Palestrantes - Segno e Disegno

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Palestrantes - Segno e Disegno
“Casais e Famílias: complexidades, criatividade e práticas”
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Angela Baiocchi
Tema da Subplenária: "O Amor em Tempos de Guerra e as
Famílias nos Contextos Psicojurídicos".
Eixo temático: A Família e a Interface com a Justiça
Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás (1984).
Mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás (2000).
Atualmente é proprietária, professora, supervisora, psicóloga clínica e educacional do Centro
Integrado de Psicologia, Psicodrama e Educação (CIPPE);
Professora do CAEP - Centro de Aperfeiçoamento, Estudos e Psicodrama;
Membro da diretoria do CEPAC - Centro de Pesquisas Ambientais e Culturais desde 2000;
Coordenadora do NUGEF - Núcleo Goiano de Estudos sobre Famílias desde 2006;
Supervisora do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção do Estado de Goiás (GEAAGO) desde 2006;
Presidente da Associação de Terapia Familiar de Goiás (ATFAGO), biênio 2010-2012.
Possui experiência na área de Psicologia Clínica e Institucional, com ênfase na área educacional e
em Papéis e Estruturas Sociais; Indivíduo e Família atuando principalmente nos seguintes temas:
família, psicodrama, infância, adolescência, grupos psicossociais, instituições educacionais,
supervisão clínica e institucional.
Cynthia Ladvocat
Tema da Subplenária: "A Família Estrangeira na Expectativa
da Parentalidade Adotiva".
Eixo temático: A Família e a Interface com a Justiça.
Mestrado em Psicologia: Família e Casal - 2001- PUC-Rio;
Formação em Psicoterapia Analítica de Grupo - SPAG;
Especialização em Terapia de Família - CEFAC;
Membro Docente e Ditada da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro - SPRJ;
Practicum na Accademia di Psicoterapia della Famiglia - ROMA, ITÁLIA;
Especialização em Geriatria e Gerontologia - UFF;
Membro da European Family Therapy Association - EFTA;
Membro do Conselho da Associação Brasileira Terra dos Homens;
Presidente da Associação Brasileira de Terapia Familiar - ABRATEF (2008-2010);
Funções na ATF-RJ: Membro da Comissão Organizadora do III Congresso Brasileiro de Terapia
Familiar (1995-1998); Diretora de Comunicação (1998-2000);
Secretária (2006-2008); Presidente (2002-2006); Vice Presidente (2000-2002; 2010-2012);
Funções no Conselho Deliberativo e Científico - CDC da ABRATEF: Comissão de Formação
(2000-2002; 2002-2004; 2006-2008); Comissão do Congresso (2010-2012).
David Denborough, Ph.D.
Curso 6: Respondendo a Famílias que Experienciaram
Traumas: compartilhando conhecimentos e habilidades Enfoque Narrativo
David Denborough é atualmente coordenador juntamente com Cheryl White do Dulwich Center
Foundation em Adelaide, Austrália, fundado por Michael White.
Este Centro fomenta o desenvolvimento de práticas promissoras e efetivas junto a indivíduos,
grupos e comunidades; apóia profissionais e pessoas em diversas partes do mundo, envolvidos com
práticas coletivas. Explora maneiras pelas quais não acontecem apenas conversações terapêuticas,
mas também um local em que ações sociais sejam efetivadas, com foco particular em responder a
indivíduos, grupos e comunidades que experienciaram traumas.
Projetos recentes envolvem trabalhos no Brasil, Iraque, Bangladesh, Africa do Sul, Ruanda, Timor
Leste, Territórios Palestinos, Líbano, Haiti, Rússia e comunidades de aborígenes australianos.
Eroy Aparecida da Silva
Eixo Temático: A Família e as Drogas.
Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Familiar.
Pesquisadora na Área de Álcool e Outras Drogas-Unidade de Dependência de Drogas-UNIFESP.
Doutora em Ciências -Departamento de Psicobiologia-Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP).
Coordenadora da Equipe- Família-UDED.
Helena Centeno Hintz
Tema da Subplenária: "Relações Conjugais na Atualidade".
Eixo temático: Desafio das Relações Amorosas.
Psicóloga, Psicoterapeuta Individual, de Casal e Família.
Membro da Equipe de Coordenação do DOMUS – Centro de Terapia de Casal e Família, Porto
Alegre, RS.
Editora da Revista Pensando Famílias.
Presidente da AGATEF nas gestões 2002-2004 e 2006-2008.
Membro Fundador da ABRATEF, membro do CDC da ABRATEF.
Editora da Revista Brasileira de Terapia Familiar – ABRATEF, gestões 2008-2010 e 2010-2012.
Jorge E. Maldonado
Curso 5: Perdas, Crises e Traumas na Família
Equatoriano, atualmente residindo na Espanha.
Bacharelado em Teologia e Licenciatura em Sociologia.
Formação em Terapia Familiar Sistêmica com Minuchin, Andolfi, Checcin e Falikov na Itália e
EUA.
Principais publicações:
Livros:
1990 A Guide to HIV/AIDS Pastoral Counseling, editor. Geneva, Switzerland: WCC Publications
(Published in Spanish 1992, in Portuguese 1993).
1994 Even in the Best of Families, The family of Jesus and other biblical families like ours. Geneva: WCC
Publications. Published in Spanish: Aun en las Mejores Familias, Grand Rapids: Eerdmans / Libros Desafío,
1995. Published in Portuguese, Petropolis: Editora Vozes, 1998.
1995 Fundamentos Bíblico-Teológicos del Matrimonio y la Familia, editor. Grand Rapids/Buenos Aires:
Eerdmans / Nueva Creación, 1996. Published in Portuguese: Editora Ultimato, 1997.
2002 Crisis, Pérdidas y Consolación en la Familia, Grand Rapids: Libros Desafío. Published in Portuguese:
Viçosa, MG: Editora Ultimato.
2004 Introducción al Asesoramiento Pastoral de la Familia, Nashville, TN: Abingdon Press.
2006 Programa de Enriquecimiento Matrimonial, El Paso, TX: Editorial Mundo Hispano.
2008 Editor with Juan F. Martinez, Vivir y Servir en el Exilio. Lecturas teológicas de la experiencia latina
en los Estados Unidos. Buenos Aires: Editorial Kairós.
Artigos:
1981 "La Familia en América Latina", Boletin Teológico No.3, Julio-Septiembre 1981, México.
1983 " Familia Latinoamericana como Resultado de un Proceso Histórico", Familia y Sociedad, No.4
CENPAFAL, Bogotá.
1986 "La Psicología Pastoral que surge en América Latina", Boletín Teológico, Año 18, Septiembre 1986,
México.
1986 "La Educación Teológica por Extensión", en Nuevas Alternativas de Educación Teológica, C. René
Padilla, editor. Grand Rapids/Buenos Aires: Eerdmans/Nueva Creación.
1987 "The Family in Latin America, a Sociological Approach" in Families in Transition, Masamba ma
Mpolo and Cécile de Sweemer, editors. Geneva: WCC Publications.
1991 "Family" and "Marriage" in the Dictionary of the Ecumenical Movement, edited by
Nicholas Lossky, José Miguez Bonino, and others. Geneva: WCC Publications.
1993 "Building 'Fundamentalism' from the Family: Latin America" in Fundamentalism and Society.
Reclaiming the Sciences, the Family and Education, edited by Martin E. Marti and R. Scott Appleby.
Chicago: The University of Chicago Press.
1993 "Evangelicalism and the Family in Latin America", in International Review of Mission, Vol. LXXXII,
No.326, April 1993, Geneva.
1994 "My Basic Assumptions in Counseling Hispanic Families", The Covenant Quarterly, Vol. LII, No.2,
May 1994, Chicago.
Confira abaixo a entrevista com o palestrante:
1- Qual foi a experiência com uma família que passou por uma catástrofe que mais te
moblizou?
Estou trabalhando com Manoel, um engenheiro de 53 anos que veio para a Espanha há alguns anos
porque seu pai de 81 anos é espanhol. Há 6 anos a esposa lhe pediu o divórcio. Fazem dois anos sua
mãe morreu. Em seguida perdeu seu emprego no meio dessa crise econômica que a Espanha enfrenta.
Fazem 3 meses sua filha Monica, de 19 anos, morreu subitamente. Embora não seja uma catástrofe
“natural” como um terremoto, uma inundação ou um incêndio, é uma catástrofe pessoal – um acúmulo
de perdas num tempo muito curto, fruto de uma combinação de fatores próprios do ciclo vital (como o
envelhecimento da mãe e o desencontro de casais quando imigram – alguns se divorciam); de fatores
sociais (como o desempego que chega a 22% na Espanha) e outros fatores difíceis de manejar (como a
morte repentina de uma pessoa jovem).
2- Qual é a principal contribuição que a terapia familiar tem a dar em situações de perdas e
tragédias sociais?
A terapia familiar pode ajudar a Manoel a reconectar-se de forma saudável com suas redes de apoio,
tanto no interior de sua família (seu pais, seu irmãos mais novo (44) e sua outra filha (15)) quanto no
exterior da mesma (seus compatriotas venezuelanos, seus colegas, seus amigos, as agências de ajuda, a
internet, etc.). Já freqüenta regularmente a um café nas quartas feiras à noite, onde se reúnem amigos
para conversar em inglês. Descobriu que na Inglaterra existem mais possibilidades de conseguir um
contrato de trabalho, já que na Espanha – como disse ele: ‘me consideram velho’. Como católico
praticante Manoel tem encontrado no sacerdote de sua paróquia um ouvinte atento e orações oportunas.
Programei uma consulta com Manoel, seu pai e seu irmão juntos. Ele considera o pais, mesmo com 81
anos, enfermo e debilitado, como o patriarca da família. Seu irmão é medico e compete com Manoel no
cuidado do pai. Manoel é o filho predileto de seu pai, enquanto seu irmão era o favorito da mãe. Existem
muitos tramas a serem manejados além dos lutos. Está pendente uma sessão (ou mais) com Manuel e
sua filha menor e, se for possível (ou necessário) com sua ex-esposa para verificar se o luto pela filha
mais velha (e outros lutos pela perda de sua pátria, da família intacta e da avó) estão sendo processadas
saudável e adequadamente.
3- Quais são os principais requisitos de um terapeuta para trabalhar com famílias em
situações de tragédias sociais?
Em primeiro lugar debe ter uma visão global – que seja capaz de enxergar ‘o bosque antes das
árvores’.
Nas tragédias sociais haverão coisas que um terapeuta pode fazer e outras que estão fora de seu alcance
ou área de influência, de modo que necessitará exercer discernimento para fazer aquilo que lhe
corresponde como terapeuta. Na qualidade de cidadão poderá envolver-se em esforços comunitários,
políticos ou ativistas. Será indispensável que o terapeuta mostre sensibilidade e respeito pelas
pessoas que sofrem e estão atordoadas, confusas, indignadas ou iradas como efeito de uma tragédia. As
pessoas que passam por uma crise ou experimentam uma tragédia atravessam por momentos de grande
vulnerabilidade existencial.
Deve saber com clareza o que fazer e quando, ou seja, conhecer os momentos pelos que atravessam
as pessoas em situações de tragédias e os protocolos de intervenções. Também deve estar informado
dos recursos disponíveis na comunidade para onde possa encaminhar pessoas em caso de necessidade. A
Humildade deve ser outro requisito. Não existem respostas fáceis para o sofrimento e a morte. Nestes
momentos nossa humanidade comum levantam perguntas de último significado que se conectam com
nossa finitude.
Mark A. Reinecke, Ph.D.
Curso 3: Tratamentos Efetivos para Jovens Depressivos e
Suicidas: integrando abordagens individuais e de familia.
Professor de Psiquiatria e Ciências do Comportametno e Chefe da Divisão de Psicologia na Escola
Feinberg de Medicina da Universidade Northwestern.
Áreas de interesse: pesquisa e trabalho clínico sobre estudos e tratamento da depressão, suicídio e
ansiedade em crianças e adolescentes.
Dr. Reinecke foi o principal investigador do conceituado Estudo de Tratamento a Adolescentes
com Depressão (TADS). Ele ministra palestras internacionais e atua como professor visitante em
instituições de ensino da Europa e Ásia. As obras do Dr. Reinecke estão publicadas em várias
línguas, incluindo dois livros em português. Recentemente publicou seu primeiro livro destinado ao
público leigo intitulado: Little Ways to Keep Calm and Carry On (New Harbinger). (Pequenas
maneiras de se manter calmo e seguir adiante).
PRINCIPAIS LIVROS PUBLICADOS:
Freeman, A. and Reinecke, M. (1993). Cognitive therapy of suicidal behavior. New York.
Springer. (with translations into German and Spanish)
Reinecke, M., Dattilio, F. and Freeman, A. (Eds.) (1996). Cognitive therapy with children and
adolescents: A casebook for clinical practice. New York: Guilford Press. (with translation into
Portuguese)
Reinecke, M. and Davison, M. (Eds.) (2002). Comparative treatments of depression. New York:
Springer.
Reinecke, M., Dattilio, F. and Freeman, A. (Eds.) (2003). Cognitive therapy with children and
adolescents: A casebook for clinical practice, 2nd Ed. New York: Guilford Press. (with translations
into Turkish and Portuguese)
Freeman, A. & Reinecke, M. (Eds.) (2007). Personality disorders in childhood and adolescence.
New York: John Wiley.
Kazantzis, N., Reinecke, M., & Freeman, A. (Eds.) (2009). Cognitive and behavioral theories in
clinical practice. New York: Guilford Press.
Dattilio, M. A.; Freeman,A.; Reinecke, M.A.(2009) – Terapia Cognitiva com Crianças e
Adolescentes – LPM Editora.
Reinecke, M. (2010). Keep calm and carry on: Twenty lessons for managing anxiety, worry, and
fear. Oakland, CA. New Harbinger. Traduzido para o japonês. Dedicado ao público leigo.
ARTIGOS:
Dr. Reinecke possui mais de 100 artigos publicados.
Confira abaixo a entrevista com a palestrante:
1- Como é a depressão juvenil nos EUA? Incidência, prevalência, prognóstico.
Os dados epidemiológicos coletados ao longo dos últimos 15 anos sugerem que a depressão é comum
entre crianças e adolescentes nos EUA. A taxa de prevalência pontual para crianças é de 1-3%, e da taxa
de adolescentes é 5-8%. Além disso, muitas crianças e adolescentes experimentam a depressão
subclínica, e pensamentos de morte e suicídio são comuns. Pesquisas de Kessler (2005) e Lewinsohn
(1993) produzir uma taxa de prevalência de vida de 23-24% para a depressão major. O prognóstico para
a juventude deprimida é reservado. Dados de um estudo de Rao indicam que, se tiver um episódio
depressivo antes dos 18 anos de idade você tem uma chance de 70% de terem um episódio de segunda
no prazo de 7 anos, e uma chance de 15-20% de desenvolver Transtorno Bipolar. Os achados do nosso
laboratório indicam que a recorrência e recaída após o tratamento é comum. Cerca de 50% dos jovens
que receberam tratamento terão reincidência dentro de 5 anos. Eu caracterizaria depressão de início
precoce, então, como uma condição maligna. Precisamos levar a sério.
2- Como pode a realidade americana se aproxima da realidade brasileira nesta questão da
depressão da juventude?
Não há nenhuma razão para pensar que os tratamentos (medicamentos ou psicoterapias) que são úteis
para as crianças na América do Norte devem ser mais ou menos eficazes para a juventude na América do
Sul. A diferença pode estar na abertura contexto o para o diagnóstico da condição, a disponibilidade de
clínicos bem treinados, e a aceitação do tratamento para a depressão na cultura. É possível, assim que as
tensões que as crianças e famílias experimentem no Brasil difiram em alguns aspectos das que
acontecem nos Estados Unidos.
3- Como a família pode ajudar no diagnóstico precoce?
Certamente, e que deveriam. Eu digo aos meus alunos de pós-graduação que "a depressão clínica não é
uma parte da infância normal." Com certeza, todos nós nos sentimos tristes ou para baixo, às vezes, e
uma tarefa importante da infância está em aprender a administrar esses sentimentos. Essas habilildades
são aprendidas com os pais, e são praticados no ambiente doméstico. Os pais precisam estar cientes,
porém, da importância de depressão clínica e, dados os resultados discutidos anteriormente (Questão
1), agir quando vê-la em desenvolvimento.
4- Existem famílias depressiogênicas?
Sim e não. Não há estilo parental ou organização específica familiar que esteja associado com o
desenvolvimento de depressão. Dito isto, sabemos que existe vulnerabilidade genética para a depressão
maior (a herdabilidade é de aproximadamente 35%) e que as experiências em casa tem um impacto
significativo sobre o humor das crianças. Depressão parental está fortemente ligada à depressão infantil,
pois são estressores dentro da família. O meio ambiente conta. Meu sentimento é que os fatores
biológicos, sociais, cognitivos e de desenvolvimento (incluindo a ligação pais-filhos) reciprocamente se
influenciam, contribuindo para risco de depressão na infância.
5- Qual é a prevalência deste diagnóstico na idade adulta - depois de ter sido uma criança ou
adolescente depressivo? Existem complicações, tais como abuso de drogas, mau desempenho
escolar e outros?
A taxa de prevalência de vida de depressão entre adultos é de cerca de 23% e, como vimos, sofrer de
depressão durante a infância ou adolescência, aumenta muito a probabilidade de depressão maior
durante a vida adulta. Comorbidade é a regra e não a excepção. Depressão comumente co-ocorre com
uma gama de condições, incluindo desordens de ansiedade e abuso de álcool ou substância. Não
surpreendentemente, as crianças e adolescentes deprimidos tendem a ir menos bem na escola e têm
mais dificuldades sociais. A pesquisa conduzida na Universidade de Columbia, há muitos anos indicou que
as outras crianças sabem qual dos seus colegas está deprimido. Elas captam os sinais, e isto afeta
negativamente seus relacionamentos. Além disso, as crianças deprimidas agem de maneira diferente que
seus pares, sorriem menos, evitam contato com os olhos, andam mais devagar, caem, fazem menos
perguntas , buscar mais confirmação, e tendem a se retirar das atividades. Tudo isto reduz a
probabilidade de ter uma interação agradável e positiva. Elas estão, em suma, "envenenando seu bem
estar social", o que agrava e mantém a sua depressão. Cada uma destas condições - fatores comórbidos, comportamento social, retraimento social, etc., - torna-se um alvo em nosso plano integrado
de tratamento.
Michele Scheinkman
CURSO 1: INFIDELIDADE E OUTROS IMPASSES NA
TERAPIA DE CASAL
Sub Plenária: "O Ciclo das Vulnerabilidades: uma ferramenta teórica e prática na Terapia de
Casal".
Terapeuta individual, de casal e de família em Nova York, onde atende em inglês e português.
Professora do Instituto Ackerman e terapeuta privada em Nova York.
Professora de Terapia de Casal há mais de 30 anos nos Estados Unidos, Europa e América Latina.
Foi durante anos Diretora do Treinamento em Terapia de Casal do Chicago Center for Family
Health. E professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Chicago.
Em Nova York atua como consultora no Centro Multicultural Roberto Clemente no East Village.
Área de especialização: tem se dedicado intensivamente às questões de impasses no casal,
infidelidade e ciúmes.
Publicações Selecionadas:
"Disarming Jealousy in Couples Relationships: A Multidimensional Approach," with Denise
Werneck, Family Process Vol 49, No 4, 2010.
"The Multi-level Approach: A Road Map for Couples Therapy," Family Process, Vol. 47, pp. 197213, 2008.
"Beyond the Trauma of Betrayal: Reconsidering Affairs in Couples Therapy," Family Process, Vol.
44, No. 2, 2005.
"The Vulnerability Cycle: Working With Impasses in Couple Therapy," with Mona
Fishbhne, Family Process, Vol. 43, No. 3, 2004
"Foreign Affairs," July/August 2010, Psychotherapy Networker
"Sex phone and the rabbi" with commentary by Irwin Yalom. [pdf] This story was published in the
Psychotherapy Networker, May/Jun 2006.
Marriage, Reconsidered: One Size Does Not Fit All," The Huffington Post, Sept 10, 2007.
"Para além do trauma da traição: reconsiderando a infidelidade na terapia de casais," translated by
Clarissa Peixoto, Nova Perspectiva Sistêmica, pp. 44-66, Apr 30 2008.
"(Fe)male: The Hidden Gender Dimension in Models of Family Therapy," Women in Families: A
Framework for Family Therapy, edited by Monica McGoldrick et. al., Ch. 2, pp. 16–41, 1991 (with
Froma Walsh).
Thomas Todd, Ph.D.
CURSO 2: A Família na Interface com as Drogas
Terapeuta de casal e de família.
Doutorado pela New York University.
Mestrado pela Princeton University.
Professor da Adler School of Professional Psychology e do Chicago Institute for Family Health.
Áreas de especialização: Abuso de substâncias.Transtornos alimentares. Formação do supervisor.
Publicações selecionadas:
Todd, T. C., & Storm, C. L. (Eds.). (2002). The complete systemic supervisor. Lincoln,
NE: Authors Choice Press.
Storm, C. L., & Todd, T. C. (Eds.). (2002). The (reasonably) complete systemic supervisor resource
guide. Lincoln, NE: Authors Choice Press.
Todd, T. C., & Selekman, M. D. (Eds.). (1997). Family therapy approaches with adolescent
substance abusers. Boston, MA: Allen & Bacon.
Stanton, M. D., & Todd, T. C. (Eds.). (1982). The family therapy of drug abuse and addiction. New
York, NY: Guilford Press.
Vanna Puviani
Curso 4 - A Utilização do Desenho na Terapia de Casal
Psicoterapeuta e Docente da Universidade de Bologna - ITÁLIA.
Especialização em uso terapêutico das linguagens não-verbais na Psicoterapia Imaginativa.
Especialização em Psicoterapia Relacional Sistêmica, com o uso orientado do desenho para tornar
visíveis as relações e para a ativação da auto-cura.
Professora contratada pela Universidade dos Estudos de Bolonha, Faculdade de Ciências da
Formação.
Docente em várias Escolas de Especialização em Psicoterapia na Itália e no Brasil, ministrando
cursos sobre o uso ativo e ciente dos símbolos e do imaginário no trabalho clínico para ativar a
auto-cura.
Publicações:
Le storie belle si raccontano da sole. Il disegno per comunicare con il bambino e per curare le sue
ferite. Edizioni Junior Bergamo 2006. (mostra o uso orientado do desenho com a criança).
IL canto della luna. Quando la psicoterapia si fa poesia. Armando Editore Roma 2010 (mostra o
uso orientado do desenho com o adulto, o casal, a família).
No prelo:
Uma história de adoção com uma “ferida” curada em dez desenhos: um garoto de treze anos de
idade que reconhecendo o próprio passado possa viver o presente e planejar o futuro” in Adoção e
Terapia Familiar para Profissionais da Educação, Assistência e Saúde. EDITORA ROCA Brasil.
O Desenho para tratar as histórias das crianças. Um novo método de tratamento: teoria e técnica.
Artesã Editora, Belo Horinzonte, Brasil.
Confira a entrevista com a palestrante especialmente para o Congresso:
1- Quais expectativas sobre sua participação no X Congresso Brasileiro de Terapia
Familiar como uma das palestrantes internacionais?
A minha alegria em participar deste Congresso é a de poder difundir Idéias, Instrumentos e
Objetivos novos:
1- AS IDÉIAS: mostrar a beleza da psicologia, que é imensa quando consegue compreender a
beleza que o ser humano procura e deseja, quando visualiza cada pessoa como uma obra de
arte para que ela possa reconhecer esse valor em si mesma.
2-OS INSTRUMENTOS: ver no desenho das crianças e dos adultos o seu modo de nos
sussurrar os sofrimentos e de nos mostrar as soluções, para descobrir com ele os segredos da
cura.
3- OS OBJETIVOS: Pensar em uma psicoterapia eficaz quando consegue transmitir às pessoas
a arte de cuidar de si mesmas e dos próprios afetos, com o convite a ouvir a voz do próprio
coração.
2- Seu trabalho com crianças, adultos, casais e famílias tem tido um público cada
vez maior nos que tem ministrado; por quê? É uma nova prática, um novo recurso
para a terapia familiar?
Cada criança, assim como cada adulto, se pergunta "Quem sou eu?", ou seja, "De quem sou? A
quem pertenço?Para quem sou importante?". Através do desenho, tornam-se mais visíveis
distâncias e proximidades, presenças e ausências, necessidades e sonhos que antes era invisíveis.
São crianças, pais e casais que se reencontram com o prazer de desenhar e portanto com a vontade
de se comunicar através dos símbolos criados sobre os papéis. Os sintomas são transformados em
símbolos.
São terapeutas que se encontram com o prazer de ver as imagens que ganham vida nas narrativas, e
com a confiança de pensar que a psicoterapia pode se tornar poesia.
3- Seu livro baseado no trabalho com as crianças pro meio dos desenhos será
lançado em breve. A senhora tem novas publicações no prelo?
Sim, será impresso em breve o livro "LA COPPIA DI TUTTI I COLORI. A DISEGNARE
L´AMORE CHE NASCE CRESCE CURA". (O casal de todas as cores. Desenhando o amor que
nasce, cresce e cura").
O livro ilustra uma nova maneira de pensar a viagem amorosa, que é aquela de ver o casal como se
fosse uma criatura sempre em crescimento e portanto as crises como úteis revelações de
necessidades sempre novas e não como o fim. Todos têm um coração, todos estão procurando o
amor ou dando amor. É um convite ao terapeuta a visualizar as crises como gritos de socorro e,
desta forma, o próprio amor como cura. A arte de cuidar de si próprio pode ser aprendida, para
assim, ao realizar um casamento melhor consigo mesmo, poder amar o outro, os outros e o mundo.
[email protected]
Idealiza Eventos
Rua Domingos Zanlorenzi, 28
Curitiba-PR-Brasil
CEP 81270-470
+55 41 3362-7822

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