OBONECO DE pAO-DE-MEL
Transcrição
OBONECO DE pAO-DE-MEL
estorinhas DE WALT DISNEY I - OBONECO DE pAO-DE-MEL . -. ~. Numa. casa vermelha, rodeada de grama verde morava um casal de velhos. Naquela manha, depois do cafe, as dois 'salram alegremente para 0 jardim. o velho foi colher madis. 0 Toto, a seu lado, ficou olhando. A velha se pas a collier rosas e come<;oua pensar em fazer um bonito e gostoso boneco de pao-de-mel. 3 o velho 4 cansou de apanhar madis e foi cuidar das alfaces, das cenouras e dos tomates. Depois de colher as rosas, a velha entrou em casa e foi para a cozinha. Sempre pensando em fazer urn bone co de pao-de-mel, a velha procurou a receita em urn livro de cozinha. Estava tao contente com seus pIanos que come<;:oua cantar. 5 6 A velha preparou a massa e modelou 0 boneco. Depois vestiu-o com roupa de a<;:ucar-cande e Ihe colocou olhos de passa de uva e urn nariz de amendoa. Quando achou que 0 boneco ja estava bem bonito, levou-o ao Forno para assar. Agora era s6 esperar que ficasse pronto. Marcou 0 tempo no rel6gio e esperou. 7 ... . '- 8 .. " . .. •... Quando a velha julgou que 0 boneco estava assado, abriu o forno. Para seu espanto, 0 bone co saiu correndo. Urn boneco de pao-de-rnel que sabe ~orrer! Is50 a receita nao contava! A velha correu atras do boneco. N a pressa, nao largou o rolo de macarrao. Por isso, 0 boneco fugia com medo, pensando que a mulher queria bater nele. velho e 0 Toto tambem salram correndo atras do boneco. a 9 Os velhos cansaram de correr. Sentaram e a Toto sentou tambem. 0 velho disse: IO - para descansar Que coisa esquisita! U m boneco que sabe correr! - Que pena que ele fugiu - comentou a velha. - Se ficasse conosco, lamos cuidar dele como se Fosse nosso filho - concluiu 0 velho. o boneco de pao-de-mel continua a correndo. Saiu do pO,mar e entrou na granja, onde 0 elho criava porcos, carneiros, galinhas, cavalos e outros bichos. U m porquinho viu o boneco e correu atras dele. 0 boneco gritou: - Voce nao vai gostar de pao-de-mel, pense numa espiga de milho, e disso que voce gosta! porquinho parou para pensar e 0 boneco fugiu. o 13 o boneco continuou correndo e chegou junto a urn no. Ali encontrou urna raposa, que falou, rnuito arnavel: - Se voce quiser atravessar 0 rio eu 0 levo. o bone co aceitou a oferta. A raposa disse para 0 boneco: - Suba na minha cauda e vamos para 0 outro lado do no. Foi 0 que 0 boneco fez, pensando: - Assim eu fico longe do velho, da velha e do Toto. 15 16 Quando - Para das minhas Esta estavam longe da margem, a raposa disse: voce nao se molhar, acho melhor ficar em cima costas. bem - respondeu 0 boneco. Mais adiante, a raposa falou: - Aqui e a parte mais funda do no. Acho born voce ficar em cima do meu nariz. boneco obedeceu. o 17 18 Ate aquele momento, 0 boneco nao tinha desconfiado da raposa. Mas estranhou quando ela come<;ou a balan<;ar 0 focinho para faze-Io cair dentro de sua boca aberta. 56 entao 0 ·boneco percebeu que a raposa que ria corne-Io. Jei estavarn chegando na rnargem e de, de urn salto, conseguiu escapar para terra firme. 19 • ~:':... N a verdade nao tinham atravessado 0 rio. A raposa tinha nadado em drculo. 0 boneco estava outra vez na granja. cavalo, 0 gala e 0 ganso correram atras dele. Foi entao que 0 velho, que estava trabalhando, viu que 0 boneco tinha volta do e gritou para ele: - Nao fuja! Eu, minha mulher e 0 Toto queremos voce em casa, morando conosco. boneco aceitou 0 convite do velho. o o 21 a velho levou 0 bone co de pao-de-rnel para casa. Mal che gou, foi dizendo para a velha: - Veja que alegria, agora tern os urn filhinho! E foi assimque 0 boneco de pao-de-mel ficou morando com 0 velho, a velha e 0 Toto. Desse dia em d~ante, porem, a velha nunca mais fez bonecos de pao-de-mel. 23