Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem
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Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem
FACCI - FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA CREDENCIADA PELO DECRETO DE 30/12/1994 - D.O.U. 31/12/1994 Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Itabira 2015 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................. 3 2 O MUNICÍPIO DE ITABIRA NO CONTEXTO REGIONAL..................................................................... 5 3 INDICADORES DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................... 9 3.1 Da mantenedora .............................................................................................................................................. 9 3.2 Da mantida ....................................................................................................................................................... 9 4 FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA ............................ 10 4.1 Histórico ......................................................................................................................................................... 10 4.2 Finalidades, missão e objetivos gerais .......................................................................................................... 17 4.3 Dirigentes da IES ........................................................................................................................................... 19 4.4 Regimento....................................................................................................................................................... 20 5 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA .......................................................................... 21 5.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão ....................................................................................... 21 5.2 Formas de participação do corpo docente nas atividades de direção da instituição ................................ 22 5.3 Órgãos colegiados: atribuições e competências ........................................................................................... 22 5.4 Auto avaliação do curso ................................................................................................................................ 26 5.5 Corpo técnico-administrativo ....................................................................................................................... 28 5.6 Atenção aos discentes .................................................................................................................................... 29 O corpo discente é o principal foco da instituição e, portanto, tem acesso a diversas atividades e serviços voltados à sua formação cidadã e profissional. ..................................................................................................... 29 5.6.1. Condições de acesso .................................................................................................................................... 29 5.6.2. Política de qualificação ............................................................................................................................... 29 5.6.3. Programa de bolsas de estudo..................................................................................................................... 30 5.6.4. Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa (CADEP) ............................................................... 30 5.6.5. Oportunidades oferecidas............................................................................................................................ 31 5.5.6 Registro e controle acadêmico ..................................................................................................................... 32 7.1 Objetivos ........................................................................................................................................................ 42 7.2 Perfil do egresso ............................................................................................................................................. 42 7.3 Justificativas e perspectivas para a criação do curso ................................................................................. 44 8 CONDIÇÕES DE OFERTA, REGIME ESCOLAR, VAGAS ANUAIS, TURNOS DE FUNCIONAMENTO E DURAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 49 9 ESTRUTURA CURRICULAR ....................................................................................................................... 50 9.1 Flexibilização curricular e interdisciplinaridade ........................................................................................ 52 10.1 Ementas ........................................................................................................................................................ 53 10.2 Bibliografias ................................................................................................................................................. 63 11.1 Monitoria...................................................................................................................................................... 82 11.2 Nivelamento ................................................................................................................................................. 83 11.3 Atividades complementares ........................................................................................................................ 85 11.4 Trabalho interdisciplinar ............................................................................................................................ 88 11.6 Estágio Supervisionado ............................................................................................................................... 89 11.7 Relações e parcerias com a comunidade .................................................................................................... 91 11.8 Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensino-aprendizagem ......................... 91 11.9 Relações étnico raciais, cultura, diversidade e educação ambiental no âmbito do curso ...................... 92 12.1 Critérios de avaliação - verificação do rendimento escolar ..................................................................... 93 13 CORPO DOCENTE ....................................................................................................................................... 96 14 POLÍTICAS DE EXTENSÃO, PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA ........................................... 103 15 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA ..................................................................................... 107 15.1 Laboratórios............................................................................................................................................... 107 16 BIBLIOTECA ............................................................................................................................................... 113 17 COMITÊ DE ÉTICA ................................................................................................................................... 118 18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO ................................................................................. 120 ANEXOS ............................................................................................................................................................ 121 3 1 APRESENTAÇÃO A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira – Funcesi, está engajada no processo de desenvolvimento que se verifica na região centro leste mineiro valendo-se, com empenho e dedicação, das oportunidades geradas por uma sociedade que caminha a passos largos para ampliar sua participação no cenário nacional, à medida que o fortalecimento dos investimentos privados do estado cria novas solicitações e estímulos em todas as áreas da produção e do conhecimento. São muitas as possibilidades sócio-econômicas que sucedem no atual momento por que passa a sociedade contemporânea. Como sempre, tais possibilidades precisam orientar-se a partir de referências científicas e culturais que abram novos horizontes de desenvolvimento autossustentado. Para tanto, as instituições de ensino desempenham papel único e insubstituível, como, aliás, tem sido amplamente reconhecido pela sociedade brasileira. Nesse contexto, o curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira – Funcesi, é concebido para oferecer aos alunos uma sólida formação técnica, amparada por um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade em que atuarão, interferindo, com consciência, nos padrões de educação da comunidade. A FACCI, com o curso voltado para a área da saúde, reafirma o seu compromisso social de contribuir para a diversificação da oferta de cursos de nível superior, além de possibilitar a formação de uma massa crítica capaz de intervir positivamente nos destinos do desenvolvimento no município de Itabira e região e do país. Assim, ao levar adiante essa iniciativa, e em função da experiência profissional que preside a atuação dos seus dirigentes, a FACCI tem certeza de que contará com a parceria da sociedade local e, certamente, com o apoio formal dos órgãos oficiais, que em nível nacional estão comprometidos com o aprimoramento dos processos educativos no país. 4 O Projeto ora apresentado busca atender à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20.12.96), que reserva especial papel à Educação Universitária e à formação de profissionais da Educação e das demais áreas de atuação profissional, além de Pareceres e Resoluções do Conselho Nacional de Educação, Portarias e Decretos do Ministério da Educação, ao Plano Nacional de Educação, bem como vem ao encontro do anseio e necessidades da população de Itabira e região. 5 2 O MUNICÍPIO DE ITABIRA NO CONTEXTO REGIONAL O Governo de Minas Gerais decretou a criação da Vila de Itabira em 21 de maio de 1833, e em 9 de outubro de 1848 Itabira foi emancipada a categoria de cidade. Itabira é considerada a capital da poesia, onde nasceu Carlos Drummond de Andrade, cidade do Circuito do Ouro e da Estrada Real e está localizada no coração de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil. Sua origem na exploração do ouro e dos minérios de ferro ocorreu em meados do século XVII com a presença dos índios e a chegada dos bandeirantes. O século XIX é a época de franca prosperidade que possibilitou um grande avanço sóciocultural das elites, elevando Itabira a categoria de elite. Com a abolição da escravatura sua economia volta-se, também, para as indústrias domésticas, consumo interno e abastecimento regional, passando sua população, com a extração do minério, a forjar os instrumentos para a agricultura, tecendo o algodão e confeccionando os tecidos. Em Itabira passa-se a cultivar café e uva para a produção de vinho. Em 1910, os ingleses constituíram a “Itabira Iron Ore Company Limited” garantindo, assim, o controle do minério e da estrada de ferro que viria a ser construída, ligando Minas ao Espírito Santo. Em 1942, com a Criação da Companhia Vale do Rio Doce, atual VALE, foi que, consistentemente se desencadeou a exploração do minério. Pode-se ressaltar ainda, neste período, a criação da Associação Comercial de Itabira, em 1925, e a instalação da primeira agência bancária do município em 1926, o Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais S/A. Os aspectos culturais têm seu grande impulso na metade do século XX com a criação do Centro Itabirano, onde a população se reunia para as festas, encontros literários e musicais. Nesse período, Itabira já contava com quatro jornais, um cinema, colégios de 1º e 2º graus, atraindo estudantes de toda região mineira, pois o ensino em Itabira era considerado de alta qualidade. Na década de 1970 inicia-se a competição da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) com as pequenas empresas de ferro e de fábricas têxteis, que por sua vez foram paralisando suas atividades em decorrência da absorção de mão-de-obra pela CVRD. 6 A globalização chega a Itabira na década de 1980, junto com a inflação elevada. A Companhia Vale do Rio Doce passa a explorar outras regiões como o Estado do Pará sendo que os Órgãos Públicos Estatais passam a buscar novas alternativas econômicas sustentáveis para o crescimento do Município. Paralelamente a isto, a comunidade descobre outras vocações para seu desenvolvimento além daqueles meramente industriais. Assim é que, concebida e realizada com característica essencialmente comunitária, a Funcesi - Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, consciente de seu papel social, de seus recursos humanos e materiais e de sua potencialidade, empreende ações que complementam o papel do Estado na concepção e incremento de soluções viáveis para a oferta de oportunidades de acesso à Educação Superior e à Educação Continuada, no sentido de contribuir no processo de desenvolvimento dos cidadãos, da sociedade dessa vasta e densa região, bem como das organizações que a representam. Força também ganha o turismo. Sendo terra natal de Carlos Drummond de Andrade, a cidade passa a ser referência para estudiosos do Brasil inteiro. Contando com o Memorial Carlos Drummond de Andrade, obra projetada pelo Arquiteto Oscar Niemeyer, situado no Pico do Amor, Itabira busca cada vez mais incentivos à arte, à música e à literatura. Assim, através de diversas ações é que Itabira busca alternativas viáveis para sua diversificação econômica, que se consolidam cada vez mais neste século que se inicia. Para que se possa conhecer melhor a atual região Centro Leste de Minas e, especificamente o município de Itabira, são apresentados alguns dados que fornecerão uma visão mais nítida da região. As informações foram fornecidas pela Prefeitura Municipal de Itabira. Como conseqüência do processo que está ocorrendo no país, com grande ênfase no Estado de Minas Gerais, a industrialização está chegando mais fortemente à região, facilitada pela sua localização e pelos níveis de vida e educação da população. Itabira está localizada no Estado de Minas Gerais, região Sudeste do país, a uma distância de 111 km de Belo Horizonte, capital mineira. Itabira possui uma população estimada de 110.419 habitantes (Fonte: IBGE), com uma área total de 1.254,49 Km², sendo 42 Km² de área urbana e 1.212,49 Km² de área rural. 7 Suas vias de acesso rodoviário são pela BR 381/262 e MG 120/129. A partir de Belo Horizonte, pode-se atingir São Paulo pela rodovia Fernão Dias e o Rio de Janeiro pela BR 040. Os acessos por via ferroviária são pela estrada de Ferro Vitória-Minas, a mais eficiente do mundo em bitola métrica, ligando Itabira a Belo Horizonte, Ipatinga, Governador Valadares e aos portos de Vitória, Tubarão e Praia Mole. DISTÂNCIA DE ITABIRA EM RELAÇÃO AOS PRINCIPAIS CENTROS NACIONAIS E REGIONAIS Belo Horizonte 111Km Rio de Janeiro 545Km São Paulo 697Km Brasília 845Km Ferros 75Km Guanhães 145Km Ipatinga 105Km João Monlevade 78Km Nova Era 38Km Santa Maria de Itabira 25Km Fonte: Guia 4Rodas No que diz respeito ao setor educacional, Itabira conta atualmente com 48 estabelecimentos de ensino fundamental e quatro de ensino superior. Nº de Escolas 1. Natureza e localização Escolas municipais na área urbana Escolas municipais na área rural Escolas estaduais (área urbana) Escolas particulares Escolas Federais 2. Nível de ensino Estabelecimento de ensino superior Estabelecimento de ensino fundamental Estabelecimento de ensino médio Estabelecimentos de ensino Infantil Matrículas - ensino fundamental Matrículas - ensino médio Matrículas - ensino infantil Cursos técnicos SENAI/SENAC/FIEMG Matrículas no ensino profissional 19 13 16 17 01 04 48 12 21 21640 7380 1295 06 3286 Fonte: Secretaria municipal de educação de Itabira, 2013 Quanto à dimensão de arte e cultura, Itabira possui um museu e dois teatros. Inaugurado no ano de 1971 pelo então Prefeito Padre Joaquim Santana de Castro, sendo instituído pela Lei Estadual nº 5.664, o Museu de Itabira funciona hoje em um casarão, onde já funcionaram a 8 Prefeitura Municipal e a Câmara Municipal da cidade. O objetivo de seu funcionamento é o incentivo à pesquisa, ao recolhimento, classificação e identificação das principais jazidas de ferro e suas exposições temáticas. Fica aberto à visitação pública, de forma gratuita, de segunda a domingo. No que se refere aos teatros, um faz parte da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, e o outro está localizado no Colégio Nossa Senhora das Dores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010), o PIB de Itabira desagregado por setor econômico está assim distribuído: setor agropecuário 0,5%, setor industrial 68,1% e setor de serviços 27,9%. Em outras palavras, o setor industrial é o principal gerador de renda para a população de Itabira, seguido pelo setor de serviços. Itabira é município polo de uma microrregião formada por 12 municípios, população de 115.817 habitantes. A cidade é referência para uma região de saúde de 480.000 habitantes. O campo de trabalho para o profissional enfermeiro vem sendo gradativamente ampliado, com novas perspectivas em hospitais, ambulatórios, clínicas, casas de saúde, domicílios, dentre outros, pela própria necessidade de seus serviços que se mostram cada vez mais evidente, bem como a alta tecnologia que vem sendo incorporada pelas instituições de saúde e a complexidade da assistência tem exigido pessoal cada vez mais qualificado. Itabira possui uma diversificada rede de estabelecimentos de saúde (municipais e particulares) polarizando a micro e média região ao seu entorno, garantindo ao profissional de enfermagem um destaque como protagonista do sistema de saúde, coordenando toda a rede de assistência de enfermagem ao paciente. 9 3 INDICADORES DA INSTITUIÇÃO 3.1 Da mantenedora Mantenedora: Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira - Funcesi Diretor Presidente da Mantenedora: Romulo Cesar Martins Rosa Endereço: Rua Venâncio Augusto Gomes, Nº 50, Prédio Areão, Bairro Major Lage de Cima CEP: 35900-847 - Itabira/MG Fone: (31) 3839-3600 Site: http://www.funcesi.br Email: [email protected] A Fundação Comunitária de Ensino Superior – Funcesi denominada como mantenedora é entidade de direito privado, sem fins lucrativos, registrada sob nº 1.639, Livro A-9, fls. 187/188, em 26/10/93, no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Itabira – MG, onde tem sede e foro. 3.2 Da mantida Mantida: Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI Diretora: Yana Torres de Magalhães Endereço: Rua Venâncio Augusto Gomes, Nº 50, Prédio Areão, Bairro Major Lage de Cima CEP: 35900-847 – Itabira/MG Fone: (31) 3839-3710 Site: http://www.funcesi.br Email: [email protected] A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira é um estabelecimento isolado, particular e sem fins lucrativos de ensino superior com sede e limite territorial de atuação circunscrito ao município de Itabira, Estado de Minas Gerais, credenciada pelo Ministério da Educação através de Decreto do dia 30/12/1994 – publicado no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 31/12/1994, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira – FUNCESI. 10 4 FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA 4.1 Histórico A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira (FACCI) é um estabelecimento isolado de ensino superior mantido pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (FUNCESI). Assim sendo, a trajetória da FACCI é apresentada a seguir juntamente com o histórico da FUNCESI. A FUNCESI, entidade de direito privado, sem fins lucrativos está registrada sob nº 1.639, Livro A-9, fls. 187/188, em 26 de outubro de 1993, no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Itabira - MG, onde tem sede e foro. A caminhada de sucessos e realizações da FUNCESI tem início em 1968 com a criação da Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI), hoje mantida pela Funcesi. Nascia o compromisso de criar e manter, na cidade de Itabira, Cursos Polivalentes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santa Maria e da Universidade Católica de Minas Gerais PUC-MG, com a instalação dos Cursos de Licenciatura em Ciências, Letras e Estudos Sociais na Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI). O objetivo inicial da FACHI foi suprir o mercado regional com professores para os Ensinos de 1º e 2º Graus. O Decreto nº 76.031 de 1975 concede reconhecimento aos cursos de Ciências, Estudos Sociais e Letras - Licenciatura de 1º Grau - mantidos pela PUC-MG e Fundação Itabirana Difusora de Ensino (FIDE), que assume a responsabilidade pelo funcionamento destes cursos, até então mantidos pela Sociedade Mineira de Cultura. A Sociedade Mineira de Cultura retirou-se do convênio, em 1979 e o extinto Conselho Federal de Educação transferiu para a FIDE a responsabilidade da gestão dos cursos existentes. A nova mantenedora, uma fundação educacional voltada para o ensino fundamental, médio e técnico, atendia em sua grande maioria, alunos bolsistas, filhos de funcionários da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e da Prefeitura Municipal. 11 Os objetivos dos cursos se ampliaram, quando em 1985/86 o Ministério da Educação e Cultura autorizou o funcionamento da licenciatura plena em Geografia, História e Matemática, para atender à demanda do mercado regional e capacitar estudantes para outros cargos e funções. Em 1993, o Parecer nº 686/93 aprova a Carta Consulta encaminhada ao extinto Conselho Federal de Educação sobre a possibilidade de criação dos cursos de Administração e o Parecer 618/93 a do Curso de Ciências Contábeis. Em 1992/93, o ensino superior de Itabira apresentava um quadro de reduzido número de alunos matriculados na única Faculdade e não havia perspectiva de novos ingressantes, caracterizando uma crise que poderia ter levado ao fechamento da única instituição de ensino superior do município. A crise enfrentada em 1992/93 fomentou a mobilização da comunidade. Várias discussões sobre os destinos da única Escola Superior de Itabira, a necessidade de mantê-la e a ampliação da oferta de novos cursos superiores suscitou uma alternativa positiva que projetava novas perspectivas para a cidade. Ainda em 1993, momentos de crise e discussões mobilizam a comunidade itabirana em relação aos destinos da única escola de Ensino Superior de Itabira. A necessidade de mantê-la, como também a necessidade de ampliação, com a oferta de novos cursos, apontou uma alternativa positiva para os jovens itabiranos, deixando entrever, assim, novas perspectivas para a cidade. A forma encontrada para manter vivo o ensino superior em Itabira foi a criação da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (FUNCESI). Mais de 500 (quinhentas) pessoas e autoridades representativas da comunidade reúnem-se na Catedral de Nossa Senhora do Rosário, em busca de soluções viáveis para a manutenção da FACHI. Em 05 de outubro de 1993, em solenidade no Centro Cultural, é criada a nova Fundação com o objetivo de administrar os cursos superiores de Itabira. Nesta mesma ocasião foi composto o Conselho de Curadores e o Conselho Fiscal e firmado o compromisso dos Instituidores: Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, Prefeitura Municipal, Companhia Vale do Rio Doce e Câmara Municipal, para com o Ensino de 3º grau. Seus balanços são de domínio público, 12 sendo, após análise e aprovação internas, submetidos a auditores independentes, ao seu Conselho Curador e seu Conselho Fiscal e à aprovação do Ministério Público. Em 1994 a CVRD declarou-se disposta a investir parte de seus recursos da Reserva para o Desenvolvimento da Zona do Rio Doce na montagem dos Laboratórios de Informática da FUCESI e na informatização da instituição. Neste mesmo ano, no mês de dezembro, um decreto autoriza o funcionamento dos Cursos de Administração e Ciências Contábeis a serem desenvolvidos pela Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira (FACCI). Em janeiro de 1995 a FACCI inicia suas atividades em prédio próprio da FIDE, situado à Avenida Carlos Drummond de Andrade, nº 549, Centro, onde já funcionava a FACHI. Em outubro de 1997, a FUNCESI requer ao MEC – Ministério da Educação e do Desporto a transferência de Mantenedora das Faculdades FACHI e a FACCI, da FIDE para FUNCESI, que é autorizada em janeiro de 1998. Em 1999, a FUNCESI oferece os seus primeiros cursos de pós-graduação latu sensu: Análise Ambiental e Patrimônio Cultural. O que se espera é que os programas de pós-graduação da FUNCESI ajudem decisivamente na consolidação, dentro das Faculdades, de um movimento de busca incessante de mudanças construtivas, com vistas à adequação dos cursos - de graduação e de pós-graduação - a cada momento histórico pelo qual passam a economia, a sociedade e a cultura do país. Em 1999 são obtidos os reconhecimentos dos cursos de Administração (Portaria nº 390/99) e de Ciências Contábeis (Portaria nº 1.313/99). O MEC reconhece, em outubro de 1999, através da Portaria 1.530/99, o Curso de Letras, habilitação em Português, Inglês e respectivas Literaturas. No ano 2000 duas mudanças ocorrem na FACHI: o Curso de Estudos Sociais, habilitação em Geografia e/ou História é transformado em Curso de Geografia e Curso de História; o Curso de Ciências, habilitação em Matemática é transformado em Curso de Matemática, todos com início de funcionamento em 2001. 13 Em 2001 é criado o curso de pós-graduação Gestão Estratégica em Finanças procurando oferecer aos seus participantes uma ampla base teórica em finanças e um conjunto de informações sobre as práticas e inovações do mercado, fundamentais para a qualificação do profissional da área. Ainda em 2001 foi criada a Faculdade Itabirana de Desenvolvimento das Ciências e Tecnologias (FATEC), autorizada pela Portaria nº 141 do MEC. A Faculdade iniciou suas atividades com a implementação do Curso de Sistemas de Informação, autorizado pela Portaria nº 141 do Ministério da Educação. Em março de 2001 o Curso de Ciências Biológicas é autorizado a funcionar através da Portaria 653/2001, baseada no Parecer 417 de 14 de março de 2001 da Comissão Verificadora. Em julho do mesmo ano o Curso de Turismo, desenvolvido pela FACCI, é autorizado pela Portaria nº 1.401 e inicia suas atividades em agosto do mesmo ano no prédio próprio, localizado na Rodovia MG 129, Córrego Seco- Areão. No mês de agosto de 2001 são iniciadas as atividades do Curso de Ciências Biológicas. O curso de Direito foi autorizado pela Portaria Ministerial nº 2567 de 04/12/2001. Em 2002 a FUNCESI solicita ao MEC o credenciamento do Instituto Superior de Educação de Itabira (ISEI) sob o processo de número 145304. À medida que os cursos de licenciatura da Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI) passassem pelo processo de reconhecimento, seriam solicitadas a sua transferência para o ISEI. Também em 2002 é solicitado, por meio do processo 705436, o credenciamento da Faculdade Itabirana de Saúde (FISA). Na mesma data foram solicitadas as autorizações para os cursos de Bacharelado em Farmácia, processo 705466, Bacharelado em Fisioterapia, processo 705551 e Bacharelado em Nutrição, processo 705602. Em agosto de 2003, foi credenciado o ISEI por meio da Portaria n. 2171 de 8 de agosto de 2003. Em janeiro de 2004 é feito o credenciamento da FISA através da Portaria 25 de 09/01/2004 e homologação dos cursos de Farmácia (Portaria 27 de 09/01/2004) e Fisioterapia (Portaria 26 de 09/01/2004). No dia 20 de janeiro foi publicada a Portaria 250 autorizando o curso de Nutrição. 14 A FUNCESI, em 1 de dezembro de 2004, firma Termo de Adesão ao Programa Universidade para Todos - ProUni, para oferecimento no ano letivo de 2005 de bolsas de estudos integrais e bolsas parciais. Em janeiro de 2005 os cursos de licenciatura são transferidos da FACHI para o ISEI através da Portaria nº 188. Em fevereiro do mesmo ano o curso de Letras é reconhecido por meio da portaria no. 427, de 04/02/2005 e os cursos de História, Geografia, Matemática e Ciências Biológicas pelas Portarias no. 371, 370, 372 e 373 respectivamente, de 01/02/05. Ainda em 2005, no mês de março, os cursos de Administração e Ciências Contábeis recebem a renovação de reconhecimento pelas Portarias no. 919 e 920, respectivamente, de 17/03/2005. O curso de Sistemas de Informação é reconhecido pela Portaria 921 de 17/03/2005. Os cursos de Biomedicina e Enfermagem são autorizados, respectivamente, pelas Portarias nº 4.578, de 28/12/2005 e nº 2.071 de 9/06/2005. Em 2005, foi reconhecido o curso de Turismo, através da Portaria nº 3.842, de 8 de novembro de 2005. Em 2006 dois novos cursos foram autorizados: Engenharia de Produção (Portaria Ministerial nº 182, de 06/06/2006) e Engenharia Ambiental (Portaria no. 300 de 27 de junho de 2006). Em 2007, foi reconhecido o curso de Direito, através da Portaria nº 291, de 4 de abril de 2007. No período de 25 a 27 de outubro de 2007 a Faculdade Itabirana de Desenvolvimento das Ciências e Tecnologias (FATEC) recebeu a visita da comissão do MEC para realização de Avaliação Externa desta IES. No período de 13 a 14 de dezembro de 2007, as seguintes faculdades: FACCI – Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira, FISA – Faculdade Itabirana de Saúde e o ISEI – Instituto Superior de Educação de Itabira, receberam a visita das comissões do MEC para realizarem a Avaliação Externa das referidas IES. O curso de Matemática obteve a renovação do seu reconhecimento pela portaria número 1 607, de 9 de Novembro de 2009. A Portaria 758 de 8 de junho de 2009 reconhece o curso de Farmácia. Em 04 de agosto de 2009, a Portaria 1174 reconhece o curso de Nutrição. O curso de Enfermagem é reconhecido pela Portaria 1365, de 10 de setembro de 2009. 15 Em 2010 o curso de Sistemas de Informação teve seu reconhecimento renovado pela Portaria 653 de 02 de junho. Em 2011 o curso de Engenharia de Produção foi reconhecido por meio da Portaria 599, de 17 de março de 2011. Em 2011 obtiveram reconhecimento o curso de Engenharia de Produção, Portaria nº 599 de 17 de março de 2011; o curso de Biomedicina, Portaria nº 1.102 de 13 de maio de 2011; o curso de Fisioterapia, Portaria nº 192 de 19 de outubro de 2011. A Portaria No. 80 de 07 de junho de 2011 aprovou a unificação das seguintes IES: FATEC (Faculdade Itabirana de Desenvolvimento das Ciências e Tecnologias), FISA (Faculdade Itabirana de Saúde), ISEI (Instituto Superior de Educação de Itabira) e FACCI (Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira). A FACCI ficou responsável pelos cursos das demais IES (FAETC, FISA e ISEI), que foram extintas. O curso de Engenharia Ambiental foi reconhecido pela Portaria 45, de 22 de maio de 2012. No ano de 2012 foi autorizado o curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Portaria nº 34 de 19 de abril de 2012. O curso de Engenharia Ambiental obteve reconhecimento através da Portaria nº 45 de 22 de maio de 2012. Obtiveram renovação de reconhecimento os cursos de Farmácia e Fisioterapia, Portaria nº01 de 06 de janeiro de 2012; de Ciências Contábeis, Portaria nº 115 de 27 de junho de 2012. A Portaria nº 114 de 7 de março de 2013 autoriza a abertura do curso de Logística. Ainda no ano de 2013 ocorre a renovação de reconhecimento dos cursos de Administração, Portaria nº 157 de 4 de abril de 2013 e o curso de Direito, Portaria nº 46 de 14 de fevereiro de 2013. A solicitação da autorização do curso de Engenharia Mecânica é protocolada em 09 de setembro de 2014. O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas aguarda a publicação da portaria de avaliação de reconhecimento em visita realizada no período de 23 a 26 de abril de 2014. Em 2014 há renovação de reconhecimento do curso de Biomedicina através da portaria nº 347 de 3 de junho de 2014. No período de 29 de outubro a 1 de novembro de 2014 o curso de 16 Direito recebe visita para renovação de reconhecimento. E em 03 de setembro de 2014 o curso de Logística solicitou a renovação de reconhecimento. A portaria 241 de 15 de abril de 2014 estabeleceu a extinção dos cursos: Ciências Biológicas, Geografia, História, Letras, Matemática, Nutrição e Turismo. No ano de 2015 aguarda a visita para avaliação de autorização para o curso de Engenharia Civil. O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas obteve reconhecimento através da Portaria nº 70 de 30 de janeiro de 2015. Em 27 de janeiro de 2015 recebeu a visita da OAB para renovação de reconhecimento do curso de Direito. Aguarda visita para recredenciamento da FACCI no período de 22 a 26 de fevereiro de 2015. E no período de 18 a 21 de março de 2015 a avaliação de renovação de reconhecimento do curso de Enfermagem. A atuação da FACCI não se dá somente nos cursos de graduação. A instituição desenvolve atividades de extensão voltadas à complementação curricular, educação permanente e ao desenvolvimento de pesquisas e projetos aplicados, objetivando a interação entre instituições de ensino, governo, setor produtivo, terceiro setor e a comunidade em geral. A atuação da IES complementa-se na pós-graduação com a oferta de programas lato sensu, nas áreas de gestão, saúde e tecnologia. A dinâmica da Instituição se faz presente por meio de sua inserção na história de educação superior no município de Itabira e região. Diante de uma história de mais de 40 anos de atuação no Ensino Superior em Itabira e tendo em vista o compromisso de manter e ampliar as possibilidades educacionais da comunidade Itabirana e da região é que as Faculdades mantidas pela Funcesi, Faculdade de Ciências Humanas de Itabira – FACHI, e Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira- FACCI trabalham, neste momento, para transformar-se em Centro Universitário. Esta transformação proporcionará maiores oportunidades de incrementar as atividades de ensino, pesquisa e extensão além de maior autonomia acadêmica, já que a FUNCESI possui uma 17 equipe qualificada, comprometida e responsável para cumprir com todas as exigências legais, responder os anseios da comunidade e atender as necessidades do setor produtivo. 4.2 Finalidades, missão e objetivos gerais Implantada em janeiro de 1995 a FACCI vem realizando seu trabalho educativo na preparação de profissionais aptos ao exercício de suas profissões, pautando-se no desafio de efetivar seu fazer - pedagógico em uma dimensão formativa e dinâmica do processo de construção do conhecimento dos alunos. A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira- FACCI tem por missão proporcionar aos seus alunos uma formação de qualidade, por meio do ensino, pesquisa e extensão, prestando relevantes serviços para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, contribuindo assim com o desenvolvimento comunitário e regional. A FACCI tem como objetivos: a) estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico, privilegiando o pensamento reflexivo e crítico, com vistas à formação de uma sociedade cidadã; b) incentivar trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura, possibilitando o entendimento do homem, da sociedade e do meio em que vive; c) divulgar conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino formal, de publicações ou de outras formas de comunicação; d) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; e) permitir a identificação crítica e reflexiva dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, estabelecendo com a comunidade uma relação de parceria, com vistas a possibilitar a superação dos problemas identificados; 18 f) promover a extensão, aberta à participação da sociedade, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Faculdade; g) formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Em decorrência destas finalidades a FACCI se dispõe a formar o cidadão competente e empreendedor, proporcionando-lhe qualificação humana, científica, técnica e cultural, em nível superior. Visando à operacionalização dos seus objetivos, a FACCI assume uma proposta pedagógica que objetiva a formação de profissionais que: sejam responsáveis e civicamente comprometidos com o desenvolvimento sócioeconômico e cultural do país; respeitem e mantenham os princípios da ética e da moral; promovam e mantenham a paz mundial; sejam reflexivos, criativos e comprometidos com a educação e a socialização do conhecimento; tenham iniciativa, sejam cooperativos e receptivos; exerçam liderança na área de atuação profissional de forma democrática, responsável e consciente; valorizem o trabalho como forma de crescimento pessoal e social; trabalhem produtivamente, tanto individualmente quanto em equipes; relacionem-se de forma saudável com as outras pessoas; utilizem os conteúdos desenvolvidos nas diversas disciplinas com cidadania, competência e visão de futuro. O perfil do egresso é gradativamente esculpido durante o desenvolvimento dos cursos através de disciplinas que equilibram uma formação técnica e científica, mas que também privilegiam habilidades nas relações intra e interpessoais. 19 Visando a uma atividade consciente, sistematizada, racional, organizada e coordenada com o pensamento educacional da FACCI, bem como articulada com a problemática do contexto social mais amplo, os cursos desenvolvidos foram preparados pela Faculdade tendo como referência: as perspectivas consideradas na formação do homem: liberdade, criatividade, competência técnica, construção do conhecimento, cidadania e ética; as demandas de mercado; os fundamentos filosófico-educacionais que alicerçam a ação educativa da FACCI; as finalidades e os objetivos expressos no regimento escolar da FACCI, no PDI e neste documento; os dispositivos legais que regulamentam o ensino superior. Para a FACCI, são palavras e expressões–chave do ponto de vista pedagógico: inserção, essência, parceria, transformação, responsabilidade, superação, realidade desenvolvimento, social, diálogo envolvimento, crítico, participação, comprometimento, transdisciplinaridade, autonomia, flexibilidade. Assim, todo objetivo de aprendizagem estará voltado para o objetivo maior de todo o sistema educacional, que é a formação do homem crítico, criativo, independente e competente que domine um corpo de conhecimentos que reflita a problemática do contexto social e da ciência; contribua para a libertação de seus semelhantes e esteja preparado para interferir positivamente no educacional, no social e na melhoria da qualidade de vida das pessoas implementando ações, sobretudo nas áreas de tecnologia e ciências. 4.3 Dirigentes da IES A Diretora da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI é a Professora Yana Torres de Magalhães, Graduada em Administração, Especialista em Gestão Estratégica, Mestre em Administração pela PUC Minas e Doutora em Administração também pela PUC Minas. Com mais de dez anos de experiência no ensino superior a referida professora também conduziu o processo de reconhecimento dos cursos de Sistemas de Informação, Turismo, Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental, além da renovação 20 de reconhecimento dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Sistemas de Informação. Conduziu também a autorização dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção. O curso de Enfermagem da FACCI é coordenado pela Professora Márcia Rosário Souza Guerra, Graduada em Enfermagem e especialista em Administração Hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo e Docência e Gestão do Ensino Superior: novas línguas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestranda pelo Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte. A referida professora atua há mais de oito anos no ensino superior, sendo que durante todo este tempo esteve na FACCI. Com experiência de oito anos em coordenação de curso. Trabalhou durante doze anos em uma unidade hospitalar na função de Responsabilidade Técnica. Aprovada em concurso publico na Prefeitura Municipal de Itabira no cargo de Enfermeira, efetivada há mais de 8 anos, no momento está licenciada. Atualmente é Responsável Técnica do serviço de Enfermagem do Hospital Carlos Chagas/FUNCESI. 4.4 Regimento O Regimento da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira encontra-se anexo a este projeto. 21 5 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA 5.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira- FACCI está organizada administrativamente, da seguinte forma: a) Congregação; b) Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica; c) Diretoria; d) Colegiados de Curso; e) Núcleos Docentes Estruturantes; f) Coordenações de Curso; g) Comissão Própria de Avaliação; h) Secretaria; i) Tesouraria e Contadoria; j) Coordenação de Legislação e Normas; k) Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa; l) Serviços de Manutenção, Limpeza e Segurança. Os encargos de Tesouraria e Contadoria da Faculdade, além dos serviços de manutenção, de limpeza, portaria, vigilância e segurança estão sob a responsabilidade da Mantenedora – FUNCESI. Na estrutura organizacional, os seguintes órgãos possuem competência decisória relativa à sua natureza e finalidades. a) Congregação – órgão superior de direção administrativa, didático-científica e disciplinar da IES. b) Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica – órgão consultivo em matéria administrativo e disciplinar e deliberativo em matéria técnico-científica e didáticopedagógica da IES. c) Diretoria – órgão executivo que coordena, fiscaliza e superintende as atividades escolares. d) Colegiado de Curso – órgão consultivo em matéria administrativo e disciplinar e deliberativo em matéria técnico-científica e didático-pedagógica de cada curso. 22 e) Núcleo Docente Estruturante (NDE) – órgão responsável pela criação, implantação e consolidação do projeto pedagógico do curso; f) Coordenação de Curso – órgão responsável pelos aspectos administrativo, pedagógico e gerencial de cada curso. 5.2 Formas de participação do corpo docente nas atividades de direção da instituição A Direção da FACCI tem plena compreensão e ciência da importância da participação dos docentes, não só no âmbito das decisões de natureza didático-pedagógicas, como também na área de gestão administrativa. Por essa razão, o seu corpo docente tem uma representação deliberativa importante em diversos órgãos da IES, na perspectiva de tornar coerentes as decisões que envolvem a gestão do patrimônio acadêmico, possibilitando um envolvimento participativo e atuante. Os docentes participam dos seguintes órgãos: a) Congregação – participação de todo o corpo docente. b) Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica – participação de um docente, além de coordenadores de curso, diretor e diretor adjunto. c) Colegiado de Curso – participação de 3 docentes, além da representação estudantil e do coordenador do curso. d) Núcleo Docente Estruturante (NDE) – participação de 4 docentes, além do coordenador do curso; e) Comissão Própria de Avaliação (CPA) – participação de 3 docentes, além de discentes, funcionários técnico administrativos e representante da comunidade externa. 5.3 Órgãos colegiados: atribuições e competências Os órgãos colegiados são a Congregação, o Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica, o Conselho de Curso e o Núcleo Docente Estruturante. a) Congregação 23 A congregação é constituída: pelo Diretor Acadêmico da Faculdade; pelo Diretor Adjunto da Faculdade; pelos Professores e Coordenadores em exercício; por um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico; por um representante da comunidade por ela indicado; e por um representante da entidade mantenedora por esta indicada. Compete à Congregação: apreciar modificações na estrutura didática ou administrativa da Faculdade; resolver, em grau de recurso, os problemas que lhe sejam apresentados, em qualquer das áreas de atuação da Faculdade, e de qualquer espécie; apreciar este Regimento e as alterações que lhe forem propostas, para encaminhamento à aprovação do Conselho Nacional de Educação; aprovar convênios e acordos com entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras reunir-se, solenemente, nas cerimônias de colação de grau da Faculdade; aprovar a concessão de títulos honoríficos; tomar conhecimento do relatório anual das atividades da Faculdade, elaborado pela Diretoria, e sobre ele pronunciar-se; aprovar símbolos e insígnias da Faculdade e; solucionar no limite de sua competência, os casos e as dúvidas que surgirem da aplicação deste Regimento. b) Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógico O Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica, órgão consultivo em matéria administrativa e disciplinar e deliberativo em matéria técnico-cientifica e didático-pedagógica da Faculdade é constituído: pelo Diretor da Faculdade; pelo Diretor Adjunto de Graduação; 24 pelos Coordenadores de cursos; e por um representante do Corpo Docente, indicado pelos seus pares. Ao Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica compete: pronunciar-se sobre convênios ou acordos com outras entidades, repartições ou associações nacionais e estrangeiras; opinar, em casos de recurso, sobre questões administrativas, de ensino, didática ou disciplinares, a serem submetidas à Congregação; rever este Regimento, encaminhando proposta à Congregação; elaborar o plano de aplicação dos recursos orçamentários destinados à Faculdade; tomar conhecimento do relatório semestral da Diretoria e sobre ele pronunciar-se; pronunciar-se sobre proposta de modificação na organização didática e administrativa da Faculdade; acompanhar a execução do regime didático, especialmente no tocante à coordenação, cumprimento de programas aprovados e atividades de pesquisa; regular o processo de recuperação de estudos, no âmbito da Faculdade; aprovar o Calendário Escolar e fiscalizar o seu cumprimento; pronunciar-se sobre concessão de licença temporária e dispensa de professores titulares e assistentes; decidir sobre a criação de comissões necessárias aos trabalhos da Faculdade, fixando-lhes as respectivas atribuições; decidir questões sobre matrícula, exames, trabalhos escolares e transferências para a Faculdade, em grau de recurso; regular o trancamento de matrícula, na forma do art. 65 deste Regimento; aprovar os Regulamentos da Biblioteca, da Assistência aos Estudantes e dos Prêmios conferidos pela Faculdade; responder consultas que lhe forem encaminhadas pela Congregação e pela Diretoria da Faculdade; aprovar a indicação de candidatos que devam ser admitidos para função de magistério da Faculdade; fixar, semestralmente, o número de monitores e pronunciar-se sobre propostas de contratação; 25 apreciar representações contra professores, encaminhadas na forma dos §1º e 2º do art. 142 deste Regimento, e incumbir-se de outras atribuições não relacionadas neste artigo, mas a ele cominadas neste Regimento. c) Colegiado ou Conselho de Curso e Coordenação O Colegiado de Curso é composto pelo Coordenador, seu Presidente, por três professores escolhidos por seus pares, e por um representante discente escolhido por seus pares dentre os líderes de turma. Todos os membros do Colegiado de Curso têm mandato de dois anos com direito a reconduções. O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor da Faculdade, devendo esta designação ser homologada pelo Conselho de Coordenação TécnicoPedagógica, por um mandato de 04 anos, podendo haver reconduções. Compete ao Colegiado de Curso: definir e manter atualizada a missão, os objetivos do curso e o perfil do egresso pretendido, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as modificações ser aprovadas pelo Colegiado; sugerir alteração no currículo pleno do curso e deliberar sobre o conteúdo programático de cada disciplina e atividade, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as modificações ser aprovadas pelo Colegiado; analisar constantemente a justificativa da oferta do curso, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as modificações ser aprovadas pelo Colegiado; deliberar em primeira instância sobre os projetos de ensino, pesquisa e extensão de sua área, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as modificações ser aprovadas pelo Colegiado; desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino, a pesquisa e a extensão, sendo esta responsabilidade atribuída ao NDE; promover e/ou coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o aperfeiçoamento do quadro docente assim como indicar professores para cursos de graduação, sendo esta responsabilidade do Coordenador de Curso; e julgar os recursos interpostos contra as decisões do Coordenador, sendo esta responsabilidade do Colegiado de Curso. 26 O Colegiado reúne-se ordinariamente duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre que for convocado pela coordenação. d) Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Enfermagem é o órgão responsável pela consolidação do projeto pedagógico do curso. É composto por um conjunto de professores mestres e doutores, de tempo integral e parcial. O NDE conta com pelo menos cinco professores do curso e há de se buscar, na medida do possível, a permanência dos membros de forma a proporcionar um trabalho contínuo. Nas reuniões, que ocorrem pelo menos duas vezes no semestre, são discutidos o perfil do curso, estrutura curricular, atividades propostas no curso, perfil do egresso, matriz curricular, sistemas de avaliação do projeto do curso, sistema de avaliação do processo de ensino aprendizagem, trabalho de conclusão do curso e estágio curricular. Todas as propostas realizadas pelo NDE são posteriormente encaminhadas para o colegiado do curso, para aprovação. É de responsabilidade do NDE a criação, a implantação e a consolidação do projeto Pedagógico do Curso. Compete ao Núcleo Docente Estruturante – NDE: contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. 5.4 Auto avaliação do curso A Auto avaliação é realizada desde 2001 na FACCI, e está implementada no curso de Enfermagem. O processo foi reformulado em 2005 com o objetivo de atender à Portaria 2.051 do MEC, de 09 de julho de 2004, que considera a auto-avaliação como parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). Assim, a auto-avaliação 27 prevista no PDI na FACCI está adequada às exigências legais e vem sendo realizada nestes moldes desde 2005. Pretende-se, com a auto avaliação, estimular e orientar o crescimento da Instituição e seus órgãos componentes a partir da participação efetiva de docentes e discentes, funcionários e comunidade. A Auto Avaliação Institucional é realizada duas vezes por ano e dela participam os alunos, professores, coordenadores, diretor acadêmico e diretor adjunto, funcionários técnicoadministrativos, membros da comunidade e ex-alunos. A participação destes atores ocorre deste o planejamento até a divulgação dos resultados. A divulgação é feita pelos coordenadores de curso em sala de aula, no site da FUNCESI e por meio do Boletim Informativo de Auto Avaliação. Os resultados da avaliação são utilizados pelos gestores para aprimorar os mais diversos processos e políticas da IES. A auto avaliação tem como objetivo sistematizar as atividades e finalidades cumpridas pela Instituição, identificando as causas de seus problemas e deficiências, com vistas ao aumento da consciência pedagógica, da capacidade do corpo docente e técnico e da vinculação com a sociedade. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é a responsável pela condução do processo de auto avaliação, sendo composta por docentes, discentes, gestores e integrantes da comunidade. A pesquisa realizada para a avaliação institucional é do tipo descritivo, não experimental, uma vez que não há manipulação de variável. O estudo descritivo possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em que se permite identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação e classificação. A CPA é composta da seguinte forma: três (3) representantes do corpo discente, três (3) representantes do corpo docente; três (3) representantes do corpo técnico administrativo, três (3) representantes da Sociedade Civil, indicado pelos segmentos que representam e um (1) representante da mantenedora que será o Coordenador da CPA, indicado pelo presidente da mantenedora. Todos os membros participam ativamente da CPA, que tem suas atribuições definidas em documento próprio. Destacam-se aqui algumas atribuições: conduzir os processos de auto avaliação da FACCI; determinar procedimentos de avaliação interna de cursos, áreas e da instituição, em consonância com as determinações da CONAES; sistematizar, analisar e interpretar as informações identificando possíveis causas de problemas, bem como possibilidades e potencialidades; subdelegar competências no âmbito de cursos e áreas, para comissões de trabalho, determinando prazos para o cumprimento dos 28 objetivos estabelecidos; dar ampla divulgação de sua composição e de todas as suas atividades; propor à Diretoria da Faculdade ações que melhorem a qualidade das atividades acadêmicas; convocar professores e técnico-administrativos, na forma da lei, e convidar alunos e membros da comunidade externa para prestar informações, fornecer documentos e detalhar dados enviados; enviar o relatório final de avaliação para conhecimento da Congregação. Em virtude dos resultados das auto avaliações diversas ações já foram implementadas, tais como: a) troca do fornecedor da cantina; b) mudança do serviço de reprografia; c) ampliação dos programas de nivelamento e monitoria; d) implantação do CADEP - Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa; e) criação da ADEX – Associação de Ex-Alunos da FUNCESI; f) continuidade do programa de capacitação dos docentes; g) investimento na capacitação dos funcionários técnico-administrativos; h) maior divulgação da ouvidoria; i) instalação climatizadores nas salas dos últimos andares; j) instalação de climatizadores na biblioteca; k) incentivo e premiação da produção científica do corpo docente, dentre outras. 5.5 Corpo técnico-administrativo O corpo técnico-adminsitrativo da FACCI é estruturado de acordo com as demandas dos serviços que se relacionam aos cursos oferecidos, como secretaria acadêmica, biblioteca, xerografia, tesouraria, assessoria de comunicação, manutenção e gerenciamento dos laboratórios. Os profissionais da área técnico-administrativa são contratados por um regime de tempo integral e a escolaridade mínima exigida é o ensino médio. Funções de caráter gerencial exigem ensino superior. As políticas de qualificação e carreira estão descritas no Plano de Cargos e Salários, contemplando treinamentos, atualização, participação em Congressos, Seminários, Cursos de 29 curta duração e Simpósios. O Plano de Cargos e Salários contempla progressão vertical e horizontal como forma de incentivo aos funcionários. 5.6 Atenção aos discentes O corpo discente é o principal foco da instituição e, portanto, tem acesso a diversas atividades e serviços voltados à sua formação cidadã e profissional. 5.6.1. Condições de acesso As condições de acesso dos candidatos aos cursos da FACCI estão em consonância com a legislação vigente relativa ao ensino superior no Brasil. O acesso se dará por meio de: vestibular; transferência (respeitando o número de vagas em cada curso e em cada período); retomada dos estudos; processo seletivo interno; solicitação de obtenção de um novo título (desde que haja vaga) e destrancamento de matrícula. 5.6.2. Política de qualificação O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas atividades acadêmicas são da responsabilidade dos Coordenadores de Cursos. Estes serão auxiliados por professores com dedicação integral ou parcial, com jornada diferenciada, para atenção aos alunos, especialmente na orientação para o processo de aprendizagem, por meio de programas de nivelamento, na elaboração de trabalhos de graduação, nas atividades complementares e nos estágios curriculares e extracurriculares. A qualificação discente passa pelo processo de contratação de docentes titulados e com experiência profissional. O projeto pedagógico de cada curso da FACCI contempla o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e a extensão. Em relação ao ensino, os conteúdos programáticos propiciarão uma base sólida de conhecimentos específicos de cada curso priorizando a formação de competências para o exercício profissional. A pesquisa será desenvolvida através do Programa de Iniciação Cientifica como estratégias de envolvimento dos acadêmicos com 30 temas da área de computação e informática. Quanto à extensão, ela possibilitará aos alunos, através de seminários, palestras, cursos de curta duração, semanas profissionais, projetos de inserção na comunidade, campanhas educativas, análise de temas atuais na área de computação e informática, participação e integração comunitária e uma constante atualização da área na qual vai ingressar profissionalmente. 5.6.3. Programa de bolsas de estudo A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira, no sentido de atender as reais condições sócio econômicas de sua comunidade, está credenciada ao FIES e ao PROUNI, programas de financiamento do governo federal, destinado aos estudantes universitários de graduação com recursos insuficientes, regularmente matriculados em Instituições de Ensino Superior. A mantenedora – FUNCESI, possui ainda um programa de financiamento próprio denominado CREDIFUNCESI. 5.6.4. Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa (CADEP) O Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa foi criado pela FUNCESI, mantenedora da FACCI, para intensificar o atendimento a todos os membros da comunidade acadêmica e também da comunidade externa, oferecendo um conjunto de serviços como: ouvidoria, atendimento psicopedagógico ao discente, atendimento ao docente, atendimento ao egresso. A ouvidoria é um ambiente de acolhimento das manifestações e de mediação entre as pessoas e os setores competentes. O programa de atendimento psicopedagógico ao discente oferece orientação psicopedagógica ao aluno que busca apoio ao seu desenvolvimento acadêmico, através de encontros individuais, durante os quais serão reavaliados os procedimentos e a evolução das situações geradoras das queixas. As solicitações deverão ser encaminhadas ao coordenador do curso. O atendimento ao corpo docente objetiva promover a formação continuada do corpo docente aprimorando os procedimentos didático-pedagógicos por meio de seminários, cursos, encontros, palestras ou outras atividades que visem a melhoria constante do processo de ensino aprendizagem. O professor poderá receber assessoramento pedagógico e atendimento psicopedagógico, conforme sua solicitação ou recomendação da coordenação do curso. O atendimento ao egresso visa aprimorar 31 mecanismos de acompanhamento de egressos e de suas ações na sociedade, intensificando a comunicação entre o ex-aluno, o mercado de trabalho e a comunidade. 5.6.5. Oportunidades oferecidas Ao corpo discente serão oferecidas condições de se dedicar aos estudos e participar de serviços de monitoria de laboratórios e de disciplinas, além do encaminhamento para estágios curriculares nas empresas ou instituições que possam absorver os alunos dos cursos oferecidos. Quem está iniciando na vida universitária anseia por experimentar as mudanças que vêm junto a essa nova condição. Para que não faltem condições ao bom aproveitamento dessa nova fase, facilitando o relacionamento do aluno com a Instituição, a FUNCESI/FACCI disponibiliza uma grande variedade de serviços de apoio, que atendem desde as necessidades mais imediatas, a saber, uma nota ou obter uma fotocópia – até as mais específicas, como acessar ou conseguir uma bolsa de estudo. Dentre as principais oportunidades oferecidas, podem ser citadas: O Centro de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão – CEPPE ; Parcerias em projetos de pesquisa com órgãos públicos; Cursos de nivelamento feitos pelos professores das disciplinas, através de atividade extra-classe caso seja necessário; Monitoria: objetiva nivelar o aluno para a área específica e revisar pontos básicos. Central de cópias; Coordenação de estágios. O curso de Enfermagem da FACCI incentiva e possibilita aos alunos uma constante atualização na área na qual vão ingressar profissionalmente, através de seminários, palestras, cursos de curta duração, campanhas educativas, análise de temas atuais, participação e integração comunitária. São realizados seminários e outros eventos priorizando ações coerentes com os objetivos e as finalidades da prática educativa. Anualmente são realizados os seguintes eventos: 32 Aula Magna; Semana da Enfermagem; Seminário da FACCI; Semana Científica da Saúde; Café com Ciência; Trote Solidário: um jeito cidadão de receber os novos alunos que, ao entrarem na Faculdade, têm oportunidade de participar de campanhas solidárias junto à população itabirana. Desde 2002, o Trote Solidário vem realizando várias campanhas de relevante contribuição social, tais como: arrecadação e doação de material escolar e livros para escolas públicas municipais e estaduais de Itabira; arrecadação e doação de cestas básicas e de material de limpeza e de higiene para as comunidades carentes para Instituições Beneficentes de Itabira. Além de participar das atividades do curso de Enfermagem, os alunos são convidados e incentivados a participar de outros eventos promovidos pela FUNCESI, mantenedora da FACCI, como o Seminário Estadual de Inovação na Gestão Pública Municipal. Além dos eventos promovidos pela própria Instituição, outros são divulgados nos murais e quadros de avisos. Os alunos em fase de elaboração de trabalho de conclusão de curso são incentivados a publicar seus trabalhos juntamente com os professores da Instituição. 5.5.6 Registro e controle acadêmico Na estrutura organizacional da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira, FACCI, a Secretaria Acadêmica constitui o órgão de apoio administrativo e de registro e controle acadêmico. Suas atividades estão relacionadas à legislação e às normas educacionais; ao controle e aos registros acadêmicos; à expedição de atestado, declarações, certidões, históricos escolares, ao registro de diplomas e demais expedientes oficiais da instituição. O curso de Enfermagem conta com um sistema de registro acadêmico, o RM Corpore Universidade, disponibilizado desde setembro de 2007 na FACCI, que proporciona aos alunos e professores o acesso aos dados pelo ambiente web. Todos os dados são visualizados pela Secretaria Acadêmica. 33 O acesso é feito em ambiente web. Para logar é necessário que o usuário informe a matrícula e a senha. O sistema oferece os seguintes serviços: a) Serviços para os alunos a1) Mensagens - funciona como um e-mail, permitindo o envio de mensagens para o professor ou professores, turma ou um aluno específico. a2) Biblioteca - i) É possível realizar consultas ao acervo, ii) visualizar quantidade de exemplares disponíveis por título, iii) visualizar a quantidade disponível para empréstimo, iii) se o exemplar está cadastrado na lista de reserva, iv) empréstimos vencidos, v) renovação automática dos livros em empréstimos e vi) agendar reserva. a3) Serviços Úteis - i) Agenda com serviço de aviso, onde o aluno poderá agendar os compromissos, provas, etc. ii) Disco Virtual, um espaço no Servidor da IES, onde o aluno pode armazenar documentos, trabalhos, etc. a4) Acadêmico - i) Materiais: permite ao aluno receber os materiais de aulas por disciplina e informações da Instituição. ii) Secretaria: a) Dados Cadastrais: permite ao aluno alterar dados cadastrais informados à Instituição no ato da matrícula; b) disciplinas pendentes: permite aos alunos visualizar as disciplinas que ainda não foram cursadas ou que o aluno foi reprovado; c) notas e faltas por etapa: permite ao aluno visualizar o somatório das faltas e notas no semestre letivo corrente ou não; d) lista de documentos: permite ao aluno acompanhar a situação das solicitações efetuadas à Instituição (documentos, revisões, informações, etc). e) Quadro de horários: permite ao aluno visualizar os horários de suas aulas. b) Serviços para os professores: b1) Mensagens - funciona como um e-mail, permitindo o envio de mensagens para o professor ou professores, turma para o qual o professor leciona ou um aluno específico. b2) Biblioteca - i) É possível realizar consultas ao acervo, ii) visualizar quantidade de exemplares disponíveis por título, iii) visualizar a quantidade disponível para empréstimo, iii) se o exemplar está cadastrado na lista de reserva; iv) empréstimos vencidos, v) renovação automática dos livros em empréstimos e vi) agendar reserva b3) Serviços Úteis - i) Agenda com serviço de aviso, onde o professor poderá agendar os compromissos, etc. ii) Disco Virtual, um espaço no Servidor da IES, onde o professor aluno poderá armazenar documentos, etc. 34 b4) Acadêmico - i) Materiais: permite ao professor disponibilizar materiais de aulas por disciplina e informações para Instituição. ii) Secretaria: a) Avaliações Parciais: permite ao professor efetuar o lançamento das notas dos alunos por cada atividade avaliativa, por meio do cadastro da atividade, valor e nota obtida; b) Frequência: permite ao professor lançar a frequência do aluno no mês; c) Notas de avaliação: permite ao professor visualizar as obtidas pelos alunos por turma em determinada atividade; d) Nota/Falta por etapa: permite ao professor lançar as notas e faltas dos alunos por turma; e) Quadro de horários: permite ao professor visualizar os horários de suas aulas; f) Turmas/Disciplinas: permite ao professor visualizar a relações dos aluno matriculados em determinada disciplina; g) Plano de Aula: permite ao professor cadastrar a matéria lecionada em determinado dia. 35 6 RESPONSABILIDADE SOCIAL A Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, mantenedora da FACCI, traz em seu próprio nome a sua vocação: ser uma instituição comunitária que nasceu no seio da comunidade itabirana, fato que justifica sua preocupação constante com a contribuição social. As ações comunitárias realizadas pela FACCI, por meio da FUNCESI ocorrem em variadas e amplas dimensões, para difundir e construir novos conhecimentos, frutos de intensa reflexão e de efetivas práticas. As ações, no âmbito social e comunitário, são de especial importância para Itabira e região e refletem o seu compromisso e suas parcerias, pois são elas que socializam o saber produzido e acumulado na Instituição, transformando-o em um bem público que, sem dúvida alguma, tem se revertido em favor a construção da qualidade de vida local e regional. a) Nas políticas institucionais A FACCI busca, juntamente com a FUNCESI, sua mantenedora, praticar a responsabilidade social por meio de atividades e programas relacionados, principalmente, ao ensino e à extensão. As políticas institucionais incentivam a responsabilidade social por diversos meios: Adesão ao PROUNI, beneficiando mais de 200 alunos; Adesão ao FIES, que tem permitido a mais de 400 alunos prosseguirem seus estudos; Alfabetização Solidária – ALFASOL. Programa de educação de jovens e adultos, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira, a Fundação Vale do Rio Doce e a organização não Governamental ALFASOL. De 2003 a 2006 foram 2696 jovens e adultos alfabetizados. Curso de informática básica para alunos carentes das Escolas Públicas de Itabira. O projeto já beneficiou 400 adolescentes das Escolas Públicas de Itabira; Participação do Festival Itabirano das Artes Negras cedendo espaço físico e envolvendose nas discussões de temas relativos à situação do negro no Brasil; Desenvolvimento do Curso de Formação de Lideranças Comunitárias, em parceria com a Câmara Municipal de Itabira e a Interassociação de Amigos dos Bairros de Itabira; 36 Parcerias para estágios de seus alunos com escolas, empresas, entidades e órgãos públicos de Itabira e região; Oferecimento do Credi-FUNCESI, que é um fundo rotativo destinado a financiar em até 50% o valor das mensalidades. O Credi-FUNCESI destina-se aos alunos carentes; Contratação de pessoas com deficiência; Realização da Copa FUNCESI de Futsal, um estímulo para a prática desportiva e propicia uma interação com a comunidade. Disponibilização dos recursos necessários para atender aos portadores de necessidades especiais. A FACCI, em conjunto a outra Instituição de Ensino Superior mantida pela FUNCESI, denominada FACHI tem buscado um processo de integração com a comunidade, participando das discussões e propondo soluções para os seus problemas. A sua relação com o poder público se expressa de duas formas: Como parte integrante dos Conselhos Municipais de Educação, de Turismo, de Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente. Desenvolvendo ações, na forma de prestação de serviços, a saber: - Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade - Plano de Desenvolvimento Cultural do Município de Itabira; - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Itabira) – Protur – Programa de Implantação do Pólo Turístico; - Secretaria Municipal de Educação (Itabira) - Plano Municipal Decenal de Educação; - Secretaria Municipal de Educação (Itambé do Mato Dentro) – Educação de Jovens e Adultos; - Secretaria Municipal de Educação (São Gonçalo do Rio Abaixo) – Plano Municipal Decenal de Educação; Secretaria Municipal de Planejamento (Itabira) – Fortalecimento da Ação Institucional da Prefeitura Municipal de Itabira No setor produtivo, a FACCI, por meio de sua mantenedora, a FUNCESI, participa da ACITA – Associação Comercial, Agropecuária e de Serviços de Itabira. Com relação ao mercado de trabalho a FACCI, por meio de sua mantenedora, firmou parcerias com a Prefeitura Municipal de Itabira, Câmara Municipal de Itabira, Serviço Autônomo de 37 Água e Esgoto, Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, Associação Comercial Industrial Agropecuária e de Serviços de Itabira, VALE, Fundação Vale do Rio Doce, Tribunal de Justiça do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil OAB/Itabira, Fórum Municipal de Itabira, Câmara Municipal de Barão de Cocais, Itaurb, Gerdau em Barão de Cocais, Belgo Mineira e Fundação Roberto Marinho. Além da realização de eventos, como seminários, palestras, oficinas que propiciam o diálogo com profissionais atuantes no mercado. b) Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão A FACCI entende que precisa buscar mecanismos que ponham em evidência sua qualidade e seu compromisso social de modo a articular, de forma legítima, sua relação com a comunidade, não a partir de uma visão assistencialista, mas a partir de ações efetivas que atendam as demandas e busquem, conjuntamente, as soluções para os problemas da sociedade. Nesse sentido, a FACCI, por meio da FUNCESI, sua mantenedora, procura apoiar as lideranças comunitárias; atender as organizações sociais; participar dos conselhos municipais; promover a inclusão social junto às instituições escolares, estabelecendo vínculos interpessoais professor-aluno-escola- comunidade, através do intercâmbio nos diversos níveis de convivência. A prática da FACCI parte de um planejamento que leva em consideração as contradições sociais, a experiência individual dos discentes, a análise dos problemas da realidade sócio-econômico-político-cultural priorizando as atividades curriculares e extracurriculares que privilegiam os aspectos qualitativos sobre os quantitativos da aprendizagem, enfatizando a vida real e estabelecendo estratégias práticas que levem o aluno, principal agente de representação do diálogo entre comunidade e universidade, à vivência dos processos que ocorrem no mundo do trabalho e à autodescoberta pois educação e realidades sociais são manifestações reais, concretas e interdependentes. Responsabilidade Social no Ensino A responsabilidade social é realizada no ensino por meio de diversas ações: - Trote Solidário, um jeito cidadão de receber os novos alunos que, ao entrarem na FACCI, têm oportunidade de participar de campanhas solidárias junto à população itabirana. Desde 2002, o Trote Solidário vem realizando várias campanhas de relevante contribuição social, tais como: arrecadação e doação de material escolar e livros para escolas públicas 38 municipais e estaduais de Itabira; arrecadação e doação de cestas básicas e de material de limpeza e de higiene para as comunidades carentes, para Instituições Beneficentes de Itabira; arrecadação de tijolos para as obras de construção da Igreja Católica do Bairro Pedreira. - Assessoria, Consultoria e Capacitação dos Funcionários do Hospital Nossa Senhora das Dores. Desde janeiro de 2006, uma equipe de voluntários, formada por técnicos e professores da Instituição está desenvolvendo treinamento e ações junto a todos os funcionários do Hospital e da Maternidade, com o objetivo de aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados à comunidade. - Curso de Informática Básica (gratuito) para alunos carentes das Escolas Públicas de Itabira, em parceria com as Associações de Moradores de Bairros de Itabira – essa primeira parte do projeto beneficiou 400 adolescentes das Escolas públicas de Itabira. - Seminários e Oficinas – todos os anos são realizados na FUNCESI uma média de quatorze seminários, simpósios e oficinas, sendo vários relacionados aos cursos da FACCI, com temas de relevância para a sociedade e abertos à participação da comunidade. - Os cursos da FACCI têm, em sua matriz curricular, a disciplina Atividades Complementares, nas quais o aluno pode realizar atividades relacionadas à prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, saúde, educação, moradia, a fim de que os estudantes experimentem a função social do conhecimento produzido. As atividades dessa categoria são ofertadas pela coordenação por meio de editais e/ou comunicados, pelos docentes ou sugeridas pelos próprios alunos. - Oferta de disciplinas e atividades que estimulam a diversidade, as relações étnico-raciais, a cultura e a educação ambiental de forma que o aluno consiga agir de forma ética e responsável na comunidade na qual está inserido. Responsabilidade Social na Pesquisa A pesquisa sob a ótica investigativa que introduz o acadêmico no universo da ciência respeitando regras e procedimentos próprios acontecem no Núcleo de Pesquisa e Extensão e Saúde (NUPES), no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Exatas e Tecnológicas (NUPECET), no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (NUPECHS), e no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Diversidade, Cultura e Educação Ambiental. Os núcleos são responsáveis pela aprovação, formalização e acompanhamento dos projetos de pesquisas. 39 Como IES isolada, entende-se que a pesquisa tem um papel de iniciação científica. Os projetos desenvolvidos cumprem significativa importância, pois possibilitam o aprofundamento teórico e contribuem para a superação do senso comum. A FACCI incentiva o desenvolvimento de projetos de iniciação científica envolvendo docentes e discentes e que gerem resultados para a comunidade. Responsabilidade Social na Extensão A FACCI, por meio de sua mantenedora, a FUNCESI, desenvolve diversos programas e ações de responsabilidade social ligados à extensão, sendo alguns pontuais e outros de caráter permanente. Seguem algumas ações e programas de responsabilidade social na extensão: Atividade “Explorando o Corpo Humano”: projeto de extensão em andamento que tem como objetivo proporcionar a interação entre a comunidade e o ambiente acadêmico por meio do laboratório de Anatomia Humana da FACCI/FUNCESI; complementar conteúdos práticos de Anatomia Humana às disciplinas de Biologia e Anatomia Humana que os alunos cursam nas escolas do ensino fundamental, médio e cursos técnicos, facilitando sua compreensão e fixação; promover a interação dos alunos com as peças anatômicas sintéticas e cadavéricas disponíveis no laboratório de Anatomia Humana da FACCI/FUNCESI; despertar o interesse dos alunos pela formação acadêmica na área da saúde; criar campo prático onde os alunos da FACCI/FUNCESI possam aprofundar e demonstrar seus conhecimentos sobre Anatomia Humana; desenvolver nos alunos da FACCI/FUNCESI a vocação para a docência e criar oportunidades de convivências e troca de experiências entre estagiários, alunos e professores envolvidos no projeto. Atende a alunos do ensino fundamental de Itabira. - Fisioterapia para gestantes: projeto de extensão em andamento que tem como objetivo oferecer a prática de exercício físico supervisionado para mulheres gestantes da comunidade de Itabira-MG. - Acompanhamento de portadores de doença de Parkinson: projeto de extensão em andamento que tem como objetivo o atendimento fisioterapêutico contínuo a portadores de Parkinson; - Ação Integrada Dia V: atividade desenvolvida em parceria com o Grupo Voluntários Vale que reuniu, em 2006, mais de três mil voluntários para beneficiar a APAE Itabira. 40 - Alfabetização Solidária – ALFASOL : Programa de educação de jovens e adultos, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira, a Fundação Vale do Rio Doce e a ONG ALFASOL. De 2003 a 2006 foram 2.696 alfabetizados; - Projeto Alimentação Saudável: implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias. Este projeto, criado pela FUNCESI, foi desenvolvido na comunidade do Posto Agropecuário, como resultado de uma parceria entre a FUNCESI, a Prefeitura Municipal de Itabira, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Emater e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Com o recurso de R$ 147.562,70, liberado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, foi implantado um sistema de agricultura urbana comunitária, objetivando melhorar os padrões alimentares e nutricionais das comunidades carentes; - Inventário do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural das Fazendas Centenárias de Itabira, projeto desenvolvido pela FUNCESI, em parceria com o Ministério da Cultura, que liberou recursos no valor de R$ 159.155, 20, a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura e o Fundo Nacional de Cultura. O principal objetivo foi alavancar o turismo cultural; - Parceria com a Interassociação de Amigos de Bairros de Itabira, visando à capacitação e ao treinamento de Lideranças Comunitárias. Por meio dessa parceria, buscou-se aperfeiçoar o trabalho desenvolvido pelas lideranças comunitárias nos bairros de Itabira e nos Distritos de Senhora do Carmo e Ipoema, com o objetivo de desenvolver e consolidar as entidades comunitárias na defesa da cidadania; - Participação no Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA): participação ativa no CODEMA/Itabira, participando das ações de fiscalização, agindo junto à comunidade com o objetivo de impedir a execução de atividades prejudiciais ao meio ambiente, oferecendo suporte técnico para esclarecimentos relativos à defesa do ambiente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente. - Sistema de Integração Comunitária e Responsabilidade Social, uma ferramenta de integração e apoio à comunidade onde atua, criado em 2004. Este Sistema é constituído por um Núcleo de Parcerias, Alianças Estratégicas e Mobilização de Recursos e pelo Conselho Comunitário de Responsabilidade Social. - IPES – Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, criado com o objetivo de gerar um sistema de estatísticas básicas, para identificar nos municípios as vocações econômicas a fim de planejar o desenvolvimento sustentável das economias locais; 41 - CEAM – Centro de Assessoria Municipal, que busca parcerias e vem realizando vários trabalhos com os Municípios. - Participação dos alunos no evento Ação Total promovido pela FUNCESI anualmente. - Participação no Comitê em Defesa da Vida 42 7 CURSO DE ENFERMAGEM 7.1 Objetivos O curso de Enfermagem tem como objetivo geral formar profissionais conscientes de seu papel social, para atuar na prevenção de agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da coletividade, respeitando os preceitos éticos e legais, com competência técnica, científica e social. Tem-se como objetivos específicos: Capacitar o aluno para identificar, discutir e desenvolver ações direcionadas para a prevenção de agravos, promoção e reabilitação da saúde do indivíduo em todas as suas fases, nos níveis de atenção primária, secundária e terciaria; Promover o embasamento teórico-prático sobre os principais campos da enfermagem, dotando o aluno de uma sólida formação para atuar de forma eficiente e pró-ativo em sua profissão, atento às contínuas e emergentes mudanças da sociedade, do mercado de trabalho e no exercício profissional. 7.2 Perfil do egresso O curso de graduação em Enfermagem da FACCI propõe a formação do Enfermeiro com formação crítica reflexiva, com competência técnica, científica e humanista respeitando os preceitos éticos e legais para o exercício da enfermagem, atuando em equipe, com senso de responsabilidade social e compromisso com cidadania, nos campos da assistência, da gerência, da pesquisa e da educação, consciente do seu papel nas ações de prevenção de agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde, tendo por referência o perfil epidemiológico regional e nacional. As áreas de atuação do profissional Enfermeiro são diversificadas, amplas, crescente e em transformação contínua, exigindo um profissional que demonstre as competências gerais de: 43 compreender o ser humano como ser dotado de capacidade de sentir, pensar e refletir, e que na sua historicidade é capaz de transformar-se e participar da transformação da realidade da qual está inserida; compreender as políticas de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações e as especificidades regionais paa a identificação dos problemas de saúde e propor medidas de intervenção; reconhecer a saúde como direito e condições de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços de prevenção de agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde, individuais e coletivos, em todos os níveis de complexidade do sistema; reconhecer o processo saúde-doença como produto e unidade determinada pela forma como o homem se relaciona com a natureza, com os outros homens, num dado momento histórico, num determinado tempo, numa determinada sociedade e com determinadas relações de produção; atuar nos programas de assistência ao indivíduo em todas as fases na prevenção de agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde; assumir posição de gerente e de líder do processo de trabalho em Enfermagem com compromisso, responsabilidade, ética e habilidade para tomar decisões de forma efetiva e eficaz, tendo em vista a qualidade de saúde da população; assegurar a participação e a iniciativa dos componentes da equipe de enfermagem e de saúde no processo decisório na perspectiva de construir um espaço coletivo para reflexão do contexto das práticas dessaúde e de garantir uma administração flexível e participativa; reconhecer-se como sujeito dos processos educativos voltados para equipe de enfermagem, para o indivíduo e para a coletividade; integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais. Em função da evolução rápida, não é simples prover uma lista completa das áreas que o egresso deverá dominar. Algumas destas áreas são assistência integral ao paciente, prevenção, promoção e reabilitação da saúde. Espera-se do profissional a ser formado pelo curso de Enfermagem da FACCI: 44 uma sólida formação teórica e prática, que lhe garanta competências e habilidades para atuação na área da saúde; uma formação com ênfase na resolução de problemas; uma formação multidisciplinar complementar, cujo objetivo é promover uma visão crítica da saúde; conhecimento atualizado e crítico em relação às necessidades do mercado; capacidade de empreender, de se expressar oralmente com desenvoltura e boa escrita. Considerando as bases conceituais que norteam a concepção deste curso e as expectativas quanto às aptidões do egresso, espera-se que os mesmos tenham plenas condições de assumir o papel de agente transformador, eficaz e eficiente, no uso e divulgação dos seus conhecimentos, criando soluções para os mais diferentes problemas. O egresso terá também plenas condições de gerar novos conhecimentos, através da pesquisa e da experimentação, podendo assim, contribuir decisivamente para o desenvolvimento e o ensino da ciência e da tecnologia na área de enfermagem. Por fim, o Enfermeiro deve dispor de uma sólida formação conceitual aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em sua área de atuação profissional. 7.3 Justificativas e perspectivas para a criação do curso A cidade de Itabira-MG é um laboratório a céu aberto. Esta afirmação pode ser comprovada através de duas realidades patentes no município. Do ponto de vista geo-ambiental, a cidade convive dialeticamente com os benefícios e os efeitos negativos do processo minerador. Berço da Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale), Itabira apresenta uma realidade ambiental que exige de todos um esforço continuado para não só recuperar as áreas degradadas, mas também desenvolver alternativas e estudos de preservação ambiental onde a natureza e o homem possam conviver respeitando-se mutuamente, de forma que a natureza naturalize o homem e este possa humanizar a natureza. 45 Os impactos que o processo minerador tem causado extrapolam a singularidade da geografia física estendendo-se aos demais aspectos que envolvem a relação homem-natureza. Vale ressaltar que o processo minerador não é eterno. A exploração do minério de ferro em Itabira não deverá prolongar-se infinitamente. Ainda do ponto de vista geográfico, seu espaço urbano e rural são aspectos que estimulam a pesquisa através de uma sistematização científica. Do ponto de vista histórico, Itabira integra o circuito da mineração aurífera desencadeada em Minas Gerais no princípio do Século XVIII. O auge da mineração na terra de Drumond não coincide com Ouro Preto, Mariana, São João Del Rei, Diamantina. A exploração do ouro ganha maior projeção em Itabira no Século XIX. A vila de Utopia, tão bem descrita por Carlos Drumond de Andrade, carrega traços marcantes do período colonial ainda presentes na arquitetura, na cultura e em atividades econômicas. A cidade que inspirou o poeta maior continua desafiando e estimulando as pessoas a buscarem nas ciências a compreensão da própria identidade cultural e as razões dos fenômenos presentes. A herança colonial, os descendentes de escravos com suas manifestações culturais, o processo de ocupação do espaço urbano e rural, o desenvolvimento das atividades econômicas, a força da Igreja Católica, a instalação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), as organizações da sociedade civil, usos e costumes, manifestações do barroco, constituem um painel de matizes variados que motivam estudos, análises, pesquisas que acabam resultando em projetos culturais dinamizadores da vida itabirana, um povo que continuamente resgata sua memória, reatualiza a vida, protege os ritos e projeta referências para o futuro. É importante destacar que o processo de exaustão das minas é fato incontestável e o município deve buscar alternativas diversificadoras para sua economia. Itabira possui características que são desafios constantes a questionar sobre as razões de um conjunto de fenômenos relacionados à vida em seu sentido mais amplo: dinamismo, movimento, geração, desenvolvimento, relação entre os vários organismos, bem como os produtos das relações que se estabelecem entre o homem e a natureza. 46 Há que se considerar, ainda, o aprofundamento do processo de globalização que rompe fronteiras. As relações geopolíticas tornam-se cada vez mais complexas. As crises econômicas localizadas acabam gerando desdobramentos em todas as comunidades. O multiculturalismo implica em comportamento democrático e flexível, capaz de conviver e respeitar as diferenças étnicas e culturais. A emergência de novos paradigmas na educação, na política, na economia e na sociedade exige das instituições um reposicionamento da sua visão, da sua missão, dos seus valores e das suas diretrizes, tendo como postulado básico a necessidade de modernizar-se para responder aos anseios da comunidade. O avanço constante da ciência e da tecnologia disponibiliza um conjunto de recursos que, além de servir de suporte didático, propiciam condições de aprendizagem continuada e diversificada. Neste contexto, a FACCI tem se fortalecido como pólo regional em educação por atender aos municípios circunvizinhos, tais como João Monlevade, São Gonçalo do Rio Abaixo, Santa Maria de Itabira, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Nova Era, São Domingos do Prata, Passabém, Itambé, Bom Jesus do Amparo, Ferros e São Sebastião do Rio Preto. Tendo em vista esta situação, a FACCI tem buscado redimensionar suas ações e práticas pedagógicas. O laboratório a céu aberto que é Itabira precisa ser dinamizado no sentido de desenvolver experiências, pesquisas e análises que componham o patrimônio de conhecimentos sistematizados das diferentes ciências com que trabalha. Nesse sentido o curso de Enfermagem provê profissionais na área, a qual é imprescindível para o desenvolvimento sustentado local, visto a formação polarizadora de Itabira, na área da saúde, para os municípios de pequeno e médio porte. A política de saúde do município tem se pautado nos princípios constitucionais de 1998, consolidados pela Lei Orgânica da Saúde nº 8080/90. 47 Itabira está habilitada na Gestão Plena do Sistema Municipal desde 28 de julho de 1998. Está sob a jurisdição da Gerência Regional de Saúde de Itabira, que congrega aproximadamente 30 municípios. O modelo assistencial está centrado nas ações de saúde coletiva, com consonância com os princípios norteadores do Sistema Único de Saúde – SUS, quanto a universalidade do atendimento, hierarquização dos serviços e ações de saúde, democratização da gestão com participação popular e regionalização do sistema. Itabira ainda é sede do Consorcio Intermunicipal do Centro Leste – CISCEL, sendo constituído pelos municípios: Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Ferros, Itabira, Itambé do Mato Dentro, Morro do Pilar, Passabém, Santa Maria de Itabira, Santo Antônio do Rio Abaixo, São Gonçalo do Rio Abaixo e São Sebastião do Rio Preto (DATASUS, 2010). A rede de serviços de saúde de Itabira está organizada e hierarquizada da seguinte forma: a) Atenção Primária: Vinte e nove unidades de Estratégia de Saúde da Família com vinte e nove equipes, sendo vinte e uma equipes de Saúde Bucal (cobertura de 93% da população cadastrada no SIAB e julho de 2010) e equipes do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) b) Atenção Secundária: - Centro de Referência da Saúde da Mulher (Centro Viva Vida): presta atendimento às mulheres e gestantes de alto risco. - Centro de Atenção Psicossocial – CAPS: com sistema de permanência dia dos pacientes adultos portadores de sofrimento mental. - Centro de Atenção Psicossocial às Crianças e Adolescentes – CAPSi. - Projeto Respirai: centro de referência para crianças com diagnóstico de Asma, na faixa etária de 0 a15 anos. - Centro de Especialidades Odontológicas – CEO: oferece atendimento em endodontia, periodontia, odontopediatria, cirurgias, pacientes portadores de necessidades especiais, prótese fixa e móvel. - Policlínica Municipal: consultas médicas especializadas, serviços diagnósticos, serviços especializados de Enfermagem, referência ao atendimento de Hanseníase, Tuberculose, DST/AIDS. 48 - Hiperdia: atendimento aos hipertensos e diabéticos. - Centro de Reabilitação e Ostomias. - Unidade de Pronto Atendimento em construção c) Atenção Terciária: - Rede Pré-hospitalar: Móvel: SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) composto por uma unidade avançada de resgate (USA), duas unidades de resgate (USB), uma unidade avançada de transporte inter-hospitalar. Fixo: Pronto Socorro do Município de Itabira: equipes de plantão vinte e quatro horas: Clinica, Cirurgia, Ortopedia, Pediatria, Anestesiologia, com média de atendimento de 7 000 pacientes/mês. Referência para o município e região. Adota o sistema de acolhimento com classificação de risco de acordo com o Protocolo Manchester. Hospital Nossa Senhora das Dores: hospital geral com cento e cinquenta leitos, destinados ao SUS e saúde suplementar. Entre os serviços oferecidos há Maternidade, Neonatologia, Pediatria, Clinica, Cirurgia, Serviço de Terapia Renal Substitutiva, Posto de Coleta de Leite Humano, Oncologia, Hemodinâmica, UTI. Hospital Carlos Chagas: hospital geral com oitenta e um leitos e em ampliação para cento e vinte leitos para atendimento ao SUS, atendimentos de Clinica, Cirurgia geral e ambulatorial, UTI. Atualmente é administrado pela FUNCESI, mantenedora da FACCI. A região de Itabira-MG está inserida em um contexto de polo para a área da saúde com diversificação de atedimento que demandam, direta e indiretamente, profissionais de Enfermagem. Na realidade, o profissional formado no curso de Enfermagem não se restringe ao escopo regional, pois a demanda por este profissional é grande. Pode-se afirmar que Itabira e região contarão com profissionais versáteis e com capacidade de desempenhar as mais diversas funções no mercado de trabalho. 49 8 CONDIÇÕES DE OFERTA, REGIME ESCOLAR, VAGAS ANUAIS, TURNOS DE FUNCIONAMENTO E DURAÇÃO DO CURSO Habilitação: Bacharel em Enfermagem Tipo de curso: Bacharelado Modalidade: presencial Regime letivo: seriado Área de Conhecimento: ciências da saúde Local: Rua Venâncio Augusto Gomes, Nº 50, Prédio Areão, Bairro Major Lage de Cima. CEP: 35900-847 – Itabira/MG. Fone: (31) 3839-3600 Número de vagas e turno de funcionamento: 40 vagas totais anuais. O curso é oferecido no turno da noite com as aulas teóricas e práticas em laboratórios. O ensino clínico e o estágio curricular supervisionado são realizados no turno diurno. Regime de Matrícula: seriado semestral. Duração do Curso: O curso de Enfermagem da FACCI tem um prazo de integralização de no mínimo 10 e no máximo 20 semestres letivos, com uma carga horária total de 4000 horas (60 minutos). Dentro desta carga horária estão previstas 800 horas de estágio supervisionado e 143 horas de atividades complementares. Quanto à disciplina optativa é oferecida a disciplina Libras. 50 9 ESTRUTURA CURRICULAR Partindo dos princípios norteadores que justificam este projeto, elencados e identificados pelos objetivos definidos para o curso, tornou-se necessário pensar estrategicamente um currículo formado por um elenco de disciplinas sequenciadas e de acordo com as diretrizes curriculares do curso de Enfermagem. O ementário proposto para o curso contempla a fundamentação necessária para atender aos objetivos gerais e específicos definidos para o curso, tendo em vista a pretensão em relação ao perfil do egresso a ser formado. Com relação à metodologia de ensino entende-se que a mesma deve pautar-se na inovação e na linguagem utilizada pela juventude na atualidade, tendo presente a necessidade de manter professores e alunos motivados, possibilitando a máxima compreensão e assimilação dos conteúdos programáticos. Entende-se que toda a formação, informação e socialização do conhecimento de acontecer parte do princípio de que o aluno é o protagonista ativo no processo de aprendizagem e o professor é um coordenador de atividades que possibilitam essa prática. Neste contexto as disciplinas se interrelacionam, objetivando a formação integral. A estrutura curricular, dentro de todos os componentes, é a que detém maior complexidade no processo. Sua apresentação muitas vezes não demonstra a riqueza e a profundidade das reflexões e discussões travadas em torno da sua elaboração, e nem tão pouco deixa fluir as angústias de sua concepção na busca de se contemplar plenamente uma realidade em constante transformação. A definição por seus conteúdos ao contrário do que se poderia esperar, não encerra o processo, apenas prepara para colocá-lo em movimento, de forma que possa sofrer permanentes reavaliações com base numa atitude crítica e reflexiva voltada para a concepção de homem e de sociedade que se deseja alcançar. O currículo é, portanto, a forma institucionalizada de se transmitir cultura de uma sociedade, devendo permitir e estimular a aquisição de conhecimentos bem como sua renovação e construção no sentido de um novo saber. 51 Curso de Enfermagem Período 1o 2o 3o 4o 5o 6º DISCIPLINA A Enfermagem no Contexto Histórico e Social Antropologia Filosófica Saúde e Ecologia Teórica Prática C.H. C.H. C.H. TOTAL 33 - 33 33 33 66 33 50 33 33 - 33 33 10 66 66 33 33 33 33 - 33 33 33 17 10 33 33 99 33 83 33 33 10 390 99 99 66 33 50 33 10 390 Fisiologia 66 33 99 Patologia Saúde Pública e Epidemiologia Parasitologia Psicologia da Saúde Genética Nutrição Atividades Complementares TOTAL Imunologia Biossegurança O Processo Educativo nas Ações de Saúde Farmacologia Semiologia Atividades Complementares TOTAL 33 66 33 33 33 17 33 - 50 66 66 33 33 33 - 10 50 33 - 33 10 390 50 33 33 66 99 - 33 50 26 33 99 149 26 390 Semiotécnica 99 50 149 132 50 182 33 - 30 33 30 99 132 231 Citologia, Histologia e Embriologia Português Instrumental Anatomia Humana I Matemática Instrumental Metodologia Científica Atividades Complementares TOTAL Bioquímica Microbiologia Anatomia Humana II Estatística Biofísica Sociologia Atividades Complementares TOTAL Prevenção de Agravos e Promoção da Saúde do Adulto e do Idoso Saúde Mental Atividades Complementares TOTAL Recuperação e Reabilitação da Saúde do PRÉ -REQUISITO Anatomia Humana I Anatomia Humana II Fisiologia Farmacologia Semiologia Saúde Publica e Epidemiologia Semiotécnica 52 7º 8º Adulto e do Idoso Saúde da Família Atividades Complementares TOTAL Gerenciamento de Enfermagem na Rede Básica de Serviços de Saúde Saúde da Mulher no Ciclo Grávido, Puerperal e do Recém Nascido Atendimento Pré-hospitalar Atividades Complementares TOTAL Gerência do Cuidado de Enfermagem em Unidade de Internação Saúde da Criança e do Adolescente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I 132 - 27 132 27 390 50 - 50 99 132 231 33 - 33 - 66 10 390 50 - 50 99 33 132 - 231 33 33 33 66 Atividades Complementares TOTAL - 20 20 400 Estágio Curricular Supervisionado I - 400 400 50 - 50 450 - 400 400 50 - 50 - 450 33 Urgência e Emergência 9º Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II TOTAL Estágio Curricular Supervisionado II 10º Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) III TOTAL Optativas Libras 33 Semiotécnica Semiotécnica Semiotécnica Atendimento Pré-hospitalar Disciplinas do 1º ao 8º período TCC I Estágio Curricular Supervisionado I TCC II Disciplinas do 1º ao 9º período O curso de Enfermagem da FACCI tem um prazo de integralização de no mínimo 10 (dez) e no máximo 20 (vinte) semestres letivos, com uma carga horária total de 4.000 horas (60 minutos). Dentro desta carga horária estão previstas 800 horas de estágio supervisionado e 143 horas de Atividades Complementares. 9.1 Flexibilização curricular e interdisciplinaridade A flexibilização curricular ocorre no curso de Enfermagem por meio das Atividades Complementares, trabalho interdisciplinar, disciplina optativa Libras. No que diz respeito à interdisciplinaridade, além de ser incentivada em todas as disciplinas do curso, ocorre obrigatoriamente no projeto do trabalho interdisciplinar. 53 10 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS 10.1 Ementas 1o Período A Enfermagem no Contexto Histórico e Social Aborda as expectativas do aluno em relação ao Curso de Enfermagem; a visão, missão e estrutura organizacional da Instituição, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Enfermagem, destacando o papel do aluno e do docente no processo ensino aprendizagem. Aborda a enfermagem no contexto histórico social, o conceito de enfermagem, força de trabalho, campos de atuação, valores, relações de poder e gênero, entidades de classe com suas finalidades e funções. Antropologia Filosófica Ética e política. A antropologia como uma das manifestações do pensamento moderno. Definições pertinentes ao campo. A teoria antropológica e a reflexão filosófica: implicações, relevância crescente das práticas específicas concernentes à cultura e ao homem. Problemas clássicos e contemporâneos relativos à cultura, à sociedade e ao indivíduo. Saúde e Ecologia Estudo das inter-relações entre os seres vivos e o seu ambiente. Distribuição e abundância das espécies, população, comunidade, ecossistema. Fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana e fatores responsáveis pelo equilíbrio ambiental. Saneamento básico e Educação Ambiental. Citologia, Histologia e Embriologia Introdução à Citologia. Bases teóricas da microscopia óptica e eletrônica. Fundamentos práticos das técnicas histológicas e histoquímicas. Análise e interpretação das lâminas histológicas. Células procariotas e eucariotas. Introdução à Histologia. Biologia dos epitélios. Tecidos Conjuntivos Propriamente Ditos e de Propriedades Especiais. Tecido Nervoso. Tecido Muscular. Introdução à Embriologia. Gametogênese e Fecundação. O período embrionário e fetal. Bases da teratogênese e diagnóstico pré-natal. 54 Português Instrumental Técnicas de leitura e de redação. Produção de textos. Conceitos lingüísticos: língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos expressivos. Estruturação de períodos e de parágrafos. Estudo assistemático de ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e colocação. Anatomia Humana I Introdução ao estudo da Anatomia Humana. Estudo e identificação teórica e prática das estruturas anatômicas que compõem os sistemas esquelético, articular, muscular, circulatório, respiratório, digestório, genital masculino, genital feminino, urinário, endócrino, tegumentar, sensorial e nervoso. Matemática Instrumental Sistema de números e medidas, proporção, funções de uma variável, funções trigonométricas, análise combinatória, noções básicas de cálculo diferencial e integral. Metodologia Científica Aborda as bases teóricas e filosóficas dos métodos de pesquisa. Normatização para trabalhos acadêmicos e pesquisas cientificas: regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 2o Período Bioquímica Estuda a química e metabolismo dos compostos biológicos. Água; Equilíbrio Ácido-Base; Tampões Biológicos; Biomoléculas: carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas, enzimas, vitaminas, nucleotídeos, ácidos nucléicos; Princípios de Bioenergética; Introdução ao metabolismo; Metabolismo de: Carboidratos, Lipídeos, Proteínas, Ácidos Nucléicos, Integração do Metabolismo. 55 Microbiologia Iniciação a microbiologia. Morfologia e estrutura bacteriana. Cultivo, reprodução e crescimento bacteriano. Controle de crescimento microbiano. Genética de microrganismos. Metabolismo microbiano. Taxonomia dos microrganismos. A flora normal do corpo humano. Classificação dos microrganismos e características distintas dos principais grupos. Antimicrobianos. Mecanismo de ação dos principais grupos de antimicrobianos. Bacteriologia. Micologia. Virologia. Anatomia Humana II Estudo e identificação teórica e prática das estruturas anatômicas que compõem o sistema genital masculino, genital feminino, urinário, endócrino, sensorial e nervoso. Estatística Introdução. Planejamento da coleta de dados. Pesquisa por amostragem. Organização e apresentação de dados. Medidas estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão ou variabilidade. Coeficientes e indicadores de saúde. Distribuição normal de probabilidade. Construção de faixas de referência. Intervalos de confiança. Testes de hipóteses com uma amostra, de hipóteses com duas amostras. Regressão e Correlação. Biofísica Grandezas. Trabalho, potência, energia. Conservação energia mecânica. Energia e o corpo humano. Compartimentos líquidos corporais. Soluções. Transporte e distribuição de solutos. Bioenergética. Noções de eletricidade e magnetismo. Bioeletrogênese. Lentes e o olho humano. Biofísica da função renal. Biofísica da circulação. Biofísica da respiração. Ondas. Radiação e suas aplicações. Desintegração nuclear. Raios X. Aplicações das radiações em biologia e medicina. Efeitos biológicos da radiação. Sociologia A sociedade como objeto de conhecimento científico: socialização, instituição, estrutura social, status e papel social. A compreensão do social no pensamento clássico. Contribuições da sociologia para a compreensão de questões proeminentes na modernidade: os condicionamentos e as interferências culturais no plano biológico; os processos pelos quais se constroem as percepções sobre a saúde e a doença, a vida e a morte; as relações de poder e o saber e a natureza da ciência. 56 Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 3o Período Fisiologia Estudo da função dos principais sistemas orgânicos humanos, seus mecanismos de controle e de suas integrações funcionais. Fisiologia do sistema nervoso, muscular, sanguíneo, cardiovascular, respiratório, renal, digestório e endócrino. Patologia Estudo dos processos patológicos básicos no organismo humano com identificação de seus determinantes e suas conseqüências, além da descrição desses processos por meio de análises macroscópicas e microscópicas. Caracterização das alterações degenerativas e de morte celular, das calcificações e pigmentações patológicas, das alterações hemodinâmicas, dos processos inflamatórios, dos distúrbios do crescimento e da diferenciação celular e do desenvolvimento neoplásico. Genética Aborda as bases mendelianas da hereditariedade, tipos de transmissão dos caracteres genéticos. Natureza do material genético, recombinação e mutação. Variação da estrutura e expressão do genoma. Bases da variação e mecanismos de evolução. Formação de raças e espécies. Engenharia genética. Saúde Pública e Epidemiologia Aborda o processo saúde doença, seus determinantes, as teorias explicativas, o perfil epidemiológico envolvendo composição populacional, problemas de saúde, indicadores de saúde, sistema de informação, coleta apresentação e análise de informações. Políticas públicas de saúde e modelos assistenciais. Aborda também os componentes da cadeia de transmissão das doenças, e as medidas de intervenção voltadas para o agente, o hospedeiro e o meio. Parasitologia 57 Estuda os agentes das doenças parasitárias humanas em seus aspectos morfológicos, taxonômicos, vetores e reservatórios parasitos, ciclos biológicos, transmissão, patogenia, epidemiologia e métodos de controle. Psicologia da Saúde A psicologia como ciência do comportamento humano em seus conceitos básicos aplicados às atividades de assistência à saúde. Sua importância na prevenção e aperfeiçoamento das relações intra e interpessoal relacionada aos aspectos biopsicossociais normais e patológicos. Nutrição Introdução a Nutrição. Composição dos Alimentos. Absorção e metabolismo dos nutrientes. Principais programas de sociais de enfoque nutricional. Avaliação Nutricional na diferentes etapas do ciclo da vida. Carências Nutricionais. Doenças Crônicas não transmissíveis. Dieta Norma e Modificações dietéticas para atendimentos as necessidades especiais. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 4o Período Imunologia Introdução a Imunologia. Células e tecidos do sistema imune. Antígenos. Imunoglobulinas. Imunidade natural. Imunidade específica. Complexo de Histocompatibilidade Principal. Apresentação e reconhecimento de antígenos pelas células T. Bases moleculares de reconhecimento e ativação das células T. A maturação das células T no timo. A ativação das células B e a produção de anticorpos. Cooperação entre linfócitos T e B na resposta imune. Sistema complemento. Hipersensibilidade. Biossegurança Conceitos e Legislação. Biossegurança em laboratórios de pesquisa, de ensino e da área de saúde. Equipamentos de proteção individual e coletiva. Conceitos e classes de riscos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos. Esterilização e desinfecção de áreas de serviços de saúde. 58 Resíduos de Serviços de Saúde. Doenças adquiridas em ambientes de serviços de saúde. Experimentação em animais. Gestão da qualidade. O Processo Educativo nas Ações de Saúde Estuda as principais concepções pedagógicas que direcionam as ações educativas em saúde, destacando as teorias de aprendizagem construtivistas, metodologias críticas reflexivas utilizadas no processo de ensino/aprendizagem. Aborda o trabalho multidisciplinar, grupos operativos e a comunicação entre profissional, equipe e paciente. Farmacologia Princípios de farmacocinética (formas farmacêuticas; vias de administração; biodisponibilidade; absorção; distribuição; biotransformação; eliminação). Princípios de farmacodinâmica (mecanismo de ação de fármacos; interação fármaco-receptor; aspectos moleculares da ação de fármacos). Farmacologia cardiovascular, do sistema nervoso autônomo, da neurotransmissão adrenérgica, da neurotransmissão colinérgica e do sistema endócrino. Introdução à farmacologia do sistema nervoso central. Semiologia Estuda a metodologia da assistência de Enfermagem e seus instrumentos básicos, envolvendo: sistematização, operacionalização de métodos propedêuticos, e avaliação do estado de saúde/exame físico de pessoas supostamente sadias. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 5o Período Semiotécnica Metodologia da assistência. Procedimentos e técnicas de enfermagem próprias ao exercício da assistência e do cuidado à população. Fundamentos técnicos no que se refere à prática da enfermagem baseado no conhecimento científico e de desenvolvimento de habilidade que permita realizar a avaliação clínica a luz das necessidades de saúde identificadas, 59 considerando interação, observação e mensuração de forma dinâmica e integrada, obtendo dados objetivos e subjetivos, aplicando os princípios básicos de semiologia e semiotécnica em enfermagem, para que se possa implementar uma assistência qualitativa de enfermagem. Prevenção de Agravos e Promoção da Saúde do Adulto e do Idoso Aborda os principais agravos clínicos, oncológicos, doenças crônico – degenerativas transmissíveis e não transmissíveis, doenças ocupacionais e seus determinantes do adulto e da terceira idade, as questões de gênero, o perfil epidemiológico. Estuda também as políticas assistenciais voltadas para essas faixas etárias, a medida de prevenção e de intervenção em nível primário e secundário de assistência à saúde, destaca as ações de planejamento execução e avaliação do cuidado de enfermagem nestas situações, respeitando os princípios éticos. Saúde Mental Aborda conceitos de insanidade e saúde mental, os aspectos históricos e sócio-culturais da loucura, reforma psiquiátrica, classificações das funções psíquicas, neuroses, psicoses, doenças afetivas, transtornos de personalidade, alcoolismo, farmacodependência, apresentando as possibilidades de tratamento numa perspectiva multiprofissional. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 6º período Recuperação e Reabilitação da Saúde do Adulto e do Idoso Estuda os principais agravos clínicos e cirúrgicos que acometem o indivíduo, seus determinantes, as políticas públicas e as medidas de intervenção em nível secundário e terciário de assistência à saúde. Planeja, executa e avalia o cuidado de enfermagem nessas situações desenvolvendo o raciocínio clínico e investigativo, aplicando os princípios éticos. Saúde da Família Estuda o processo saúde-doença da família, seus determinantes, utilizando técnicas de abordagem para coleta de dados no núcleo familiar; analisa e interpreta os dados coletados 60 estabelecendo um diagnóstico da situação caracterizando os principais agravos; estuda também as estratégias governamentais para a saúde da família, as medidas de intervenção aplicando-as, aquelas pertinentes à enfermagem, na promoção e proteção da saúde da família, respeitando os princípios éticos. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 7º período Gerenciamento de Enfermagem na Rede Básica dos Serviços de Saúde Estuda a organização dos serviços de saúde, modelos assistenciais e financiamento para o setor. .Aborda o processo de trabalho em saúde; processo de trabalho em enfermagem na rede básica de serviços de saúde; gerência e evolução histórica das concepções gerenciais e a aplicação na enfermagem. O processo de comunicação e o sistema de informação como instrumento da gerência. Ação gerencial no planejamento, execução e avaliação do cuidado de enfermagem. Saúde da Mulher no Ciclo Grávido, Puerperal e do Recém Nascido Aborda a situação da mulher na sociedade, sua saúde no período reprodutivo e as políticas públicas voltadas para a saúde da mulher. Estuda a gravidez, sua evolução e intercorrências mais frequentes e o desenvolvimento embrionário. Planeja, executa e avalia o cuidado de enfermagem à gestante em nível ambulatorial e em unidade de internação. Estuda, também, os determinantes da mortalidade materna e Peri natal; os períodos clínicos do parto, o puerpério e o recém-nascido (RN) de baixo risco. Planeja, executa e avalia o cuidado de enfermagem a parturiente, a puérpera e ao recém-nascido em unidades de assistência ao parto, alojamento conjunto, utilizando-se do raciocínio clínico e epidemiológico, aplicando os princípios éticos. Atendimento Pré-hospitalar Princípios gerais de Primeiros Socorros. Medidas de prevenção de acidentes. Ações imediatas e mediatas em situações de emergências e/ou urgências. Primeiros Socorros em situações de emergência e/ou urgência. Políticas de saúde no contexto social e organização do sistema de saúde em urgências e emergências. Bioética aplicada ao atendimento nas urgências. Sigilo 61 profissional. Responsabilidade civil e administrativa do profissional. Implicações legais no atendimento em urgência e emergência. Abordagem na humanização da assistência. Princípios do atendimento humanizado. Libras Legislação e educação inclusiva. História da língua de sinais no Brasil e no mundo. Linguagem Corporal e Expressão. Estudos da língua brasileira de sinais: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Tradução e interpretação em Libras. Noções e aprendizado básico de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 8º período Gerência do Cuidado de Enfermagem em Unidade de Internação Estuda o hospital, sua missão e relações com outras unidades do SUS; caracterização da clientela; organização e avaliação do processo de produção do hospital em função da sua missão e clientela. Estuda os elementos que compõem o processo de trabalho de uma subunidade de produção do hospital. A natureza do trabalho da enfermagem, divisão técnica do trabalho na enfermagem e suas conseqüências; o processo de comunicação e o sistema de informação como instrumento da gerência; a ação gerencial no planejamento, execução, avaliação do cuidado. Saúde da Criança e do Adolescente Aborda a situação de saúde da criança e do adolescente na sociedade; as políticas governamentais destinadas a esta faixa etária. O processo de crescimento e desenvolvimento. Estuda o processo saúde-doença da criança e do adolescente e seus determinantes; os principais riscos e agravos à saúde deste grupo e as medidas de intervenção nos níveis primário, secundário e terciário de assistência à saúde. Presta o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente, nos diferentes níveis de complexidade do sistema de saúde, utilizando-se do raciocínio clínico e epidemiológico, aplicando os princípios éticos. 62 Trabalho de Conclusão de Curso I Estuda as etapas do processo investigatório e as fases de elaboração de um projeto de pesquisa. Urgência e Emergência Estudo do atendimento secundário a agravos da saúde em caráter de urgência e emergência em clínica geral e trauma, envolvendo os acometimentos cerebrovasculares, cardiopulmonares e situações especiais de emergência, englobando a assistência inicial intra-hospitalar, desde a estabilização na emergência até a manutenção das condições de saúde no setor de terapia intensiva. Atividades Complementares Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. 9º período Estágio Curricular Supervisionado I Desenvolve atividades de planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem; participando do trabalho interdisciplinar e multiprofissional, na rede básica de serviços de saúde. Trabalho de Conclusão de Curso II Elabora um projeto de pesquisa frente a um problema na área de enfermagem, com vistas à execução trabalho de conclusão do curso - TCC. 10º período Estágio Curricular Supervisionado II Desenvolve atividades de planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem, na assistência à saúde em nível secundário e terciário; participa do trabalho interdisciplinar e multiprofissional, na rede hospitalar, pública e privada de saúde. Trabalho de Conclusão de Curso III 63 Discute os avanços e as dificuldades na elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso – TCC e elabora o relatório final. 10.2 Bibliografias 1o Período A Enfermagem no Contexto Histórico e Social Bibliografia Básica: GEOVANINI, T. et al. História da Enfermagem: versões e interpretações. 2 ed. Rio de Janeiro: Revinter. 2005. CARRARO, T. E. Enfermagem e Assistência – Resgatando Florence Nightingale. 2.ed. Goiânia: AB, 2001. OGUISSO, T. Trajetória histórica e legal da Enfermagem. São Paulo: Manole, 2007 Bibliografia Complementar: LOUZEIRO, J. Ana Néri: a brasileira que venceu a guerra. Rio de Janeiro: Mondrian 2002 BOFF, Leonardo. Ética e ecoespiritualidade. Rio de Janeiro: Vozes, 2010 McEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases teóricas para a enfermagem. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. PEGORARO, O. A. Ética e bioética. Petrópolis: Vozes, 2002. Anatomia Humana I Bibliografia básica: SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo: Atheneu, 2003 Bibliografia complementar: DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2003. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2003. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2003. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2º ed. Manole, 1991. Citologia, Histologia e Embriologia Bibliografia Básica: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 64 MOORE, K. L.; PERSUAD, T. V. N. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Bibliografia Complementar: ROSS, M.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Panamericana, 1993. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; COOPER, G. M.; HAUSMAN, R. E. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007 Português Instrumental Bibliografia básica: ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010 GARCEZ, L. do C. Técnica de Redação. O que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2008 MEDEIROS, J. B. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2008 Bibliografia complementar: FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012 KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009 MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2009 FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. Matemática Instrumental Bibliografia Básica: DOLCE, O.; M., C.; EZZI, G. Fundamentos de matemática elementar: logaritimos. São Paulo: Editora, 2009. MACHADO, A. S. Trigonometria e progressões. São Paulo: Atual, 2, 2001. IEZZI, G. et al. Fundamentos de matemática elementar: Conjuntos e Funções. 7 ed., São Paulo: Atual, 1. 2001 Bibliografia Complementar: IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar: geometria plana. 9. ed. São Paulo: Atual, 2. 2009. ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S.; Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 1. 2007. ROCHA,L. M. Cálculo São Paulo: Atlas, 1990. BOULOS, P. Introdução ao cálculo: cálculo diferencial: várias variáveis. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher,. 2012. Metodologia Científica 65 Bibliografia básica LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. CERVO, A. L.; SILVA, R. da; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 6.ed. São Paulo: Pearson, 2012. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. Bibliografia Complementar FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010. BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da Pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2011. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. Antropologia Filosófica Bibliografia básica: CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. 4 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. Bibliografia complementar: NAKAMURA, E.; MARTIN, D.; SANTOS, J. F. Q. Antropologia para enfermagem. São Paulo: Manole, 2009 . BOSI, A. (Org). Cultura brasileira: temas e situações. 4 ed. São Paulo: Ática, 2002. MARCONI, M. A.; PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2014. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2011. Saúde e Ecologia Bibliografia básica: PHILIPPI JÚNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente: Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2005. PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Planta. 2008. TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; & HARPER, J.L. Fundamentos em Ecologia. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia complementar: CAVALCANTE, C. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1997. FURRIELA, R. B. Democracia, cidadania e proteção do meio ambiente. São Paulo:Annabliume, 2002. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Cengage Learning, 2007. PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2002. 66 Atividades Complementares Bibliografia Básica: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. Bibliografia Complementar: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. 2o Período Bioquímica Bibliografia básica: NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger, princípios de bioquímica, 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. MARZZOCO, A.; TORRES, B. T. Bioquímica básica, 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Bibliografia complementar: CISTERNAS, J. R., VARGA, J., MONTE, O. Fundamentos de Bioquímica Experimental, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1999. CHAMPE, P. C.; FERRIER, D. R.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada, 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. VOET, D.; VOET, J.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2002. DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. Microbiologia Bibliografia básica: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. PELZCAR JUNIOR, M. J. et.al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2 ed. São Paulo: Person Education 2, 2009. TRABULSI, L. R. et. al Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia complementar: SANTOS, N. S. de O.; ROMANOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução a virologia humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. OKURA, M. H.; RENDE, J. L. Microbiologia – Roteiros de aulas práticas. Ribeirão Preto: Tecmedd, 2008. BLACK, J. G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002 MURRAY, P. R. et al. Microbiologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Anatomia Humana II Bibliografia básica: 67 SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo: Atheneu, 2002 Bibliografia complementar: DRECOLL, E. L.; ROHEN, J.W.; YOKOCHI, C. Anatomia Humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. Barueri: Manole, 2002 DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2003. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2003. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2003. Estatística Bibliografia básica: FARBER B.; LARSON, R. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2012. MORETTIN, L. G. Estatística Básica: probabilidade. 7 ed. São Paulo: Makron Books, 1. 1999. SOARES, J. F. Introdução à estatística médica. 2 ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2002. Bibliografia complementar: CRESPO, A. A. Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. FONSECA, J. L.; MARTINS, G. A. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2013. TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. VIEIRA, S. Introdução a bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980. Biofísica Bibliografia básica: GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GARCIA, E. A. C.; Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002. HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2002. Bibliografia complementar: DURAN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2005. MOURÃO JÚNIOR, C. A.; ABRAMOV, D. M. Curso de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Habra, 1986. COMPRI-NARDY, M. B. STELLA, M. BREDA; OLIVEIRA, C. de. Praticas de laboratório de bioquímica e biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Sociologia Bibliografia básica: 68 ADAM, P.; HERZLICH, C. Sociologia da doença e da medicina. Bauru: EDUSC, 2001. BERGER, P. L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: vozes, 2011. 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Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998. Bibliografia complementar: BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 17 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. COSTANZO, L. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Rio de Janeiro, 2004. ROCCO, P. R. M.; ZIN, W. A. Fisiologia respiratória aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Patologia Bibliografia básica: RUBIN, E. ; FARBER, J. L. Patologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia Geral. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. ROBBINS, S. L. et al. Fundamentos de Robbins, patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Bibliografia complementar: ANTCZAK, S. et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 69 FARIA, J. L. de Patologia geral: fundamentos das doenças com aplicações clínicas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. KUMAR, V. et. Al. Robbins e Cotran, patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 Genética Bibliografia básica GRIFFITHS, A. J. F; MILLER, J. H; SUZUKI, D. T; GELBART, W. M; LEWONTIN, R. C. Introdução à genética. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GRIFFITHS, A. J. F. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BORGES-OSÓRIO, M. R; ROBINSON, W. M. W. Genética humana. Porto Alegre: Artmed, 2001. Bibliografia complementar: WATSON, J. D; WITK, J; MYERS, R. M; CAUDY, A. A. DNA recombinante : genes e genomas. Porto Alegre: Artmed, 2009. PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 JORDE, L. B. et al. Genética médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Saúde Pública e Epidemiologia Bibliografia básica: ALMEIDA, FILHO, N. de; ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. MALETTA, C. H. M. Epidemiologia e saúde pública. 2 ed. Belo Horizonte: [s.n] 1, 2010. JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed, 2002. Bibliografia complementar: BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 5 ed. São Paulo: Ática, 2004. MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005 ROCHA, A. A.; CÉSAR, C. L. G.; RIBEIRO, H. (Ed.). Saúde pública: bases conceituais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2013. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Parasitologia Bibliografia básica: NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2012. REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. Rio de Janeiro. 3 ed. Guanabara-Koogan, 2001. REY, L. Bases da parasitologia médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 Bibliografia complementar: 70 FRANCO, M. A.; CIMERMAN, B. Atlas de Parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2005. CARLI, G. A. de Parasitologia Clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para diagnóstico das parasitoses humanas. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. FERREIRA, M. U.; FORONDA, A. S,; SCHUMAKER, T. T. S. Fundamentos biológicos da parasitologia humana. Barueri: Manole, 2003. REY, L. Parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Psicologia da Saúde Bibliografia básica: BOCK, A. B. Psicologias: introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva. 2012. SA, A. C. O cuidado do emocional em saúde. São Paulo: Robe Editorial, 2003. MACIEL, S. C. et al. Novos rumos na psicologia da saúde. São Paulo: Pioneira Thomson Learning Ltda, 2002. Bibliografia complementar: ANGERAMI-CAMON, V. A. (org.) Psicologia Hospitalar Teoria e Prática. São Paulo: PioneiraThomson Learning Ltda, 2003. CAMPOS, T. C. P.; Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo: EPU, 2003 BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2003. BARROS, C. S. G.; Pontos de psicologia geral. 15. ed. São Paulo: Ática , 2001. Nutrição Bibliografia básica: ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10 ed. São Paulo: Roca, 2005. CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica do adulto. 6 ed. Barueri: Manole, 2005. GIBNEY, M. J.; VORSTER, H. H.; KOK, F. J. Introdução a nutrição humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Bibliografia complementar: PINHEIRO, A. B. V. et al. Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. DOVERA, T. M. D. S. Nutrição aplicada ao curso de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. PALMA, D.; ESCRIVÃO, M. A. M. S.; OLIVEIRA, F. L. C. Guia de nutrição clinica na infância e adolescência. Barueri: Manole, 2009. BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Atividades Complementares Bibliografia básica: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. Bibliografia complementar: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. 71 4o Período Imunologia Bibliografia básica: BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, F. Imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clinica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. JANEWAY, C. A.; et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Bibliografia complementar: ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999. ABBAS, A. B; LICHTMAN, A. H; POBER, J. S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. SHARON J. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Biossegurança Bibliografia básica VARELLA, M. D.; FONTES, E.; ROCHA, F. A. N. G. da. Biossegurança e biodiversidade: contexto científico e regulamentar. Belo Horizonte: Del Rey, 1999. CARVALHO, P. R. de. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. COSTA, M. A. F. Qualidade em biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. Bibliografia complementar KATHY BARKER. Na bancada: manual de iniciação científica em laboratórios de pesquisas biomédicas. Porto Alegre: Artmed, 2003. HIRATA, M. H.; MANCINI F. J. Manual de biossegurança. São Paulo: Manole, 2002. PEGORARO, O. A. Ética e bioética: da subsistência à existência . Petrópolis: Vozes, 2002. TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. O Processo Educativo nas Ações de Saúde Bibliografia básica: FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 17. ed. 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Bibliografia complementar: NETTINA, S. M. Brunner, prática de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. BORGES, E. L. et al. Feridas: como tratar. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2010. DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. São Paulo: Atheneu, 2001. TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de Enfermagem. Artmed ed. 2002, Prevenção de Agravos e Promoção da Saúde do Adulto e do Idoso Bibliografia básica: BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. CARPENITO-MOYET, L. J. Manual de diagnósticos de Enfermagem. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia complementar: GROSSI, S. A. A.; PASCALI, P. M. de Cuidados de enfermagem em Diabetes Mellitus. São Paulo: AC Farmacêutica, 2011. HEBERT, S.; XAVIER, R. 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Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005. Atividades complementares Bibliografia básica: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. Bibliografia complementar: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. 7º período Gerenciamento de Enfermagem na Rede Básica dos Serviços de Saúde Bibliografia básica KURGGANT. P. Administração em Enfermagem. São Paulo: EPU, 2008. MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TAJRA. S. F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração voltada para excelência. São Paulo: Iátria, 2009. Bibliografia complementar: CHIAVENATTO. I. Introdução á teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATTO. I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 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A pelve feminina e o parto: compreendendo a importância do movimento pélvico durante o trabalho de parto. Barueri: Manole, 2013 BICKLEY, L. S.; SZILAGY, P. G. Bates, propedêutica médica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 Atendimento Pré-Hospitalar Bibliografia básica: GUERRA, Sergio Diniz Manual de emergências - Belo Horizonte, 2001. BERGERON, J. David Primeiros socorros - São Paulo, Atheneu, 1999. CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia complementar: SANTOS, N. C. M.; Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2010 BORTOLOTTI, F. Manual do Socorrista. 2 ed. Porto Alegre: Expansão, 2009. SCHWARZ, R.; REIS, A. G.; FARHAT, Sylvia Costa Lima (Coord.). Pronto socorro. 2. ed. Barueri: Manole, 7. 2013. BARE, B. G. ; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Libras Bibliografia básica: FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico: livro do estudante. 7. ed. Brasília : MEC/SEESP, 2009. TORQUATO, G. Cultura, poder, comunicação e imagem: fundamentos da nova empresa. São Paulo: Pioneira, 2002. Bibliografia complementar: BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. FÁVERO, O.; IRELAND,T. D. Educação como exercício de diversidade. Brasília: MEC, 7. 2007. REIS, B. A. C. dos; SEGALA, S. R. ABC em libras. São Paulo: Panda Books, 2009. GESSER, A. Libras? que língua é essa? Crença e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010. Atividades complementares 77 Bibliografia básica: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. Bibliografia complementar: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. 8º período Gerência do Cuidado de Enfermagem em Unidade de Internação Bibliografia básica: KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2008. MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TAJRA. S. F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração voltada para excelência. São Paulo: Iátria, 2009. Bibliografia complementar: CHIAVENATTO. I. Introdução á teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATTO. I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier. 1999. CIANCIARULLO.T.I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu. 2006. TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. SILVA, R. O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2008. Saúde da Criança e do Adolescente Bibliografia básica: BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MEDEIROS, E. H. G. R.; VITALLE, M. S. S. Guia de adolescência - uma abordagem ambulatorial. 5 ed. São Paulo. Manole. 2008 WONG, D. L. Whaley & Wong, enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. Bibliografia complementar: BOWDEN, Vicky R.; GREENBERG, Cindy Smith Procedimentos de enfermagem pediatrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005. ALVES C.R.L.; VIANA M. R. A. Saúde da Família: cuidando de crianças e adolescentes. Belo Horizonte: Coopmed, 2003. CIANCIARULLO, T.I. (org.) Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2006. TCC I 78 Bibliografia básica: FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia complementar: RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003. TOBAR, F.; YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e idéias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. CERVO, A. L.; SILVA, R.; BERVIAN, P. A Metodologia científica. 6ed. São Paulo: Pearson, 2012 CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 9 ed. Campinas: Papirus, 2002. Urgência e Emergência Bibliografia básica BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. VELASCO, I. T. Propedêutica na emergência. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia complementar: GIGLIO-JACQUEMOT, A. Urgências e emergências em saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. CLAYTON, B. D. ; STOCK, Y. N. Farmacologia na prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SANTOS, N. C. M.; Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2010 Atividades complementares Bibliografia básica: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. Bibliografia complementar: Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno. 9º período Estágio Curricular Supervisionado I 79 Bibliografia básica: COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. Saúde da Família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004. BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SILVA, J. A. da; DALMASO, A. S. W. Agente Comunitário de Saúde: o ser, o saber, o fazer. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006. Bibliografia complementar: VASCONCELOS, Eymard Mourão. Educação Popular e Atenção à Saúde da Família. Editora Hucitec, São Paulo, 2001. DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2001. POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005. REZENDE, J. de Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 TCC II Bibliografia básica: FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. Bibliografia complementar: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2006. MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. TOBAR, F.; YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e idéias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2004. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2011 10º período Estágio Curricular Supervisionado II Bibliografia básica: BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BICKLEY, L. S.; SZILAGY, P. G. Bates, propedêutica médica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia complementar: MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 80 NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação. Ed. Artmed, 2003. REZENDE, J. de Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. VIANA, R. A. P. P. Enfermagem em terapia intensiva: pratica baseada em evidências. São Paulo: Atheneu, 2013. TCC III Bibliografia básica: FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. Bibliografia complementar: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2011. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2010. CERVO, A. L.; SILVA, R.; BERVIAN, P. A Metodologia científica. 6ed. São Paulo: Pearson, 2012. 81 11 ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS O curso de Enfermagem da FACCI/FUNCESI considera e implementa estratégias metodológicas que enfatizam a construção/produção do conhecimento ao invés da transmissão e da aquisição das informações. Consequentemente, o curso consegue estimular a redução progressiva de metodologias somente demonstrativas, dando espaço para diversificações didáticas e pedagógicas que privilegiem a pesquisa e a extensão enquanto instrumentos de aprendizagem, estimulando a atitude científica. O processo de ensino aprendizagem está centrado no estudante, privilegiando sua autonomia e responsabilidade diante do seu próprio processo de aprendizagem. Atenção especial é dada aos conteúdos que devem ser trabalhados nos laboratórios, no ensino clínico e no estágio supervisionado na tentativa de reverter a lógica da prática profissional idealizada, muitas vezes ensinada na graduação, que possui um caráter demonstrativo do "como deve ser" no lugar de um caráter crítico e construtivo do conhecimento onde o foco seria "como ela é e como pode ser modificada". Nesse sentido, as seguintes estratégias são adotadas: a) experimento contínuo de alternativas metodológicas que privilegiem os princípios adotados; b) utilização de ferramentas de software para simulação, modelagem e implementação de soluções computacionais; c) concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas ao aluno, nas quais se incluem as situações do trabalho e do exercício da cidadania. A metodologia do curso de Enfermagem tem duas características básicas: a primeira diz respeito ao desenvolvimento de estratégias de ensino-aprendizagem centradas no aluno como sujeito do conhecimento. Neste sentido, a escola torna-se mediadora do processo de formação do aluno, pois o seu papel não será o de mera transmissora de conhecimentos sistematizados; ela terá a função de propiciar os meios necessários para estimular os alunos a buscarem, no contínuo processo de aprender a aprender, as condições do seu desenvolvimento humano e profissional. A segunda, completando a primeira, refere-se ao estabelecimento da relação teoria e prática, através de aulas em laboratórios, visitas técnicas, ensino clínico e atividades 82 multidisciplinares, além do estágio supervisionado. O curso de Enfermagme da FACCI/FUNCESI se pauta pela disposição de criar situações concretas para os alunos constatarem, na prática, o que estudam nos livros. Diversas atividades complementam a formação do aluno no curso de Enfermagem da FACCI. Atividades de monitoria e de nivelamento contribuem para uma melhor formação dos alunos, enquanto as atividades complementares criam mecanismos de aproveitamento de conhecimentos diversos, adquiridos pelo estudante. O Projeto Interdisciplinar proporciona a interdisciplinaridade. A relação e as parcerias com a comunidade solidificam a formação de um profissional articulado com a realidade local e regional e ciente de seu papel enquanto cidadão. Cada uma das atividades é descrita a seguir. Cabe ressaltar que as atividades complementares e o estágio supervisionado estão na matriz curricular do curso de Enfermagem e possuem uma carga horária específica, também apontada na matriz. 11.1 Monitoria A monitoria tem como objetivo um melhor aparelhamento dos cursos de graduação da FACCI e também o aproveitamento dos alunos que apresentem atributos de conhecimento, cultura e aptidão para a função de monitor. Portanto, só poderá ser admitido o aluno regularmente matriculado e que já tenha cursado a disciplina. O monitor é o estudante de graduação escolhido para exercer atividades técnico-didáticas junto à determinada disciplina. Cabe ao aluno, auxiliar os colegas no estudo das matérias do seu curso e de áreas afins, a que estiver vinculado, orientando-os na realização de trabalhos individuais e de grupos, assim como na obtenção de dados bibliográficos e de outros elementos necessários. As funções de monitor são consideradas título para posterior ingresso em carreira de magistério superior da FACCI. O monitor não substitui o professor da disciplina. Cabe ao Diretor da FACCI a proposta de admissão de monitores, mediante solicitação da Coordenação do Curso, após submeter os candidatos a provas específicas, nas quais demonstrem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinado 83 conteúdo. As provas são elaboradas pelo professor responsável pela disciplina. Os monitores são contratados como estagiários. Na seleção de candidatos, são levados em conta a assiduidade, a conduta, predicados de conhecimento, capacidade e vocação, bem como os resultados obtidos no período letivo anterior, não podendo ser indicado os que não tenha alcançado média de aprovação, no ano anterior, igual a setenta (70), no mínimo, em cada matéria. Os alunos selecionados para esta função recebem uma bolsa parcial ou total, fixada pela FACCI e são admitidos a título precário, por ano letivo, ficando automaticamente dispensados a partir do término da monitoria. O número de contratações é fixado anualmente pelo Conselho de Coordenação TécnicoPedagógica, por proposta do Diretor da FACCI, levadas em conta as dotações orçamentárias e observado, como condição preferencial, o maior número de aulas teóricas e práticas. A monitoria é registrada por meio de listas de presença assinadas pelos alunos. 11.2 Nivelamento O Programa de Nivelamento é um dos programas de apoio aos discentes mantidos pela FACCI que propicia ao aluno da Instituição o acesso ao conhecimento básico em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos universitários. O propósito principal do nivelamento é oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por meio de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos esquecidos ou não aprendidos. O que se percebe é que a formação oferecida nos ensinos fundamental e médio deixa a desejar, sendo comuns as queixas dos docentes do ensino superior quanto às falhas de formação e ao baixo nível apresentado pelos alunos, sobretudo no início da vida acadêmica. Grande parte deles são alunos que não conseguem organizar bem as idéias por escrito, 84 cometem muitos erros gramaticais e ortográficos e apresentam, ainda, falhas básicas no raciocínio matemático, dentre outros. Assim, a FACCI procura lidar com esta realidade e institui, para seus alunos, o programa de nivelamento, que pode ser definido como um procedimento de apoio ao estudo e uma atividade pedagógica de fundamental importância para a sua formação, como aluno universitário. Espera-se que o nivelamento contribua para a superação das lacunas herdadas do ensino nos níveis anteriores e ajude os acadêmicos a realizar um curso superior de qualidade. O objetivo geral do programa de nivelamento é oferecer a oportunidade aos alunos de participar de revisões de conteúdos das disciplinas fundamentais do ensino médio e das disciplinas cursadas em semestres anteriores no curso. Os objetivos específicos são: • motivar os alunos a reconhecer a importância de se revisar os conteúdos estudados no ensino médio de forma a adquirir mais condições para ter um maior aproveitamento das disciplinas do ensino superior; • possibilitar que os alunos percebam que a revisão de conteúdos os levará a uma série de posturas lógicas que constituem a via mais adequada para auxiliar na sua formação; • revisar conteúdos considerados imprescindíveis para o entendimento e acompanhamento das disciplinas do curso. O nivelamento é ministrado por um professor e as turmas serão preferencialmente compostas de forma a permitir que o aluno, de acordo com sua disponibilidade de tempo e horário, possa frequentar mais de uma disciplina. Os cursos de nivelamento devem ser ministrados por professores da Instituição, ou por ela contratados para este fim, com objetivo de oferecer a todos os alunos condições de acompanhar os conteúdos das disciplinas regulares dos cursos. Os professores do programa de nivelamento têm como funções: • condução e acompanhamento das aulas e respectivas atividades; 85 • elaboração e aplicação de testes de aprendizado; • esclarecimento de dúvidas sobre o conteúdo dos cursos; • verificação de desempenho dos alunos e elaboração de relatórios de desenvolvimento das turmas. O programa é oferecido com caráter opcional. O aluno não tem qualquer compromisso em realizar os testes, nem frequentar as aulas do programa. A necessidade do nivelamento deve ser apontada pelos professores, alunos ou pelo coordenador de curso, que leva o pedido para a aprovação do(a) Diretor(a) da FACCI. Este, por sua vez, deve verificar a disponibilidade financeira mediante a mantenedora. É de competência do Diretor da FACCI/FUNCESI, a proposta de admissão de professores, que poderão ser os responsáveis pela disciplina ou não, mediante solicitação da Coordenação do Curso. Cabe ao professor trabalhar os conteúdos que os estudantes apresentem mais dúvidas, através de resolução de exercícios, revisão da teoria já trabalhada e orientação para o estudo. O nivelamento é registrado por meio de listas de presença assinadas pelos alunos. 11.3 Atividades complementares As atividades complementares são desenvolvidas durante o curso de Enfermagem da FACCI, fazendo parte da estrutura curricular do curso, e criam mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou à distância. A prática das Atividades Complementares é obrigatória para todos os alunos que ingressarem no curso de Enfermagem da FACCI – Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira. As atividades complementares são classificadas em: CATEGORIA A DESCRIÇÃO Atividades fora do campus 86 B C D E F G Palestras, Seminários, Congressos e Conferências Pesquisa Extensão Iniciação Científica Estudos complementares Disciplinas não previstas no currículo pleno A categoria A compreende atividades desenvolvidas fora do campus da Instituição, tais como: cursos de extensão em outras instituições, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas a órgãos públicos ou entidades particulares ligadas à área de abrangência do curso, estágios, visitas técnicas em entidades reconhecidas pela Instituição, curso de língua estrangeira, etc. São atividades que devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Nesta categoria, considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de “participante” ou “palestrante/ instrutor/apresentador/expositor”. A categoria B compreende eventos, palestras, seminários, sessões técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, dentre outros, organizados pelas Coordenações de Cursos e ofertados aos alunos. Serão atividades oferecidas pela própria Instituição ao longo do ano letivo e franqueadas à participação dos alunos. As presenças são registradas para efeito de controle do cumprimento da carga horária realizada ao longo do curso. A categoria C consiste na realização de pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real. Não estando cingida à aplicação e interpretação do conhecimento. A categoria D consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, saúde, educação, moradia, a fim de que os estudantes experimentem a função social do conhecimento produzido. As atividades dessa categoria poderão ser ofertadas pelas devidas coordenações por meio de editais e/ou comunicados, pelos docentes ou sugeridas pelos próprios alunos. A categoria E compreende a Iniciação Científica como uma atividade investigativa no âmbito de projeto de pesquisa, sob tutoria de professor titulado, visando ao aprendizado de métodos e técnicas científicas e ao desenvolvimento da mentalidade científica e da criatividade. 87 A categoria F compreende atividades relacionadas à formação acadêmica e profissional do Enfermeiro, tais como: monitoria, grupos de estudos, estágio extracurricular, participação de eventos e fóruns de discussão patrocinados por instituições de pesquisa, conselhos e órgãos de classe. Nesta categoria, considera-se a participação do aluno, na forma ativa, ou seja, na condição de “participante”. A categoria G compreende disciplinas não previstas no currículo pleno, sendo aquelas oferecidas em outros cursos ou áreas mantidas pela FUNCESI e que tenham implicações ou correlações com o campo a que estejam ligados, permitindo uma perspectiva interdisciplinar na formação. A Coordenação do Curso indica o professor responsável por receber os certificados ou comprovantes das atividades complementares, sendo que este professor estipula o prazo para a entrega destes documentos pelos alunos. O aluno é responsável por reunir os comprovantes das atividades realizadas, tais como declarações e certificados, que devem ser levados para registro e devidas anotações junto ao professor responsável pelas Atividades. Em caso de dúvida sobre a validade de determinada atividade, deve opinar o Coordenador do Curso, que pode também encaminhar o caso ao Colegiado. Para a comprovação de atividades fora do campus, tendo em vista a garantia da autenticidade, o aluno deve juntar o máximo de comprovantes. O aluno que não for aprovado nas Atividades Complementares no decorrer do curso não terá direito ao Diploma de Graduação, mesmo que tenha obtido aprovação em todas as demais disciplinas. Para a aprovação o aluno deve apresentar, durante o semestre letivo e observando os prazos estipulados, os comprovantes relacionados às Atividades cursadas. O descumprimento dos prazos implica na reprovação na disciplina. As Atividades Complementares totalizam 143 horas distribuídas nos períodos dentro da estrutura curricular. A carga horária a ser cumprida por período é: 1º período – 10 horas 2º período – 10 horas 3º período – 10 horas 4º período – 26 horas 88 5º período – 30 horas 6º período – 27 horas 7º período – 10 horas 8º período – 20 horas Após um semestre da conclusão da disciplina, o prontuário do aluno relativo às atividades complementares é descartado. As Atividades Complementares do curso de Enfermagem são reguladas por uma Resolução própria. 11.4 Trabalho interdisciplinar A interdisciplinaridade no curso de Enfermagem é desenvolvida por meio do Trabalho Interdisciplinar. Para facilitar a transmissão e a absorção do conhecimento, dividiu-se o conhecimento em vários compartimentos, comumente chamados de disciplinas. Essas formas de classificação do conhecimento são artificiais e raramente um problema se encaixa completamente dentro dos limites de uma só disciplina. Por isso, quando se propõe a estudar problemas reais, em vez dos conteúdos geralmente demarcados para uma disciplina, acaba-se tendo que adotar uma abordagem interdisciplinar em que todos conteúdos relevantes sejam integrados para construção do projeto de solução. O Trabalho Interdisciplinar no curso de Enfermagem trabalha a interdisciplinaridade, que será realizada por meio de um trabalho que aborda diferentes disciplinas de um mesmo período e apresentado por forma de poster. 11.5 Ensino clínico O ensino clínico tem por objetivo iniciar os alunos na prática de Enfermagem. Uma parte da carga horária da aula prática é destinada as atividades do ensino clínico. 89 As atividades práticas ocorrem em unidades de assistência ao indivíduo como unidades de Estratégia Saúde da Família, unidade de assistência ao idoso, unidade hospitalar. Inicia no quarto período, na disciplina Semiologia continuando nos semestres seguintes dentro de cada disciplina. O ensino clínico não substitui o estágio curricular supervisionado. 11.6 Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório na formação do Enfermeiro e se caracteriza como um tempo especial de aprendizagem por meio da presença participativa em ambientes próprios de atividades da área profissional. O Estágio Supervisionado tem como objetivo geral proporcionar aos alunos o contato com a dinâmica das empresas, sua cultura e estrutura. São objetivos específicos do Estágio Supervisionado: colocar o estudante em contato com as práticas adotadas pelo mercado de trabalho; proporcionar uma oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas de produção e desenvolvimento da empresa, para consolidação de experiência e desempenho profissional; contribuir na preparação do estudante para o início de suas atividades profissionais; oferecer oportunidades de execução de tarefas relacionadas à área de interesse; complementar a formação do estudante por meio do desenvolvimento de habilidades relacionadas, direta ou indiretamente, com o seu campo de atuação profissional. O Estágio Curricular Supervisionado I e II do Curso de Enfermagem da FACCI contempla o disposto no artigo 7º em seu parágrafo único da Resolução CNE/CES, de 7 de novembro de 2001 que institui diretrizes curriculares do curso de graduação em enfermagem e tem como objetivo geral implementar a relação teórico-prática, fortalecendo a articulação entre o processo de formação do aluno e a realidade com a qual se depara ao ingressar no mercado de trabalho. 90 Contemplam uma abordagem interdisciplinar, com interligação entre conteúdos e complementaridade de saberes e pessoas, na modalidade de supervisão direta do supervisor de estágio da própria IES designado para orientar o estágio do aluno. As atividades a serem desenvolvidas na realização do estágio curricular supervisionado devem propiciar aos professores, alunos e enfermeiros do serviço condições para perceber a importância de uma ação integradora, que considere as relações dialéticas entre a prática e a teoria, propiciando o crescimento do aluno em bases crítico-reflexivo. Assim, é almejado o desenvolvimento de sua conscientização e autonomia no âmbito profissional. O Estágio Supervisionado I e II é realizado no período diurno (matutino ou vespertino), dentro do calendário acadêmico, e conforme a disponibilidade do campo, sendo a relação grupos/setores definidos na escala. O Estágio Curricular Supervisionado I, cumprido no 9º período, com uma carga horária de 400 horas, tem como campo de ensino-aprendizagem a rede básica de serviços de saúde, conveniadas com esta IES onde o aluno desenvolve atividades de planejamento, execução e avaliação do cuidado de enfermagem, participando do trabalho interdisciplinar e multiprofissional na rede básica, exercendo também a gestão de pessoas e de serviços. Dentre as atividades realizadas pelo aluno pode citar: consulta de Enfermagem, exame citopatológico, vacinação, ações educativas com grupos operativos com o objetivo de promoção e prevenção da saúde. O estágio curricular supervisionado II, cumprido no 10º período, com uma carga horária de 400 horas, é desenvolvido em unidades de internação onde o aluno exerce a prática de enfermagem em instituições conveniadas com esta IES, planejando executando e avaliando o cuidado de enfermagem, integrando a equipe interdisciplinar na assistência ao indivíduo, em nível secundário e terciário da rede hospitalar pública e privada. A avaliação do aluno no estágio curricular consta: do desenvolvimento apresentado pelo aluno durante o estágio, cumprimento dos deveres (pontualidade, assiduidade e responsabilidade) capacidade profissional (capacidade de aplicação prática dos conhecimentos teóricos), postura profissional e ética, habilidade de relacionar-se com os 91 profissionais de enfermagem, outros profissionais de saúde, funcionários e o público alvo. É realizada de modo individualizado e construtivo. As orientações e normas a cumprir no estágio constam no Manual de Estágio, Manual de Estágio Supervisionado I e Manual do Estágio Supervisionado II que é disponibilizado para o aluno no início de cada semestre. 11.7 Relações e parcerias com a comunidade A FACCI, através de seus cursos, tem um envolvimento comunitário, desenvolvendo campanhas de cunho educativo. O projeto da FACCI com seus cursos contempla também relações de parceria e cooperação com instituições e empresas. Além dos convênios já firmados com os dois hospitais da cidade, Vale, Prefeitura Municipal de Itabira, indústrias, outros são buscados nos 39 municípios vizinhos que compõem a micro-região cujo centro de atenção é a cidade de Itabira, ao longo do curso, possibilitando uma inserção comunitária, para conhecer mais profundamente a realidade local e poder contribuir. 11.8 Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensino-aprendizagem Para que seja possível usufruir das contribuições das tecnologias da informação e comunicação em instituições de ensino, é importante considerar suas potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar. Isto tudo se aproxima das características da concepção de gestão. Tratar de tecnologias em instituições de ensino engloba, na verdade, a compreensão dos processos de gestão de tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que abarcam relações dinâmicas e complexas entre parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção. A FACCI faz uso das TICs em diversas fases do processo ensino-aprendizagem e tais tecnologias estão à disposição do curso de Enfermagem. Os alunos têm acesso a 92 computadores e internet, esta última disponível em todo o campus da instituição, por meio de wi-fi. Há seis laboratórios de informática, com um total de 145 terminais. As salas de aula estão equipadas com projetor de multimídia, quadro, tela para projeção e pontos para microcomputador. Os professores tem acesso a um sistema de reserva de equipamentos por meio do qual podem solicitar notebooks, microfone, aparelhos de som e caixas acústicas. O sistema acadêmico pode ser acessado por docentes, discentes, funcionários técnicoadministrativos, coordenação e direção. Neste sistema estão disponíveis serviços diversos e por meio dele a comunicação é facilitada. A instituição conta com diversos meios de comunicação, como o sistema acadêmico, quadros de avisos, site, programas na TV Cultura de Itabira, além de um informativo bimestral e do informativo da auto-avaliação. 11.9 Relações étnico raciais, cultura, diversidade e educação ambiental no âmbito do curso Observando as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, a Lei no. 9795 de 199 e o Decreto no. 4281 de 2002, o curso de Enfermagem da Facci contempla as questões da diversidade (incluindo gênero, etnia e outras), cultura e educação ambiental. Tais questões estão vinculadas a disciplinas do curso, como a disciplina Saúde e Ecologia, Antropologia Filosófica, Sociologia, O Processo Educativo nas Ações de Saúde, Saúde da Mulher no Ciclo Grávido, Puerperal e do Recém Nascido, Saúde da Criança e do Adolescente, além de serem foco do Núcleo de Diversidade, Cultura e Educação Ambiental, núcleo de pesquisa e extensão da instituição. Assim sendo, tem-se tais questões contempladas em termos de disciplinas, extensão e pesquisa. 93 12 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM A avaliação do desempenho dos alunos é realizada para cada disciplina. As avaliações trabalham a dimensão do conhecimento do aluno, e enfocam também as habilidades e atitudes para o desempenho das competências. As estratégias de avaliação implementadas visam auxiliar os estudantes a avaliarem o seu próprio desempenho, reconhecendo os seus alcances e limites, bem como ter clareza das metas a serem alcançadas. Auxiliam o docente a avaliar melhor o progresso dos estudantes, identificando os alcances e limites podendo então estimulá-lo a melhorar o seu desempenho utilizando este diagnóstico, reforçando as áreas que demandam maior atenção. Na proposta, o aluno é avaliado a cada período letivo, englobando a avaliação final e aquelas desenvolvidas em cada componente curricular, tendo como referência os objetivos esperados. São aplicados nos processos de avaliação os componentes dos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para as competências previstas para cada semestre curricular. Visando uma orientação objetiva quanto ao rendimento escolar do aluno, anexamos a este projeto o regimento da FACCI. 12.1 Critérios de avaliação - verificação do rendimento escolar O rendimento escolar do aluno, em cada disciplina é verificado por disciplina/semestre, em função de assiduidade e eficiência dos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas. Entende-se por eficiência o grau de aplicação do aluno aos estudos, e sua verificação se faz: por avaliações individuais que correspondem a 70% da pontuação do semestre letivo; por trabalhos específicos, cujo número e natureza ficam a critério do professor respectivo correspondendo a 30% da pontuação do semestre letivo; 94 por um exame especial, escrito, a que são submetidos os alunos que não obtenham, nas avaliações e nos trabalhos referidos no item anterior, nota igual ou superior a setenta (70), observadas as exigências mínimas específicas de freqüência e aproveitamento. Para efeito de organização do aluno e do professor, a Faculdade estabelece a divisão do semestre letivo em dois bimestres; sendo que em cada bimestre são distribuídos 50 pontos, de forma criteriosa. Destes cinquenta (50) pontos bimestrais, trinta e cinco (35) são destinados a avaliações individuais (considerando os dois bimestres tem-se os 70 pontos no semestre destinados às avaliações individuais). Os quinze (15) pontos restantes do bimestre são destinados a trabalhos específicos, cujo número e natureza ficam a critério do professor de cada disciplina (considerando os dois bimestres tem-se os 30 pontos no semestre destinados aos trabalhos específicos a critério do professor). São considerados aprovados os alunos que obtiverem, como resultado no semestre, o mínimo de setenta (70) pontos e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%). Os alunos que tiverem entre quarenta (40) e sessenta e nove (69) pontos e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) serão submetidos ao exame especial. A nota do exame especial é graduada de zero (0) a cem (100), considerando-se aprovado na disciplina o aluno que nela obtenha média igual ou superior a sessenta (60), como resultado da média aritmética dos trabalhos com a nota do exame especial. O exame especial versa matéria lecionada durante todo semestre letivo, na disciplina. Ao aluno que deixe de realizar ou comparecer a qualquer trabalho ou exame programado é conferido zero (0), na referida avaliação. A reposição de qualquer atividade avaliativa é regida por uma resolução própria. Ao aluno que, por motivo de força maior ou de doença, devidamente comprovado, não possa comparecer ao exame especial é facultada a segunda chamada, mediante requerimento ao coordenador de curso, encaminhado no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do término do impedimento. Não há, em nenhum caso, arredondamento de notas ou médias, sendo estas calculadas até a segunda decimal. 95 No prazo de 05 (cinco) dias, a contar da data da divulgação dos resultados, é facultado ao aluno requerer verificação de resultados, soma de notas e apuração da média. São asseguradas ao professor, na verificação do rendimento escolar, liberdade de formulação de questões e autoridade de julgamento, cabendo recurso de suas decisões para o Colegiado do Curso e para o Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica. Os professores dispõem de prazo de dez (10) dias para encaminhamento à Secretaria da Faculdade dos resultados de provas, trabalhos e exames. Está automaticamente reprovado na disciplina o aluno que não tenha freqüentado um mínimo de setenta e cinco por cento (75%) das atividades programadas e os que nela não obtenham, como média dos trabalhos, o mínimo de 40 (quarenta) pontos. O processo de avaliação contempla os aspectos conceituais e atitudinais dos alunos. Os aspectos qualitativos são reconhecidos como parte integrante do processo de avaliação. 96 13 CORPO DOCENTE O corpo docente da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira é constituído por profissionais experientes e qualificados. No processo de contratação, os critérios da titulação (doutor ou mestre) e da experiência profissional e acadêmica são relevantes. A estruturação do corpo docente passa pela análise de currículo, banca examinadora e entrevista com a Coordenação de Recursos Humanos. Os professores são classificados em: • Professor Assistente (especialista) • Professor Adjunto (Mestre) • Professor Titular (Doutor) As políticas de qualificação do corpo docente envolvem treinamentos didáticos e metodológicos; assessoria psico-pedagógica, incentivo à participação em congressos, seminários, simpósios; além do financiamento de programas de mestrado e doutorado para os docentes que atenderem aos critérios do Programa Institucional de Capacitação e Requalificação Docente. O Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa, O CADEP, também oferece atendimento ao corpo docente, oferecendo um conjunto de serviços como: ouvidoria, e atendimento pedagógico. O atendimento ao corpo docente objetiva promover a formação continuada do corpo docente aprimorando os procedimentos didático-pedagógicos por meio de seminários, cursos, encontros, palestras ou outras atividades que visem a melhoria constante do processo de ensino aprendizagem. O professor poderá receber assessoramento pedagógico e atendimento psicopedagógico, conforme sua solicitação ou recomendação da coordenação do curso. O corpo docente também conta com o apoio do Supervisor Pedagógico que possui a função de acompanhar as relacionamento. atividades de ensino-aprendizagem: planejamento, avaliação e 97 Assim que o professor é contratado, ele é enquadrado no plano de carreira já em vigor. Com relação ao regime de trabalho, o curso de Enfermagem da FACCI possuirá: • Docentes de Tempo Integral com quarenta horas/aula de trabalho por semana; • Docentes de Tempo Parcial com uma carga horária igual ou superior a 12 horas/aula semanais, nelas, reservados, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. • Docentes Horistas com uma jornada entre 2 e 11 horas/aula semanais, ou professores com carga superior a esta que não tenham, no mínimo, 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. A seguir apresenta-se o quadro do corpo docente do curso de Enfermagem. Períodos, com o nome de cada disciplina, do docente, a titulação e o regime de trabalho. Período Disciplinas Professor Titulação 1 A Enfermagem como prática social Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Regime de trabalho Parcial Antropologia Filosófica Abel Camilo de Oliveira Lage Mestre Parcial 1 1 1 Filho Saúde e Ecologia Cibele Andrade de Alvarenga Mestre Integral Citologia, Histologia e Embriologia Istefani Luciene Dayse da Mestre Parcial Silva 1 Português Instrumental Emiliane Moraes Silva Doutor Parcial 1 Anatomia Humana I Maurício Moreira Reis Mestre Integral 1 Matemática Instrumental Maria Auxiliadora Lage Mestre Parcial 1 Metodologia Científica Edilson Misael Guimarães Mestre Parcial 1 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial 2 Bioquímica Pablo Lopes Quintão Mestre Parcial 2 Microbiologia Leandra Barcelos Figueiredo Doutor Horista 2 Anatomia Humana II Maurício Moreira Reis Mestre Integral 2 Estatística Maria Auxiliadora Lage Mestre Parcial 2 Biofísica Licínio Andrade Gonçalves Mestre Parcial 2 Sociologia Abel Camilo de Oliveira Lage Mestre Parcial 2 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial 98 3 Fisiologia Licínio Andrade Gonçalves Mestre Parcial 3 Patologia Istefani Luciene Dayse da Mestre Parcial Mestre Horista Silva 3 Genética Marcela Auxiliadora Souza Possa 3 Saúde Pública e Epidemiologia Edilson Misael Guimarães Mestre Parcial 3 Parasitologia Marcela Auxiliadora Souza Mestre Horista Possa 3 Psicologia da Saúde Gilberto Braga Pereira Doutor Parcial 3 Nutrição Jucileny Aparecida D.uarte Mestre Parcial Zanon 3 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial 4 Imunologia Marcela Auxiliadora S. Possa Mestre Horista 4 Biossegurança Edison Misael Guimarães Mestre Parcial 4 O Processo Educativo nas Ações de Juciley Aparecida Duarte Mestre Parcial Saúde Zanon 4 Farmacologia Licínio Andrade Gonçalves Mestre Parcial 4 Semiologia Jucileny Aparecida Duarte Mestre Parcial 4 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial Semiotécnica Jucileny Aparecida Duarte Mestre Parcial Edilson Misael Guimarães Mestre Parcial 5 5 Zanon Zanon Prevenção de Agravos e Promoção da Saúde do Adulto e do Idoso 5 Saúde Mental Gilberto Braga Pereira Doutor Parcial 5 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial 6 Recuperação e Reabilitação da Saúde do Edilson Misael Guimarães Mestre Parcial Jucileny Aparecida Duarte Mestre Parcial Adulto e do Idoso 6 Saúde da Família Zanon 6 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial 7 Gerenciamento de Enfermagem na Rede Edilson Misael Guimarães Mestre Horista Jucileny Aparecida D. Zanon Mestre Parcial Básica dos Serviços de Saúde 7 Saúde da Mulher no Ciclo Grávido, Puerperal e do Recem-nascido 99 7 Atendimento Pré-hospitalar Jucileny Aparecida D. Zanon Mestre Parcial 7 Libras* Simone de Oliveira e Silva Graduada Horista 7 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra Especialista Parcial 8 Gerência do Cuidado de Enfermagem em Edilson Misael Guimarães Mestre Parcial Jucileny Aparecida Duarte Mestre Parcial Mestre Parcial Unidade de Internação 8 8 Saúde da Criança e do Adolescente Zanon Urgência e Emergência Jucileny Aparecida Duarte Zanon 8 Trabalho de Conclusão de Curso I Marcela A. Souza Posssa Mestre Horista 8 Atividades Complementares Yana Torres de Magalhães Doutor Integral Estágio Curricular Supervisionado I Jucileny Aparecida Duarte Mestre Parcial 9 9 10 10 Zanon Trabalho de Conclusão de Curso II Marcela A. Souza Possa Mestre Horista Estágio Curricular Supervisionado II Jucileny Aparecida Duarte Mestre Parcial Mestre Parcial Zanon Trabalho de Conclusão de Curso III Edilson Misael Guimarães Assim sendo, tem-se os seguintes cálculos de regime de trabalho e titulação, considerando o total de 16 docentes alocados nos períodos do curso: Regime de Trabalho Número de docentes Percentual de docentes Professores de Tempo Integral Professores de Tempo Parcial Professor de Tempo Horista Total 04 09 03 16 25 56 19 100% Titulação Número de docentes Percentual de docentes Doutor Mestre Especialista Total 04 10 02 16 25 62,5 12,5 100% A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira vem apresentando um crescimento no seu quadro de docentes. Tendo em vista tal crescimento e a preocupação constante com a qualificação dos seus professores, a Instituição possui um Programa de Capacitação do Docente, oportunizando a seus professores condições de aprofundamento e/ou 100 aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e profissionais. São objetivos deste Programa: oportunizar condições de capacitação e requalificação profissional do corpo docente; incentivar o aprimoramento profissional continuado; estimular a realização de pesquisas nas diferentes áreas educacionais; favorecer o desenvolvimento de um padrão de ensino, pautado em qualidade e em sintonia com as novas exigências de mercado. Tendo em vista a importância da experiência no magistério superior e a experiência profissional dos docentes, buscou-se aliar estas duas variáveis à titulação e ao Regime de trabalho. A seguir apresenta-se o quadro do corpo docente para o curso de Enfermagem com o nome de cada disciplina, do docente, a experiência acadêmica no magistério superior e a experiência profissional comprovada: Márcia Rosário Souza Guerra Experiência Acadêmica + 3 anos Experiência Profissional + 3 anos Antropologia Filosófica Abel Camilo de Oliveira Lage Filho + 3 anos - 3 anos 1 Saúde e Ecologia Cibele Andrade de Alvarenga + 3 anos + 3 anos 1 Citologia, Histologia e Embriologia Istefani Luciene Dayse da Silva + 3 anos - 3 anos 1 Português Instrumental Emiliane Moraes Silva + 3 anos - 3anos 1 Anatomia Humana I Maurício Moreira Reis + 3 anos + 3 anos 1 Matemática Instrumental Maria Auxiliadora Lage + 3 anos - 3 anos 1 Metodologia Científica Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos 1 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 2 Bioquímica Pablo Lopes Quintão + 3 anos +3 anos 2 Microbiologia Leandra Barcelos Figueiredo + 3 anos + 3 anos 2 Anatomia Humana II Maurício Moreira Reis + 3 anos + 3 anos 2 Estatística Maria Auxiliadora Lage + 3 anos - 3 anos 2 Biofísica Licínio Andrade Gonçalves + 3 anos + 3 anos 2 Sociologia Abel Camilo de Oliveira Lage Filho + 3 anos - 3 anos 2 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 3 Fisiologia Licínio Andrade Gonçalves + 3 anos + 3 anos 3 Patologia Istefani Luciene Dayse da Silva + 3 anos - 3 anos 3 Genética Marcela Auxiliadora Souza Possa + 3 anos + 3 anos Período Disciplinas Professor 1 A Enfermagem como prática social 1 101 3 Saúde Pública e Epidemiologia Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos 3 Parasitologia Marcela Auxiliadora Souza Possa + 3 anos - 3 anos 3 Psicologia da Saúde Gilberto Braga Pereira + 3 anos + 3 anos 3 Nutrição Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 3 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 4 Imunologia Marcela Auxiliadora S. Possa + 3 anos - 3 anos 4 Biossegurança Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos 4 O Processo Educativo nas Ações de Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos Saúde 4 Farmacologia Licínio Andrade Gonçalves + 3 anos + 3 anos 4 Semiologia Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 4 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 5 Semiotécnica Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 5 Prevenção de Agravos e Promoção da Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos Saúde do Adulto e do Idoso 5 Saúde Mental Gilberto Braga Pereira + 3 anos + 3 anos 5 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 6 Recuperação e Reabilitação da Saúde Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos do Adulto e do Idoso 6 Saúde da Família Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 6 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 7 Gerenciamento de Enfermagem na Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos Jucileny Aparecida D. Zanon + 3 anos + 3 anos + 3 anos + 3 anos + 3 anos + 3 anos Rede Básica dos Serviços de Saúde 7 Atendimento Pré-hospitalar 7 Saúde da Mulher no Ciclo Grávido, Jucileny Aparecida Duarte Zanon Puerperal e do Recem-nascido 7 Libras* Simone de Oliveira e Silva + 3 anos - 3 anos 7 Atividades Complementares Márcia Rosário Souza Guerra + 3 anos + 3 anos 8 Gerência do Cuidado de Enfermagem Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos em Unidade de Internação 8 Saúde da Criança e do Adolescente Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 8 Urgência e Emergência Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 8 Trabalho de Conclusão de Curso I Marcela A. Souza Possa + 3 anos + 3 anos 8 Atividades Complementares Yana Torres de Magalhães + 3 anos - 3 anos 102 9 Estágio Curricular Supervisionado I Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 9 Trabalho de Conclusão de Curso II Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos 10 Estágio Curricular Supervisionado II Jucileny Aparecida Duarte Zanon + 3 anos + 3 anos 10 Trabalho de Conclusão de Curso III Edilson Misael Guimarães + 3 anos + 3 anos Assim sendo, tem-se os seguintes cálculos de experiência acadêmica e profissional, considerando o total de 20 docentes alocados nos períodos do curso: Experiência Acadêmica Número de docentes Percentual de docentes Professores com mais de 3 anos de experiência Professores com menos de 3 anos de experiência Total 16 0 16 100% 00% 100% Experiência Profissional Número de docentes Percentual de docentes Professores com mais de 3 anos de experiência Professores com menos de 3 anos de experiência Total 11 05 16 69% 31% 100% 103 14 POLÍTICAS DE EXTENSÃO, PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA A prática da pesquisa, das atividades de extensão e a realização de cursos de pós-graduação possibilitam oportunidades importantes rumo à descoberta e à discussão de novas formas de ver, entender e agir no mundo. Permitem caminhar no sentido da superação de atitudes desprovidas de crítica e pressupõem decisões e reflexões solidamente alicerçadas em conhecimentos historicamente construídos. As políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica serão coordenadas através do CEPPE – Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão. Para assegurar o desenvolvimento da pesquisa, o CEPPE obedecerá aos seguintes objetivos: estimular o desenvolvimento dos programas de incentivo às práticas de investigação em parceria com o corpo docente e discente da IES. apoiar e estimular a realização da pesquisa científica, tecnológica e artística, por meio da fixação de medidas e programas. possibilitar e incentivar a iniciação do aluno na produção do conhecimento e sua convivência cotidiana com o procedimento científico em suas técnicas, organização e métodos. garantir a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos programas de pesquisa, pós-graduação e extensão. coordenar as atividades dos núcleos de pesquisa e extensão que o compõem, fomentando seu desenvolvimento e fiscalizando seu desempenho. promover a colaboração entre a IES e instituições e agências de cooperação técnicocientífica. credenciar a IES como instituição apta a receber financiamentos junto a agências de fomento à pesquisa dos Estados e Federação. fornecer aos professores e alunos informações acerca de fontes de financiamento à pesquisa (identificação, calendário, formas de financiamento, etc.). ampliar os espaços de aprendizagem e os contatos dos alunos e professores com os diversos segmentos sociais e com os problemas práticos de seus campos profissionais. apoiar a organização de eventos de caráter técnico-científico, pelos núcleos de pesquisa e extensão e seus membros, professores e alunos. 104 editar publicações para divulgar os resultados das pesquisas realizadas na IES. facilitar a participação de professores das IES em congressos e reuniões científicas no país, para apresentação de resultados de pesquisas sob a forma de conferências, comunicações, seções posters, mesas redondas, entre outros. promover cursos de extensão, eventos, programas de caráter artístico, cultural e comunitário, e de difusão científica e tecnológica. divulgar os cursos de extensão, os eventos, os projetos comunitários, artísticos, culturais e as ofertas de assessorias, consultorias e serviços prestados pelas IES. Para tal, poderá trabalhar em parcerias com outros órgãos da própria instituição, ou fora dela, como prefeituras, associações, entre outros. estipular medidas destinadas à uniformização e regulamentação de cursos e atividades de extensão. aprovar editais, prospectos e manuais do aluno e professor, estabelecendo os critérios para o processo de seleção e admissão aos cursos. aprovar o calendário de atividades para cada período letivo. aprovar a grade curricular de cada curso de pós-graduação e extensão elaborada pelo coordenador do curso. aprovar, permanentemente, mediante análise dos currículos e avaliações já efetuadas em cursos anteriores, a relação de professores e de orientadores que integrarão o corpo docente de cada curso, a partir da indicação dos coordenadores dos respectivos cursos. fomentar a implantação de cursos de pós-graduação, em todas as modalidades e níveis, nas áreas de competência do corpo docente das IES. estabelecer mecanismos de avaliação de desempenho dos professores, dos orientadores e dos coordenadores dos cursos. decidir as questões referentes às representações e recursos que lhe forem dirigidos. É responsabilidade do Ceppe implantar e coordenar os Programas de pós-graduação, pesquisa e extensão. O Ceppe deve manter em funcionamento e desenvolver Programa de Pós-graduação lato sensu, em áreas afins às dos cursos de graduação. Os cursos pós-graduação, modalidade lato sensu são regulamentados pelas Resoluções do Conselho Federal de Educação, pelo Estatuto e Regimento da FACCI e pelo Regimento do Ceppe. A pós-graduação lato sensu, ou 105 especialização, visa, primeiramente, o aperfeiçoamento técnico profissional em uma área mais restrita do saber. Os cursos de pós-graduação lato sensu poderão ter caráter permanente ou eventual, podendo o Ceppe oferecer cursos por demanda específica de órgãos públicos e privados desde que respeitadas as normas estabelecidas para os cursos oferecidos pela IES. As atividades de extensão representam uma vertente fundamental do processo educativo, cultural e científico. Procuram articular o ensino e a pesquisa à necessária relação entre a instituição e a sociedade. A ideia é difundir os conhecimentos produzidos nas Faculdades mantidas pela FUNCESI (FACCI e FACHI) e conhecer demandas e necessidades sociais das comunidades de alcance da Instituição, orientando a produção de novos conhecimentos e reforçando o compromisso social da comunidade acadêmica. A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade. São consideradas ações de extensão: Programas, Projetos, Cursos, Eventos e Prestação de Serviços. Quanto à pesquisa, esta é desenvolvida principalmente por meio da iniciação científica. A FACCI estimula a reunião entre alunos e professores para construção e efetivação de propostas de investigação nos diversos campos do conhecimento. O objetivo central é promover a produção coletiva, mediante atitudes compartilhadas de investigação. O estímulo à produção intelectual e ao estudo de temas e problemas relevantes em âmbito municipal, regional e nacional, é fundamental. A relação professor/aluno tem por objetivo ampliar a troca de conhecimentos e proporcionar ao aluno a oportunidade de colocar em prática o que aprende em sala de aula, tendo a facilidade de uma orientação permanente do professor com quem trabalha. A prática da iniciação à pesquisa científica e tecnológica é desenvolvida no âmbito de projetos e/ou programas concebidos dentro dos Núcleos de Pesquisa e Extensão envolvendo equipes constituídas de professores e alunos, sendo obrigatoriamente coordenados por professores. Os pesquisadores e suas equipes poderão buscar o estabelecimento de parcerias, colaboração e cooperação com equipes e/ou pesquisadores de reconhecida competência que atuem em outras instituições de ensino e/ou pesquisa. 106 As atividades de Pesquisa e Extensão são realizadas por meio dos quatro núcleos mantidos pelo Ceppe: NUPES: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Saúde; NUPECHS: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; NUPECET: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Exatas e Tecnológicas; NDCA: Núcleo de Diversidade, Cultura e Educação Ambiental; A formação e o conhecimento são e serão sempre bens valiosíssimos. São eles as ferramentas de que dispõem os profissionais para se desenvolverem. Um diploma universitário sem a educação continuada se deteriora facilmente, diminuindo as chances de desenvolvimento de uma carreira próspera. Diante desse cenário desafiante, o desenvolvimento da carreira torna-se um processo de permanente escolha e tomada de decisões acerca da vida profissional, o que significa investimento de tempo, dinheiro e esforço. Tudo isso porque a educação continuada constitui elemento essencial para o sucesso no trabalho, já que é ela a responsável pelo estímulo e pelo exercício de construção do crescimento pessoal. Além disso, o profissional moderno, competente e sintonizado com as exigências de seu tempo é capaz de assumir a construção de sua trajetória de vida e de trabalho. É na educação continuada que ele vai encontrar todos os espaços de que necessita para crescer, se desenvolver e assegurar o seu lugar no mercado. 107 15 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA Infra-estrutura Itens Características Condições / Recursos Instalados Quant Área Equipadas com carteiras, televisão de 20”, vídeo cassete, Salas de Aulas 50 Entre 60 e 2 75 m projetor de multimídia, quadro de acrílico branco móvel, tela para projeção, flip-chart, suportes para mapas, pontos para microcomputador, ventiladores e som Biblioteca 1 (Central) 903 m2 Informatizada, ampla, ventilada, mobiliada Ventilada, mobiliada com um computador conectado em Coordenação do Curso 1 10,40 m2 rede e com acesso à Internet, um arquivo, mesa e quatro cadeiras Sala de Professores de Regime Parcial e Integral Sala dos Professores Ventilada, mobiliada, rede wi-fi 1 8m2 2 80 m2 Ventilada, iluminada, mobiliada, escaninhos e quadro de avisos, redewi-fi, computadores em rede 2 Cantina 1 400 m Espaçosa, ventilada, permite a integração entre pessoas Estacionamento 3 1000 m2 Asfaltado, demarcado e iluminado Banheiros 20 Elevador 2 2 160 m Em ótimo funcionamento 2 Secretaria 1 80 m Ceppe 1 40 m2 Área administrativa 1 Ótimo acabamento, ventilado e iluminado Informatizada, mobiliada e ventilada Mobiliado e informatizado 2 300 m Informatizada, Iluminada, bem ventilada Ventilada, mobiliada com um computador conectado em Sala da Direção 1 2 14,92 m rede e com acesso à Internet, um arquivo, mesas e cadeiras Auditório 1 400 m2 Mini-Auditório 1 90 m2 Capacidade para 300 pessoas, equipado com recursos audiovisuais Capacidade para 90 pessoas, equipado com recursos de multimídia 15.1 Laboratórios O curso de Enfermagem da FACCI conta com 6 laboratórios para as aulas práticas: laboratório de Anatomia Humana, Química Orgânica, Química e Microbiologia, Fisiologia e Biofísica, Microscopias, Habilidades de Enfermagem, laboratórios de informática. 108 Os laboratórios possuem amplo espaço, com boa ventilação e iluminação. Estão equipados com quadro de acrílico branco, pontos para instalação de recursos multimídias e audiovisuais e estão mobiliados de acordo com a especificidade de cada laboratório. a) Laboratório de Anatomia Humana Disponíveis para as aulas práticas das disciplinas Anatomia Humana I e Anatomia Humana II. Possui diversos modelos anatômicos sintéticos, cinco cadáveres inteiros, sendo um feminino e quatro masculinos, além destes diversas peças cadavéricas particionadas que são conservadas e disponibilizadas no momento das aulas. Dos cadáveres inteiros, um masculino e um feminino são disponibilizados durante o semestre para estudo. b) Laboratório de Química Orgânica Atende as aulas práticas de disciplina Bioquímica. Equipado com diversos equipamentos, reagentes sólidos e líquidos que possibilitam o estudo em diversas áreas, como a Bioquímica. Possui seis bancadas disponibilizadas para uma excelente distribuição de todos os alunos. Conta com estufas de secagem e esterilização, balanças, aparelho de eletroforese, capela para exaustão de gases, chuveiro de emergência e diversos outros equipamentos. c) Laboratório de Química e Microbiologia Atende as aulas práticas da disciplina Microbiologia. Está equipado com diversos equipamentos voltados para o trabalho em Microbiologia, como duas autoclaves verticais, balanças, duas geladeiras, uma estufa de incubação, jarra de anaerobiose e uma lista variada de meios de cultura que permitem o desenvolvimento de diversas práticas. Conta com duas bancadas bilaterais que comporta cerca de trinta alunos. d) Laboratório de Fisiologia e Biofísica Atende as aulas práticas de Fisiologia, Farmacologia e Biofísica. Está equipado com balança, eletrocardiógrafo, quimografo e gaiolas que permitem a manutenção de animais para utilização em aulas práticas de Fisiologia e Farmacologia. e) Laboratório de Microscopias 109 Atende as aulas de Citologia, Histologia e Embriologia, Parasitologia e Patologia. Está equipado com dezesseis microscópios, sendo dois deles ligados em um aparelho de TV para demonstração de lâminas em aulas práticas. Possui micrótomo e demais materiais para aprendizagem de confecção de laminas histológicas. Cada uma das quatorze bancadas e a bancada do professor é equipada com três caixas de lâminas de Citologia e Histologia, Parasitologia e Patologia. Equipada também com três kits de modelos em gesso para estudo de Embriologia, diversos vermes, parasitos e vetores, diversas eletromicrografias para estudo de organelas celulares. f) Laboratório de Habilidades de Enfermagem O curso de Enfermagem da FACCI tem a disposição para atendimento ao docente um laboratório de Habilidades de Enfermagem equipados com equipamentos e materiais necessários para que o aluno inicie o desenvolvimento de suas habilidades. É composto por instrumentos necessários para a assistência de Enfermagem, um manequim com ambos os sexos, um manequim para simulação do atendimento cardiorespiratório, modelos para desenvolvimento de técnicas de enfermagem e variados materiais médicohospitalares. g) Laboratório de informática 1203: composto de 36 computadores Dell Optiplex 330N gabinete mini torre com processador Intel Core 2 Duo E4500 2,20GHZ, 2 GB de RAM E HD Sata 80 GB, incluindo teclado e monitor USB. Monitores LCD 17’’. 03 bancadas para acomodação dos computadores, 03 aparelhos de ar condicionado de 30000 BTU´S, 01 Projetor de multimídia Dell, 01 Estabilizador Microcontrolado Trifásico modelo CS Polux, 01 quadro de acrílico branco 01 mesa de professor m estrutura de metalon 50x30 e tampo em MDF cinza de 15mm med.1600x750x710mm, med. 1,98 x 1,00. SOFTWARES INSTALADOS – LAB 1-203 ITEM DESCRIÇÃO 1 Windows XP Professional 2 Microsoft Office XP Professional com FrontPage 3 Norton Corporation Antivirus 9 4 Intellicad 2008 5 PHP Editor 110 6 7-Zip 4.57 7 Adobe Acrobat 5.0 8 AFPL Ghostscript 7.04 9 Borland C++Builder 5 10 CADian2008 (Intellicad) 11 Cálculo Numérico 3.8 12 Compatibility Pack for the 2007 Office 13 CutePDF Writer 2.5 14 DBDesigner 4 15 Dev-C++ 5 16 Dev-Pascal 17 DietPRO4 Instalado em 4 máquinas demonstração e em 1 COMPLETO 18 Eclipse 3.2 19 Ergolândia 20 GeoGebra 21 GLPK 22 GRAPHMÁTICA 23 IrfanView (remove only) SOFTWARES INSTALADOS – LAB 1-203 ITEM DESCRIÇÃO 24 Java SDK 25 JCreator LE 2.50 26 Labview 27 LINGO 11.0 28 MDL ISIS Draw 2.5 Standalone 29 Microsoft Office Project Professional 2003 30 Microsoft Office Visio Professional 2003 31 Microsoft Office XP Professional com FrontPage (PB) 32 Microsoft SQL Server 2005 33 MiKTeX 2.5 34 Notepad ++ 35 Pascalzim 111 36 PHP Editor 37 Sothink HTML Editor 2.5 38 TeXnicCenter 39 WAMP5 1.7.4 40 WhatsBest 9 41 Winplot 42 Internet Explorer 7 43 Promodel 7.5 44 Symantec AntiVirus Laboratório de Informática 3-400: bancada em fórmica cinza, 02 aparelhos de ar condicionado de 21000 BTU´S, 71 cadeiras giratória, 35 Terminais Thin Client EZ 300- 266 Mhz/ 64 MB / USB / Vídeo 4 MB, incluindo monitor tela plana 15” LCD TFT, 1024 X 768, preto frontal Prata – Philips, Wired Desktop P S/2, Black Bundle e estabilizadores, persianas nas janelas e especial em fórmica, moldura em alumínio anodizado. Softwares Instalados no servidor de aplicação. SOFTWARES INSTALADOS – LAB 3-400 ITEM DESCRIÇÃO 1. Windows 2003 Server 2. Office 2003 Professional 3. C.a.R (régua e compasso) 4. CutePDF Writer 5. Eclipse 6. GeoGebra 7. Dev C++ 8. DEV Pascal 9. Microsoft Visio 2003 10. Microsoft Publish 2003 11. GPS Track Maker 12. MDL ISIS Draw 13. Latex Editor 112 14. PC Model 15. RasWin 16. Visual Cálculo Numérico 5.1 17. WinPlot 18. Internet Explorer 7 19. Norton Corporation Antivirus 10 113 16 BIBLIOTECA A Biblioteca da FUNCESI tem por finalidade o atendimento aos alunos, professores, funcionários e a comunidade em geral, dando suporte básico para que a Instituição possa atingir seus objetivos de ensino, pesquisa e extensão. O quadro de funcionários é composto por quatro bibliotecárias e doze auxiliares administrativos. Horário de Funcionamento ao Público Externo: Segunda à sexta-feira: de 07:30 às 22:30 horas Sábado: de 08:00 às 13:00 horas Sistema de Informatização e Banco de Dados: RM Biblios Rede(s) de informação acessada: Internet Área Física construída: 903 m2, incluindo 24 cabines de estudo individual, sala de leitura com 22 cabines de estudo individual, 09 salas de estudo em grupo e áreas destinadas aos serviços da Biblioteca. Política de Atualização do Acervo: O desenvolvimento da coleção observa principalmente as obras indicadas nos programas dos cursos oferecidos. A aquisição através de compra é semestral e ocorre segundo indicação e avaliação dos professores e coordenadores de curso, este processo é regulamentado, na instituição, pela Resolução Nº 03 / 2003. Recebemos doações e realizamos permutas. Medidas de segurança: Equipamentos de combate a incêndio; Sistema anti-furto com alarme; Sistema de segurança por imagem. Acervo: A Biblioteca conta com um acervo de livros conforme especificado no quadro abaixo e, além deste, conta também com acervo especial de Obras Clássicas, acervo de 114 periódicos com 27 assinaturas correntes, 28 permutas e 61 doações regulares; acervo de Fitas de vídeo; Cd-Rom; Dvd´s; mapas e diversos materiais em Braile. BIBLIOTECA – ACERVO ÁREA LIVROS PERIÓDICOS POR TÍTULO TÍTULOS VOLUMES NACIONAIS ESTRANGEIROS Ciências Agrárias 89 185 1 - Ciências Biológicas 504 1.935 5 1 Ciências da Saúde 1.015 2.653 17 - Ciências Exatas e da Terra 1.549 7.038 - 1 Ciências Humanas 4.487 9.479 22 - Ciências Sociais Aplicadas 7.038 19.318 35 1 339 1.601 11 - 3.218 6.067 4 - Conhecimentos Gerais 372 895 18 - TOTAL 18.611 49.171 113 3 Engenharias Lingüística, Letras e Artes ACERVO VOLUME ANUAL DE EQUIPE RESPONSÁVEL ACESSO AO ATUALIZAÇÃO (EXCETO VIGILÂNCIA E MATERIAL (Dados referente à 2013) LIMPEZA) BIBLIOGRÁFICO COMPRA DOAÇÃO 1311 PERMUTA 210 CDU CDD OUTRO X EMPRÉSTIMO DE MAT. DE X 3 8 TIPO DE CATALOGAÇÃO CCAAR2 CCAAR1 QTDE TÍTULOS X 342 FORMAS DE EMPRÉSTIMO OUTRO ABERTO A FECHADO À COMUN. COMUN. X X FACILIDADE PARA RESERVA DE FACILIDADE PARA REPRODUÇÃO DE MATERIAL BIBLIOG. MATERIAL BIBLIOG. REFERÊNCIA SIM E DVD´s BIBLIOTECÁRIOS OUTROS ABERTO FECHADO 00 DISPOSIÇÃO DO ACERVO VIDEOTECA NÃO INFORMATIZADA X MANUAL NÃO NA NO TEM BIBLIOTECA PRÉDIO X NÃO TEM 115 PERIÓDICOS: Número de assinaturas por área de conhecimento Áreas Assinaturas Compra Doação Permuta Ciências Exatas e da Terra 14 3 2 Ciências Biológicas 9 6 4 Engenharia 15 5 - Ciências da Saúde 36 20 1 Ciências Agrárias - 2 - Ciências Sociais Aplicadas 87 64 19 Ciências Humanas 31 39 17 Lingüística, Letras e Artes 2 9 2 Conhecimentos Gerais 11 15 30 Multidisciplinar 14 29 33 Total 219 192 108 Condições de Acesso ao Material Bibliográfico: O acervo é de livre acesso aos usuários que contam com funcionários para orientação e auxílio na utilização do software para pesquisa e na localização dos materiais nas estantes. O acesso ao acervo está disponível, para consulta local, à toda a comunidade interessada. Para os usuários cadastrados, está também disponível para empréstimo domiciliar. Para ampliar as oportunidades de acesso à informação os usuários podem fazer uso da Internet para acessar acervos de outras bibliotecas, bases de dados disponíveis gratuitamente e demais informações de interesse. Formas de Consultas e Empréstimos: Consulta on line: disponibiliza o acervo para pesquisa, reserva e renovação aos usuários cadastrados na biblioteca Consulta local: disponibiliza o acervo da biblioteca a todos os usuários Empréstimo domiciliar: oferecido aos alunos de graduação, de pós-graduação, aos professores, aos funcionários e aos associados das instituições conveniadas, utilizando sistema de empréstimo com código de barras. 116 Jornais diários: recebidos diariamente, ficam disponíveis em área própria. São assinados os seguintes jornais: Gazeta Mercantil, Estado de Minas, Folha de São Paulo, Diário do Comércio e Folha de Itabira; Serviços prestados: Treinamento de usuários, que corresponde a instrução formal, no início do ano letivo para os alunos da graduação ou no início de cada curso de pós-graduação, e informal a todos os que consultam a biblioteca e solicitam ajuda. O treinamento é um serviço prestado aos usuários e visa a melhor utilização dos recursos informacionais disponíveis na biblioteca; Campanhas de educação de usuários: através de panfletos, cartazes e outros materiais gráficos, as principais orientações sobre a utilização dos recursos da Biblioteca são divulgadas. Os usuários são também orientados para melhor utilização dos recursos disponíveis na biblioteca; Orientação à normalização de trabalhos científicos, tendo como suporte as normas da ABNT; Pesquisas orientadas por bibliotecárias, visitas técnicas, palestras e demonstrações para usuários e grupos de interesse (serviços previamente programados); Empréstimo domiciliar; Reserva de publicações existentes na biblioteca; Acessos à bases de dados e periódicos on-line e acessos a bases de dados em cd-rom; Levantamentos bibliográficos e elaboração de fichas catalográficas. Seguem os periódicos especializados disponíveis: Brazilian Journal of Physical Therapy Cadernos de Saúde Publica Ciência e Saúde Coletiva Jornal de Pediatria Physical Therapy: journal of the American Physical Therapy Associantion Revista Brasileira de Enfermagem Rede Câncer 117 Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia Revista da Escola de Enfermagem da USP The Brazilian Journal of Infectious Diseases Revista Bioética Revista Saúde e Ambiente http://www.ead.eerp.usp.br/rlae http://www.unifesp.br/acta http://www.rsp.fsp.usp.br http://www.textoecontexto.ufsc.br http://www.eean.ufrj.br http://www.fmb.unesp.br http://objnursing.uff.br http://revistas.ufg..br http://www.e-publicacoes.uerj.br http://www.nursing.com.br http://www.reme.org.br 118 17 COMITÊ DE ÉTICA A FUNCESI, mantenedora da FACCI possui um Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, que atenderá também ao curso de Logística. Ele se constitui por um colegiado interdisciplinar e independente, normativo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade, e contribuir para o desenvolvimento da investigação científica dentro de padrões ético-científicos. Trata-se de um órgão vinculado à Resolução nº. 196/96 CNS/MS, sendo constituído nos seus termos. A instituição do CEP FUNCESI se deu em 04 (quatro) de janeiro de 2010, conforme Portaria 001. O CEP recebe, para avaliação, projetos de pesquisa que envolvam seres humanos, individual ou coletivamente, direta ou indiretamente, incluindo suas partes e qualquer material biológico humano, bem como seus dados pessoais, já armazenados. Atualmente, o Comitê de Ética em Pesquisa da FUNCESI se compõem dos seguintes membros: 1. Profª. Drª. Renata Barbosa de Almeida - Representante da FACHI (Faculdade de Ciências Humanas de Itabira) – coordenadora; 2. Profª. Ms. Istéfani Luciene Dayse da Silva - Representante da FACCI (Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira) – vice-coordenadora; 3. Prof. Ms. Pablo Lopes Quintão - Representante do NUPECET (Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Exatas e Tecnológicas); 4. Prof. Dr. Gilberto Pereira Braga – Representante do NUPECHS (Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas); 5. Profª. Márcia Rosário Souza Guerra – Representante do NUPES (Núcleo de Pesquisa e Extensão em Saúde); 6. Prof. Ms. Maurício Moreira Reis - Representante da FACCI (Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira); 7. Profª Ms. Sílvia Menezes Pires Dias - Representante da FACCI (Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira); 8. Elisângela Fernanda Reis Almeida – Representante dos usuários, indicada pelo Conselho Municipal de Saúde; 9. Jason Beltrame Júnior – secretário executivo. 119 O Colegiado do CEP se reúne quinzenalmente para análise e deliberação acerca da ética dos projetos de pesquisa apresentados. De acordo com seu regimento, o CEP tem o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para ofertar resposta aos pesquisadores. A partir de janeiro de 2012, o Sistema Nacional de Informações sobre Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos – SISNEP foi substituído pela Plataforma Brasil. A Plataforma Brasil é uma base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o sistema CEP/Conep. Ela permite que as pesquisas sejam acompanhadas em seus diferentes estágios – desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e pela Conep, quando necessário – possibilitando, inclusive, o acompanhamento da fase de campo e do envio de relatórios parciais e finais. O CEP - FUNCESI já promoveu a migração para o novo sistema e, atualmente, só trabalha com a Plataforma Brasil. Todos os novos projetos a serem submetidos a sua apreciação deverão ser cadastrados na referida plataforma. 120 18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO PLANILHA FINANCEIRA DESCIRÇÃO Receitas Anuidade / Mensalidade + Bolsas - Diversos + Financiamentos + Inadimplência - Serviços + Taxas + Despesas Acervo Bibliográfico - Aluguel - Despesas Administrativas - Encargos - Equipamentos - Eventos - Investimentos (compra de imóvel) - Manutenção - Mobiliário - Pagamento Pessoal Administrativo - Pagamento Professores - Pesquisa e Extensão - Treinamento - TOTALIZAÇÃO Receitas Despesas Total Geral Tec. Logistica Tec. Logistica Tec. Logistica Demonstrativo Financeiro Demonstrativo Financeiro Demonstrativo Financeiro 2º Sem. 2012 196.496,89 199.188,00 2.691,11 2013 1.170.407,70 1.178.707,20 8.299,50 2014 2.110.493,90 2.124.326,40 13.832,50 -195.868,13 4.645,00 -1.093.356,10 6.876,00 -1.876.535,63 4.070,00 59.661,96 41.120,39 18.950,00 1.991,88 0,00 4.807,76 0,00 11.895,39 51.719,07 792,29 284,39 318.666,67 287.842,71 5.650,00 4.420,15 0,00 20.833,62 0,00 83.267,71 362.033,51 3.433,28 332,45 563.628,26 493.444,63 5.650,00 3.793,44 0,00 36.058,19 0,00 142.744,64 620.628,86 5.942,22 575,39 2012 2013 2ºSemestre 2011 196.496,89 -195.868,13 628,76 1.170.407,70 -1.093.356,10 77.051,60 2.110.493,90 -1.876.535,63 233.958,27 121 ANEXOS 122 Resolução n.° 005/2003 Estabelece a regulamentação do Programa de Apoio a Participação em Eventos Acadêmicos. O Presidente da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, no uso de suas atribuições legais e, Considerando o disposto no programa Institucional de capacitação e requalificação do Corpo Docente, no que diz respeito ao incentivo quando da participação de professores em eventos acadêmicos, RESOLVE: Art. 1º - Será concedido ao Corpo Docente da FUNCESI ajuda de custo para participação em eventos acadêmicos de relevância para a Instituição, conforme estabelece o art. 2º desta. Art. 2º - O benefício mencionado no artigo anterior será conferido aos docentes de acordo com os seguintes critérios, abaixo discricionados: a) apresentar trabalhos de caráter científico, desenvolvidos na FUNCESI, em Instituições de projeção nacional ou internacional; b) participar de palestras, conferências e seminários regionais e/ou nacionais, em Instituições Públicas ou Privadas, que sejam comprovadamente compatíveis à área de atuação de professor, ou relevantes na área educacional; c) participar de congressos, encontros e simpósios promovidos por Instituições ou órgãos competentes relacionados à área de atuação do professor que vise seu continuado aprimoramento profissional; d) apresentar trabalhos relacionados à pesquisa e/ou extensão em unidades ou órgãos vinculados à FUNCESI; e) promover intercâmbio com Instituições de projeção nacional e/ou internacional visando a qualificação profissional do docente; f) tomar parte em eventos outros que sejam de interesse da Instituição. Art. 3º - Os interessados deverão encaminhar à Coordenação de Recursos Humanos, através de seus gestores, um pedido formal, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, devidamente acompanhado do prospecto do evento ou de qualquer outro comprovante que justifique a participação do docente no mesmo. § 1º - O professor interessado especificará na referida solicitação, os itens que deverão ser custeados pela FUNCESI. 123 Art. 4º - Para aprovação e concessão dos benefícios supramencionados, o proponente deve requerer à sua respectiva Coordenação / Direção com anuência da Coordenação de Recursos Humanos e aprovação do Diretor de Faculdade onde atua, observando ainda a disponibilidade de dotação orçamentária específica. Art. 5º - Casos omissos serão avaliados pela Instituição. Art. 6º - Esta resolução entra em vigor na data de sua divulgação. Itabira, 28 de novembro de 2003. Júlio Tércio de Alvarenga Presidente Executivo 124 Resolução n.º 002/2003 Estabelece a regulamentação do Programa de Monitoria, destinado a alunos matriculados nos Cursos e dá outras Providências. O Presidente Executivo da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, no uso de suas atribuições legais e, Considerando o disposto no artigo 84 da Lei N.º 9.394, de 26 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes para aproveitamento das tarefas de ensino e pesquisa, quanto ao desempenho de funções de Monitoria; Considerando o disposto no Regimento Escolar das Faculdades, RESOLVE: Art. 1º - O Programa de Monitoria da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, destinado a alunos regularmente matriculados em seus Cursos de graduação, obedecerá às normas estabelecidas na presente resolução. Art. 2º - O Programa de Monitoria, conta com o quadro fixado anualmente pelo Coordenador Exec. Adm. Financeiro de comum acordo com os Diretores das Faculdades, levando em conta as prioridades acadêmicas e dotações orçamentárias. Parágrafo Único – Para os fins de que trata o “caput” deste artigo, e considerando a previsão das necessidades para o semestre letivo, as Coordenações de Curso encaminharão à Diretoria solicitação de vagas para o quadro de monitores, que serão autorizadas pelo Diretor da Faculdade e Coordenador Executivo Administrativo Financeiro, com vistas ao ano/semestre letivo subseqüente, e encaminhadas a Coordenação de Recursos Humanos. Art. 3º - São objetivos do Programa de Monitoria: §1º – Em relação à Instituição: a) estimular o desenvolvimento da vocação para o ensino e a pesquisa, nos alunos que apresentem excelência em seu rendimento escolar; b) propiciar condições Institucionais para o atendimento à melhoria do processo de ensino e aprendizagem; c) tornar as ações Institucionais mais proativas e competitivas na transmissão do conhecimento e na construção do saber; §2º – Em relação aos alunos: a) despertar vocações para o ensino e para o exercício de atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão; b) proporcionar a aprendizagem de técnicas e métodos de ensino, assim como estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade; c) preparar o aluno para o acesso ao magistério; 125 d) aumentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao Programa de Monitoria. §3º – Em relação aos docentes: a) estimular os professores a se engajarem, no processo acadêmico, alunos de destacado desempenho, otimizando a capacidade de orientação ao magistério na FUNCESI; b) estimular o aumento da produção acadêmica dos docentes; c) melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem; Art. 4º - Compete a Coordenação do Curso e a Coordenação de R.H.: §1º - Acompanhar e avaliar o Programa de Monitoria, com vistas ao cumprimento das diretrizes e dos objetivos fixados, assim como da verificação de desempenho dos alunos participantes do Programa de Monitoria: §2º - Validar os critérios para seleção dos alunos (vide artigo 10º, parágrafo único e artigo 11º, parágrafo único). Art. 5º - São as seguintes atribuições, ligadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão, e à administração educacional, a serem desempenhadas pelo aluno: §1º - Atribuições ligadas às atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão: a) auxiliar os docentes na preparação de aulas, de atividades de laboratório e de preparação de materiais didáticos e de apoio, bem como na fiscalização e no acompanhamento das provas e dos trabalhos escolares; b) auxiliar os docentes na realização de trabalhos práticos e experimentais, desde que compatíveis com o seu grau de conhecimento e experiência na disciplina; c) assistir às aulas dos professores que ministram a disciplina para a qual tenha sido selecionado, visando não apenas o aperfeiçoamento pessoal do aluno, como também ao efetivo acompanhamento do mesmo; d) organizar e orientar grupos de estudo formados por aluno (s) ou grupos de alunos, matriculados na disciplina, visando o melhor aproveitamento dos conteúdos programáticos já ministrados; e) realizar atividades auxiliares de pesquisa e de extensão, vinculadas à disciplina, por indicação do respectivo professor responsável; f) elaborar sumários mensais e relatório final, com vistas à avaliação pelo professor orientador. §2º - Atribuições adicionais, ligadas às atividades auxiliares de administração educacional: a) auxiliar os Coordenadores de Curso em atividades de administração acadêmica e na organização de seminários, palestras, encontros, painéis e outras formas de reuniões acadêmicas e científicas; b) participar na orientação e na efetivação da confirmação de continuidade de estudos, como elemento auxiliar da equipe de professores e funcionários administrativos responsáveis por estas ações; c) desenvolver atividades específicas de administração acadêmica estabelecida pela Direção da FUNCESI e pelos Coordenadores de Curso. 126 Art. 6º - Quando da designação para o Programa de Monitoria, as atividades do aluno serão exercidas sob orientação de um professor da disciplina para a qual tenha realizado o concurso. Tal professor será designado pelo Diretor e Coordenador de Curso. Art. 7º - São atribuições do Orientador previstas no artigo anterior, no âmbito da respectiva competência: §1º - Elaborar, articuladamente com o Coordenador de Curso e com o Diretor, o plano de atividades a serem desenvolvidas pelo aluno. §2º - Responsabilizar-se pela aferição da freqüência e cumprimento da carga horária semanal do aluno. §3º - Orientar o aluno nas distintas fases do trabalho a ser desenvolvido, no âmbito da respectiva disciplina. §4º - Comunicar o Coordenador de Curso ou ao Diretor qualquer fato, sugestões ou irregularidades relacionadas com as atividades dos alunos participantes do Programa de Monitoria. §5º - Manifestar-se sobre o rendimento do aluno por ele orientado, na hipótese de desligamento, na forma prevista no artigo 23º da presente Resolução. Art. 8º - São requisitos para que o aluno se inscreva no concurso do Programa de Monitoria: §1º - Estar regularmente matriculado em um dos Cursos de graduação da FUNCESI. §2º - Ter concluído com aproveitamento e média equivalente a disposta em edital, a disciplina para a qual se candidata. §3º - Não ter sido reprovado em nenhuma disciplina do Curso que se encontra matriculado. §4º - Comprovar disponibilidade para o exercício das funções de monitor, com jornada mínima estabelecida. Art. 9º - O concurso para o provimento das vagas do Programa de Monitoria utilizará preferencialmente os seguintes instrumentos de avaliação. §1º - Análise Curricular, de caráter classificatório, compreendendo a avaliação do histórico escolar e do “Currículum Vitae” do candidato. §2º - Prova escrita, de caráter eliminatório, versando sobre assunto constante do conteúdo programático da disciplina e elaborada pelo professor solicitante da monitoria. §3º - Prova de conhecimento básico de informática de caráter eliminatório. §4º - Entrevista e Dinâmica de Grupo. (caráter classificatório, se julgar necessário). Art. 10º - O processo seletivo do candidato ao Programa de Monitoria é de responsabilidade da Coordenação do Curso e Coordenação de R.H., que definirá também os critérios a serem utilizados no processo seletivo. Art. 11º - O processo seletivo a que se refere o artigo anterior será promovido pela Direção das Faculdades, em articulação com a Coordenadoria de Curso, Secretaria e Coordenação de Recursos Humanos da FUNCESI. Parágrafo Único – A execução do concurso, em todas as suas fases, será de responsabilidade da Coordenação de R.H., competindo a mesma: a) elaborar o edital do concurso e publicá-lo, dando-lhe máxima divulgação; 127 b) prestar apoio logístico necessário ao bom andamento do concurso; c) elaborar o relatório final. Art. 12º - Do edital do concurso deverá constar: a) número de vagas a serem providas, em cada disciplina ou conjunto de disciplina; b) período e local de inscrição dos candidatos; c) data e horário de realização da prova; d) relação de temas que serão objeto da prova escrita. Art. 13º - O instrumento de avaliação referido no artigo 10º desta resolução poderá constar de uma banca examinadora se os responsáveis pelo processo julgarem necessário. Parágrafo Único - A banca examinadora será assim constituída: preferencialmente pelo professor responsável pela disciplina do concurso, pelo Coordenador de Curso em questão e pelo Coordenador de RH, e como convidado, o Diretor da respectiva Faculdade. Art. 14º - Na triagem e análise curricular, serão observados os seguintes critérios para atribuição de notas: §1º - O desempenho do candidato no decorrer do curso de graduação em que esteja matriculado. §2º - A experiência em atividades docentes do candidato, em qualquer nível. §3º - A participação em cursos, seminários, palestras, congressos, jornadas ou encontros que tenham relação com a área de conhecimento do curso ao qual esteja vinculada a disciplina ou conjunto de disciplina para a qual se candidata. Art. 15º - A avaliação do desempenho dos candidatos se expressa na análise curricular e na prova escrita, por notas de (zero) a 100 (cem). §1º - A elaboração e correção da prova de conhecimento específico serão de responsabilidade do professor solicitante do concurso, ou outro indicado pelo Coordenador de Curso. §2º - Será considerado eliminado da classificação o candidato que não obtiver na prova escrita e/ou de informática a média mínima constante no edital. §3º - A entrevista e a dinâmica de grupo avaliará o perfil do candidato. Art. 16º - Na hipótese de empate entre dois ou mais candidatos inscritos para a mesma disciplina ou conjunto de disciplinas, terá prioridade o aluno que obtiver melhor desempenho na prova escrita de conhecimento específico. Art. 17º - Terminado o Processo Seletivo, o R.H. encaminhará relatório, respaldado por informações oriundas do processo seletivo, à Direção do Curso, contendo: §1º - Mapa demonstrativo dos resultados obtidos pelos candidatos nas provas a que se submeteram. §2º - Relação dos candidatos inscritos, relação dos candidatos eliminados em razão das condições restritivas previstas pela resolução, relação dos candidatos aprovados e relação dos candidatos indicados para designação, considerada a classificação obtida e o número de vagas estabelecido. Art. 18º - Após a aprovação do relatório final do concurso, o aluno será empossado em sua nova atribuição (Monitor-Aluno), para um período letivo, com início no primeiro dia do mês subseqüente à designação e termino no final do semestre ou ano letivo, dependendo da periodicidade do curso. 128 Art. 19º - Durante o exercício da Monitoria, ao aluno participante do programa será concedida bolsa de estudos, no valor correspondente até 60% (sessenta por cento) da mensalidade paga pelo aluno, por uma jornada equivalente a 20 horas semanais. §1º - A concessão da bolsa de estudos referida no “caput” não implicará qualquer vinculação de caráter empregatício com a FUNCESI. §2º - Não haverá, em nenhuma hipótese, a acumulação de bolsa de estudos, parcial ou total, concedida pela FUNCESI, ou qualquer outra fonte. §3º - O candidato classificado no concurso de Monitoria, que seja beneficiário de qualquer tipo de bolsa de estudos, poderá: a) Renunciar à bolsa que possua, optando pela bolsa de monitoria; b) Manter a bolsa que possua, exercendo, de forma voluntária, a função de monitor, com todas as obrigações previstas na Resolução. Art. 20º - O aluno monitor cumprirá, em horário não conflitante com o de suas aulas, a carga horária semanal mínima de 20 horas, distribuídas entre as diversas atividades previstas no Programa de Monitoria, reservando no mínimo 4 horas para estudos. Art. 21º - O desempenho do aluno no Programa de Monitoria poderá ser considerado para futuro aproveitamento na carreira docente da FUNCESI, respeitadas as exigências e os requisitos necessários para a habilitação na carreira referenciada, bem como dará ao aluno prioridade na concorrência para obtenção de bolsa de pós-graduação, conforme artigo 7º da Resolução 001/2003. Art. 22º - O aluno participante do Programa de Monitoria poderá ser desligado de sua função, a qualquer tempo, por ato da Diretoria das Faculdades, nos seguintes casos: a) quando vier a sofrer pena disciplinar; b) por proposta do Coordenador de Curso, mediante manifestação do orientador; c) por solicitação do próprio aluno. Art. 23º - Concluído o exercício da Monitoria e apresentado pelo monitor o relatório final de suas atividades, o professor orientador emitirá parecer, remetendo-o ao Coordenador de Curso para análise e encaminhamento ao R.H., que providenciará o encerramento da mesma. Art. 24º - Ao final do exercício de Monitoria, será expedido certificado que comprovará o cumprimento efetivo, pelo aluno, de suas funções, no período estipulado no ato oficial que o designou. Art. 25º - Casos omissos serão avaliados pelo Coordenador de Curso, Diretor de Faculdade, e Recursos Humanos. Art. 26º - Esta resolução substitui a de número 002/2001, datada de 13 de setembro de 2001 e entra em vigor a partir da data de sua divulgação. Itabira, 28 de novembro de 2003. Júlio Tércio de Alvarenga Presidente Executivo 129 Resolução n.º 001/2003 Estabelece a regulamentação do Programa Institucional de Capacitação e Requalificação do Corpo Docente da FUNCESI. O Presidente Executivo da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, no uso de suas atribuições legais e, Considerando o disposto na Lei número 9.394 de 26 de Dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes para qualificação de docentes; Considerando o interesse da Instituição em oferecer um ensino de qualidade em linha com as diretrizes do MEC, relativamente à titulação de seu Corpo Docente, RESOLVE: Art. 1º - O Programa de Capacitação e Requalificação de Docentes da FUNCESI, obedecerá às normas definidas na presente resolução. Art. 2º - São objetivos deste Programa: a) Docente; oportunizar condições de capacitação e requalificação profissional do Corpo b) incentivar o aprimoramento profissional continuado; c) estimular a realização de pesquisas nas diferentes áreas educacionais; d) favorecer o desenvolvimento de um padrão de ensino, pautado em qualidade e em sintonia com as novas exigências de mercado. Art. 3º - A FUNCESI priorizará anualmente em sua dotação orçamentária recursos para a qualificação de seu Corpo Docente e ex-alunos. §1º - Os recursos serão definidos, anualmente, na previsão orçamentária e deverão estar em linha com a necessidade das Faculdades e a disponibilidade de recursos orçamentários. §2º - Os recursos serão disponibilizados em consonância com a demanda dos cursos ofertados pela FUNCESI. Art. 4º - O Programa de Capacitação e Requalificação do Corpo Docente será coordenado pelos Diretores das Faculdades, juntamente com a Coordenação de Recursos Humanos. Art. 5º - A participação dos interessados no programa em pauta, obedecerá aos seguintes critérios: a) apresentar requerimento de autorização ou ingresso no programa referendado, constando no mesmo, nome da Instituição promotora, detalhando o programa bem como sua linha de pesquisa para análise da FUNCESI. b) manter com a Instituição vínculo empregatício igual ou superior a dois anos; 130 c) priorizar os cursos e disciplinas com maior carência de mestres e doutores; d) priorizar a concessão deste benefício, aos professores residentes em Itabira; e) obter parecer favorável do Diretor e da Coordenação de Recursos Humanos; f) disponibilidade de dotação orçamentária específica; g) parecer com aprovação final da Superintendência. Art. 6º - A partir da aprovação e inclusão do requerente no programa, a FUNCESI reembolsará total ou parcialmente as despesas com os cursos de Mestrado e/ou Doutorado, cujo valor será regulamentado através de resolução, observando ainda os seguintes critérios: a) serão considerados habilitados para a concessão do benefício os professores que comprovarem através de declaração legal a aprovação em processo seletivo para Mestrado e Doutorado. b) a concessão de reembolso ocorrerá mediante comprovação de que o Mestrado ou Doutorado a ser cursado coincide com a área de atuação do professor ou área afim e que o mesmo seja reconhecido pela CAPES. Art. 7º - A FUNCESI disponibilizará, ainda, o programa para ex-alunos, observando os critérios estabelecidos nos artigos anteriores exceto alínea “b” do artigo 5º e ainda, obedecendo à seguinte escala de precedência: I. Ex-alunos residentes em Itabira, que já possuam a titulação de especialista e que tenham vínculo com a FUNCESI. II. Ex-alunos residentes em Itabira e que já possuam a titulação de especialista. III. Ex-alunos residentes em Itabira. Art. 8º - Caberá à Direção das Faculdades, juntamente com a Coordenação de Recursos Humanos, a seleção dos projetos que serão contemplados pelo benefício mencionado no artigo 7° e seus incisos. O processo seletivo avaliará o projeto de pesquisa do aluno, a disciplina escolhida e a área de concentração para proceder à seleção. §1º - Os alunos contemplados com reembolso ou ajuda de custo, assinarão contrato com a FUNCESI, firmando compromisso de prestar serviço a esta Instituição por prazo a ser determinado no ato da assinatura do contrato. §2º - Todo processo de reembolso ou ajuda de custo obedecerão os tramites já utilizados na Instituição. Art. 9º - Casos omissos ou exceções deverão ser analisados pelos Diretores, em conjunto com a Coordenação de Recursos Humanos. Art. 10 - Esta resolução substitui a de número 001/2001, datada de 13 de setembro de 2001 e entra em vigor a partir de sua divulgação. Itabira, 28 de novembro de 2003. Júlio Tércio de Alvarenga Presidente Executivo