NAAE - Serviço Espírita de Informações

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NAAE - Serviço Espírita de Informações
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
LAR FABIANO DE CRISTO
Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro
20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
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Sábado, 26/8/2006 - no 2004
SUCESSÃO DAS RAÇAS
D.Villela
s religiões que não admitem a reencarnação não possuem uma explicação satisfatória para o progresso humano. Afinal, como entender a existência
do homem pré-histórico, parecida com a
dos animais, e a do civilizado, capaz de
construir edifícios e apreciar a arte? Estaria
Deus criando espíritos melhores com o passar do tempo ou, ainda em nossos dias, indivíduos inferiores que compõem os grupos primitivos da atualidade? Idéias absurdas. Aliás, mesmo nas crenças que sustentam que vivemos apenas uma vez na Terra,
pensadores existem que defendem a continuidade do progresso após a morte, até a
perfeição, como forma de satisfazer a idéia
de uma justiça e uma sabedoria perfeitas
em todos os atos do Criador.
Para quem conhece o mecanismo reencarnatório a explicação é simples: corpos
descendem de corpos, em constante processo de renovação, mas as individualidades que os utilizam são as mesmas, enriquecidas de recursos sempre mais amplos
em termos de inteligência e sentimento.
Ao longo da história, numerosas etnias
já desapareceram, como ocorreu em nosso
país quando os indígenas entraram em contato com os europeus e tribos inteiras foram dizimadas por doenças que os colonizadores traziam e eram desconhecidas aqui.
Em outros continentes as guerras e a fome
produziram efeito semelhante. Deve-se observar, a propósito, que, modernamente, um
fenômeno análogo se processa no terreno
intelectual, quando dialetos ou mesmo
idiomas falados por pequenas coletividades não se perpetuam pela transmissão
normal às novas gerações, que preferem
falar as línguas das nações poderosas, atitude essa facilitada pelos meios de comunicação de massa, sobretudo a televisão.
Nesse processo, além da linguagem, desaparecem também hábitos e tradições particulares, por vezes muito antigos e originais,
empobrecendo o patrimônio espiritual da
humanidade cuja riqueza consiste exata-
A
mente na variedade das idéias e percepções
que o compõem.
Estudiosos das ciências humanas lamentam, por isso, essa ocorrência, que classificam em alguns casos como verdadeiro
genocídio cultural, com a perda definitiva
daquelas informações. Sabem, no entanto,
alguns espiritualistas – entre os quais se
incluem os espíritas – que essa apreciação
não é verdadeira pois na Espiritualidade
aqueles dados se acham preservados em
registros permanentes e acessíveis aos pesquisadores desencarnados ou mesmo encarnados que disponham de condições para
realizar tal exame durante o desprendimento diário nas horas de sono.
Etnias e povos pouco numerosos, assim como grandes civilizações, surgem e
passam, deixando herança mais ou menos
visível que a arqueologia e a história estudam mas as experiências e aquisições feitas
nessa trajetória milenar não se perdem, prosseguindo com os indivíduos que as percorreram, habilitando-os a realizações ainda
mais completas no futuro.
Mencione-se, ainda, que ao longo dessa caminhada jamais nos encontramos sozinhos pois contamos sempre com a companhia de amigos e orientadores, nos dois
planos da vida, os quais, consoante disposição da bondade divina e respeitando a
nossa liberdade, tudo fazem para nos
ajudar.
N
◊
“O Livro dos Espíritos” (688 e 689).
AS UTOPIAS: UM ENFOQUE
ESPÍRITA
Frederico Guilherme Kremer
m 1933, Adolf Hitler alcançou o poder na Alemanha e, secundado por
Benito Mussolini e pela elite militar
japonesa, levaria o mundo a vivenciar, seis
anos depois, os horrores da Segunda Guerra Mundial. Por ironia do destino, nesse
mesmo ano, o escritor inglês que vivia nos
Estados Unidos, James Hilton, lançaria um
livro que teria grande repercussão e se tornaria um best seller, sendo levado às telas
E
A
do cinema por duas vezes. O romance “Horizonte perdido” contava a história de uma
comunidade budista-cristã no Tibet, chamada Shangri-la.
Shangri-la tornou-se um mito por apresentar a visão de uma sociedade ecumênica
e feliz. Na verdade, Shangri-la é uma utopia.
Embora o termo somente tenha sido cunhado no início do século XVI, por Thomas
More, as utopias estiveram sempre presentes no imaginário humano. A idealização de
sociedades equânimes e justas, em que o
bem comum está acima dos interesses individuais, motivou grandes filósofos a idealizarem as suas utopias, bem como influenciou alguns movimentos, como a vida monástica e a formação de comunidades, tais
como os Quakers – a “Society of Friends”,
no século XVII, na Inglaterra.
O primeiro a idealizar uma sociedade
justa foi Platão, o grande filósofo grego que
escreveu a sua “República”, cerca de 360
anos antes de Cristo. Santo Agostinho, no
século V, escreveu a sua “Cidade de Deus”.
Entretanto, foi ao final do Renascimento,
com a eclosão do Humanismo, que este
tema ressurgiu com grande vigor.
Thomas More escreveu a sua “Utopia”
por volta de 1518, na qual criou uma ilhareino, bem o oposto da Europa do seu tempo. More acabaria sendo sentenciado por
Henrique VIII em 1535, e, exatamente quatro séculos mais tarde, foi canonizado pela
Igreja Católica. No início do século XVII,
surgiram a “Nova Atlântida”, do grande filósofo inglês Francis Bacon, e a “Cidade
do Sol”, do italiano Tommaso Campanella,
que a escreveu no período em que estava
preso por ordem da Inquisição. Aliás, grande parte da sua vida adulta foi passada nas
celas úmidas e escuras da Inquisição. Foram quase 30 anos. Campanella foi um monge dominicano, contemporâneo de outro
grande dominicano italiano, Giordano Bruno, que acabaria na fogueira em 1600, no
Campo dei Fiori, em Roma. Tommaso foi
também amigo do grande Galileu, a quem
dedicou um discurso exaltando a sua personalidade e as suas idéias, bem como se
ofereceu para defendê-lo durante o seu processo. Os três foram vitimados pela Inquisição, mas desbravaram o caminho para o
2
trabalho de René Descartes, que criaria as
bases do mundo moderno.
Os iluministas franceses, no século
XVIII, também discutiram o tema, principalmente Voltaire e Jean-Jacques Rousseau,
que tinham visões diferentes no caminho
de se chegar a uma sociedade feliz. No século XIX, Karl Marx apresenta a sua utopia
socialista.
O século XIX traria ainda a visão espírita que, diferentemente das utopias de todos os tempos, que significam um sonho e
um ideal, apresentava a certeza de que um
dia os espíritos aqui encarnados vivenciarão uma sociedade fraterna e justa. Esta
visão é sustentada na Lei do Progresso,
que se processa através da reencarnação e
na pluralidade dos mundos habitados. Os
espíritos que se atrasarem neste caminho e
criarem obstáculos ao progresso geral serão transferidos para outro planeta a fim de
darem andamento à sua evolução. Da mesma maneira que aconteceu com a Terra ao
receber os exilados de Capela. Com a Doutrina Espírita, a utopia é equacionada, deixando de ser um sonho para se transformar
em realidade futura.
Todas as utopias concebidas ao longo
do tempo tiveram dois pontos básicos que
são: o bem comum acima dos interesses
individuais e a necessidade da educação.
A Doutrina Espírita também preconiza a
educação integral do ser como base para o
combate intenso ao egoísmo, e a igualmente indispensável luta pela renovação interior.
O Espiritismo ainda nos traz a certeza
de que o Reino de Deus, anunciado por
Jesus e Sua mensagem focal, não é mais
uma utopia e será implantado na Terra, de
dentro para fora, na transformação interior
a que todos nós somos chamados. “Procurai acima de tudo o Reino de Deus”, recomendou Jesus no Sermão da Montanha, definindo a nossa prioridade na vida.
Assim, com o Espiritismo encontramos a
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Cesar Soares dos Reis
Editores:
Danilo Carvalho Villela
Eloy Carvalho Villela
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Brasil
fé na promessa do Mestre feita no Sermão
da Montanha de que os mansos herdarão
a Terra.
INTERNACIONAIS
FRANÇA
A Cidade Luz receberá no mês de setembro um conhecido nome das lides
espiritistas do Brasil: o escritor Richard
Simonetti, para uma série de atividades de
cunho doutrinário em solo francês. Ficará
hospedado na casa de um casal de amigos
portugueses, que mantém na própria residência o Centro Espírita Casa da Redenção
(12, Chemin de Chaudroniers – 94310 Orly –
França – telefone 0148522938), onde, no dia
12, Simonetti fará a primeira palestra, sobre
tema livre. Nos dois dias que se seguem,
realizará dois seminários: um no dia 13, às
10 horas, no Centro de Estudos Espíritas
Allan Kardec (Cesak), sobre o tema “Morte”; e o outro, no dia 14, no mesmo horário,
na Associação Parisiense de Estudos Espíritas (Apes). Da França, Simonetti segue
para a Suíça e a Alemanha.
Endereço do Cesak: 131, rue de Flandre
– résidence Ile de France Bt EA – 75019
Paris – telefone 01 42 09 08 69 e correio
eletrônico [email protected].
E do Apes: 22, rue des Laitières – 94300
Vincennes – Paris – telefone 01 46 30 30 57 e
página www.apes.asso.fr.
INGLATERRA
Estreitam-se os laços de amizade entre
os espíritas da Inglaterra e do Brasil graças
ao clima fraterno que tem marcado esses
contatos, tão importantes para a unificação
do movimento espírita em nível mundial.
Quem soma as fileiras de esforços nesse
sentido agora é o médium paulista Francisco do Espírito Santo Neto, convidado a falar, em setembro, na sede da Sociedade Espírita Sir William Crookes. No dia 2, das 14
às 17 horas, o expositor abordará, num seminário, “As dores da alma”; e no dia 3, das
14h30min às 16 horas, tratará, em palestra,
do tema “Uma reflexão sobre nosso lado
sombra”.
Outras informações podem ser obtidas
diretamente com a “Sir William Crookes
Spiritist Society”. Endereço: Oxford House,
Derbyshire Street – Londres – E2 6HG – Inglaterra – telefone 44 20 7680 9756 e correio
eletrônico [email protected].
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
SUICÍDIO NO ORKUT
aior site de relacionamentos do mundo, o Orkut está sendo usado com
um fim bem diferente daquele idealizado por seu criador, o programador turco
M
Orkut Buyukkokten, que pretendia
“conectar as pessoas” numa grande
rede de amizade. Informações divulgadas pela imprensa
têm dado conta da
utilização do Orkut
para incentivar práticas criminosas
que vão desde a pedofilia ao consumo
de drogas. Mas a
notícia que chega agora é de que mais de
30 comunidades virtuais estão também ensinando como praticar o suicídio. Num desses sites, o criador do fórum chega a afirmar que já se matou três vezes e que “a
cada vez que ressuscita reencarna numa
vida melhor”.
O caso está sob investigação da Polícia Civil em 12 estados, inclusive no Distrito Federal. Se forem presos, os responsáveis por essas comunidades poderão pegar até seis anos de prisão.
O Orkut tem hoje 12 milhões de usuários, dos quais 71% são brasileiros e 11%
norte-americanos. E, apesar da má utilização que alguns grupos têm dado a essa
importante ferramenta de relacionamentos
e debates de interesse geral, o Orkut abriga
milhares de comunidades com fim útil,
como, por exemplo, a intitulada “Respeite
os idosos”, que congrega 9 mil membros.
∗
Nas páginas 119 e 120 do livro “Religião dos Espíritos”, psicografado por Chico
Xavier, Emmanuel fala sobre os prejuízos
causados pelo suicídio:
“No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há
que considerar não somente o problema da
infração ante as Leis Divinas, mas também
o ato de violência que a criatura comete
contra si mesma, através da premeditação
mais profunda, com remorso mais amplo.
Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo
tempo indispensável à justa renovação.
Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas.
É assim que após determinado tempo
de reeducação, nos círculos de trabalho
fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em
regime de hospitalização na cela física, que
lhes reflete as penas e angústias na forma
de enfermidades e inibições.
Ser-nos-á fácil, desse modo, identificálos, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.
Os que se envenenaram, conforme os
tóxicos de que se valeram, renascem tra-
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zendo as afecções valvulares, os achaques
do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto
quanto outros males de etiologia obscura;
os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os
que se asfixiaram, seja no leito das águas
ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como
no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema
nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que
estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria
cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o
cretinismo, e os que se atiraram de grande
altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da
osteíte difusa.
Segundo o tipo de suicídio, direto ou
indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação
e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e
a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.
Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de
conformidade com os créditos morais que
atingiram ou segundo o merecimento de que
disponham.
Guarda, pois, a existência como dom
inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a
glória de Deus.”
LIVRO É NOTÍCIA
MARECHAL EWERTON QUADROS
A última publicação
conjunta do Centro
de Cultura, Documentação e Pesquisa
do Espiritismo com a
Editora EME, de autoria de Eduardo Carvalho Monteiro focalizando a personalidade do Marechal
Ewerton Quadros,
primeiro presidente
da Federação Espírita Brasileira (FEB), bem
demonstra a capacidade do autor, que solidificou sua reputação de pesquisador e historiador por amor e vocação. Assim, há que
se observar no livro aspectos importantes,
como o da leveza do estilo, apresentando
um texto agradável, com um desenvolvimento que atrai a atenção do leitor, numa
obra de difícil elaboração como costumam
ser as notas biográficas, constituídas, como
que um relatório burocrático, de datas e
fatos.
Focaliza a vida do militar, num momento de grandes tribulações políticas, que
envolveram o Império na guerra com o Paraguai, referindo-se à sua participação na
cruenta batalha de Tuiuty, na expedição de
Aguapehy e no combate em Pare-cuê, com
uma atuação que lhe valeram elogios em
sua folha de serviço, bem como a Medalha
da Ordem do Cristo, no grau de Cavaleiro.
Tudo isso, como diz Eduardo Carvalho
Monteiro, “dentro da rudeza de uma vida
militar das mais ativas”, “o soldado ‘sisudo’ e hábil no manejo de potentes canhões,
o estrategista militar implacável, escondia
dentro de si uma alma transbordante dos
mais puros enlevos rumo à fraternidade
universal”, num “sublime paradoxo de vida!” Descreve, ainda, a sua conversão ao
Espiritismo, com experiências de psicografia, vidência e audiência, testando sua
própria mediunidade para não confundi-la
com animismo.
A participação do biografado na fundação da FEB possibilita ao leitor conhecer
um esboço histórico daquele órgão, as principais figuras que participaram do evento,
bem como as dificuldades enfrentadas para
sua consolidação, tais como os reflexos do
ambiente político da capital da República,
gerando preocupações que absorviam todos os espíritos, penetrando no próprio
ambiente da Federação e toldando-lhe a
serenidade. Desde a Revolta da Marinha,
em setembro de 1894, até a sufocação da
crise política, a população vivia com o espírito sobressaltado.
“Não raro sob a impressão de pânico,
favorecida pelos repetidos boatos de invasão armada da Capital, foragidas muitas famílias e divididos os próprios espíritas pelas opiniões políticas, quem se lembraria de
freqüentar os modestos estudos da Federação?” – lembra o autor.
Em 1895, a crise atingiu o apogeu, com
a ruína, por assim dizer, completa das finanças da sociedade, quando o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, instado a tomar a direção, foi eleito em assembléia geral, imprimindo-lhe, desde logo, a orientação conservada até hoje. Ewerton Quadros não fora
reeleito para o cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira em 1888 por ter
sido designado pelo governo federal para
servir nos sertões de Goiás, sendo-lhe concedido, no entanto, em assembléia, o título
de Presidente Honorário da FEB.
O livro prossegue relatando fatos do
desenvolvimento da mediunidade do biografado, publicados no “Reformador”. Os
capítulos seguintes, com os títulos “O
poeta”, “O jornalista (artigos, contos e crônicas)”, “O conferencista” e “O escritor”
relacionam inúmeras peças literárias, mediúnicas ou não, produzidas pelo biografado, encerrando-se o livro com a transcrição
da “Fé de ofício do Marechal Ewerton Quadros”, obtida por Eduardo Carvalho Monteiro no Arquivo Histórico do Exército, que
dá a trajetória de toda a vida militar daquele
exemplar trabalhador.
“Marechal Ewerton Quadros – primeiro presidente da Federação Espírita Brasileira”, nome completo do livro, tem 189 páginas, 14x21cm e pode ser solicitado diretamente à Editora EME, que atende a pedidos
pela Caixa Postal 1820 – CEP 13360-000
Capivari, SP; telefax (19) 3491-7000, correio
eletrônico [email protected]
ou na página www.editoraeme.com.br. Preço do livro: R$ 18,00.
DR. BEZERRA: APÓSTOLO DA
FÉ, SERVIDOR DA CARIDADE
Giovanni Scognamillo
Allan Kardec, consciência iluminada,
pergunta aos Instrutores Maiores:
“Confiou Deus a certos homens a missão de revelarem a Sua lei?
– Indubitavelmente. Em todos os tempos houve homens que tiveram essa missão. São espíritos superiores, que encarnaram com o fim de fazer progredir a Humanidade” (questão 622, de “O Livro dos
Espíritos”).
omo é do conhecimento geral, as
grandes missões requerem grandes
missionários, almas robustas, forjadas em longas experiências, em que conquistaram a confiança do Supremo Comando do Universo, dos Dirigentes Planetários
que então lhes confiam tarefas sacrificiais,
capazes de atrair a atenção de muitos. São
estes os espíritos que reencarnam com a
finalidade primordial de fazer avançar as
coletividades, de conduzi-las através do
exemplo e da moral, sempre elevados. Espíritos superiores capazes de oferecer a própria vida em holocausto à Verdade que vieram expor e defender em meio às muitas lutas e dificuldades, sem quaisquer privilégios ou prerrogativas de excepcionalidade.
Assim, na madrugada do dia 29 de
agosto de 1831, num vilarejo do interior do
Estado do Ceará, antes conhecido como
Riacho do Sangue – hoje Jaguaretama –
renascia neste nosso mundo físico um desses enviados, aureolado de virtudes conquistadas em lutas árduas e difíceis, trazendo um rico patrimônio de conhecimentos
adquiridos em vidas anteriores e incumbido de uma importante missão, missão esta
que ele desempenharia com toda a assistência do Alto e com o auxílio de um grande
número de amigos e colaboradores igualmente encarnados para lhe servirem de
apoio no desempenho das tarefas assumidas. Nascido em berço católico, receberia o
nome de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti.
Este homem singular, formado em medicina, esposo dedicado e excelente cidadão em sociedade, pai amoroso de uma prole de nove filhos entraria para a História
como um dos mais dedicados trabalhadores
da Doutrina Codificada por Allan Kardec.
C
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Verdadeiro Apóstolo da caridade, conquistaria o merecido título de “Médico dos Pobres” e seria reconhecido e aceito como o
“Kardec Brasileiro” pela firmeza com que
defendia a Doutrina.
Exemplificando sempre sua fidelidade
ao bem, Bezerra de Menezes desencarnou
em 11 de abril de 1900, quando ocupava a
presidência da Federação Espírita Brasileira.
Graças à literatura mediúnica, ficamos
sabendo que esse generoso benfeitor prossegue na Espiritualidade em seu apostolado
de amor, dirigindo vasto serviço de socorro a sofredores encarnados e desencarnados.
MOVIMENTO ESPÍRITA
SEJA VOLUNTÁRIO DO CVV
O Centro de Valorização da Vida (CVV)
promoverá de 11 a 15 de setembro, das 19
às 21 horas, um curso gratuito para voluntários, no Rio de Janeiro. As aulas acontecerão nas dependências do Colégio Pedro
II, Rua Marechal Floriano, 80, no Centro da
cidade. As inscrições podem ser feitas pelo
telefone (21) 2233-9191 ou no local do curso, meia hora antes do início da primeira
aula.
O CVV, vale lembrar, não tem cunho
religioso e mantém um programa de valorização da vida com campanhas permanentes contra o aborto, eutanásia e suicídio, e
um serviço de apoio emocional a pessoas
em dificuldade. Funciona 365 dias do ano,
24 horas por dia, graças à ajuda de 2.600
voluntários, distribuídos em 58 postos por
todo o Brasil.
Mais informações sobre o CVV, inclusive sobre os postos de atendimento, na
página www.cvv.org.br.
“MATRIMÔNIO & DIVÓRCIO”
O Centro Espírita Nosso Lar, de Jacupiranga (SP), elaborou uma apostila sobre o tema “Matrimônio & divórcio”. Com
162 páginas, traz subsídios para estudo do
capítulo 22 de “O Evangelho segundo o
Espiritismo”, de Allan Kardec, e reúne mensagens, de autores encarnados e desencarnados, sobre assuntos como: “Vida conjugal”, “Educação no lar”, “Conflitos domésticos” e “Familiares problemas”. As
mensagens podem ser facilmente consultadas graças a um índice bem elaborado
disposto nas páginas iniciais da apostila,
que é distribuída gratuitamente através da
internet no formato PDF para leitura.
Os interessados devem fazer seu pedido para Paula Pascollatto, que distribui a
apostila pelo correio eletrônico ppascolla
[email protected]. Outras informações,
diretamente com o Centro Espírita Nosso
Lar, na Rua Augusto José de Macedo, 372
– Centro – CEP 11940-000 Jacupiranga, SP
– correio [email protected].
O PERDÃO COMO CAMINHO
PEDAGOGIA ESPÍRITA
É o título do seminário conduzido por
Alberto Almeida por ocasião do 9o Encontro de Trabalhadores e Dirigentes Espíritas, na cidade de Umuarama (PR), e agora
lançado em CDs pela Federação Espírita
do Paraná (FEP). São dois conjuntos: o primeiro, com quatro CDs, trás a parte expositiva em que Alberto Almeida apresenta o
perdão como inerente ao exercício do amor,
incluindo a necessidade de autoconhecerse para também autoperdoar-se e exigindo tempo e esforço para se efetivar. Preço: R$ 40,00. O segundo, com três CDs, é
composto por perguntas e respostas, onde
pode-se conhecer mais sobre o remorso, a
culpa e o reflexo da falta de perdão na dimensão espiritual bem como a continuidade do processo de perdão na erraticidade.
Preço: R$ 30,00.
Pedidos à FEP, Praça General Osório,
399 – Centro – CEP 80020-010 Curitiba, PR.
Telefax: (41) 3225-2739, página eletrônica
www.livrariamundoespirita.com.br, ou correio [email protected].
Dora Incontri, Francisco Cajazeiras,
José Pacheco (de Portugal), Ney Lobo,
Przemystaw Grzybowski (da Polônia), Rita
Foelker e Sérgio Felipe de Oliveira são alguns dos convidados para o 2o Congresso
Brasileiro de Pedagogia Espírita, que acontecerá de 7 a 10 de setembro, em Santos
(SP). Com promoção da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (ABPE), o evento será dividido em três módulos: “Diálogos – a pedagogia espírita e outras pedagogias”, “Verticalidade – a pedagogia espírita como pedagogia de transcendência”
e “Práxis – a pedagogia espírita como prática diferenciada e práticas afins”, dentro dos
quais se abordará questões como: “A pedagogia de Paulo Freire e a pedagogia espírita”, “Kardec educador” e “Proposta prática de educadores espíritas”. Além dos
seminários, o congresso contará com painéis, oficinas e momentos de arte. O local
de realização é a Universidade Santa Cecília e outros detalhes podem ser obtidos pelo
telefax (11) 4032-8515, da ABPE de Bragança
Paulista; pelo telefone (13) 3227-6376, da
ABPE, de Santos; ou na página eletrônica
www.pedagogiaespirita.org.br.
ESPERANTO NO QUARTEL
A Língua Internacional Neutra conta
com mais um pólo para sua divulgação: a
22a Circunscrição do Serviço Militar (CSM),
de Caruaru (PE). O espaço onde acontecerão as aulas foi gentilmente cedido pelo
Exército ao Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier, responsável pela atividade. As
aulas começam no sábado 12 de setembro e
serão ministradas pelo presidente da Associação de Esperanto de Pernambuco, Luiz
Márcio Oliveira Assunção.
O curso é gratuito sendo a única despesa a apostila, que custa R$ 20,00. A 22a
CSM fica no Centro de Caruaru, em frente
à estação ferroviária. Mais informações
pelo telefone (81) 9254-0317 ou pela Caixa
Postal 183 – CEP 55002-970 Caruaru, PE,
de Nélio Vicente Costa, coordenador do
curso.
PÁGINAS ESPARSAS
Vinte livrinhos de bolso formam a coleção “Virtudes”, da Editora Espírita Fonte
Viva. São da lavra mediúnica de João
Nunes Maia e temáticos, abordando assuntos como “Coragem”, “Pureza”, “Submissão”, “Fortaleza”, “Perseverança”, “Caridade”, “Segurança”, “Gratidão”, “Misericórdia” e “Harmonia”, que dão título a
alguns dos livros. Bezerra de Menezes,
Miramez, Scheilla, José Grosso e Lancellin
são, dentre outros, os autores espirituais
presentes na coleção, dividida em duas
pequenas caixas, de fácil transporte e consulta.
Os pedidos devem ser feitos diretamente à “Fonte Viva” que oferece descontos
especiais. Endereço: Rua Dona Euzébia, 100
– Providência – CEP 31814-180 Belo Horizonte, MG – telefax (31) 3433-0400. Página
eletrônica www.fontviva.com.br.
PENSAMENTO ESPÍRITA
Nos dias 3 e 10 de setembro, das 9 às 12
horas, acontecerá o 3o Fórum da Associação Espírita Obreiros do Bem, com o título
“Atualidade do pensamento espírita”. No
dia 3, os estudos serão em torno do tema
“Violência”, analisado pelo expositor Guilherme Luz, e sobre o “Aborto”, com abordagens de Paulo Hobaica. No dia 10, Aímar
Greco falará a respeito do “Suicídio”, seguido de Adriano Barros, que tratará da
“Eutanásia”. A “Obreiros do Bem” fica na
Rua Santa Alexandrina, 667 – Rio Comprido
– CEP 20261-230 Rio de Janeiro, RJ – telefone (21) 2273-8142.
CAPEMI
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desenvolver planos previdenciários acessíveis para todos os níveis de renda.
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um produto de extrema necessidade, pois
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