Começou a funcionar a Polícía Comunitária no bairro Las Flores de

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Começou a funcionar a Polícía Comunitária no bairro Las Flores de
Segunda-feira 19 de maio de 2014
Começou a funcionar a Polícía Comunitária no bairro
Las Flores de Rosario
Também foi inaugurada umas das três estruturas modulares que funcionarão como Casa da Polícia Comunitária, e se
apresentaram duas viaturas e quatro motos 0 km para tal fim.
O ministro da Segurança, Raúl Lamberto, e a prefeita da cidade de Rosario, Mónica Fein, encabeçaram o ato de apresentação
e posta em marcha da Polícia Comunitária no bairro Las Flores Leste de Rosario.
A atividade se realizou em uma das três estruturas modulares que funcionarão como Casa da Polícia Comunitária (Mariano
Moreno e Arrieta), lugar onde também se apresentaram duas viaturas e quatro motos 0 km destinados a tal fim.
A Polícia Comunitária forma parte do Plano Abre, que é um Programa de Intervenção Integral em Bairros anunciado pelo
governo em dezembro de 2013 para as cidades de Rosario, Santa Fe e Villa Gobernador Gálvez. Por enquanto agirá
especificamente no setor compreendido entre as ruas Mariano Moreno, e as avenidas Batlle e Ordóñez, San Martín e
Circunvalação 25 de Mayo; que é o território onde se assenta parte dos bairros Las Flores Leste, La Granada e 17 de Agosto.
Com o Plano Abre, o governo de Santa Fe e a Prefeitura de Rosario intensificam um conjunto de ações para melhorar a
qualidade de vida, a convivência e a segurança de todos os cidadãos, através de dois eixos de trabalho: "Infraestrutura e
hábitat", e "Convivência e participação".
Trata-se do segundo dispositivo que o governo põe em andamento na província depois do bairro Barranquitas na cidade de
Santa Fe.
A criação da Polícia Comunitária, ao interior da força, faz parte das “Bases para uma Segurança Democrática” anunciada pelo
governador em novembro de 2012, e seu funcionamento é possível também graças à sanção da Lei Nº 13.297 de Emergência
no que diz respeito a Segurança.
A POLÍCIA PERTO DO VIZINHO
Em sua alocução, Lamberto agradeceu a todos os que trabalharam para concretizar a Polícia Comunitária em Rosario. “É um
dia especial e um grande desafio. Nesse caminho vamos conseguir o que nos propomos, que Rosario seja a cada dia uma
cidade onde se viva com solidariedade e em paz”, disse.
O funcionário destacou logo que pôr tudo em funcionamento “nos levou um ano de formação”, e explicou que se trata de
agentes capacitados “no diálogo, a mediação, na proximidade, mas sobretudo conhecedores da zona, os bairros e a cidade”.
“Fomos forjando esse perfil com muita preparação e dedicação, não são policiais improvisados, são policiais dispostos a formar
no diálogo e a convivência”, disse Lamberto.
Com relação ao lugar onde os agentes comunitários atuarão, o ministro assinalou que “esses bairros necessitam voltar à rua, à
calçada, que o vizinho possa se sentar a tomar chimarrão na porta de sua casa. Esse é o desafio, todos devemos fazer um
grande esforço para olhar para a frente, para que o bairro comece a ganhar cidadania, que permita que o Estado em seus
distintos níveis: província, município e nação, possam chegar com todos os elementos de serviços públicos, obras públicas e
de urbanismo que permitam que os bairros que apresentam dificuldades, comecem a deixar de tê-las”.
Do mesmo modo, Lamberto salientou a boa aceitação da Polícia Comunitária na cidade de Santa Fe, o primeiro dispositivo
dessas características funcionando desde o mês de janeiro desse ano, “em um bairro de classe trabalhadora onde é muito
valorizada pelos vizinhos do lugar”.
CARACTERÍSTICAS
Este setor terá 40 agentes comunitários que se desempenharão unicamente no lugar, e onde cada um deles será responsável
de uns poucos quarteirões (um “microbairro” de dois quarteirões aproximadamente).
O Policial Comunitário trabalhará a pé nos quarteirões designados, onde entregará a cada um dos vizinhos um cartão de
Identificação Pessoal com todos os dados para contato: foto, nome e sobrenome, número de identificação policial, número de
celular, correio eletrônico e endereço da Casa da Polícia Comunitária.
O horário de patrulhamento a pé de cada Policial Comunitário será estabelecido em cada microbairro pelos vizinhos.
Assim também, o Policial Comunitário convidará o vizinho a elaborarem juntos um plano de segurança segundo as
necessidades específicas do quarteirão, estabelecendo as prioridades de segurança de maneira acordada, e deverá dar contas
publicamente do trabalho realizado no quarteirão.
Por último, a Casa da Polícia Comunitária é o espaço onde se convocará para trabalhar em conjunto pela segurança do
quarteirão, através de reuniões individuais ou em grupos.
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Fecha de generación: 02/10/2016

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