Escola Superior de Jornalismo Anuncia Vencedores do Prêmio

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Escola Superior de Jornalismo Anuncia Vencedores do Prêmio
Contato de mídia: Victoria Benítez, (1) 212-854-6732, [email protected]
Contato do programa: Lisa Sara Redd, (1) 212-854-6468, [email protected]
Escola Superior de Jornalismo Anuncia Vencedores do
Prêmio Maria Moors Cabot de Excelência Jornalística 2009
para a América Latina e Caribe
NOVA YORK, 27 de julho de 2009 - A Escola Superior de Jornalismo da Universidade
Columbia anunciou hoje os vencedores de 2009 do Prêmio Maria Moors Cabot de
excelência jornalística para a América Latina e Caribe. Agora em seu 71º ano – o prêmio
internacional em jornalismo mais antigo no mundo – o Prêmio Cabot homenageia
jornalistas que cobrem as Américas e que, por meio de suas reportagens e trabalho
editorial, avançaram o entendimento interamericano.
Os vencedores da medalha de ouro são:
Anthony DePalma, correspondente do The New York Times;
Christopher M. Hawley, correspondente para a América Latina do USA Today e
The Arizona Republic;
Merval Pereira, colunista de O Globo.
Yoani Sánchez, blogueira em Cuba, recebeu uma menção especial pelo seu blog,
Generación Y.
“Os vencedores do Cabot desse ano exemplificam tanto a melhor tradição na cobertura
jornalística das Américas como o uso mais ousado do jornalismo digital para romper
barreiras que obscureceram partes do continente em que a livre imprensa luta para ser
ouvida e lida”, declarou Nicholas Lemann, director da Escola de Jornalismo.
O reitor da Universidade Columbia Lee C. Bollinger apresentará as medalhas de ouro do
Prêmio Cabot e a honorária a Anthony DePalma, Cristopher Hawley e Merval Pereira em
um jantar seguido de uma cerimônia no dia 14 de outubro, no câmpus da universidade.
Yoani receberá uma menção especial. Abaixo se seguem algumas informações sobre o
prêmio em 2009:
Anthony DePalma, correspondente do The New York
Times
Por mais de duas décadas, os leitores do The New York
Times têm o privilégio de ver a América Latina pelos
diferentes prismas do jornalismo de Anthony DePalma.
Correspondente de longa data e autor de vários livros,
DePalma escreve sobre sociedade, cultura, política,
negócios e meio ambiente do Ártico à Terra do Fogo. Ele
morou no México e depois no Canadá como chefe de
sucursal do jornal. Também viajou pelo continente como
correspondente de negócios e foi repórter em Cuba.
Armado de curiosidade, uma formação intelectual única,
senso de humanidade e um texto fascinante, ele produziu
livros sobre a relação de amor e ódio entre Cuba e os Estados Unidos e também sobre
como o peso da história e a força da globalização mudaram as relações entre México,
Canadá e EUA. DePalma deixou o The New York Times no ano passado, mas continua
escrevendo e dando cursos sobre a América Latina. Ele dedicou uma vida de jornalismo a
promover o entendimento interamericano. Ele incorpora a própria essência do Prêmio
Cabot, e por isso o homenageamos.
Christopher M. Hawley, correspondente para a
América Latina do USA Today e The Arizona Republic
Um apaixonado pela cobertura das Américas, Chris
Hawley conseguiu sobreviver como membro de um grupo
cada vez menor de jornalistas norte-americanos da área, e
na melhor tradição da boa narrativa jornalística, que tem
sofrido particularmente com o atual clima econômico. Por
mais de uma década, ele tem produzido matérias criativas e
bem escritas sobre a América Latina e Caribe para os
leitores dos Estados Unidos. Mesmo quando trabalha com
assuntos familiares, ele sempre encontra uma perspectiva
original, especialmente na cobertura da imigração
mexicana nos EUA. Hawley se desafia buscando temas
profundos, mas trata seus sujeitos com dignidade e sensibilidade, com um texto que
combina técnica e empatia. Baseado no México, trabalha para dois jornais do Grupo
Gannett, The Arizona Republic e USA Today, tendo começado como foca em Porto Rico
e foi editor da mesa internacional da AP. Hawley dá aos seus leitores um melhor
entendimento da região que ele cobre, fazendo dele um vencedor deste ano do Prêmio
Maria Moors Cabot Prize.
Merval Pereira, colunista de O Globo
Por mais de quatro décadas, Merval Pereira manteve um
padrão de excelência no jornalismo investigativo, como
chefe de redação, editor, editor-chefe, colunista,
correspondente estrangeiro e comentarista de rádio e
televisão. Membro de uma geração de jornalistas
brasileiros que começaram suas carreiras sob as
adversidades da ditadura militar, ele resistiu bravamente
à censura como um jovem repórter. Suas matérias sobre
as divisões dentro do comando militar aceleraram o
retorno do país à democracia. Guardião da ética e valores
jornalísticos, ele combateu com sucesso as tentativas do
governo, já na democracia, de estabelecer um Conselho
Nacional de Jornalismo para “guiar e disciplinar” a
profissão. Como diretor executivo de O Globo,
modernizou o diário e elevou seus padrões jornalísticos.
Em suas colunas, escreve análises balanceadas, informadas, pesquisadas minuciosamente
e elegantes sobre os complexos desafios brasileiros, na política e economia, tanto
nacional como internacional. Nunca distante das suas raízes como repórter, destacou-se
no ano passado como correspondente em Nova York para jornal e televisão, cobrindo as
eleições presidenciais nos Estados Unidos. Ao mostrar semelhanças e contrastes entre as
duas maiores democracias do continente, esse trabalho recente contribuiu
significativamente para o entendimento interamericano.
Yoani Sánchez, bloggeira, Generación Y
Yoani Sánchez é uma cidadã cubana comum que usa a
internet com um poder extraordinário. Em apenas dois
anos, o seu blog semanal, Generación Y, pôs o resto do
mundo em contato com Cuba – ao menos digitalmente. O
blog não repete as palavras de confronto que Cuba e os
Estados Unidos têm trocado nas últimas cinco décadas. É
uma mistura perfeita de observação pessoal e análise
crítica que traduz, melhor que qualquer outro meio, como
a vida cotidiana – com todas as suas frustrações e
esperanças – é para os cubanos que vivem na ilha
atualmente. Sánchez, uma filóloga de 34 anos, conduz
seu blog com inteligência, pouquíssimos recursos e muita
coragem, comprando alguns minutos aqui e ali nos vários
computadores dos ciber cafés de Havana, para baixar emails e mandar comentários
escritos e em vídeo para seus colaboradores fiéis, que postam no blog em 15 línguas. Ela
tem milhares de seguidores no mundo inteiro. Por sua coragem, talento e por tudo o que
já alcançou em tão pouco tempo, a comissão do Prêmio Maria Moors Cabot tem orgulho
em premiar Yoani Sánchez com uma citação especial por excelência jornalística.
O Prêmio Maria Moors Cabot
Criado em 1938 por Godfrey Lowell Cabot, de Boston, em memória de sua esposa, o
Prêmio Maria Moors Cabot é o prêmio internacional mais antigo em jornalismo. Desde a
sua criação, foram concedidos 260 prêmios e 56 menções especiais a jornalistas de mais
de 30 países nas Américas. Os prêmios são administrados pela Escola de Jornalismo sob
a coordenação de Josh Friedman, diretor do prêmio Maria Moors Cabot, e de Lisa Sara
Redd, gerente dos prêmios profissionais. As recomendações são feitas com o apoio e
aprovação da Comissão do Prêmio Cabot e são aprovadas pelo Conselho Universitário da
Universidade Columbia.
Os membros da Comissão do Prêmio Cabot 2009 são Arlene Morgan, chefe e diretora
associada para programas e prêmios da Escola de Jornalismo; Josh Friedman, diretor dos
Prêmios Maria Moors Cabot; David Adams, correspondente de América Latina para o St.
Petersburg Times; John H. Coatsworth, diretor da Escola de Relações Internacionais e
Setor Público; Jose de Cordoba, repórter especial do The Wall Street Journal; Juan
Enriquez-Cabot, bisneto de Maria Moors Cabot e presidente da Biotechonomy LLC;
Michèle Montas, porta-voz do Secretário Geral das Nações Unindas Ban Ki-Moon,
anteriormente editora-chefe da Rádio Haiti-Inter; María Teresa Ronderos, diretora de
Semana.com; Edward Schumacher-Matos, ex-presidente e diretor executivo de
Meximerica Media e professor visitante da cadeira Robert F. Kennedy no Instituto de
Estudos Latino-americanos David Rockefeller da Universidade Harvard; Paulo Sotero,
diretor do Instituto Brasil, do Programa Latino-americano, do Centro Internacional de
Pesquisadores Woodrow Wilson; e Enrique Zileri, diretor da revista peruana Caretas.
Cinco dos oito membros da Comissão são ganhadores do prêmio.
A Escola Superior de Jornalismo
Por quase um século, a Escola Superior de Jornalismo da Universidade Columbia tem
formado jornalistas em um programa centrado no rigor acadêmico, ética, investigação
jornalística e prática profissional. Fundada por Joseph Pulitzer em 1912, a Escola oferece
programas de mestrado e doutorado.
A Universidade Columbia
Líder em ensino e pesquisa, a Universidade Columbia procura avançar de forma
continuada as fronteiras do conhecimento e fomentar uma comunidade universitária
profundamente engajada na abordagem e entendimento dos complexos temas globais do
nosso tempo. As várias iniciativas de extensão por meio de iniciativas de serviço público,
colaboração cultural e parcerias com a comunidade enriquecem a vida universitária. Elas
ajudam a definir os valores e missão da universidade de educar estudantes para que se
tornem pesquisadores líderes e cidadãos informados e engajados. Fundada em 1754 sob o
nome de King’s College, a Universidade Columbia na Cidade de Nova York é a 5a
instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos.
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