NAAE - Serviço Espírita de Informações
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SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES LAR FABIANO DE CRISTO Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro 20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Internet: http://www.lfc.org.br/sei [email protected] Sábado, 26/8/2006 - no 2004 SUCESSÃO DAS RAÇAS D.Villela s religiões que não admitem a reencarnação não possuem uma explicação satisfatória para o progresso humano. Afinal, como entender a existência do homem pré-histórico, parecida com a dos animais, e a do civilizado, capaz de construir edifícios e apreciar a arte? Estaria Deus criando espíritos melhores com o passar do tempo ou, ainda em nossos dias, indivíduos inferiores que compõem os grupos primitivos da atualidade? Idéias absurdas. Aliás, mesmo nas crenças que sustentam que vivemos apenas uma vez na Terra, pensadores existem que defendem a continuidade do progresso após a morte, até a perfeição, como forma de satisfazer a idéia de uma justiça e uma sabedoria perfeitas em todos os atos do Criador. Para quem conhece o mecanismo reencarnatório a explicação é simples: corpos descendem de corpos, em constante processo de renovação, mas as individualidades que os utilizam são as mesmas, enriquecidas de recursos sempre mais amplos em termos de inteligência e sentimento. Ao longo da história, numerosas etnias já desapareceram, como ocorreu em nosso país quando os indígenas entraram em contato com os europeus e tribos inteiras foram dizimadas por doenças que os colonizadores traziam e eram desconhecidas aqui. Em outros continentes as guerras e a fome produziram efeito semelhante. Deve-se observar, a propósito, que, modernamente, um fenômeno análogo se processa no terreno intelectual, quando dialetos ou mesmo idiomas falados por pequenas coletividades não se perpetuam pela transmissão normal às novas gerações, que preferem falar as línguas das nações poderosas, atitude essa facilitada pelos meios de comunicação de massa, sobretudo a televisão. Nesse processo, além da linguagem, desaparecem também hábitos e tradições particulares, por vezes muito antigos e originais, empobrecendo o patrimônio espiritual da humanidade cuja riqueza consiste exata- A mente na variedade das idéias e percepções que o compõem. Estudiosos das ciências humanas lamentam, por isso, essa ocorrência, que classificam em alguns casos como verdadeiro genocídio cultural, com a perda definitiva daquelas informações. Sabem, no entanto, alguns espiritualistas – entre os quais se incluem os espíritas – que essa apreciação não é verdadeira pois na Espiritualidade aqueles dados se acham preservados em registros permanentes e acessíveis aos pesquisadores desencarnados ou mesmo encarnados que disponham de condições para realizar tal exame durante o desprendimento diário nas horas de sono. Etnias e povos pouco numerosos, assim como grandes civilizações, surgem e passam, deixando herança mais ou menos visível que a arqueologia e a história estudam mas as experiências e aquisições feitas nessa trajetória milenar não se perdem, prosseguindo com os indivíduos que as percorreram, habilitando-os a realizações ainda mais completas no futuro. Mencione-se, ainda, que ao longo dessa caminhada jamais nos encontramos sozinhos pois contamos sempre com a companhia de amigos e orientadores, nos dois planos da vida, os quais, consoante disposição da bondade divina e respeitando a nossa liberdade, tudo fazem para nos ajudar. N ◊ “O Livro dos Espíritos” (688 e 689). AS UTOPIAS: UM ENFOQUE ESPÍRITA Frederico Guilherme Kremer m 1933, Adolf Hitler alcançou o poder na Alemanha e, secundado por Benito Mussolini e pela elite militar japonesa, levaria o mundo a vivenciar, seis anos depois, os horrores da Segunda Guerra Mundial. Por ironia do destino, nesse mesmo ano, o escritor inglês que vivia nos Estados Unidos, James Hilton, lançaria um livro que teria grande repercussão e se tornaria um best seller, sendo levado às telas E A do cinema por duas vezes. O romance “Horizonte perdido” contava a história de uma comunidade budista-cristã no Tibet, chamada Shangri-la. Shangri-la tornou-se um mito por apresentar a visão de uma sociedade ecumênica e feliz. Na verdade, Shangri-la é uma utopia. Embora o termo somente tenha sido cunhado no início do século XVI, por Thomas More, as utopias estiveram sempre presentes no imaginário humano. A idealização de sociedades equânimes e justas, em que o bem comum está acima dos interesses individuais, motivou grandes filósofos a idealizarem as suas utopias, bem como influenciou alguns movimentos, como a vida monástica e a formação de comunidades, tais como os Quakers – a “Society of Friends”, no século XVII, na Inglaterra. O primeiro a idealizar uma sociedade justa foi Platão, o grande filósofo grego que escreveu a sua “República”, cerca de 360 anos antes de Cristo. Santo Agostinho, no século V, escreveu a sua “Cidade de Deus”. Entretanto, foi ao final do Renascimento, com a eclosão do Humanismo, que este tema ressurgiu com grande vigor. Thomas More escreveu a sua “Utopia” por volta de 1518, na qual criou uma ilhareino, bem o oposto da Europa do seu tempo. More acabaria sendo sentenciado por Henrique VIII em 1535, e, exatamente quatro séculos mais tarde, foi canonizado pela Igreja Católica. No início do século XVII, surgiram a “Nova Atlântida”, do grande filósofo inglês Francis Bacon, e a “Cidade do Sol”, do italiano Tommaso Campanella, que a escreveu no período em que estava preso por ordem da Inquisição. Aliás, grande parte da sua vida adulta foi passada nas celas úmidas e escuras da Inquisição. Foram quase 30 anos. Campanella foi um monge dominicano, contemporâneo de outro grande dominicano italiano, Giordano Bruno, que acabaria na fogueira em 1600, no Campo dei Fiori, em Roma. Tommaso foi também amigo do grande Galileu, a quem dedicou um discurso exaltando a sua personalidade e as suas idéias, bem como se ofereceu para defendê-lo durante o seu processo. Os três foram vitimados pela Inquisição, mas desbravaram o caminho para o 2 trabalho de René Descartes, que criaria as bases do mundo moderno. Os iluministas franceses, no século XVIII, também discutiram o tema, principalmente Voltaire e Jean-Jacques Rousseau, que tinham visões diferentes no caminho de se chegar a uma sociedade feliz. No século XIX, Karl Marx apresenta a sua utopia socialista. O século XIX traria ainda a visão espírita que, diferentemente das utopias de todos os tempos, que significam um sonho e um ideal, apresentava a certeza de que um dia os espíritos aqui encarnados vivenciarão uma sociedade fraterna e justa. Esta visão é sustentada na Lei do Progresso, que se processa através da reencarnação e na pluralidade dos mundos habitados. Os espíritos que se atrasarem neste caminho e criarem obstáculos ao progresso geral serão transferidos para outro planeta a fim de darem andamento à sua evolução. Da mesma maneira que aconteceu com a Terra ao receber os exilados de Capela. Com a Doutrina Espírita, a utopia é equacionada, deixando de ser um sonho para se transformar em realidade futura. Todas as utopias concebidas ao longo do tempo tiveram dois pontos básicos que são: o bem comum acima dos interesses individuais e a necessidade da educação. A Doutrina Espírita também preconiza a educação integral do ser como base para o combate intenso ao egoísmo, e a igualmente indispensável luta pela renovação interior. O Espiritismo ainda nos traz a certeza de que o Reino de Deus, anunciado por Jesus e Sua mensagem focal, não é mais uma utopia e será implantado na Terra, de dentro para fora, na transformação interior a que todos nós somos chamados. “Procurai acima de tudo o Reino de Deus”, recomendou Jesus no Sermão da Montanha, definindo a nossa prioridade na vida. Assim, com o Espiritismo encontramos a SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES Boletim Semanal editado pelo Lar Fabiano de Cristo Diretor: Cesar Soares dos Reis Editores: Danilo Carvalho Villela Eloy Carvalho Villela Endereço: Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar Centro - CEP 20231-044 Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 2242-8872 Fax (21) 3806-8649 Brasil fé na promessa do Mestre feita no Sermão da Montanha de que os mansos herdarão a Terra. INTERNACIONAIS FRANÇA A Cidade Luz receberá no mês de setembro um conhecido nome das lides espiritistas do Brasil: o escritor Richard Simonetti, para uma série de atividades de cunho doutrinário em solo francês. Ficará hospedado na casa de um casal de amigos portugueses, que mantém na própria residência o Centro Espírita Casa da Redenção (12, Chemin de Chaudroniers – 94310 Orly – França – telefone 0148522938), onde, no dia 12, Simonetti fará a primeira palestra, sobre tema livre. Nos dois dias que se seguem, realizará dois seminários: um no dia 13, às 10 horas, no Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec (Cesak), sobre o tema “Morte”; e o outro, no dia 14, no mesmo horário, na Associação Parisiense de Estudos Espíritas (Apes). Da França, Simonetti segue para a Suíça e a Alemanha. Endereço do Cesak: 131, rue de Flandre – résidence Ile de France Bt EA – 75019 Paris – telefone 01 42 09 08 69 e correio eletrônico [email protected]. E do Apes: 22, rue des Laitières – 94300 Vincennes – Paris – telefone 01 46 30 30 57 e página www.apes.asso.fr. INGLATERRA Estreitam-se os laços de amizade entre os espíritas da Inglaterra e do Brasil graças ao clima fraterno que tem marcado esses contatos, tão importantes para a unificação do movimento espírita em nível mundial. Quem soma as fileiras de esforços nesse sentido agora é o médium paulista Francisco do Espírito Santo Neto, convidado a falar, em setembro, na sede da Sociedade Espírita Sir William Crookes. No dia 2, das 14 às 17 horas, o expositor abordará, num seminário, “As dores da alma”; e no dia 3, das 14h30min às 16 horas, tratará, em palestra, do tema “Uma reflexão sobre nosso lado sombra”. Outras informações podem ser obtidas diretamente com a “Sir William Crookes Spiritist Society”. Endereço: Oxford House, Derbyshire Street – Londres – E2 6HG – Inglaterra – telefone 44 20 7680 9756 e correio eletrônico [email protected]. NOTAS DA GRANDE IMPRENSA SUICÍDIO NO ORKUT aior site de relacionamentos do mundo, o Orkut está sendo usado com um fim bem diferente daquele idealizado por seu criador, o programador turco M Orkut Buyukkokten, que pretendia “conectar as pessoas” numa grande rede de amizade. Informações divulgadas pela imprensa têm dado conta da utilização do Orkut para incentivar práticas criminosas que vão desde a pedofilia ao consumo de drogas. Mas a notícia que chega agora é de que mais de 30 comunidades virtuais estão também ensinando como praticar o suicídio. Num desses sites, o criador do fórum chega a afirmar que já se matou três vezes e que “a cada vez que ressuscita reencarna numa vida melhor”. O caso está sob investigação da Polícia Civil em 12 estados, inclusive no Distrito Federal. Se forem presos, os responsáveis por essas comunidades poderão pegar até seis anos de prisão. O Orkut tem hoje 12 milhões de usuários, dos quais 71% são brasileiros e 11% norte-americanos. E, apesar da má utilização que alguns grupos têm dado a essa importante ferramenta de relacionamentos e debates de interesse geral, o Orkut abriga milhares de comunidades com fim útil, como, por exemplo, a intitulada “Respeite os idosos”, que congrega 9 mil membros. ∗ Nas páginas 119 e 120 do livro “Religião dos Espíritos”, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel fala sobre os prejuízos causados pelo suicídio: “No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo. Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação. Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas. É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições. Ser-nos-á fácil, desse modo, identificálos, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem. Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem tra- 3 zendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa. Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma. Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham. Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.” LIVRO É NOTÍCIA MARECHAL EWERTON QUADROS A última publicação conjunta do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo com a Editora EME, de autoria de Eduardo Carvalho Monteiro focalizando a personalidade do Marechal Ewerton Quadros, primeiro presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), bem demonstra a capacidade do autor, que solidificou sua reputação de pesquisador e historiador por amor e vocação. Assim, há que se observar no livro aspectos importantes, como o da leveza do estilo, apresentando um texto agradável, com um desenvolvimento que atrai a atenção do leitor, numa obra de difícil elaboração como costumam ser as notas biográficas, constituídas, como que um relatório burocrático, de datas e fatos. Focaliza a vida do militar, num momento de grandes tribulações políticas, que envolveram o Império na guerra com o Paraguai, referindo-se à sua participação na cruenta batalha de Tuiuty, na expedição de Aguapehy e no combate em Pare-cuê, com uma atuação que lhe valeram elogios em sua folha de serviço, bem como a Medalha da Ordem do Cristo, no grau de Cavaleiro. Tudo isso, como diz Eduardo Carvalho Monteiro, “dentro da rudeza de uma vida militar das mais ativas”, “o soldado ‘sisudo’ e hábil no manejo de potentes canhões, o estrategista militar implacável, escondia dentro de si uma alma transbordante dos mais puros enlevos rumo à fraternidade universal”, num “sublime paradoxo de vida!” Descreve, ainda, a sua conversão ao Espiritismo, com experiências de psicografia, vidência e audiência, testando sua própria mediunidade para não confundi-la com animismo. A participação do biografado na fundação da FEB possibilita ao leitor conhecer um esboço histórico daquele órgão, as principais figuras que participaram do evento, bem como as dificuldades enfrentadas para sua consolidação, tais como os reflexos do ambiente político da capital da República, gerando preocupações que absorviam todos os espíritos, penetrando no próprio ambiente da Federação e toldando-lhe a serenidade. Desde a Revolta da Marinha, em setembro de 1894, até a sufocação da crise política, a população vivia com o espírito sobressaltado. “Não raro sob a impressão de pânico, favorecida pelos repetidos boatos de invasão armada da Capital, foragidas muitas famílias e divididos os próprios espíritas pelas opiniões políticas, quem se lembraria de freqüentar os modestos estudos da Federação?” – lembra o autor. Em 1895, a crise atingiu o apogeu, com a ruína, por assim dizer, completa das finanças da sociedade, quando o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, instado a tomar a direção, foi eleito em assembléia geral, imprimindo-lhe, desde logo, a orientação conservada até hoje. Ewerton Quadros não fora reeleito para o cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira em 1888 por ter sido designado pelo governo federal para servir nos sertões de Goiás, sendo-lhe concedido, no entanto, em assembléia, o título de Presidente Honorário da FEB. O livro prossegue relatando fatos do desenvolvimento da mediunidade do biografado, publicados no “Reformador”. Os capítulos seguintes, com os títulos “O poeta”, “O jornalista (artigos, contos e crônicas)”, “O conferencista” e “O escritor” relacionam inúmeras peças literárias, mediúnicas ou não, produzidas pelo biografado, encerrando-se o livro com a transcrição da “Fé de ofício do Marechal Ewerton Quadros”, obtida por Eduardo Carvalho Monteiro no Arquivo Histórico do Exército, que dá a trajetória de toda a vida militar daquele exemplar trabalhador. “Marechal Ewerton Quadros – primeiro presidente da Federação Espírita Brasileira”, nome completo do livro, tem 189 páginas, 14x21cm e pode ser solicitado diretamente à Editora EME, que atende a pedidos pela Caixa Postal 1820 – CEP 13360-000 Capivari, SP; telefax (19) 3491-7000, correio eletrônico [email protected] ou na página www.editoraeme.com.br. Preço do livro: R$ 18,00. DR. BEZERRA: APÓSTOLO DA FÉ, SERVIDOR DA CARIDADE Giovanni Scognamillo Allan Kardec, consciência iluminada, pergunta aos Instrutores Maiores: “Confiou Deus a certos homens a missão de revelarem a Sua lei? – Indubitavelmente. Em todos os tempos houve homens que tiveram essa missão. São espíritos superiores, que encarnaram com o fim de fazer progredir a Humanidade” (questão 622, de “O Livro dos Espíritos”). omo é do conhecimento geral, as grandes missões requerem grandes missionários, almas robustas, forjadas em longas experiências, em que conquistaram a confiança do Supremo Comando do Universo, dos Dirigentes Planetários que então lhes confiam tarefas sacrificiais, capazes de atrair a atenção de muitos. São estes os espíritos que reencarnam com a finalidade primordial de fazer avançar as coletividades, de conduzi-las através do exemplo e da moral, sempre elevados. Espíritos superiores capazes de oferecer a própria vida em holocausto à Verdade que vieram expor e defender em meio às muitas lutas e dificuldades, sem quaisquer privilégios ou prerrogativas de excepcionalidade. Assim, na madrugada do dia 29 de agosto de 1831, num vilarejo do interior do Estado do Ceará, antes conhecido como Riacho do Sangue – hoje Jaguaretama – renascia neste nosso mundo físico um desses enviados, aureolado de virtudes conquistadas em lutas árduas e difíceis, trazendo um rico patrimônio de conhecimentos adquiridos em vidas anteriores e incumbido de uma importante missão, missão esta que ele desempenharia com toda a assistência do Alto e com o auxílio de um grande número de amigos e colaboradores igualmente encarnados para lhe servirem de apoio no desempenho das tarefas assumidas. Nascido em berço católico, receberia o nome de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti. Este homem singular, formado em medicina, esposo dedicado e excelente cidadão em sociedade, pai amoroso de uma prole de nove filhos entraria para a História como um dos mais dedicados trabalhadores da Doutrina Codificada por Allan Kardec. C 4 Verdadeiro Apóstolo da caridade, conquistaria o merecido título de “Médico dos Pobres” e seria reconhecido e aceito como o “Kardec Brasileiro” pela firmeza com que defendia a Doutrina. Exemplificando sempre sua fidelidade ao bem, Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de abril de 1900, quando ocupava a presidência da Federação Espírita Brasileira. Graças à literatura mediúnica, ficamos sabendo que esse generoso benfeitor prossegue na Espiritualidade em seu apostolado de amor, dirigindo vasto serviço de socorro a sofredores encarnados e desencarnados. MOVIMENTO ESPÍRITA SEJA VOLUNTÁRIO DO CVV O Centro de Valorização da Vida (CVV) promoverá de 11 a 15 de setembro, das 19 às 21 horas, um curso gratuito para voluntários, no Rio de Janeiro. As aulas acontecerão nas dependências do Colégio Pedro II, Rua Marechal Floriano, 80, no Centro da cidade. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (21) 2233-9191 ou no local do curso, meia hora antes do início da primeira aula. O CVV, vale lembrar, não tem cunho religioso e mantém um programa de valorização da vida com campanhas permanentes contra o aborto, eutanásia e suicídio, e um serviço de apoio emocional a pessoas em dificuldade. Funciona 365 dias do ano, 24 horas por dia, graças à ajuda de 2.600 voluntários, distribuídos em 58 postos por todo o Brasil. Mais informações sobre o CVV, inclusive sobre os postos de atendimento, na página www.cvv.org.br. “MATRIMÔNIO & DIVÓRCIO” O Centro Espírita Nosso Lar, de Jacupiranga (SP), elaborou uma apostila sobre o tema “Matrimônio & divórcio”. Com 162 páginas, traz subsídios para estudo do capítulo 22 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, e reúne mensagens, de autores encarnados e desencarnados, sobre assuntos como: “Vida conjugal”, “Educação no lar”, “Conflitos domésticos” e “Familiares problemas”. As mensagens podem ser facilmente consultadas graças a um índice bem elaborado disposto nas páginas iniciais da apostila, que é distribuída gratuitamente através da internet no formato PDF para leitura. Os interessados devem fazer seu pedido para Paula Pascollatto, que distribui a apostila pelo correio eletrônico ppascolla [email protected]. Outras informações, diretamente com o Centro Espírita Nosso Lar, na Rua Augusto José de Macedo, 372 – Centro – CEP 11940-000 Jacupiranga, SP – correio [email protected]. O PERDÃO COMO CAMINHO PEDAGOGIA ESPÍRITA É o título do seminário conduzido por Alberto Almeida por ocasião do 9o Encontro de Trabalhadores e Dirigentes Espíritas, na cidade de Umuarama (PR), e agora lançado em CDs pela Federação Espírita do Paraná (FEP). São dois conjuntos: o primeiro, com quatro CDs, trás a parte expositiva em que Alberto Almeida apresenta o perdão como inerente ao exercício do amor, incluindo a necessidade de autoconhecerse para também autoperdoar-se e exigindo tempo e esforço para se efetivar. Preço: R$ 40,00. O segundo, com três CDs, é composto por perguntas e respostas, onde pode-se conhecer mais sobre o remorso, a culpa e o reflexo da falta de perdão na dimensão espiritual bem como a continuidade do processo de perdão na erraticidade. Preço: R$ 30,00. Pedidos à FEP, Praça General Osório, 399 – Centro – CEP 80020-010 Curitiba, PR. Telefax: (41) 3225-2739, página eletrônica www.livrariamundoespirita.com.br, ou correio [email protected]. Dora Incontri, Francisco Cajazeiras, José Pacheco (de Portugal), Ney Lobo, Przemystaw Grzybowski (da Polônia), Rita Foelker e Sérgio Felipe de Oliveira são alguns dos convidados para o 2o Congresso Brasileiro de Pedagogia Espírita, que acontecerá de 7 a 10 de setembro, em Santos (SP). Com promoção da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (ABPE), o evento será dividido em três módulos: “Diálogos – a pedagogia espírita e outras pedagogias”, “Verticalidade – a pedagogia espírita como pedagogia de transcendência” e “Práxis – a pedagogia espírita como prática diferenciada e práticas afins”, dentro dos quais se abordará questões como: “A pedagogia de Paulo Freire e a pedagogia espírita”, “Kardec educador” e “Proposta prática de educadores espíritas”. Além dos seminários, o congresso contará com painéis, oficinas e momentos de arte. O local de realização é a Universidade Santa Cecília e outros detalhes podem ser obtidos pelo telefax (11) 4032-8515, da ABPE de Bragança Paulista; pelo telefone (13) 3227-6376, da ABPE, de Santos; ou na página eletrônica www.pedagogiaespirita.org.br. ESPERANTO NO QUARTEL A Língua Internacional Neutra conta com mais um pólo para sua divulgação: a 22a Circunscrição do Serviço Militar (CSM), de Caruaru (PE). O espaço onde acontecerão as aulas foi gentilmente cedido pelo Exército ao Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier, responsável pela atividade. As aulas começam no sábado 12 de setembro e serão ministradas pelo presidente da Associação de Esperanto de Pernambuco, Luiz Márcio Oliveira Assunção. O curso é gratuito sendo a única despesa a apostila, que custa R$ 20,00. A 22a CSM fica no Centro de Caruaru, em frente à estação ferroviária. Mais informações pelo telefone (81) 9254-0317 ou pela Caixa Postal 183 – CEP 55002-970 Caruaru, PE, de Nélio Vicente Costa, coordenador do curso. PÁGINAS ESPARSAS Vinte livrinhos de bolso formam a coleção “Virtudes”, da Editora Espírita Fonte Viva. São da lavra mediúnica de João Nunes Maia e temáticos, abordando assuntos como “Coragem”, “Pureza”, “Submissão”, “Fortaleza”, “Perseverança”, “Caridade”, “Segurança”, “Gratidão”, “Misericórdia” e “Harmonia”, que dão título a alguns dos livros. Bezerra de Menezes, Miramez, Scheilla, José Grosso e Lancellin são, dentre outros, os autores espirituais presentes na coleção, dividida em duas pequenas caixas, de fácil transporte e consulta. Os pedidos devem ser feitos diretamente à “Fonte Viva” que oferece descontos especiais. Endereço: Rua Dona Euzébia, 100 – Providência – CEP 31814-180 Belo Horizonte, MG – telefax (31) 3433-0400. Página eletrônica www.fontviva.com.br. PENSAMENTO ESPÍRITA Nos dias 3 e 10 de setembro, das 9 às 12 horas, acontecerá o 3o Fórum da Associação Espírita Obreiros do Bem, com o título “Atualidade do pensamento espírita”. No dia 3, os estudos serão em torno do tema “Violência”, analisado pelo expositor Guilherme Luz, e sobre o “Aborto”, com abordagens de Paulo Hobaica. No dia 10, Aímar Greco falará a respeito do “Suicídio”, seguido de Adriano Barros, que tratará da “Eutanásia”. A “Obreiros do Bem” fica na Rua Santa Alexandrina, 667 – Rio Comprido – CEP 20261-230 Rio de Janeiro, RJ – telefone (21) 2273-8142. CAPEMI A CAPEMI sempre se preocupou em desenvolver planos previdenciários acessíveis para todos os níveis de renda. Se você é servente, pedreiro, porteiro, auxiliar de escritório, recepcionista, trabalhador autônomo, engenheiro, médico, advogado, pode procurar a CAPEMI para proteger o futuro de quem você ama. Com uma pequena quantia mensal, todos podem deixar a família bem e em condições de enfrentar a vida caso um infortúnio aconteça. Na CAPEMI pessoas com idade de 14 a 80 anos podem fazer um plano MAIS VIDA para proteção de sua família. 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