VISEU NOVO, SRU sociedade de reabilitação urbana de viseu

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VISEU NOVO, SRU sociedade de reabilitação urbana de viseu
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VISEU NOVO, SRU sociedade de reabilitação urbana de viseu
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JANEIRO_FEVEREIRO 2014
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1. Governo aprova novo regime para promover mercado da reabilitação urbana
2. “Há Sabores no Centro” promove gastronomia em Viseu
3. Hostel é o novo projeto para edifício do centro histórico
4. Reabilitação urbana do centro histórico: um exemplo a seguir
5. Município quer jovens estudantes a viver com idosos do Centro Histórico
6. Obras de intervenção pela Viseu Novo
7. Fração comercial de edifício da Viseu Novo disponível para arrendamento
8. Espaço “Cidadão Ativo”
9. Espaço “Vamos Recordar”
10. Reportagem “O lado humano do centro histórico”
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Viseu Novo, SRU
Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu
Morada
Casa do Miradouro
Largo António José Pereira, 3500-080, Viseu
Contatos
Tel. 232 448 098 . 232 468 640 | Fax: 232 468 639
www.viseunovo.pt
1
Governo aprova
novo regime para
promover mercado da
reabilitação urbana
Nova Lei permitirá a redução até 40% dos custos na recuperação de imóveis com mais de três
décadas.
O novo regime, de caráter excecional e transitório, que aguarda publicação em Diário da República,
foi aprovado no passado dia 20 de fevereiro pelo Governo e destina-se à recuperação do edificado
(ou de frações) com mais de 30 anos de existência, para uso habitacional e para arrendamento.
Durante sete anos, os inquilinos e proprietários de imóveis antigos ficam isentos de diversas
obrigações técnicas no processo de recuperação dos edifícios. O diploma viabiliza, ainda, uma
poupança de até 40% dos custos totais de empreitada.
De acordo com o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira
da Silva, “trata-se de uma grande oportunidade para trazer jovens e a classe média para os
centros das cidades”.
O presente regime surge no âmbito do Despacho n.º 14574/2012, de 5 de novembro, em que
foi constituída uma comissão redatora, “com o objetivo de elaborar um projeto de diploma
legal que estabelecesse as exigências técnicas mínimas para a reabilitação de edifícios
antigos”, avança o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.
Em matéria de construção civil, no que respeita à reabilitação urbana, o país fica muito aquém da
média europeia com uma diferença de 30 %. O Ministro salientou que “35 % de todo o edificado
em Portugal necessita de requalificação, o que representa cerca de 2 milhões de imóveis”.
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2
“Há Sabores no Centro”
promove gastronomia
em Viseu
Durante os fins-de-semana de 14 e 15 e 21 e 22 de fevereiro, a gastronomia viseense
esteve em destaque com a iniciativa “Há Sabores no Centro”.
Promovida pela Viseu Novo SRU, em parceria com a autarquia, a iniciativa reuniu 16 restaurantes
que ofereceram jantares com ementas especiais acompanhados de muita animação.
“Há Sabores no Centro” estará muito provavelmente de volta ainda este ano e com mais
novidades.
3
Hostel é o novo
projeto para edifício
do centro histórico
Inicialmente projetado para albergar serviços, o edifício nº 92-94 da Rua do Comércio
poderá vir a acolher um hostel.
O objetivo deste projeto passa por dotar o coração da
cidade de uma unidade hoteleira “que permita acolher
estudantes, gente ligada à cultura, jovens que andam
em itinerância pelo mundo”, como afirma Almeida
Henriques, Presidente do Município. Um pressuposto
fundamentado também no facto deste edifício ser
vizinho da futura incubadora de empresas.
Para o novo hostel está disponível uma área de
implantação de 260 metros quadrados, com uma área
total de construção de 1 120 metros quadrados.
4
Reabilitação urbana
do centro histórico:
um exemplo a seguir
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José de Oliveira e José Figueiredo têm em comum o facto de possuírem uma forte ligação
afetiva a edifícios localizados na Praça D. Duarte. No primeiro caso, o edifício já foi a
sua residência, durante a sua infância e adolescência. No segundo, continua a ser a sua
habitação oficial há largos anos. Conheça a história de duas pessoas que não esperaram
por uma oportunidade de financiamento e colocaram “mãos à obra”.
José de Oliveira é filho da proprietária do imóvel situado
na Praça D. Duarte com os números 9 e 10. A moradora
de 88 anos de idade reside sozinha e, segundo o filho,
existe um vínculo muito forte com o edifício, onde
habita há 45 anos. José refere que a mãe seria incapaz
de deixar a sua casa e que “mesmo com a idade que tem
é uma pessoa muito independente, que gosta de sair”.
No ano passado, depois de ter verificado que a habitação necessitava de grandes arranjos exteriores, José
convenceu a sua mãe a submeter uma candidatura ao
Programa PROHABIT. Contudo, “acabámos por desistir
desse benefício, porque constatei que seria mais
abonatório fazer as obras por minha conta do que
beneficiar da comparticipação financeira”, refere. Assim,
José de Oliveira decidiu avançar com um investimento
de 5.400 € para toda a requalificação exterior. Mas para
José não se tratava apenas de contratar um serviço. Fez
questão de pôr as mãos à obra nos trabalhos realizados.
No caso de José Figueiredo, proprietário do imóvel
nº5 localizado na Praça D. Duarte, a opção foi também
assumir a aposta na reabilitação. A morar no nº5 desde
1978, o proprietário revela que, na sua casa, fará uso das
suas mãos e recursos enquanto lhe for possível.
José Oliveira e José Figueiredo partilham mais do que
o primeiro nome. Partilham o amor e dedicação ao seu
património e à sua história. À pergunta “considera-se
um exemplo para outros proprietários com edifícios
degradados ou devolutos, no Centro Histórico?”, a
[continua]
resposta é comum. Ambos preferem abdicar de qualquer mérito e reforçar que a sua opção
traduz o valor pessoal e afetivo que atribuem aos seus lares.
Exemplos ou não, representam certamente um espírito de dedicação e amor ao património
que a revitalização do Centro Histórico de Viseu merece e exige.
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5
Município quer jovens
estudantes a viver
com idosos do Centro
Histórico
Almeida Henriques revelou a sua intenção de implementar um programa que incentive
a população idosa, residente no centro histórico, a acolher jovens estudantes nas suas
casas.
O programa visa combater a solidão dos idosos residentes na zona histórica e,
simultaneamente, incentivar os jovens estudantes a instalarem-se no coração de Viseu.
Um projeto de solidariedade intergeracional que se lançou no terreno, para iniciar o
levantamento da população idosa interessada em integrar a iniciativa.
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6
Obras de intervenção
pela Viseu Novo
Obras para incubadora no centro histórico decorrem a bom ritmo
Nº 108-114
Início da empreitada de dezembro de 2012.
As obras no imóvel que acolherá a futura incubadora empresarial do Centro Histórico de
Viseu decorrem a bom ritmo. O projeto ocupa os números 108 a 114 da Rua Dr. Luís Ferreira,
mais conhecida por Rua do Comércio, e servirá para acolher e potenciar novos negócios.
A reabilitação do edifício, cedido pela Associação Viseense de Bombeiros Voluntários
ao Município, por um período de 30 anos, teve início em Dezembro de 2012. O espaço
detém uma área bruta de construção de mais de mil metros quadrados, com uma área de
implantação de 264.0 m².
7
Edifícios da Viseu Novo
para arrendamento
Edifício localizado na Calçada da Vigia nº 7-17 , de propriedade da Viseu Novo, constituído
por dois espaços comerciais no piso 0, e 3 frações destinadas a habitação.
Neste momento, encontra-se para arrendamento, um espaço comercial com 59.3 m².
Preços de arrendadmento: 300 € (negociável).
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Espaço “Cidadão Ativo”
Esta NEWSLETTER é para informá-lo mas também para ouvi-lo!
O espaço Cidadão Ativo tem por objectivo promover uma plataforma de diálogo com os
viseenses para o desenvolvimento do Centro Histórico de Viseu.
Se tem ideias sobre o tipo de estabelecimentos sociais a instalar nesta zona nobre da
cidade, ou sobre possíveis iniciativas a implementar, fale connosco!
Poderá remeter as suas sugestões e propostas, escrevendo para a morada da Viseu Novo
SRU (consulte a capa/topo da NEWSLETTER) ou envie-nos a sua proposta para um dos
seguintes e-mails:
Nesta comunicação, apenas necessita de indicar o seu nome, morada e contactos a
acompanhar a sugestão com respetiva fundamentação e análise dos prós e contras.
De uma pequena ideia, pode nascer um grande projeto para a Zona Histórica.
PARTICIPE DA PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO!
9
Espaço “Vamos
Recordar”
A 8ª obra preconizada pela Viseu Novo – Sociedade de Reabilitação Urbana ocorreu
em 2011, através do emparcelamento de três edifícios contíguos que se encontravam
em mau estado de conservação. O imóvel, que se tornou propriedade da Viseu Novo, é
composto por espaços comerciais e frações habitacionais. Na presente NEWSLETTER,
conheça as principais intervenções efetuadas ao edifício, durante o seu processo de
requalificação.
O edifício, localizado na Calçada da Vigia Nº 7-17, resulta do emparcelamento de três
edifícios contíguos, detendo 2 espaços comerciais e 3 habitacionais, num total de 3 pisos
acima da cota da soleira. Por se encontrar devoluto e a necessitar de uma intervenção
urgente (fotografia 1), a Viseu Novo procedeu à sua requalificação (fotografia 2).
Assim, no piso 0 constituíram-se 2 frações comerciais distintas. Uma delas foi vendida
ao Município que, por sua vez, a cedeu ao Cine Clube de Viseu para ali se sediar. O outro
espaço comercial, com área útil de 59.3 m2, encontra-se disponível para arrendamento.
Já o apartamento T1, localizado no primeiro piso, foi adquirido pela autarquia para ali
criar uma residência temporária para pessoas vítimas de violência doméstica. O T2
localizado no 3º andar encontra-se igualmente adquirido sendo que, neste momento, a
única fração disponível é o T1 + 1, sito no piso 2, cuja área útil é de 74.0 m2.
O processo de recuperação do imóvel tomou em consideração a necessidade de preservar
a traça do edificado, dotando-o de melhores condições.
A empreitada, que teve início em dezembro de 2011, com prazo de 12 meses para
conclusão, foi conduzida pela empresa CONSIPEL - Construções Simões Pereira, Lda.
fotografia#1
fotografia#2
10.
Reportagem
“O lado humano do
centro histórico”
Numa altura em que o Município evoca os 150 anos do nascimento de Augusto Hilário, a
Viseu Novo foi até ao Centro Histórico, mais propriamente até à rua onde a figura viseense
terá nascido, desta vez para falar com Laura Pereira, comerciante que começou a sua
atividade profissional na restauração e que há 33 anos decidiu dedicar-se ao comércio
de miudezas artesanais. Laura procurava tranquilidade e espaço para dar largas à sua
imaginação e, assim, nasceram os seus artigos de decoração e lembranças
Laura Pereira tem 71 anos e nem sempre trabalhou como comerciante. O seu percurso
profissional passou pela emigração, por Terras de Vera Cruz, durante 13 anos. A área da
restauração fez parte do seu percurso, até que acabou por seguir o caminho do comércio
de miudezas: venda de louças, lembranças, artigos artesanais e artigos de decoração. A
morte precoce de uma filha levaram Laura e o seu marido, António Pereira, “a escolher
um negócio onde estivéssemos só os dois a trabalhar, sem termos de gerir empregados,
porque precisávamos de um período de maior tranquilidade”.
É com saudade que Laura recorda a vida que se sentia na Rua Direita e no Centro
Histórico, há alguns anos atrás. A lojista frisa que se sente desmotivada e que o desalento
é generalizado, dadas as dificuldades financeiras na manutenção de um espaço comercial.
Por altura da entrevista, a comerciante encontrava-se acompanhada por uma amiga,
economista de profissão que, ouvindo a conversa, defendeu a necessidade de instalar um
serviço público no centro histórico, como forma de atrair mais pessoas para a zona. Para
a economista “muito do negócio do Centro Histórico de Viseu está a ser mantido pelos
reformados, porque poucos jovens têm atividades comerciais e se têm é por pouco tempo”,
denota.
Para Laura Pereira, o seu estabelecimento será mantido enquanto puder. “Aqui vou
aproveitando a minha imaginação para criar brindes e artigos de decoração, utilizando
a mercadoria que tenho, dando-lhes outra vida”, evidencia. A sua loja, localizada na Rua
Augusto Hilário nº 8-10, situa-se ao lado da habitação onde terá nascido “o pai do Fado
Hilário”. Quem passar pelo espaço poderá deliciar-se com os pequenos brindes feitos à
mão. Perante peças manualmente concebidas e com preços mais baixos, a opção parece
evidente. Pense nisso!
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Por motivos de implementação de um novo grafismo e conceito estético, a Newsletter da
Viseu Novo SRU interrompeu, temporariamente, a sua divulgação regressando com uma
nova imagem, de modo a proporcionar-lhe uma leitura mais apelativa e interativa.
A partir deste momento, a difusão da Newsletter da Viseu Novo irá ocorrer da seguinte
forma: mensalmente em formato digital e trimestralmente em suporte impresso.
Fique atento!
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patrocinadores
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