Versão PDF - Fecomércio-PE

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Versão PDF - Fecomércio-PE
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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
E D I TO R I A L
China: um país que impressiona pela
beleza, disciplina e grandeza
A República Popular da China impressiona o mundo inteiro com seus números
espetaculares e chama a atenção do planeta não somente por sua grandeza como
também por sua cultura e beleza secular. Não tem como ficar indiferente a tudo isso e
também ao avanço econômico de um país comunista que há pouco tempo experimenta
o sabor do capitalismo. Para considerar tudo isso escolheu um modelo de desenvolvimento próprio compatível com as características nacionais e culturais chinesas que vêm
sendo chamado de economia de mercado socialista.
Apesar dos símbolos capitalistas em toda parte, observa-se a presença marcante
do Estado no planejamento do futuro, na construção da infra-estrutura, na educação, na
inovação e no comércio exterior. Destacam-se também muita ordem, disciplina e disposição para o trabalho.
Para conhecer de perto este fenômeno econômico, a Fecomércio realizou de 30 de
maio a 15 de junho a Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China, em sua 13ª
edição, cujo objetivo foi: estimular a participação direta de empresários do Nordeste nas
Josias Albuquerque
Presidente do Sistema
importações de produtos chineses para o Brasil, promover as exportações de produtos
Fecomércio/Senac/Sesc-PE nordestinos como frutas, sucos e vinhos, mel e própolis, castanhas de caju, granitos,
derivados de gesso, softwares diversos e serviços de automação bancária, serviços de
engenharia e construção civil e consultoria em gestão ambiental para a China, apresentar as oportunidades para investimentos chineses no Nordeste como infra-estrutura em
Suape e outros portos, as indústrias de petróleo, petroquímica e naval, o pólo de tecnologia da informação, os serviços públicos, além de mostrar como empresários do Nordeste poderiam investir na China.
A escolha da China não poderia ter sido melhor: 150 empresários inscritos da
maioria dos Estados do Nordeste, participação do governador Eduardo Campos, do
secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, do
deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho, do senador Jarbas Vasconcelos, representando o Senado Federal, do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, de seis deputados estaduais de Pernambuco, do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, do
reitor da UFPE, Amaro Lins, do diretor-geral do Senac Nacional, Sidney Cunha, do presidente da Chesf, Dilton da Conti, e de outras tantas presenças ilustres.
Ao chegar à Pequim, a continuidade do irrestrito apoio da Embaixada do Brasil na
China, através do embaixador Luiz Augusto de Castro Neves e de sua equipe, além dos
serviços da China Council for Promotion the International Trade (CCPIT). Qualidade e
atenção marcaram essas atuações. A resposta chinesa à empreitada brasileira foi no
estilo chinês de fazer negócios, isto é, rápida: foram as mais de 600 presenças nos
seminários de oportunidades de investimento no Nordeste do Brasil, realizados em Pequim e Xangai, a verdadeira “babilônia” que se transformaram as rodadas de negócios,
com quase 500 encontros, os potenciais negócios com as tradings Ciesco, Soho, Asia
Supply Chain Management Ltda, Hongda Group, a proposta de acordo de cooperação
do Sebrae Pernambuco com o Shanghai Association for Small & Médium Enterprises, o
acesso ao acervo e trabalhos do STIC: Shanghai Technology Innovation Center e do
NETD (Ningbo Economic & Technical Development Zone) e os negócios feitos e em
elaboração na Feira Internacional de Bens de Consumo da China, em Ningbo, além do
convênio da Universidade de Ningbo com a UFPE e o Senac.
E, por fim, a demonstração da decisão de ficar, a garantia da continuidade do
Projeto China, com a abertura do Escritório de Pernambuco em Xangai, pela Fecomércio
e Fiepe, com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC). A partir
de agora, os empresários de Pernambuco e do Nordeste tem seu endereço na China.
Bons negócios!
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Um gigante chamado China
Muito já se sabe sobre o fenômeno
mundial que se tornou a China, o país
que consegue a incrível e invejável
façanha de crescer, há quase três décadas,
cerca de 10% ao ano. Mas nada se
compara à experiência de conhecer de
perto o gigante asiático que está tirando
o sono de muita gente “grande” mundo
afora. Para se ter idéia do que é a China e
o seu acelerado crescimento econômico, é
preciso visitá-la, assim como fez o grupo
de empresários, políticos e jornalistas
nordestinos, formado por cerca de 150
pessoas, na Missão Empresarial Nordeste
do Brasil à China, promovida pela
Fecomércio-PE, no período de 30 de maio
a 15 de junho.
Como se explica esse gigantismo? Baixos
salários? Intensas jornadas de trabalho?
Leis sociais não cumpridas? Juros
bancários baixos para investimentos?
Produção adicional? A lista é enorme.
A comitiva da missão também teve a
oportunidade de ver de perto os
problemas que a China enfrenta, como a
poluição do ar (a utilização em larga
escala de combustíveis fósseis - carvão
mineral e petróleo - tem gerado um
grande nível de poluição do ar) e a
pobreza (grande parte da população
ainda vive em situação de pobreza,
principalmente no campo). A China tem
suas fraquezas, mas está mostrando ao
mundo que consegue se despedir
Crescimento do PIB chinês – Desenvolvimento sustentado
desse seu passado se
transformando, nas próximas
décadas, na maior economia do
mundo. Alguém duvida?
No primeiro trimestre deste ano,
a economia chinesa voltou a
registrar um crescimento de dois
dígitos, com uma alta de 11,1%,
de acordo com o Instituto
Nacional de Estatísticas do país.
As autoridades mostram-se
contentes com o contínuo
desenvolvimento da economia
nacional, mas também
demonstram preocupação.
Pequim fixou um objetivo
prudente de 8% de aumento do
PIB. Segundo o Banco Mundial
* Previsão
(Bird), o número deve ser
Viajar até o outro lado do mundo para
novamente superado. Para o resto do
um lugar onde vivem 1 bilhão e 300
planeta, não restam dúvidas. Até mesmo
milhões de pessoas é espantoso e
para a China. Com relação ao saldo
surpreendente porque na China tudo é
comercial, ele praticamente dobrou no
superlativo. Tamanha grandiosidade já
primeiro trimestre, em comparação com o
pode ser observada nas áreas têxteis, de
mesmo período em 2006 (US$ 46,44
utensílios domésticos, de aparelhos
bilhões). Essas cifras mostram que a
eletrônicos, de brinquedos, ou seja, em
economia chinesa representa atualmente
praticamente tudo que exige manufatura. 13% da economia mundial.
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Intercâmbio comercial Brasil-China
Luiz Augusto de Castro Neves
Embaixador do Brasil na China
Em 2006, as perspectivas brasileiras de seu intercâmbio comercial com a China foram positivas. O
fluxo comercial entre os dois países
ultrapassou US$ 16 bilhões, em 2006
(em 2005, havia sido de US$ 12,187
bilhões), embora o superávit do Brasil tenha diminuído de US$ 1,479 bilhões, em 2005, para US$ 410,7 milhões. As exportações brasileiras para
a China passaram de US$ 1,085 bilhões, em 2000, para US$ 8,400 bilhões, em 2006. Esses números representam um crescimento de mais de
650% em sete anos.
A pauta de exportações do Brasil para a China está concentrada em
um número reduzido de produtos, na
maior parte básicos (“commodities”)
e semi-manufaturados. A participação relativa de produtos básicos tem
crescido mais rapidamente do que as
exportações de manufaturas e, atualmente, cerca de 70% do total das
exportações brasileiras para a China. Em relação a outros mercados, a
participação média dos produtos de
base nas exportações brasileiras foi
de cerca de 30% no ano passado.
Cinco principais produtos brasileiros exportados para a China foram responsáveis por mais de 70%
da nossa pauta, em 2006, a saber:
soja em grãos (28,95% do total exportado), minérios de ferro não aglomerados (25,5%), óleos brutos de
petróleo (9,95%), minérios de ferro
aglomerados (5,81%) e pasta química de madeira (4,14%).
Complexo de soja e minérios têm
mantido uma participação na pauta
de exportações acima de 50%, desde
2001. No que concerne às exportações
brasileiras de soja, a China ultrapassou o Japão, em 2003, e tornou-se o
maior importador de soja brasileira.
Em 2006, a China importou US$
2,432 bilhões, apresentando cresci4
mento de 41,62% em relação a 2005.
O crescimento do setor siderúrgico na
China estimula as importações de
minério de ferro. A China é o principal comprador do minério de ferro
produzido no Brasil, continuando a
expandir suas importações em 2006
(US$ 2,629 bilhões, crescimento de
+57% sobre 2005). As importações
brasileiras provenientes da China passaram de US$ 1,222 bilhão, em 2000,
para US$ 7,989 bilhões, em 2006.
Esses números representam um crescimento superior a 550% em sete
anos. A participação da China na
pauta de importações brasileira passou de 2,19%, em 2000, para 8,7%,
em 2006.
A pauta de importações brasileira proveniente da China possui
uma elevada participação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos
e eletrônicos. Parte significativa dos
produtos eletroeletrônicos importados da China são componentes usados na indústria da informática, telefonia e outros aparelhos elétricos,
que entram na cadeia produtiva das
indústrias instaladas no Brasil, notadamente nos Estados do Amazonas,
de São Paulo e da Bahia.
Os dez principais produtos importados da China, em 2006, foram:
partes para aparelhos transmissores
e receptores (6,48% da pauta de importações), dispositivos de cristais líquidos LCD (3,62%), terminais portáteis de telefonia celular (2,24%),
aparelhos videofônicos de gravação
e reprodução (1,65%), partes para
aparelhos e receptores de rádio e televisão (1,49%), coques de hulha, de
linhita ou de turfa (1,40%), circuito
impresso (1,29%), câmeras de vídeo
(1,06%), tecido de filamento poliéster com textura maior que 85%
(0,98%) e tubos catódicos para receptores de televisão em cores
(0,93%).
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Em 2006, no que concerne ao
crescimento das importações, sobressaem câmeras de TV e vídeo
(+502%), fornos de microondas
(+400%), unidades de disco magnéticos para discos rígidos (+341%) e
fones de ouvido (+335%). Apesar do
rápido incremento do intercâmbio
comercial entre os dois países, as relações comerciais entre o Brasil e a
China caracterizam-se por sua assimetria, em razão dos seguintes aspectos: a China permaneceu como
o terceiro destino das exportações
brasileiras, em 2006, enquanto o Brasil ainda teve uma presença pouco
significativa no mercado chinês, tendo figurado como o 14º exportador
para a China (Chinese Customs); a
pauta de exportações brasileiras para
a China está concentrada em um número reduzido de produtos, principalmente básicos e semi-manufaturados. Dois produtos - soja em grãos
e minérios de ferro não-aglomerado
- representam cerca de 50% de nossas exportações para a China. Já
nossa pauta de importações da China é menos concentrada e apresenta
maior participação de produtos industrializados, com maior valor
agregado; apesar do significativo
aumento do número das empresas
brasileiras que exportam para a China, há uma grande concentração
desse comércio por parte de poucas
empresas de grande porte. A efetivação do contrato da Embraer, firmado no ano passado e que prevê a exportação de 50 aviões produzidos no
Brasil, ao longo dos próximos anos,
poderá, eventualmente, desacelerar
a atual tendência à diminuição do
saldo comercial do Brasil em relação à China. Ainda assim, no curto
prazo e sem um maior empenho do
lado brasileiro, permanecerão as características básicas de nossas exportações para a China: poucos produtos de peso, baixo valor agregado e
poucas empresas envolvidas.
PLANO DE TRABALHO
PARA 2007 - O desafio da promoção comercial brasileira em relação
à China consiste em favorecer o comércio bilateral em bases mais amplas, com a inclusão das pequenas e
médias empresas e com uma pauta
de exportação mais diversificada e
de maior valor agregado. Para tanto, a promoção comercial poderá desempenhar importante papel, na medida em que a falta de informações
e a pouca familiaridade dos empresários e potenciais investidores, tanto chineses quanto brasileiros, em relação às formalidades comerciais, alfandegárias e consulares para os negócios e investimentos em ambos os
países, tem-se revelado um entrave
para o ingresso de novos participantes no intercâmbio bilateral. Nos últimos anos, as possibilidades para o
Brasil no mercado chinês têm derivado, em especial, do crescente consumo de matérias-primas como resultado do acelerado crescimento da
economia da China. Porém, seria incorreto considerar a China apenas um
“importador de commodities e um
exportador de manufaturas”. Cerca
de dois terços das importações da China são constituídas por produtos processados ou semi-processados. Se, por
um lado, a importação de bens industrializados finais é pequena (cerca de 10% do total da pauta, dos
quais sobressaem rádios, telefones e
automóveis), por outro, a China é um
grande importador de bens de capital, maquinarias, equipamentos de
transporte, partes e componentes eletrônicos e de informática. No setor
agropecuário, as exportações brasileiras de produtos de base já consolidados no mercado chinês, como, por
exemplo, soja, minérios de ferro e
suco de laranja, deverão continuar
crescendo, seguindo o crescimento da
economia chinesa. Produtos como
couro e algodão também têm boas
perspectivas de expansão, pois são
matérias-primas para a fabricação de
calçados e têxteis. Há boas possibilidades para as exportações brasileiras de carne de frango e bovina, no
entanto, há necessidade de esforço governamental para que sejam superados entraves sanitários e administra5
tivos entre os dois países, que têm
sido objeto de negociações entre o
MAPA e a AQSIQ (Administration of
Quality Supervision and Inspection
and Quarantine). Ademais, haveria
potencial para exportações de frutas
frescas para o mercado chinês. Porém, em razão de ausência de acordo fitossanitário entre os dois países
para esses produtos, a fruticultura
brasileira ainda não se beneficia do
auspicioso mercado chinês. Há poucos países autorizados a exportar frutas frescas para a China, entre os
quais os EUA, a Austrália, a Nova
Zelândia, o Chile, o Equador, a Tailândia e o Vietnã. Banana é a principal fruta importada, principalmente
do Equador e do Vietnã. As exportações de maçãs do Chile e da Nova
Zelândia para a China têm aumentado. Os EUA são fornecedores de laranjas e uva para o mercado chinês.
Em vista do que precede, em 2007,
deverá ser considerada, em coordenação com o MAPA e a partir da demanda de exportadores brasileiros,
a conveniência da intensificação do
diálogo com o governo chinês, tendo em vista a regulamentação sanitária para exportações de frutas frescas brasileiras (o que deverá implicar também a “abertura fitossanitária” do mercado brasileiro para certos tipos de frutas provenientes da
China). Em função de certas melhorias da qualidade de vida e da urbanização na China é possível antever
um aumento nas importações de alimentos por parte do país, inclusive
de alimentos processados, um nicho
de comércio que deveria ser mais
explorado pelo Brasil. Nesse particular, cumpre ressaltar o crescente
interesse de representantes do setor
do café brasileiro em atuar diretamente no mercado chinês, mediante
a exportação de grãos e venda local
a varejo. O setor energético, em especial dos biocombustíveis, deverá
também receber atenção da promoção comercial para a China. A questão energética e a poluição são gargalos para o desenvolvimento da China. Ainda que a utilização do etanol
combustível não possa ser considerada como uma solução central para
o problema energético da China, em
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razão, sobretudo, das dificuldades
para a expansão da fronteira agrícola do país, o governo chinês tem
promovido a adoção do padrão E-10
em certas províncias e nas grandes
cidades, como forma de reduzir a poluição ambiental. A eventual expansão desses projetos pilotos poderá ser
de interesse do Brasil.
A China deverá ser considerada pela promoção comercial, cada
vez mais, como um investidor internacional de peso. Em 2006, o estoque de investimentos chineses no exterior atingiu US$ 73 bilhões. A atração de investimentos chineses deverá ser priorizada pela promoção comercial. O setor agropecuário poderá beneficiar-se do crescente papel da China como investidor internacional. Em encontros com autoridades chinesas têm sido possível
identificar o interesse do país em
diminuir sua dependência da intermediação das grandes “tradings”
internacionais (ADM, Bunge, Cargill
e Dreyfuss) em suas importações de
produtos agrícolas. Ressalta-se, também, a possibilidade de atração de
investimentos chineses na área de
infra-estrutura. Menciono, por
exemplo, o setor ferroviário, no
qual a China tem mostrado
“expertise”. Cumpre ressaltar que,
do lado chinês, o Ministério das
Ferrovias (MOR) tenciona estreitar
sua cooperação com o Brasil, conforme demonstrado na visita ao Brasil do Ministro das Ferrovias da
China, Liu Zhijun, no ano passado. Uma agenda com autoridades
chinesas deverá ser construída em
torno desse objetivo. A promoção do
Brasil como destino turístico deverá ser reforçada. A Organização
Mundial do Turismo prevê que a
China será o principal destino turístico e o quarto país gerador de turismo nos próximos 15 anos. A China já substituiu o Japão como o maior fornecedor de turistas na Ásia. O
Brasil foi aprovado pelo governo chinês “como destino turístico” e a recente inauguração pela Air China de
uma rota aérea para o Brasil favorece o intercâmbio de passageiros
entre os dois países.
Programação da Missão à China
Dia 2 de junho (sábado)
Chegada à Pequim
Dia 3 de junho (domingo)
Visita à Grande Muralha da China
Dia 4 de junho (segunda-feira)
Seminário sobre Oportunidades de Investimentos e de Negócios
no Nordeste do Brasil e rodada de negócios
Programa do seminário:
Abertura - Josias Silva de Albuquerque
Presidente do Sistema Fecomércio-PE
Palestra Perspectivas para o Desenvolvimento de Investimentos e
de Negócios entre o Brasil e a China
Embaixador do Brasil na China - Luiz Augusto de Castro Neves
Palestra A Economia Brasileira, do Nordeste e de Pernambuco no
Limiar do Século XXI
Eduardo Campos - Governador do Estado de Pernambuco
Palestra Etanol – A Possibilidade de Expandir o Mercado para a
China
Renato Cunha - Presidente do Sindaçúcar-PE
Palestra Cenário da Infra-Estrutura Energética Brasileira e
Oportunidades de Negócios
Engenheiro Dilton da Conti - Presidente da Companhia Hidro Elétrica
do São Francisco (Chesf)
Palestra Qualificação Profissional no Brasil: o Papel do Sistema S
Professor Sidney Cunha – Diretor-geral do Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial (Senac)
Palestra As Oportunidades na Ciência e Tecnologia - Avanços
Relevantes no Brasil
Professor Amaro Henrique Pessoa Lins - Reitor da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE)
Dia 5 de junho (terça-feira)
Visita técnica à trading Ciesco e à Cidade Proibida
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Dia 6 de junho (quarta-feira)
Inauguração do Escritório de Pernambuco em Xangai
Dia 7 de junho (quinta-feira)
Seminário sobre Oportunidades de Investimentos e de Negócios no
Nordeste do Brasil e rodada de negócios
Programa do seminário:
Abertura - Palavra de Charles Tang
Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC)
Palavra do presidente do Sistema Fecomércio-PE
Josias Silva de Albuquerque
Palestra Cenário da Economia Brasileira, do Nordeste e de Pernambuco
no Limiar do Século XXI
Francisco Cunha – Diretor-presidente da TGI Consultoria
Palestra As Oportunidades de Investimento no Estado de Pernambuco
Alberto Galvão – Secretário executivo da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico do Estado de Pernambuco
Palestra Cenário da Infra-Estrutura Energética Brasileira e Oportunidades
de Negócios
Engenheiro Dilton da Conti - Presidente da Companhia Hidro Elétrica do São
Francisco (Chesf)
Palestra Qualificação Profissional no Brasil: o Papel do Sistema S
Professor Sidney Cunha – Diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac)
Palestra As Oportunidades na Ciência e Tecnologia - Avanços Relevantes
no Brasil
Professor Amaro Henrique Pessoa Lins – Reitor da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE)
Dia 8 de junho (sexta-feira)
Visitas técnicas às tradings Eternal Asia Supply Chain Management Ltda
(Eletrônicos) e Soho e às fábricas têxteis WuJiang JuCheng Textile Co.
Ltda. e ShengHong Group; e visita técnica à Shanghai Association for
Small & Médium Enterprises
Dia 9 de junho (sábado)
6ª Feira Internacional de Bens de Consumo da China
Dia 10 de junho (domingo)
6ª Feira Internacional de Bens de Consumo da China; visitas técnicas à
trading Hongda Group; à NETD – Ningbo Economic & Technical
Development Zone; ao Porto de Ningbo; à Prefeitura de Ningbo; e reunião
com a Universidade de Ningbo
Dia 15 de junho (sexta-feira)
Retorno ao Brasil.
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Pequim: o antigo e o moderno
lado a lado
Pequim ou Beijing, como os
chineses chamam a capital da China, que significa Capital do Norte,
foi o primeiro destino da Missão
Empresarial Nordeste do Brasil à
China, promovida pela Fecomércio-PE. A comitiva da missão, formada por cerca de 150 empresários, políticos, presidentes de entidades de classe e jornalistas nordestinos, chegou à cidade no início da noite do dia 2 de junho,
depois de uma longa viagem de
quase 14 horas via América do
Norte. Apesar de a maioria do grupo estar cansada, muitos ainda se
aventuraram pelas ruas quentes e
enevoadas da capital chinesa para
dar uma volta e conhecer de perto
a cidade, que tem a forma de um
tabuleiro de xadrez e está dividida
em grandes eixos retilíneos, abrangendo cinco anéis viários, que logo
se transformarão em sete.
Pequim encanta, assim como
qualquer outra cidade chinesa, pela
sua grandiosidade e principalmente por ostentar o antigo e o novo
lado a lado. É como se existissem
duas “Pequins”: a velha, com seus
prédios antigos, suas ruas estreitas,
com casario do século 14 e vida
intensa; e a nova, do final do século 20, época do florescimento de
grandes arranha-céus. Mas estamos
no século 21 e a cidade, à espera
dos jogos olímpicos de 2008, já
esbanja um novo cenário, com a
construção de vários projetos arquitetônicos moderníssimos,
como uma piscina olímpica e 15
novos estádios. O primeiro contato com a cultura chinesa não deixou de causar estranhamento ao
grupo de empresários nordestinos
que acabara de passar pelo Canadá para chegar ao gigante asiático.
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As diferenças já começaram a ser
sentidas no hábito que os chineses
em Pequim têm de fazer tudo mais
cedo, a começar pelas refeições.
Além disso, em toda a China, diferentemente do Brasil, quase tudo
funciona todos os dias.
As peculiaridades não param
por aí, são muitas, e o trânsito é
uma delas. Pequim tem 14,5 milhões de habitantes e 9 milhões
de bicicletas, dividindo espaço nas
largas avenidas e estreitas ruas
com milhares de táxis, ônibus e
pedestres. O trânsito é caótico e
precisa-se de muito cuidado para
não ser atropelado no meio de
tanta confusão. A culinária também merece destaque. Uma refeição tipicamente chinesa reúne vários pratos frios e quentes de carnes, peixes, legumes e sopas. Em
Pequim, o café da manhã começa,
pontualmente, às 7 horas. No cardápio, macarrão, prato servido no
Brasil na hora do almoço, além de
uma infinidade de pães recheados.
A refeição chinesa é variada e existem diversos tipos de cozinha: api-
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mentada, de sabores doces, cozidos e muitas massas. Além, é claro, do famoso pato laqueado, herança da corte imperial, e dos espetinhos de escorpião, de bichoda-seda, de cavalo-marinho, de estrela-do-mar. Tem espetinho também de coisas menos estranhas,
como lula e carne. Já a bebida é o
chá verde ou de jasmim.
O comércio ambulante de
Pequim é um capítulo à parte. Nas
ruas da capital chinesa há de tudo:
vendedores de relógios, artesanato, bijuterias, sombrinhas, roupas,
comida, a relação é extensa. Nos
pontos turísticos, o comércio ambulante é tumultuado e é preciso
pechinchar, costume também praticado nos mercados e em quase
todo canto. A prática exige paciência e bom humor. As artes marciais são uma paixão local. O chinês começa o dia fazendo ginástica energética baseada na respiração, ao ar livre, nas inúmeras praças da cidade. Um costume que
perdura há séculos e que chama a
atenção do ocidental.
Um passeio pela
Grande Muralha da China
Hoje, a Muralha da China ou Grande
Muralha é um símbolo do espírito nacional
da China e da força do povo chinês, além de
ser um dos pontos turísticos mais
procurados no continente asiático tanto
por chineses como por turistas
estrangeiros.
O segundo dia da missão empresarial da Fecomércio-PE na China foi dedicado a um passeio pela Grande Muralha da
China, num domingo nublado, logo pela
manhã. Não poderia ter sido diferente.
Considerada uma das sete maravilhas do mundo, a Grande Muralha foi proclamada, em 1987,
como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, despertando a
curiosidade e o interesse de todo
o planeta, além de admiração.
Para o grupo de empresários nordestinos da missão, subir a famosíssima Muralha da China representou um valiosíssimo passeio
cultural, histórico, arquitetônico
e turístico. A obra ficou ainda
mais famosa pelo fato de ser conhecida como a única construção
humana que pode ser vista do espaço a olho nu. No entanto, em
2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei,
declarou que a Muralha da China não era
visível a olho nu do espaço. A Nasa anunciou que o que eles achavam que fosse a
construção era o traçado de um rio entre
as montanhas e reconheceu que a Grande
Muralha não é visível do espaço sem a ajuda de aparelhos. Apesar das controvérsias, a obra ainda é conhecida como a única estrutura construída pelo homem a ser
vista da Lua. Além disso, acredita-se que
os trabalhos na muralha ocuparam a mãode-obra de cerca de um milhão de homens, entre soldados e camponeses, e que
300 mil deles teriam morrido durante a
sua construção. Informações sobre o de9
saparecimento da Grande Muralha também já foram divulgadas por autoridades
chinesas em decorrência das construções
realizadas ao seu redor, do turismo e da
erosão. Segundo dados oficiais, dos cerca
de 7 mil quilômetros (originais) de extensão, pouco mais de um terço permanece
intacto.
Construída por várias dinastias, ao
longo de cerca de dois milênios, a muralha foi erguida durante a China Imperial.
No passado, sua função foi essencialmen-
te defensiva. Hoje, é um símbolo espiritual e de força do povo chinês, além de
ser um dos pontos turísticos mais visitados do mundo. A comitiva da missão teve
a oportunidade de conhecer a muralha em
pleno domingo de manhã, juntamente com
milhares de turistas de diversos lugares
do planeta. O local estava lotado de gente por todos os lados. Em certos trechos,
era quase impossível se mover sem esbarrar em alguém. Sem falar nos inúmeros
vendedores ambulantes de todo tipo de
suvenir (postais, selos, chaveiros, artesanato, roupas). Sem dúvida um passeio que
vai ficar na memória para o resto de nossa vida.
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Seminário em Pequim abre
programação oficial da Missão à China
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o senador da República Jarbas Vasconcelos participaram, na capital
chinesa, da primeira programação oficial da
Missão Empresarial à China: o seminário
sobre oportunidades de investimentos e de
negócios no Nordeste do Brasil, que reuniu, no auditório do Conselho Chinês para
Promoção do Comércio Internacional
(CCPIT), mais de 400 empresários. O espaço ficou pequeno para a quantidade de
pessoas. Do lado brasileiro, havia cerca de
150 participantes. Do lado chinês, 250 empresários, capitaneados pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC),
um dos grandes parceiros da missão, juntamente com o Sebrae-PE.
O GOVERNADOR de Pernambuco, Eduardo Campos, e o
vice-presidente da CCPIT, Wang Jinzhen, em Pequim
relação comercial. Acredito que essa missão de empresários nordestinos vai abrir
muitos caminhos e os dois países passarão a se entender mais e melhor”, disse o
embaixador, elogiando a iniciativa da Fecomércio e pedindo aos brasileiros presentes na platéia que venham mais vezes à China para fazer negócios. Logo em seguida,
o presidente da Fecomércio, Josias Albuquerque, falou à platéia de chineses e de
brasileiros: “O objetivo dessa missão é fazer com que Pernambuco cresça no cenário internacional. Estamos trabalhando há
12 anos com essa finalidade na Fecomércio, promovendo missões empresariais a
países europeus. Pela primeira vez, estamos divulgando o Estado no continente asiático por entender que precisamos conhe-
O embaixador do Brasil na China, Luiz
Augusto de Castro Neves, abriu o evento
falando do intercâmbio comercial entre o
Brasil e a China e da importância de se intensificar as relações internacionais entre
os dois países. “A China é um grande mercado de oportunidades e o Brasil é um grande parceiro. Mas é preciso intensificar essa
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cer o mercado chinês, pela sua grandiosidade e pelo leque de oportunidades que
estão surgindo com o avanço da economia
da China”.
Suape, Tony Ku E Hun, que foi convidado
pelo governador para assessorar a delegação na China.
Após o discurso do governador, o preO governador de Pernambuco, Eduar- sidente do Sindicato da Indústria do Açúdo Campos, deu prosseguimento ao semi- car e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcarnário, apresentando um vídeo que desta- PE), Renato Cunha, fez uma palestra, aprecou setores da economia pernambucana, sentando um vídeo sobre a agroindústria
como o de biocombustíveis e o sucroalco- do etanol no Brasil e disse que quer fazer
oleiro. O vídeo ainda tratou do setor têx- negócios com a China porque confia no
til, ressaltando a importância dos portos país. O presidente da Companhia Hidro
locais para os chineses. Sobre o intercâm- Elétrica do São Francisco (Chesf), Dilton
bio com a China, o governador afirmou que da Conti, mostrou aos chineses a grandeo Brasil ainda precisa aumentar sua capa- za da instituição em números e as oportucidade de fazer negócio com a China, ape- nidades de investimentos na geração e na
distribuição de energia elétrica no
Brasil.
As últimas palestras foram
proferidas pelo diretor-geral do
Senac Nacional, Sidney Cunha,
que destacou os investimentos
em educação profissional, mostrando o trabalho de qualificação
e de aperfeiçoamento de mão-deobra e de valorização da instituição que administra no Brasil, e
HISTÓRICO Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos pelo reitor da Universidade Fedejuntos, em Pequim ral de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins, que mostrou a produção
sar de os dois países já terem avançado nos científica da universidade, finalizando sua
últimos anos em se tratando de intercâm- palestra com as palavras dos professores
bio comercial. Encerrando seu discurso, o José Luiz, do Lika, e Manoel Eusébio, do
governador Eduardo Campos parabenizou Lincs, laboratórios da UFPE interessados
a Fecomércio ao declarar que “a atividade em aproximações com os chineses.
do comércio exige um momento como esse,
bastante oportuno para Pernambuco, que
tem uma posição privilegiada na América
Latina”.
Também participaram do
evento, assessorando o governador, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, o
deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho; o presidente da
Copergás, Aldo Guedes; o gerente de Documentação do Palácio do
Campo das Princesas, jornalista
Carlos Percol; o chefe-adjunto do
Cerimonial do Governo do Estado, Fábio Rogério; e o técnico de
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Fecomércio e Sebrae realizam rodada
de negócios bem ao estilo chinês
Terminado o seminário sobre oportunidades de investimentos e de negócios no
Nordeste do Brasil, a Fecomércio e o Sebrae-PE, em parceria com a CCIBC, realizaram uma rodada de negócios, no auditório
da CCPIT, com a presença de cerca de 300
empresários chineses e de 40 brasileiros.
O auditório da CCPIT foi transformado em um grande pátio de troca de informações (mais parecia uma feira de negócios), cheio de gente falando ao mesmo tempo duas línguas completamente diferentes
e andando de um lado para o outro, bem
ao estilo chinês de negociar. Os brasileiros
logo se adaptaram ao jeito simples e rápido de fazer negócios dos chineses e os contatos foram bastante produtivos.
do Sebrae-PE, foi uma das grandes entusiastas do catálogo. “Esse portfólio foi uma
Os chineses receberam um catálogo das principais ferramentas para o sucesso
em mandarim com o perfil e a foto dos em- das rodadas de negócios, pois facilitou
presários brasileiros interessados em fazer muito os contatos e cada um dos empresánegócios com a China. Esse tipo de portfó- rios teve liberdade de escolher com quem
lio já é conhecido do público chinês e faci- queria conversar”, declarou.
litou bastante o diálogo entre os participantes dos dois países. Nem mesmo a barPara os brasileiros, aquela era uma
reira da língua conseguiu atrapalhar a con- oportunidade única de fazer contatos, de
versa do empresariado chinês com o brasi- conhecer a forma de negociar do chinês e
leiro.
de fechar negócios também. Para o empresário Tonico Araújo, da Exatta – Empresa
A coordenadora das rodadas de negó- de Pesquisas Técnicas, os contatos que focios da missão, Margarida Collier, técnica ram feitos na rodada de negócios, em Pequim e Xangai, já estão dando resultados. “De volta ao Brasil, já estamos nos comunicando com uma
empresa de consultoria interessada em fechar negócios. É a maior
empresa do ramo em Xangai.
Além dessa empresa, estamos falando com outras que estão interessadas em investir no nosso Estado”, disse, entusiasmado com os
e-mails e telefonemas que anda
trocando com os chineses.
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Empresários nordestinos visitam uma
das maiores tradings da China
Na manhã do dia 5 de junho, um grupo formado por 20 empresários nordestinos visitou, por indicação do empresário
pernambucano Marcus Ramos Júnior, da Pamesa, a trading de Pequim Corporação Chinesa de Comunicação, Importação e Exportação (Ciesco). Acompanhados pelo coordenador-geral da Missão à China, Matheus
Antunes, e pela gerente de negócios da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China
(CCIBC), Morna Smith, os brasileiros tiveram a oportunidade de
se reunir com a diretoria da estatal e tirar dúvidas sobre o mercado chinês e seus produtos.
A trading faz parte do Ministério das Comunicações da China
e é uma das mais bem-conceituadas do país, desenvolvendo um
trabalho de intermediadora de comércio exterior. Segundo o presidente da companhia, Yu Shixin,
que recebeu a comitiva da missão,
os empresários brasileiros não precisam ter receio de comprar os produtos made in China, conhecidos
de longas datas por serem de baixa qualidade. “Trabalhamos identificando empresas que ofereçam mercadorias de qualidade a preços competitivos”, afirmou Yu
Shixin.
Apesar de o foco da empresa ser especificamente construção civil, indústria naval, material gráfico, ônibus e autopeças, a
empresa desenvolve também trabalhos com
produtos de outros segmentos, basta o cliente solicitar que a trading viabilize a encomenda, identificando empresas na China que possam atender à demanda dos empresários. Esse é o estilo chinês de fazer
negócios. Para atender aos setores isoladamente, a trading tem em seu quadro de
pessoal gerentes especializados para cada
segmento econômico, o que agiliza o atendimento e passa mais confiança ao cliente.
13
Após a apresentação da diretoria da
Ciesco, o grupo de empresários nordestinos participou de uma rodada de negócios
com os gerentes da trading, que atenderam
à comitiva da missão, dividida por áreas.
Estiveram presentes nas rodadas os representantes do Supermercado Arco-Íris, das
construtoras Alfe e Sam, da Usina Salgado,
da Brasmundi, da Comercial Mipel, entre
outros.
O empresário Marcus Ramos Júnior já
é parceiro da companhia há mais de quatro
anos e disse, durante reunião preparatória,
antes da viagem, no Senac, que a Pamesa vem
conseguindo bons resultados com a parceria
por se tratar de uma trading confiável e que
trabalha com eficiência.
A Pamesa está no mercado pernambucano desde 2001 e hoje já movimenta, por
mês, cerca de 300 contêineres embarcados
no Porto de Suape. A empresa produz pisos, revestimentos e porcelanatos e é binacional, com fábricas no Brasil e na Espanha. “A Pamesa é parceira de várias empresas na China e compra com regularidade
ao país asiático há mais de quatro anos.
Exportamos principalmente peças de reposição, insumos e algumas matérias-primas”,
declarou Marcus Ramos.
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Miss
uma
Corp
nica
ção
Conjunto arquitetônico da Cidade
Proibida impressiona comitiva da
Missão à China
O último dia na capital chinesa foi dedicado à visita ao famoso Palácio Imperial da China,
popularmente conhecido como
Cidade Proibida. Na tarde do dia
5 de junho, o grupo da missão
empresarial esteve no local onde
foram rodadas as belíssimas imagens do filme O Último Imperador.
Quem não se lembra das belíssimas cenas do clássico de Bernardo Bertolucci rodadas nas praças e palácios da Cidade Proibida? O lugar onde viveu o último
grande imperador da China, Puyi,
cuja história foi narrada por Bertolucci no filme O Último Imperador, foi percorrido a pé pelo grupo de empresários, políticos e presidentes de entidades de classe,
que ficou impressionado com a arquitetura secular do maior dos
complexos reais que escaparam às
guerras dos últimos séculos: o
Museu do Palácio Imperial.
Se o filme já impressiona o
mais exigente dos cinéfilos, imagine percorrer ao vivo aquela
construção monumental! A visita
14
durou uma tarde inteira e, mesmo em obras, a Cidade Proibida,
localizada no centro da antiga cidade de Pequim, mantém sua beleza e seu charme secular, igualmente traduzidos para as telas do
cinema por um dos mais renomados cineastas italianos.
A Cidade Proibida tem várias entradas, sendo a principal delas pela porta norte (onde a foto
do ditador Mao Tsé-tung aparece
do alto do portão), em frente à
Praça da Paz Celestial (Tiananmem), por onde os brasileiros
entraram para um dos passeios
mais surpreendentes da programação cultural da missão.
Capital do império chinês
por 500 anos (a obra vai completar 600 anos de construção), a Cidade Proibida se mantém viva exatamente no centro da capital chinesa, atraindo milhares de visitantes ao ano. O maior palácio residencial do mundo foi lar de 24
imperadores (14 da Dinastia Ming
e 10 da Dinastia Qing), com suas
esposas e concubinas, entre os
anos de 1420 e 1912.
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Durante séculos, somente a
família do imperador, além dos
oficiais e empregados especiais,
tinha permissão para entrar no
local, daí o nome de o maior palácio do planeta ser intitulado de
Cidade Proibida. Qualquer outra
pessoa que ousasse entrar sem
autorização na cidade era executada dolorosamente.
O palácio foi aberto como
museu em 1925 e rumores apontam a existência de 9.999 cômodos em seu interior. Hoje, ele é reconhecido como um dos maiores
patrimônios da humanidade. Para
o grupo da missão empresarial à
China, não poderia ter sido diferente a despedida da capital chinesa. O passeio pela Cidade Proibida
durou cerca de duas horas de caminhada numa tarde calorenta (a
temperatura superava 35 graus
Celsius), mas nem mesmo o cansaço causado pelo sol forte naquele último passeio em Pequim desanimou a comitiva da missão, que
seguiu viagem, no outro dia, rumo
a Xangai, impressionada com mais
um superlativo chinês.
A moderna Xangai
Difícil descrever a mais próspera cidade da República Popular da China. Xangai
foi o segundo destino do grupo da Missão
Empresarial Nordeste do Brasil à China,
após quatro horas de vôo direto de Pequim,
no dia 6 de junho. O principal centro econômico da China reservou surpresas agradáveis à comitiva da missão.
A chegada a Xangai aconteceu num final de tarde nublado e a primeira impressão
foi a de um canteiro de obras. Por todo lado,
encontram-se modernos e novos prédios
e os empresários que visitam a China a negócios várias vezes por ano são unânimes
em dizer que encontram uma cidade diferente a cada viagem.
Xangai passa por um processo de reconstrução: prédios velhos vão abaixo, casas populares desaparecem dos bairros valorizados e a cidade vai ganhando uma nova
cara. Os empresários da construção civil
andam faturando alto com a explosão imobiliária da cidade. O velho sai de cena para
dar lugar ao novo. Xangai hoje ostenta os
arranha-céus mais altos do mundo. A Torre
Jin Mao impressiona com seus 420 metros
de altura, sendo um dos prédios mais altos
do mundo.
15
Hoje, a cidade é o principal destino
de investimentos estrangeiros no país.
Nada mau para uma cidade que desapareceu do mapa por décadas e até pouco tempo era coberta por plantações de arroz e
prédios históricos caindo aos pedaços. Xangai é a vitrine que o governo chinês quer
mostrar ao mundo. A Nova Iorque da Ásia.
Após um breve passeio de ônibus
pelos imensos arranha-céus, a comitiva
da missão fez um passeio de barco pelo
rio que banha a cidade, Huangpu. Na margem oeste, avistamos a parte antiga da
cidade. Do outro lado do rio, numa área
que há apenas 10 anos era rural, fica hoje
Pudong, a área mais moderna de Xangai,
cheia de vida, de luz, de excelentes bares e restaurantes, de vida noturna agitada, bem ao estilo de Nova Iorque. Difícil compreender que estamos numa cidade que se diz comunista. A nossa permanência em Xangai causou espanto, pela
grandiosidade e ousadia de seus projetos arquitetônicos, e, sem dúvida, ficou
a certeza de que um dia voltaremos à cidade, que continuará a surpreender seus
visitantes.
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Fecomércio inaugura escritório de
Pernambuco em Xangai
O PRESIDENTE da CCIBC, Charles Tang, o senador Jarbas Vasconcelos e o presidente da
Fecomércio-PE, Josias Albuquerque
Na tarde do dia 6 de
junho, o presidente da
Fecomércio-PE, Josias Albuquerque, levou o grupo da Missão à China
para o mais importante
compromisso oficial da
missão empresarial: a
inauguração do escritório
de representação de Pernambuco em Xangai, o
coração econômico da
China. A iniciativa, pioneira no país, foi realizada em conjunto com a
Federação das Indústrias
do Estado de Pernambuco (Fiepe) e teve o apoio
da Câmara de Comércio
e Indústria Brasil-China
(CCIBC), que passa a
abrigar, a partir de agora, as instalações do escritório de Pernambuco
para os assuntos de comércio exterior e de negócios entre a China e o
Nordeste do Brasil.
Para Josias Albu16
querque, apesar das controvérsias de que a China não é parceiro de ninguém, o escritório de Pernambuco em Xangai vai
mostrar ao empresariado
brasileiro que é possível
sim ser parceiro da China que avança para ser a
grande potência mundial do século. “Com o escritório de Pernambuco
na China, estamos sendo
parceiros não só do crescimento da economia
chinesa, mas também (e
principalmente) do nosso Estado e do Nordeste, que, pela primeira vez,
dá aos seus empreendedores a oportunidade de
fazer negócios com confiança na nova China”,
discursou Albuquerque.
O presidente da
CCIBC, Charles Tang, estava bastante entusiasmado com a inauguração
do escritório de Pernam-
buco em Xangai. “Josias
está demonstrando com
essa iniciativa muita ousadia e coragem, por ser
um homem de visão e
um grande empreendedor, comprometido com
o seu Estado”, disse
Charles Tang. O senador
da República Jarbas Vasconcelos afirmou em seu
discurso que dará todo o
apoio à iniciativa, que ratifica o caráter de líder
empreendedor que é Josias Albuquerque.
O secretário executivo de Desenvolvimento
Econômico de Pernambuco, Alberto Galvão, representou o governador
Eduardo Campos, que es-
tava no Japão cumprindo
agenda do governo. Além
dele, estavam presentes
no evento o vice-presidente da Fiepe Alexandre
Valença, representando o
presidente da entidade,
Jorge Côrte Real, e empresários e políticos pernambucanos.
Para dar suporte aos
empresários brasileiros e
chineses, a Fecomércio e
a Fiepe contrataram o diplomata chinês Pedro
Yang, ex-adido comercial
em vários países da América Latina, para trabalhar no escritório de Pernambuco, prospectando
negócios e parcerias na
China.
Escritório de representação de Pernambuco em Xangai
Contato: Pedro Yang
E-mail: [email protected]
Endereço: Oriental International Science & Technology
Building, Nº 58, Xiangcheng Road, Xanghai, 200122, China
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Fecomércio realiza em Xangai
seminário e rodada de negócios
Um dia após a inauguração do escritório de
Pernambuco em Xangai, no dia 7 de junho, a Fecomércio-PE promoveu, para os empresários da maior cidade industrial e econômica da China, um seminário sobre oportunidades de investimentos e
de negócios no Nordeste do Brasil e rodada de negócios.
Durante o seminário, em Xangai, o presidente
da Fecomércio-PE, Josias Albuquerque, e o coordenador-geral da Missão à China, Matheus Antunes,
promoveram palestras sobre a economia de Pernambuco, divulgando para “os homens de negócios” do
coração econômico da China as potencialidades e
as oportunidades de investimentos no Nordeste do
Brasil. Além da delegação brasileira da missão, o
auditório da CCPIT ficou lotado com a presença de
cerca de 350 chineses interessados em conhecer o
mercado nordestino.
Na platéia, era notório o interesse dos chineses, que folheavam o portfólio, em mandarim, dos
empresários nordestinos da missão, distribuído junto com o material de divulgação do seminário e da
rodada de negócios. A abertura do seminário foi feita
por Josias Albuquerque, que destacou a importância de Xangai para esta missão empresarial: “Aqui
deixaremos nossa representação por considerar a
cidade ponto estratégico do mercado chinês”. Logo
em seguida, Matheus Antunes deu continuidade ao
evento, coordenando as apresentações dos palestrantes, que, mais uma vez, impressionaram os chineses. O presidente da CCIBC, Charles Tang, falou
sobre o intercâmbio comercial Brasil-China e a im17
portância da inauguração do escritório de Pernambuco em Xangai para a intensificação das relações
de comércio exterior entre a China e o Nordeste
brasileiro.
O secretário executivo de Desenvolvimento
Econômico de Pernambuco, Alberto Galvão, representou o governador do Estado, Eduardo Campos
(que estava no Japão em missão oficial do governo
estadual), com uma palestra sobre a economia pernambucana, a infra-estrutura existente e a construir
para fazer frente à implantação da refinaria de petróleo, do estaleiro e do Pólo Petroquímico (resinas
PET e poliéster), destacando a importância da participação de capitais chineses nos projetos. Um vídeo sobre o Estado de Pernambuco resumiu as informações que o governo queria dar aos chineses.
Além da apresentação do secretário executivo, foram palestrantes do seminário em Xangai o presidente da TGI - Consultoria em Gestão, Francisco
Cunha, o presidente da Companhia Hidro Elétrica
do São Francisco (Chesf), Dilton da Conti, o diretor-geral do Senac Nacional, Sidney Cunha, e o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),
Amaro Lins, além dos professores José Luiz, do Lika,
e Manoel Eusébio, do Lincs.
Após o seminário, a Fecomércio-PE ofereceu um
típico almoço chinês para os participantes do evento no salão da CCPIT. À tarde, foram realizadas rodadas de negócios entre o empresariado brasileiro
e o chinês. O sucesso do seminário se repetiu na
rodada de negócios, que contou com a participação
de cerca de 400 empresários chineses.
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Ningbo chama a atenção com seu
rápido crescimento econômico
Se a China como um todo anda despertando a atenção do mundo inteiro com
seu devastador crescimento econômico, em
Ningbo, última cidade a ser visitada pela
Missão à China, esse crescimento supera
as mais impressionantes estatísticas, chegando a 30% ao ano.
Para a missão empresarial à China, a
grande surpresa da viagem ficou reservada
à cidade de Ningbo, última parada da delegação brasileira no gigante asiático. Depois de ter percorrido os principais pontos
turísticos e de negócios de Pequim e de Xangai e de ter comprovado por que a República Popular da China mantém, há décadas, em 10% ao ano, seu crescimento econômico, foi uma surpresa conhecer as potencialidades do último destino da missão
à China. Ningbo não é só sede de uma das
feiras internacionais de bens de consumo
da China mais importantes do país; a cidade é privilegiada e detentora de uma renda per capita acima da média do país (de
US$ 6 mil).
Além disso, o Porto de Ningbo é o segundo maior do país, perdendo apenas
para o de Xangai. Assim como Pequim, que
vai sediar, em 2008, os jogos olímpicos, a
cidade mais parece um canteiro de obras.
18
A mais importante delas será concluída
antes das olimpíadas do ano que vem:
uma ponte de 36 quilômetros de extensão, que está sendo construída há três anos
e encurtará de quatro para duas horas a
viagem rodoviária entre as cidades de Xangai e Ningbo. Estão sendo investidos na
obra US$ 4 bilhões da iniciativa privada.
Um empreendimento gigantesco, que dá
idéia do tamanho do seu crescimento econômico.
A programação oficial da missão em
Ningbo começou no dia 8 de junho, com a
participação da maioria da delegação brasileira na sexta edição da Feira Internacional de Bens de Consumo da China, que
acontece anualmente, reunindo milhares
de expositores e visitantes de todo o mundo.
Na manhã do dia 9 de junho, parte
do grupo da missão visitou o Porto de
Ningbo, que impressionou pela sua grandiosidade. Para se ter idéia, são mais de
700 navios atracados no porto por mês.
As 20 maiores empresas de transporte do
mundo possuem terminais em Ningbo, que
chega a movimentar 300 milhões de toneladas por ano. Fazendo uma análise
comparativa, basta dizer que o Porto de
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Suape chega a atingir cinco milhões de toneladas ao ano. Já o maior porto do Brasil,
o de Santos, movimenta 75 milhões anuais. Os números mostram por que Ningbo
é uma das principais cidades (está entre as
10) comerciais de toda a China. Antes da
visita ao porto, os brasileiros foram recebidos pelo vice-diretor da Zona de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de
Ningbo (NETD), He Jianwu, que fez uma
breve apresentação da cidade de Ningbo e
do seu porto para a comitiva da Missão à
China. Com mais de 9 mil quilômetros quadrados e 7 mil anos de existência, a cidade
de Ningbo tem, hoje, 8 milhões de habitantes, sendo 2 milhões de estrangeiros, e
fica localizada em uma das penínsulas da
Baía de Hangzhou, situada no delta do Rio
Yang Tsé.
Na noite do nosso último dia em
Ningbo (9 de junho), os políticos que integraram a missão à China foram convidados pelo presidente da Fecomércio-PE, Josias Albuquerque, para um encontro com
o vice-prefeito da cidade de Ningbo, Chen
Bingshui. O encontro tinha como objetivo
tratar de assuntos políticos de interesse das
bancadas federal e estadual de Pernambuco. O vice-prefeito e alguns de seus secretários mais influentes receberam a comitiva no salão nobre da prefeitura, onde fez
questão de ressaltar a importância da parceria Brasil-China. “O Brasil é um parceiro
muito importante para o nosso país. Só precisamos intensificar esse intercâmbio com
19
missões como essa”, disse Chen Bingshui.
Após o encontro, o vice-prefeito ofereceu
um jantar para a delegação brasileira.
Além do senador Jarbas Vasconcelos
e dos deputados estaduais Clodoaldo Magalhães, Sérgio Vieira, Henrique Queiroz,
Augusto César Filho, Ciro Coelho e José
Queiroz, também participaram do encontro na Prefeitura de Ningbo alguns empresários e representantes de entidades de classe de Pernambuco, além dos jornalistas que
estavam fazendo a cobertura jornalística da
missão, Lorena Ferrário, editora de Economia da Folha de Pernambuco, e Maria Luiza Borges, editora executiva do Jornal do
Commercio.
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UFPE será parceira da
Universidade de Ningbo
A Missão Empresarial à China foi decisiva
para o reitor da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), Amaro Lins, que
voltou a Pernambuco com um grande
parceiro na bagagem: a universidade da
cidade portuária de Ningbo.
Além de políticos, jornalistas,
empresários e presidentes de entidades
de classe de Pernambuco, a missão
empresarial à China contou com a
participação do reitor de uma das
universidades mais bem-conceituadas do
país, a Universidade Federal de
REPRESENTANTES da UFPE, Josias Albuquerque e
Matheus Antunes se reuniram com membros da
Universidade de Ningbo no Sheraton Hotel
Pernambuco (UFPE). A ida de Amaro Lins
ao continente asiático não se resumiu à
palestra proferida pelo reitor nos
seminários de Pequim e de Xangai, nos
dias 4 e 7 de junho, respectivamente. Em
Ningbo, último destino da comitiva da
missão na China, o reitor fechou uma
parceria decisiva para a instituição com a
universidade da cidade portuária da
China.
Segundo Amaro Lins, “o convênio vai
permitir que professores e estudantes das
duas universidades comecem a fazer
20
intercâmbio em cursos de graduação”. O
convênio será assinado no segundo
semestre deste ano, provavelmente no
Recife. O encontro do reitor da UFPE com
a reitora da Universidade de Ningbo, Qiu
Yun, aconteceu um dia antes de os
integrantes da missão retornarem ao
Brasil, no dia 10 de junho. A reunião
ocorreu no hotel onde os membros da
missão estavam hospedados.
A objetividade com que os chineses
fazem negócios impressionou o reitor. “A
conversa foi rápida, mas bastante
produtiva”, disse Amaro Lins. O convênio
vai priorizar áreas como informática,
microeletrônica, biotecnologia,
administração de empresas e ciências
biológicas, dentre outras. Os termos da
parceria serão negociados quando o
convênio for assinado. Além de Amaro
Lins, a UFPE foi representada na missão
pelos pesquisadores científicos Manoel
Eusébio de Lima, do Centro de
Informática da universidade, e José Luiz,
do Lika/UFPE, que também foram
palestrantes nos seminários realizados
em Pequim e Xangai.
“A rapidez e a simplicidade com que os
chineses fazem negócios foram um dos
pontos que mais me impressionaram
nesta missão. Estamos recebendo,
diariamente, e-mails dos contatos
realizados na China. Apesar de não
sermos empresários formais, acreditamos
que poderemos vir a ajudar nosso Estado
a criar vias de desenvolvimento
associadas à China”, afirmou José Luiz,
desejando “xie xie” a todos os
participantes da missão.
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OPINIÃO
Missão fortalece parceria
entre o Nordeste e a China
Muito me alegra dizer que a Missão Empresarial Nordeste do Brasil à
China da Fecomércio-PE, realizada em junho deste ano, foi um grande
sucesso, superando as mais otimistas expectativas. Uma iniciativa pioneira
e visionária liderada pelo professor Josias Albuquerque, esse projeto
aproximou e fortaleceu o laço entre o Nordeste e a China, abrindo as
portas para diversas oportunidades de negócios que muito beneficiarão
ambos os países.
O desconhecimento e as barreiras naturais e culturais entre o Brasil e a
China são um dos maiores desafios para a concretização de negócios.
Entretanto, as palestras, visitas técnicas, reuniões e rodadas de negócios que
a Fecomércio-PE, o Sebrae-PE e a Câmara de Comércio e Indústria BrasilChina (CCIBC) organizaram foram fundamentais para apresentar o potencial
de negócios que ambos podem realizar. Ademais, esses eventos foram
essenciais para obter informações, desenvolver relacionamentos e iniciar
negociações entre empresários do Nordeste e da China. Dessa forma, o
caminho foi corretamente aberto para serem formadas parcerias sólidas.
Charles Tang
Presidente binacional da
Câmara de Comércio e
Indústria Brasil-China
(CCIBC)
O apoio do governo, com a importante presença do governador Eduardo Campos,
do senador Jarbas Vasconcelos, dos diversos deputados e demais autoridades, foi
importantíssimo para integrar os setores público e privado e mostrar aos chineses
os investimentos que garantirão infra-estrutura e as condições para o crescimento
forte em um ambiente de negócios dinâmico em Pernambuco.
Mais que a missão em si, o planejamento de continuidade me deixa otimista
quanto ao futuro dessa parceria. Uma prova disso é o estabelecimento do escritório
de representação da Fecomércio-PE e da Fiepe em Xangai, que será fundamental na
continuidade e no apoio aos trabalhos iniciados durante a missão.
Desde os primeiros encontros planejando a missão, tivemos a certeza de que essa
era uma tarefa importantíssima e de grande responsabilidade. Foi com muito
orgulho e satisfação que a equipe da CCIBC contribuiu com êxito na organização
desta missão empresarial, que certamente renderá muitos frutos no futuro. Foi
uma honra poder ter trabalhado com pessoas de visão e competência que tanto
lutaram para alcançarmos nosso objetivo. Gostaria de agradecer mais uma vez
ao professor Josias Albuquerque e a Matheus Antunes, da Fecomércio-PE; ao
senador Ney Maranhão; a Murilo Guerra, a Cecília Figueiredo Wanderley, a Gilson
Monteiro, a Margarida Collier, do Sebrae-PE; a Sérgio Kano, do Tecon Suape, e a
toda a equipe, sem os quais não teríamos essa missão. Meus parabéns a todos
os organizadores e participantes pelo seu sucesso. Missão cumprida! Estamos à
disposição para ajudá-los em seus negócios com a China.
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Participantes avaliam Missão à China
A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China, promovida pela
Fecomércio-PE de 30 de maio a 15 de junho, foi uma das missões mais bemsucedidas que a instituição já realizou (não só pela quantidade de
participantes, que foram muitos – cerca de 150 -, mas também pela ousadia
na realização e pelos resultados que já vem obtendo em tão pouco tempo). A
entidade já desenvolve esse trabalho de comércio exterior há 12 anos com
apoio da Confederação Nacional do Comércio (CNC), da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), do Sebrae-PE e das embaixadas e consulados
dos países visitados. Este ano, a grande parceira da missão foi a Câmara de
Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), entidade que apoiou a
Fecomércio em todos os momentos da missão.
Mas, além da equipe organizadora e apoiadora, essa missão não teria
sido a mesma se não fosse a qualidade e o interesse de seus participantes,
que se impressionaram com a grandiosidade da China, mas nem por isso
deixaram de ser corajosos, objetivos e rápidos (como pede o estilo chinês de
fazer parcerias) nas negociações com os chineses. O resultado do trabalho
desenvolvido por esta missão é de todos. E para se ter idéia do tamanho do
sucesso conquistado em terras tão distantes, o Informe Fecomércio-PE colheu
o depoimento de cada um dos participantes desta longa jornada, que ainda
renderá bons frutos ao nosso Estado.
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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“A Missão à China talvez tenha sido o auge de todas as
missões realizadas pela Fecomércio de Pernambuco.
Cabe aqui destacar a visão do presidente Josias Albuquerque. Sem a sua liderança ficaria difícil acreditar na
viabilidade de organizar um grupo de 120 pernambucanos, das mais variadas áreas, para viajar ao outro lado do
mundo. O fato de a China concorrer conosco nas mais
diversas áreas não é motivo para ignorá-la. Basta ver o
que fizeram economias muito mais estruturadas, como
Estados Unidos, Alemanha e Japão. Todos estão na
China. Apesar da avassaladora dimensão da economia
chinesa, acreditamos que existe espaço para os pernambucanos ocuparem. E não deixa de ser ousada a iniciativa de abrir um escritório de representação em Xangai.
Mas sem ousadia não se vai a canto algum. Queremos
parabenizar também todos que integraram a Missão à
China, que, temos certeza, voltaram com uma imagem no
mínimo diferente daquela que faziam do Gigante do
Oriente.”
Jarbas Vasconcelos
Senador de Pernambuco
“A Missão à China, realizada sob a coordenação
da Fecomércio-PE, foi coroada de êxito e de
bons resultados. Tive a oportunidade de
participar das missões à Alemanha e à Polônia.
Todas elas muito organizadas e com objetivos
bastante definidos. Nesta oportunidade à China,
apesar do grande número de participantes,
houve um perfeito entrosamento. O apoio
logístico da Agência TC Travel funcionou muito
bem. Todos os eventos técnicos ocorreram com
uma organização impecável. Além disso, o
grande potencial econômico chinês vai trazer
com certeza inúmeras oportunidades de
negócios à maioria dos participantes. Parabenizo a todos que contribuíram direta ou indiretamente na organização desta valorosa missão
empresarial. Cito de forma especial os amigos
Josias Albuquerque, pela audácia e coragem na
concepção e realização, e Matheus Antunes,
pela organização e objetividade na condução de
todos os trabalhos.”
Marcantoni Gadelha de Souza
Presidente da Fecomércio-RN
“A oportunidade criada pelos idealizadores da
missão convergiu com a nossa necessidade de
buscar novos negócios. Meses atrás, vínhamos
tendo contato com interlocutores na China,
prospectando produtos e oferecendo serviços
na área de tecnologia para educação.
Tínhamos ainda muitas dúvidas sobre como
estabelecer as relações adequadas para que
atingíssemos nosso intento. Bom, ficamos
sabendo da missão. Só o fato de estarmos
em um grupo atenuava algum medo provocado
por alguns filmes e outras histórias desde a
infância. Os organizadores da missão foram
extremamente didáticos, seja nas reuniões que
antecederam a viagem, como também na
escolha de Pequim como nossa porta de
entrada num mundo tão rico culturalmente. A
educação e a serenidade do nosso guia,
Sr. Sun, que dizia ter aprendido o idioma
português em anos de faculdade, mostrava-nos
um pouco da perseverança de um povo capaz
de edificar uma muralha que pode ser vista do
espaço. A visita ao Templo do Shaolin provounos que a palavra não é a única forma de
comunicação. A coreografia do kung fu nos
mostrou o ciclo da vida.
No último dia em Pequim, e através do contato
agendado por Margarida Collier, conhecemos a
Editora do Povo, que antes da abertura comercial era a estatal responsável por todo o material
didático daquele país. Imaginávamos encontrála instalada em alguma edificação que lembrasse um pagode chinês. Nossa surpresa: a torre
de vidro refletivo e piso do melhor granito trazia
TVs e CDs nos elevadores, que naquele
momento mostrava indicadores financeiros.
Tomamos fôlego e através do nosso tradutor,
quando o inglês não era suficiente, consegui23
mos mostrar nosso trabalho de mídia digital para
educação. Estaremos recebendo uma comissão
desta editora no próximo mês de outubro. A
viagem já era um sucesso. Outras situações
ficaram bem adiantadas no transcorrer da
viagem. Meu companheiro de viagem já
começava a questionar de onde vinha tanta
transformação e em tão pouco tempo. As
avenidas largas, construção para todo lado em
todo o país. A Vila Olímpica em construção deve
ser maior que muitas de nossas cidades. Os
carrões num trânsito meio louco, no meio de
bicicletas, muitas elétricas, me chamaram a
atenção para algo: cadê os flanelinhas? Muitas
das interrogações começariam a ser esclarecidas quando soubemos que o vestibular naquele
país de mais de um bilhão de habitantes era
unificado. Estávamos na visita a uma fábrica de
eletrônicos, quando ouvimos, seqüencialmente,
vários grandes estampidos. Entretidos nas
conversações, ficou a dúvida: seria uma salva
de vinte e um tiros? Se estivéssemos por aqui
seriam os festejos juninos. Mais tarde, no hotel,
soubemos que o prefeito da cidade teria
autorizado foguetes para que houvesse chuva, a
fim de tornar a temperatura mais amena, para
que os vestibulandos pudessem fazer as provas
com maior conforto. Durante dois dias o trânsito
foi alterado para facilitar o acesso às provas.
Estava agora mais bem entendida a equação
que previa toda aquela transformação, disciplina, perseverança, tinha uma raiz chamada
'educação'. Obrigado pela oportunidade, pelo
aprendizado e pela lição!”
Sebastião Arreguy
Diretor-executivo do Grupo Editorial Água-marinha
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Julgo que esta missão foi a mais
importante das muitas iniciativas da
Fecomércio no sentido de promover
as empresas nordestinas em mercados internacionais e de divulgar
nossa região como local privilegiado
p/ receber investimentos. Isto , pelo
que representa hoje a China no
cenário mundial, pelo futuro que
antevemos e pelas inúmeras oportunidades de comércio bilateral e
cooperação já existentes. Tenho a
certeza de que várias portas foram
abertas e de que em breve conheceremos os frutos. Meus parabéns a
todos os que participaram do esforço
bem-sucedido de organização desta
missão: TC Travel, Câmara de Comércio Brasil-China e Fecomércio, e em
particular ao presidente Josias
Albuquerque e seu diretor Matheus
Antunes.”
“A nossa participação na Missão
Empresarial à China teve importância
capital para a economia do meu
Estado, o Rio Grande do Norte, à
medida que nos possibilitou prospectar novas possibilidades de
negócios e estabelecer canais antes
não existentes. Por outro lado, a visão
de um país em ebulição desenvolvimentista , como encontramos a
China, estimula a nós empresários,
que temos efetiva participação no
desenvolvimento do que está em
nosso entorno, a crescer mais, a
buscar novas alternativas para os
problemas que são verdadeiros
gargalos para o crescimento
vigoroso e definitivo que o Brasil e o
Nordeste, em especial, merecem. O
Rio Grande do Norte, através do
presidente e do presidente eleito da
Fecomércio, estabeleceu um canal
João Carlos Santos Noronha
Grupo João Santos
“Apesar de já conhecer um pouco da China e
da cultura chinesa, ainda não possuía
nenhuma experiência direta com o mundo
dos negócios na China, além do material que
havia lido. A missão da Fecomércio me
proporcionou ver um aspecto do mundo
chinês que eu não conhecia, como também
o contato com diversos setores do nosso
Estado, que também querem ter mais acesso
a esse país misterioso e fascinante. Acima de
tudo, a missão me permitiu encontrar uma
oportunidade de trabalhar para construir
novas ligações e fortalecer aquelas já
existentes entre a China e o Brasil, especialmente o nosso Estado e o Nordeste. Agradeço a todos os que participaram desta missão,
em especial ao presidente da Fecomércio,
Josias Albuquerque, e ao coordenador-geral
da missão, Matheus Antunes, que foram os
grandes realizadores por trás deste que foi
um primeiro passo rumo a novas oportunidades para o nosso Estado. No momento, estou
em Paris, mas voltarei à China, na segunda
quinzena de julho, para trabalhar como
trainee na trading Hogda, em Ningbo. Colocome à disposição de todos os participantes da
missão para auxiliá-los, de todas as formas
que eu puder, em suas relações com seus
novos e seus futuros parceiros chineses.”
Victor Leal
Tradutor e intérprete da Missão Empresarial
Nordeste do Brasil à China
24
de comunicação entre os empresários
chineses e norte-riogradenses. Nas
feiras e rodadas de negócios de que
participamos, mostramos os potenciais
do nosso Estado, notadamente na área
de turismo. Definimos a nossa
participação em mais um evento de
integração empresarial, a ser realizado
no próximo mês de outubro, na Feira
de Cantão e do qual, temos certeza – e
trabalharemos firmemente nesta
direção –, participarão muitos empresários estabelecidos na terra potiguar,
com atuação nos segmentos do
comércio, serviços e turismo, além da
indústria. Reconhecemos a importância desta missão destacando a feliz
iniciativa da Fecomércio-PE.”
Marcelo Fernandes de Queiroz
Presidente eleito da Fecomércio-RN (com
posse em 30/07/2007)
“Além do calor no trato com os visitantes e a expressiva vontade de
fazer negócios, a impressão que tivemos é que na China tudo está
acontecendo com muita rapidez. A velocidade com que eles
constroem e se modernizam nos surpreende e nos passa a
impressão de que é tudo “muito maior” do que o que lemos em
jornais e revistas e assistimos nas TVs. Enalteço o profissionalismo
dos organizadores e a importância da participação efetiva do setor
produtivo de Pernambuco e demais Estados do Nordeste, além dos
representantes das três esferas do Governo e do Legislativo
Estadual e Federal. Agora, o nosso maior desafio é manter essa
“porta aberta” e fazer tornar-se realidade as expectativas que foram
geradas a partir das rodadas de negócios, dos seminários e dos
vários contatos feitos formal e informalmente durante a missão.”
Alberto Galvão
Secretaria de Desenvolvimento Econômico - Governo do Estado de
Pernambuco
“Uma experiência inigualável. Esta foi sem dúvida uma missão
de sucesso. Toda a sua organização, metas e realizações foram
brilhantes. Gerou-se uma ambiente agregador, onde brasileiros
de diferentes nichos de mercado, vendo o Brasil de fora,
puderam refletir juntos problemas regionais, discutir estratégias,
combinar negócios, 'vender o Brasil'. É interessante perceber,
que tudo é possível de ser realizado com carinho, dedicação,
objetividade e organização. Fazer negócio da China na China,
isso foi realmente demais, principalmente para aqueles que
como eu, jamais teve a oportunidade de participar de 'rodadas de
negócios', de fazer negócio. Parabéns a todos que participaram
desta missão, com um carinho especial àquelas que a organizaram. Que esta experiência se multiplique com o mesmo sucesso,
com a mesma determinação.
Obrigado a todos pelo privilégio de tê-los conhecido. Grato pela
oportunidade de ter compartilhados com vocês todas essas
experiências culturais, humanas e de amizade. Por um Pernambuco melhor. Xie Xie.”
Manoel Eusébio de Lima
Centro de Informática
Universidade Federal de Pernambuco
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Em termos de Nordeste e de Pernambuco, a missão foi
um marco nas ações desenvolvidas até hoje com outros
países e, principalmente, nas nossas relações com a
China. Foi uma iniciativa ousada, de difícil e complexa
execução, principalmente envolvendo tantos participantes, de setores tão diversos, e que resultou numa experiência positiva e de sucesso. A Fecomércio-PE está de
parabéns.
Além disso, confesso que, por mais que eu tenha lido e
conversado anteriormente sobre aquele país e sobre a
‘revolução’ econômica e sociopolítica que se opera por
lá, jamais imaginei a intensidade, a velocidade e a extensão das mudanças que presenciei pessoalmente. É algo
realmente impressionante, que tem de ser visto e apreendido por todos nós. Sei que há particularidades históricoculturais e condicionantes políticas que justificam o
modelo em vigor no ambiente chinês, mas, com as
devidas adaptações, há lições importantes que devemos
tirar se não quisermos perder, definitivamente, a chance
histórica de inserir o Brasil neste ambiente de crescimento acelerado e de oportunidades. Ao comparar as duas
realidades, o que mais me chama a atenção é a nossa
(brasileira) deficiência crônica em planejar. É a ausência
de um projeto de desenvolvimento nacional que contemple planos regionais, respeitando vocações econômicas e
culturais. É assim que poderiam ser fortalecidos o nosso
Nordeste e Pernambuco. E é justamente esta a base do
processo de crescimento que se opera no novo mundo
chinês. Planejamento centralizado, disciplina ,políticas
atraentes para absorver capital internacional, produzir,
exportar, a partir de facilidades e objetividade na gestão
tributária, entre outros. Eles conseguiram um modelo
único que alia o pragmatismo econômico capitalista ao
centralismo autoritário comunista. Coisa de chinês. E que
está dando certo.
Mas sei que isso não combina muito facilmente com
democracia. E disso não abrimos mão. Sob nenhum
pretexto. Até quando eles vão dar certo? Bem, há desafios
enormes a vencer. Economicamente, pela necessidade
de absorver mais de um bilhão de pessoas como
consumidores num mercado que vem crescendo a taxas
estratosféricas há pelo menos dez anos. Socialmente, pelo
risco de não ser possível inserir esta massa enorme na
velocidade necessária e de administrar, politicamente,
sem o rigor autoritário de antes, o contraste abissal entre o
bem-estar das grandes cidades e o sistema arcaico que
ainda sobrevive em muitas regiões rurais e pequenos
centros urbanos. É uma pena que a Missão à China seja
uma ação isolada de um grupo de pessoas que têm visão
e compromisso com um futuro diferente, competitivo ,
globalizado, inteligente. É um exemplo que precisa ser
multiplicado. Sentimos falta de uma política consistente e
permanente de crescimento setorial, regionalizada e
compatibilizada com uma proposta para o Brasil, de modo
que pudéssemos ter instrumentos ágeis, permanentes e
definidos para captar investimentos, de forma ordenada,
fruto de uma estratégia estabelecida, com objetivos e
metas a serem perseguidas. E o que fazem a nossa Ampla
e a Amplaponto neste contexto? Antes de mais nada, é
importante registrar que o fato de sermos a(s) única(s)
agência(s) presentes(s) na missão revela claramente este
aspecto de ser este um grupo de pessoas de visão e
inquietas por conhecer novos modelos, buscar abrir
mercados e inovar. Nosso objetivo ao integrar este grupo
foi, prioritariamente, descobrir este novo mundo chinês e
conhecer “in loco” as perspectivas que o seu desenvolvimento representa para o Brasil e, em especial, para
Pernambuco, diante das perspectivas concretas que o
nosso Estado possui em termos de crescimento e de
novos negócios. Não dá para analisar o ambiente econô25
mico e o cenário internacional sem conhecer e considerar a participação e influência da China na economia e na
geração de oportunidades de investimentos. Em todos os
setores. Não fui à China pensando em realizar negócios a
curto prazo. Seria ingenuidade, principalmente na minha
área de atuação. Mas, fui lá, sim, além de conhecer, para
estabelecer contatos e abrir portas que permitam colocar
as nossas agências à disposição das empresas e dos
empresários, de lá e de cá, que desejarem trabalhar no
Nordeste e em Pernambuco. Nós conhecemos muito
bem o mercado, a cultura regional e os hábitos e comportamento do nosso consumidor. Trabalhamos com pesquisa
e fazemos do marketing e da comunicação (publicidade,
promoções, eventos, patrocínios, merchandising, etc...)
uma ferramenta eficiente e eficaz para alavancar vendas e
construir marcas. Os contatos feitos foram positivos e as
perspectivas de continuidade nesta aproximação foram
muito estimulantes. Conversei com muita gente, distribuímos material de divulgação das nossas agências e já
temos trocado correspondências com empresas e
empresários que têm manifestado interesse em nossa
região. Como uma primeira experiência, estou muito
satisfeito.”
Aguinaldo Viriato
Presidente da AmplaPonto
Presidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO)
- Capítulo Nordeste
Diretor de operações da Ampla Comunicação
“Ratificando tudo o que foi dito por todos os pronunciamentos feitos até agora , para que não haja perda de
tempo em repeti-los, gostaria de ressaltar a presteza do
povo chinês, particularmente isso me sensibilizou
fortemente. Acredito que essa moeda abrirá mais
facilmente as portas do mercado de negócios. Eles são
disciplinados, hierárquicos e trabalhadores contumazes. À Fecomércio , nas pessoas de Josias e Matheus,
meu muito obrigado e parabéns pela organização e
pelos serviços prestados ao nosso Estado. À agência
de viagem nota 10. Não é fácil administrar 120 cabeças
diferenciadas e diferentes num país com cultura tão
diferente da nossa. Só quem tem experiência e competência. Conhecer culturas diferentes é meu desejo de
consumo e a China era um que faltava (conhecemos
pouco, mas deu para sentir o cheiro ao vivo); conviver
com gente, aprender com o grupo, ter passado
prazerosos momentos, apesar da pneumonia, valeu!
Quanto aos negócios, já estamos em contato com uma
empresa de consultoria de lá interessada em parcerias,
segundo ela, é a maior no ramo de Xangai (obrigado a
Rodrigo Coelho por ter sido nosso tradutor). Estamos
também em contato com várias empresas de lá que
querem investir no Brasil , mas precisam conhecer o
nosso mercado/empresas. Vamos ter paciência
chinesa para ver o que vai dar. Como diz o meu poeta
Chico: “Quem espera nunca alcança”. Já estamos
montando uma estrutura pequena para demandar
eventuais negócios internacionais.”
Tonico Araújo
Exatta - Empresa de Pesquisas Técnicas
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Podemos resumir as palavras sobre
a missão, mas não devemos poupar
as palavras nos elogios que devem
ser dirigidos principalmente para a
Fecomércio na pessoa do guerreiro
Josias Albuquerque, como também
para o Sebrae-PE, Governo de
Pernambuco, Senado, Jornalistas,
Prefeitura do Recife, Câmara Federal,
Assembléia Estadual , Chesf, UFPE,
TGI, Tavares Correia e toda a equipe
organizadora. Ressaltando que o
ponto alto na missão foi o intercâmbio entre os participantes, as rodadas
de negócios e, com a criação da
Casa do Empresário em Xangai, na
sede da Câmara de Comércio e
Indústria Brasil - China , com o apoio
do brilhante Charles Tang e equipe,
fechamos com chave de ouro a
nossa participação neste momento
histórico.”
“Participei da Missão da Fecomércio-PE à China, na condição de dirigente do
Ceape-PE - Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos de Pernambuco,
organização presidida pelo prof. Josias Albuquerque e que tem como objetivo
melhorar as condições de vida dos micros e pequenos empreendedores do
Estado de Pernambuco, através do microcrédito produtivo orientado.
Pude constatar, durante as rodadas de negócios verificadas tanto em
Pequim quanto em Xangai, que no território chinês não existem organizações
similares ao Ceape-PE. Lá os pequenos empreendedores, de forma tímida,
recorrem aos bancos estatais.
Por outro lado, foi bom ver, desde o início, o êxito da missão: o interesse
estava visivelmente presente de ambos os lados. Quando os brasileiros
adentravam os ambientes de negócios - confortáveis e amplos ambientes -, os
chineses, na sua maioria, já estavam a postos onde as placas indicativas
sobrepostas às mesas indicavam os negócios a serem tratados.
A maioria de mulheres chamou-me a atenção, como também a seriedade e a
maneira simples de suas posturas naqueles momentos.
Foi muito significativo o momento em que o presidente Josias, juntamente com
o Dr. Charles Tang, presidente da Câmara do Comércio Brasil-China, descerraram as bandeiras de Pernambuco e da China, inaugurando o escritório da
Fecomércio em Xangai.
Naquele momento, me lembrei do que dissera o embaixador Chen Duqing,
questionado em reunião preparatória para a viagem, realizada no SENAC:
“Invadam a China!”
O Brasil somente poderá invadir a China através da educação.
Dessa forma, foi muito bom terem participado da missão o prof. Amaro Lins,
reitor da UFPE e os professores Manoel Lima e José Luiz Filho, pois se
constituíram nos olhos da Universidade no momento em que o Nordeste do
Brasil, através da liderança do prof. Josias Albuquerque, abre esse amplo canal
de relacionamento comercial com a China.”
José Ventura
Diretor do Ceape
Sarto Carvalho
Presidente da Facepe
“Esta foi a terceira missão empresarial de que participei
com a Fecomércio. Foi de todas a que me trouxe maior
contribuição. Tive oportunidade de conhecer uma nova
realidade econômica muito acima de minha expectativa.
Tudo foi além do que tinha conhecimento. A pujança
chinesa, o tamanho do mercado, a forma ágil e objetiva de
fazer negócio e a firme determinação de um país em
figurar entre as maiores economias do mundo em curto
espaço de tempo. Tudo surpreendente! Foi interessante
observar o funcionamento de dois regimes distintos e
aparentemente antagônicos; o político-social comunista e
autoritário, e o econômico tão capitalista quanto o mais
capitalista de nossas economias. Em alguns aspectos, de
fazer inveja a nós empresários brasileiros. No âmbito dos
negócios, além dos bons contatos realizados durante a
missão, tenho recebido inúmeros e-mails de empresas
chinesas. Como são rápidos e objetivos esses caras!!!
Espero frutos futuros.
Quero agradecer a todos os companheiros participantes
esta profícua convivência durante esses dias, parabenizar
o presidente Josias Albuquerque pelo arrojo e liderança
da Missão Empresarial Brasil-China, Matheus Antunes pela
eficiente coordenação e a toda a equipe da TC Travel,
sempre nos conduzindo com presteza e dedicação.”
“A China impressionou por sua grandiosidade e planejamento. Também por sua disciplina e espírito mercador.
A Fecomércio Pernambuco impressionou por sua
liderança, ousadia e credibilidade. Exerceu muito bem
seu papel de fomentar e estimular os empresários do
Nordeste a compreender ser possivel fazer negócios
com os chineses e tirar proveito dessas relações.
Os componentes da missão impressionaram pela
quantidade - 120 -, pela diversidade e pela qualidade. A
determinação, o empenho, a disposição para o aprendizado, a energia para abertura de canais e fechamento
de negócios foram marcantes e contaminaram a todos.
A TC Travel impressionou pela qualidade dos serviços
oferecidos e pelo carinho nas relações.
Os jornalistas componentes da delegação impressionaram pela cobertura, pontualidade e inovaçãao fazendo
com que os leitores pudessem sentir estar participando
da Missão.
A equipe de trabalho impressionou por ser equipe.
Os chineses impresionaram muito. Por sua capacidade
de trabalho, estilo mercador, humildade e pelo tamanho
do seu desafio. Também, e principalmente, pelo valor
dado à família.
Por fim, fatores marcantes da Missão: a liderança,
humildade e competência do presidente - professor
Josias Silva de Albuquerque.”
Matheus Antunes
Coordenador-geral da Missão à China
Fred Leal
Sindilojas Recife
Teccommerce – Soluções em comércio e tecnologia
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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“A sensação que nos dá é que Pernambuco e o Nordeste, literalmente, se
abriram para o mundo, a partir da determinação da Fecomércio em ‘construir’ a ‘Casa do Empresário’ no coração cheio de vida e negócios, Xangai,
potência da Ásia, cidade que assustou a todos que lá estiveram dentro de
‘um mesmo barco’, assistindo ao espetáculo do desenvolvimento sem
direito à parada para respiração.
Os chineses nos SURPREENDERAM! Desmistificamos a cultura chinesa, e o
que nos marcou foi a vontade deles de fazer negócio com o Brasil. Isso foi
constatado durante os seminários em Pequim e Xangai, quando, mesmo
sentados, muitos já procuravam seus parceiros no catálogo empresarial que
preparamos em chinês. Aliás, instrumento técnico de alto nível que proporcionou e facilitou a aproximação entre os chineses e os empresários do
Nordeste! Olhos arregalados, apesar de pequenos, rapidamente encontravam suas contrapartes nos negócios para o encontro durante a rodada
agendada para acontecer logo após os seminários, onde, em cada cidade,
os contatos se aproximaram de 200.
A aproximação desbravadora com a China, levando à Fecomércio-PE mais
de 120 representantes da comunidade empresarial do Nordeste, além do
potencial de negócios que podem ser realizados, nos faz sentir um pouco o
‘calor’, característica forte e marcante em nosso povo, pela forma que fomos
recebidos nas visitas técnicas. Um simples ‘ni hão’ (olá), durante os
contatos, já era suficiente para um sorriso chinês.
A missão, na sua forma exploradora, desbravadora, integradora, nos deixou
saudade e um gostinho de que somos capazes de, juntos, enfrentar um país
tão gigante quanto a China. Já sinto saudades desse País e do ‘calor
chinês’, mas o grupo empresarial que dessa missão participou será inesquecível!
Parabéns Fecomércio, parabéns Sebrae, parabéns à Câmara de Comércio e
Indústria Brasil - China (CCIBC), parabéns à China Council Promotion
International Trade (CCPIT), parabéns ao Itamaraty, às Embaixadas do Brasil e
da China e a todos aqueles que direta ou indiretamente estiveram conosco
nessa caminhada. Foram seis meses de empenho e dedicação para o
sucesso da Missão. Parabéns aos empresários! Sem eles o sucesso não
seria alcançado! Xie xie!”
Margarida Collier
Coordenadora das rodadas de negócios da Missão à China
“Foi uma experiência enriquecedora
em todos os sentidos, mostrando a
todos que tínhamos uma visão
ocidental do mundo. As perspectivas
são as melhores possíveis em termos
de negócios, inclusive com a
facilidade do escritório de Pernambuco em Xangai, e, no meu caso com a
aproximação do relacionamento com
os companheiros do Rotary Club of
Beijing, onde fui calorosamente
recebido, e que funciona como uma
espécie de embaixada do Ocidente
na China.
Parabenizo a todos que organizaram
este importante evento, sob a
liderança deste grande educador que
é o professor Josias Albuquerque,
enaltecendo também a todos os
companheiros participantes da
missão pelo alto nível de convivência
e integração do grupo, que plantou a
semente, mostrou o caminho e vai
compartilhar a colheita dos frutos num
futuro não muito distante, com muito
trabalho pela frente.”
Hélio Moreira
Assessor de Marketing/Gráfica Flamar
“A minha expectativa antes da viagem eram as melhores possíveis. É notório o crescimento da China no
mercado mundial. É um país que cresce exportando e
investindo muito porque não há restrição de oferta,
mão-de-obra e poupanças abundantes. Sempre
almejei ver de perto todo esse desenvolvimento. Além,
é claro, da cultura do país. Já no país, percebi que, em
contraste ao sistema político, há espírito empresarial,
em busca do lucro, o que incentiva a tomada de risco
e a inovação. Mas sabemos que, para maximizar o
comércio com a Ásia (e a China em particular),
reformas são necessárias, assim como mais investimentos em infra-estrutura. Por isso, foi fundamental e
proveitosa a presença das nossas autoridades.
Pretendo a partir de agora estabelecer um canal direto
na compra de produtos, principalmente eletroeletrônicos e brinquedos. O objetivo é fazer grandes
negociações, pois acredito que isso vai baratear os
custos e conseqüentemente poderemos baixar o
preço final, na rede Arco-Íris, favorecendo diretamente
o consumidor pernambucano.”
Edivaldo Guilherme
Supermercado Arco-Íris
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“As longas horas de vôo para chegar à China já davam
uma prévia da ousadia de um grupo de 120 empresários pernambucanos, liderados pelo, mais ousado ainda,
presidente da Fecomércio-PE, Josias Albuquerque.
Aterrissar em terras tão distantes nos dava de presente
algo que poucos podem vivenciar: um choque cultural.
Literalmente. Conhecer um pouco dos costumes
chineses nos faz guardar boas recordações para o
resto da vida. A China impressiona em todos os
sentidos, enche nossos olhos com suas construções
seculares e arranha-céus para lá de modernos. O
espanto vai além, ao ver como todos lutam para fazer da
China uma potência mundial, num ritmo de desenvolvimento alucinante. A China de hoje não será a mesma
daqui a um ano. Melhor ainda é ver que nós queremos
participar dessas mudanças e não nos intimidamos
com a grandiosidade de tudo visto por lá. A prova disso
é o que pude presenciar nas rodadas de negócio em
Pequim e Xangai. A imagem era fantástica: um salão
cheio de brasileiros e chineses negociando, tentando
romper todas as barreiras, seja da língua, da distância
ou da cultura. Bastava aquela imagem para ver a
coragem e seriedade da missão empresarial e perceber que o querer é um grande passo para fazer transformações.”
Lorena Ferrário
Editora de Economia da Folha de Pernambuco
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“A China é um país incrível de fato. A missão da Fecomércio me permitiu um
contato com uma China globalizada, não ficando restrito aos aspectos culturais,
conhecendo os aspectos econômicos, propiciando uma compreensão melhor
da economia daquele país e do mundo. Aprendi muito com o exemplo chinês.
Muita coisa daqui para a frente poderei melhor refletir, uma delas é a necessidade, cada vez maior, de internacionalização das relações comerciais. O
aproveitamento foi satisfatório e me permitiu desvelar o comércio que poderemos estabelecer entre o nosso país e a China. Destaco ainda a fundamental
importância do escritório que nos apoiará em Xangai, que, posso dizer, é uma
iniciativa pioneira e corajosa.
Estabeleci contatos interessantes e acredito que poderei realizar negócios
futuros que trarão uma melhor competitividade.
Agradeço a iniciativa, tendo verificado o êxito perante muitos empresários.”
Frederico Petribu Vilaça
Diretor da Usina São José S.A.
“China – mundo do “possível”, onde os limites deixaram de existir, onde se
acredita e percebe que a realidade pode ser mudada!
China – mundo da “construção”, do caos, emprego escravo, salário baixo,
canteiro de obras, trânsito sem disciplina, esforço sobre-humano com um
objetivo, um mundo sadio para as próximas gerações!
China – mundo da “união”, onde a meta fixada é o Deus, onde o dinheiro faz,
onde se sabe como e aonde se quer chegar!
Obrigado a todos os que com união tornaram a experiência “China” possível e
construtiva.”
Sylvia Guerra
Cristina Renda
Margarida Renda
Artes e Ofícios Artesanato Ltda.
“Gostaria de reforçar o quão bom foi
ter participado desta missão
empresarial. Não apenas boas
oportunidades de negócios foram
feitas, mas também ótimas amizades
foram plantadas. O alto nível da
missão e o grande empenho de
todos os organizadores devem ser
marcados, não só pela quantidade
de participantes, mas também por se
tratar de uma alta complexidade de
empresários que lá estavam. Temos
que destacar a importância da
missão com a abertura do escritório
de Pernambuco na China, pois com
base nele Pernambuco será o
pioneiro nesta nova etapa comercial
que vivemos. Para todos e especialmente para mim foi uma excelente
oportunidade de aprendizagem e de
abertura para novos caminhos, já
que provavelmente darão ares cada
vez melhores para Pernambuco e os
empresários que participam de seu
crescimento.”
Fernando Clemente de Mendonça
Filho
Diretor da Ponto de Promoção
Murilo Guerra
Superintendente do Sebrae-PE
“O sucesso ocorrido com a missão coordenada pela Fecomércio à China foi
resultado de competente planejamento e de obstinado zelo pelo compromisso
com o objetivo maior: o de abrir o mercado bilateral entre o Nordeste do Brasil
e a China, com foco mais intenso no Estado de Pernambuco. Vários fatores
contribuíram para o referido sucesso, dentre os quais destacamos: (i) a
escolha de um país pujante que se constitui, atualmente, no centro de gravidade do movimento econômico internacional, com excepcional crescimento,
resultando, portanto, em grandes expectativas de negócios; (ii) a articulação
político-empresarial realizada pela Fecomércio, que, de forma competente,
conseguiu atrair o mais amplo espectro de empresários, parte importante da
mídia e grande representatividade política, culminando não apenas com o
apoio, mas também com a participação do governador Eduardo Campos,
proporcionando, assim, significativa dimensão institucional ao evento; (iii) a
inauguração, em Xangai, do primeiro escritório de negócios de um Estado
brasileiro, no âmbito da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China.
Dentro desse contexto, a Chesf, ao proferir a palestra ‘O Cenário da Infraestrutura Energética Brasileira e as Oportunidades de Negócios’ para os
empresários chineses, pôde demonstrar não apenas a dimensão e organização do setor elétrico nacional, como também que ele está planejado de forma
a garantir energia de qualidade e em volume demandado pelos empreendimentos que se instalarem no país, constituindo-se, em si próprio, num importante e rentável negócio. Nesse sentido, tendo como fundamento o seu porte,
expertise e capacidade de alavancagem, a empresa demonstrou interesse e
firmou contatos no sentido de prestar serviços e participar de negócios nas
áreas eletroenergéticas dos dois países.
Finalmente, ao participar da missão empresarial à China de tão expressivo
alcance, a Chesf ratifica a sua determinação de continuar contribuindo, de
forma profícua, para a ‘geração do futuro do Nordeste e do Brasil’.”
Dilton da Conti
Presidente da Chesf
28
“Josias Albuquerque acertou em
cheio ao conduzir a Missão
Empresarial da Fecomércio à China.
Na verdade, aquele país asiático tem
construído o seu desenvolvimento,
sustentando constantes e elevados
indicadores de superávit comercial
e crescimento econômico. Creio
que os gestores públicos e o
grande número de empresários que
estiveram na missão da Fecomércio,
além de inúmeras possibilidades de
negócios que certamente foram
criados, tiveram uma experiência
proveitosa ao conhecer a realidade
socioeconômica daquele país, que
assusta o mundo pela agressividade
com que conduz a sua política
comercial.
Estou certo de que a partir desta
missão, notadamente com a
instalação do Escritório de Negócios em Xangai e a rodada de negócios conduzida pelo Sebrae, ficam
criadas as condições de permanente troca de informações e possibilidades de negócios entre empresários dos dois países, uma vez que a
China é importante parceiro
comercial do Brasil.”
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Impressionante esta missão à China,
quanto a sua organização, pioneirismo e resultados. Apesar de ter
participado de diversas missões, me
impressionam a organização e a
vontade cada vez mais de resultados,
como aprendemos em cada missão
que fazemos a um novo país. Aprendizagem esta que tentaremos implantar
no nosso dia-a-dia. Foram feitos bons
contatos com empresários de todo o
Nordeste, fazendo amigos, trocando
idéias e experiência para um futuro
melhor de nossa região. Os chineses
nos mostraram como devemos ser
perseverantes e acreditar no trabalho
para o crescimento do país, mostraram ser atenciosos, estando sempre
dispostos a atender a todas as nossas
solicitações. Já tivemos diversos
contatos logo após meu retorno ao
Brasil. São missões e contatos
comerciais como este que precisamos para cada vez mais abrir as portas
para comercialização de nossos
produtos e buscar também oportunidade para nosso Estado. Precisamos
de líderes que acreditem no que
fazem. Lembro-me de que as primeiras missões realizadas foram
criticadas por alguns. Mas mesmo
assim continuamos a acreditar e hoje
mostramos os resultados colhidos.
Cada vez mais me vejo comprometido
com nossa região, em busca de
novas oportunidades para o Estado.
Parabéns ao grupo, liderado pelo
Sistema Fecomércio, que deu um
exemplo de liderança e competência.
Que Deus ajude o nosso líder
professor Josias Albuquerque na
continuidade de exemplos como
este.”
“A pujança e o frenesi econômico impressionam à primeira vista.
Sobretudo quando o observador atento reflete sobre a cultura
milenar, a sabedoria sedimentada, os acontecimentos históricos
que construíram, à base do sofrimento do povo, uma civilização mais do que um país. A sublevação do arranha-céu fazendo
sombra ao pagode é a primeira impressão que fica de Xangai,
mesmo quando se está percorrendo o quarto andar de um
complexo de viadutos moderníssimos.
O capital conquistou a China, não a história. Em Pequim, os restos
de Mao estão depositados em mausoléu vazio – durante a nossa
visita, não estava aberto ao público. Estendendo-se deitada ao sol
causticante, bem ao lado, a Praça da Paz Celestial, que, desde o
memorável enfrentamento do tanque repressor, é referência
mundial de liberdade. O Palácio do Povo e o Museu. E, no lado
oposto, a Cidade Proibida, sempre aberta, também representando
o contraste. O grande líder, o homem sábio, na memória do povo,
aquele que atraiu o capital e despertou a China, é Deng Xiao Ping,
o arquiteto das reformas econômicas.
A missão da Fecomércio, sob a liderança competente e o
altíssimo descortino do seu presidente, Josias Albuquerque, deu
aos seus integrantes a oportunidade de observar todos os
aspectos do novo gigante econômico do mundo: a absorção
profunda dos princípios econômicos do capitalismo; o empreendedorismo do povo chinês, que, onde existiam campos de
agricultura familiar, levantou, em dez anos, os edifícios de Xangai,
e ainda constrói, a ritmo alucinante, dois mil edifícios e uma ponte
de 36 km sobre o mar; a forma chinesa de negociar, mesclando
ao rito do capitalismo o ritual de seus ancestrais; as instituições e
sua evolução, pois foram vários os encontros com autoridades
chinesas de alto grau.
A missão foi também bastante eficaz quanto aos resultados das
rodadas de negócios, inclusive permitindo ao nosso escritório a
possibilidade concreta de instalação na China diretamente ou por
meio de parcerias então identificadas, para atendimento a
variados segmentos do meio empresarial brasileiro e chinês.
Uma nova visão do mundo, um novo mercado para nós.
‘Xie xie’, professor Josias!”
João Humberto Martorelli
Martorelli e Gouveia Advogados
Bernardo Peixoto
Diretor das Livrarias Mec e
Consórcio Maxfruit
“A expressiva adesão de empresários,
políticos e líderes sindicais patronais e
empresariais de todo o Nordeste à Missão à
China evidencia a importância desse país e
a visão de futuro do empresário Josias
Albuquerque, que muito oportunamente
inaugura um escritório da Fecomércio-PE
na China, a fim de dinamizar acordos
comerciais que, certamente, serão fechados nos próximos anos. Não há como
fechar os olhos para a potência comercial
em que se transformou a gigante China. E,
graças à Missão da Fecomércio-PE, o
Nordeste do Brasil se insere no momento
certo nesse bom momento da China.”
Wilton Malta
Presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac
Alagoas e do Conselho Deliberativo do Sebrae
Alagoas
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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Sensacional, pioneiro, agregador e organizado . Sensacional pelo fato de mantermos
contato com outra cultura e verificar que a disciplina e determinação podem fazer por um
povo! Esse contato me fez ver o quanto são importantes o foco e a vontade de trabalhar
pelo conjunto.Com certeza abriu nossos olhos em todos os sentidos: cultural, pessoal e
profissional. Pioneiro porque a atitude de criar uma missão deste porte e vulto, além do
Escritório de Pernambuco em Xangai, faz com certeza darmos um grande passo na
sedimentação da relação comercial entre os dois países. Agregador pois no período em
que tivemos esta experiência pudemos conhecer e trocar idéias com outras pessoas de
grande importância na nossa sociedade empresarial nordestina, além da classe política,
e verificar o quanto é rica e promissora nossa sociedade, esperando que este ‘banho’ de
compromisso e determinação que o povo chinês nos deu repercuta rapidamente aqui.
Toda a missão foi conduzida de forma brilhante e profissional. Assim sendo, em nome do
Grupo Nordeste, parabenizo a Fecomércio e a Tavares Correia Turismo pela gestão de
toda a missão.”
Maurício Ciaccio
Gerente-geral do Grupo Nordeste
“Esta missão à China foi muito
importante para o Estado de Pernambuco, dando uma visão real do que
Ée hoje o mercado chinês e
possibilitando, com a sua representatividade, parcerias nos mais
diversos segmentos econômicos,
tanto em importações como
exportações, mas principalmente na
formação de joint ventures para
atrair o farto capital que eles hoje
dispõem em forma de investimentos
no nosso Estado.
Quero parabenizar a Fecomércio,
sob a liderança desse batalhador
Josias Albuquerque, que capitaneou
e incentivou a todos junto com
Matheus Antunes, como também a
TC, pela competência na organização e execução do programa; o
Sebrae na parte técnica; a Chesf,
que mostrou que temos muita
energia; as autoridades, que foram
verdadeiros guanxis (como manda a
tradição chinesa nos negócios); a
academia, demonstrando que o
conhecimento acompanha o
desenvolvimento da economia; e,
finalmente, a todos os companheiros missionários pioneiros do
Oriente que tivemos a oportunidade
de conhecer e conviver, levando
um pouco da criatividade brasileira a
essa milenar cultura.
O primeiro passo foi dado largamente. Tenhamos fé nesta longa caminhada. Um abraço a todos.”
“É um fato sabido em todo o mundo que 1/3 das gruas existentes no planeta
se encontra em território chinês. Mas ver isso ao vivo não deixa de causar
espanto. Em Pequim, que se prepara para as Olimpíadas do próximo ano, não
se percorre um quilômetro sem que um guindaste gigantesco apareça. Na
maioria dos casos, muitos deles numa mesma obra. São prédios como o da
futura torre da Televisão CC, os engenhosos estádios batizados de ‘Ninho de
Pássaro’ e ‘Cubo’, ou novos edifícios residenciais e comerciais. A febre da
construção civil contaminou todos os segmentos. Estradas estão sendo
duplicadas, uma nova linha do metrô de Pequim está quase pronta, pontes e
viadutos são erguidos. Em Xangai e Ningbo, cidades também visitadas pela
missão empresarial, o ambiente não é diferente. Xangai constrói, entre outros
arranha-céus, o segundo maior edifício do mundo, o Centro Financeiro, com
101 andares. Do alto de seus inúmeros arranha-céus, é possível ver quadras
inteiras de casinhas sendo destruídas para dar lugar a novos prédios. Sem
falar dos novos conjuntos habitacionais que estão sendo erguidos na
periferia do grande núcleo urbano. Ningbo passa por processo semelhante.
Emblemática é a grande ponte de 36 quilômetros que está sendo construída
sobre a Baía de Hangzhou.
Na China, tudo é imenso, tudo espanta. E eles não param de crescer. O
dragão que serve de símbolo ao país é de longe sua melhor metáfora.”
Maria Luiza Borges
Editora executiva do Jornal do Commercio
Roberto Leite
Diretor-presidente da Gráfica Flamar
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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Foi um imenso prazer ter convivido com todos nesta missão histórica. No
momento em que estava entrando no prédio da CCPIT pensei: estou vivendo
um momento histórico, um momento inesquecível. A competência da organização, da Fecomércio e da TC foi de alto nível profissional e nos deixou
satisfeitos, muitas vezes com as nossas expectativas superadas. Tivemos
uma excelente convivência entre os participantes e que sem dúvida alguma
deixou a missão muito mais prazerosa. A China é um país que devemos
respeitar e aplaudir. Primeiramente pela capacidade de trabalho e pela
disciplina. Para eles tudo aconteceu muito rápido. Este mundo capitalista é
feroz e é preciso um pouco mais de tempo para eles administrarem os efeitos
de toda esta mudança. Com relação aos negócios, para nós, fizemos o que
realmente pretendíamos, conhecemos a forma de como comercializar com os
chineses e tivemos a oportunidade de conhecer fornecedores. Já recebemos
contatos e de agora por diante vamos direcionar nosso foco. Para mim foi
uma experiência única. Obrigada a todos.”
Gabriela Didier
Comercial Zip
“A China: país GRANDE. Grande
território, grande povo, grandes
negócios, grande organização,
grande disciplina, grande cultura.
Cultura esta que não se deixa abalar
pelo grande crescimento que toma
conta do país. Crescimento que pode
ser comprovado com os grandes
edifícios, grandes construções e as
grandes luzes que invadem as
grandes cidades. A língua difícil não
impede a comunicação e o grande
intercâmbio comercial só tende a
aumentar. E é aí que Pernambuco
entra como um possível grande
parceiro.
A missão: também grande. Mais de
120 participantes. Interesses diversos, experiências únicas, profissionais competentes e interessados
nesse grande mercado e nessa
grande oportunidade que se abre.
Houve sincronia, harmonia, organização e cooperação. Os negócios,
através da Fecomércio, e o turismo,
com a TC Travel, souberam caminhar
juntos e fizeram da missão um
exemplo a ser seguido.
A minha impressão: A melhor
possível. De tudo e de todos. A
Missão Empresarial Nordeste do
Brasil à China foi decisiva para a
escolha do tema do meu projeto final
de monografia (especialização em
comércio exterior), que tratará das
‘Novas Oportunidades de Negócios
entre o Estado de Pernambuco e a
China’. Grande é o meu agradecimento e maior ainda são os meus parabéns e votos de sucesso!”
“A China, uma viagem de 180 graus e 12 dias de grades emoções.
Gostaria de iniciar este depoimento realçando quatro aspectos que
achamos fundamentais. O primeiro é A LOGÍSTICA: toda a logística da
viagem, desde a busca, as conversas, as explicações e os convites realizados pelo professor Josias Albuquerque e o incansável Dr. Matheus Antunes, foi perfeita (dupla perfeita!). Mas todo esse empreendimento não
poderia existir sem a presença do grupo da Tavares Correia e do Sebrae.
Excelente! Foi um exemplo de profissionalismo, dedicação e vontade.
Parabéns! São exemplos como esses que nos fazem acreditar neste país,
pois foi uma logística de país de Primeiro mundo.
O segundo é A AMIZADE: as antigas, as novas e possivelmente as futuras
amizades surgidas nesta viagem foram marcantes! O conhecimento gerado
entre os diversos setores de nossa economia, tanto por quem planeja as
políticas de desenvolvimento quanto por quem pensa e gera o conhecimento e por quem faz, foi extremamente salutar! Notou-se claramente que
esses grupos poderão gerar muita riqueza. E com certeza, literalmente, a
180 graus do Brasil conseguimos enxergar este potencial. Assim, com toda
a logística e muito bem alimentados pelas amizades, chegamos a esse país
maravilhoso chamado China.
O terceiro é A CHINA, que, apesar das muralhas, apresenta-se bastante
unida e extremamente produtiva e aberta aos negócios, ficou para nós muito
claro ver no semblante dos chineses a vontade de negociar, de produzir, de
crescer e de interagir neste mundo, que, antes de ser globalizado, é global!
Ficamos muito contentes e inspirados na arquitetura chinesa e na logística
de trabalho dos chineses, que nos mostram que a ‘arte da Guerra do dia-adia’ é muito mais uma arte de vida, de paz e de prosperidade. Ficamos
felizes em ver as apresentações, tanto em Pequim quanto em Xangai, do
potencial de nosso Estado, acho que ficou demonstrado aos chineses que
também somos capazes de fazer (apesar das dificuldades técnicas ocorridas durante as apresentações). As rodadas de negócios foram um grande
negócio, continuamos a receber diariamente e-mails dos contatos realizados na China. Apesar de não sermos empresários formais, acreditamos que
poderemos vir ajudar o nosso Estado a criar vias de desenvolvimento
associados à China.
O quarto, A VOLTA: deixou saudades por tudo o que foi dito acima e por tudo
o que não conseguimos expressar nestas poucas palavras, esperamos nos
encontrar para falarmos dos empreendimentos surgidos e das próximas
viagens a serem programadas. Xie xie a todos.”
José Luiz
Lika/UFPE
Renata Collier
Amcham Brasil-Recife
International Affairs Consultant
31
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“Conforme destacou a imprensa recentemente,
a China já é atualmente a quarta maior economia
mundial, depois de ter ultrapassado três
grandes potências, a Itália, a França e o Reino
Unido, devendo, em 2009, ultrapassar também a
Alemanha. As projeções apontam para que o
gigante asiático destrone os Estados Unidos e
assuma a liderança da economia global no
horizonte de 2040. Foi a esta explosão de
crescimento e progresso que assistimos na
nossa missão empresarial promovida pela
Fecomércio-PE.
O que pude ver na China não dá para descrever
em palavras. Somente caminhando pelas ruas
de Pequim e Xangai é possível enxergar nas
entrelinhas do que de real está acontecendo na
China, que é um canteiro de obras gigante, de
proporções nunca antes vista e a atividade
empresarial e comercial fervilha em cada canto
do país.
Pernambuco não poderia jamais ficar à margem
do que está acontecendo no mundo e o
professor Josias Albuquerque, com a sensibilidade que lhe é peculiar, promoveu em bom
tempo esta excepcional caravana, que deu a
volta ao mundo na busca de novos negócios
para o crescimento de Pernambuco.
A presença do nosso governador, Eduardo
Campos, do Senador Jarbas Vasconcelos, de
vários deputados estaduais e de mais de uma
centena de pessoas interessadas em fazer
Pernambuco e o Nordeste crescerem, em
especial a classe empresarial, que esteve muito
bem representada, foi um diferencial especial
no êxito inconteste que a missão alcançou.
A coordenação e execução dos trabalhos, com
destaque especial ao competente Matheus
Antunes e à dedicada equipe da FecomércioPE, demonstraram, em cada momento, que o
perfeito planejamento muito contribuiu para o
sucesso da missão.
Assistir às palestras do governador Eduardo
Campos e dos demais convidados, bem como
as rodadas de negócios entre os nossos
empresários e os grupos chineses, foi uma
experiência única, o que bem demonstra a
maturidade do nosso empresariado e da região.
Nada se comparou ao que aconteceu quando
da inauguração do escritório de Pernambuco
em Xangai, um local lindíssimo que abriga hoje
o nosso escritório de negócios na China, que
será a nossa ponte segura para a realização dos
negócios que se seguirão.
Surubim esteve presente a tudo através da
nossa participação, motivo pelo qual poderemos apoiar os nossos diretores e associados da
Associação Comercial e Empresarial de
Surubim e empresários da região nos contatos
que poderão se transformar em grandes
negócios no futuro próximo.
O distrito industrial de Surubim poderá ser no
futuro um destino de investimentos chineses, e
tudo dependerá da conjugação de esforços
com todos aqueles que podem direta ou
indiretamente contribuir para que tal previsão
possa ser transformada em realidade no mais
32
curto espaço de tempo.
Depois de ver tanto crescimento é hora de
agradecer a todos os que viabilizaram a realização de tão importante evento e agradecer o
carinho e a atenção que recebi de todos os
companheiros de viagem.
Agradecer ao professor Josias, amigo e companheiro de lutas, pela atenção especial que
recebi de sua parte durante todo o desenrolar
da missão. A sua iniciativa de mobilizar a classe
política e empresarial é motivo de orgulho de
todo o povo nordestino e em especial o
pernambucano.
Indispensável destacar que o presidente da
Fecomércio-PE, professor Josias, é o mais
ousado e criativo dirigente que já conheci e as
sementes que vem lançando durante toda a sua
vida é motivo de inequívoco reconhecimento
de todos, especialmente de toda a classe
empresarial da região.
Aos companheiros e amigos Andrey Dinu, que
muito me incentivou para participar da importante missão, Sarto Carvalho, Edivaldo dos Santos,
Aldo Paes Barreto, Tonico, Murilo Guerra,
Cláudio Marinho, Dilton da Conti, professor
Amaro Lins, Margarida, Cleide, Marcos Ferraz,
Alberto, Fernando Mendonça, Celso Muniz Filho,
Bernardo, Lula Cabral, José Ventura, Flávio e
Rogério Coelho, às competentes jornalistas
Maria Luiza, Lorena e Lucila, o meu agradecimento pela especial, fraterna e alegre convivência que partilhamos durante toda a missão,
agradecimento que estendo a todos os demais
participantes, que sempre me permitiram
detalhar as potencialidades da nossa cidade
Surubim com especial atenção.
Não poderia deixar de mencionar a satisfação do
encontro, na missão à China, com Eduardo
Farias, filho do saudoso surubinense Antônio
Farias, grande empresário pernambucano que
ultrapassou as fronteiras do nosso Estado e
agora vislumbra negócios com o gigante
asiático. Aproveito também para agradecer a
atenção dispensada.
A forte bursite da qual fui acometido e que me
levou a freqüentar o maior centro de acupuntura
da China (Institute of Acupuncture & Moxibustion
– China Academy of Traticional Chinese
Medicine), cujo acesso só foi possível pela
atenção do coronel da Força Aérea Brasileira
Paulo Roberto dos Santos, atualmente adido
militar na Embaixada do Brasil na China, que
gentilmente viabilizou o meu atendimento, e
dizer que o desconforto somente amainava
quando estava entre os companheiros de
viagem, que se tornaram um bálsamo para
minhas fortes dores, tanto pela alegria da
convivência, quanto pelo estímulo para participar de todos os eventos da programação, e por
isso o sentimento é da mais absoluta gratidão.
Agradeço ainda a todos da Agência Tavares
Correia, destacando a eficiência de toda a
equipe e o carinho recebido.”
Antonio Barros
Presidente da Associação Comercial de Surubim
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
“O que eu pude assistir na Missão da Fecomércio-PE/
China/2007 foi uma ação sem precedente na história de
Pernambuco. Algo que marca o nosso Estado de forma
indelével no cenário do comércio internacional.
Foi uma verdadeira aula de iniciativa, organização, capacidade, associativismo, arrojo, dedicação, planejamento e de
refinada competência. Tudo foi superlativo, em todos os
aspectos da missão.
Quem viveu os preciosos momentos bem sabe do que
estou falando. Nada como conhecer e conviver de perto
com uma cultura milenar como a chinesa, podendo
perceber alguns dos segredos que transformaram a China
em uma locomotiva do comércio mundial. Uma experiência
única e transformadora, inclusive no meu modo pessoal de
pensar e agir.
Como advogado militante na área de direito comercial e
administrador de empresas por formação, confesso que
tudo o que vi e vivi em 12 dias me surpreendeu de forma
excepcional. O que aconteceu na China nos últimos dez
anos é a maior experiência de desenvolvimento comercial
e empresarial ocorrida no planeta em todos os tempos. Só
vendo para acreditar.
Não há como adjetivar a minha satisfação pessoal e
profissional em participar deste histórico evento e do
estudo aprofundado da forma como os chineses conduzem as relações comerciais com o exterior. Será mais um
trabalho e fruto da missão que pretendo finalizar brevemente.
Do ponto de vista organizacional, a coordenação-geral da
missão superou toda e qualquer expectativa, não há como
adjetivar a dedicação e o profissionalismo do Matheus
Antunes. Trata-se de um executivo que adotou Pernambuco não só na retórica, como também na alma.
Do ponto de vista dos eventos realizados, posso confessar
que nos mais de 50 anos bem vividos jamais senti tanto
orgulho do meu Estado, Pernambuco.
Vários grupos de empresários chineses com quem tive o
prazer de conversar sempre perguntavam se o Nordeste
era a região mais rica do Brasil, já que nenhuma outra
região brasileira tinha levado uma delegação tão numerosa, bem organizada e determinada em viabilizar tratativas
comerciais.
Assistir de camarote ao nosso governador, Eduardo
Campos, falar sobre os potenciais e as belezas de nosso
Estado com uma energia de quem respira o crescimento
de Pernambuco 24 horas por dia foi indescritível.
Ver o nosso senador Jarbas Vasconcelos dar uma aula de
dedicação a Pernambuco, prestigiando todos os eventos e
demonstrando o mais explícito reconhecimento de que o
todo é maior que a soma das partes, foi uma aula de espírito
público e civilidade política que serve de exemplo para
todos.
Todas as palestras foram de alto nível, entre as quais
destaco a apresentada pelo nosso residente da Chesf,
Dilton da Conti, que presenteou a todos com uma radiografia irretorquível do setor energético nordestino.
O meu sentimento quanto ao grupo que desbravou a China
na maior missão empresarial do Estado de Pernambuco até
a presente data foi uma alegria e satisfação diária. Revi
velhos amigos de décadas e tive o prazer de conhecer
vários outros empresários que causaram a melhor das
impressões. Todos com uma preocupação destacada com
a qualidade dos produtos e, por conseqüência, com a
satisfação da clientela. O que pude perceber no conjunto
de atitudes é que o empresariado nordestino deu um
excepcional salto qualitativo, em todos os sentidos.
A viabilização da ‘Casa do Empresário Pernambucano e
Nordestino’ na China é um feito que marcará a história do
Estado e da região de forma definitiva no cenário do
comércio mundial. Agora somente depende de nós, a
33
Fecomércio-PE já nos deu a casa e a chave.
Assistir ao descerramento da placa do escritório do
empresariado pernambucano e nordestino em Xangai foi
emocionante, oportunidade única de ver abnegados
empresários brindando a conquista de um espaço tão
diferenciado e privilegiado para a realização de negócios
com a China.
Os jornalistas presentes, que tive a sorte de ver em ação
nas diversas entrevistas realizadas durante o evento, quais
sejam Aldo Paes Barreto, Lorena, Lucila e Maria Luiza,
deram um espetáculo à parte, em face do extremado
profissionalismo marcado por perguntas objetivas e
destemidas.
O jornalista Aldo Barreto, a quem não conhecia pessoalmente, é uma pessoa cuja companhia é um presente, seja
pela seriedade e sinceridade, seja pela maneira extremamente gentil com que trata a todos. Uma conversa com Aldo
é descortinar um afiadíssimo senso profissional e crítico,
que se transforma em um evento especial, seja curta ou
longa a prosa. Igual sentimento decorreu das conversas
com Cláudio Marinho e Sarto Carvalho, sempre extremamente proveitosas.
Finalmente duas pessoas servem para bem ilustrar o
espírito do grupo e que invoco como exemplos, para
saudar a todos: Josias Albuquerque, presidente da Fecomércio-PE, artífice e principal responsável por esta
megaoperação, que na minha análise não deixou nada a
dever, inspira seriedade, competência e trabalho de uma
forma excepcionalmente diferenciada.
Sua capacidade de transformar adversidades em oportunidades, conflitos em parcerias, e a dura realidade em
iniciativas arrojadas e inovadoras, é um exemplo a ser
seguido por todos.
Os discursos do presidente da Fecomércio-PE em todos os
eventos a que tive a oportunidade de assistir na China
materializaram páginas inigualáveis sob todos os aspectos.
A sua energia e dinamismo contagiaram a todos, que logo
esqueceram as longas horas dentro de um avião.
Avançamos sobre as muralhas da China de uma forma
jamais feita por outro Estado da Federação, tudo fruto da
iniciativa e arrojo diferenciado do professor Josias, que nos
presenteou com aulas diárias de explícita competência
profissional e refinado trato pessoal, sendo um exemplo a
ser seguido por todos.
Outra pessoa que faço questão de referenciar é o companheiro Antôonio Barros, presidente da Associação Comercial de Surubim. Nunca conheci uma pessoa com maior
amor e preocupação com a sua terra natal. Nunca perdeu
uma única oportunidade para destacar as potencialidades
de sua cidade, Surubim. É um raro exemplo de cidadania
responsável a ser seguido, cuja presença foi sempre
referenciada pelo presidente da Fecomércio-PE em seus
discursos, em face da extremada seriedade com que trata a
questão do associativismo comercial na região.
Referências especiais também merecem os profissionais
da TC Travel, agência de viagem responsável, cuja atenção
e competência fizeram de uma viagem extremamente longa
um roteiro inesquecível para qualquer viajante.
Ao finalizar, agradeço especialmente ao povo chinês a
excepcional e irretorquível acolhida e a todos que de forma
direta e indireta fizeram da Missão Fecomércio-PE 2007 –
China um evento digno de ser relembrado a cada dia.
Só nos resta agora arregaçar as mangas e partir para colher
os frutos da árvore Pernambuco-China. Portanto, vai valer a
pena ter amanhecido ontem na China e hoje muito especialmente no nosso tão querido Pernambuco, e vamos
trabalhar! Xie xie.”
Andrey Dinu Junior
Consultor da Associação Comercial de Surubim
INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
OPINIÃO
Os desafios e os primeiros
resultados da Missão à China
A Fecomércio-PE vem realizando missões empresariais desde 1996, proporcionando maior inserção econômica e cultural da Região Nordeste no cenário internacional, tendo alcançado incremento de exportações de produtos
nordestinos, assim como o acesso à tecnologia e formação de joint ventures.
Foram promovidas missões para Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha,
Holanda, Rússia e Polônia e agora foi a vez da China.
O objetivo da Missão à China foi promover o intercâmbio comercial,
tecnológico e cultural entre os países, bem como estimular o aproveitamento
das oportunidades de investimentos no Nordeste do Brasil. Suape, setores de
petróleo e de petroquímica, de indústria naval, de alimentos, de siderúrgica, de
biocombustíveis (etanol e biodiesel) e a ferrovia Transnordestina estão aí e
poderão receber investimentos chineses.
Matheus Guimarães
Antunes
Coordenador- geral da
Missão Empresarial
Nordeste do Brasil à
China
O foco principal da missão foi o conhecimento do potencial de comercialização dos produtos do Nordeste na China, bem como dos investimentos
chineses no Brasil, iniciando uma relação de negócios que venha proporcionar
aos exportadores, importadores e investidores ações posteriores para o desenvolvimento de seus empreendimentos.
O desafio maior na promoção comercial do Nordeste do Brasil em relação à China
consistiu primeiramente em apresentá-la como possível, mostrar os acessos, descrever o
apoio da embaixada, fornecer formas de superar obstáculos quanto à língua e relacionar potenciais parceiros de acordo com as nossas aptidões.
O passo seguinte foi fazer um bom planejamento das ações, de forma que os
objetivos da missão e de seus participantes pudessem estar sendo contemplados. A
formação do roteiro incluiu a realização dos seminários sobre oportunidades de investimentos e de negócios no Nordeste do Brasil, acompanhado das rodadas de negócios
tanto em Pequim como em Xangai, a participação na Feira Internacional de Bens de
Consumo da China (têxteis, indústria leve, eletro eletrônico, artesanato e alimentos), em
Ningbo, com a preparação de um plano de atendimento para cada empresa.
Outra ação prioritária foi conhecer previamente a cultura chinesa de fazer negócios
e divulgá-la entre os participantes, elaborar material promocional e de identificação
adequado à exigência local, fazer parcerias como a China Council for Promotion the
International Trade (CCPIT), interagir e ter o irrestrito apoio da Embaixada do Brasil,
contar com a experiência de negócios com empresas chinesas como a do vice-presidente da Pamesa Brasil, Marcus Ramos Júnior, e, por fim, identificar e interagir com raízes
nordestinas na China, como o vice-presidente da Alcoa China, Otavio Carvalheira, e o
presidente da trading Hongda Group, Yuan Junjie, sócio da empresa brasileira Transcor
Pigmentos e Corantes.
A diretriz foi trabalhar com foco no cliente, em seus anseios e necessidades, oferecendo o produto capaz de proporcionar a realização dos resultados esperados por eles.
A aposta foi nesse sentido e tanto planejamento parece que deu certo, pois o resultado
de tudo isso foram 150 participantes da delegação, mais de 600 empresários chineses
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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/2007
nos seminários, mais de 500 contatos comerciais nas rodadas de negócios e inúmeras
relações comerciais que nascerão também das visitas técnicas.
Os resultados já começam a aparecer, demonstrados por contatos, e-mails e inúmeros depoimentos empresariais, além de solicitações de novas viagens, como a prevista para outubro próximo à Feira de Cantão.
A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China priorizou o planejamento das
ações e também a ousadia. Graças à parceria entre a Fecomércio-PE e a Fiepe, com o
apoio e a competência da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), foi
aberto o escritório de Pernambuco em pleno setor empresarial de Xangai, com toda a
infra-estrutura para apoiar e promover negócios entre o Nordeste do Brasil e a China.
A Fecomércio-PE, através da Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China, lançou bases sólidas para que o empresário do Nordeste possa fazer da China o seu
“negócio da China”. O início desse trabalho foi muito promissor, pois todo o grupo
(empresários, políticos, presidentes de entidades de classe, jornalistas, representantes da
UFPE e equipe dos governos estadual e municipal) estava irmanado em fazer acontecer
na distante China.
Resta agora planejar mais uma vez o futuro,. tendo a China ao nosso lado como
uma de nossas forças.
Parabéns à Fecomércio-PE e ao presidente Josias Albuquerque pela realização.
Parabéns aos patrocinadores Sebrae-PE e Tecon Suape. Parabéns pelo irrestrito apoio ao
Governo do Estado, à Confederação Nacional do Comércio (CNC), ao Ministério das
Relações Exteriores (MRE), através da Diretoria de Promoção Comercial (DPC), à Embaixada do Brasil na China, ao Consulado-Geral do Brasil em Xangai, e à Câmara de
Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC). Parabéns à equipe de trabalho.
Sucesso para todos.
INFORME FECOMÉRCIO-PE
Informativo do Sistema Fecomércio/Senac/Sesc-Pernambuco
Av. Visconde de Suassuna, 255 - Tel.: (81) 3231.5393 - Fax: (81) 3222.9498 - Recife-PE
e-mail: [email protected]
Edição e reportagens: Lucila Nastassia. Design/Diagramação: André Marinho. Fotos: Divulgação. Consultoria de texto: Laércio Lutibergue. Impressão: Gráfica Flamar. Tiragem: 5.000
exemplares.
Presidente Josias Silva de Albuquerque
1º Vice-Presidente Celso Jordão Cavalcanti; 2º Vice-Presidente Frederico Penna Leal; 3º VicePresidente José Stélio Soares; 4º Vice-Presidente Antônio Carlos Bastos de Farias; Vice-Presidente
p/ Assuntos do Comércio Atacadista Diógenes Domingos de Andrade Filho; Vice-Presidente p/
Assuntos do Comércio Varejista Eduardo Melo Catão; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio de
Agentes Autônomos Eugênio Oliveira Mello; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio Armazenador José Dagoberto Melo Lobo; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio de Turismo e Hospitalidade Júlio Crucho Cunha; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio Exterior Oscar Frederico
Raposo Barbosa; 1º Dir. Secretário João de Barros e Silva; 2º Dir. Secretário Paulo Roberto Casé; 3º
Dir. Secretário Antônio Maciel Lins; 1º Dir. Tesoureiro José Lourenço Custódio da Silva; 2º Dir.
Tesoureira Ana Maria Caldas Barros e Silva; 3º Dir. Tesoureiro Roberto Wagner Cavalcanti Siqueira;
1º Dir. p/ Assuntos Sindicais José Francisco da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos Sindicais Rildo Braz da
Silva; 1º Dir. p/ Assuntos de Relações do Trabalho Waldemar José Galindo; 2º Dir. p/ Assuntos de
Relações do Trabalho Bernardo Peixoto dos Santos O. Sobrinho; 1º Dir. p/ Assuntos de Relações
Tributárias Gustavo Afonso Pinto Coelho; 2º Dir. p/ Assuntos de Relações Tributárias André Lavousier
Vasconcelos de Albuquerque; 1º Dir. p/ Assuntos de Desenvolvimento Comercial Paulo Antônio
Leitão Maranhão; 2º Dir. p/ Assuntos de Desenvolvimento Comercial Marcos Antônio Barbosa da
Silva; 1º Dir. p/ Assuntos de Crédito Geraldo Fernandes da Costa; 2º Dir. p/ Assuntos de Crédito Luís
Roque de Oliveira; 1º Dir. p/ Assuntos de Consumo Geraldo José da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos de
Consumo Alfredo Roberto Bastos de Souza. Conselho Fiscal - Efetivos João Lima Cavalcanti Filho,
Edilson Ferreira de Lima, João Jerônimo da Silva Filho; Delegados Representantes no CR/CNC
Josias Silva de Albuquerque, João de Barros e Silva, Celso Jordão Cavalcanti
Sindicatos Filiados:
Sind. do Comércio de Vendedores Ambulantes do Recife - Tel.: 3224.5180 Pres. José Francisco da
Silva; Sind. do Comércio Varejista de Catende - Tel.: 3661.0775 Pres. Apolônio José de Lima Filho;
Sind. do Comércio de Vendedores Ambulantes de Caruaru - Tel.: 3721.1482 Pres. José Carlos da
Silva; Sind. dos Lojistas no Comércio do Recife - Tel.: 3222.2416 Pres. Frederico Penna Leal; Sind.
do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Recife - Tel.: 3221.8538 Pres. José Lourenço
Custódio da Silva; Sind. do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Estado de Pernambuco - Tel.: 3241.7822 Pres. José Cláudio Soares; Sind. do Comércio Varejista dos Feirantes do
Estado de Pernambuco - Tel.: 3445.3770 Pres. João Jerônimo da Silva Filho; Sind. do Comércio
Varejista de Materiais Elétricos e Aparelhos Eletrodomésticos do Recife - Tel.: 3222.2416 Pres.
José Stélio Soares; Sind. do Comércio Varejista de Garanhuns - Tel.: 3761.0148 Pres. João de Barros
e Silva; Sind. do Comércio Varejista de Frutas e Verduras do Recife - Tel.: 3252.1313 Pres. Alex de
Oliveira da Costa; Sind. do Comércio Varejista de Jaboatão - Tel.: 3476.2666 Pres. Bernardo P. dos
S. O. Sobrinho; Sind. do Comércio Varejista de Calçados do Estado de Pernambuco - Tel.: 3224.4495
Pres. Marcos Antônio B. da Silva; Sind. do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens e Tintas
do Estado de Pernambuco - Tel.: 3302.3879 Pres. Celso Jordão Cavalcanti; Sind. do Comércio
Varejista de Petrolina - Tel.: 3861.2333 Pres. Joaquim de Castro Filho; Sind. dos Lojistas do Comércio de Caruaru - Tel.: 3722.4070 Pres. José Manoel de Almeida Santos; Sind. do Comércio de
Autopeças do Estado de Pernambuco - Tel.: 3302.3879 Pres. Antônio Maciel Lins; Sind. dos Representantes Comerciais e Empresas de Representações Comerciais de Pernambuco - Tel.:
3226.1839 Pres. Severino Nascimento Cunha.
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