos 1,452 4,969 Saldo após empréstimos 1,039 (257) (13.5) (12.2) (17.7) 8,574 11,605 5,306 418 3,843 (4,070) (22.7) (25.6) (24.0) 2,781 2,677 949 (9,035) (11,327) (13,057) Crescimento da receita operacional (%) 12.7 4.9 5.4 (0.6) (10.9) (1.8) 5.1 Crescimento das despesas operacionais (%) 12.4 11.1 10.0 2.7 (13.2) 13.3 5.4 4.4 Receitas modificáveis (% das receitas operacionais) 89.1 89.6 90.7 90.3 89.5 88.2 88.3 88.6 Capex (% dos gastos totais) 6.9 9.4 9.4 10.9 11.4 11.4 6.3 5.7 5.4 Dívida direta (% das receitas operacionais) 122.2 135.2 137.3 155.7 209.3 215.8 206.0 188.9 Dívida paga com impostos (% das receitas operacionais consolidadas) 122.2 135.2 137.3 155.7 209.3 215.8 206.0 188.9 Juros (% das receitas operacionais) 4.7 4.8 5.0 5.6 7.5 2.6 7.3 8.5 Serviço da dívida (% das receitas operacionais) 7.8 8.8 9.9 11.6 14.2 4.3 12.4 15.1 Os dados e índices acima resultam, em parte, dos cálculos próprios da S&P Global Ratings, com base em fontes nacionais e internacionais, refletindo a visão independente da S&P Global Ratings com relação à tempestividade, cobertura, precisão, credibilidade e utilidade das informações disponíveis. As principais fontes são demonstrações financeiras e orçamentos, disponibilizados pelo emissor. Bc (basecase) casobase, o qual reflete as expectativas da S&P Global Ratings do cenário mais provável. Tabela 3 Tabela de Classificação dos Ratings Principais fatores de rating Estrutura institucional Em evolução, e não equilibrada Economia Fraca Administração financeira Muito fraca Flexibilidade orçamentária Fraca Desempenho orçamentário Muito fraco Liquidez Fraca Carga de endividamento Muito alta Passivos contingentes Moderados *Os ratings da S&P Global Ratings atribuídos a governos locais e regionais baseiamse em oito principais fatores de rating listados na tabela acima. A seção A da “Metodologia para Avaliar Governos Locais e Regionais Fora dos EUA, de 30 de junho de 2014, resume como os oito fatores são combinados para se obter o rating. 4/8 Principais estatísticas soberanas Sovereign Risk Indicators, 6 de julho de 2016. Uma versão interativa está disponível em http://www.spratings.com/sri. Certos termos utilizados neste reporte, particularmente certos adjetivos usados para expressar nossa visão sobre os fatores que são relevantes para os ratings, têm significados específicos que lhes são atribuídos em nossos critérios, por isso devem ser lidos em conjunto com tais critérios. Por favor, veja os critérios de rating em www.standardandpoors.com.br para mais informações. Critérios e Artigos Relacionados Critérios Tabelas de mapeamento das escalas nacionais e regionais da S&P Global Ratings, 1º de junho de 2016. Ratings de Crédito nas Escalas Nacionais e Regionais, 22 de setembro de 2014. Metodologia para Avaliar Governos Locais e Regionais Fora dos EUA, 30 de junho de 2014. Pontualidade nos Pagamentos: Períodos de carência, garantias e uso dos ratings 'D' e 'SD', 24 de outubro de 2013. Critérios para Atribuição de Ratings ‘CCC+’, ‘CCC’, ‘CCC’, e ‘CC’, 1º de outubro de 2012. Metodologia e premissas para analisar a liquidez de governos locais e regionais fora dos EUA e de entidades relacionadas e de seus programas de commercial paper, 15 de outubro de 2009. Uso de CreditWatch e Perspectivas, 14 de setembro de 2009. Em conformidade com as nossas políticas e procedimentos relevantes, o Comitê de Rating foi composto por analistas qualificados para votar no comitê, com experiência suficiente para expressar o nível apropriado de conhecimento e entendimento da metodologia aplicável (ver “Critérios e Artigos Relacionados”). No início do comitê, o líder do comitê (chair) confirmou que a informação fornecida ao Comitê de Rating pelo analista principal havia sido distribuída de forma pontual e foi suficiente para os membros do Comitê tomarem uma decisão fundamentada. Após o analista principal ter dado a abertura e explicado a recomendação, o Comitê discutiu os principais fatores de rating e questões críticas em conformidade com o critério relevante. Fatores de risco qualitativos e quantitativos foram considerados e discutidos, observando o histórico e previsões. A avaliação do comitê dos principais fatores de crédito está refletida da Tabela de Classificação de Ratings acima. O chair assegurou que foi dada a oportunidade a cada membro votante de articular sua opinião. O chair ou seu designado revisou o relatório preliminar para assegurar consistência com a decisão do Comitê. As visões e as decisões do Comitê de Rating são sumarizadas nos Fundamentos e Perspectiva acima. O peso de todos os fatores de rating é descrito na metodologia usada nesta ação de rating (ver Critérios e Artigos Relacionados). LISTA DE RATINGS Ratings Rebaixados; Ação de Perspectiva Estado do Rio de Janeiro Ratings de Crédito de Emissor Escala global De Para Moeda estrangeira B/CW Neg./ Moeda local B/CW Neg./ CCC/Negativa/ brB/CW Neg./ brCCC/Negativa/ Escala Nacional Brasil CCC/Negativa/ 5/8 Emissor Data de Atribuição do Rating Inicial Data da Ação Anterior de Rating Moeda estrangeira longo prazo 30 de março de 2010 30 de maio de 2016 Moeda local longo prazo 30 de março de 2010 30 de maio de 2016 Escala Nacional Brasil longo prazo 30 de março de 2010 30 de maio de 2016 Estado do Rio de Janeiro Ratings de Crédito de Emissor Escala global 6/8 Informações regulatórias adicionais Outros serviços fornecidos ao emissor Não há outros serviços prestados a este emissor, clique aqui para mais informações. Atributos e limitações do rating de crédito A S&P Global Ratings utiliza informações em suas análises de crédito provenientes de fontes consideradas confiáveis, incluindo aquelas fornecidas pelo emissor. A S&P Global Ratings não realiza auditorias ou quaisquer processos de due diligence ou de verificação independente da informação recebida do emissor ou de terceiros em conexão com seus processos de rating de crédito ou de monitoramento dos ratings atribuídos. A S&P Global Ratings não verifica a completude e a precisão das informações que recebe. A informação que nos é fornecida pode, de fato, conter imprecisões ou omissões que possam ser relevantes para a análise de crédito de rating. Em conexão com a análise deste (s) rating (s) de crédito, a S&P Global Ratings acredita que há informação suficiente e de qualidade satisfatória de maneira a permitirlhe ter uma opinião de rating de crédito. A atribuição de um rating de crédito para um emissor ou emissão pela S&P Global Ratings não deve ser vista como uma garantia da precisão, completude ou tempestividade da (i) informação na qual a S&P Global Ratings se baseou em conexão com o rating de crédito ou (ii) dos resultados que possam ser obtidos por meio da utilização do rating de crédito ou de informações relacionadas. Fontes de informação Para atribuição e monitoramento de seus ratings a S&P Global Ratings utiliza, de acordo com o tipo de emissor/emissão, informações recebidas dos emissores e/ou de seus agentes e conselheiros, inclusive, balanços financeiros auditados do Ano Fiscal, informações financeiras trimestrais, informações corporativas, prospectos e outros materiais oferecidos, informações históricas e projetadas recebidas durante as reuniões com a administração dos emissores, bem como os relatórios de análises dos aspectos econômicofinanceiros (MD&A) e similares da entidade avaliada e/ou de sua matriz. Além disso, utilizamos informações de domínio público, incluindo informações publicadas pelos reguladores de valores mobiliários, do setor bancário, de seguros e ou outros reguladores, bolsas de valores, e outras fontes públicas, bem como de serviços de informações de mercado nacionais e internacionais. Aviso de ratings ao emissor O aviso da S&P Global Ratings para os emissores em relação ao rating atribuído é abordado na política “Notificações ao Emissor (incluindo Apelações)”. Frequência de revisão de atribuição de ratings O monitoramento da S&P Global Ratings de seus ratings de crédito é abordado em: Descrição Geral do Processo de Ratings de Crédito (seção de Revisão de Ratings de Crédito) Política de Monitoramento Conflitos de interesse potenciais da S&P Global Ratings A S&P Global Ratings publica a lista de conflitos de interesse reais ou potenciais em “Conflitos de Interesse — Instrução Nº 521/2012, Artigo 16 XII” seção em www.standardandpoors.com.br. Faixa limite de 5% A S&P Global Ratings Brasil publica em seu Formulário de Referência apresentado em http://www.standardandpoors.com/pt_LA/web/guest/regulatory/disclosures o nome das entidades responsáveis por mais de 5% de suas receitas anuais. 7/8 Copyright© 2016 pela Standard & Poor's Financial Services LLC. Todos os direitos reservados. Nenhum conteúdo (incluindose ratings, análises e dados relativos a crédito, avaliações, modelos, software ou outras aplicações ou informações obtidas a partir destes) ou qualquer parte destas informações (Conteúdo) pode ser modificada, sofrer engenharia reversa, ser reproduzida ou distribuída de nenhuma forma, nem meio, nem armazenada em um banco de dados ou sistema de recuperação sem a prévia autorização por escrito da Standard & Poor’s Financial Services LLC ou de suas afiliadas (coletivamente, S&P). O Conteúdo não deverá ser utilizado para nenhum propósito ilícito ou não autorizado. 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