PES.057 - Instalações Hidráulicas

Sistema de Gestão da Qualidade
PES - Procedimento de Execução de Serviço
Identificação: PES.057
Revisão: 01
Folha: 1 de 4
Instalações hidráulicas
1. EQUIPAMENTOS
• Arco de serra;
• Furadeira elétrica;
• Pistola finca-pino;
• Maçarico a gás;
• Chave de boca e/ou fixa;
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Grifo;
Chave de fenda, alicate;
Compressor de ar com manômetro;
Mangueira de nível ou nível laser;
Nível de bolha.
2. CONDIÇÕES DE INÍCIO
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Os equipamentos, ferramentas e materiais de produção devem estar em condições adequadas
de uso.
Os projetos de instalações hidráulicas, gás, combate e prevenção a incêndio e arquitetura
devem estar disponíveis.
Verificar se as passagens deixadas nas paredes e lajes estão livres e posicionadas corretamente.
Tratar, tampar ou regularizar com argamassa os buracos, nichos e bicheiras que possam existir
nos locais de montagem das tubulações (“fundo dos shafts”).
Para iniciar a execução dos ramais hidro-sanitários e gás, as prumadas deverão estar concluídas
e fixadas; os posicionamentos dos pontos de coleta e consumo, deverão estar definidos,
seguindo os projetos executivos; as espessuras dos revestimentos das paredes e pisos deverão
estar definidas.
Para iniciar a execução do barrilete, verificar se as passagens deixadas nas paredes e lajes estão
livres e posicionadas corretamente; o piso do ambiente do barrilete deverá estar
impermeabilizado e regularizado com caimento para ralo ou canaleta; as caixas d’água em fibra
de vidro deverão estar posicionadas sobre bases, conforme projeto executivo.
Para iniciar as interligações externas, os pontos de referência de nível deverão estar definidos e
as áreas por onde passarão as tubulações devem estar desimpedidas e posicionadas
corretamente.
3. MÉTODO EXECUTIVO
3.1. Prumadas Hidro-sanitárias, Gás e Incêndio
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Verificar os diâmetros e posicionamento das tubulações, conforme projetos executivos;
Garantir o prumo visual das prumadas;
Nas instalações hidro-sanitárias as prumadas deverão ser fixadas individualmente, através de
braçadeiras com perfilados ou fitas metálicas;
No caso de prumadas de gás e incêndio, estas deverão ser chumbadas com graute nas
passagens de lajes;
As prumadas hidro-sanitárias deverão ser emendadas levando em conta o sentido do fluxo de
uso;
As extremidades das tubulações de prumadas deverão ser mantidas tamponadas durante a
execução do serviço até o seu término, evitando entupimentos;
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Instalações hidráulicas
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Testar as tubulações de prumadas de gás, pressurizando a rede com carga superior a 3,0
Kgf/cm², respeitando o limite máximo permitido pelo fabricante, observando após 24 horas a
ocorrência de vazamentos, através da verificação de manômetro;
As tubulações da prumada de incêndio deverão ser testadas, após a fixação dos registros,
preenchendo a tubulação com água na pressão de uso, observando a ocorrência de
vazamentos após um período de 24 horas;
Para prumadas de água fria e quente, deve-se manter a tubulação cheia de água para facilitar a
identificação de eventuais vazamentos.
3.2. Ramais Hidro-sanitários e Gás
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Nos casos de alvenaria de vedação, onde houver indicação de pontos embutidos, os rasgos
na alvenaria deverão ser executados criteriosamente, evitando desperdício de material e
mão de obra;
Em alvenarias estruturais, não executar rasgos para execução dos ramais, exceto onde
indicado em projeto executivo;
Em vedações executadas em dry-wall, as instalações hidráulicas e reforços para posterior
fixação de peças (bancadas, lavatórios ou equipamentos) devem ser executados antes do
fechamento com as placas. As tubulações de cobre ou bronze deverão ser isoladas dos
perfis metálicos para evitar corrosão, inclusive quando passarem nos furos existentes nos
montantes.
Atenção para os elementos de fixação (parafuso e abraçadeiras) da tubulação em sistema
dry-wall. Eles devem ser adequados ao sistema;
Verificar os diâmetros e posicionamento das tubulações e conexões, conforme projetos
executivos;
Usar conexões adequadas para respeitar o traçado indicado em projeto;
Para tubos de cobre, deve se cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro,
usando ferramentas adequadas, afim de garantir uma junção com qualidade;
Para tubos de cobre, deve se limpar as rebarbas e a oxidação das superfícies para garantir o
encaixe correto do tubo na bolsa de conexão;
Para realizar soldagem em peças de cobre, deve se aplicar uma chama na posição
perpendicular ao alinhamento do conjunto (tubo + conexão) sobre a conexão, de forma a
conduzir o calor para a área que será soldada. O tempo de aquecimento é determinado pela
facilidade da aplicação do material de enchimento;
Os ramais hidro-sanitários deverão ser montados levando em conta o sentido do fluxo de
uso, garantindo o caimento adequado para o perfeito escoamento;
Recomenda-se as seguintes declividades mínimas:
 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm;
 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 10 mm;
A fixação dos ramais hidro-sanitários deverá ser executada próxima a ralos, junções, coleta
de bacia sanitária e trechos longos;
Para tubos de cobre enterrados, devem ser previstos meio de proteção que garantam a
integridade do dos tubos;
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Para tubos de cobre embutidos, a fixação deve ser feita com argamassa de cimento e areia,
evitando-se o contato com materiais heterogêneos ou potencialmente corrosivos;
Para tubos de cobre aparente devem ser fixadas através de suporte de fixação adequados;
As passagens de tubulações e camisas em lajes deverão ser chumbadas com graute,
garantindo sua fixação;
Após a conclusão dos serviços, os ramais de água fria, quente e gás deverão ser plugados ou
tamponados. Para ramais de esgoto e água pluvial no piso, utilizar buchas de papel, plástico
ou PVC e na parede, tamponar com PVC;
Os ramais de gás deverão ser testados pressurizando a rede com carga superior a 3,0
Kgf/cm², respeitando o limite máximo permitido pelo fabricante, observando após 24 horas
a ocorrência de vazamentos, através da verificação de manômetro;
No caso dos ramais de esgoto e água pluvial, despejar água nos pontos de coleta para
verificar possíveis vazamentos;
Para ramais de água fria e quente, deve-se manter a tubulação cheia de água para facilitar a
identificação de eventuais vazamentos.
3.3. Barrilete
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Verificar os diâmetros e posicionamento das tubulações e conexões, conforme projetos
executivos;
Caso seja necessário, a fim de evitar desperdício e facilitar o manuseio, manutenção e acesso
ao ambiente do barrilete, o traçado do projeto executivo das tubulações poderá ser alterado
pelo engenheiro da obra;
Usar conexões adequadas, respeitando o traçado definido das tubulações;
Apoiar ou fixar as tubulações e bombas, considerando os pontos críticos a esforços, vibrações e
trechos longos, utilizando bases de concreto, perfis metálicos e hastes;
Todos os registros deverão ser identificados com escrita legível e de fácil entendimento,
utilizando etiquetas plastificadas ou similares;
As tubulações aparentes em ambientes técnicos, como barrilete e casa de bombas, deverão ser
entregues pintadas nas cores padrão de mercado, conforme segue:
a) Tubulação de alimentação e consumo: verde folha;
b) Tubulação de incêndio: vermelho;
c) Registros de incêndio e válvulas de retenção: amarelo;
d) Tubulação de água pluvial, limpeza e extravasão: marrom;
e) Tubulação de gás (se houver): amarelo;
f) Tubulação de esgoto (se houver): preto.
3.4. Interligações externas
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Verificar os diâmetros e posicionamento das tubulações e conexões, conforme projetos
executivos
Os tubos deverão ser lançados sobre berços de areia para tubos de PVC ou brita para tubos de
concreto, quando aplicável;
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Lançar uma camada de areia média ou grossa, com espessura mínima 10 cm, sobre a tubulação
executada, criando um colchão protetor, não sendo necessário em tubulações de concreto;
Aplicar uma camada de concreto, sobre o colchão de areia, garantindo a proteção contra
impactos das tubulações executadas;
Em caso de redes executadas com profundidade acima de 1,60 metros, não será necessária a
aplicação de concreto sobre o colchão, desde que esta não esteja em locais de tráfego de
veículos;
O reaterro sobre a tubulação envelopada ou não, deverá ser executado com terra limpa, livre
de entulhos e pedras, pelo menos nos seus 30 cm iniciais;
Em tubulações aéreas, garantir a fixação e suporte dos tubos através de braçadeiras metálicas,
perfilados e suportes fixados na estrutura;
As redes externas de gás deverão ser testadas pressurizando com carga superior a 6,0 Kgf/cm²,
respeitando o limite máximo permitido pelo fabricante, observando após 24 horas a ocorrência
de vazamentos, através da verificação de manômetro. Recomenda-se repetir este teste após a
execução do paisagismo.
4. NORMAS DE REFERÊNCIAS
NBR5626 – Instalação predial de água fria;
NBR10844 – Instalações prediais de águas pluviais;
NBR8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;
NBR15345 – Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre – Procedimento
Aprovado por:
Renato F. Gurevich
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Data