Agrupamento Vertical de Escolas S. João de Sobrado

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Agrupamento Vertical de Escolas S. João de Sobrado
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO
ÍNDICE
1 – Introdução .................................................................................................................. 3
2 – Princípios Orientadores na Elaboração do Projeto Educativo ............................... 6
3 – Caraterização do Meio ............................................................................................... 8
4 – Caraterização do Agrupamento Vertical S. João de Sobrado ............................... 12
4.1 – Enquadramento Jurídico – Administrativo ........................................... …12
4.2 – Identificação das Escolas e Jardins de infância do Agrupamento . ………..12
4.3 – Caraterização Física das Escolas do 1º Ciclo e dos Jardins de infância .... 12
4.4 – Caraterização Física da Escola EB 2/3 de Sobrado (Sede do Agrupamento)13
4.5 – População Escolar ............................................................................... 14
4.5.1 – Corpo Docente.................................................................................. 14
4.5.3 – Corpo Não Docente........................................................................... 14
4.5.4 – Pais e Encarregados de Educação ..................................................... 14
5 – Identificação dos Principais Problemas do Agrupamento.................................... 16
5.1 – Definição de Objetivos Gerais ............................................................... 19
5.2. – Metas a Alcançar ................................................................................ 21
6 – Estruturas/Projetos/Atividades ............................................................................... 34
8 – Plano Anual de Atividades ...................................................................................... 38
9 – Regulamento Interno ............................................................................................... 39
10 – Projeto Curricular .................................................................................................. 40
11 – Recursos ................................................................................................................ 41
11.1 – Recursos Passíveis de Ser Mobilizados ............................................... 41
12 – Avaliação ................................................................................................................ 43
13 – Nota Final ............................................................................................................... 44
14 – Bibliografia ............................................................................................................. 45
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1 – Introdução
“É nas relações sociais introduzidas pelo
ato educativo que o indivíduo – criança,
adolescente ou adulto – se descobre,
evolui e se estrutura.”
Marcel Postic, “A Relação Pedagógica”,
Coimbra, 1990, Coimbra Editores, p.11.
Nos últimos anos, a Educação teve em Portugal um significativo progresso, sendo
relevante o alargamento da escolaridade a todos os jovens, permitindo-lhes uma maior
valorização enquanto indivíduos.
A observação da realidade mostra, contudo, que a escola, como instituição social,
terá de fazer um contínuo e enorme esforço, no sentido de lutar contra o
abandono/exclusão escolar dos jovens e de se aproximar dos anseios da comunidade local.
A escola tem de entusiasmar alunos, professores e assistentes operacionais e tornar-se no
local privilegiado para a conjugação da verdade intelectual com a vida real de cada um.
Neste sentido, cabe à instituição escolar proporcionar aos seus alunos espaços
adequados, onde cada um possa experienciar e partilhar as suas experiências de vida,
rentabilizando os seus saberes e potencializando toda a sua criatividade.
Esta visão prospetiva da educação exige que se atenda às caraterísticas pessoais
do indivíduo, ao seu trajeto de vida para serem construídas as bases sustentáveis e
sustentadoras de um cidadão autónomo, responsável e ativo. Ser socialmente ativo implica
agir com objetividade e organização a longo prazo, tal como defende Manuel Ferreira
Patrício “ (...) ser ativo é dar sentido à nossa ação e atividade. Ser ativo é ordenar a vida,
individual e coletiva, para o futuro. Ser ativo é preparar, organizar o futuro para além, muito
para além, da duração curtíssima da nossa vida individual.
Todo o ato educativo implica de igual forma a existência de valores; os valores são
interiores, intrínsecos à educação (...), não há educação sem valores. A educação é um
processo, na sua essência, axiológico. Ela própria, educação, é algo que o homem
considera valioso”.
A presença dos valores, em todo o ato educativo, responsabiliza a Escola para
encontrar ações adequadas e reflexivas, que proporcionem o desenvolvimento integral do
indivíduo. Não basta ter uma escola aberta a todos. É fundamental que esta seja capaz de
integrar e implicar o jovem em projetos, que o ajudem a encontrar o sentido para a sua vida.
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Conscientes de que o diálogo deve acompanhar todo o ato educativo, ilustrando
valiosos exemplos de saber SER e saber ESTAR, numa sociedade cada vez mais global,
pretendemos com este projeto intensificar o individual, ou seja, sentir os outros sem perder
a noção de si próprio, pois isso é essencial para que cada indivíduo adquira auto-estima e
seja capaz de contribuir, de forma enriquecedora, para a construção de uma sociedade
mais justa e humana.
De acordo com o que foi dito e no sentido de atuar de forma adaptada aos alunos e
à realidade deste agrupamento de escolas, optamos por selecionar uma série de valores
que os nossos alunos irão descobrir, desenvolver, estruturar e interiorizar, ao longo da
escolaridade obrigatória e de toda a vida. Esses valores agrupam-se em sete modalidades
filosóficas do conhecimento e estruturam-se da seguinte maneira:
 Valores cognitivos
 a verdade do senso comum;
 a verdade intelectual como resultado da investigação pessoal;
 a verdade moral;
 o rigor (qualitativo);
 a exatidão (quantitativa).
 Valores hedonísticos
 sentir prazer de viver e de saborear a vida.
 Valores vitais
 proporcionar o auto conhecimento como pessoa;
 desenvolver a capacidade de agir no mundo real;
 desenvolver a autonomia;
 desenvolver o sentido de responsabilidade.
 Valores estéticos
 respeitar e apreciar a beleza natural;
 conhecer e apreciar a beleza artística;
 construir e apreciar a beleza moral.
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 Valores práticos
 pensar fazendo, fazer pensando;
 desenvolver a capacidade e o hábito de fazer.
 Valores éticos
 ter em consideração o bem em geral;
 ter em consideração o bem pessoal;
 ter em consideração o bem coletivo
 ter o sentido de justiça;
 ter bondade pelos outros;
 ter tolerância pelos outros;
 ter respeito pelos outros;
 ter amizade pelos outros.
 Valores de sentido
 interiorizar que a vida tem um sentido.
Para concluir e citando, ainda, Ferreira Patrício impõe-se que assumamos a
natureza axiológica da educação e tenhamos plena consciência de que educar, ou educarse, é realizar valores, é promover valores, é escolher-se a si próprio como alguém valioso,
único e insubstituível.
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2 – PRINCÍPIOS ORIENTADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
O Projeto Educativo assume-se como a trave mestra, que orienta toda a ação
educativa de qualquer estabelecimento escolar, permitindo a criação de uma identidade
própria, através da afirmação da sua autonomia.
Nesse sentido, todo o seu conteúdo incorpora as grandes finalidades educacionais,
para que a sua exequibilidade seja um contributo fundamental para o verdadeiro sucesso
educativo de cada aluno.
Através da definição de objetivos, do estabelecimento das prioridades, da seleção
de opções, reflecte-se, sobretudo, a maneira de pensar a educação.
O projeto constitui um documento orientador do sentido da ação de toda a
comunidade educativa e a sua concepção não pode ignorar a Constituição da República
Portuguesa, onde se defende uma Educação aberta ao meio, a democratização da
Educação e a participação na vida ativa dos educandos.
Sendo o Homem um ser eminentemente social, importa que a instituição escolar lhe
proporcione vivências conjuntas e experiências partilhadas, que contribuam para um
fortalecimento do conhecimento próprio e do seu semelhante. Este conhecimento recíproco
só se adquire através de experiências comuns e enriquecedoras. Assim, se aprende a viver
em conjunto.
Democratizar implica ter uma Escola aberta a todos, independentemente da sua
origem, raça e religião. Ao entrar na Escola, cada aluno transporta consigo um potencial
inesgotável, fruto do seu próprio trajeto de vida, que deve ser rentabilizado. Ninguém sabe
tudo, mas cada pessoa sabe um pouco de tudo e muito de poucas coisas. Por isso, a
Educação só é possível se a escola tiver em atenção todas e cada uma das pessoas, o
respeito pelos valores da comunidade, a partilha de iniciativas e experiências, a
comunicação permanente, a colaboração com a família e a inserção na sociedade.
Pragmatizar o saber teórico é fundamental na vida dos alunos. O saber fazer, aliado
ao saber ser, cria autonomia e torna a Escola co-responsável na realização de um destino
coletivo. Estes dois saberes são mais facilmente adquiridos numa Escola aberta à
comunidade e numa comunidade aberta à escola, onde seja viável o cruzamento de
projetos, numa teia comum, que contribuam para o desenvolvimento sustentável de cada
um, em particular, e de todos em geral.
Reforçando e defendendo legalmente tal visão, é revogado o Decreto-Lei nº 115
A/98 de 4 de Maio pelo Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril, que vem, neste campo,
estabelecer a exigência de um projeto educativo, como condição para a autonomia da
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escola, sendo da competência da direção executiva o seu encaminhamento para aprovação
do conselho geral, depois de ouvido o conselho pedagógico.
Este Projeto Educativo pretende funcionar como estratégia para estruturar a
identidade do Agrupamento Vertical S. João de Sobrado. Como?
1 - Otimizando os recursos existentes;
2 - Dando respostas à comunidade onde se insere;
3 - Responsabilizando cada um dos intervenientes educativos na ação educativa;
4 - Integrando a ação de cada um dos agentes numa dinâmica coletiva de escola;
5 - Valorizando o papel desenvolvido e a desenvolver pelos docentes, assistentes
operacionais, pais e encarregados de educação na escola e fora dela;
6 - Tendo sempre presente a necessidade de fazer compreender a todos e,
especialmente, aos alunos que o processo de aprendizagem exige empenho e esforço, mas
também constitui uma das experiências mais gratificantes do indivíduo.
Pelo atrás exposto, com a concretização deste projeto, pretendemos promover
atitudes e valores, competências e conhecimentos.
Deste modo, privilegia-se:

Uma pedagogia, em que o aluno se encontre no centro das aprendizagens,
permitindo o seu desenvolvimento integral;

Um nível de trabalho e de exigência (rigor e exatidão), que permita o
desenvolvimento pleno das capacidades de cada aluno nos diversos domínios da
aprendizagem;

Um ambiente de escola assente no diálogo, na amizade, na responsabilidade,
no respeito e na disciplina;

A concretização de práticas pedagógicas, que reforcem o domínio da
Matemática e da Língua Portuguesa, incluindo o gosto pela leitura;

Processos de aprendizagem diversificados, que contemplem o ritmo do aluno,
visando o seu sucesso escolar e valorizando não apenas os resultados, mas sim o
processo desenvolvido para os encontrar;

Promoção de mecanismos de apoio e recuperação para os alunos com
dificuldades na aprendizagem;

Uma pedagogia que envolva e corresponsabilize o aluno e a família,
promovendo o diálogo através da ação do director de turma ou professor titular de turma;

O diálogo e o trabalho de equipa entre os docentes.
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3 – CARATERIZAÇÃO DO MEIO
A freguesia de Sobrado tem uma área de cerca de 22 km 2 e é classificada como
semiurbana. Localiza-se na área metropolitana do Porto e é uma das 5 freguesias
pertencentes ao concelho de Valongo, distrito do Porto. Situada no seu extremo nordeste,
dista 5 km da sede do concelho e cerca de 20 km do Porto. Tem como fronteiras, a Norte,
Lordelo (Paredes), Rebordosa (Paredes), Paços de Ferreira e Agrela (Santo Tirso), a
Nascente, a freguesia de Gandra (Paredes), a Poente, a freguesia de Alfena e Valongo e a
sul, a freguesia de Campo.
Podemos chegar a Sobrado, vindos do Porto, pela auto-estrada A4, saindo em
Campo ou Valongo, usando a EN 15 a caminho de Vila Real e à saída de Valongo desviar
para a EN 209, que liga Valongo a Paços de Ferreira, estrada essa, que atravessando a
freguesia de Campo passa por Sobrado e, pela A41, saindo em Sobrado.
Da freguesia de Sobrado fazem parte os seguintes lugares: Alto dos Foguetes, Alto
do Vilar, Fijós, Vale Direito, Vale Maior, Vilar, Caminho Novo, Campelo, Costa, Lomba,
Gandra, Paço, Pinguela, S. Gonçalo, Sobrado de Cima, Souto, Covo, Cumieira, Devesa,
Estrada, Felgueira, Ferreira, Refojo, Balsa e Baldeirão.
Topograficamente, a freguesia de Sobrado, encontra-se situada num vale, cercado
de montanhas e atravessado pelo rio Ferreira, afluente do rio Sousa. O rio Ferreira já foi e,
ainda, é muito importante para toda a população de Sobrado.
Sobrado é servida, na totalidade, pela rede pública de águas residuais e
abastecimento de água.
A freguesia de Sobrado é servida por uma boa rede de transportes de Sobrado para
o Porto e interconcelhos. As principais redes de transporte são Gondomarense, Pacense e
Valpi. Sobrado tem também uma praça de táxis.
Sobrado é a maior freguesia do concelho de Valongo e a que menos habitantes tem
por km 2 .
Até aos anos 50, a actividade predominante era a agricultura. A partir dos anos 50,
com a instalação de uma unidade industrial de grande envergadura, a CIFA (que deu
trabalho a mais de 1600 pessoas), verifica-se o abandono da agricultura produtiva e passa
a existir uma agricultura para consumo próprio. A partir dos anos 60, há um grande
incremento da indústria do mobiliário, com o seu auge nos anos 70.
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A partir dos anos 90, com o encerramento da maior unidade industrial, sendo
necessários cerca de 4 anos para recuperar a crise do desemprego criado, a mão-de-obra
feminina enveredou pela indústria do vestuário e calçado. A mão-de-obra masculina foi
absorvida pela indústria de marcenaria, construção civil e serralharia.
Hoje mantêm-se, em regime exclusivamente agrícola, poucas empresas, sendo a
maior a da indústria vinícola e animal (Quinta das Arcas).
Com poder económico, existe nesta freguesia a indústria florestal, com uma área de
produção de cerca de 300 ha, sendo as principais empresas implantadas, na região, a
Portucel, a Celbi e, em menor escala, Fernando Cruz e Lda.
A habitação é de cariz unifamiliar, tendo uma pequena introdução em habitação
coletiva (apartamentos).
Os cuidados de saúde são prestados na Unidade de Saúde Familiar de Sobrado, ou
no Hospital de Valongo. Existem, também, consultórios privados (dentistas, analistas,
clínica geral…).
Sobrado é uma região muito rica em coletividades de cultura, desporto e recreio.
Assim temos:
 2 Ranchos Folclóricos:
 Rancho Folclórico de Santo André de Sobrado;
 Rancho Folclórico da Casa do Povo de Sobrado;
 Associação de Columbofilia de Sobrado;
 Associação Recreativa, Cultural e de Fomento Social;
 Associação Social e Cultural de Sobrado;
 “A Casa do Bugio” que superintende e organiza as festas de S. João;
 Clube Desportivo de Sobrado;
 Futebol Clube de Vilar;
 União Desportiva da Gandra;
 Futebol Clube de Paço;
 Grupo Estrelas da Balsa.
Para apoio à atividade destas coletividades e da população em geral, existem os
seguintes espaços físicos:
 Casa do Bugio;
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 Centro Cultural;
 Campo de futebol;
 Piscina Municipal;
 Parques Infantis;
 Pavilhão Gimnodesportivo.
Sobrado possui:
 Junta de Freguesia;
 Farmácia;
 Centro Social;
 1 Agência Bancária;
 Agrupamento Vertical de Escolas (Pré-escolar; 1º, 2º e 3º ciclos);
 Centro de dia para idosos e crianças, da Segurança Social;
 Conferência S. Vicente Paulo;
Sobrado é uma região rica em vestígios do passado e em tradições.
Como património cultural edificado, temos a Igreja Matriz de Sobrado e o edifício da
residência paroquial, ambos do séc. XVII, a capela da Senhora das Necessidades, as
pontes de Sto. André, da Balsa e Açudes (pontes de cariz medieval), algumas casas
brasonadas (algumas infelizmente ao abandono), moinhos hidráulicos (alguns em
funcionamento) e diversas construções de granito, como espigueiros, cruzeiros e
fontanários.
No capítulo das tradições, temos a cultura e fiação do linho, a criação de abelhas
para a produção de mel e as tradições ligadas à cultura do milho. Todas estas tradições
estão hoje em franco declínio.
O Largo do Passal constitui o centro cívico de Sobrado. Realizam-se aí as feiras
semanais e uma tradição que se cumpre todos os anos, que é uma espécie de imagem de
marca de Sobrado – a festa de S. João – em honra de quem se realizam as “Bugiadas”.
Festa popular e etnográfica, em que participam ativamente as gentes desta região e que
delicia os milhares de forasteiros que todos os anos ali acorrem.
A “Bugiada” é a mais importante referência sociocultural de Sobrado.
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“Durante o período da Reconquista Cristã e segundo a lenda, o rei mouro da Serra
Cuca Macuca (hoje conhecida por Santa Justa) tinha uma filha primogénita que, ao fazer 16
anos de idade, adoeceu gravemente. O rei, muito poderoso e abastado, ao ver a princesa
desfalecer, tentou por todos os meios ao seu alcance curar a nobre e bonita descendente,
procurando os melhores cientistas e curandeiros, mas nada fazia suster o avanço da
doença. Perto do seu reinado, havia um povo Visigodo Cristão, que se dedicava aos
trabalhos agrícolas, tendo como padroeiro S. João Baptista, a quem recorriam nas suas
aflições e pelo qual eram sempre atendidos.
O rei mouro, embora incrédulo, ao ouvir falar desses milagres, procurou o velho rei
cristão e pediu-lhe para interceder junto do santo por sua filha princesa, tudo prometendo
para conseguir os seus desejos. Os cristãos acederam ao pedido, recorrendo ao seu
venerando orago e perante a grande admiração da tribo mourisca, a princesa retomava a
saúde tão desejada e voltava mais bonita que nunca ao sair da sua tribo para alegria do seu
povo e glória de S. João. O rei mouro ordenou grandes festas em honra de S. João e, no
fim, organizou uma majestosa procissão com o andor do santo milagroso conduzido pelos
mouros. No início do banquete que integrava as festas, o rei pediu aos cristãos a imagem
de S. João, convencido que esta lhe daria toda a força e satisfaria os seus caprichos. Como
os cristãos recusassem a pretensão, para os humilhar ordenou que fossem servidos em
mesas separadas. Terminado o banquete, o mouro ordenou aos seus que tomassem a
imagem pela força.
Perto do acampamento cristão havia outra tribo visigoda, denominada Bugios que
pelas matreirices, sempre tinha dominado os mouros. Os cristãos imitaram-nos e
aproveitando-se dos mouros serem supersticiosos, muniram-se de máscaras hediondas e
objectos macabros e guizos, com os quais foram ao encontro do inimigo. Mas a diferença
do poder bélico era muita e os bugios foram obrigados a capitular. Os cristãos
reorganizaram-se e imploraram a S. João mais um milagre. E decidiram construir uma
enorme figura de serpente, com a qual, em enorme algazarra, se lançaram contra o
acampamento mouro. Estes, assustados com tão macabra manifestação, fugiram
espavoridos, deixando para trás a imagem de S. João”.
In: Dic. Enciclopédico das Freguesias I vol – “Minhaterra”
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4 – CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL S. JOÃO DE SOBRADO
4.1 – Enquadramento JurídicoAdministrativo
O Agrupamento Vertical S. João de Sobrado é uma unidade organizacional, dotada
de órgãos próprios de administração e gestão, que goza do regime de autonomia definido
no Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, alterado pela Lei nº 24/99 de 22 de Abril e
actualmente pelo Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de Abril.
Em anexo apresenta-se o Organograma do Agrupamento.
4.2 – Identificação das Escolas e Jardins de infância do Agrupamento
 EB 2/3 de Sobrado;
 Centro Escolar de Campelo;
 EB1/JI de Fijós;
 EB1/JI de Paço;
 EB1/JI da Balsa.
4.3 – Caraterização Física das Escolas do 1º Ciclo e dos Jardins de infância
As Escolas e Jardins de Infância de Fijós e Balsa encontram-se a funcionar em
edifícios do tipo “Plano Centenário”.
O Centro Escolar de Campelo funciona num edifício moderno, enquanto a Escola e
Jardim de infância de Paço funcionam num edifício construído, nos finais dos anos 80,
segundo um modelo-tipo da Câmara Municipal de Valongo.
Procurando responder às necessidades das famílias e integrada na Componente de
Apoio à Família, na EB1/JI de Campelo e EB1/JI de Fijós, funcionam pólos de
prolongamento de horário para as crianças de idade pré-escolar.
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4.4 – Caraterização Física da Escola Básica 2/3 de Sobrado (Escola Sede do
Agrupamento)
A Escola Básica 2/3 de Sobrado foi criada, segundo a portaria n.º 495/95 de 24 de
Maio, para entrar em funcionamento no ano lectivo 1995/96, tendo sido construída para
cerca de 600 alunos.
A escola é constituída por um único edifício, com dois pisos. Na parte exterior do
edifício escolar existem um campo de jogos, balneários, pátios e jardins.
Planta do Rés-do-chão da EB 2/3 de Sobrado
Planta do 1º Piso da EB 2/3 de Sobrado
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4.5 – População Escolar
A população escolar é constituída por alunos, pessoal docente, assistentes
operacionais, pais e encarregados de educação.
Relativamente à Educação Pré-Escolar, dado o caráter formativo da avaliação, que
se baseia mais nos processos do que nos resultados, favorecendo o desenvolvimento
equilibrado nas diferentes etapas da educação básica e ao longo da vida, não são
quantificadas taxas de sucesso. No entanto, a meta é promover o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e social da criança, sensibilizando-a para a Educação para os Valores e
suscitando nela um espírito crítico e interventivo.
4.5.1 – Corpo Docente
O corpo docente é constituído por docentes:
 Quadro de escola;
 Quadro de Zona Pedagógica;
 Contratados.
4.5.2 – Corpo Não Docente
Ao nível do pessoal não docente existem quatro situações distintas: assistentes
operacionais, assistentes técnicas, tarefeiras e CEIS.
As assistentes de ação educativa dos jardins de infância pertencem ao quadro da
Câmara Municipal de Valongo.
4.5.3 – Pais e Encarregados de Educação
O Agrupamento tem já constituído a sua Associação de Pais. Esta tem efetuado
atividades de iniciativa própria e de parceria com as atividades do Agrupamento.
Os representantes dos pais e encarregados de educação, com assento no conselho
geral e no conselho pedagógico, são designados pelas suas várias estruturas
representativas, de modo a dar aos pais a oportunidade de participarem na vida do
Agrupamento.
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No início de cada ano letivo são escolhidos os representantes dos encarregados de
educação por turma ou ano e por estabelecimento de ensino.
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5 – IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO AGRUPAMENTO
Os principais problemas detetados no Agrupamento são:
Âmbito Organizacional
 Distanciamento geográfico entre as escolas que constituem o Agrupamento.
Âmbito Pedagógico
 Insucesso escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglesa e Matemática;
 Iliteracia científica;
 Falta de empenho, hábitos e métodos de trabalho, por parte dos alunos;
 Ausência de expetativas para o futuro, por parte de alguns alunos e dos
encarregados de educação;
 Um nível reduzido de alunos, que tem como objetivo a prossecução de estudos
para além do 9º ano;
 Alunos
com
escassos
meios
auxiliares
de
estudo
(computador,
enciclopédias,livros,...);
 Diferente calendário da educação pré-escolar, o que dificulta a completa
articulação entre pares;
 Acompanhamento
familiar
insuficiente
por
diversos
motivos
(falta
de
competências parentais, ausência e falta de tempo por questões profissionais).
Âmbito dos Espaços/Recursos Materiais/Equipamentos
 Inexistência, nas escolas do 1º ciclo e jardins de infância, de espaços exteriores
de qualidade e de espaços interiores polivalentes;
 Salas do jardim de infância de reduzidas dimensões face ao número de alunos;
 Carências em recursos materiais e didáticos (mobiliário, material informático,
material audiovisual …), assim como falta de técnicos especializados para a sua
manutenção;
 Falta de transportes, que permitam uma eficaz articulação e participação nas
atividades, que envolvam as diferentes escolas do Agrupamento.
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Âmbito dos Recursos Humanos
 Falta de pessoal qualificado para assistência e manutenção do parque
informático;
 Falta de pessoal qualificado para prestar apoio aos alunos nas cantinas
escolares;
 Falta de pessoal qualificado para prestar apoio aos alunos nos intervalos das
atividades de enriquecimento curricular;
 Inexistência de Serviços de Psicologia e Orientação;
Âmbito Psicossocial
 Baixas habilitações académicas dos encarregados de educação;
 Desemprego/emprego precário;
 Situações de pobreza;
 Falta de apoio aos alunos em casa;
 Famílias destruturadas.
O insucesso escolar é uma preocupação constante de toda a comunidade escolar.
Trata-se de um campo vasto, sendo difícil estabelecer concretamente as suas causas. Os
motivos mencionados, frequentemente, como resultantes do insucesso escolar, prendem-se
com a desmotivação do aluno pela escola; com a mobilidade do corpo docente, que ainda
persiste; com a reduzida interação escola/meio; com a época de mudanças permanentes do
mundo de hoje; com o desencanto causado nos aluno, pela ausência de saídas
profissionais no final dos cursos; com a falta de apreço pela cultura e legados culturais. As
deficiências do ambiente familiar de muitos alunos, o choque de gerações, a falta de
preparação de muitos dos encarregados de educação, o abandono de muitos alunos às
suas próprias dificuldades, a falta de recursos económicos, a carência de habitações
condignas, são fatores igualmente apontados como geradores do insucesso escolar.
Aquando do diagnóstico de problemas, que são mais frequentes no Agrupamento, e
posterior reflexão, todas as causas foram ponderadas, discutidas e tidas em conta na
definição de metas orientadoras de ação. Pensamos, no entanto, que é fundamental
intensificar a participação dos encarregados de educação na vida escolar, visto a atual
ainda não ser satisfatória, recorrendo à associação de pais, aos directores de turma,
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docentes titulares de turma e eventualmente a alguns especialistas (formadores), que
possibilitem a dinamização dessa participação. O fato de grande parte dos alunos não ter
possibilidades de acesso, fora da Escola, a um número satisfatório de atividades de
desenvolvimento pessoal e social, faz com que a Escola tenha a preocupação de criar
alguns espaços, onde os alunos possam desenvolver várias atividades, ocupando de uma
forma lúdico-didáctica os seus tempos livres.
A imagem que os encarregados de educação têm da Escola faz com que as suas
expetativas para o futuro dos seus educandos sejam diferentes das dos docentes –
enquanto que o docente encara o processo de aprendizagem como o desenvolvimento
integral do aluno, adotando um papel promotor, não só do saber fazer, mas também do
saber estar e ser, o encarregado de educação, de uma maneira geral, entende a escola
como importante, porque obrigatória, querendo fundamentalmente o seu cumprimento e o
respetivo certificado. É importante uma aproximação família-escola, com o intuito da
primeira valorizar a segunda, apoiar o aluno no desempenho das suas atividades,
proporcionando um equilíbrio emocional, através de um bom relacionamento familiar, onde
prevaleça o interesse pela vida escolar do educando, de forma a combater a desmotivação,
a ausência de sentido para a vida, a falta de aplicação no trabalho e a ausência de
expetativas.
Verifica-se que o número de alunos com limitações significativas ao nível da
atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações
funcionais e estruturais, de caráter permanente, tem vindo a aumentar. A Escola tem
procurado apoiar/integrar estes alunos, recorrendo ao apoio prestado pelos docentes,
pais/encarregados de educação e outras entidades clínicas especializadas.
A existência de um psicólogo facilitaria muito o despiste, apoio e integração destes e
de outros alunos, assim como a orientação vocacional de todos os alunos.
Depois de terem sido ponderados os problemas atrás enunciados, ficou decidido
que as metas a atingir estariam primordialmente relacionadas com a promoção do sucesso
escolar e que as estratégias a implementar deveriam estar relacionadas com o
desenvolvimento de aptidões cognitivas para, a partir daí, se desenvolverem todas as
outras aptidões fundamentais à formação integral do indivíduo.
Em função da análise feita dos problemas e das metas a atingir pela escola, definese como pensamento orientador do projeto:
“Escola – Espaço onde Aprendemos a Aprender”
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5.1 – Definição de Objetivos Gerais
Os objetivos definidos agrupam-se hierarquicamente em sete níveis:
1. Promover o sucesso escolar
 Assegurar uma formação básica escolar prevista para os diferentes ciclos e anos
(humanística, artística, científica e técnica), que constituam um suporte cognitivo,
metodológico e comportamental adequado à continuação de estudos ou de ingresso na
vida ativa;
 Assegurar uma articulação equilibrada entre o saber e o saber fazer, de forma a
que o aluno adquira instrumentos de compreensão, reflexão crítica, observação e
experimentação,
combinando
uma
cultura
geral,
com
o
gosto
de
atualizar
conhecimentos, de uma forma contínua e sistemática, e a capacidade de agir sobre o
meio envolvente;
 Desenvolver nos alunos capacidades de formulação de juízos para tomadas de
decisão, de forma a tornarem-se cidadãos ativos e responsáveis;
 Promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar, através de medidas
que contribuam para compensar desigualdades económicas e sociais;
 Favorecer o desenvolvimento da Escola (através do nível da sua eficácia no
sucesso escolar, na sua capacidade de intervenção comunitária e na sua autonomia).
 Incentivar alunos/professores a aumentar, de forma gradual, o recurso às novas
tecnologias, em ambiente de sala de aula, de modo a facilitar a aprendizagem dos
conteúdos programáticos;
 Aumentar gradualmente a capacidade de os alunos aprenderem de forma
autónoma e responsável;
 Envolver, cada vez mais, os encarregados de educação na educação escolar dos
seus educandos e na vida do agrupamento;
 Diversificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos através da organização de
várias atividades de enriquecimento curricular;
 Apoiar a equipa de coordenação das bibliotecas escolares e incentivar alunos e
professores a utilizarem, de forma sistemática, os recursos aí disponíveis e a
contribuírem para a melhoria do fundo documental.
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2. Valorizar o aluno como indivíduo
 Contribuir ativa e conscientemente, para uma melhor articulação da Escola com o
seu contexto social;
 Promover uma Escola, que valorize a individualidade do aluno, respeitando os
valores vigentes da comunidade onde este se insere;
 Estimular a autonomia, responsabilidade e auto-estima dos jovens/crianças,
contribuindo para o desenvolvimento da sua personalidade e para a sua formação
integral.
3. Educar para a cidadania ativa
 Desenvolver ativamente nos alunos a educação para a cidadania;
 Educar para a saúde, enfatizando a necessidade de promover hábitos de vida
saudáveis e de segurança, numa perspetiva biológica, psicológica e social;
 Educar para a tolerância, para a solidariedade e para a paz, conduzindo o aluno a
saber viver em comum, participar e cooperar com os outros, respeitando os valores do
pluralismo e da compreensão mútua;
 Preservar e valorizar o património natural, cultural e artístico da região, de forma a
contribuir para a formação de cidadãos, conscientes da defesa ambiental e da gestão
dos recursos, assim como dos valores culturais e tradicionais da região envolvente à
escola;
 Desenvolver nos alunos uma cultura de segurança e de prevenção de acidentes.
4. Promover a formação da comunidade educativa
 Assegurar a formação contínua de toda a comunidade educativa (atividades de
formação);
 Melhorar a formação do corpo docente e não docente, adequando-a às
necessidades da prática letiva quotidiana;
 Desenvolver a colaboração com diferentes parceiros sociais (associação de pais,
Junta de Freguesia, Câmara Municipal de Valongo, Instituições de Formação, Centro de
Saúde de Valongo, Unidade de Saúde Familiar de Sobrado, Serviço Nacional de
Bombeiros, Serviço de Protecção Civil, Cultura e Apoio Social, CESPU, …) quer para
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realização de atividades dirigidas aos alunos do Agrupamento, quer para atividades de
intervenção comunitária;
 Promover contatos com outras Escolas do concelho, para troca de informações,
atividades de formação ou colaboração em projetos comuns.
 Adotar medidas que visem a promoção da saúde da população escolar e restante
comunidade educativa.
5. Promover o bem-estar e a unidade do Agrupamento
 Fomentar, na comunidade educativa, diversas atividades e momentos de convívio,
de modo a reforçar o sentido de unidade do Agrupamento;
 Contribuir para a melhoria das instalações escolares, quer dos jardins de infância
e escolas básicas do 1.º ciclo, quer da escola sede.
6. Realizar uma gestão eficiente e eficaz
 Rentabilizar os recursos humanos de forma transversal, de modo a suprir as
lacunas de cada estabelecimento de ensino;
 Rentabilizar os recursos financeiros, assegurando uma gestão equitativa dos
diferentes ciclos de ensino.
7. Promover a avaliação sistémica
 Assegurar eficazmente a avaliação interna do agrupamento;
 Assegurar os sistemas de avaliação docente e dos assistentes operacionais
5.2. – Metas a Alcançar
Linhas Orientadoras:
 Fomento da relação escola família, de forma a incentivar a participação dos
encarregados de educação na vida escolar. Com isto, preconiza-se reduzir o
abandono escolar, antes do término da escolaridade obrigatória;
 Encaminhamento dos alunos para cursos profissionais;
 Encaminhamento dos alunos para serviços de psicologia.
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5.2.2. – Apoiar a integração escolar e o cumprimento da escolaridade obrigatória
Linhas Orientadoras:
 Levantamento e estudo das causas das dificuldades de integração pelos
docentes dos apoios educativos e/ou professor responsável pelo gabinete de apoio ao
aluno;
 Recurso a instituições do meio, que possam prestar auxílio social, no caso de
carências familiares, tais como Assistência Social, Conferência S. Vicente de Paulo,...;
 Promoção de ações pedagógico-didácticas, no sentido de integrar os alunos na
comunidade educativa;
 Encaminhamento dos alunos carenciados ou com dificuldades de integração
para as atividades de complemento educativo;
 Reforço da ligação da escola com a Associação de Pais/Comunidade Educativa,
para a consciencialização e esclarecimento dos problemas relativos à educação e
formação dos alunos;
 Recurso ao Centro de Saúde de Valongo/Unidade de Saúde Familiar de
Sobrado, para apoio aos alunos que revelam, continuadamente, poucos cuidados de
higiene e saúde.
5.2.3. Diminuir o Insucesso Escolar
Linhas Orientadoras:
 Melhoria dos resultados escolares dos alunos, com uma redução das taxas de
insucesso escolar em média 0,2%, em cada ano letivo;
 Melhoria dos resultados das Provas de Aferição dos 4.º e 6.º anos, de modo a
que não se afastem mais do que 5% da média nacional;
 Melhoria dos resultados da Avaliação Externa (Exames 9.º ano), de forma a que
não se afastem mais do que 5% da avaliação interna;
 Melhoria dos resultados dos exames do 9.º ano, com vista a que não se afastem
mais do que 5% da média nacional.
 Curso de Educação e Formação – Promovendo um percurso alternativo ao
Currículo Geral:
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 Itinerário formação - Ação Educativa;
 Saída Profissional – Apoio Familiar e à Comunidade;
 Gabinete de Apoio ao Aluno – Orienta os alunos para percursos profissionais
alternativos, de forma a permitir a conclusão da escolaridade obrigatória e para
prosseguimento de estudos
 5.2.4. – Diminuir o Insucesso Escolar ao nível da Língua Portuguesa e
Matemática
Linhas Orientadoras:
 Biblioteca – Promove projetos e atividades relacionadas com a leitura, a
pesquisa e outros;
 Plano Nacional de Leitura – Promove a aquisição do gosto pela leitura e o
envolvimento
dos
alunos
em
atividades
e
projetos,
que
proporcionem
o
desenvolvimento da competência da leitura;
 Clube de Teatro – Estuda, interpreta e dramatiza textos sobre temáticas
diversas;
 Jornal do Agrupamento “O Bugio” – Incentiva à expressão escrita, através da
introdução de diferentes técnicas jornalísticas: reportagem, entrevista, artigos de
autor…;
 Sala de Recursos da Matemática – Espaço dedicado ao esclarecimento de
dúvidas e apoio aos alunos com mais dificuldades;
 Projetos relacionados com a Matemática – Incentiva e promove a participação
em iniciativas relacionadas com a disciplina;
 Plano Nacional da Matemática II – Envolve os alunos em diversas iniciativas e
atividades, incentivando o gosto pela Matemática e desenvolvendo competências nesta
área.
 Clube de Música – Envolve os alunos na interpretação e execução na flauta de
bisel/instrumental Orff de melodias e canções.
 Clube de Línguas – Permite a utilização pedagógica de recursos diversos, no
sentido de fomentar o gosto e aprendizagem pelas Línguas Materna e Estrangeiras.
 Clube de Artes Plásticas - Promove projetos e atividades relacionadas com o
desenho e ates visuais.
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5.2.5. – Elevar o nível inteletual e cultural dos alunos, através de estratégias
diversificadas, que incutam nos mesmos melhores expetativas futuras
Linhas Orientadoras:
 Maior responsabilização, por parte dos alunos, no cumprimento das tarefas
escolares e maior valorização das mesmas, por parte dos professores;
 Metodologia da sala de aula, em que sejam fomentados os trabalhos de
investigação e a dinâmica de grupo, para além de outro tipo de estratégias selecionadas
pelo corpo docente e adaptadas às diferentes turmas;

Utilização pedagógica das tecnologias informáticas, sempre que possível com o
apoio de professores na sala TIC;
 Visitas de estudo adaptadas aos conteúdos a lecionar e de interesse cultural
para alunos e professores;
 Ações de formação que proporcionem o esclarecimento e promovam debates;
 Atividades a decorrer, ao longo do ano letivo, e descritas no Plano Anual de
Atividades;
 Estimular a participação social na comunidade educativa, através de atividades
de caráter cultural.
5.2.6.– Promover a Literacia Científica
Linhas Orientadoras:
 Clube da Ciência, Semana das Ciências e outras iniciativas – Promovem
atividades lúdico pedagógicas, a decorrer, ao longo do ano letivo, com o intuito de
motivar os alunos para as questões globais da Ciência.
5.2.7.– Melhorar a articulação e a sequencialidade entre os diversos níveis de
aprendizagem
Linhas orientadoras:
 Articulação entre os docentes dos diferentes níveis de ensino, ao nível dos
currículos.
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5.2.8. – Fomentar uma avaliação (quantitativa, qualitativa) criteriosa e rigorosa, que
reflita a aquisição e desenvolvimento de competências
Linhas orientadoras:
 Espaços de reflexão sobre “Avaliação” (Ações de Formação);
 Avaliação diagnóstica, no sentido de identificar os problemas/lacunas que os
alunos apresentam;

Articulação curricular dos diferentes níveis do Ensino;
 Promoção da avaliação contínua e global, de forma a acompanhar o percurso do
aluno na escola;
 Articulação de conteúdos semelhantes nas diferentes disciplinas;
 Articulação efetiva do saber curricular, com as atividades extra curriculares;
 Uniformização de critérios, a nível de atitudes/postura na escola, que são
definidos no Regulamento Interno e que contribuem para que exista um bom ambiente
de trabalho, dentro e fora da sala de aula (postura, formas de atuação,
linguagem...).Esses critérios devem
ser
relembrados,
permanentemente,
pelos
coordenadores de ciclo/ano, directores de turma/docentes titulares de turma e
conselhos de turma. Poderá ser, ainda, necessária adaptação e estabelecimento de
outros critérios para turmas específicas.
5.2.9. – Estimular para a prossecução de estudos, a partir do 9º ano de escolaridade
Linhas orientadoras:
 Desenvolvimento de esforços, junto das entidades competentes, para a criação
de Serviços de Psicologia e Orientação, com o objetivo de ser implementada uma ação,
no domínio da orientação escolar e do apoio psicopedagógico a alunos, docentes,
assistentes operacionais e pais, no contexto das atividades educativas. A atuação
destes serviços poderia abranger, para além de outros, os seguintes domínios:
 Definição, em conjunto com os diretores de turma/docentes titulares de turma,
estratégias de atuação, face a problemas de aprendizagem e à gestão da
disciplina e das relações interpessoais no espaço aula;
 Deteção de situações de alunos com Necessidades Educativas Especiais,
avaliação da sua situação e estudo das intervenções adequadas;
 Colaboração no processo de apoio à decisão vocacional dos alunos do 9º ano;
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 Organização de ações de formação dirigidas a grupos específicos da
comunidade educativa;
 Gabinete de Apoio ao Aluno;
 Debates de esclarecimento e sensibilização dirigidos aos alunos;
 Reuniões com Encarregados de Educação para os sensibilizar para a escola e
esclarecê-los sobre as possibilidades de cursos e saídas profissionais, a partir do
9º ano.
5.2.10. – Desenvolver a autonomia, o espírito crítico e dinâmico
Linhas orientadoras:
 Valorização do papel do delegado e subdelegado da turma, bem como o seu
processo de escolha e eleição, de forma a tornar os alunos responsáveis e conscientes;
 Promoção de reuniões do conselho de delegados de turma para a discussão de
assuntos de interesse da comunidade educativa e especificamente dos alunos;
 Participação do delegado/subdelegado de turma nos conselhos de turma, de
acordo com a legislação em vigor.
5.2.11. – Estimular a autonomia e o desenvolvimento da personalidade, no respeito
pelos outros
Linhas orientadoras:
 Respeito pela formação cristã da maioria dos alunos da comunidade educativa
através do tempo curricular de Educação Moral Religiosa Católica, de frequência
facultativa no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;
 Promoção de debates e espaços de reflexão sobre temas como a democracia, a
liberdade, a solidariedade, o racismo e a xenofobia, a droga, a prevenção HIV…;
 Fomento das relações, entre os alunos e entre todos os restantes membros da
comunidade educativa, da prática da justiça, do respeito pela diferença e da
solidariedade para com os outros.
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5.2.12. – Promover a cultura artística, física e desportiva como componente
fundamental do desenvolvimento físico e psíquico
Linhas orientadoras:
 Organização de atividades desportivas, com maior aceitação por parte dos
alunos, obtendo-se um espaço de experiências de camaradagem, esforço de
superação, competição salutar, auto disciplina e desenvolvimento do sentido de grupo;
 Incentivo ao desenvolvimento da criatividade, do sentido estético e expressivo,
através de iniciativas, no âmbito da Educação Musical, Educação Visual e Educação
Visual e Tecnológica (concertos, exposições, ateliers);
 Organização de atividades de convívio, culturais, recreativas e desportivas pela
associação de pais ou encarregados de educação.
5.2.13. – Desenvolver processos de valorização dos alunos e de incentivo ao trabalho
realizado.
Linhas orientadoras:
 Promoção do esforço individual dos alunos, tanto a nível das competências
cognitivas, como a nível de valores e atitudes, através da criação do Quadro de
Honra/Mérito;
 Valorização de alunos e/ou grupos de alunos, pelos trabalhos desenvolvidos,
para a comunidade educativa, ao longo do ano lectivo.
5.2.14. – Integrar os alunos na Educação Especial, (Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de
Janeiro) no sentido de desenvolver cada vez mais a sua autonomia e proporcionar a
sua evolução educativa, de acordo com o seu ritmo e necessidades
Linhas orientadoras:
 Apoio por parte dos docentes;
 Envolvimento dos docentes das turmas onde estão integrados, dos assistentes
operacionais da escola, da família e dos alunos;
 Elaboração dos Currículos Específicos Individuais, que incluem uma série de
disciplinas e áreas, que permitem o desenvolvimento global do aluno, o pleno
aproveitamento das suas capacidades e a sua integração na escola (Informática,
Funcional, Desenvolvimento Pessoal e Social, Educação para a Cidadania, Nós e o
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Mundo, Cultura Europeia, Português Funcional, Matemática Funcional, Inglês Funcional,
Atelier de Expressão Plástica, Oficina de Música);
 Organização de espaços próprios para as atividades curriculares alternativas;
 Turmas com reduzido número de alunos;
 Adequações curriculares individuais;
 Apoio Pedagógico Personalizado.
5.2.15. – Apoiar os alunos que, não se inserindo no grupo alvo da Educação Especial,
revelam dificuldades de aprendizagem e/ou ausência de pré requisitos, para a
aquisição das competências essenciais em diferentes disciplinas
Linhas orientadoras:
 Organização de estruturas de apoio e acompanhamento nos estudos:
a) Apoios individualizados ou em pequenos grupos, com caráter de exceção,
assiduidade controlada, com rigor e avaliação permanente do interesse e
rendimento;
b) Aulas de Apoio Educativo, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática
e outras disciplinas, sempre que seja necessário.
5.2.16. Promover a Educação para a Saúde e Cidadania valorizando o Aluno
A – Promover a saúde favorecendo a qualidade de vida
Linhas orientadoras:
 Adoção de medidas, que visem a promoção da saúde da população escolar e
restante comunidade educativa, considerando-se as seguintes temáticas prioritárias:
a) Estilos de vida saudáveis;
b) Educação Sexual;
c) Violência e Saúde Mental;
d) Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoactivas.
 Promoção de parcerias com diversas entidades, no sentido de facilitar o
desenvolvimento de projetos, no âmbito da promoção da saúde:
a) Contatos com a Unidade de Saúde Familiar de Sobrado e outras entidades;
b) Desporto Escolar.
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B – Ocupação dos alunos
Linhas orientadoras:
 Atividades de Animação Sócio – Educativa (Educação Pré-Escolar) – Atividades
desenvolvidas, após as atividades pedagógicas, reforçando o processo de socialização
infantil e respondendo às necessidades das famílias, conforme o previsto na Lei nº 5/97,
de 10 de Fevereiro. Embora estas atividades sejam desenvolvidas por pessoal (com
formação adequada) contratado pela Câmara Municipal de Valongo, a supervisão das
mesmas, deverá ser realizada pelos professores titulares de grupo (conforme o
despacho nº 12 590/2006, de 16 de Junho).
Estas atividades são pagas, mediante o rendimento per capita do agregado familiar do
aluno.
 Actividades de Enriquecimento Curricular (1º Ciclo do Ensino Básico) – Estas
actividades são gratuitas, organizadas através de parcerias entre os Órgãos de Gestão
e a Autarquia, decorrendo nas várias escolas do Agrupamento, assim como em espaços
não escolares da comunidade.
A planificação e a supervisão destas atividades deverão envolver os Professores
titulares de turma (conforme Despacho nº 12590/2006, de 16 de Junho).
São atividades obrigatórias:
 Apoio ao Estudo, que terá duração semanal não inferior a 90 minutos;
 Ensino de Inglês.
Além destas atividades de caráter obrigatório, o Agrupamento oferece ainda a todos
os outros alunos a possibilidade de frequentar:
 Ensino de Música;
 Atividade Física e Desportiva – Natação (3.º e 4.º anos da EB1/JI de Fijós)
 Atividades de substituição – Ocupação pedagógica dos tempos, em que os
alunos ficam sem aulas, por impossibilidade dos professores estarem presentes;
 Aulas de substituição;
 Sala de convívio, equipada com jogos, televisão e vídeo e, se possível, com um
assistente operacional permanente para orientar e dinamizar o espaço;
 Frequência e criação de clubes diversificados.
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5.2.17. Garantir a realização de ações que vão ao encontro dos interesses da
comunidade educativa
Linhas orientadoras:
 Pessoal Docente e Assistentes Operacionais– a sua formação será efetuada
por entidades exteriores à escola, pelo centro de formação ao qual o Agrupamento
pertence e pela própria Escola, detetados os interesses demonstrados pelo pessoal
docente e assistentes operacionais as necessidades sentidas pelos seus Órgãos
Diretivo/Pedagógico.
Como áreas prioritárias de formação para estes elementos da comunidade escolar,
são de considerar:
 Pessoal Docente
 A avaliação;
 O professor como formador/educador;
 Planificação/Articulação vertical e horizontal dos programas das áreas
disciplinares;
 Educação Especial;
 Indisciplina na escola;
 Formação, com vista à atualização dos docentes nas respetivas áreas
disciplinares;
 TIC.
 Assistentes Operacionais
 O assistente operacional como educador;
 Formação específica para os assistentes operacionais, tendente a alguma
especialização;
 Primeiros socorros (colaboração com a Unidade de Saúde Familiar de
Sobrado/outras entidades).
 Alunos
 Tecnologias da Informação e Comunicação;
 Literacia da Informação;
 Educação Sexual;
 Adolescência;
 Educação para a Saúde;
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 Educação Ambiental;
 Educação do Consumidor;
 Protecção Civil;
 Orientação vocacional.
 Pais e Encarregados de Educação
 A formação deve atender ao nível da escolaridade e/ou cultural, visando uma
maior responsabilização destes no processo de ensino/aprendizagem;
 Os pais e encarregados de educação como participantes ativos na vida
escolar;
 Educação para a Saúde (alcoolismo, toxicodependência,...);
 Prevenção do vírus HIV;
 Relação pais/filhos;
 Adolescência;
 Alimentação/rendimento escolar;
 Educação Sexual dos educandos.
5.2.18. – Promover a articulação entre as Escolas e Jardins de Infância do
Agrupamento de forma a assegurar não só uma desejável continuidade educativa,
como também, relações de trabalho profícuas e necessárias
Linhas orientadoras:
 Realização de projetos de intervenção educativa comuns;
 Estímulo do contato das crianças dos jardins-de-infância com as escolas básicas
do 1º ciclo e destas com as crianças da escola básica 2/3;
 Partilha de informação pertinente e de caráter pedagógico sobre as crianças e
as particularidades, quer dos conteúdos curriculares, quer da organização das ações
educativas desenvolvidas.
5.2.19. – Valorizar o papel do Director de Turma/docente Titular de Turma
Linhas orientadoras:
 O diretor de turma/docente titular de turma é o elo fundamental do diálogo
permanente entre a escola e a família, cabendo-lhe promover contatos frequentes, que
possibilitem a colaboração recíproca. Paralelamente, deve desenvolver nos alunos da
turma que lhe é confiada, o espírito de grupo e o sentido comunitário.
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5.2.20. – Procurar soluções que visem a funcionalidade/embelezamento dos espaços
físicos (interior e exterior) dos edifícios escolares
Linhas orientadoras:
 Manutenção periódica do interior/exterior dos edifícios escolares;
 Exposições periódicas de trabalhos dos alunos e, se possível, também, no átrio
principal das escolas para que os encarregados de educação, quando as visitam, se
apercebam do que se está a desenvolver em diferentes disciplinas;
 Painéis e esculturas;
 Áreas ajardinadas;
 Aquecimento eficaz no interior dos edifícios escolares durante o Inverno.
5.2.21. – Dotar os Jardins de Infância e as Escolas Básicas do 1º ciclo de melhores
condições no domínio das instalações e equipamentos
Linhas orientadoras:
 Centro de Recursos equipado com material didático diversificado, onde os
alunos possam experimentar, de forma lúdica, conteúdos programáticos;
 Criação de condições para que todas as escolas e jardins de infância possam
usufruir deste espaço, nomeadamente solicitando, à Câmara Municipal de Valongo, a
disponibilização de transportes.
5.2.22. Gerir racionalmente o orçamento das atribuições de todos os serviços
Linhas orientadoras:
 Realização de uma gestão equilibrada, de modo a cobrir as necessidades
básicas dos setores chave da Escola (Papelaria/Bufete/Cantina e outras áreas da Ação
Social Escolar).
5.2.23. Rentabilizar espaços e equipamentos para docentes, discentes e assistentes
operacionais
Linhas orientadoras:

Organização de espaços, nas escolas, de forma a tornar o estabelecimento de
ensino um local aprazível para todos os elementos da comunidade educativa.
5.2.24. Aumentar o envolvimento da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia no
apoio efetivo à oferta educativa do Agrupamento
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Linhas orientadoras:
 Promoção de reuniões de trabalho com os Responsáveis pela Administração
das referidas Entidades;
 Incentivo da participação da Autarquia em atividades previstas no Plano Anual
de Atividades.
5.2.25. Realizar a avaliação de todos os docentes do Agrupamento de modo a que
esta contribua para a melhoria do processo de ensino aprendizagem:
Linhas orientadoras:
 Implementação da avaliação de desempenho docente de uma forma gradual e
harmoniosa;
 Criação de condições de trabalho adequadas para a implementação do sistema.
5.2.26. Promover uma autoavaliação participada e que resulte numa melhoria da
organização do Agrupamento:
Linhas orientadoras:
 Implementação de instrumentos e técnicas de avaliação, tais como inquéritos,
bateria de testes, questionários, relatórios;
 Incentivo à participação de todos: alunos, assistentes operacionais, professores,
pais e encarregados de educação no processo de autoavaliação da Escola.
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6 – ESTRUTURAS/PROJETOS/ATIVIDADES
Estando conscientes das dificuldades de aprendizagem, sentidas por diversos
alunos, da falta de acompanhamento familiar, das deficientes condições propícias para a
prática de atividades físico-desportivas nas Escolas e para outras formas de ocupação dos
tempos livres, as Escolas procuram oferecer aos alunos um conjunto de estruturas, projetos
e atividades, que proporcionem um enriquecimento humano, cultural, cívico, físico e
desportivo, artístico, científico e tecnológico.
 Biblioteca
A Biblioteca é um pólo promotor e aglutinador do Agrupamento, uma estrutura de
apoio educativo, destinada a toda a comunidade escolar, em atividades letivas e não
letivas, promovendo a autonomia, a literacia e a formação ao longo da vida. Integra a Rede
de Bibliotecas Escolares e a Rede de Bibliotecas Escolares do Porto.
 Jornal do Agrupamento “O Bugio”
O Jornal do Agrupamento tem como objetivo principal envolver os alunos na
dinâmica da escola, proporcionando uma intervenção ativa e consciente (crítica) nos
acontecimentos
quotidianos
do
espaço
comunitário
que
integram.
Pretende,
simultaneamente, motivar os alunos para a produção de textos escritos sobre temática
variada, dirigidos a todos os intervenientes da comunidade educativa e desenvolver
técnicas jornalísticas diversificadas.
 Clubes

Clube de Teatro;

Clube da Ciência;

Clube de Línguas;

Clube da Proteção Civil;

Clube de Expressão Plástica;

Clube de Música.
Todos os clubes devem implementar/dinamizar atividades, nas quais a comunidade
escolar possa participar e que tenham em consideração os interesses e motivações dos
alunos.
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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO
 Projeto de Promoção e Educação para a Saúde
O Projeto de Promoção e Educação para a Saúde tem como objetivo desenvolver
atividades que promovam o bem-estar físico, mental, social e emocional de toda a
comunidade educativa.
 Plano Nacional da Leitura
O Plano Nacional de Leitura pretende ser um projecto de promoção e valorização da
leitura, que envolva todo o Agrupamento e que possa pôr todos os intervenientes do
processo ensino aprendizagem a refletir, pensar e desenvolver experiências de leitura. A
promoção de hábitos de leitura mais expressivos e a aquisição do domínio da competência
da leitura, por parte da população estudantil, assumem papel fundamental. Assim,
pretende-se dar outra visibilidade a muitas iniciativas, mais ou menos individuais que, quase
diariamente, já vão acontecendo nas nossas salas de aula e nas nossas escolas e cuja
partilha para todos é enriquecedora, já que constituem práticas simples e exequíveis.
Pretende-se que este projecto tenha início, no ano lectivo de 2008/2009, mas,
atendendo à urgência em desenvolver a competência da leitura nos nossos alunos e, ainda,
considerando que este objetivo não é realizável no espaço de um ano letivo, e que é um
princípio que deve orientar sempre a aprendizagem, entendemos que deverá ter uma
continuidade plurianual.
Em última análise, ambicionamos transformar o ato de ler numa rotina essencial
para o nosso bem-estar.
 Plano Nacional da Matemática
O Plano Nacional da Matemática teve início, no ano lectivo 2006/2007, para ser
desenvolvido ao longo de três anos.
Tem como principais objetivos a melhoria dos resultados dos alunos na disciplina de
Matemática e o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à disciplina.
 Apoio Pedagógico/Aulas de Recuperação
A Escola pretende que as aulas de apoio educativo e de recuperação sejam
momentos de diversificação de estratégias, utilizando materiais motivadores e adequados.
Esses materiais podem ser elaborados, a nível da área disciplinar, e ser utilizados nos anos
letivos seguintes.
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As aulas de Apoio e Recuperação são definidas em conselho de turma, de acordo
com as necessidades dos alunos, devendo as propostas ser ponderadas e analisadas,
tendo em consideração o benefício pedagógico dos alunos, as imposições legais e a não
criação de falsas expetativas para alunos e encarregados de educação (sem esforço,
empenhamento e dedicação, estas aulas, por si só, não são suficientes para ultrapassar as
dificuldades sentidas ou colmatar a ausência de pré requisitos). A assiduidade dos alunos
que frequentam estas atividades deve ser devidamente controlada.
As aulas de Apoio Individualizado, para alunos do 2º e 3º ciclo, abrangidos pelo
Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro, devem ser implementadas, no início do ano letivo, com
a colaboração do Núcleo de Educação Especial.
 Desporto Escolar
As atividades físico desportivas são uma das componentes importantes na formação
integral do aluno. Nesta perspetiva, existe um Núcleo de Desporto Escolar que possibilita a
participação de diversos alunos em atividades desportivas, nomeadamente, as relacionadas
com a natação, basquetebol e ginástica artística e acrobática.
 Visitas de Estudo
As visitas de estudo são um meio adequado para o aluno tomar contato com outras
realidades socioculturais e um meio de exploração das potencialidades educativas do meio
envolvente (contatos e visitas orientadas a empresas, organizações sociais, centros de
interesse, cultural e científico). Constituem estratégias eficazes para complementaridade de
conteúdos programáticos e, ainda, ótimas oportunidades de convívio entre alunos e
professores.
As visitas de estudo devem ser programadas, de acordo com o estipulado no
Regulamento Interno, devendo ser feita, sempre que possível, a sua inclusão no Plano
Anual de Atividades.
Dessa programação devem constar:
 Objetivos;
 Atividades a desenvolver;
 Nome dos professores responsáveis/dinamizadores;
 Participantes;
 Financiamento.
A realização das visitas de estudo não deve prejudicar o normal funcionamento das
aulas.
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 Comemorações/Festividades
O Agrupamento procura envolver a generalidade da comunidade educativa nas
seguintes comemorações/festividades:
 Halloween;
 S. Martinho;
 Natal;
 Carnaval;
 Páscoa;
 Dia Mundial da Criança;
 Atividades de encerramento do ano lectivo.
 Gabinete de Apoio ao Aluno
Pretende promover o sucesso escolar e humano dos alunos com dificuldades de
aprendizagem e de ordem afetiva. Orienta, ainda, os alunos para as diferentes saídas
profissionais, sobretudo, a partir do 9º ano. Incentiva-os, ainda, a encontrar percursos
alternativos, no caso de não terem concluído, a escolaridade obrigatória.
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7 – PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
No sentido de dar resposta a alguns problemas apontados e garantir, de igual modo,
a prossecução dos objetivos definidos neste Projeto Educativo, deve ser realizado um
conjunto de atividades interdisciplinares e transdisciplinares, privilegiando:
1 - Atividades conducentes ao reforço dos conteúdos em Língua Portuguesa,
Matemática e restantes disciplinas;
2 - Atividades de animação, convivência e integração na escola;
3 - Atividades recreativas;
4 - Atividades culturais (exposições, feiras do livro, palestras e ações de formação,
entre outras).
Concebendo a Escola como entidade formadora, informadora, e mesmo como
instrumento de desenvolvimento local e regional, o Plano Anual de Atividades, a elaborar
em cada ano letivo, deve prever atividades diversificadas com alunos, professores,
assistentes operacionais e encarregados de educação.
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8 – REGULAMENTO INTERNO
No sentido de melhorar o funcionamento interno das escolas do agrupamento, é
elaborado um Regulamento Interno, que deve obedecer aos seguintes princípios:
 Ser elaborado/revisto por equipa designada pela Direção;
 Ser analisado e aprovado pela comunidade educativa, sendo dado um período de
tempo, que possibilite a todos os seus elementos a apresentação de propostas de
alteração;
 Contemplar os direitos e deveres de todos os membros da Comunidade Escolar;
 Especificar as normas de funcionamento dos diversos setores do Agrupamento;
 Definir a composição, competências, normas de funcionamento e mandato dos
diferentes Órgãos do Agrupamento;
 Contemplar uma uniformidade de critérios de conduta e atuação para todos os
agentes da comunidade educativa.
O Regulamento Interno deve fazer alusão, entre outros aspetos, aos seguintes itens:
 Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento;
 Coordenação de Estabelecimentos;
 Estruturas de Orientação Educativa;
 Serviços Especializados de Apoio Educativo;
 Participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida da escola;
 Gestão dos espaços escolares;
 Funcionamento das aulas;
 Avaliação;
 Organização dos assistentes operacionais;
 Vigilância dos espaços exteriores (recreios, portaria,..);
 Tarefas do pessoal docente e assistentes operacionais;
 Direitos e deveres de toda a comunidade educativa.
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9 – PROJETO CURRICULAR
A Escola existe e atua, em função dos alunos que a frequentam. Estes apresentam,
hoje, problemas e dificuldades, vividos pela infância/juventude em geral e pela própria
sociedade: a crise de valores, a falta de ideais e alguma desmotivação perante o futuro, as
carências afetivas, a dificuldade em aceitar normas instituídas, a desorientação perante as
múltiplas e contraditórias solicitações dos tempos actuais e, por vezes, algum
individualismo. É evidente que há em tudo isto reflexo de crise da própria instituição familiar
– primeira responsável na educação, a qual se confronta com uma crescente falta de tempo
e de disponibilidade para acompanhar os membros mais jovens.
Também o sistema educativo atual se encontra numa fase de profundas alterações:
curriculares, metodológicas, de conceitos e objetivos, consequência das sucessivas
revisões, que ainda, se encontram em curso. Assim sendo, surgem elementos de
indefinição e constantes movimentos de avanço e recuo.
O Agrupamento tem, pois, que definir as suas prioridades curriculares, elaborando o
seu Projeto Curricular. Este documento é o suporte para a elaboração dos Projetos
Curriculares de Turma.
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10 – RECURSOS
A atuação da escola é mais facilmente concretizada, através da colaboração de
diferentes parceiros educativos. Deste intercâmbio resultam a partilha de recursos e
experiências, bem como a concretização/desenvolvimento de atividades em comum, no
âmbito da formação, da intervenção comunitária, do lazer e da ocupação dos tempos livres.
Na comunidade envolvente existem ainda outras instituições, pessoas e grupos com
os quais a escola se pode relacionar, tirando daí benefícios para o prosseguimento dos
seus fins educativos. Nesta linha, estabelecer-se-ão, sempre que possível, contatos com
Autarquias, Empresas, Clubes, Associações Culturais, Desportivas e Recreativas, dos quais
resultem apoios, estabelecimento de protocolos, troca de experiências e intercâmbio de
iniciativas e atividades.
Junto das empresas, pretende-se encontrar apoios e disponibilização de meios e
recursos, através de esquemas diversificados, como por exemplo, de patrocínios, que
possibilitem concretizar determinadas atividades e o desenvolvimento de iniciativas.
A relação estreita da escola com as instituições e grupos de solidariedade permite
melhorar e mesmo resolver situações problemáticas de muitas das famílias dos alunos.
Com o estabelecimento de relações com personalidades e instituições, de caráter
social, cultural, artístico, recreativo e desportivo do meio, pretende-se concretizar uma
perspetiva prática de compromisso com os outros e com o meio.
10.1 – Recursos Passíveis de Ser Mobilizados
Os recursos de que o Agrupamento dispõe, no momento, são os abaixo
mencionados.
O Agrupamento, no âmbito da sua autonomia, irá criando mais recursos e recorrerá
a outros implementados no meio e que se disponibilizem para tal:
 Centro de Formação das Escolas;
 Centro de Saúde de Valongo e Unidade de Saúde Familiar;
 Associações Culturais de Sobrado e de Valongo;
 Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Valongo;
 Conferência S. Vicente de Paulo;
 Lipor;
 CESPU;
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 Empresas de Sobrado;
 Fundação Ilídio Pinho;
 Rede de Bibliotecas Escolares;
 Rede de Bibliotecas Escolares do Porto;
 Junta de Freguesia de Sobrado;
 Câmara Municipal de Valongo;
 Associação de Pais e Encarregados de Educação;
 Adolescer;
 Outras Instituições Escolares.
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11 – AVALIAÇÃO
A avaliação dos níveis de realização do Projeto Educativo far-se-á, anualmente, com
a participação de toda a comunidade educativa.
Essa avaliação incidirá sobre os seguintes itens:
1 - Descrição do impacto do projeto na comunidade educativa;
2 - Reflexão sobre a viabilidade do projeto, reformulando, sempre que necessário,
os seus objetivos, valores e atuações;
3 - Identificação dos problemas e obstáculos, que impedem a concretização deste
projeto com sucesso.
4 - Análise das causas que estão na origem dos problemas e encontrar possíveis
soluções.
A avaliação deve ser sistemática e contínua, abrangendo todo o processo de
implementação do Projeto Educativo.
Os meios a utilizar devem ser:
a) Análise da avaliação dos objetivos propostos para cada atividade do
agrupamento e o grau de adequação dos mesmos aos objetivos gerais deste projeto
e às metas orientadoras de ação;
b)
Recolha de opiniões e sugestões (reuniões, inquéritos e relatórios) dos
membros da comunidade educativa;
c) Inquéritos anónimos a todos os intervenientes, com o objetivo de reformular,
adequar e atualizar os objetivos aos princípios orientadores (avaliação de ação);
d) Análise da avaliação final dos projetos anuais e das atividades desenvolvidas
pelo agrupamento;
e) Nível de adesão da comunidade educativa;
f)
Análise documental de circulares ou elementos bibliográficos, que reflitam uma
evolução pedagógica (permanente atualização através da legislação e dos estudos
sobre Ciências de Educação), que permita reformular algumas linhas orientadoras
deste projeto.
Cabe à Direção, a todo o momento, a responsabilidade de zelar pela concretização
do projeto e de avaliar a atividade do Agrupamento, em função do mesmo.
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12 – NOTA FINAL
A divulgação do Projeto Educativo deverá ser realizada:

Ao Pessoal Docente, em reuniões de Conselho de Docentes e Departamento;

Aos assistentes operacionais, em reunião realizada para o efeito;

Aos Pais/Encarregados de Educação, pelos Educadores e Professores
Titulares de Turma (Pré e 1º Ciclo) e Diretores de Turma (2º e 3º Ciclo), em
reunião a realizar no 1º período;

Aos Alunos, pelos Educadores e Professores Titulares de Turma (Pré e 1º
Ciclo) e Diretores de Turma (2º e 3º Ciclo), tendo em conta o seu nível etário e
de desenvolvimento;

Às Entidades que desenvolvem parcerias com o Agrupamento, sendo
disponibilizado um exemplar do projeto educativo.
Nos estabelecimentos de ensino será colocado um PE, em suporte de papel, para
consulta e poderá ser consultado na página Web do Agrupamento.
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13 – BIBLIOGRAFIA
. Carvalho, Adalberto Dias de, (1993). A construção do projecto de escola. Porto Editora,
Porto.
. Delors, Jacques et alli, (1996). Educação, um tesouro a descobrir. Edições Asa, Rio Tinto.
. Gomez, M.a Teresa et alli, (1993). Como criar uma boa relação pedagógica. Edições Asa,
Rio Tinto.
. Patrício, Manuel Ferreira, “Caminhos Axiológicos para a Educação Portuguesa no 3º
Milénio” in Lições de Axiologia Educacional.
. Pires, Eurico Lemos, (1987). Lei de Bases do Sistema Educativo (apresentação e
comentários). Edições Asa, 1.ª edição, Rio Tinto.
. Sousa, Maria Augusta de, (1995). Projectos na Vida de um Professor. Porto Editora, Porto.
. Vasconcelos, Fernando Nuno, (1999). Projecto Educativo. Teoria e práticas nas escolas.
Texto Editora, Lisboa.
. Contributos para a Construção do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades da
escola ou agrupamento de escolas – Ministério da Educação
. Correio da Educação – suplemento nº 3, Setembro de 1999, Criapasa, Edições Asa, Rio
Tinto.
. INE – Instituto de Nacional de Estatística.
. Noesis – Projecto Educativo de Escola (dossier) – nº 31 de Julho, 1994, Instituto de
EducaçãoInovacional,Lisboa.
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ANEXO I
Organograma do Agrupamento
Conselho Geral Transitório
Conselho
Executivo
Conselho de
Coordenadores de
Estabelecimento
Conselho de
Diretores de Turma
Conselhos
Turma
Conselho
Administrativo
Assessores
Técnico-Pedagógicos
Conselho
Pedagógico
Estruturas de Orientação
Educativa
Departamentos
Curriculares dos
2º e 3º Ciclos
Departamento Curricular
da Educação Pré-Escolar
Conselho de
Docentes Titulares
de Turma do 1º
Ano Escolaridade
Conselho de
Docentes Titulares
de Turma do 2º
Ano Escolaridade
Associação
Pais
Serviços Especializados
de Apoio Educativo
Departamento Curricular
do 1º Ciclo
Conselho de
Docentes Titulares
de Turma do 3º
Ano Escolaridade
Núcleo de Apoio Educativo
do Agrupamento
Conselho de
Docentes Titulares
de Turma do 4º
Ano Escolaridade
Grupos
Disciplinares
Departamento de
Línguas Materna e
Estrangeiras
Departamento de
Ciências Exactas e
da Natureza
Departamento de
Ciências Humanas
e Sociais
Departamento de
Expressões

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