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Avaliação da resistência genotípica aos medicamentos antirretrovirais em amostras de crianças menores de 18 meses infectadas pelo HIV-1 por transmissão vertical Geovana Rafaela Silva Instituto Adolfo Lutz João Pessoa, PB 2015 ´ Introdução Epidemia do HIV em crianças A taxa de detecção de AIDS em menores de cinco anos tem sido utilizada como indicador proxy para avaliar a transmissão vertical do HIV. Tem-se observado uma tendência de queda estatisticamente significativa no Brasil como um todo: 35,7%, nos últimos dez anos. (Ministério da Saúde, Brasília, 2014) Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Transmissão Vertical Apesar dos esforços para prevenir a transmissão vertical do HIV, infecções ainda são observadas. Pode ser prevenida em 98% dos casos e sua erradicação é uma iniciativa em que o Brasil aderiu recentemente. Medidas de prevenção devem ser aplicadas como a utilização de TARV na gestação, a contraindicação do aleitamento materno, o uso de antirretroviral profilático intraparto e via oral para o recém nascido entre outras. Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Resistência em crianças menores de 18 meses Transmitida Resistência aos antirretrovirais Profilaxia Adquirida TARV Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Monitoramento da resistência em crianças Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões ´ Objetivo Avaliar a presença de resistência aos antirretrovirais em crianças menores de 18 meses infectadas por transmissão vertical Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões ´ Pacientes e Métodos População de estudo Amostras de crianças com idade <18 meses, coletadas na região metropolitana de São Paulo (jan/2013 a jun/2015) enviadas para o Laboratório de Carga Viral do HIV do Instituto Adolfo Lutz para a realização do teste de quantificação de carga viral do HIV-1 utilizando bDNA HIV-1 RNA 3.0 Siemens (até julho/2013) e/ou Abbott RealTime HIV-1 (desde agosto/2013). Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões População de estudo Crianças com viremia detectável: verificação de dados clínicos, demográficos e laboratoriais com a finalidade de confirmar a ocorrência de transmissão vertical nestes pacientes. Os dados relevantes (uso de profilaxia, contagem de células T CD4+, início de TARV, entre outros) foram obtidos no banco de dados SISCEL e/ou SISGENO, investigação de prontuários e contato com serviços solicitantes. Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Amplificação e sequenciamento do gene da polimerase RT – PCR do gene da polimerase Extração RNA viral QIAmp Viral RNA Mini Kit (Qiagen) Introdução Objetivos Métodos Nested PCR Resultados Conclusões Análise Molecular Susceptibilidade e mutações associadas aos antirretrovirais Determinação do subtipo viral Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Análises estatísticas Os dados demográficos, clínicos, laboratoriais e moleculares dos pacientes foram plotados em banco de dados EpiInfo6 (CDC). As análises estatísticas foram realizadas utilizando os programas EpiInfo 6 (CDC) e GraphPad. Os resultados foram expressos em medianas e percentis 25th e 75th (IQR). O intervalo de confiança (IC) considerado foi de 95%. Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões ´ Resultados População de estudo 255 crianças (<18 meses) 212 crianças seguiram o protocolo de diagnóstico (83,2%) 15 crianças com viremia 43 crianças não seguiram o protocolo de diagnóstico (16,8%) Sequenciamento 5,9% (15/255 – IC 95% 3,5% - 9,3%) de transmissão vertical confirmada nesta amostragem Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Dados demográficos e laboratoriais das 15 crianças infectadas pelo HIV Total de crianças (n=15) Sexo (feminino) 66,7% Idade (meses) 9 (6 - 11) TCD4+ (células/mm³) Carga Viral (log cópias/ml) Introdução Objetivos Métodos 1.516 (343 – 3001) 5,2 (4,3 – 5,8) Resultados Conclusões Exposição aos antirretrovirais Total de crianças (n=15) Introdução Uso TARV gestação Sim Não 40% (6/15) 60% (9/15) Profilaxia Mãe Sim Não Não informado 60% (9/15) 20% (3/15) 20% (3/15) Profilaxia Criança Sim Não Não informado 66,7% (10/15) 20% (3/15) 13,3% (2/15) Uso TARV criança Sim Não 33,3% (5/15) 66,7% (10/15) Objetivos Métodos Resultados Conclusões Esquemas terapêuticos e mutações associadas a resistência às classes dos IP, NRTI e NNRTI Perinatal Profilaxia Seq ID TARV (gestação) Intraparto Mutações Recémnascido IP IP TARV (criança) Subtipo principais secundárias C01 AZT+3TC+LPV/r AZT AZT AZT+3TC+LPV/r F C02 AZT+3TC+LPV/r AZT AZT + NVP naive B C03 AZT+3TC+LPV/r AZT AZT naive F C04 - NA NA AZT+3TC+LPV/r B C05 - AZT AZT naive F C06 - NA NA naive F C07 - - - naive C C08 AZT+3TC+LPV/r AZT AZT naive B C09 - AZT AZT + NVP naive BF C10 - NA AZT ABC+3TC+NVP B C11 AZT+3TC+LPV/r AZT AZT naive F C12 - - - naive B C13 - - - naive B C14 - AZT AZT+NVP AZT+3TC+NVP B C15 AZT+3TC+LPV/r AZT AZT+NVP AZT+3TC+LPV/r B Introdução Objetivos Métodos NRTI NNRTI V75M,M184V L10I V106IV L10V K70R K103L L10I G190A T215AT Resultados Conclusões E138EG Conclusões Embora a identificação de mais de 5% de infecção pelo vírus HIV por transmissão vertical no período analisado seja por si só preocupante, este valor se refere apenas as amostras analisadas em nosso laboratório. Outra consideração é que foram analisadas apenas crianças com viremia detectada no período. As crianças infectadas entre os casos analisados podem representar oportunidades de prevenção perdidas, considerando que a taxa esperada na população geral seria de menos de 2% ou até mesmo considerando a iniciativa de eliminação da transmissão vertical do HIV no Brasil. Resistência aos antirretrovirais foi encontrada em 26,7% (4/15) nesta amostragem o que pode representar um obstáculo adicional à supressão viral nesta população. Introdução Objetivos Métodos Resultados Conclusões Obrigada!!!!