Rolho Out Nov Dez.indd - Movimento dos Cursilhos de Cristandade

Transcrição

Rolho Out Nov Dez.indd - Movimento dos Cursilhos de Cristandade
CURSILHOS DE CRISTANDADE TORRES VEDRAS * MAFRA
Folha Informativa Nº 116 Outubro / Novembro / Dezembro 2008
ANO PAULINO
de 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009
O meu sim...
Amigos,
E
stamos a iniciar as nossas actividades
pastorais. Sabemos que somos todos
necessários no trabalho da vinha do
Senhor. E que belo é estarmos ao Seu
serviço. Depois de retemperados pelas
férias, pomos mãos à obra deixando-nos
conduzir pelo Espírito Santo. Sejamos
generosos e o Senhor será generoso
connosco.
Este ano é especial. Celebramos os
dois mil anos do nascimento de São Paulo,
padroeiro do Movimento dos Cursilhos
de Cristandade. É um ano jubilar, para
acolher as graças do Senhor, para conhecer
ainda melhor as cartas de São Paulo e
imitar o apóstolo zeloso e apaixonado por
Cristo. É, pois, necessário que cada um
se pergunte este ano: “em que aspecto
preciso de me identificar mais com São
Paulo?”
“O Rolho” quer ser anúncio de “boa
noticia”. Por isso, esta folhinha que
temos nas nossas mãos faz-nos sentir em
comunhão uns com os outros. Aqui, faz-se
a partilha da palavra, dos acontecimentos
e das informações, para estarmos todos
em sintonia.
Este ano marca, também, uma nova
etapa na direcção espiritual deste
secretariado sub-regional de Torres/Mafra.
Ao longo de 14 anos o Pe. Dionisio assumiu
esta responsabilidade. E fê-lo com toda a
dedicação e esforço. Queremos expressar
a nossa gratidão por tudo quanto fez pelo
movimento. No mesmo sentido, quando
me foi pedido este serviço à Igreja, disse
o meu “sim” na alegria e disponibilidade.
Confiemo-nos uns aos outros na oração,
pois só da graça de Deus podemos viver.
Desejo-vos um bom ano de caminhada
com a força e intercessão de São Paulo.
Director Espiritual Pe. Paulo Antunes
DECOLORES
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Actividades da Escola
Peregrinação a Fátima
N
o dia 27 de Setembro a escola
como acontece todos os anos foi
em peregrinação a Fátima entregar a Nossa Senhora Nossa Mãe, os nossos
trabalhos a nossa dedicação, disponibilidade, oração e amizade.
Todo trabalho da escola é um serviço que prestamos a Deus e aos nossos
irmãos.
Sendo este ano, o ano Paulino, estivemos a ouvir falar de São Paulo por
alguém que o estuda, medita e aprofunda, no centro bíblico dos Capuchinhos,
sendo o orador o Frei Herculano Alves.
Foi um momento de engrandecimento cultural e espiritual.
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“Ninguém ama sem conhecer”
Para finalizar este momento nada
melhor que a Eucaristia, presidida pelo
nosso director espiritual Padre Paulo
Antunes.
O momento da Eucaristia quando vivida com amor, é sempre um momento de
alegria e emoção,
depois veio o almoço, onde a confraternização entre todos foi o prato forte.
Antes de rezarmos o terço, e fazermos a consagração a Nossa Senhora
junto à capelinha tivemos, um momento
livre, que foi aproveitado também para
a confissão, pelas 17;30 horas iniciamos
o regresso a casa, onde se verificou que
alguns têm dotes que desconheciamos.
O divertimento foi palavra chave,
cantamos rimos, até choramos a rir, o
que é sempre salutar.
A amizade foi fortalecida, podemos mesmo dizer “vede como eles se
amam”.
José Luís
DECOLORES
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A
Um ano a caminhar com S. Paulo
escola de 30-10-2008, vai ficar gravada na memória de todos, contou
com a presença do nosso Bispo, D.
Anacleto, e do cónego Horácio Correia.
O Sr. D. Anacleto veio-nos falar do seu
livro Um ano a caminhar com São Paulo.
D. Anacleto começou por nos apresentar São Paulo, o mestre da evangelização,
sem ele a Igreja seria diferente.
Ao longo dos 52 +1 encontros, como
ele próprio considera, São Paulo começa
por nos falar de si, a sua autobiografia,
são 16 encontros, é longa mas é muito importante para se poder conhecer bem São
Paulo.
São Paulo transmite-nos a base da nossa existência cristã, comparando com os
3 dias que passamos no cursilho, e o nosso encontro com Cristo, e deste encontro
singular, Cristo mete-se na nossa vida,
toma posse mesmo de nós “Já não sou eu
que vivo, é Cristo que vive em mim”.
São Paulo diz que a sua conversão é
modelo de conversão. D. Anacleto diz-nos
que São Paulo tinha uma estratégia de envagelização, com a criação de pequenas
comunidades, fala-nos também dos obstáculos, que foi encontrando conflito com
são Pedro em Antioquia e como Ele se fortalecia nas fraquezas, tal como Cristo, foi
na Cruz que triunfou sobre a morte.
Neste livro São Paulo, fala-nos de
tudo, da liberdade, do trabalho, do cor-
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po, da sexualidade, das nossas relações
com os outros, com o estado, da alegria,
da nossa vida futura, da nossa esperança,
do mistério da morte, do juizo final, e da
ressurreição.
Seguindo o conselho de D. Anacleto,
cada encontro tem 3 páginas, para 30 minutos, se for em grupo deve ser dialogante.
Temos: a introdução, o texto de São
Paulo, e o comentário, depois tempo de
silêncio, voltar a ler e metê-lo no coração.
Segue-se um tempo de diálogo, colocar na nossa vida, e finalziar com uma
oração que deve ser orar para nós.
Assim completou D. Anacleto a apresentação do seu livro Um ano a caminhar
com São Paulo.
Foi uma graça muito grande termos a
presença de D. Anacleto, a Escola estálhe grata.
José Luis
DECOLORES
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conhecendo
os nossos
pastores...
D. Anacleto Cordeiro Gonçalves
de Oliveira
- Nasceu na freguesia das Cortes,
Concelho de Leiria, no dia 17 de Julho
de 1946
Instituto Superior de Estudos Teológicos
de Coimbra, desde 2001
Formação e Funções Académicas
Funções e Cargos Eclesiais
- Frequentou o Seminário Diocesano de
Leiria (1957-1969)
- Ordenação sacerdotal – 15 de Agosto de
1970.
Licenciatura
em
Teologia
na
Universidade Gregoriana, Roma (1971)
- Capelão de Emigrantes Portugueses na
Diocese de Münster, Alemanha.
- Licenciatura em Ciências Bíblicas no
Instituto Bíblico de Roma (1974)
- Secretário da Comissão Científica dos
Congressos Internacionais de Fátima
(1997-2001 e 2003).
- Professor de Exegese Bíblica no
Instituto Superior de Estudos Teológicos
de Coimbra (1974-1977)
- Licenciatura em História na Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra
(1977)
- Doutoramento em Exegese Bíblica
na Faculdade de Teologia Católica da
Universidade de Westfälischen WilhelmsUniversität de Münster, Alemanha (1987)
- Professor de Exegese Bíblica no
Instituto Superior de Estudos Teológicos
de Coimbra, no Seminário Diocesano de
Leiria, na Escola de Formação Teológica
de Leigos de Leiria e na Faculdade
de Teologia (Lisboa) da Universidade
Católica Portuguesa desde 1988
- Presidente da Comissão Directiva do
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- Membro do Conselho de Administração
e de Gestão e Finanças do Santuário de
Fátima.
- Assistente Diocesano do Movimento de
Educadores Católicos, Leiria.
- Membro do Conselho Presbiteral e do
Colégio de Consultores da Diocese de
Leiria-Fátima.
- Nomeado Bispo Titular de Aquae Flaviae
e Auxiliar do Patriarcado de Lisboa – 4 de
Fevereiro de 2005.
- Vogal da Comissão Episcopal de
Educação Cristã e da Comissão Episcopal
de Liturgia, eleito em 23 de Junho de
2005.
fonte: Patriarcado de Lisboa
5
História do MCC - Torres Vedras/Mafra
A
Escola de Responsáveis de Torres
Vedras foi constituída em 1984,
por desmembramento da Escola
de Caldas da Rainha, tendo realizado a
primeira reunião no dia 24 de Novembro.
E mantendo a ligação ao Secretariado
Regional do Oeste.
A autonomia conseguida, foi
maduramente reflectida pelos cursistas
de Torres Vedras, nomeadamente pelos
que haviam sido convidados a pertencer
à Escola de Caldas, onde se deslocavam
duas vezes por mês, à noite, depois de
um dia de trabalho, para participar nas
reuniões. O transporte para Caldas, o
mau estado das estradas, o regresso
tardio, o cansaço, bem como algumas
frustrações, começavam a ser obstáculos
insuperáveis e não auguravam resultados
muito positivos. Mesmo assim, a alegria
e a generosidade dos que faziam esta
caminhada eram evidentes. Porém
havia outras razões mais importantes,
de ordem pastoral, que justificavam
o desejo e a luta pela autonomia. O
Movimento por graça do Espírito Santo,
como era facilmente visível, estava a
crescer e a ser um extraordinário meio
de evangelização. Sentia-se que era
aqui, na nossa região, com as vantagens
que a proximidade oferece, que padres e
leigos haviam de trabalhar em conjunto,
programar, levar Jesus Cristo e o seu
evangelho, às famílias, aos ambientes,
a todos os locais onde as pessoas se
encontram. Já tínhamos um número
suficiente de leigos que garantiam a
fidelidade ao método. Este nosso desejo
de crescer, e de nos afirmarmos era
assunto levado ao conhecimento dos
responsáveis do Secretariado, mas não
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obtinha resposta positiva. Tal situação
era exposta e reflectida nas reuniões
do clero da Vigararia de Torres Vedras,
era do conhecimento do Bispo Auxiliar
para a Região do Oeste, D. Serafim
Ferreira e Silva e, de modo particular,
era do conhecimento do Secretariado
Diocesano de Lisboa que sempre se
manifestou solidário e compreender a
nossa aspiração.
Foi finalmente
acontecer.
o
que
veio
a
Foram grandes responsáveis pela
criação da Escola de Torres Vedras o
Cónego Horácio Correia e o casal Maria
Júlia e Júlio Gil ( Arqº) pelo conhecimento
e experiência que tinham do Movimento
em Espanha.
O Cónego Horácio participou no
Curso 21 em 1963 e manteve uma
estreita ligação com os responsáveis
pelos primeiros passos do Movimento na
Diocese... Durante os quatro anos em
que foi Pároco de Alcobaça, relançou os
Cursos de Cristandade, que funcionaram
com grande entusiasmo tendo feito
parte da Escola de Caldas com um
grupo de cursistas daquela Ultreya. Em
1973 tomou posse das Paróquias de
Torres Vedras, que, com Mafra e Cadaval
eram já cerca de 200 os homens e 70
as senhoras que haviam frequentado
o Cursilho de Cristandade, número
considerável, a merecer uma atenção
especial. Reanimaram-se as Ultreias,
foram-se reorganizando os grupos e
aperfeiçoando os contactos e convites
para os cursos, segundo o Método.
Alguns cursistas foram convidados a
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integrar a Escola de Caldas. Dois outros
foram convidados a fazer parte do Subsecretariado.
O casal Júlia e Júlio Gil com larga
experiência e conhecimento do Método
dos Cursos de Cristandade, durante o
tempo em que permaneceram Madrid,
onde estabeleceram muitos contactos
com D. Sebastian Gayá e o respectivo
Secretariado, onde mantinha contactos
com o fundador do movimento Eduardo
Bonnin. Eram verdadeiros apaixonados
pelo Movimento, foi preciosa e decisiva
a sua colaboração tanto no arranque
como no prosseguimento da Escola.
Sentia-se a necessidade de um mínimo
de organização, nomeadamente por
parte dos párocos, deslumbrados com as
transformações a que assistiam nos seus
paroquianos Não conheciam o Método.
Foi por isso criado o Grupo de
Trabalho que, recebendo a formação
específica, sob a acção do Espírito Santo,
se comprometeu a acompanhar e a
ajudar a crescer em Igreja, na fidelidade
ao Método.
Foi neste contexto que surgiu a criação
da Escola de Responsáveis de Torres
Vedras Num contexto de compromisso,
de resposta ao desejo de crescimento,
de necessidade de garantir a unidade,
de “repescar“ os que se afastaram,
de ajuda aos párocos, de alargar a
formação e pôr cada vez mais ao serviço
da evangelização o Método cursista, que
o Espírito Santo inspirou. A Escola reuniu
pela primeira vez na véspera da festa de
Cristo Rei, na sala de reuniões da Igreja
da Graça, sendo o Arqº Júlio Gil e o
Cónego Horácio Correia os seus primeiros
Vogal e Director Espiritual.
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Durante estes 24 anos outros
seguiram – o Pe Dionísio, pároco de
Torres Vedras e como vogais, Joaquim
Cruz, Graça Carvalho da Silva e Custódio
Alves. A reunião bimestral da Escola tem
funcionado regularmente com cerca de
80 elementos, assíduos e interessados.
À responsabilidade da escola
realizou-se o primeiro Cursilho de
Homens (nº 344 da Diocese) realizouse no Seminário de Penafirme, de 8
a 11 de Maio de 1985. Participaram
28 Homens, sendo Reitor Júlio Gil e
Directores Espirituais o Cónego Horácio
Correia e Pe. António Crispim. De 5 a
8 de Junho do mesmo ano realizou-se
o primeiro curso de senhoras (248º
da Diocese) com a mesma Direcção
Espiritual, sendo Reitora Maria Júlia Gil
e a participação de 29 senhoras.
Até à presente data realizaram-se 47
cursos de homens e 47 de senhoras, o
que significa que são já alguns milhares
os cristãos que saborearam a alegria de
conhecer melhor Jesus Cristo através
deste Movimento, a par do qual se têm
realizado também Mini-Cursilhos (até a
data 31), dedicados a casais.
Além de muitas outras coisas boas e
bonitas como são a descoberta de Cristo
nos irmãos e conhecer Cristo vivo no
sacrário, saber que o Senhor nos ama
sempre, descobrir o Seu AMOR, há uma
coisa grandiosa que acreditamos ser um
Dom que Senhor dá a este Movimento.
Fazer que os homens e mulheres ponham
a render os Dons que o Senhor lhes
concedeu e que desconheciam.
DECOLORES
7
em ano paulino, um pouco de história
C
om o fim das perseguições e
a promulgação dos editos de
tolerância ao cristianismo, no início
do século IV, o imperador Constantino
ordenou escavações nos lugares da cella
memoriae, onde os cristãos veneravam
a memória do apóstolo São Paulo,
decapitado entre 65 e 67, sob o império
de Nero. Foi sobre esse túmulo, situado
na via Ostiense, aproximadamente 2 km
fora dos muros aurelianos que cercam
Roma, que mandou erguer uma Basílica,
consagrada pelo papa Silvestre em 324.
Reformada e ampliada entre 384 e 395,
sob os impérios de Teodósio, Valentino II
e Arcádio, e disposta num amplo plano
em cinco naves instalado além de um
pórtico de quatro faces, a Basílica não
cessaria de ser objeto de aprimoramentos
e acréscimos executados pelos papas ao
longo dos séculos. Entre eles, citamos a
imponente cinta de fortificação elevada
como proteção contra as invasões no final
do século IX, o campanário e a admirável
porta bizantina do século XI, e ainda os
mosaicos da fachada, de Pietro Cavallini,
o belo claustro dos Vassalletto, o célebre
baldaquino gótico de Arnolfo di Cambio e
o candelabro pascal de Nicola d’Angelo e
Pietro Vassalletto, do século XIII. Essa foi
a era de ouro da maior basílica de Roma,
superada apenas com a consagração da
nova Basílica de São Pedro, em 1626. Meta
sagrada de peregrinações da cristandade,
a Basílica de São Paulo Fora dos Muros é
famosa por suas obras de arte.
Na noite de 15 de julho de 1823, um
incêndio destruiu esse testemunho único
de épocas paleocristãs, bizantinas, do
Renascimento e do Barroco. A basílica
foi reconstruída idêntica ao que era
antes, com a reutilização dos elementos
poupados pelo fogo. Papa Gregório XVI,
em 1840, consagraria o altar da Confissão
e o transepto.
8
E os aprimoramentos continuavam.
Em 1928, foi acrescentado o pórtico
da 146 colunas. Nos dias de hoje, foi a
vez do túmulo do Apóstolo vir à luz,
ao mesmo tempo em que uma série de
importantes reformas se beneficiam,
como no passado, da generosidade dos
cristãos de todas as partes do mundo.
A longa série de medalhões representa
todos os papas da história, e foi iniciada
sob o pontificado de Leão Magno, no
século V, testemunhando de modo
extraordinário o “primado reconhecido
pelos fiéis de todos os lugares à
grandíssima Igreja constituída em Roma
pelos gloriosos apóstolos Pedro e Paulo”
(Santo Irineu, século II).
São Paulo Fora dos Muros é um vasto
complexo extraterritorial (Motu proprio
do papa Bento XVI, 30 de maio de 2005),
administrado por um Arcipreste, o cardeal
Andrea Cordero Lanza di Montezemolo.
Além da Basílica papal, o conjunto
compreende uma abadia beneditina muito
antiga, restaurada por Odon de Cluny em
936, bastante atuante nos dias de hoje.
Os monges beneditinos da antiquíssima
abadia, edificada junto ao túmulo do
Apóstolo pelo papa Gregório II (715-731),
promovem o ministério da Reconciliação
(ou Penitência) e a realização de eventos
ecumênicos.
É na Basílica que se conclui todos os
anos solenemente, no dia da conversão
de São Paulo, 25 de janeiro, a Semana
pela Unidade dos Cristãos.
O Santo Padre Bento XVI, em 28
de junho de 2007, esteve na Basílica
para promulgar o “Ano Paulino”, com a
finalidade de celebrar o Bimilenário do
nascimento de São Paulo. O Ano Paulino
irá de 28 de junho de 2008 a 29 de junho
de 2009.
fonte: Vaticano
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notícias breves...
Publicado livro com homilias de Bento XVI
F
oi apresentado em Roma o livro
«Homilias. O ano litúrgico reflectido por Joseph Ratzinger, o Papa»,
de autoria do jornalista italiano Sandro
Magister.
O Cardeal Camillo Ruini, vigário geral
emérito de Roma, declarou que “as páginas do livro contêm um tesouro muito
precioso”.
“As homilias são uma expressão da teologia do Papa, da sua capacidade de catequista, mas são, sobretudo, um acto
específico porque são parte da liturgia”.
Nelas, manifesta-se muito bem “a unidade entre as escrituras sagradas e o pensamento teológico que o Papa tem afirmado nos seus discursos”.
REdacção/Rádio Vaticano
“Somos todos filhos de Deus”
B
ento XVI afirmou aos participantes
do Fórum católico-muçulmano que
todos são seguidores do mesmo
Deus. O Papa, que, esta manhã, recebeu,
em audiência, 138 representantes
muçulmanos e outros representantes
católicos, encorajou os presentes para
se “ultrapassar todos os mal entendidos
e discórdias. Vamos resolver o passado e
corrigir as imagens passadas, que ainda
hoje podem tornar difíceis as relações.
Vamos trabalhar conjuntamente para
educar as pessoas, em especial os jovens,
e construir um futuro comum”.
No palácio Apostólico Vaticano, o
Papa, afirmou que o Fórum, que hoje
termina, “marca um sinal claro de
estima mútua e desejo de ouvir todos,
respeitosamente”.
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O Papa assegurou as suas orações,
acompanhando o decorrer do encontro,
consciente de que representava “mais
um passo para o caminho conjunto de
maior entendimento entre muçulmanos
e cristãos, dentro do esquema dos
9
encontros regulares entre a Santa Sé e os
vários grupos muçulmanos”.
A carta aberta «Um mundo comum
entre nós e vocês», assinada pelos
líderes cristãos a 13 de Outubro de 2007,
“recebeu inúmeras respostas, e provocou
o diálogo, iniciativas específicas e
encontros, que ajudam a conhecer de
forma mais profunda e a ganhar estima
por valores partilhados”.
O presente Seminário despertou um
incentivo para “assegurar que as reflexões
e desenvolvimentos positivos, que
emergem no diálogo entre muçulmanos
e cristãos não são limitados a um grupo
pequeno de especialistas e estudiosos,
mas são um precioso legado ao serviço
de todos, que trará frutos a cada dia”.
Bento XVI sublinhou estar consciente que
muçulmanos e cristãos têm diferentes
abordagens em relação a Deus, mas que
podem ser “seguidores do mesmo Deus
que nos criou a todos e está preocupado
com cada um de nós”. J
O Papa indicou o dever de mostrar
“através do nosso mútuo respeito e
solidariedade, que nos consideramos
membros da uma família: a família que
Deus tem amado e juntado desde a
criação do mundo até ao fim da história
humana”.
Bento XVI felicitou a adopção de
uma posição comum, no Fórum, sobre
a necessidade de seguir totalmente
Deus e de amar os homens e mulheres
desinteressadamente, especialmente os
que mais precisam. “Deus chama-nos
para trabalharmos juntos, pelas vítimas
das doenças, da fome, da pobreza, da
injustiça e violência”.
“Devemos trabalhar juntos por
respostas genuínas que, promovam a
dignidade da pessoa humana e os direitos
fundamentais, mesmo que a nossa
visão antropológica e a nossa teologia
justifiquem caminhos diferentes”. Bento
XVI recordou que “há um vasto campo
onde podemos defender os valores morais
que são herança comum”.
“A minha esperança é que estes
direitos fundamentais sejam protegidos
por todos - líderes políticos e religiosos
têm o dever de assegurar os livre exercício
desses direitos, em completo respeito
pela liberdade de consciência individual
e liberdade religiosa”.
O Papa recordou que a discriminação
e violência que as pessoas religiosas
experienciam por todo o mundo, as
violentas perseguições a que estão
sujeitas, “representam actos inaceitáveis
e injustificáveis, ainda mais quando são
cometidos em nome de Deus”. Bento
XVI recordou que “o nome de Deus é um
nome de paz, de fraternidade, de justiça
e de amor” e, por isso, “temos que
demonstrar, pelas nossas palavras e pelos
nossos actos, que a mensagem da nossa
religião é, sem erro, uma mensagem de
harmonia e de entendimento mútuo. É
essencial que o façamos, caso contrário,
enfraquecemos a credibilidade e a
eficácia não só de nosso diálogo, mas
também de nossas religiões”.
O Papa expressou o desejo de que
o Fórum Católico-muçulmano, “que dá
agora os primeiros passos, possa tornarse um espaço de diálogo e de assistência
no caminho conjunto para um melhor
conhecimento da Verdade”.
fonte: Agência Eclésia
10
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) ALERTA (
O Cursilho de Homens
é já de 10 a 13 de Dezembro de 2008
FALTA POUCO TEMPO...
)
)
)
)
Já fizeste o teu convite?
Tens feito Pré-Cursilho?
Estás activo na tua Ultreia?
Tens feito Oração?
e o Cursilho de Senhoras
é de 21 a 24 de Janeiro de 2009
TAMBÉM JÁ FALTA POUCO TEMPO...
30 de Novembro
RETIRO DO ADVENTO
Turcifal
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11
actividades
CURSILHOS
(Homens)
10 a 13 de Dezembro 2008 | 22 a 25 de Abril de 2009
(Senhoras)
21 a 24 de Janeiro de 2009 | 27 a 30 de Maio de 2009
MINI-CURSILHOS
21 a 22 de Março de 2009
RETIROS
Advento - 30 de Novembro de 2008 | Quaresma - 1 de Março de 2009
ULTREIA DIOCESANA DE VERÃO
5 de Julho de 2009
Atenção: Todos os Cursilhos, Minis e Retiros serão efectuados
no Centro Diocesano de Espiritualidade no Turcifal
Novembro 2008
18 Reunião do Secretariado Diocesano - Torres Vedras
27 a 30 Cursilho de Senhoras - Lisboa
Dezembro 2008
5 a 7 Retiro Mudança Diocesano
10 Reunião do Secretariado Nacional - Comissão Permanente
Janeiro 2009
7
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13
17
17 e 18
25
28 a 31
31
Reunião do Sec. Nacional - Comissão Permanente
Ultreia Diocesana na Igreja de S. Paulo - Malveira
Reunião do Secretariado Diocesano - Caldas da Raínha
Reuniões do Núcleo Sul - Beja
Mini-Cursilho - Termo Ocidental
Peregrinação Nacional a Fátima - Comemoração do dia da conversão de S. Paulo
Cursilho de Homens - Termo Oriental
Secretariado Nacional Alargado
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