Resumo_Intervenção nos Processos Grupais

Transcrição

Resumo_Intervenção nos Processos Grupais
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
23/05/2013
PSICOLOGIA INDIVIDUAL: Relaciona-se com o homem tomado individualmente, mas é
ao mesmo tempo também psicologia social, pois as relações do individuo com os pais,
irmãos, médicos, etc., podem reivindicar serem consideradas como fenômenos sociais.
PSICOLOGIA DOS GRUPOS: interessa-se pelo individuo como membro de uma raça,
casta, nação, profissão, instituição, ou como parte componente de uma multidão de
pessoas que se organizam em grupo, numa ocasião determinada, para um intuito
definido.
MENTE COLETIVA PARA LE BON: Sejam quem forem os sujeitos que compõem um
grupo, por mais parecidos que sejam ou não seu modo de vida, caráter ou inteligência,
quando transformados em grupo colocam-se em uma espécie de mente coletiva, que os
faz sentir, pensar e agir diferentemente de como agiriam sentiriam e pensariam
isoladamente. Algumas ideias e sentimentos só se concretizam em grupo.
AS TESES DE LE BON SOBRE A MENTE COLETIVA: Le Bon pensa que os dotes
particulares dos indivíduos se apagam num grupo. A estrutura mental de cada indivíduo,
que difere um do outro é removida, e as funções inconscientes são semelhantes em
todos, ficam expostas. Assim os indivíduos de um grupo mostrariam um caráter médio.
Acredita também que eles passam a apresentar novas características, talvez por três
fatores: Primeiro, o individuo num grupo adquire um sentimento de poder invencível que
lhe permite render-se a instintos. Segundo pelo contágio, cuja presença é fácil
estabelecer e difícil de explicar. Num grupo todo sentimento e todo ato são contagiosos e
o individuo sacrifica seu interesse pessoal ao interesse coletivo, e o terceiro determina
nos indivíduos de um grupo características especiais que são as vezes contrarias as
apresentadas pelo individuo isolado.
AS IDEIAS DE MC DOUGALL SOBRE GRUPO ORGANIZADO: Para ele, no caso mais
simples o grupo não possui organização, descreve como sendo uma “multidão”. Admite,
porém que uma multidão dificilmente pode se reunir sem pelo menos possuir os
rudimentos de uma organização, e que nesses grupos simples certos fatos fundamentais
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
da psicologia coletiva podem ser observados com facilidade. Aqui, uma condição deve
ser satisfeita: os indivíduos devem ter algo em comum. O resultado mais notável e mais
importante é a exaltação ou intensificação de emoção. A maneira pela qual os indivíduos
são arrastados para um impulso comum seria através do contagio emocional. Os
indivíduos sabem que é mais perigoso colocar-se em oposição ao grupo do que seguir o
exemplo dos que o cercam. Não discute a tese relativa à inibição coletiva da inteligência
nos grupos, diz que as mentes de inteligência inferior fazem com que as de ordem mais
elevada desçam ao seu próprio nível. O grupo não organizado, simples, é
excessivamente emocional, impulsivo, violento, inconstante, contraditório, agindo com
emoções rudes e sentimentos não refinados, extremamente sugestionável. Ele fala que é
preciso cinco condições principais para um grupo organizado: Que haja certo grau de
continuidade de existência no grupo; Que se forme alguma ideia definida da natureza;
Ser colocado em interação com outros grupos semelhantes, mas diferentes em muitos
aspectos; Que possua tradições, costumes, que determine a relação dos membros uns
com os outros; Estrutura definida.
O PAPEL DA LIBIDO NAS RELAÇOES ENTRE OS ELEMENTOS DO GRUPO E COM
O GRUPO: Damos o nome de libido a energia daqueles instintos que têm a ver com tudo
o que pode ser abrangido sob a palavra amor, que consiste naturalmente no amor
sexual, com a união sexual como único objetivo. Mas não isolamos disso, por um lado, o
amor próprio, e por outro o amor pelos pais, filhos, amizade, o amor pela humanidade em
geral, bem como a devoção a objetos concretos e ideias abstratas. Tentaremos a nossa
sorte com a suposição de que as relações amorosas, os laços emocionais, constituem
também a essência da mente grupal. Encontramos apoio em duas reflexões de rotina
para a hipótese: Primeiro a de que um grupo é claramente mantido unido por um poder
de alguma espécie, segundo, a de que se um individuo abandona a sua distintividade
num grupo e permite que os outros membros o influenciem por sugestão, isso nos dá a
impressão de que faz por sentir necessidade de estar em harmonia com eles.
A IGREJA E O EXERCITO COMO MODELO DE GRUPOS ARTIFICIAIS: Temos muitos
diferentes tipos de grupos: efêmeros, duradouros, homogêneos (mesmo tipo de
indivíduo), não homogêneos, naturais e artificiais (que exige uma força externa para
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
mantê-los reunidos, primitivos e organizados). Os mais interessantes exemplos de
grupos organizados, permanentes e artificiais são as igrejas e os exércitos. São grupos
artificiais, ou seja, uma força externa é empregada para impedi-los de desagregar-se, via
de regra o individuo não é consultado nem tem escolha sobre se deseja ou não participar
e qualquer tentativa de abandonar se defronta com a perseguição ou punição. Nele
prevalece a ilusão de que há um cabeça, na Igreja o Cristo, no exercito o comandante
chefe, que ama a todos os indivíduos do grupo igualmente. Tudo depende dessa ilusão,
se for abandonada, Igreja e exercito se dissolvem. Esse não é mais um laco grupal
simples. Nota-se que nesses dois grupos artificiais cada individuo está ligado por laços
libidinais ao líder, e por outro lado aos demais membros. Se um grupo desse tipo se
desintegra surge o pânico.
O PÂNICO E A ANSIEDADE: Se um grupo como o artificial se desintegra surge o
pânico. Suas características são a de que as ordens dadas pelos superiores não são
mais atendidas e cada individuo age por si. Os laços mútuos deixam de existir e libera-se
um medo gigantesco e insensato. No individuo o medo é provocado seja pela magnitude
de um perigo, seja pela cessação dos laços emocionais esse ultimo é o caso do medo
neurótico ou ansiedade.
A AVERSÃO, HOSTILIDADE, INVEJA E CIÚME NOS GRUPOS: A psicanálise nos
demonstra que quase toda relação emocional intima entre duas pessoas que perdura por
certo tempo contém um sedimento de sentimentos de aversão e hostilidade, o qual só
escapa à percepção em consequência da repressão. A mesma coisa acontece quando
os indivíduos se reúnem em unidades maiores. De duas cidades vizinhas, por ex., cada
uma é a mais ciumenta e rival da outra, etc. Diferenças maiores conduzem a uma
repugnância quase insuperável. Nas antipatias e aversões disfarçadas que as pessoas
sentem por estranhos com quem têm de tratar, podemos identificar a expressão do amor
a si mesmo, do narcisismo. Mas quando um grupo se forma, a totalidade dessa
intolerância se desvanece, temporária ou permanentemente, dentro do grupo.
O LIMITE AO AMOR NARCISISTA: Uma limitação do narcisismo, de acordo com nossas
conceituações teóricas, só pode ser produzida por um determinado fator, um laço libidinal
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
com outras pessoas. O amor por si mesmo só conhece uma barreira: O amor pelos
outros e pelos objetos.
A IDENTIFICAÇÃO COMO FORMA ORIGINAL DE VÍNCULO AMOROSO: A
identificação é conhecida pela psicanálise como a mais remota expressão de um laço
emocional com outra pessoa. Ela desempenha um papel na história primitiva do
complexo de Édipo. Um menino mostrará interesse especial pelo pai, quer crescer com
ele, ser como ele e toma seu lugar em tudo. Toma o pai como seu ideal.
A IDENTIFICAÇÃO E A ESCOLHA OBJETAL: Ao mesmo tempo que essa identificação
com o pai, pouco depois o menino começa a desenvolver uma catexia de objeto
verdadeira em relação à mãe. Apresenta então, dois laços psicologicamente distintos:
Uma catexia de objeto sexual e direta com a mãe e uma identificação com o pai que o
toma como modelo.
A IDENTIFICAÇÃO NOS GRUPOS: No grupo pode surgir a simpatia por identificação, e
assim as pessoas tomam como seu o sintoma de um integrante, pela percepção de uma
qualidade comum. Quanto mais importante essa qualidade comum é, mais bem sucedida
pode tornar-se essa identificação, podendo representar assim, o início de um novo laço.
A TAREFA IMPLÍCITA E EXPLÍCITA: A tarefa explícita corresponde à aprendizagem,
diagnóstico ou tratamento. A tarefa implícita corresponde ao modo como cada integrante
vivencia o grupo. No trabalho com os grupos temos que caminhar no sentido da
explicitação do implícito em que predominam as resistências à mudança. A explicitação
do implícito que faz o grupo caminhar em direção à tarefa.
COMO O COORDENADOR (OU COPENSOR) CONDUZ O GRUPO, QUE TIPO DE
MATERIAL ELE PRIVILEGIA E COMO ELE INTERVÉM:
A técnica de grupo operativo propõe a presença e intervenção de um coordenador que
indaga e problematiza, sempre direcionando o grupo para a tarefa comum e um
observador que registra o que ocorre na reunião.
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
O QUE SÃO PRÉ-TAREFA, TAREFA E PROJETO: Na pré-tarefa os integrantes estão
resistentes ao contato com os outros e consigo mesmo, na medida em que o novo, o
grupo, gera ansiedade e medo. A tarefa se dá a partir do momento em que é possível
elaborar as ansiedades básicas, romper com as estereotipias, abrir-se para o novo e o
desconhecido. No projeto o grupo planeja suas ações futuras.
O QUE SÃO VERTICALIDADE E HORIZONTALIDADE: Verticalidade é a história
pessoal, consciente e inconsciente de cada integrante. Horizontalidade é a nova história
criada dentro do grupo, quando passam a compartilhar necessidades em função de
objetivos comuns.
GRUPO OPERATIVO: Sua técnica consiste em um trabalho com grupos, cujo objetivo é
promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos. Coordenador:
Indaga e problematiza. Observador: Registra o que ocorre na reunião. Porta-voz:
Explicita o que está implícito. Bode-expiatório: Aparece quando explicita algo que não
tem a aceitação do grupo. Líder de mudança: Surge no momento em que o que foi
explicitado pelo porta-voz é aceito pelo grupo.
AS TRÊS SUPOSIÇÕES
ACASALAMENTO.
BÁSICAS:
DEPENDÊNCIA;
LUTA
E
FUGA;
AS CARACTERÍSTICAS DO GRUPO DE DEPENDÊNCIA: O grupo fica na dependência
de um líder que é responsável pela estabilidade no grupo. O líder é idealizado, visto
como um Deus. É uma pessoa mágica. O grupo é incapaz de enfrentar as emoções
dentro dele sem a crença nessa espécie de Deus. Pode gerar regressão e anulação dos
indivíduos (ex. grupos religiosos).
SUPOSIÇÃO BÁSICA DE LUTA E FUGA: O grupo possui uma suposição inconsciente
quanto a existência de um perigo real ou imaginário e devem estar prontos para lutar e
fugir de alguém ou algo. A solução é evitar a dor e rejeitam-se ideias que possam gerar
desconforto ou confrontação. Líder invencível. (ex. grupos militares).
SUPOSIÇÃO BÁSICA DE ACASALAMENTO: Um grupo que se entusiasma pela ideia
de apoiar dois membros que produzirão uma nova figura de líder que assumirá a
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
responsabilidade sobre o grupo. O desejo, em fantasia inconsciente, é que o par
produzirá um messias, um salvador, ou na forma de uma pessoa ou na de uma ideia que
eles possam aderir. O ponto crucial é o sentimento de esperança no presente imediato.
(ex. sociedades políticas). Importante atentar-se ao fato de que nesta suposição não
existe um líder.
GRUPO DE TRABALHO: É chamado de grupo de trabalho a faceta da atividade mental
em um grupo. Em qualquer grupo podem ser discernidas tendências de atividade mental,
todo grupo, por casual que seja, encontra-se para “fazer” algo, nesta atividade, de acordo
com as capacidades do indivíduo eles cooperam.
A CONTRATRANSFERÊNCIA NA ANÁLISE DE GRUPO: Permite ao analista
diferenciar a ocasião em que é objeto de uma identificação projetiva daquela em que não
o é.
FORMAS ABERRANTES DE MUDANÇA DE UMA SUPOSIÇÃO BÁSICA PARA A
OUTRA: A mudança na mentalidade do grupo não precisa ser devida ao deslocamento
de uma suposição básica por outra e pode assumir certas formas aberrantes que
despendem de qual seja a suposição básica que se encontra ativa quando a tensão
aumenta.
GRUPO DE TRABALHO: Sua função consiste essencialmente na tradução de
pensamentos e sentimentos em comportamentos adaptados à realidade.
RELAÇÕES ENTRE ESTAR APAIXONADO, HIPNOSE E FORMAÇÃO DE GRUPOS:
Na paixão há a escolha de objeto, a libido é investida em algum objeto de desejo, há a
supervalorização. Libido objetal e narcísica. Uma parte do amor próprio é diminuída. A
pessoa/objeto desejado passa a ser vista com aspectos idealizados e sendo assim atrai
para ela esse amor excessivo. O processo que está na base da idealização é o ideal do
ego.
No grupo tem mais gente. A relação com o hipnotizador é transferencial (a autoridade
do hipnotizador remete a autoridade dos pais para com o paciente).
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
HIPNOSE PATERNA: Medo de ser castigado, castrado.
HIPNOSE MATERNA: Medo da perda do amor, medo do desamparo.
O IDEAL DO EGO E O LÍDER:
O líder recebe projeção do ideal do ego que é representado pelo traço poderoso, por isso
o líder tem tanto poder.
IDENTIFICAÇÃO:
A identificação com o líder também pode acontecer. O laço que liga os membros do
grupo é a identificação e o que liga ao líder do grupo é a escolha do objeto.
SELEÇÃO DE PACIENTES:
CONTRAINDICAÇÃO:
-
NÃO QUERER TRABALHO EM GRUPO;
FAIXA ETÁRIA DISCREPANTE NO GRUPO;
GÊNERO: MESCLAR É BOM; UM HOMEM SOZINHO NO MEIO DE
MULHERES É RUIM;
NÃO COLOCAR UM HOMOSSEXUAL SOZINHO NO GRUPO;
PACIENTE DEPRIMIDO GRAVE, SUÍCIDA OU EM SURTO (INDICAÇÃO DE
PREFERÊNCIA: PSICOTERAPIA INDIVIDUAL);
BORDERLINE SOZINHO DESEQUILIBRA (ATUADOR)
PESSOA Q PELA PROFISSÃO PRECISA GUARDAR SEGREDOS
INDICAÇÃO:
- ADOLESCENTES (É IMPORTANTE PRA ELES SE CONSTITUÍREM EM
OUTRO GRUPO ALÉM DA FAMÍLIA, GRUPO TERAPÊUTICO COMO OBJETO
TRANSICIONAL)
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
FORMAS DE SELECIONAR E ENCAMINHAMENTO:
-
-
OUTRO TERAPEUTA ENTREVISTA CANDIDATOS A FAZER PARTE DO
GRUPO TERAPÊUTICO – ENTREVISTA E ENCAMINHA – ISSO PARA O
TERAPEUTA DO GRUPO NÃO ARRASTAR LAÇOS TRANSFERENCIAIS
COM OS MEMBROS
LABORATÓRIO DE PESSOAS QUE VOCÊ ACHA QUE FARÃO UM BOM
TRABALHO EM GRUPO (VERIFICAR POR EXEMPLO O
MONOPOLIZADOR CRÔNICO – SÓ ELE FALA, TÍMIDO -> MAS AMBOS
PODEM SER TRABALHADOS PELO TERAPEUTA DO GRUPO, DEPENDE
DELE)
GRUPO DE AUTOAJUDA:
Não possui um técnico, psicólogo. Pessoas que participam deste grupo possuem
o mesmo problema (por ex: abuso de álcool), há pessoas que já passaram pelo mesmo
problema e aprenderam a lidar e funcionam como um modelo de identificação.
Trabalham 12 passos que ajudam a pessoa a lidar com o problema. As pessoas não se
comprometem com nenhum recurso.
BENEFÍCIOS/IMPORTANCIA
DE
COMPARTILHAR
EXPERIENCIAS
DOLOROSAS: A pessoa percebe que não está sozinha, conhece pessoas que já
superaram o mesmo problema e essa experiência traz esperança e aprendizagem social.
OS GRUPOS E AS INSTITUIÇÕES NA EXPERIÊNCIA HUMANA: Diz-se que o homem
é um ser gregário e, com isso, alude-se à sua inata tendência a agrupar-se para
assegurar sua sobrevivência como individuo e espécie. Tudo indica que a família tenha
sido o grupo primordial. Desde suas mais remotas origens o homem agrupou-se não só
para defender-se dos perigos naturais, mas para instrumentalizar seu domínio e poder
sobre grupos rivais. O elemento cimentador das primeiras experiências grupais foi, sem
dúvida, a solidariedade.
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
Mas o que é afinal um grupo? Grupo seria, pois, um conjunto de pessoas em uma ação
interativa com objetivos compartilhados. Desta forma, uma fila de pessoas esperando um
ônibus ou um elevador não constitui um grupo. Falta a ação interativa para caracterizá-lo
como um grupo.
Do grupo às instituições: No processo de transformação dos grupos em instituições
observa-se um paradoxo: o progressivo afastamento dos objetivos originais do grupo à
medida que ocorre o seu processo institucionalizante. Todo grupo institucionaliza-se para
a obtenção ou a manutenção de poder para seus membros e, sobretudo, seus dirigentes.
Quando um grupo institucionaliza-se, privilegiando a manutenção de estados de poder e
a serviço do culto ao narcisismo de seus componentes, além de desviar-se de seus
objetivos originais esclerosa-se, perde vitalidade e, mesmo que não venha a desaparecer
por inteiro, sofre um lento, insidioso e gradativo processo de degradação.
ABORDAGEM INSTITUCIONAL: ENFOQUE INTERDISCIPLINAR: As instituições
enquanto grupos têm sua dinâmica própria e as leis inerentes ao seu funcionamento. Não
podemos compreendê-las tão somente a partir da dinâmica psíquica de seus membros. A
compreensão das motivações inconscientes do comportamento humano, não obstante
seu valor intrínseco em qualquer aproximação ao estudo dos grupos é insuficiente para
instrumentar o trabalho com agrupamentos institucionais; por isso fomos buscar recursos
em outros aportes teórico-técnicos, tais como a dinâmica de grupo, a teoria dos grupos
operativos e o psicodrama para entender e atender instituições. A teoria sistêmica e sua
parceira, a teoria da comunicação humana, são hoje ferramentas que consideramos
imprescindíveis para nossa abordagem institucional. O fenômeno que centraliza a
atividade de qualquer grupo institucional é a interação entre seus componentes. Um
grupo deixa de cumprir seus objetivos e apresenta um movimento de detenção evolutiva
ou regressão sempre que abandona a condição de grupo de trabalho para tomar-se um
grupo de supostos básicos, segundo a terminologia bioniana.
ATITUDES COLETIVAS: O psicodrama, o jogo do papel, o sociodrama constituem, tanto
instrumentos pedagógicos como terapêuticos, conforme sejam utilizados para socializar
ou re-socializar o ser humano. Toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das
interações no interior de um espaço psico-social. Estas interações poderão ser tensões,
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
conflitos, repulsas, atrações, trocas, comunicações ou ainda pressões e coerções.
Segundo Lewin, o ambiente social contribui para a formação e transformação das
atitudes coletivas favorecendo, ou, ao contrário, inibindo as tendências sociais já
adquiridas. As atitudes coletivas encontram-se no inicio e no fim do encadeamento dos
fenômenos dinâmicos que produzem os comportamentos de grupo. Quanto à cultura
ambiente, ela tende a favorecer, vetores de comportamento que são as direções, as
orientações dadas a um comportamento, ou, nos casos opostos, constituem barreiras
mais ou menos impermeáveis que dificultam a expressão de si.
CAMPO SOCIAL: Três conceitos básicos, tomados de empréstimo à sua psicologia
topológica, permitem a Lewin extrapolar as implicações deste teorema sobre a gênese e
a dinâmica dos grupos. O mais importante destes conceitos é o do campo social. O
primeiro conceito chave a que Lewin apela é o de “totalidade dinâmica”. Para Lewin todo
conjunto de elementos interdependentes constitui uma totalidade dinâmica. Se os grupos
são sempre totalidades dinâmicas; as totalidades dinâmicas estão longe de serem
exclusivamente grupos. O segundo conceito invocado é o do “eu social”. Para Lewin, a
personalidade revela-se como uma configuração de regiões, tendo uma estrutura que ele
chama “quase estacionária”. Na periferia da personalidade encontra-se situado o “eu
público”, que é a região mais superficial de uma personalidade. O terceiro conceito é o de
“campo social”. Para Lewin o campo social é essencialmente uma totalidade dinâmica,
constituída por entidades sociais coexistentes, não necessariamente integradas entre
elas. Assim podem coexistir no interior de um mesmo campo social, grupos, sub-grupos,
indivíduos separados por barreiras sociais ou ligados por redes de comunicação. O
campo social para Lewin é uma “Gestalt”, isto é, um todo irredutível aos sub-grupos que
nele coexistem e aos indivíduos que ele engloba. A partir deste conceito de campo social
Lewin elabora suas primeiras hipóteses sobre a dinâmica dos pequenos grupos. Tais
hipóteses, neste estágio de seu pensamento, são em numero de quatro. A primeira
hipótese é que o grupo constitui o terreno sobre o qual o indivíduo se mantém. O terreno
pode ser firme, frágil, móvel, fluido ou elástico. Sempre que uma pessoa não consegue
definir claramente sua participação social ou não esta integrada em seu grupo, seu
espaço vital ou sua liberdade de movimento no interior do grupo serão caracterizados
pela instabilidade e pela ambiguidade. Em segundo lugar, o grupo é para o individuo um
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
instrumento. Isto significa que o individuo mais ou menos conscientemente utiliza o grupo
e as relações sociais que mantém em seu grupo como instrumentos para satisfazer suas
necessidades psíquicas ou suas aspirações sociais. Em terceiro lugar o grupo é uma
realidade da qual o individuo faz parte. Deste modo, cada vez que o grupo ou os grupos
do qual um individuo faz parte, sofre modificações em suas estruturas ou em sua
dinâmica, ele se ressente necessariamente dos contragolpes. A dinâmica de um grupo
tem sempre um impacto social sobre os indivíduos que o constituem. E em quarto lugar
que o grupo é para o individuo um dos elementos ou dos determinantes de seu espaço
vital. A adaptação social, em conclusão, consistiria, segundo Lewin, em concluir esta
superação, em atualizar suas aspirações e suas atitudes, em atingir seus objetivos
pessoais, sem nunca forçar nem romper os laços funcionais com a realidade coletiva ou
o campo social em que o individuo se insere e que constitui o fundamento de sua
existência.
OS FATORES TERAPEUTICOS: Segundo Irwin D. Yalom, linhas naturais dividem a
experiência terapêutica em 11 fatores primários: Instilação de esperança; Universalidade;
Compartilhamento de informações; Altruísmo; Recapitulação corretiva do grupo familiar
primário; Desenvolvimento de técnicas de socialização; Comportamento imitativo;
Aprendizagem interpessoal; Coesão grupal; Catarse e fatores existenciais.
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok
KratsPsiquê.com
Intervenção nos Processos Grupais
[Digite o nome do autor]
Fontes:
-A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon
-Psicologia das Massas e a Análise do eu, FREUD
-Experiências com grupos: os fundamentos da psicoterapia de grupo, Bion, W. R.
-Texto 1 – Introdução
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BERTALANFFY, V.L. (1956) Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1968.
WHITEHEAD, A.N. & RUSSELL, B. Principia mathematica. Cambridge: Cambridge
University Press, 1910-13.
BIBLIOGRIA DO TEXTO:
OSORIO, Luiz Carlos. Grupos. Porto Alegre, R.S.: Editora Artes Médicas, 2000, p. 9-15.
-Texto 3 – Abordagem Institucional: Enfoque Interdisciplinar
BIBLIOGRAFIA DO TEXTO: OSORIO, Luiz Carlos. Grupos. Porto Alegre, R.S.: Editora
Artes Médicas, 2000, p. 156-158.
-Texto 2 – Da pesquisa à dinâmica de grupos
Bibliografia do texto: MAILHIOT, Gérald Bernard. Dinâmica e Gênese dos Grupos. São
Paulo: Livraria Duas Cidades, 1991. p. 44 a 88.
-Texto 7 – Psicoterapia de Grupo – Teoria e Prática: YALOM, Irwin D. Psicoterapia de
Grupo - Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2006, p. 23-36.
ATENÇÃO: Esse arquivo é um resumo de diversos textos utilizados nas aulas de
Intervenção nos Processos Grupais. Todas as fontes utilizadas estão descritas no final do
arquivo e disponíveis para download no mesmo post em que esse arquivo foi baixado.
Aconselhamos que para uma melhor compreensão todos sejam lidos em sua integra.
www.kratspsique.com
www.facebook.com/kratspsique
www.twitter.com/karlakok

Documentos relacionados